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GE Consumer & Industrial Power Protection Catálogo Residencial Dados técnicos - Gestão de energia GE imagination at work

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A General Electric Power Controls Portugalé um dos principais fornecedores Europeus de produtos de baixa tensão, incluindo aparelhagem de manobra, aparelhagem industrial e residencial de corte, protecção e gestão de energia, aparelhos de controlo, invólucros e armários de distribuição.Os principais clientes dos nossos produtos são distribuidores de material eléctrico, fabricantes de máquinas, quadristas e instaladores em todo o mundo.

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Catálogo Residencial

GE C

onsumer &

Industrial

GE Consumer & IndustrialPower Protection

Catálogo ResidencialDados técnicos - Gestão de energia

GE imagination at workGE imagination at work

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Aparelhagens de instalação

Protecção de linhas

Protecção de pessoas

Auxiliares e Pentes de ligação

Equipamentos de reconexão

Gestão de energia

Quadros de distribuição

Protecção de linhas

Protecção de pessoas

Auxiliares eléctricos

Gestão de energia

Índice

Aster - Interruptores e botões de pressão

Contax - Contactores

Contax R - Relés

Pulsar S - Telerruptores

Pulsar TS - Automáticos de escada

Pulsar T - Relés temporizados

Classic - Interruptores horários electromecânicos

Galax - Interruptores horários digitais

Galax LSS - Interruptores crepusculares

Serie T - Transformadores

Serie MT - Instrumentos de medida

SurgeGuard - Descarregadores de sobretensões

TF.2

TF.5

TF.10

TF.13

TF.18

TF.21

TF.23

TF.26

TF.30

TF.33

TF.36

TF.46

Dados técnicos

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Aster

Interruptores e botões de pressão

Introdução

A família Aster de aparelhos está dividida em 3subfamílias:- Interruptores e botões de pressão de 16 e 32A- Interruptores rotativos de 32, 40 e 63A- Interruptores modulares de 40, 63, 80 e 100A

Função

Os interruptores e botões de pressão de 16 e 32Autilizam-se fundamentalmente na manobra deequipamentos de aquecimento e iluminação no sectorcomercial. Por exemplo, em grandes armazéns, lojascomerciais, oficinas, hospitais, etc.Os interruptores rotativos utilizam-se principalmentecomo interruptor geral. Este interruptor pode tambémser empregue em cargas tipo motor.Se fôr necessário um corte absolutamente seguro,deverá utilizar-se o interruptor de corte da rede.

Interruptores e botões de pressão

CaracterísticasA fotografia 1 mostra uma vista frontal dosinterruptores modulares e botões de pressão.As principais características estão impressas na facesuperior do dispositivo O1 São:- Poder de fecho- Tensão de emprego- Esquema de ligações- Referência de 6 dígitosTomando como base o poder de fecho, existe umafamilia de 16A e uma familia de 32A.Todos os aparelhos podem funcionar com tensões até240V.Para os interruptores de conexão/desconexão, existeuma indicação verde-DESLIGADO e uma indicaçãovermelha-LIGADO no manípulo de comando paraindicar o estado do interruptor O2 .

Em alternativa, estes aparelhos estão disponíveistambém com uma lâmpada indicadora O3 que indica oseu estado.Os botões de pressão estão disponíveis com lâmpada

O4 e sem lâmpada O5 .A zona correspondente ao circuito controlado pelointerruptor ou pelo botão de pressão pode ser definidaatrás do indicador de circuito O6 , i.e., vestíbulo, salão,garagem,….Os terminais Pozidriv O7 aparecem claramenteidentificados e são imperdíveis.

Especificações para projectistas/entidadeshomologadoras- Os interruptores modulares e botões de pressão

incorporam o símbolo de homologação CEBEC- Os interruptores de 16 e 32A apresentam-se apenas

com um módulo para as versões de 1, 2, 3 e 4 pólos,enquanto os aparelhos de 3 e 4 pólos estãodisponíveis também em 2 módulos

- Todos os interruptores e botões de pressão possuemum elevado poder de interrupção graças à duplainterrupção de contactos por pólo

- Os terminais imperdíveis Pozidriv garantem umaligação sólida e fiável para condutores com umasecção de 1,5 a 10mm2

- Os terminais possuem um grau de protecção IP20- Os aparelhos permitem a montagem em calha DIN- Os interruptores e botões de pressão estão equipados

com um indicador transparente do circuito- Fica assegurada uma resistência a curto-circuitos a

uma tensão de pelo menos 3kV- Os interruptores podem ser bloqueados nas posições

LIGADO ou DESLIGADO.

fotografia 1

O1

O2

O6 O6

O3

O7

O5O4

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Aster

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Interruptores rotativos

CaracterísticasA fotografía 2 mostra a vista frontal de um interruptorrotativo. As características principais estão impressas na facesuperior do dispositivo O1 . São:- Corrente nominal - Tensão de emprego- Referência de 6 dígitos Relativamente ao poder de fecho, existem versões de32A, 40A e 63A. Todos os aparelhos funcionam com tensões até 415V.

Os terminais Pozidriv O2 aparecem claramenteidentificados, são todos imperdíveis e podem sercobertos mediante um tapabornes.A função de seccionamento fica sempre vísivel graçasao comando rotativo.Utilizando a extensão, o comando rotativo pode sermontado na porta de um invólucro, estando ointerruptor instalado numa calha DIN ou num painel.

Estão disponíveis dois comandos: um standard (negro,ver fig.1) e um comando de emergência (vermelho, verfig.2).

Importante: Se o comando for montado na porta, o painel só poderá seraberto quando o comando estiver na posição OFF(DESLIGADO). O comando de emergência pode fechar-semediante um total de até 3 cadeados.

Especificações para projectistas/entidadeshomologadoras- Os interruptores de comando rotativo têm todos o

símbolo de homologação CEBEC e KEMA de acordocom a norma CEI 947.3.

- Devido ao tipo de concepção, o interruptor rotativopermite interromper a alimentação de circuitos comsegurança, podendo mesmo ser considerado umseccionador. Tendo em conta a elevada resistência acurto-circuitos e o estado visivel dos seus contactos,verificamos que é viável a utilização desteinterruptor como interruptor geral

- A carcaça é de material termoplástico com elevadaresistência às correntes de fuga

- Os contactos móveis do interruptor manobram-se comouma ponte paralela com dupla interrupção por pólo. Aresistência a curto-circuitos é muito elevada.

- Todos os interruptores rotativos possuem umalargura de 4 módulos

- Encontram-se disponíveis extensões com comandosrotativos standard e de emergência

- Os interruptores rotativos podem bloquear-se comcadeados na posição de desligado (OFF)

- Os terminais podem ser fechados através de tapa-bornes

fotografia 3

fig.1

fig.2

fotografia 2

O2

O1

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Interruptores modulares

Características A fotografia 4 mostra a vista frontal dos interruptoresmodulares.As características principais estão impressas na facesuperior do aparelho O1 . São:- Corrente nominal- Tensão de utilização- Esquema de ligações - Referência de 6 dígitosRelativamente à corrente nominal, existem versões de40, 63, 80 e 100A. Todos os aparelhos funcionam com tensões até 440V.O comando vermelho O2 permite identificar que setrata de um interruptor de desconexão da rede.

Todas as versões estão equipadas com terminais desegurança de 50mm2 O3 com parafusos Pozidrivimperdíveis. A posição dos terminais está alinhada coma posição dos terminais dos disjuntores, oferecendo avantagem de poder ligar ambos os dispositivos compentes de ponteira ou forquilha.

À semelhança do que acontece com os disjuntores,disjuntores diferenciais e interruptores diferenciais,também aqui se torna fácil retirar o aparelho da calhaDIN graças ao mesmo clip para calha DIN O4 .A zona correspondente ao circuito controlado pelointerruptor pode ser definida no painel de indicador decircuito O5 , i.e., vestíbulo, salão, garagem,...

Especificações para projectistas/entidadeshomologadoras- Todos os interruptores gerais de entrada têm o

símbolo de homologação CEBEC - 1 pólo por módulo- Todos os interruptores possuem um elevado poder

de corte graças à dupla interrupção dos contactospor pólo

- Os interruptores podem utilizar-se comointerruptores gerais de entrada, interrompendo aalimentação da rede

- Os terminais Pozidriv imperdíveis garantem umaligação sólida e fiável para condutores com secçõesde 6 até 50mm2

- Os terminais possuem grau de protecção IP20 - Podem ser montados em calha DIN - Os interruptores estão equipados com um indicador

transparente do circuito- A resistência a curto-circuitos é superior a 3kV- Os interruptores podem bloquear-se através de um

encravamento nas posições ligado e desligado- São adequados para funcionamento na categoría

AC22

fotografia 4

O5

O4

O3

O2

O1

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Contax

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Contax

Contactores

Função

Os contactores são dispositivos com controloelectromecânico empregues principalmente nocomando de cargas monofásicas ou trifásicas depotência elevada, podendo ser o circuito de comandode (muito) baixa potência.Nas figuras 1 até 3 estão demonstradas aplicaçõestípicas.

Funcionamento

Ao alimentar o circuito de comando (bobine), oscontactos NA fecham-se e abrem-se os contactos NF. A partir do instante em que se retira a alimentação aocircuito de comando, os contactos voltam à suaposição de repouso. Os contactos NA abrem-se efecham-se os contactos NF.

Características e vantagens

Na fotografia 1, são apresentadas as vistas frontais doscontactores de 1, 2 e 3 módulos. As principaiscaracterísticas do aparelho estão impressas na facesuperior O1 . São:- Poder de ligação (fecho) -Esquema de ligações- Tensão da bobine -Referência de 6 dígitos

Relativamente ao poder de ligação (fecho), existe umagama completa: 20, 24, 40 e 63A. Os contactores de 20Apossuem uma bobine de corrente alternada, permitindo asua utilização unicamente em corrente alternada. Todosos contactores de 24, 40 e 63A possuem uma bobine decorrente contínua que evita interferências devidas àfrequência. Uma ponte rectificadora integrada permiteutilizar corrente alternada ou corrente contínua em qualquermomento. Todas as bobines dos contactores se encontramprotegidas contra sobretensões até 5kV mediante umvarístor integrado. Também estão disponíveis tensões debobines para o circuito de comando com tensões poucofrequentes. A legenda O3 indica se a bobine está a ser ounão alimentada. A função do contactor ou do circuito cujocomando é feito pelo contactor pode indicar-se na janela doindicador de circuito O4 , i.e., vestíbulo, salão, garagem,... . Osterminais Pozidriv claramente identificados O5 são todosimperdíveis.Para os contactores de 24, 40 e 63A estão disponíveis doiscontactos auxiliares NA ou 1NA-1NF, utilizados parasinalização à distância da posição dos contactos docontactor (tipos de módulos CTX 10 11 ou CTX 10 20). Oscontactos auxiliares apenas podem ser montados àesquerda do aparelho (foto 2).

fig.1 Arranque-paragem de uma carga tipolâmpada monofásica

fig.2 Arranque directo de um motor com rotorem gaiola

fig.3 Conexão/desconexão temporizada de umaresistência de aquecimento eléctricatrifásica

O5 O5

O3

O1 O1

O3

O4

fotografia 1

fotografia 2

PARAGEM

ARRANQUE

resistência deaquecimento

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Contactores dia-noiteEste contactor foi concebido para aplicações eminstalações com dupla tarifa (dia-noite). Uma dasprincipais aplicações deste contactor é o comando deum radiador termoeléctrico de água (fig. 4).

De um modo geral, um contactor dia-noite é controladopor um contacto de saída de um contador de duplatarifa. Os impulsos de conexão e desconexão, enviadospela companhia elétrica através da rede, sãodescodificados pelo contador e comutam o contacto desaída do estado LIGADO ou DESLIGADO, provocandoeste a activação ou desactivação do contactor dia-noite.

Interruptor 0-Auto-1O interruptor adicional 0-Auto-1 permite ao utilizador

controlar (iludir) o funcionamento normal do contactor(fig.5). Para funcionamento normal, este interruptorencontra-se na posição Auto e o contactor día-noite éaccionado mediante o contacto de saída do contador deenergia de dupla tarifa. No exemplo do radiadortermoeléctrico de água, a água aquecerá unicamentedurante as horas de vazio (de noite, quando o preço dokWh é mínimo).

Posição OSe o comando for colocado na posição O, os circuitoscontrolados pelo contactor ficam totalmente isolados,independentemente de qual a posição do contacto desaída no contador de dupla tarifa, por exemplo quandonão for necessário utilizar o radiador durante um largoperíodo.

Posição 1Nesta posição o contactor força a posição de "LIGADO".Neste exemplo do radiador termoeléctrico de água, ointerruptor seria colocado nesta posição depois de voltar deférias de modo a provocar a ligação forçada doaquecimento se o interruptor estivesse na posição Odurante o período de férias. Se, por coincidência, o utilizadorse esquece de colocar o comando de novo na posiçãoAUTO depois do funcionamento forçado na posição ligado, oaparelho voltará automaticamente ao funcionamento emmodo automático no instante em que se aplique tensão àbobine (mediante o contacto do contador da companhiaelétrica).

Poder de fecho

Dependendo do tipo de carga, o poder de fecho de umcontactor pode variar drasticamente. De facto, o poderde fecho de qualquer interruptor, não só de umcontactor, é muito diferente em corrente continua e emcorrente alternada, ou para cargas totalmente resistivas,indutivas ou capacitivas. As tabelas 1 e 2 indicam acorrente/potência máximas das diferentes famílias decontactores em função do tipo de carga. Habitualmente,para aplicações em circuitos de iluminação, a tabela 3indica detalhadamente o número de lâmpadas outransformadores que é permitido ligar cada família decontactores em função da potência por unidade. Comosempre, estes valores entendem-se por fase e para umatensão de 230V-50Hz.

fig.4

fig.5

Interruptor 0-Auto-1

Comando de radiadores e motores (tabela 1)CTX 20

20A

4,0 kW--

9A

1,3kW--

CTX 24

24A

5,3 kW9,0 kW

16,0 kW

9A

1,3 kW2,2 kW4,0 kW

CTX 40

40A

8,7 kW16,0 kW26,0 kW

22A

3,7 kW5,5 kW

11,0 kW

CTX 63

63A

13,3 kW24,0 kW40,0 kW

30A

5,0 kW8,0 kW

15,0 kW

Dois circuitos ligados em paralelo permitem 1,6 x Ie (AC-1)

AC-1/AC-7a Ligação de radiadoresCorrente nominal de emprego Ie

Potência nominal de emprego230 V 1 ~230 V 3 ~400 V 3 ~

AC-3/AC-7b Ligação de motoresCorrente nominal de emprego Ie

Potência nominal de emprego230 V 1 ~230 V 3 ~400 V 3 ~

Contadorcompanhia

eléctrica

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Contax

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Tipo

CTX 24

CTX 40

CTX 63

1 circuito

24,0 A21,0 A17,0 A7,0 A0,9 A

40,0 A23,0 A18,0 A8,0 A1,0 A

50,0 A25,0 A20,0 A9,0 A1,1 A

3 circuitosem série

24,0 A24,0 A24,0 A24,0 A13,0 A

40,0 A40,0 A40,0 A30,0 A15,0 A

63,0 A63,0 A60,0 A33,0 A17,0 A

2 circuitosem série

24,0 A18,0 A14,0 A6,5 A1,0 A

40,0 A20,0 A16,0 A7,0 A1,1 A

44,0 A22,0 A18,0 A8,0 A1,2 A

Tipo lâmpada

Lâmpadas de incandescência

Lâmpadas fluorescentes

Lâmpadas de vapor de mercúriode alta pressão, vapor p. ex., HQL, HPL

Lâmpadas com balastros electrónicos

In (A)0,260,430,871,3

2,174,35

0,350,370,430,540,671,51,5

2x0,132x0,222x0,242x0,342x0,652x0,75

0,110,130,220,240,650,650,75

0,610,8

1,152,153,255,47,58

0,280,410,651,221,953,454,8

5,45

CTX 2425157531

302620161255

2x262x202x162x122x52x5

8786522

1410742111

54321--1

24181611148

CTX 6383502516105

15514010585602828

2x1402x1052x852x602x282x28

67606750431717

5038261410644

4337261510542

764847294624

Tensãonominal deemprego Ue

24 V48 V60 V

110 V220 V

24 V48 V60 V

110 V220 V

24 V48 V60 V

110 V220 V

DC-1 (L/R ≤ 1ms)

2 circuitosem série

24,0 A24,0 A24,0 A16,0 A4,5 A

40,0 A40,0 A32,0 A17,0 A5,0 A

63,0 A43,0 A35,0 A19,0 A5,5 A

3 circuitosem série

24,0 A24,0 A24,0 A16,0 A4,0 A

40,0 A40,0 A34,0 A18,0 A4,5 A

63,0 A47,0 A38,0 A21,0 A5,0 A

1 circuito

16,0 A8,0 A4,0 A1,6 A0,2 A

19,0 A10,0 A5,0 A1,8 A0,3 A

21,0 A11,0 A5,5 A2,0 A0,3 A

Ligação de CC (tabela 2)DC-3 (L/R ≤ 2ms)

Watts60

100200300500

1000

1520404265

115140

2x202x402x422x65

2x1152x140

1520404265

115140

5080

125250400700

10002000/400V

5080

125250400700

10002000/400V

1x182x181x362x361x582x58

CTX 2021137431

252217131044

2x222x172x132x102x42x4

6564411

127531---

4321----

158

127

116

CTX 405432161163

100856552401818

2x852x652x522x402x182x18

151415121044

362719107433

108633112

553434203217

(μF)

4,55

4,567

1818

78

101825456035

Número máximo de lâmpadas por fase (230 V, 50 Hz) para contactor Dados lâmpada Condensador

Ligação de cargas tipo lâmpada (tabela 3)

Sem e com compensação em série

Circuito com duas lâmpadas

Compensação em paralelo

Sem compensação

Compensação em paralelo

Número máximo de balastros electrónicos por fase

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Tipo lâmpada

Lâmpadas de halogéneo metálicas Ex. HQI, HPI

Lâmpadas de vapor de sódiode baixa pressão

Lâmpadas de vapor desódio de alta pressão

Transformadores para lâmpadasde baixa tensão de halogéneo

Corrente nominal Corrente nominal de emprego Ie em AC-15 para

≤ 240 V≤ 415 V≤ 500 V

Intensidade de corrente mínima

In (A)

0,531

1,83

3,59,5

16,510,518

0,250,450,751,52,55,8

11,56,6

11,6

1,51,52,43,53,33,32,3

0,310,420,630,94

11,161,32

1,83

3,74,7

10,3

0,831,52

2,46,3

CTX 24

105321----

53111----

8853335

111---1

4321-

11---

52241612964

CTX 63

382011762121

30189762121

30301913141420

151510788

12

20151084

159762

174805443292314

Compensação em paralelo

Watts

3570

150250400

10002000

2000/400V3500/400V

3570

150250400

10002000

2000/400V3500/400V

355590

135150180200

355590

135150180200

150250330400

1000

150250330400

1000

Watt205075

100150200300

CTX 20

---------

---------

5532223

-------

-----

-----

40201310753

CTX 40

28148541121

115322--1-

22221310101014

4432223

159863

3221-

11050352719149

(μF)

61220333595

14858

100

20203045404025

20334048

106

Número máximo de transformadores por fase (230 V, 50 Hz)Dados do transformador

Compensação em paralelo

Sem compensação

Compensação em paralelo

Sem compensação

Dados lâmpada Número máximo de lâmpadas por fase (230 V, 50 Hz) para contactor Condensador

Tabela 3 (continuação)

CTX 06 11CTX 06 20

6A

4A3A2A

12 V, 300 mA

Contacto auxiliar (tabela 4)

Sem compensação

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Contax

TC

TD

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fig.8ACurva de vida útil (Manobras em função da corrente dedesconexão)AC-1/400 V 3- para CTX 24, 40, 63AC-1/230 V 1- para CTX 20

fig.8BCurva de vida útil(Manobras em função da corrente de desconexão(kW))AC-3/400 V 3- para CTX 24, 40, 63AC-3/230 V 1- para CTX 20

ExemploUm radiador elétrico (4,4kW, 230V, monofásico) éutilizado 200 dias ao ano. Em média, o termostato ligae desliga 50 vezes (= 100 manobras por dia).O número total de manobras por ano é de 20.000 (200dias x 100 manobras/dia).A corrente absorvida por este radiador é deaproximadamente 20A.Neste caso:- um contactor de 20A poderá funcionar durante 7,5

anos (150.000 / 20.000),- um contactor de 24A poderá funcionar durante 9

anos (180.000 / 20.000),- um contactor de 40A poderá funcionar durante 15

anos (300.000 / 20.000),- um contactor de 63A poderá funcionar durante 27

anos (540.000 / 20.000).

Observações gerais

- Utilizando contactores a baixa tensão e, em caso deutilização simultânea de vários aparelhos, deveproceder-se com cuidado para dimensionarcorrectamente o transformador.

- Quando vários contactores adjacentes foremalimentados ininterruptamente (durante 1 ou maishoras), a dissipação de calor poderá influenciar ocorrecto funcionamento do aparelho de modonegativo. Para evitar esta situação, deverá instalar-seum módulo separador entre cada terceiro e quartoaparelho (especificação de tipo CTX SP). Isto não éaplicável aos contactores de 20A.

Especificações para projectistas

- Todos os contactores funcionam silenciosamente,sendo aconselhável a bobine CC para o circuito decomando, pois permite um funcionamento maissilencioso.

- Uma ponte rectificadora interna permite utilizar ocontactor em CA (desde 40 até 450Hz) e em CC(excepto o contactor de 20A).

- A secção máxima de condutor que os terminais dacarga permitem vai de 1,5 a 10mm2.

- A secção máxima de condutor que os terminais decomando permitem vai de 0,5 a 4mm2.

- Os contactores estão equipados com um visor queindica a posição da bobine (contactos).

- O grau de protecção do contactor é IP20.- Os aparelhos são modulares e podem ser montados

em calha DIN.- Estão disponíveis contactos auxiliares bem como

separadores para dissipação de calor.- É permitido que a tensão de alimentação varie

dentro de um intervalo de 106%xUn …. 80%xUn semafectar o correcto funcionamento do aparelho.

- Contactores dia-noite; estes contactores possuemum interruptor 0-Auto-1 para accionamento manual.Este interruptor não se pode bloquear na posição 1.

- O contactor está equipado com um indicador decircuito transparente.

Durabilidade

De um modo geral, o número garantido de manobras àcarga nominal em AC1 é denominado vida eléctrica útil.Os contactores Contax e Contax DN, possuem uma vidaútil eléctrica de 150.000 manobras(Nota: 1 ciclo = NA � NF � NA = 2 manobras).No entanto, se a carga do contactor for inferior à suacarga nominal, também a erosão dos contactos serámenor o que levará ao aumento da vida útil eléctrica. Os gráficos da figura 8 mostram a relação entre onúmero de manobras e a carga máxima permitida paraobter a vida prevista.

Milh

ões

de m

anob

ras

Milh

ões

de m

anob

ras

Corrente dedesconexão(A)

Corrente dedesconexão(A)

Poder de ligação (fecho)(kW)

Page 11: d Egc Resi Cat Tf Port 07

A

B

C

D

E

F

G

TB

ElfaPlus

TF.10

Ges

tão

de e

nerg

ia

TC

TD

TF

X

Características

A fotografia 1 mostra a vista frontal de um relé de 1 e 2módulos.As principais características estão impressas na facesuperior do aparelho O1 . São:- Poder de ligação (fecho) - Tensão da bobine - Esquema de ligações - Referência de 6 dígitos.Relativamente ao poder de fecho, apenas existe umafamilia de 16A. Tal como podemos observar no respectivo capítulo,apenas é possível um determinado número decombinações entre a tensão, poder de fecho e númerode contactos. Por encomenda poderão ser concebidosoutros aparelhos abrangendo combinações diferentes.Mediante o manípulo de comando situado na frente doaparelho O2 , os contactos podem ser activadosforçadamente.A posição de cada contacto é indicada indivi-

dualmente mediante um indicador mecânico O3 .A função do relé ou o local cujo circuito eléctrico éactivado pelo relé pode indicar-se na janela doindicador de circuito O4 , i.e., vestíbulo, salão, garagem, ...Os terminais Pozidriv O5 estão claramente identificadose são todos imperdíveis.

Informações gerais

- Na utilização de relés em baixa tensão e, emconcreto, quando se manobrarem simultaneamentevários aparelhos, deverá proceder-se com cautelapara dimensionar correctamente o transformador.

- Quando vários relés adjacentes forem alimentadosininterruptamente, a dissipação de calor poderádanificar irreversivelmente os aparelhos. Para evitaresta situação, deverá instalar-se um móduloseparador entre cada segundo e terceiro aparelho(identificação de modelo PLS SP).

Contax R

Relés

Função

Os relés são dispositivos de controlo electromecânico esão empregues no comando de cargas monofásicas outrifásicas de baixa e média potência, podendo ocircuito de comando ser de (muito) baixa potência.Com frequência, são utilizados relés como interfacespara assegurar um isolamento galvânico.Na figura 1 e 2 são apresentadas algumas aplicaçõestípicas.

Funcionamento

Ao alimentar o circuito (bobine) de comando, vão-sefechar os contactos NA do relé e abrem-se os contactosNF do mesmo. A partir do instante em que se retira aalimentação do circuito de comando, os contactosvoltam à sua posição de repouso. Os contactos NAabrem-se e fecham-se os contactos NF.

fig.1 Arranque-paragem de uma carga tipolâmpada com um relé

fig.2 Um relé como interface entre os dispositivosde campo e o PLC

fotografia 1

O1

O2

O4

O5

O5

O4O3

PLC

ENTR

ADA

DIG

ITAL

24 V CC

230 V CA

Page 12: d Egc Resi Cat Tf Port 07

A

B

C

D

E

F

G

TB

ElfaPlus

TF.11

Contax R

TC

TD

TF

X

Tipo lâmpada

Incandescência

Fluorescente sem compensação

Fluorescente, circuito de 2 lâmpadas

Fluorescentes em paralelo, com compensação

Halogéneo metálica sem compensação (p. ex. HQI)

Lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão, sem compensação (p. Ex. NAV)

Lâmpadas de vapor de sódio de baixa pressão, sem compensação (p. ex. Sox)

Vapor de mercúrio de alta pressão, sem compensação (p. ex. HQL)

Lâmpadas com reactâncias electrónicas

In (A)0,0650,1080,1740,2600,3300,4300,6500,8701,3002,170

0,3700,3700,3650,4300,4300,6700,670

0,3700,3700,3650,4300,4300,6700,670

0,1900,1900,1800,2200,2200,3400,340

0,5001,0001,8003,0003,5009,500

0,7701,0001,8003,0004,400

10,300

0,3500,6000,5900,9400,9500,900

0,6000,8001,1502,1503,2505,4007,500

---

Prestações técnicas

As tabelas 1 e 2 mostram detalhadamente o númeromáximo de lâmpadas e transformadores que podemanobrar cada contacto de um relé a 230V-50Hz paraos diferentes tipos de cargas.

16A1539257383023151174

141414121288

39393933332121

1010119966

105211-

6521--

1589555

86421--

1216037

Número máximo de lâmpadas

P (W)1525406075

100150200300500

18203036405865

2 x 182 x 202 x 302 x 362 x 402 x 582 x 65

18203036405865

3570

150250400

1000

5070

150250400

1000

18375691

135185

5080

125250400700

1000

183658

Dados lâmpada

Tabela 1

Page 13: d Egc Resi Cat Tf Port 07

A

B

C

D

E

F

G

TB

ElfaPlus

TF.12

Ges

tão

de e

nerg

ia

TC

TD

TF

X

Tipo de transformador

Transformadorespara lâmpadas de halogéneode baixa tensão

Número permitido detransformadores

16A3915107532

Especificações paraprojectistas/entidadeshomologadoras

- Os relés de 1 e 2 pólos possuem uma largura de ummódulo e os relés de 3 e 4 pólos têm uma largura de2 módulos.

- O uso contínuo do circuito de comando é permitido, sebem que nesse caso deverá intercalar-se um móduloseparador por cada 2 relés.

- A frequência máxima de manobras é de 1000/h àcarga nominal.

- A posição de cada contacto é indicada de maneiraindividual.

- É possível em qualquer momento fecharmanualmente os contactos.

- Os terminais Pozidriv possuem parafusos imperdíveis egarantem uma ligação fiável e sólida.

- Estes aparelhos permitem a montagem em calhaDIN.

- O relé está equipado com um indicador de circuitotransparente.

Dados transformador

P (W)205075

100150200300

Tabela 2

Page 14: d Egc Resi Cat Tf Port 07

A

B

C

D

E

F

G

TB

ElfaPlus

TF.13

Pulsar S

TC

TD

TF

X

Pulsar S

Telerruptores

Função

Os telerruptores são interruptores com controloelectromecânico ou electrónico e são empregues nocomando de cargas monofásicas ou trifásicas demédia potência podendo o circuito de comando ser de(muito) baixa potência. O aparelho comuta entre 2posições estáveis cada vez que um (breve) impulsoactiva o seu circuito de comando. Nas figuras 1 até 4apresentam-se aplicações típicas dos mesmos.

Telerruptores electromecânicos

Nestes aparelhos, as duas posições estáveis sãoestabelecidas mediante um mecanismo de camesmecânico que acciona os contactos. A peça móvel dabobine impulsiona o mecanismo de cames até o seuseguinte estado cada vez que se excita a bobine.A fotografia 1 mostra a vista frontal dos telerruptoreselectromecânicos.As principais características do aparelho estãoimpressas na face superior deste O1 . São:- Corrente nominal- Tensão da bobine - Esquema de ligações- Referência de 6 dígitosRelativamente à corrente nominal, existem duasfamilias: 16A e 25A.Em ambas familias, são standard as seguintes tensõesda bobine e estão disponíveis de série: 12, 24, 48, 230 e240V e 12 e 24V .É possível o accionamento manual mediante omanípulo de comando O2 situado na face do aparelho. A posição de cada contacto é mostrada em qualquermomento pelo indicador mecânico O3 .O circuito controlado por este telerruptor pode serdefinido no indicador de circuito O4 , i.e., vestíbulo,salão, garagem, ... .Os terminais Pozidriv O5 estão claramente identificadosé são todos imperdíveis.

fig.1

fig.4

fotografia 1

fig.2

fig.3

O1 O1

O2O3

O5

O4

Page 15: d Egc Resi Cat Tf Port 07

A

B

C

D

E

F

G

TB

ElfaPlus

TF.14

Ges

tão

de e

nerg

ia

TC

TD

TF

X

A indicação remota da posição dos contactos pode serconseguida através do módulo de contactos auxiliaresacoplável PLS 0411 (foto 2). O contacto auxiliar podemontar-se unicamente à esquerda do aparelho.

Independentemente da tensão da bobine ou do númerode contactos, pode ser sempre utilizado o mesmo móduloacoplável para comando centralizado PLS C (foto 3). Omódulo de comando centralizado pode montar-seunicamente à direita do aparelho.

Para além disso, o módulo de comando centralizadomultinível PLS M permite um número ilimitado de níveishierárquicos para conexão/desconexão agrupada.A figura 8 mostra as ligações para uma aplicação comcomando centralizado multinível.

Num aparelho idêntico podem ser montadossimultaneamente um módulo de contactos auxiliares eum módulo de comando centralizado.

Telerruptores passo a passoelectromecânicos

Quando é preciso accionar dois circuitos distintos comum botão de pressão, a partir de locais distintos, asolução mais viável passa pela aplicação detelerruptores passo a passo multicircuito. As sucessivasposições dos contactos são apresentadas na tabela 1.

Exemplo: um vestíbulo com 3 filas de luzes (ver fig.9);no passo 1 não se acende nenhuma luz, no passo 2apenas se acende a fila central, no passo 3 acendem-setodas as filas e no passo 4 acendem-se as duas filasexteriores.Supondo que todas as luzes possuem característicasidênticas, é possível regular a intensidade da luz em 4passos: apagadas, 33%, 66% e 100%.

fotografia 2 fotografia 3

fig.8

Passo

1234

Contacto 3-4

AbertoAberto

Fechado Fechado

fig.9

Contacto 1-2

AbertoFechado Fechado Aberto

Tabela 1

Ligado Desligado

Page 16: d Egc Resi Cat Tf Port 07

A

B

C

D

E

F

G

TB

ElfaPlus

TF.15

Pulsar S

TC

TD

TF

X

Telerruptores electrónicos

Neste caso, as duas posições estáveis são geradas porum circuito electrónico biestável que activa um reléminiatura integrado. Na fotografia 4 pode observar-sea vista frontal deste aparelho com a tampa fechada ouaberta.As características principais estão impressas na facesuperior do dispositivo O1 .Ao contrário dos telerruptores electromecânicos, não épossível o accionamento manual. A posição de cadacontacto é indicada por um LED O3 .O circuito accionado por este telerruptor pode indicar-se no indicador de circuito O4 , i.e., vestíbulo, salão,garagem,… .

Os terminais Pozidriv O5 aparecem claramenteidentificados e são todos imperdíveis. O módulo de comando centralizado acoplável não podeser aplicado aos telerruptores electrónicos. Emalternativa, estão disponíveis telerruptores electrónicosespeciais com esta função integrada. Deste modoconsegue-se reduzir o tempo de ligação.

Observações gerais

- Quando se utilizar a função de comando centralizado,a polaridade do comando local deve ser idêntica àpolaridade do comando centralizado. A figura 11mostra a ligação correcta e a ligação incorrecta domódulo de comando centralizado.

- Na utilização de telerruptores em baixas tensões , eespecialmente, quando se activarem simultaneamentevários telerruptores (p. ex., comando centralizado),deverá proceder-se com cautela no dimensionamentodo transformador (ver a tabela 4 da página T4.17).

- Quando a tensão de comando for aplicada ininterrupta-mente, deverá intercalar-se um módulo separador PLSSP entre cada segundo e terceiro telerruptor.

Prestações técnicas

As tabelas 2 e 3 (página seguinte) mostramdetalhadamente o número máximo de lâmpadas outransformadores que podem manobrar cada contacto deum telerruptor a 230V-50Hz para diferentes famílias (16,25 e 32A) e para diferentes tipos de carga.

fig.11b

CentralOn

CentralOff

Local Local

CentralOn

CentralOff

Central Local Local Local Local

Central

fig.11a

fotografia 4

O1

O4 O3

O5

INCORRECTOCORRECTO

INCORRECTOCORRECTO

Page 17: d Egc Resi Cat Tf Port 07

A

B

C

D

E

F

G

TB

ElfaPlus

TF.16

Ges

tão

de e

nerg

ia

TC

TD

TF

X

Tipo de lâmpada

Incandescente

Fluorescente, sem compensação

Fluorescente, circuito com 2 lâmpadas

Fluorescente com compensação paralela

Halogéneos metálicos, sem compensação (p. ex. HQI)

Lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão,sem compensação (p. ex. NAV)

Lâmpadas de vapor de sódio de baixa pressão,sem compensação (p. ex. Sox)

Vapor de mercúrio de alta pressão,sem compensação (p. ex. HQL)

Lâmpadas com reactância electrónica

In (A)0,0650,1080,1740,2600,3300,4300,6500,8701,3002,170

0,3700,3700,3650,4300,4300,6700,670

0,3700,3700,3650,4300,4300,6700,670

0,1900,1900,1800,2200,2200,3400,340

0,5001,0001,8003,0003,5009,500

0,7701,0001,8003,0004,400

10,300

0,3500,6000,5900.,9400,9500,900

0,6000,8001,1502,1503,2505,4007,500

---

16 A1539257383023151174

141414121288

39393933332121

1010119966

105211-

6521--

1589555

86421--

1216037

P (W)1525406075

100150200300500

18203036405865

2x182x202x302x362x402x582x65

18203036405865

3570

150250400

1000

5070

150250400

1000

18375691

135185

5080

125250400700

1000

183658

10 A6640251613106532

1111119966

1111119966

-------

------

------

------

-------

361811

25A240144906048362418127

22222219191212

61616252523333

21212218181212

168422-

108421-

231314889

13107321-

1909558

Dados da lâmpada Número máximo de lâmpadas

Manobra de cargas tipo lâmpada (tabela 2)

Page 18: d Egc Resi Cat Tf Port 07

A

B

C

D

E

F

G

TB

ElfaPlus

TF.17

Pulsar S

TC

TD

TF

X

Tipo transformador

Transformadores para lâmpadas de halogéneo de baixatensão

PLS xx 10 13 (+ PLS C + PLS M)PLS xx 10 25 (+ PLS C + PLS M)PLS xx 11 13 (+ PLS C + PLS M)PLS xx 11 25 (+ PLS C + PLS M)PLS xx 20 13 (+ PLS C + PLS M)PLS xx 20 25 (+ PLS C + PLS M)PLS xx 22 13 (+ PLS C + PLS M)PLS xx 22 25 (+ PLS C + PLS M)PLS xx 40 13 (+ PLS C + PLS M)PLS xx 40 25 (+ PLS C + PLS M)PLS S xx 20 13PLS S xx 20 25PLS C xx xx 14PLS C xx xx 26

TR B 1515VA12V

303030101030

260

TR B 8 S8VA12V

101010000010

130

TR S 1515VA 24V0303030101030

37

TR S 2625VA 24V

0505050202050

61

TR S 4140VA 24V

0808080303080

98

TR S 6463VA 24V

0120

120

1205050

120

154

Especificações paraprojectistas/entidadeshomologadoras

- Podem utilizar-se impulsos electromecânicos ouelectrónicos dependendo do tipo de aplicação.

- Os telerruptores de 1 e 2 pólos possuem uma largurade 1 módulo, os aparelhos de 3 e 4 pólos ocupam 2módulos.

- A posição de cada contacto é mostradaindividualmente.

- É possível realizar um accionamento manual aqualquer instante mediante um manípulo decomando.

- Os terminais Pozidriv com parafusos imperdíveisadmitem condutores de 2x(0,5 até 2,5)mm2 para ocircuito de comando e 1 até 10mm2 para o circuitode potência.

- Os terminais garantem uma ligação sólida e fiável.- O uso permanente do circuito de comando é

permitido aos dispositivos de 1 e 2 pólos, emboraneste caso se deva intercalar um módulo separadorpor cada dois telerruptores.

- Os aparelhos podem ser montados em calha DIN.- O grau de protecção do telerruptor é IP20.- O telerruptor vem equipado com um indicador de

circuito transparente.- Estão disponíveis módulos de acoplamento para

sinalização à distância (contactos auxiliares) ecomando centralizado bem como telerruptores paracomando centralizado tudo-em-um e telerruptoresmulticircuito.

Comando de transformadores (tabela 3)

P (W)205075

100150200300

10 A20854221

25A60241612864

Número máximo de transformadores

TR B 55VA12V

10101000001080

TR B 1010VA12V

202020000020

170

TR S 1515VA12V

303030101030

260

TR S 2525VA 12V

505050202050

430

TR S 4040VA 12V

808080303080

690

TR S 6363VA 12V120

120

1205050

120

1090

Número de telerruptores em função do transformador redutor de tensão (tabela 4)

Dados transformador

16 A3915107532

Page 19: d Egc Resi Cat Tf Port 07

A

B

C

D

E

F

G

TB

ElfaPlus

TF.18

Ges

tão

de e

nerg

ia

TC

TD

TF

X

Pulsar TS

Automáticos de escada

Função e gama

Um automático de escada é um temporizador com atraso àinterrupção de aplicação específica.Para além do temporizador de atraso à interrupção, oautomático de escada permite a passagem de umapequena quantidade de corrente (limitada) através dabobine sem que esta seja activada. Habitualmente, estacorrente destina-se a alimentar o LED dos comutadoresluminosos que é utilizado como indicação do comutadorquando as escadas não estão iluminadas.

A gama de automáticos de escada Pulsar TS ínclui:- Um dispositivo com comando electromecânico de

custo competitivo e precisão aceitável (ver fig.1 paradetalhes de temporização)

- Dispositivos de comando electrónico para aplicaçõesem que seja necessária maior precisão (diagrama detemporização idêntico ao do dispositivoelectromecânico, ver fig.1)

- Um aparelho com pré-aviso de ‘fim de luz acesa’integrado mediante uma breve desconexão ereconexão da carga no final do ciclo (funçãointermitente; pode utilizar-se em diferentes tipos decarga)(ver fig.2)

fig.1Diagrama de temporização para automático deescada electromecânico e electrónico standard

- Um aparelho com pré-aviso ‘fim de luz acesa’integrado mediante regulação da luminosidade dacarga no final do ciclo (função de regulação deluminosidade; pode utilizar-se apenas com cargasresistivas e de incandescência) (ver fig.3)

- Um módulo acoplável de regulação de luminosidadeque pode utilizar-se em combinação com umautomático de escada electromecânico standard oucom um automático de escada electrónico standard.

Características e vantagens

As figuras 4 e 5 respectivamente, mostram a face e tudoo que existe atrás da tampa dos automáticos de escadaPLT S M OA , PLT S E OB e PLT S F OC e do móduloacoplável de regulação de luminosidade PLT S D OD .Para além do ajuste do tempo de atraso O1 , todos osautomáticos de escada possuem um interruptor decontrolo permanente de conexão e desconexão O2 ,havendo ainda para os aparelhos electrónicos um LED

O3 indicador do estado da saída.

A função do automático de escada ou do circuitoaccionado pelo mesmo pode indicar-se no indicador decircuito O4 , p. ex., vestíbulo, escadas oeste, escadaseste. Os terminais de segurança Pozidriv O5 , claramenteidentificados, são todos imperdíveis.fig.2

Diagrama de temporização para automático deescada electrónico com pré-aviso intermitente

fig.3Diagrama de temporização para automático de escadacom função de regulação de luminosidade

fig.4

fig.5

O1

O5

O3

OA OB OC OD

O1

O4

O2

O2

Page 20: d Egc Resi Cat Tf Port 07

A

B

C

D

E

F

G

TB

ElfaPlus

TF.19

Pulsar TS

TC

TD

TF

X

Também neste caso, se pode definir no indicador decircuito O2 a função do automático de escada ou docircuito que este activa.O automático de escada electrónico PLT S E2 possui umLED 3 indicador do estado da saída, mas não dispõe deindicador de circuito.Todos os automáticos de escada podem ser utilizadosnuma configuração de 3 ou 4 condutores (ver embaixo) sem nenhum tipo de ligação ou ajuste dehardware especial. No entanto, para a versãoelectromecânica, a selecção entre uma ligação de 3 ou4 condutores é feita mediante um interruptor do ladodo aparelho, conforme demonstra a figura 7.

Ligação de 3 e 4 condutores

Dependendo da ligação feita no campo, i.e., da formacomo a ligação física entre os condutores e os botõesde comando estiver feita, da ligação das lâmpadas edo automático de escada, as ligações podem ser feitasde dois modos diferentes.Se existir apenas um tubo ou cabo que ligue em cadeiatodos os comutadores e todas as lâmpadas, a maneiramais económica de fazer a ligação será realizar umaelectrificação com 3 condutores como se demonstra nafigura 8. Para simplificar, na figura não se mostra ocondutor PE (terra de protecção). No entanto, em alguns casos, um só tubo ou cabointerliga todas as lâmpadas com o automático deescada e outro tubo ou cabo interliga todos oscomutadores, como demonstrado na figura 9. Nestecaso não podemos utilizar um condutor comum paraos comutadores e para as lâmpadas, como no

esquema de ligações anterior. Para este tipo deligação, é necessária uma electrificação com 4condutores apresentada na figura 9. Também nestecaso não é apresentado o condutor PE (terra deprotecção).

Ligação do módulo regulador deluminosidade

O módulo regulador de luminosidade é um acessóriode uso universal que pode ser combinado com todosos tipos de automáticos de escada.

Funcionamento (Ver fig.10 e fig.11)Quando o automático de escada é activado por um doscomutadores, o seu contacto de saída activa a carga eo módulo regulador da luminosidade. Por este motivo, ocontacto de saída do módulo regulador deluminosidade está ‘activado’. No momento em quedecorra o tempo de ajuste do automático de escada, oseu contacto de saída abre-se. Dado que o móduloregulador de luminosidade actua como umtemporizador com atraso à ‘interrupção’, o seu contactode saída permanece fechado. O nível da tensão dabobine do módulo regulador de luminosidade,alimentada através do seu próprio contacto, não ésuficientemente elevada para manter excitada abobine. Na realidade, devido ao díodo interno ligado emsérie com o contacto de saída, perde-se metade datensão de alimentação. Isto faz com que o valor eficazda tensão de alimentação da bobine do móduloregulador de luminosidade e da carga seja apenasmetade da tensão nominal de serviço.

fig.8

fig.7

fig.9

fig.10

Selector de 3-4condutores

Módulo reguladorda luminosidade

Page 21: d Egc Resi Cat Tf Port 07

A

B

C

D

E

F

G

TB

ElfaPlus

TF.20

Ges

tão

de e

nerg

ia

TC

TD

TF

X

A figura 11 mostra detalhadamente as diferentesformas de onda da tensão em função do tempo:- V1 = Forma de onda da tensão de alimentação

através do contacto do automático de escada,- V2 = Forma de onda da tensão de alimentação que

atravessa o contacto do módulo regulador deluminosidade,

- V3 = Forma de onda da tensão resultante aplicada àcarga.

Utilização de botõesde pressão luminosos

Todos os automáticos de escada Pulsar TS podem seractivados por botões de pressão luminosos nos quais alâmpada é ligada directamente em paralelo ao botão(ver fig.12).

Neste caso, a lâmpada está permanentemente acesa eapaga-se ao accionar o botão de pressão.Enquanto acesas, a corrente total absorvida por estaslâmpadas circula totalmente através da bobine doautomático de escada. Por este motivo, o número debotões luminosos (lâmpadas) que pode operar umautomático de escada está limitado com o fim de nãoexcitar automaticamente a bobine.A tabela 1 inferior mostra a corrente máxima que podecircular através de cada um dos diferentes automáticos deescada Pulsar TS sem que estes se activem.Ao aplicar um condutor adicional, como se demonstrana figura 13, a corrente absorvida pelas lâmpadas dos

botões de pressão luminosos passa por este condutorem vez de passar na bobine do automático de escada. Neste caso, o automático de escada pode operar umnúmero ilimitado de botões de pressão em paralelo.

Normas aplicáveis

Todos os automáticos de escada Pulsar TS foramconcebidos de acordo com as seguintes normas (nassuas versões mais recentes até informação emcontrário): - 669-2-3 - EN 50082-2

- EN 50021-1 - VDE 0632

Especificações para projectistas/entidades homologadoras

- A gama abrange aparelhos baseados em tecnologiasde electrónica e electromecânica.

- O contacto de saída NA dos automáticos de escada édo tipo ‘sem potencial de referência’ para todos osaparelhos da gama.

- Todos os aparelhos possuem un interruptor decontrolo manual de ‘conexão/desconexão’.

- É possível realizar uma ligação com 4 ou 3condutores para todos os aparelhos.

- Todos os aparelhos podem ser montados em calha DIN.- É permitida a utilização de um módulo regulador de

luminosidade electrónico combinado comautomáticos de escada electromecânicos ouelectrónicos.

- Todos os automáticos de escada podem activar-seem qualquer momento.

- A gama abrange automáticos de escada com pré-aviso antecipado de desconexão mediante brevesinterrupções do circuito de carga no final do ciclo(função intermitente) ou mediante regulação daluminosidade da carga no final do ciclo (função deregulação de luminosidade).

- É possível a instalação de botões de pressãoluminosos em qualquer momento. Nesse caso, acorrente total que circula na bobine sem que esta seexcite deverá ser pelo menos 50mA nos automáticosde escada electromecânicos e 150mA nosautomáticos de escada electrónicos.

- Todos os aparelhos dispõem de um indicador decircuito transparente.

- Os terminais Pozidriv, com parafusos imperdíveis,permitem secções para os condutores de 2x(0,5 até2,5)mm2 para o circuito de comando e de 1 até10mm2 para o circuito de potência.

- Os terminais garantem uma ligação robusta e fiável.

fig.12

fig.11

fig.13

PLT S F

150 mA

PLT S E2

-

PLT S E

150 mA

PLT S D

0 mA

PLT S D2

-

PLT S M

50 mA

Tabela 1

Page 22: d Egc Resi Cat Tf Port 07

A

B

C

D

E

F

G

TB

ElfaPlus

TF.21

Pulsar T

TC

TD

TF

X

Pulsar T

Relés temporizados

Função

Utilização de impulsos de entrada para obter impulsosde saída previsíveis.

Funções de controlo e aplicações

As figuras 1 até 6 mostram as diferentes funções detemporização junto com as aplicações correspondentes.

fig.1 Temporização ao trabalho (PLT ON)Evitar o activamento de vias de acesso se o detectorde movimento detectar "acidentalmente" a passagemde alguma pessoa.

fig.2 Temporização ao repouso (PLT OF)A utilização de um temporizador com atraso àinterrupção evita que a bomba se ligue e desliguecontinuamente.Foi incorporada uma certa histerese.

fig.3 Temporização ao trabalho e ao repouso(PLT OO)

Ventilação em casas de banho, etc.

fig.4 Impulso ao trabalho (PLT PS)Abertura de uma porta automática. O motor éactivado durante um certo tempo "t" para abrir a portaquando detectar movimento.

fig.5 Impulso ao repouso (PLT NS)O motor activa-se durante o tempo "t" para fechar aporta outra vez quando se deixa de detectarmovimento.

fig.6 Impulso simétrico (PLT AS) Luz intermitente.

Page 23: d Egc Resi Cat Tf Port 07

A

B

C

D

E

F

G

TB

ElfaPlus

TF.22

Ges

tão

de e

nerg

ia

TC

TD

TF

X

Programação

À excepção do relé temporizador multifunções, todos osaparelhos dispõem de 2 selectores de ajuste do atraso(ver fotografia 1). O selector superior O1 serve para pré-ajustar um tempo, isto é, desde 0,1 s até 4 h. O selectorinferior O2 funciona como multiplicador do tempodefinido em O1 . O produto de ambos conduz ao tempode atraso real.

Exemplos - O tempo de atraso necessário é de 7 minutos:

ajustar o selector superior a 1 min e o selectorinferior a 7.

- O tempo de atraso necessário é de 40 minutos:ajustar o selector superior a 5 min e o selectorinferior a 8.

- O tempo de atraso necessário é de 3 horas: ajustar oselector superior a 1h e o selector inferior a 3.

Deste modo, o intervalo de tempos nestes reléstemporizadores pode pré-ajustar-se desde 0,1 s até40h.

O selector adicional O3 do relé temporizadormultifunções é empregue para seleccionar esta função.

Esquema de ligações

fotografia 1

fig.8

O3

O1

O2

Page 24: d Egc Resi Cat Tf Port 07

A

B

C

D

E

F

G

TB

ElfaPlus

TF.23

Classic

TC

TD

TF

X

Classic

Interruptores horárioselectromecânicos

Introdução

A família Classic de interruptores horárioselectromecânicos é utilizada para ligar e desligarcargas, com base num programa deconexão/desconexão pré-programado, em função dotempo. Esta gama de interruptores horárioselectromecânicos abrange aparelhos de 1 e 2 canais,sincronizados com a rede ou sincronizados por quartzocom um programa diário e/ou semanal.

Funcionamento

Um motor acciona um selector circular (disco) compalhetas. Quando colocadas no estado ‘LIGADO’, estaspalhetas accionam mecanicamente um contacto. Destemodo, o contacto de saída de 16A é comutado duranteum determinado período de tempo dependendo doajuste do disco.Para além da comutação temporizada, a saída podeser manualmente comutada para o estado ACTIVADOou DESACTIVADO a qualquer instante.

Características e vantagens

As fotografias 1 até 3 mostram a face dos interruptoreshorários Classic CLS x 1, CLS x 3, CLS x 4 e CLS x 6.Encontram-se disponíveis discos rotativos em plásticoou metálicos.

Os discos rotativos indicam claramente o modo defuncionamento diário ou semanal O1 . A versão defuncionamento diário possui um tempo de comutaçãomais curto em 30 minutos para os discos de plástico

O2 e em 15 minutos para os discos metálicos O3 . Otempo de comutação mais curto da versão semanal éde 3 horas para o disco com palhetas de plástico e 2horas para o disco com palhetas metálicas.

fotografia 1

Os diferentes modos de funcionamento aparecemclaramente identificados com os símbolos auto-explicativos situados junto ao disco O4 .Nos interruptores horários com disco com palhetas deplástico, a função do interruptor horário ou do circuitoque este controla pode ser definida no indicador decircuito O5 , i.e., aquecimento, iluminação. O acesso aoscomandos do interruptor horário podem serrestringidos através da tampa de plástico que pode sertrancada de modo a impossibilitar qualquer alteraçãodo programa ou da hora actual O6 .Os terminais de segurança Pozidriv O7 estãoclaramente identificados e são todos imperdíveis.

O5O6

O6

O1 O2

O4

O7

fotografia 3

fotografia 2

O6 O

O1O1

O5

O4O2

O7

O1 O2

O4

O7

O5O6 O

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ElfaPlus

TF.24

Ges

tão

de e

nerg

ia

TC

TD

TF

X

Definição da identificaçãodo modelo

A identificação do modelo de um interruptor horárioClassic constítui uma designação inequívoca que incluias principais características do aparelho. É compostapor 5 partes:- CLS: abreviatura de Classic.- Q ou S: sincronizado por quartzo ou com a rede - 11, 31, 41, 62 em que a primeira cifra representa a largura

do dispositivo em módulos de 18mm, enquanto a segundacifra representa o número de canais.

- D, W, DD ou DW que indicam o modo defuncionamento: diário, semanal ou combinado diário-diário ou diário-semanal .

- M que indica que a programação é feita através deum disco com palhetas mecânicas.

Terminologia

Programa por canalExemplos - 1x24x2 é um interruptor horário diário (1x24); a duração

mínima entre 2 manobras sucessivas (=tempo demanobra mais curto) é de 30 minutos (x2).

- 7x24:3 é um interruptor horário semanal (7x24); aduração mínima entre 2 manobras sucessivas é de 3horas (:3).

- 1x24x4 e 7x24:12 é um interruptor horário com umprograma diário e semanal combinados (1x24 e 7x24);a duração mínima entre 2 manobras sucessivas é de15 minutos para o disco diário (x4) e de 2 horas parao disco semanal (:12).

Controlo manualDurante o funcionamento manual, o contacto de saídado interruptor horário é activado conforme os ajustesdas palhetas do disco. No entanto, em qualquerinstante se pode controlar manualmente de modoindividual este modo de funcionamento para cadacanal.Os diferentes controlos são os seguintes (ver Fotografia6):- 1: sempre forçada a saída do referido canal para o

estado de ligação,- 0: sempre forçada a saída do referido canal para o

estado de desconexão.

Reserva de marchaO tempo durante o qual um temporizador podecontinuar em funcionamento sem receber alimentaçãoexterna é denominado reserva de marcha. Osaparelhos de 3, 4 e 6 módulos possuem uma reservade marcha de 150 horas. Devido ao limitado espaçodisponível, este tempo é de 50 horas para o interruptorhorário electromecânico de um módulo.

Programação

Como se mostra na Fotografia 7, a programação dosinterruptores horários Classic é muito simples: aodeslocar para fora as palhetas O1 do disco, o contactode saída passa à posição activado quando esteinterruptor atravessar o contacto O2 . Ao deslocar paradentro as palhetas O1 do disco, o contacto de saídapassa à posição de desactivado.

Fotografia 7

O2

O1

fotografia 6

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A

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F

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TB

ElfaPlus

TF.25

Classic

TC

TD

TF

X

Especificações paraprojectistas/entidadeshomologadoras

Para discos com palhetas metálicas- Esta gama abrange modelos de um ou dois canais, com

programa diário ou semanal, com ou sem reserva demarcha, com ou sem exclusão de dias.

- O contacto de saída comutador sem potencial dereferência permite manobrar uma carga resistiva de16A/250V e uma carga indutiva de 2,5A/250V.

- O tempo de ligação mínimo para a versão diária é de 15minutos e para a versão semanal é de 2 horas.

- A reserva de marcha é de 150 horas.- O programa é seleccionado mediante as palhetas não

extraíveis de um disco.- É possível a qualquer instante realizar um controlo

manual mediante o selector 0-relógio-1 situado naface do aparelho.

- Os interruptores horários electromecânicos podembloquear-se para evitar uma alteração acidental ouintencional da hora, data e programa.

- Todos os terminais possuem parafusos Pozidrivimperdíveis.

- Podem ser montados em calha DIN.

Para discos com palhetas em plástico- Esta gama abrange aparelhos de 1 e 2 canais, com

programa diário e/ou semanal, com ou sem reservade marcha.

- O contacto de saída comutador sem potencial dereferência permite comutar uma carga resistiva de16A/250V e uma carga indutiva de 4A/250V.

- O tempo de ligação mínimo para a versão diária é de30 minutos e para a versão semanal é de 3 horas.

- A reserva de marcha é de 150 horas.- O programa é seleccionado mediante palhetas de

plástico não extraíveis situadas num disco.- É possível a qualquer instante o controlo manual

mediante o selector 0-relógio-1 situado na face doaparelho (no aparelho de 1 módulo deverá existir pelomenos um selector relógio-1).

- Os interruptores horários electromecânicos podembloquear-se para evitar uma alteração acidental ouintencional da hora, data e programa.

- Todos os bornes cumprem as características desegurança e possuem parafusos Pozidriv imperdíveis.

- Podem ser montados em calha DIN.- Os interruptores horários electromecânicos possuem

uma janela com indicador de circuito para identificarfacilmente a sua função: (isto é, aquecimento,iluminação, etc.).

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ElfaPlus

TF.26

Ges

tão

de e

nerg

ia

TC

TD

TF

X

Galax

Interruptores horários digitais

Introdução

A família Galax de interruptores horários digitais éutilizada para manobrar (ligar e desligar) cargas, deacordo com um programa de ligação/pré-programação, emfunção do tempo.Esta gama de interruptores horários providos de ummicroprocessador vai desde um simples aparelhoprogramável diariamente sincronizado por quartzocom 12 passos de programação, principalmenteempregue em uso doméstico, até um interruptorhorário anual sincronizado por sinal DCF-77 de 4canais com 400 passos de programação paraindústrias que requerem vários programas de controlode circuitos.Como se mostra em seguida, a simples programaçãodirecta é idêntica em toda a gama. Para os aparelhostopo de gama (com programação anual), existe umsoftware compatível com o Windows 95 (e versõessuperiores) no sentido de facilitar a programação, odescarregamento e o carregamento de programas apartir/para o interruptor horário.

Funcionamento

Os contactos dos relés de saída de 16A comutam-secom base numa sequência pré-programada peloutilizador. O estado real de uma saída é visualizável aqualquer instante no LCD (ver em baixo).Para além da comutação automática, a(s) saída(s)podem ser manualmente forçadas ao estado ACTIVADOou DESACTIVADO a qualquer momento.

Prestações e vantagens

As Fotografias 1 até 3 mostram a face dosinterruptores horários Galax de 1/1 (GLX Q 1), 2/2 (GLXQ 2) e 6/4 (GLX Q 4) módulos/canais, respectivamente.

Para além das teclas de operação e programaçãoautoexplicativas O1 , todos os aparelhos dispõem de umdisplay (LCD) O2 , que mostra de maneira clara e directatodos os parâmetros tais como:- Hora actual (hh:mm) O3- Data correspondente O4- Dia da semana correspondente (1…7; 1=segunda-

feira) O5- Operação dos canais 1, 2 e 4 O6 (para uma explicação

detalhada, ver o capítulo corres-pondente àprogramação apresentado à frente)

- Estado ligado ou desligado - Funcionamento por programa- Modo de funcionamento manual- Fixo activado ou desactivado

Como sempre, a função do interruptor horário ou docircuito que este controla pode indicar-se no indicador decircuito O7 , isto é, vestíbulo, salão, garagem,...O interruptor horário pode ser bloqueado porintermédio da tampa de plástico frontal, de modo aque não se possam alterar o programa nem a hora edatas actuais O8 .Os terminais de segurança Pozidriv claramenteidentificados O9 possuem todos parafusos imperdíveis.A tabela 1 resume todas as características para osdiferentes aparelhos da gama.

fotografia 1

fotografia 2

fotografia 3

O2

O1

O9

O7O8 O

O2

O8 O

O3

O9

O1O4

O7

O1

O5O3O6

O7O8 O

O9

O1

O2

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A

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ElfaPlus

TF.27

Galax

TC

TD

TF

X

Definição da identificaçãodo modelo

A identificação do modelo de um interruptor horário Galaxconstítui uma denominação única que ínclui as principaiscaracterísticas do aparelho. É composta por 5 partes:- GLX: abreviatura de Galax- Q: sincronizado por quartzo - 11, 21, 22, 62 ou 64, em que a primeira cifra representa a

largura do dispositivo em módulos de 18mm, enquanto asegunda cifra representa o número de canais

- D, W ou Y, que indicam o modo de funcionamento: diário,semanal ou anual

- Último valor que representa o número de passos deprogramação, que vai desde 12 até 400.

Terminologia

Programa por canalExemplos- 1x24x60 é um interruptor horário diário (1x24); o tempo

mínimo entre 2 manobras sucessivas (=tempo decomutação mínimo) é de 1 minuto (x60).

- 7x24x60 é um interruptor horário semanal (7x24); o tempomínimo entre 2 manobras sucessivas é de 1 minuto (x60).

- 365x24x3600 é um interruptor horário anual (365x24); otempo mínimo entre 2 manobras sucessivas é de 1segundo (x3600).

Número de passos de programação Este valor representa o número total de eventos que sepodem programar no aparelho. Entende-se por evento umavariação do estado das saídas.Exemplo:Supondo que um día se desejava que a saída 1 de um GLX Q22 W 40 fosse alterada para o estado LIGADO às 8:45 horas,que a saída 2 fosse activada às 10:25 horas e que ambasfossem desactivadas de novo às 11:45 horas. Seriamnecessários três passos de programação.Depois de programar esta sequência, o interruptor horárioainda tem disponíveis 37 passos de programação livres.

Programação por blocosA programação por blocos permite repetir eventos idênticosem dias diferentes, sem sacrificar passos de programaçãoadicionais.

Voltando ao exemplo anterior, se os eventos tivessem lugartodos os dias da semana com excepção por exemplo daterça-feira e domingo, um interruptor horário normalnecessitaria de 5x3=15 passos de programação. Utilizando acaracterística de programação por blocos dos interruptoreshorários Galax, (=definição dos dias correspondentes deactivação ou desactivação para cada evento completo), taiseventos repetir-se-iam todos os dias, mas o número livre depassos de programação seria igual ao número livre depassos de programação caso esses eventos tivessem sidoprogramados para um só dia. Assim, continuam 37 passosde programação livres para o interruptor horário Galaxcomparados com os 25 para um interruptor horário sem acaracterística de programação por blocos.

Correcção manualDurante o funcionamento normal, o(s) relé(s) de saída dointerruptor horário activa(m)-se em função de umasequência pré-programada. No entanto, em qualquermomento é possível corrigir manualmente este modo defuncionamento de maneira individual para cada canal.As diferentes correcções manuais são:- ACTIVAR: força o relé de saída de um determinado canal a

estar ligado até que se alcance a seguinte instrução dedesconexão programada para esse canal. Nessemomento, o interruptor horário volta automaticamente aomodo de funcionamento normal.

- FIXO LIGADO: força a saída de um determinado canal aestar ligado, independentemente de qualquer instrução dedesconexão programada sucessiva.

- FIXO DESLIGADO: força a saída de um determinado canalao estado desligado.

Mudança de horário verão-invernoA mudança de horário de verão-inverno pode ser feitade três maneiras diferentes:- Automático (AU): A comutação do horário de

verão/inverno faz-se em datas pré-fixadas com basenas normas de regulação do horário de verão daUnião Europeia. Estas datas, até 2096, estãopermanentemente armazenadas no interruptorhorário e não se podem alterar.

- Calculado (cHA): o utilizador pode seleccionar a semanado ano e o dia da semana em que se deverá produzir aalteração de horário de verão/inverno (para este ano etodos os anos sucessivos).

- Sem mudança de horário (no).

Programa por canalNúmero de módulosNúmero de canaisN° de passos de programaçãoProgramação por blocosCorrecção manual por canalAlteração horário verão/invernoFunção de ciclo/impulsosFunção aleatóriaFunção ApagarFunção ReiniciarFunção de calendário/fériasDCF-77Programação por PCReserva de marcha

GLX Q21 W 307X24X60

21

30sim sim sim não não sim sim nãonão não

3 anos

GLX Q11 W 427X24X60

11

42sim sim sim não simnão sim

não/sim não não

150h

GLX Q22 W 407X24X60

22

40simsim sim simnãosim sim não não não

3 anos

GLX Q64 W 400

7X24X360064

400sim sim sim sim não sim sim simnão sim

6 anos

GLX Q64 Y 400

365X24X360064

400simsimsimsimnãosimsimsimsimsim

6 anos

GLX Q21 D 121X24X60

21

12não simsimnão não simsimnão não não

3 anos

Diários Semanais

Especificações para Galax (tabela 1)

GLX Q21 W 207X24X60

21

20sim sim sim nãonão sim sim não não não

3 anos

GLX Q22 W 307X24X60

22

30sim simsimsim não simsimnão nãonão

3 anos

GLX Q62 W 400

7X24X360062

400sim sim sim sim não sim sim simnão sim

6 anos

GLX Q62 Y 400

365X24X360062

400simsimsimsimnãosimsimsimsimsim

6 anos

Anuais

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A

B

C

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ElfaPlus

TF.28

Ges

tão

de e

nerg

ia

TC

TD

TF

X

Função de ciclo/impulsosA criação de uma série de impulsos com impulsos curtos epausas breves com um interruptor horário standard,ocuparia uma grande parte do espaço de programaçãolivre do interruptor horário. Por exemplo: a comutação dasaída de um interruptor horário uma vez por segundodurante 10 minutos exigiría 600 passos de programação.Para além disso, o tempo de comutação mínimo não deveser superior a 1 segundo.Para este tipo de aplicação, à excepção dos mais simples,todos os interruptores horários incorporam uma função deCiclo/impulsos.Com esta função, a duração do impulso (relé de saídacomutado à posição ligado) pode definir-se o período ouciclo total (duração do impulso e pausa juntos). Estasequência repete-se enquanto o canal para o qual foi feitaa programação estiver activado (ver fig.4).

Deste modo, em lugar de 600 passos de programaçãopara a aplicação anterior, apenas são necessários 2:um que active o canal com esta função e outro que odesactive.

ObservaçãoA função de impulsos pode ser utilizada por si própria,isto é, sem utilizá-la num ciclo. Nesse caso, apenas seutiliza um passo de programação para 2 eventos:comutação da respectiva saída ao estado activada ecomutação de novo ao estado desactivada depois de terpassado o tempo de impulso.

Função aleatóriaQuando activada, esta função comuta a saída deforma aleatória. Esta função pode ser útil para, porexemplo, simular a presença de pessoas em casa,(como medida de simulação de presença em férias).

Função LimparEsta função permite ao programador limpar um passode programa sem ter que reprogramar todos os passossucessivos. Ao pressionar sucessivamente este botãosão eliminados todos os eventos de comutaçãoprogramados na memória.

Função ReinicializarA hora actual pode reinicializar-se a 00:00simplesmente pressionando o botão de reinicializaçãoque todos os interruptores horários contém no seupainel frontal. Quando reinicializar um interruptorhorário Galax não se apagam as horas de actuaçãoprogramadas.

Função de calendário/fériasOs interruptores horários com programação anual

permitem repetir um programa de ligação/interrupçãodurante um certo período, por exemplo, o aquecimento ea iluminação programadas de uma oficina:- Iluminação acesa desde as 7:30 até às 15:45 horas,

durante todo o ano excepto no verão(de 15 de julho até15 de agosto), nas férias de Natal (p. ex., desde 25 dedezembro até 3 de janeiro), durante as férias oficiais etambém nos fins de semana;

- Aquecimento desde as 7:05 até às 15:50, apenasdurante a época em que se justifica (p. ex., desde 1 deoutubro até 15 de abril) e, evidentemente, durante asférias de Natal) p. ex., desde 25 de dezembro até 3 dejaneiro), fins de semana e dias festivos oficiais.

DCF-77Quando não for justificável um aparelho com aprecisão de um interruptor horário, poder-se-á recorrerao relógio atómico de Frankfurt para sincronizar ointerruptor horário de modo a reduzir o erro de tempopráticamente a 0.Este relógio atómico transmite um denominado sinalde rádio DCF-77 (= mensagem que ínclui toda ainformação relativa à hora e data). Ligando a antena adequada ao interruptor horário (verFig. 5), este sinal é recebido e o interruptor horárioautosincroniza-se a qualquer instante.

Reserva de marcha O tempo durante o qual um interruptor horário podecontinuar em funcionamento sem receber alimentaçãoeléctrica externa é denominado reserva de marcha. Àexcepção do GLX Q 11 W 42, todos os interruptoreshorários Galax possuem uma pilha de lítio incorporadaque garante uma reserva de 3 ou 6 anos após a saídada fábrica.

CHANNEL x ACTIVE

OUTPUT SIGNAL

PULSE/CYCLE DEFINITION

IMPULSE

CYCLE

fig.1

Antena DCF77Azul (-)

Castanho (+)

máx. Cabos

fig.2

CANAL x ACTIVO

DEFINIÇÃO DEIMPULSO/CICLO

SINAL DE SAÍDA

IMPULSO

CICLO

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A

B

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TB

ElfaPlus

TF.29

Galax

TC

TD

TF

X

Programação

GLX Q 1Seguidamente é apresentada uma réplica exacta das instruções de emprego 1GLX Q 2Seguidamente é apresentada uma réplica exacta das instruções de emprego 2GLX Q 6Seguidamente é apresentada uma réplica exacta das instruções de emprego 6

Ferramentas de programação Para além de programar manualmente os interruptoreshorários digitais GLX Q 6, também é possível utilizar asferramentas de programação Galax.Estas ferramentas constam de- um software compatível com Windows-95 (e versões

mais recentes) com uma interface gráfica de utilizadorde uso muito simples e directo

- um programador manual - um cabo série RS232 que permite ligar o programador

ao PC.Uma sequência de programação normal que decorre doseguinte modo:- O utilizador instala o programa de comutação do

interruptor horário no PC;- No passo seguinte, este programa é descarregado no

programador através do cabo série. O programadorpermite armazenar até 4 programas diferentes;

- Seguidamente, o programador pode ser desligado doPC;

- Por último, descarrega-se no interruptor horário GLX Q 6um dos programas armazenados no programador.

A Fotografia 4 mostra uma configuração completa daprogramação.

Esta solução prática tem várias vantagens:- Apenas é necessário um kit de ferramentas de

programação para programar todos os aparelhos GLXQ 6.

- No PC pode armazenar-se um número ilimitado deprogramas de comutação do interruptor horário.

- Se forem realizadas pequenas alterações entreaplicações, não é preciso introduzir manualmente todoo programa de comutação novamente. É apenasnecessário abrir um programa de comutaçãoexistente armazenado no PC, realizar as modificações,

guardá-lo com outro nome e descarregá-lo nointerruptor horário.

- Graças à comunicação por infravermelhos (IV) entre ointerruptor horário e o programador, bidireccional, épossível carregar um programa de comutaçãoarmazenado num interruptor horário bem comovisualizar esse programa de novo no PC.

- A programação pode realizar-se tranquilamentenuma oficina comparativamente com o (por vezes)ruídoso local de instalação.

- Terminaram os largos tempos de programação nolocal de instalação.

- Menos tempo gasto, menor custo de instalação.- Ao eliminar o interface HMI do interruptor horário (ver

Fotografia 4), a base do interruptor horário já poderáser instalada no local da instalação, enquantodecorram a programação e os testes.

Especificações para projectistas/entidades homologadoras

- Todos os interruptores horários digitais da mesma famíliaapresentam idêntica filosofia de programação.

- Todos os interruptores horários digitais estão providos deum microprocessador sendo o sinal do relógio gerado porum cristal de quartzo que assegura uma sólida base detempos.

- O erro máximo admissível de tempo excessivo dosinterruptores horários digitais é de 2,5 s/dia a 20°C.

- A família de interruptores horários digitais incorporaaparelhos que podem ser sincronizados mediante um sinalDCF-77. Neste caso, o erro é igual a 0 s/dia.

- Os interruptores horários compatíveis com DCF-77incorporam um amplificador. Entre o interruptor horário e aantena não é necessário nenhum componente intermédio.

- Estão disponíveis dentro da mesma família interruptoreshorários digitais de 1, 2 e 4 canais. A saída de cada canal éum contacto de relé comutador sem potencial dereferência.

- Os aparelhos com 1 módulo possuem uma reserva demarcha de pelo menos 150h enquanto os aparelhos com 2e 6 módulos possuem uma reserva de marcha de pelomenos 3 e 6 anos, respectivamente.

- O tempo de comutação mais curto atinge no máximo 1minuto (1 segundo para os interruptores horários comfunção tipo impulso). A precisão da programação é de 1minuto ou superior.

- Em função do modelo, estão disponíveis aparelhos com 12,20, 30, 40, 42 e 400 passos de programação.

- A gama de interruptores horários digitais deve incluiraparelhos com uma característica de programação porblocos.

- É possível a comutação manual aos estados ON(LIGADO), FIX ON (LIGADO FIXO) e FIX OFF (DESLIGADOFIXO) a qualquer momento e de modo individual paracada canal.

- O interruptor horário digital pode comutar de horáriode verão a horário de inverno• de forma automática, seguindo o regulamento legal

de horários de verão da União Europeia (pré-programado e não alterável) ou

• por cálculo, sempre mesma semana e mesmo diadessa semana.

fotografia 4

TRANSMISSÃO IV

PROGRAMADORMANUAL

CABO DE LIGAÇÃO SÉRIE RS232

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- Todos os interruptores horários digitais podem serbloqueados para evitar uma alteração acidental oudeliberada da hora, data e do programa.

- Um LCD de alto contraste e boa visibilidade proporciona aoutilizador toda a informação necessária tal como horaactual, dia da semana e data, e se aplicável, estado desaídas por canal, horário verão/inverno, correcção manual,etc.

- Todos os interruptores horários digitais possuem umajanela de identificação de circuito para identificarfacilmente a sua função.

- Os interruptores horários anuais podem programar-semediante um software compatível com o Windows 95(ou versões superiores). O descarregamento e ocarregamento realizam-se mediante o uso intermédiode uma ferramenta de programação manual porinfravermelhos.

- Todos os bornes possuem função de segurança eestão providos de parafusos Pozidriv imperdíveis.

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Galax LSS

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Galax LSS

Interruptores Crepusculares

Funcionamento e gama

Um interruptor crepuscular é um interruptorelectrónico que comuta o seu contacto de saída combase na intensidade da luz ambiental, medida por umacélula fotoeléctrica.Permitem a montagem em calha DIN, de 1 canal, 2canais e 1 canal com temporizador digital integrado.Todos dispõem de uma célula fotoeléctricaindependente entregue juntamente com o interruptor.Para montagem mural está disponível um aparelho"tudo-em-um" que integra a célula fotoeléctrica, oamplificador e o interruptor (relé).

Funcionamento

Enquanto a intensidade da luz esteja acima do valor deligação, o relé de saída permanece desexcitado e ocontacto de saída aberto (ver O1 na fig.1).Quando a intensidade luminosa cair abaixo do valor deligação O4 e permanecer abaixo deste valor durante operíodo td, uma vez alcançado td, o relé de saída éexcitado e o contacto de saída comuta (ver O2 na fig.1).Quando a intensidade da luz aumenta de novo acimado valor de desconexão, o relé de saída volta a serdesexcitado depois de alcançado o atraso td (ver O3 nafig.).

Para evitar um comportamento instável, existe histereseentre o ponto de ligação e desconexão. Um atraso detempo pré-ajustável pelo utilizador td (0..100 s), tanto naligação como na desconexão, reduz ainda mais aeventualidade de resposta instável.

Aplicações

Histerese ajustável pelo utilizadorEm caso da histerese incorporada não satisfazer osrequisitos do utilizador, os pontos de ligação e dedesconexão podem ajustar-se de forma completamenteindependente (ver fig.2) utilizando um interruptorcrepuscular de 2 canais.

load

time

hysteresis

Luxfig.1

OA Intensidade luminosa > 1200 luxTanto o canal 1 como o canal 2 estão desexcitados; K1não se excita e as lâmpadas não se acendem.

OB 1200 lux > Intensidade luminosa > 900 luxO canal 1 comuta enquanto o canal 2 permanecedesexcitado. As lâmpadas não se acendem.

OC 900 lux > Intensidade luminosa Também comuta o canal 2, excitando K1 eacendendo as lâmpadas.

OD 900 lux < Intensidade luminosa < 1200 luxO canal 2 volta a desexcitar-se, mas K1 permaneceexcitado através do canal 1 do interruptorFotoeléctrico.

OE Intensidade luminosa > 1200 luxO canal 1 é desexcitado novamente, K1 deixa deestar excitado e as lâmpadas apagam-se.

Interruptor crepuscular combinado com umautomático de escadaA figura 3 mostra o modo de funcionamento de uminterruptor crepuscular combinado com um automático deescada. Esta aplicação considera-se prática quando aolongo do dia, entra luz diurna normal nas escadas nãosendo necessária luz artificial.Preferencialmente, o contacto de saída do interruptorcrepuscular deverá estar ligado em série com a bobine enão com a carga do automático de escada pelosseguintes motivos:

- A comutação manual nas escadas continua a serpossível,

- Em caso dos botões de pressão terem lâmpadassinalizadoras, facilmente se poderá determinar se há ounão possibilidade de activar as luzes das escadas.

fig.3

fig.2

450

150

Canal 11200 LUX

Canal 2900 LUX

histerese

Lux

carga

tempo

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Funcionamento Crepuscular multinível/multicanalcom 1 célula fotoeléctricaCom base na intensidade luminosa externa, é possívelregular a intensidade luminosa de l sala (grande) paramanter a intensidade luminosa global nasala/habitação invariável (ver fig.4 e tabela 1).

ObservaçãoQuando for utilizada apenas uma célula fotoeléctrica comvários (máx. 10) interruptores crepusculares de 2 canais, épreciso ligar o borne 10 ao borne 12 só num interruptorcrepuscular, enquanto nos restantes o borne 10 deve ficaraberto (ver Fig. 4 e tabela 1).

Características e vantagens

Aparelhos para montagem em calha DINA Fotografia 1 mostra as vistas frontais dos aparelhos de 1e 2 canais e de 1 canal com temporizador digital integradojunto com a célula fotoeléctrica.O LED O1 indica o estado de cada contacto de saída (LEDaceso: relé de saída excitado, LED apagado: relé de saídadesexcitado).Mediante um potenciómetro O2 , o utilizador podeseleccionar continuamente a intensidade luminosadesejada para a comutação do interruptor crepuscular.Este comando pode ajustar-se entre 2 e 500 lux. Ahisterese entre o ponto de ligação e de desconexão estáfixado a 30% do nível de ligação. Isto significa que aintensidade luminosa de desconexão equivale a 130% daintensidade luminosa de ligação.Para reduzir a instabilidade e evitar as comutaçõesinesperadas, o utilizador também pode pré-ajustar umatraso de resposta à ligação e à desconexão, medianteum potenciómetro O3 .Como sempre, a função do interruptor crepuscular ou docircuito activado por este pode visualizar-se no indicador de

circuito O4 , isto é, luzes de jardím, estores, etc.Os terminais de segurança Pozidriv claramenteidentificados O5 possuem todos parafusos imperdíveis.Tanto o interruptor crepuscular de 2 canais como o de 1canal com temporizador digital integrado podem serbloqueados O6 .

Relativamente à programação, o interruptor crepuscular de1 canal com temporizador digital integrado apresentaexactamente as mesmas características e possibilidades queo interruptor horário digital GLX Q 21 W 20 (ver página L4.26),à excepção do número de passos de programação, que é de30 em vez de 20. A figura 6 mostra a correcta montagem deuma célula fotoeléctrica. A célula fotoeléctrica possui umgrau de protecção IP65.

Aparelho para montagem muralEste aparelho "tudo-em-um" é mostrado na Fotografia 2.Este aparelho completo, célula fotoeléctrica íncluida,amplificador e contacto de saída, possui um grau deprotecção IP54.

fig.4

fotografia 1

fig.6

fotografia 2

Lux

> 700< 600< 500< 400< 300

Fila daJanela

Grupo 2

Apagadas Acesas Acesas Acesas

Grupo 4

Apagadas Apagadas Apagadas

Acesas

O1

O2O5

O1O2O3

O6O O4

O5

Todas as luzes acesas permanentementeGrupo 1

AcesasAcesas Acesas Acesas

Tabela 1Filas

interiores

Grupo 3

Apagadas Apagadas

Acesas Acesas

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Regulação de um interruptorcrepuscular para correctofuncionamento

1. Ligue o sensor de luminosidade ou a célulafotoeléctrica aos terminais correspondentes. Seutilizar apenas um sensor combinado com váriosinterruptores crepusculares de 2 canais, assegure-sede que liga o terminal 10 apenas uma vez.

2. Ligue a carga em série com o contacto de saída (p.ex. para o aparelho de 1 canal com temporizadordigital integrado, ligue o terminal 4 ao condutor defase, o borne 3 a um extremo da carga e ligue ooutro extremo da carga ao neutro).

3. Ligue à corrente eléctrica (230V nos terminais 1 e 2).4. Ajuste o atraso de ligação e de desconexão sem

resposta 0 s.5. Rode o dispositivo para ajustar a intensidade

luminosa de comutação completamente para aesquerda (mínimo).

6. Espere que a intensidade da luz ambiente alcance onível desejado de actuação do interruptor.

7. Seguidamente, rode lentamente o comandoregulador de intensidade para o máximo e pareimediatamente após ver o LED aceso (o contacto desaída comutou simultaneamente).

8. Ajuste o atraso de não resposta à ligação e àdesconexão para o valor desejado.

9. Neste momento, o interruptor crepuscular está aptoa funcionar correctamente.

Observações 1. Se o LED continua apagado e estiver à escala

máxima, a intensidade da luz ambiental é superior a500 lux nesse instante. Deverá aplicar-se um filtro nacélula fotoeléctrica e deverá executar-se de novo oprocedimento.

2. Enquanto selecciona a gama de regulação, se oatraso de não resposta fôr diferente de 0, por favortenha presente que o relé de saída não comutaráimediatamente.

3. Não coloque o sensor de luminosidade próximo deuma luz que o active, pois assim dará origem aligações e desconexões instáveis da luz.

Especificações paraprojectistas/entidadeshomologadoras

- O interruptor crepuscular (programável) é umaparelho electrónico que não gera interferências epossui um contacto de saída comutador sempotencial de referência.

- O estado das saídas é indicado por um LED na partefrontal do aparelho.

- O interruptor crepuscular de 1 canal possui umalargura de 1 módulo, o de 2 canais e o de 1 canalcom temporizador integrado possuem uma largura de3 módulos.

- Este aparelho é adequado para manobrar toldos eestores.

- Quando cos � = 1, o contacto de saída pode ser ligado auma carga de 16A. Com � = 0,6 pode ser ligado a umacarga de 2,5A. Para poder ligar uma carga superior énecessário um contactor intermédio.

- O nível regulado de desconexão é pelo menos 30%superior ao nível regulado de ligação.

- O atraso de não resposta pode ser pré-ajustado peloutilizador entre 0 e 100 s.

- Uma célula fotoeléctrica activa um interruptorcrepuscular de 1 canal ou activa até dez (10)interruptores crepusculares de 2 canais.

- Para além dos aparelhos modulares e dos aparelhosde montagem em calha DIN, está disponível umaparelho "tudo-em-um" para montagem mural.

- O grau de protecção do interruptor crepuscular é deIP20, enquanto que o da célula fotoeléctrica é deIP65. Para o aparelho de montagem mural "tudo-em-um", o grau de protecção é de IP54.

- O comprimento máximo do condutor entre a célulafotoeléctrica e o interruptor crepuscular é de 100m(2,5mm2).

- Para os aparelhos de montagem em calha DIN, osterminais de segurança são todos imperdíveis edispõem de série de parafusos Pozidriv. A secçãoadmissível por estes terminais vai desde 1x0,5mm2

até 1x6mm2 ou 2x2,5mm2.- Todos os aparelhos para montagem em calha DIN

estão equipados com um indicador de circuitotransparente.

Especificações adicionais para interruptorescrepusculares programáveis:- O interruptor crepuscular possui um interruptor

temporizador digital incorporado com programaçãosemanal com pelo menos 30 passos de programação.

- É possível a programação por blocos. - A precisão de comutação é de 1 minuto, que também

corresponde ao tempo de comutação mais curto.- A reserva de marcha é de pelo menos 3 anos após

saída da fábrica.- A mudança de horário de verão-inverno pode ser

feita manualmente ou automaticamente.- É possível a qualquer momento uma correcção ou

controlo manual (ligado fixo, desligado fixo).

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Série T

Transformadores

Função e gama

Os transformadores utilizam-se por 2 razõesfundamentais:- Para isolar galvanicamente um circuito de outro e/ou- Para reduzir a tensão da rede de alimentação para

poder alimentar circuitos de baixa tensão.

Em toda a gama de transformadores da série T existemduas subfamílias independentes principais:- Transformadores de campaínha e- Transformadores de segurança.

Para a gama de transformadores de campaínha, estãodisponíveis aparelhos com uma potência de saída de 5, 10,15 e 25VA, com e sem protecção contra curto-circuitos, ecom enrolamento secundário combinado multitensão de12/24V ou com dois enrolamentos secundáriosindependentes de 8/12V.

Esta gama inclui também um transformador decampaínha de 8VA/8V com interruptor de ON (LIGADO)-OFF (DESLIGADO) integrado.

Para a gama de transformadores de segurança, apotência de saída abrange uma gama de 15 até 63VA,dispondo todos os modelos de dois enrolamentossecundários independentes para 2 tensões (12/24V) eestando todos protegidos contra curto-circuitos.Tanto os tranformadores de campaínha como os desegurança possuem duplo isolamento.

Terminologia

Para obter informação mais detalhada, por favorconsulte a norma CEI 61558-2-6 (publicada em 1997)que serviu de base para a DEFINIÇÃO da seguinteterminologia.

Transformador de segurança Todos os transformadores da série T possuem uma potênciade saída inferior ou igual a 63VA.

Com base no anteriormente referido, a relação entre atensão de saída em vazio e à potência nominal podealcançar 100%, à frequência e temperatura ambientenominais.

Isto significa que a uma tensão de saída nominal de 12V (àcarga nominal), a tensão de saída em vazio pode alcançarum valor máximo de 24V.

No entanto, em todos os transformadores de segurança dasérie T, esta proporção está limitada a 105%.

Para além disso, a tensão real de saída da secundário demáxima tensão à potência nominal, à tensão dealimentação nominal, à frequência nominal e a uma

temperatura inferior ou igual à temperatura ambiente, nãodifere mais de 5% em relação à tensão de saída nominal(por cima ou por baixo).

Transformador de campaínha Funcionamento idêntico ao dos transformadores desegurança à excepção da relação entre a tensão desaída em vazio e à potencia nominal, que está limitadaa 150% em caso de transformadores de campaínha dasérie T.

Resistentes a curto-circuitosOs transformadores podem ser resistentes a curto-circuitos devido a características construtivas ouintegrando um termistor PTC no enrolamento primáriodo transformador.

A protecção contra curto-circuitos mediantecaracterísticas construtivas é conseguida mediante ageometría e o material empregue no transformador.Neste caso, o transformador fica saturado ao tentarabsorver mais corrente do secundário que a permitida.No entanto, isto faz com que o transformador aqueçaexcessivamente.

Um método melhor para proteger o transformador dassobrecargas ou inclusivamente dos de curto-circuitosdestrutivos no enrolamento secundário consiste emincluir uma resistência PTC no primário dotransformador (ver Fig.1).

Deste modo, uma corrente excessivamente alta nosecundário ‘exigirá’ uma intensidade excessivamente altano enrolamento primário. Esta corrente excessivamenteelevada no primário aquecerá o termistor PTC, o qual, iráaumentar a sua resistência, limitando deste modo acorrente no primário.Todos os transformadores de segurança e algunstransformadores de campaínha estão protegidoscontra curto-circuitos no secundário mediante um PTCno enrolamento primário do transformador.

Duplo isolamentoOs transformadores de duplo isolamento possuem doisisolamentos diferentes entre os enrolamentos primárioe secundário. O primeiro é o isolamento doscondutores e o segundo é o isolamento formado poruma resina moldada que blinda completamente otransformador. Tanto o símbolo empregue paraidentificar o duplo isolamento como a representaçãoesquemática de um transformador com duploisolamento estão representados na figura 2. (próximapágina)

fig.1

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Série T

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Um enrolamento combinado face a dois enrolamentos outensões do enrolamento separadasNum transformador com um enrolamento secundáriocombinado para 2 tensões, a secção do condutor é amesma em todo o enrolamento secundário. Asdiferentes tensões de saída obtêm-se por ligação empontos diferentes do único barramento secundário (verfig.3).Como consequência, a potência de saída é diferentepara as diferentes tensões de saída.

Suponhamos que a potência do transformador dafigura 3 é 15VA e que as duas tensões do secundáriosão 12 e 8V. A potência máxima que o transformadorpode entregar é directamente proporcional à correntemáxima que pode circular através do enrolamentosecundário, estando esta última limitada pela secçãodo condutor.

No exemplo aqui mostrado, a secção do condutorempregue no enrolamento secundário será tal que aqualquer momento poderá circular uma correntemáxima igual a 1,25A, gerando uma potência de saídade 12 x 1,25 = 15VA. Para a saída de 8V, dado que asecção do condutor é a mesma que para a saída de 12V,também o será a corrente máxima! Isto leva a concluirque neste caso, a potência máxima entregue ficareduzida a 8 x 1,25 = 10VA.

Num transformador com enrolamentos secundáriosindependentes, existe um enrolamento por tensão desaída (ver fig.4).

Isto permite utilizar secções diferentes para oscondutores dos enrolamentos secundários, podendodispor da potência nominal de saída a todas asdiferentes tensões de saída.

À excepção dos modelos cuja referência é 666650, 666651e 666652, todos os transformadores de segurança e decampaínha da série T têm a sua potência nominal presentea todas as tensões de saída.

Características e vantagens

Na figura 5, mostram–se as vistas frontais dostransformadores da série T de 2 e 4 módulos.Como sempre, as características do aparelhoaparecem imprimidas na parte superior O1 . São:- Potência de saída - Tensão primária nominal- Tensões secundárias - Esquema de ligações - Referência de 6 dígitos.

Relativamente à potência de saída, encontra-sedisponível uma gama completa: 5, 10, 15, 25, 40 e63VA, com potências de saída até 25VA para otransformador de campaínha e com potências a partirde 15VA para o transformador de segurança.Esta gama inclui também um transformador decampaínha com interruptor de ON (LIGADO)/OFF(DESLIGADO) integrado, um besouro com transformadorintegrado, campaínhas modulares e besourosmodulares para 24V e 230V.Todos os transformadores da série T estão protegidoscontra curto-circuitos, os transformadores referência666650, 666651 e 666652 devido a característicasconstrutivas e os restantes por intermédio de umtermistor PTC.

fig.4

fig.5

fig.3

O1

O2

O3

O3O2

fig.2

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Todos os transformadores da série T possuem duploisolamento e com a excepção dos aparelhos referência666650, 666651 e 666652, todos apresentam apotência nominal para cada tensão de saída.

Como sempre, a função do transformador ou docircuito que este alimenta electricamente pode indicar-se atrás do identificador O2 , isto é, campaínha da portade entrada, contactores de alimentação eléctrica, … .Os terminais Pozidriv claramente identificados O3 sãotodos imperdíveis.

Observações gerais

- Nunca coloque os enrolamentos secundários dostransformadores em paralelo no sentido de aumentara potência de saída, já que a mais ligeira diferença datensão de saída originará a circulação de umacorrente elevadíssima em ambos enrolamentossecundários (ver fig.6).

- Ao alimentar contactores ou telerruptores a baixatensão e especialmente quando se utilizem váriosaparelhos simultaneamente (isto é, telerruptores comcomando centralizado), deverá ter-se cuidado nodimensionamento correcto do transformador.

Especificações paraprojectistas/entidadeshomologadoras

- Todos os transformadores incorporam as marcas dehomologação CEBEC - IMQ - VDE.

- Todos os transformadores entregam a sua potêncianominal de saída a diferentes tensões de saída.

- Todos os transformadores estão protegidos contracurto-circuitos. Um curto-circuito directo nobarramento secundário não provocará danospermanentes devidos a aquecimento excessivo.

- Todos os transformadores possuem duplo isolamentocom uma tensão de isolamento entre o enrolamentoprimário e o enrolamento secundário de pelo menos3,75 kV.

- Os transformadores estão isolados por resinamoldada.

- Os terminais de aperto Pozidriv imperdíveis possuemuma capacidade de 1 até 16mm2.

- Os terminais garantem uma ligação sólida e fiável.- O grau de protecção do transformador é IP20.- Todos os transformadores são modulares e podem

montar-se em calha DIN.- Os transformadores estão todos equipados com um

indicador de circuito transparente.

fig.6

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Série MT

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Série MT

Instrumentos de medida

Função e gama

A gama de instrumentos de medida de c.a. está formadapor 2 famílias principais: analógicos e digitais.A família analógica abrange:- voltímetros- amperímetros- frequencímetros- contadores de horas de funcionamento

A gama digital é composta por: - voltímetros- amperímetros- frequencímetros - watímetros- contadores eléctricos- analisadores de rede

A gama completa-se com alguns acessórios: - uma gama completa de transformadores de corrente,- uma gama completa das correspondentes escalas,- selectores para comutar um instrumento de medida

monofásico entre as diferentes fases de um sistematrifásico de distribuição de energia,

- um software para Windows 95 (e versões maisrecentes) muito cómodo para o utilizador, paraaplicação com o analisador de rede,

- um conversor de sinal RS232-RS485/422 comointerface entre um PC e um analisador de rede.

Terminologia

ClasseA precisão ou classe de um instrumento de medida é oerro máximo entre o valor indicado e o valor real.

Para um instrumento de medida analógico, a classe éigual a uma percentagem do valor do fundo da escala.

Num voltímetro com uma escala de 300V, uma classe de1,5 significa um erro máximo de leitura de 4,5V,independentemente da leitura real. Isto significa que se formedida uma tensão de 228V, o valor real poderá estarcompreendido entre 232,5 e 223,5V enquanto que se aleitura fosse de 10V, o valor real poderia estarcompreendido entre 5,5 e 14,5V.

Num instrumento de medida digital, para além do erro demedida, existe também um erro de arredondamento jáque o display não dispõe de um número ilimitado dedígitos. Neste caso, se o valor da escala for de 300V e odisplay tiver 3 dígitos, um dispositivo de classe 0,5% ± 1dígitos pode apresentar um erro de leitura de no máximo ±2V, independentemente da leitura real, tal como acimaindicado.

Medição de magnitudes de c.a. eficaz verdadeira vs amédia da leitura C.A.Independentemente da forma de onda do sinal eléctrico,um instrumento que mede o valor eficaz verdadeiro(RMS), mede o valor correcto da magnitude eléctrica (àexcepção do erro de classe; ver acima). Isto significaque um amperímetro de valor eficaz verdadeiro mediríaexactamente a mesma corrente que a medida por umamperímetro de corrente contínua, através de umacorrente que circula numa idêntica resistênciaprovocada por uma tensão CC igual ao valor eficaz daforma de onda da tensão. A figura 1 mostra diferentesformas de onda com os seus respectivos valoreseficazes.Um instrumento de medida de valores médios, mede amagnitude do sinal eléctrico e multiplica-a por umfactor. Dado que este factor é correcto unicamentepara uma forma de onda específica (ver figura 1), feitacom este dispositivo, esta medição é incorrecta se formedido um sinal eléctrico com uma forma de ondadiferente daquela para a qual está destinado.

Todos os instrumentos de medida analógicos da série MTmedem o valor eficaz verdadeiro. Todos os instrumentosde medida digitais simples (V, A e W) são instrumentos demedida de valores médios e todos os instrumentos demedida digitais da gama alta (kWh e analisadores derede), são aparelhos de medida de valores eficazesverdadeiros.

fig.1

Contorno daforma de onda

Factor de crista(F.C.) Efi. c.a. Efi. c.a. e c.c. Média

Em resposta

Calibrado para erro 0

- 3.9 %

- 46% para F.c. = 4

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Voltímetro

Caso se trate de um voltímetro digital, para além daligação do circuito cuja tensão se deseja medir, develigar-se uma fonte de alimentação auxiliar independente,como se mostra na figura 3. O facto do circuito de medida ser diferente do circuito dealimentação faz com que este voltímetro sejaextremamente versátil, já que pode ser utilizado paramedir todas as tensões compreendidas dentro da suaescala, minimizando o erro de medida devido à influênciada carga do próprio voltímetro.

Quando for utilizado um voltímetro monofásico numsistema trifásico, as diferentes tensões entre fase/fasee entre fase/neutro podem medir-se utilizando ocomutador de voltímetro (fig.4).

Amperímetro

À semelhança das 3 figuras anteriores, as figuras 5 até7 mostram os esquemas de ligação dos amperímetros.

fig.3fig.6

fig.7

fig.4

fig.5

fig.2 Esquema de ligações

Ligação directa Ligação mediante T.T.

Alimentação eléctrica

Entrada sinal (V)

Alimentação eléctrica

Entrada sinal (A)

Alimentação eléctrica

Entrada sinal (A)

5Amáx

25Amáx

Entrada sinal30A

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Série MT

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As escalas dos amperímetros analógicos podem trocar-se facilmente como mostra a fotografia 1.

A utilização de um amperímetro digital combinado com umtransformador de corrente exige um correcto ajuste doamperímetro. O factor multiplicador é ajustado mediantemicrointerruptores DIP, como mostra a figura 8.

Frequencímetro e contador dehoras de funcionamento

As figuras 9, 10 e 11 mostram a ligação dos frequencí-metros e dos contadores de horas de funcionamento.Observe que no caso do frequencímetro digital, aelectrónica interna está alimentada externamenteatravés de uma fonte auxiliar independente.

Watímetros

A ligação dos watímetros monofásicos e trifásicos éapresentada nas figuras 12 e 13.

fig.9

fig.10

fig.12

LIG

DES

LIG

DES

LIG

DES

LIG

DES

LIG

DES

LIG

DES

LIG

DES

fig.13

fig.11

LIG LIG LIG LIG LIG

DES DES DES DES DES

LIG LIG LIG LIG LIG

DES DES DES DES DES

fig.8

fotografia 1

Alimentação eléctrica

Entrada sinal (Hz)

U6kWmáx

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Contadores eléctricos (kWh)

As figuras 14 até 18 mostram as possíveis formas deligação dos contadores eléctricos monofásicos etrifásicos. A saída de impulsos é utilizada paramonitorizar à distância o valor do consumo de energia(quer dizer, ligação à carta de entrada do contador doautómato programável).Tal como nos amperímetros digitais, a correctaregulação das correntes de entrada é realizadomediante microinterruptores DIP situados na partesuperior frontal do aparelho (fig.19 na página seguinte).A saída de impulsos também deve ser correctamenteajustada. A figura 20 (página seguinte) mostra aposição dos microinterruptores DIP para a utilização dediferentes transformadores de corrente e paradiferentes regulações de saída de impulsos.

fig.17

fig.18fig.15

fig.16

fig.14

U6kWmáx

U6kWmáx

ImpulsosaídaN.A.

ImpulsosaídaN.A.

ImpulsosaídaN.A.

ImpulsosaídaN.A.

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Série MT

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LIGDES

LIGDES

LIGDES

fig.20

LIGDES

LIGDES

LIGDES

LIGDES

LIGDES

LIGDES

LIGDES

LIGDES

LIGDES

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LIGDES

fig.19

SELECÇÃO T.I.

SELECÇÃO DE IMPULSO DE SAÍDA

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ElfaPlus

TF.42

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Analisadores de rede

As séries MT DN 1 e MT DN 3 são instrumentoselectrónicos especialmente desenvolvidos paramedição e verificação de vários parâmetros eléctricostais como tensão, corrente, potência, energia edistorsão de harmónicos em redes monofásicas outrifásicas. Todos os valores medidos podem visualizar-se emtempo real no display do analisador ou seremtransmitidos a um display remoto (PC/PLC) através deuma interface série RS 485 (à excepção dosharmónicos).

Características técnicas

OperaçãoA visualização e programação dos distintos parâmetrosrealiza-se mediante 3 teclas:- UP (seguinte)- DOWN (prévio)- ENTER (confirmação da alteração de parâmetros).Pressione ENTER para iluminar o display.

Uma vez iluminado o display, a primeira página mostraa tensão, corrente, potência activa e factor de potênciapara todas as fases.

L1 L2 L3

3xV 0000 0000 00003xA 0000 0000 00003xW 0000 0000 00003xPf 0000 0000 0000

Ao pressionar de novo UP (SEGUINTE), a segunda páginamostra a potência aparente, potência reactiva, potênciaactiva e o coseno de � para todas as fases.

L1 L2 L3

3xVA 0000 0000 00003xVAR 0000 0000 00003xW 0000 0000 00003xPf 0000 0000 0000

Ao pressionar de novo UP (SEGUINTE), a terceira páginamostra os valores totais de potência, frequência ecoseno de �. ‘t1’ é o tempo de integração (0-15minutos) dos valores de IPM e IPL mostrados na quintasubpágina (ver adiante).

Totais: (t1 15 min.)VA 0000VAR 0000 Fr 0000 HzW 0000 Pft 0000 ind (cap)

Ao pressionar uma vez mais UP (SEGUINTE), a quartapágina mostra os valores totais (importação ouexportação) da energia activa e reactiva. As setasinformam sobre a função real do analisador.

+kWh (T)> 00000000,00+kVARh (T)> 00000000,00-kWh (T)> 00000000,00-kVARh (T)> 00000000,00

Ao pressionar ENTER, a primeira subpágina mostra osvalores da energia activa/reactiva do primeiro medidorde tarifa.

+kWh (1) 00000000,00+kVARh (1) 00000000,00-kWh (1) 00000000,00-kVARh (1) 00000000,00

Ao pressionar ENTER, a segunda subpágina mostra osvalores da energia activa/reactiva do segundo medidorde tarifa.

+kWh (2) 00000000,00+kVARh (2) 00000000,00-kWh (2) 00000000,00-kVARh (2) 00000000,00

Parâmetros eléctricos

CorrentePotência activaPotência reactivaFrequênciaPotência aparenteFactor de potênciaPotência activa totalPotência reactiva totalPotência aparente totalFactor de potência total Distorsão de harmónicos (numérica e gráfica)Distorsão total de harmónicosFactor de crista da tensãoFactor de crista da correnteTotais integrados no tempode S-Q-P-Fp-F

Valores calculados

S1-S2-S3 (VA)Pf1-Pf2-Pf3 (cos �)Pt (W)Qt (VAR)St (VA)Pft (cos �)3xV y 3xI (h1…h15%)

3xVthd y 3xIthd (%)3xVcrs3xIcrs

Os valores anteriormente medidos variam automaticamente quando variam osrácios de tensão e corrente

Valores medidos

I1-I2-I3 (A)P1-P2-P3 (W)Q1-Q2-Q3(VAR)Fr (Hz)

Versão analisador Display

Entrada tensãoCorrente secundárioMétodo de medição

Tempo processamentoClasse

Comunicação sérieProtocoloMemóriaNº endereçosAlimentação eléctrica

Potência absorvidaDimensões

V:427LCD retroiluminado de elevadas prestações 4 linhas x 20 colunasCaracteres alfanuméricosTransformada FFT semigráfica150V - 300V - 600V5A eficazes (1A eficaz a pedido)128 medições/período(para as 3 correntes e 3 tensões)200 ms0,5% para tensão e corrente0,3% para frequência1% outros parâmetrosRS 485 (2 condutores optoisolados), 9600 báudiosMODBUS (outros a pedido do cliente)EEPROM 2kB0... 255230V + 10%/-20%(outros a pedido do cliente)< 5VA8 módulos

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Série MT

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Ao pressionar ENTER, a terceira subpágina mostra osvalores de energia activa/reactiva do terceiro medidorde tarifa.

+kWh (3) 00000000,00+kVARh (3) 00000000,00-kWh (3) 00000000,00-kVARh (3) 00000000,00

Ao pressionar ENTER, a quarta subpágina mostra osvalores de energia activa/reactiva do quarto medidorde tarifa.

+kWh (4) 00000000,00+kVARh (4) 00000000,00-kWh (4) 00000000,00-kVARh (4) 00000000,00

Ao pressionar ENTER, a quinta subpágina mostra osvalores de pico reais (IPM) e prévios (IPL), integrados em15 min, da energia activa/reactiva.

+kWh IPM 00000000,00+kVARh IPM 00000000,00+kWh IPL 00000000,00+kVAR IPL 00000000,00

Ao pressionar ENTER, a sexta subpágina mostra osvalores registados em duas entradas digitais, seestiverem ligadas.

cnt. 1 00000000,00cnt. 2 00000000,00

Ao pressionar UP (SEGUINTE), a quinta página mostra asdistorsões totais de harmónicos e os valores de crista datensão e a corrente nas três fases.

L1 L2 L3

3xVthd% 0000 0000 00003xVcrs 0000 0000 00003xIthd% 0000 0000 00003xIcrs 0000 0000 0000

Ao pressionar UP (SEGUINTE), a sexta página mostra deforma numérica e gráfica a distorsão até ao décimoquinto harmónico.

V1000%h3000%

Ao pressionar seguidamente ENTER, é mostrada aimportância (influência) relativa dos diferentesharmónicos (h1, h2, ... h5). Pressionando ENTER durantemais de 2 segundos, pode seleccionar a magnitudeeléctrica (V1, V2, V3, I1, ...) cuja distorsão porharmónicos deseje visualizar.

ConfiguraçãoPara aceder ao menú de configuração pressionesimultaneamente durante mais de 2 segundos asteclas ‘cima’ e ‘baixo’.

CONFIG V.427Meter SystemInputs OutputsPassword > exit

Enquanto a password não for introduzida, não poderáaceder a nenhum dos submenús, não podendo alterarnenhum dos parâmetros. Com o cursor (seta) em"Password", pressione simultaneamente as teclas cima (ebaixo). No display, aparece "password .......".Seguidamente, pressione as teclas pela ordem"up","up",’down", "up". Agora aparecerá "New password"no display. Agora pode mover o cursor, por exemplo,para "Meter". Para mover o cursor (seta), pressione enter.

Ao movimentar o cursor à frente de "Meter" epressionar a tecla UP, aparecerá o submenu aparelho,como se mostra a seguir:

volt range 000 Vvolt in mult 000 xcurr. range 0000 A

> exit

Tal como anteriormente, ao pressionar ENTER, podealterar a posição do cursor.

>volt range: ao pressionar UP ou DOWN, é seleccionada atensão de entrada (as gamas são 150V, 300Vou 600V; se tiver uma entrada de 100V,escolha 150V)

>volt in mult: pressionando UP ou DOWN, é definido ofactor de multiplicação (desde 1x até 240x)

>curr. range: pressionando UP ou DOWN, ajusta-se acorrente do primário do transformador, desde5A até 10.000A (em incrementos de 5A)

>exit: pressionando UP ou DOWN, volta a aparecero menú CONFIG

Ao seleccionar System e pressionar UP, visualizará oseguinte:

baud rate 0000net addr. 000rst energy (rst IPmax)rst counts >exit

>baud rate pressionando UP ou DOWN, pode modificar-se a velocidade de leitura (bit/s) entre 1200,2400, 4800 e 9600 báudios

>net addr pressionando UP ou DOWN, pode eleger-se oendereço, desde 1 até 255

>rst energy pressionando UP ou DOWN, podem cancelar-seos valores de energia memorizados. Aopressionar ENTER, poderá visualizar >rst Ipmáxe pressionando UP ou DOWN, os valores reaissão reinicializados

>rst counts pressionando UP ou DOWN, as entradasdigitais são reinicializadas

>exit pressionando UP ou DOWN, retorna-se aomenú CONFIG

De novo, para alterar os valores existentes, é necessáriointroduzir a password conforme já anteriormenteexplicado.

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Ao seleccionar ‘Inputs’ e pressionar UP, visualizará oseguinte:

inp.1 000 /impinp.2 000 /impener IP 15 mintarifs: 2(4) >exit

>inp.1 pressionando UP ou DOWN, altera-se o ‘peso’dos impulsos na entrada digital Nº 1

>inp.2 pressionando UP ou DOWN, altera-se o ‘peso’dos impulsos na entrada digital Nº 2

>ener IP pressionando DOWN, o tempo de integraçãodos totais pode ser alterado e pressionandoUP pode visualizar-se o monitor desincronização da entrada Nº 1

inp.1 ener syncinp.2 000 /impener IP inp 1tariffs: 2(4) >exit

Pressionando de novo UP poderávisualizar-se o monitor de sincronização daentrada Nº 2

inp.1 000 /impinp.2 ener syncener IP inp 2tariffs: 2(4) >exit

Tal como anteriormente, pressionando denovo UP poderá utilizar-se a entrada Nº 3(disponível quando se escolheramunicamente 2 tarifas)

inp.1 000 /impinp.2 000 /impener IP inp 3tariffs: 2(4) >exit

>tariffs pressionando UP ou DOWN, poderá alterar-se a tarifa Nº 2 ou 4 (só quando aparecer‘ener IP 15 min.’ no monitor)

>exit pressionando UP ou DOWN, poderá voltarao menú CONFIG

Novamente, para alterar os valores existentes, é necessáriointroduzir a password tal como já antes explicado.Ao seleccionar ‘Outputs’ e pressionar UP, visualizará oseguinte:

out1 out2al: al:0000 0000-t: 00 -t:00 >exit

>out 1/out 2 pressionando UP ou DOWN poderá escolher otipo de alarme (< mín ou > máx)

>al pressionando UP ou DOWN poderá eleger osparâmetros inerentes à opção de alarme"always ON" (sempre ACTIVADA)-"always OFF"(sempre DESACTIVADA) -Pft-Hz-Vx-V3-V2-V1-Ix-I3-I2-I1-Qt-Pt-pl kVARh-pl kWh)

>000 pressionando UP ou DOWN poderámodificar o valor numérico do alarme

>-t pressionando UP ou DOWN poderá alteraros atrasos do alarme (0…15 s)

>exit pressionando UP ou DOWN voltará ao menúCONFIG

Também neste caso, para modificar os valoresexistentes, deverá ser introduzida a password como jáanteriormente explicado.

Observação Seleccionando ‘Password’ poderá modificar os valores nosdiferentes monitores, pressionando por esta ordem: UP-UP-DOWN-UPTambém poderá introduzir uma segunda passwordpersonalizada secreta que deverá possuir uma sequênciadiferente da password anteriormente mencionada.

Para introduzir uma password personalizada, vá ao menúCONFIG, mova o cursor para >Password; pressione UP ouDOWN até que apareça >Password:..........; pressione por estaordem UP-UP-DOWN-UP até que apareça >Newpassword:..........; introduza a nova sequência (diferente daanterior); quando introduzir a nova sequência, aparecerá apalavra ‘repeat..........’, repita agora a nova sequência e ficarámemorizada a nova password.

Para sair do menú CONFIG, movimente a seta para>exit e a seguir pressione UP.

Esquemas de ligação

fig.22 Analisador de rede monofásico

fig.23 Analisador de rede trifásico

Alimentação eléctrica

230V~

FONTE DEALIMENTAÇÃO

230V~

SAL1 SAL2

ANALISADOR DE REDE MONOFÁSICO DIGITAL

ENTRADA DIGITAL

SAL1 SAL2

ANALISADOR DE REDE TRIFÁSICO DIGITAL

ENTRADA DIGITAL

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Série MT

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Configurações típicas para a comunicação série

fig.24

fig.25

fig.26

Máx. 15m

Máx. 800m

Máx. 15m Máx. 15m

Máx. 800m

Máx. 15m Máx. 15m

Máx. 800m

Linha telefónica

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Descarregadores de sobretensões

Descarregadores de sobretensões

Introdução

Hoje em dia, para proteger qualquer tipo de equipamentoeléctrico ou electrónico tal como televisores, autómatosprogramáveis, computadores ou instalações eléctricascompletas de sobretensões destrutivas, o instalador utilizadescarregadores de sobretensões (pára-raios) ou dispositivosde protecção contra sobretensões (SPDs.)Para além da vantagem evidente de proteger a instalação eos equipamentos das sobretensões destrutivas, existemoutras vantagens que são seguidamente referidas sendomenos evidentes mas, mais importantes:- Evitar o tempo de paralização de instalações e

equipamentos; numa empresa este efeito secundáriopode ser muito superior ao simples custo da carta PCBque ficou destruída pelo pico de sobretensão;

- Evitar a redução da vida útil dos equipamentos ao evitar adegradação dos componentes internos devido a umalarga exposição a transitórios de baixo nível;

- Evitar a interrupção ou anomalias; não originando danosfísicos evidentes, os picos de sobretensões perturbam alógica dos sistemas compostos por microprocessadorescom alguma frequência, ocasionando perdas de dadossem explicação, corrupção de dados e de software,apagões e bloqueio de sistema.

Se compararmos o custo de instalação de SPDs com o custode paralização e de reparação de uma instalação eléctrica ede substituição de equipamentos danificados após a "visita"de um pico de sobretensão importante, não serãonecessárias mais justificações, tornando-se evidente a

necessidade de instalar SPDs, inclusivamente nasinstalações mais pequenas.

Princípios fundamentais

PerturbaçõesA tabela 1 resume as diferentes perturbações que originamproblemas quando se propagam por um sistema dedistribuição de energia eléctrica. Para além dos aparelhos utilizados para suprimir ostransitórios resultantes das sobretensões, que habitualmentese caracterizam por apresentar uma elevadíssima magnitude(milhares de volts) e uma duração curtíssima (da ordem demicrosegundos), existem também dispositivos para filtragemde interferências (baixa tensão, baixa energia, interferênciasaleatórias).

Origem das sobretensõesSeguidamente são enumerados os geradores desobretensões "locais" mais conhecidos:- Reguladores electrónicos de luminosidade baseados no

princípio de variação do ângulo de fase- Motores e transformadores. No arranque, encontram-se

em curto-circuito gerando uma corrente transitória deligação muito elevada

- Máquinas e equipamentos de soldadura - Descargas de raios, tanto directos como indirectos (por

acoplamento indutivo)- Manobras de comutação na rede eléctrica interligada

realizadas pela companhia eléctrica.

Mecanismo de geração da tensãoDado que todos os criadores de picos de sobretensãosão correntes, o mecanismo que converte a correnteem tensão é:

Descrição

Corte programado ouacidental de energia numazona localizada da rede dedistribuição

Diminuição (queda) ouaumento (elevação) datensão

Variação brusca da tensãoque pode atingir váriosmilhares de volts (tambémdenominado impulso, pontaou pico)

Sinal eléctrico indesejável dealta frequência gerada por outros equipamentos

Distorsão da tensão devidaàs fontes de alimentaçãoem alguns equipamentos

Problema

Interrupção temporal/corte delarga duração

Queda/elevação

Transitório

Interferências eléctricas

Distorção por harmónicos

Causa

Defeito num equipamento, condiçõesmetereológicas, animais, erro humano (auto, acidentes, etc.)

Arranque ou paragem de equipamentosimportantes, curto-circuitos (defeitos), circuitoseléctricos subdimensionados

Operações de manobra feitas pela companhiaeléctrica, arranque e paragem de equipamentospotentes ou maquinaria de oficinas, elevadores,equipamentos soldadura, descargas estáticas,raios e tempestades

Interferência provocada por electrodomésticos,transmissões de microondas e de radares,emissões de rádio e TV, soldadura por arco,equipamentos de aquecimento, impressoras laser,condutores soltos e ligação incorrecta à terra

Fontes de alimentação em computadores,variadores de frequência e lâmpadasfluorescentes

Efeito

Paragem do sistema

Perda de memória, erros de dados,luzes demasiado ténues oubrilhantes, diminuição da imagemdo ecrã, paragem de equipamentos

Erros de processamento, perda dedados, cartas de circuito impressodeterioradas ou defeitos noutrosequipamentos

As interferências eléctricasperturbam os equipamentoselectrónicos sensíveis, mashabitualmente não são destrutivas(podem provocar erros deprocessamento e perda de dados)

Sobreaquecimento de motores,transformadores e condutores

Duração

Temporário:duração inferiora 1 minutoLonga duração:mais de 1 minuto

Desdemilisegundos aalguns segundos

Microsegundos

Esporádicas

Esporádica

Perturbações num sistema de distribuição de energia eléctrica(tabela 1)

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Surgeguard

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U = -L x (di/dt) onde:- U = tensão gerada,- L = indutância do condutor onde circula a corrente,- di = variação da corrente,- dt = período de tempo em que ocorreu a variação da

corrente di.Dado que a variação da corrente é excessivamente elevada,sendo a duração muito curta, inclusivamente com umaindutância baixa dos condutores, o resultado de L x (di/dt)pode ser astronómico.

Sobretensões e protecção contra sobretensõesDe um modo geral, todos os aparelhos eléctricos eelectrónicos existentes no mercado são concebidos segundoas normas em vigor. Com base nestas normas (a tensão deserviço e as distâncias de fuga correspondentes), oequipamento e a instalação deverão poder suportar umcerto nível de tensão sem ficar danificados. Esta tensãodenomina-se tensão disruptiva e é bastante superior àtensão de serviço.Se o aparelho receber uma tensão superior a esta tensãodisruptiva, nenhuma garantia poderá ser dada quanto aonormal funcionamento do aparelho, nem que, apósdesaparecida essa tensão, o aparelho continue a funcionar. Namaioria dos casos em que um aparelho ou instalação recebeuma denominada sobretensão, o aparelho ou instalação ficam

completamente destruídos para além do perigo existente nosequipamentos mais próximos.Para evitar que estas graves tensões se espalhem pelainstalação e destruam todos os aparelhos, deverãoinstalar-se SPDs Descarregadores de sobretensões. A tensão de limitação de um SPD é denominada tensão deprotecção Up (ver adiante) e deve ser sempre inferior à tensãodisruptiva do aparelho ou instalação que se deseje proteger.A tabela 2 resume as 3 categorias principais do equipamentocom os respectivos níveis de protecção.

Terminologia

Antes de entrar com maior detalhe em aspectos tecnológicos,este capítulo esclarece a maioria dos termos associados aosDescarregadores de Sobretensões (SPDs).

IMAX

Corrente máxima que o descarregador podetransportar (descarregar para a terra). De acordo comas normas, um SPD deve poder transportar estacorrente pelo menos uma vez.

ClasseA classe do SPD define a quantidade de energia que oaparelho pode descarregar para a terra de protecção.Dado que os picos são impulsos e dado que a quantidadede energia é proporcional à superfície por debaixo dacurva (ver fig.1), a classe pode também definir-seindicando o tempo de subida, o tempo de descida até 50%e a magnitude (Imax) do impulso (ver fig.1).

Para poder comparar os diferentes dispositivos, foramdefinidas 3 formas de onda de impulso standard:- 10/350 (classe 1) que possui o mais elevado conteúdo

energético,- 8/20 (classe 2) e- 4/10 (Classe 3) com o mais baixo conteúdo energético.Os aparelhos de classe 1 são normalmente empreguesna protecção a um nível superior, isto é, paradescargas de alta energia procedentes da queda deraios directos enquanto os aparelhos de classe 2 eclasse 3 se empregam a um nível inferior para reduzir aomáximo possível a tensão residual (UP).

UP

A tensão de protecção ou tensão residual (UP) é o valor detensão que o SPD limita quando recebe uma forma de ondatipo impulso standard, para a sua classe específica, de umamagnitude igual a INOM.

INOM

Corrente que o SPD pode descarregar (mínimo 20vezes). Esta corrente é muito inferior a IMAX.

Up=2,5kV

Aparelhos decomando eléctrico

(p. ex.,aparelhagemde instalação),

motores,transformadores

Up=1kV

PLCs, controladores numéricos(CNCs), computadores pessoais,redes informáticas, máquinas defax, modems, aparelhagens de

som, vídeos, televisores, sistemasde alarme,fotocopiadoras eequipamentos de vigilância

médica,...

EnergyCLASS 1

EnergyCLASS 2

max

max2

10 20 350

t(usec)

fig.1

Soluções

TemporáriaFonte de alimentação ininterrupta ou sistema de alimentação de reserva(para cortes de aprox. 15 minutos)Grupo de emergência (só para cortes de muito curta duração)

Longa duraçãoGerador de reserva

Ligar o computador ou o equipamento a um circuito eléctrico diferenteRegulador de tensão Condicionador da rede de alimentaçãoSistema de alimentação ininterruptaGrupo de emergência

Descarregador de sobretensões Condicionador da rede de alimentaçãoGrupo de emergência

Transformador de isolamentoCondicionador da rede de alimentaçãoGrupo de emergênciaSistema de alimentação ininterruptaCondutores soltos e problemas de ligação à terra corrigidos

Cargas electricamente independentes que originam distorsão por harmónicos Condicionador da rede de alimentaçãoSistema de alimentação ininterruptaGrupo de emergênciaSobredimensionar os equipamentos eléctricos de modo a que não ocorramsobreaquecimentos

Up=1,8kV

Electrodomésticos(máquinas de lavar

louça, roupa congeladores,

frigoríficos,aquecedores de

água, …)

Níveis de protecção (tabela 2)

EnergiaCLASSE 2

EnergiaCLASSE 1

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Características V-I

Tecnologia dos Descarregadoresde sobretensões

A tabela 3 mostra as diversas tecnologias que podem seraplicadas para proteger uma instalação ou equipamento desobretensões. Também se mostram as característicasprincipais correspondentes. Para proteger um sistema dedistribuição de energia da rede de picos de sobretensões,utilizam-se unicamente varístores de óxido de zinco (ou maisgeralmente, varístores de óxido metálico, conhecidosabreviadamente como MOV), de tubo de gás ou deexplosores.

Descarregadores de sobretensões SPDsTodos os descarregadores de sobretensão classe 2incorporam a tecnologia MOV. Para além dos MOVs, cada fase

está equipada com um fusível térmico para retirar o aparelhode serviço em caso de avaria e consequente curto-circuito doMOV (p. ex., depois de uma instabilidade térmica). Por outrolado, todos os aparelhos contém um indicador óptico dedefeito e alguns dispõem de um contacto sem potencial dereferência para sinalização à distância. Este contacto assinalao estado do fusível térmico e, deste modo, indirectamentetambém o estado do MOV. Quando o indicador estiververmelho ou uma vez comutado o contacto, deverá substituir-se o descarregador de sobretensões o mais rápido possível.Os Descarregadores de sobretensões de classe 1 estãobaseados na tecnologia dos explosores. Dado que umexplosor nunca pode entrar em curto-circuito, os aparelhos declasse 1 não dispõem de fusível térmico e, consequentemente,não disponibilizam contacto auxiliar nem indicador óptico doestado do aparelho.

Tipoaparelho

Aparelhoideal

Varistor deóxido dezinco

Zener

Combinaçãode zener +SCR

Explosor

Explosor activado

Selénio

Varístor decarburode silício

Fuga

Zeroou

pequena

Pequena

Pequena

Pequena

Zero

Zero

Muito elevada

Elevada

I de seguimento

Não

Não

Não

Sim(encravament

oretenção I)

Sim

Sim

Não

Não

Tensão delimitação

Baixa

Moderada a

Baixa

Baixa

Baixa

Tensãoligação

Alta

Límite baixo

Tensão ligaçãoBaixa

Limite baixo

Moderadaa

alta

Alta

Capacidadeenergética

Alta

Alta

Baixa

Média

Alta

Alto

Moderadaa

alta

Alta

Capacidade

Baixoou

alta

Moderada a

alta

Baixa

Baixa

Baixa

Baixa

Alta

Alta

Custo

Baixo

Baixo

Alto

Moderado

Baixoa

alto

Alto

Alto

RelativamenteBaixo

Tempo deresposta

Rápido

Rápido

Rápido

Rápido

Lento

Moderado

Rápido

Rápido

Características e prestações da tecnologia de supressão de tensões transitórias (tabela 3)

PEAK VOLTAGE(IGNITION)

WORKING

VOLTAGE

TENSÃODE SERVIÇO

TENSÃODE SERVIÇO

TENSÃODE SERVIÇO

TENSÃODE SERVIÇO

TENSÃODE SERVIÇO

TENSÃO DE PICO(LIGAÇÃO)

TENSÃODE SERVIÇO

TENSÃODE SERVIÇO

(LIGAÇÃO)

TENSÃO DE PICO(LIGAÇÃO)

TENSÃO DE PICO

TENSÃO SERVIÇO

CORRENTE TRANSITÓRIA

TENSÃO DE LIMITAÇÃO

LÍMITE MAX I

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Surgeguard

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Os diferentes sistemas de ligaçãoà terra exigem SPDs diferentes

Em função do tipo de ligação à terra do sistema dedistribuição de energia eléctrica, são necessários SPDs deum pólo ou de vários pólos para proteger totalmente ainstalação e os equipamentos acoplados à mesma, desobretensões destrutivas. Para uma explicação ponderadasobre os diferentes sistemas de ligação à terra existentes,por favor, consultar a página L2.4.Para as explicações que seguem adiante, partiremossempre da situação mais desfavorável: queda directa deum raio num só condutor de um sistema trifásico dedistribuição de energia, ocorrendo a descarga atravésdo condutor afectado.Também simplificamos os esquemas mostrando apenas umvarístor e não o circuito completo composto pelo fusíveltérmico, circuito indicador de defeito e circuito de contactosauxiliares.

Os sistemas de ligação à terra TT e TN-S exigemSPDs com vários pólosA figura 2 mostra um sistema de ligação à terra TT,com varístores instalados unicamente entre cadacondutor de fase e a terra de protecção (PE), e tambémentre o condutor neutro e o condutor PE.

Logo após a queda directa do raio, as enormes quantidadesde cargas livres injectadas no condutor geram um campoeléctrico de grande intensidade que afasta estas cargaslivres o máximo possível. Consequentemente, desloca-seuma corrente com forma de onda tipo impulso, partindo doponto de queda do raio, em ambas direcções, ao longo docondutor, em direcção ao condutor PE, gerando uma quedade tensão através do condutor dada pela lei U = -L x (di/dt).Habitualmente, um impulso de corrente de 10kA 8/20 gerauma tensão de 1250V através de um condutor com umcomprimento de 1m.O varístor instalado no condutor onde caiu o raio limitaráesta tensão gerada a um valor correspondente ao valorinstantâneo da corrente, representado em diagrama U-I dovarístor (ver tabela 3), e descarregará a corrente (I2) emdirecção ao condutor PE local.Devido à impedância relativamente elevada do condutor PElocal (habitualmente Z2 = 10…30 ohms), a queda de tensãoU2, gerada por I2 podería alcançar facilmente o nível para oqual começa a actuar o efeito limitador do varístor instalado

entre o condutor PE local e o neutro, começando destemodo a conduzir corrente até o condutor PE da companhiaeléctrica(I1).Ocorrendo isto, uma grande parte da corrente circularáatravés desta via paralela, já que do lado da companhiaeléctrica, a ligação à terra bem como o gerador (ou osecundário de um transformador intermédio) possui umaimpedância muito baixa (habitualmente Z1 = 0,3…1 ohm).

A tensão de limitação entre o condutor de fase e ocondutor de neutro é igual a UP1 + UP2, que éaproximadamente duas vezes a tensão de limitação deum varístor e não uma como seria de esperar. Istoproporciona um grau de protecção muito deficiente. Poreste motivo, neste caso é necessário um varístoradicional entre cada condutor de fase de neutro paragarantir a plena protecção (ver fig.3).

Com base na explicação anterior, podemos concluir queem caso de um sistema de ligação à terra tipo TN-S, sãonecessários SPDs de vários pólos para protegerplenamente de picos de sobretensões a instalação e osequipamentos ligados à mesma (fig.4).No entanto, dado que a impedância à terra através docondutor neutro é aproximadamente a mesma que aimpedância através do condutor PE, ambos condutoresrepartirão aproximadamente em partes iguais o pico decorrente.Apesar disto o varístor instalado entre o condutor neutroe o condutor PE voltará a conduzir corrente, já quelimitará a tensão nele próprio a Up, alcançando a tensãode limitação entre o condutor de fase e de neutro umvalor de aproximadamente 2 vezes UP.

fig.2

fig.3

fig.4

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A

B

C

D

E

F

G

TB

ElfaPlus

TF.50

Ges

tão

de e

nerg

ia

TC

TD

TF

X

Os sistemas de ligação à terra IT e TN-C exigem SPDscom um póloComo se pode ver na figura 5, a principal diferença entreum sistema de ligação à terra TT e um sistema de ligaçãoà terra IT é a elevada impedância Z através da qual ogerador ou o enrolamento secundário de umtransformador se encontram ligados à terra.Por este motivo, o caminho de baixa impedância que acorrente segue até o condutor PE da companhia eléctrica,que sai de um sistema TT, já não existe no sistema IT. Porisso, não são necessários varístores adicionais entre oscondutores de fase e o condutor de neutro para garantiruma protecção total.

No caso de um sistema de ligação à terra TN-C, ocondutor de neutro e o condutor de PE combinam-seformando um só condutor PEN (fig.6). Não existenenhuma via de corrente paralela alternativa comoacontece num sistema TN-S. Logo, a tensão máximaadmissível entre o condutor de neutro e um condutorde fase é igual à tensão de limitação de um varístor.

Sistemas de ligação à terra TN-C-SNum sistema de ligação à terra TN-C-S, devem sersempre utilizados SPDs de vários pólos quando oneutro estiver disponível em separado e o equipamentoexija a ligação do condutor de neutro. Utilize SPDs deum pólo se o neutro não estiver disponível emseparado ou se não for necessário ligar o neutro aoequipamento (por exemplo, para um motor trifásico emtriângulo de 400V).

fig.5

fig.6

Ligação em cascata de SPDs

Em zonas com uma importante exposição a raios, deveminstalar-se SPDs com uma IMAX elevada (ver adiante). Emregra, a UP de tais aparelhos é demasiado alta para protegerequipamentos sensíveis como, p. ex., televisores, vídeos eequipamentos informáticos.Por este motivo, para além destes SPDs de protecçãosuperior com IMAX elevada / UP elevada, devem instalar-seaparelhos com uma UP baixa em cascata (em paralelo) parareduzir a tensão de protecção a um nível razoável. Deve proceder-se com especial cuidado quando ligar emparalelo dois SPDs, quando ambos forem constítuidos portecnologia MOV, em especial se as suas característicaseléctricas forem muito diferentes.Como se pode observar no gráfico da figura 7, ao ligardirectamente em paralelo 2 MOVs, isto é, sem condutores decomprimento relevante entre eles, a maior parte dacorrente será conduzida pelo SPD que possua a tensão delimitação e a IMAX mais baixas.

Esta configuração falha totalmente o seu objectivo, jáque a maior parte da corrente deveria ser conduzidapelo MOV com IMAX mais elevada e não pelo MOV comIMAX mais baixa.Para que esta montagem resulte eficaz, o condutor deligação entre ambos SPDs deverá ter um comprimentomínimo de 1m (quanto maior o comprimento melhor),introduzindo assim uma indutância em série. Se istoresultar praticamente impossível, deverá instalar-se umaindutância real entre ambos SPDs (fig. 8).

SPARK GAP

MOV(2)

MOV(1)

fig.7

fig.8

Corrente transitória

Tens

ão d

e al

imen

taçã

o

O SPD com a IMAXmais alta / UP mais

alta absorve amenor parte da

corrente

O SPD com a IMAX /UP mais baixasabsorve a maior

parte da corrente

SPD comIMAX elevadaUP elevada

SPD comIMAX baixaUP baixa

BOBINE DOEXPLOSOR

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A

B

C

D

E

F

G

TB

ElfaPlus

TF.51

Surgeguard

TC

TD

TF

X

O SGC40 possui uma bobine de 15μH, capaz de conduziruma corrente de 40A, estando este valor dentro doslimites para a finalidade prevista.As figuras 9 e 10 mostram o efeito de ligação em cascatade vários MOVs.A figura 9 mostra a limitação que produz um MOV 20kA-270V. Quando o aparelho receber uma onda de impulsostandard de 20kA-8/20 (curva vermelha), irá limitar essaonda segundo o valor da sua tensão de limitação que éde 1,68kV (curva verde).A figura 10 mostra a limitação do mesmo MOV de 20kA-270V em paralelo com um MOV de 80kA-320V. A ligaçãoentre os dois MOVs possui um comprimento de 1m euma secção de 32mm2. Ao aplicar uma idêntica onda deimpulso standard de 20kA-8/20 (curva verde) a estacascata, a tensão a que o MOV de 20kA-270V faz alimitação é muito inferior (900V) e muito mais estável(curva amarela).

Selecção do disjuntor a montante

Embora todos os SPDs baseados em tecnologia MOVtenham protecção interna (fusível térmico), é aconselhável ainstalação de um disjuntor ou um interruptor-fusível amontante do SPD. Em todo o caso, mesmo quando já existaum interruptor geral, é recomendado adicionar um disjuntor(F2) a montante do SPD, que actue selectivamente (fig.11).Isto permite desligar apenas o SPD e não toda a instalaçãoem caso de ocorrência de um defeito no descarregador desobretensões. Também permite desligar o SPD emoperações de serviço ou manutenção.

fig.9

fig.10

De modo a melhorar a eficácia do sistema, o disjuntor oufusível ligado directamente a montante do SPD deverá poderinterromper a corrente teórica de curto-circuito no ponto deinstalação do SPD. Expresso de outra forma, o poder decorte do disjuntor deverá ser pelo menos igual oupreferencialmente superior à corrente de curto-circuitocalculada.A tabela 4 mostra, para diferentes valores de IMAX, o poder decorte necessário do disjuntor situado a montante. Estesvalores foram obtidos calculando a corrente de curto-circuito apenas com a resistência de curto-circuito do SPDcomo factor limitador.

Uma consideração importante é que se tratam de valorescorrespondentes à situação mais desfavorável, já que numainstalação real se adicionam outras resistências à resistênciade curto-circuito do SPD, reduzindo deste modo ainda mais acorrente de curto-circuito. O tamanho do disjuntor nãoafectará as prestações do SPD. O calibre do disjuntor deveráadaptar-se ao condutor de ligação e deverá serdimensionado de acordo com o regulamento electrotécnico(Regulamento de Baixa Tensão) em vigor no país emquestão.

Características e vantagens

Imagem exterior dos aparelhos A Fotografia 1 mostra Descarregadores desobretensões SPDs de um ou vários pólos. Como emtoda a gama de produtos ElfaPlus, as principaiscaracterísticas estão impressas na parte superior daface do aparelho O1 . São as seguintes:- IMAX

- Classe- UP a INOM

- Tensão de serviço UN

- Esquema de ligações - Configuração de um ou vários pólos.O IMAX dos Descarregadores de sobretensão SPDs vai desde20kA passando por 45 até 65kA para aparelhos de classe 2extraíveis, até 80 kA para aparelhos de classe 2 monobloco eaté 100kA para aparelhos de classe 1.

300 mA EP30C16/C20

F2

SG 80kA

EP30C16/C20300 mA

30 mASG 20kAF3

SG 45kAor 20kA

fig.11

SPD IMAX

80kA45kA20kA

verde: tensão residualvermelho: impulso de corrente de 8/20

azul: tensão residual após a primeira etapaamarela: tensão residual após a segunda etapa verde: impulso de corrente de 8/20vermelho: corrente que circula através da segunda etapa

EP100EP60EP30

Poder de corte em curto-circuito

Table 4

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A

B

C

D

E

F

G

TB

ElfaPlus

TF.52

Ges

tão

de e

nerg

ia

TC

TD

TF

X

Todos os aparelhos estão equipados com terminais � de50mm2 com parafusos Pozidriv imperdíveis. A posição dosterminais está alinhada com a posição dos terminais dosdisjuntores Elfa Plus, o que permite a ligação entre amboscom um pente de ponteira ou forquilha. Tal como nos disjuntores e interruptores diferenciais,também aqui é utilizado um sistema de fácil extracção dacalha DIN, através do mesmo clip de fixação utilizado �.Todos os SPDs de um pólo possuem um bloco extraívelcodificado � e um indicador mecânico de defeito � . Osrestantes SPD’s têm estrutura monobloco (sem blocoextraível) e possuem um LED indicador de defeito � .Toda a gama de Descarregadores de sobretensões SPDsde classe 2 está disponível com ou sem contacto auxiliarsem potencial de referência para sinalização remota � .Tanto o contacto auxiliar como o indicador de defeitoreflectem o estado do fusível térmico, e logo, de modoindirecto, também o estado do MOV (ver explicação embaixo e fig.13).Uma vez que o indicador de defeito passa a vermelho e ocontacto auxiliar comuta, deverá proceder-se àsubstituição do descarregador de sobretensões o maisdepressa possível, já que a partir desse instante, deixa deexistir protecção contra sobretensões.

Qual o conteúdo do aparelho?Todos os Descarregadores de sobretensões de classe IIintegram tecnologia MOV. Na figura inferior érepresentado o esquema de ligações de umdescarregador de sobretensões de vários pólosmonofásico.Para além dos MOV’s, cada fase e terra estãoequipadas com um fusível térmico O1 para podercolocar o aparelho fora de serviço em caso de avaria eentrada em curto-circuito do MOV (p. ex., após umsobreaquecimento térmico.)

fotografia 1

Phase

Neutral

D3T1

T2

T3

F1

F2

RV1

RV2

RV3

R3

D1 R1

C1 C2

Q1

C2

DS1

K1J1

fig.13

O5

O2

O7

O7

O4 O6

O2

O1

O3

Todos os aparelhos dispõem de um indicador óptico dedefeito O2 e alguns dispõem de um contacto livre depotencial para sinalização remota O3 .Os descarregadores de sobretensões de classe 1 estãobaseados na tecnologia dos explosores. Dado que umexplosor nunca pode entrar em curto-circuito, osaparelhos de classe 1 não incorporam fusível térmico e,em consequência, não incorporam contacto auxiliarnem indicador óptico de estado.

Selecção do SPD correcto

A correcta selecção de um SPD está baseada em 3factores:

IMAX

Este parâmetro chave determina-se com base numaanálise de risco segundo:- O número de dias de descargas por ano (=nível

ceráunico),- A geometria da instalação,- O meio que circunda directamente a instalação,- O modo como se distribui a energia,- O custo ($) do equipamento que se deseja proteger - etc.

UP

Determinada pela sensibilidade do equipamento que sedeseja proteger. Como regra prática, para esse fim podemempregar-se as figuras da tabela 2 anterior.

Rede da companhia eléctrica Como já explicado, os diferentes sistemas de ligação àterra necessitam de diferentes SPDs:- um pólo para IT e TN-C- vários pólos para TT e TN-S.Para além disso, a tensão e o número de fases da fontede alimentação influem na selecção do SPD.

Determinação de IMAX

Passo 1: Análise de exposição da instalação- Quanto maior o número de descargas por ano, maior

será o risco de aquecimento do edifício:A figura 14 mostra o mapamundi com as linhasisoceráunicas sobrepostas sobre o mesmo. (Isoceráunica= linha de idêntico número de dias com queda de raiospor ano). Para cada região poderá obter-se um mapamais exacto do Instituto meteorológico do país emquestão.Localize a zona abrangente e leia o nível ceráunico.

Nível ceráunico superior a 80 (alto risco) 4Nível ceráunico entre 30 e 80 (risco médio) 2Nível ceráunico inferior a 30 (risco baixo) 1

- Quanto mais alto estiver localizado o edifício, maiorserá a sua superfície, maior será o risco de queda deraios sobre o edifício:

Edifício de vários andares 4Edifício de um andar com tecto <10m 2Edifício de um andar 1

Fase

Neutro

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A

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G

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ElfaPlus

TF.53

Surgeguard

TC

TD

TF

X

fig.14

Superfície da planta superior a 4500 m2 4Superfície da planta desde 2000 até 4500 m2 2Superfície da planta inferior a 2000 m2 1

- Quanto maior a densidade de edifícios da zona, menorserá o risco de queda de raios no seu edifício:

Rural 4Suburbana 2Centro cidade 1

- A distribuição de corrente por linhas aéreas possui ummaior risco de queda de raios que uma distribuiçãomediante cabos subterrâneos:

Alimentação directa a partir de linhas aéreas 4Linha aérea até à instalação passando a subterrânea 3Distribuição subterrânea a partir da subestação dacompanhia eléctrica 2Rede de distribuição urbana 1

- Quanto mais afastada estiver a subestação maispróxima, mais compridos serão os cabos dealimentação eléctrica, aumentando o risco:

600m até 3km a partir das instalações 4300 m até 600m a partir das instalações 2Inferior a 300 m a partir das instalações 1

Nível de risco de exposição da instalação (nível FER)Determine o factor de risco de exposição da instalaçãosomando as pontuações anteriores e consultando natabela inferior o nível de risco de exposição dainstalação.

Se o total (soma dos anteriores) for Nivel FERInferior ou igual a 11 BAIXOEntre 12 e 18 MÉDIOSuperior ou igual a 19 ALTO

Passo 2: Análise funcional e de valores - As instalações de carácter crítico tais como hospitais,

centros de controlo de tráfego aéreo, etc. não se podemsujeitar a ficar fora de serviço por perda deequipamentos electrónicos (sensíveis) de custo elevado:

De missão crítica / crítica 24 horas 4Importância crítica / crítica 8 horas 2Não crítica / 8 horas comerciais 1

Alta concentração de equipamentos sensíveis 4Equipamentos sensíveis só em determinadas zonas 2Presença muito limitada de equipamentos sensíveis 1

- Quanto mais alto for o custo dos equipamentos aproteger, melhor deverá ser o tipo de protecção:

Acima de $ 100k 4$ 100k até $ 30k 3$ 30k até $ 10k 2Menor que $ 10k 1

- Dados históricos

Histórico acumulado de problemas de energia com danos 4Histórico acumulado de problemas de energia sem danos 2Não existe histórico acumulado de problemas de energia 1

Factor de função e valor da instalação (factor FF&V)Determine o factor de função e o valor da sua instalaçãosomando as pontuações anteriores e consultando o nívelde função e o valor da instalação na tabela inferior.

Se o total (soma dos anteriores é) Factor FF&VMenor ou igual a 6 3Entre 7 e 11 2Maior ou igual a 12 1

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ElfaPlus

TF.54

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TF

X

Indicações para a instalação

A instalação de um SPD é relativamente simples e podeser feita com grande rapidez. O SPD justifica-se não sópelos motivos evidentes de segurança eléctrica, mastambém devido ao facto de uma instalação deficientereduzir significativamente a eficácia do SPD.Seguidamente resumem-se algumas indicações parainstalação com o fim de assegurar a melhor protecçãopossível contra picos de sobretensões feita pelosdescarregadores de sobretensões (SPDs).

Instale uma terra de boa qualidade (PE) e evite osdefeitos à terraÉ importante realizar uma ligação à terra adequada, demodo a conseguir uma fonte equipotencial que assegureque os equipamentos electrónicos não são expostos apotenciais de terra diferentes que possam criar correntes dedefeito à terra.Uma alta impedância à terra introduz uma queda de tensãoadicional em série com a tensão residual SPD (fig.15), o queorigina que quanto menor for a impedância à terra, menorserá a tensão residual total através da carga que se desejeproteger.

Nos últimos anos, a ocorrência de contactos não constituiuum problema já que os computadores e demais aparelhoseram predominantemente independentes e a ligação à terraera simplesmente uma medida de segurança para oaparelho em questão. No entanto, nos últimos anoscomeçaram-se a ligar diversos aparelhos através decondutores de dados e de sinais. Agora, ao ter cadaaparelho uma ligação à terra independente, começam acircular correntes entre estas diferentes ligações à terra,aumentando a possibilidade de danificação doequipamento.A figura 16 da página seguinte mostra uma ligação à terracom ocorrência de contacto entre o condutor PE, o SPD e oequipamento a proteger.

ALTO

MÉDIO

BAIXO

2.5kVSG SP 2 20 2SG SP 2 45 2SG SP 2 65 2SG SP 2 20 4SG SP 2 45 4SG SP 2 65 4

UN

230V230V 230V 400V400V 400V

1kVSG SP 2 20 2SG SP 2 45 2

(1)

(1)

(1)

(1)

1.8kVSG MM 2 20 2SG MM 2 45 2

SG MM 2 20 4SG MM 2 45 4SG MM 2 80 4

Nível 3Nível 2Nível 1Nível 3Nível 2Nível 1Nível 3Nível 2Nível 1

Quadro principal45kA65kA65kA (1)

45kA45kA45kA20kA20kA20kA

Quadro secundário--

20kA--

20kA---

Quadro principal45kA (1)

65kA (1)

65kA (1)

45kA80kA65kA (1)

45kA45kA45kA

Quadro secundário20kA20kA45kA20kA20kA45kA20kA20kA20kA

Quadro principal45kA65kA65kA (1)

45kA65kA65kA (1)

20kA20kA45kA

Quadro secundário20kA20kA45kA20kA20kA20kA

-20kA20kA

(1) Devido às elevadas necessidades de protecção, o SPD de classe 2 deve instalar-se junto com o de classe 1 para as posições identificadas com "(1)". (2) Se for instalado um pára-raios no seu edifício, ou se num raio de 5 km for instalado um pára-raios noutro edifício ou existirem antenas ou árvores situadas nesse raio,

recomendamos a instalação de, no mínimo, um SPD de 65kA.

(1) Se não for possível alcançar o nível de protecção desejado utilizando apenas um SPD, será necessário fazer uma ligação em cascata. Exemplo: para proteger equipamentos informáticosnuma instalação com um factor FER elevado, um factor FF&V de nível 1 e com um sistema de ligação à terra IT ou TN-C, de acordo com a tabela 5 será necessário um SPD de 65kA comUP=1kV. No entanto este aparelho não está disponível, logo, a ligação em cascata de um descarregador de sobretensões SP 2 65 2 a montante de um descarregador de sobretensões SP2 20 2 situado a jusante com um SPD C40 entre ambos, se necessária, seria a solução ideal.

Tabela 5

NÍVEIS DE INSTALAÇÃO PONTO DE INSTALAÇÃO FER FF&V Doméstico Terciário (serviços)Industrial

fig.15

Passo 3: Consultar I MAX

Com base no Nível de Risco de Exposição da Instalação(FER) e no factor de Função e Valor da Instalação(FF&V), a tabela 5 indica o valor de IMAX do SPD ouSPDs que devem ser instalados.

Determinação do tipo de descarregador de sobretensões O valor IMAX acima determinado, juntamente com a tensão deserviço, a tensão de protecção e o tipo de sistema de terra,determinam o tipo de descarregador de sobretensões (SPD)correcto (tabela 6).

IMAX/UP

20kA45kA65kA20kA45kA65kA

Rede

1.8kVSG SP 2 20 2SG SP 2 45 2SG SP 2 65 2SG SP 2 20 4

(1)

(1)

IT ou TN-C SPD de um pólo

2.5kVSG MM 2 20 2SG MM 2 45 2

SG MM 2 20 4SG MM 2 45 4SG MM 2 80 4

1kVSG MM 2 20 2SG MM 2 45 2

SG MM 2 20 4SG MM 2 45 4

(1)

TT ou TN-S SPD de vários pólos

Tabela 6

Carga aproteger

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A

B

C

D

E

F

G

TB

ElfaPlus

TF.55

Surgeguard

TC

TD

TF

X

Mantenha o comprimento do condutor curto Dado que a tensão de passo ou tensão residual de umSPD constítui a principal medida da eficácia destesaparelhos, deverá proceder-se com extremo cuidado nomomento da ligação do aparelho. A tensão de passo édirectamente influenciada pela impedância doscondutores de ligação, que depende do comprimento e dasecção dos condutores (ver fig.17). Logicamente, asprestações de todo o circuito diminuem com o aumentodesta impedância.

O aumento das dimensões do condutor ajudará areduzir a impedância. No entanto, dado que afrequências elevadas a indutância assume um papelrelevante face à resistência, a redução docomprimento do condutor (e, portanto a redução dasua indutância) terá um efeito muito superior aoaumento da secção (= redução da resistência). Oaumento da secção implica um aumento do custo dainstalação, enquanto que a redução do comprimentoimplica uma redução do custo da instalação.

Utilização de ligações Kelvin Sempre que possível, devem evitar-se as ligações emparalelo normais, como se mostra na figura 17, empregandono lugar destas, ligações KELVIN como se mostra na figura18. Este método de ligação reduz a queda de tensãoadicional nos condutores de ligação praticamente a zero,obtendo a melhor UP possível.

Em teoria, dado que os terminais que os aparelhospossuem têm uma capacidade máxima de 1x50mm2 ou2x20mm2, é possível a ligação Kelvin até 63A. No entanto, devido ao aquecimento excessivo do terminala intensidades superiores, recomendamos não utilizarligações Kelvin a intensidades superiores a 50A.

Instalação do SPD o mais próximo possível dodisjuntor situado a montantePara reduzir o máximo possível a queda de tensãoadicional nos condutores de ligação, mantenha ocomprimento (L) desses condutores o mais curtopossível (fig.19).

Instale o SPD o mais próximo possível doequipamento a proteger

fig.16

fig.17

fig.18

fig.19

fig.20

Queda deraio

Queda deraio

Estão ambas correctamenteprotegidas

(1) Dispositivo de protecção contra sobretensões (2) Cargas a proteger

Carga aproteger

Carga aproteger

Carga a proteger

Carga aproteger

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A

B

C

D

E

F

G

TB

ElfaPlus

TF.56

Ges

tão

de e

nerg

ia

TC

TD

TF

X

Evite instalar um SPD a jusante de um dispositivodiferencial sensívelUm SPD baseado em tecnologia MOV apresenta sempreuma fuga de corrente à terra. Normalmente, estacorrente de defeito é da ordem de μA, sendo portantodesprezável. No entanto, para um grande número deSPDs existentes no mercado (p. ex., SPDs com váriospólos), o indicador óptico é um LED que tambémapresenta uma fuga de corrente de defeito à terra.Infelizmente a corrente do SPD de vários pólos é devários mAmp’s.Consequentemente, a instalação de um SPD a jusantede um dispositivo diferencial poderá provocar disparosintempestivos do aparelho diferencial. Este facto nãoafectará o correcto funcionamento do SPD, mas poderáter influência a nível da continuidade de serviço.Recomendamos não instalar um descarregador desobretensões (SPD) de vários pólos a jusante de umdispositivo diferencial com uma sensibilidade inferior a30mA.

Apertar os condutoresPara além de manter os condutores curtos, sempre quepossível, fixar bem apertados os condutores de fase ede neutro ao longo da maior parte possível do seutrajecto empregando braçadeiras, fita adesiva ou ligaem espiral. Este processo resulta eficaz na diminuiçãodo valor da indutância.

Evite as curvas acentuadas e o enrolamento decondutores Para além de manter os condutores de ligação o maiscurtos possível, recomendamos também não curvar oscondutores excessivamente, mas tentar aplicar curvassuaves. Nunca enrole os condutores de ligação.Tanto o enrolamento como as curvas acentuadasaumentarão muito a indutância do condutor.

Siga rigorosamente o procedimento de instalaçãoespecífica do produtoDado que cada descarregador de sobretensões seinstala com uma folha de instruções detalhada, leia porfavor a folha e siga as instruções passo a passodurante a instalação do SPD.

Regulamentos e normas

Os descarregadores de sobretensões (SPDs) foramconcebidos com base nas seguintes normas (versãomais recente até informação em contrário):- CEI 61643-1, CEI 1643-1- EN 61024-1, EN 61000-4-4, EN 61000-4-5- UL1449-2- VDE 0110-1, VDE 0185 parte 100, VDE 0185-103, VDE

0675-6 (A1 & A2), VDE 0100-534/A1- BS 6651 (1992)- AS 1768 (1991)- ANSI C62.41

Especificações paraprojectistas/entidadeshomologadoras

- Em sistemas TT e TN-S utilizar unicamente SPDsmultipolares. Em sistemas IT e TN-C utilizarunicamente SPDs unipolares.

- Em sistemas IT e TN-S, utilizar apenas um SPD entrecada condutor de fase e o condutor de PE.

- Os SPDs de um pólo são aparelhos com blocoextraível codificados. Os SPDs multipolares são todosmonobloco.

- Todos os SPDs admitem condutores com secções de1x50mm2 ou 2x20mm2; os terminais Pozidrivpossuem parafusos imperdíveis.

- Os SPDs podem ligar-se a disjuntores modulares(MCBs) mediante pentes de ponteira ou forquilha.

- Todos os SPDs dispõem de um indicador óptico dedefeito.

- Gama completa: classe 1, classe 2 e indutâncias dedesacoplamento.

- Estão disponíveis aparelhos com um contacto auxiliarsem potencial de referência incorporado parasinalização remota.

- Todos os SPDs baseados em tecnologia MOVincorporam um fusível térmico.

- A tensão de alimentação pode variar entre 110% Un...85% Un sem danificar o SPD.

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A General Electric Power Controls Portugalé um dos principais fornecedores Europeus de produtos de baixa tensão, incluindo aparelhagem de manobra, aparelhagem industrial e residencial de corte, protecção e gestão de energia, aparelhos de controlo, invólucros e armários de distribuição.Os principais clientes dos nossos produtos são distribuidores de material eléctrico, fabricantes de máquinas, quadristas e instaladores em todo o mundo.

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