O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2008

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-040-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDEEQUIPE PEDAGÓGICA DO PDE

IRENE DOS SANTOS PACHECO OLIVETTE

IMPORTÂNCIA DA ARAUCÁRIA PARA A PRESERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NA REGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ

GUARAPUAVA2009

IRENE DOS SANTOS PACHECO OLIVETTE

IMPORTÂNCIA DA ARAUCÁRIA PARA A PRESERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NA REGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ

Unidade didática a ser apresentada a SEED/SUED-PR como requisito para o cumprimento das atividades previstas para a implementação de atividades didáticas metodológicas no Colégio Estadual César Stange, para a 6ª série do Ensino Fundamental, na disciplina de Ciências, no III período do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE do Estado do Paraná, 2008.

Orientadora: Prof. Dra. Ana Lúcia Crisóstimo.

GUARAPUAVA2009

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IDENTIFICAÇÃO

a) INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR: UNICENTRO

b) PROFESSOR ORIENTADOR IES: Ana Lucia Crisóstimo

c) PROFESSOR PDE: Irene dos Santos Pacheco Olivette

d) NRE: Guarapuava

e) ÁREA/DISCIPLINA: Ciências

f) TÍTULO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA: Importância da Araucária

para a preservação da biodiversidade na região Centro-Sul do Paraná.

INTRODUÇÃO

O homem, ser racional, dotado de telencéfalo desenvolvido, com capacidade de

discernimento sobre tudo o que nos envolve, entende que sua relação com o meio ambiente é

indissociável. É, pois do meio ambiente onde estamos inseridos que obtemos todos os

elementos indispensáveis à nossa sobrevivência, que fornece também condições necessárias à

sobrevivência de todas as outras espécies de sistemas biológicos encontrados no Planeta.

Paralelamente a essa íntima relação do homem com o meio, vários fatores têm contribuído

para alterar a mesma, tornando essa relação cada vez mais difícil, como por exemplo, a

explosão demográfica que demanda entre os seres humanos uma grande disputa pelos

recursos naturais, além da má distribuição destes para toda a humanidade, provocando

enormes desequilíbrios sociais e biológicos nos ecossistemas naturais. Por outro lado,

diversas pessoas ainda apresentam culturas agressivas ao meio em que vivem, extraindo bens

de forma inadequada de ecossistemas naturais ou poluindo-os, impossibilitando o uso desses

recursos por outras pessoas ou outras espécies de seres vivos.

Ao conjunto de todos os seres vivos englobando desde os microorganismos como:

bactérias, protozoários, algas microscópicas etc. até os macroorganismos, como: elefantes,

baleia cachalote, Pinheiro-do-Paraná e outros que povoam o Planeta Terra chamamos de

biodiversidade e estes compõem os ecossistemas que formam a biosfera de nosso Planeta.

Ecossistemas, por sua vez, são espaços físicos que apresentam condições ambientais

adequadas à sobrevivência de determinadas espécies de seres vivos. Como por exemplo, um

lago, um jardim, uma floresta entre outros. As interações entre os seres vivos promovem a

dinâmica entre os ecossistemas pelo transporte de minerais e matéria orgânica de um lugar

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para outro, liberando energia e formando relações complexas entre os mesmos e o meio

ambiente.

O Brasil é o país que possui a maior diversidade de espécies de seres vivos do

Planeta. Muitos são os fatores que contribuem para isso, entre eles, as regiões brasileiras

localizadas em uma área do Planeta que recebem um longo período de luminosidade solar

durante o dia, por vários meses do ano, permitindo que muitas espécies vegetais melhor se

desenvolvam, ou seja, cresçam mais rapidamente, formando exuberantes florestas,

verdadeiros mananciais ecológicos de grande diversidade biológica, constituindo nossos

ecossistemas. Os principais ecossistemas brasileiros: Segundo Bristot, (2001), Floresta

Amazônica, Mata Atlântica, Pantanal, Caatinga, Cerrado, Floresta Ombrófila Mista e outros

constituem significativas riquezas para o país. Mas uma parcela dessa riqueza se encontra

ameaçada em função da destruição e redução dos ecossistemas por ações humanas

inadequadas como: desmatamento, caça e pesca predatória, comércio ilegal de espécies,

introdução de espécies exóticas, poluição e outros agravantes.

Na floresta Ombrófila Mista, o ecossistema da Araucária angustifólia ou Pinheiro-

do-Paraná, que originalmente já ocupou 49,8% de todo o Paraná, sendo até 1940, a maior área

de abrangência da Floresta com Araucária da Região Sul do Brasil. Atualmente encontra-se

muito reduzida e corre o risco de desaparecer completamente nas próximas décadas da nossa

região nos deixando graves conseqüências, pois se sabe que com a extinção de um dos

principais componentes da cadeia alimentar, ecossistemas inteiros podem se desestruturar e

finalmente desaparecer.

Com a perspectiva de conscientizar as futuras gerações sobre a importância da

preservação da diversidade de seres vivos, proporcionando equilíbrio ecológico e climático

para a manutenção da vida na Terra, a presente unidade didática propõe atividades

metodológicas que podem proporcionar conhecimento e conscientização aos educandos da

importância da preservação da Araucária para a diversidade biológica na Região de

Guarapuava/PR. Por outro lado visa também enriquecer os conteúdos propostos para a 6ª

série do Ensino Fundamental contido nas Diretrizes Curriculares de Ciências da Secretária de

Educação do Estado do Paraná. Uma das formas de mudar os hábitos tradicionais

relacionadas ao manejo econômico e preservação da espécie araucária podem ser alcançadas

através da aquisição de conhecimentos e a valorização da mesma, por práticas metodológicas

pertinentes, ou seja, pela educação formal propriamente dita.

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VOCÊ SE ACHA UMA PESSOA CONSCIENTE QUANTO AOS PROBLEMAS

AMBIENTAIS? POR QUE É IMPORTANTE A MANUTENÇÃO DA

BIODIVERSIDADE NA TERRA? COMO VOCÊ PODE CONTRIBUIR COM ESSA

PROBLEMÁTICA NO SEU DIA A DIA?

CONCEITO DE BIODIVERSIDADE

A palavra biodiversidade expressa as diferentes formas de vida existentes no planeta

Terra, como: bactérias, aranhas, ratos, lontra, gralha-azul, imbuia, bracatinga, Pinheiro-do-

Paraná e demais seres vivos em geral. Na palavra biodiversidade os radicais: “bio” significa

vida e “divesidade” diferente formas, logo biodiversidade é o conjunto de todas as diferentes

formas de vida existentes em nosso Planeta compondo as diferentes espécies de um

determinado ecossistema.

Do ponto de vista microscópico, segundo Helene e Marcondes, (2005, p. 11),

“Biodiversidade, ou diversidade biológica, é a totalidade de genes, de espécies e de

ecossistemas diferentes presentes num certo universo”.

E quanto à diversidade biológica, os brasileiros devem sentir-se privilegiados, pois, o

Brasil é o país com a maior diversidade biológica do mundo. Como ressalta (ANAIS, 2006 P.

24), estima-se que o Brasil tem 15 a 20% de toda biodiversidade do Planeta. São 55 mil

espécies vegetais, 524 espécies de mamíferos; 517 espécies de anfíbios; 1622 espécies de

aves; 468 espécies de répteis, além de três mil espécies de peixes de água doce e

provavelmente 10 a 15 milhões de insetos. Só a Amazônia detêm 26% das florestas

remanescentes no mundo. O que torna o Brasil, um país cobiçado por todos os outros.

IMPORTÂNCIA DA BIODIVERSIDADE

A biodiversidade é responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas. Além

de se apresentar como fonte de matéria-prima de imenso potencial para uso econômico em

geral contribui para a produção de bens de consumo para o homem e demais seres vivos.

Também compõe a cadeia alimentar para todas as espécies de seres vivos, proporcionam à

produção de alimentos, gases e outros elementos indispensáveis à manutenção da vida no

planeta. ( DIRETRIZES CURICULARES Pr.:2008.p.5)

Por outro lado, sabemos que as plantas fornecem grande variedade de princípios

ativos, que podem ser usados na fabricação de diversos produtos e medicamentos. A extração

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de princípios ativos de plantas já é bastante antiga. Os indígenas aos poucos foram passando

seus conhecimentos tradicionais quanto ao uso de determinadas plantas como medicamentos,

à nossa cultura desde a época da colonização do Brasil. Atualmente os princípios ativos

extraídos de diversas plantas são isolados por técnicas modernas em laboratórios, depois

testados em animais e por último são aplicados em um pequeno grupo de pessoas e finalmente

são colocados à disposição da população em geral, desta forma são testados lentamente ao

longo do tempo, quanto a sua ação, dosagem e prescrição.

Com esse pequeno relato podemos entender melhor a importância de diferentes

culturas sociais e diversidade de seres vivos para a produção de novos medicamentos a serem

usados em doenças ainda incuráveis entre as espécies. Assim como para a produção de novos

produtos a serem lançados para uso do homem e demais espécies de seres vivos. Além do uso

econômico, a biodiversidade nos fornece belas paisagens ecológicas e estéticas para nosso

lazer nos proporcionando prazer e bem-estar. Percebemos também à transferência de

conhecimentos entre as sociedades, o que nos responsabiliza quanto ao respeito ético e

cultural entre os povos.

Acredita-se que muitos brasileiros desconhecem a importância da preservação da

biodiversidade, tendo-a como fonte inesgotável de produtos, talvez pela presença de diversas

formas de vida no país.

EXTINÇÃO DE ESPÉCIES EM RELAÇÃO À ATUAÇÃO INADEQUADA DO

HOMEM NOS ECOSSISTEMAS NATURAIS

O uso inadequado do solo e a exploração de produtos florestais pesqueiros e

silvestres de forma não sustentável, tem levado em alguns casos o desaparecimento de

algumas espécies, como por exemplo: o extrativismo desenfreado de bens preciosos dos

ecossistemas naturais, assim como a caça e a pesca predatória, comércio ilegal de espécies,

desmatamento, a prática da monocultura, poluição de ecossistemas terrestres e aquáticos, a

introdução de espécies não-nativas etc. Em relação à poluição dos ecossistemas muitas vezes

são provocadas pela introdução de resíduos e materiais tóxicos nestes ambientes afetando o

ambiente natural da espécie, inclusive rompendo a cadeia alimentar. Já a introdução de

espécies não-nativas (pinus, eucaliptos, tilápias etc.) tem alterado os ecossistemas naturais

brasileiros.

A tilápia, por exemplo, é um peixe africano introduzido em lagos e represas de

regiões brasileiras que se alimenta dos ovos de outras espécies de peixes, além de competirem

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pela alimentação vegetal, desta forma provocam a diminuição da população de peixes nativos

do Brasil. Assim sendo muitas populações da fauna e da flora encontram-se em extinção.

No Paraná o desmatamento se acelerou para dar espaço ao processo de expansão da

fronteira agrícola. Esta prática vem sendo incorporada rapidamente a partir da década de

1950, utilizando-se de um modelo agrícola que elimina quase completamente a vegetação

nativa. Como mostra a foto abaixo.

Com o crescimento demográfico a demanda pelo consumo de produtos alimentícios é

cada vez maior, impulsionando o aumento da produção agrícola. A expansão agrícola, em

partes é prejudicial à biodiversidade de espécies, pois independente da base tecnológica

utilizada, há necessidade de se substituir a vegetação natural por espécies cultivadas,

provocando perda da biodiversidade.

Temos como exemplo a Mata Atlântica que foi uma das primeiras vítimas, restando

atualmente cerca de 8% da cobertura original. Sua erradicação se acelerou com a expansão da

cultura do café e com a exploração de lenha e carvão vegetal, fontes energéticas usadas para o

crescimento das indústrias no início do século passado.

Com a exploração da madeira e simultaneamente abertura de grandes áreas de

vegetação nativa, para pastagens e expansão da monocultura, a Floresta Ombrófila Mista

presente em 49,8% do Estado do Paraná até a década de 1940, contendo a maior concentração

de araucária ou Pinheiro-do-Paraná do Brasil; com a exploração desenfreada da madeira nas

últimas décadas, atualmente esta espécie se encontra em fase de extinção. Havendo desta

forma a alteração e a fragmentação de habitat para os seres vivos em geral, causados pela

expansão agropecuária e também por assentamentos humanos provocando a separação de

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Região agrícola de Guarapuava, fotografada ao lado direito da estrada que liga os Municípios de Guarapuava e Goioxim. Representando a retirada quase completa da vegetação nativa para a prática da monocultura.

espécies e assim dificultando os cruzamentos e conseqüentemente favorecendo o

desaparecimento de espécies.

Por outro lado, o Brasil, assim como outros países, está utilizando sementes

hibridizadas em suas lavouras em quantidades cada vez maiores, ou seja, com frutos cuja,

sementes falham, isto é, não germinam. Assim sendo aos poucos muitos agricultores

motivados pela comodidade e perspectiva de aumento da produtividade em suas plantações,

perdem o interesse por conservar sementes da safra anterior para plantar a seguinte, desta

forma a diversidade de variedades de sementes está sendo reduzida, correndo o risco da

redução do banco genético de sementes já adaptadas ao clima e as diferentes tipos de solos.

CONHEÇA MELHOR A FLORESTA OMBRÓFILA MISTA OU FLORESTA COM

ARAUCÁRIA

A araucária um dos principais componentes desse ecossistema encontrada

principalmente na região Centro-Sul do Paraná, que até os anos de 1940, cobriam o solo de

nosso Estado em 49,8% com seus pinheirais, espécie predominante. De acordo com

(SECRETARIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE, 2007), as araucárias localizam-se em

regiões com altitudes entre 500 a 1500 metros podendo chegar até 2300 metros de altitude. O

Pinheiro-do-Paraná, cujo, o nome científico é Araucária angustifólia é uma planta dióica,

com árvores femininas e masculinas, o seu tamanho pode variar de 30 a 50 metros de altura.

As árvores jovens possuem a forma de cone, as adultas, em forma de guarda-chuva e as senis,

em forma de uma taça. Esta espécie pode viver em média 200 a 300 anos.

O agente polinizador da araucária é o vento, transportando o grão de pólen da flor

masculina para a feminina entre os meses de agosto e setembro. Esta espécie se desenvolve

bem no intervalo de temperatura entre 5º C e 17º C. Para isto possuem adaptações específicas

como as folhas pontiagudas, em forma de agulhas, que evitam a perda de calor e água.

Sua semente, o pinhão, serve de alimento para muitas aves como, por exemplo, a

gralha-azul, a gralha-amarela e o sabiá e mamíferos como o tatu e o próprio homem. Em

épocas passadas às tribos indígenas que habitavam a região Sul do Brasil, tinham o pinhão

como seu principal alimento e ainda hoje as sementes das remanescentes araucárias compõem

deliciosas receitas em nossa culinária.

Em tempos remotos a grande quantidade de árvores da espécie araucária fez com

que com que moradores de algumas cidades dos Estados do Paraná, Santa Catarina e São

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Paulo homenageassem a espécie, atribuindo o nome da mesma em suas cidades como:

Curitiba, São José dos Pinhais, Pinhais, Araucária entre outras.

Com a chegada dos imigrantes europeus, asiáticos e africanos nesta região,

inicialmente os colonizadores e depois na década de 1940, alguns fugitivos da Segunda

Guerra Mundial, começaram a explorar a madeira desta floresta para construção de suas casas

e suas pequenas indústrias. Logo a seguir na década de 1960 a araucária começou a ser

utilizada pela indústria de papel e de madeira para ser exportada.

A floresta Ombrófila Mista, que levou milhões de anos para se formar encontra-se

atualmente a beira da extinção provocada por ações inadequadas praticadas pelo homem neste

ecossistema, contribuindo grandemente para o desequilíbrio ecológico, provocando alterações

climáticas em decorrência do efeito estufa pela diminuição das florestas que purificam o ar,

quando realizam a fotossíntese utilizando o gás carbônico para a produção de alimentos e a

liberação de gás oxigênio para o ambiente, essencial à respiração para obtenção de energia

necessária a sobrevivência dos seres vivos.

Hoje como ressalta (RIZZI, 2008), temos menos 1% da espécie araucária, encontrada

em sua grande maioria em parques ecológicos de preservação permanente, criados em regime

de urgência, a fim de preservar a biodiversidade e em algumas propriedades rurais que

possuem terrenos acidentados. E corre o risco de se extinguir completamente, da sua forma

original em decorrência do aquecimento global, ou pode sofrer alterações genéticas em sua

constituição original para garantir sobrevivência frente às alterações climáticas atuais

perdendo características originais.

AÇÕES COTIDIANAS PARA CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

Precisamos atuar como cidadãos responsáveis e conscientes da fragilidade do Planeta

(LOUREIRO, 2004), promovendo a igualdade, a solidariedade e o respeito humano, através

de estratégias democráticas e de interação entre as culturas. Para isto precisamos colocar em

prática algumas regras da educação ambiental no nosso cotidiano (CRISÓSTIMO e AYOUB,

2006). Como por exemplo:

•Ser solidários uns com os outros;

•Respeitar o próximo independente de qual grupo étnico pertença;

•Evitar a monocultura em grandes áreas, introduzir ou respeitar corredores de biodiversidade

permanentes evitando a fragmentação de habitat das espécies e erosão do solo;

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•Manter a vegetação nativa nas margens dos rios ou suas nascentes para evitar erosão e

assoreamento nos rios;

•Plantar árvores nativas. Exemplo: araucária, imbuia etc.;

•Evitar a degradação da flora e da fauna;

•Evitar a prática de qualquer tipo de queimadas, inclusive lixo doméstico, moradores da zona

rural, cujas propriedades não são beneficiadas com coleta de lixo, devem transportar seus

resíduos para o local mais próximo de coleta dos mesmos;

•Diminuir o consumo de energia, apagando a luz dos ambientes que não estão sendo

utilizados;

•Fechar a torneira enquanto escova os dentes;

•Separar o lixo orgânico do inorgânico;

•Não usar água para limpar a calçada todos os dias;

•Aprender a fazer a manutenção correta ou procurar quem o faça, de seu mobiliário, calçados,

pneus etc. para permanecer mais tempo limpo;

•Usar a capacidade total da máquina de lavar roupas e louças;

•Evitar andar só de carro. Faça rodízio de caronas;

•Economizar papel, evitando arrancar folhas em branco;

•Não utilizar copos descartáveis;

•Dar preferência a embalagens de vidro;

•Evitar consumo sem necessidade, como roupas e calçados da moda, evite ser influenciado

por propagandas enganosas;

•Jamais retirar um animal silvestre de seu habitat como: cobras, pássaros etc.;

•Fazer irrigação noturna ou pela manhã em suas plantinhas;

•Reduzir o uso de agrotóxicos;

•Reduzir o uso de carnes, ingerindo mais cereais, frutas e hortaliças, evitando assim, que mais

florestas nativas sejam substituídas por novos espaços para a criação de animais;

•Denunciar os criminosos contra a fauna e a flora;

•Não soltar balões e

•Ao visitar áreas naturais, evitar agredir o meio ambiente.

Diversidade pode ser “o tempero da vida”, mas diversidade biológica é nosso sistema

de manutenção de vida, a sobrevivência da espécie humana e demais sistemas biológicos na

Terra depende da nossa conscientização em relação o uso adequado dos recursos naturais

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disponíveis, talvez com auxílio de modernas tecnologias e eficientes métodos de reciclagem

de nossos resíduos.

VOCÊ SABIA QUE...

Outras espécies presentes no ecossistema da Floresta Ombrófila Mista,

( SECRETARIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE, 2007), correm o risco de extinção.

Sendo exemplos: à imbuia de nome científico, Ocotea porosa, da classe da Magnoliophyta

que chega a medir de 10 a 20 metros de altura, tendo como agente polinizador as abelhas e

agentes dispersores: aves e mamíferos, a lontra, Lontra longicaudis, a queixada ou porco do

mato, Tayassu pecari, o papagaio de peito roxo, Amazona vinacea, a gralha picaça, a gralha

azul, ave-símbolo do Paraná, assim como o Pinheiro-do-Paraná ou Araucária.

O Governador José Richa, através da Lei Estadual n° 7957 de 21 de novembro de

1984, oficializou a Gralha-Azul como ave-símbolo do Paraná juntamente com o Pinheiro

Araucária angustifólia. A partir daí estes dois símbolos vem sendo divulgados por todo o

Estado do Paraná.

A Gralha-Azul é encontrada no Brasil na região Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio

Grande do Sul), Sudoeste de São Paulo e também no Paraguai, sua alimentação não se

restringe ao pinhão, alimenta-se também de insetos, e frutas. Pertence a família corvidae e é

semelhante ao corvo europeu diferindo apenas na coloração, mede cerca de 40 centímetros

(da ponta do bico até a ponta da cauda) e possui a seguinte divisão de tonalidades:

•Peito superior, garganta e cabeça negra;

•Restante da plumagem azul;

•Asas de cor azul mais brilhante;

•Bico e patas cinza chumbo e

•Íris âmbar.

O bico é forte e afiado. O macho e a fêmea não se diferenciam nem em tamanho ou

coloração. Os pés são fortes e servem para agarrar, contribuindo juntamente com o bico em

sua defesa e captura de alimentos.

Assim como o Pinheiro-do-Paraná, a imbuia, a Gralha Azul, muitas outras espécies

correm o risco de se extinguirem completamente de nossa região. É necessário mudanças em

nossas atitudes, precisamos melhorar nossa relação com a natureza antes que seja tarde

demais, e tornar-nos mais sensíveis a ela, e assim, muitas dessas espécies possa continuar

fazendo parte de nossa biodiversidade, talvez em uma sociedade sustentável.

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ATIVIDADES METODOLÓGICAS

I) PARA FIXAÇÃO E ENRIQUECIMENTO DO CONTEÚDO ABORDADO

1) Complete as atividades propostas, fazendo pesquisas bibliográficas no texto desta unidade

didática ou em outras referências:

a) Cite o nome de dez seres vivos que você conhece.

b) Escreva com suas palavras a definição de biodiversidade.

c) Percebe-se que são muitos os seres vivos encontrados a nossa volta. Diante de toda essa

riqueza relate sua opinião em relação à biodiversidade em nosso país. A diversidade biológica

brasileira é inesgotável? Não temos motivos de nos preocupar com o desaparecimento de

algumas espécies?

d) Faça uma pesquisa bibliográfica para explicar as expressões: diversidade genética,

diversidade de espécies e diversidade de ecossistemas, ilustrando os textos explicativos

com seus respectivos desenhos.

e) Relate à importância da biodiversidade, nos ambientes rurais e urbanos do Planeta.

f) Em duplas, todas as equipes deverão escolher um animal ou um vegetal que compõe a

diversidade da biosfera em sua região, como por exemplo, os relacionados a seguir: Pinheiro-

do-Paraná, pitangueira, guabirobeira, bracatinga, imbuia, canela-guaicá, cedro, erva-mate,

bugio-ruivo, tatu, curió, capivara, cateto, gato-do-mato-pequeno, saíra-de-sete-cores,

tamanduá-de-colete, viado-virá, lontra, gralha-azul, jaguatirica, pessoas, morcegos entre

outras espécies que poderão ser indicadas pelo professor, tomando o cuidado para não haver

espécies repetidas entre as equipes, para que se possa pesquisar maior diversidade possível de

seres vivos na turma. A seguir, cada equipe deverá obter as seguintes informações sobre a

espécie escolhida: nome comum, nome científico, habitat, tipo de alimentação, sua

importância para o homem e algumas curiosidades. Fazendo um texto explicativo

englobando as pesquisas de todos os itens relacionados anteriormente com os respectivos

desenhos da espécie, organizados em folha de sulfite para posterior exposição no mural da

sala de aula.

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g) Pesquise sobre a espécie Araucária: onde encontramos a espécie no Brasil? Qual foi sua

contribuição em relação ao desenvolvimento econômico da região Centro-Sul do Paraná, nas

últimas décadas? Porque a espécie se encontra em fase de extinção? Como contribuir para que

a espécie continue fazendo parte desta região?

II) DINÂMICAS EMVOLVENDO TODA A TURMA COM ATIVIDADES

DIFERENCIADAS

1)“Diversidade Ecológica”

Usando os conhecimentos adquiridos no exercício anterior, combine com seu professor(a),

uma dinâmica envolvendo as espécies pesquisadas. Sugestão de dinâmica “diversidade

ecológica”.

Como organizar esta dinâmica?

A turma escolherá um aluno que irá representar a espécie morcego (de preferência

um dos componentes da dupla que realizou a pesquisa sobre a espécie, na atividade anterior, o

qual terá os olhos vendados), o outro colega dessa dupla poderá representar a moradia ou

caverna do morcego. As demais duplas ficarão espalhadas na natureza, ao lado da espécie a

ser representada. As espécies a serem representadas, que podem ser naturais do ambiente ou

simuladas por outras espécies ou objetos como: rochas, mesas, cadeiras entre outros, em um

espaço aproximadamente de 50 metros quadrados. O espaço a ser utilizado para a prática da

dinâmica pode ser um local da escola ou próximo da mesma, como: pátio, ou jardim da

própria escola, até mesmo a sala de aula ou outras áreas de fácil acesso aos alunos.

Quando todas as equipes estiverem organizadas, ocupando seus respectivos lugares,

inicia-se a dinâmica, pelo aluno que representa o morcego, de olhos vendados procurando sua

moradia ou caverna. Certamente, enquanto procura sua moradia, irá se aproximar das demais

duplas, que com gesto de solidariedade, estas o auxiliarão no seu percurso, informando-o com

expressões faladas sobre a espécie que estão representando. As duplas deverão citar falando o

nome e algumas curiosidades da espécie que representam, com objetivo de que o

representante, de olhos vendados não se choque com as outras espécies e possa encontrar a

sua moradia. Expressões de ânimo ou desânimo, também podem ser proferidas pelas equipes,

conforme o morcego vai se aproximando ou distanciando de sua moradia, como: “está

esquentando” ou “está esfriando”. Atenção! A dinâmica é finalizada quando o representante

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da espécie morcego, de olhos vendados encontra o seu companheiro de equipe, ou seja,

encontra a sua moradia ou caverna. Importante! A dinâmica pode ser repetida quantas vezes

interessar à classe, apenas trocando os personagens.

2) “Trilha da Biodiversidade”

OBJETIVOS

•Dar ênfase a prática de ações que promovam o equilíbrio ecológico dos ecossistemas;

•Despertar o espírito de cooperação e solidariedade de cada participante para montagem do

dispositivo que simulará a trilha da biodiversidade.

DESENVOLVIMENTO

Usando os seguintes materiais: régua de madeira de um metro de comprimento, lápis,

papel Kraft, tesoura, cola, papel jardim vermelho e canetinha esferográfica. Constrói-se com

auxilio de quatro alunos voluntários da turma uma trilha num pedaço retangular de papel

Kraft 2m x 2,5m como no esboço abaixo, onde cada um dos retângulos que compõem a trilha

deverá medir 20x30cm de dimensão, como o modelo abaixo:

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ECOSSISTEMA SUSTENTÁVEL

LARGADA 2 3 4 6 7 8

11 10131617

19 21 22

ATALHO

24 25

27

2930323334

Enquanto os demais alunos da classe separados em dois grupos A e B deverão redigir, com

auxilio do professor(a), frases que representarão obstáculos ou avanços, respectivamente, para

a caminhada na trilha da biodiversidade. Frases, estas que serão selecionadas para representar

os números dos retângulos assinalados em vermelho no dispositivo que simulará a trilha,

como as abaixo representadas.

5 Joga papel de balas no saguão. (Volte à largada)

9 Parabéns! Você cuida das árvores plantadas na rua. (Avance três casas)

12 Parabéns! Você não deixa lixo nos parques ecológicos. (Na próxima jogada vá pelo atalho).

14 Fique uma rodada sem jogar.

15 Não corte árvores nas margens de rios. (Volte três casas).

18 Você não deixa restos de comida no prato. Evita desperdício. (Avance três casas).

20 Solta balões nas festas juninas, provocando queimadas. (Volte quatro casas).

23 Você não corta árvores em terrenos inclinados. (Avance duas casas).

26 Jogue mais uma vez.

28 Caçar pássaros contribui para a extinção. (Volte quatro casas).

31 Fique uma rodada sem jogar.

As frases selecionadas deverão ser escritas no quadro de giz ou em um mural móvel,

de acordo com os retângulos numerados no dispositivo.

Observação: Este dispositivo, simulador de uma trilha ecológica pode ser desenhado com giz,

no piso da sala, pátio, quadra entre outros locais.

ORGANIZAÇÃO DA DINÂMICA PARA A TRILHA DA BIODIVERSIDADE

Estender no piso da sala, o dispositivo da trilha confeccionado, divide-se a turma em

duas equipes: A e B, escolhe um representante de cada equipe usando um dado; começa a

caminhada, o representante da equipe que ao jogar o dado, obtiver o maior número de pontos.

Os dois representantes vão caminhando enquanto um monitor vai anotando em uma tabela,

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como a exemplificada a seguir, que pode ser desenhada no quadro de giz ou em mural móvel,

os pontos obtidos a cada jogada pelos representantes das equipes.

Jogadas

Equipes

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª ...

AB

Lembrando que os representantes de cada equipe, ao prosseguirem em suas

caminhadas na trilha simulada para a dinâmica, deverão respeitar os obstáculos ou avanços,

encontrados em alguns pontos da caminhada, representados por seus respectivos números

descritos anteriormente e assinalados por retângulos vermelhos no dispositivo montado para a

caminhada ecológica. Enquanto as equipes A e B fazem a torcida. É considerada vencedora a

equipe em que o representante chegar primeiro ao espaço que representa o Ecossistema

Sustentável.

3) “Jogo da Velha Ecológico”

a) Modelo

OBJETIVOS

•Inteirar-se das ações humanas que provocam extinção de espécies;

•Confrontar as ações humanas que causam extinções de espécies com ações que preservam o

ambiente de forma sustentável.

DESENVOLVIMENTO

Num primeiro momento veja o modelo e a dinâmica do jogo, com o auxílio do

professor que usando um quadro mural móvel, previamente confeccionado de isopor revestido

com tecido TNT verde e medindo 50x100cm, no qual terá desenhado um dispositivo do jogo

da velha com quadrados de 12 cm de diagonais, representado abaixo.

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JOGO DAVELHAECOLÓGICO

A seguir a turma será dividida em duas equipes: Equipe A que irá representar ações

humanas que conservam a biodiversidade do Planeta de forma sustentável, escrita em discos

de cartolina com dez centímetros de diâmetro e Equipe B representando ações humanas que

provocam desaparecimento de espécies, escritas em quadrados de cartolinas de dez

centímetros de diagonais. Logo a seguir escolher um representante de cada equipe, que irá

para frente, da turma, para realizar o jogo. Então receberão cada um, seis cartões. O

representante da equipe A receberá cartões que contém ações humanas que protegem a

biodiversidade, como:

E o representante da equipe B receberá cartões quadrados que contêm ações humanas que

provocam extinções de espécies, como por exemplo, estas a seguir:

Desmatament

o

Queimad

a

Poluiçã

o

Monocultur

a

Árvores

Exóticas Consumismo

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PlantarárvoresNativas.

EconomizarEnergia.

Não provocar

queimadas.

Não soltar balões.

Evitar derrubar árvores.

Separar lixo orgânico do inorgânico

Todos os cartões circulares e quadrados deverão conter em seus versos fitas adesivas

previamente coladas para facilitar sua fixação no dispositivo do mural móvel, no momento da

jogada, acelerando a dinâmica do jogo.

Tira-se par ou ímpar, entre os representantes das equipes para começar o jogo. E

cada um dos representantes vai interagindo no jogo com o aplauso das equipes. Conforme os

acertos ou erros das equipes (A ou B), em relação às questões propostas para a rodada.

REGRAS DO JOGO

•A equipe que acertar a questão proposta, o seu representante fará a jogada fixando sua

resposta no dispositivo do jogo da velha ecológico, na posição que achar conveniente;

•A equipe que errar a questão proposta, não realizará jogada, passando a jogada para a outra

equipe, à qual será apresentada outra questão para continuar jogando e assim sucessivamente;

•Para responder cada questão proposta o professor deverá escolher um aluno da equipe

indicada;

•A equipe que tentar auxiliar o colega assoprando respostas passará o direito da jogada para a

outra equipe;

•Será considerada vencedora a equipe em que seu representante fizer primeiro o alinhamento

de três ações, seja na diagonal, vertical ou horizontal.

QUESTÕES COM RESPOSTAS DESCRITAS NAS FICHAS EXPOSTAS ACIMA

As questões relacionadas a seguir, apresentam respostas descritas nas fichas

circulares (as seis primeiras questões, que correspondem a ações do homem que preservam as

espécies) e fichas quadradas (as seis últimas questões, que correspondem a ações humanas

que provocam extinção de espécies).

•Por que devemos apagar a luz dos ambientes que não estamos utilizando?

•Qual a melhor maneira de preservar as margens de um rio sem mata ciliar?

•Por que não devemos soltar balões?

•Como devemos proceder para preservar as remanescentes florestas?

•Como contribuir com a preservação do meio ambiente em relação aos nossos resíduos?

•O que uma pessoa sensata evita quando comemora suas festas preferidas?

•Como se chama a extração de madeira das florestas?

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•O que devemos evitar para contribuir para a diminuição do efeito estufa, não acrescentando

gás carbônico no meio ambiente?

•Como se chama o plantio de uma só espécie vegetal em grandes áreas?

•Que ação provoca o homem que não respeita os rios, jogando resíduos diversos?

•Como são chamadas as árvores não nativas da região e que são introduzidas em meio às

matas nativas como, por exemplo, o pinus e o eucalipto?

•O que estamos praticando quando compramos objetos ou coisas estimulados por

propagandas, mesmo sem a devida necessidade?

CONFECÇÃO DE UM APARATO PARA O JOGO DA VELHA ECOLÓGICO

Em segundo momento, a turma será agrupada em duplas, cada equipe formada, usará

os seguintes materiais: duas folhas de sulfite, régua, canetas e compasso. Deverá montar o seu

aparato para o jogo da velha ecológico assim, em uma das folhas de sulfite desenhar o

dispositivo para o jogo da velha com quadrados de 5cm de diagonais e reservar a outra folha

para preparar seis discos, com 4cm de diâmetro cada e seis quadrados de 4cm de diagonais,

depois de desenhados e recortados os discos é só escrever em uma das faces de cada disco

recortado frases, que de acordo com a criatividade da dupla, representem ações praticadas por

pessoas que conservam a biodiversidade. Assim como, em uma das faces de cada quadrado, a

dupla deverá escrever ações também praticadas por pessoas, mas que não conservam a

biodiversidade, mas provocam extinção de espécies. Pronto! O aparato para o jogo da velha

ecológico, por equipe está completo. Agora, decide-se quem será par ou impar entre os

representantes de cada dupla, o vencedor de cada dupla, escolherá suas ações descritas em

círculos ou quadrados, conforme sua opção para uma partida, cada dupla disputará através

desta partida do jogo da velha ecológico a opção de escolha entre os dois participantes, do

tema a redigir em casa uma história em quadrinhos, onde o vencedor da equipe conquistará o

direito de escolher um dos temas: ações do homem que provocam extinção de espécies ou

ações do homem que preservam as espécies na natureza. Atenção! O participante que

perder a partida deverá redigir a história em quadrinhos sobre o tema não selecionado pelo

vencedor.

III) PALESTRAS

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1) Após a leitura e participação nos comentários em relação ao texto Extinção de Espécies,

responda as questões abaixo. Atenção! Organizem-se em equipes de no máximo cinco

componentes. Caprichem! Ao final da resolução das questões propostas a seguir, cada equipe

deverá transformar seus relatos em um texto e apresentá-los aos demais colegas em um

grande círculo, expondo-o em forma de palestra.

a) Alguns de seus familiares (pais, tios, irmãos, avós) têm o hábito de pescar? Que tipos de

peixes costumam pegar?

b) Relacione dez objetos ou mobiliário, construído de madeira que sua família possui em casa

e com auxílio de seus pais identifique ao lado de cada objeto ou mobiliário indicado, a espécie

de madeira que o constitui.

c) As atuais madeireiras e fábricas de papéis existentes na região de Guarapuava/Pr, como

obtêm sua matéria-prima, à madeira?

d) Ao colherem produtos cultivados em sua horta ou lavoura seus familiares, costumam

guardar sementes de uma safra para plantar a seguinte? Por quê?

2) Participar, agendando oficinas ou “Palestras sobre a biodiversidade da Floresta Ombrófila

Mista ou Floresta com Araucárias”. Com técnicos do SEMA (Secretaria Estadual do Meio

Ambiente), para serem proferidas em sua escola.

IV) VÍDEOS

Fazer uma análise do conteúdo dos vídeos, destacando os pontos positivos e

negativos, com relação á importância de se preservar a biodiversidade.

a) “Meio Ambiente eu com isso”?

Duração: 9’16”

Produzido por: Projeto COC Novo mundo Sustentável 2008.

Disponível em: http://br.youtube.com/watch?v=LBSizvB8gws

b) “Reflexão – Biodiversidade”

Duração: 6’7”

Produzido por: Sérgio, Mosca, Roger, João, Hélio e Camila.

Disponível em: http://br.youtube.com/watch?v=DAXwaucNMs0&feature=related

V) VISITAS

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Visite um museu de Ciências Naturais ou participe de exposições do museu

Itinerante de Ciências Naturais em sua cidade, para:

a) Elaborar conceitos científicos sistematizados durante a visita ou exposição de Museu

Itinerante fazendo relatos, citando algumas características, hábitos ou costumes de biomas que

poderão estar expostos, tais como: anatomia animal, animais taxidermizados, entomologia,

geologia, malacologia, anatomia humana e animais in vitro.

b) Organizar uma visita da turma a um Parque de Preservação Ambiental mais próximo de

sua escola, como por exemplo, o Parque Municipal das Araucárias de Guarapuava, um bioma

da Floresta Ombrófila Mista para observar a espécie Araucária e seus órgãos reprodutivos e

demais espécies do Parque.

VI) ANÁLISE GERAL DO CONTEÚDO PROPOSTO NESTA UNIDADE

Observe o mapa conceitual com atenção, a seguir, leia o texto explicativo do

mesmo. Agora, você deve elaborar um outro mapa conceitual sobre a importância da

araucária para a biodiversidade da Região Centro-Sul do Paraná e faça um texto

descrevendo-o para melhorar a compreensão da leitura do seu mapa conceitual, como no

modelo abaixo descrito.

O ecossistema Floresta Ombrófila Mista é formado por organismos bióticos e

abióticos. Os bióticos constituem a flora e a fauna. A fauna é composta por seres vivos,

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consumidores e a flora por seres vivos produtores, isto é, que realizam fotossíntese,

utilizando-se do ar, água, solo e energia solar. O processo de fotossíntese, entre as plantas,

produz alimentos para os seres consumidores, os animais, entre estes, o homem que utiliza a

araucária, provocando sua extinção, favorecendo o desequilíbrio ecológico. Precisa-se de

conscientização do homem, para sua sobrevivência no planeta.

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REFERÊNCIAS

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Destaque. UNICENTRO, Guarapuava-Irati-Pitanga-Laranjeiras do Sul. PARANÁ.

2006.

BRISTOT, A. Evolução e o atual risco de perdas ecológicas no Planalto das Araucárias.

2001. Disponível em:

www.emater.tche.br/.../revista/ano2_n4/revista_agroecologia_ano2_num4_parte07_artigo.pdfacessado em 14/07/2008.CRISOSTIMO, A. L.; AYOUB, M. Contribuições das ONGs Rureco e Instituto Guardiões da Natureza na formação de educadores ambientais. Revista Ambiência. UNICENTRO, 2005.

DIRETRIZES CURRICULARES DE CIÊNCIAS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL. Governo do Estado do Paraná. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência da Educação. Curitiba: SEED-Pr. 2008. Disponível em: www.diadiaeducacao.pr.gov.br, acessado em 14/07/2008.FERNADES, V. B. O Paraná é Assim. 2ª ed. rev. e ampli. Curitiba, 2006.

FOSTER, R. Celebração da Simplicidade. United Press, 2002. Disponível em: http://www.simplicidadevoluntaria.com/socied.htm , acessado 16/07/2008.

HELENE, M. M. E.; MARCONDES, B. Evolução e Biodiversidade: o que nós temos com isso? São Paulo: Scipione, 2005. LOUREIRO, C. F. B. Trajetória e Fundamento da Educação Ambiental. São Paulo: Cortez, 2004.

SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HIDRICOS-SEMA. Projeto Paraná Biodiversidade, conceitos e práticas para a conservação. 2007. Disponível em: http://www.sema.pr.gov.br/, acessado em 17/07/2008. TERRA AZUL. O Brasil e a diversidade biológica. 2007. Disponível em: http://www.terrazul.m2014.net/spip.php?article277, acessado 25/11/08.

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