D joão edileuza
-
Upload
edileuza-ferreira -
Category
Documents
-
view
231 -
download
2
description
Transcript of D joão edileuza
D. João realizou uma
represália para a
França em solo
brasileiro, a ideia era
invadir as Guianas
Francesas que possuía
terras das quais
Portugal não aceitava e
oferecia o risco de
tornar-se uma forte
colônia francesa,
podendo vir a acarretar
problemas para os
portugueses no Brasil.
Quando o governo
português já estava
devidamente instalado
no Rio de Janeiro, foi
decretado a guerra a
este território em 1808
O tenente-coronel Manuel Marques comandou a invasão terrestre contanto com 700 combatentes
através do Pará, enquanto James Lucas Yeo comandava as esquadras contando com o apoio de
um navio de guerra inglês. O governador Victor Hugues, da principal cidade da Guiana, Caiena,
contava com 900 pessoas. Ao chegar em Oiapoque, no dia 15 de dezembro, Marques encontrou
com embarcações francesas, que prontamente se renderam. Quatro dias depois , o tenente
encontrou com os inimigos no rio Apruague e contou com a ajuda dos fuzileiros navais.
Como prêmio, D. João mandou cunhar uma medalha de prata comemorativa da
Tomada de Caiena, em cujo anverso estava sua figura em perfil coroada de louros e
no reverso a data de 14 de janeiro de 1809, com a inscrição: Caiena tomada aos
franceses.
A ocupação da Guiana Francesa tornou-se importante, pois de lá foi enviada uma
preciosa coleção de plantas frutíferas e de especiarias para a Corte. Muitas dessas
plantas ficaram no Pará e em Pernambuco, e grande número delas chegou ao Rio de
Janeiro a bordo do brigue Vulcano; em seguida, o lote foi remetido para o Real
Jardim da Lagoa Rodrigo de Freitas. Juntamente com essa remessa de plantas,
vieram canas sacarinas de Caiena, que trariam grandes vantagens à cultura, ao
fabrico do açúcar e à destilação das aguardentes. Além disso, a ocupação
contribuiu para a fixação da fronteira brasileira, pois, quando da sua devolução, em
1817, ficaram tacitamente estabelecidos os limites do Oiapoque, tornados
definitivos, posteriormente, pela atuação do Barão do Rio Branco, que teve o
respaldo de argumentos histórico-cartográficos.
Essa missão foi o batismo de fogo dos Fuzileiros Navais. A campanha em Caiena
evidenciou que os componentes da Brigada possuíam um diferencial: a vocação
anfíbia. Eram destemidos combatentes de mar e de terra.
Ao retornarem, após a Campanha da Guiana, os Fuzileiros-Marinheiros foram
aquartelados em 21 de março de 1809, por determinação do Ministro da Marinha,
D. João Rodrigues Sá e Menezes, o Conde de Anadia, na Fortaleza de São José da
Ilha das Cobras, ocupando os velhos edifícios em que estavam instaladas as prisões-
masmorras. A Fortaleza, a partir de então, passou a ser a sede do Corpo de
Fuzileiros Navais no Brasil.
ESCOLA MUNICIPAL WALFREDO CAMPOS MAIA