DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · ENSINO DE LÍNGUA INGLESA: VIAJE COM UMA WEBQUEST PELAS...

21
O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Versão Online ISBN 978-85-8015-054-4 Cadernos PDE VOLUME I

Transcript of DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · ENSINO DE LÍNGUA INGLESA: VIAJE COM UMA WEBQUEST PELAS...

O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Versão Online ISBN 978-85-8015-054-4Cadernos PDE

VOLU

ME I

ENSINO DE LÍNGUA INGLESA: VIAJE COM UMA WEBQUEST PELAS

SETE MARAVILHAS DO MUNDO MODERNO.

Autor: Leoni C. Debastiani Bonotto1

Orientador: Ms. Sara Geane Kobelinski²

Resumo

A realidade da sala de aula de LEM-Inglês ainda é, muitas vezes, permeada pelo ensino de gramática e vocabulário. Percebendo a necessidade de transformar as aulas de LEM-inglês em um ambiente de aprendizagem cooperativa e interativa, Dodge (1995) desenvolveu uma proposta metodológica que estimula a pesquisa, o pensamento crítico, a produção de materiais e oportuniza o engajamento dos professores e alunos o uso da Internet como benefício educacional, as Webquests. O presente artigo consiste na discussão do resultado dos estudos realizados durante o período dedicado ao Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) e tem como finalidade relatar os resultados da aplicação do material pedagógico desenvolvido e aplicado por uma professora PDE aos alunos de uma 8ª série do ensino fundamental em um colégio público no interior do Estado do Paraná. O método utilizado neste estudo previu a aplicação de um questionário aos participantes para verificar o nível de letramento eletrônico e posteriormente, aulas no laboratório de informática da escola motivando a familiarização dos alunos com o ambiente digital. Em uma segunda etapa aplicou-se a Webquest com o tema “As sete Maravilhas do Mundo Moderno”. Durante a implementação das atividades foram desenvolvidas novas experiências educativas focalizando principalmente a inclusão dos recursos tecnológicos presentes na escola, associados a metodologias das Webquest no ensino de LEM-inglês. Os resultados apontam que o ensino/aprendizagem de LEM-inglês por meio da Webquest especialmente desenvolvida para estes fins, além de inserir os participantes em processos significativos de letramento eletrônico, promoveu uma ampliação do seu conhecimento cultural. Concluiu-se, com a produção apresentada pelos alunos, que a inclusão das tecnologias como ferramentas educativas mostrou-se extremamente viável como apoio didático no ensino da LEM-Inglês.

Palavras Chave: LEM-Inglês; Webquest; letramento eletrônico; do ensino fundamental; PDE.

Abstract

1 Dados sobre Autor

² Dados sobre Orientador

The reality of the English’s classroom is still often permeated by the teaching of grammar and vocabulary. Realizing the transformation necessity of English classes in an environment cooperative and interactive learning, Dodge (1995) developed a methodology that fosters research, critical thinking, the materials’ production and nurture the involvement of teachers and students in the use of Internet as educational benefit, the Webquests. This research is a discussion of the results of studies conducted during the period dedicated to the Educational Development Program (PDE) and aims to report the results of the implementation of the training material developed and applied by a PDE professor for the students in a 8th grade of elementary public school within the State of Paraná. The method used in this study predicted the use of a questionnaire to participants to check the level of literacy and electronic subsequently lectured at the school computer lab in orde to motivate students become familiar with the digital environment. In a second step we applied the Webquest with the theme "The Seven Wonders of the Modern World." When implementing the new subject developed educational experiences focusing primarily on the inclusion of technological resources in the school, combined with methodologies of WebQuest in teaching English. The results indicate that the English’s teaching / learning by means of the Webquest specially developed for these purposes, and the inclusion of the participants into meaningful processes of electronic literacy, promoted an extension of their cultural knowledge. It was concluded with the presented students' production that the inclusion of technology as an educational tools proved to be extremely viable as teaching aids in the teaching English language.

Key words: LEM-English, Webquest, electronic literacy, basic education(Elementary school), PDE.

1 Introdução

O ensino de LEM-Inglês de acordo com as DCE (2008), deve oportunizar o

engajamento e interação social do educando, considerando a escola como um

espaço social e democrático em que se desenvolvam atividades significativas, as

quais explorem diferentes recursos e fontes, a fim de que o aluno vincule o que é

estudado com o que o cerca.

Isso exige que o conhecimento não seja trabalhado de forma fragmentada e

desconectado do seu cotidiano, mas sim a partir de uma reflexão crítica capaz de

auxiliar na interação com o mundo social, acadêmico, tecnológico e humano. Para

isso, torna-se necessário incentivar o aluno a esta reflexão, através das diferenças

de valores e costumes, na compreensão de diferentes textos para uma ampliação do

seu universo cultural.

É de conhecimento geral, por meio dos resultados de pesquisas e estudos

realizados na área, que a realidade da sala de aula de LEM-Inglês (doravante, LEM-

inglês) ainda é, muitas vezes, permeada pelo ensino de gramática e vocabulário.

Outra problemática está pautada na limitação de um livro didático, com falta de

metodologias e materiais embasados em conteúdos que envolvam a análise crítica

das relações entre o texto, língua, grupos e práticas sociais que estejam

relacionados à atualidade e, portanto, pouco expressivos para os alunos. Pode-se

dizer que tais práticas muitas vezes são fatores que comprometem o interesse dos

alunos pela aprendizagem do idioma.

É quase indubitável que em uma sociedade que caminha a passos largos

rumo à globalização via um mundo de interações virtuais eletrônicas, o ensino

aprendizagem de Línguas Estrangeiras Modernas, em especial de LEM-inglês,

posicione-se como uma das mais importantes ferramentas de comunicação.

Principalmente no que diz respeito à busca do conhecimento, das ciências e das

novas tecnologias, as quais já se consagram graças ao uso da maior parte dos

meios de informação e comunicação. Desta forma a aquisição desta língua poderá

propiciar ao aluno a oportunidade de interação em esferas mundiais.

Por outro lado, tal aquisição redimensiona todo o trabalho do professor de

LEM-inglês, fazendo com que toda a sua prática pedagógica se torne ainda mais

desafiadora e carente de novas metodologias. Neste ponto, corroboramos com

Moran (2007, p. 61), quando afirma que: “na sociedade da informação, todos estão

reaprendendo a conhecer, a comunicar-se, a ensinar, a integrar o humano e o

tecnológico, a integrar o individual, o grupal e o social”. Entende-se a urgência que

tais professores tenham em superar o desafio das novas metodologias tecnológicas

e paulatinamente praticar a sua inserção na sua prática pedagógica.

O seguinte estudo foi voltado para uma abordagem baseada na exploração

metodológica para, produção, aplicação e montagem de uma Webquests (WQ)

seguindo a abordagem idealizada por Dogde (1995). Embora as WQs não tenham

como objetivo principal o desenvolvimento de habilidades de uso de LEM-inglês,

uma vez que tem foco interdisciplinar, elas oferecem ao aluno oportunidades para

uma aprendizagem interativa envolvendo os recursos oferecidos pela World Wide

Web (WWW).

Considerando que o conhecimento da LEM-inglês se trata de um dos

requisitos básicos, para profissionais de diversas áreas, associá-lo ao domínio de

meios tecnológicos, via letramento eletrônico, possibilita ao aprendiz de LEM-inglês

o intercâmbio com outros povos e por sua vez à diversidade cultural que é de

extrema relevância na atualidade.

O presente trabalho visa à possibilidade de integrar estas tecnologias para a

preparação das aulas, de uma forma motivadora, sem banalizar a potencialidade

dessas ferramentas eletrônicas, disseminando entre alunos, professores e escola a

aplicabilidade de novas metodologias de ensino aprendizagem em ambientes

virtuais, além de trazer a motivação e consequentemente o reconhecimento da sua

importância, especialmente no que diz respeito ao ensino de LEM-inglês.

2 Referencial Teórico

No intuito de nos fazermos claros no desenvolvimento deste estudo,

organizamos os passos que compõem esta fundamentação teórica da seguinte

forma: inicialmente situamos alguns aspectos relativos ao ensino de LEM–inglês,

destacando alguns princípios educacionais como suporte norteador contemplados

nas Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE) da Rede Pública de Educação Básica

do Estado do Paraná – LEM-inglês, onde se encontram traçados os princípios

político-pedagógicos da SEED. Posteriormente, abordamos também a questão das

tecnologias presentes na escola e do letramento digital, elencando alguns autores

essenciais que fundamentam nosso estudo.

2.1 DCE da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – LEM-Inglês

O documento das DCE (2008, p. 53) recomenda que:

A aula de Língua Estrangeira Moderna se constitua em um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto passives de transformação na prática social.

Entende-se assim, que o ensino de LEM em sala de aula, deve partir da

compreensão do papel das línguas na sociedade como mais do que meros

instrumentos de acesso à informação. Nesta perspectiva, o ensino de LEM-inglês

deve possibilitar o contato com diferentes modos de entender o mundo, suas

expressões culturais sendo capazes de atribuir e produzir significados

desenvolvendo uma consciência crítica da linguagem.

No tópico a seguir, abordaremos a questão das novas tecnologias para o

aprendizado de LEM-inglês, e como estas ferramentas podem ser usadas no

cotidiano escolar.

2.2 Novas Tecnologias Para Aprendizagem da Língua Estrangeira

As DCE (2008), recomendam que o professor utilize outros materiais

disponíveis na escola: livros didáticos, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVD,

CD-ROM, Internet e TVs Multimídia como suporte e ponto de partida em sala de

aula. Para que estes recursos possam se tornar aliados na prática pedagógica,

como instrumento facilitador na produção de informações, Kelm (apud PAIVA, 2001),

sugere que os professores se alfabetizem tecnologicamente para propiciar

condições de aprendizagem mais significativa e contextualizada.

As novas tecnologias já se encontram presentes na educação (no ambiente

educativo), especialmente no estado do Paraná, auxiliando o professor na

organização do processo de ensino aprendizagem e são vistos como poderosos

instrumentos de apoio. Entre estes novos instrumentos para o aprendizado de LEM-

inglês, está à inserção do laboratório de Informática com os computadores em rede

para o acesso a Internet, TV Multimidia, onde o professor pode levar para sala de

aula a linguagem em uso, práticas sociais de uso da linguagem, imagens de várias

partes do mundo onde a língua é falada de uma forma mais agradável e que

desperte o interesse do aluno.

Segundo Moran (2000), a mediação pedagógica busca abrir um caminho

para as novas relações do estudante: com os materiais, com o próprio contexto, com

outros textos, com seus companheiros de aprendizagem, incluindo o professor,

consigo mesmo e com o seu futuro.

Para levar o aluno a aplicar o conhecimento, é preciso, definir uma tarefa

real, atual e coerente, oferecendo fontes de informação, de preferência diversos

ponto de vista e perspectivas. Ainda segundo o mesmo autor ensinar na e com a

Internet atinge resultados significativos quanto se está integrado em um contexto

estrutural de mudança do processo de ensino-aprendizagem, no qual professores e

alunos vivenciam formas de comunicação abertas, de participações interpessoais e

grupais efetivas.

Paiva (2001), assevera que os avanços da Internet e o crescimento da

WWW possibilita a abertura para o ensino aprendizagem de LEM-inglês,

possibilitando o acesso rápido a informações e materiais das mais diversas fontes, o

que permite a sua seleção e estruturação, para a aplicação no contexto educacional

gerando assim conhecimento que se constrói a partir dessas interações, tornando o

ensino aprendizagem mais autêntico e contextualizado.

É importante ressaltar que estas ferramentas tecnológicas presentes

na escola, podem se constituir como mediadores na aprendizagem da LEM-inglês,

mas, é de fundamental importância um planejamento adequado, com metodologia

específica e a formação continuada de professores. E a forma a serem utilizadas é

que poderão dar uma nova dimensão à metodologia do ensino de LEM-inglês.

Percebendo a necessidade de transformar as aulas de LEM-inglês, em um

ambiente de aprendizagem cooperativa e interativa, a proposta metodológica de

Dodge (1995), que estimula à pesquisa, o pensamento crítico, a produção de

materiais e oportuniza o engajamento dos professores e alunos o uso da Internet

como benefício educacional, é apontada como sugestão.

Nos tópicos a seguir, apresentaremos a metodologia Webquest idealizada

por Bernie Dodge (1995), enfatizando as vantagens, objetivos, estruturação e a sua

importância para ao ensino de LEM-inglês.

2.3 Conceitos da WQ e Histórico

O conceito de Webquest (WQ) foi formatado em 1995 como uma proposta

pedagógica para utilizar a Internet de forma criativa, pois segundo Bernie Dodge

(1995) da San Diego Stade University, a WQ (que em português pode ser entendida

com uma busca ou aventura na Web), “é uma atividade orientada para a pesquisa

em que algumas ou todas as informações que os alunos interagem, provém de

recursos da internet rede” (DODGE, 1995).

Adaptada as diferentes disciplinas, faz com que o professor e alunos, juntem

e organizem as informações encontradas na web, quase sempre em miniprojetos, e

assim, direcionem suas atividades para que uma meta específica seja cumprida,

objetivando desenvolver competências no domínio das tecnologias de informação e

comunicação e assim facilitando a introdução de novas tecnologias em sala de aula.

É um modelo extremamente simples e rico para dimensionar usos

educacionais na web, com fundamento na aprendizagem cooperativa e processos

investigativos na construção do saber. Um dos pontos mais relevantes consiste na

possibilidade de abordar um tema novo e instigar a curiosidade da sala, motivando o

aluno a participar e com isto, se descobrindo assim capaz de superar desafios e ir a

busca do conhecimento, percebe que é criativo e pode contribuir para o grupo.

A metodologia da WQ segue uma teoria construtivista, onde o professor é o

mediador, cujo pressuposto central é o de que o aprendente constrói o seu próprio

conhecimento. Desta forma, a ênfase é maior na elaboração e descoberta da

informação por parte do aluno, do que pelas explicações do professor.

2.4 Objetivos e Vantagens da WQ

O modelo criado por Dodge (1995) relata que uma WQ bem planejada traz

muitas vantagens à prática pedagógica, considerando que fornecem direções

concretas para tornar possível a aprendizagem com a utilização da web, garantindo

o acesso a informações de conteúdos autênticos publicados na Internet, além dos

assuntos fazerem parte do cotidiano dos alunos.

Promovem a aprendizagem colaborativa, levando o aluno a desempenhar

diferentes papéis e tarefas no grupo, resultando numa aprendizagem mais

significativa, desenvolvendo assim habilidades cognitivas. A forma de organizar uma

WQ pode fornecer oportunidades concretas para o desenvolvimento de habilidades

do conhecer que favorecem o “aprender a aprender”.

Na WQ idealizada por Dodge (1995), é fundamental acessar, entender e

transformar as informações ativamente em vez de apenas reproduzi-las, tendo em

vista uma necessidade, um problema ou meta significativa.

Além disso, estimula a criatividade, despertando o interesse pela

investigação dos assuntos abordados, favorecendo oportunidades concretas para

que os autores de sua obra reflitam sobre o seu progresso como um todo. As WQ

ainda desenvolvem competências no domínio das tecnologias de informação e

comunicação dispensando o conhecimento aprofundado de informática estimulando

o acesso aos vários locais da Web, usando os recursos de maneira pautada e

embasada no contexto educativo construindo seu próprio conhecimento.

2.5 Metodologia da WQ e Suas Estruturas

A metodologia prevista nas WQ, segundo seu autor, sugere que esta deva

ser construída seguindo uma estrutura básica que contém aproximadamente sete

passos, a saber: Introdução; Tarefa; Processo; Recursos; Avaliação; Conclusão e

Créditos.

Desta forma, “webquest pretende ser uma metodologia que engaje alunos e

professores no uso da Internet voltado para o processo educacional, estimulando a

pesquisa, o pensamento critico e a produção de materiais” (DODGE, 1995, p. 3).

2.6 WQ no Ensino de LEM-Inglês

O trabalho com a LEM-inglês em sala de aula parte do entendimento do

papel das línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso

a informação: as línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e

transformar modos de entender o mundo de construir significados (DCE, 2008).

A aprendizagem de LEM-inglês torna-se hoje um instrumento a mais de

acesso a informação possibilitando a formação de cidadãos, dotados de

pensamento crítico e melhor preparados para o mercado de trabalho. No ambiente

pedagógico a proposta das WQs, oferecem muitas vantagens para o ensino de

LEM-inglês, os alunos aprendem conteúdos, por processo que favorece uma

aprendizagem ativa em que o objetivo é a aquisição e integração do conhecimento.

Além de estimular a pesquisa, a aprendizagem cooperativa, e a produção de

materiais, o aluno ainda lida com uma enorme quantidade de novas informações

através de sínteses e análise de tarefas, formulando problemas e encontrando

soluções, colaborando assim para uma aprendizagem mais significativa. Trata-se de

um instrumento que possui um leque de possibilidades com informações disponíveis

na Internet.

Tendo enfatizado brevemente algumas das vantagens de utilização das

ferramentas eletrônicas e suas aplicações no ensino, temos conhecimento empírico

de que o processo de letramento digital dos alunos é pouco explorado no ambiente

escolar. Portanto, considerou-se conveniente explorar outra interface de estudos que

em muito contribuiu com o bom andamento do projeto. No tópico a seguir, faremos

um breve relato sobre o Hipertexto, tais como surgimento, definição e funcionalidade

atribuída ao hiperlink, o qual é um elemento fundamental do hipertexto utilizado na

Web.

2.7 Hipertextos e World Wide Web

Com a inserção das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação, a

leitura mediada pelo computador requer algo mais do que um leitor passivo, para

que o leitor obtenha conhecimento, ele precisa dominar as novas práticas de

alfabetização e de letramento não apenas do sistema linguístico do texto, mas

também da interface com o computador. O hipertexto quando bem aplicado pode

possibilitar ao leitor navegar, por um imenso universo de informações podendo

acessar outros sites favorecendo assim a construção de uma leitura reflexiva acerca

de links selecionados.

O termo Hipertexto foi criado por Ted Nelson em 1965, que o definiu como

uma nova forma de produzir texto permitido pelos avanços tecnológicos sintetizados

na telemática. Nelson criou também o projeto Xanadu: “uma imensa rede acessível

em tempo real, contendo todos os tesouros literários científicos do mundo” (LÉVY,

1993, p. 29).

Atualmente o sistema de hipertexto mais conhecido é a World Wide Web

(grande teia mundial, nossa tradução), que concentra informações em forma de

texto, imagens, vídeo e som de forma cada vez mais diversificada chamadas

hiperlinks ou simplesmente links que facilita a publicação, atualização e pesquisa de

informações colocadas à disposição de qualquer pessoa que tenha acesso a

Internet.

A tecnologia Hipertextual com sua vasta possibilidade de conexão dá à

Internet uma função de constantes opções, propiciando uma navegação pelas

diversas óticas de cada assunto, permitindo uma nova forma de ler, registrar e

interpretar, colaborando assim para uma aprendizagem cooperativa e interativa.

Como ferramenta de ensino aprendizagem de LEM-inglês, oferece vantagens

em relação ao texto impresso, porque o leitor ao fazer uso do hipertexto poderá

seguir diferentes caminhos, construindo sua leitura de forma não linear, mas sim

pela visualização geral do link selecionado. Permitindo assim que se estabeleça uma

conexão imediata com fontes ilimitadas de informações, estas fontes além de

favorecer a autonomia e o ritmo de aprendizagem oferecem possibilidades de troca

de informações entre os aprendizes, com liberdade para criar, inovar contribuindo

assim para uma prática mais efetiva de aprendizagem.

Na busca pelo engajamento produtivo do aluno na construção das WQ por

meio do processo ensino aprendizagem o uso de Hipertexto, oferece acesso através

de referências específicas denominadas Hiperlinks, ou simplesmente links, uma vez

que a maioria das informações encontradas na Web, é que orientam as atividades

para a criação das WQs. Portanto, abordar-se a seguir o letramento digital,

enfatizando sua a relevância para o ensino aprendizagem de LEM-inglês no espaço

escolar.

2.8 Os Hipertextos e o Letramento Digital

Os avanços das tecnologias digitais apontam para mais uma forma de

acessar os saberes, e, sobretudo de produzir conhecimentos. O letramento digital

que permite criar espaços sociais, profissionais e educacionais através de diferentes

recursos. De acordo com Levy (1999, p. 17):

Letramento digital é um conjunto de técnicas, de práticas, de atitudes, de modos de pensamentos e valores que se desenvolvem com o crescimento do ciberespaço, como sendo um novo meio de comunicação que surge da interconexão mundial de computadores.

A questão do letramento digital no espaço escolar extrapola este espaço e

perpassa o saber a ler e a escrever. O surgimento das novas tecnologias na era

digital traz novos desafios pedagógicos que devem ser enfrentados pelos

professores e alunos, justificando-se assim a necessidade de buscar novas práticas

de letramento, com proficiência em LEM-inglês, na ciência, na tecnologia no seu

funcionamento e nos seus objetivos.

A Internet tem sido uma ferramenta valiosa como fonte de consulta para

acessar qualquer informação que possa gerar contribuições significativas na

aprendizagem, em contextos sociais. Associada ao ensino aprendizagem de LEM-

inglês o Letramento Digital traz novas possibilidades como a condições de interagir

com diferentes fontes de informação, as quais também sugiram e surgem com os

avanços tecnológicos, a saber: Chats, E-mail, Fóruns, softwares, pesquisa e outros.

Além do contato virtual com pessoas de diferentes culturas que jamais teríamos a

oportunidade de conversar se não fosse o uso destes recursos.

3 Metodologia

Este estudo se encontra vinculado ao Programa de Desenvolvimento

Educacional - PDE, visando oferecer alternativas para o processo de ensino

aprendizagem de LEM-inglês no Currículo Escolar da Educação Básica. Teve ainda,

a intenção de oportunizar ao aluno o engajamento e interação com as novas

tecnologias presentes na escola, mediante o uso do laboratório de informática para

diversos tipos de pesquisa como textos de diferentes gêneros textuais, imagens e

pequenos vídeos relativos ao assunto, bem como a utilização da TV multimídia

como instrumento de apoio ao conhecimento.

A presente pesquisa se desenvolveu a partir da aplicação da metodologia

Webquest como fonte de pesquisa, na qual foi coletado um corpus de textos

multimidiáticos em LEM-inglês na internet que foram explorados a partir do tema a

ser pesquisado com a finalidade de promover uma aprendizagem cooperativa. Foi

realizada previamente uma pesquisa bibliográfica, com a finalidade de verificar o que

aponta a literatura sobre a metodologia das WQs, autores que trabalham com tal

metodologia no âmbito educacional baseada na pesquisa utilizando recursos da

Internet, bem como a utilização das novas tecnologias presentes na escola.

Para nortear o desenvolvimento da criação das WQ, elegeu-se como

temática As Sete Maravilhas do Mundo Moderno, votadas e eleitas mundialmente

pela Internet e ligações telefônicas, sendo apresentadas publicamente no dia 7 de

Julho de 2007, no Estádio da Luz, em Lisboa, Portugal, instigando os educandos a

buscar conhecimento de outras culturas, para que reflitam mais sobre a sua própria.

O primeiro passo para o desenvolvimento das atividades foi a apresentação

do projeto, na qual os alunos foram contextualizados na prática e tomaram

conhecimento da interação que seria concretizada na produção final do mesmo para

a direção e equipe pedagógica e também para os demais professores durante a

semana pedagógica no segundo período letivo de 2010.

O projeto de Intervenção Pedagógica foi desenvolvido com uma turma de

alunos da 8ª Série dos anos finais do Ensino Fundamental, de uma escola pública

interior do Paraná durante no segundo semestre de 2010 nas aulas de LEM-inglês.

Tal projeto foi divido em duas etapas: uma tendo como objetivo desenvolver

habilidades de leitura e letramento eletrônico dos alunos e uma segunda que

apresenta uma WQ com o tema escolhido.

A apresentação do projeto explicitando aos alunos o que era o PDE, bem

como os esclarecimentos quanto as atividades que seriam realizadas, prazos de

realização e um breve relato de como se desenvolveriam as intervenções foi

realizada na primeira aula, sendo depois realizado um questionário composto de

nove questões que tinham como objetivo verificar o nível de letramento eletrônico

dos participantes da pesquisa. Participaram do estudo vinte e três alunos, sendo

onze meninas e doze meninos com média de idade entre 13 e 16 anos.

Após a avaliação do nível de consciência dos alunos sobre a Internet, uma

discussão sobre sua importância na atualidade foi fomentada.

Nas atividades que se seguiram, abordagem dos conceitos e estratégias de

leitura, exercícios de interpretação, observando o conteúdo vinculado, fonte,

intencionalidade do texto, atividade de palavras cruzadas e o uso do vocabulário de

forma organizada, interpretação de símbolos e mensagens criptografadas foram

trabalhados.

Em um segundo momento, informações sobre as 7 Maravilhas do Mundo

Moderno, tema escolhido para as WQs, começaram a ser introduzidas, e

trabalhadas sob diversos pontos de vista. Imagens, slides e TV multimídia foram

utilizados. As horas seguintes foram trabalhadas no laboratório de informática da

escola, sendo apresentadas ferramentas básicas, como componentes do

computador, ferramentas como o PowerPoint, e ferramentas de buscas na Internet,

para contribuição com o letramento digital dos alunos.

A segunda etapa do projeto, já no laboratório de informática, foi a

apresentação e aplicação das WQs, ferramenta principal deste estudo. Os alunos

foram divididos em grupos para a formulação de um trabalho específico utilizando

WQs, sobre uma das Maravilha do Mundo.

A carga horária foi de 32 horas aula das quais ocorreram, 18 em sala de

aula e 14 no laboratório de informática em contra turno. Dividiram-se em grupos uma

vez que o laboratório não comporta o número de alunos total em questão. Foi

elaborado um pedido de autorização aos pais esclarecendo o porquê e a

importância da participação neste projeto a ser realizado em contra turno.

4 Resultados e Discussão

Inicialmente foi aplicado um questionário, no qual adotou-se a proposta de

Kaplan (1995) e Selfe (1989), quanto a classificação de letramento dos participantes,

com o objetivo de identificar o nível de letramento dos alunos participantes da

pesquisa, sendo aplicado numa turma de 8ª série de Ensino Fundamental com de 23

alunos de um colégio público do interior do Paraná (vide anexo 1).

A partir do questionário pôde-se observar que embora a maioria dos alunos

(61%) tenha acesso à Internet em casa, ou em outros locais, 39% dos alunos não

têm contato algum com essa ferramenta e nem habilidades para lidar com

informática. Sites de relacionamento e troca de mensagens são os mais acessados.

Quando o assunto foi à utilização de TVs Multimídia, introduzidas nas

escolas, foi relatado que poucos são os professores que lançam mão desse advento

como suporte didático. O laboratório de informática contido na escola também não é

aproveitado de maneira satisfatória pelos alunos, que declararam não fazerem uso

rotineiro dos computadores.

Esses resultados indicam que apesar de a Internet, nos últimos anos, ter

sido popularizada, ainda são muitos os que não têm acesso a essa ferramenta ou

não dominam seu uso. Também evidencia que, apesar de serem proporcionadas às

escolas novas tecnologias como TV multimídia e laboratórios de informática, a

formação do corpo docente também precisa ser atualizada para acompanhar o

advento tecnológico. Corroboramos com Kalinke, (1999, p. 101), quando diz que “o

domínio das novas tecnologias certamente requer um bom tempo de estudo, várias

horas de prática e boa dose de paciência. Precisamos reaprender a ensinar,

aprendendo antes, a aprender”.

No final da primeira atividade, já se percebeu que a adesão foi unânime,

uma vez que o tema despertou interesse e curiosidade dos alunos.

A aplicação de textos a fim de induzir a leitura e formas de interpretação por

meio de técnicas de leitura baseadas em exemplos, palavras cognatas, também os

motivou a encararem o desafio do trabalho proposto. Segundo Kleiman (2000, p.

30), “há evidências de que o processamento de informações e a memória melhoram

significativamente quando são estabelecidos objetivos para a leitura”.

A aplicação de exercícios relativos ao texto trabalhado foi realizada com

sucesso, pois se observou que um número considerável de palavras já eram

conhecidas e o trabalho com cognatos evidenciaram que a leitura de textos em

inglês não é tarefa tão complicada de entender.

A introdução do tema principal do material didático, As Sete Maravilhas do

Mundo Moderno, por meio de imagens, apresentação de slides e vídeos promoveu

grande interação entre os alunos, visto que vários se manifestaram positivamente no

momento que viram em vídeo o técnico de futebol Luiz Felipe Scolari representar o

Brasil ao receber o título do Cristo Redentor como uma das Sete Novas Maravilhas

do Mundo.

O mesmo ocorreu com as imagens do Taj Mahal e Petra, popularizadas

entre eles por fazerem parte da abertura de duas novelas recentemente exibidas por

um canal aberto de televisão. A aula ficou bem interessante e motivadora, pois

tiveram a possibilidade de discutir o assunto, explanando o que conheciam a

respeito e fazendo questionamentos sobre as imagens e vídeos destes lugares.

Segundo Moran (2003, p. 37-38):

A televisão e o vídeo partem do concreto, do visível, do imediato, do próximo daquilo que toca todos os sentidos (...) Televisão e vídeo combinam a comunicação sensorial-cinestésica, com a audiovisual, a intuição com a lógica, a emoção com a razão. Integração que começa pelo sensorial, pelo emocional e pelo intuitivo, para atingir, posteriormente, o racional.

As discussões possibilitaram ainda ao aluno, perceber peculiaridades, como,

por exemplo, que todas as Sete Maravilhas do Mundo Antigo localizavam-se na

região do Mediterrâneo, e apenas uma ainda existe: as pirâmides de Gizé, no Egito,

e que nas Sete Maravilhas do Mundo Moderno há belezas da América Latina, da

Ásia e da Europa e, dentre estas, um monumento do Brasil que é considerado um

símbolo da religiosidade e agora é conhecido internacionalmente. Comprovou-se

que o vínculo da exploração de imagens estabeleceu uma melhor compreensão do

conteúdo proposto.

As discussões que surgiram nas atividades também aconteceram em língua

materna, partindo para uma progressão geral dos conteúdos, conforme orientação

das diretrizes curriculares, que dizem:

Ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de mundo de maneiras de atribuir sentidos, é formar subjetividade, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido (DCE, 2008, p. 55).

Ao passo que no laboratório de informática, a participação e o entusiasmo

aumentavam visivelmente a cada descoberta, despertando a curiosidade a medida

em que se familiarizavam com os recursos tecnológicos, os quais colaboraram para

a construção de novas possibilidades de conhecimento. Os alunos demonstravam o

mesmo interesse responsabilidade e entusiasmo ao longo das aulas.

Na introdução das WQs, percebeu-se que os alunos não eram familiarizados

com a metodologia ferramenta, mas a reação foi bastante positiva, despertando a

curiosidade e expectativa quanto à nova proposta de aprendizagem. O convívio

social dos alunos também foi trabalhado, visto que a proposta era um trabalho em

grupo, fazendo com que aprendessem a lidar com diferentes ideias e opiniões. As

atividades nesta etapa foram realizadas com êxito, visto que os alunos já sabiam

usar o Powerpoint, devido ao treinamento prévio, resultando em trabalhos bem

elaborados, fazendo bom uso dos recursos utilizados, além de grande satisfação por

parte das equipes.

5 Conclusão

Conforme observado durante aplicação do Projeto de Intervenção

Pedagógica, a Metodologia baseada na produção de WQs focado no assunto “As

Sete Maravilhas do Mundo Moderno” contribuiu para o processo de ensino

aprendizagem de LEM-inglês possibilitando aos alunos adquirissem habilidades

linguísticas, a compreenderem a importância dos valores e costumes de outras

culturas, ao mesmo tempo em que aprenderam a valorizar a sua própria.

Proporcionou-lhes ainda o envolvimento e o despertar para o uso da Internet de

forma proveitosa, constituindo-se como uma forma de trabalhar a construção do

conhecimento a partir de informações oriundas da Internet.

A Metodologia da WQs permitiu também aos alunos a interação e

modificação de seus modos de pensar, agir e construir. Por intermédio da pesquisa

na Internet os alunos tiveram a possibilidade de realizar um intercâmbio virtual,

através de fotos, imagens e vídeos. A criatividade e o empenho dos alunos

envolvidos no projeto foram exibidos de forma ímpar.

Com a pesquisa efetivada, foi possível identificar que muito mais pode ser

feito para a continuidade do estudo, que irá agregar outras contribuições para o

desenvolvimento de ferramentas que promovam uma aprendizagem otimizada, o

que proporcionaria a organização de ambientes e atividades pedagógicas, buscando

mais alternativas para o uso da Internet na escola atual. Faz-se necessária uma

ação conjunta de mais docentes participando do processo de integração das novas

tecnologias. Como confirma Oliveira (apud GAVA 2008, p. 9):

[...] O uso da tecnologia deve ser visto pelo professor como um recurso, uma ferramenta que não promove o aprendizado por si só. Todo o trabalho deve estar embasado no referencial pedagógico que irá dar o suporte apropriado para o desenvolvimento do projeto educacional, sendo a tecnologia vista como mais um recurso mediador do processo.

Neste contexto, cabe ao professor se adaptar às novas tecnologias e

empregá-las com sabedoria, com um olhar crítico, buscando sempre integrá-las a

atividades que contemplem temas relevantes para o aluno, afim de que transformem

a sala de aula em um ambiente de aprendizagem mais produtivo e motivador.

É importante ressaltar que as atividades associadas à facilidade do uso da

TV Multimídia para elaborar e aplicar os conteúdos de forma mais lúdica, atrativas e

com cenas autênticas, obtiveram um valor positivo no ensino aprendizado de LEM-

inglês e proporcionaram um maior interesse e interação, entre os alunos.

Ao finalizar o projeto de intervenção pedagógica, conclui-se que muito ainda

há a se fazer no que se refere a inserção das novas tecnologias no processo de

ensino-aprendizagem, na Educação Básica, mas somando-se todas as etapas

percorridas, percebemos que por mais que as dificuldades estejam presentes, tais

inserções aliadas a planejamentos efetivos, adequação metodológica, a realização

de atividades com orientação e intervenção constante do professor constituíram-se

de um valioso instrumento de aprendizagem, que estimula o conhecimento e o

prazer pela estudo de LEM-inglês no processo de aprendizagem.

6 Referências

ARMADILHAS DO LETRAMENTO DIGITAL: as necessidades de competência para a recuperação da informação. Disponível em: http:// www.alb.com.br//anais16/ sem02pdf/sm02ss04_07.pdf. Acesso em 11 de Julho de 2009. BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e a filosofia da linguagem. 11. ed. São Paulo: Hucitec, 2004.

BRONCKART, Jean Paul. Atividade de linguagem, texto e discurso. São Paulo: Educ, 1999. DCE/ SEED Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: 2008. DODGE, Bernis. WebQuests: a technique for Internet-based learning. The Distance Educator. San Diego, vol. 1, Summer, 1995. GAVA, Antonio Carlos. A Internet no Contexto Escolar: Alguns Recursos E Suas Aplicações Pedagógicas. Revista de Pedagogia perspectivas em educação. 2008 Disponível em: (http://www.fmccaieiras.com.br/revista3/artigos/Gava/Artigo%20Prof %20Gava.html acesso em 18/05/2011) http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-19651999000300004& lng=pt&nrm=iso acessado em 08 de Julho de 2009. KALINKE, Marco Aurélio. Para não ser um professor do passado. Curitiba: Expoente, 1999. KAPLAN, N. Politexts, hypertexts, and other cultural formations in the late age of print. Computer-mediated communication Magazine. v. 2, 3, 1995. Disponível em http://sunsite.unc.edu/cmc/mag/1995/mar/kaplan.html, 1995. KLEIMAN, Ângela B. Texto e Leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7. ed., Campinas: Pontes, 2000. LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência. São Paulo: Editora. 34, 1993. 230p. MARCH, Tom. Assessing Webquest. Disponível em: http:/www.ozline.com/ webquest/rubric.html. Acesso em 04 de Julho de 2009 MORAN, José Manuel. Como utilizar a Internet na Educação. Disponível em http://www.eca.usp. br/prof/moran/utilizar.html, acessado em 02 de Julho de 2009. MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T,; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas Tecnologias e mediação pedagógica. Papirus, São Paulo, 2003. NASCIMENTO, Elvira Lopes. Gêneros Textuais: da didática das línguas aos objetos de ensino. São Carlos: Editora Claraluz. 288p. NEVADO, Rosane A. et ali. Nós no Mundo: objetos de aprendizagem voltado para o 1º ciclo do Ensino Fundamental. Revista Novas Tecnologias na Educação, CINTED, UFRGS, v.4, nº 1, jul. 2006. PAIVA, V. L. M. O. A. O ensino de Inglês. Revista Brasileira de Linguística Aplicada. v. 1, ml, 2001. p. 93-116. _______. Práticas de Ensino e Aprendizagem de Inglês com Foco na

Autonomia, organizadora. 2. ed. Campinas: Pontes Editores, 2007 216p. :il. SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórica-Crítica. Campinas: Editora Autores Associados, 2005. SELFE, C. Redefining literacy: the multilayered grammars of computers. In: GAIL, E., HAWISHER, E., SELFE, C. (Eds.) Critical Perspectives on Computers and Composition Instruction. New York: Teachers College Press, p. 3-15, 1989. SENAC-SP. Webquest. Disponível em http://wequest.sp. senac.br. Acesso em 07 de julho de 2009. VALDES, Joyce Merril. Culture Bound. 3rd. New York: Cambridge University, 1986. VALENTE, José Armando. Computadores e Conhecimento - Repensando a Educação. Campinas: Gráfica Central da UNICAMP, 1993.

7 Anexos

Caro aluno:

Você esta participando de uma pesquisa muito importante sobre o uso de recursos

tecnológicos na sua escola. Responda as perguntas abaixo com sinceridade, pois

elas ajudarão em um coleta de dados que poderá identificar problemas e buscar

soluções para melhoria da educação. Você não precisa se identificar. Obrigada pela

sua disposição em participar.

1)Você tem acesso a Internet?

( ) sim ( ) não

2)Você acessa a internet?

( ) de casa ( ) da escola ( ) Outros ( ) não acesso

3) Com que frequência você acessa a Internet?

( ) diariamente ( ) semanalmente ( )mensalmente ( ) não acesso.

4) Você tem página de relacionamento?

( ) sim ( ) não

5) Para que você utiliza a Internet?

( ) comunicação ( ) informações e pesquisa ( )musicas ( ) jogos

6) Como são suas habilidades no uso de tecnologia?

( ) nenhum ( ) média ( ) conheço bem.

7) Os professores de sua escola levam vocês no Laboratório de Informática?

( ) sim ( ) não

8)Os professores de sua escola usam a TV pen drive nas aulas?

( ) Todos (95% ) Alguns ( ) Nenhum

9) O que você gostaria de aprender usando a tecnologia, ou seja, usando o

Laboratório de Informática?