da Associaçao Brasileira de ABPMC Corn portamental....

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,j Periódico de cornunicaçao da Associaçao Brasileira de Psicoferapia e Medicina Corn portamental. N°13 Setembro/97 INFORMATIVO ABPMC S am EDITORIAL Maly Delitti Chegamos a mais urn Encontro da ABPMC e tambérn ao final do nosso mandato. Durante dots anos twernos a responsatnhdade de repre- sentar os meihores Profissionais de Análise do Comportamento e Teraoia Cornoortamental e Cognitiva do Brash. Foi urn oeriodo de bastante trabaiflo. alaurnas trustraçoes 9 muitas alegrias. Estamos muito satisfeitos 001 terrnos consegui- do pubticar os trabaihos aoresentados nos Encontros de 93 a 96 na torrna aa colecao Sobre Comportamento e Cogntçao , que esta sendo lancada nesse Encontro. Estarnos tarn- bern tinalizando nesse Boletirn a oublicaçao dos resumos de trabaihos aoresentados no Encon- tro do ano passado em Aguas de LindOia. Durante nossa gestao contarnos corn a ajuda valiosa de varias pessoas. sem as quais nao teriamos conseguido reahizar nosso trabaiho. A todas elas (e elas sabem cuern são), nosso agradecimento e nosso abraço. Sabernos que não consegurmos satistazer as expectativas de todos. Sena irnoossivel rnesrnof Mas sabemos também oue nos dedicarnos corn afinco. Enfim fizemos 0 rnelnor que pudernos. Nosso aoraco para auem esteve conosco durante este tempo, nossas desoeaidas das tuncoes que nos couberam como Diretona. rossa prornessa de continual ernpenhados na atuahizacão e divut- gacao da Anàhise do Comoortamento no BrasH e nosso total apoto a nova Diretona. A PARTIcIPAcA0 DA ABPMC NA SBPC Rachel Roan cues t(erbauy (USP) Constatarnos novarnente que urn dos mehos mais eficientes para despertar 0 interesse pela ciéncia sao os congressos. Propiciam atuahizaçao ràpida e interação corn o pesquisador. A SBPC reatmente representa a mobilizaçao dos cienbstas. Considero que a SBPC passou por vanas fazes, algurnas vezes respondendo a dernanda da comunidade e outras diretamente a dos oentfstas: a necessidade de divulgação de seu trabaiho e a interaçao corn colegas. Tarnbern assistimos em luiho. em Belo Horizonte o que corneçou a me charnar a atencao em VitOria: multas pessoas assisnndo as sessoes. rnuitos jovens e pessoas da comunidade. As atMdades da ABPMC divulgadas no Ultimo Dot etim (ABPMC - 1997). as quais five o prazer de organ:zar por delegaçao da Diretona e especial- mente de Roberto Banaco, a quem agradeço, tiverarn novarnente sucesso. 0 pUbhico toi de aprox]rnaaajnente 200 pessoas nas conferéncias, corn pessoas sentadas no chão e tora da porta, naquele bonito auditOno, corn cadeiras confortáveis e monitores eficientes, corn apareihos de recurso audiovisual funcionando bern. O pubhico era diversiticado, protessores do ensino secundano de Minas Gerais participararn dos eventos, ate como alunos no curso Terapia Corn- portarnentai: area de atuagäo e questoes atuats". sem falar nos sirnpOsios. Professores universitãnos e alunos de psicologia de vãnas reghOes do pais estavarn là. Levantavarn questoes, anotavarn as aulas e sohicitavarn tirar xerox das transparénctas... e concediarnos. Os participantes pela ABPMC: Roberto, Regina, Martha e eu, no curso e tambérn em sirnpOsios, Ehiane. Range, Cirino em sirnpOsios, gostararn de cornparecer e considerararn-se suitcienternente reforçados. Tivemos ternpo de conversar sobre psicologia, sobre a cornida mineira e sobre a irn- portância dos Congressos. Fizernos propaganda da ABPMC edo encontro de 18 a 21 de seternbro em Santos. 0 resultado foi rnuito posilivo. Voltamos oreocupados corn o pubhico sedento de conhecirnento e corn nossa responsabihidade na torrnaçao dos Terapeutas cornportamentais, Se j6 nao aceitassernos a cléncia como roteiro basico, estarfamos senoo quase coagidos a her o hivro de Sagan (1996) e aoronder a espantar nossos demo- nios. Realmente, o pUbhico rnostrou que esté ãvido para conhecer as maravilhas do processo da descoberta cientilica. Vános de nos recebeu men- sagens e simpãticos cartOes estimubando o traba- ho reahizado. VaJeu. Falta completar. como toi born estarrnos na SBPC, e que a prOrna reunião anual será em Natal, como sernpre na 2a sernana do julho. Pudernos assistir conferéncias sobre vários assuntos, do trabatho rnultidisciplinas a enveihecirnento da populaçao e análises da politica cientilica. Vimos cientistas, nossos amigos e alguns modetos, cornparecendo e so regozijando. A convivéncia acadérnica, a genti- leza, rnanifestaran - i-se em inOmeros gestos entre nOs. Gostei de ester là, de encontrar pessoas e de disculir i Oias. Fiquei emocionada ao venflcar que profossores secundários vao corn seus jovens alunos participar a assistir as atividades. Tenho esperanças. Provavelrnente a SBPC abnrá nova- monte urn carninho. Se pareceu (e toi divulgado formal e intormairnente em vànos anos) que ela so de dedicana a Politica cientittca. este quadro està mudando. 0 pdbhico eége ciOncia. Aocovehtando as condiçOes que a SBPC favorecia a ABPMC tom ido aos eventos aoresentar seu trabaiho apesar do for Sociedade propna. Sohicitei inforrnaçdes na SBPC e soube que brain 5099 inscnçOes sendo 69% de estudantes do graduação, 10 1 , 1 6 estudantes do pOs- graduação, 12% pesquisadores e protessores do 3o grau 0 socios. 411 de protessores do 10 0 20 graus. Na SEPC iovem inscreveram-se 3.663 estudantes. Muito born mesmo!'! Peferéric as ABPMC na SBPC (1997) lnforrnativoABPMC, ,iJunho. 1. Sagan. C. 0 mundo assombrado pelos dernOni- Os: a ciéncia vista como uma vela no escu- ro. 1996 São Paulo: Companhia das to- tras, (tradução do original ingles The de- mon - haunted world). CURSO DE ESPECIAIJZAçAO EM PSICOLOGIA CLINICA, PSICOTERAPIA INFANTIL E MEDICINA COMPORTA.MENTAL 0 centro do Psicoterapia Cognitiva do Rio do Janeiro e o Deoartamento do Psicologia Clinica do Instituto do Psicobogia da Universidade Federal do Rio do .Janeiro estao orornovenoo os cursos acirna descritos. 0 responsavel pefos cursos é 0 psicOlogo Bernard Range. o curso tern o apoho da ABPMC e da AEPC - AsociaciOn Espahola do Psicoterapia Conductual. Sera reaiizado urn final do sernana (sabado e domingo) por rnOs, no Rio do Janeiro, corn a parlicipação dos pnncipais pesquisadores do Brasil, Espanha e Estados Unidos. Maiores inforrnaçoes: Bernard Range - Rua Visconde de Pirajã, 547 - sala 608- Rio de Janeiro - RJ - CEP 22415-900 Tel/Fax: (021)259-79491(021)511-24.52 E-mail: [email protected] DIRETORIA Presidente: Roberto Alves Banaco Vice-Presidente: Maria Luisa Guedes Primeira Secretàna: Regina Christina Wielonska Segunda Secretàna: Maly Dohitti Terceiro Secretäno: Nelson de Campos Nolasco Primeira Tesoureira: Sonia Beatriz Meyer Segundo Tesoureiro: Antonio Souza e Silva Ex-Presidentes: Bernard Pirnentet Range Hélio Jose Guilhardi

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Periódico de cornunicaçao da Associaçao Brasileira de

Psicoferapia e Medicina Corn portamental.

N°13 Setembro/97

INFORMATIVO

ABPMC Sam

EDITORIAL Maly Delitti

Chegamos a mais urn Encontro da ABPMC e tambérn ao final do nosso mandato. Durante dots anos twernos a responsatnhdade de repre-sentar os meihores Profissionais de Análise do Comportamento e Teraoia Cornoortamental e Cognitiva do Brash. Foi urn oeriodo de bastante trabaiflo. alaurnas trustraçoes 9 muitas alegrias. Estamos muito satisfeitos 001 terrnos consegui-do pubticar os trabaihos aoresentados nos Encontros de 93 a 96 na torrna aa colecao Sobre Comportamento e Cogntçao , que esta sendo lancada nesse Encontro. Estarnos tarn-bern tinalizando nesse Boletirn a oublicaçao dos resumos de trabaihos aoresentados no Encon-tro do ano passado em Aguas de LindOia. Durante nossa gestao contarnos corn a ajuda valiosa de varias pessoas. sem as quais nao teriamos conseguido reahizar nosso trabaiho. A todas elas (e elas sabem cuern são), nosso agradecimento e nosso abraço. Sabernos que não consegurmos satistazer as expectativas de todos. Sena irnoossivel rnesrnof Mas sabemos também oue nos dedicarnos corn afinco. Enfim fizemos 0 rnelnor que pudernos. Nosso aoraco para auem esteve conosco durante este tempo, nossas desoeaidas das tuncoes que nos couberam como Diretona. rossa prornessa de continual ernpenhados na atuahizacão e divut-gacao da Anàhise do Comoortamento no BrasH e nosso total apoto a nova Diretona.

A PARTIcIPAcA0 DA ABPMC NA SBPC Rachel Roan cues t(erbauy (USP)

Constatarnos novarnente que urn dos mehos mais eficientes para despertar 0 interesse pela ciéncia sao os congressos. Propiciam atuahizaçao ràpida e interação corn o pesquisador. A SBPC reatmente representa a mobilizaçao dos cienbstas. Considero que a SBPC passou por vanas fazes, algurnas vezes respondendo a dernanda da comunidade e outras diretamente a dos oentfstas: a necessidade de divulgação de seu trabaiho e a interaçao corn colegas. Tarnbern assistimos em luiho. em Belo Horizonte o que corneçou a me charnar a atencao em VitOria: multas pessoas assisnndo as sessoes. rnuitos jovens e pessoas da comunidade. As atMdades da ABPMC divulgadas no Ultimo Dot etim (ABPMC - 1997). as quais five o prazer de organ:zar por delegaçao da Diretona e especial-

mente de Roberto Banaco, a quem agradeço, tiverarn novarnente sucesso. 0 pUbhico toi de aprox]rnaaajnente 200 pessoas nas conferéncias, corn pessoas sentadas no chão e tora da porta, naquele bonito auditOno, corn cadeiras confortáveis e monitores eficientes, corn apareihos de recurso audiovisual funcionando bern. O pubhico era diversiticado, protessores do ensino secundano de Minas Gerais participararn dos eventos, ate como alunos no curso Terapia Corn- portarnentai: area de atuagäo e questoes atuats". sem falar nos sirnpOsios. Professores universitãnos e alunos de psicologia de vãnas reghOes do pais estavarn là. Levantavarn questoes, anotavarn as aulas e sohicitavarn tirar xerox das transparénctas... e concediarnos. Os participantes pela ABPMC: Roberto, Regina, Martha e eu, no curso e tambérn em sirnpOsios, Ehiane. Range, Cirino em sirnpOsios, gostararn de cornparecer e considerararn-se suitcienternente reforçados. Tivemos ternpo de conversar sobre psicologia, sobre a cornida mineira e sobre a irn-portância dos Congressos. Fizernos propaganda da ABPMC edo encontro de 18 a 21 de seternbro em Santos. 0 resultado foi rnuito posilivo. Voltamos oreocupados corn o pubhico sedento de conhecirnento e corn nossa responsabihidade na torrnaçao dos Terapeutas cornportamentais, Se j6 nao aceitassernos a cléncia como roteiro basico, estarfamos senoo quase coagidos a her o hivro de Sagan (1996) e aoronder a espantar nossos demo- nios. Realmente, o pUbhico rnostrou que esté ãvido para conhecer as maravilhas do processo da descoberta cientilica. Vános de nos recebeu men-sagens e simpãticos cartOes estimubando o traba-ho reahizado. VaJeu. Falta completar. como toi born estarrnos na SBPC, e que a prOrna reunião anual será em Natal, como sernpre na 2a sernana do julho. Pudernos assistir conferéncias sobre vários assuntos, do trabatho rnultidisciplinas a enveihecirnento da populaçao e análises da politica cientilica. Vimos cientistas, nossos amigos e alguns modetos, cornparecendo e so regozijando. A convivéncia acadérnica, a genti-leza, rnanifestaran-i-se em inOmeros gestos entre nOs. Gostei de ester là, de encontrar pessoas e de disculir i Oias. Fiquei emocionada ao venflcar que profossores secundários vao corn seus jovens alunos participar a assistir as atividades. Tenho esperanças. Provavelrnente a SBPC abnrá nova-monte urn carninho. Se pareceu (e toi divulgado formal e intormairnente em vànos anos) que ela so

de dedicana a Politica cientittca. este quadro està mudando. 0 pdbhico eége ciOncia. Aocovehtando as condiçOes que a SBPC favorecia a ABPMC tom ido aos eventos aoresentar seu trabaiho apesar do for Sociedade propna. Sohicitei inforrnaçdes na SBPC e soube que brain 5099 inscnçOes sendo 69% de estudantes do graduação, 101,16 estudantes do pOs-graduação, 12% pesquisadores e protessores do 3o grau 0 socios. 411 de protessores do 10 0 20 graus. Na SEPC iovem inscreveram-se 3.663 estudantes. Muito born mesmo!'!

Peferéric as ABPMC na SBPC (1997) lnforrnativoABPMC,

,iJunho. 1. Sagan. C. 0 mundo assombrado pelos dernOni-

Os: a ciéncia vista como uma vela no escu-ro. 1996 São Paulo: Companhia das to-tras, (tradução do original ingles The de-mon - haunted world).

CURSO DE ESPECIAIJZAçAO EM PSICOLOGIA CLINICA, PSICOTERAPIA INFANTIL E MEDICINA COMPORTA.MENTAL

0 centro do Psicoterapia Cognitiva do Rio do Janeiro e o Deoartamento do Psicologia Clinica do Instituto do Psicobogia da Universidade Federal do Rio do .Janeiro estao orornovenoo os cursos acirna descritos. 0 responsavel pefos cursos é 0 psicOlogo Bernard Range. o curso tern o apoho da ABPMC e da AEPC - AsociaciOn Espahola do Psicoterapia Conductual. Sera reaiizado urn final do sernana (sabado e domingo) por rnOs, no Rio do Janeiro, corn a parlicipação dos pnncipais pesquisadores do Brasil, Espanha e Estados Unidos. Maiores inforrnaçoes: Bernard Range - Rua Visconde de Pirajã, 547 - sala 608- Rio de Janeiro - RJ - CEP 22415-900 Tel/Fax: (021)259-79491(021)511-24.52 E-mail: [email protected]

DIRETORIA Presidente: Roberto Alves Banaco

Vice-Presidente: Maria Luisa Guedes Primeira Secretàna: Regina Christina Wielonska

Segunda Secretàna: Maly Dohitti Terceiro Secretäno: Nelson de Campos Nolasco

Primeira Tesoureira: Sonia Beatriz Meyer Segundo Tesoureiro: Antonio Souza e Silva

Ex-Presidentes: Bernard Pirnentet Range Hélio Jose Guilhardi

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2 F Boletim Informativo ABPMC - NO 13, Setembro/1997

INTEGRAcAO DE PSICOTERAPIAS Maria Zilah da Silva Brandão Jocelaine Martins do Si! veira

(Univers!dade Estadual de Londrina)

Urna fase de transicao tern rnarcado a pesquisa em psicoterapla. As regras que ditavam corn se estudar a psicoterapa nos anos 70 e 80 tern sido revisadas e questionadas. Segundo Jacob-'n (1997), a mudanca nessas regras deriva de

cos tatores contextuais que, no momento, vado a busca de novas diretnzes para o

estudo da psicoterapia. Entre estes tatores encontram-se as dificulda-des prOpnas da psicoterapia enquanto area de conhecimento. Não ha consenso sobre quais aspectos devern ser investigados empinca-mente. Segundo Gavino (1996), alguns pesqui-

-adores atnbuem os efeitos da psicoterapia a licacao apropriada e adequada de técnicas,

,nquanto que outros partem do pressuposto de que o resultado da terapia decorre de fatores especiticos, como as vanáveis relacionadas ao terapeuta e ao cliente. Outros, acreditam ainda que o resultado da terapia decorra dos charna-dos tatores nao especificos.

?1uitas iniciativas tern sido feitas para se expan- r areas de consenso entre os pesquisadores. Society for the Exploration of Fsychoteraoy

tegration (S.E.P.I.) reUne terapeutas e pesqui-sadores de diferentes onentaçoes teôncas, destacando-se a Psicoterapia Construtivista, a Terapia Comportamental Cognitiva, psicoterapi-as de Orientacao Psicodinárnica e a Terapia Comporlamental alinhada ao Behavionsmo Radical.

Urn dos objetivos da S.E.P.I. é proceder investi-gaçOes que respondam não apenas se, mas como as terapias funcionam. A S.E.P.I. admite nue a integracão dos resultados das pesquisas

Os relatos da expenéncia de terapeutas ,.roticientes em suas abordagens contribuiräo tanto para a pratica clinica, como para a pes-auisa. Idealmente. urn mesrno profissional

-ria desempenhar Os papeis de pesquisador o. Dessa tomia. estana ern condiçöes de

ir em que medida os resultados de pesqui-aiterarn a efetividade de sua pràtica.

No entarito, para a S.E.P.I., as vantagens de se integrar as psicoterapias não se restringem a isso. Elas se estenderiarn a, pelo rnenos, quatro comunidades. Do ponto de vista da comunidade leiga, urn modeto integrativo de psicoterapia umentaha a seguranca do cliente e a sua sperança no tratamento. Supôe-se que a iversidade de opiniöes, estratégias e atitudes

dos ctinicos gerarn uma imagem negativa da psicoterapia para esta populacao. Para comuni-dade cientitica, a integraçao facilitana a identifi-cacao do caracteristicas comuns nas diferentes terapias, sugerindo aspectos relevantes para avaliacOes empiricas. Do ponto de vista dos :IflICOS, a integraçao perrnitina que as experi-icias de sucesso fossern expostas e aprovei-tdas pelos profissionais. que poderiam encon-

irar soluçães para suas dificuldades em suas onentacoes de trabaiho. Por Ultimo, a comuni-dade do futuros protissionais se beneficiaria,

sendo preparauo do torrna mars elicaz, a parlir e objetivos e estratégias especilicas.

A S.E.P.J. realizou a XII Conteréncia Anual em abnl deste ano. na cidade de Toronto. no Cana-dá. 0 tema desse encontro foi Adotando novas abordagens (Embracing new Approaches).

A empatia. análise de ernoçoes, 0 relaciona-mento terapéutico e o papel das expenéncias na vida do ciiente foram temas recorrentes nos trabalhos apreseritados e tern sido pesquisados. indistintarnente. a partir de diferentes orienta-coos teOricas. As pesquisas e estudos de caso abrangem uma copulaçao bastante diversifica-da. Trabaihos corn crianças, adolescentes,adultos e idosos foram apresentados e as mo-dalidades de atendirnento tarnbérn vanaram, como por exemplo, em terapia individual, do grupo, conjugal e familiar.

Segundo Goldfried (1997), urn dos percursores da Terapia Cognitiva, a integração dos psicote-rapias e possivel em polo menos urn, dos trés niveis: o nivel técnico, o conceitual e o nivel das estrategias para a mudança terapéutica. Goldfried alirrnou que as diferentes abordagens concordam que existem procedimeritos cornuns na psicoterapra, como a analise da relação ferapéutica, a análise de ernoçaes e a facilita-cão da auto-exposrçao do cliente. Todos estes aspectos do tratamento, tavorecem a rnelhora ou a compreensão do quadro clinico.

Goldfried (1997) sugeriu uma integração dos conceitos e métodos da Terapia Cornporta-mental Cognitiva corn as terapias de onentação psicodinâmicas e existenciais (expenmontal), corn 0 objetivo do avaliar como tais coritribui-coos podern ser incorporadas ao trabaiho clinico dos profissionais.

Michaem Mahoney sintetizou Os principios bâsicos do conslrutivisrno, reiatando urn histOri-co de sua emergéncia na filosofia, psicologia e psicoterapia. Satientou a irnportáncia clinica de cirico ternas transteôricos, entre eles a resistOn-cia, a mudança. progressos e recaidas ci inicas, relacronamento terapéutico e base clinica segu. ra para expenenciar novos padroes de cornpor-tamento. Estes ternas foram exemptificados na discussão de casos dif ices.

Outros psicoteraoeutas e pesquisadores, ali-nhados ao Behaviorismo Radical, apresentaram em seus simpOsios, leituras diferentes dos rnesmos fenOrnenos doscntos e analisados por Goldfried.

Steven Hayes, por exempto, observou, em discussão do plenario, que parece hover uma area do convergéncia entre algumas tradiçoos em psicoterapia. Na opinião dele, tern havido interesse crescente do terapeutas comporta-mentais por fenOmenos complexos como a noçao do eu", a "consciéncia de Si rnesmo" e a

11 exposiçao emocional". Hayes apresontou uma abordagem denominada analitico contextual", fundarnentada na pesquisa basica na area da linguagem humana. que prove uma forrna do analise e sugere urn tratamento para os tenO-menos comportarnentais citados acirna.

A base do trabalho do Hayes é uma proposta altemativa a exolicacao rnediacional do corn-oortamento, adotada peas terapias cognitivas e outras abordagens. Para Hayes, o contexto verbal em que os comportamentos encoberlos e açOes abertas estão insendos faz parecer que existe rolaçao causal entre esses eventos. Urna questão crucial traduziria a preocupação de Hayes: qual seha o contexto no qual a emoção e esquiva estão associadas?" Ou, forrnulada em outras palavras a questão sena: 'Em que con-texto o medo podo ser causa da fuga"

Esse assunto demandaria uma longa discussao, mas aqui somente destacamos que Hayes propOo a abordagern contextual, fomecendo aos asicoterapeutas do vanas abordagens uma base concoitual para tratar a esquiva emocional do seus clientes. A estratégia proposta por Hayes para a psicoterapia e denominada Tera- Pia de Aceitacão e Comprpmissp (ACT).

Kohlenberg, Parker e Bolting tarnbém aprosen-taram, em seus trabalhos, uma proposta into-grativa para a psicoterapia, corn base no Beha-vionsrno Radical.

Kohlenberg desenvolveu uma estratégia do tratamento clinico designada Psicotorapia-AnaIitico-FuncionaI (FAP). A FAP enfatiza a analise da relacao terapeutica como estratégia iara promover a mudanca comportamental do cliente. Essa estratégia estâ fundamentada no idéia do que os comportamentos clinicamente relevantes ocorrem na sessão e podern ser Iratados via modelagem direta, o que evitana 0 controle por regras na psicoterapia. Os autores destacaram as pesquisas desenvolvidas pela terapia cognitiva da area do depressäo, as quais revelam, ao lado dos sucessos terapéuticos, indices indesejaveis de recaida. Parker, Boiling e Kohlenberg consideram que o behavionsmo radical seja uma abordagern integrativa, capaz do abarcar e aperfeicoar os tratamontos oxs-tentes da depressão. A proposta rnantém o que oarece ser efetivo no terapia cognitiva e acres-centa outros cornponentes. Os principais deles São as intervenOes basoadas na anàlise do 'aqui e agora" da relacao terapéutica. que pos-sibilitarn o bioqueio da esquiva emocional, o que o desejavel em rnuitas psicoterapias.

As propostas dos behavioristas radicais citados acima são relativarnente rocentes, mas já estão tornentando trabalhos na area do psicoterapia. Brandão e Torres (1997) apresentararn no S.E.P.I. urn tratamento do psicoterapia de grupo fundamentado no Behaviorisrno Radical. As abordagens Analitico-Funcionat (Kohlenberg, 1987) e a Contextual (Hayes, 1987) foram inte-gradas num tratamento de psicoterapia do grupo. Destacou-se no tratamento, o uso da relacao terapéutica como urn instrurnonto para evocar o rnudar comportamentos-probloma do cliente. Alguns comportamentos relevantes do cliente na sessão foram consideradoS como pertencentos a mesrna classe de comporta-mentos-problema observados em outras SOS-

sOes e bra delas. Os resultados ctinicos foram animadores.

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Botefim irtrmativo ABPMC - N° 13, Setemoro/ 1997 I

'Auitas outras oropostas orecisanam ser retata-Jas oara retratar a XIII SEP.!. Conference. Permanece a busca de consenso sobre Os isoectos do psicoteraoia cue merecern ser astudados. Urn ponto a destacar e que perma-nece a necessidade no especificar ccrnocrra-menfos rcevantes na pratica crinica e obter :onsenso soore qual doles merecem ser estu-Jados pelos psicoterapeutas-pesu,saOres

Partindo de urna tadicão analitico- comportamental, acredita-se que o reperlorlo comportarnental dos teraeeulas tern SIdO, em pane, modelado pelos chentes. ao longo da histOria. Alaumas praticas. ocr tanto. sac mann-das pot serem efetivas.

Skinner (1953) afirrnou que 0 ccmportamento do terapeuta é mantido. entre cutros fatores, pelo sucesso na manipulação do comporta-mento humano. E lambém for Skinner (1974) quern preconlzou cue nos ccrncortamos, na maior pane cas vezes, inconscientemente. Tornamo-nos conscientes do nossos comoor-tamefitos nuando a comunidade verbal prove continGencies cue nos nermitam descrevé-los. Desse modo. sem cue haja cor.trngèncias para essa d:scriminaçao. Os c!inicos pocerâo atuar eletivarnente sendo, no entanto. incapazes do descrever. corn precisao. quars comporlamen-los estariarn relacionados ao éxito no trata-mento.

Portanto. do acordo corn o referencral da anali-se do comportamento, a SEPt parece ser uma comunidade verbal que tern urn papel muito importante: 0 de gerar contingencias necessan-as para aumentar a cOnsciéncia que Os psicote-rapeutas possam ter de seus propnios compor-tarnentos.

RE FE RE NC (AS

Gavino. A (1996): As variáveis do processo erapeutico. Em: V.E. Cabalto. (Org.),

Manual do Técnicas do Terapra e Mo. o:ficaçâo do Cornporlamento. São Paulo: Santos Livrana e Editora.

Skinner. B.F. (1974): About Behaviorism

Skinner, B.F. (1953) Science and Human Beha- vior. The Macrnillam Company.

Hayes. S. (1997) Acceptance and Commitment Therapy. XIII Sepi, Toronto.

Kohlenberg, R. (1997) A Radical Behaviorally Informed Analysis of Effective Cogni-tive Therapy. Sepi, Toronto.

Jacobson, N. (1997): Psychoterapy ressearch in transition: implications for Psychote-rapy Integration. XIII Sept, Toronto.

Goldfried, M.B. (1997) Cognitive Behavioral Theory and Tecnique for Psycho-dynamic/Non-behavioral therapists. XIII Sepi. Toronto.

CIP - CONGRESSO INTERAMERICANO DE PSICOLOGIA.

Suzane SchrnidlTh Ldhr (UFPR)

e 6 a 11 de tulbo de 1997 a Socredade Intera-encana de Psicoloqia promoveu o XXVt Con-

:-esso Irileramencano de Psicoloqia. 0 con-2resso foi seciado em São Paulo e contou corn urneros calestrantes e congressistas do

;anoS paises. No congresso a psicotogia for discutida levando em conta Os mais civersos campos do aluacao :o osicOlogo, oem como Os dislintos entoques :eonco. Corno não poderia doixar de ser, a terapia :omportamental foi represenlada corn muita :ropnedade por palestrantes cue abordando emas diversos linham a anàlise experimental

:orno o sou arcabouço teôrico. Isto ocorreu -clusive na mesa da qual tiz pane cue analisa-a a relaçáo entre pesquisa e intervenção unto doença grave. onde vanios dos palestrantes

-ao orofissionais da (inha componamental alem Jo iato da mesa ter sido coordenada pelo Dr.

obeno Banaco. orem 0 auge da visão comoortamental no

:ongresso ocorreu na mesa: As var/as faces da 'e'apia comoorta,nen(a/ coordenada pela Dra. '.tanfda Lipp e que contou corn Os Profs. Ben-"arc Range, Hélio Ghilhardi e Maria Zilah Bran-dao. Oulro marco irnportantissimo foi a presença do

r. Emflio Ribes Iñesta, vindo da Universidade Jo Guadalajara - Mexico. A parlicipacão do Prof. Ribes não limitou-se ao congresso. Na semana anterior a SIP o professor rninistrou na LISP o curse " Psicologia e Sadde" onde apre-sentou seu modelo de saUde. Partindo de urna anàlise comportamental 0 lema em questao :noriza a intervenção do psrcdlogo no que so refere a prevençao psicolOgica. Corn lanfos eventos cientificos Co allissimo rvef. pudemos ter urn més de iulho baslante

OrOCutivo no cue diz respeito ao enriquecimento :rofissronal.

SEGUNDO CONGRESSO LATINO- AMERICANO DE PSICOTERAPIA COGNITIVA

Pecebemos do nosso ex-presidente Bernard Range, informaçdes sobre o Seounco Congres- so Latino-Americano ce Psicolerapa Cognitiva. que ocorrera em abnil do 1998. em Gramado, PS. Os inferessados podem fazer contato corn: Werner Paulo Knapp Rua Tobias da Silva, 99 - cj. 901 Porto Alegre - RS - CEP 90570-020 Tol/Fax: (051) 222-6361 ou Bernard Range Rua Visconde do Pirajá. 547 - sala 608 Rio de Janeiro - RJ - CEP 22415-900 TeIJFax: (021) 259-7949 / (021)511-2482 E-mail: brangé©ibm.net

112 CONGRESSO DA ASSOCIATION FOR ADVANCED OF BEHAVIOR THERAPY

O conoresso aconbecerá do 12 a 15 do novem-bro de 1997. em Miami. FA, USA. Alguns dos prrncipais palestrantes: Atbert Ellis. Aaron I Beck, J. Wolee, Edna Foa entre outros. Os nleressarjos podem entrar em contato corn Bernara Range, aaui no encontro da ABPMC Cu atraves do seguinte endereço: Rua Visconde de Piraja. 547 - sala 606 - Rio do Janeiro - RJ - CEP 22415-900 Tel/Fax: (021) 259-7949 /(021) 511-2482 E-mail: brange)ibm.net

ACOMPANHAMENTO TERAPEUTICO

O Perseecfiva - N0cleo de Estudos em Análise Jo Comportamento - vem estudando a ativida-de do Acompannante Terapéutico (AT), e procu-ra contato corn possoas cue se interessern polo ema para trocar referéncias bibtiograficas e discutir sobre a prática do AT. o nUcloo também eslara oferecerido. a partir de utubro. urn grupo do estudos sobre 0 tema

para alunos oe psicologia e protissionais de areas afins. Intorossados podem entrar em contato ccrn: Denis Zamignani ou Fabiana Guorrelhas. Rua Itapeva. 490— Cj. 56 Ceraueira Cesar - São Paulo - SP CEP 01332-902 Tel: 288-4202 - Fax: 241-1911 E-Mail: [email protected] ou fabi © usp.bn

GRUPO DE ESTUDOS E SUPERVISAO EM TERAPIA COMPORTAMENTAL

- Coordenaçao: Maty Delitti Priscila Derdik

- Professores convidados: Roberto Banaco. Regina Wielenska, Maria Amâlia Abib Andory e .outros Profissionais. - Discussão de Temas e Supervisão de Casos em Terapia Comportamental. -Duração: 2 horas semanais em horario a combinar. durante 1 ano. -Vagas limifadas. inicio: Fevereirol98. -Entrevista para seloçào: 15/10 a 15/11. -lnformaçOes: Fone: (011) 212-3023. E-Mail: [email protected].

GRUPO DE MULHERES

Objetivos: Aurnentar 0 repertOrio verbal e de habilidades sociais em mulheres. - 8 encontros somanais corn discussão de ternas do interesse das mufheres e realização de exercicios comportamentais. Coordenacao: Priscila R. Derdyk - Vagas limitadas. - Inicio: Fov/98. - Entrevista de fnagem 51/10 a 30/11. -InformaçOes: Fone: (011)212-3023

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I Boletim informativo ABPMC - N° 13, Setemoro/1997 I

RESUMOS DE TRABALHOS APRESENTADOS DURANTE 0 V ENCONTRO BRASILEIRO DE PSIC0TERAPIA E MEDICINA COMPORTAMENTAL

ANALISE FUNCIONAL CONTEXTUAL DE COMPORTAMENTOS ENCOBERTOS

Maria Luiza Marinho' e Lydia Akemv Onesti" (Universidade Estadual de LondrinE

presente trabalho refere-se ao atendimento psicoteràpico de uma estudante universitária do 23 anos de idade, sexo terninino. a client mora corn amigas na cidade em que estuda; Os pals moram em outro Estado. Tern urn irmão mais veiho e uma Irma mais nova que el Comportamentos-problema: a cliente procurou tratamento psicolOgico porque sentia-se confusa quanta aos seus sentimentos e su. dentidade. A análise do caso permitlu levantar-se Os seguintes comportamentos-problema: a cliente sente-se perdida. pois tern momento em que percebe que é o que as outros esperam que ela seja; tern crises de autopercepçao ambivalento (competente/não compotontE agressiva/não agressiva, etc); confusão em não saber direito quem ela é; sente-se pressionada pelas exoectativas dos outros e empenh se em provar que é urna pessoa capaz; busca o afeto dos outros sendo boazinha e prestativa: tern como objetivo de vida ser bern suced da para que os pals e dernais pesoas orguihem-se deta; apresenta dificuldades em fazer a que tern voritade, sem ser influenciada pet opiniao alheia. Linhas Diretoras da Intervenção: A Análise Funcional do caso demonstrou que muitas das dificuldades oxperionciada pola cliente advinharn dela estar funcionando sob o controle do determinados contextos verbais. Durante a processo psicoterâpico real zou-se, ontão, Anälise Contextual como procedimento torapéutico. Os contextos de literalidade e a de controle toram especialmente tr baihados, buscando-se enfraquecer seu controle sobre as comportamentos da cliente. Trabalhou-se princroalmente no sentido do: a) due renciar comportamentos e eventos do sua avatiaçao social, o distinguir as pessoas de seus comportamentos: b) alterar a idéia do qu certas coisas devem mudar antes que outras: C) diminuir a tentativa de controlar comportamentos pnvaaos. Resultados: Como principal resultados do processo, observou-se, apOs 33 sessOos roalizadas duas vezes pot semana: a) rnelhora no autoconhecimento, decorrent da perceoçao do seus prôprios comportamentos (pUblicos o oncobertos);b) reavaliaçao do seus comportamentos, passando a porcobé-lo mais positivamente (onfraquecimento do contexto do litoralidado); c) auto-aceitaçäo de seus comportamentos. em especial determinado sentimentos que gostaria de deixar do sentir (enfraquocimonto do contoxto de controle); d) passou a arriscar-se a fazer coisas, mesm sem ter certoza do que teria acoitação social.

Psicoterapeuta do caso ** Supervisora do caso e" Docentes do Dept2 de Psicologia Geral o Análise do Cornpt2/UEL

O CONTEXTO VERBAL E SUAS IMPLICAçOES PARA MUDANAS COMPORTAMENTAIS Maria Luiza Marinho' e Lydia Akemy Onesti" (Universidade Estadual do Londrina

prosonte atendirnento psicolOgico fol realizado corn urn ostudante universitárjo do sexo masculino, corn 23 anos de idade, que procuro a clinica-oscola da Universidade Estadual do Londrina corn quoixas em relaçao a escolha profissional. A Anälise Funciorial do caso poss; bilitou o conhecimonto do outras dificuldades: indetinição em relação a sua identidade sexual: dificuldades no relacionamento familiar dificuldades em discriminar e expressar sentimentos: dificuldades em estabetecer rotacionamentos intimos corn quaisquer pessoas. cliente toi atendido duranto dois anos em sessOos somanais, e obsorvou-so o controle par determinados contextos vorbais. 0 cliente acre ditava que seus problomas decorriarn do detorminados estados internos (falta de motivação, riogativismo. ausència do objetivos. etc.), 0 quars, segundo ele, doviam mudar antes que outros comportamentos pudossem ser emitidos. Estar soo o controle destes contextos vor bais deixava-o sem saida. pois the dificultava analisar contingéncias 0 apreseritar novas comportamentos Data que sofresse as conse qüêncras dos mosmos. 0 Induce de faltas tot olevado, o durante praticamento a primoira motade do processo torapéutico trabalhou-se fl

sontido de enfraquecer tars contextos, para que outras mudanças comportamontais fossem possiveis. Somente apôs esto trabalho inicial que a abordagem as dificuldades ospecificas apresentadas acima tiveram sucesso.

* Psicoterapeuta do caso Supervisora do caso 'e ** Docentes do Dept2 do Psicologia Geral o Análiso do Compt2 /UEL

ABORDAGEM COMPORTAMENTAL EM DIFICULDADE DE LEITURA E ESCRITA DE UM HOMEM DE 52 ANOS Adriana Said Daher, Diana Tose/lo La/or

objotivo deste trabalho e demonstrar a atendimento psicoterapico de urn homem de 52 anos, empreiteiro de obras, corn queixa do na consoguir ter e escrever apesar do ser atfabetizado em idade oscolar adequada o for grau primario de escolarizacao. A intorvencao ocorreu em sessoes semanais no consultorio o as objetivos fundamentals toram: trabalhar auto-contianca e auto-estima. As atividades de lortura e escrita eram propostas como tarefas na sessao e em casa. As tecnicas ompregadas torarn: aproximacao suces siva, roestruturacao cognitiva, treino do assortividade o reforco positivo. Ao final do 12 sessoos, a comportamento do esquiva frente a situacao do leitura o oscrita estava extinto 0 05 comportamentos do cornuni cacao corn o murrdo letrado rostabelocida. Paralolamente comportamentos utilizacao do cheque, viagons 0 comando dos SOUS tunciona rios , surgrram no seu repertorio, havendo urn aumento significativo na sua auto-ostirna.

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Bolefim Informativo ABPMC - NO 13, Setembro/1997 1

A ATUAçAO COMPORTAMENTAL ATRAVES DE TERAPIA E ACOMPANHAMENTO TERAPEUTICO NO TRATAMENTO DE UM CASO DE TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO.

Dents Roberto Zamignant (PUC SP), Marcelo Correla da Assunção Fonseca (USP O cliente M tern 20 anos, ó solteiro, mora corn pats e irma. Foi encaminhado pelo psiquiatra ha cerca do 2 anos corn diagnbstico de Transtorno Obsessivo Compulsivo. Foi solicitado urn trabalho do acompanhamento terapèutico corn sessOes de exposiçào e prevençao do respostas. Está medicado corn Fluoxetina. M apresentava muitos rituais. 0 principal deles era marchar sern sair do lugar antes de qualquer coisa que tinha de tazer. e principalrnente para passar pelas cortas por onde andasse. Demorava-se para realizar qualquer tarefa em fun-çao dos rituals. Se flão Os realizasse, tinha 0 pensamento de que alguma coisa ruim poderia acontecer corn ele ou corn seus familiares. 0 seu convivio social reduziu-se rnuito. Passou a ficar quieto e isolado, dernonstrando muita dificuldade em se expressar e se cornunicar. O trabalho de exposição e prevenção de respostas foi realizaco e 0 efeito foi bastante significativo. Passou-se ontão a buscar socializaçao e a ampliaçao de seu repertOrio cornportamental corn saidas jun10 corn o acompanhante e trabalhos de musicalizaçao. Atualmente, M estä

frequentando urn centro especializado corn atividades fisicas e artisticas corn o objetivo do estimular a iriteração corn outras pessoas e

corn o rneio. Paraletamente, estäo sendo feitas sessöes corn a familia, tanto no consultOrio como em saidas a lanchonetes e shoppings.

O USO DE UM PROGRAMA DE COMPUTADOR COM INSTRuçA0 PROGRAMADA PARA 0 ENSINO DO CONCEITO DE COMPORTAMENTO.

Marcelo Correla da Assunção Fonseca- USP Este trabalho consiste de urn programa de computador que utiliza-se da técnica de lnstruçao Programada desenvolvida por B. F. Skinner.

O programa foi desenvolvido na tinguagem de cornputaçao Visual Basic, que apresenta caracteristicas importantes que se adequarn ao

objetivo do programa: ensinar uma noçao da definiçao do comportamento do ponto de vista tOcnico segundo a analise experimental do comportamento. 0 programa ainda estä nurna versào que poderiarnos dizer anterior a original porque taltam as tolas serem desenvolvidas para as interfaces em cada fase do programa, mas ja apresenta 0 suficiente para ser utilizado,inclusive por professores que desejarn co-rneçar a ensinar análise oxperiemental do comportamento. Foi utitizado para desenvolvor este programa. urn material (o jogo) desenvolvi-do por professores da PUC-SP para introduzir o assunto para seus alunos no primoiro semestre dosta disciplina na taculdade.

O progama consiste de trés fases: 1) urn jogo onde é solicitado ao usuário descrever o comportamento do suas possoa (A e B), e para isto ole pode fazer perguntas sobre Os aspectos pessoais de cada pessoa ou sobre os aspectos situacionais em que os comportarnentos ocorrem; 2)nesta fase o usuário passa por urn trabalho de lnstrução prograrnada sobre uma noção da definiçao do comportamento reflexo

e operante; e 3)nesta fase, o usuãrio volta ao jogo da V fase, porern, agora, corn duas pessoas novas (C e D); a situaçao é a mesrna,

mas considero que nesto rnornento o usuärio ja tenha passado peta lnstruçao Prograrnada, o que o habilita urn pouco meihor a descrever comportarnentos.

AVALIAçA0 COGNITIVA DA DEPRESSAO EM PACIENTES COM, RETOCOLITE ULCERATIVA INESPECIFICA E S'NDROME DO INTESTINO IF1RITAVEL: ESTUDO COMPARATIVO

Karma de Carvaiho Magalháes; Diana Tosello La/on,, Pra Mara Aparecida A/yes Cabral (Hospifa/ e Maternidade Ce/so Pierro - Campmnas)

A retocolite Ulcerativa Inespecifica (RCUI) é uma doença inflamatbria intestinal, de etiologia desconhecida e a Sindrome do Intestino trritá-

vol (SIt) e uma doonça funcional do apareiho digestivo, nas quats . distürboios afetivos-ernocionais, corno depressão parecern ser rele-

vantes no desencadearnento e na manutençao de suas sintornatologias. 0 presente estudo objetivou avaliar a presença do sintomas cog-nitivos da depressao em ambos Os grupos de pacientes, comparando-os corn urn grupo controle.

Foram estudados 31 pacientes corn RCUI, 30 corn SIt e 30 individuos sem sintornasd gastrointestinais, procedentes do Hospital das Clini-cas da Unicarnp. Os trés grupos foram avaliados atravéz da aplicvaçao do inventário de Beck para depressao ( Beck etal. 1961).

Os resultados foram analizados de forma quantitativa atravéz da classificaçao estabelecida em nosso meio, por Matos, Piedrabuena, Kar-

niot (1964). Os trés grupos mostraran-se hornogenios quanto ao sexop e principals caracteristivcas socio- dernogräficas. Vorificou-se que 56,7% dos pacientes corn SIl, 16,1% dos pacientes corn RCUI e 16,7% do grupo controle apresentararn grau grave do depressão e 71%

dos pacientes corn RCUI, 76,7% dos controles e 33,3% dos pacientes corn SIt nao apresentararn sintomas depressivos.

Este trabalho identificou mats sintomas cognitivos de depressão em pacientes corn Sit do que nos grupos corn RCUI e controle.

Os resultados apontarn a necessidade de uma maior atenção médico-psicoloOgica ospeciatizada aos pacientes corn transtornos autonô-micos somatoformes (Sn).

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6 1 Boleflm Informativo ABPMC - NO 13, Setembro/1997

USO DE TECNICAS COMPORTAMENTAIS EM UMA ENFERMARIA DE ORTOPEDIA

Priscila Macha do Beira. Diana Tosello Laloni e Maria C. Fernandes

o objetivo aesse artigo e aernonstrar como algurnas técnicas comportamentais são uflhizadas na enfermaria de Ortopeaia do Hospital e Maternidade Celso Pierro - PLICCAMP para dimiriuicão do stresse do paciente internado. dimiriuiçao de depressão e crobternas psicolôoi-cos causacos por acidentes aiversos. PACIENTE 1: F.M., 65 anos. aposentado. Sofreu cirurgia de osteartrose em joelho direito e colocação de protese. Pesultado: infeccão hospitalar. 50 dias internaoo e C.T.I. com depressão e com sintomas sornàticos. PACIENTE 2: M.L.C.,46 anos. motonista de ônibus. Acidente automobilistico com vitima fatal. Sofreu fratura de femur aireito e costelas. Negaçao do evenito traumatico com sintomas de stress pOs traumãtico. PACIENTE 3: C.R.A.. 39 anos. vendedor de queijos. Acidente automobilistico. Sofreu fratura de tibia e témur, com colocação de prOtese posteriormente. Resultado: infecq5o hospitalar e 51 dias interniados. Sintomas somãticos de ansiedade e stresse. Nos três casos relatados foram utilizadas técnicas comportamentais do relaxamento, treino de assatividade. alteração de crenças irraclo-nais, reforço positivo para comportamentos de enfrenitarnento. Corn a equipe médica foram dadas orientaçoes sobre Os disturbios com-portamentais do pal e como os profissioniais deveniam agir com eles. Foram efetuadas onientaçoes com a familia. Os resultados apreSentararn aUeraçOes nos comportamentos problemas e melhora no quadro clinico do paciente.

"CONSIDERACOES ACERCA DE VARIAVEIS CAPAZES DE DIFICULTAR 0 DESENVOLVIMENTO DA TERAPIA EM UMA CLINICA ESCOLA"

Nazaré Costa, Silvia Canaan Carvalho' (Universidade Federal do Pará)

No contexto clinico. mui(as são as vartéveis que controlam Os comportamentos de terapeutas e clientes, variäveis estas que podem preju-dicar ou contribuir no desenvoivimento do processo terapèutico. Visando (oman explicitas algumas dessas variäveis, o presente trabalho descreve a processo terapéutico de urn adolescente atendido por uma terapeuta-estagiäria, destacando-se certas dificuldades ocorndas durante a conduçao da teraoia. Os aspectos que diticultaram a atendimento foram categorizados como caracteristicas da triade cliente (adolescente, pai e mae) caracteristicas da terapeuta-estagiãnia e caracteristicas institucionais. Alguns dos aspectos identificados foram: a) da tniade cliente: faltas Ireauentes, contradiçOes nos discursos e falta de motivacao: b) da terapeuta-estagiària: inexpenéncia e inabili-dade de intervrr eficazmente no momento das sessOes: c) da instituição: interrupçôes por motivos diversos e forrnaçao deficiente do aluno estagtãrio. A discussão é realizada a luz do que a literatura da area aponta como condiçOes facilitadoras do atenidimento. tais como: ser ernpático, atencioso e que faça questionamentos, clanificaçbes e interpretaçöes durante as sessães, no caso do terapeuta e, abertura para roceber feedback. rnotivação e responsabilidade para participar efetivamente da terapia no que se retere ao cliente.

Aluna do curso de Psico/ogia da Universidade Federal do Pará e bolsista do projeto de extensäo: 'lntervençáo Comporlameni'al com Cr/an ças, Adolescentes e seus Pais ou Responsáveis 2 Pro fessora 00 Departamenro de Ps/co/agfa Cilnica da Univers,dade Federal do Pará e coordenadora do projeto de extensão ac/ma refe-rido.

EFEITOS DE UMA INTER VENCAO CLINICA COMPORTAMENTAL EM UM GRUPO DE FILHOS DE PAlS SEPARADOS. MORAES. Carmem Garcia De Almeida SIL VARES. Edwiges Ferreira De Matos (USP);

MURARI, Si/via Cristiane' OL1VEIRA, Fabiana Costa PERES. Edndia Aparecida "" (UE Q.

De acordo com estudos realizados. a separação conjugal costuma acarretar rnudanças comportamentais nos filhos. podendo alterar a seu desenvolvirnento. A presente pesquisa objetivou avaliar o repertOrio comportamental de fiihos de pals separados e a eficäcia da interven-çao junto a urn dos grupos. Os suleltos consistiram em oito cnianças entre sete e doze anos, distribuidos em dois grupos: Grupo I (GI - lntervençao) e Grupo II (Gil - Controle) ambos formados por uma menina e trés menunos, recrutados por rneio de comunicação e escolas. Todos Os suleitos passaram par avaliaçöes pré e pôs-intemvenção através de dois instrumentos para identificaçao de comportamentos-problema (WALKER e CBCL). Nas avaliaçoes pre-intervenção os dois grupos apresentararn dificuldades de relacionamento, imputsivida-de, dispersividade, agressividade. queixas somáticas, ansiedade, depressao e isolamento. Realizou-se dezesseis encor.tros sernanais e trés segmentos, de aproxirnadamente uma homa e trinta minutos cada, na Clinica Psicologica da Universidade Estadual de Londnina. Para a intervenção utilizou-se dentre outras, de estrategias lUdicas de desenho, pintura e técnicas de relaxamento e resoluçao de problemas. Nas avaliaçoes pOs-intervençao os sujeitos do GI apresentaram reduçao nos escores de isolamento e queixas sornáticas e melhoras de nelacionamento interpessoal. enquanto as sujeitos do Gil apresentaram reduçao nos dois escores anteriores, podendo ser considerada recuperação espontânea, conforrne apontado por Schmidt - Denter (1995).

Bolsista Pôs-Doutorado do CNPq Onientadoma da Pesquisa Terapeuta Bolsista PIBIC Bolsista CPG/UEL

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Boletim Informativo ABPMC - NO 13, Setembro/1997 I

APLIcAçA0 DO INVENTARIO DE QUALIDADE DE VIDA PARA EPILEPTICOS

Elisabete Abib P. do Souza*, Maria Angelica Sadir (Depto. de Neurologia FCMJUN1CAMP)

Em 1980. Dodrill Sistematizou a investigaç5o de aspectos psicossoclais tigados a epilepsia. 0 WPSI (Washington Psychosocial Seizure Inventory) tern sido aplicado em várias culturas. o objetivo deste trabatho e investigar a viabitidade da aplicaçao deste instrumento numa populacão de baixa renda institucional. Foram analisados 39 questunárlos (14 homens e 25 mulheres) que tinham epilepsia diagnosticada ha mais de 2 anos, corn media de idade do 3462 anos (20-52a) e escotaridade - 10. grau incompleto (48,71%). Desta amostra. 64% evidenciaram urn indice do fatsidade alto (>4). Durante a apticaçao 101 necessário esclarecimento para 79 diferentes perguntas. sendo 8 destas as mais questionadas. Quatro questães (no. 22, 48, 56 e 90) permitiram respostas induzidas. Estes resultados foram observados por Curral (1989) e Paglioli (1995) que retacionaram limitaçoes do teste corn problemas linguIsticos I igados a compreensao das questoes. Nesta amostra de baixa renda e baixo nivel de escolaridade estas dii iculdades parecern mais acentuadas.

PsicOtoga Professora Doutora PsicOloga estagiária

GRUPOS DE PAlS- IDENTIFIcAçA0 DE COMPORTAMENTOS E CRENAS FAMILIARES Elisabete Abib P. de Souza, Maria Angélica Sadir"

(Depto. Neuro/ogia FCW UN/CAMP)

A epilepsia é considerada como urna experiéncia frustrante para a familia. 0 ajustamento familiar, entretanto, tern importante repercus-sOes no ajustarnento psicossociat das crianças corn epilepsia. Variáveis farniliares são aspectos identificáveis em grupos de apoio. No periodo de 1995 a 1996, forarn aleatoriamente analisadas trinta sessbes de grupos de pals de crianças ou adotescentes epilépticos. Os grupos forrnados por mais ou menos cinco pals participaram, votuntariamente. de discussôes livres, por urna hora e rneia, sob a supervi-são de psicologos. Nossos resultados mostrarn 0 interesse dos pals em receber informaçoes sobre a doença, em entender seus sentirnentos e reaçoes frente as crises e em cotho lidar corn o comportamento do fitho e demais membros da farnilia. A comunicação of iciente entre protissionais de saüde e pals reduz o stress em lidar corn a epilepsia, informando sobre a doença 0 suas conseqüèncias, uso de medicaçao, atua modificando crenças irracionais e atitudes nadequadas através de novas técnicas educativas. Sugerimos que grupos de apoio são uma valiosa contribuiçao para pals e crianças convivem melhor corn a epilepsia.

PsicOtoga Professora Doutora ** PsicOtoga estagiária

STRESS SOCIAL INFANTIL: INTERAçOES AVERSIVAS E RESPOSTAS PSICOFISIOLÔGICAS.

Adriana B. Alcino e Marilda N. Lipp (Pont/fIda Universidade Calôlica de Campinas/SP.)

INTRODUQAO: A reação do stress pode ser urn fator de risco para hipertesão, então abordagens cornportamentais devern ser testadas a tim do alterar as reaçOes ao stress e as condiçöes que o produzem. OBJETIVOS: 0 presente estudo objetivou averiguarse Os tilhos de pals hipertensos apresentavarn maior reatividade cardiovascular frente ao stress social do que flihos de normotenso. METODO: Participa-ram deste trabalho vinte crianças do sole a doze anos, de ambos os sexos, divididas em dois grupos. Foi utilizado urn procedimento do "rote-pIay' através do qual criou-so stress social nas crianças, enquanto sua pressão arterial e freqüência cardlaca eram rnonitoradas continuamente por urn aparefho espocifico para este tim. RESULTADOS: Os filhos de hipertensos apresentararn pressão arterial e reati-vidade cardiovascular significativamente rnaiores, principatmente frente a escuta dos estimulos avorsivos eliciados pelo stress social. As crianças negras e obosas deste grupo também apresentararn rnaior reatividade cardiovascular. CONCLUSAO: 0 estudo revetou que todas as crianças apresentararn reatividade cardiovascular, rnas fithos de hipertenso apresentararn reatividade malor, demonstrando assirn a inftuOncia que crianças do urn modo geral sot rem no seu cotidiano perante situaçôes sociais estressantes.

ADOLESCENTES EPILEPTICOS E ORIENTAcAO COMPORTAMENTAL Elisabefe A. P. Souza & Dayse M.B. Keira/la

Depto. Neuro/ogia e Depto de Pediatria - FCM/UNICAMP

Fenwick e Brocon (1989) relata que tensão, excitação, raiva e tnsteza podern desoncadoar crises epitepticas. Prograrnas de treinamento em habitidade psicossoclais podern ser Uteis no controte da frequencia de crises (Gullharn, 1990 & Davis e cot. 1984). Urn grupo de 5 adotescentes foi acornpanhado durante 8 meses em sessöes semanais de oriontaçao e, evidenciou que a epilepsia provoca isolamento social, super proteçao dos pais o dependéncia das drogas e pessoas (Mathers, 1992: Viborg e cot., 1987) o diticutdades de aprendizagem. No entanto a adolescéncia e referida corno preocupaçao principal (Souza & Keiratta, 1994) através das queixas do diliculdades corn figu-ras do autoridade, mudanças froqUentos de atitudes e corporals (Labelta e cot. 1994). A identificação de contingencias interna e externa das crises podem ajudar o adolesconte a estabelecer urn rnelhor auto-controle cornportarnental.

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n ABPMC AssocInçAo BRASILEIRA DE

PS/CO TERA P/A E MEDIC/NA COMPORTAMENTAL

Rua Itapeva. 490 - Q. 56- Sâo Paulo - SP CEP 0/332-902 Fone: 852-1353