DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · da capacidade de pensar, indagar, duvidar de aprender o...
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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
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CADERNO PEDAGÓGICO
ANA ADÉLIA CARUANO FRATA
EDUCAÇÃO FÍSICA: DANÇA E SUAS RELAÇÕES AFETIVAS UMA PROPOSTA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL.
JACAREZINHO-PARANÁ 2010
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ANA ADÉLIA CARUANO FRATA
EDUCAÇÃO FÍSICA: DANÇA E SUAS RELAÇÕES AFETIVAS UMA PROPOSTA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL.
Projeto do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) da Secretaria de Estado da Educação, na área de Educação Física: Dança e suas relações afetivas uma proposta de Integração Social, orientado pela Professora Orientadora do IES: Héres Reis Faria Ferreira Becker Paiva.
JACAREZINHO-PARANÁ 2010
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SÚMARIO DE FIGURAS
Figura 01: Bras Bas................................................................................................
Figura 02: 1ª posição..............................................................................................
Figura 03: 2ª posição...............................................................................................
Figura 04: 3ª posição.............................................................................................
Figura 05: 4ª posição.............................................................................................
Figura 06: 5ª posição.............................................................................................
Figura 07: Demi-seconde..........................................................................................
Figura 08: Demi-bras..............................................................................................
Figura 09: 1ª posição...............................................................................................
Figura 10: 2ª posição.............................................................................................
Figura 11: 3ª posição..................................................................................................
Figura 12: 4ª posição.............................................................................................
Figura 13: Dança circular de mãos dadas...................................................................
Figura 14: Andando Livres.....................................................................................
Figura 15: Andar explorando os calcanhares............................................................
Figura 16: Andar com as laterais dos pés.................................................................
Figura 17: Andar firme.............................................................................................
Figura 18: Andar da mesma forma – porém em linhas não reta............................
Figura 19: Andar: de pé, meio agachado, agachado.............................................
Figura 20: Andar de fasto........................................................................................
Figura 21: Andar passos curtos (formiguinha)........................................................
Figura 22: Andar de passos largos........................................................................
Figura 23: Trenzinho................................................................................................
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SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO........................................................................................................ 1.1 ÁREA....................................................................................................................... 1.2 PROFESSORA PDE......................................................................................... 1.3 PROFESSORA ORIENTADORA IES................................................................ 1.4 IES..................................................................................................................... 1.5 ESCOLA............................................................................................................. 1.6 DISCIPLINA......................................................................................................... 1.7 CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DANÇA...............................................................
2 APRESENTAÇÃO......................................................................................................
3 HISTÓRIA DA DANÇA..............................................................................................
4 A DANÇA NA EDUCAÇÃO....................................................................................
5 DANÇA CLÁSSICA...............................................................................................
5.1 CONCEPÇÕES BÁSICAS DO BALLET.............................................................
5.2 POSIÇÕES DE PÉS...............................................................................................
5.3 POSIÇÕES DE BRAÇOS.......................................................................................
5.4 CARACTERÍSTICAS DA DANÇA CLÁSSICA.......................................................
5.5 EXPRESSÃO........................................................................................................
6 ÉPOCA CONTEMPORÂNEA.................................................................................
7 SUGESTÕES DE ATIVIDADES DANÇA CLÁSSICA.............................................
8 SUGESTÕES DE ATIVIDADES DANÇA CONTEMPORÂNEA............................
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1 IDENTIFICAÇÃO 1.1 ÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA
1.2 PROFESSORA PDE: Ana Adélia Caruano Frata
1.3 PROFESSORA ORIENTADORA IES: Héres Faria Ferreira Becker Paiva.
1.4 IES: UENP / FAFIJA
1.5 ESCOLA: COLÉGIO ESTADUAL RUBENS LUCAS FILGUEIRAS
1.6 DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA
1.7 CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DANÇA
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2 APRESENTAÇÃO
A sociedade passa por um momento crítico a perda da identidade,
fazendo com que no dia a dia escolar enfrentamos várias situações que a escola
tenta amenizar.
São diversos os fatores que influenciam na educação escolar e no
mundo moderno a intolerância está corroendo as pessoas, a fome, os sem terra, as
guerras onde crianças estão com armas nas mãos.
A corrupção na política, as drogas que cada vez mais estão
destruindo o futuro de tanto jovens, a má distribuição de renda fazendo com que
muitas crianças roubem e acabem no mundo do crime.
Muitos são os problemas, pois nos dias modernos nos deparamos
com grandes dificuldades que se dão pela própria organização social, destacando a
violência, os preconceitos étnicos de cor, sexo, classe social, com ênfase na
estética, na ansiedade que pode causar outras doenças psicossomáticas; também o
uso de drogas lícitas e ilícitas que causam grande sofrimento tanto para o usuário
quanto para a família.
Então educar através da dança nos faz pensar que a dança tem o
objetivo de transformar o movimento em confiança e equilíbrio no espaço em que
vive resgatando aspectos culturais, uso e costumes, tradições, canções e crenças
populares. Resgatar a coletividade e a socialização trás a igualdade humanizando
as aulas valorizando a cultura corporal do movimento.
A dança ensina o valor do respeito e da dignidade do trabalho de
equipe, confiança em si mesmo e nos outros, tendo uma visão do futuro que as
pessoas querem ter, tendo perseverança acreditando na vida e plantando no
coração prazer de viver, sentido para a vida, saúde educando a emoção buscando
fazer do sonho a realidade dominado seus movimentos de forma criativa.
É indispensável criar a base dos movimentos na infância isto vai
aprimorar a consciência corporal ajudando no processo de crescimento e nas
transformações fisiológicas, psicológicas e sócio-culturais.
Hoje temos que ter muito zelo com nossos alunos, pois a
superficialidade pode causar depressão e os depressivos sofrem demais, se doam
excessivamente e se ofendem por qualquer coisa. Com pessoas que editam a vida
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rapidamente tendo como conseqüência violência, drogas, pois não aprendem a ouvir
e nem dialogar, então para nós os professores a nossa função é auxiliar para que
nossos alunos consigam liberar a criatividade e ter o crescimento. Pois educar
significa penetrar no mundo do outro porque o verdadeiro líder é aquele que formam
novos líderes e também mostrar que devemos superar nossos fracassos, recomeçar
quantas vezes for necessário, criando novas oportunidades construindo metas.
O nosso grande desafio é que nossos alunos cresçam no exercício
da capacidade de pensar, indagar, duvidar de aprender o conhecimento de forma
colegiada e participativa evitando o individualismo, indiferença, autoritarismo,
comodismo, arrogância, privilégios, desconfiança, violência e a exclusão.
Vamos analisar que sociedades buscamos para viver, que
sociedade priorizar e principalmente que culturas valorizar, temos que procurar
incorporar conhecimentos e comportamentos para uma sociedade mais justa e
humana, proporcionando condições para uma sociedade de reciprocidade de
participação coletiva de descentralização, do poder e valorização da ética
procurando organizar os conflitos e contradições.
Compreender criticamente propondo alternativas ampliando nossos
estudos para temáticas instigantes envolvendo a sociedade, tirando as paredes
possibilitando nossos tempos, novos olhares através da Educação da Dança e do
movimento com ênfase na valorização da cultura.
Observar através da dança as várias dimensões da cultura de uma
sociedade, porque ela é feita de conflitos, contradições e padronizações isto
acontece pela pluralidade e as várias dimensões que a cultura de uma sociedade é
feita, ela se define pela suas tradições, seus adereços, uso e costumes, crenças,
musicalidade com diversas linguagens e maneiras de enxergar o mundo.
Nas dimensões biológicas enxergar o corpo diferente, o bonito e o
feio, o saudável e o doente, o corpo livre e o aprisionado, pois o autoconhecimento
corporal é acima de tudo uma sumarização de como nosso corpo funciona, nos
sentidos físico, psíquico e motor, interpretando várias formas de movimentos
corporais.
Espero que este trabalho favoreça a relação entre os alunos e
professores através de ações articuladas desenvolvidas de forma inovadora
cultivando as experiências vividos sendo cidadãos capazes e intervir e melhorar a
vida humana.
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Assim ressalto que este projeto tem como finalidade entender o ser
humano integralmente.
A imaginação e a criatividade são fundamentais de um processo educativo tem como objetivo a formação de pessoas que não apenas aprenda os conhecimentos absolutos e imutáveis porem que saibam refletir sobre esse conhecimento, reelaborando-os.1
O projeto será realizado no Colégio Rubens Lucas Filgueiras, na
Cidade de Uraí com os alunos do Ensino Fundamental, sendo fundamentado
teoricamente no ano de 2010 e aplicada á intervenção no ano 2011.
Como atividade complementar ao estudo da Dança, uma pesquisa
para compreender como a dança pode auxiliar no processo de ensino
aprendizagem, fazendo um levantamento de modo está sendo trabalhada a dança
na escola e como os alunos percebem a dança em suas vidas.
Também uma oficina de dança para trabalhar a definição de dança,
explorando a espontaneidade, resgatando novas formas de movimentos corporais.
Canalizando a expressividade, pensamentos e emoções, ampliando
horizontes formando pensamentos críticos conduzindo para a participação,
compreensão e reconstrução do conhecimento através das manifestações
dançantes.
Discussão ampla sobre como dançamos atualmente e como a
padronização está incutida na sociedade e porque o modernismo está influenciando
a vida das pessoas hoje.
Dança é a arte do movimento humano e possuem três aspectos,
dinâmico, plástico, rítmico, podemos dizer que a dança é a mãe das artes, pois está
ligada conjuntamente no tempo e no espaço.
A coreografia tem um papel importante no momento de criar e
compor uma dança.
Em uma coreografia não existem regras ou teorias, ela segue
apenas a sua imaginação suas fantasias são seus guias.
O roteiro deve seguir o tempo da música também os incluí trajes,
figurinistas, atividades com movimentos rítmicos, acrobáticos, podendo ser também
em movimentos abstratos, mímicas.
1 FIAMONCINI SARAIVA
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Percebemos que os movimentos mais profundamente emocionantes de nossas vidas e geral nos deixa sem palavras e que, em tais momentos, nossa postura corporal pode bem ter a capacidade de expressar algo que seria inexprimível de outro modo.2
A dança também se manifesta através do folclore, as danças
folclóricas analisam a origem e a história das culturas, dramatizando o jeito de ser de
um povo, de forma natural utilizando a expressão corporal, o objetivo é a
socialização sendo o estudo das tradições costumes antigo e canções.
O fenômeno folclórico foi desde cedo identificado como tradicional,
anônimo e popular sendo feito de pessoa para pessoa continuando as tradições nas
crenças populares, a dança não tem data precisa era feita nas colheitas e tinha
significado religioso existiam também as danças pagãs que eram proibidas.
Então o corpo indica através das experiências vividas a expressão
humana onde o corpo é visto como um instrumento valioso, pois liga o homem com
o mundo estando presente na cultura nas tradições de forma natural, espontânea e
criativa, assim dançar passa a ser ação libertadora que faz com que o indivíduo seja
sujeito de sua própria história e não objeto dela. Na ação pedagógica a dança deve
ser incluída no desenvolvimento orgânico enquanto biofísico social assegurando um
bem estar físico mental, criando condições para desabrochá-lo dos processos
corporais, no que se referem a fatos, conceitos, procedimentos, valores e atitudes,
valorizando o pensar, o sentir e o agir, no sentido de ser capaz de resolver
diferentes situações com a plasticidade que envolve o corpo no tempo e no espaço.
A dança passa a deixar de ser um conteúdo que na maioria das
vezes fica esquecido e só é lembrando nas festas e datas comemorativas,
precisamos refletir sobre isso e procurar adotar uma prática pedagógica em que as
atividades propostas através da dança possam contribuir para a formação integral
do aluno.
Gostaria de ressaltar que dançando podemos expor nossos
sentimentos combatendo assim a timidez e a ansiedade que são inimigas da
criatividade.
Uma pessoa tímida tem medo de expor seus sentimentos e com
medo de ser rejeitada, rejeita primeiro, os tímidos perdem muitas oportunidades se
tornando pessoas isoladas que sofrem com a angústia e solidão.
“Posso assim dizer que quem dança seus males espanta”. 2 Rudolf LABAN
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Entendo que a saúde é tudo em nossa vida, pois sem ela não somos
nada, então temos que analisar de forma pertinente a importância de se trabalhar o
tema saúde em nossa ação pedagógica.
O mais importante é superar os preconceitos adotando práticas
coletivas.
“Pois ninguém pode ser livre, se em volta dele há os que não são”.3
Então o que devemos ensinar nas aulas de dança?
A dança, como conteúdo na escola se apresenta mascarada.
Um processo sistematizado para o desenvolvimento do ritmo e do movimento é substituído pelos treinamentos para festas comemorativas, a fim de apresentações. Obstina-se o processo investigativo nas descobertas deste conteúdo a favor de uma plasticidade promocional.4
O principal é estimular a educação através do movimento, devemos
nos preocupar com a realização pessoal de nossos alunos criando e recriando suas
próprias atividades.
Neste processo estaremos envolvendo a música, sons, ritmos,
conhecimento, descoberta, formação pessoal, sobretudo educação para a vida.
Segundo Verderi 2002, devemos deixar os corpos livres no espaço e
no tempo, pois somos corpos vivos cheios de anseios e de energia.
A grande preocupação é que o conteúdo de dança não se
apresente, mascarado num processo sistematizado para o ritmo e o movimento
sendo substituído pelos treinamentos para festas comemorativas.
Não se tem receita pronta, mas se devem criar oportunidades
variadas de forma natural, criativa e espontânea envolvendo o andar, corres, saltitar,
equilibrar, rodopiar, girar, rolar, puxar, empurrar, desligar, rastejar, galopar e lançar.
Proporcionar nas aulas de dança a noção de espaço, de tamanho,
partindo do simples para o complexo, do concreto para o abstrato, do espontâneo
para o específico de ritmos lentos e acelerados em curta duração. Deve
proporcionar ao aluno auto – reflexão das atividades com o sentido de aprimorar a
socialização com atividades em grupos, trios e agrupamentos maiores para o
enriquecimento dos movimentos corporais, assim um autoconhecimentos positivo de
socialização.
3 HELLER
4 RAQUEL MESQUITA
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A dança deve partir da concepção do movimento que o indivíduo
possui.
O resgate da coletividade trás igualdade e humanização e
afetividade valorizando a cultura.
3 HISTÓRIA DA DANÇA
A Dança Moderna inicia sua história nos anos 30, com um diferencial
do ballet clássico. (Destaque para esta manifestação e transformação da dança para
Ruth Saint Denis, com inspiração nos movimentos exóticos e religiosos, considerava
que a dança deveria estar no centro da educação escolar e universitária.). A dança
contemporânea tem seu inicio nos anos 60, quando surge a improvisação através de
Carolyn Carison nomeada a primeira bailarina da Ópera de Paris (VERDERI, 2000).
Na Idade Média, houve uma proibição da Igreja Católica para as
danças ditas profanas, que apesar da perseguição do clero, houve uma
popularização das danças não religiosas, ocorridas e festas e recreações. Assim, no
final do feudalismo, as classes mais ricas, diferindo-se sempre, criaram uma dança
que valorizava a estética e a métrica, daí surgem os primeiros sinais da dança
erudita.
Nos séculos XV E XVI, no Renascimento há um expansão da arte,
destacando-se nesta época o Momo, dança que é base do balIet-teatro, surgiu entre
os nobres.. E os primeiros escritos sobre a dança. Em 1713, é criada a Academia
Real de Dança. O Romantismo do século XIX transformou todas as artes, inclusive o
ballet, que inaugurou um novo estilo romântico onde aparecem figuras exóticas se
contrapondo aos heróis e heroínas, personagens reais apresentados nos ballets
anteriores.
E a partir do século XX, na Europa, há a influência do ballet russo,
com mestres franceses e italianos, buscava transformações nos movimentos
coreografados, porém, com pura expressão corporal, surge então aquela que
revolucionou o paradigma da dança, Isadora Duncan, que abandona as sapatilhas e
busca inspirações nos movimentos das civilizações mais antigas.
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A palavra dança (danza, dance, tanz) origina-se do sânscrito tan,
que significa tensão dançar é vivenciar e exprimir com o máximo de intensidade, as
relações do ser humano. Sabemos que as formas de expressar nosso sentimento e
manifestar as culturas corporais dos vários povos diferiram-se através dos tempos,
mas o dançar ainda nasce do coração do homem como único animal capaz de
acionar a razão.
A mais antiga imagem da dança data do período Mesolítico (cerca
de 8300 a.C), descoberta na caverna de Cogul, na província de Lérida, ao leste da
Espanha e retrata nove mulheres em um suposto ritual de fertilidade.
A dança é a mais antiga das artes criadas pelo homem nas pinturas
das cavernas pré-históricas, podemos ver a tentativa dos primeiros artistas de
mostrar o homem primitivo dançando instintivamente, usando seus movimentos e
gestos para agradecer vitórias, celebrar alguma festa, o homem dançava em cada
manifestação de vida.
No período Neolítico a dança começou a ter grande importância para
os povos primitivos, pois passou a fazer parte dos rituais, pois passou a fazer parte
dos rituais e a ser uma espécie de reunião social, adorações aos espíritos ou
homenagens aos mortos. Com o passar do tempo virou motivo de dança nos
casamentos, em cultos religiosos, em nascimento, para as colheitas e para celebrar
uma nova estação.
Também a dança, como arte de divertir, surgiu com o teatro grego
que incluía o canto nos seus espetáculos dançados: os gregos foram os primeiros a
usar a dança e os gestos para explicar as partes complicadas da história contada.
Os antigos romanos combinavam música e dança com acrobacias e números de
circo para ilustrar fábulas populares.
Não só na Grécia e em Roma, mas também no Egito antigo a dança
foi desde muito cedo a maneira de celebrar os deuses, de divertir o povo e a partir
desse ritual se desenvolveram os elementos básicos para arte teatral atual.
A dança contemporânea surgiu como protesto ou rompimento com a
cultura clássica, assim a dança contribuiu para o desenvolvimento de uma
linguagem própria.
Ela se define como técnicas com autonomia para construir suas
próprias coreografias a partir de métodos e procedimentos de pesquisa e
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improvisação criando suas composições a partir de temas relacionadas às questões
políticas, sociais, culturais.
Aliado a isso, viu-se a necessidade de pesquisas teóricas para
aprofundamento e complementação da prática.
O corpo na dança contemporânea constrói a consciência corporal
em técnicas somativas que levam o indivíduo a valorizar a busca do conhecimento
com movimentos significativos englobando as riquezas culturais a criatividade e as
relações afetivas tendo autoconhecimento ajudando no processo intelectual e
formativo.
4 A DANÇA NA EDUCAÇÃO
Os fundamentos teórico-metodológicos que referenciam as
Diretrizes são orientados pela pedagogia crítica, cuja abordagem “valoriza a escola
como espaço social democrático, responsável pela apropriação crítica e histórica do
conhecimento, como instrumento de compreensão das relações sociais para a
transformação da realidade.” (PARANÁ, 2008, p.12) Dessa forma, a escolarização
preocupa-se não apenas com o saber como resultado, mas com o processo de sua
produção e as tendências de sua transformação. “A Escola tem o papel de informar,
mostrar, desnudar, ensinar regras, não apenas para que sejam seguidas, mas
principalmente para que possam ser modificadas (PARANÁ, 2008, p.12).”
A dança na Educação tem que proporcionar aos educando
consciência corporal a partir dos espaços internos do próprio corpo, do emocional,
mental, psicológico que permitirá a exploração das experiências qualitativas gerando
sensações que promovam em organizar e difundir o conhecimento do seu próprio
corpo.
Através da dança o homem cria e expressa suas emoções enfim se
humaniza, buscando perfeita formação corporal socializadora e criativa
desenvolvendo aspectos éticos e estética sendo uma expressão natural e verdadeira
do ser humano.
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Segundo Vygotsky (1978, p40) ao entendermos que na dança o
sujeito se estrutura e interage com o outro numa relação intercomplementar de troca
e visualizando-a como língua artística composta por um conjunto de signos estético
no qual o sujeito por meio de seus sentimentos e ideias maneiras de ensinar a
criatividade, aos sujeitos envolvidos no processo.
Assim podemos dizer que a dança pode colaborar no ensino
aprendizagem sendo trabalhada como prática pedagógica, incentivando a
imaginação e a criatividade com o auxílio da música, sons, ritmos, harmonia,
conhecimento, descoberta e formação pessoal, sobretudo para vida.
Na dança não tem certo ou errado é elaborado a partir da concepção
de movimento que o aluno possuiu.
A psicomotricidade e a afetividade estão associadas de humor e
ânimo, percebendo os fatos de maneira agradável o modo de perceber o mundo,
pois a afetividade está ligada direta ou indiretamente com o ser humano na conduta
do indivíduo.
Podemos falar que o movimento humano qualquer que seja é dotado
de significados elaborados através da mente que quando exteriorizamos
expressamos sua linguagem através do corpo.
Segundo (Verderi 2002) dançar deve proporcionar ação educativa,
libertadora que possibilite o aluno descobrir-se como sujeito de sua própria história e
não objetivo dela.
A ação pedagógica deve incluir o desenvolvimento orgânico
enquanto complexidade biofísico-social assegurando um bem estar físico e mental
criando condições para desabrochá-lo de processos corporais, no sentido que se
refere os fatos, conceitos, procedimentos, valores, atitudes, valorizando o sentir,
pensar, agir, no sentido de ser capaz de responder as diferentes situações com
plasticidade e toda complexidade que envolve o corpo no tempo e no espaço.
Segundo Dionísia devemos dar a dança uma conotação afetiva e
menos mecânica para atender as necessidades e possibilidades para todos os
educando de qualquer camada social.
A psicomotricidade e a afetividade estão associadas à criança que
se utiliza seu corpo para demonstrar o que sente.
As primeiras reações afetivas envolvem a satisfação de suas necessidades e o
equilíbrio fisiológico. A afetividade compreende o estado de humor e ânimo,
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percebendo os fatos de maneira agradável e o modo de perceber o mundo, pois a
afetividade está ligada direta e indiretamente com o ser humano que é percebido na
conduta do indivíduo.
5 DANÇA CLÁSSICA
A evolução da técnica da dança clássica foi de responsabilidade de
Charles-Louis Pierre de Beauchamps; ele foi uma espécie de principal coreógrafo da
França, onde quase todas as grandes produções tiveram um toque seu
principalmente o da corte. Houve uma intensa profissionalização dos bailarinos e de
outros profissionais ligados à dança. A técnica era quase tudo. Nesta vertente,
Beauchamps estabeleceu as cinco posições básicas, como forma a se aproximar ou
afastar os pés numa distância proporcional e medida.
5.1 CONCEPÇÕES BÁSICAS DO BALLET
O ballet foi baseado na concepção de que ao virar os pés e as
pernas para os lados externos do corpo, isto é, para fora, não somente se conseguia
atingir mais estabilidade e maior facilidade na movimentação, como também maior
beleza de linhas.
Em dehors significa para fora, e é um movimento adquirido
lentamente sem ser forçado. Não se deve pedir a alunos principiantes um perfeito en
dehors antes de seus músculos estarem aptos a executá-los sem demasiado
esforço. Mas este movimento antinatural deve-se tornar para uma bailarina como se
fosse uma segunda natureza.
Portanto, em ballet, o princípio básico mais importante é o de
aprender a virar as pernas (que em sua posição normal estão viradas para frente),
para os lados, com as pontas dos pés para fora, os calcanhares para dentro, os
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joelhos e as coxas acompanhando as pontas dos pés. É importante adquirir a
facilidade de virar as pernas en dehors a partir da coxa até ao pé, sem ajuda das
ancas e do corpo. As nádegas, porém, devem se apertadas ao máximo para ajudar
a virar o interior das coxas. Não é recomendável forçar demais os principiantes para
evitar defeitos posteriores nos pés e nos joelhos.
5.2 POSIÇÕES DE PÉS
1ª posição
Calcanhar com calcanhar formando uma linha reta joelhos esticados.
Há que ter atenção para os joelhos não caírem para frente. Para principiantes, e a
fim de evitar esse defeito, ensinam-se ala e a 2a posição um pouco mais fechadas e
vai-se forçando lentamente até atingir a posição correta a 180°.
2ª posição
Separam-se as pernas na direção da primeira posição, numa
distância calculada de um pé e meio entre os dois calcanhares, joelhos bem
esticados.
3ª posição
O calcanhar de uma das pernas vem ao encontro ao meio do outro
pé, com os joelhos bem esticados e as pontas dos pés para fora.
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4ª posição
Os pés são paralelamente separados, com uma distância de um pé'
(ou um pé e meio dependendo do comprimento natural e individual dos tendões)
entre os dois, o calcanhar frente à ponta do outro pé, "na altura da primeira junta, do
dedo grande. Joelhos bem esticados. É a posição mais difícil de ser bem executada.
5ª posição
Pé paralelo ao outro calcanhar de um pé à ponta do outro pé, na-
altura da primeira junta do dedo grande.
Há que ter em atenção:
• O peso do corpo deve estar bem distribuído entre as duas pernas.
• de subir os músculos da coxa e esticar bem os joelhos.
• de subir o diafragma e encolher a barriga.
• de manter os ombros baixos.
• de apertar as nádegas e procurar virar as coxas para fora (en dehors)
• de o pescoço estar livre e relaxado.
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5.3 POSIÇÕES DE BRAÇOS
Brás bas
A posição dos braços, a partir da qual todos os braços se iniciam,
chama-se Brás bas. ("braços em baixo"). Os braços são mantidos um pouco adiante
do corpo e devem estar descontraídos e um pouco dobrados nos cotovelos, com os
dedos continuando a curvatura dos braços para criar um formato oval. O dedo
mínimo é o que fica mais perto da coxa. Atenção: há que relaxar os ombros. Há que
manter os polegares próximos dos outros dedos, procurando não mostrar as costas -
das mãos.
1ª posição
Esta posição é básica para todas as outras. Deve-se passar sempre
pela 1ª a posição para chegar a qualquer outra posição dos braços. As mãos devem
estar à altura do estômago, nunca mais altas. Ombros baixos. Atenção: Há que
relaxar os ombros e suster os cotovelos. Conservam-se as palmas das mãos
voltadas para si própria.
2ª posição
Nesta posição deve haver uma leve descaída dos ombros para os
pulsos. Os braços na 2a posição sempre estão sempre um pouco à frente do corpo.
Lembre-se: Mantenha os ombros relaxados. Mantenha os braços levemente curvos,
com o centro das mãos voltado para frente. Sustente os cotovelos.
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3ª posição
É a fusão da 2a posição, sendo que um braço pode ser na 2a e o
outro na 1 a.
4ª posição
Um braço é colocado na 1ª a posição e o outro erguido bem alto,
ligeiramente adiante a cabeça. É a fusão da 1a posição e da 5ª posição. Atenção
aos ombros tem que se verificar a postura.
5ª posição
Ambos os braços estão erguidos com as mãos um pouco adiante do
corpo. Não se devem colocar os braços muito para trás, pois é necessário que se
veja a silhueta das mãos somente com o levantar dos olhos sem mexer a cabeça.
Atenção: Há que manter os ombros relaxados - eles tenderão a subir com os braços.
Conservam-se as palmas das mãos voltadas para si própria, não para o público.
5.4 CARACTERÍSTICAS DA DANÇA CLÁSSICA
A dança é a forma do movimento e da expressão, onde a estética e
a musicalidade prevalecem.
De um modo geral, a prática da dança permite desenvolver e
enriqueceras qualidades do homem, tanto as físicas como as mentais ou psíquicas.
A beleza corporal, a visão, a precisão, a coordenação, a tenacidade,
a imaginação e a expressão são a essência do ensino da dança.
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A dança melhora extraordinariamente a postura do corpo por meio
de exercícios preparatórios, corrigindo o relaxamento das costas e dos ombros, os
joelhos e pés chatos.
Os exercícios ajudam a queimar as gorduras em excesso,
desenvolvem uma bela musculatura e desintoxicam o organismo, aumentando a
capacidade respiratória; além do mais, dão um belo porte, naturalidade, elegância e
segurança nos movimentos.
O plié estica e descontrai os músculos das pernas, tornando-os
elásticos e preparando-os para os exercícios seguintes. Os exercícios de ballet
começam sempre com plié.
Plié que significa dobrar é uma ordem de comando para se dobrar o
joelho da perna de sustentação em qualquer movimento e a qualquer momento;
neste caso o plié também pode ser chamado de Fondu.
Demi plié: pequena flexão
Meia flexão das pernas cada vez que o joelho dobra, ele deve dobrar
até ao fundo, isto é, ao máximo possível, fazendo-se força no músculo das coxas
para não deixar o joelho cair para frente, forçando-se ao máximo o tendão de
Aquiles e mantendo o calcanhar totalmente no chão.
Gran Plié = Grande flexão
É uma flexão total das pernas que se obtém dobrando-se a fundo
os joelhos, o que na maioria dos casos obriga a levantar o calcanhar do chão,
ficando o pé na meia ponta. O gran plié começa com o demi plié e é, como este, da
maior importância para o trabalho de virar as pernas en denon; a partir da anca e
interior das coxas, pois com os dois pés no chão e o peso do corpo bem distribuído
entre as duas pernas, este trabalho é mais facilmente conseguido. O gran plié
também aumenta a força das pernas, pois para se executar corretamente o gran plié
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é necessário descer e subir com a força das coxas e nunca com o
do corpo.
Deve-se ter atenção para que os joelhos dobrem sempre na
direção da ponta dos pés, forçando a abertura da parte interna das coxas,
apertando-se as nádegas e mantendo-se o corpo e as costas retos. Ele deve ser
feito continuamente, evitando parar o movimento em baixo (o que se diz "sentar")
para depois subir. O gran plié pode ser executado na barra ou no centro.
5.5 EXPRESSÃO
As danças da corte eram executadas como coreografias, sempre da
mesma forma, e deviam ser aprendidas por todos os nobres enquanto que os ballets
de corte eram uma espécie de teatro dançado, bastante comum nos grandes
acontecimentos. Para se entender como era um ballet de corte basta-se imaginar
uma peça de teatro com as danças da época, que usava poesia para contar a
história e que não era repetido muitas vezes, no máximo um ou dois, é por isso que
não foram conservados como os repertórios. Na realidade, possuíam cinco
elementos constituintes: dança música, poesia, cenária e ação dramática. Os ballets
da corte surgiram na França, mas a partir de 1600 espalharam-se pelas cortes de
toda a Europa. Quase todas as grandes produções tiveram um toque seu
principalmente o da corte. Ele colocou em prática um "sistema de dança", que, de
acordo com os ideais de Luís XIV ,tendia à beleza das formas, à rigidez, ao
virtuosismo, que valorizava a estética do corpo, demonstrando o quanto que a
estética do movimento, naquela época, era mais importante que a emoção que o
gerou. Outro grande contribuidor da dança clássica foi Moliére primeiramente um
produtor de espetáculos de teatro, Moliére adotou a dança nas suas montagens e
logo passou a criar as suas conhecidas comédias- ballet, que eram, em sua
essência, um ballet de corte com algumas novidades, mas que ainda usava versos
em sua trama. Uma das diferenças era o tema, pois Moliére rompeu com o tédio
causado pela utilização da mitologia grega.
21
Na primeira metade do século XVIII entra em cena na França a
ópera-ballet, que realizou o inverso dos ballets anteriores. Nas comédias-ballet, a
dança está a serviço do enredo, da música, e dos outros elementos. Já na ópera-
ballet, todos os elementos estão subordinados à dança e servem para
conduzi-Ia. Era praticamente uma peça inteiramente cantada e dançada; o enredo,
porém, era extremamente fraco, não havendo uma trama ou história propriamente
dita, com início, meio e fim. Personagens mitológicos voltaram a ser usados, porém
viviam como se fossem mortais, quase sempre passando por aventuras amorosas.
A ópera-ballet herdou dos ballets de corte a cenografia e as
vestimentas pouco adequadas que cobriam todo o corpo e inclusive o rosto: as
máscaras eram amplamente utilizadas, de forma que não trabalhavam a expressão
facial. O figurino era sempre pesado e incômodo, quase incompatível com a dança
leve e elevada, mas, no entanto, a técnica era bem menos rigorosa que a atual.
6 ÉPOCA CONTEMPORÂNEA
Foi na época do romantismo que os ballets de repertório se
firmaram. O Romantismo foi um movimento artístico de valorização do sentimento
em detrimento da razão (como desejava o mestre e no qual a imaginação era
deixada à solta, sem qualquer controle ou censura).
Dessa forma, a dança que expressa algo, que mostra sentimento,
cresce notoriamente, sem deixar morrer o imenso desenvolvimento técnico que
havia acontecido anteriormente. No momento, o que se buscava através da técnica
eram formas expressivas, a poesia do corpo, a fluidez da dança e não o virtuosismo
e a beleza das formas.
Esses novos ideais, baseados na "Igualdade, Liberdade e
Fraternidade" da Revolução Francesa, se afastam totalmente dos ideais estéticos
greco-romanos. Os artistas tendem a se inspirar no seu cotidiano, nas suas
emoções reais, e não na idealização da perfeição dos Deuses.
Uma das grandes inovações da era Romântica foi o surgimento da
dança na ponta dos pés. Eis um bom exemplo dos ideais românticos: houve um
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imenso desenvolvimento da técnica, mas os objetivos desse desenvolvimento vão
muito além da estética da forma: na ponta dos pés, a bailarina torna-se muito mais
leve e expressiva, pelo menos aos olhos do espectador. Com as pontas, surge a
supremacia feminina no ballet: os bailarinos agora serviam de suporte, para apoiar e
levantar as grandes estrelas. Para isso, eles deviam ser fortes, e belos e
expressivos para as histórias de amor. A dança torna-se agora mais sensual (para
os padrões da época): para equilibrar a bailarina na ponta, o par deveria ampará-Ia
com seu corpo ou ao menos seguraria pela cintura.
Nesse clima, em 1832, nasceu La Sylphide foi o primeiro ballet já
coreografado para pontas.
Retratava um dos temas preferidos do romantismo: o amor entre
mortais e espíritos, e inaugurava a imaginação sem fim, que tratava de temas
cotidianos somados a seres como ninfas, duendes e fadas. Os deuses do Olimpo
(gregos e romanos) estavam quase esquecidos.
O romantismo marca também a queda da dança francesa. Nessa
época, os grandes nomes, sejam coreógrafos ou bailarinos, circulavam por toda a
Europa, e principalmente por São Petersburgo e Viena.
A partir do início do século XX, a influência do ballet russo espalhou-
se por toda a Europa.
A grande expansão da dança russa dá-se com Diaghilev, um amante
das artes que organizou uma espécie de "grupo itinerante", que apresentava os
ballets russos por todo o mundo.
Diaghilev acreditava que a dança deveria ser o encontro de todas as
artes, e por isso os cenários das peças de seu grupo costumavam ter assinatura de
grandes nomes, e as músicas eram de autoria dos novos talentos como
compositores, como Stravinsky. Isso tudo sem contar com inovações como a
valorização do corpo de baile, que então deixou de apenas figurar, ganhando mais
números e destaque.
Enfim, foi graças a Diaghilev que a força da dança ressurgiu no
ocidente, chamando a atenção do público (porque suas peças eram sempre ricas ou
polêmicas) e dos novos talentos que surgiram a partir de então. Era uma nova
dança: extremamente virtuosa com um toque de poesia, modernidade e inovação.
Paralelamente, surge a dança moderna que nasceu nos Estados
Unidos, e até hoje é um produto tipicamente americano. Fruto de novos
23
pensamentos e crenças de algumas poucas pessoas que se adaptou rapidamente
aos novos anseios da sociedade, e os discípulos desses poucos se multiplicou
vertiginosamente.
7 SUGESTÕES DE ATIVIDADES DANÇA CLÁSSICA.
Fonte: Elaborado por Sueli Geraldes, 2010.
27
AS POSIÇÕES DOS PÉS
Fonte: Elaborado por Sueli Geraldes, 2010.
Fonte: Elaborado por Sueli Geraldes, 2010.
29
8 SUGESTÕES DE ATIVIDADES DE DANÇA CONTEMPORÂNEA.
Figura 13: Dança circular de mãos dadas. Fonte: Elaborado por Sueli Geraldes, 2010.
Fonte: Elaborado por Sueli Geraldes, 2010.
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Figura 14: Andando Livres. Fonte: Elaborado por Sueli Geraldes, 2010.
Figura 15: Andar explorando os calcanhares. Fonte: Elaborado por Sueli Geraldes, 2010.
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Figura 16: Andar com as laterais dos pés. Fonte: Elaborado por Sueli Geraldes, 2010.
Figura 17: Andar firme. Fonte: Elaborado por Sueli Geraldes, 2010.
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Figura 18: Andar da mesma forma – porém em linhas não reta. Fonte: Elaborado por Sueli Geraldes, 2010.
Figura 19: Andar: de pé, meio agachado, agachado. Fonte: Elaborado por Sueli Geraldes, 2010.
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Figura 20: Andar de fasto. Fonte: Elaborado por Sueli Geraldes, 2010.
Figura 21: Andar passos curtos (formiguinha). Fonte: Elaborado por Sueli Geraldes, 2010.
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Figura 22: Andar de passos largos. Fonte: Elaborado por Sueli Geraldes, 2010.
Figura 23: Trenzinho. Fonte: Elaborado por Sueli Geraldes, 2010.
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REFERÊNCIAS
Barbosa, Cláudio I. de Alvarenga; Educação Física Escola da alienação à libertação.
Cristina Costa. SOCIOLOGIA Introdução à ciência da sociedade; 2ª edição. Editora Moderna.
Dionísia Nanni. Dança Educação. Princípios, Métodos e Técnicas; 4ª edição Sprint.
Érica Beatriz L. P. Verderi. Dança na Escola; 2ª edição Sprint.
Isabel A. Marques; dançando na escola 4ª edição FNDE. Cortez Editora.
GIDDENS, A sociologia. 6. ed. Porto Alegre; Artmed, 2005.
Morgada Cunha. Dance Aprendendo Aprenda Dançando; 2ª edição Sagra- DC Luzzatto Editores.
Palma Ângela Pereira T. V., Oliveira Amauri Aparecido Bassoli, Palma José Augusto V.; Educação Física e a Organização Curricular.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes da Educação Física. Paraná 2008.
Sampaio, F. Ballet essencial. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.
Silva, A. M & Damiani, I. R.(org.). Práticas Corporais: experiência em Educação Física para a outra formação humana. Florianópolis: Nauemblu ciência e arte, v.3, 2005.
Suraya Cristina Darido, Irene Conceição Andrade Rangel. Educação Física na Escola Implicações para Prática Pedagógica. Guanabara Koogam Editora