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PEA – Projeto Educativo de Agrupamento de Escolas Grão Vasco, Viseu

“O melhor Projeto Educativo de Escolas é aquele que se baseia nas carências, preocupações e anseios

da Escola. O envolvimento de todos na inventariação dos problemas e a partilha de responsabilidades

na sua resolução é o único caminho viável para a criação de uma dinâmica pedagógica rica e

saudável”

Gomes, Jorge, O Projeto Educativo da Escola e a sua influência na gestão dos Estabelecimentos do Ensino Básico e Secundário. Braga: Edições APPACDM, 1997

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0. ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................................................................................................ 3

2. PATRONO ............................................................................................................................................................................................................... 4

3. HISTÓRIA DO AGRUPAMENTO ......................................................................................................................................................................... 6

4. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO ....................................................................................................................................................... 8

5. ORGANOGRAMA ................................................................................................................................................................................................ 10

6. ANÁLISE F.O.F.A. (Força, Oportunidade, Fraqueza, Ameaça) ........................................................................................................................... 11

7. ESTRUTURAS DE AÇÃO.................................................................................................................................................................................... 12

8. CONCEÇÃO DO AGRUPAMENTO.................................................................................................................................................................... 13

9. COMPROMISSO DO AGRUPAMENTO ............................................................................................................................................................ 13

10. PRINCÍPIOS ........................................................................................................................................................................................................ 13

11. OBJETIVOS, LINHAS DE AÇÃO, METAS, INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO ...................................................................................... 14

11.1. AÇÃO PEDAGÓGICA ................................................................................................................................................................................. 15

11.2. AÇÃO INTERATIVA COM A COMUNIDADE EDUCATIVA ................................................................................................................ 20

11.3. RECURSOS .................................................................................................................................................................................................. 21

12.AVALIAÇÃO DO PROJETO .............................................................................................................................................................................. 22

ANEXOS .................................................................................................................................................................................................................... 23

RESULTADOS ESCOLARES DO QUADRIÉNIO 2013.17 ................................................................................................................................... 24

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA NA ATUALIZAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO................................................................................... 29

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1. INTRODUÇÃO

Para que uma obra surja, é necessário um Projeto; o Projeto parte do presente, mas é uma condição de futuro; para que ele se realize, é

necessário um ato de vontade.

(Adaptado de Agostinho da Silva)

De acordo com o Decreto-Lei n.º 137/2012, que republica o Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, no seu artigo 9.º, número 1, alínea

a), entende-se o Projeto Educativo como “ o documento que consagra a orientação educativa do Agrupamento de escolas ou da escola não

agrupada, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os princípios,

os valores, as metas e as estratégias segundo os quais a escola se propõe cumprir a sua função educativa."

Este Projeto Educativo emerge de um trabalho de reflexão sobre diversos documentos elaborados, a par de uma reapreciação acerca de

linhas orientadoras e um conjunto de estratégias, tendo sempre em conta a atual realidade educativa, os seus objetivos e o seu programa de

atividades.

Um Projeto Educativo ativo, estará sempre em permanente construção e reconstrução, tendo em conta a diversidade de realidades

observadas e o quadro de constrangimentos em que nos movimentamos, exigindo uma permanente (des)construção, para uma (re)construção.

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2. PATRONO Cronologia

Nascimento: 1475, Viseu (data provável)

Morte: 1542

Ocupação: Pintor

Movimento estético: Renascimento

Obras icónicas: Adoração dos Reis Magos, São Pedro, Anunciação, Calvário, Pentecostes,

Última Ceia

Pairam muitas lendas na história da vida deste pintor influente do século XVI. Uma dizia

que era filho de um moleiro, outra assegurava-o discípulo do mestre italiano Rafael e outra,

ainda, que executou grande parte da pintura primitiva portuguesa.

O mito do super artista foi depois desfeito com o passar dos tempos, mas a verdade é que Vasco Fernandes produziu uma obra imensa e

intensa no seu significado religioso, temática constante no seu trabalho artístico.

O mestre de Viseu poderá não ter nascido nesta cidade do norte, mas foi aqui que passou pelo menos grande parte da sua vida. Sabemos

que em 1506 já era mestre pintor e talvez já o tratassem por Grão Vasco, o Grande Vasco, como ficou conhecido.

Conhecedor das correntes artísticas europeias, o mestre viseense trabalhou na oficina de Lisboa de Jorge Afonso. Na sua pintura

encontram-se influências do renascimento, da escola Flamenga e do maneirismo de Antuérpia.

Grão Vasco foi um dos primeiros pintores portugueses a assinar os seus quadros, ainda assim subsiste alguma polémica sobre a autoria de

determinados trabalhos.

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A excelência do seu trabalho artístico inspirou uma Assembleia Geral de Docentes em 1975, onde pela primeira vez se delibera que o seu

nome seja atribuído à Escola Preparatória, passando assim a designar-se Escola Grão Vasco. Em 1995, após Despacho ministerial, esta sugestão

é finalmente homologada passando a escola a designar-se: Escola Básica de 2º e 3º Ciclos de Grão Vasco.1

1 Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A3o_Vasco ; http://ensina.rtp.pt/artigo/grao-vasco/ ;

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3. HISTÓRIA DO AGRUPAMENTO

O Agrupamento de Escolas Grão Vasco, Viseu é sucedâneo do Agrupamento de Escolas Zona Urbana de Viseu, por decisão do Conselho

Geral desse Agrupamento de 1 de setembro de 2015 que por unanimidade dos seus elementos decide adotar a presente designação.

A sua composição atual é o resultado de um conjunto de decisões políticas e locais que foram ocorrendo desde 1997 com a publicação do

Despacho Normativo nº 27/97, de 2 de junho e posterior publicação do Decreto-lei nº 115-A/98, de 4 de maio.

Historicamente no ano letivo 1998/99 os jardins de infância e escolas básicas que formam o atual Agrupamento estavam organizadas e

eram regidas por diferente modelos de administração e gestão.

Existia e Escola Básica do 2º e 3º Ciclos Grão Vasco, o Território Educativo de Intervenção Prioritária (TEIP) com sede na Escola Básica

1, 2 de Marzovelos (integrava o J.I. de S. Salvador), o Agrupamento de Escolas Horizontal da Ribeira, com sede na Escola nº 1 de Viseu

(Ribeira), constituído pela Escola nº1 de Viseu (Ribeira), Escola nº 2 de Viseu ( Avenida), Escola nº 5 de Viseu ( S. Miguel), Escola nº 9 de

Viseu (Santiago) e os Jardins de Infância nº 1 Ribeira e Santiago. Concomitantemente havia um conjunto de escolas e jardins de infância a

depender da Delegação Escolar de Viseu.

No ano letivo 2000/2001, por extinção da Delegação Escolar de Viseu, o TEIP de Marzovelos sofre a primeira alteração com a integração

de quatro Jardins-de-Infância (Orgens, S. Martinho de Orgens, Vildemoínhos e Marzovelos/n.º2 de Viseu) e quatro EB’s do 1.º CEB (Massorim,

Balsa, Vildemoínhos e S. Salvador).

Em 2002, constitui-se o Agrupamento Vertical de Marzovelos. Agrupamento, homologado por Despacho da DREC de 24/09/2002,

constituído por seis escolas do 1.º CEB (n.º 3 de Viseu-Massorim, n.º 4 de Viseu-Balsa, Vildemoínhos, S. Salvador, Orgens e S. Martinho de

Orgens) e cinco Jardins-de-Infância (Marzovelos, Vildemoínhos, S. Salvador, Orgens e S. Martinho de Orgens) e a escola sede, que mudou o seu

nome de Escola Básica 1 e 2 de Marzovelos para Escola EB1, 2 João de Barros.

Com a publicação do Despacho nº 13313/2003, de 8 de junho, dá-se o reordenamento da rede educativa. É criado o Agrupamento de Grão

Vasco, resultante da agregação do Agrupamento Horizontal da Ribeira e a Escola Básica 2, 3 Grão Vasco.

Assim, a partir do ano 2003/3004 estão em funcionamento o Agrupamento de Escolas de Marzovelos, constituído seis escolas do 1.º CEB

(n.º 3 de Viseu-Massorim, n.º 4 de Viseu-Balsa, Vildemoínhos, S. Salvador, Orgens e S. Martinho de Orgens) e cinco Jardins-de-Infância

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(Marzovelos, Vildemoínhos, S. Salvador, Orgens e S. Martinho de Orgens) e a escola sede, que mudou o seu nome de Escola Básica 1 e 2 de

Marzovelos para Escola EB1, 2 João de Barros, e o já referido Agrupamento de Escolas Grão Vasco.

Em 2013 surge o Agrupamento de Escolas Zona Urbana de Viseu, foi criado por publicação do Despacho n.º 5634 – F/2012, de 26 de

Abril, posteriormente com Despacho homologado por S. Ex.ª o Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, de 28 de Junho de

2012 e resulta da agregação dos Agrupamentos de Escolas Grão Vasco e do Agrupamento de Escolas de Marzovelos. Tem a sua sede na Escola

Básica Grão Vasco.

É constituído pelos seguintes estabelecimentos escolares: Jardim de Infância de Marzovelos, Jardim de Infância de Orgens, Jardim de

Infância de S. Martinho de Orgens, Jardim de Infância de Vildemoinhos, Escola Básica de Ribeira (Jardim de Infância / 1.º CEB), Escola Básica

de Avenida, Escola Básica de Massorim, Escola Básica do Bairro Municipal, Escola Básica de S. Miguel, Escola Básica de Santiago (Jardim de

Infância / 1.º CEB), Escola Básica S. Martinho, Escola Básica de S. Salvador (Jardim de Infância/1.º CEB), Escola Básica de Vildemoinhos,

Escola Básica João de Barros, Marzovelos e Escola Básica Grão Vasco.

Passa a Agrupamento de Escola Grão Vasco, Viseu em 2015 com já dissemos, mantendo a constituição atrás referida.

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4. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO

O Agrupamento de Escolas Grão Vasco, Viseu está situado na cidade de Viseu e vê circunscrita a sua área de influência a

estabelecimentos de ensino situados em três freguesias – Freguesia de Viseu, a Freguesia de Repeses e S. Salvador e a Freguesia de Orgens.

O meio social envolvente é muito heterogéneo. O mesmo é constituído por famílias que vivem do pequeno comércio, famílias da classe

média alta, por famílias que vivem da pequena agricultura, um grupo de etnia cigana que faz do comércio (feira) a sua fonte de rendimento e

subsistência e ainda famílias de imigrantes cujos descendentes frequentam as Escolas do Agrupamento, o que leva a que exista no Agrupamento

uma variedade de culturas e línguas maternas diferenciadas para as quais têm sido dadas respostas educativas.

Na zona abrangida pelas escolas do Agrupamento encontram-se implementadas algumas instituições sociais de apoio à família e a

crianças abandonadas como são os casos do Internato da Santa Teresinha, Lar – Escola de Santo António, Centro Social D. José da Cruz Moreira

Pinto e CAT (Centro de Acolhimento temporário). Daqui resulta que uma parte dos alunos que frequentam os estabelecimentos de ensino do

Agrupamento provém dessas instituições. Este contexto reflete-se no Agrupamento, onde encontramos um conjunto de crianças que para além de

dificuldades socioeconómicas, são oriundas de famílias desajustadas, com carências afetivas, desacompanhadas, refletindo-se no seu nível de

aprendizagem. Muita da população escolar é subsidiada ou pela Ação Social Escolar (ASE) ou pela Câmara Municipal.

Fruto do número elevado de estabelecimentos de ensino e do interesse demonstrado por alguns encarregados de educação pelo

funcionamento das escolas e o acompanhamento dos seus educandos, existem, no Agrupamento, 11 Associações de Pais e uma União de

Associações que resultou na união das diferentes associações existentes em cada um dos estabelecimentos de ensino pertencentes ao

Agrupamento. Todas as associações referidas têm participado, como parceiros atuantes, na vida do Agrupamento e das escolas que representam o

que se tem mostrado uma mais valia para o Agrupamento.

As Associações atrás referenciadas fazem-se representar no Conselho Geral e nos órgãos intermédios de acordo com a lei e as regras

previstas no Regulamento Interno. É frequente a sua participação em sessões de esclarecimento sobre assuntos relevantes para o percurso escolar

dos seus filhos / educandos e em atividades previstas no Plano Anual de Atividades.

O Agrupamento de Escolas Grão Vasco, frequentado no ano letivo de 2017/2018, por um total de 2429 alunos, dos quais, 301

frequentam a Educação Pré Escolar, 1124 o 1º Ciclo (distribuídos pelos diferentes estabelecimento de ensino de acordo com o Quadro 1).

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Quadro 1 - Caracterização geral do Agrupamento: estabelecimentos de ensino, níveis de ensino, alunos.

Estão colocados no Agrupamento 301 docentes (34 Educadoras, 94 docentes do 1º CEB, 69 do 2º CEB, 66 do 3º CEB e 38 da Educação

Especial), destes cerca de 35% encontram-se colocados por Mobilidade por Doença. Prestam ainda serviço no exercício de outras funções 161

profissionais (25 Técnicos Superiores – 2 Psicólogos, uma Técnica e 22 a exercer funções nas Atividades de Enriquecimento Curricular, 5

Técnicos especializados, 1 Chefe de SAE, 21 Assistentes Técnicos, 1 Encarregado dos Assistentes Operacionais e 115 Assistentes Operacionais -

64 pertencentes ao quadro do ME e 51 colocadas pela autarquia).

O Agrupamento é Escola de referência para a educação de ensino bilingue de alunos surdos, Escola de referência para a educação de

alunos cegos e com baixa visão, possui uma unidade de ensino estruturado para a educação de alunos com perturbações do espetro do autismo e

Agrupamento de referência para a intervenção precoce na infância. Encontra-se sedeado no Agrupamento um Centro de Recursos TIC para a

Educação Especial.

E. Ensino

Alunos

Nº crianças (JI)

Nº Alunos (1ºCEB)

Nº Alunos (2ºCEB)

Nº Alunos (3ºCEB)

Nº Alunos VOC

Total de Crianças / Alunos

Alunos NEE

Nº Alunos ASE

JI de Marzovelos 73

73 3

JI de Orgens 13 13

JI de S. Marinho de Orgens 13 13 JI de Vildemoinhos 95 95 2 EB Ribeira 56 234 290 21 76 EB Avenida

113 113 7 24 EB Massorim 102 102 6 28 EB Bairro Municipal 43 43 15 28 EB S. Miguel 108 108 13 36 EB Santiago 35 96 131 9 37 EB de S. Marinho de Orgens

45 45 0 9

EB de S. Salvador 16 45 66 4 12 EB de Vildemoinhos

129 129 2 29

EB João de Barros 209 227

436 32 117 EB Grão Vasco

236 520 16 772 98 297

Total 301 1124 463 520 16 2429 212 693

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5. ORGANOGRAMA

Conselho Geral

Diretora

Subdiretor e

Conselho Pedagógico Conselho Administrativo

Departamentos

Curriculares

Coords.

Prof. Turma Coord D.T.

Dep.

Pré-Escolar

Dep.

1º CEB

Dep. C. S.

Humanas

Coord. Dep.

Curriculares

Dep.

Línguas

Dep. Mat.

C. Exp.

Dep.

Expressões

Grupos

Disciplinares

Subcoord.

Ano

Diretores de

Turma 2º

Diretores de

Turma 3º

Serv. Técnicos e

Técnico Pedagógicos

SPO

Bibliotec

Eq.

Multidisciplinar

CRTIC

Serviços

Administrativo

Serv.

Admin.

Escolar

Serv. de

A.S.E.

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6. ANÁLISE F.O.F.A. (Força, Oportunidade, Fraqueza, Ameaça)

PONTOS FORTES PONTOS FRACOS • Condições de trabalho docente • Qualidade do Pessoal Não Docente • Qualidade do Pessoal/Trabalho Docente • Bons Resultados Escolares • Excelência do ambiente de Escola • Envolvimento dos Encarregados de Educação • Diversidade de atividades extracurriculares • Envolvimento da Comunidade Educativa • Adequação dos Horários • Atividades experimentais e de pesquisa no Ensino Básico • Diversidade e Qualidade das Aprendizagens • Qualidade das Lideranças • Projetos/atividades de iniciativa dos alunos • Equipa Multidisciplinar permanente • Diversidade de Projetos • Diversidade de Parcerias • Diversidade e abrangência do PAA

• Falta de conhecimento sobre o que se passa no Agrupamento / Divulgação de informação • Falta de atividades entre ciclos • Falta de recursos humanos (pessoal não docente) • Funcionamento deficitário dos equipamentos tecnológicos das salas de aula • Falta de espaços de recreio

OPORTUNIDADES OBSTÁCULOS

• Reconhecimento da imagem externa do Agrupamento • Contrato de autonomia • Autonomia na distribuição de serviço • Parcerias e protocolos • Projetos • Obras em curso na Escola Sede

• Fraca participação da Comunidade Educativa na avaliação interna • Carência de espaços/equipamentos atualizados, para a realização de trabalho informático • Ligação à internet deficitária • Quantidade de Pessoal Não Docente

(Análise elaborada tendo em conta a Autoavaliação)

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7. ESTRUTURAS DE AÇÃO

PEA-Pensar,

Ensinar, Aprender

Ação Pedagógica

Ação

Organizacional e

Gestão Escolar

Interação com a

Comunidade

Educativa

Recursos

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8. CONCEÇÃO DO AGRUPAMENTO Prestar um serviço educativo de excelência, melhorando as aprendizagens dos alunos, dando-lhes oportunidade de APRENDER A CONHECER,

APRENDER A FAZER, APRENDER A SER E APRENDER A VIVER JUNTOS, assumindo-se deste modo como um Agrupamento de qualidade,

inclusivo e respeitador da diferença, em constante autoavaliação.

9. COMPROMISSO DO AGRUPAMENTO Exercer a sua função formativa e educativa, com qualidade no trabalho realizado, de modo a promover e incentivar o desenvolvimento do aluno,

num contexto intelectual, social, moral e físico, consciente dos seus direitos, dos seus deveres e do seu papel numa sociedade de futuro.

10. PRINCÍPIOS Todos os que regem a Lei de Bases do Sistema Educativo, valorizando o progresso de aprendizagem, as práticas de apoio, o trabalho cooperativo

e colaborativo, com liderança democrática e transparência.

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11. OBJETIVOS, LINHAS DE AÇÃO, METAS, INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Manter os bons resultados escolares, com um serviço educativo de qualidade. OBJETIVO

Ação Pedagógica Ação Interativa com a

Comunidade Educativa Recursos

Proporcionar o sucesso

escolar dos alunos

Proporcionar uma otimização na

participação dos EE/pais, na vida

escolar dos seus educandos

Proporcionar um estímulo

dos recursos humanos e

melhoria dos recursos

materiais

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11.1. AÇÃO PEDAGÓGICA

DOMÍNIOS DE

AÇÃO OBJETIVOS LINHAS DE AÇÃO AVALIAÇÃO

Relação pedagógica

Construir uma relação pedagógica baseada no respeito, abertura e empatia. Promover a qualidade das aprendizagens. Reforçar o nível de intervenção de todos os agentes educativos nos processos de construção e divulgação de projetos.

Aprofundamento de uma relação de confiança e segurança, que permita o desenvolvimento de atitudes/disposições e valores, para todos os níveis de ensino.

Reconhecimento dos sujeitos aprendentes e agentes do processo educativo.

Desenvolvimento de uma atitude de corresponsabilização pedagógica. Otimização da relação pedagógica das estruturas de coordenação e supervisão da escola. Implementação de projetos/atividades integradas, de promoção do sucesso educativo, em parceria com diferentes entidades educativas.

Registo de observação. Relatório de Autoavaliação. Resultados da avaliação formativa e sumativa. Atas de reuniões de Departamento e Conselhos de Turma. Atas de Grupo Disciplinar.

Diferenciação e

Inovação Pedagógica

Incentivar a utilização de metodologias ativas, diversificadas e inovadoras, que estimulem os alunos a aprender. Estimular processos de mudança ao nível das escolas. Melhorar o funcionamento dos processos de apoio aos alunos. Desenvolver a criatividade, enquanto capacidade para responder, de forma inovadora, a estímulos diferenciados.

Adoção de práticas pedagógicas diferenciadas.

Planeamento realizado em função do grupo/turma.

Implementação de práticas reflexivas sobre as dinâmicas utilizadas pelos docentes. Referenciação de crianças/alunos, que apresentem fatores de risco associados a limitações ou incapacidades, o mais precocemente possível. Reforçar as componentes do Currículo, tendo em conta o grau de sucesso dos resultados escolares. Garantia de rigor e exigência nos processos de ensino/aprendizagem.

Análise/reflexão da evolução das aprendizagens dos alunos realizada nas reuniões de articulação. Diversificação de fontes de informação para avaliar e tomar decisões. Atas de reuniões de Articulação. Atas de grupo Disciplinar. Relatórios dos docentes. Resultados da avaliação formativa e sumativa. Grelhas de avaliação do sucesso académico por período letivo.

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Incentivar a criação de clubes, que visem a integração e o sucesso escolar de alunos.

Relatórios/Plano Melhoria do sucesso académico elaborados pela equipa de autoavaliação.

Alteração de dinâmicas de

trabalho em sala de aula

Criar um ambiente educativo e de aprendizagem estimulante. Aperfeiçoar o planeamento e a articulação das práticas de ensino. Valorizar formas personalizadas de ensino e aprendizagem. Valorizar a participação dos alunos nas atividades letivas. Melhorar as expectativas dos alunos.

Implementação de estratégias inovadoras de ensino/aprendizagem. Promoção de formação contínua sobre estratégias de ensino inovadoras.

Implementação de um programa de tutorias educativas. Diversificação das metodologias. Promoção de uma cultura e ambiente acessíveis. Utilização de ferramentas digitais de apoio a atividades de aprendizagem inovadoras. Promoção de atitudes de respeito mútuo e regras de convivência.

Registos de observação e avaliação das aprendizagens. Registos elaborados pelos alunos. Reuniões de Departamento. Reuniões de Disciplina. Relatórios de avaliação do processo e dos resultados. Relatórios elaborados pelos docentes.

Relações

interpessoais

Reforçar o trabalho colaborativo. Promover a harmonia nas relações interpessoais. Interiorizar valores e condutas que levem à formação ética e moral. Continuar a valorizar a importância da ecologia, o desenvolvimento do espírito e de práticas democráticas.

Construção de relações de cooperação. Valorização de equipas multidisciplinares. Implementação de estruturas e processos participativos de todos os intervenientes do processo educativo. Organização de atividades de articulação entre Escolas do Agrupamento. Realização de uma atividade anual de convívio entre todos os membros da comunidade escolar. Dinamização dos espaços escolares.

Reuniões de Departamento. Plano Anual e Plurianual de Atividades. Utilização de dispositivos de autorreflexão e autoavaliação, com base em referenciais e instrumentos precisos, adotados pelo Agrupamento.

Desenvolvimento Pessoal

Educar para a “Cidadania Global” com base nos seguintes pilares:

Ênfase nos valores de cidadania, cívicos, de democracia, sustentabilidade e pluralidade cultural.

Registos de observação.

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_ Aprender a Conhecer

_ Aprender a Fazer

_ Aprender a Ser

_ Aprender a Viver Juntos Valorizar e promover o espírito crítico e reflexivo. Contribuir para a realização pessoal e comunitária dos educandos. Incentivar nas crianças e jovens a promoção de hábitos de vida saudável. Otimizar práticas de autoavaliação docente.

Sensibilização e prevenção de comportamentos de risco. Atividades lúdico-pedagógicas e de formação para a cidadania. Desenvolvimento de estratégias conducentes à melhoria do compromisso dos alunos com as aprendizagens. Consolidação do envolvimento dos diferentes ciclos de ensino em projetos integradores e transversais. Utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) como instrumentos de trabalho e fatores de aprendizagem. Sensibilização da comunidade educativa para a prática de hábitos de vida saudável. Reforço da participação dos alunos em atividades no âmbito do Desporto Escolar. Criação de condições para o funcionamento do Gabinete de Apoio ao Aluno. Envolvimento dos docentes, em práticas de autoavaliação, visando o aperfeiçoamento das práticas pedagógicas.

Relatórios com informações globais. Plano anual e plurianual de atividades. Relatórios de atividades. Inquérito aos alunos. Relatório de autoavaliação de docentes.

Reforço do trabalho

colaborativo dos docentes

Promover uma cultura de articulação e sequencialidade entre os diferentes níveis de ensino. Otimizar o trabalho pedagógico entre os professores do conselho de turma. Incentivar a participação colaborativa e reflexiva dos

Reforço de práticas de Comunidades de Aprendizagem/Círculo de Estudos.

Promoção da articulação curricular horizontal e vertical.

Realização de ações de desenvolvimento profissional dos docentes, em articulação com CFAE - Visprof.

Aprofundamento do trabalho desenvolvido pelas Equipas Pedagógicas.

Documentos educativos. Atas das reuniões Atividades transversais no PAA. Planificações anuais. Relatórios de atividades elaborados pelos docentes.

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docentes, na resolução de problemas e na obtenção de melhores resultados.

Reforço do nível de intervenção dos diversos agentes educativos nos processos de construção e de divulgação de projetos. Continuidade de Projetos Integrados. Promoção de uma cultura de avaliação interna que permita aferir os processos e resultados do serviço de educação prestado.

Progressão das taxas de sucesso

escolar

Melhorar os resultados escolares que devem refletir aprendizagens consideráveis e significativas. Consolidar as práticas de avaliação formativa e reflexiva sobre os resultados escolares dos alunos. Valorizar a dimensão formativa da avaliação.

Reforço de práticas reflexivas sobre o sucesso escolar. Continuação de atividades de articulação entre Ciclos. Criação de um ambiente educativo e de aprendizagem estimulante. Oferta de processos de apoio aos alunos. Reforço da participação dos alunos em atividades, no âmbito do Desporto Escolar. Melhoria da qualidade das aprendizagens, em função das taxas de sucesso.

Planificações. Grelha de avaliação de comportamentos. Fichas de registo das atividades. Mapa de Avaliação da Qualidade. Dados estatísticos do comportamento global das turmas. Plano individual de ação de tutoria. Resultados de Avaliação.

Motivação

Construir espaços e oportunidades de descoberta, de conhecimentos, interesses e realidades motivacionais. Melhorar a articulação entre projetos de modo a rentabilizar os recursos.

Cultura de Escola alicerçada no respeito mútuo e convivialidade. Desenvolvimento de mecanismos de formação contínua. Comprometimento do aluno no processo de ensino aprendizagem. Valorização da participação dos alunos em atividades de enriquecimento curricular. Desenvolvimento de competências de cidadania no âmbito do Plano Anual de Atividades.

Plano Anual de Atividades. Relatórios de Atividades. Critérios Gerais de Avaliação. Inquérito aos alunos.

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Disciplina

Promover valores que favoreçam o diálogo, o respeito pela diferença e a tolerância. Promover/reforçar as medidas de combate à indisciplina e aos focos de absentismo.

Envolvimento do aluno no clima de sala de aula e aprendizagem. Desenvolvimento de experiências de aprendizagem, que permitam o confronto de opiniões e resolução de conflitos.

Melhoria das medidas e regras de funcionamento estabelecidas, para promover a disciplina

Grelhas de autoavaliação. Relatório do Gabinete de Apoio ao Aluno. Atas de Conselho de Turma.

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11.2. AÇÃO INTERATIVA COM A COMUNIDADE EDUCATIVA

Domínios da Ação Objetivos Linhas de Ação Avaliação

FAMÍLIA

Conhecer a Missão da Escola. Reconhecer a importância do papel da Família na Escola. Fomentar maior envolvimento dos Encarregados de Educação na vida escolar dos seus educandos, enquanto educadores e parceiros educativos. Potenciar a presença dos pais/encarregados de educação na Escola.

Acompanhamento regular das atividades desenvolvidas pelo seu educando. Articulação com os Representantes do pais/encarregados de educação e PAA. Envolvimento das Associações de pais dos estabelecimentos de ensino do Agrupamento e da União de Associações de Pais do Agrupamento. Colaboração entre Escola/Família e Família/Escola.

Registos de presença/contactos formais e/ou informais com: - Educador de Infância - Professor Titular de Turma. - Diretor de Turma. - Outros.

- Questionário/Inquéritos

- Atas e outros.

COMUNIDADE EDUCATIVA

Promover a interação com a Comunidade educativa. Dar visibilidade à Ação do Agrupamento na Comunidade Educativa. Promover a divulgação e o acesso à informação em tempo útil.

Utilização de procedimentos de Comunicação com a Comunidade Educativa. Promoção de Parcerias através de Protocolos de colaboração com Instituições locais, Câmara, Centros de Saúde, Museus, Bombeiros e outros, para a realização de atividades de enriquecimento curricular. Promoção do intercâmbio entre escolas, para troca de experiências entre alunos e professores.

Relatórios de atividades. Instrumentos de monitorização dos Projetos. Outros.

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11.3. RECURSOS Domínios da Ação Objetivos Linhas de Ação Avaliação

RECURSOS HUMANOS

Promover a otimização dos recursos humanos disponíveis.

Otimização dos recursos humanos através da responsabilidade e do trabalho colaborativo. Prestação de um serviço educativo eficiente e com eficácia.

Inquéritos por amostragem. Outros.

SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS

Assegurar a manutenção dos equipamentos e serviços. Aprofundar a gestão dos recursos materiais, em especial do material informático. Otimizar os recursos existentes nas Bibliotecas Escolares. Promover a melhoraria dos equipamentos e espaços exteriores. Desenvolver esforços para obter a melhoria das condições físicas e de segurança nos edifícios do Agrupamento. Diligenciar a criação espaços adequados à realização de atividades multidisciplinares e de apoio aos alunos. Continuar a promover a eficiência dos dispositivos de segurança em caso de situações de emergência.

Satisfação das necessidades. Sensibilização das entidades competentes (MEC e Autarquia) para remodelação/readaptação e/ou requalificação das escolas e dos espaços existentes nas mesmas. Sensibilização da autarquia para o apetrechamento dos Jardins de Infância e Escolas do 1º Ciclo com material didático. Conceção de projetos dentro da comunidade educativa para reabilitação / alteração dos espaços exteriores.

Inquéritos de satisfação. Outros.

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12.AVALIAÇÃO DO PROJETO

Um projeto envolve sempre uma antevisão de resultados. É importante estarem definidos os critérios de sucesso esperados, que são o

reflexo dos desejos e expectativas dos vários intervenientes, garantindo referenciais para a avaliação, monotorização ou acompanhamento do

percurso do projeto e para a apreciação final do mesmo em termos da sua eficácia e eficiência.

No final de cada ano letivo, afere-se o grau de sucesso do Projeto Educativo em curso identificando os seus pontos fortes e fracos, a fim

de se proceder à reformulação do mesmo. Para tal, será implementado novamente o método de análise F.O.F.A. (força, oportunidade, fraqueza e

ameaça), que é intendido como ponto de partida para a antevisão deste Projeto Educativo.

Os instrumentos utilizados para a recolha de informação e monitorização do Projeto Educativo são os Referenciais de Autoavaliação do

Agrupamento.

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ANEXOS

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RESULTADOS ESCOLARES DO QUADRIÉNIO 2013.17

Neste ponto do documento, procurar-se-á apresentar uma síntese do comportamento interno do Agrupamento, ao nível dodesempenho

escolar dos seus alunos, ao longo do quadriénio 2013/2017: taxas de sucesso escolar, abandono escolar, elementos recolhidos através da consulta

a plataformas oficiais (MISI e IAVE), dos processos de autoavaliação e relatório anual de progresso relativo ao contrato de Autonomia.

Reconhecendo que as taxas de sucesso escolar dos alunos não são os únicos indicadores da qualidade das aprendizagens por si

realizadas, elas são um instrumento que nos poderão permitir identificar as causas que podem ter contribuído para algum do insucesso existente,

assim como, programar corretamente as atividades a desenvolver no futuro.

Analisando os resultados obtidos pelos alunos no quadriénio referido (evolução da taxa de transição Ensino Básico) verificamos que os

mesmos apesar de apresentarem oscilações ao longo do quadriénio a evolução dos mesmos são maioritariamente positiva se compararmos os

resultados obtidos no primeiro ano de vigência do anterior projeto educativo (2013/14 ) e o último ano (2016/17) (Quadro 2).

Quadro 2 - Evolução da taxa de Transição Ensino Básico – Agrupamento por Nível de Ensino, ano de escolaridade e média do Ensino Básico

Ano 13/14 14/15 15/16 16/17 Taxa de evolução da UO

13/14 – 16/17 15/16 – 16/17 1 º ano 100 100 100 100,0 0 0

2º ano 91,5 90,2 93,0 94,3 2,8 1,2

3º ano 95 97,2 95,8 97,8 2,8 2,0

4º ano 96,5 98,3 98,1 98,9 2,4 0,9

1º Ciclo 95,8 96,4 96,7 97,8 2,0 1,0

5º ano 93,8 94,4 96,0 96,0 2,2 0,0

6º ano 92,6 96,1 97,2 98,0 5,4 0,8

2º Ciclo 94,7 96,3 97,0 97,7 3,0 0,7

7º ano 90 87,3 89,2 85,4 -4,6 -3,8

8º ano 86,6 87,6 93,4 94,7 8,1 1,3

9º ano 92,4 93,1 84,2 98,4 5,9 14,2

3º Ciclo 89,7 89,3 88,9 92,8 3,2 3,9

Ensino Básico 93,2 93,8 94,7 96,3 3,1 1,6 Fonte: Misi / Relatório de Progresso

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O mesmo acontece quando comparamos a evolução dos resultados do ano anterior para este ano. Destaca-se neste ponto o 9º ano de

escolaridade cuja evolução atinge os 14,2 pontos percentuais (Quadro 2).

A evolução dos resultados, quer nos diferentes níveis de ensino quer ao nível geral (Ensino Básico), apresentam uma variação positiva –

com valores que variam entre os 2,0, (1º Ciclo) e os 3,2 (3º Ciclo) (Quadro 2).

Se compararmos os resultados apresentados pelo Agrupamento e os patenteados a nível nacional, usando com referência o ano 2016 /

17, constata-se que os mesmos são positivos em quase todos os anos. Os valores variam entre o 0,9% no 4º Ano e os 6,3% no 9º Ano. Excetua-se

o 7ºano cujo valor é inferior em 2,4%. (Quadro 3).

Quadro 3 - Comparação entre os resultados do Agrupamento e Nacionais (ano 16/17)

Ano UO

16/17 Taxa Nacional

16/17 Diferença entre a UO e Nacional

1 º ano 100,0 100,0 0,0

2º ano 94,3 92,0 2,3

3º ano 97,8 97,8 0,0

4º ano 98,9 98,0 0,9

1º Ciclo 97,8 97,0 0,8

5º ano 96,0 93,3 2,7

6º ano 98,0 93,9 4,1

2º Ciclo 97,7 95,5 2,1

7º ano 85,4 87,8 -2,4

8º ano 94,7 92,9 1,8

9º ano 98,4 92,1 6,3

3º Ciclo 92,8 90,9 1,9

Ensino Básico 96,3 94,0 2,3

Fonte: Misi / Relatório de Progresso

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Se pensarmos que uma das formas de medir a qualidade de sucesso se pode fazer verificando quando o aluno Transita / é Aprovado sem

classificação negativas, então verificamos que a percentagem de alunos que passou sem classificações negativas, nos diferentes ciclos de ensino,

no ano letivo 2016/2017, é elevada, variando entre os 71,43% no 3º ciclo e os 95,32% no 4º Ano de escolaridade.

Se compararmos os resultados obtidos desde no ano letivo 2013 / 2014 até ao ano letivo 2016 / 2017, verificamos que existe, em todos os

Ciclos, uma evolução positiva nas classificações obtidas pelos alunos (Quadro 4).

Quadro 4 - Qualidade do Sucesso Transição / Aprovação sem classificações negativas/Nível de ensino

Nível de Ensino 13/14 14/15 15/16 16/17 Taxa de evolução

13/14 – 16/17 15/16 – 16/17

1º Ciclo (4ºano) 94,46 92,36 93,42 95,32 0,86 1,9

2º Ciclo 74,17 80,06 82,29 85,74 11,57 3,45

3º Ciclo 68,38 72,42 71,28 71,43 3,05 0,15

Ensino Básico 79 81,61 81,61 82,23 3,23 0,62 Fonte: Relatórios de autoavaliação AEGV

Todavia, fazendo uma análise da evolução ao longo do quadriénio verificámos que a mesma varia de ciclo para ciclo. Assim, nos 1º e 3º

Ciclos a mesma não é constante. No primeiro caso, os resultados decrescem ligeiramente, encetando a partir daí uma subida progressiva estando

neste momento em valores superiores ao ano 2013/14. No segundo, muito embora os resultados tenham sido sempre superiores ao primeiro ano,

existiu um ligeiro decréscimo em 2015/16 comparativamente ao ano anterior, havendo uma ligeiríssima subida no ano letivo 2016/17. O 2º Ciclo

tem uma evolução positiva ao longo dos quatro anos letivos (Quadro 4).

Saliente-se, no entanto, que de um modo geral a evolução dos resultados ao longo do quadriénio tem sido sempre numa lógica de

crescimento, com os valores a variarem entre os 0,86% (1º Ciclo – 4º ano) e os 11,57% (2º Ciclo) (Quadro 4).

Se tomarmos como referência os resultados obtidos nas provas finais (9º ano) e o valor da média de pontos alcançados nas respetivas

provas pelos alunos que frequentam o Agrupamento, quer de Matemática quer de Português, verificamos que os mesmos são positivos com uma

média de classificação de 62,7 pontos, na prova de Matemática e 65,84 pontos, na prova de Português (Quadro 5). Quando comparámos estes

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resultados com os obtidos a nível nacional constatámos que os mesmos são superiores em 9,7 pontos, na Prova de Matemática (62,7

Agrupamento UO; 53 Nacional) e 7,84 pontos na Prova de Português (65,84 Agrupamento UO; 58 Nacional) – Quadro 5.

Quadro 5 - Resultados das provas finais / avaliação interna e externa

Ano de escolaridade /

Disciplina

PN / UO (AE) PN /RN

Diferença entre a UO e

Nacional

Avaliação Interna

(AI) Diferença

entre a AI e AE Média

Class. % Class.

>=3 % Class.

>=3

9º ano Port 65,84 93,02 58 7,84 96,6 3,58

Mat 62,7 75,72 53 9,7 83,8 8,08

Fonte: Misi

Ao observarmos os resultados obtidos pelos alunos do Agrupamento que realizaram as provas finais de ciclo (9º ano) verificamos que

93,02% dos mesmos alcançaram níveis iguais ou superiores a três a Português e 75,72% a Matemática superiores aos resultados nacionais nas

duas disciplinas (Quadro 4).

Comparativamente ao ano anterior existe uma evolução positiva dos resultados (Quadro 6).

Quadro 6- Evolução dos resultados (Avaliação Interna – AI / Avaliação)

Ano de escolaridade /

Disciplina

Ano 15/16 Ano 16/17

PN / UO (AE)

Avaliação Interna (AI) Diferença

entre a AI e AE

PN / UO (AE)

Avaliação Interna

(AI) Diferença entre a AI

e AE % Class. >=3

% Class. >=3

% Class. >=3

% Class. >=3

9º Port 85,6 93,8 8,2 93,02 96,6 3,58

Mat 69,2 82 12,8 75,72 83,8 8,08

Fonte: Misi

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Decorrente da análise dos dados, pode inferir-se que existe uma aproximação entre a Avaliação Interna e Externa. Esta aproximação

resulta fundamentalmente da melhoria dos resultados externos e não de uma diminuição dos resultados internos, já que estes são superiores ao

anterior (Quadro 6).

A taxa de abandono escolar do Agrupamento há alguns anos a esta parte tem sido meramente residual e resulta fundamentalmente da

frequência, do Agrupamento, de alunos de etnia cigana e/ou estrangeiros (frequentemente, regressam ao seu país de origem não informam o

Agrupamento).

Se no ano letivo 2013 /2014 a taxa de abandono foi de 2,3%, no ano letivo 2014 / 15 baixou para os 1,6% e no ano 2015 /16 subiu

ligeiramente para 1,8 %, no ano letivo 2016 /17 baixou para 0,7% (Quadro 7).

Quadro 7 - Evolução da taxa de abandono Escolar

Ano letivo Taxa2

13/14 2,3

14/15 1,6

15/16 1,8

16/17 0,7

2 Valores calculados a partir dos dados constantes na base MISI – Para o cálculo dos mesmos foram tidos em consideração os valores referentes aos alunos que não concluíram os anos/ciclo ou foram retidos por faltas.

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DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA NA ATUALIZAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO - Projeto Educativo do Agrupamento 2013/17

- Regulamento Interno do Agrupamento

- Contrato de Autonomia do Agrupamento

- Plano de Ação Estratégica do Agrupamento

- Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, (Despacho n.º 6478/2017, 26 de Julho)

- Referencial curricular para a construção das Aprendizagens Essenciais (AE) em articulação com o Perfil dos Alunos (PA)

- Competências de leitura, escrita e aritmética em uma perspectiva de aprendizagem ao longo da vida, UNESCO (2017) Institute for Lifelong

Learning

- PNPSE Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar (Resolução do Conselho de Ministros nº 23/2016)

- Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania (Despacho n.º 6173/2016, de 10 de maio)

- Referencial para a Segurança, a Defesa e a Paz, Educação Pré-Escolar, Ensino Básico e Ensino Secundário, 2017

- Referencial de Educação para a Saúde, Junho 2017

- Aprender coma BE Referencial de Aprendizagens das Bibliotecas Escolares na Educação Pré- Escolar e Ensino Básico , novembro 2012

Normativos legais

- Despacho Normativo n.º1-F/2016 de 5 de Abril

- Despacho n.º 25995/2005 de 16 de dezembro (PES)

- Lei 60/2009 de 6 de agosto Regulamentada pela Portaria 196-A/2010 (Educação Sexual e Gabinete de Apoio ao Aluno)