DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · mais da possibilidade de um contato com a natureza que...

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

Professora PDE: Beatriz do Rosário Juliani

Área PDE: Educação Física

NRE: Curitiba

Professor Orientador IES: Fábio Mucio Stinghen

IES vinculada: UTFPR

CURITIBA

2009/2010

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................. 4

APRESENTAÇÃO.......................................................................................... 5

-- A prática da ginástica rítmica na escola: uma

Possibilidade real............................................................

5

UNIDADE 1..................................................................................................... 6

– A ginástica Rítmica e sua história............................................ 6

-- A evolução da ginástica rítmica no mundo.............................. 7

--No Brasil...................................................................................

8

-- Atividade................................................................................. 9

UNIDADE 2 .................................................................................................... 10

– Materiais alternativos e adaptados e sua construção. 10

-- Bastões, lenços e bandeiras................................................ 11

-- Barangandâ, cordas e câmaras de pneus........................... 12

-- Bolas e fitas.......................................................................... 13

-- Clave e pandeiro.................................................................. 14

-- Atividade................................................................................. 15

APRESENTAÇÃO DA MODALIDADE......................................................... 16

APRENDER A GR BRINCANDO................................................................. 17

UNIDADE 3 .................................................................................................... 18

– Os aparelhos 18

-- Bola oficial............................................................................ 18

-- Bola escolar.......................................................................... 20

-- Atividade............................................................................... 21

UNIDADE 4 .................................................................................................... 22

– Corda oficial 22

-- Corda escolar........................................................................ 24

-- Atividade................................................................................ 25

UNIDADE 5 .................................................................................................... 26

– Maça oficial.............................................................................. 26

-- Maça escolar......................................................................... 28

-- Atividade................................................................................ 29

UNIDADE 6 .................................................................................................... 30

– Arco oficial............................................................................... 30

-- Arco escolar.......................................................................... 32

-- Atividade.............................................................................. 33

UNIDADE 7 .................................................................................................... 34

– Fita oficial 34

-- Fita escolar............................................................................ 36

-- Atividade................................................................................ 37

UNIDADE 8 .................................................................................................... 38

– Coreografia.............................................................................. 38

-- Atividade................................................................................ 39

REFERÊNCIAS............................................................................................... 40

ANEXOS......................................................................................................... 43

4

INTRODUÇÃO

A proposta inicial deste caderno pedagógico sugere uma

fundamentação teórica juntamente com atividades de Ginástica Rítmica

dispostas em oito unidades. O objetivo principal deste material não é levar uma

receita acabada para o professor, mas sim fomentar a possibilidade de incluir a

GR nas aulas de Educação Física das Escolas Públicas do Paraná.

Na expectativa de um trabalho diferenciado e percebendo que a

Educação Física enquanto componente curricular carece de novos conteúdos

para uma prática mais elaborada, foi construído este presente material como

uma alternativa desafiante no ambiente esportivado de nossas escolas

estaduais, rompendo com o tradicional e incluindo um novo conteúdo inusitado.

Vale salientar que este caderno pedagógico tem o intuito que muito

mais que respostas prontas, buscar subsídios para melhorar algumas rotinas

de trabalho, que somados às práticas já realizadas pelos professores, poderão

enriquecer a metodologia do ensino da Educação Física e contribuir para novos

direcionamentos.

A presente proposta tem como ponto fundamental para a efetivação

deste caderno as disposições das unidades, onde buscará elucidar uma

proposta de implementação de GR na tentativa que os alunos se apropriem e

recriem esta modalidade. Ao mesmo tempo, propõem-se alguns

encaminhamentos metodológicos diversificados aos professores que poderão

utilizá-los em suas aulas, adaptando-os a sua necessidade e realidade escolar.

Pretende-se com isso minimizar a falta de afinidade teórica prática entre o

professor e a GR para que os alunos e professores consigam gradativamente

ampliá-los, aprofundá-los e articulá-los, reelaborando sua prática pedagógica

para a efetivação do processo de construção do conhecimento.

5

APRESENTAÇÃO

“Tão importante quando se ensina e se aprende é como se ensina e como se aprende.” ( César Coll)

A PRÁTICA DA GINÁSTICA RÍTMICA na escola: UMA POSSIBILIDADE real

A vida sedentária que hoje as pessoas levam, afastam-nas cada vez

mais da possibilidade de um contato com a natureza que os oportunize a

realização de movimentos naturais como: andar, correr, girar, saltar e

balancear. Também espaços cada vez menores como apartamentos e

sobrados são proporcionados para as crianças brincarem, e elas precisam do

movimento, pois ele é fundamental para que as crianças cresçam e se

desenvolvam.

A partir do movimento, a criança cria sua imagem de corpo, o seu

esquema corporal e o seu elo de comunicação com o exterior, constituindo

dessa forma, sua individualidade e a sua história.

A escola é que deverá atender essa situação por meio dos conteúdos

da Educação Física, com atividades que explorem os movimentos naturais, a

espontaneidade e a criatividade. Então, quais seriam os caminhos dentro da

disciplina que poderiam atender essas crianças?

Sob esta perspectiva, a Ginástica Rítmica vista como uma arte

dinâmica, criativa e natural, que se utiliza da linguagem corporal por meio de

movimentos expressivos, descrevendo a linguagem e o movimento por meio de

seu veículo de interpretação que é o corpo, tem um valor educacional que

permite, por meio de sua prática, se possa abrir um espaço para formar

crianças criativas e autoconfiantes, ou seja, capazes de atuar no mundo.

6

UNIDADE 1

A Ginástica Rítmica começou

a ser praticada por volta da década de

1920, após o final da Primeira Guerra

Mundial, quando várias escolas de

ginástica começaram a acrescentar

novos exercícios e música à ginástica

artística. A partir daí surgiram

estudiosos que contribuíram muito

com o desenvolvimento desta

modalidade, onde conseguiram unir a

música, o ritmo e os aparelhos em um

único esporte.

A música surgiu com o

professor e compositor suíço Émile

Jacques Dalcroze (1865-1950) que

teve significativa influência na GR, que

até então só era executada por meio

de simples movimentos. Ele

desenvolveu o método de

coordenação musical com movimentos

corporais.

A segunda contribuição para o

desenvolvimento da GR foi com a

dedicação do alemão Rudolf Bode

(1881-1970). Foi ele quem

estabeleceu o ritmo corporal, adotando

o princípio da totalidade como

significação do movimento.

A terceira e última contribuição

para a GR despontar como esporte, foi

o surgimento dos Aparelhos Leves da

modalidade esportiva trazida por

Henrich Medau (1890- 1974).

O surgimento da Ginástica

Rítmica no Brasil inicia na década de

1950, por meio da competência de

quatro grandes profissionais em querer

introduzirem no país, uma modalidade

que já era muito praticada no mundo.

Tudo começou com a

austríaca Margareth Froehlich, que

veio ao Brasil ministrar cursos

promovidos pela Associação de

Professores de Educação Física na

cidade de Santos nos anos de 1953 e

1954. Neste período a professora de

Educação Física Érica Saur, atuou

como assistente de Margareth onde

lhe despertou grande interesse pelo

assunto, indo fazer especialização na

Alemanha. Retornando ao Brasil,

divulgou seu trabalho. A professora

húngara Ilona Peker radicou-se

definitivamente no Brasil e foi a

pioneira na introdução desta

modalidade com o apoio da C.B.D.A

quarta mulher, a contribuir com a

história da GR, foi a professora Stella

Mansur Guérios que com seus colegas

participou na década de 1950 e 1960

em prol da transformação da ESEP.

7

MUNDO 1946 A Ginástica Rítmica começou a despontar na Rússia com o

termo rítmica, devido à utilização da música, e da dança durante a execução dos movimentos.

1961 Foi somente nesta década que alguns países do leste europeu organizaram o primeiro campeonato internacional da modalidade.

1962 Foi neste ano que a Federação Internacional de Ginástica reconheceu a Ginástica Rítmica Desportiva como modalidade desportiva.

1963 Os campeonatos internacionais já começavam a ser promovidos sob a jurisdição da FIG., utilizando os aparelhos bola, arco e maças criados por Medau.

1966 Surgiram mais dois aparelhos, a fita e a corda a serem usados na Ginástica Rítmica Desportiva, dando a totalidade dos aparelhos que até hoje são utilizados nos mais importantes campeonatos.

1975 Por meio da decisão tomada na assembléia técnica da FIG., passou a ser chamada oficialmente de Ginástica Rítmica Desportiva a fim de dar um caráter competitivo a esta modalidade.

1984 Mas o Comitê Olímpico ainda não estava convencido do seu valor competitivo, e foi somente neste ano que a Ginástica Rítmica Desportiva tornou-se esporte olímpico, em competições individuais em Los Angeles.

1996 Mais tarde na cidade de Atlanta nos Jogos Olímpicos a Federação Internacional de ginástica introduziu a competição de conjuntos, dando mais beleza e complexidade ao esporte.

1999 E foi neste ano que a Federação Internacional de Ginástica oficializou o nome de Ginástica Rítmica, sendo assim considerado atualmente.

Curiosidade

A Ginástica Rítmica, a exemplo do nado sincronizado, é uma das únicas

modalidades disputados exclusivamente por mulheres desde a sua inclusão

dos Jogos Olímpicos de Los Angeles-1984. No entanto, a Ginástica Rítmica

masculina é comum em alguns países, como a Rússia.

8

BRASIL 1967 O Brasil teve sua primeira participação no Campeonato Mundial

de Ginástica Rítmica em Copenhague, nas provas individuais com a ginasta Dayse Barros.

1973 O Brasil participa pela primeira vez do Campeonato mundial em Rotterdam, na categoria de conjunto, isto é, equipe de seis ginastas.

1975 O Brasil vem participando de todos os Campeonatos Mundiais.

1984 Em Los Angeles nos Jogos Olímpicos, o Brasil participou nas provas individuais com a ginasta Rosane Favilla do Rio de Janeiro.

1992 Em Barcelona houve a participação da ginasta marta Cristina Schonhorst do estado de São Paulo.

1999 Nos Jogos Pan- Americanos de Winnipeg no Canadá, a equipe Brasileira foi medalha de ouro.

2000 Nos Jogos Olímpicos de Sydney, na Austrália, a equipe Brasileira obteve seu melhor resultado em olimpíadas, chegando pela primeira vez numa final e terminando na oitava colocação.

2003 A equipe Brasileira desempenhou um excelente papel, ficando novamente com a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos na cidade de Santo Domingo na República Dominicana,

2004 A equipe brasileira participou das Olimpíadas em Atenas.

2008 Nos Jogos Olímpicos de Pequim, a equipe brasileira ficou em

12º lugar.

Material: Questionário, canetas, TV laranja, pendrive, papel sulfite e texto

de GR.

Procedimento: (Uma aula). Responda individualmente ao questionário

formulado pela professora sobre o seu conhecimento da modalidade de

Ginástica Rítmica e sobre as atividades cotidianas no seu meio social.

No 2º momento após ler os textos de GR juntamente com a explanação da

professora e assistir ao vídeo, http://www.youtube.com/watch?v=0kCH9122GOs,

reúna-se com mais dois colegas e debatam sobre o tema proposto.

9

Compartilhe com seus colegas o que achou de mais interessante e elabore

uma lista com cinco tópicos de maior importância para vocês. Ao final da

aula, discuta com todo o grupo

Material: TV laranja, pendrive, oito bolas de borracha, oito arcos, oito maças,

oito cordas pequenas e oito fitas. Local: sala de aula e quadra de esportes.

Procedimento: (Uma aula). Assistir a um Power Point produzido pela

professora explicando, o manuseio e a execução dos movimentos de cada

aparelho.

No 2º momento, a turma será dividida em 5 grupos mistos, onde participarão

do rodízio de aparelhos (bola, arco, maças, corda, fita), com o objetivo de

manusear e conhecer os aparelhos, podendo explorar toda a sua criatividade.

No 3º momento todos deverão sentar em meia lua, relatar comentários sobre o

aparelho que mais gostaram as dificuldades que encontraram e quais se

identificaram.

Quadro de Avaliação:

O aluno é capaz de: Sempre Às vezes Nunca

Colaborar com os colegas

Debater com os colegas

Dar sugestões e opinar

Ter espírito de equipe

Ser criativo com os aparelhos

Diferenciar os aparelhos

Manusear os aparelhos com as duas mãos

Executar movimentos com outras partes do corpo

10

UNIDADE 2

A Ginástica Rítmica na

escola deve ser mais ampla e lúdica

que a oficial, sem perder as

características do esporte

propriamente dito. Esses materiais

adaptados são simples e de baixo

custo, possibilitando uma infinidade

de variações de movimentos, não

perdendo de vista a essência da

modalidade.

Os professores de

Educação Física podem adaptá-lo

ás suas possibilidades e

perspectivas, proporcionadas aos

alunos descoberta de diversas

atividades individuais e em grupo de

maneira espontânea e criativa,

utilizando materiais alternativos

como: bastões, lenços, bandeiras,

fitas de papel crepom presa em

palitos de churrasco, barangandã,

bolas das mais variadas e câmaras

cortadas em tiras. Para o trabalho

de percussão é utilizada a casca de

coco cortado pela metade, latinhas

de refrigerante e pandeiros.

Finalmente, os aparelhos

mesmo sendo adaptado ou

alternativo podem proporcionar

descontração, alegria e divertimento

para os alunos, estimulando o

prazer pela prática da Ginástica

Rítmica.

No âmbito escolar, quando se abre possibilidades para um maior

contato com diferentes aprendizagens, contribui-se muito para a formação

humana, levando o aluno a uma ação crítica e significativa para a vida em

sociedade.

11

Bastões

Os bastões, por exemplo,

podem ser utilizados cabos de

vassoura cortados pela metade

lixados e pintados. Com ele é

possível brincar de equilíbrio,

escravos de Jó, lutas e outros

trabalhos corporais que ajudam na

preparação para a GR.

Lenços

Os lenços são materiais

confeccionados com pedaços de

pano colorido, podendo ser

pequeno ou grande, retangular ou

triangular. A utilização de um lenço

em cada mão faz a criança trabalhar

simultaneamente os dois braços,

contribuindo para o aprendizado dos

balanceios e circundunções.

Bandeiras

As bandeiras de plástico ou

de pano devem ser construídas do

tamanho entre 50 a 60 cm e presas

a um bastão de madeira. O

manuseio desse aparelho auxilia no

aprendizado dos balanceios e

cincundunções. Quando utilizados

um em cada mão, ele tornar-se

mais uma possibilidade de

desenvolvimento na GR.

12

A construção do

barangandâ é simples, e com

materiais acessíveis é feito com

fitas de papel crepom colorido,

fixadas em um cabeçote de folhas

de jornal dobrado ou palito de

churrasco e amarrado com

barbante, onde encanta as crianças

ao manuseá-lo. Com esse material

alternativo os alunos poderão obter

maior variedade de movimentos

educativos semelhante à fita.

Barangandâ

As cordas mais grossas e

mais pesadas são as mais

adequadas para facilitar a

aprendizagem dos movimentos.

Recomenda-se para medir a corda:

ficar em pé com ambos os pés

sobre a corda, segurar uma ponta

em cada mão até atingir o nível

aproximado das axilas, e após

cortá-la queimar as pontas para que

a mesma não desfie e se possível

dar nós nas extremidades.

Corda

A confecção do material

corda é possível, quando se tem

câmara de pneu velha. Recortam-se

pequenas partes duplas da câmara

Câmara de pneu

e emenda-se para trabalhar saltos.

13

Bolas

As bolas feitas de meia e

jornal por serem leves e de fácil

transporte, podem ser introduzidas

nas aulas de GR como educativo

semelhante às bolas de borracha.

As bolas tradicionais esportivas,

também podem ser utilizadas como

recurso na aprendizagem da

modalidade. Também podemos

utilizar as bolinhas de malabares

confeccionadas com bexigas e

painço.

Fitas

Para a fabricação desse aparelho, é

necessário madeira de 60 cm de

comprimento e sete mm de

diâmetro e uma argola com

pequena abertura na ponta,

adquirida em casa de marcenaria.

Também será necessário alfinete de

pesca encontrada em casa

especializada, e fita de cetim de

sete metros de comprimento por

quatro a seis cm de largura. A

instalação de todas as peças se

torna fácil e adequada se contar

com pequenas ajudas, como uma

costureira para fixar o ilhós na ponta

final da fita após fazer uma dobra de

um metro e costurar posteriormente,

deixando outros seis m. mais leve.

Em seguida o alfinete de pesca

deve de um lado fixar-se no ilhós da

fita, e do outro lado, na argola que

está parafusada na ponta da

madeira.

14

Para a construção da clave

(substituta da maça), será

necessário duas garrafas pet de 500

ml e três folhas de jornal. Na

primeira etapa devemos pegar três

folhas de jornal, colocá-las uma

sobre a outra e começar a fazer um

rolinho pela diagonal das folhas e

finalizar com fita crepe. Depois

disso cortar ao meio o rolinho,

deixando a segunda metade para a

outra garrafa. Na segunda etapa

devemos colocar o rolinho dentro da

garrafa pet até encostar no fundo ,

em seguida passar bastante fita

crepe entre o pescoço da garrafa e

até o final do rolinho de jornal

deixando bem firme.

Clave

Para a construção serão

necessários 40 pratinhos plásticos

de samambaia (recipiente usado

para reter a água dos vasos de

plantas), muitas tampinhas de

garrafa e arame mole, de fácil

manuseio, para não deixar pontas

onde podem machucar os alunos.

Inicia-se com 4 cortes no prato no

sentido horizontal, ali irão ficar as

tampinhas fixas pelo arame.

Pandeiro

15

Material: Retalhos, tesouras, bastão de madeira, plástico colorido, papel

crepom colorido, jornal, barbante, palito de churrasco, cordas, fita crepe,

garrafa pet 500 ml, cabo de vassoura, lixa, tinta, pincel, tampinhas de garrafa,

pratos de plástico de plantas e arame flexível. Local: quadra ou sala de aula.

Procedimento: (Duas aulas). Os alunos dividem-se em pequenos grupos e

com a orientação da professora construirão os materiais adaptados para GR.

Na 1ª aula serão construídos as bandeiras, os barangandâs as bolas de jornal

e o início dos pandeiros. Na 2ª aula serão construídas as cordas, as claves, os

bastões e término dos pandeiros. Se houver necessidade, estende-se a uma

terceira e quarta aula para a construção dos materiais.

O objetivo é trabalhar em grupo, participação e criatividade.

Sugestão: Entre as aulas de confecções, poderão ser realizadas atividades de

rodízio com os materiais alternativos como o exemplo da unidade um, com o

intuito de proporcionar maior prazer às aulas.

Quadro de Avaliação:

O aluno é capaz de: Sempre Às vezes Nunca

Auxiliar os colegas

Aceitar sugestões para melhorar

Respeitar as diferenças entre colegas

Cuidar dos materiais

Apreciar a atividade proposta

Executar a atividade com criatividade

Manusear os materiais com facilidade

Concentrar-se na atividade proposta

Resolver situações problemas

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A GR é uma modalidade que tem como essência o trabalho corporal

combinado com o manuseio dos aparelhos: corda, bola, maças, arco e fita, em

uma determinada composição de conjunto ou individual, de acordo com o

acompanhamento musical. Eles possuem forma, peso e dimensões exigidos

em competições, pré-determinados no código de pontuação da (FIG 2009).

Essa modalidade está sistematizada por meio de um trabalho rítmico de mãos

livres, que é a base para todas as coreografias, englobando movimentos como

andar, correr, saltitar, circundar, balancear, ondular e os exercícios pré-

acrobáticos. Contudo os elementos corporais obrigatórios são: saltos,

equilíbrios, pivôs ou giros e flexibilidades.

O objetivo da atividade de conjunto é mostrar o trabalho desenvolvido

em uma composição de seis ginastas numa duração de dois minutos e 15

segundos a dois minutos e 30 segundos, no entanto, no individual, a execução

da coreografia é realizada somente por uma ginasta com duração de um

minuto e 15 segundos a um minuto e 30 segundos.

Porém a Ginástica Rítmica dentro do ambiente escolar, local este onde

existe o comprometimento com a formação do ser humano, deve ser

trabalhada de forma lúdica, prazerosa e espontânea, com a participação

irrestrita de todos, sem descaracterizar a modalidade.

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http://senna.globo.com/senninha/esportes_

modalidade.asp?n=7

A Ginástica Rítmica lúdica,

mas com características da

convencional deve oportunizar a

participação de todos, por meio da

criação espontânea de movimentos

e, bem como a coreografias, e

utilização de espaços para suas

práticas, que podem ocorrer em

locais livres. A participação de todos

é essencial em uma proposta

pedagógica, onde este se propõe a

respeitar as individualidades de

cada aluno, deixando-os explorar

diversos ritmos sem limitar tempo,

espaço, normas de tamanho, peso,

cor específica de aparelhos, nem

tão pouco movimentos obrigatórios

fundamentais. As principais

características que diferem a GR

Competitiva da GR Popular, e assim

justificar sua inclusão no ambiente

escolar são:

Quadro 1 – Diferenças entre GR COMPETITIVA e de GR POPULAR

GR COMPETITIVA GR POPULAR

Elitizada Conhecida

Competitiva Participativa/Competitiva

Movimentos obrigatórios Exploração da criatividade

Espaço apropriado para prática Espaços alternativos para prática

Uso de aparelhos oficiais Uso de aparelhos oficiais e alternativos

Biotipo predeterminado Biotipo não-definido

Sexo feminino Ambos os sexos

Performance Ludicidade

Fonte: (GAIO, 1996, p.195)

18

UNIDADE 3

Bola oficial

Feita de borracha ou

material sintético, deve ter um

diâmetro entre 14 a 20 cm, peso

adaptado e a cor sem restrições.

Sua forma esférica proporciona

movimentos arredondados por todo

o corpo, levando o executante a

possibilidade de manusear o

aparelho com maior criatividade e

precisão. Na Ginástica Rítmica ela é

manuseada de diversas formas,

porém é o único aparelho que não

pode ser presa pelas mãos.

Entre todos os

aparelhos, a bola é o de manejo

aparentemente mais fácil, pois suas

características auxiliam na

criatividade, tornando seu manuseio

muito atraente, devendo estar em

constantemente movimento e

coordenado em perfeita harmonia

com o ritmo da música.

Grupos Técnicos do Aparelho Bola

- Lançamentos e recuperações; - Quicadas; - Impulsos; - Balanceios;

- Rolamentos livres sobre o corpo ou sobre o solo;

- Circunduções; - Movimentos em oito; - Rotações; - Equilíbrio.

19

Os lançamentos são um movimento amplo e acaba sempre com a

extensão máxima do corpo, deixando a bola rolar por toda a mão até

chegar à ponta dos dedos. O corpo e o braço são totalmente estendidos

na direção do lançamento. Na recuperação o processo é ao contrário, o

corpo e os braços se estendem em direção da bola que cai na ponta dos

dedos e vai em direção a palma da mão com suavidade.

As recuperações poderão ser executadas: com a mesma mão ou

contrária do lançamento, com as duas mãos, com braços cruzados

acima da cabeça, com extensão do tronco, em equilíbrio e durante um

salto.

As quicadas que são movimentos da bola pressionada contra o solo pela

mão deixando o punho firme para evitar batidas bruscas. Na

recuperação o corpo todo participa da execução. O quicar da bola pode

ser: ativo que é executado pela ação corporal e passivo que a bola não

é pressionada contra o solo. Os movimentos de quicar poderão ser

executados: sem deslocamento, com deslocamento e em equilíbrio, no

plano frontal, sagital e dorsal, verticalmente e obliquamente ao solo.

Os balanceamentos e impulsos adquirem técnicas específicas com a

bola, podendo usar uma ou as duas mãos. Eles poderão ser executados

nos planos: frontal, sagital e horizontal.

Os rolamentos segundo devem ser executados de maneira que a bola

role sobre o solo ou sobre os braços, pernas, tronco e costas. O impulso

deve ser suave, mas firme, para frente ou para trás, sendo que a última

parte a tocar na bola, é a ponta dos dedos. Jogadas com controle e

recuperações com precisão são elementos dinâmicos que valorizam a

série.

Os movimentos em oito resultam de duas ações alternados de circundar,

utilizando uma ou duas mãos suavemente para não perder o equilíbrio.

Os movimentos são executados nos planos: frontal e horizontal.

As rotações e o equilíbrio da bola diferem na sua movimentação, pois a

rotação a bola gira em torno do seu próprio eixo no solo, na palma da

mão ou na ponta de um dos dedos. Já o equilíbrio é a execução de

deslocamentos onde a bola pousará livre na palma ou dorso de uma ou

duas mãos.

20

Bola escolar

A aprendizagem na escola

do aparelho bola recomenda-se que

seja de borracha de diâmetro de 14

a 16 centímetros compatíveis com o

tamanho das mãos das crianças.

Também outros tipos de bola

podem ser usados como alternativa

nas aulas: as de handebol,

basquetebol, futebol e as

confeccionadas com jornal e meias.

Os exercícios realizados

com a bola vão dos mais comuns da

Ginástica Rítmica, até os mais

variados como cabecear, controlar

com o pé, amortecer na nuca, girar

na ponta dos dedos e os

movimentos de chutar a bola

estimulam a participação dos

meninos. Utilizando diversas bolas,

o lançamento pode ser alto, baixo,

com uma ou duas mãos, com giro,

sentada, de joelho, em pé, atrás das

costas, em deslocamento ou

parado, enfim todas as maneiras

possíveis.

O movimento de quicar a

bola com uma ou duas mãos, com

deslocamento ou parado, com

molejo, saltando, individual e em

grupos, é mais uma forma de

explorar os movimentos possíveis

com o aparelho.

A adaptação dos exercícios com bola pode se tornar enriquecedora no

desenvolvimento do aluno, quando for trabalhada dentro de um ritmo ou não,

como também diversificar os tipos de bolas.

21

Material: Bolas de voleibol, basquetebol, handebol, futebol, borracha, jornal,

meia ou bolinha de malabares e cronômetro. Local: quadra esportiva.

Procedimento: (Uma aula). No 1º momento todos os alunos sentados na

quadra, a professora explicará sobre o porquê de vários tipos de bolas

utilizados na GR escolar e seus possíveis movimentos.

No 2º momento os alunos se dividirão em cinco grupos mistos, onde passarão

por todos os tipos de bola em forma de rodízio, explorando os movimentos

possíveis das bolas de forma livre e criativa.

No 3º momento os mesmos grupos passarão novamente pelas bolas sendo

que, irão descobrir as possibilidades de movimentos da GR (rolamento,

quicada, lançamento, etc.) com diferentes tipos e tamanhos de bolas.

Ao final da aula todos participarão do Nó Humano as crianças colocam as

mãos no centro do círculo e dão as mãos aleatoriamente, e tentarão desfazer o

nó que foi feito com elas sem desgrudar as mãos.

Quadro de Avaliação:

O aluno é capaz de: Sempre Às vezes Nunca

Compreender as atividades

Executar os movimentos com as duas

mãos

Sentir-se estimulado pela atividade

Resolver os problemas desafiados

Criar diferentes movimentos com

várias partes do corpo.

Socializar com os colegas

Coordenar movimentos com a bola

22

UNIDADE 4

Corda oficial

Ela é feita de nylon ou

algodão, e deve ser leve e flexível.

Seu tamanho é proporcional ao

tamanho da atleta, contendo nós

nas extremidades. A utilização

deste aparelho são as mais

diversas, podendo trabalhar com a

corda segura por uma ou as duas

mãos, dobrada em partes ou aberta

com todo o seu comprimento,

sendo segura pelas duas ou uma

extremidade e também no meio da

corda.

Grupos Técnicos do Aparelho Corda

- Saltos e Saltitos por dentro da corda; - Balanceamentos

- Circunduções; - Movimentos em oito; - Lançamentos e

- Recuperações.

23

Os saltos e saltitos por dentro da corda são a característica fundamental

do trabalho com a corda na Ginástica Rítmica. Eles devem ser leves e

flexíveis, e realizados na ponta dos pés. Os saltos e saltitos podem ser

executados: sem deslocamento, com deslocamento, em progressão,

com saltos sucessivos, com pequeno salto entre dois saltos e com

impulso.

Os balanceamentos são movimentos do vai-e-vem da corda, podendo

ela estar aberta ou fechada, e segura por uma ou duas mãos. Os planos

a serem usados são: sagital, frontal e horizontal.

As circunduções são ações em que a corda descreve um círculo. Elas

poderão ser realizadas nas posições sentadas, ajoelhada ou em pé, sem

deslocamento ou com deslocamento correndo, andando ou mesmo

saltitando, girando ou em equilíbrio. As circunduções poderão ser

executadas nos planos: frontal, sagital e dorsal, e nos níveis, alto, médio

e baixo.

Os movimentos em oito como sendo os mais difíceis do aprendizado.

Eles são executados no plano frontal, dorsal e sagital, sem

deslocamento ou com passos rítmicos. Já as ações de equilíbrio

deverão estar unidas ao movimento da composição, não permitindo que

a corda fique parada.

Os lançamentos iniciam com impulso, contudo não deve ser vigoroso,

podendo ser lançada com uma ou duas mãos e da mesma maneira

recuperada, porém essa recuperação deve ser com a corda aberta se

for pelas duas extremidades ou fechada por uma só extremidade.

Também são considerados pelo autor como exercícios muito difíceis a

serem executados.

24

Corda escolar

O aparelho corda já é um

brinquedo antigo entre as crianças,

e que a iniciação na escola deverá

ser com corda grande variando os

movimentos conhecidos das

próprias crianças, devendo inclusive

utilizar músicas infantis. A

exploração dos movimentos deve

continuar com uma corda pequena

e com duas cordas, até descobrir

brincando os movimentos

característicos da GR.

No movimento de saltar ou saltitar, as crianças devem ser espontâneas

e criativas, realizar atividades individuais e em grupo e com o trabalho de

músicas do folclore infantil, o aluno brinca até descobrir os movimentos

respectivos da corda. Cada pequena variação de estímulo se converterá em

novo esquema motor para a resposta, e quanto mais esquemas a criança

vivenciar, melhor será seu desenvolvimento e maiores as suas possibilidades

de atuar de maneira coordenada diante das mais diversas situações cotidianas.

25

Material: Duas cordas grandes, quarenta ou mais cordas pequenas e um apito.

Local: quadra de esportes.

Procedimento: (Uma aula). No 1º momento a turma divide-se em dois grupos

mistos utilizando uma corda grande para cada grupo. Na 1ª corda brinca-se de

passa 0. Na 2ª corda brinca-se de movimentos de música do folclore infantil. O

aluno passa pela 1ª corda e em seguida vai para a 2ª corda, fazendo as duas

atividades.

No 2º momento os alunos divididos em duplas deverão espalhar-se pela

quadra com uma corda pequena, tentando explorar esse material de várias

maneiras juntos, sem interferência do professor.

No 3º momento cada aluno receberá uma corda pequena e ao comando do

professor ele dirá “quem consegue fazer tal movimento”, pode ser

característico ou não da GR. (ex: saltar, lançar, enrolar-se, equilibrar, etc.)

No final da aula a turma divide-se em grupos de cinco alunos com quatro

cordas, formando no chão o formato do jogo da velha. Enquanto um aluno pula

nos lugares vazios entre as cordas, os outros quatro ficam abrindo e fechando

as cordas. Quando o aluno pisa na corda, entra outro do grupo no lugar.

Quadro de Avaliação:

O aluno é capaz de: Sempre Às vezes Nunca

Realizar movimentos básicos da corda

Utilizar e dividir todo espaço da quadra

Equilibrar-se utilizando a corda

Cooperar com o colega

Descobrir novos movimentos com corda

Resolver os desafios com corda

26

UNIDADE 5

Maça oficial

As maças são de material de

plástico rígido, seu comprimento

varia de 35 a 50 cm, pesando cada

uma 150 gramas a partir dos 11

anos. Devido ao seu peso, esses

aparelhos têm um desenvolvimento

maior no impulso e no balanço. As

maças poderão ser seguras pela

cabeça, pescoço ou corpo, também

devem na série ser roladas ou

deslizadas no solo ou sobre

diferentes partes do corpo.

As maças são os aparelhos mais difíceis da Ginástica Rítmica, pois

esses são administrados quase sempre um em cada mão, ou quando um

estiver no solo ou no ar, o outro obrigatoriamente deverá estar em movimento,

e também podem estar as duas maças na mesma mão, porém sempre em

deslocamento.

Grupos Técnicos do Aparelho Maça

- Pequenos Círculos; - Molinetes; - lançamentos; - Impulsos;

- Balanceamentos; - Circunduções; - Movimentos Assimétricos;

- Batidas.

27

Os pequenos círculos são movimentos que a atleta utiliza os punhos

para fazer a rotação, pronação e a supinação das mãos. Os planos a

serem executados são: dorsal, sagital, frontal-dorsal e horizontal. As

maças podem ser giradas no mesmo sentido ou em sentido contrário,

sendo seu deslocamento contínuo, fluente e circular.

Os molinetes são movimentos realizados com duas maças, fazendo

pequenos círculos alternadamente com um intervalo de 180º entre as

maças, por meio de ações de cruzar e descruzar os punhos. Conforme o

número de círculos executados, os molinetes podem ser considerados

duplos ou triplos. A execução dos planos pode ser: vertical, horizontal e

oblíquo.

Os movimentos de lançamento são seguidos de recuperação e precisam

ter muita concentração no momento da execução para não deixar a

maça cair. Por serem dois aparelhos, o lançamento e a recuperação

torna-se mais difícil, porém possibilita maior diversidade de exercícios. O

lançamento pode ser feito com as duas maças juntas, ou somente uma

e a outra sendo conduzida na outra mão, ou ainda lançando uma de

cada vez. Os movimentos devem ser executados nos planos: frontal,

dorsal, sagital e intermediário.

O impulso, os balanceamentos e a circundução, ocorrem ao nível do

ombro, e seus movimentos devem ser executados inicialmente com os

pés unidos. No ato de balançar, os braços devem estar estendidos e as

maças firme nas mãos com empunhadura normal, podendo estar juntas

na mesma direção, em direção oposta ou alternadamente na mesma

direção. Os movimentos podem ser nos planos: frontal, sagital oblíqua.

Os movimentos assimétricos compreendem trabalhos diferentes das

maças executadas ao mesmo tempo. Exemplo: maça direita faz

pequenos círculos e maça esquerda é lançada e recuperada.

As batidas dão ênfase ao aparelho, batendo-se uma contra a outra ou

contra o solo, aumenta a animação e o ritmo do exercício. Podem-se

retirar diferentes sons das maças, quando elas são batidas contra o

corpo, cabeça, pescoço, ou nas maças da companheira, enfim o som

produzido é invariável.

28

Maça escolar

Na escola o trabalho com as

maças de madeira pintadas de

“branco”, facilita a aprendizagem

das crianças por dar uma primeira

impressão maior do aparelho.

Também podemos fazer atividades

com garrafas pet, claves de

malabares e pinos de boliche de

plástico. Esses materiais adaptados

são simples e de baixo custo,

possibilitando uma infinidade de

variações de movimentos, não

perdendo de vista a essência da

modalidade. Para a escola os

movimentos mais adequados são:

molinetes, lançamentos e as batidas

que estimulam o sentido do ritmo,

porém todos os exercícios devem

ser executados de forma livre e

natural. As maças são excelentes

para auxiliarem no aprendizado dos

movimentos com as duas mãos

alternadamente. É necessário que o

aluno tenha a sensação de um

clima de naturalidade e

descontração para poder descobrir

os limites do seu próprio corpo.

29

Material: Quarenta maças. Local: quadra de esportes.

Procedimento: (Uma aula). Todos os alunos sentados em círculo na quadra

com uma maça no centro. A professora deverá rodar a maça no chão, e

quando ela parar, os alunos que estiverem nas pontas da maça deverão sair

correndo até voltar ao seu lugar.

No 2º momento, todos os alunos deverão dividir-se em cinco colunas, onde

cada uma receberá somente uma maça. Os primeiros de cada coluna farão

movimentos de equilíbrio com todas as partes do corpo, depois com a mão

direita farão todos os movimentos possíveis, depois com a mão esquerda e

finalmente com duas maças. Todos os outros alunos farão na sequência.

No 3º momento, todos os alunos sentados em círculo cada um com uma maça

brincarão de escravos de Jó, alternando os lados e os alunos de lugar.

Quadro de Avaliação:

O aluno é capaz de: Sempre Às vezes Nunca

Manusear as maças somente

com uma mão.

Manusear as maças com as

duas mãos.

Equilibrar a maça em algumas

partes do corpo.

Executar as atividades com

agilidade.

Coordenar os movimentos das

maças simultaneamente.

Ser criativo com as maças.

30

UNIDADE 6

Arco oficial

O material empregado no

arco é plástico rígido, seu

diâmetro é entre 60 a 90 cm

conforme a categoria, seu

peso é adaptado e a cor sem

restrições. O arco possui

uma variedade de

empunhaduras, sendo as

mais comuns a por cima e a

por baixo, em qualquer caso

o arco não deve ser seguro

com muita rigidez.

O arco permite movimentos mais diversificados comparado com os outros

aparelhos, devido a sua forma circular e vazada.

Grupos Técnicos do Aparelho Arco

- Balanceamentos e conduções; - Rotações; - Inversões;

- Rolamentos; - Impulsos; - Lançamentos e recuperações;

- Passagem por cima e através do arco.

31

Balancear e conduzir são movimentos básicos de todos os aparelhos, e

o arco não é exceção. Os balanceamentos são ações importantes de

ligação nos movimentos, e pela natureza do aparelho as empunhaduras

variam por diversas vezes. O arco poderá ser balanceado nos planos

frontal, sagital e horizontal, e também em todas as direções.

A rotação pelo seu movimento pode ser comparada com o “bambolê”

muito utilizado pelas meninas. Esse movimento gira ao redor do seu eixo

vertical por várias partes do corpo, estando à ginasta em deslocamento.

A rotação é feita nos planos frontal, sagital e horizontal.

A inversão difere da rotação pelo giro do arco ser no seu eixo horizontal

entre o polegar e os outros dedos. A empunhadura pode ser feita com

uma ou duas mãos, sendo o seu giro em direção ao seu corpo ou para o

lado contrário. As inversões podem ser executadas nos planos: frontal,

sagital e durante o lançamento no ar.

Os rolamentos são os movimentos mais simples e típicos do aparelho

segundo o autor. A ação básica do arco é rolar sobre o solo ou sobre

partes do corpo durante toda a sua trajetória. Esse movimento deve ser

suave e contínuo, podendo rolar em linha reta ou curva, mas sem

vibrações. Os rolamentos sobre o solo podem ser realizados nos planos

frontal, dorsal e sagital. A recuperação do arco pode ser executada com

uma ou duas mãos.

Todo lançamento é precedido de um impulso. Esse movimento deve ser

leve, fluente e com os braços estendido e nunca de forma violenta,

podendo ser realizado em todos os planos e direções. Os lançamentos e

recuperações poderão ser executados com uma ou duas mãos, e

seguidos de vários deslocamentos quando este estiver no ar, e o grau

de dificuldade dependerá da movimentação da ginasta.

A passagem por cima e através do arco requer precisão da ginasta,

quando ela realizar uma dificuldade superior aos demais movimentos. A

passagem é feita por cima ou através dele, quando o arco estiver

rolando no solo para frente ou para trás, para direita ou para esquerda e

nos movimentos pendulares. Diferentes partes do corpo podem realizar

a passagem pelo arco, desde que esse esteja em movimento.

32

Arco escolar

O arco nas escolas pode

ser substituído pelos bambolês, um

brinquedo muito conhecido das

crianças. Para torná-los mais

atrativos, usa-se enrolar fita isolante

colorida em volta do bambolê. Para

as aulas de Educação Física esse

aparelho pode proporcionar aos

alunos descoberta de diversas

atividades individuais e em grupo de

maneira espontânea e criativa. Os

movimentos básicos do arco

(bambolê) para adaptar na escola

são: balancear, lançar, rolar e saltar.

O emprego de uma ou duas

mãos, dois bambolês simultâneos

ou alternados, em deslocamento ou

parados precisam ser livres e

espontâneos despertando dessa

maneira, a criatividade infantil.

Ao explorar os movimentos possíveis com o bambolê por meio de

saltos, o seu manuseio oportuniza ao aluno a superar dificuldades encontradas

nos demais aparelhos. O trabalho deve ser com saltos parado e em

deslocamentos, para frente e para trás, com um ou ambos os pés, procurando

despertar a imaginação da criança para todos os possíveis movimentos de

saltos.

Também na escola esse aparelho deve priorizar os rolamentos do arco

sobre o corpo ou solo, lançamentos, rotações, recuperações, passagem por

dentro do arco, balanceios e circunduções. Tendo em vista que a flexibilidade é

uma das principais qualidades físicas exigida na prática da ginástica rítmica

precisa ser destinado certo tempo das aulas com alongamento para o alcance

dessa amplitude do movimento. Além disso, o arco é muito rico e dotado de

grande versatilidade, oferecendo várias possibilidades de exploração de outros

movimentos contribuindo para o desenvolvimento global da criança.

33

Material: Quarenta arcos coloridos. Local: quadra de esportes.

Procedimento: (Uma aula). No 1º momento, cada aluno com um arco

espalhado pela quadra, descobrindo as possibilidades dos movimentos.

Permitir a criança a espontaneidade e a criatividade.

No 2º momento, possibilitar ao aluno um trabalho individual e em grupo onde

eles devem manusear com as mãos alternadas, desenhar movimentos no solo

e no ar com o arco e deslocar-se em diferentes velocidades e direções, através

de comandos da professora, procurando sempre a ludicidade.

No 3º momento, “Toca do arco”- Todos sentados dentro do seu arco, um aluno

no centro comanda a brincadeira dizendo: vim de Portugal e trouxe um brinco.

Todos que estiverem de brinco deverão mudar de lugar e o aluno do centro

apoderar-se-á de um lugar.

Quadro de Avaliação:

O aluno é capaz de: Sempre Às vezes Nunca

Reconhecer os limites e as

possibilidades do seu corpo.

Criar movimentos diferentes.

Recuperar o arco do colega

sem deixá-lo cair.

Deslocar-se rapidamente com

o arco em movimento.

Acompanhar diferentes ritmos

com o arco.

Movimentar-se em diferentes

direções com o arco.

34

UNIDADE 7

Fita oficial

A fita é feita de seda ou

cetim com largura de quatro a seis

cm e seis metros de comprimento

conforme a categoria. Está fixa a

uma haste de material sintético ou

plástico, cujo tamanho com fixação

é de 50 a 60 cm, seu peso é de 35

gr e a cor sem restrições. Os

movimentos realizados com a fita

precisam de uma ação maior ou

menor do punho ou ombro, para se

manter um movimento contínuo e

podem ser com uma ou as duas

mãos, com empunhadura normal ou

invertida. Uma variação adicional ao

trabalho com fita é usá-la com as

duas mãos: isto é, segurar o estilete

na mão direita e pegar a ponta da

fita com a mão esquerda.

Commons.wikimedia.org/fickr

A busca de situações prazerosas é o ponto chave que norteia o

direcionamento dos conteúdos, e por meio das brincadeiras e jogos infantis que

as crianças têm a liberdade de expressão e se sentem motivadas para a

prática da atividade.

Grupos Técnicos do Aparelho Fita

- Serpentinas; - Espirais; - Impulsos;

- Circunduções; - Movimentos em oito; - Lançamentos.

35

As serpentinas na vertical e horizontal diferem da movimentação do

punho, sendo que a primeira o punho faz a flexão de cima para baixo e

vice-versa, e a segunda da esquerda para a direita e vice-versa.

Os espirais para serem bem realizados, precisam fazer movimentos

circulares rápidos, leves e sequenciados do início ao final da fita. Os

espirais são executados em pequenos círculos, contínuos e do mesmo

tamanho, usando a mão esquerda ou direita no sentido horário ou anti-

horário. O trabalho inicial dos espirais é dado pelo punho, e a fita deverá

desenhá-los em toda a sua extensão.

Os impulsos precisam ser de grande amplitude, com balanceamentos

suaves para não causar estalos na fita durante a mudança de direção.

Sua movimentação parte do ombro, com o braço estendido e flexível,

como um pêndulo. São executados nos planos, frontal, sagital e

horizontal.

As circunduções seguem a mesma técnica dos impulsos, porém o

“movimento da fita ao executar uma circundução deve ter a mesma

velocidade do começo ao fim’.

A figura do oito é a ação de balançar círculos em duas direções

diferentes, devendo ser iguais e estando no mesmo nível. Sua

empunhadura pode ser normal ou invertida e segura com uma ou duas

mãos. A figura do oito pode ser realizada nos planos: frontal, sagital,

horizontal e frontal-dorsal.

Os lançamentos fazem parte da fita, mas não é essencial. Seu peso leve

dificulta um lançamento perfeito, pois a fita precisa fazer um vôo

suficiente que consiga por um tempo desenhar uma parábola no ar. Sua

recuperação deverá ser pelo estilete e o aparelho não poderá tocar no

solo. A fita pode ser lançada nos planos frontal e sagital. Mas todo esse

trabalho facilita se o manejo da fita for trabalhado de forma correta, não

deixando a fita estalar, enrolar na ginasta ou formar nós.

36

Fita escolar

O aparelho fita mesmo

sendo adaptado deve proporcionar

descontração, alegria e divertimento

para os alunos, estimulando o

prazer pela prática da Ginástica

Rítmica. A diversidade dos

exercícios e aparelhos adaptados

deve ser explorada pelas crianças

por toda a quadra, permitindo a

descoberta de seus limites corporais

dentro de um pequeno espaço

comunitário a todos. O movimento

do punho é muito solicitado, por isso

devem ser usadas as duas mãos

alternadamente, devendo também

ser executado parado, em

deslocamento, individual, em

duplas, trios e outras formas que a

criança descobrir. Uma das formas

de aprender com facilidade são

utilizar inicialmente as fitas de papel

crepom com o palito de churrasco,

ou faixa larga de retalho presa ao

estilete da mesma madeira.

37

Material: Duas bandeiras, quarenta fitas coloridas, uma venda ou lenço. Local:

quadra de esportes.

Procedimento: (Uma aula). Brincadeira “Pique-Bandeira” com o aparelho

Bandeira (adaptado). Tentar resgatar a sua Bandeira no campo adversário.

No 1º momento todos os alunos deverão estar espalhados pela quadra

portando cada um uma fita, deixar que explorem todos os movimentos

possíveis individualmente ao som de uma música.

No 2º momento eles deverão formar duplas mistas criando possíveis

brincadeiras e movimentos com duas fitas. E finalmente formar colunas de

quatro alunos, onde o 1º executará movimentos sendo esses repetidos pelos

colegas, e posteriormente há troca de lugar. Música escolhida por eles.

No 3º momento: Todos sentados em dois grandes grupos de nº par, segurando

uma ponta da fita e a outra ponta sendo segura por outro aluno. O desenho da

fita no solo deverá estar em diagonais. Um aluno será o guia e o outro guiado

com venda nos olhos. O aluno deverá cruzar todo o espaço da fita sem pisá-la,

caso erre a dupla será trocada.

Quadro de Avaliação:

O aluno é capaz de: Sempre Às vezes Nunca

Criar movimentos com a fita

Cooperar com os colegas

Realizar os exercícios com desenvoltura.

Coordenar os movimentos com a fita

Coordenar os movimentos com o ritmo

Explorar todos os espaços da quadra respeitando o do colega

38

UNIDADE 8

Coreografia

A composição de séries em conjunto e sua demonstração, são uma

das características principais da Ginástica Rítmica, pois concretiza um trabalho

em equipe em busca de um esforço, dedicação e aprendizado dos alunos. O

trabalho coletivo quando bem direcionado expressa a expectativa de todos os

envolvidos, e a apresentação é um excelente meio de investigar a superação e

a transformação dos alunos.

Dentro do âmbito escolar, após cumprir as etapas indicadas na

proposta metodológica, os alunos já podem formar pequenos grupos e iniciar a

composição das coreografias, podendo ser realizada de duas formas, sendo a

primeira por meio de um tema determinado pela professora e através de um

sorteio dos aparelhos para cada grupo. A segunda forma é deixar livre a

escolha da música e dos aparelhos alternativos ou de GR.

Commonswikimedia.org/Rnythmic/gymnastics

39

Material: Todos os aparelhos de GR, alternativos e adaptados, cd, três

aparelhos de som, extensão. Local: quadra esportiva, pátio e sala de aula.

Procedimento: (Oito aulas). Os alunos devem ser orientados a formarem

grupos de seis a oito integrantes de ambos os sexos. Após essa etapa eles

deverão se reunir para escolher a música que irão utilizar na coreografia,

utilizando CD que trarão de casa com a música de sua preferência.

Definida a música, eles devem através de muita conversa escolher um ou mais

aparelhos para utilizar na coreografia. Após essa escolha dos aparelhos o

professor (a) deverá designar pelo menos três grupos técnicos por aparelho

para fazer parte da coreografia. Finalizada esta etapa, o professor (a) precisa

definir o espaço em que os alunos utilizarão na escola juntamente com um

aparelho de som para o início da construção da coreografia. O professor (a)

deverá supervisionar as equipes para auxiliar nos problemas e dificuldades que

por ventura surgir durante o trabalho dos grupos, na composição da coreografia

e nos ensaios.

O resultado de todo esse processo se concretizará com a apresentação de

todas as equipes para a turma, sendo filmado para futuras auto-avaliações. Por

último eles assistirão as filmagens e deverão fazer uma análise dos pontos

positivos e negativos das apresentações, com isso buscar-se-á juntamente

com o professor (a) ajustes nas equipes que enriquecerá os ensaios para a

apresentação para toda a escola.

Quadro de Avaliação:

O aluno é capaz de: Sempre Às vezes Nunca

Cooperar com os colegas

Memorizar a coreografia

Acompanhar os movimentos

Trabalhar em equipe

40

REFERÊNCIAS:

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realidade e possibilidades. 2005. Tese de Doutorado- Universidade Federal da

Bahia, Faculdade de Educação, Salvador, 2005.

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2000.168. Tese de Doutorado- Universidade Estadual de Campinas, Faculdade

de Educação Física, Campinas, 2000.

AYOUB, Eliana. Ginástica Geral e Educação Física Escola. 2º Ed.

Campinas: Unicamp, 2007.

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Desportiva. Araçatuba: Leme, 1985.

BOTT, Jenny. Ginástica Rítmica Desportiva. São Paulo: Manole, 1986.

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CAÇOLA, Priscila. A Iniciação Esportiva na Ginástica Rítmica. Artigo.

Disponível em:

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COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São

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GAIO, Roberta. Ginástica Rítmica Desportiva Popular: uma proposta

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GALLAHUE, David. Compreendendo o Desenvolvimento Motor: Bebês,

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KOREN, Suzana. A Ginástica Vivencia da na Escola e Analisada na

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LANGLADE, Alberto, LANGLADE, Nelly. Teoria General de La Gimnasia.

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LEGUET, Jacques. As Ações Motoras em Ginástica Esportiva. São Paulo:

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MARINHO, Inizel. Educação Física, Recreação e Jogos. 3ªEd. São Paulo:

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MARQUES, Isabel. Dançando na Escola. São Paulo: Cortês, 2005.

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PEUKER, Iona. Ginástica Moderna Sem Aparelhos. Rio de Janeiro: Fórum,

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PIRES, Veruska. Ginástica Rítmica: Um Contributo Pedagógico para as

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SOUZA, Elizabeth. Ginástica Geral: uma área de conhecimento da Educação

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VIEIRA, Ester. Ginástica Rítmica Desportiva. 4ª Ed. São Paulo:

Copyright,1982.

IMAGENS:

Commnoswikimedia.org/Rnythmic/gymnastics

Clip art .www.microsoft.com.br/faleconosco

Senna.globo.com/senninha/esportes_modalidade.asp?n=7

43

Anexo :

E mail de resposta a consulta feita junto a Microsoft do Brasil, para utilização

de imagens Clipart do software Office, do programa Windows Vista Basic,

versão 2007.

Microsoft <[email protected]> para mim

---------- Mensagem encaminhada ---------- De: Microsoft Online Customer Service <CNTUS.GNCS.LA.00.PT.ATN.SAN.CS.T01.CUS.00.WB@css.one.microsoft.com> Data: 26 de março de 2010 15:57 Assunto: RE: SRX1128330879ID - Outros;autorização para o uso de imagens do Clipart Para: [email protected]

Boa tarde Beatriz

Obrigada por contatar o atendimento Microsoft Online.

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44

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De: Beatriz do Rosario Juliani <[email protected]>

Data: 25 de março de 2010 17:48

Assunto: Re: Fale comigo - Senninha

Para: "Eliana.Coutinho" <[email protected]>