DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · os alunos e seus familiares sobre a dengue, doença que...
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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PUacuteBLICA PARANAENSE
2009
Produccedilatildeo Didaacutetico-Pedagoacutegica
Versatildeo Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACcedilAtildeO
SUPERINTENDEcircNCIA DA EDUCACcedilAtildeO
DIRETORIA DE POLIacuteTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANAacute ndash UNIOESTE ndash
CAMPUS CASCAVEL
PRODUCcedilAtildeO DIDAacuteTICO-PEDAGOacuteGICA
UNIDADE DIDAacuteTICA
TOLEDO - PR
2009
NORIMAR PEDRO GATTO
DENGUE
PARA COMBATER TEMOS QUE CONHECER E NOS UNIR
Produccedilatildeo didaacutetico-pedagoacutegica apresentada
ao Curso PDE ndash Plano de Desenvolvimento
Educacional 2009 promovido pela SEED na
aacuterea de Biologia sob a orientaccedilatildeo do
professor Luis Francisco Angeli Alves
TOLEDOndash PR
2009
APRESENTACcedilAtildeO AOS DOCENTES DE BIOLOGIA
Caros professores de Ciecircncias e Biologia do Ensino Baacutesico
A presente Produccedilatildeo Didaacutetico-pedagoacutegica tem por objetivo principal orientar
os alunos e seus familiares sobre a dengue doenccedila que pode levar a oacutebito e de faacutecil
transmissatildeo dentro da famiacutelia jaacute que o mosquito vetor do viacuterus se multiplica com
rapidez quando cuidados baacutesicos natildeo satildeo tomados nas moradias
Natildeo eacute objetivo deste trabalho o tratamento da doenccedila mas sim as medidas
profilaacuteticas para evita-la Medidas que podem ser facilmente aplicadas em todas as
escolas e expandidas para todas as residecircncias da comunidade
As atividades e experimentos desta Produccedilatildeo Didaacutetico-pedagoacutegica tentam
tornar as aulas agradaacuteveis e atrativas levando em consideraccedilatildeo a participaccedilatildeo e
aprendizado aleacutem da praacutetica social
Boa leitura e bom trabalho
Doenccedilas como dengue e febre amarela sempre foram consideradas
enfermidades de clima equatorial ou tropical jaacute que seus vetores Aedes egypti e
Aedes albopictus satildeo artroacutepodes da classe Insecta e ordem Diacuteptera com
adaptaccedilatildeo para clima quente
O avanccedilo dessas enfermidades para aacutereas geograficamente subtropicais nos
chamam atenccedilatildeo a algumas hipoacuteteses como a do aquecimento global e a
adaptaccedilatildeo dos vetores de viacuterus e protozoaacuterios em zonas temperadas na relaccedilatildeo
com a temperatura
O fato principal eacute que independentemente das hipoacuteteses citadas estas
doenccedilas estatildeo atingindo todo o Brasil e boa parte da Ameacuterica do Sul
1 A CHEGADA DA DENGUE Agrave AMEacuteRICA
11 Como a dengue chegou ateacute noacutes
Os registros histoacutericos da dengue e febre amarela nos transportam a seacuteculos
atraacutes
Segundo Storer (2002) ldquoMuitas espeacutecies de animais tecircm sido transportadas
pelo homem a regiotildees onde natildeo eram nativas algumas deliberadamente e outras
acidentalmenterdquo A citaccedilatildeo nos remete ao estudo histoacuterico da presenccedila do Aedes no
Brasil
Procurando saber mais
O Aedes aegypti transmissor de dengue e de febre amarela urbana eacute
provavelmente originaacuterio da Aacutefrica Tropical tendo sido introduzido nas Ameacutericas durante a
colonizaccedilatildeo Atualmente encontra-se amplamente disseminado nas Ameacutericas Austraacutelia
Aacutesia e Aacutefrica(FUNASA 2001)
O mesmo documento nos mostra que o primeiro registro de epidemia de
febre amarela doenccedila tambeacutem provocada pela inoculaccedilatildeo de saliva contaminada
pelo viacuterus atraveacutes da picada do mosquito Aedes aconteceu em 1685 na cidade de
DENGUE ndash PARA COMBATER TEMOS QUE CONHECER E NOS UNIR
Recife em Pernambuco o que faz supor que o vetor da dengue e febre amarela
urbana tenha sido trazido atraveacutes de navios negreiros da Aacutefrica para o Brasil
Jaacute para a Dengue doenccedila em questatildeo COSTA (2001) nos remete agraves
primeiras epidemias
- Epidemia na Ilha de Java em 1779
- Epidemia nos Estados Unidos em 1780
- Epidemia no Continente Europeu em 1784
- Epidemia em Cuba em 1782
No Brasil o mosquito Aedes aegypti foi eliminado de muitas cidades no iniacutecio
do sec XX com a utilizaccedilatildeo de inseticidas Poreacutem essa natildeo eacute a melhor medida
inclusive para a sauacutede humana
No iniacutecio dos anos oitenta uma epidemia em Boa Vista Roraima nos trouxe
de volta o problema como nos conta Andrade
Procurando saber mais
Quando a dengue voltou a ser registrada no Brasil depois de mais de 50 anos sem
notificaccedilatildeo foi uma epidemia em Boa Vista Roraima (1981 ndash 1982 ) que durou mais de um
ano acometendo 12000 pessoas (MARZOCHI 1994) O iacutendice predial chegou a ser de 80
( DUARTE 1998) Por muito menos ( com iacutendices prediais de 3) em 1978 uma epidemia
em Cingapura provocou 384 casos de dengue hemorraacutegica e siacutendrome de choque da
dengue Como direcionar as comunidades para a toleracircncia zero ( ANDRADE CFS de
O Papel da Sociedade no Controle da Dengue ndash Palestra)
Na atualidade o principal vetor (A aegypti) eacute encontrado em todos os
Estados brasileiros e a educaccedilatildeo tem sido a ferramenta mais claacutessica de trabalho
com as comunidades nos diz ANDRADE (2002)
Vocecirc sabia que
O primeiro relato de caso semelhante agrave dengue foi registrado numa enciclopeacutedia
chinesa da dinastia Chin (265 a 420 aC) Por achar que a doenccedila estava associada a
insetos eles denominaram de veneno da aacutegua
Atividade 1
Debata com seu colega a seguinte afirmaccedilatildeo
ldquoA dengue eacute uma doenccedila tatildeo antiga e na qual a maioria das pessoas jaacute estaacute
informada mas ela reaparece todo ano por descuido da populaccedilatildeordquo
12 O mosquito transmite o viacuterus da dengue para os seres humanos Mas o que eacute um
viacuterus
Todos os viacuterus satildeo agentes infecciosos de ceacutelulas pois dependem do
metabolismo celular para se reproduzir Por isso satildeo considerados como parasitas
intracelulares obrigatoacuterios
Segundo Amabis (2004) a maioria dos viacuterus mede menos de 200 nm
podendo ser observados apenas no microscoacutepio eletrocircnico
Os viacuterus satildeo diferentes de outros seres vivos natildeo apenas pelo fato de natildeo
conseguirem se reproduzir sozinhos mas tambeacutem por serem acelulares
Basicamente satildeo formados por uma caacutepsula proteacuteica e um tipo de aacutecido nucleacuteico
Portanto os viacuterus podem ser de RNA ou de DNA
Para melhor compreensatildeo dos viacuterus que provocam a dengue e a febre
amarela estes satildeo respectivamente viacuterus de RNA de cadeia simples e de cadeia
+(positiva)
Importante salientar que os viacuterus causadores de febre amarela e dengue satildeo
considerados arboviacuterus (arthropod borne viacuterus) pois antes da contaminaccedilatildeo
humana eles passam pelo aparelho bucal de insetos hematoacutefagos
Observamos tambeacutem que apoacutes o processo de contaminaccedilatildeo os viacuterus utilizam
ceacutelulas de seus hospedeiros para replicaccedilatildeo de seu material geneacutetico e geralmente
levam as ceacutelulas parasitadas agrave morte
2 SINTOMAS DA DENGUE
A dengue tem sido caracterizada como uma enfermidade febril agudo com duraccedilatildeo
em torno de 10 dias Eacute tambeacutem chamada de febre quebra-ossos pois classicamente produz
dores nas articulaccedilotildees dores de cabeccedila dores retro-orbitais mialgias fraqueza e
prostraccedilatildeo As epidemias no Brasil tecircm produzido como sintomas associados vocircmitos
diarreacuteia manchas avermelhadas na pele e em 20 a 35 dos casos alteraccedilotildees
hemorraacutegicas Dependendo da forma como se apresenta a dengue eacute ainda classificada
pela Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) como Dengue Claacutessica (DC) Dengue
Hemorraacutegica (DH) ou Siacutendrome de Choque da Dengue (SCD) De qualquer forma o agente
causal eacute sempre o mesmo um viacuterus pertencente ao gecircnero Flavivirus (Flaviviridae)
atualmente classificado por sorologia em quatro tipos (Soropositivos DEN-123 e 4) que
possuem por sua vez subtipos (ANDRADE 1999)
Os viacuterus que provocam a febre amarela satildeo classificados na famiacutelia
Flaviviridae e pertencem ao gecircnero Flaviviacuterus
Quanto aos viacuterus que provocam a dengue tambeacutem considerados arboviacuterus e
pertencem a mesma famiacutelia (Flaviviridae) e ao mesmo Gecircnero (Flaviviacuterus) do
parasita da febre amarela poreacutem no caso da dengue existem quatro tipos de
sorotipos DEN 1 DEN 2 DEN 3 e DEN 4
Fica evidente que a fabricaccedilatildeo de uma vacina eacute difiacutecil para o caso da dengue
pois teria que encampar cepas de quatro sorotipos Jaacute no caso da febre amarela a
vacina foi fabricada pois existe apenas um tipo de viacuterus
Figura I ndash Viacuterus da dengue Aumento 50000 vezes
Disponiacutevel em httpimagesgooglecombrimgresimgurl=httpwwwcombateadenguecombrwp-contentuploads2007 09 estrutura-
Atividade 2
Procurem em livros revistas e na NET figuras ilustrativas e fotos de tipos
diferentes de viacuterus
3 RECONHECENDO O AEDES AEGYPTI
Aedes aegypti eacute o mosquito vetor de todos os tipos de dengue aleacutem da
febre amarela humana
As duas espeacutecies satildeo consideradas insetos alados da ordem Diacuteptera
subordem Nematocera e Famiacutelia Culicidae definida assim por Storer
ldquoMosquitos Delgados delicados proboacutescide longa e picadora em fecircmeas corpo corcunda
asas franjadas por escamas larvas com cabeccedila grande abdome longo e sifatildeo respiratoacuterio
aquaacuteticas machos adultos sugam sucos de plantas fecircmeas adultas principalmente
sugadoras de sangue de aves mamiacuteferos e homem abundantes desagradaacuteveis alguns
transmitem moleacutestias seacuterias 1500 espeacuteciesrdquo(STORER 2002)
Atividade 3
Classifique o mosquito dentro da nomenclatura zooloacutegica e tendo como comparativo
o catildeo domeacutestico
Mosquito Catildeo domeacutestico
Reino ndash ______________ Reino - Animaacutelia
Filo ndash___________ Filo - Chordata
Classe ndash________ Classe - Mamaacutelia
Ordem ndash_________ Ordem - Carnivora
Subordem ndash_____________ Subordem -
Famiacutelia ndash__________ Famiacutelia - Canidae
Gecircnero ndash_______ Gecircnero - Canis
Espeacutecie - Aedes aegypti Espeacutecie ndash Canis familiaris
31 Como podemos diferenciar os insetos quanto ao seu desenvolvimento
No aspecto de morfologia externa os insetos se caracterizam por um corpo
com exoesqueleto quitinoso e dividido em trecircs partes Cabeccedila toacuterax e abdome Na
cabeccedila aparece um par de oacutergatildeos sensoriais chamados antenas um par de olhos
compostos e um aparelho de alimentaccedilatildeo (peccedilas bucais) que no caso da ordem
Diacuteptera satildeo chamadas de sugadoras
O toacuterax dos insetos possui trecircs pares de patas articuladas para andar correr
e pular e nenhum um ou dois pares de asas No caso da ordem diacuteptera as asas
posteriores satildeo atrofiadas ou seja possuem apenas um par de asas membranosas
ativas
No abdome encontram-se os oacutergatildeos de digestatildeo reproduccedilatildeo circulaccedilatildeo e
respiraccedilatildeo
32 Tipos de desenvolvimento de insetos
Quanto aos tipos de desenvolvimento os insetos podem ter desenvolvimento
direto ou indireto No caso de desenvolvimento direto (ametaacutebolos) do ovo emerge
um indiviacuteduo muito semelhante ao adulto
Nos casos de desenvolvimento indireto os insetos podem ser hemimetaacutebolos
definido por Amabis (2004) como quando ldquoas formas jovens jaacute tecircm muitas
semelhanccedilas com os adultos e essa semelhanccedila torna-se maior a cada muda Os
estaacutegios de desenvolvimento dos insetos hemimetaacutebolos satildeo denominados ninfasrdquo
Figura 2 ndash Desenvolvimento de insetos (hemimetaacutebolos)
FonteltTTPwwwkireipragascombrbarataciclogifgt
Em relaccedilatildeo ao Gecircnero Aedes os mosquitos vivem a fase larvaacuteria em aacutegua
parada e quando emergem da pupa satildeo alados e suas fecircmeas com haacutebito alimentar
hematoacutefago
A esquematizaccedilatildeo abaixo nos mostra o ciclo de vida do Aedes
(holometaacutebolo)
Figura 3 ndash Desenvolvimento de insetos (holometaacutebolos)
FonteltTTPwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpggt
Procurando saber mais
Nos insetos holometaacutebolos (do grego holos total) o indiviacuteduo que eclode do ovo eacute
um pequeno ser vermiforme de corpo segmentado sem olhos compostos nem asas e que
pode ou natildeo ter pernas Essa fase vermiforme chama-se larva passa por um certo nuacutemero
de mudas que varia entre as espeacutecies ateacute produzir um exoesqueleto relativamente duro
transformando-se em pupa (AMABIS 2004)
Atividade 4
Material Livros de biologia da biblioteca escolar
1) Vamos definir quanto ao metabolismo alguns insetos (Assinale com X)
Traccedila ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Borboleta ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Gafanhoto ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Besouro ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Mosquito ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Observe as imagens abaixo e veja o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti
Figura 3 ndash Ovos de Aedes ndash Aumento30x
Fontelthttpwwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpggt
Figura 4 ndash Estaacutegio larvaacuterio do Aedes aegypti
Fontehttpwwwfiocruzbriocmediajpg
Figura 5 ndash Pupa do Aedes
Fontelthttpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegypti_pupajpggt
Figura 6 ndash Fecircmea do Aedes sobre a pele humana
Fonte lthttpwwwfiocruzbriocmediaaedes_genilton_1jpg
2) Agora que vocecirc acompanhou as imagens do desenvolvimento do A aegypti defina-o
quanto ao seu desenvolvimento
Vocecirc sabia que
As fecircmeas do Aedes aegypti ( mosquito da dengue) satildeo hematoacutefagas ou seja se
alimentam de sangue Fazem isso porque precisam de proteiacutenas especiacuteficas para maturar
seus ovos e assim perpetuar a espeacutecie
Atividade 41
Aula praacutetica de laboratoacuterio de biologia
O reconhecimento da fase larvaacuteria a A aegypti eacute importante pois permitiraacute a
detecccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de possiacuteveis focos em nossas residecircncias Para reconhecer a larva
precisamos de contato praacutetico com ela aleacutem de comparativo de outras larvas
Justificativa
As larvas de A aegypti se diferem de outras espeacutecies de mosquito no
comportamento e na morfologia Para que possamos identificar focos precisamos conhecer
a larva e natildeo confundi-la com outras espeacutecies
Objetivo
Identificar a larva de A aegypti buscando entender sua morfologia e seu
comportamento
Material
Lupa estereoscoacutepica
Larvas e pupas de A aegypti obtidas junto a Vigilacircncia Sanitaacuteria do Municiacutepio
Aacutegua destilada
Seringas descartaacuteveis
Algodatildeo
Placa de Petry
Tubos de ensaio
Meacutetodos
Utilizando a seringa descartaacutevel sugar as larvas do tubo de ensaio (amostras da
Vigilacircncia Sanitaacuteria)
Apoacutes esse procedimento preparar a placa de petry com 5 ml de aacutegua destilada e
fibras de algodatildeo
Levar o conteuacutedo ateacute a lupa estereoscoacutepica e observar
Resultados
Apoacutes a aula teremos que conseguir identificar uma larva identificar a pupa e
compreender o comportamento da larva quanto a luminosidade e sua respiraccedilatildeo
Vocecirc sabia que
Combater o mosquito da dengue reconhecendo e eliminando a larva eacute mais faacutecil que
o combate ao mosquito adulto pois a larva natildeo se desloca de seu habitat aquaacutetico
enquanto o mosquito adulto pode se deslocar centenas de metros
Atividade 5
Atividade praacutetica no laboratoacuterio de informaacutetica
Aula O mosquito e sua ecologia
Tema Dengue ndash Erradicaccedilatildeo do mosquito Aedes ou prevenccedilatildeo nas nossas residecircncias
Miacutedias utilizadas
a) filme ndash Ciclo de vida e adaptaccedilatildeo do mosquito Aedes (FIOCRUZ)
b) Recorte de fundamentaccedilatildeo teoacuterica PDE (abordagem ecoloacutegica do mosquito)
c) Imagem (Google) mostrando a prevenccedilatildeo natural
Tarefa
Para que possamos entender bem os fatores bioloacutegicos que envolvem a proliferaccedilatildeo
do mosquito Aedes assistiremos a um viacutedeo da FIOCRUZ
Para isso acessem o hiperlink abaixo Basta colocarem o cursor do mouse sobre o
link apertarem a tecla Ctrl e clicarem do lado esquerdo do mouse
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o1gKzLcampNR=1
O filme relata o ciclo de vida do Aedes e tem duraccedilatildeo de 9 minutos
Faccedilamos agora a leitura do recorte ldquoabordagem ecoloacutegica do Aedesrdquo
Da abordagem ecoloacutegica
Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente
ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado
alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo
Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais
frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte
dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem
(antropofilia)
Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se
alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque
precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos
Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie
Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes
assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de
seiva vegetal
Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de
todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser
consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana
Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela
fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma
relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto
Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do
Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte
forma
Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto
sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a
postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de
temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se
alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas
posturas em especial quando perturbada antes de
totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta
na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave
vaacuterios deles (FUNASA 2001)
Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em
territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores
reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo
em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e
ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental
Norimar Pedro Gatto
Observe a imagem abaixo
Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais
Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg
Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e
responda as perguntas
Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem
ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus
colegas e responda
1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o
mosquito A aegypti
2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos
acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)
3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar
a proliferaccedilatildeo da dengue
Atividade 6
Fazendo uma armadilha contra a dengue
Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que
todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da
qualidade de vida de nossa comunidade
Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de
infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas
Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de
mosquito da dengue
Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas
do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com
diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar
ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o
mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o
gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam
aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc
Materiais
1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais
2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet
3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm
4 ndash Uma tesoura com ponta
5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos
7 ndash Rolo de fita isolante
Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria
Meacutetodos e informaccedilotildees complementares
1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto
sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois
quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder
Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para
a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco
2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa
3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito
natildeo iraacute passar por ela
Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito
poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase
adulta natildeo escape da garrafa
Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule
deve ser trocado
4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a
perfuraccedilatildeo da garrafa pet
5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente
As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a
postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a
armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos
aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos
Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com
gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer
ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato
permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas
A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila
proteiacutenas agraves larvas
ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees
7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha
Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo
A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil
B - O Funil estaacute pronto
C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)
D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha
E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)
F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera
G ndash Cubra o gargalo com a tela
H ndash Pegue o lacre da garrafa
I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede
J - Corte o excesso de tela
K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha
L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante
M ndash Agora soacute falta algo muito importante
N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil
Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao
relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos
ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)
ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a
cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)
Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e
boa prevenccedilatildeo contra a dengue
4 REFEREcircNCIAS
AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo
Paulo Moderna 2004
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Nacional da Sauacutede 2001
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10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de
novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010
httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de
setembro de 2009
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de
setembro de 2009
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACcedilAtildeO
SUPERINTENDEcircNCIA DA EDUCACcedilAtildeO
DIRETORIA DE POLIacuteTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANAacute ndash UNIOESTE ndash
CAMPUS CASCAVEL
PRODUCcedilAtildeO DIDAacuteTICO-PEDAGOacuteGICA
UNIDADE DIDAacuteTICA
TOLEDO - PR
2009
NORIMAR PEDRO GATTO
DENGUE
PARA COMBATER TEMOS QUE CONHECER E NOS UNIR
Produccedilatildeo didaacutetico-pedagoacutegica apresentada
ao Curso PDE ndash Plano de Desenvolvimento
Educacional 2009 promovido pela SEED na
aacuterea de Biologia sob a orientaccedilatildeo do
professor Luis Francisco Angeli Alves
TOLEDOndash PR
2009
APRESENTACcedilAtildeO AOS DOCENTES DE BIOLOGIA
Caros professores de Ciecircncias e Biologia do Ensino Baacutesico
A presente Produccedilatildeo Didaacutetico-pedagoacutegica tem por objetivo principal orientar
os alunos e seus familiares sobre a dengue doenccedila que pode levar a oacutebito e de faacutecil
transmissatildeo dentro da famiacutelia jaacute que o mosquito vetor do viacuterus se multiplica com
rapidez quando cuidados baacutesicos natildeo satildeo tomados nas moradias
Natildeo eacute objetivo deste trabalho o tratamento da doenccedila mas sim as medidas
profilaacuteticas para evita-la Medidas que podem ser facilmente aplicadas em todas as
escolas e expandidas para todas as residecircncias da comunidade
As atividades e experimentos desta Produccedilatildeo Didaacutetico-pedagoacutegica tentam
tornar as aulas agradaacuteveis e atrativas levando em consideraccedilatildeo a participaccedilatildeo e
aprendizado aleacutem da praacutetica social
Boa leitura e bom trabalho
Doenccedilas como dengue e febre amarela sempre foram consideradas
enfermidades de clima equatorial ou tropical jaacute que seus vetores Aedes egypti e
Aedes albopictus satildeo artroacutepodes da classe Insecta e ordem Diacuteptera com
adaptaccedilatildeo para clima quente
O avanccedilo dessas enfermidades para aacutereas geograficamente subtropicais nos
chamam atenccedilatildeo a algumas hipoacuteteses como a do aquecimento global e a
adaptaccedilatildeo dos vetores de viacuterus e protozoaacuterios em zonas temperadas na relaccedilatildeo
com a temperatura
O fato principal eacute que independentemente das hipoacuteteses citadas estas
doenccedilas estatildeo atingindo todo o Brasil e boa parte da Ameacuterica do Sul
1 A CHEGADA DA DENGUE Agrave AMEacuteRICA
11 Como a dengue chegou ateacute noacutes
Os registros histoacutericos da dengue e febre amarela nos transportam a seacuteculos
atraacutes
Segundo Storer (2002) ldquoMuitas espeacutecies de animais tecircm sido transportadas
pelo homem a regiotildees onde natildeo eram nativas algumas deliberadamente e outras
acidentalmenterdquo A citaccedilatildeo nos remete ao estudo histoacuterico da presenccedila do Aedes no
Brasil
Procurando saber mais
O Aedes aegypti transmissor de dengue e de febre amarela urbana eacute
provavelmente originaacuterio da Aacutefrica Tropical tendo sido introduzido nas Ameacutericas durante a
colonizaccedilatildeo Atualmente encontra-se amplamente disseminado nas Ameacutericas Austraacutelia
Aacutesia e Aacutefrica(FUNASA 2001)
O mesmo documento nos mostra que o primeiro registro de epidemia de
febre amarela doenccedila tambeacutem provocada pela inoculaccedilatildeo de saliva contaminada
pelo viacuterus atraveacutes da picada do mosquito Aedes aconteceu em 1685 na cidade de
DENGUE ndash PARA COMBATER TEMOS QUE CONHECER E NOS UNIR
Recife em Pernambuco o que faz supor que o vetor da dengue e febre amarela
urbana tenha sido trazido atraveacutes de navios negreiros da Aacutefrica para o Brasil
Jaacute para a Dengue doenccedila em questatildeo COSTA (2001) nos remete agraves
primeiras epidemias
- Epidemia na Ilha de Java em 1779
- Epidemia nos Estados Unidos em 1780
- Epidemia no Continente Europeu em 1784
- Epidemia em Cuba em 1782
No Brasil o mosquito Aedes aegypti foi eliminado de muitas cidades no iniacutecio
do sec XX com a utilizaccedilatildeo de inseticidas Poreacutem essa natildeo eacute a melhor medida
inclusive para a sauacutede humana
No iniacutecio dos anos oitenta uma epidemia em Boa Vista Roraima nos trouxe
de volta o problema como nos conta Andrade
Procurando saber mais
Quando a dengue voltou a ser registrada no Brasil depois de mais de 50 anos sem
notificaccedilatildeo foi uma epidemia em Boa Vista Roraima (1981 ndash 1982 ) que durou mais de um
ano acometendo 12000 pessoas (MARZOCHI 1994) O iacutendice predial chegou a ser de 80
( DUARTE 1998) Por muito menos ( com iacutendices prediais de 3) em 1978 uma epidemia
em Cingapura provocou 384 casos de dengue hemorraacutegica e siacutendrome de choque da
dengue Como direcionar as comunidades para a toleracircncia zero ( ANDRADE CFS de
O Papel da Sociedade no Controle da Dengue ndash Palestra)
Na atualidade o principal vetor (A aegypti) eacute encontrado em todos os
Estados brasileiros e a educaccedilatildeo tem sido a ferramenta mais claacutessica de trabalho
com as comunidades nos diz ANDRADE (2002)
Vocecirc sabia que
O primeiro relato de caso semelhante agrave dengue foi registrado numa enciclopeacutedia
chinesa da dinastia Chin (265 a 420 aC) Por achar que a doenccedila estava associada a
insetos eles denominaram de veneno da aacutegua
Atividade 1
Debata com seu colega a seguinte afirmaccedilatildeo
ldquoA dengue eacute uma doenccedila tatildeo antiga e na qual a maioria das pessoas jaacute estaacute
informada mas ela reaparece todo ano por descuido da populaccedilatildeordquo
12 O mosquito transmite o viacuterus da dengue para os seres humanos Mas o que eacute um
viacuterus
Todos os viacuterus satildeo agentes infecciosos de ceacutelulas pois dependem do
metabolismo celular para se reproduzir Por isso satildeo considerados como parasitas
intracelulares obrigatoacuterios
Segundo Amabis (2004) a maioria dos viacuterus mede menos de 200 nm
podendo ser observados apenas no microscoacutepio eletrocircnico
Os viacuterus satildeo diferentes de outros seres vivos natildeo apenas pelo fato de natildeo
conseguirem se reproduzir sozinhos mas tambeacutem por serem acelulares
Basicamente satildeo formados por uma caacutepsula proteacuteica e um tipo de aacutecido nucleacuteico
Portanto os viacuterus podem ser de RNA ou de DNA
Para melhor compreensatildeo dos viacuterus que provocam a dengue e a febre
amarela estes satildeo respectivamente viacuterus de RNA de cadeia simples e de cadeia
+(positiva)
Importante salientar que os viacuterus causadores de febre amarela e dengue satildeo
considerados arboviacuterus (arthropod borne viacuterus) pois antes da contaminaccedilatildeo
humana eles passam pelo aparelho bucal de insetos hematoacutefagos
Observamos tambeacutem que apoacutes o processo de contaminaccedilatildeo os viacuterus utilizam
ceacutelulas de seus hospedeiros para replicaccedilatildeo de seu material geneacutetico e geralmente
levam as ceacutelulas parasitadas agrave morte
2 SINTOMAS DA DENGUE
A dengue tem sido caracterizada como uma enfermidade febril agudo com duraccedilatildeo
em torno de 10 dias Eacute tambeacutem chamada de febre quebra-ossos pois classicamente produz
dores nas articulaccedilotildees dores de cabeccedila dores retro-orbitais mialgias fraqueza e
prostraccedilatildeo As epidemias no Brasil tecircm produzido como sintomas associados vocircmitos
diarreacuteia manchas avermelhadas na pele e em 20 a 35 dos casos alteraccedilotildees
hemorraacutegicas Dependendo da forma como se apresenta a dengue eacute ainda classificada
pela Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) como Dengue Claacutessica (DC) Dengue
Hemorraacutegica (DH) ou Siacutendrome de Choque da Dengue (SCD) De qualquer forma o agente
causal eacute sempre o mesmo um viacuterus pertencente ao gecircnero Flavivirus (Flaviviridae)
atualmente classificado por sorologia em quatro tipos (Soropositivos DEN-123 e 4) que
possuem por sua vez subtipos (ANDRADE 1999)
Os viacuterus que provocam a febre amarela satildeo classificados na famiacutelia
Flaviviridae e pertencem ao gecircnero Flaviviacuterus
Quanto aos viacuterus que provocam a dengue tambeacutem considerados arboviacuterus e
pertencem a mesma famiacutelia (Flaviviridae) e ao mesmo Gecircnero (Flaviviacuterus) do
parasita da febre amarela poreacutem no caso da dengue existem quatro tipos de
sorotipos DEN 1 DEN 2 DEN 3 e DEN 4
Fica evidente que a fabricaccedilatildeo de uma vacina eacute difiacutecil para o caso da dengue
pois teria que encampar cepas de quatro sorotipos Jaacute no caso da febre amarela a
vacina foi fabricada pois existe apenas um tipo de viacuterus
Figura I ndash Viacuterus da dengue Aumento 50000 vezes
Disponiacutevel em httpimagesgooglecombrimgresimgurl=httpwwwcombateadenguecombrwp-contentuploads2007 09 estrutura-
Atividade 2
Procurem em livros revistas e na NET figuras ilustrativas e fotos de tipos
diferentes de viacuterus
3 RECONHECENDO O AEDES AEGYPTI
Aedes aegypti eacute o mosquito vetor de todos os tipos de dengue aleacutem da
febre amarela humana
As duas espeacutecies satildeo consideradas insetos alados da ordem Diacuteptera
subordem Nematocera e Famiacutelia Culicidae definida assim por Storer
ldquoMosquitos Delgados delicados proboacutescide longa e picadora em fecircmeas corpo corcunda
asas franjadas por escamas larvas com cabeccedila grande abdome longo e sifatildeo respiratoacuterio
aquaacuteticas machos adultos sugam sucos de plantas fecircmeas adultas principalmente
sugadoras de sangue de aves mamiacuteferos e homem abundantes desagradaacuteveis alguns
transmitem moleacutestias seacuterias 1500 espeacuteciesrdquo(STORER 2002)
Atividade 3
Classifique o mosquito dentro da nomenclatura zooloacutegica e tendo como comparativo
o catildeo domeacutestico
Mosquito Catildeo domeacutestico
Reino ndash ______________ Reino - Animaacutelia
Filo ndash___________ Filo - Chordata
Classe ndash________ Classe - Mamaacutelia
Ordem ndash_________ Ordem - Carnivora
Subordem ndash_____________ Subordem -
Famiacutelia ndash__________ Famiacutelia - Canidae
Gecircnero ndash_______ Gecircnero - Canis
Espeacutecie - Aedes aegypti Espeacutecie ndash Canis familiaris
31 Como podemos diferenciar os insetos quanto ao seu desenvolvimento
No aspecto de morfologia externa os insetos se caracterizam por um corpo
com exoesqueleto quitinoso e dividido em trecircs partes Cabeccedila toacuterax e abdome Na
cabeccedila aparece um par de oacutergatildeos sensoriais chamados antenas um par de olhos
compostos e um aparelho de alimentaccedilatildeo (peccedilas bucais) que no caso da ordem
Diacuteptera satildeo chamadas de sugadoras
O toacuterax dos insetos possui trecircs pares de patas articuladas para andar correr
e pular e nenhum um ou dois pares de asas No caso da ordem diacuteptera as asas
posteriores satildeo atrofiadas ou seja possuem apenas um par de asas membranosas
ativas
No abdome encontram-se os oacutergatildeos de digestatildeo reproduccedilatildeo circulaccedilatildeo e
respiraccedilatildeo
32 Tipos de desenvolvimento de insetos
Quanto aos tipos de desenvolvimento os insetos podem ter desenvolvimento
direto ou indireto No caso de desenvolvimento direto (ametaacutebolos) do ovo emerge
um indiviacuteduo muito semelhante ao adulto
Nos casos de desenvolvimento indireto os insetos podem ser hemimetaacutebolos
definido por Amabis (2004) como quando ldquoas formas jovens jaacute tecircm muitas
semelhanccedilas com os adultos e essa semelhanccedila torna-se maior a cada muda Os
estaacutegios de desenvolvimento dos insetos hemimetaacutebolos satildeo denominados ninfasrdquo
Figura 2 ndash Desenvolvimento de insetos (hemimetaacutebolos)
FonteltTTPwwwkireipragascombrbarataciclogifgt
Em relaccedilatildeo ao Gecircnero Aedes os mosquitos vivem a fase larvaacuteria em aacutegua
parada e quando emergem da pupa satildeo alados e suas fecircmeas com haacutebito alimentar
hematoacutefago
A esquematizaccedilatildeo abaixo nos mostra o ciclo de vida do Aedes
(holometaacutebolo)
Figura 3 ndash Desenvolvimento de insetos (holometaacutebolos)
FonteltTTPwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpggt
Procurando saber mais
Nos insetos holometaacutebolos (do grego holos total) o indiviacuteduo que eclode do ovo eacute
um pequeno ser vermiforme de corpo segmentado sem olhos compostos nem asas e que
pode ou natildeo ter pernas Essa fase vermiforme chama-se larva passa por um certo nuacutemero
de mudas que varia entre as espeacutecies ateacute produzir um exoesqueleto relativamente duro
transformando-se em pupa (AMABIS 2004)
Atividade 4
Material Livros de biologia da biblioteca escolar
1) Vamos definir quanto ao metabolismo alguns insetos (Assinale com X)
Traccedila ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Borboleta ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Gafanhoto ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Besouro ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Mosquito ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Observe as imagens abaixo e veja o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti
Figura 3 ndash Ovos de Aedes ndash Aumento30x
Fontelthttpwwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpggt
Figura 4 ndash Estaacutegio larvaacuterio do Aedes aegypti
Fontehttpwwwfiocruzbriocmediajpg
Figura 5 ndash Pupa do Aedes
Fontelthttpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegypti_pupajpggt
Figura 6 ndash Fecircmea do Aedes sobre a pele humana
Fonte lthttpwwwfiocruzbriocmediaaedes_genilton_1jpg
2) Agora que vocecirc acompanhou as imagens do desenvolvimento do A aegypti defina-o
quanto ao seu desenvolvimento
Vocecirc sabia que
As fecircmeas do Aedes aegypti ( mosquito da dengue) satildeo hematoacutefagas ou seja se
alimentam de sangue Fazem isso porque precisam de proteiacutenas especiacuteficas para maturar
seus ovos e assim perpetuar a espeacutecie
Atividade 41
Aula praacutetica de laboratoacuterio de biologia
O reconhecimento da fase larvaacuteria a A aegypti eacute importante pois permitiraacute a
detecccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de possiacuteveis focos em nossas residecircncias Para reconhecer a larva
precisamos de contato praacutetico com ela aleacutem de comparativo de outras larvas
Justificativa
As larvas de A aegypti se diferem de outras espeacutecies de mosquito no
comportamento e na morfologia Para que possamos identificar focos precisamos conhecer
a larva e natildeo confundi-la com outras espeacutecies
Objetivo
Identificar a larva de A aegypti buscando entender sua morfologia e seu
comportamento
Material
Lupa estereoscoacutepica
Larvas e pupas de A aegypti obtidas junto a Vigilacircncia Sanitaacuteria do Municiacutepio
Aacutegua destilada
Seringas descartaacuteveis
Algodatildeo
Placa de Petry
Tubos de ensaio
Meacutetodos
Utilizando a seringa descartaacutevel sugar as larvas do tubo de ensaio (amostras da
Vigilacircncia Sanitaacuteria)
Apoacutes esse procedimento preparar a placa de petry com 5 ml de aacutegua destilada e
fibras de algodatildeo
Levar o conteuacutedo ateacute a lupa estereoscoacutepica e observar
Resultados
Apoacutes a aula teremos que conseguir identificar uma larva identificar a pupa e
compreender o comportamento da larva quanto a luminosidade e sua respiraccedilatildeo
Vocecirc sabia que
Combater o mosquito da dengue reconhecendo e eliminando a larva eacute mais faacutecil que
o combate ao mosquito adulto pois a larva natildeo se desloca de seu habitat aquaacutetico
enquanto o mosquito adulto pode se deslocar centenas de metros
Atividade 5
Atividade praacutetica no laboratoacuterio de informaacutetica
Aula O mosquito e sua ecologia
Tema Dengue ndash Erradicaccedilatildeo do mosquito Aedes ou prevenccedilatildeo nas nossas residecircncias
Miacutedias utilizadas
a) filme ndash Ciclo de vida e adaptaccedilatildeo do mosquito Aedes (FIOCRUZ)
b) Recorte de fundamentaccedilatildeo teoacuterica PDE (abordagem ecoloacutegica do mosquito)
c) Imagem (Google) mostrando a prevenccedilatildeo natural
Tarefa
Para que possamos entender bem os fatores bioloacutegicos que envolvem a proliferaccedilatildeo
do mosquito Aedes assistiremos a um viacutedeo da FIOCRUZ
Para isso acessem o hiperlink abaixo Basta colocarem o cursor do mouse sobre o
link apertarem a tecla Ctrl e clicarem do lado esquerdo do mouse
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o1gKzLcampNR=1
O filme relata o ciclo de vida do Aedes e tem duraccedilatildeo de 9 minutos
Faccedilamos agora a leitura do recorte ldquoabordagem ecoloacutegica do Aedesrdquo
Da abordagem ecoloacutegica
Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente
ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado
alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo
Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais
frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte
dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem
(antropofilia)
Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se
alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque
precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos
Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie
Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes
assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de
seiva vegetal
Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de
todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser
consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana
Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela
fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma
relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto
Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do
Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte
forma
Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto
sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a
postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de
temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se
alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas
posturas em especial quando perturbada antes de
totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta
na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave
vaacuterios deles (FUNASA 2001)
Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em
territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores
reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo
em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e
ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental
Norimar Pedro Gatto
Observe a imagem abaixo
Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais
Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg
Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e
responda as perguntas
Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem
ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus
colegas e responda
1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o
mosquito A aegypti
2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos
acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)
3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar
a proliferaccedilatildeo da dengue
Atividade 6
Fazendo uma armadilha contra a dengue
Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que
todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da
qualidade de vida de nossa comunidade
Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de
infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas
Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de
mosquito da dengue
Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas
do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com
diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar
ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o
mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o
gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam
aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc
Materiais
1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais
2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet
3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm
4 ndash Uma tesoura com ponta
5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos
7 ndash Rolo de fita isolante
Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria
Meacutetodos e informaccedilotildees complementares
1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto
sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois
quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder
Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para
a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco
2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa
3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito
natildeo iraacute passar por ela
Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito
poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase
adulta natildeo escape da garrafa
Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule
deve ser trocado
4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a
perfuraccedilatildeo da garrafa pet
5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente
As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a
postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a
armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos
aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos
Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com
gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer
ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato
permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas
A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila
proteiacutenas agraves larvas
ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees
7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha
Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo
A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil
B - O Funil estaacute pronto
C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)
D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha
E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)
F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera
G ndash Cubra o gargalo com a tela
H ndash Pegue o lacre da garrafa
I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede
J - Corte o excesso de tela
K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha
L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante
M ndash Agora soacute falta algo muito importante
N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil
Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao
relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos
ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)
ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a
cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)
Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e
boa prevenccedilatildeo contra a dengue
4 REFEREcircNCIAS
AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo
Paulo Moderna 2004
ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo
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GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas
Autores Associados 2002
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Nacional da Sauacutede 2001
ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988
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plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988
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10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de
novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010
httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de
setembro de 2009
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de
setembro de 2009
NORIMAR PEDRO GATTO
DENGUE
PARA COMBATER TEMOS QUE CONHECER E NOS UNIR
Produccedilatildeo didaacutetico-pedagoacutegica apresentada
ao Curso PDE ndash Plano de Desenvolvimento
Educacional 2009 promovido pela SEED na
aacuterea de Biologia sob a orientaccedilatildeo do
professor Luis Francisco Angeli Alves
TOLEDOndash PR
2009
APRESENTACcedilAtildeO AOS DOCENTES DE BIOLOGIA
Caros professores de Ciecircncias e Biologia do Ensino Baacutesico
A presente Produccedilatildeo Didaacutetico-pedagoacutegica tem por objetivo principal orientar
os alunos e seus familiares sobre a dengue doenccedila que pode levar a oacutebito e de faacutecil
transmissatildeo dentro da famiacutelia jaacute que o mosquito vetor do viacuterus se multiplica com
rapidez quando cuidados baacutesicos natildeo satildeo tomados nas moradias
Natildeo eacute objetivo deste trabalho o tratamento da doenccedila mas sim as medidas
profilaacuteticas para evita-la Medidas que podem ser facilmente aplicadas em todas as
escolas e expandidas para todas as residecircncias da comunidade
As atividades e experimentos desta Produccedilatildeo Didaacutetico-pedagoacutegica tentam
tornar as aulas agradaacuteveis e atrativas levando em consideraccedilatildeo a participaccedilatildeo e
aprendizado aleacutem da praacutetica social
Boa leitura e bom trabalho
Doenccedilas como dengue e febre amarela sempre foram consideradas
enfermidades de clima equatorial ou tropical jaacute que seus vetores Aedes egypti e
Aedes albopictus satildeo artroacutepodes da classe Insecta e ordem Diacuteptera com
adaptaccedilatildeo para clima quente
O avanccedilo dessas enfermidades para aacutereas geograficamente subtropicais nos
chamam atenccedilatildeo a algumas hipoacuteteses como a do aquecimento global e a
adaptaccedilatildeo dos vetores de viacuterus e protozoaacuterios em zonas temperadas na relaccedilatildeo
com a temperatura
O fato principal eacute que independentemente das hipoacuteteses citadas estas
doenccedilas estatildeo atingindo todo o Brasil e boa parte da Ameacuterica do Sul
1 A CHEGADA DA DENGUE Agrave AMEacuteRICA
11 Como a dengue chegou ateacute noacutes
Os registros histoacutericos da dengue e febre amarela nos transportam a seacuteculos
atraacutes
Segundo Storer (2002) ldquoMuitas espeacutecies de animais tecircm sido transportadas
pelo homem a regiotildees onde natildeo eram nativas algumas deliberadamente e outras
acidentalmenterdquo A citaccedilatildeo nos remete ao estudo histoacuterico da presenccedila do Aedes no
Brasil
Procurando saber mais
O Aedes aegypti transmissor de dengue e de febre amarela urbana eacute
provavelmente originaacuterio da Aacutefrica Tropical tendo sido introduzido nas Ameacutericas durante a
colonizaccedilatildeo Atualmente encontra-se amplamente disseminado nas Ameacutericas Austraacutelia
Aacutesia e Aacutefrica(FUNASA 2001)
O mesmo documento nos mostra que o primeiro registro de epidemia de
febre amarela doenccedila tambeacutem provocada pela inoculaccedilatildeo de saliva contaminada
pelo viacuterus atraveacutes da picada do mosquito Aedes aconteceu em 1685 na cidade de
DENGUE ndash PARA COMBATER TEMOS QUE CONHECER E NOS UNIR
Recife em Pernambuco o que faz supor que o vetor da dengue e febre amarela
urbana tenha sido trazido atraveacutes de navios negreiros da Aacutefrica para o Brasil
Jaacute para a Dengue doenccedila em questatildeo COSTA (2001) nos remete agraves
primeiras epidemias
- Epidemia na Ilha de Java em 1779
- Epidemia nos Estados Unidos em 1780
- Epidemia no Continente Europeu em 1784
- Epidemia em Cuba em 1782
No Brasil o mosquito Aedes aegypti foi eliminado de muitas cidades no iniacutecio
do sec XX com a utilizaccedilatildeo de inseticidas Poreacutem essa natildeo eacute a melhor medida
inclusive para a sauacutede humana
No iniacutecio dos anos oitenta uma epidemia em Boa Vista Roraima nos trouxe
de volta o problema como nos conta Andrade
Procurando saber mais
Quando a dengue voltou a ser registrada no Brasil depois de mais de 50 anos sem
notificaccedilatildeo foi uma epidemia em Boa Vista Roraima (1981 ndash 1982 ) que durou mais de um
ano acometendo 12000 pessoas (MARZOCHI 1994) O iacutendice predial chegou a ser de 80
( DUARTE 1998) Por muito menos ( com iacutendices prediais de 3) em 1978 uma epidemia
em Cingapura provocou 384 casos de dengue hemorraacutegica e siacutendrome de choque da
dengue Como direcionar as comunidades para a toleracircncia zero ( ANDRADE CFS de
O Papel da Sociedade no Controle da Dengue ndash Palestra)
Na atualidade o principal vetor (A aegypti) eacute encontrado em todos os
Estados brasileiros e a educaccedilatildeo tem sido a ferramenta mais claacutessica de trabalho
com as comunidades nos diz ANDRADE (2002)
Vocecirc sabia que
O primeiro relato de caso semelhante agrave dengue foi registrado numa enciclopeacutedia
chinesa da dinastia Chin (265 a 420 aC) Por achar que a doenccedila estava associada a
insetos eles denominaram de veneno da aacutegua
Atividade 1
Debata com seu colega a seguinte afirmaccedilatildeo
ldquoA dengue eacute uma doenccedila tatildeo antiga e na qual a maioria das pessoas jaacute estaacute
informada mas ela reaparece todo ano por descuido da populaccedilatildeordquo
12 O mosquito transmite o viacuterus da dengue para os seres humanos Mas o que eacute um
viacuterus
Todos os viacuterus satildeo agentes infecciosos de ceacutelulas pois dependem do
metabolismo celular para se reproduzir Por isso satildeo considerados como parasitas
intracelulares obrigatoacuterios
Segundo Amabis (2004) a maioria dos viacuterus mede menos de 200 nm
podendo ser observados apenas no microscoacutepio eletrocircnico
Os viacuterus satildeo diferentes de outros seres vivos natildeo apenas pelo fato de natildeo
conseguirem se reproduzir sozinhos mas tambeacutem por serem acelulares
Basicamente satildeo formados por uma caacutepsula proteacuteica e um tipo de aacutecido nucleacuteico
Portanto os viacuterus podem ser de RNA ou de DNA
Para melhor compreensatildeo dos viacuterus que provocam a dengue e a febre
amarela estes satildeo respectivamente viacuterus de RNA de cadeia simples e de cadeia
+(positiva)
Importante salientar que os viacuterus causadores de febre amarela e dengue satildeo
considerados arboviacuterus (arthropod borne viacuterus) pois antes da contaminaccedilatildeo
humana eles passam pelo aparelho bucal de insetos hematoacutefagos
Observamos tambeacutem que apoacutes o processo de contaminaccedilatildeo os viacuterus utilizam
ceacutelulas de seus hospedeiros para replicaccedilatildeo de seu material geneacutetico e geralmente
levam as ceacutelulas parasitadas agrave morte
2 SINTOMAS DA DENGUE
A dengue tem sido caracterizada como uma enfermidade febril agudo com duraccedilatildeo
em torno de 10 dias Eacute tambeacutem chamada de febre quebra-ossos pois classicamente produz
dores nas articulaccedilotildees dores de cabeccedila dores retro-orbitais mialgias fraqueza e
prostraccedilatildeo As epidemias no Brasil tecircm produzido como sintomas associados vocircmitos
diarreacuteia manchas avermelhadas na pele e em 20 a 35 dos casos alteraccedilotildees
hemorraacutegicas Dependendo da forma como se apresenta a dengue eacute ainda classificada
pela Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) como Dengue Claacutessica (DC) Dengue
Hemorraacutegica (DH) ou Siacutendrome de Choque da Dengue (SCD) De qualquer forma o agente
causal eacute sempre o mesmo um viacuterus pertencente ao gecircnero Flavivirus (Flaviviridae)
atualmente classificado por sorologia em quatro tipos (Soropositivos DEN-123 e 4) que
possuem por sua vez subtipos (ANDRADE 1999)
Os viacuterus que provocam a febre amarela satildeo classificados na famiacutelia
Flaviviridae e pertencem ao gecircnero Flaviviacuterus
Quanto aos viacuterus que provocam a dengue tambeacutem considerados arboviacuterus e
pertencem a mesma famiacutelia (Flaviviridae) e ao mesmo Gecircnero (Flaviviacuterus) do
parasita da febre amarela poreacutem no caso da dengue existem quatro tipos de
sorotipos DEN 1 DEN 2 DEN 3 e DEN 4
Fica evidente que a fabricaccedilatildeo de uma vacina eacute difiacutecil para o caso da dengue
pois teria que encampar cepas de quatro sorotipos Jaacute no caso da febre amarela a
vacina foi fabricada pois existe apenas um tipo de viacuterus
Figura I ndash Viacuterus da dengue Aumento 50000 vezes
Disponiacutevel em httpimagesgooglecombrimgresimgurl=httpwwwcombateadenguecombrwp-contentuploads2007 09 estrutura-
Atividade 2
Procurem em livros revistas e na NET figuras ilustrativas e fotos de tipos
diferentes de viacuterus
3 RECONHECENDO O AEDES AEGYPTI
Aedes aegypti eacute o mosquito vetor de todos os tipos de dengue aleacutem da
febre amarela humana
As duas espeacutecies satildeo consideradas insetos alados da ordem Diacuteptera
subordem Nematocera e Famiacutelia Culicidae definida assim por Storer
ldquoMosquitos Delgados delicados proboacutescide longa e picadora em fecircmeas corpo corcunda
asas franjadas por escamas larvas com cabeccedila grande abdome longo e sifatildeo respiratoacuterio
aquaacuteticas machos adultos sugam sucos de plantas fecircmeas adultas principalmente
sugadoras de sangue de aves mamiacuteferos e homem abundantes desagradaacuteveis alguns
transmitem moleacutestias seacuterias 1500 espeacuteciesrdquo(STORER 2002)
Atividade 3
Classifique o mosquito dentro da nomenclatura zooloacutegica e tendo como comparativo
o catildeo domeacutestico
Mosquito Catildeo domeacutestico
Reino ndash ______________ Reino - Animaacutelia
Filo ndash___________ Filo - Chordata
Classe ndash________ Classe - Mamaacutelia
Ordem ndash_________ Ordem - Carnivora
Subordem ndash_____________ Subordem -
Famiacutelia ndash__________ Famiacutelia - Canidae
Gecircnero ndash_______ Gecircnero - Canis
Espeacutecie - Aedes aegypti Espeacutecie ndash Canis familiaris
31 Como podemos diferenciar os insetos quanto ao seu desenvolvimento
No aspecto de morfologia externa os insetos se caracterizam por um corpo
com exoesqueleto quitinoso e dividido em trecircs partes Cabeccedila toacuterax e abdome Na
cabeccedila aparece um par de oacutergatildeos sensoriais chamados antenas um par de olhos
compostos e um aparelho de alimentaccedilatildeo (peccedilas bucais) que no caso da ordem
Diacuteptera satildeo chamadas de sugadoras
O toacuterax dos insetos possui trecircs pares de patas articuladas para andar correr
e pular e nenhum um ou dois pares de asas No caso da ordem diacuteptera as asas
posteriores satildeo atrofiadas ou seja possuem apenas um par de asas membranosas
ativas
No abdome encontram-se os oacutergatildeos de digestatildeo reproduccedilatildeo circulaccedilatildeo e
respiraccedilatildeo
32 Tipos de desenvolvimento de insetos
Quanto aos tipos de desenvolvimento os insetos podem ter desenvolvimento
direto ou indireto No caso de desenvolvimento direto (ametaacutebolos) do ovo emerge
um indiviacuteduo muito semelhante ao adulto
Nos casos de desenvolvimento indireto os insetos podem ser hemimetaacutebolos
definido por Amabis (2004) como quando ldquoas formas jovens jaacute tecircm muitas
semelhanccedilas com os adultos e essa semelhanccedila torna-se maior a cada muda Os
estaacutegios de desenvolvimento dos insetos hemimetaacutebolos satildeo denominados ninfasrdquo
Figura 2 ndash Desenvolvimento de insetos (hemimetaacutebolos)
FonteltTTPwwwkireipragascombrbarataciclogifgt
Em relaccedilatildeo ao Gecircnero Aedes os mosquitos vivem a fase larvaacuteria em aacutegua
parada e quando emergem da pupa satildeo alados e suas fecircmeas com haacutebito alimentar
hematoacutefago
A esquematizaccedilatildeo abaixo nos mostra o ciclo de vida do Aedes
(holometaacutebolo)
Figura 3 ndash Desenvolvimento de insetos (holometaacutebolos)
FonteltTTPwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpggt
Procurando saber mais
Nos insetos holometaacutebolos (do grego holos total) o indiviacuteduo que eclode do ovo eacute
um pequeno ser vermiforme de corpo segmentado sem olhos compostos nem asas e que
pode ou natildeo ter pernas Essa fase vermiforme chama-se larva passa por um certo nuacutemero
de mudas que varia entre as espeacutecies ateacute produzir um exoesqueleto relativamente duro
transformando-se em pupa (AMABIS 2004)
Atividade 4
Material Livros de biologia da biblioteca escolar
1) Vamos definir quanto ao metabolismo alguns insetos (Assinale com X)
Traccedila ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Borboleta ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Gafanhoto ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Besouro ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Mosquito ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Observe as imagens abaixo e veja o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti
Figura 3 ndash Ovos de Aedes ndash Aumento30x
Fontelthttpwwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpggt
Figura 4 ndash Estaacutegio larvaacuterio do Aedes aegypti
Fontehttpwwwfiocruzbriocmediajpg
Figura 5 ndash Pupa do Aedes
Fontelthttpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegypti_pupajpggt
Figura 6 ndash Fecircmea do Aedes sobre a pele humana
Fonte lthttpwwwfiocruzbriocmediaaedes_genilton_1jpg
2) Agora que vocecirc acompanhou as imagens do desenvolvimento do A aegypti defina-o
quanto ao seu desenvolvimento
Vocecirc sabia que
As fecircmeas do Aedes aegypti ( mosquito da dengue) satildeo hematoacutefagas ou seja se
alimentam de sangue Fazem isso porque precisam de proteiacutenas especiacuteficas para maturar
seus ovos e assim perpetuar a espeacutecie
Atividade 41
Aula praacutetica de laboratoacuterio de biologia
O reconhecimento da fase larvaacuteria a A aegypti eacute importante pois permitiraacute a
detecccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de possiacuteveis focos em nossas residecircncias Para reconhecer a larva
precisamos de contato praacutetico com ela aleacutem de comparativo de outras larvas
Justificativa
As larvas de A aegypti se diferem de outras espeacutecies de mosquito no
comportamento e na morfologia Para que possamos identificar focos precisamos conhecer
a larva e natildeo confundi-la com outras espeacutecies
Objetivo
Identificar a larva de A aegypti buscando entender sua morfologia e seu
comportamento
Material
Lupa estereoscoacutepica
Larvas e pupas de A aegypti obtidas junto a Vigilacircncia Sanitaacuteria do Municiacutepio
Aacutegua destilada
Seringas descartaacuteveis
Algodatildeo
Placa de Petry
Tubos de ensaio
Meacutetodos
Utilizando a seringa descartaacutevel sugar as larvas do tubo de ensaio (amostras da
Vigilacircncia Sanitaacuteria)
Apoacutes esse procedimento preparar a placa de petry com 5 ml de aacutegua destilada e
fibras de algodatildeo
Levar o conteuacutedo ateacute a lupa estereoscoacutepica e observar
Resultados
Apoacutes a aula teremos que conseguir identificar uma larva identificar a pupa e
compreender o comportamento da larva quanto a luminosidade e sua respiraccedilatildeo
Vocecirc sabia que
Combater o mosquito da dengue reconhecendo e eliminando a larva eacute mais faacutecil que
o combate ao mosquito adulto pois a larva natildeo se desloca de seu habitat aquaacutetico
enquanto o mosquito adulto pode se deslocar centenas de metros
Atividade 5
Atividade praacutetica no laboratoacuterio de informaacutetica
Aula O mosquito e sua ecologia
Tema Dengue ndash Erradicaccedilatildeo do mosquito Aedes ou prevenccedilatildeo nas nossas residecircncias
Miacutedias utilizadas
a) filme ndash Ciclo de vida e adaptaccedilatildeo do mosquito Aedes (FIOCRUZ)
b) Recorte de fundamentaccedilatildeo teoacuterica PDE (abordagem ecoloacutegica do mosquito)
c) Imagem (Google) mostrando a prevenccedilatildeo natural
Tarefa
Para que possamos entender bem os fatores bioloacutegicos que envolvem a proliferaccedilatildeo
do mosquito Aedes assistiremos a um viacutedeo da FIOCRUZ
Para isso acessem o hiperlink abaixo Basta colocarem o cursor do mouse sobre o
link apertarem a tecla Ctrl e clicarem do lado esquerdo do mouse
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o1gKzLcampNR=1
O filme relata o ciclo de vida do Aedes e tem duraccedilatildeo de 9 minutos
Faccedilamos agora a leitura do recorte ldquoabordagem ecoloacutegica do Aedesrdquo
Da abordagem ecoloacutegica
Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente
ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado
alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo
Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais
frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte
dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem
(antropofilia)
Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se
alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque
precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos
Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie
Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes
assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de
seiva vegetal
Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de
todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser
consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana
Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela
fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma
relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto
Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do
Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte
forma
Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto
sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a
postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de
temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se
alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas
posturas em especial quando perturbada antes de
totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta
na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave
vaacuterios deles (FUNASA 2001)
Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em
territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores
reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo
em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e
ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental
Norimar Pedro Gatto
Observe a imagem abaixo
Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais
Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg
Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e
responda as perguntas
Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem
ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus
colegas e responda
1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o
mosquito A aegypti
2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos
acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)
3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar
a proliferaccedilatildeo da dengue
Atividade 6
Fazendo uma armadilha contra a dengue
Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que
todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da
qualidade de vida de nossa comunidade
Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de
infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas
Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de
mosquito da dengue
Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas
do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com
diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar
ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o
mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o
gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam
aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc
Materiais
1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais
2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet
3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm
4 ndash Uma tesoura com ponta
5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos
7 ndash Rolo de fita isolante
Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria
Meacutetodos e informaccedilotildees complementares
1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto
sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois
quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder
Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para
a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco
2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa
3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito
natildeo iraacute passar por ela
Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito
poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase
adulta natildeo escape da garrafa
Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule
deve ser trocado
4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a
perfuraccedilatildeo da garrafa pet
5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente
As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a
postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a
armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos
aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos
Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com
gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer
ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato
permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas
A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila
proteiacutenas agraves larvas
ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees
7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha
Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo
A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil
B - O Funil estaacute pronto
C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)
D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha
E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)
F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera
G ndash Cubra o gargalo com a tela
H ndash Pegue o lacre da garrafa
I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede
J - Corte o excesso de tela
K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha
L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante
M ndash Agora soacute falta algo muito importante
N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil
Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao
relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos
ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)
ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a
cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)
Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e
boa prevenccedilatildeo contra a dengue
4 REFEREcircNCIAS
AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo
Paulo Moderna 2004
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httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy
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APRESENTACcedilAtildeO AOS DOCENTES DE BIOLOGIA
Caros professores de Ciecircncias e Biologia do Ensino Baacutesico
A presente Produccedilatildeo Didaacutetico-pedagoacutegica tem por objetivo principal orientar
os alunos e seus familiares sobre a dengue doenccedila que pode levar a oacutebito e de faacutecil
transmissatildeo dentro da famiacutelia jaacute que o mosquito vetor do viacuterus se multiplica com
rapidez quando cuidados baacutesicos natildeo satildeo tomados nas moradias
Natildeo eacute objetivo deste trabalho o tratamento da doenccedila mas sim as medidas
profilaacuteticas para evita-la Medidas que podem ser facilmente aplicadas em todas as
escolas e expandidas para todas as residecircncias da comunidade
As atividades e experimentos desta Produccedilatildeo Didaacutetico-pedagoacutegica tentam
tornar as aulas agradaacuteveis e atrativas levando em consideraccedilatildeo a participaccedilatildeo e
aprendizado aleacutem da praacutetica social
Boa leitura e bom trabalho
Doenccedilas como dengue e febre amarela sempre foram consideradas
enfermidades de clima equatorial ou tropical jaacute que seus vetores Aedes egypti e
Aedes albopictus satildeo artroacutepodes da classe Insecta e ordem Diacuteptera com
adaptaccedilatildeo para clima quente
O avanccedilo dessas enfermidades para aacutereas geograficamente subtropicais nos
chamam atenccedilatildeo a algumas hipoacuteteses como a do aquecimento global e a
adaptaccedilatildeo dos vetores de viacuterus e protozoaacuterios em zonas temperadas na relaccedilatildeo
com a temperatura
O fato principal eacute que independentemente das hipoacuteteses citadas estas
doenccedilas estatildeo atingindo todo o Brasil e boa parte da Ameacuterica do Sul
1 A CHEGADA DA DENGUE Agrave AMEacuteRICA
11 Como a dengue chegou ateacute noacutes
Os registros histoacutericos da dengue e febre amarela nos transportam a seacuteculos
atraacutes
Segundo Storer (2002) ldquoMuitas espeacutecies de animais tecircm sido transportadas
pelo homem a regiotildees onde natildeo eram nativas algumas deliberadamente e outras
acidentalmenterdquo A citaccedilatildeo nos remete ao estudo histoacuterico da presenccedila do Aedes no
Brasil
Procurando saber mais
O Aedes aegypti transmissor de dengue e de febre amarela urbana eacute
provavelmente originaacuterio da Aacutefrica Tropical tendo sido introduzido nas Ameacutericas durante a
colonizaccedilatildeo Atualmente encontra-se amplamente disseminado nas Ameacutericas Austraacutelia
Aacutesia e Aacutefrica(FUNASA 2001)
O mesmo documento nos mostra que o primeiro registro de epidemia de
febre amarela doenccedila tambeacutem provocada pela inoculaccedilatildeo de saliva contaminada
pelo viacuterus atraveacutes da picada do mosquito Aedes aconteceu em 1685 na cidade de
DENGUE ndash PARA COMBATER TEMOS QUE CONHECER E NOS UNIR
Recife em Pernambuco o que faz supor que o vetor da dengue e febre amarela
urbana tenha sido trazido atraveacutes de navios negreiros da Aacutefrica para o Brasil
Jaacute para a Dengue doenccedila em questatildeo COSTA (2001) nos remete agraves
primeiras epidemias
- Epidemia na Ilha de Java em 1779
- Epidemia nos Estados Unidos em 1780
- Epidemia no Continente Europeu em 1784
- Epidemia em Cuba em 1782
No Brasil o mosquito Aedes aegypti foi eliminado de muitas cidades no iniacutecio
do sec XX com a utilizaccedilatildeo de inseticidas Poreacutem essa natildeo eacute a melhor medida
inclusive para a sauacutede humana
No iniacutecio dos anos oitenta uma epidemia em Boa Vista Roraima nos trouxe
de volta o problema como nos conta Andrade
Procurando saber mais
Quando a dengue voltou a ser registrada no Brasil depois de mais de 50 anos sem
notificaccedilatildeo foi uma epidemia em Boa Vista Roraima (1981 ndash 1982 ) que durou mais de um
ano acometendo 12000 pessoas (MARZOCHI 1994) O iacutendice predial chegou a ser de 80
( DUARTE 1998) Por muito menos ( com iacutendices prediais de 3) em 1978 uma epidemia
em Cingapura provocou 384 casos de dengue hemorraacutegica e siacutendrome de choque da
dengue Como direcionar as comunidades para a toleracircncia zero ( ANDRADE CFS de
O Papel da Sociedade no Controle da Dengue ndash Palestra)
Na atualidade o principal vetor (A aegypti) eacute encontrado em todos os
Estados brasileiros e a educaccedilatildeo tem sido a ferramenta mais claacutessica de trabalho
com as comunidades nos diz ANDRADE (2002)
Vocecirc sabia que
O primeiro relato de caso semelhante agrave dengue foi registrado numa enciclopeacutedia
chinesa da dinastia Chin (265 a 420 aC) Por achar que a doenccedila estava associada a
insetos eles denominaram de veneno da aacutegua
Atividade 1
Debata com seu colega a seguinte afirmaccedilatildeo
ldquoA dengue eacute uma doenccedila tatildeo antiga e na qual a maioria das pessoas jaacute estaacute
informada mas ela reaparece todo ano por descuido da populaccedilatildeordquo
12 O mosquito transmite o viacuterus da dengue para os seres humanos Mas o que eacute um
viacuterus
Todos os viacuterus satildeo agentes infecciosos de ceacutelulas pois dependem do
metabolismo celular para se reproduzir Por isso satildeo considerados como parasitas
intracelulares obrigatoacuterios
Segundo Amabis (2004) a maioria dos viacuterus mede menos de 200 nm
podendo ser observados apenas no microscoacutepio eletrocircnico
Os viacuterus satildeo diferentes de outros seres vivos natildeo apenas pelo fato de natildeo
conseguirem se reproduzir sozinhos mas tambeacutem por serem acelulares
Basicamente satildeo formados por uma caacutepsula proteacuteica e um tipo de aacutecido nucleacuteico
Portanto os viacuterus podem ser de RNA ou de DNA
Para melhor compreensatildeo dos viacuterus que provocam a dengue e a febre
amarela estes satildeo respectivamente viacuterus de RNA de cadeia simples e de cadeia
+(positiva)
Importante salientar que os viacuterus causadores de febre amarela e dengue satildeo
considerados arboviacuterus (arthropod borne viacuterus) pois antes da contaminaccedilatildeo
humana eles passam pelo aparelho bucal de insetos hematoacutefagos
Observamos tambeacutem que apoacutes o processo de contaminaccedilatildeo os viacuterus utilizam
ceacutelulas de seus hospedeiros para replicaccedilatildeo de seu material geneacutetico e geralmente
levam as ceacutelulas parasitadas agrave morte
2 SINTOMAS DA DENGUE
A dengue tem sido caracterizada como uma enfermidade febril agudo com duraccedilatildeo
em torno de 10 dias Eacute tambeacutem chamada de febre quebra-ossos pois classicamente produz
dores nas articulaccedilotildees dores de cabeccedila dores retro-orbitais mialgias fraqueza e
prostraccedilatildeo As epidemias no Brasil tecircm produzido como sintomas associados vocircmitos
diarreacuteia manchas avermelhadas na pele e em 20 a 35 dos casos alteraccedilotildees
hemorraacutegicas Dependendo da forma como se apresenta a dengue eacute ainda classificada
pela Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) como Dengue Claacutessica (DC) Dengue
Hemorraacutegica (DH) ou Siacutendrome de Choque da Dengue (SCD) De qualquer forma o agente
causal eacute sempre o mesmo um viacuterus pertencente ao gecircnero Flavivirus (Flaviviridae)
atualmente classificado por sorologia em quatro tipos (Soropositivos DEN-123 e 4) que
possuem por sua vez subtipos (ANDRADE 1999)
Os viacuterus que provocam a febre amarela satildeo classificados na famiacutelia
Flaviviridae e pertencem ao gecircnero Flaviviacuterus
Quanto aos viacuterus que provocam a dengue tambeacutem considerados arboviacuterus e
pertencem a mesma famiacutelia (Flaviviridae) e ao mesmo Gecircnero (Flaviviacuterus) do
parasita da febre amarela poreacutem no caso da dengue existem quatro tipos de
sorotipos DEN 1 DEN 2 DEN 3 e DEN 4
Fica evidente que a fabricaccedilatildeo de uma vacina eacute difiacutecil para o caso da dengue
pois teria que encampar cepas de quatro sorotipos Jaacute no caso da febre amarela a
vacina foi fabricada pois existe apenas um tipo de viacuterus
Figura I ndash Viacuterus da dengue Aumento 50000 vezes
Disponiacutevel em httpimagesgooglecombrimgresimgurl=httpwwwcombateadenguecombrwp-contentuploads2007 09 estrutura-
Atividade 2
Procurem em livros revistas e na NET figuras ilustrativas e fotos de tipos
diferentes de viacuterus
3 RECONHECENDO O AEDES AEGYPTI
Aedes aegypti eacute o mosquito vetor de todos os tipos de dengue aleacutem da
febre amarela humana
As duas espeacutecies satildeo consideradas insetos alados da ordem Diacuteptera
subordem Nematocera e Famiacutelia Culicidae definida assim por Storer
ldquoMosquitos Delgados delicados proboacutescide longa e picadora em fecircmeas corpo corcunda
asas franjadas por escamas larvas com cabeccedila grande abdome longo e sifatildeo respiratoacuterio
aquaacuteticas machos adultos sugam sucos de plantas fecircmeas adultas principalmente
sugadoras de sangue de aves mamiacuteferos e homem abundantes desagradaacuteveis alguns
transmitem moleacutestias seacuterias 1500 espeacuteciesrdquo(STORER 2002)
Atividade 3
Classifique o mosquito dentro da nomenclatura zooloacutegica e tendo como comparativo
o catildeo domeacutestico
Mosquito Catildeo domeacutestico
Reino ndash ______________ Reino - Animaacutelia
Filo ndash___________ Filo - Chordata
Classe ndash________ Classe - Mamaacutelia
Ordem ndash_________ Ordem - Carnivora
Subordem ndash_____________ Subordem -
Famiacutelia ndash__________ Famiacutelia - Canidae
Gecircnero ndash_______ Gecircnero - Canis
Espeacutecie - Aedes aegypti Espeacutecie ndash Canis familiaris
31 Como podemos diferenciar os insetos quanto ao seu desenvolvimento
No aspecto de morfologia externa os insetos se caracterizam por um corpo
com exoesqueleto quitinoso e dividido em trecircs partes Cabeccedila toacuterax e abdome Na
cabeccedila aparece um par de oacutergatildeos sensoriais chamados antenas um par de olhos
compostos e um aparelho de alimentaccedilatildeo (peccedilas bucais) que no caso da ordem
Diacuteptera satildeo chamadas de sugadoras
O toacuterax dos insetos possui trecircs pares de patas articuladas para andar correr
e pular e nenhum um ou dois pares de asas No caso da ordem diacuteptera as asas
posteriores satildeo atrofiadas ou seja possuem apenas um par de asas membranosas
ativas
No abdome encontram-se os oacutergatildeos de digestatildeo reproduccedilatildeo circulaccedilatildeo e
respiraccedilatildeo
32 Tipos de desenvolvimento de insetos
Quanto aos tipos de desenvolvimento os insetos podem ter desenvolvimento
direto ou indireto No caso de desenvolvimento direto (ametaacutebolos) do ovo emerge
um indiviacuteduo muito semelhante ao adulto
Nos casos de desenvolvimento indireto os insetos podem ser hemimetaacutebolos
definido por Amabis (2004) como quando ldquoas formas jovens jaacute tecircm muitas
semelhanccedilas com os adultos e essa semelhanccedila torna-se maior a cada muda Os
estaacutegios de desenvolvimento dos insetos hemimetaacutebolos satildeo denominados ninfasrdquo
Figura 2 ndash Desenvolvimento de insetos (hemimetaacutebolos)
FonteltTTPwwwkireipragascombrbarataciclogifgt
Em relaccedilatildeo ao Gecircnero Aedes os mosquitos vivem a fase larvaacuteria em aacutegua
parada e quando emergem da pupa satildeo alados e suas fecircmeas com haacutebito alimentar
hematoacutefago
A esquematizaccedilatildeo abaixo nos mostra o ciclo de vida do Aedes
(holometaacutebolo)
Figura 3 ndash Desenvolvimento de insetos (holometaacutebolos)
FonteltTTPwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpggt
Procurando saber mais
Nos insetos holometaacutebolos (do grego holos total) o indiviacuteduo que eclode do ovo eacute
um pequeno ser vermiforme de corpo segmentado sem olhos compostos nem asas e que
pode ou natildeo ter pernas Essa fase vermiforme chama-se larva passa por um certo nuacutemero
de mudas que varia entre as espeacutecies ateacute produzir um exoesqueleto relativamente duro
transformando-se em pupa (AMABIS 2004)
Atividade 4
Material Livros de biologia da biblioteca escolar
1) Vamos definir quanto ao metabolismo alguns insetos (Assinale com X)
Traccedila ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Borboleta ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Gafanhoto ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Besouro ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Mosquito ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Observe as imagens abaixo e veja o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti
Figura 3 ndash Ovos de Aedes ndash Aumento30x
Fontelthttpwwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpggt
Figura 4 ndash Estaacutegio larvaacuterio do Aedes aegypti
Fontehttpwwwfiocruzbriocmediajpg
Figura 5 ndash Pupa do Aedes
Fontelthttpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegypti_pupajpggt
Figura 6 ndash Fecircmea do Aedes sobre a pele humana
Fonte lthttpwwwfiocruzbriocmediaaedes_genilton_1jpg
2) Agora que vocecirc acompanhou as imagens do desenvolvimento do A aegypti defina-o
quanto ao seu desenvolvimento
Vocecirc sabia que
As fecircmeas do Aedes aegypti ( mosquito da dengue) satildeo hematoacutefagas ou seja se
alimentam de sangue Fazem isso porque precisam de proteiacutenas especiacuteficas para maturar
seus ovos e assim perpetuar a espeacutecie
Atividade 41
Aula praacutetica de laboratoacuterio de biologia
O reconhecimento da fase larvaacuteria a A aegypti eacute importante pois permitiraacute a
detecccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de possiacuteveis focos em nossas residecircncias Para reconhecer a larva
precisamos de contato praacutetico com ela aleacutem de comparativo de outras larvas
Justificativa
As larvas de A aegypti se diferem de outras espeacutecies de mosquito no
comportamento e na morfologia Para que possamos identificar focos precisamos conhecer
a larva e natildeo confundi-la com outras espeacutecies
Objetivo
Identificar a larva de A aegypti buscando entender sua morfologia e seu
comportamento
Material
Lupa estereoscoacutepica
Larvas e pupas de A aegypti obtidas junto a Vigilacircncia Sanitaacuteria do Municiacutepio
Aacutegua destilada
Seringas descartaacuteveis
Algodatildeo
Placa de Petry
Tubos de ensaio
Meacutetodos
Utilizando a seringa descartaacutevel sugar as larvas do tubo de ensaio (amostras da
Vigilacircncia Sanitaacuteria)
Apoacutes esse procedimento preparar a placa de petry com 5 ml de aacutegua destilada e
fibras de algodatildeo
Levar o conteuacutedo ateacute a lupa estereoscoacutepica e observar
Resultados
Apoacutes a aula teremos que conseguir identificar uma larva identificar a pupa e
compreender o comportamento da larva quanto a luminosidade e sua respiraccedilatildeo
Vocecirc sabia que
Combater o mosquito da dengue reconhecendo e eliminando a larva eacute mais faacutecil que
o combate ao mosquito adulto pois a larva natildeo se desloca de seu habitat aquaacutetico
enquanto o mosquito adulto pode se deslocar centenas de metros
Atividade 5
Atividade praacutetica no laboratoacuterio de informaacutetica
Aula O mosquito e sua ecologia
Tema Dengue ndash Erradicaccedilatildeo do mosquito Aedes ou prevenccedilatildeo nas nossas residecircncias
Miacutedias utilizadas
a) filme ndash Ciclo de vida e adaptaccedilatildeo do mosquito Aedes (FIOCRUZ)
b) Recorte de fundamentaccedilatildeo teoacuterica PDE (abordagem ecoloacutegica do mosquito)
c) Imagem (Google) mostrando a prevenccedilatildeo natural
Tarefa
Para que possamos entender bem os fatores bioloacutegicos que envolvem a proliferaccedilatildeo
do mosquito Aedes assistiremos a um viacutedeo da FIOCRUZ
Para isso acessem o hiperlink abaixo Basta colocarem o cursor do mouse sobre o
link apertarem a tecla Ctrl e clicarem do lado esquerdo do mouse
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o1gKzLcampNR=1
O filme relata o ciclo de vida do Aedes e tem duraccedilatildeo de 9 minutos
Faccedilamos agora a leitura do recorte ldquoabordagem ecoloacutegica do Aedesrdquo
Da abordagem ecoloacutegica
Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente
ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado
alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo
Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais
frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte
dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem
(antropofilia)
Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se
alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque
precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos
Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie
Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes
assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de
seiva vegetal
Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de
todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser
consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana
Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela
fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma
relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto
Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do
Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte
forma
Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto
sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a
postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de
temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se
alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas
posturas em especial quando perturbada antes de
totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta
na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave
vaacuterios deles (FUNASA 2001)
Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em
territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores
reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo
em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e
ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental
Norimar Pedro Gatto
Observe a imagem abaixo
Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais
Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg
Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e
responda as perguntas
Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem
ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus
colegas e responda
1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o
mosquito A aegypti
2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos
acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)
3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar
a proliferaccedilatildeo da dengue
Atividade 6
Fazendo uma armadilha contra a dengue
Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que
todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da
qualidade de vida de nossa comunidade
Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de
infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas
Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de
mosquito da dengue
Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas
do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com
diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar
ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o
mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o
gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam
aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc
Materiais
1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais
2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet
3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm
4 ndash Uma tesoura com ponta
5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos
7 ndash Rolo de fita isolante
Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria
Meacutetodos e informaccedilotildees complementares
1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto
sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois
quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder
Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para
a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco
2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa
3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito
natildeo iraacute passar por ela
Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito
poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase
adulta natildeo escape da garrafa
Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule
deve ser trocado
4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a
perfuraccedilatildeo da garrafa pet
5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente
As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a
postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a
armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos
aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos
Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com
gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer
ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato
permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas
A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila
proteiacutenas agraves larvas
ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees
7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha
Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo
A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil
B - O Funil estaacute pronto
C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)
D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha
E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)
F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera
G ndash Cubra o gargalo com a tela
H ndash Pegue o lacre da garrafa
I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede
J - Corte o excesso de tela
K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha
L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante
M ndash Agora soacute falta algo muito importante
N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil
Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao
relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos
ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)
ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a
cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)
Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e
boa prevenccedilatildeo contra a dengue
4 REFEREcircNCIAS
AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo
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10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de
novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010
httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de
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O avanccedilo dessas enfermidades para aacutereas geograficamente subtropicais nos
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adaptaccedilatildeo dos vetores de viacuterus e protozoaacuterios em zonas temperadas na relaccedilatildeo
com a temperatura
O fato principal eacute que independentemente das hipoacuteteses citadas estas
doenccedilas estatildeo atingindo todo o Brasil e boa parte da Ameacuterica do Sul
1 A CHEGADA DA DENGUE Agrave AMEacuteRICA
11 Como a dengue chegou ateacute noacutes
Os registros histoacutericos da dengue e febre amarela nos transportam a seacuteculos
atraacutes
Segundo Storer (2002) ldquoMuitas espeacutecies de animais tecircm sido transportadas
pelo homem a regiotildees onde natildeo eram nativas algumas deliberadamente e outras
acidentalmenterdquo A citaccedilatildeo nos remete ao estudo histoacuterico da presenccedila do Aedes no
Brasil
Procurando saber mais
O Aedes aegypti transmissor de dengue e de febre amarela urbana eacute
provavelmente originaacuterio da Aacutefrica Tropical tendo sido introduzido nas Ameacutericas durante a
colonizaccedilatildeo Atualmente encontra-se amplamente disseminado nas Ameacutericas Austraacutelia
Aacutesia e Aacutefrica(FUNASA 2001)
O mesmo documento nos mostra que o primeiro registro de epidemia de
febre amarela doenccedila tambeacutem provocada pela inoculaccedilatildeo de saliva contaminada
pelo viacuterus atraveacutes da picada do mosquito Aedes aconteceu em 1685 na cidade de
DENGUE ndash PARA COMBATER TEMOS QUE CONHECER E NOS UNIR
Recife em Pernambuco o que faz supor que o vetor da dengue e febre amarela
urbana tenha sido trazido atraveacutes de navios negreiros da Aacutefrica para o Brasil
Jaacute para a Dengue doenccedila em questatildeo COSTA (2001) nos remete agraves
primeiras epidemias
- Epidemia na Ilha de Java em 1779
- Epidemia nos Estados Unidos em 1780
- Epidemia no Continente Europeu em 1784
- Epidemia em Cuba em 1782
No Brasil o mosquito Aedes aegypti foi eliminado de muitas cidades no iniacutecio
do sec XX com a utilizaccedilatildeo de inseticidas Poreacutem essa natildeo eacute a melhor medida
inclusive para a sauacutede humana
No iniacutecio dos anos oitenta uma epidemia em Boa Vista Roraima nos trouxe
de volta o problema como nos conta Andrade
Procurando saber mais
Quando a dengue voltou a ser registrada no Brasil depois de mais de 50 anos sem
notificaccedilatildeo foi uma epidemia em Boa Vista Roraima (1981 ndash 1982 ) que durou mais de um
ano acometendo 12000 pessoas (MARZOCHI 1994) O iacutendice predial chegou a ser de 80
( DUARTE 1998) Por muito menos ( com iacutendices prediais de 3) em 1978 uma epidemia
em Cingapura provocou 384 casos de dengue hemorraacutegica e siacutendrome de choque da
dengue Como direcionar as comunidades para a toleracircncia zero ( ANDRADE CFS de
O Papel da Sociedade no Controle da Dengue ndash Palestra)
Na atualidade o principal vetor (A aegypti) eacute encontrado em todos os
Estados brasileiros e a educaccedilatildeo tem sido a ferramenta mais claacutessica de trabalho
com as comunidades nos diz ANDRADE (2002)
Vocecirc sabia que
O primeiro relato de caso semelhante agrave dengue foi registrado numa enciclopeacutedia
chinesa da dinastia Chin (265 a 420 aC) Por achar que a doenccedila estava associada a
insetos eles denominaram de veneno da aacutegua
Atividade 1
Debata com seu colega a seguinte afirmaccedilatildeo
ldquoA dengue eacute uma doenccedila tatildeo antiga e na qual a maioria das pessoas jaacute estaacute
informada mas ela reaparece todo ano por descuido da populaccedilatildeordquo
12 O mosquito transmite o viacuterus da dengue para os seres humanos Mas o que eacute um
viacuterus
Todos os viacuterus satildeo agentes infecciosos de ceacutelulas pois dependem do
metabolismo celular para se reproduzir Por isso satildeo considerados como parasitas
intracelulares obrigatoacuterios
Segundo Amabis (2004) a maioria dos viacuterus mede menos de 200 nm
podendo ser observados apenas no microscoacutepio eletrocircnico
Os viacuterus satildeo diferentes de outros seres vivos natildeo apenas pelo fato de natildeo
conseguirem se reproduzir sozinhos mas tambeacutem por serem acelulares
Basicamente satildeo formados por uma caacutepsula proteacuteica e um tipo de aacutecido nucleacuteico
Portanto os viacuterus podem ser de RNA ou de DNA
Para melhor compreensatildeo dos viacuterus que provocam a dengue e a febre
amarela estes satildeo respectivamente viacuterus de RNA de cadeia simples e de cadeia
+(positiva)
Importante salientar que os viacuterus causadores de febre amarela e dengue satildeo
considerados arboviacuterus (arthropod borne viacuterus) pois antes da contaminaccedilatildeo
humana eles passam pelo aparelho bucal de insetos hematoacutefagos
Observamos tambeacutem que apoacutes o processo de contaminaccedilatildeo os viacuterus utilizam
ceacutelulas de seus hospedeiros para replicaccedilatildeo de seu material geneacutetico e geralmente
levam as ceacutelulas parasitadas agrave morte
2 SINTOMAS DA DENGUE
A dengue tem sido caracterizada como uma enfermidade febril agudo com duraccedilatildeo
em torno de 10 dias Eacute tambeacutem chamada de febre quebra-ossos pois classicamente produz
dores nas articulaccedilotildees dores de cabeccedila dores retro-orbitais mialgias fraqueza e
prostraccedilatildeo As epidemias no Brasil tecircm produzido como sintomas associados vocircmitos
diarreacuteia manchas avermelhadas na pele e em 20 a 35 dos casos alteraccedilotildees
hemorraacutegicas Dependendo da forma como se apresenta a dengue eacute ainda classificada
pela Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) como Dengue Claacutessica (DC) Dengue
Hemorraacutegica (DH) ou Siacutendrome de Choque da Dengue (SCD) De qualquer forma o agente
causal eacute sempre o mesmo um viacuterus pertencente ao gecircnero Flavivirus (Flaviviridae)
atualmente classificado por sorologia em quatro tipos (Soropositivos DEN-123 e 4) que
possuem por sua vez subtipos (ANDRADE 1999)
Os viacuterus que provocam a febre amarela satildeo classificados na famiacutelia
Flaviviridae e pertencem ao gecircnero Flaviviacuterus
Quanto aos viacuterus que provocam a dengue tambeacutem considerados arboviacuterus e
pertencem a mesma famiacutelia (Flaviviridae) e ao mesmo Gecircnero (Flaviviacuterus) do
parasita da febre amarela poreacutem no caso da dengue existem quatro tipos de
sorotipos DEN 1 DEN 2 DEN 3 e DEN 4
Fica evidente que a fabricaccedilatildeo de uma vacina eacute difiacutecil para o caso da dengue
pois teria que encampar cepas de quatro sorotipos Jaacute no caso da febre amarela a
vacina foi fabricada pois existe apenas um tipo de viacuterus
Figura I ndash Viacuterus da dengue Aumento 50000 vezes
Disponiacutevel em httpimagesgooglecombrimgresimgurl=httpwwwcombateadenguecombrwp-contentuploads2007 09 estrutura-
Atividade 2
Procurem em livros revistas e na NET figuras ilustrativas e fotos de tipos
diferentes de viacuterus
3 RECONHECENDO O AEDES AEGYPTI
Aedes aegypti eacute o mosquito vetor de todos os tipos de dengue aleacutem da
febre amarela humana
As duas espeacutecies satildeo consideradas insetos alados da ordem Diacuteptera
subordem Nematocera e Famiacutelia Culicidae definida assim por Storer
ldquoMosquitos Delgados delicados proboacutescide longa e picadora em fecircmeas corpo corcunda
asas franjadas por escamas larvas com cabeccedila grande abdome longo e sifatildeo respiratoacuterio
aquaacuteticas machos adultos sugam sucos de plantas fecircmeas adultas principalmente
sugadoras de sangue de aves mamiacuteferos e homem abundantes desagradaacuteveis alguns
transmitem moleacutestias seacuterias 1500 espeacuteciesrdquo(STORER 2002)
Atividade 3
Classifique o mosquito dentro da nomenclatura zooloacutegica e tendo como comparativo
o catildeo domeacutestico
Mosquito Catildeo domeacutestico
Reino ndash ______________ Reino - Animaacutelia
Filo ndash___________ Filo - Chordata
Classe ndash________ Classe - Mamaacutelia
Ordem ndash_________ Ordem - Carnivora
Subordem ndash_____________ Subordem -
Famiacutelia ndash__________ Famiacutelia - Canidae
Gecircnero ndash_______ Gecircnero - Canis
Espeacutecie - Aedes aegypti Espeacutecie ndash Canis familiaris
31 Como podemos diferenciar os insetos quanto ao seu desenvolvimento
No aspecto de morfologia externa os insetos se caracterizam por um corpo
com exoesqueleto quitinoso e dividido em trecircs partes Cabeccedila toacuterax e abdome Na
cabeccedila aparece um par de oacutergatildeos sensoriais chamados antenas um par de olhos
compostos e um aparelho de alimentaccedilatildeo (peccedilas bucais) que no caso da ordem
Diacuteptera satildeo chamadas de sugadoras
O toacuterax dos insetos possui trecircs pares de patas articuladas para andar correr
e pular e nenhum um ou dois pares de asas No caso da ordem diacuteptera as asas
posteriores satildeo atrofiadas ou seja possuem apenas um par de asas membranosas
ativas
No abdome encontram-se os oacutergatildeos de digestatildeo reproduccedilatildeo circulaccedilatildeo e
respiraccedilatildeo
32 Tipos de desenvolvimento de insetos
Quanto aos tipos de desenvolvimento os insetos podem ter desenvolvimento
direto ou indireto No caso de desenvolvimento direto (ametaacutebolos) do ovo emerge
um indiviacuteduo muito semelhante ao adulto
Nos casos de desenvolvimento indireto os insetos podem ser hemimetaacutebolos
definido por Amabis (2004) como quando ldquoas formas jovens jaacute tecircm muitas
semelhanccedilas com os adultos e essa semelhanccedila torna-se maior a cada muda Os
estaacutegios de desenvolvimento dos insetos hemimetaacutebolos satildeo denominados ninfasrdquo
Figura 2 ndash Desenvolvimento de insetos (hemimetaacutebolos)
FonteltTTPwwwkireipragascombrbarataciclogifgt
Em relaccedilatildeo ao Gecircnero Aedes os mosquitos vivem a fase larvaacuteria em aacutegua
parada e quando emergem da pupa satildeo alados e suas fecircmeas com haacutebito alimentar
hematoacutefago
A esquematizaccedilatildeo abaixo nos mostra o ciclo de vida do Aedes
(holometaacutebolo)
Figura 3 ndash Desenvolvimento de insetos (holometaacutebolos)
FonteltTTPwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpggt
Procurando saber mais
Nos insetos holometaacutebolos (do grego holos total) o indiviacuteduo que eclode do ovo eacute
um pequeno ser vermiforme de corpo segmentado sem olhos compostos nem asas e que
pode ou natildeo ter pernas Essa fase vermiforme chama-se larva passa por um certo nuacutemero
de mudas que varia entre as espeacutecies ateacute produzir um exoesqueleto relativamente duro
transformando-se em pupa (AMABIS 2004)
Atividade 4
Material Livros de biologia da biblioteca escolar
1) Vamos definir quanto ao metabolismo alguns insetos (Assinale com X)
Traccedila ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Borboleta ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Gafanhoto ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Besouro ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Mosquito ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Observe as imagens abaixo e veja o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti
Figura 3 ndash Ovos de Aedes ndash Aumento30x
Fontelthttpwwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpggt
Figura 4 ndash Estaacutegio larvaacuterio do Aedes aegypti
Fontehttpwwwfiocruzbriocmediajpg
Figura 5 ndash Pupa do Aedes
Fontelthttpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegypti_pupajpggt
Figura 6 ndash Fecircmea do Aedes sobre a pele humana
Fonte lthttpwwwfiocruzbriocmediaaedes_genilton_1jpg
2) Agora que vocecirc acompanhou as imagens do desenvolvimento do A aegypti defina-o
quanto ao seu desenvolvimento
Vocecirc sabia que
As fecircmeas do Aedes aegypti ( mosquito da dengue) satildeo hematoacutefagas ou seja se
alimentam de sangue Fazem isso porque precisam de proteiacutenas especiacuteficas para maturar
seus ovos e assim perpetuar a espeacutecie
Atividade 41
Aula praacutetica de laboratoacuterio de biologia
O reconhecimento da fase larvaacuteria a A aegypti eacute importante pois permitiraacute a
detecccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de possiacuteveis focos em nossas residecircncias Para reconhecer a larva
precisamos de contato praacutetico com ela aleacutem de comparativo de outras larvas
Justificativa
As larvas de A aegypti se diferem de outras espeacutecies de mosquito no
comportamento e na morfologia Para que possamos identificar focos precisamos conhecer
a larva e natildeo confundi-la com outras espeacutecies
Objetivo
Identificar a larva de A aegypti buscando entender sua morfologia e seu
comportamento
Material
Lupa estereoscoacutepica
Larvas e pupas de A aegypti obtidas junto a Vigilacircncia Sanitaacuteria do Municiacutepio
Aacutegua destilada
Seringas descartaacuteveis
Algodatildeo
Placa de Petry
Tubos de ensaio
Meacutetodos
Utilizando a seringa descartaacutevel sugar as larvas do tubo de ensaio (amostras da
Vigilacircncia Sanitaacuteria)
Apoacutes esse procedimento preparar a placa de petry com 5 ml de aacutegua destilada e
fibras de algodatildeo
Levar o conteuacutedo ateacute a lupa estereoscoacutepica e observar
Resultados
Apoacutes a aula teremos que conseguir identificar uma larva identificar a pupa e
compreender o comportamento da larva quanto a luminosidade e sua respiraccedilatildeo
Vocecirc sabia que
Combater o mosquito da dengue reconhecendo e eliminando a larva eacute mais faacutecil que
o combate ao mosquito adulto pois a larva natildeo se desloca de seu habitat aquaacutetico
enquanto o mosquito adulto pode se deslocar centenas de metros
Atividade 5
Atividade praacutetica no laboratoacuterio de informaacutetica
Aula O mosquito e sua ecologia
Tema Dengue ndash Erradicaccedilatildeo do mosquito Aedes ou prevenccedilatildeo nas nossas residecircncias
Miacutedias utilizadas
a) filme ndash Ciclo de vida e adaptaccedilatildeo do mosquito Aedes (FIOCRUZ)
b) Recorte de fundamentaccedilatildeo teoacuterica PDE (abordagem ecoloacutegica do mosquito)
c) Imagem (Google) mostrando a prevenccedilatildeo natural
Tarefa
Para que possamos entender bem os fatores bioloacutegicos que envolvem a proliferaccedilatildeo
do mosquito Aedes assistiremos a um viacutedeo da FIOCRUZ
Para isso acessem o hiperlink abaixo Basta colocarem o cursor do mouse sobre o
link apertarem a tecla Ctrl e clicarem do lado esquerdo do mouse
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o1gKzLcampNR=1
O filme relata o ciclo de vida do Aedes e tem duraccedilatildeo de 9 minutos
Faccedilamos agora a leitura do recorte ldquoabordagem ecoloacutegica do Aedesrdquo
Da abordagem ecoloacutegica
Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente
ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado
alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo
Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais
frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte
dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem
(antropofilia)
Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se
alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque
precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos
Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie
Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes
assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de
seiva vegetal
Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de
todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser
consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana
Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela
fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma
relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto
Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do
Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte
forma
Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto
sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a
postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de
temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se
alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas
posturas em especial quando perturbada antes de
totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta
na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave
vaacuterios deles (FUNASA 2001)
Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em
territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores
reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo
em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e
ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental
Norimar Pedro Gatto
Observe a imagem abaixo
Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais
Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg
Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e
responda as perguntas
Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem
ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus
colegas e responda
1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o
mosquito A aegypti
2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos
acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)
3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar
a proliferaccedilatildeo da dengue
Atividade 6
Fazendo uma armadilha contra a dengue
Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que
todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da
qualidade de vida de nossa comunidade
Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de
infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas
Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de
mosquito da dengue
Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas
do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com
diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar
ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o
mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o
gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam
aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc
Materiais
1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais
2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet
3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm
4 ndash Uma tesoura com ponta
5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos
7 ndash Rolo de fita isolante
Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria
Meacutetodos e informaccedilotildees complementares
1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto
sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois
quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder
Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para
a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco
2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa
3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito
natildeo iraacute passar por ela
Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito
poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase
adulta natildeo escape da garrafa
Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule
deve ser trocado
4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a
perfuraccedilatildeo da garrafa pet
5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente
As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a
postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a
armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos
aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos
Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com
gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer
ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato
permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas
A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila
proteiacutenas agraves larvas
ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees
7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha
Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo
A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil
B - O Funil estaacute pronto
C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)
D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha
E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)
F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera
G ndash Cubra o gargalo com a tela
H ndash Pegue o lacre da garrafa
I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede
J - Corte o excesso de tela
K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha
L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante
M ndash Agora soacute falta algo muito importante
N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil
Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao
relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos
ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)
ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a
cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)
Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e
boa prevenccedilatildeo contra a dengue
4 REFEREcircNCIAS
AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo
Paulo Moderna 2004
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2009
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GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas
Autores Associados 2002
MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA
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ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988
PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de
Biologia para o Ensino Meacutedio 2008
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Acesso em 20 de jan 2010
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2010
httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -
Acesso em 04 de marccedilo de 2010
httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009
10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de
novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010
httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de
setembro de 2009
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de
setembro de 2009
Recife em Pernambuco o que faz supor que o vetor da dengue e febre amarela
urbana tenha sido trazido atraveacutes de navios negreiros da Aacutefrica para o Brasil
Jaacute para a Dengue doenccedila em questatildeo COSTA (2001) nos remete agraves
primeiras epidemias
- Epidemia na Ilha de Java em 1779
- Epidemia nos Estados Unidos em 1780
- Epidemia no Continente Europeu em 1784
- Epidemia em Cuba em 1782
No Brasil o mosquito Aedes aegypti foi eliminado de muitas cidades no iniacutecio
do sec XX com a utilizaccedilatildeo de inseticidas Poreacutem essa natildeo eacute a melhor medida
inclusive para a sauacutede humana
No iniacutecio dos anos oitenta uma epidemia em Boa Vista Roraima nos trouxe
de volta o problema como nos conta Andrade
Procurando saber mais
Quando a dengue voltou a ser registrada no Brasil depois de mais de 50 anos sem
notificaccedilatildeo foi uma epidemia em Boa Vista Roraima (1981 ndash 1982 ) que durou mais de um
ano acometendo 12000 pessoas (MARZOCHI 1994) O iacutendice predial chegou a ser de 80
( DUARTE 1998) Por muito menos ( com iacutendices prediais de 3) em 1978 uma epidemia
em Cingapura provocou 384 casos de dengue hemorraacutegica e siacutendrome de choque da
dengue Como direcionar as comunidades para a toleracircncia zero ( ANDRADE CFS de
O Papel da Sociedade no Controle da Dengue ndash Palestra)
Na atualidade o principal vetor (A aegypti) eacute encontrado em todos os
Estados brasileiros e a educaccedilatildeo tem sido a ferramenta mais claacutessica de trabalho
com as comunidades nos diz ANDRADE (2002)
Vocecirc sabia que
O primeiro relato de caso semelhante agrave dengue foi registrado numa enciclopeacutedia
chinesa da dinastia Chin (265 a 420 aC) Por achar que a doenccedila estava associada a
insetos eles denominaram de veneno da aacutegua
Atividade 1
Debata com seu colega a seguinte afirmaccedilatildeo
ldquoA dengue eacute uma doenccedila tatildeo antiga e na qual a maioria das pessoas jaacute estaacute
informada mas ela reaparece todo ano por descuido da populaccedilatildeordquo
12 O mosquito transmite o viacuterus da dengue para os seres humanos Mas o que eacute um
viacuterus
Todos os viacuterus satildeo agentes infecciosos de ceacutelulas pois dependem do
metabolismo celular para se reproduzir Por isso satildeo considerados como parasitas
intracelulares obrigatoacuterios
Segundo Amabis (2004) a maioria dos viacuterus mede menos de 200 nm
podendo ser observados apenas no microscoacutepio eletrocircnico
Os viacuterus satildeo diferentes de outros seres vivos natildeo apenas pelo fato de natildeo
conseguirem se reproduzir sozinhos mas tambeacutem por serem acelulares
Basicamente satildeo formados por uma caacutepsula proteacuteica e um tipo de aacutecido nucleacuteico
Portanto os viacuterus podem ser de RNA ou de DNA
Para melhor compreensatildeo dos viacuterus que provocam a dengue e a febre
amarela estes satildeo respectivamente viacuterus de RNA de cadeia simples e de cadeia
+(positiva)
Importante salientar que os viacuterus causadores de febre amarela e dengue satildeo
considerados arboviacuterus (arthropod borne viacuterus) pois antes da contaminaccedilatildeo
humana eles passam pelo aparelho bucal de insetos hematoacutefagos
Observamos tambeacutem que apoacutes o processo de contaminaccedilatildeo os viacuterus utilizam
ceacutelulas de seus hospedeiros para replicaccedilatildeo de seu material geneacutetico e geralmente
levam as ceacutelulas parasitadas agrave morte
2 SINTOMAS DA DENGUE
A dengue tem sido caracterizada como uma enfermidade febril agudo com duraccedilatildeo
em torno de 10 dias Eacute tambeacutem chamada de febre quebra-ossos pois classicamente produz
dores nas articulaccedilotildees dores de cabeccedila dores retro-orbitais mialgias fraqueza e
prostraccedilatildeo As epidemias no Brasil tecircm produzido como sintomas associados vocircmitos
diarreacuteia manchas avermelhadas na pele e em 20 a 35 dos casos alteraccedilotildees
hemorraacutegicas Dependendo da forma como se apresenta a dengue eacute ainda classificada
pela Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) como Dengue Claacutessica (DC) Dengue
Hemorraacutegica (DH) ou Siacutendrome de Choque da Dengue (SCD) De qualquer forma o agente
causal eacute sempre o mesmo um viacuterus pertencente ao gecircnero Flavivirus (Flaviviridae)
atualmente classificado por sorologia em quatro tipos (Soropositivos DEN-123 e 4) que
possuem por sua vez subtipos (ANDRADE 1999)
Os viacuterus que provocam a febre amarela satildeo classificados na famiacutelia
Flaviviridae e pertencem ao gecircnero Flaviviacuterus
Quanto aos viacuterus que provocam a dengue tambeacutem considerados arboviacuterus e
pertencem a mesma famiacutelia (Flaviviridae) e ao mesmo Gecircnero (Flaviviacuterus) do
parasita da febre amarela poreacutem no caso da dengue existem quatro tipos de
sorotipos DEN 1 DEN 2 DEN 3 e DEN 4
Fica evidente que a fabricaccedilatildeo de uma vacina eacute difiacutecil para o caso da dengue
pois teria que encampar cepas de quatro sorotipos Jaacute no caso da febre amarela a
vacina foi fabricada pois existe apenas um tipo de viacuterus
Figura I ndash Viacuterus da dengue Aumento 50000 vezes
Disponiacutevel em httpimagesgooglecombrimgresimgurl=httpwwwcombateadenguecombrwp-contentuploads2007 09 estrutura-
Atividade 2
Procurem em livros revistas e na NET figuras ilustrativas e fotos de tipos
diferentes de viacuterus
3 RECONHECENDO O AEDES AEGYPTI
Aedes aegypti eacute o mosquito vetor de todos os tipos de dengue aleacutem da
febre amarela humana
As duas espeacutecies satildeo consideradas insetos alados da ordem Diacuteptera
subordem Nematocera e Famiacutelia Culicidae definida assim por Storer
ldquoMosquitos Delgados delicados proboacutescide longa e picadora em fecircmeas corpo corcunda
asas franjadas por escamas larvas com cabeccedila grande abdome longo e sifatildeo respiratoacuterio
aquaacuteticas machos adultos sugam sucos de plantas fecircmeas adultas principalmente
sugadoras de sangue de aves mamiacuteferos e homem abundantes desagradaacuteveis alguns
transmitem moleacutestias seacuterias 1500 espeacuteciesrdquo(STORER 2002)
Atividade 3
Classifique o mosquito dentro da nomenclatura zooloacutegica e tendo como comparativo
o catildeo domeacutestico
Mosquito Catildeo domeacutestico
Reino ndash ______________ Reino - Animaacutelia
Filo ndash___________ Filo - Chordata
Classe ndash________ Classe - Mamaacutelia
Ordem ndash_________ Ordem - Carnivora
Subordem ndash_____________ Subordem -
Famiacutelia ndash__________ Famiacutelia - Canidae
Gecircnero ndash_______ Gecircnero - Canis
Espeacutecie - Aedes aegypti Espeacutecie ndash Canis familiaris
31 Como podemos diferenciar os insetos quanto ao seu desenvolvimento
No aspecto de morfologia externa os insetos se caracterizam por um corpo
com exoesqueleto quitinoso e dividido em trecircs partes Cabeccedila toacuterax e abdome Na
cabeccedila aparece um par de oacutergatildeos sensoriais chamados antenas um par de olhos
compostos e um aparelho de alimentaccedilatildeo (peccedilas bucais) que no caso da ordem
Diacuteptera satildeo chamadas de sugadoras
O toacuterax dos insetos possui trecircs pares de patas articuladas para andar correr
e pular e nenhum um ou dois pares de asas No caso da ordem diacuteptera as asas
posteriores satildeo atrofiadas ou seja possuem apenas um par de asas membranosas
ativas
No abdome encontram-se os oacutergatildeos de digestatildeo reproduccedilatildeo circulaccedilatildeo e
respiraccedilatildeo
32 Tipos de desenvolvimento de insetos
Quanto aos tipos de desenvolvimento os insetos podem ter desenvolvimento
direto ou indireto No caso de desenvolvimento direto (ametaacutebolos) do ovo emerge
um indiviacuteduo muito semelhante ao adulto
Nos casos de desenvolvimento indireto os insetos podem ser hemimetaacutebolos
definido por Amabis (2004) como quando ldquoas formas jovens jaacute tecircm muitas
semelhanccedilas com os adultos e essa semelhanccedila torna-se maior a cada muda Os
estaacutegios de desenvolvimento dos insetos hemimetaacutebolos satildeo denominados ninfasrdquo
Figura 2 ndash Desenvolvimento de insetos (hemimetaacutebolos)
FonteltTTPwwwkireipragascombrbarataciclogifgt
Em relaccedilatildeo ao Gecircnero Aedes os mosquitos vivem a fase larvaacuteria em aacutegua
parada e quando emergem da pupa satildeo alados e suas fecircmeas com haacutebito alimentar
hematoacutefago
A esquematizaccedilatildeo abaixo nos mostra o ciclo de vida do Aedes
(holometaacutebolo)
Figura 3 ndash Desenvolvimento de insetos (holometaacutebolos)
FonteltTTPwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpggt
Procurando saber mais
Nos insetos holometaacutebolos (do grego holos total) o indiviacuteduo que eclode do ovo eacute
um pequeno ser vermiforme de corpo segmentado sem olhos compostos nem asas e que
pode ou natildeo ter pernas Essa fase vermiforme chama-se larva passa por um certo nuacutemero
de mudas que varia entre as espeacutecies ateacute produzir um exoesqueleto relativamente duro
transformando-se em pupa (AMABIS 2004)
Atividade 4
Material Livros de biologia da biblioteca escolar
1) Vamos definir quanto ao metabolismo alguns insetos (Assinale com X)
Traccedila ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Borboleta ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Gafanhoto ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Besouro ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Mosquito ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Observe as imagens abaixo e veja o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti
Figura 3 ndash Ovos de Aedes ndash Aumento30x
Fontelthttpwwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpggt
Figura 4 ndash Estaacutegio larvaacuterio do Aedes aegypti
Fontehttpwwwfiocruzbriocmediajpg
Figura 5 ndash Pupa do Aedes
Fontelthttpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegypti_pupajpggt
Figura 6 ndash Fecircmea do Aedes sobre a pele humana
Fonte lthttpwwwfiocruzbriocmediaaedes_genilton_1jpg
2) Agora que vocecirc acompanhou as imagens do desenvolvimento do A aegypti defina-o
quanto ao seu desenvolvimento
Vocecirc sabia que
As fecircmeas do Aedes aegypti ( mosquito da dengue) satildeo hematoacutefagas ou seja se
alimentam de sangue Fazem isso porque precisam de proteiacutenas especiacuteficas para maturar
seus ovos e assim perpetuar a espeacutecie
Atividade 41
Aula praacutetica de laboratoacuterio de biologia
O reconhecimento da fase larvaacuteria a A aegypti eacute importante pois permitiraacute a
detecccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de possiacuteveis focos em nossas residecircncias Para reconhecer a larva
precisamos de contato praacutetico com ela aleacutem de comparativo de outras larvas
Justificativa
As larvas de A aegypti se diferem de outras espeacutecies de mosquito no
comportamento e na morfologia Para que possamos identificar focos precisamos conhecer
a larva e natildeo confundi-la com outras espeacutecies
Objetivo
Identificar a larva de A aegypti buscando entender sua morfologia e seu
comportamento
Material
Lupa estereoscoacutepica
Larvas e pupas de A aegypti obtidas junto a Vigilacircncia Sanitaacuteria do Municiacutepio
Aacutegua destilada
Seringas descartaacuteveis
Algodatildeo
Placa de Petry
Tubos de ensaio
Meacutetodos
Utilizando a seringa descartaacutevel sugar as larvas do tubo de ensaio (amostras da
Vigilacircncia Sanitaacuteria)
Apoacutes esse procedimento preparar a placa de petry com 5 ml de aacutegua destilada e
fibras de algodatildeo
Levar o conteuacutedo ateacute a lupa estereoscoacutepica e observar
Resultados
Apoacutes a aula teremos que conseguir identificar uma larva identificar a pupa e
compreender o comportamento da larva quanto a luminosidade e sua respiraccedilatildeo
Vocecirc sabia que
Combater o mosquito da dengue reconhecendo e eliminando a larva eacute mais faacutecil que
o combate ao mosquito adulto pois a larva natildeo se desloca de seu habitat aquaacutetico
enquanto o mosquito adulto pode se deslocar centenas de metros
Atividade 5
Atividade praacutetica no laboratoacuterio de informaacutetica
Aula O mosquito e sua ecologia
Tema Dengue ndash Erradicaccedilatildeo do mosquito Aedes ou prevenccedilatildeo nas nossas residecircncias
Miacutedias utilizadas
a) filme ndash Ciclo de vida e adaptaccedilatildeo do mosquito Aedes (FIOCRUZ)
b) Recorte de fundamentaccedilatildeo teoacuterica PDE (abordagem ecoloacutegica do mosquito)
c) Imagem (Google) mostrando a prevenccedilatildeo natural
Tarefa
Para que possamos entender bem os fatores bioloacutegicos que envolvem a proliferaccedilatildeo
do mosquito Aedes assistiremos a um viacutedeo da FIOCRUZ
Para isso acessem o hiperlink abaixo Basta colocarem o cursor do mouse sobre o
link apertarem a tecla Ctrl e clicarem do lado esquerdo do mouse
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o1gKzLcampNR=1
O filme relata o ciclo de vida do Aedes e tem duraccedilatildeo de 9 minutos
Faccedilamos agora a leitura do recorte ldquoabordagem ecoloacutegica do Aedesrdquo
Da abordagem ecoloacutegica
Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente
ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado
alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo
Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais
frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte
dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem
(antropofilia)
Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se
alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque
precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos
Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie
Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes
assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de
seiva vegetal
Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de
todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser
consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana
Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela
fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma
relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto
Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do
Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte
forma
Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto
sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a
postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de
temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se
alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas
posturas em especial quando perturbada antes de
totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta
na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave
vaacuterios deles (FUNASA 2001)
Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em
territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores
reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo
em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e
ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental
Norimar Pedro Gatto
Observe a imagem abaixo
Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais
Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg
Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e
responda as perguntas
Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem
ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus
colegas e responda
1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o
mosquito A aegypti
2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos
acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)
3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar
a proliferaccedilatildeo da dengue
Atividade 6
Fazendo uma armadilha contra a dengue
Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que
todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da
qualidade de vida de nossa comunidade
Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de
infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas
Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de
mosquito da dengue
Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas
do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com
diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar
ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o
mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o
gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam
aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc
Materiais
1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais
2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet
3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm
4 ndash Uma tesoura com ponta
5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos
7 ndash Rolo de fita isolante
Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria
Meacutetodos e informaccedilotildees complementares
1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto
sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois
quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder
Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para
a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco
2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa
3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito
natildeo iraacute passar por ela
Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito
poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase
adulta natildeo escape da garrafa
Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule
deve ser trocado
4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a
perfuraccedilatildeo da garrafa pet
5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente
As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a
postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a
armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos
aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos
Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com
gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer
ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato
permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas
A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila
proteiacutenas agraves larvas
ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees
7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha
Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo
A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil
B - O Funil estaacute pronto
C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)
D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha
E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)
F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera
G ndash Cubra o gargalo com a tela
H ndash Pegue o lacre da garrafa
I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede
J - Corte o excesso de tela
K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha
L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante
M ndash Agora soacute falta algo muito importante
N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil
Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao
relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos
ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)
ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a
cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)
Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e
boa prevenccedilatildeo contra a dengue
4 REFEREcircNCIAS
AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo
Paulo Moderna 2004
ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo
Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada
Acesso em 18 e 19 set 2009
ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de
Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set
2009
ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez
Brasiacutelia 1988
ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991
BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984
GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas
Autores Associados 2002
MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA
Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008
MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para
Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo
Nacional da Sauacutede 2001
ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988
PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de
Biologia para o Ensino Meacutedio 2008
STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002
THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves
plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988
Sites relacionados
httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash
Acesso em 10 de Nov de 2009
httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009
http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009
httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy
pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009
httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash
Acesso em 20 de jan 2010
httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010
httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010
httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de
2010
httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -
Acesso em 04 de marccedilo de 2010
httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009
10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de
novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010
httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de
setembro de 2009
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de
setembro de 2009
ldquoA dengue eacute uma doenccedila tatildeo antiga e na qual a maioria das pessoas jaacute estaacute
informada mas ela reaparece todo ano por descuido da populaccedilatildeordquo
12 O mosquito transmite o viacuterus da dengue para os seres humanos Mas o que eacute um
viacuterus
Todos os viacuterus satildeo agentes infecciosos de ceacutelulas pois dependem do
metabolismo celular para se reproduzir Por isso satildeo considerados como parasitas
intracelulares obrigatoacuterios
Segundo Amabis (2004) a maioria dos viacuterus mede menos de 200 nm
podendo ser observados apenas no microscoacutepio eletrocircnico
Os viacuterus satildeo diferentes de outros seres vivos natildeo apenas pelo fato de natildeo
conseguirem se reproduzir sozinhos mas tambeacutem por serem acelulares
Basicamente satildeo formados por uma caacutepsula proteacuteica e um tipo de aacutecido nucleacuteico
Portanto os viacuterus podem ser de RNA ou de DNA
Para melhor compreensatildeo dos viacuterus que provocam a dengue e a febre
amarela estes satildeo respectivamente viacuterus de RNA de cadeia simples e de cadeia
+(positiva)
Importante salientar que os viacuterus causadores de febre amarela e dengue satildeo
considerados arboviacuterus (arthropod borne viacuterus) pois antes da contaminaccedilatildeo
humana eles passam pelo aparelho bucal de insetos hematoacutefagos
Observamos tambeacutem que apoacutes o processo de contaminaccedilatildeo os viacuterus utilizam
ceacutelulas de seus hospedeiros para replicaccedilatildeo de seu material geneacutetico e geralmente
levam as ceacutelulas parasitadas agrave morte
2 SINTOMAS DA DENGUE
A dengue tem sido caracterizada como uma enfermidade febril agudo com duraccedilatildeo
em torno de 10 dias Eacute tambeacutem chamada de febre quebra-ossos pois classicamente produz
dores nas articulaccedilotildees dores de cabeccedila dores retro-orbitais mialgias fraqueza e
prostraccedilatildeo As epidemias no Brasil tecircm produzido como sintomas associados vocircmitos
diarreacuteia manchas avermelhadas na pele e em 20 a 35 dos casos alteraccedilotildees
hemorraacutegicas Dependendo da forma como se apresenta a dengue eacute ainda classificada
pela Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) como Dengue Claacutessica (DC) Dengue
Hemorraacutegica (DH) ou Siacutendrome de Choque da Dengue (SCD) De qualquer forma o agente
causal eacute sempre o mesmo um viacuterus pertencente ao gecircnero Flavivirus (Flaviviridae)
atualmente classificado por sorologia em quatro tipos (Soropositivos DEN-123 e 4) que
possuem por sua vez subtipos (ANDRADE 1999)
Os viacuterus que provocam a febre amarela satildeo classificados na famiacutelia
Flaviviridae e pertencem ao gecircnero Flaviviacuterus
Quanto aos viacuterus que provocam a dengue tambeacutem considerados arboviacuterus e
pertencem a mesma famiacutelia (Flaviviridae) e ao mesmo Gecircnero (Flaviviacuterus) do
parasita da febre amarela poreacutem no caso da dengue existem quatro tipos de
sorotipos DEN 1 DEN 2 DEN 3 e DEN 4
Fica evidente que a fabricaccedilatildeo de uma vacina eacute difiacutecil para o caso da dengue
pois teria que encampar cepas de quatro sorotipos Jaacute no caso da febre amarela a
vacina foi fabricada pois existe apenas um tipo de viacuterus
Figura I ndash Viacuterus da dengue Aumento 50000 vezes
Disponiacutevel em httpimagesgooglecombrimgresimgurl=httpwwwcombateadenguecombrwp-contentuploads2007 09 estrutura-
Atividade 2
Procurem em livros revistas e na NET figuras ilustrativas e fotos de tipos
diferentes de viacuterus
3 RECONHECENDO O AEDES AEGYPTI
Aedes aegypti eacute o mosquito vetor de todos os tipos de dengue aleacutem da
febre amarela humana
As duas espeacutecies satildeo consideradas insetos alados da ordem Diacuteptera
subordem Nematocera e Famiacutelia Culicidae definida assim por Storer
ldquoMosquitos Delgados delicados proboacutescide longa e picadora em fecircmeas corpo corcunda
asas franjadas por escamas larvas com cabeccedila grande abdome longo e sifatildeo respiratoacuterio
aquaacuteticas machos adultos sugam sucos de plantas fecircmeas adultas principalmente
sugadoras de sangue de aves mamiacuteferos e homem abundantes desagradaacuteveis alguns
transmitem moleacutestias seacuterias 1500 espeacuteciesrdquo(STORER 2002)
Atividade 3
Classifique o mosquito dentro da nomenclatura zooloacutegica e tendo como comparativo
o catildeo domeacutestico
Mosquito Catildeo domeacutestico
Reino ndash ______________ Reino - Animaacutelia
Filo ndash___________ Filo - Chordata
Classe ndash________ Classe - Mamaacutelia
Ordem ndash_________ Ordem - Carnivora
Subordem ndash_____________ Subordem -
Famiacutelia ndash__________ Famiacutelia - Canidae
Gecircnero ndash_______ Gecircnero - Canis
Espeacutecie - Aedes aegypti Espeacutecie ndash Canis familiaris
31 Como podemos diferenciar os insetos quanto ao seu desenvolvimento
No aspecto de morfologia externa os insetos se caracterizam por um corpo
com exoesqueleto quitinoso e dividido em trecircs partes Cabeccedila toacuterax e abdome Na
cabeccedila aparece um par de oacutergatildeos sensoriais chamados antenas um par de olhos
compostos e um aparelho de alimentaccedilatildeo (peccedilas bucais) que no caso da ordem
Diacuteptera satildeo chamadas de sugadoras
O toacuterax dos insetos possui trecircs pares de patas articuladas para andar correr
e pular e nenhum um ou dois pares de asas No caso da ordem diacuteptera as asas
posteriores satildeo atrofiadas ou seja possuem apenas um par de asas membranosas
ativas
No abdome encontram-se os oacutergatildeos de digestatildeo reproduccedilatildeo circulaccedilatildeo e
respiraccedilatildeo
32 Tipos de desenvolvimento de insetos
Quanto aos tipos de desenvolvimento os insetos podem ter desenvolvimento
direto ou indireto No caso de desenvolvimento direto (ametaacutebolos) do ovo emerge
um indiviacuteduo muito semelhante ao adulto
Nos casos de desenvolvimento indireto os insetos podem ser hemimetaacutebolos
definido por Amabis (2004) como quando ldquoas formas jovens jaacute tecircm muitas
semelhanccedilas com os adultos e essa semelhanccedila torna-se maior a cada muda Os
estaacutegios de desenvolvimento dos insetos hemimetaacutebolos satildeo denominados ninfasrdquo
Figura 2 ndash Desenvolvimento de insetos (hemimetaacutebolos)
FonteltTTPwwwkireipragascombrbarataciclogifgt
Em relaccedilatildeo ao Gecircnero Aedes os mosquitos vivem a fase larvaacuteria em aacutegua
parada e quando emergem da pupa satildeo alados e suas fecircmeas com haacutebito alimentar
hematoacutefago
A esquematizaccedilatildeo abaixo nos mostra o ciclo de vida do Aedes
(holometaacutebolo)
Figura 3 ndash Desenvolvimento de insetos (holometaacutebolos)
FonteltTTPwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpggt
Procurando saber mais
Nos insetos holometaacutebolos (do grego holos total) o indiviacuteduo que eclode do ovo eacute
um pequeno ser vermiforme de corpo segmentado sem olhos compostos nem asas e que
pode ou natildeo ter pernas Essa fase vermiforme chama-se larva passa por um certo nuacutemero
de mudas que varia entre as espeacutecies ateacute produzir um exoesqueleto relativamente duro
transformando-se em pupa (AMABIS 2004)
Atividade 4
Material Livros de biologia da biblioteca escolar
1) Vamos definir quanto ao metabolismo alguns insetos (Assinale com X)
Traccedila ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Borboleta ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Gafanhoto ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Besouro ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Mosquito ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Observe as imagens abaixo e veja o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti
Figura 3 ndash Ovos de Aedes ndash Aumento30x
Fontelthttpwwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpggt
Figura 4 ndash Estaacutegio larvaacuterio do Aedes aegypti
Fontehttpwwwfiocruzbriocmediajpg
Figura 5 ndash Pupa do Aedes
Fontelthttpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegypti_pupajpggt
Figura 6 ndash Fecircmea do Aedes sobre a pele humana
Fonte lthttpwwwfiocruzbriocmediaaedes_genilton_1jpg
2) Agora que vocecirc acompanhou as imagens do desenvolvimento do A aegypti defina-o
quanto ao seu desenvolvimento
Vocecirc sabia que
As fecircmeas do Aedes aegypti ( mosquito da dengue) satildeo hematoacutefagas ou seja se
alimentam de sangue Fazem isso porque precisam de proteiacutenas especiacuteficas para maturar
seus ovos e assim perpetuar a espeacutecie
Atividade 41
Aula praacutetica de laboratoacuterio de biologia
O reconhecimento da fase larvaacuteria a A aegypti eacute importante pois permitiraacute a
detecccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de possiacuteveis focos em nossas residecircncias Para reconhecer a larva
precisamos de contato praacutetico com ela aleacutem de comparativo de outras larvas
Justificativa
As larvas de A aegypti se diferem de outras espeacutecies de mosquito no
comportamento e na morfologia Para que possamos identificar focos precisamos conhecer
a larva e natildeo confundi-la com outras espeacutecies
Objetivo
Identificar a larva de A aegypti buscando entender sua morfologia e seu
comportamento
Material
Lupa estereoscoacutepica
Larvas e pupas de A aegypti obtidas junto a Vigilacircncia Sanitaacuteria do Municiacutepio
Aacutegua destilada
Seringas descartaacuteveis
Algodatildeo
Placa de Petry
Tubos de ensaio
Meacutetodos
Utilizando a seringa descartaacutevel sugar as larvas do tubo de ensaio (amostras da
Vigilacircncia Sanitaacuteria)
Apoacutes esse procedimento preparar a placa de petry com 5 ml de aacutegua destilada e
fibras de algodatildeo
Levar o conteuacutedo ateacute a lupa estereoscoacutepica e observar
Resultados
Apoacutes a aula teremos que conseguir identificar uma larva identificar a pupa e
compreender o comportamento da larva quanto a luminosidade e sua respiraccedilatildeo
Vocecirc sabia que
Combater o mosquito da dengue reconhecendo e eliminando a larva eacute mais faacutecil que
o combate ao mosquito adulto pois a larva natildeo se desloca de seu habitat aquaacutetico
enquanto o mosquito adulto pode se deslocar centenas de metros
Atividade 5
Atividade praacutetica no laboratoacuterio de informaacutetica
Aula O mosquito e sua ecologia
Tema Dengue ndash Erradicaccedilatildeo do mosquito Aedes ou prevenccedilatildeo nas nossas residecircncias
Miacutedias utilizadas
a) filme ndash Ciclo de vida e adaptaccedilatildeo do mosquito Aedes (FIOCRUZ)
b) Recorte de fundamentaccedilatildeo teoacuterica PDE (abordagem ecoloacutegica do mosquito)
c) Imagem (Google) mostrando a prevenccedilatildeo natural
Tarefa
Para que possamos entender bem os fatores bioloacutegicos que envolvem a proliferaccedilatildeo
do mosquito Aedes assistiremos a um viacutedeo da FIOCRUZ
Para isso acessem o hiperlink abaixo Basta colocarem o cursor do mouse sobre o
link apertarem a tecla Ctrl e clicarem do lado esquerdo do mouse
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o1gKzLcampNR=1
O filme relata o ciclo de vida do Aedes e tem duraccedilatildeo de 9 minutos
Faccedilamos agora a leitura do recorte ldquoabordagem ecoloacutegica do Aedesrdquo
Da abordagem ecoloacutegica
Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente
ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado
alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo
Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais
frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte
dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem
(antropofilia)
Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se
alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque
precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos
Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie
Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes
assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de
seiva vegetal
Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de
todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser
consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana
Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela
fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma
relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto
Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do
Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte
forma
Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto
sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a
postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de
temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se
alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas
posturas em especial quando perturbada antes de
totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta
na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave
vaacuterios deles (FUNASA 2001)
Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em
territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores
reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo
em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e
ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental
Norimar Pedro Gatto
Observe a imagem abaixo
Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais
Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg
Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e
responda as perguntas
Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem
ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus
colegas e responda
1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o
mosquito A aegypti
2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos
acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)
3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar
a proliferaccedilatildeo da dengue
Atividade 6
Fazendo uma armadilha contra a dengue
Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que
todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da
qualidade de vida de nossa comunidade
Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de
infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas
Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de
mosquito da dengue
Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas
do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com
diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar
ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o
mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o
gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam
aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc
Materiais
1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais
2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet
3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm
4 ndash Uma tesoura com ponta
5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos
7 ndash Rolo de fita isolante
Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria
Meacutetodos e informaccedilotildees complementares
1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto
sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois
quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder
Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para
a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco
2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa
3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito
natildeo iraacute passar por ela
Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito
poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase
adulta natildeo escape da garrafa
Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule
deve ser trocado
4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a
perfuraccedilatildeo da garrafa pet
5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente
As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a
postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a
armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos
aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos
Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com
gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer
ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato
permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas
A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila
proteiacutenas agraves larvas
ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees
7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha
Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo
A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil
B - O Funil estaacute pronto
C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)
D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha
E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)
F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera
G ndash Cubra o gargalo com a tela
H ndash Pegue o lacre da garrafa
I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede
J - Corte o excesso de tela
K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha
L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante
M ndash Agora soacute falta algo muito importante
N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil
Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao
relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos
ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)
ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a
cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)
Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e
boa prevenccedilatildeo contra a dengue
4 REFEREcircNCIAS
AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo
Paulo Moderna 2004
ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo
Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada
Acesso em 18 e 19 set 2009
ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de
Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set
2009
ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez
Brasiacutelia 1988
ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991
BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984
GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas
Autores Associados 2002
MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA
Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008
MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para
Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo
Nacional da Sauacutede 2001
ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988
PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de
Biologia para o Ensino Meacutedio 2008
STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002
THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves
plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988
Sites relacionados
httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash
Acesso em 10 de Nov de 2009
httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009
http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009
httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy
pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009
httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash
Acesso em 20 de jan 2010
httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010
httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010
httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de
2010
httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -
Acesso em 04 de marccedilo de 2010
httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009
10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de
novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010
httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de
setembro de 2009
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de
setembro de 2009
atualmente classificado por sorologia em quatro tipos (Soropositivos DEN-123 e 4) que
possuem por sua vez subtipos (ANDRADE 1999)
Os viacuterus que provocam a febre amarela satildeo classificados na famiacutelia
Flaviviridae e pertencem ao gecircnero Flaviviacuterus
Quanto aos viacuterus que provocam a dengue tambeacutem considerados arboviacuterus e
pertencem a mesma famiacutelia (Flaviviridae) e ao mesmo Gecircnero (Flaviviacuterus) do
parasita da febre amarela poreacutem no caso da dengue existem quatro tipos de
sorotipos DEN 1 DEN 2 DEN 3 e DEN 4
Fica evidente que a fabricaccedilatildeo de uma vacina eacute difiacutecil para o caso da dengue
pois teria que encampar cepas de quatro sorotipos Jaacute no caso da febre amarela a
vacina foi fabricada pois existe apenas um tipo de viacuterus
Figura I ndash Viacuterus da dengue Aumento 50000 vezes
Disponiacutevel em httpimagesgooglecombrimgresimgurl=httpwwwcombateadenguecombrwp-contentuploads2007 09 estrutura-
Atividade 2
Procurem em livros revistas e na NET figuras ilustrativas e fotos de tipos
diferentes de viacuterus
3 RECONHECENDO O AEDES AEGYPTI
Aedes aegypti eacute o mosquito vetor de todos os tipos de dengue aleacutem da
febre amarela humana
As duas espeacutecies satildeo consideradas insetos alados da ordem Diacuteptera
subordem Nematocera e Famiacutelia Culicidae definida assim por Storer
ldquoMosquitos Delgados delicados proboacutescide longa e picadora em fecircmeas corpo corcunda
asas franjadas por escamas larvas com cabeccedila grande abdome longo e sifatildeo respiratoacuterio
aquaacuteticas machos adultos sugam sucos de plantas fecircmeas adultas principalmente
sugadoras de sangue de aves mamiacuteferos e homem abundantes desagradaacuteveis alguns
transmitem moleacutestias seacuterias 1500 espeacuteciesrdquo(STORER 2002)
Atividade 3
Classifique o mosquito dentro da nomenclatura zooloacutegica e tendo como comparativo
o catildeo domeacutestico
Mosquito Catildeo domeacutestico
Reino ndash ______________ Reino - Animaacutelia
Filo ndash___________ Filo - Chordata
Classe ndash________ Classe - Mamaacutelia
Ordem ndash_________ Ordem - Carnivora
Subordem ndash_____________ Subordem -
Famiacutelia ndash__________ Famiacutelia - Canidae
Gecircnero ndash_______ Gecircnero - Canis
Espeacutecie - Aedes aegypti Espeacutecie ndash Canis familiaris
31 Como podemos diferenciar os insetos quanto ao seu desenvolvimento
No aspecto de morfologia externa os insetos se caracterizam por um corpo
com exoesqueleto quitinoso e dividido em trecircs partes Cabeccedila toacuterax e abdome Na
cabeccedila aparece um par de oacutergatildeos sensoriais chamados antenas um par de olhos
compostos e um aparelho de alimentaccedilatildeo (peccedilas bucais) que no caso da ordem
Diacuteptera satildeo chamadas de sugadoras
O toacuterax dos insetos possui trecircs pares de patas articuladas para andar correr
e pular e nenhum um ou dois pares de asas No caso da ordem diacuteptera as asas
posteriores satildeo atrofiadas ou seja possuem apenas um par de asas membranosas
ativas
No abdome encontram-se os oacutergatildeos de digestatildeo reproduccedilatildeo circulaccedilatildeo e
respiraccedilatildeo
32 Tipos de desenvolvimento de insetos
Quanto aos tipos de desenvolvimento os insetos podem ter desenvolvimento
direto ou indireto No caso de desenvolvimento direto (ametaacutebolos) do ovo emerge
um indiviacuteduo muito semelhante ao adulto
Nos casos de desenvolvimento indireto os insetos podem ser hemimetaacutebolos
definido por Amabis (2004) como quando ldquoas formas jovens jaacute tecircm muitas
semelhanccedilas com os adultos e essa semelhanccedila torna-se maior a cada muda Os
estaacutegios de desenvolvimento dos insetos hemimetaacutebolos satildeo denominados ninfasrdquo
Figura 2 ndash Desenvolvimento de insetos (hemimetaacutebolos)
FonteltTTPwwwkireipragascombrbarataciclogifgt
Em relaccedilatildeo ao Gecircnero Aedes os mosquitos vivem a fase larvaacuteria em aacutegua
parada e quando emergem da pupa satildeo alados e suas fecircmeas com haacutebito alimentar
hematoacutefago
A esquematizaccedilatildeo abaixo nos mostra o ciclo de vida do Aedes
(holometaacutebolo)
Figura 3 ndash Desenvolvimento de insetos (holometaacutebolos)
FonteltTTPwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpggt
Procurando saber mais
Nos insetos holometaacutebolos (do grego holos total) o indiviacuteduo que eclode do ovo eacute
um pequeno ser vermiforme de corpo segmentado sem olhos compostos nem asas e que
pode ou natildeo ter pernas Essa fase vermiforme chama-se larva passa por um certo nuacutemero
de mudas que varia entre as espeacutecies ateacute produzir um exoesqueleto relativamente duro
transformando-se em pupa (AMABIS 2004)
Atividade 4
Material Livros de biologia da biblioteca escolar
1) Vamos definir quanto ao metabolismo alguns insetos (Assinale com X)
Traccedila ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Borboleta ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Gafanhoto ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Besouro ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Mosquito ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Observe as imagens abaixo e veja o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti
Figura 3 ndash Ovos de Aedes ndash Aumento30x
Fontelthttpwwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpggt
Figura 4 ndash Estaacutegio larvaacuterio do Aedes aegypti
Fontehttpwwwfiocruzbriocmediajpg
Figura 5 ndash Pupa do Aedes
Fontelthttpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegypti_pupajpggt
Figura 6 ndash Fecircmea do Aedes sobre a pele humana
Fonte lthttpwwwfiocruzbriocmediaaedes_genilton_1jpg
2) Agora que vocecirc acompanhou as imagens do desenvolvimento do A aegypti defina-o
quanto ao seu desenvolvimento
Vocecirc sabia que
As fecircmeas do Aedes aegypti ( mosquito da dengue) satildeo hematoacutefagas ou seja se
alimentam de sangue Fazem isso porque precisam de proteiacutenas especiacuteficas para maturar
seus ovos e assim perpetuar a espeacutecie
Atividade 41
Aula praacutetica de laboratoacuterio de biologia
O reconhecimento da fase larvaacuteria a A aegypti eacute importante pois permitiraacute a
detecccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de possiacuteveis focos em nossas residecircncias Para reconhecer a larva
precisamos de contato praacutetico com ela aleacutem de comparativo de outras larvas
Justificativa
As larvas de A aegypti se diferem de outras espeacutecies de mosquito no
comportamento e na morfologia Para que possamos identificar focos precisamos conhecer
a larva e natildeo confundi-la com outras espeacutecies
Objetivo
Identificar a larva de A aegypti buscando entender sua morfologia e seu
comportamento
Material
Lupa estereoscoacutepica
Larvas e pupas de A aegypti obtidas junto a Vigilacircncia Sanitaacuteria do Municiacutepio
Aacutegua destilada
Seringas descartaacuteveis
Algodatildeo
Placa de Petry
Tubos de ensaio
Meacutetodos
Utilizando a seringa descartaacutevel sugar as larvas do tubo de ensaio (amostras da
Vigilacircncia Sanitaacuteria)
Apoacutes esse procedimento preparar a placa de petry com 5 ml de aacutegua destilada e
fibras de algodatildeo
Levar o conteuacutedo ateacute a lupa estereoscoacutepica e observar
Resultados
Apoacutes a aula teremos que conseguir identificar uma larva identificar a pupa e
compreender o comportamento da larva quanto a luminosidade e sua respiraccedilatildeo
Vocecirc sabia que
Combater o mosquito da dengue reconhecendo e eliminando a larva eacute mais faacutecil que
o combate ao mosquito adulto pois a larva natildeo se desloca de seu habitat aquaacutetico
enquanto o mosquito adulto pode se deslocar centenas de metros
Atividade 5
Atividade praacutetica no laboratoacuterio de informaacutetica
Aula O mosquito e sua ecologia
Tema Dengue ndash Erradicaccedilatildeo do mosquito Aedes ou prevenccedilatildeo nas nossas residecircncias
Miacutedias utilizadas
a) filme ndash Ciclo de vida e adaptaccedilatildeo do mosquito Aedes (FIOCRUZ)
b) Recorte de fundamentaccedilatildeo teoacuterica PDE (abordagem ecoloacutegica do mosquito)
c) Imagem (Google) mostrando a prevenccedilatildeo natural
Tarefa
Para que possamos entender bem os fatores bioloacutegicos que envolvem a proliferaccedilatildeo
do mosquito Aedes assistiremos a um viacutedeo da FIOCRUZ
Para isso acessem o hiperlink abaixo Basta colocarem o cursor do mouse sobre o
link apertarem a tecla Ctrl e clicarem do lado esquerdo do mouse
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o1gKzLcampNR=1
O filme relata o ciclo de vida do Aedes e tem duraccedilatildeo de 9 minutos
Faccedilamos agora a leitura do recorte ldquoabordagem ecoloacutegica do Aedesrdquo
Da abordagem ecoloacutegica
Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente
ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado
alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo
Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais
frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte
dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem
(antropofilia)
Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se
alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque
precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos
Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie
Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes
assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de
seiva vegetal
Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de
todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser
consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana
Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela
fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma
relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto
Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do
Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte
forma
Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto
sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a
postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de
temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se
alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas
posturas em especial quando perturbada antes de
totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta
na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave
vaacuterios deles (FUNASA 2001)
Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em
territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores
reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo
em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e
ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental
Norimar Pedro Gatto
Observe a imagem abaixo
Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais
Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg
Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e
responda as perguntas
Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem
ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus
colegas e responda
1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o
mosquito A aegypti
2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos
acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)
3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar
a proliferaccedilatildeo da dengue
Atividade 6
Fazendo uma armadilha contra a dengue
Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que
todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da
qualidade de vida de nossa comunidade
Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de
infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas
Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de
mosquito da dengue
Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas
do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com
diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar
ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o
mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o
gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam
aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc
Materiais
1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais
2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet
3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm
4 ndash Uma tesoura com ponta
5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos
7 ndash Rolo de fita isolante
Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria
Meacutetodos e informaccedilotildees complementares
1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto
sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois
quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder
Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para
a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco
2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa
3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito
natildeo iraacute passar por ela
Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito
poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase
adulta natildeo escape da garrafa
Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule
deve ser trocado
4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a
perfuraccedilatildeo da garrafa pet
5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente
As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a
postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a
armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos
aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos
Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com
gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer
ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato
permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas
A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila
proteiacutenas agraves larvas
ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees
7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha
Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo
A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil
B - O Funil estaacute pronto
C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)
D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha
E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)
F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera
G ndash Cubra o gargalo com a tela
H ndash Pegue o lacre da garrafa
I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede
J - Corte o excesso de tela
K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha
L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante
M ndash Agora soacute falta algo muito importante
N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil
Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao
relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos
ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)
ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a
cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)
Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e
boa prevenccedilatildeo contra a dengue
4 REFEREcircNCIAS
AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo
Paulo Moderna 2004
ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo
Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada
Acesso em 18 e 19 set 2009
ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de
Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set
2009
ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez
Brasiacutelia 1988
ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991
BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984
GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas
Autores Associados 2002
MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA
Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008
MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para
Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo
Nacional da Sauacutede 2001
ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988
PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de
Biologia para o Ensino Meacutedio 2008
STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002
THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves
plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988
Sites relacionados
httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash
Acesso em 10 de Nov de 2009
httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009
http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009
httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy
pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009
httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash
Acesso em 20 de jan 2010
httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010
httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010
httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de
2010
httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -
Acesso em 04 de marccedilo de 2010
httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009
10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de
novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010
httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de
setembro de 2009
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de
setembro de 2009
sugadoras de sangue de aves mamiacuteferos e homem abundantes desagradaacuteveis alguns
transmitem moleacutestias seacuterias 1500 espeacuteciesrdquo(STORER 2002)
Atividade 3
Classifique o mosquito dentro da nomenclatura zooloacutegica e tendo como comparativo
o catildeo domeacutestico
Mosquito Catildeo domeacutestico
Reino ndash ______________ Reino - Animaacutelia
Filo ndash___________ Filo - Chordata
Classe ndash________ Classe - Mamaacutelia
Ordem ndash_________ Ordem - Carnivora
Subordem ndash_____________ Subordem -
Famiacutelia ndash__________ Famiacutelia - Canidae
Gecircnero ndash_______ Gecircnero - Canis
Espeacutecie - Aedes aegypti Espeacutecie ndash Canis familiaris
31 Como podemos diferenciar os insetos quanto ao seu desenvolvimento
No aspecto de morfologia externa os insetos se caracterizam por um corpo
com exoesqueleto quitinoso e dividido em trecircs partes Cabeccedila toacuterax e abdome Na
cabeccedila aparece um par de oacutergatildeos sensoriais chamados antenas um par de olhos
compostos e um aparelho de alimentaccedilatildeo (peccedilas bucais) que no caso da ordem
Diacuteptera satildeo chamadas de sugadoras
O toacuterax dos insetos possui trecircs pares de patas articuladas para andar correr
e pular e nenhum um ou dois pares de asas No caso da ordem diacuteptera as asas
posteriores satildeo atrofiadas ou seja possuem apenas um par de asas membranosas
ativas
No abdome encontram-se os oacutergatildeos de digestatildeo reproduccedilatildeo circulaccedilatildeo e
respiraccedilatildeo
32 Tipos de desenvolvimento de insetos
Quanto aos tipos de desenvolvimento os insetos podem ter desenvolvimento
direto ou indireto No caso de desenvolvimento direto (ametaacutebolos) do ovo emerge
um indiviacuteduo muito semelhante ao adulto
Nos casos de desenvolvimento indireto os insetos podem ser hemimetaacutebolos
definido por Amabis (2004) como quando ldquoas formas jovens jaacute tecircm muitas
semelhanccedilas com os adultos e essa semelhanccedila torna-se maior a cada muda Os
estaacutegios de desenvolvimento dos insetos hemimetaacutebolos satildeo denominados ninfasrdquo
Figura 2 ndash Desenvolvimento de insetos (hemimetaacutebolos)
FonteltTTPwwwkireipragascombrbarataciclogifgt
Em relaccedilatildeo ao Gecircnero Aedes os mosquitos vivem a fase larvaacuteria em aacutegua
parada e quando emergem da pupa satildeo alados e suas fecircmeas com haacutebito alimentar
hematoacutefago
A esquematizaccedilatildeo abaixo nos mostra o ciclo de vida do Aedes
(holometaacutebolo)
Figura 3 ndash Desenvolvimento de insetos (holometaacutebolos)
FonteltTTPwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpggt
Procurando saber mais
Nos insetos holometaacutebolos (do grego holos total) o indiviacuteduo que eclode do ovo eacute
um pequeno ser vermiforme de corpo segmentado sem olhos compostos nem asas e que
pode ou natildeo ter pernas Essa fase vermiforme chama-se larva passa por um certo nuacutemero
de mudas que varia entre as espeacutecies ateacute produzir um exoesqueleto relativamente duro
transformando-se em pupa (AMABIS 2004)
Atividade 4
Material Livros de biologia da biblioteca escolar
1) Vamos definir quanto ao metabolismo alguns insetos (Assinale com X)
Traccedila ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Borboleta ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Gafanhoto ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Besouro ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Mosquito ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Observe as imagens abaixo e veja o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti
Figura 3 ndash Ovos de Aedes ndash Aumento30x
Fontelthttpwwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpggt
Figura 4 ndash Estaacutegio larvaacuterio do Aedes aegypti
Fontehttpwwwfiocruzbriocmediajpg
Figura 5 ndash Pupa do Aedes
Fontelthttpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegypti_pupajpggt
Figura 6 ndash Fecircmea do Aedes sobre a pele humana
Fonte lthttpwwwfiocruzbriocmediaaedes_genilton_1jpg
2) Agora que vocecirc acompanhou as imagens do desenvolvimento do A aegypti defina-o
quanto ao seu desenvolvimento
Vocecirc sabia que
As fecircmeas do Aedes aegypti ( mosquito da dengue) satildeo hematoacutefagas ou seja se
alimentam de sangue Fazem isso porque precisam de proteiacutenas especiacuteficas para maturar
seus ovos e assim perpetuar a espeacutecie
Atividade 41
Aula praacutetica de laboratoacuterio de biologia
O reconhecimento da fase larvaacuteria a A aegypti eacute importante pois permitiraacute a
detecccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de possiacuteveis focos em nossas residecircncias Para reconhecer a larva
precisamos de contato praacutetico com ela aleacutem de comparativo de outras larvas
Justificativa
As larvas de A aegypti se diferem de outras espeacutecies de mosquito no
comportamento e na morfologia Para que possamos identificar focos precisamos conhecer
a larva e natildeo confundi-la com outras espeacutecies
Objetivo
Identificar a larva de A aegypti buscando entender sua morfologia e seu
comportamento
Material
Lupa estereoscoacutepica
Larvas e pupas de A aegypti obtidas junto a Vigilacircncia Sanitaacuteria do Municiacutepio
Aacutegua destilada
Seringas descartaacuteveis
Algodatildeo
Placa de Petry
Tubos de ensaio
Meacutetodos
Utilizando a seringa descartaacutevel sugar as larvas do tubo de ensaio (amostras da
Vigilacircncia Sanitaacuteria)
Apoacutes esse procedimento preparar a placa de petry com 5 ml de aacutegua destilada e
fibras de algodatildeo
Levar o conteuacutedo ateacute a lupa estereoscoacutepica e observar
Resultados
Apoacutes a aula teremos que conseguir identificar uma larva identificar a pupa e
compreender o comportamento da larva quanto a luminosidade e sua respiraccedilatildeo
Vocecirc sabia que
Combater o mosquito da dengue reconhecendo e eliminando a larva eacute mais faacutecil que
o combate ao mosquito adulto pois a larva natildeo se desloca de seu habitat aquaacutetico
enquanto o mosquito adulto pode se deslocar centenas de metros
Atividade 5
Atividade praacutetica no laboratoacuterio de informaacutetica
Aula O mosquito e sua ecologia
Tema Dengue ndash Erradicaccedilatildeo do mosquito Aedes ou prevenccedilatildeo nas nossas residecircncias
Miacutedias utilizadas
a) filme ndash Ciclo de vida e adaptaccedilatildeo do mosquito Aedes (FIOCRUZ)
b) Recorte de fundamentaccedilatildeo teoacuterica PDE (abordagem ecoloacutegica do mosquito)
c) Imagem (Google) mostrando a prevenccedilatildeo natural
Tarefa
Para que possamos entender bem os fatores bioloacutegicos que envolvem a proliferaccedilatildeo
do mosquito Aedes assistiremos a um viacutedeo da FIOCRUZ
Para isso acessem o hiperlink abaixo Basta colocarem o cursor do mouse sobre o
link apertarem a tecla Ctrl e clicarem do lado esquerdo do mouse
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o1gKzLcampNR=1
O filme relata o ciclo de vida do Aedes e tem duraccedilatildeo de 9 minutos
Faccedilamos agora a leitura do recorte ldquoabordagem ecoloacutegica do Aedesrdquo
Da abordagem ecoloacutegica
Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente
ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado
alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo
Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais
frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte
dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem
(antropofilia)
Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se
alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque
precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos
Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie
Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes
assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de
seiva vegetal
Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de
todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser
consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana
Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela
fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma
relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto
Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do
Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte
forma
Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto
sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a
postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de
temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se
alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas
posturas em especial quando perturbada antes de
totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta
na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave
vaacuterios deles (FUNASA 2001)
Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em
territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores
reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo
em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e
ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental
Norimar Pedro Gatto
Observe a imagem abaixo
Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais
Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg
Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e
responda as perguntas
Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem
ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus
colegas e responda
1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o
mosquito A aegypti
2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos
acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)
3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar
a proliferaccedilatildeo da dengue
Atividade 6
Fazendo uma armadilha contra a dengue
Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que
todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da
qualidade de vida de nossa comunidade
Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de
infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas
Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de
mosquito da dengue
Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas
do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com
diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar
ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o
mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o
gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam
aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc
Materiais
1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais
2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet
3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm
4 ndash Uma tesoura com ponta
5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos
7 ndash Rolo de fita isolante
Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria
Meacutetodos e informaccedilotildees complementares
1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto
sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois
quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder
Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para
a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco
2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa
3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito
natildeo iraacute passar por ela
Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito
poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase
adulta natildeo escape da garrafa
Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule
deve ser trocado
4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a
perfuraccedilatildeo da garrafa pet
5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente
As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a
postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a
armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos
aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos
Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com
gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer
ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato
permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas
A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila
proteiacutenas agraves larvas
ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees
7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha
Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo
A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil
B - O Funil estaacute pronto
C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)
D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha
E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)
F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera
G ndash Cubra o gargalo com a tela
H ndash Pegue o lacre da garrafa
I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede
J - Corte o excesso de tela
K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha
L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante
M ndash Agora soacute falta algo muito importante
N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil
Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao
relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos
ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)
ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a
cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)
Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e
boa prevenccedilatildeo contra a dengue
4 REFEREcircNCIAS
AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo
Paulo Moderna 2004
ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo
Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada
Acesso em 18 e 19 set 2009
ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de
Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set
2009
ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez
Brasiacutelia 1988
ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991
BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984
GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas
Autores Associados 2002
MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA
Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008
MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para
Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo
Nacional da Sauacutede 2001
ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988
PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de
Biologia para o Ensino Meacutedio 2008
STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002
THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves
plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988
Sites relacionados
httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash
Acesso em 10 de Nov de 2009
httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009
http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009
httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy
pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009
httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash
Acesso em 20 de jan 2010
httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010
httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010
httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de
2010
httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -
Acesso em 04 de marccedilo de 2010
httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009
10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de
novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010
httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de
setembro de 2009
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de
setembro de 2009
Quanto aos tipos de desenvolvimento os insetos podem ter desenvolvimento
direto ou indireto No caso de desenvolvimento direto (ametaacutebolos) do ovo emerge
um indiviacuteduo muito semelhante ao adulto
Nos casos de desenvolvimento indireto os insetos podem ser hemimetaacutebolos
definido por Amabis (2004) como quando ldquoas formas jovens jaacute tecircm muitas
semelhanccedilas com os adultos e essa semelhanccedila torna-se maior a cada muda Os
estaacutegios de desenvolvimento dos insetos hemimetaacutebolos satildeo denominados ninfasrdquo
Figura 2 ndash Desenvolvimento de insetos (hemimetaacutebolos)
FonteltTTPwwwkireipragascombrbarataciclogifgt
Em relaccedilatildeo ao Gecircnero Aedes os mosquitos vivem a fase larvaacuteria em aacutegua
parada e quando emergem da pupa satildeo alados e suas fecircmeas com haacutebito alimentar
hematoacutefago
A esquematizaccedilatildeo abaixo nos mostra o ciclo de vida do Aedes
(holometaacutebolo)
Figura 3 ndash Desenvolvimento de insetos (holometaacutebolos)
FonteltTTPwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpggt
Procurando saber mais
Nos insetos holometaacutebolos (do grego holos total) o indiviacuteduo que eclode do ovo eacute
um pequeno ser vermiforme de corpo segmentado sem olhos compostos nem asas e que
pode ou natildeo ter pernas Essa fase vermiforme chama-se larva passa por um certo nuacutemero
de mudas que varia entre as espeacutecies ateacute produzir um exoesqueleto relativamente duro
transformando-se em pupa (AMABIS 2004)
Atividade 4
Material Livros de biologia da biblioteca escolar
1) Vamos definir quanto ao metabolismo alguns insetos (Assinale com X)
Traccedila ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Borboleta ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Gafanhoto ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Besouro ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Mosquito ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Observe as imagens abaixo e veja o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti
Figura 3 ndash Ovos de Aedes ndash Aumento30x
Fontelthttpwwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpggt
Figura 4 ndash Estaacutegio larvaacuterio do Aedes aegypti
Fontehttpwwwfiocruzbriocmediajpg
Figura 5 ndash Pupa do Aedes
Fontelthttpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegypti_pupajpggt
Figura 6 ndash Fecircmea do Aedes sobre a pele humana
Fonte lthttpwwwfiocruzbriocmediaaedes_genilton_1jpg
2) Agora que vocecirc acompanhou as imagens do desenvolvimento do A aegypti defina-o
quanto ao seu desenvolvimento
Vocecirc sabia que
As fecircmeas do Aedes aegypti ( mosquito da dengue) satildeo hematoacutefagas ou seja se
alimentam de sangue Fazem isso porque precisam de proteiacutenas especiacuteficas para maturar
seus ovos e assim perpetuar a espeacutecie
Atividade 41
Aula praacutetica de laboratoacuterio de biologia
O reconhecimento da fase larvaacuteria a A aegypti eacute importante pois permitiraacute a
detecccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de possiacuteveis focos em nossas residecircncias Para reconhecer a larva
precisamos de contato praacutetico com ela aleacutem de comparativo de outras larvas
Justificativa
As larvas de A aegypti se diferem de outras espeacutecies de mosquito no
comportamento e na morfologia Para que possamos identificar focos precisamos conhecer
a larva e natildeo confundi-la com outras espeacutecies
Objetivo
Identificar a larva de A aegypti buscando entender sua morfologia e seu
comportamento
Material
Lupa estereoscoacutepica
Larvas e pupas de A aegypti obtidas junto a Vigilacircncia Sanitaacuteria do Municiacutepio
Aacutegua destilada
Seringas descartaacuteveis
Algodatildeo
Placa de Petry
Tubos de ensaio
Meacutetodos
Utilizando a seringa descartaacutevel sugar as larvas do tubo de ensaio (amostras da
Vigilacircncia Sanitaacuteria)
Apoacutes esse procedimento preparar a placa de petry com 5 ml de aacutegua destilada e
fibras de algodatildeo
Levar o conteuacutedo ateacute a lupa estereoscoacutepica e observar
Resultados
Apoacutes a aula teremos que conseguir identificar uma larva identificar a pupa e
compreender o comportamento da larva quanto a luminosidade e sua respiraccedilatildeo
Vocecirc sabia que
Combater o mosquito da dengue reconhecendo e eliminando a larva eacute mais faacutecil que
o combate ao mosquito adulto pois a larva natildeo se desloca de seu habitat aquaacutetico
enquanto o mosquito adulto pode se deslocar centenas de metros
Atividade 5
Atividade praacutetica no laboratoacuterio de informaacutetica
Aula O mosquito e sua ecologia
Tema Dengue ndash Erradicaccedilatildeo do mosquito Aedes ou prevenccedilatildeo nas nossas residecircncias
Miacutedias utilizadas
a) filme ndash Ciclo de vida e adaptaccedilatildeo do mosquito Aedes (FIOCRUZ)
b) Recorte de fundamentaccedilatildeo teoacuterica PDE (abordagem ecoloacutegica do mosquito)
c) Imagem (Google) mostrando a prevenccedilatildeo natural
Tarefa
Para que possamos entender bem os fatores bioloacutegicos que envolvem a proliferaccedilatildeo
do mosquito Aedes assistiremos a um viacutedeo da FIOCRUZ
Para isso acessem o hiperlink abaixo Basta colocarem o cursor do mouse sobre o
link apertarem a tecla Ctrl e clicarem do lado esquerdo do mouse
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o1gKzLcampNR=1
O filme relata o ciclo de vida do Aedes e tem duraccedilatildeo de 9 minutos
Faccedilamos agora a leitura do recorte ldquoabordagem ecoloacutegica do Aedesrdquo
Da abordagem ecoloacutegica
Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente
ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado
alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo
Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais
frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte
dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem
(antropofilia)
Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se
alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque
precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos
Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie
Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes
assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de
seiva vegetal
Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de
todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser
consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana
Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela
fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma
relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto
Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do
Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte
forma
Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto
sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a
postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de
temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se
alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas
posturas em especial quando perturbada antes de
totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta
na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave
vaacuterios deles (FUNASA 2001)
Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em
territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores
reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo
em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e
ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental
Norimar Pedro Gatto
Observe a imagem abaixo
Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais
Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg
Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e
responda as perguntas
Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem
ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus
colegas e responda
1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o
mosquito A aegypti
2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos
acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)
3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar
a proliferaccedilatildeo da dengue
Atividade 6
Fazendo uma armadilha contra a dengue
Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que
todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da
qualidade de vida de nossa comunidade
Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de
infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas
Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de
mosquito da dengue
Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas
do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com
diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar
ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o
mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o
gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam
aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc
Materiais
1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais
2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet
3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm
4 ndash Uma tesoura com ponta
5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos
7 ndash Rolo de fita isolante
Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria
Meacutetodos e informaccedilotildees complementares
1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto
sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois
quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder
Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para
a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco
2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa
3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito
natildeo iraacute passar por ela
Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito
poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase
adulta natildeo escape da garrafa
Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule
deve ser trocado
4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a
perfuraccedilatildeo da garrafa pet
5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente
As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a
postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a
armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos
aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos
Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com
gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer
ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato
permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas
A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila
proteiacutenas agraves larvas
ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees
7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha
Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo
A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil
B - O Funil estaacute pronto
C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)
D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha
E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)
F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera
G ndash Cubra o gargalo com a tela
H ndash Pegue o lacre da garrafa
I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede
J - Corte o excesso de tela
K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha
L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante
M ndash Agora soacute falta algo muito importante
N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil
Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao
relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos
ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)
ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a
cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)
Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e
boa prevenccedilatildeo contra a dengue
4 REFEREcircNCIAS
AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo
Paulo Moderna 2004
ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo
Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada
Acesso em 18 e 19 set 2009
ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de
Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set
2009
ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez
Brasiacutelia 1988
ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991
BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984
GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas
Autores Associados 2002
MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA
Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008
MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para
Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo
Nacional da Sauacutede 2001
ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988
PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de
Biologia para o Ensino Meacutedio 2008
STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002
THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves
plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988
Sites relacionados
httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash
Acesso em 10 de Nov de 2009
httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009
http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009
httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy
pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009
httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash
Acesso em 20 de jan 2010
httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010
httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010
httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de
2010
httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -
Acesso em 04 de marccedilo de 2010
httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009
10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de
novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010
httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de
setembro de 2009
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de
setembro de 2009
Procurando saber mais
Nos insetos holometaacutebolos (do grego holos total) o indiviacuteduo que eclode do ovo eacute
um pequeno ser vermiforme de corpo segmentado sem olhos compostos nem asas e que
pode ou natildeo ter pernas Essa fase vermiforme chama-se larva passa por um certo nuacutemero
de mudas que varia entre as espeacutecies ateacute produzir um exoesqueleto relativamente duro
transformando-se em pupa (AMABIS 2004)
Atividade 4
Material Livros de biologia da biblioteca escolar
1) Vamos definir quanto ao metabolismo alguns insetos (Assinale com X)
Traccedila ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Borboleta ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Gafanhoto ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Besouro ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Mosquito ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos
Observe as imagens abaixo e veja o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti
Figura 3 ndash Ovos de Aedes ndash Aumento30x
Fontelthttpwwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpggt
Figura 4 ndash Estaacutegio larvaacuterio do Aedes aegypti
Fontehttpwwwfiocruzbriocmediajpg
Figura 5 ndash Pupa do Aedes
Fontelthttpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegypti_pupajpggt
Figura 6 ndash Fecircmea do Aedes sobre a pele humana
Fonte lthttpwwwfiocruzbriocmediaaedes_genilton_1jpg
2) Agora que vocecirc acompanhou as imagens do desenvolvimento do A aegypti defina-o
quanto ao seu desenvolvimento
Vocecirc sabia que
As fecircmeas do Aedes aegypti ( mosquito da dengue) satildeo hematoacutefagas ou seja se
alimentam de sangue Fazem isso porque precisam de proteiacutenas especiacuteficas para maturar
seus ovos e assim perpetuar a espeacutecie
Atividade 41
Aula praacutetica de laboratoacuterio de biologia
O reconhecimento da fase larvaacuteria a A aegypti eacute importante pois permitiraacute a
detecccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de possiacuteveis focos em nossas residecircncias Para reconhecer a larva
precisamos de contato praacutetico com ela aleacutem de comparativo de outras larvas
Justificativa
As larvas de A aegypti se diferem de outras espeacutecies de mosquito no
comportamento e na morfologia Para que possamos identificar focos precisamos conhecer
a larva e natildeo confundi-la com outras espeacutecies
Objetivo
Identificar a larva de A aegypti buscando entender sua morfologia e seu
comportamento
Material
Lupa estereoscoacutepica
Larvas e pupas de A aegypti obtidas junto a Vigilacircncia Sanitaacuteria do Municiacutepio
Aacutegua destilada
Seringas descartaacuteveis
Algodatildeo
Placa de Petry
Tubos de ensaio
Meacutetodos
Utilizando a seringa descartaacutevel sugar as larvas do tubo de ensaio (amostras da
Vigilacircncia Sanitaacuteria)
Apoacutes esse procedimento preparar a placa de petry com 5 ml de aacutegua destilada e
fibras de algodatildeo
Levar o conteuacutedo ateacute a lupa estereoscoacutepica e observar
Resultados
Apoacutes a aula teremos que conseguir identificar uma larva identificar a pupa e
compreender o comportamento da larva quanto a luminosidade e sua respiraccedilatildeo
Vocecirc sabia que
Combater o mosquito da dengue reconhecendo e eliminando a larva eacute mais faacutecil que
o combate ao mosquito adulto pois a larva natildeo se desloca de seu habitat aquaacutetico
enquanto o mosquito adulto pode se deslocar centenas de metros
Atividade 5
Atividade praacutetica no laboratoacuterio de informaacutetica
Aula O mosquito e sua ecologia
Tema Dengue ndash Erradicaccedilatildeo do mosquito Aedes ou prevenccedilatildeo nas nossas residecircncias
Miacutedias utilizadas
a) filme ndash Ciclo de vida e adaptaccedilatildeo do mosquito Aedes (FIOCRUZ)
b) Recorte de fundamentaccedilatildeo teoacuterica PDE (abordagem ecoloacutegica do mosquito)
c) Imagem (Google) mostrando a prevenccedilatildeo natural
Tarefa
Para que possamos entender bem os fatores bioloacutegicos que envolvem a proliferaccedilatildeo
do mosquito Aedes assistiremos a um viacutedeo da FIOCRUZ
Para isso acessem o hiperlink abaixo Basta colocarem o cursor do mouse sobre o
link apertarem a tecla Ctrl e clicarem do lado esquerdo do mouse
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o1gKzLcampNR=1
O filme relata o ciclo de vida do Aedes e tem duraccedilatildeo de 9 minutos
Faccedilamos agora a leitura do recorte ldquoabordagem ecoloacutegica do Aedesrdquo
Da abordagem ecoloacutegica
Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente
ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado
alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo
Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais
frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte
dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem
(antropofilia)
Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se
alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque
precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos
Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie
Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes
assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de
seiva vegetal
Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de
todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser
consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana
Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela
fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma
relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto
Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do
Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte
forma
Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto
sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a
postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de
temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se
alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas
posturas em especial quando perturbada antes de
totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta
na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave
vaacuterios deles (FUNASA 2001)
Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em
territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores
reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo
em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e
ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental
Norimar Pedro Gatto
Observe a imagem abaixo
Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais
Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg
Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e
responda as perguntas
Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem
ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus
colegas e responda
1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o
mosquito A aegypti
2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos
acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)
3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar
a proliferaccedilatildeo da dengue
Atividade 6
Fazendo uma armadilha contra a dengue
Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que
todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da
qualidade de vida de nossa comunidade
Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de
infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas
Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de
mosquito da dengue
Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas
do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com
diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar
ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o
mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o
gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam
aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc
Materiais
1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais
2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet
3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm
4 ndash Uma tesoura com ponta
5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos
7 ndash Rolo de fita isolante
Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria
Meacutetodos e informaccedilotildees complementares
1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto
sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois
quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder
Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para
a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco
2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa
3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito
natildeo iraacute passar por ela
Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito
poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase
adulta natildeo escape da garrafa
Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule
deve ser trocado
4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a
perfuraccedilatildeo da garrafa pet
5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente
As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a
postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a
armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos
aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos
Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com
gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer
ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato
permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas
A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila
proteiacutenas agraves larvas
ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees
7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha
Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo
A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil
B - O Funil estaacute pronto
C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)
D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha
E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)
F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera
G ndash Cubra o gargalo com a tela
H ndash Pegue o lacre da garrafa
I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede
J - Corte o excesso de tela
K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha
L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante
M ndash Agora soacute falta algo muito importante
N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil
Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao
relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos
ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)
ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a
cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)
Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e
boa prevenccedilatildeo contra a dengue
4 REFEREcircNCIAS
AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo
Paulo Moderna 2004
ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo
Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada
Acesso em 18 e 19 set 2009
ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de
Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set
2009
ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez
Brasiacutelia 1988
ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991
BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984
GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas
Autores Associados 2002
MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA
Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008
MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para
Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo
Nacional da Sauacutede 2001
ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988
PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de
Biologia para o Ensino Meacutedio 2008
STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002
THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves
plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988
Sites relacionados
httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash
Acesso em 10 de Nov de 2009
httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009
http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009
httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy
pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009
httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash
Acesso em 20 de jan 2010
httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010
httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010
httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de
2010
httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -
Acesso em 04 de marccedilo de 2010
httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009
10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de
novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010
httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de
setembro de 2009
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de
setembro de 2009
Figura 4 ndash Estaacutegio larvaacuterio do Aedes aegypti
Fontehttpwwwfiocruzbriocmediajpg
Figura 5 ndash Pupa do Aedes
Fontelthttpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegypti_pupajpggt
Figura 6 ndash Fecircmea do Aedes sobre a pele humana
Fonte lthttpwwwfiocruzbriocmediaaedes_genilton_1jpg
2) Agora que vocecirc acompanhou as imagens do desenvolvimento do A aegypti defina-o
quanto ao seu desenvolvimento
Vocecirc sabia que
As fecircmeas do Aedes aegypti ( mosquito da dengue) satildeo hematoacutefagas ou seja se
alimentam de sangue Fazem isso porque precisam de proteiacutenas especiacuteficas para maturar
seus ovos e assim perpetuar a espeacutecie
Atividade 41
Aula praacutetica de laboratoacuterio de biologia
O reconhecimento da fase larvaacuteria a A aegypti eacute importante pois permitiraacute a
detecccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de possiacuteveis focos em nossas residecircncias Para reconhecer a larva
precisamos de contato praacutetico com ela aleacutem de comparativo de outras larvas
Justificativa
As larvas de A aegypti se diferem de outras espeacutecies de mosquito no
comportamento e na morfologia Para que possamos identificar focos precisamos conhecer
a larva e natildeo confundi-la com outras espeacutecies
Objetivo
Identificar a larva de A aegypti buscando entender sua morfologia e seu
comportamento
Material
Lupa estereoscoacutepica
Larvas e pupas de A aegypti obtidas junto a Vigilacircncia Sanitaacuteria do Municiacutepio
Aacutegua destilada
Seringas descartaacuteveis
Algodatildeo
Placa de Petry
Tubos de ensaio
Meacutetodos
Utilizando a seringa descartaacutevel sugar as larvas do tubo de ensaio (amostras da
Vigilacircncia Sanitaacuteria)
Apoacutes esse procedimento preparar a placa de petry com 5 ml de aacutegua destilada e
fibras de algodatildeo
Levar o conteuacutedo ateacute a lupa estereoscoacutepica e observar
Resultados
Apoacutes a aula teremos que conseguir identificar uma larva identificar a pupa e
compreender o comportamento da larva quanto a luminosidade e sua respiraccedilatildeo
Vocecirc sabia que
Combater o mosquito da dengue reconhecendo e eliminando a larva eacute mais faacutecil que
o combate ao mosquito adulto pois a larva natildeo se desloca de seu habitat aquaacutetico
enquanto o mosquito adulto pode se deslocar centenas de metros
Atividade 5
Atividade praacutetica no laboratoacuterio de informaacutetica
Aula O mosquito e sua ecologia
Tema Dengue ndash Erradicaccedilatildeo do mosquito Aedes ou prevenccedilatildeo nas nossas residecircncias
Miacutedias utilizadas
a) filme ndash Ciclo de vida e adaptaccedilatildeo do mosquito Aedes (FIOCRUZ)
b) Recorte de fundamentaccedilatildeo teoacuterica PDE (abordagem ecoloacutegica do mosquito)
c) Imagem (Google) mostrando a prevenccedilatildeo natural
Tarefa
Para que possamos entender bem os fatores bioloacutegicos que envolvem a proliferaccedilatildeo
do mosquito Aedes assistiremos a um viacutedeo da FIOCRUZ
Para isso acessem o hiperlink abaixo Basta colocarem o cursor do mouse sobre o
link apertarem a tecla Ctrl e clicarem do lado esquerdo do mouse
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o1gKzLcampNR=1
O filme relata o ciclo de vida do Aedes e tem duraccedilatildeo de 9 minutos
Faccedilamos agora a leitura do recorte ldquoabordagem ecoloacutegica do Aedesrdquo
Da abordagem ecoloacutegica
Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente
ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado
alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo
Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais
frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte
dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem
(antropofilia)
Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se
alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque
precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos
Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie
Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes
assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de
seiva vegetal
Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de
todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser
consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana
Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela
fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma
relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto
Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do
Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte
forma
Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto
sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a
postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de
temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se
alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas
posturas em especial quando perturbada antes de
totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta
na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave
vaacuterios deles (FUNASA 2001)
Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em
territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores
reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo
em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e
ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental
Norimar Pedro Gatto
Observe a imagem abaixo
Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais
Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg
Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e
responda as perguntas
Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem
ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus
colegas e responda
1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o
mosquito A aegypti
2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos
acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)
3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar
a proliferaccedilatildeo da dengue
Atividade 6
Fazendo uma armadilha contra a dengue
Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que
todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da
qualidade de vida de nossa comunidade
Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de
infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas
Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de
mosquito da dengue
Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas
do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com
diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar
ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o
mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o
gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam
aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc
Materiais
1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais
2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet
3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm
4 ndash Uma tesoura com ponta
5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos
7 ndash Rolo de fita isolante
Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria
Meacutetodos e informaccedilotildees complementares
1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto
sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois
quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder
Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para
a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco
2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa
3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito
natildeo iraacute passar por ela
Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito
poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase
adulta natildeo escape da garrafa
Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule
deve ser trocado
4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a
perfuraccedilatildeo da garrafa pet
5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente
As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a
postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a
armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos
aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos
Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com
gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer
ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato
permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas
A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila
proteiacutenas agraves larvas
ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees
7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha
Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo
A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil
B - O Funil estaacute pronto
C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)
D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha
E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)
F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera
G ndash Cubra o gargalo com a tela
H ndash Pegue o lacre da garrafa
I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede
J - Corte o excesso de tela
K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha
L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante
M ndash Agora soacute falta algo muito importante
N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil
Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao
relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos
ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)
ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a
cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)
Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e
boa prevenccedilatildeo contra a dengue
4 REFEREcircNCIAS
AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo
Paulo Moderna 2004
ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo
Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada
Acesso em 18 e 19 set 2009
ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de
Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set
2009
ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez
Brasiacutelia 1988
ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991
BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984
GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas
Autores Associados 2002
MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA
Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008
MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para
Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo
Nacional da Sauacutede 2001
ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988
PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de
Biologia para o Ensino Meacutedio 2008
STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002
THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves
plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988
Sites relacionados
httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash
Acesso em 10 de Nov de 2009
httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009
http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009
httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy
pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009
httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash
Acesso em 20 de jan 2010
httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010
httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010
httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de
2010
httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -
Acesso em 04 de marccedilo de 2010
httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009
10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de
novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010
httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de
setembro de 2009
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de
setembro de 2009
2) Agora que vocecirc acompanhou as imagens do desenvolvimento do A aegypti defina-o
quanto ao seu desenvolvimento
Vocecirc sabia que
As fecircmeas do Aedes aegypti ( mosquito da dengue) satildeo hematoacutefagas ou seja se
alimentam de sangue Fazem isso porque precisam de proteiacutenas especiacuteficas para maturar
seus ovos e assim perpetuar a espeacutecie
Atividade 41
Aula praacutetica de laboratoacuterio de biologia
O reconhecimento da fase larvaacuteria a A aegypti eacute importante pois permitiraacute a
detecccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de possiacuteveis focos em nossas residecircncias Para reconhecer a larva
precisamos de contato praacutetico com ela aleacutem de comparativo de outras larvas
Justificativa
As larvas de A aegypti se diferem de outras espeacutecies de mosquito no
comportamento e na morfologia Para que possamos identificar focos precisamos conhecer
a larva e natildeo confundi-la com outras espeacutecies
Objetivo
Identificar a larva de A aegypti buscando entender sua morfologia e seu
comportamento
Material
Lupa estereoscoacutepica
Larvas e pupas de A aegypti obtidas junto a Vigilacircncia Sanitaacuteria do Municiacutepio
Aacutegua destilada
Seringas descartaacuteveis
Algodatildeo
Placa de Petry
Tubos de ensaio
Meacutetodos
Utilizando a seringa descartaacutevel sugar as larvas do tubo de ensaio (amostras da
Vigilacircncia Sanitaacuteria)
Apoacutes esse procedimento preparar a placa de petry com 5 ml de aacutegua destilada e
fibras de algodatildeo
Levar o conteuacutedo ateacute a lupa estereoscoacutepica e observar
Resultados
Apoacutes a aula teremos que conseguir identificar uma larva identificar a pupa e
compreender o comportamento da larva quanto a luminosidade e sua respiraccedilatildeo
Vocecirc sabia que
Combater o mosquito da dengue reconhecendo e eliminando a larva eacute mais faacutecil que
o combate ao mosquito adulto pois a larva natildeo se desloca de seu habitat aquaacutetico
enquanto o mosquito adulto pode se deslocar centenas de metros
Atividade 5
Atividade praacutetica no laboratoacuterio de informaacutetica
Aula O mosquito e sua ecologia
Tema Dengue ndash Erradicaccedilatildeo do mosquito Aedes ou prevenccedilatildeo nas nossas residecircncias
Miacutedias utilizadas
a) filme ndash Ciclo de vida e adaptaccedilatildeo do mosquito Aedes (FIOCRUZ)
b) Recorte de fundamentaccedilatildeo teoacuterica PDE (abordagem ecoloacutegica do mosquito)
c) Imagem (Google) mostrando a prevenccedilatildeo natural
Tarefa
Para que possamos entender bem os fatores bioloacutegicos que envolvem a proliferaccedilatildeo
do mosquito Aedes assistiremos a um viacutedeo da FIOCRUZ
Para isso acessem o hiperlink abaixo Basta colocarem o cursor do mouse sobre o
link apertarem a tecla Ctrl e clicarem do lado esquerdo do mouse
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o1gKzLcampNR=1
O filme relata o ciclo de vida do Aedes e tem duraccedilatildeo de 9 minutos
Faccedilamos agora a leitura do recorte ldquoabordagem ecoloacutegica do Aedesrdquo
Da abordagem ecoloacutegica
Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente
ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado
alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo
Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais
frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte
dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem
(antropofilia)
Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se
alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque
precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos
Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie
Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes
assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de
seiva vegetal
Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de
todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser
consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana
Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela
fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma
relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto
Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do
Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte
forma
Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto
sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a
postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de
temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se
alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas
posturas em especial quando perturbada antes de
totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta
na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave
vaacuterios deles (FUNASA 2001)
Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em
territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores
reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo
em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e
ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental
Norimar Pedro Gatto
Observe a imagem abaixo
Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais
Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg
Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e
responda as perguntas
Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem
ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus
colegas e responda
1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o
mosquito A aegypti
2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos
acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)
3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar
a proliferaccedilatildeo da dengue
Atividade 6
Fazendo uma armadilha contra a dengue
Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que
todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da
qualidade de vida de nossa comunidade
Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de
infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas
Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de
mosquito da dengue
Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas
do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com
diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar
ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o
mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o
gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam
aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc
Materiais
1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais
2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet
3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm
4 ndash Uma tesoura com ponta
5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos
7 ndash Rolo de fita isolante
Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria
Meacutetodos e informaccedilotildees complementares
1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto
sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois
quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder
Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para
a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco
2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa
3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito
natildeo iraacute passar por ela
Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito
poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase
adulta natildeo escape da garrafa
Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule
deve ser trocado
4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a
perfuraccedilatildeo da garrafa pet
5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente
As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a
postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a
armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos
aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos
Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com
gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer
ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato
permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas
A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila
proteiacutenas agraves larvas
ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees
7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha
Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo
A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil
B - O Funil estaacute pronto
C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)
D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha
E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)
F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera
G ndash Cubra o gargalo com a tela
H ndash Pegue o lacre da garrafa
I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede
J - Corte o excesso de tela
K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha
L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante
M ndash Agora soacute falta algo muito importante
N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil
Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao
relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos
ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)
ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a
cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)
Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e
boa prevenccedilatildeo contra a dengue
4 REFEREcircNCIAS
AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo
Paulo Moderna 2004
ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo
Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada
Acesso em 18 e 19 set 2009
ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de
Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set
2009
ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez
Brasiacutelia 1988
ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991
BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984
GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas
Autores Associados 2002
MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA
Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008
MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para
Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo
Nacional da Sauacutede 2001
ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988
PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de
Biologia para o Ensino Meacutedio 2008
STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002
THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves
plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988
Sites relacionados
httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash
Acesso em 10 de Nov de 2009
httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009
http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009
httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy
pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009
httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash
Acesso em 20 de jan 2010
httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010
httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010
httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de
2010
httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -
Acesso em 04 de marccedilo de 2010
httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009
10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de
novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010
httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de
setembro de 2009
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de
setembro de 2009
Apoacutes esse procedimento preparar a placa de petry com 5 ml de aacutegua destilada e
fibras de algodatildeo
Levar o conteuacutedo ateacute a lupa estereoscoacutepica e observar
Resultados
Apoacutes a aula teremos que conseguir identificar uma larva identificar a pupa e
compreender o comportamento da larva quanto a luminosidade e sua respiraccedilatildeo
Vocecirc sabia que
Combater o mosquito da dengue reconhecendo e eliminando a larva eacute mais faacutecil que
o combate ao mosquito adulto pois a larva natildeo se desloca de seu habitat aquaacutetico
enquanto o mosquito adulto pode se deslocar centenas de metros
Atividade 5
Atividade praacutetica no laboratoacuterio de informaacutetica
Aula O mosquito e sua ecologia
Tema Dengue ndash Erradicaccedilatildeo do mosquito Aedes ou prevenccedilatildeo nas nossas residecircncias
Miacutedias utilizadas
a) filme ndash Ciclo de vida e adaptaccedilatildeo do mosquito Aedes (FIOCRUZ)
b) Recorte de fundamentaccedilatildeo teoacuterica PDE (abordagem ecoloacutegica do mosquito)
c) Imagem (Google) mostrando a prevenccedilatildeo natural
Tarefa
Para que possamos entender bem os fatores bioloacutegicos que envolvem a proliferaccedilatildeo
do mosquito Aedes assistiremos a um viacutedeo da FIOCRUZ
Para isso acessem o hiperlink abaixo Basta colocarem o cursor do mouse sobre o
link apertarem a tecla Ctrl e clicarem do lado esquerdo do mouse
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o1gKzLcampNR=1
O filme relata o ciclo de vida do Aedes e tem duraccedilatildeo de 9 minutos
Faccedilamos agora a leitura do recorte ldquoabordagem ecoloacutegica do Aedesrdquo
Da abordagem ecoloacutegica
Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente
ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado
alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo
Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais
frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte
dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem
(antropofilia)
Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se
alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque
precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos
Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie
Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes
assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de
seiva vegetal
Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de
todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser
consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana
Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela
fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma
relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto
Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do
Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte
forma
Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto
sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a
postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de
temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se
alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas
posturas em especial quando perturbada antes de
totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta
na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave
vaacuterios deles (FUNASA 2001)
Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em
territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores
reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo
em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e
ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental
Norimar Pedro Gatto
Observe a imagem abaixo
Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais
Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg
Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e
responda as perguntas
Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem
ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus
colegas e responda
1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o
mosquito A aegypti
2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos
acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)
3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar
a proliferaccedilatildeo da dengue
Atividade 6
Fazendo uma armadilha contra a dengue
Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que
todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da
qualidade de vida de nossa comunidade
Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de
infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas
Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de
mosquito da dengue
Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas
do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com
diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar
ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o
mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o
gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam
aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc
Materiais
1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais
2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet
3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm
4 ndash Uma tesoura com ponta
5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos
7 ndash Rolo de fita isolante
Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria
Meacutetodos e informaccedilotildees complementares
1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto
sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois
quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder
Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para
a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco
2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa
3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito
natildeo iraacute passar por ela
Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito
poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase
adulta natildeo escape da garrafa
Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule
deve ser trocado
4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a
perfuraccedilatildeo da garrafa pet
5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente
As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a
postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a
armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos
aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos
Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com
gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer
ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato
permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas
A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila
proteiacutenas agraves larvas
ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees
7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha
Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo
A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil
B - O Funil estaacute pronto
C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)
D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha
E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)
F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera
G ndash Cubra o gargalo com a tela
H ndash Pegue o lacre da garrafa
I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede
J - Corte o excesso de tela
K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha
L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante
M ndash Agora soacute falta algo muito importante
N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil
Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao
relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos
ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)
ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a
cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)
Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e
boa prevenccedilatildeo contra a dengue
4 REFEREcircNCIAS
AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo
Paulo Moderna 2004
ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo
Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada
Acesso em 18 e 19 set 2009
ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de
Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set
2009
ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez
Brasiacutelia 1988
ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991
BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984
GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas
Autores Associados 2002
MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA
Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008
MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para
Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo
Nacional da Sauacutede 2001
ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988
PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de
Biologia para o Ensino Meacutedio 2008
STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002
THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves
plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988
Sites relacionados
httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash
Acesso em 10 de Nov de 2009
httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009
http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009
httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy
pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009
httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash
Acesso em 20 de jan 2010
httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010
httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010
httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de
2010
httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -
Acesso em 04 de marccedilo de 2010
httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009
10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de
novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010
httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de
setembro de 2009
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de
setembro de 2009
Da abordagem ecoloacutegica
Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente
ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado
alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo
Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais
frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte
dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem
(antropofilia)
Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se
alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque
precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos
Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie
Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes
assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de
seiva vegetal
Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de
todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser
consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana
Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela
fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma
relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto
Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do
Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte
forma
Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto
sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a
postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de
temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se
alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas
posturas em especial quando perturbada antes de
totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta
na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave
vaacuterios deles (FUNASA 2001)
Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em
territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores
reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo
em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e
ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental
Norimar Pedro Gatto
Observe a imagem abaixo
Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais
Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg
Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e
responda as perguntas
Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem
ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus
colegas e responda
1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o
mosquito A aegypti
2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos
acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)
3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar
a proliferaccedilatildeo da dengue
Atividade 6
Fazendo uma armadilha contra a dengue
Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que
todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da
qualidade de vida de nossa comunidade
Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de
infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas
Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de
mosquito da dengue
Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas
do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com
diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar
ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o
mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o
gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam
aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc
Materiais
1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais
2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet
3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm
4 ndash Uma tesoura com ponta
5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos
7 ndash Rolo de fita isolante
Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria
Meacutetodos e informaccedilotildees complementares
1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto
sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois
quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder
Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para
a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco
2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa
3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito
natildeo iraacute passar por ela
Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito
poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase
adulta natildeo escape da garrafa
Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule
deve ser trocado
4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a
perfuraccedilatildeo da garrafa pet
5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente
As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a
postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a
armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos
aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos
Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com
gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer
ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato
permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas
A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila
proteiacutenas agraves larvas
ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees
7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha
Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo
A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil
B - O Funil estaacute pronto
C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)
D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha
E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)
F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera
G ndash Cubra o gargalo com a tela
H ndash Pegue o lacre da garrafa
I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede
J - Corte o excesso de tela
K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha
L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante
M ndash Agora soacute falta algo muito importante
N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil
Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao
relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos
ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)
ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a
cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)
Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e
boa prevenccedilatildeo contra a dengue
4 REFEREcircNCIAS
AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo
Paulo Moderna 2004
ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo
Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada
Acesso em 18 e 19 set 2009
ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de
Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set
2009
ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez
Brasiacutelia 1988
ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991
BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984
GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas
Autores Associados 2002
MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA
Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008
MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para
Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo
Nacional da Sauacutede 2001
ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988
PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de
Biologia para o Ensino Meacutedio 2008
STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002
THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves
plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988
Sites relacionados
httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash
Acesso em 10 de Nov de 2009
httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009
http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009
httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy
pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009
httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash
Acesso em 20 de jan 2010
httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010
httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010
httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de
2010
httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -
Acesso em 04 de marccedilo de 2010
httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009
10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de
novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010
httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de
setembro de 2009
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de
setembro de 2009
em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e
ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental
Norimar Pedro Gatto
Observe a imagem abaixo
Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais
Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg
Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e
responda as perguntas
Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem
ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus
colegas e responda
1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o
mosquito A aegypti
2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos
acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)
3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar
a proliferaccedilatildeo da dengue
Atividade 6
Fazendo uma armadilha contra a dengue
Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que
todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da
qualidade de vida de nossa comunidade
Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de
infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas
Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de
mosquito da dengue
Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas
do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com
diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar
ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o
mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o
gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam
aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc
Materiais
1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais
2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet
3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm
4 ndash Uma tesoura com ponta
5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos
7 ndash Rolo de fita isolante
Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria
Meacutetodos e informaccedilotildees complementares
1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto
sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois
quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder
Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para
a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco
2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa
3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito
natildeo iraacute passar por ela
Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito
poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase
adulta natildeo escape da garrafa
Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule
deve ser trocado
4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a
perfuraccedilatildeo da garrafa pet
5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente
As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a
postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a
armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos
aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos
Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com
gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer
ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato
permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas
A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila
proteiacutenas agraves larvas
ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees
7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha
Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo
A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil
B - O Funil estaacute pronto
C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)
D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha
E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)
F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera
G ndash Cubra o gargalo com a tela
H ndash Pegue o lacre da garrafa
I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede
J - Corte o excesso de tela
K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha
L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante
M ndash Agora soacute falta algo muito importante
N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil
Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao
relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos
ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)
ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a
cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)
Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e
boa prevenccedilatildeo contra a dengue
4 REFEREcircNCIAS
AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo
Paulo Moderna 2004
ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo
Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada
Acesso em 18 e 19 set 2009
ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de
Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set
2009
ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez
Brasiacutelia 1988
ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991
BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984
GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas
Autores Associados 2002
MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA
Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008
MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para
Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo
Nacional da Sauacutede 2001
ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988
PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de
Biologia para o Ensino Meacutedio 2008
STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002
THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves
plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988
Sites relacionados
httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash
Acesso em 10 de Nov de 2009
httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009
http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009
httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy
pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009
httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash
Acesso em 20 de jan 2010
httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010
httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010
httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de
2010
httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -
Acesso em 04 de marccedilo de 2010
httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009
10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de
novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010
httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de
setembro de 2009
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de
setembro de 2009
Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de
mosquito da dengue
Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas
do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com
diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar
ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o
mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o
gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam
aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc
Materiais
1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais
2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet
3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm
4 ndash Uma tesoura com ponta
5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos
7 ndash Rolo de fita isolante
Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria
Meacutetodos e informaccedilotildees complementares
1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto
sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois
quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder
Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para
a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco
2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa
3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito
natildeo iraacute passar por ela
Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito
poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase
adulta natildeo escape da garrafa
Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule
deve ser trocado
4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a
perfuraccedilatildeo da garrafa pet
5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente
As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a
postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a
armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos
aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos
Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com
gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer
ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato
permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas
A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila
proteiacutenas agraves larvas
ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees
7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha
Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo
A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil
B - O Funil estaacute pronto
C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)
D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha
E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)
F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera
G ndash Cubra o gargalo com a tela
H ndash Pegue o lacre da garrafa
I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede
J - Corte o excesso de tela
K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha
L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante
M ndash Agora soacute falta algo muito importante
N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil
Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao
relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos
ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)
ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a
cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)
Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e
boa prevenccedilatildeo contra a dengue
4 REFEREcircNCIAS
AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo
Paulo Moderna 2004
ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo
Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada
Acesso em 18 e 19 set 2009
ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de
Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set
2009
ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez
Brasiacutelia 1988
ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991
BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984
GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas
Autores Associados 2002
MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA
Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008
MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para
Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo
Nacional da Sauacutede 2001
ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988
PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de
Biologia para o Ensino Meacutedio 2008
STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002
THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves
plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988
Sites relacionados
httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash
Acesso em 10 de Nov de 2009
httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009
http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009
httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy
pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009
httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash
Acesso em 20 de jan 2010
httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010
httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010
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2010
httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -
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10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de
novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010
httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de
setembro de 2009
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de
setembro de 2009
Meacutetodos e informaccedilotildees complementares
1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto
sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois
quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder
Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para
a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco
2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa
3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito
natildeo iraacute passar por ela
Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito
poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase
adulta natildeo escape da garrafa
Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule
deve ser trocado
4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a
perfuraccedilatildeo da garrafa pet
5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente
As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a
postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a
armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos
aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos
Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com
gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer
ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato
permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas
A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila
proteiacutenas agraves larvas
ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees
7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha
Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo
A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil
B - O Funil estaacute pronto
C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)
D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha
E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)
F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera
G ndash Cubra o gargalo com a tela
H ndash Pegue o lacre da garrafa
I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede
J - Corte o excesso de tela
K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha
L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante
M ndash Agora soacute falta algo muito importante
N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil
Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao
relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos
ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)
ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a
cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)
Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e
boa prevenccedilatildeo contra a dengue
4 REFEREcircNCIAS
AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo
Paulo Moderna 2004
ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo
Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada
Acesso em 18 e 19 set 2009
ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de
Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set
2009
ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez
Brasiacutelia 1988
ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991
BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984
GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas
Autores Associados 2002
MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA
Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008
MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para
Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo
Nacional da Sauacutede 2001
ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988
PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de
Biologia para o Ensino Meacutedio 2008
STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002
THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves
plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988
Sites relacionados
httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash
Acesso em 10 de Nov de 2009
httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009
http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009
httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy
pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009
httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash
Acesso em 20 de jan 2010
httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010
httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010
httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de
2010
httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -
Acesso em 04 de marccedilo de 2010
httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009
10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de
novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010
httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de
setembro de 2009
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de
setembro de 2009
3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito
natildeo iraacute passar por ela
Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito
poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase
adulta natildeo escape da garrafa
Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule
deve ser trocado
4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a
perfuraccedilatildeo da garrafa pet
5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente
As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a
postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a
armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos
aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos
Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com
gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer
ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato
permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas
A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila
proteiacutenas agraves larvas
ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees
7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha
Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo
A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil
B - O Funil estaacute pronto
C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)
D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha
E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)
F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera
G ndash Cubra o gargalo com a tela
H ndash Pegue o lacre da garrafa
I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede
J - Corte o excesso de tela
K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha
L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante
M ndash Agora soacute falta algo muito importante
N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil
Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao
relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos
ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)
ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a
cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)
Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e
boa prevenccedilatildeo contra a dengue
4 REFEREcircNCIAS
AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo
Paulo Moderna 2004
ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo
Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada
Acesso em 18 e 19 set 2009
ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de
Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set
2009
ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez
Brasiacutelia 1988
ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991
BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984
GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas
Autores Associados 2002
MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA
Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008
MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para
Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo
Nacional da Sauacutede 2001
ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988
PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de
Biologia para o Ensino Meacutedio 2008
STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002
THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves
plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988
Sites relacionados
httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash
Acesso em 10 de Nov de 2009
httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009
http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009
httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy
pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009
httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash
Acesso em 20 de jan 2010
httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010
httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010
httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de
2010
httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -
Acesso em 04 de marccedilo de 2010
httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009
10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de
novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010
httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de
setembro de 2009
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de
setembro de 2009
4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a
perfuraccedilatildeo da garrafa pet
5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente
As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a
postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a
armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos
aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero
6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos
Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com
gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer
ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato
permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas
A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila
proteiacutenas agraves larvas
ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees
7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha
Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo
A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil
B - O Funil estaacute pronto
C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)
D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha
E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)
F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera
G ndash Cubra o gargalo com a tela
H ndash Pegue o lacre da garrafa
I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede
J - Corte o excesso de tela
K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha
L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante
M ndash Agora soacute falta algo muito importante
N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil
Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao
relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos
ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)
ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a
cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)
Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e
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AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo
Paulo Moderna 2004
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Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada
Acesso em 18 e 19 set 2009
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Brasiacutelia 1988
ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991
BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984
GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas
Autores Associados 2002
MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA
Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008
MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para
Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo
Nacional da Sauacutede 2001
ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988
PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de
Biologia para o Ensino Meacutedio 2008
STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002
THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves
plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988
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Acesso em 10 de Nov de 2009
httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009
http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009
httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy
pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009
httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash
Acesso em 20 de jan 2010
httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010
httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010
httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de
2010
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novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010
httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de
setembro de 2009
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de
setembro de 2009
ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato
permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas
A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila
proteiacutenas agraves larvas
ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees
7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha
Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo
A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil
B - O Funil estaacute pronto
C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)
D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha
E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)
F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera
G ndash Cubra o gargalo com a tela
H ndash Pegue o lacre da garrafa
I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede
J - Corte o excesso de tela
K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha
L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante
M ndash Agora soacute falta algo muito importante
N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil
Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao
relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos
ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)
ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a
cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)
Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e
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Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set
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Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo
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Biologia para o Ensino Meacutedio 2008
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THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves
plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988
Sites relacionados
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Acesso em 10 de Nov de 2009
httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009
http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009
httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy
pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009
httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash
Acesso em 20 de jan 2010
httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010
httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010
httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de
2010
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setembro de 2009
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Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo
A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil
B - O Funil estaacute pronto
C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)
D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha
E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)
F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera
G ndash Cubra o gargalo com a tela
H ndash Pegue o lacre da garrafa
I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede
J - Corte o excesso de tela
K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha
L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante
M ndash Agora soacute falta algo muito importante
N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil
Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao
relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos
ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)
ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a
cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)
Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e
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4 REFEREcircNCIAS
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MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA
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Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo
Nacional da Sauacutede 2001
ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988
PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de
Biologia para o Ensino Meacutedio 2008
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THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves
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pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009
httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash
Acesso em 20 de jan 2010
httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010
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novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010
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setembro de 2009
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de
setembro de 2009
C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)
D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha
E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)
F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera
G ndash Cubra o gargalo com a tela
H ndash Pegue o lacre da garrafa
I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede
J - Corte o excesso de tela
K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha
L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante
M ndash Agora soacute falta algo muito importante
N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil
Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao
relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos
ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)
ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a
cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)
Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e
boa prevenccedilatildeo contra a dengue
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AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo
Paulo Moderna 2004
ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo
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Acesso em 18 e 19 set 2009
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Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set
2009
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BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984
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MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA
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Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo
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THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves
plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988
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Acesso em 10 de Nov de 2009
httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009
http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009
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httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash
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httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010
httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010
httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de
2010
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setembro de 2009
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setembro de 2009
E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)
F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera
G ndash Cubra o gargalo com a tela
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I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede
J - Corte o excesso de tela
K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha
L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante
M ndash Agora soacute falta algo muito importante
N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil
Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao
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ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)
ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a
cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)
Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e
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AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo
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ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez
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BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984
GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas
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Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo
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ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988
PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de
Biologia para o Ensino Meacutedio 2008
STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002
THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves
plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988
Sites relacionados
httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash
Acesso em 10 de Nov de 2009
httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009
http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009
httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy
pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009
httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash
Acesso em 20 de jan 2010
httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010
httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010
httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de
2010
httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -
Acesso em 04 de marccedilo de 2010
httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009
10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de
novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010
httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de
setembro de 2009
httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de
setembro de 2009
G ndash Cubra o gargalo com a tela
H ndash Pegue o lacre da garrafa
I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede
J - Corte o excesso de tela
K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha
L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante
M ndash Agora soacute falta algo muito importante
N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil
Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao
relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos
ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)
ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a
cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)
Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e
boa prevenccedilatildeo contra a dengue
4 REFEREcircNCIAS
AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo
Paulo Moderna 2004
ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo
Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada
Acesso em 18 e 19 set 2009
ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de
Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set
2009
ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez
Brasiacutelia 1988
ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991
BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984
GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas
Autores Associados 2002
MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA
Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008
MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para
Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo
Nacional da Sauacutede 2001
ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988
PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de
Biologia para o Ensino Meacutedio 2008
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setembro de 2009
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I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede
J - Corte o excesso de tela
K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha
L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante
M ndash Agora soacute falta algo muito importante
N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil
Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao
relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos
ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)
ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a
cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)
Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e
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N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil
Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao
relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos
ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)
ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a
cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)
Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e
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setembro de 2009
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