DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2007 - … · das propagandas veiculadas nesses ... Observe...
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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
Produção Didático-Pedagógica 2007
Versão Online ISBN 978-85-8015-038-4Cadernos PDE
VOLU
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FOLHAS
Este Folhas objetiva proporcionar aos alunos da 1ª série do ensino
médio, uma análise dos textos publicitários interligados a outros gêneros
textuais e sua influência social, por meio de pesquisas, debates, leituras,
entrevistas, produções individuais e coletivas.
AUTOR Inês do Rocio Silva SecconNRE ParanaguáCOLÉGIO Profª Zilah dos Santos Batista –
Ensino Fundamental e MédioDISCIPLINA Língua PortuguesaCONTEÚDO ESTRUTURANTE O discurso enquanto prática social:
oralidade, leitura, escrita e literaturaCONTEÚDO ESPECÍFICO Os gêneros do discurso presentes na
linguagem publicitáriaTÍTULO A linguagem da publicidade e sua
ideologiaRELAÇÕES INTERDISCIPLINARES Arte, História e Matemática
Problema
É final de ano, a cidade está agitada. Você caminha apressadamente
pela rua central à procura de um presente para o “amigo secreto”, que será
trocado na confraternização de logo mais à noite.
De repente, é abordado(a) por uma moça que se apresenta como
funcionária de uma agência de publicidade. Ela solicita um minuto da sua
atenção para responder a seguinte questão que será gravada:
“A propaganda é a alma do negócio ou o negócio é a alma da
propaganda?”
ATIVIDADE 1
• Na sua opinião, com que intenção ocorre essa abordagem?
• É uma questão que terá finalidade prática? Em caso afirmativo, qual?
• E você, disporá do tempo solicitado pela moça e como responderá
essa questão? Justifique sua resposta.
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Você percebe que em todos os locais que freqüentamos, a propaganda
está presente, seja de forma escrita ou sonora. Os meios de comunicação de
massa têm grande responsabilidade nessa divulgação e atuam, também, como
formadores de opinião pública.
Portanto, nosso trabalho será observar, conhecer melhor a composição
das propagandas veiculadas nesses diversos meios, trocar idéias com os
colegas e professores das demais áreas, a fim de que possamos ler e
interpretar esses textos com um “olhar mais consciente”.
ATIVIDADE 2
Vamos ver se você é observador de propagandas.
Muitas vezes basta olhar um logotipo para identificarmos imediatamente
a qual marca ele pertence. Mas será que você consegue fazer isso
rapidamente? Acione o cronômetro. Você tem 30 segundos para completar a
lista abaixo, retirada da revista Seleções de outubro de 2007:
Como foi o seu desempenho nessa atividade? Justifique sua resposta.
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Sua tarefa é, ao chegar em casa, fazer um levantamento de todos os
produtos que são consumidos por sua família. Para tanto, será necessário:
1º elaborar uma lista constando a marca de todos os produtos que entram em
sua casa;
2º questionar a quem compra o produto, sobre a razão da escolha daquela
marca;
3º em sala de aula, confrontamento de sua lista com os produtos que são
anunciados e os que não são, relacionando-os a questões ligadas ao consumo
e ao consumismo.
Portanto, responda: A propaganda é tão necessária para que as pessoas
consumam? Justifique sua resposta.
Agora, convido você a ler esse texto de Carlos Drummond de Andrade:
Olhador de anúncio
Eis que se aproxima o inverno, pelo menos nas revistas, cheias de
anúncios de cobertores, lãs e malhas. O que é desenvolvimento! Em outros
tempos, se o indivíduo sentia frio, passava na loja e adquiria os seus
agasalhos. Hoje são os agasalhos que lhe batem à porta, em belas mensagens
coloridas.
Mas sempre é bom tomar conhecimento das mensagens publicitárias. É o
mundo visto através da arte de vender. “As lojas fazem tudo por amor”. Já
sabemos que esse tudo é muito relativo. “Em nossas vitrinas a japona é
irresistível”. Então, precavidos, não passaremos diante das vitrinas. E essa
outra mensagem é, mesmo, de alta prudência: “Aprenda a ver com os dois
olhos”. Precisamos deles para navegar na maré de surrealismo que cobre outro
setor da publicidade: “Na liquidação nacional, a casa x tritura preços”. Os
preços virando pó, num país inteiramente líquido: vejam a força da imagem.
Rara espécie animal aparece de repente: “Comprar na loja y é supergalinha-
morta”.
Prosseguimos, invocados, sonhando “o sonho branco das noites de julho”.
“Ponha uma onça no seu gravador”. “A alegria está no açúcar”. “Pneu de
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ombros arredondados é mais pneu”. “Tip-Tip tem sabor de céu”. “Use nossa
palmilha voadora”. “Seus pés estão chorando por falta das meias Rouxinol, que
rouxinolizam o andar”. “Neste relógio, você escolhe a hora”. “Ponha você neste
perfume”. “Toda a sua família cabe neste refrigerador e ainda sobra lugar para
o peru de Natal”. “Sirva nossa lingerie como champanha; é mais leve e mais
espumante”.
O olhador sente o prazer de novas associações de coisas, animais e
pessoas; e esse prazer é poético. Quem disse que a poesia anda
desvalorizada? A bossa dos anúncios prova o contrário. E ao vender-nos
qualquer mercadoria, eles nos dão de presente “algo mais”, que é o produto da
imaginação e tem serventia, as coisas concretas, que também de pão abstrato
se nutre o homem.
ATIVIDADE 3
1. Segundo o texto, a organização que envolve a propaganda provoca
mudanças no comportamento das pessoas. Com que frase do 2º parágrafo o
autor demonstra essa idéia?
2. Como você interpreta a frase: “As lojas fazem tudo por amor”.
3. Você é uma pessoa que observa propagandas? Que recursos usados
nessas mensagens publicitárias chamam a sua atenção? Justifique sua
resposta.
4. De que forma as propagandas em geral influenciam a sua decisão de
comprar ou não um produto?
5. De acordo com Ana Teberosky, uma das autoras do livro “Compreensão de
Leitura: a língua como procedimento”, (2003, p.157): “A publicidade pretende
suprir os desejos e os sonhos tradicionais da humanidade e para isso utiliza
uma linguagem poética, por trás da qual se esconde a promoção e a venda em
massa de produtos de uma sociedade industrial que gera excedentes.
Produzem-se mais mercadorias do que as necessárias e, por isso, a
publicidade tem como função criar necessidades supérfluas.”
Você concorda com essa afirmação? Justifique sua resposta.
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6. Para você, ter bens é sinônimo de ser feliz? Por quê?
7. No texto, o autor usou a palavra surrealismo. Converse com o professor ou
a professora de Artes e de História, para que eles (as) lhe sugiram fontes das
quais você possa retirar informações sobre esse assunto, anote-as e as
exponha durante nossa próxima aula.
ATIVIDADE 4
Observe atentamente as duas mensagens publicitárias sobre produtos
da mesma marca e troque algumas idéias com os seus colegas e com o
professor. Você as considera boas propagandas do ponto de vista informativo,
lingüístico, criativo? Por quê? Exponha sua opinião em um texto de 8 a 10
linhas.
Fonte: Revista Manchete - 1980
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Fonte: Revista Seleções – nov. de 2007
Informe-se um pouco mais sobre a redação publicitária através do
texto de Leila Lauar Sarmento (2002, p.117).
A competição no mercado consumidor vem motivando a criatividade dos
publicitários que, para atraírem uma clientela cada vez maior, usam recursos e
linguagem extremamente sedutores. Os consumidores têm se tornado cada
vez mais seletivos, devido tanto às dificuldades econômicas, quanto à acirrada
concorrência.
Vender um produto implica fazer com que o consumidor não apenas
goste dele, mas também que pense precisar dele. O anúncio publicitário
procura convencer o consumidor de que, ao utilizar este ou aquele produto, ele
se tornará melhor, mais atraente, eficiente, rico ou feliz.
A redação publicitária, em geral, aproveita estereótipos para seduzir o
consumidor. Todas as pessoas guardam preconceitos e conceitos equivocados
dos quais nem sempre estão conscientes, mas que são bastante aproveitados
pelos publicitários. Utilizando humor, jogos de palavras, imagens fortes ou
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românticas, muitos anúncios procuram fazer com que o consumidor interrompa
sua leitura para observar o que eles estão oferecendo.
O ponto central dos anúncios é o slogan, uma frase fácil de memorizar,
que arremata a propaganda, e que em geral está vinculada a situações ou
conceitos utilizados no cotidiano. Ao lembrar da marca do produto, o
consumidor lembrará do slogan e, o que é mais importante, ao se encontrar em
uma situação utilizada pelos publicitários para vender o produto, o consumidor
lembrará do slogan e do produto.
Observe os anúncios em jornais, revistas e em outdoors. Você verá
slogans que procuram vender auto-estima embalada em meias que modelam o
corpo. Outros que oferecem status e prazer através da simples contratação de
um cartão de crédito. Diversas marcas de cerveja prometem um fim de semana
mais feliz.
As propagandas veiculadas pela televisão, além dos slogans, utilizam
como recurso frases de efeito que acabam se tornando presentes no cotidiano
dos consumidores. Embora não necessariamente mencionem a marca do
produto, fazem com que o consumidor recorde-se dele a qualquer momento.
Assim, a redação publicitária procura trabalhar a linguagem da maneira
mais sintética possível. Abusa dos adjetivos e do imperativo e utiliza imagens
para prender ainda mais a atenção do consumidor.
ATIVIDADE 5
• A partir das revistas trazidas pelo(a) professor (a), reúna-se com um
colega para encontrarem 3 propagandas marcantes pelo slogan,
imagem, criatividade e ideologia. Em seguida, cada dupla apresentará e
discutirá com os colegas os temas tratados nessas imagens publicitárias
e de que forma eles estão sendo veiculados.
• Analise a seguinte mensagem publicitária:
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Fonte: Revista Claudia de dezembro de 2007
1. Esta propaganda promove uma idéia ou a marca de um produto? Justifique
sua resposta.
2. Qual é o público-alvo dessa propaganda?
3. A propaganda geralmente é constituída de linguagem verbal e de linguagem
não-verbal. Como a linguagem não-verbal dialoga com o slogan e com a parte
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inferior da propaganda?
4. Toda propaganda objetiva persuadir o interlocutor e, para isso, normalmente
apresenta argumentos. Relacione a parte visual da propaganda lida com a
parte escrita. Qual é o argumento empregado para estimular o interlocutor a
adquirir o produto anunciado?
5. Como você já leu no texto anterior, uma propaganda geralmente se compõe
de slogan (enunciado principal que chama atenção sobre o produto anunciado),
texto acompanhado de imagem ( que amplia o argumento do enunciado
principal) e logotipo ou marca do anunciante.
Em que parte dessa propaganda se encontra o enunciado principal?
6. Observe a linguagem empregada na propaganda:
a) Que variedade lingüística foi empregada?
b) Essa propaganda foi publicada na revista Claudia. Considerando-se que
o público leitor dessa revista, em geral é o feminino, e tem um nível cultural de
médio para alto, o emprego dessa variedade é adequado? Justifique sua
resposta.
7. Uma das características da maioria das propagandas é o uso de figuras de
linguagem, assunto que recordaremos um pouco, usando exemplificações
através do retroprojetor.
Agora, retire dessa propaganda, um exemplo de: metáfora, metonímia e
prosopopéia.
8. Lembrando-se que a propaganda é organizada cuidadosamente, levando
em consideração linguagem adequada ao público que quer atingir, imagem
sedutora, cores, local em que será veiculada, ideologia, qual a sua opinião
sobre essa mensagem publicitária?
ATIVIDADE 6
Como você já pôde observar, na publicidade a palavra deixa de ser
meramente informativa, e é escolhida em função de sua força persuasiva, clara
e dissimulada. Seu poder não é simplesmente o de vender tal ou qual marca,
mas integrar o receptor à sociedade de consumo, de maneira consciente ou
inconscientemente.
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Observe a seguinte tira e comente a atitude da tartaruga com base na
informação presente acima.
• Para maior enriquecimento sobre os textos publicitários, aproveite para
realizar uma breve pesquisa sobre as funções da linguagem e trazê-la
anotada para a próxima aula.
A propaganda está presente nas diversas tecnologias e, nos últimos
tempos se expandiu através do computador pelo uso da internet. Para destacar
essa atividade, convido você a ouvir a música Pela Internet do Gilberto Gil,
importante compositor e cantor da música popular brasileira, e acompanhar a
letra através do material xerografado distribuído pelo(a) professor(a).
ATIVIDADE 7
1. Já a partir do título, o autor deixa clara qual é a temática tratada? Justifique
sua resposta.
2. Você observou que na letra dessa música há uma variedade de palavras em
inglês. O emprego de palavras de outra língua chama-se estrangeirismo.
É claro que deve prevalecer o bom senso; não vamos deixar de usar as
palavras estrangeiras só por serem estrangeiras. A questão é que, se houver
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uma palavra correspondente em português, então daremos preferência a esse
vocábulo.
Os estrangeirismos são vícios de linguagem – expressões que, embora
corretas, às vezes, podem dar margem a vários modos de interpretação e
englobam os erros mais comuns que os usuários cometem ao empregar a
norma culta.
Você pressupõe que o autor usou essa quantidade de palavras
estrangeiras com qual finalidade?
3. Um outro vício de linguagem também utilizado pela música e propaganda
é o neologismo, que consiste na criação de nova palavra.
Encontre um neologismo presente nessa música e justifique seu emprego.
4. Uma palavra pode ter mais de uma significação. A esse fato lingüístico dá-
se o nome de polissemia. Com a expansão da internet as palavras rede e
vírus são muito empregadas. Que sentidos elas adquirem nesse contexto?
5. Pela sua observação, você acredita que a propaganda é a responsável pela
expansão do uso de celulares e computadores com internet? Cite pontos
positivos e negativos da utilização desses meios de comunicação.
6. Como você interpreta a última estrofe desse texto? É possível relacioná-la
com fatos atuais?
7. Você já tem conhecimento sobre as funções da linguagem, portanto
identifique, agora, as que estão presentes nesse texto.
8. Aproveite para pesquisar sobre a contribuição de Gilberto Gil para a cultura
brasileira e trocar informações com os colegas em aula. Para enriquecer seu
trabalho, peça ajuda aos professores de História e Arte.
PROPAGANDA E POESIA
Para darmos continuidade ao assunto, apresento-lhe para leitura através
da transparência no retroprojetor, da poesia Eu, etiqueta, de Carlos
Drummond de Andrade, autor que você já leu no início do nosso trabalho.
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a) Inicialmente, busque um livro de Literatura e verifique a que movimento
literário o referido autor pertence, sua importância para nossa Literatura e suas
obras de maior destaque.
b) Após a leitura da poesia, selecione as palavras desconhecidas e verifique
seus significados com o auxílio de um dicionário.
c) De acordo com o autor, é necessário fazer concessão para se estar na
moda. Qual?
d) Como são os anúncios de que fala o poeta ? Justifique com versos do
poema.
e) Em que fase da vida está, provavelmente, o eu-lírico? Justifique.
f) Apesar de se ver como um “anunciante ambulante”, o eu-lírico revela que
não perdeu sua personalidade, seu jeito único de ser. Você concorda com essa
afirmativa? Justifique sua resposta.
g) E você, valoriza ter roupas e acessórios de marca? Explique.
Na seqüência, leia um trecho da entrevista concedida pela psicóloga
Débora de Moraes Coelho, ao jornal Mundo Jovem de outubro de 2003, com o
título “A cultura do consumo entra no shopping center”.
MJ: Os mecanismos utilizados para atrair as pessoas e incentivar o
consumo, especialmente os jovens, inspira alguma reflexão?
Débora: Gosto de pensar que esses mecanismos provocam efeitos de
captura em nós. Somos capturados pela mídia. As imagens do marketing estão
em nosso imaginário social. Prometem a satisfação dos desejos desde que se
coloque um preço a pagar. Começamos a viver menos nas proximidades dos
outros e mais sob o olhar mudo dos objetos, que só vêm para nos reafirmar:
“tenha mais, assim serás mais...” Quanto mais sua vida se torna produto, mais
se separa da vida. Há uma certa hipnose que faz com que a alienação do
espectador frente ao objeto contemplado seja de: quanto mais olha , menos
vive; quanto mais aceita o convite de reconhecimento ofertado nas imagens
publicitárias, menos compreende sua própria existência e seu desejo.
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Naturalizamos os excessos de um mundo artificial e levamos nossas
crianças para “passear” no shopping center. Nunca a tirania das imagens e a
submissão alienante do império da mídia foram tão fortes quanto hoje. Há toda
uma organização de um verdadeiro espetáculo que nos quer passivos,
silenciosos e capturados. Não criando, mas reproduzindo pensamentos e
estilos de vida apresentados como os únicos possíveis. Não críticos, mas sim
alienados e conformados com os recortes de informações mass-mídia que são
escolhidos e mostrados como “o mundo em que vivemos”.
MJ: E dá para fugir desta cultura de consumo?
Débora: ... Um dos antídotos possíveis é se conhecer e aprender a
pensar. Se uma das funções da economia subjetiva do capitalismo é a
infantilização, ou seja, que não pensemos para não resistirmos, então vamos
mudar o jogo. Você pode se tornar imperceptível e não cair em todas as
malhas dessa rede que controla tudo. Você pode, sim, criar estratégias de
resistência ao capital... Você pode escolher sua vida.
Se o mundo submete todo empreendimento a uma alternativa: a do
sucesso e a do fracasso, que possamos protestar por outra lógica. Sou ao
mesmo tempo feliz e infeliz, rico e pobre, saudável e doente... E consumo, mas
só o que quero, já que aprendi a diferenciar necessidade de excesso.
ATIVIDADE 9
1. Agora, você já consegue diferenciar consumo de consumismo? Explique.
2. Em um texto de 8 a 10 linhas, usando o discurso indireto, exponha a
opinião de Débora de Moraes Coelho em sua entrevista concedida ao jornal
Mundo Jovem de outubro de 2003.
3. Formem equipes de até 5 alunos para a realização de uma entrevista com a
comunidade. Cada equipe deverá formular 2 questões que serão apresentadas
à turma para a seleção das 5 questões que farão parte da entrevista. As
questões devem destacar: observação de propagandas, tipo de mídia a que
mais tem acesso, influência pelas propagandas, consumismo, propagandas
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marcantes, valores nas imagens publicitárias, comunicação com o serviço de
atendimento ao consumidor, etc. Cada equipe deverá entrevistar 5 pessoas.
4. Após a realização da entrevista, cada grupo deverá apresentar os resultados
dessa entrevista em aula na forma de gráficos. Para que esse trabalho fique
adequado, solicite ajuda do seu professor de Matemática.
5. Agora, a mesma equipe, se preferir, pensará numa campanha publicitária
que realizará para expor no mural do colégio juntamente com o resultado das
entrevistas. Cada grupo deverá pedir ajuda, também, para a professora de
Arte e escolher um tema, dos listados a seguir, para sua publicidade: leitura,
meio ambiente, reciclagem, combate ao desperdício, idosos, educação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CEREJA, William Roberto / MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português:
linguagens: volume único. São Paulo: Atual, 2003.
MARCONDES, Beatriz / MENEZES, Gilda / TOSHIMTSU Thaís. Como usar
outras linguagens na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003.
MUNDOJOVEM, Jornal. Outubro de 2003, p. 12 / 13.
SARMENTO, Leila Lauar. Oficina de redação. São Paulo: Moderna, 2000 e
2002.
TERRA, Ernani. Curso prático de gramática. São Paulo: Scipione, 2002.
TEBEROSKY Ana e autores. Compreensão de leitura: a língua como
procedimento. Porto Alegre: Artmed, 2003.
OBRAS CONSULTADAS ONLINE:
http://www.gilbertogil.com.br. Acesso em 18 de janeiro de 2008.
http://www.prefeitura.unicamp.br/prefe/materias/poema.html. Acesso em 20 de
janeiro de 2008.
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http://www.secrel.com.br/jpoesia/poesia.html. Acesso em 20 de janeiro de
2008.
http://vagalume.uol.com.br/gilbertogil. Acesso em 20 de janeiro de 2008.
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