D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt

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Era filho legítimo do rei D. Afonso IV e de sua mulher D. Beatriz de

Castela. Sucedeu ao pai em 1357, tornando-se, assim, o oitavo rei de

Portugal. Pertenceu à 1ª Dinastia ou Dinastia Afonsina. Casou-se quatro

vezes: primeiro com D. Branca de Castela, que repudiou mas de quem

teve Branca, princesa de Castela. Do segundo casamento com D.

Constança Manuel, do Reino de Castela teve três filhos: D. Luís, infante

de Portugal, D. Maria, infanta de Portugal e D. Portugal. Do terceiro

casamento, com Inês de Castro, teve quatro filhos: D. Afonso, infante de

Portugal (1346), D. Beatriz, infanta de Portugal (1347-1381), D. João,

infante de Portugal (1349-1387) e D. Dinis, infante de Portugal (1354-

1397).Casou-se em quarto lugar com D. Teresa, dama galega, com quem

teve um filho, D. João I.

Ficou conhecido pelos cognomes de: Justiceiro, Cruel e Cru.

D. Pedro nasceu em Coimbra no dia 8 de Abril de 1320 e

morreu em Estremoz no dia 18 de Janeiro de 1367.

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Nasceu em 1325 na Galiza.

Era filha de Pedro Lourenço de Castro e Aldonça

Fernandes Valadares.

Era descendente do rei Sancho I de Aragão.

Veio para Portugal como aia da rainha D.

Constança Manuel, quando ela se casou com

Pedro I.

Teve uma relação extramatrimonial com D. Pedro

I, da qual nasceram os quatro filhos acima

referidos.

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3. Por que motivo é que D. Afonso IV não

aprovava

a relação entre D. Pedro e D. Inês?

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O Rei D. Afonso IV não aprovava a relação

entre D. Pedro e D. Inês pelo facto de ela ter

começado quando D. Pedro ainda era

casado com D. Constança Manuel e por esta

relação ter sido muito mal vista pela opinião

pública.

Além disso, havia boatos segundo os quais

os irmãos de D. Inês pretendiam matar D.

Fernando, filho legítimo de D. Pedro e D.

Constança e herdeiro do trono de Portugal,

para que o filho mais velho de D. Pedro e D.

Inês se tornasse herdeiro da coroa

portuguesa.

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4. Por que nome é conhecido o local

onde D. Inês foi assassinada?

Quinta das Lágrimas

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Jardim da Quinta das Lágrimas

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Fonte dos Amores

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5. Em que ano mandou D. Afonso IV executar D. Inês?

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Fonte das Lágrimas

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O local onde D. Inês foi assassinada chama-se Paço

de Santa Clara ou Quinta das Lágrimas e situa-se em

Coimbra.

Foi nesta quinta que D. Pedro e D. Inês viveram

durante muitos anos, depois de terem vivido em várias

partes do Norte de Portugal.

Diz uma lenda que as lágrimas derramadas no

Mondego pela morte de Inês teriam feito surgir na

Quinta das Lágrimas a Fonte das Lágrimas, que tem

no fundo algas de cor vermelha, que, segundo essa

lenda, seriam sangue de Inês.

O local onde D. Inês foi assassinada chama-se Paço de Santa Clara ou Quinta

das Lágrimas e situa-se em Coimbra.

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Súplica de D. Inês a D. Afonso IV

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Súplica de D. Inês a D. Afonso IV e aos três assassinos

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D. Inês morta

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Numa altura em que D. Pedro saiu da Quinta das Lágrimas, o rei D.

Afonso IV, mandou três homens - Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves e

Diogo Lopes Pacheco -, matarem Inês de Castro. O rei terá ido também e

ter-se-á comovido com o pedido de clemência por parte de Inês. O rei

foi-se embora, mas os três homens assassinaram barbaramente D. Inês,

segundo a tradição, perante os próprios filhos, então crianças. Quando

soube,

D. Pedro ficou furioso e entrou em guerra contra o pai, no que foi

ajudado por nobres do Norte de Portugal e pelos irmãos de Inês de

Castro.

Esta guerra só terminou após alguns meses, devido à intervenção da

Rainha D. Beatriz. Mandou prender e assassinar barbaramente os

assassinos de D. Inês.

Foram capturados Pêro Coelho e Álvaro Gonçalves, a quem foi

arrancado o coração, a um pelo peito e ao outro pelas costas. Diz-se,

embora não haja provas, que D. Pedro fez desenterrar D. Inês, fê-la

sentar-se no trono, coroou-a rainha de Portugal e obrigou, os nobres,

sob pena de morte, a beijarem-lhe as mãos.

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6. Por que é que D. Pedro fez uma declaração

solene de que, em 1334, tinha casado com D.

Inês?

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Essa declaração teve como objetivo

que ela fosse considerada rainha. D.

Pedro mandou fazer dois túmulos

lindíssimos, um para D. Inês e outro

para si próprio, que mandou colocar

no transepto do Mosteiro de

Alcobaça.

Em Junho de 1360, em Cantanhede, D. Pedro fez uma

declaração solene de que tinha casado com D. Inês, em

segredo, em 1334.

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Túmulo de D. Inês Túmulo de D. Pedro

Os túmulos de D. Inês e de D Pedro

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7. O romance de D. Pedro e D. Inês na

literatura

120

Estavas, linda Inês, posta em sossego,

De teus anos colhendo doce fruto,

Naquele engano da alma, ledo e cego,

Que a Fortuna não deixa durar muito,

Nos saudosos campos do Mondego,

De teus formosos olhos nunca enxuto,

Aos montes ensinando e às ervinhas

O nome que no peito escrito tinhas.

121

Do teu Príncipe ali te respondiam

As lembranças que na alma lhe

moravam,

Que sempre ante seus olhos te

traziam,

Quando dos teus formosos se

apartavam;

De noite, em doces sonhos que

mentiam,

De dia, em pensamentos que

voavam;

E quanto, enfim, cuidava e quanto

via

Eram tudo memórias de alegria.

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(continuação)O romance de D. Pedro e D.

Inês na literatura

122

[…]

Vendo estas namoradas

estranhezas,

O velho pai sesudo, que

respeita

O murmurar do povo e a

fantasia

Do filho, que casar-se não

queria,

123

Tirar Inês ao mundo

determina,

Por lhe tirar o filho que tem

preso,

[…]

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(continuação)O romance de D. Pedro e D. Inês na literatura

132

Tais contra Inês os brutos

matadores,

No colo de alabastro, que sustinha

As obras com que Amor matou de

amores

Aquele que depois a fez Rainha,

As espadas banhando, e as

brancas flores,

Que ela dos olhos seus regadas

tinha,

Se encarniçavam, férvidos e

irosos,

No futuro castigo não cuidosos.

134Assim como a bonina, que cortada

Antes do tempo foi, cândida e bela,

Sendo das mãos lascivas maltratada

Da minina que a trouxe na capela,

O cheiro traz perdido e a cor

murchada:

Tal está, morta, a pálida donzela,

Secas do rosto as rosas e perdida

A branca e viva cor, com a doce

vida.[i]

[…]

(Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões,

Canto III)

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O romance de Pedro e Inês foi tratado várias vezes na literatura portuguesa, nomeadamente nas seguintes obras:

O romance de Pedro e Inês foi tratado várias vezes na

literatura portuguesa, nomeadamente nas seguintes obras:

Trovas à Morte de Inês de Castro, de Garcia de Resende;

no Cancioneiro Geral de 1516;

no teatro de cordel;

Os Lusíadas de Luís Vaz de Camões, nas estrofes 120 a 135 do Canto III;

na tragédia A Castro (1587), de António Ferreira;

Bocage dedicou-lhe uma cantata;

A Nova Castro, de João Batista Gomes Júnior (1775?-1803);

por Alexandre Herculano e Oliveira Martins, entre outros;

por Manuel de Figueiredo e Reis Quita;

Nas Adivinhas de Pedro e Inês, de Agustina Bessa-Luís (1922-);

O Amor infinito de Pedro e Inês, de Luís Rosa e Inês de Portugal, de João Aguiar;

A história de Inês de Castro, Ângelo da Silva;

Pedro e Inês ou As Madrugadas Esculpidas , de João Rasteiro

e em Uma Aventura na Quinta das Lágrimas, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada.