DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · os alunos e seus familiares sobre a dengue, doença que...

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PUacuteBLICA PARANAENSE

2009

Produccedilatildeo Didaacutetico-Pedagoacutegica

Versatildeo Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACcedilAtildeO

SUPERINTENDEcircNCIA DA EDUCACcedilAtildeO

DIRETORIA DE POLIacuteTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANAacute ndash UNIOESTE ndash

CAMPUS CASCAVEL

PRODUCcedilAtildeO DIDAacuteTICO-PEDAGOacuteGICA

UNIDADE DIDAacuteTICA

TOLEDO - PR

2009

NORIMAR PEDRO GATTO

DENGUE

PARA COMBATER TEMOS QUE CONHECER E NOS UNIR

Produccedilatildeo didaacutetico-pedagoacutegica apresentada

ao Curso PDE ndash Plano de Desenvolvimento

Educacional 2009 promovido pela SEED na

aacuterea de Biologia sob a orientaccedilatildeo do

professor Luis Francisco Angeli Alves

TOLEDOndash PR

2009

APRESENTACcedilAtildeO AOS DOCENTES DE BIOLOGIA

Caros professores de Ciecircncias e Biologia do Ensino Baacutesico

A presente Produccedilatildeo Didaacutetico-pedagoacutegica tem por objetivo principal orientar

os alunos e seus familiares sobre a dengue doenccedila que pode levar a oacutebito e de faacutecil

transmissatildeo dentro da famiacutelia jaacute que o mosquito vetor do viacuterus se multiplica com

rapidez quando cuidados baacutesicos natildeo satildeo tomados nas moradias

Natildeo eacute objetivo deste trabalho o tratamento da doenccedila mas sim as medidas

profilaacuteticas para evita-la Medidas que podem ser facilmente aplicadas em todas as

escolas e expandidas para todas as residecircncias da comunidade

As atividades e experimentos desta Produccedilatildeo Didaacutetico-pedagoacutegica tentam

tornar as aulas agradaacuteveis e atrativas levando em consideraccedilatildeo a participaccedilatildeo e

aprendizado aleacutem da praacutetica social

Boa leitura e bom trabalho

Doenccedilas como dengue e febre amarela sempre foram consideradas

enfermidades de clima equatorial ou tropical jaacute que seus vetores Aedes egypti e

Aedes albopictus satildeo artroacutepodes da classe Insecta e ordem Diacuteptera com

adaptaccedilatildeo para clima quente

O avanccedilo dessas enfermidades para aacutereas geograficamente subtropicais nos

chamam atenccedilatildeo a algumas hipoacuteteses como a do aquecimento global e a

adaptaccedilatildeo dos vetores de viacuterus e protozoaacuterios em zonas temperadas na relaccedilatildeo

com a temperatura

O fato principal eacute que independentemente das hipoacuteteses citadas estas

doenccedilas estatildeo atingindo todo o Brasil e boa parte da Ameacuterica do Sul

1 A CHEGADA DA DENGUE Agrave AMEacuteRICA

11 Como a dengue chegou ateacute noacutes

Os registros histoacutericos da dengue e febre amarela nos transportam a seacuteculos

atraacutes

Segundo Storer (2002) ldquoMuitas espeacutecies de animais tecircm sido transportadas

pelo homem a regiotildees onde natildeo eram nativas algumas deliberadamente e outras

acidentalmenterdquo A citaccedilatildeo nos remete ao estudo histoacuterico da presenccedila do Aedes no

Brasil

Procurando saber mais

O Aedes aegypti transmissor de dengue e de febre amarela urbana eacute

provavelmente originaacuterio da Aacutefrica Tropical tendo sido introduzido nas Ameacutericas durante a

colonizaccedilatildeo Atualmente encontra-se amplamente disseminado nas Ameacutericas Austraacutelia

Aacutesia e Aacutefrica(FUNASA 2001)

O mesmo documento nos mostra que o primeiro registro de epidemia de

febre amarela doenccedila tambeacutem provocada pela inoculaccedilatildeo de saliva contaminada

pelo viacuterus atraveacutes da picada do mosquito Aedes aconteceu em 1685 na cidade de

DENGUE ndash PARA COMBATER TEMOS QUE CONHECER E NOS UNIR

Recife em Pernambuco o que faz supor que o vetor da dengue e febre amarela

urbana tenha sido trazido atraveacutes de navios negreiros da Aacutefrica para o Brasil

Jaacute para a Dengue doenccedila em questatildeo COSTA (2001) nos remete agraves

primeiras epidemias

- Epidemia na Ilha de Java em 1779

- Epidemia nos Estados Unidos em 1780

- Epidemia no Continente Europeu em 1784

- Epidemia em Cuba em 1782

No Brasil o mosquito Aedes aegypti foi eliminado de muitas cidades no iniacutecio

do sec XX com a utilizaccedilatildeo de inseticidas Poreacutem essa natildeo eacute a melhor medida

inclusive para a sauacutede humana

No iniacutecio dos anos oitenta uma epidemia em Boa Vista Roraima nos trouxe

de volta o problema como nos conta Andrade

Procurando saber mais

Quando a dengue voltou a ser registrada no Brasil depois de mais de 50 anos sem

notificaccedilatildeo foi uma epidemia em Boa Vista Roraima (1981 ndash 1982 ) que durou mais de um

ano acometendo 12000 pessoas (MARZOCHI 1994) O iacutendice predial chegou a ser de 80

( DUARTE 1998) Por muito menos ( com iacutendices prediais de 3) em 1978 uma epidemia

em Cingapura provocou 384 casos de dengue hemorraacutegica e siacutendrome de choque da

dengue Como direcionar as comunidades para a toleracircncia zero ( ANDRADE CFS de

O Papel da Sociedade no Controle da Dengue ndash Palestra)

Na atualidade o principal vetor (A aegypti) eacute encontrado em todos os

Estados brasileiros e a educaccedilatildeo tem sido a ferramenta mais claacutessica de trabalho

com as comunidades nos diz ANDRADE (2002)

Vocecirc sabia que

O primeiro relato de caso semelhante agrave dengue foi registrado numa enciclopeacutedia

chinesa da dinastia Chin (265 a 420 aC) Por achar que a doenccedila estava associada a

insetos eles denominaram de veneno da aacutegua

Atividade 1

Debata com seu colega a seguinte afirmaccedilatildeo

ldquoA dengue eacute uma doenccedila tatildeo antiga e na qual a maioria das pessoas jaacute estaacute

informada mas ela reaparece todo ano por descuido da populaccedilatildeordquo

12 O mosquito transmite o viacuterus da dengue para os seres humanos Mas o que eacute um

viacuterus

Todos os viacuterus satildeo agentes infecciosos de ceacutelulas pois dependem do

metabolismo celular para se reproduzir Por isso satildeo considerados como parasitas

intracelulares obrigatoacuterios

Segundo Amabis (2004) a maioria dos viacuterus mede menos de 200 nm

podendo ser observados apenas no microscoacutepio eletrocircnico

Os viacuterus satildeo diferentes de outros seres vivos natildeo apenas pelo fato de natildeo

conseguirem se reproduzir sozinhos mas tambeacutem por serem acelulares

Basicamente satildeo formados por uma caacutepsula proteacuteica e um tipo de aacutecido nucleacuteico

Portanto os viacuterus podem ser de RNA ou de DNA

Para melhor compreensatildeo dos viacuterus que provocam a dengue e a febre

amarela estes satildeo respectivamente viacuterus de RNA de cadeia simples e de cadeia

+(positiva)

Importante salientar que os viacuterus causadores de febre amarela e dengue satildeo

considerados arboviacuterus (arthropod borne viacuterus) pois antes da contaminaccedilatildeo

humana eles passam pelo aparelho bucal de insetos hematoacutefagos

Observamos tambeacutem que apoacutes o processo de contaminaccedilatildeo os viacuterus utilizam

ceacutelulas de seus hospedeiros para replicaccedilatildeo de seu material geneacutetico e geralmente

levam as ceacutelulas parasitadas agrave morte

2 SINTOMAS DA DENGUE

A dengue tem sido caracterizada como uma enfermidade febril agudo com duraccedilatildeo

em torno de 10 dias Eacute tambeacutem chamada de febre quebra-ossos pois classicamente produz

dores nas articulaccedilotildees dores de cabeccedila dores retro-orbitais mialgias fraqueza e

prostraccedilatildeo As epidemias no Brasil tecircm produzido como sintomas associados vocircmitos

diarreacuteia manchas avermelhadas na pele e em 20 a 35 dos casos alteraccedilotildees

hemorraacutegicas Dependendo da forma como se apresenta a dengue eacute ainda classificada

pela Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) como Dengue Claacutessica (DC) Dengue

Hemorraacutegica (DH) ou Siacutendrome de Choque da Dengue (SCD) De qualquer forma o agente

causal eacute sempre o mesmo um viacuterus pertencente ao gecircnero Flavivirus (Flaviviridae)

atualmente classificado por sorologia em quatro tipos (Soropositivos DEN-123 e 4) que

possuem por sua vez subtipos (ANDRADE 1999)

Os viacuterus que provocam a febre amarela satildeo classificados na famiacutelia

Flaviviridae e pertencem ao gecircnero Flaviviacuterus

Quanto aos viacuterus que provocam a dengue tambeacutem considerados arboviacuterus e

pertencem a mesma famiacutelia (Flaviviridae) e ao mesmo Gecircnero (Flaviviacuterus) do

parasita da febre amarela poreacutem no caso da dengue existem quatro tipos de

sorotipos DEN 1 DEN 2 DEN 3 e DEN 4

Fica evidente que a fabricaccedilatildeo de uma vacina eacute difiacutecil para o caso da dengue

pois teria que encampar cepas de quatro sorotipos Jaacute no caso da febre amarela a

vacina foi fabricada pois existe apenas um tipo de viacuterus

Figura I ndash Viacuterus da dengue Aumento 50000 vezes

Disponiacutevel em httpimagesgooglecombrimgresimgurl=httpwwwcombateadenguecombrwp-contentuploads2007 09 estrutura-

Atividade 2

Procurem em livros revistas e na NET figuras ilustrativas e fotos de tipos

diferentes de viacuterus

3 RECONHECENDO O AEDES AEGYPTI

Aedes aegypti eacute o mosquito vetor de todos os tipos de dengue aleacutem da

febre amarela humana

As duas espeacutecies satildeo consideradas insetos alados da ordem Diacuteptera

subordem Nematocera e Famiacutelia Culicidae definida assim por Storer

ldquoMosquitos Delgados delicados proboacutescide longa e picadora em fecircmeas corpo corcunda

asas franjadas por escamas larvas com cabeccedila grande abdome longo e sifatildeo respiratoacuterio

aquaacuteticas machos adultos sugam sucos de plantas fecircmeas adultas principalmente

sugadoras de sangue de aves mamiacuteferos e homem abundantes desagradaacuteveis alguns

transmitem moleacutestias seacuterias 1500 espeacuteciesrdquo(STORER 2002)

Atividade 3

Classifique o mosquito dentro da nomenclatura zooloacutegica e tendo como comparativo

o catildeo domeacutestico

Mosquito Catildeo domeacutestico

Reino ndash ______________ Reino - Animaacutelia

Filo ndash___________ Filo - Chordata

Classe ndash________ Classe - Mamaacutelia

Ordem ndash_________ Ordem - Carnivora

Subordem ndash_____________ Subordem -

Famiacutelia ndash__________ Famiacutelia - Canidae

Gecircnero ndash_______ Gecircnero - Canis

Espeacutecie - Aedes aegypti Espeacutecie ndash Canis familiaris

31 Como podemos diferenciar os insetos quanto ao seu desenvolvimento

No aspecto de morfologia externa os insetos se caracterizam por um corpo

com exoesqueleto quitinoso e dividido em trecircs partes Cabeccedila toacuterax e abdome Na

cabeccedila aparece um par de oacutergatildeos sensoriais chamados antenas um par de olhos

compostos e um aparelho de alimentaccedilatildeo (peccedilas bucais) que no caso da ordem

Diacuteptera satildeo chamadas de sugadoras

O toacuterax dos insetos possui trecircs pares de patas articuladas para andar correr

e pular e nenhum um ou dois pares de asas No caso da ordem diacuteptera as asas

posteriores satildeo atrofiadas ou seja possuem apenas um par de asas membranosas

ativas

No abdome encontram-se os oacutergatildeos de digestatildeo reproduccedilatildeo circulaccedilatildeo e

respiraccedilatildeo

32 Tipos de desenvolvimento de insetos

Quanto aos tipos de desenvolvimento os insetos podem ter desenvolvimento

direto ou indireto No caso de desenvolvimento direto (ametaacutebolos) do ovo emerge

um indiviacuteduo muito semelhante ao adulto

Nos casos de desenvolvimento indireto os insetos podem ser hemimetaacutebolos

definido por Amabis (2004) como quando ldquoas formas jovens jaacute tecircm muitas

semelhanccedilas com os adultos e essa semelhanccedila torna-se maior a cada muda Os

estaacutegios de desenvolvimento dos insetos hemimetaacutebolos satildeo denominados ninfasrdquo

Figura 2 ndash Desenvolvimento de insetos (hemimetaacutebolos)

FonteltTTPwwwkireipragascombrbarataciclogifgt

Em relaccedilatildeo ao Gecircnero Aedes os mosquitos vivem a fase larvaacuteria em aacutegua

parada e quando emergem da pupa satildeo alados e suas fecircmeas com haacutebito alimentar

hematoacutefago

A esquematizaccedilatildeo abaixo nos mostra o ciclo de vida do Aedes

(holometaacutebolo)

Figura 3 ndash Desenvolvimento de insetos (holometaacutebolos)

FonteltTTPwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpggt

Procurando saber mais

Nos insetos holometaacutebolos (do grego holos total) o indiviacuteduo que eclode do ovo eacute

um pequeno ser vermiforme de corpo segmentado sem olhos compostos nem asas e que

pode ou natildeo ter pernas Essa fase vermiforme chama-se larva passa por um certo nuacutemero

de mudas que varia entre as espeacutecies ateacute produzir um exoesqueleto relativamente duro

transformando-se em pupa (AMABIS 2004)

Atividade 4

Material Livros de biologia da biblioteca escolar

1) Vamos definir quanto ao metabolismo alguns insetos (Assinale com X)

Traccedila ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Borboleta ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Gafanhoto ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Besouro ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Mosquito ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Observe as imagens abaixo e veja o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti

Figura 3 ndash Ovos de Aedes ndash Aumento30x

Fontelthttpwwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpggt

Figura 4 ndash Estaacutegio larvaacuterio do Aedes aegypti

Fontehttpwwwfiocruzbriocmediajpg

Figura 5 ndash Pupa do Aedes

Fontelthttpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegypti_pupajpggt

Figura 6 ndash Fecircmea do Aedes sobre a pele humana

Fonte lthttpwwwfiocruzbriocmediaaedes_genilton_1jpg

2) Agora que vocecirc acompanhou as imagens do desenvolvimento do A aegypti defina-o

quanto ao seu desenvolvimento

Vocecirc sabia que

As fecircmeas do Aedes aegypti ( mosquito da dengue) satildeo hematoacutefagas ou seja se

alimentam de sangue Fazem isso porque precisam de proteiacutenas especiacuteficas para maturar

seus ovos e assim perpetuar a espeacutecie

Atividade 41

Aula praacutetica de laboratoacuterio de biologia

O reconhecimento da fase larvaacuteria a A aegypti eacute importante pois permitiraacute a

detecccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de possiacuteveis focos em nossas residecircncias Para reconhecer a larva

precisamos de contato praacutetico com ela aleacutem de comparativo de outras larvas

Justificativa

As larvas de A aegypti se diferem de outras espeacutecies de mosquito no

comportamento e na morfologia Para que possamos identificar focos precisamos conhecer

a larva e natildeo confundi-la com outras espeacutecies

Objetivo

Identificar a larva de A aegypti buscando entender sua morfologia e seu

comportamento

Material

Lupa estereoscoacutepica

Larvas e pupas de A aegypti obtidas junto a Vigilacircncia Sanitaacuteria do Municiacutepio

Aacutegua destilada

Seringas descartaacuteveis

Algodatildeo

Placa de Petry

Tubos de ensaio

Meacutetodos

Utilizando a seringa descartaacutevel sugar as larvas do tubo de ensaio (amostras da

Vigilacircncia Sanitaacuteria)

Apoacutes esse procedimento preparar a placa de petry com 5 ml de aacutegua destilada e

fibras de algodatildeo

Levar o conteuacutedo ateacute a lupa estereoscoacutepica e observar

Resultados

Apoacutes a aula teremos que conseguir identificar uma larva identificar a pupa e

compreender o comportamento da larva quanto a luminosidade e sua respiraccedilatildeo

Vocecirc sabia que

Combater o mosquito da dengue reconhecendo e eliminando a larva eacute mais faacutecil que

o combate ao mosquito adulto pois a larva natildeo se desloca de seu habitat aquaacutetico

enquanto o mosquito adulto pode se deslocar centenas de metros

Atividade 5

Atividade praacutetica no laboratoacuterio de informaacutetica

Aula O mosquito e sua ecologia

Tema Dengue ndash Erradicaccedilatildeo do mosquito Aedes ou prevenccedilatildeo nas nossas residecircncias

Miacutedias utilizadas

a) filme ndash Ciclo de vida e adaptaccedilatildeo do mosquito Aedes (FIOCRUZ)

b) Recorte de fundamentaccedilatildeo teoacuterica PDE (abordagem ecoloacutegica do mosquito)

c) Imagem (Google) mostrando a prevenccedilatildeo natural

Tarefa

Para que possamos entender bem os fatores bioloacutegicos que envolvem a proliferaccedilatildeo

do mosquito Aedes assistiremos a um viacutedeo da FIOCRUZ

Para isso acessem o hiperlink abaixo Basta colocarem o cursor do mouse sobre o

link apertarem a tecla Ctrl e clicarem do lado esquerdo do mouse

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o1gKzLcampNR=1

O filme relata o ciclo de vida do Aedes e tem duraccedilatildeo de 9 minutos

Faccedilamos agora a leitura do recorte ldquoabordagem ecoloacutegica do Aedesrdquo

Da abordagem ecoloacutegica

Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente

ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado

alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo

Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais

frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte

dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem

(antropofilia)

Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se

alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque

precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos

Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie

Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes

assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de

seiva vegetal

Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de

todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser

consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana

Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela

fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma

relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto

Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do

Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte

forma

Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto

sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a

postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de

temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se

alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas

posturas em especial quando perturbada antes de

totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta

na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave

vaacuterios deles (FUNASA 2001)

Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em

territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores

reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo

em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e

ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental

Norimar Pedro Gatto

Observe a imagem abaixo

Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais

Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg

Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e

responda as perguntas

Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem

ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus

colegas e responda

1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o

mosquito A aegypti

2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos

acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)

3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar

a proliferaccedilatildeo da dengue

Atividade 6

Fazendo uma armadilha contra a dengue

Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que

todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da

qualidade de vida de nossa comunidade

Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de

infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas

Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de

mosquito da dengue

Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas

do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com

diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar

ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o

mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o

gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam

aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc

Materiais

1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais

2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet

3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm

4 ndash Uma tesoura com ponta

5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos

7 ndash Rolo de fita isolante

Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria

Meacutetodos e informaccedilotildees complementares

1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto

sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois

quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder

Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para

a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco

2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa

3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito

natildeo iraacute passar por ela

Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito

poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase

adulta natildeo escape da garrafa

Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule

deve ser trocado

4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a

perfuraccedilatildeo da garrafa pet

5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente

As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a

postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a

armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos

aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos

Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com

gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer

ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato

permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas

A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila

proteiacutenas agraves larvas

ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees

7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha

Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo

A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil

B - O Funil estaacute pronto

C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)

D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha

E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)

F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera

G ndash Cubra o gargalo com a tela

H ndash Pegue o lacre da garrafa

I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede

J - Corte o excesso de tela

K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha

L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante

M ndash Agora soacute falta algo muito importante

N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil

Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao

relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos

ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)

ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a

cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)

Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e

boa prevenccedilatildeo contra a dengue

4 REFEREcircNCIAS

AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo

Paulo Moderna 2004

ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo

Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada

Acesso em 18 e 19 set 2009

ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de

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ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez

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ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991

BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984

GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas

Autores Associados 2002

MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA

Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008

MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para

Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo

Nacional da Sauacutede 2001

ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988

PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de

Biologia para o Ensino Meacutedio 2008

STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002

THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves

plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988

Sites relacionados

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10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de

novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010

httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de

setembro de 2009

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de

setembro de 2009

Page 2: DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · os alunos e seus familiares sobre a dengue, doença que pode levar a óbito e de fácil transmissão dentro da família, já que o mosquito

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACcedilAtildeO

SUPERINTENDEcircNCIA DA EDUCACcedilAtildeO

DIRETORIA DE POLIacuteTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANAacute ndash UNIOESTE ndash

CAMPUS CASCAVEL

PRODUCcedilAtildeO DIDAacuteTICO-PEDAGOacuteGICA

UNIDADE DIDAacuteTICA

TOLEDO - PR

2009

NORIMAR PEDRO GATTO

DENGUE

PARA COMBATER TEMOS QUE CONHECER E NOS UNIR

Produccedilatildeo didaacutetico-pedagoacutegica apresentada

ao Curso PDE ndash Plano de Desenvolvimento

Educacional 2009 promovido pela SEED na

aacuterea de Biologia sob a orientaccedilatildeo do

professor Luis Francisco Angeli Alves

TOLEDOndash PR

2009

APRESENTACcedilAtildeO AOS DOCENTES DE BIOLOGIA

Caros professores de Ciecircncias e Biologia do Ensino Baacutesico

A presente Produccedilatildeo Didaacutetico-pedagoacutegica tem por objetivo principal orientar

os alunos e seus familiares sobre a dengue doenccedila que pode levar a oacutebito e de faacutecil

transmissatildeo dentro da famiacutelia jaacute que o mosquito vetor do viacuterus se multiplica com

rapidez quando cuidados baacutesicos natildeo satildeo tomados nas moradias

Natildeo eacute objetivo deste trabalho o tratamento da doenccedila mas sim as medidas

profilaacuteticas para evita-la Medidas que podem ser facilmente aplicadas em todas as

escolas e expandidas para todas as residecircncias da comunidade

As atividades e experimentos desta Produccedilatildeo Didaacutetico-pedagoacutegica tentam

tornar as aulas agradaacuteveis e atrativas levando em consideraccedilatildeo a participaccedilatildeo e

aprendizado aleacutem da praacutetica social

Boa leitura e bom trabalho

Doenccedilas como dengue e febre amarela sempre foram consideradas

enfermidades de clima equatorial ou tropical jaacute que seus vetores Aedes egypti e

Aedes albopictus satildeo artroacutepodes da classe Insecta e ordem Diacuteptera com

adaptaccedilatildeo para clima quente

O avanccedilo dessas enfermidades para aacutereas geograficamente subtropicais nos

chamam atenccedilatildeo a algumas hipoacuteteses como a do aquecimento global e a

adaptaccedilatildeo dos vetores de viacuterus e protozoaacuterios em zonas temperadas na relaccedilatildeo

com a temperatura

O fato principal eacute que independentemente das hipoacuteteses citadas estas

doenccedilas estatildeo atingindo todo o Brasil e boa parte da Ameacuterica do Sul

1 A CHEGADA DA DENGUE Agrave AMEacuteRICA

11 Como a dengue chegou ateacute noacutes

Os registros histoacutericos da dengue e febre amarela nos transportam a seacuteculos

atraacutes

Segundo Storer (2002) ldquoMuitas espeacutecies de animais tecircm sido transportadas

pelo homem a regiotildees onde natildeo eram nativas algumas deliberadamente e outras

acidentalmenterdquo A citaccedilatildeo nos remete ao estudo histoacuterico da presenccedila do Aedes no

Brasil

Procurando saber mais

O Aedes aegypti transmissor de dengue e de febre amarela urbana eacute

provavelmente originaacuterio da Aacutefrica Tropical tendo sido introduzido nas Ameacutericas durante a

colonizaccedilatildeo Atualmente encontra-se amplamente disseminado nas Ameacutericas Austraacutelia

Aacutesia e Aacutefrica(FUNASA 2001)

O mesmo documento nos mostra que o primeiro registro de epidemia de

febre amarela doenccedila tambeacutem provocada pela inoculaccedilatildeo de saliva contaminada

pelo viacuterus atraveacutes da picada do mosquito Aedes aconteceu em 1685 na cidade de

DENGUE ndash PARA COMBATER TEMOS QUE CONHECER E NOS UNIR

Recife em Pernambuco o que faz supor que o vetor da dengue e febre amarela

urbana tenha sido trazido atraveacutes de navios negreiros da Aacutefrica para o Brasil

Jaacute para a Dengue doenccedila em questatildeo COSTA (2001) nos remete agraves

primeiras epidemias

- Epidemia na Ilha de Java em 1779

- Epidemia nos Estados Unidos em 1780

- Epidemia no Continente Europeu em 1784

- Epidemia em Cuba em 1782

No Brasil o mosquito Aedes aegypti foi eliminado de muitas cidades no iniacutecio

do sec XX com a utilizaccedilatildeo de inseticidas Poreacutem essa natildeo eacute a melhor medida

inclusive para a sauacutede humana

No iniacutecio dos anos oitenta uma epidemia em Boa Vista Roraima nos trouxe

de volta o problema como nos conta Andrade

Procurando saber mais

Quando a dengue voltou a ser registrada no Brasil depois de mais de 50 anos sem

notificaccedilatildeo foi uma epidemia em Boa Vista Roraima (1981 ndash 1982 ) que durou mais de um

ano acometendo 12000 pessoas (MARZOCHI 1994) O iacutendice predial chegou a ser de 80

( DUARTE 1998) Por muito menos ( com iacutendices prediais de 3) em 1978 uma epidemia

em Cingapura provocou 384 casos de dengue hemorraacutegica e siacutendrome de choque da

dengue Como direcionar as comunidades para a toleracircncia zero ( ANDRADE CFS de

O Papel da Sociedade no Controle da Dengue ndash Palestra)

Na atualidade o principal vetor (A aegypti) eacute encontrado em todos os

Estados brasileiros e a educaccedilatildeo tem sido a ferramenta mais claacutessica de trabalho

com as comunidades nos diz ANDRADE (2002)

Vocecirc sabia que

O primeiro relato de caso semelhante agrave dengue foi registrado numa enciclopeacutedia

chinesa da dinastia Chin (265 a 420 aC) Por achar que a doenccedila estava associada a

insetos eles denominaram de veneno da aacutegua

Atividade 1

Debata com seu colega a seguinte afirmaccedilatildeo

ldquoA dengue eacute uma doenccedila tatildeo antiga e na qual a maioria das pessoas jaacute estaacute

informada mas ela reaparece todo ano por descuido da populaccedilatildeordquo

12 O mosquito transmite o viacuterus da dengue para os seres humanos Mas o que eacute um

viacuterus

Todos os viacuterus satildeo agentes infecciosos de ceacutelulas pois dependem do

metabolismo celular para se reproduzir Por isso satildeo considerados como parasitas

intracelulares obrigatoacuterios

Segundo Amabis (2004) a maioria dos viacuterus mede menos de 200 nm

podendo ser observados apenas no microscoacutepio eletrocircnico

Os viacuterus satildeo diferentes de outros seres vivos natildeo apenas pelo fato de natildeo

conseguirem se reproduzir sozinhos mas tambeacutem por serem acelulares

Basicamente satildeo formados por uma caacutepsula proteacuteica e um tipo de aacutecido nucleacuteico

Portanto os viacuterus podem ser de RNA ou de DNA

Para melhor compreensatildeo dos viacuterus que provocam a dengue e a febre

amarela estes satildeo respectivamente viacuterus de RNA de cadeia simples e de cadeia

+(positiva)

Importante salientar que os viacuterus causadores de febre amarela e dengue satildeo

considerados arboviacuterus (arthropod borne viacuterus) pois antes da contaminaccedilatildeo

humana eles passam pelo aparelho bucal de insetos hematoacutefagos

Observamos tambeacutem que apoacutes o processo de contaminaccedilatildeo os viacuterus utilizam

ceacutelulas de seus hospedeiros para replicaccedilatildeo de seu material geneacutetico e geralmente

levam as ceacutelulas parasitadas agrave morte

2 SINTOMAS DA DENGUE

A dengue tem sido caracterizada como uma enfermidade febril agudo com duraccedilatildeo

em torno de 10 dias Eacute tambeacutem chamada de febre quebra-ossos pois classicamente produz

dores nas articulaccedilotildees dores de cabeccedila dores retro-orbitais mialgias fraqueza e

prostraccedilatildeo As epidemias no Brasil tecircm produzido como sintomas associados vocircmitos

diarreacuteia manchas avermelhadas na pele e em 20 a 35 dos casos alteraccedilotildees

hemorraacutegicas Dependendo da forma como se apresenta a dengue eacute ainda classificada

pela Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) como Dengue Claacutessica (DC) Dengue

Hemorraacutegica (DH) ou Siacutendrome de Choque da Dengue (SCD) De qualquer forma o agente

causal eacute sempre o mesmo um viacuterus pertencente ao gecircnero Flavivirus (Flaviviridae)

atualmente classificado por sorologia em quatro tipos (Soropositivos DEN-123 e 4) que

possuem por sua vez subtipos (ANDRADE 1999)

Os viacuterus que provocam a febre amarela satildeo classificados na famiacutelia

Flaviviridae e pertencem ao gecircnero Flaviviacuterus

Quanto aos viacuterus que provocam a dengue tambeacutem considerados arboviacuterus e

pertencem a mesma famiacutelia (Flaviviridae) e ao mesmo Gecircnero (Flaviviacuterus) do

parasita da febre amarela poreacutem no caso da dengue existem quatro tipos de

sorotipos DEN 1 DEN 2 DEN 3 e DEN 4

Fica evidente que a fabricaccedilatildeo de uma vacina eacute difiacutecil para o caso da dengue

pois teria que encampar cepas de quatro sorotipos Jaacute no caso da febre amarela a

vacina foi fabricada pois existe apenas um tipo de viacuterus

Figura I ndash Viacuterus da dengue Aumento 50000 vezes

Disponiacutevel em httpimagesgooglecombrimgresimgurl=httpwwwcombateadenguecombrwp-contentuploads2007 09 estrutura-

Atividade 2

Procurem em livros revistas e na NET figuras ilustrativas e fotos de tipos

diferentes de viacuterus

3 RECONHECENDO O AEDES AEGYPTI

Aedes aegypti eacute o mosquito vetor de todos os tipos de dengue aleacutem da

febre amarela humana

As duas espeacutecies satildeo consideradas insetos alados da ordem Diacuteptera

subordem Nematocera e Famiacutelia Culicidae definida assim por Storer

ldquoMosquitos Delgados delicados proboacutescide longa e picadora em fecircmeas corpo corcunda

asas franjadas por escamas larvas com cabeccedila grande abdome longo e sifatildeo respiratoacuterio

aquaacuteticas machos adultos sugam sucos de plantas fecircmeas adultas principalmente

sugadoras de sangue de aves mamiacuteferos e homem abundantes desagradaacuteveis alguns

transmitem moleacutestias seacuterias 1500 espeacuteciesrdquo(STORER 2002)

Atividade 3

Classifique o mosquito dentro da nomenclatura zooloacutegica e tendo como comparativo

o catildeo domeacutestico

Mosquito Catildeo domeacutestico

Reino ndash ______________ Reino - Animaacutelia

Filo ndash___________ Filo - Chordata

Classe ndash________ Classe - Mamaacutelia

Ordem ndash_________ Ordem - Carnivora

Subordem ndash_____________ Subordem -

Famiacutelia ndash__________ Famiacutelia - Canidae

Gecircnero ndash_______ Gecircnero - Canis

Espeacutecie - Aedes aegypti Espeacutecie ndash Canis familiaris

31 Como podemos diferenciar os insetos quanto ao seu desenvolvimento

No aspecto de morfologia externa os insetos se caracterizam por um corpo

com exoesqueleto quitinoso e dividido em trecircs partes Cabeccedila toacuterax e abdome Na

cabeccedila aparece um par de oacutergatildeos sensoriais chamados antenas um par de olhos

compostos e um aparelho de alimentaccedilatildeo (peccedilas bucais) que no caso da ordem

Diacuteptera satildeo chamadas de sugadoras

O toacuterax dos insetos possui trecircs pares de patas articuladas para andar correr

e pular e nenhum um ou dois pares de asas No caso da ordem diacuteptera as asas

posteriores satildeo atrofiadas ou seja possuem apenas um par de asas membranosas

ativas

No abdome encontram-se os oacutergatildeos de digestatildeo reproduccedilatildeo circulaccedilatildeo e

respiraccedilatildeo

32 Tipos de desenvolvimento de insetos

Quanto aos tipos de desenvolvimento os insetos podem ter desenvolvimento

direto ou indireto No caso de desenvolvimento direto (ametaacutebolos) do ovo emerge

um indiviacuteduo muito semelhante ao adulto

Nos casos de desenvolvimento indireto os insetos podem ser hemimetaacutebolos

definido por Amabis (2004) como quando ldquoas formas jovens jaacute tecircm muitas

semelhanccedilas com os adultos e essa semelhanccedila torna-se maior a cada muda Os

estaacutegios de desenvolvimento dos insetos hemimetaacutebolos satildeo denominados ninfasrdquo

Figura 2 ndash Desenvolvimento de insetos (hemimetaacutebolos)

FonteltTTPwwwkireipragascombrbarataciclogifgt

Em relaccedilatildeo ao Gecircnero Aedes os mosquitos vivem a fase larvaacuteria em aacutegua

parada e quando emergem da pupa satildeo alados e suas fecircmeas com haacutebito alimentar

hematoacutefago

A esquematizaccedilatildeo abaixo nos mostra o ciclo de vida do Aedes

(holometaacutebolo)

Figura 3 ndash Desenvolvimento de insetos (holometaacutebolos)

FonteltTTPwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpggt

Procurando saber mais

Nos insetos holometaacutebolos (do grego holos total) o indiviacuteduo que eclode do ovo eacute

um pequeno ser vermiforme de corpo segmentado sem olhos compostos nem asas e que

pode ou natildeo ter pernas Essa fase vermiforme chama-se larva passa por um certo nuacutemero

de mudas que varia entre as espeacutecies ateacute produzir um exoesqueleto relativamente duro

transformando-se em pupa (AMABIS 2004)

Atividade 4

Material Livros de biologia da biblioteca escolar

1) Vamos definir quanto ao metabolismo alguns insetos (Assinale com X)

Traccedila ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Borboleta ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Gafanhoto ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Besouro ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Mosquito ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Observe as imagens abaixo e veja o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti

Figura 3 ndash Ovos de Aedes ndash Aumento30x

Fontelthttpwwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpggt

Figura 4 ndash Estaacutegio larvaacuterio do Aedes aegypti

Fontehttpwwwfiocruzbriocmediajpg

Figura 5 ndash Pupa do Aedes

Fontelthttpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegypti_pupajpggt

Figura 6 ndash Fecircmea do Aedes sobre a pele humana

Fonte lthttpwwwfiocruzbriocmediaaedes_genilton_1jpg

2) Agora que vocecirc acompanhou as imagens do desenvolvimento do A aegypti defina-o

quanto ao seu desenvolvimento

Vocecirc sabia que

As fecircmeas do Aedes aegypti ( mosquito da dengue) satildeo hematoacutefagas ou seja se

alimentam de sangue Fazem isso porque precisam de proteiacutenas especiacuteficas para maturar

seus ovos e assim perpetuar a espeacutecie

Atividade 41

Aula praacutetica de laboratoacuterio de biologia

O reconhecimento da fase larvaacuteria a A aegypti eacute importante pois permitiraacute a

detecccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de possiacuteveis focos em nossas residecircncias Para reconhecer a larva

precisamos de contato praacutetico com ela aleacutem de comparativo de outras larvas

Justificativa

As larvas de A aegypti se diferem de outras espeacutecies de mosquito no

comportamento e na morfologia Para que possamos identificar focos precisamos conhecer

a larva e natildeo confundi-la com outras espeacutecies

Objetivo

Identificar a larva de A aegypti buscando entender sua morfologia e seu

comportamento

Material

Lupa estereoscoacutepica

Larvas e pupas de A aegypti obtidas junto a Vigilacircncia Sanitaacuteria do Municiacutepio

Aacutegua destilada

Seringas descartaacuteveis

Algodatildeo

Placa de Petry

Tubos de ensaio

Meacutetodos

Utilizando a seringa descartaacutevel sugar as larvas do tubo de ensaio (amostras da

Vigilacircncia Sanitaacuteria)

Apoacutes esse procedimento preparar a placa de petry com 5 ml de aacutegua destilada e

fibras de algodatildeo

Levar o conteuacutedo ateacute a lupa estereoscoacutepica e observar

Resultados

Apoacutes a aula teremos que conseguir identificar uma larva identificar a pupa e

compreender o comportamento da larva quanto a luminosidade e sua respiraccedilatildeo

Vocecirc sabia que

Combater o mosquito da dengue reconhecendo e eliminando a larva eacute mais faacutecil que

o combate ao mosquito adulto pois a larva natildeo se desloca de seu habitat aquaacutetico

enquanto o mosquito adulto pode se deslocar centenas de metros

Atividade 5

Atividade praacutetica no laboratoacuterio de informaacutetica

Aula O mosquito e sua ecologia

Tema Dengue ndash Erradicaccedilatildeo do mosquito Aedes ou prevenccedilatildeo nas nossas residecircncias

Miacutedias utilizadas

a) filme ndash Ciclo de vida e adaptaccedilatildeo do mosquito Aedes (FIOCRUZ)

b) Recorte de fundamentaccedilatildeo teoacuterica PDE (abordagem ecoloacutegica do mosquito)

c) Imagem (Google) mostrando a prevenccedilatildeo natural

Tarefa

Para que possamos entender bem os fatores bioloacutegicos que envolvem a proliferaccedilatildeo

do mosquito Aedes assistiremos a um viacutedeo da FIOCRUZ

Para isso acessem o hiperlink abaixo Basta colocarem o cursor do mouse sobre o

link apertarem a tecla Ctrl e clicarem do lado esquerdo do mouse

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o1gKzLcampNR=1

O filme relata o ciclo de vida do Aedes e tem duraccedilatildeo de 9 minutos

Faccedilamos agora a leitura do recorte ldquoabordagem ecoloacutegica do Aedesrdquo

Da abordagem ecoloacutegica

Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente

ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado

alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo

Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais

frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte

dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem

(antropofilia)

Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se

alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque

precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos

Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie

Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes

assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de

seiva vegetal

Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de

todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser

consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana

Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela

fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma

relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto

Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do

Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte

forma

Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto

sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a

postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de

temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se

alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas

posturas em especial quando perturbada antes de

totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta

na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave

vaacuterios deles (FUNASA 2001)

Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em

territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores

reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo

em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e

ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental

Norimar Pedro Gatto

Observe a imagem abaixo

Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais

Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg

Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e

responda as perguntas

Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem

ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus

colegas e responda

1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o

mosquito A aegypti

2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos

acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)

3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar

a proliferaccedilatildeo da dengue

Atividade 6

Fazendo uma armadilha contra a dengue

Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que

todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da

qualidade de vida de nossa comunidade

Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de

infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas

Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de

mosquito da dengue

Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas

do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com

diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar

ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o

mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o

gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam

aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc

Materiais

1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais

2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet

3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm

4 ndash Uma tesoura com ponta

5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos

7 ndash Rolo de fita isolante

Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria

Meacutetodos e informaccedilotildees complementares

1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto

sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois

quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder

Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para

a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco

2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa

3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito

natildeo iraacute passar por ela

Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito

poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase

adulta natildeo escape da garrafa

Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule

deve ser trocado

4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a

perfuraccedilatildeo da garrafa pet

5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente

As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a

postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a

armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos

aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos

Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com

gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer

ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato

permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas

A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila

proteiacutenas agraves larvas

ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees

7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha

Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo

A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil

B - O Funil estaacute pronto

C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)

D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha

E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)

F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera

G ndash Cubra o gargalo com a tela

H ndash Pegue o lacre da garrafa

I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede

J - Corte o excesso de tela

K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha

L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante

M ndash Agora soacute falta algo muito importante

N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil

Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao

relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos

ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)

ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a

cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)

Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e

boa prevenccedilatildeo contra a dengue

4 REFEREcircNCIAS

AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo

Paulo Moderna 2004

ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo

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ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez

Brasiacutelia 1988

ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991

BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984

GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas

Autores Associados 2002

MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA

Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008

MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para

Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo

Nacional da Sauacutede 2001

ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988

PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de

Biologia para o Ensino Meacutedio 2008

STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002

THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves

plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988

Sites relacionados

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httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009

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httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy

pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009

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setembro de 2009

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setembro de 2009

Page 3: DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · os alunos e seus familiares sobre a dengue, doença que pode levar a óbito e de fácil transmissão dentro da família, já que o mosquito

NORIMAR PEDRO GATTO

DENGUE

PARA COMBATER TEMOS QUE CONHECER E NOS UNIR

Produccedilatildeo didaacutetico-pedagoacutegica apresentada

ao Curso PDE ndash Plano de Desenvolvimento

Educacional 2009 promovido pela SEED na

aacuterea de Biologia sob a orientaccedilatildeo do

professor Luis Francisco Angeli Alves

TOLEDOndash PR

2009

APRESENTACcedilAtildeO AOS DOCENTES DE BIOLOGIA

Caros professores de Ciecircncias e Biologia do Ensino Baacutesico

A presente Produccedilatildeo Didaacutetico-pedagoacutegica tem por objetivo principal orientar

os alunos e seus familiares sobre a dengue doenccedila que pode levar a oacutebito e de faacutecil

transmissatildeo dentro da famiacutelia jaacute que o mosquito vetor do viacuterus se multiplica com

rapidez quando cuidados baacutesicos natildeo satildeo tomados nas moradias

Natildeo eacute objetivo deste trabalho o tratamento da doenccedila mas sim as medidas

profilaacuteticas para evita-la Medidas que podem ser facilmente aplicadas em todas as

escolas e expandidas para todas as residecircncias da comunidade

As atividades e experimentos desta Produccedilatildeo Didaacutetico-pedagoacutegica tentam

tornar as aulas agradaacuteveis e atrativas levando em consideraccedilatildeo a participaccedilatildeo e

aprendizado aleacutem da praacutetica social

Boa leitura e bom trabalho

Doenccedilas como dengue e febre amarela sempre foram consideradas

enfermidades de clima equatorial ou tropical jaacute que seus vetores Aedes egypti e

Aedes albopictus satildeo artroacutepodes da classe Insecta e ordem Diacuteptera com

adaptaccedilatildeo para clima quente

O avanccedilo dessas enfermidades para aacutereas geograficamente subtropicais nos

chamam atenccedilatildeo a algumas hipoacuteteses como a do aquecimento global e a

adaptaccedilatildeo dos vetores de viacuterus e protozoaacuterios em zonas temperadas na relaccedilatildeo

com a temperatura

O fato principal eacute que independentemente das hipoacuteteses citadas estas

doenccedilas estatildeo atingindo todo o Brasil e boa parte da Ameacuterica do Sul

1 A CHEGADA DA DENGUE Agrave AMEacuteRICA

11 Como a dengue chegou ateacute noacutes

Os registros histoacutericos da dengue e febre amarela nos transportam a seacuteculos

atraacutes

Segundo Storer (2002) ldquoMuitas espeacutecies de animais tecircm sido transportadas

pelo homem a regiotildees onde natildeo eram nativas algumas deliberadamente e outras

acidentalmenterdquo A citaccedilatildeo nos remete ao estudo histoacuterico da presenccedila do Aedes no

Brasil

Procurando saber mais

O Aedes aegypti transmissor de dengue e de febre amarela urbana eacute

provavelmente originaacuterio da Aacutefrica Tropical tendo sido introduzido nas Ameacutericas durante a

colonizaccedilatildeo Atualmente encontra-se amplamente disseminado nas Ameacutericas Austraacutelia

Aacutesia e Aacutefrica(FUNASA 2001)

O mesmo documento nos mostra que o primeiro registro de epidemia de

febre amarela doenccedila tambeacutem provocada pela inoculaccedilatildeo de saliva contaminada

pelo viacuterus atraveacutes da picada do mosquito Aedes aconteceu em 1685 na cidade de

DENGUE ndash PARA COMBATER TEMOS QUE CONHECER E NOS UNIR

Recife em Pernambuco o que faz supor que o vetor da dengue e febre amarela

urbana tenha sido trazido atraveacutes de navios negreiros da Aacutefrica para o Brasil

Jaacute para a Dengue doenccedila em questatildeo COSTA (2001) nos remete agraves

primeiras epidemias

- Epidemia na Ilha de Java em 1779

- Epidemia nos Estados Unidos em 1780

- Epidemia no Continente Europeu em 1784

- Epidemia em Cuba em 1782

No Brasil o mosquito Aedes aegypti foi eliminado de muitas cidades no iniacutecio

do sec XX com a utilizaccedilatildeo de inseticidas Poreacutem essa natildeo eacute a melhor medida

inclusive para a sauacutede humana

No iniacutecio dos anos oitenta uma epidemia em Boa Vista Roraima nos trouxe

de volta o problema como nos conta Andrade

Procurando saber mais

Quando a dengue voltou a ser registrada no Brasil depois de mais de 50 anos sem

notificaccedilatildeo foi uma epidemia em Boa Vista Roraima (1981 ndash 1982 ) que durou mais de um

ano acometendo 12000 pessoas (MARZOCHI 1994) O iacutendice predial chegou a ser de 80

( DUARTE 1998) Por muito menos ( com iacutendices prediais de 3) em 1978 uma epidemia

em Cingapura provocou 384 casos de dengue hemorraacutegica e siacutendrome de choque da

dengue Como direcionar as comunidades para a toleracircncia zero ( ANDRADE CFS de

O Papel da Sociedade no Controle da Dengue ndash Palestra)

Na atualidade o principal vetor (A aegypti) eacute encontrado em todos os

Estados brasileiros e a educaccedilatildeo tem sido a ferramenta mais claacutessica de trabalho

com as comunidades nos diz ANDRADE (2002)

Vocecirc sabia que

O primeiro relato de caso semelhante agrave dengue foi registrado numa enciclopeacutedia

chinesa da dinastia Chin (265 a 420 aC) Por achar que a doenccedila estava associada a

insetos eles denominaram de veneno da aacutegua

Atividade 1

Debata com seu colega a seguinte afirmaccedilatildeo

ldquoA dengue eacute uma doenccedila tatildeo antiga e na qual a maioria das pessoas jaacute estaacute

informada mas ela reaparece todo ano por descuido da populaccedilatildeordquo

12 O mosquito transmite o viacuterus da dengue para os seres humanos Mas o que eacute um

viacuterus

Todos os viacuterus satildeo agentes infecciosos de ceacutelulas pois dependem do

metabolismo celular para se reproduzir Por isso satildeo considerados como parasitas

intracelulares obrigatoacuterios

Segundo Amabis (2004) a maioria dos viacuterus mede menos de 200 nm

podendo ser observados apenas no microscoacutepio eletrocircnico

Os viacuterus satildeo diferentes de outros seres vivos natildeo apenas pelo fato de natildeo

conseguirem se reproduzir sozinhos mas tambeacutem por serem acelulares

Basicamente satildeo formados por uma caacutepsula proteacuteica e um tipo de aacutecido nucleacuteico

Portanto os viacuterus podem ser de RNA ou de DNA

Para melhor compreensatildeo dos viacuterus que provocam a dengue e a febre

amarela estes satildeo respectivamente viacuterus de RNA de cadeia simples e de cadeia

+(positiva)

Importante salientar que os viacuterus causadores de febre amarela e dengue satildeo

considerados arboviacuterus (arthropod borne viacuterus) pois antes da contaminaccedilatildeo

humana eles passam pelo aparelho bucal de insetos hematoacutefagos

Observamos tambeacutem que apoacutes o processo de contaminaccedilatildeo os viacuterus utilizam

ceacutelulas de seus hospedeiros para replicaccedilatildeo de seu material geneacutetico e geralmente

levam as ceacutelulas parasitadas agrave morte

2 SINTOMAS DA DENGUE

A dengue tem sido caracterizada como uma enfermidade febril agudo com duraccedilatildeo

em torno de 10 dias Eacute tambeacutem chamada de febre quebra-ossos pois classicamente produz

dores nas articulaccedilotildees dores de cabeccedila dores retro-orbitais mialgias fraqueza e

prostraccedilatildeo As epidemias no Brasil tecircm produzido como sintomas associados vocircmitos

diarreacuteia manchas avermelhadas na pele e em 20 a 35 dos casos alteraccedilotildees

hemorraacutegicas Dependendo da forma como se apresenta a dengue eacute ainda classificada

pela Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) como Dengue Claacutessica (DC) Dengue

Hemorraacutegica (DH) ou Siacutendrome de Choque da Dengue (SCD) De qualquer forma o agente

causal eacute sempre o mesmo um viacuterus pertencente ao gecircnero Flavivirus (Flaviviridae)

atualmente classificado por sorologia em quatro tipos (Soropositivos DEN-123 e 4) que

possuem por sua vez subtipos (ANDRADE 1999)

Os viacuterus que provocam a febre amarela satildeo classificados na famiacutelia

Flaviviridae e pertencem ao gecircnero Flaviviacuterus

Quanto aos viacuterus que provocam a dengue tambeacutem considerados arboviacuterus e

pertencem a mesma famiacutelia (Flaviviridae) e ao mesmo Gecircnero (Flaviviacuterus) do

parasita da febre amarela poreacutem no caso da dengue existem quatro tipos de

sorotipos DEN 1 DEN 2 DEN 3 e DEN 4

Fica evidente que a fabricaccedilatildeo de uma vacina eacute difiacutecil para o caso da dengue

pois teria que encampar cepas de quatro sorotipos Jaacute no caso da febre amarela a

vacina foi fabricada pois existe apenas um tipo de viacuterus

Figura I ndash Viacuterus da dengue Aumento 50000 vezes

Disponiacutevel em httpimagesgooglecombrimgresimgurl=httpwwwcombateadenguecombrwp-contentuploads2007 09 estrutura-

Atividade 2

Procurem em livros revistas e na NET figuras ilustrativas e fotos de tipos

diferentes de viacuterus

3 RECONHECENDO O AEDES AEGYPTI

Aedes aegypti eacute o mosquito vetor de todos os tipos de dengue aleacutem da

febre amarela humana

As duas espeacutecies satildeo consideradas insetos alados da ordem Diacuteptera

subordem Nematocera e Famiacutelia Culicidae definida assim por Storer

ldquoMosquitos Delgados delicados proboacutescide longa e picadora em fecircmeas corpo corcunda

asas franjadas por escamas larvas com cabeccedila grande abdome longo e sifatildeo respiratoacuterio

aquaacuteticas machos adultos sugam sucos de plantas fecircmeas adultas principalmente

sugadoras de sangue de aves mamiacuteferos e homem abundantes desagradaacuteveis alguns

transmitem moleacutestias seacuterias 1500 espeacuteciesrdquo(STORER 2002)

Atividade 3

Classifique o mosquito dentro da nomenclatura zooloacutegica e tendo como comparativo

o catildeo domeacutestico

Mosquito Catildeo domeacutestico

Reino ndash ______________ Reino - Animaacutelia

Filo ndash___________ Filo - Chordata

Classe ndash________ Classe - Mamaacutelia

Ordem ndash_________ Ordem - Carnivora

Subordem ndash_____________ Subordem -

Famiacutelia ndash__________ Famiacutelia - Canidae

Gecircnero ndash_______ Gecircnero - Canis

Espeacutecie - Aedes aegypti Espeacutecie ndash Canis familiaris

31 Como podemos diferenciar os insetos quanto ao seu desenvolvimento

No aspecto de morfologia externa os insetos se caracterizam por um corpo

com exoesqueleto quitinoso e dividido em trecircs partes Cabeccedila toacuterax e abdome Na

cabeccedila aparece um par de oacutergatildeos sensoriais chamados antenas um par de olhos

compostos e um aparelho de alimentaccedilatildeo (peccedilas bucais) que no caso da ordem

Diacuteptera satildeo chamadas de sugadoras

O toacuterax dos insetos possui trecircs pares de patas articuladas para andar correr

e pular e nenhum um ou dois pares de asas No caso da ordem diacuteptera as asas

posteriores satildeo atrofiadas ou seja possuem apenas um par de asas membranosas

ativas

No abdome encontram-se os oacutergatildeos de digestatildeo reproduccedilatildeo circulaccedilatildeo e

respiraccedilatildeo

32 Tipos de desenvolvimento de insetos

Quanto aos tipos de desenvolvimento os insetos podem ter desenvolvimento

direto ou indireto No caso de desenvolvimento direto (ametaacutebolos) do ovo emerge

um indiviacuteduo muito semelhante ao adulto

Nos casos de desenvolvimento indireto os insetos podem ser hemimetaacutebolos

definido por Amabis (2004) como quando ldquoas formas jovens jaacute tecircm muitas

semelhanccedilas com os adultos e essa semelhanccedila torna-se maior a cada muda Os

estaacutegios de desenvolvimento dos insetos hemimetaacutebolos satildeo denominados ninfasrdquo

Figura 2 ndash Desenvolvimento de insetos (hemimetaacutebolos)

FonteltTTPwwwkireipragascombrbarataciclogifgt

Em relaccedilatildeo ao Gecircnero Aedes os mosquitos vivem a fase larvaacuteria em aacutegua

parada e quando emergem da pupa satildeo alados e suas fecircmeas com haacutebito alimentar

hematoacutefago

A esquematizaccedilatildeo abaixo nos mostra o ciclo de vida do Aedes

(holometaacutebolo)

Figura 3 ndash Desenvolvimento de insetos (holometaacutebolos)

FonteltTTPwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpggt

Procurando saber mais

Nos insetos holometaacutebolos (do grego holos total) o indiviacuteduo que eclode do ovo eacute

um pequeno ser vermiforme de corpo segmentado sem olhos compostos nem asas e que

pode ou natildeo ter pernas Essa fase vermiforme chama-se larva passa por um certo nuacutemero

de mudas que varia entre as espeacutecies ateacute produzir um exoesqueleto relativamente duro

transformando-se em pupa (AMABIS 2004)

Atividade 4

Material Livros de biologia da biblioteca escolar

1) Vamos definir quanto ao metabolismo alguns insetos (Assinale com X)

Traccedila ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Borboleta ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Gafanhoto ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Besouro ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Mosquito ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Observe as imagens abaixo e veja o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti

Figura 3 ndash Ovos de Aedes ndash Aumento30x

Fontelthttpwwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpggt

Figura 4 ndash Estaacutegio larvaacuterio do Aedes aegypti

Fontehttpwwwfiocruzbriocmediajpg

Figura 5 ndash Pupa do Aedes

Fontelthttpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegypti_pupajpggt

Figura 6 ndash Fecircmea do Aedes sobre a pele humana

Fonte lthttpwwwfiocruzbriocmediaaedes_genilton_1jpg

2) Agora que vocecirc acompanhou as imagens do desenvolvimento do A aegypti defina-o

quanto ao seu desenvolvimento

Vocecirc sabia que

As fecircmeas do Aedes aegypti ( mosquito da dengue) satildeo hematoacutefagas ou seja se

alimentam de sangue Fazem isso porque precisam de proteiacutenas especiacuteficas para maturar

seus ovos e assim perpetuar a espeacutecie

Atividade 41

Aula praacutetica de laboratoacuterio de biologia

O reconhecimento da fase larvaacuteria a A aegypti eacute importante pois permitiraacute a

detecccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de possiacuteveis focos em nossas residecircncias Para reconhecer a larva

precisamos de contato praacutetico com ela aleacutem de comparativo de outras larvas

Justificativa

As larvas de A aegypti se diferem de outras espeacutecies de mosquito no

comportamento e na morfologia Para que possamos identificar focos precisamos conhecer

a larva e natildeo confundi-la com outras espeacutecies

Objetivo

Identificar a larva de A aegypti buscando entender sua morfologia e seu

comportamento

Material

Lupa estereoscoacutepica

Larvas e pupas de A aegypti obtidas junto a Vigilacircncia Sanitaacuteria do Municiacutepio

Aacutegua destilada

Seringas descartaacuteveis

Algodatildeo

Placa de Petry

Tubos de ensaio

Meacutetodos

Utilizando a seringa descartaacutevel sugar as larvas do tubo de ensaio (amostras da

Vigilacircncia Sanitaacuteria)

Apoacutes esse procedimento preparar a placa de petry com 5 ml de aacutegua destilada e

fibras de algodatildeo

Levar o conteuacutedo ateacute a lupa estereoscoacutepica e observar

Resultados

Apoacutes a aula teremos que conseguir identificar uma larva identificar a pupa e

compreender o comportamento da larva quanto a luminosidade e sua respiraccedilatildeo

Vocecirc sabia que

Combater o mosquito da dengue reconhecendo e eliminando a larva eacute mais faacutecil que

o combate ao mosquito adulto pois a larva natildeo se desloca de seu habitat aquaacutetico

enquanto o mosquito adulto pode se deslocar centenas de metros

Atividade 5

Atividade praacutetica no laboratoacuterio de informaacutetica

Aula O mosquito e sua ecologia

Tema Dengue ndash Erradicaccedilatildeo do mosquito Aedes ou prevenccedilatildeo nas nossas residecircncias

Miacutedias utilizadas

a) filme ndash Ciclo de vida e adaptaccedilatildeo do mosquito Aedes (FIOCRUZ)

b) Recorte de fundamentaccedilatildeo teoacuterica PDE (abordagem ecoloacutegica do mosquito)

c) Imagem (Google) mostrando a prevenccedilatildeo natural

Tarefa

Para que possamos entender bem os fatores bioloacutegicos que envolvem a proliferaccedilatildeo

do mosquito Aedes assistiremos a um viacutedeo da FIOCRUZ

Para isso acessem o hiperlink abaixo Basta colocarem o cursor do mouse sobre o

link apertarem a tecla Ctrl e clicarem do lado esquerdo do mouse

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o1gKzLcampNR=1

O filme relata o ciclo de vida do Aedes e tem duraccedilatildeo de 9 minutos

Faccedilamos agora a leitura do recorte ldquoabordagem ecoloacutegica do Aedesrdquo

Da abordagem ecoloacutegica

Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente

ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado

alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo

Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais

frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte

dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem

(antropofilia)

Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se

alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque

precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos

Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie

Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes

assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de

seiva vegetal

Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de

todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser

consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana

Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela

fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma

relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto

Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do

Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte

forma

Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto

sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a

postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de

temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se

alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas

posturas em especial quando perturbada antes de

totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta

na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave

vaacuterios deles (FUNASA 2001)

Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em

territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores

reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo

em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e

ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental

Norimar Pedro Gatto

Observe a imagem abaixo

Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais

Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg

Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e

responda as perguntas

Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem

ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus

colegas e responda

1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o

mosquito A aegypti

2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos

acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)

3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar

a proliferaccedilatildeo da dengue

Atividade 6

Fazendo uma armadilha contra a dengue

Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que

todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da

qualidade de vida de nossa comunidade

Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de

infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas

Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de

mosquito da dengue

Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas

do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com

diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar

ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o

mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o

gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam

aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc

Materiais

1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais

2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet

3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm

4 ndash Uma tesoura com ponta

5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos

7 ndash Rolo de fita isolante

Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria

Meacutetodos e informaccedilotildees complementares

1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto

sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois

quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder

Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para

a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco

2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa

3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito

natildeo iraacute passar por ela

Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito

poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase

adulta natildeo escape da garrafa

Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule

deve ser trocado

4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a

perfuraccedilatildeo da garrafa pet

5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente

As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a

postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a

armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos

aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos

Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com

gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer

ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato

permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas

A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila

proteiacutenas agraves larvas

ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees

7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha

Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo

A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil

B - O Funil estaacute pronto

C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)

D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha

E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)

F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera

G ndash Cubra o gargalo com a tela

H ndash Pegue o lacre da garrafa

I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede

J - Corte o excesso de tela

K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha

L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante

M ndash Agora soacute falta algo muito importante

N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil

Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao

relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos

ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)

ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a

cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)

Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e

boa prevenccedilatildeo contra a dengue

4 REFEREcircNCIAS

AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo

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ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991

BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984

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httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de

setembro de 2009

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de

setembro de 2009

Page 4: DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · os alunos e seus familiares sobre a dengue, doença que pode levar a óbito e de fácil transmissão dentro da família, já que o mosquito

APRESENTACcedilAtildeO AOS DOCENTES DE BIOLOGIA

Caros professores de Ciecircncias e Biologia do Ensino Baacutesico

A presente Produccedilatildeo Didaacutetico-pedagoacutegica tem por objetivo principal orientar

os alunos e seus familiares sobre a dengue doenccedila que pode levar a oacutebito e de faacutecil

transmissatildeo dentro da famiacutelia jaacute que o mosquito vetor do viacuterus se multiplica com

rapidez quando cuidados baacutesicos natildeo satildeo tomados nas moradias

Natildeo eacute objetivo deste trabalho o tratamento da doenccedila mas sim as medidas

profilaacuteticas para evita-la Medidas que podem ser facilmente aplicadas em todas as

escolas e expandidas para todas as residecircncias da comunidade

As atividades e experimentos desta Produccedilatildeo Didaacutetico-pedagoacutegica tentam

tornar as aulas agradaacuteveis e atrativas levando em consideraccedilatildeo a participaccedilatildeo e

aprendizado aleacutem da praacutetica social

Boa leitura e bom trabalho

Doenccedilas como dengue e febre amarela sempre foram consideradas

enfermidades de clima equatorial ou tropical jaacute que seus vetores Aedes egypti e

Aedes albopictus satildeo artroacutepodes da classe Insecta e ordem Diacuteptera com

adaptaccedilatildeo para clima quente

O avanccedilo dessas enfermidades para aacutereas geograficamente subtropicais nos

chamam atenccedilatildeo a algumas hipoacuteteses como a do aquecimento global e a

adaptaccedilatildeo dos vetores de viacuterus e protozoaacuterios em zonas temperadas na relaccedilatildeo

com a temperatura

O fato principal eacute que independentemente das hipoacuteteses citadas estas

doenccedilas estatildeo atingindo todo o Brasil e boa parte da Ameacuterica do Sul

1 A CHEGADA DA DENGUE Agrave AMEacuteRICA

11 Como a dengue chegou ateacute noacutes

Os registros histoacutericos da dengue e febre amarela nos transportam a seacuteculos

atraacutes

Segundo Storer (2002) ldquoMuitas espeacutecies de animais tecircm sido transportadas

pelo homem a regiotildees onde natildeo eram nativas algumas deliberadamente e outras

acidentalmenterdquo A citaccedilatildeo nos remete ao estudo histoacuterico da presenccedila do Aedes no

Brasil

Procurando saber mais

O Aedes aegypti transmissor de dengue e de febre amarela urbana eacute

provavelmente originaacuterio da Aacutefrica Tropical tendo sido introduzido nas Ameacutericas durante a

colonizaccedilatildeo Atualmente encontra-se amplamente disseminado nas Ameacutericas Austraacutelia

Aacutesia e Aacutefrica(FUNASA 2001)

O mesmo documento nos mostra que o primeiro registro de epidemia de

febre amarela doenccedila tambeacutem provocada pela inoculaccedilatildeo de saliva contaminada

pelo viacuterus atraveacutes da picada do mosquito Aedes aconteceu em 1685 na cidade de

DENGUE ndash PARA COMBATER TEMOS QUE CONHECER E NOS UNIR

Recife em Pernambuco o que faz supor que o vetor da dengue e febre amarela

urbana tenha sido trazido atraveacutes de navios negreiros da Aacutefrica para o Brasil

Jaacute para a Dengue doenccedila em questatildeo COSTA (2001) nos remete agraves

primeiras epidemias

- Epidemia na Ilha de Java em 1779

- Epidemia nos Estados Unidos em 1780

- Epidemia no Continente Europeu em 1784

- Epidemia em Cuba em 1782

No Brasil o mosquito Aedes aegypti foi eliminado de muitas cidades no iniacutecio

do sec XX com a utilizaccedilatildeo de inseticidas Poreacutem essa natildeo eacute a melhor medida

inclusive para a sauacutede humana

No iniacutecio dos anos oitenta uma epidemia em Boa Vista Roraima nos trouxe

de volta o problema como nos conta Andrade

Procurando saber mais

Quando a dengue voltou a ser registrada no Brasil depois de mais de 50 anos sem

notificaccedilatildeo foi uma epidemia em Boa Vista Roraima (1981 ndash 1982 ) que durou mais de um

ano acometendo 12000 pessoas (MARZOCHI 1994) O iacutendice predial chegou a ser de 80

( DUARTE 1998) Por muito menos ( com iacutendices prediais de 3) em 1978 uma epidemia

em Cingapura provocou 384 casos de dengue hemorraacutegica e siacutendrome de choque da

dengue Como direcionar as comunidades para a toleracircncia zero ( ANDRADE CFS de

O Papel da Sociedade no Controle da Dengue ndash Palestra)

Na atualidade o principal vetor (A aegypti) eacute encontrado em todos os

Estados brasileiros e a educaccedilatildeo tem sido a ferramenta mais claacutessica de trabalho

com as comunidades nos diz ANDRADE (2002)

Vocecirc sabia que

O primeiro relato de caso semelhante agrave dengue foi registrado numa enciclopeacutedia

chinesa da dinastia Chin (265 a 420 aC) Por achar que a doenccedila estava associada a

insetos eles denominaram de veneno da aacutegua

Atividade 1

Debata com seu colega a seguinte afirmaccedilatildeo

ldquoA dengue eacute uma doenccedila tatildeo antiga e na qual a maioria das pessoas jaacute estaacute

informada mas ela reaparece todo ano por descuido da populaccedilatildeordquo

12 O mosquito transmite o viacuterus da dengue para os seres humanos Mas o que eacute um

viacuterus

Todos os viacuterus satildeo agentes infecciosos de ceacutelulas pois dependem do

metabolismo celular para se reproduzir Por isso satildeo considerados como parasitas

intracelulares obrigatoacuterios

Segundo Amabis (2004) a maioria dos viacuterus mede menos de 200 nm

podendo ser observados apenas no microscoacutepio eletrocircnico

Os viacuterus satildeo diferentes de outros seres vivos natildeo apenas pelo fato de natildeo

conseguirem se reproduzir sozinhos mas tambeacutem por serem acelulares

Basicamente satildeo formados por uma caacutepsula proteacuteica e um tipo de aacutecido nucleacuteico

Portanto os viacuterus podem ser de RNA ou de DNA

Para melhor compreensatildeo dos viacuterus que provocam a dengue e a febre

amarela estes satildeo respectivamente viacuterus de RNA de cadeia simples e de cadeia

+(positiva)

Importante salientar que os viacuterus causadores de febre amarela e dengue satildeo

considerados arboviacuterus (arthropod borne viacuterus) pois antes da contaminaccedilatildeo

humana eles passam pelo aparelho bucal de insetos hematoacutefagos

Observamos tambeacutem que apoacutes o processo de contaminaccedilatildeo os viacuterus utilizam

ceacutelulas de seus hospedeiros para replicaccedilatildeo de seu material geneacutetico e geralmente

levam as ceacutelulas parasitadas agrave morte

2 SINTOMAS DA DENGUE

A dengue tem sido caracterizada como uma enfermidade febril agudo com duraccedilatildeo

em torno de 10 dias Eacute tambeacutem chamada de febre quebra-ossos pois classicamente produz

dores nas articulaccedilotildees dores de cabeccedila dores retro-orbitais mialgias fraqueza e

prostraccedilatildeo As epidemias no Brasil tecircm produzido como sintomas associados vocircmitos

diarreacuteia manchas avermelhadas na pele e em 20 a 35 dos casos alteraccedilotildees

hemorraacutegicas Dependendo da forma como se apresenta a dengue eacute ainda classificada

pela Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) como Dengue Claacutessica (DC) Dengue

Hemorraacutegica (DH) ou Siacutendrome de Choque da Dengue (SCD) De qualquer forma o agente

causal eacute sempre o mesmo um viacuterus pertencente ao gecircnero Flavivirus (Flaviviridae)

atualmente classificado por sorologia em quatro tipos (Soropositivos DEN-123 e 4) que

possuem por sua vez subtipos (ANDRADE 1999)

Os viacuterus que provocam a febre amarela satildeo classificados na famiacutelia

Flaviviridae e pertencem ao gecircnero Flaviviacuterus

Quanto aos viacuterus que provocam a dengue tambeacutem considerados arboviacuterus e

pertencem a mesma famiacutelia (Flaviviridae) e ao mesmo Gecircnero (Flaviviacuterus) do

parasita da febre amarela poreacutem no caso da dengue existem quatro tipos de

sorotipos DEN 1 DEN 2 DEN 3 e DEN 4

Fica evidente que a fabricaccedilatildeo de uma vacina eacute difiacutecil para o caso da dengue

pois teria que encampar cepas de quatro sorotipos Jaacute no caso da febre amarela a

vacina foi fabricada pois existe apenas um tipo de viacuterus

Figura I ndash Viacuterus da dengue Aumento 50000 vezes

Disponiacutevel em httpimagesgooglecombrimgresimgurl=httpwwwcombateadenguecombrwp-contentuploads2007 09 estrutura-

Atividade 2

Procurem em livros revistas e na NET figuras ilustrativas e fotos de tipos

diferentes de viacuterus

3 RECONHECENDO O AEDES AEGYPTI

Aedes aegypti eacute o mosquito vetor de todos os tipos de dengue aleacutem da

febre amarela humana

As duas espeacutecies satildeo consideradas insetos alados da ordem Diacuteptera

subordem Nematocera e Famiacutelia Culicidae definida assim por Storer

ldquoMosquitos Delgados delicados proboacutescide longa e picadora em fecircmeas corpo corcunda

asas franjadas por escamas larvas com cabeccedila grande abdome longo e sifatildeo respiratoacuterio

aquaacuteticas machos adultos sugam sucos de plantas fecircmeas adultas principalmente

sugadoras de sangue de aves mamiacuteferos e homem abundantes desagradaacuteveis alguns

transmitem moleacutestias seacuterias 1500 espeacuteciesrdquo(STORER 2002)

Atividade 3

Classifique o mosquito dentro da nomenclatura zooloacutegica e tendo como comparativo

o catildeo domeacutestico

Mosquito Catildeo domeacutestico

Reino ndash ______________ Reino - Animaacutelia

Filo ndash___________ Filo - Chordata

Classe ndash________ Classe - Mamaacutelia

Ordem ndash_________ Ordem - Carnivora

Subordem ndash_____________ Subordem -

Famiacutelia ndash__________ Famiacutelia - Canidae

Gecircnero ndash_______ Gecircnero - Canis

Espeacutecie - Aedes aegypti Espeacutecie ndash Canis familiaris

31 Como podemos diferenciar os insetos quanto ao seu desenvolvimento

No aspecto de morfologia externa os insetos se caracterizam por um corpo

com exoesqueleto quitinoso e dividido em trecircs partes Cabeccedila toacuterax e abdome Na

cabeccedila aparece um par de oacutergatildeos sensoriais chamados antenas um par de olhos

compostos e um aparelho de alimentaccedilatildeo (peccedilas bucais) que no caso da ordem

Diacuteptera satildeo chamadas de sugadoras

O toacuterax dos insetos possui trecircs pares de patas articuladas para andar correr

e pular e nenhum um ou dois pares de asas No caso da ordem diacuteptera as asas

posteriores satildeo atrofiadas ou seja possuem apenas um par de asas membranosas

ativas

No abdome encontram-se os oacutergatildeos de digestatildeo reproduccedilatildeo circulaccedilatildeo e

respiraccedilatildeo

32 Tipos de desenvolvimento de insetos

Quanto aos tipos de desenvolvimento os insetos podem ter desenvolvimento

direto ou indireto No caso de desenvolvimento direto (ametaacutebolos) do ovo emerge

um indiviacuteduo muito semelhante ao adulto

Nos casos de desenvolvimento indireto os insetos podem ser hemimetaacutebolos

definido por Amabis (2004) como quando ldquoas formas jovens jaacute tecircm muitas

semelhanccedilas com os adultos e essa semelhanccedila torna-se maior a cada muda Os

estaacutegios de desenvolvimento dos insetos hemimetaacutebolos satildeo denominados ninfasrdquo

Figura 2 ndash Desenvolvimento de insetos (hemimetaacutebolos)

FonteltTTPwwwkireipragascombrbarataciclogifgt

Em relaccedilatildeo ao Gecircnero Aedes os mosquitos vivem a fase larvaacuteria em aacutegua

parada e quando emergem da pupa satildeo alados e suas fecircmeas com haacutebito alimentar

hematoacutefago

A esquematizaccedilatildeo abaixo nos mostra o ciclo de vida do Aedes

(holometaacutebolo)

Figura 3 ndash Desenvolvimento de insetos (holometaacutebolos)

FonteltTTPwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpggt

Procurando saber mais

Nos insetos holometaacutebolos (do grego holos total) o indiviacuteduo que eclode do ovo eacute

um pequeno ser vermiforme de corpo segmentado sem olhos compostos nem asas e que

pode ou natildeo ter pernas Essa fase vermiforme chama-se larva passa por um certo nuacutemero

de mudas que varia entre as espeacutecies ateacute produzir um exoesqueleto relativamente duro

transformando-se em pupa (AMABIS 2004)

Atividade 4

Material Livros de biologia da biblioteca escolar

1) Vamos definir quanto ao metabolismo alguns insetos (Assinale com X)

Traccedila ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Borboleta ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Gafanhoto ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Besouro ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Mosquito ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Observe as imagens abaixo e veja o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti

Figura 3 ndash Ovos de Aedes ndash Aumento30x

Fontelthttpwwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpggt

Figura 4 ndash Estaacutegio larvaacuterio do Aedes aegypti

Fontehttpwwwfiocruzbriocmediajpg

Figura 5 ndash Pupa do Aedes

Fontelthttpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegypti_pupajpggt

Figura 6 ndash Fecircmea do Aedes sobre a pele humana

Fonte lthttpwwwfiocruzbriocmediaaedes_genilton_1jpg

2) Agora que vocecirc acompanhou as imagens do desenvolvimento do A aegypti defina-o

quanto ao seu desenvolvimento

Vocecirc sabia que

As fecircmeas do Aedes aegypti ( mosquito da dengue) satildeo hematoacutefagas ou seja se

alimentam de sangue Fazem isso porque precisam de proteiacutenas especiacuteficas para maturar

seus ovos e assim perpetuar a espeacutecie

Atividade 41

Aula praacutetica de laboratoacuterio de biologia

O reconhecimento da fase larvaacuteria a A aegypti eacute importante pois permitiraacute a

detecccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de possiacuteveis focos em nossas residecircncias Para reconhecer a larva

precisamos de contato praacutetico com ela aleacutem de comparativo de outras larvas

Justificativa

As larvas de A aegypti se diferem de outras espeacutecies de mosquito no

comportamento e na morfologia Para que possamos identificar focos precisamos conhecer

a larva e natildeo confundi-la com outras espeacutecies

Objetivo

Identificar a larva de A aegypti buscando entender sua morfologia e seu

comportamento

Material

Lupa estereoscoacutepica

Larvas e pupas de A aegypti obtidas junto a Vigilacircncia Sanitaacuteria do Municiacutepio

Aacutegua destilada

Seringas descartaacuteveis

Algodatildeo

Placa de Petry

Tubos de ensaio

Meacutetodos

Utilizando a seringa descartaacutevel sugar as larvas do tubo de ensaio (amostras da

Vigilacircncia Sanitaacuteria)

Apoacutes esse procedimento preparar a placa de petry com 5 ml de aacutegua destilada e

fibras de algodatildeo

Levar o conteuacutedo ateacute a lupa estereoscoacutepica e observar

Resultados

Apoacutes a aula teremos que conseguir identificar uma larva identificar a pupa e

compreender o comportamento da larva quanto a luminosidade e sua respiraccedilatildeo

Vocecirc sabia que

Combater o mosquito da dengue reconhecendo e eliminando a larva eacute mais faacutecil que

o combate ao mosquito adulto pois a larva natildeo se desloca de seu habitat aquaacutetico

enquanto o mosquito adulto pode se deslocar centenas de metros

Atividade 5

Atividade praacutetica no laboratoacuterio de informaacutetica

Aula O mosquito e sua ecologia

Tema Dengue ndash Erradicaccedilatildeo do mosquito Aedes ou prevenccedilatildeo nas nossas residecircncias

Miacutedias utilizadas

a) filme ndash Ciclo de vida e adaptaccedilatildeo do mosquito Aedes (FIOCRUZ)

b) Recorte de fundamentaccedilatildeo teoacuterica PDE (abordagem ecoloacutegica do mosquito)

c) Imagem (Google) mostrando a prevenccedilatildeo natural

Tarefa

Para que possamos entender bem os fatores bioloacutegicos que envolvem a proliferaccedilatildeo

do mosquito Aedes assistiremos a um viacutedeo da FIOCRUZ

Para isso acessem o hiperlink abaixo Basta colocarem o cursor do mouse sobre o

link apertarem a tecla Ctrl e clicarem do lado esquerdo do mouse

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o1gKzLcampNR=1

O filme relata o ciclo de vida do Aedes e tem duraccedilatildeo de 9 minutos

Faccedilamos agora a leitura do recorte ldquoabordagem ecoloacutegica do Aedesrdquo

Da abordagem ecoloacutegica

Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente

ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado

alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo

Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais

frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte

dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem

(antropofilia)

Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se

alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque

precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos

Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie

Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes

assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de

seiva vegetal

Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de

todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser

consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana

Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela

fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma

relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto

Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do

Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte

forma

Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto

sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a

postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de

temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se

alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas

posturas em especial quando perturbada antes de

totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta

na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave

vaacuterios deles (FUNASA 2001)

Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em

territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores

reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo

em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e

ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental

Norimar Pedro Gatto

Observe a imagem abaixo

Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais

Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg

Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e

responda as perguntas

Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem

ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus

colegas e responda

1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o

mosquito A aegypti

2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos

acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)

3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar

a proliferaccedilatildeo da dengue

Atividade 6

Fazendo uma armadilha contra a dengue

Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que

todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da

qualidade de vida de nossa comunidade

Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de

infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas

Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de

mosquito da dengue

Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas

do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com

diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar

ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o

mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o

gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam

aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc

Materiais

1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais

2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet

3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm

4 ndash Uma tesoura com ponta

5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos

7 ndash Rolo de fita isolante

Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria

Meacutetodos e informaccedilotildees complementares

1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto

sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois

quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder

Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para

a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco

2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa

3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito

natildeo iraacute passar por ela

Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito

poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase

adulta natildeo escape da garrafa

Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule

deve ser trocado

4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a

perfuraccedilatildeo da garrafa pet

5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente

As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a

postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a

armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos

aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos

Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com

gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer

ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato

permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas

A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila

proteiacutenas agraves larvas

ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees

7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha

Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo

A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil

B - O Funil estaacute pronto

C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)

D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha

E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)

F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera

G ndash Cubra o gargalo com a tela

H ndash Pegue o lacre da garrafa

I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede

J - Corte o excesso de tela

K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha

L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante

M ndash Agora soacute falta algo muito importante

N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil

Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao

relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos

ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)

ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a

cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)

Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e

boa prevenccedilatildeo contra a dengue

4 REFEREcircNCIAS

AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo

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BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984

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httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de

setembro de 2009

Page 5: DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · os alunos e seus familiares sobre a dengue, doença que pode levar a óbito e de fácil transmissão dentro da família, já que o mosquito

Doenccedilas como dengue e febre amarela sempre foram consideradas

enfermidades de clima equatorial ou tropical jaacute que seus vetores Aedes egypti e

Aedes albopictus satildeo artroacutepodes da classe Insecta e ordem Diacuteptera com

adaptaccedilatildeo para clima quente

O avanccedilo dessas enfermidades para aacutereas geograficamente subtropicais nos

chamam atenccedilatildeo a algumas hipoacuteteses como a do aquecimento global e a

adaptaccedilatildeo dos vetores de viacuterus e protozoaacuterios em zonas temperadas na relaccedilatildeo

com a temperatura

O fato principal eacute que independentemente das hipoacuteteses citadas estas

doenccedilas estatildeo atingindo todo o Brasil e boa parte da Ameacuterica do Sul

1 A CHEGADA DA DENGUE Agrave AMEacuteRICA

11 Como a dengue chegou ateacute noacutes

Os registros histoacutericos da dengue e febre amarela nos transportam a seacuteculos

atraacutes

Segundo Storer (2002) ldquoMuitas espeacutecies de animais tecircm sido transportadas

pelo homem a regiotildees onde natildeo eram nativas algumas deliberadamente e outras

acidentalmenterdquo A citaccedilatildeo nos remete ao estudo histoacuterico da presenccedila do Aedes no

Brasil

Procurando saber mais

O Aedes aegypti transmissor de dengue e de febre amarela urbana eacute

provavelmente originaacuterio da Aacutefrica Tropical tendo sido introduzido nas Ameacutericas durante a

colonizaccedilatildeo Atualmente encontra-se amplamente disseminado nas Ameacutericas Austraacutelia

Aacutesia e Aacutefrica(FUNASA 2001)

O mesmo documento nos mostra que o primeiro registro de epidemia de

febre amarela doenccedila tambeacutem provocada pela inoculaccedilatildeo de saliva contaminada

pelo viacuterus atraveacutes da picada do mosquito Aedes aconteceu em 1685 na cidade de

DENGUE ndash PARA COMBATER TEMOS QUE CONHECER E NOS UNIR

Recife em Pernambuco o que faz supor que o vetor da dengue e febre amarela

urbana tenha sido trazido atraveacutes de navios negreiros da Aacutefrica para o Brasil

Jaacute para a Dengue doenccedila em questatildeo COSTA (2001) nos remete agraves

primeiras epidemias

- Epidemia na Ilha de Java em 1779

- Epidemia nos Estados Unidos em 1780

- Epidemia no Continente Europeu em 1784

- Epidemia em Cuba em 1782

No Brasil o mosquito Aedes aegypti foi eliminado de muitas cidades no iniacutecio

do sec XX com a utilizaccedilatildeo de inseticidas Poreacutem essa natildeo eacute a melhor medida

inclusive para a sauacutede humana

No iniacutecio dos anos oitenta uma epidemia em Boa Vista Roraima nos trouxe

de volta o problema como nos conta Andrade

Procurando saber mais

Quando a dengue voltou a ser registrada no Brasil depois de mais de 50 anos sem

notificaccedilatildeo foi uma epidemia em Boa Vista Roraima (1981 ndash 1982 ) que durou mais de um

ano acometendo 12000 pessoas (MARZOCHI 1994) O iacutendice predial chegou a ser de 80

( DUARTE 1998) Por muito menos ( com iacutendices prediais de 3) em 1978 uma epidemia

em Cingapura provocou 384 casos de dengue hemorraacutegica e siacutendrome de choque da

dengue Como direcionar as comunidades para a toleracircncia zero ( ANDRADE CFS de

O Papel da Sociedade no Controle da Dengue ndash Palestra)

Na atualidade o principal vetor (A aegypti) eacute encontrado em todos os

Estados brasileiros e a educaccedilatildeo tem sido a ferramenta mais claacutessica de trabalho

com as comunidades nos diz ANDRADE (2002)

Vocecirc sabia que

O primeiro relato de caso semelhante agrave dengue foi registrado numa enciclopeacutedia

chinesa da dinastia Chin (265 a 420 aC) Por achar que a doenccedila estava associada a

insetos eles denominaram de veneno da aacutegua

Atividade 1

Debata com seu colega a seguinte afirmaccedilatildeo

ldquoA dengue eacute uma doenccedila tatildeo antiga e na qual a maioria das pessoas jaacute estaacute

informada mas ela reaparece todo ano por descuido da populaccedilatildeordquo

12 O mosquito transmite o viacuterus da dengue para os seres humanos Mas o que eacute um

viacuterus

Todos os viacuterus satildeo agentes infecciosos de ceacutelulas pois dependem do

metabolismo celular para se reproduzir Por isso satildeo considerados como parasitas

intracelulares obrigatoacuterios

Segundo Amabis (2004) a maioria dos viacuterus mede menos de 200 nm

podendo ser observados apenas no microscoacutepio eletrocircnico

Os viacuterus satildeo diferentes de outros seres vivos natildeo apenas pelo fato de natildeo

conseguirem se reproduzir sozinhos mas tambeacutem por serem acelulares

Basicamente satildeo formados por uma caacutepsula proteacuteica e um tipo de aacutecido nucleacuteico

Portanto os viacuterus podem ser de RNA ou de DNA

Para melhor compreensatildeo dos viacuterus que provocam a dengue e a febre

amarela estes satildeo respectivamente viacuterus de RNA de cadeia simples e de cadeia

+(positiva)

Importante salientar que os viacuterus causadores de febre amarela e dengue satildeo

considerados arboviacuterus (arthropod borne viacuterus) pois antes da contaminaccedilatildeo

humana eles passam pelo aparelho bucal de insetos hematoacutefagos

Observamos tambeacutem que apoacutes o processo de contaminaccedilatildeo os viacuterus utilizam

ceacutelulas de seus hospedeiros para replicaccedilatildeo de seu material geneacutetico e geralmente

levam as ceacutelulas parasitadas agrave morte

2 SINTOMAS DA DENGUE

A dengue tem sido caracterizada como uma enfermidade febril agudo com duraccedilatildeo

em torno de 10 dias Eacute tambeacutem chamada de febre quebra-ossos pois classicamente produz

dores nas articulaccedilotildees dores de cabeccedila dores retro-orbitais mialgias fraqueza e

prostraccedilatildeo As epidemias no Brasil tecircm produzido como sintomas associados vocircmitos

diarreacuteia manchas avermelhadas na pele e em 20 a 35 dos casos alteraccedilotildees

hemorraacutegicas Dependendo da forma como se apresenta a dengue eacute ainda classificada

pela Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) como Dengue Claacutessica (DC) Dengue

Hemorraacutegica (DH) ou Siacutendrome de Choque da Dengue (SCD) De qualquer forma o agente

causal eacute sempre o mesmo um viacuterus pertencente ao gecircnero Flavivirus (Flaviviridae)

atualmente classificado por sorologia em quatro tipos (Soropositivos DEN-123 e 4) que

possuem por sua vez subtipos (ANDRADE 1999)

Os viacuterus que provocam a febre amarela satildeo classificados na famiacutelia

Flaviviridae e pertencem ao gecircnero Flaviviacuterus

Quanto aos viacuterus que provocam a dengue tambeacutem considerados arboviacuterus e

pertencem a mesma famiacutelia (Flaviviridae) e ao mesmo Gecircnero (Flaviviacuterus) do

parasita da febre amarela poreacutem no caso da dengue existem quatro tipos de

sorotipos DEN 1 DEN 2 DEN 3 e DEN 4

Fica evidente que a fabricaccedilatildeo de uma vacina eacute difiacutecil para o caso da dengue

pois teria que encampar cepas de quatro sorotipos Jaacute no caso da febre amarela a

vacina foi fabricada pois existe apenas um tipo de viacuterus

Figura I ndash Viacuterus da dengue Aumento 50000 vezes

Disponiacutevel em httpimagesgooglecombrimgresimgurl=httpwwwcombateadenguecombrwp-contentuploads2007 09 estrutura-

Atividade 2

Procurem em livros revistas e na NET figuras ilustrativas e fotos de tipos

diferentes de viacuterus

3 RECONHECENDO O AEDES AEGYPTI

Aedes aegypti eacute o mosquito vetor de todos os tipos de dengue aleacutem da

febre amarela humana

As duas espeacutecies satildeo consideradas insetos alados da ordem Diacuteptera

subordem Nematocera e Famiacutelia Culicidae definida assim por Storer

ldquoMosquitos Delgados delicados proboacutescide longa e picadora em fecircmeas corpo corcunda

asas franjadas por escamas larvas com cabeccedila grande abdome longo e sifatildeo respiratoacuterio

aquaacuteticas machos adultos sugam sucos de plantas fecircmeas adultas principalmente

sugadoras de sangue de aves mamiacuteferos e homem abundantes desagradaacuteveis alguns

transmitem moleacutestias seacuterias 1500 espeacuteciesrdquo(STORER 2002)

Atividade 3

Classifique o mosquito dentro da nomenclatura zooloacutegica e tendo como comparativo

o catildeo domeacutestico

Mosquito Catildeo domeacutestico

Reino ndash ______________ Reino - Animaacutelia

Filo ndash___________ Filo - Chordata

Classe ndash________ Classe - Mamaacutelia

Ordem ndash_________ Ordem - Carnivora

Subordem ndash_____________ Subordem -

Famiacutelia ndash__________ Famiacutelia - Canidae

Gecircnero ndash_______ Gecircnero - Canis

Espeacutecie - Aedes aegypti Espeacutecie ndash Canis familiaris

31 Como podemos diferenciar os insetos quanto ao seu desenvolvimento

No aspecto de morfologia externa os insetos se caracterizam por um corpo

com exoesqueleto quitinoso e dividido em trecircs partes Cabeccedila toacuterax e abdome Na

cabeccedila aparece um par de oacutergatildeos sensoriais chamados antenas um par de olhos

compostos e um aparelho de alimentaccedilatildeo (peccedilas bucais) que no caso da ordem

Diacuteptera satildeo chamadas de sugadoras

O toacuterax dos insetos possui trecircs pares de patas articuladas para andar correr

e pular e nenhum um ou dois pares de asas No caso da ordem diacuteptera as asas

posteriores satildeo atrofiadas ou seja possuem apenas um par de asas membranosas

ativas

No abdome encontram-se os oacutergatildeos de digestatildeo reproduccedilatildeo circulaccedilatildeo e

respiraccedilatildeo

32 Tipos de desenvolvimento de insetos

Quanto aos tipos de desenvolvimento os insetos podem ter desenvolvimento

direto ou indireto No caso de desenvolvimento direto (ametaacutebolos) do ovo emerge

um indiviacuteduo muito semelhante ao adulto

Nos casos de desenvolvimento indireto os insetos podem ser hemimetaacutebolos

definido por Amabis (2004) como quando ldquoas formas jovens jaacute tecircm muitas

semelhanccedilas com os adultos e essa semelhanccedila torna-se maior a cada muda Os

estaacutegios de desenvolvimento dos insetos hemimetaacutebolos satildeo denominados ninfasrdquo

Figura 2 ndash Desenvolvimento de insetos (hemimetaacutebolos)

FonteltTTPwwwkireipragascombrbarataciclogifgt

Em relaccedilatildeo ao Gecircnero Aedes os mosquitos vivem a fase larvaacuteria em aacutegua

parada e quando emergem da pupa satildeo alados e suas fecircmeas com haacutebito alimentar

hematoacutefago

A esquematizaccedilatildeo abaixo nos mostra o ciclo de vida do Aedes

(holometaacutebolo)

Figura 3 ndash Desenvolvimento de insetos (holometaacutebolos)

FonteltTTPwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpggt

Procurando saber mais

Nos insetos holometaacutebolos (do grego holos total) o indiviacuteduo que eclode do ovo eacute

um pequeno ser vermiforme de corpo segmentado sem olhos compostos nem asas e que

pode ou natildeo ter pernas Essa fase vermiforme chama-se larva passa por um certo nuacutemero

de mudas que varia entre as espeacutecies ateacute produzir um exoesqueleto relativamente duro

transformando-se em pupa (AMABIS 2004)

Atividade 4

Material Livros de biologia da biblioteca escolar

1) Vamos definir quanto ao metabolismo alguns insetos (Assinale com X)

Traccedila ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Borboleta ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Gafanhoto ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Besouro ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Mosquito ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Observe as imagens abaixo e veja o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti

Figura 3 ndash Ovos de Aedes ndash Aumento30x

Fontelthttpwwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpggt

Figura 4 ndash Estaacutegio larvaacuterio do Aedes aegypti

Fontehttpwwwfiocruzbriocmediajpg

Figura 5 ndash Pupa do Aedes

Fontelthttpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegypti_pupajpggt

Figura 6 ndash Fecircmea do Aedes sobre a pele humana

Fonte lthttpwwwfiocruzbriocmediaaedes_genilton_1jpg

2) Agora que vocecirc acompanhou as imagens do desenvolvimento do A aegypti defina-o

quanto ao seu desenvolvimento

Vocecirc sabia que

As fecircmeas do Aedes aegypti ( mosquito da dengue) satildeo hematoacutefagas ou seja se

alimentam de sangue Fazem isso porque precisam de proteiacutenas especiacuteficas para maturar

seus ovos e assim perpetuar a espeacutecie

Atividade 41

Aula praacutetica de laboratoacuterio de biologia

O reconhecimento da fase larvaacuteria a A aegypti eacute importante pois permitiraacute a

detecccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de possiacuteveis focos em nossas residecircncias Para reconhecer a larva

precisamos de contato praacutetico com ela aleacutem de comparativo de outras larvas

Justificativa

As larvas de A aegypti se diferem de outras espeacutecies de mosquito no

comportamento e na morfologia Para que possamos identificar focos precisamos conhecer

a larva e natildeo confundi-la com outras espeacutecies

Objetivo

Identificar a larva de A aegypti buscando entender sua morfologia e seu

comportamento

Material

Lupa estereoscoacutepica

Larvas e pupas de A aegypti obtidas junto a Vigilacircncia Sanitaacuteria do Municiacutepio

Aacutegua destilada

Seringas descartaacuteveis

Algodatildeo

Placa de Petry

Tubos de ensaio

Meacutetodos

Utilizando a seringa descartaacutevel sugar as larvas do tubo de ensaio (amostras da

Vigilacircncia Sanitaacuteria)

Apoacutes esse procedimento preparar a placa de petry com 5 ml de aacutegua destilada e

fibras de algodatildeo

Levar o conteuacutedo ateacute a lupa estereoscoacutepica e observar

Resultados

Apoacutes a aula teremos que conseguir identificar uma larva identificar a pupa e

compreender o comportamento da larva quanto a luminosidade e sua respiraccedilatildeo

Vocecirc sabia que

Combater o mosquito da dengue reconhecendo e eliminando a larva eacute mais faacutecil que

o combate ao mosquito adulto pois a larva natildeo se desloca de seu habitat aquaacutetico

enquanto o mosquito adulto pode se deslocar centenas de metros

Atividade 5

Atividade praacutetica no laboratoacuterio de informaacutetica

Aula O mosquito e sua ecologia

Tema Dengue ndash Erradicaccedilatildeo do mosquito Aedes ou prevenccedilatildeo nas nossas residecircncias

Miacutedias utilizadas

a) filme ndash Ciclo de vida e adaptaccedilatildeo do mosquito Aedes (FIOCRUZ)

b) Recorte de fundamentaccedilatildeo teoacuterica PDE (abordagem ecoloacutegica do mosquito)

c) Imagem (Google) mostrando a prevenccedilatildeo natural

Tarefa

Para que possamos entender bem os fatores bioloacutegicos que envolvem a proliferaccedilatildeo

do mosquito Aedes assistiremos a um viacutedeo da FIOCRUZ

Para isso acessem o hiperlink abaixo Basta colocarem o cursor do mouse sobre o

link apertarem a tecla Ctrl e clicarem do lado esquerdo do mouse

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o1gKzLcampNR=1

O filme relata o ciclo de vida do Aedes e tem duraccedilatildeo de 9 minutos

Faccedilamos agora a leitura do recorte ldquoabordagem ecoloacutegica do Aedesrdquo

Da abordagem ecoloacutegica

Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente

ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado

alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo

Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais

frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte

dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem

(antropofilia)

Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se

alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque

precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos

Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie

Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes

assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de

seiva vegetal

Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de

todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser

consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana

Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela

fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma

relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto

Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do

Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte

forma

Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto

sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a

postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de

temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se

alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas

posturas em especial quando perturbada antes de

totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta

na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave

vaacuterios deles (FUNASA 2001)

Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em

territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores

reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo

em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e

ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental

Norimar Pedro Gatto

Observe a imagem abaixo

Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais

Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg

Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e

responda as perguntas

Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem

ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus

colegas e responda

1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o

mosquito A aegypti

2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos

acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)

3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar

a proliferaccedilatildeo da dengue

Atividade 6

Fazendo uma armadilha contra a dengue

Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que

todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da

qualidade de vida de nossa comunidade

Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de

infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas

Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de

mosquito da dengue

Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas

do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com

diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar

ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o

mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o

gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam

aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc

Materiais

1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais

2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet

3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm

4 ndash Uma tesoura com ponta

5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos

7 ndash Rolo de fita isolante

Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria

Meacutetodos e informaccedilotildees complementares

1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto

sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois

quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder

Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para

a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco

2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa

3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito

natildeo iraacute passar por ela

Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito

poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase

adulta natildeo escape da garrafa

Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule

deve ser trocado

4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a

perfuraccedilatildeo da garrafa pet

5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente

As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a

postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a

armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos

aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos

Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com

gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer

ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato

permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas

A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila

proteiacutenas agraves larvas

ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees

7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha

Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo

A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil

B - O Funil estaacute pronto

C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)

D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha

E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)

F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera

G ndash Cubra o gargalo com a tela

H ndash Pegue o lacre da garrafa

I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede

J - Corte o excesso de tela

K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha

L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante

M ndash Agora soacute falta algo muito importante

N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil

Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao

relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos

ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)

ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a

cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)

Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e

boa prevenccedilatildeo contra a dengue

4 REFEREcircNCIAS

AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo

Paulo Moderna 2004

ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo

Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada

Acesso em 18 e 19 set 2009

ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de

Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set

2009

ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez

Brasiacutelia 1988

ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991

BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984

GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas

Autores Associados 2002

MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA

Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008

MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para

Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo

Nacional da Sauacutede 2001

ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988

PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de

Biologia para o Ensino Meacutedio 2008

STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002

THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves

plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988

Sites relacionados

httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash

Acesso em 10 de Nov de 2009

httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009

http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009

httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy

pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009

httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash

Acesso em 20 de jan 2010

httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010

httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010

httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de

2010

httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -

Acesso em 04 de marccedilo de 2010

httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009

10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de

novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010

httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de

setembro de 2009

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de

setembro de 2009

Page 6: DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · os alunos e seus familiares sobre a dengue, doença que pode levar a óbito e de fácil transmissão dentro da família, já que o mosquito

Recife em Pernambuco o que faz supor que o vetor da dengue e febre amarela

urbana tenha sido trazido atraveacutes de navios negreiros da Aacutefrica para o Brasil

Jaacute para a Dengue doenccedila em questatildeo COSTA (2001) nos remete agraves

primeiras epidemias

- Epidemia na Ilha de Java em 1779

- Epidemia nos Estados Unidos em 1780

- Epidemia no Continente Europeu em 1784

- Epidemia em Cuba em 1782

No Brasil o mosquito Aedes aegypti foi eliminado de muitas cidades no iniacutecio

do sec XX com a utilizaccedilatildeo de inseticidas Poreacutem essa natildeo eacute a melhor medida

inclusive para a sauacutede humana

No iniacutecio dos anos oitenta uma epidemia em Boa Vista Roraima nos trouxe

de volta o problema como nos conta Andrade

Procurando saber mais

Quando a dengue voltou a ser registrada no Brasil depois de mais de 50 anos sem

notificaccedilatildeo foi uma epidemia em Boa Vista Roraima (1981 ndash 1982 ) que durou mais de um

ano acometendo 12000 pessoas (MARZOCHI 1994) O iacutendice predial chegou a ser de 80

( DUARTE 1998) Por muito menos ( com iacutendices prediais de 3) em 1978 uma epidemia

em Cingapura provocou 384 casos de dengue hemorraacutegica e siacutendrome de choque da

dengue Como direcionar as comunidades para a toleracircncia zero ( ANDRADE CFS de

O Papel da Sociedade no Controle da Dengue ndash Palestra)

Na atualidade o principal vetor (A aegypti) eacute encontrado em todos os

Estados brasileiros e a educaccedilatildeo tem sido a ferramenta mais claacutessica de trabalho

com as comunidades nos diz ANDRADE (2002)

Vocecirc sabia que

O primeiro relato de caso semelhante agrave dengue foi registrado numa enciclopeacutedia

chinesa da dinastia Chin (265 a 420 aC) Por achar que a doenccedila estava associada a

insetos eles denominaram de veneno da aacutegua

Atividade 1

Debata com seu colega a seguinte afirmaccedilatildeo

ldquoA dengue eacute uma doenccedila tatildeo antiga e na qual a maioria das pessoas jaacute estaacute

informada mas ela reaparece todo ano por descuido da populaccedilatildeordquo

12 O mosquito transmite o viacuterus da dengue para os seres humanos Mas o que eacute um

viacuterus

Todos os viacuterus satildeo agentes infecciosos de ceacutelulas pois dependem do

metabolismo celular para se reproduzir Por isso satildeo considerados como parasitas

intracelulares obrigatoacuterios

Segundo Amabis (2004) a maioria dos viacuterus mede menos de 200 nm

podendo ser observados apenas no microscoacutepio eletrocircnico

Os viacuterus satildeo diferentes de outros seres vivos natildeo apenas pelo fato de natildeo

conseguirem se reproduzir sozinhos mas tambeacutem por serem acelulares

Basicamente satildeo formados por uma caacutepsula proteacuteica e um tipo de aacutecido nucleacuteico

Portanto os viacuterus podem ser de RNA ou de DNA

Para melhor compreensatildeo dos viacuterus que provocam a dengue e a febre

amarela estes satildeo respectivamente viacuterus de RNA de cadeia simples e de cadeia

+(positiva)

Importante salientar que os viacuterus causadores de febre amarela e dengue satildeo

considerados arboviacuterus (arthropod borne viacuterus) pois antes da contaminaccedilatildeo

humana eles passam pelo aparelho bucal de insetos hematoacutefagos

Observamos tambeacutem que apoacutes o processo de contaminaccedilatildeo os viacuterus utilizam

ceacutelulas de seus hospedeiros para replicaccedilatildeo de seu material geneacutetico e geralmente

levam as ceacutelulas parasitadas agrave morte

2 SINTOMAS DA DENGUE

A dengue tem sido caracterizada como uma enfermidade febril agudo com duraccedilatildeo

em torno de 10 dias Eacute tambeacutem chamada de febre quebra-ossos pois classicamente produz

dores nas articulaccedilotildees dores de cabeccedila dores retro-orbitais mialgias fraqueza e

prostraccedilatildeo As epidemias no Brasil tecircm produzido como sintomas associados vocircmitos

diarreacuteia manchas avermelhadas na pele e em 20 a 35 dos casos alteraccedilotildees

hemorraacutegicas Dependendo da forma como se apresenta a dengue eacute ainda classificada

pela Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) como Dengue Claacutessica (DC) Dengue

Hemorraacutegica (DH) ou Siacutendrome de Choque da Dengue (SCD) De qualquer forma o agente

causal eacute sempre o mesmo um viacuterus pertencente ao gecircnero Flavivirus (Flaviviridae)

atualmente classificado por sorologia em quatro tipos (Soropositivos DEN-123 e 4) que

possuem por sua vez subtipos (ANDRADE 1999)

Os viacuterus que provocam a febre amarela satildeo classificados na famiacutelia

Flaviviridae e pertencem ao gecircnero Flaviviacuterus

Quanto aos viacuterus que provocam a dengue tambeacutem considerados arboviacuterus e

pertencem a mesma famiacutelia (Flaviviridae) e ao mesmo Gecircnero (Flaviviacuterus) do

parasita da febre amarela poreacutem no caso da dengue existem quatro tipos de

sorotipos DEN 1 DEN 2 DEN 3 e DEN 4

Fica evidente que a fabricaccedilatildeo de uma vacina eacute difiacutecil para o caso da dengue

pois teria que encampar cepas de quatro sorotipos Jaacute no caso da febre amarela a

vacina foi fabricada pois existe apenas um tipo de viacuterus

Figura I ndash Viacuterus da dengue Aumento 50000 vezes

Disponiacutevel em httpimagesgooglecombrimgresimgurl=httpwwwcombateadenguecombrwp-contentuploads2007 09 estrutura-

Atividade 2

Procurem em livros revistas e na NET figuras ilustrativas e fotos de tipos

diferentes de viacuterus

3 RECONHECENDO O AEDES AEGYPTI

Aedes aegypti eacute o mosquito vetor de todos os tipos de dengue aleacutem da

febre amarela humana

As duas espeacutecies satildeo consideradas insetos alados da ordem Diacuteptera

subordem Nematocera e Famiacutelia Culicidae definida assim por Storer

ldquoMosquitos Delgados delicados proboacutescide longa e picadora em fecircmeas corpo corcunda

asas franjadas por escamas larvas com cabeccedila grande abdome longo e sifatildeo respiratoacuterio

aquaacuteticas machos adultos sugam sucos de plantas fecircmeas adultas principalmente

sugadoras de sangue de aves mamiacuteferos e homem abundantes desagradaacuteveis alguns

transmitem moleacutestias seacuterias 1500 espeacuteciesrdquo(STORER 2002)

Atividade 3

Classifique o mosquito dentro da nomenclatura zooloacutegica e tendo como comparativo

o catildeo domeacutestico

Mosquito Catildeo domeacutestico

Reino ndash ______________ Reino - Animaacutelia

Filo ndash___________ Filo - Chordata

Classe ndash________ Classe - Mamaacutelia

Ordem ndash_________ Ordem - Carnivora

Subordem ndash_____________ Subordem -

Famiacutelia ndash__________ Famiacutelia - Canidae

Gecircnero ndash_______ Gecircnero - Canis

Espeacutecie - Aedes aegypti Espeacutecie ndash Canis familiaris

31 Como podemos diferenciar os insetos quanto ao seu desenvolvimento

No aspecto de morfologia externa os insetos se caracterizam por um corpo

com exoesqueleto quitinoso e dividido em trecircs partes Cabeccedila toacuterax e abdome Na

cabeccedila aparece um par de oacutergatildeos sensoriais chamados antenas um par de olhos

compostos e um aparelho de alimentaccedilatildeo (peccedilas bucais) que no caso da ordem

Diacuteptera satildeo chamadas de sugadoras

O toacuterax dos insetos possui trecircs pares de patas articuladas para andar correr

e pular e nenhum um ou dois pares de asas No caso da ordem diacuteptera as asas

posteriores satildeo atrofiadas ou seja possuem apenas um par de asas membranosas

ativas

No abdome encontram-se os oacutergatildeos de digestatildeo reproduccedilatildeo circulaccedilatildeo e

respiraccedilatildeo

32 Tipos de desenvolvimento de insetos

Quanto aos tipos de desenvolvimento os insetos podem ter desenvolvimento

direto ou indireto No caso de desenvolvimento direto (ametaacutebolos) do ovo emerge

um indiviacuteduo muito semelhante ao adulto

Nos casos de desenvolvimento indireto os insetos podem ser hemimetaacutebolos

definido por Amabis (2004) como quando ldquoas formas jovens jaacute tecircm muitas

semelhanccedilas com os adultos e essa semelhanccedila torna-se maior a cada muda Os

estaacutegios de desenvolvimento dos insetos hemimetaacutebolos satildeo denominados ninfasrdquo

Figura 2 ndash Desenvolvimento de insetos (hemimetaacutebolos)

FonteltTTPwwwkireipragascombrbarataciclogifgt

Em relaccedilatildeo ao Gecircnero Aedes os mosquitos vivem a fase larvaacuteria em aacutegua

parada e quando emergem da pupa satildeo alados e suas fecircmeas com haacutebito alimentar

hematoacutefago

A esquematizaccedilatildeo abaixo nos mostra o ciclo de vida do Aedes

(holometaacutebolo)

Figura 3 ndash Desenvolvimento de insetos (holometaacutebolos)

FonteltTTPwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpggt

Procurando saber mais

Nos insetos holometaacutebolos (do grego holos total) o indiviacuteduo que eclode do ovo eacute

um pequeno ser vermiforme de corpo segmentado sem olhos compostos nem asas e que

pode ou natildeo ter pernas Essa fase vermiforme chama-se larva passa por um certo nuacutemero

de mudas que varia entre as espeacutecies ateacute produzir um exoesqueleto relativamente duro

transformando-se em pupa (AMABIS 2004)

Atividade 4

Material Livros de biologia da biblioteca escolar

1) Vamos definir quanto ao metabolismo alguns insetos (Assinale com X)

Traccedila ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Borboleta ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Gafanhoto ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Besouro ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Mosquito ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Observe as imagens abaixo e veja o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti

Figura 3 ndash Ovos de Aedes ndash Aumento30x

Fontelthttpwwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpggt

Figura 4 ndash Estaacutegio larvaacuterio do Aedes aegypti

Fontehttpwwwfiocruzbriocmediajpg

Figura 5 ndash Pupa do Aedes

Fontelthttpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegypti_pupajpggt

Figura 6 ndash Fecircmea do Aedes sobre a pele humana

Fonte lthttpwwwfiocruzbriocmediaaedes_genilton_1jpg

2) Agora que vocecirc acompanhou as imagens do desenvolvimento do A aegypti defina-o

quanto ao seu desenvolvimento

Vocecirc sabia que

As fecircmeas do Aedes aegypti ( mosquito da dengue) satildeo hematoacutefagas ou seja se

alimentam de sangue Fazem isso porque precisam de proteiacutenas especiacuteficas para maturar

seus ovos e assim perpetuar a espeacutecie

Atividade 41

Aula praacutetica de laboratoacuterio de biologia

O reconhecimento da fase larvaacuteria a A aegypti eacute importante pois permitiraacute a

detecccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de possiacuteveis focos em nossas residecircncias Para reconhecer a larva

precisamos de contato praacutetico com ela aleacutem de comparativo de outras larvas

Justificativa

As larvas de A aegypti se diferem de outras espeacutecies de mosquito no

comportamento e na morfologia Para que possamos identificar focos precisamos conhecer

a larva e natildeo confundi-la com outras espeacutecies

Objetivo

Identificar a larva de A aegypti buscando entender sua morfologia e seu

comportamento

Material

Lupa estereoscoacutepica

Larvas e pupas de A aegypti obtidas junto a Vigilacircncia Sanitaacuteria do Municiacutepio

Aacutegua destilada

Seringas descartaacuteveis

Algodatildeo

Placa de Petry

Tubos de ensaio

Meacutetodos

Utilizando a seringa descartaacutevel sugar as larvas do tubo de ensaio (amostras da

Vigilacircncia Sanitaacuteria)

Apoacutes esse procedimento preparar a placa de petry com 5 ml de aacutegua destilada e

fibras de algodatildeo

Levar o conteuacutedo ateacute a lupa estereoscoacutepica e observar

Resultados

Apoacutes a aula teremos que conseguir identificar uma larva identificar a pupa e

compreender o comportamento da larva quanto a luminosidade e sua respiraccedilatildeo

Vocecirc sabia que

Combater o mosquito da dengue reconhecendo e eliminando a larva eacute mais faacutecil que

o combate ao mosquito adulto pois a larva natildeo se desloca de seu habitat aquaacutetico

enquanto o mosquito adulto pode se deslocar centenas de metros

Atividade 5

Atividade praacutetica no laboratoacuterio de informaacutetica

Aula O mosquito e sua ecologia

Tema Dengue ndash Erradicaccedilatildeo do mosquito Aedes ou prevenccedilatildeo nas nossas residecircncias

Miacutedias utilizadas

a) filme ndash Ciclo de vida e adaptaccedilatildeo do mosquito Aedes (FIOCRUZ)

b) Recorte de fundamentaccedilatildeo teoacuterica PDE (abordagem ecoloacutegica do mosquito)

c) Imagem (Google) mostrando a prevenccedilatildeo natural

Tarefa

Para que possamos entender bem os fatores bioloacutegicos que envolvem a proliferaccedilatildeo

do mosquito Aedes assistiremos a um viacutedeo da FIOCRUZ

Para isso acessem o hiperlink abaixo Basta colocarem o cursor do mouse sobre o

link apertarem a tecla Ctrl e clicarem do lado esquerdo do mouse

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o1gKzLcampNR=1

O filme relata o ciclo de vida do Aedes e tem duraccedilatildeo de 9 minutos

Faccedilamos agora a leitura do recorte ldquoabordagem ecoloacutegica do Aedesrdquo

Da abordagem ecoloacutegica

Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente

ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado

alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo

Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais

frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte

dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem

(antropofilia)

Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se

alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque

precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos

Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie

Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes

assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de

seiva vegetal

Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de

todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser

consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana

Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela

fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma

relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto

Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do

Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte

forma

Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto

sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a

postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de

temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se

alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas

posturas em especial quando perturbada antes de

totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta

na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave

vaacuterios deles (FUNASA 2001)

Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em

territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores

reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo

em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e

ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental

Norimar Pedro Gatto

Observe a imagem abaixo

Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais

Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg

Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e

responda as perguntas

Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem

ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus

colegas e responda

1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o

mosquito A aegypti

2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos

acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)

3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar

a proliferaccedilatildeo da dengue

Atividade 6

Fazendo uma armadilha contra a dengue

Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que

todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da

qualidade de vida de nossa comunidade

Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de

infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas

Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de

mosquito da dengue

Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas

do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com

diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar

ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o

mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o

gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam

aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc

Materiais

1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais

2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet

3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm

4 ndash Uma tesoura com ponta

5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos

7 ndash Rolo de fita isolante

Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria

Meacutetodos e informaccedilotildees complementares

1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto

sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois

quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder

Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para

a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco

2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa

3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito

natildeo iraacute passar por ela

Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito

poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase

adulta natildeo escape da garrafa

Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule

deve ser trocado

4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a

perfuraccedilatildeo da garrafa pet

5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente

As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a

postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a

armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos

aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos

Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com

gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer

ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato

permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas

A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila

proteiacutenas agraves larvas

ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees

7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha

Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo

A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil

B - O Funil estaacute pronto

C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)

D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha

E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)

F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera

G ndash Cubra o gargalo com a tela

H ndash Pegue o lacre da garrafa

I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede

J - Corte o excesso de tela

K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha

L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante

M ndash Agora soacute falta algo muito importante

N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil

Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao

relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos

ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)

ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a

cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)

Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e

boa prevenccedilatildeo contra a dengue

4 REFEREcircNCIAS

AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo

Paulo Moderna 2004

ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo

Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada

Acesso em 18 e 19 set 2009

ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de

Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set

2009

ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez

Brasiacutelia 1988

ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991

BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984

GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas

Autores Associados 2002

MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA

Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008

MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para

Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo

Nacional da Sauacutede 2001

ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988

PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de

Biologia para o Ensino Meacutedio 2008

STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002

THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves

plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988

Sites relacionados

httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash

Acesso em 10 de Nov de 2009

httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009

http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009

httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy

pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009

httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash

Acesso em 20 de jan 2010

httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010

httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010

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2010

httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -

Acesso em 04 de marccedilo de 2010

httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009

10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de

novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010

httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de

setembro de 2009

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de

setembro de 2009

Page 7: DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · os alunos e seus familiares sobre a dengue, doença que pode levar a óbito e de fácil transmissão dentro da família, já que o mosquito

ldquoA dengue eacute uma doenccedila tatildeo antiga e na qual a maioria das pessoas jaacute estaacute

informada mas ela reaparece todo ano por descuido da populaccedilatildeordquo

12 O mosquito transmite o viacuterus da dengue para os seres humanos Mas o que eacute um

viacuterus

Todos os viacuterus satildeo agentes infecciosos de ceacutelulas pois dependem do

metabolismo celular para se reproduzir Por isso satildeo considerados como parasitas

intracelulares obrigatoacuterios

Segundo Amabis (2004) a maioria dos viacuterus mede menos de 200 nm

podendo ser observados apenas no microscoacutepio eletrocircnico

Os viacuterus satildeo diferentes de outros seres vivos natildeo apenas pelo fato de natildeo

conseguirem se reproduzir sozinhos mas tambeacutem por serem acelulares

Basicamente satildeo formados por uma caacutepsula proteacuteica e um tipo de aacutecido nucleacuteico

Portanto os viacuterus podem ser de RNA ou de DNA

Para melhor compreensatildeo dos viacuterus que provocam a dengue e a febre

amarela estes satildeo respectivamente viacuterus de RNA de cadeia simples e de cadeia

+(positiva)

Importante salientar que os viacuterus causadores de febre amarela e dengue satildeo

considerados arboviacuterus (arthropod borne viacuterus) pois antes da contaminaccedilatildeo

humana eles passam pelo aparelho bucal de insetos hematoacutefagos

Observamos tambeacutem que apoacutes o processo de contaminaccedilatildeo os viacuterus utilizam

ceacutelulas de seus hospedeiros para replicaccedilatildeo de seu material geneacutetico e geralmente

levam as ceacutelulas parasitadas agrave morte

2 SINTOMAS DA DENGUE

A dengue tem sido caracterizada como uma enfermidade febril agudo com duraccedilatildeo

em torno de 10 dias Eacute tambeacutem chamada de febre quebra-ossos pois classicamente produz

dores nas articulaccedilotildees dores de cabeccedila dores retro-orbitais mialgias fraqueza e

prostraccedilatildeo As epidemias no Brasil tecircm produzido como sintomas associados vocircmitos

diarreacuteia manchas avermelhadas na pele e em 20 a 35 dos casos alteraccedilotildees

hemorraacutegicas Dependendo da forma como se apresenta a dengue eacute ainda classificada

pela Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) como Dengue Claacutessica (DC) Dengue

Hemorraacutegica (DH) ou Siacutendrome de Choque da Dengue (SCD) De qualquer forma o agente

causal eacute sempre o mesmo um viacuterus pertencente ao gecircnero Flavivirus (Flaviviridae)

atualmente classificado por sorologia em quatro tipos (Soropositivos DEN-123 e 4) que

possuem por sua vez subtipos (ANDRADE 1999)

Os viacuterus que provocam a febre amarela satildeo classificados na famiacutelia

Flaviviridae e pertencem ao gecircnero Flaviviacuterus

Quanto aos viacuterus que provocam a dengue tambeacutem considerados arboviacuterus e

pertencem a mesma famiacutelia (Flaviviridae) e ao mesmo Gecircnero (Flaviviacuterus) do

parasita da febre amarela poreacutem no caso da dengue existem quatro tipos de

sorotipos DEN 1 DEN 2 DEN 3 e DEN 4

Fica evidente que a fabricaccedilatildeo de uma vacina eacute difiacutecil para o caso da dengue

pois teria que encampar cepas de quatro sorotipos Jaacute no caso da febre amarela a

vacina foi fabricada pois existe apenas um tipo de viacuterus

Figura I ndash Viacuterus da dengue Aumento 50000 vezes

Disponiacutevel em httpimagesgooglecombrimgresimgurl=httpwwwcombateadenguecombrwp-contentuploads2007 09 estrutura-

Atividade 2

Procurem em livros revistas e na NET figuras ilustrativas e fotos de tipos

diferentes de viacuterus

3 RECONHECENDO O AEDES AEGYPTI

Aedes aegypti eacute o mosquito vetor de todos os tipos de dengue aleacutem da

febre amarela humana

As duas espeacutecies satildeo consideradas insetos alados da ordem Diacuteptera

subordem Nematocera e Famiacutelia Culicidae definida assim por Storer

ldquoMosquitos Delgados delicados proboacutescide longa e picadora em fecircmeas corpo corcunda

asas franjadas por escamas larvas com cabeccedila grande abdome longo e sifatildeo respiratoacuterio

aquaacuteticas machos adultos sugam sucos de plantas fecircmeas adultas principalmente

sugadoras de sangue de aves mamiacuteferos e homem abundantes desagradaacuteveis alguns

transmitem moleacutestias seacuterias 1500 espeacuteciesrdquo(STORER 2002)

Atividade 3

Classifique o mosquito dentro da nomenclatura zooloacutegica e tendo como comparativo

o catildeo domeacutestico

Mosquito Catildeo domeacutestico

Reino ndash ______________ Reino - Animaacutelia

Filo ndash___________ Filo - Chordata

Classe ndash________ Classe - Mamaacutelia

Ordem ndash_________ Ordem - Carnivora

Subordem ndash_____________ Subordem -

Famiacutelia ndash__________ Famiacutelia - Canidae

Gecircnero ndash_______ Gecircnero - Canis

Espeacutecie - Aedes aegypti Espeacutecie ndash Canis familiaris

31 Como podemos diferenciar os insetos quanto ao seu desenvolvimento

No aspecto de morfologia externa os insetos se caracterizam por um corpo

com exoesqueleto quitinoso e dividido em trecircs partes Cabeccedila toacuterax e abdome Na

cabeccedila aparece um par de oacutergatildeos sensoriais chamados antenas um par de olhos

compostos e um aparelho de alimentaccedilatildeo (peccedilas bucais) que no caso da ordem

Diacuteptera satildeo chamadas de sugadoras

O toacuterax dos insetos possui trecircs pares de patas articuladas para andar correr

e pular e nenhum um ou dois pares de asas No caso da ordem diacuteptera as asas

posteriores satildeo atrofiadas ou seja possuem apenas um par de asas membranosas

ativas

No abdome encontram-se os oacutergatildeos de digestatildeo reproduccedilatildeo circulaccedilatildeo e

respiraccedilatildeo

32 Tipos de desenvolvimento de insetos

Quanto aos tipos de desenvolvimento os insetos podem ter desenvolvimento

direto ou indireto No caso de desenvolvimento direto (ametaacutebolos) do ovo emerge

um indiviacuteduo muito semelhante ao adulto

Nos casos de desenvolvimento indireto os insetos podem ser hemimetaacutebolos

definido por Amabis (2004) como quando ldquoas formas jovens jaacute tecircm muitas

semelhanccedilas com os adultos e essa semelhanccedila torna-se maior a cada muda Os

estaacutegios de desenvolvimento dos insetos hemimetaacutebolos satildeo denominados ninfasrdquo

Figura 2 ndash Desenvolvimento de insetos (hemimetaacutebolos)

FonteltTTPwwwkireipragascombrbarataciclogifgt

Em relaccedilatildeo ao Gecircnero Aedes os mosquitos vivem a fase larvaacuteria em aacutegua

parada e quando emergem da pupa satildeo alados e suas fecircmeas com haacutebito alimentar

hematoacutefago

A esquematizaccedilatildeo abaixo nos mostra o ciclo de vida do Aedes

(holometaacutebolo)

Figura 3 ndash Desenvolvimento de insetos (holometaacutebolos)

FonteltTTPwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpggt

Procurando saber mais

Nos insetos holometaacutebolos (do grego holos total) o indiviacuteduo que eclode do ovo eacute

um pequeno ser vermiforme de corpo segmentado sem olhos compostos nem asas e que

pode ou natildeo ter pernas Essa fase vermiforme chama-se larva passa por um certo nuacutemero

de mudas que varia entre as espeacutecies ateacute produzir um exoesqueleto relativamente duro

transformando-se em pupa (AMABIS 2004)

Atividade 4

Material Livros de biologia da biblioteca escolar

1) Vamos definir quanto ao metabolismo alguns insetos (Assinale com X)

Traccedila ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Borboleta ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Gafanhoto ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Besouro ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Mosquito ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Observe as imagens abaixo e veja o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti

Figura 3 ndash Ovos de Aedes ndash Aumento30x

Fontelthttpwwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpggt

Figura 4 ndash Estaacutegio larvaacuterio do Aedes aegypti

Fontehttpwwwfiocruzbriocmediajpg

Figura 5 ndash Pupa do Aedes

Fontelthttpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegypti_pupajpggt

Figura 6 ndash Fecircmea do Aedes sobre a pele humana

Fonte lthttpwwwfiocruzbriocmediaaedes_genilton_1jpg

2) Agora que vocecirc acompanhou as imagens do desenvolvimento do A aegypti defina-o

quanto ao seu desenvolvimento

Vocecirc sabia que

As fecircmeas do Aedes aegypti ( mosquito da dengue) satildeo hematoacutefagas ou seja se

alimentam de sangue Fazem isso porque precisam de proteiacutenas especiacuteficas para maturar

seus ovos e assim perpetuar a espeacutecie

Atividade 41

Aula praacutetica de laboratoacuterio de biologia

O reconhecimento da fase larvaacuteria a A aegypti eacute importante pois permitiraacute a

detecccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de possiacuteveis focos em nossas residecircncias Para reconhecer a larva

precisamos de contato praacutetico com ela aleacutem de comparativo de outras larvas

Justificativa

As larvas de A aegypti se diferem de outras espeacutecies de mosquito no

comportamento e na morfologia Para que possamos identificar focos precisamos conhecer

a larva e natildeo confundi-la com outras espeacutecies

Objetivo

Identificar a larva de A aegypti buscando entender sua morfologia e seu

comportamento

Material

Lupa estereoscoacutepica

Larvas e pupas de A aegypti obtidas junto a Vigilacircncia Sanitaacuteria do Municiacutepio

Aacutegua destilada

Seringas descartaacuteveis

Algodatildeo

Placa de Petry

Tubos de ensaio

Meacutetodos

Utilizando a seringa descartaacutevel sugar as larvas do tubo de ensaio (amostras da

Vigilacircncia Sanitaacuteria)

Apoacutes esse procedimento preparar a placa de petry com 5 ml de aacutegua destilada e

fibras de algodatildeo

Levar o conteuacutedo ateacute a lupa estereoscoacutepica e observar

Resultados

Apoacutes a aula teremos que conseguir identificar uma larva identificar a pupa e

compreender o comportamento da larva quanto a luminosidade e sua respiraccedilatildeo

Vocecirc sabia que

Combater o mosquito da dengue reconhecendo e eliminando a larva eacute mais faacutecil que

o combate ao mosquito adulto pois a larva natildeo se desloca de seu habitat aquaacutetico

enquanto o mosquito adulto pode se deslocar centenas de metros

Atividade 5

Atividade praacutetica no laboratoacuterio de informaacutetica

Aula O mosquito e sua ecologia

Tema Dengue ndash Erradicaccedilatildeo do mosquito Aedes ou prevenccedilatildeo nas nossas residecircncias

Miacutedias utilizadas

a) filme ndash Ciclo de vida e adaptaccedilatildeo do mosquito Aedes (FIOCRUZ)

b) Recorte de fundamentaccedilatildeo teoacuterica PDE (abordagem ecoloacutegica do mosquito)

c) Imagem (Google) mostrando a prevenccedilatildeo natural

Tarefa

Para que possamos entender bem os fatores bioloacutegicos que envolvem a proliferaccedilatildeo

do mosquito Aedes assistiremos a um viacutedeo da FIOCRUZ

Para isso acessem o hiperlink abaixo Basta colocarem o cursor do mouse sobre o

link apertarem a tecla Ctrl e clicarem do lado esquerdo do mouse

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o1gKzLcampNR=1

O filme relata o ciclo de vida do Aedes e tem duraccedilatildeo de 9 minutos

Faccedilamos agora a leitura do recorte ldquoabordagem ecoloacutegica do Aedesrdquo

Da abordagem ecoloacutegica

Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente

ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado

alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo

Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais

frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte

dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem

(antropofilia)

Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se

alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque

precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos

Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie

Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes

assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de

seiva vegetal

Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de

todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser

consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana

Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela

fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma

relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto

Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do

Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte

forma

Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto

sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a

postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de

temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se

alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas

posturas em especial quando perturbada antes de

totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta

na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave

vaacuterios deles (FUNASA 2001)

Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em

territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores

reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo

em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e

ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental

Norimar Pedro Gatto

Observe a imagem abaixo

Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais

Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg

Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e

responda as perguntas

Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem

ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus

colegas e responda

1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o

mosquito A aegypti

2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos

acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)

3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar

a proliferaccedilatildeo da dengue

Atividade 6

Fazendo uma armadilha contra a dengue

Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que

todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da

qualidade de vida de nossa comunidade

Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de

infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas

Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de

mosquito da dengue

Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas

do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com

diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar

ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o

mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o

gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam

aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc

Materiais

1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais

2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet

3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm

4 ndash Uma tesoura com ponta

5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos

7 ndash Rolo de fita isolante

Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria

Meacutetodos e informaccedilotildees complementares

1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto

sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois

quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder

Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para

a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco

2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa

3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito

natildeo iraacute passar por ela

Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito

poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase

adulta natildeo escape da garrafa

Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule

deve ser trocado

4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a

perfuraccedilatildeo da garrafa pet

5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente

As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a

postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a

armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos

aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos

Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com

gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer

ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato

permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas

A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila

proteiacutenas agraves larvas

ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees

7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha

Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo

A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil

B - O Funil estaacute pronto

C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)

D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha

E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)

F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera

G ndash Cubra o gargalo com a tela

H ndash Pegue o lacre da garrafa

I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede

J - Corte o excesso de tela

K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha

L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante

M ndash Agora soacute falta algo muito importante

N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil

Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao

relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos

ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)

ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a

cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)

Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e

boa prevenccedilatildeo contra a dengue

4 REFEREcircNCIAS

AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo

Paulo Moderna 2004

ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo

Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada

Acesso em 18 e 19 set 2009

ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de

Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set

2009

ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez

Brasiacutelia 1988

ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991

BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984

GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas

Autores Associados 2002

MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA

Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008

MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para

Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo

Nacional da Sauacutede 2001

ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988

PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de

Biologia para o Ensino Meacutedio 2008

STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002

THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves

plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988

Sites relacionados

httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash

Acesso em 10 de Nov de 2009

httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009

http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009

httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy

pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009

httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash

Acesso em 20 de jan 2010

httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010

httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010

httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de

2010

httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -

Acesso em 04 de marccedilo de 2010

httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009

10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de

novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010

httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de

setembro de 2009

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de

setembro de 2009

Page 8: DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · os alunos e seus familiares sobre a dengue, doença que pode levar a óbito e de fácil transmissão dentro da família, já que o mosquito

atualmente classificado por sorologia em quatro tipos (Soropositivos DEN-123 e 4) que

possuem por sua vez subtipos (ANDRADE 1999)

Os viacuterus que provocam a febre amarela satildeo classificados na famiacutelia

Flaviviridae e pertencem ao gecircnero Flaviviacuterus

Quanto aos viacuterus que provocam a dengue tambeacutem considerados arboviacuterus e

pertencem a mesma famiacutelia (Flaviviridae) e ao mesmo Gecircnero (Flaviviacuterus) do

parasita da febre amarela poreacutem no caso da dengue existem quatro tipos de

sorotipos DEN 1 DEN 2 DEN 3 e DEN 4

Fica evidente que a fabricaccedilatildeo de uma vacina eacute difiacutecil para o caso da dengue

pois teria que encampar cepas de quatro sorotipos Jaacute no caso da febre amarela a

vacina foi fabricada pois existe apenas um tipo de viacuterus

Figura I ndash Viacuterus da dengue Aumento 50000 vezes

Disponiacutevel em httpimagesgooglecombrimgresimgurl=httpwwwcombateadenguecombrwp-contentuploads2007 09 estrutura-

Atividade 2

Procurem em livros revistas e na NET figuras ilustrativas e fotos de tipos

diferentes de viacuterus

3 RECONHECENDO O AEDES AEGYPTI

Aedes aegypti eacute o mosquito vetor de todos os tipos de dengue aleacutem da

febre amarela humana

As duas espeacutecies satildeo consideradas insetos alados da ordem Diacuteptera

subordem Nematocera e Famiacutelia Culicidae definida assim por Storer

ldquoMosquitos Delgados delicados proboacutescide longa e picadora em fecircmeas corpo corcunda

asas franjadas por escamas larvas com cabeccedila grande abdome longo e sifatildeo respiratoacuterio

aquaacuteticas machos adultos sugam sucos de plantas fecircmeas adultas principalmente

sugadoras de sangue de aves mamiacuteferos e homem abundantes desagradaacuteveis alguns

transmitem moleacutestias seacuterias 1500 espeacuteciesrdquo(STORER 2002)

Atividade 3

Classifique o mosquito dentro da nomenclatura zooloacutegica e tendo como comparativo

o catildeo domeacutestico

Mosquito Catildeo domeacutestico

Reino ndash ______________ Reino - Animaacutelia

Filo ndash___________ Filo - Chordata

Classe ndash________ Classe - Mamaacutelia

Ordem ndash_________ Ordem - Carnivora

Subordem ndash_____________ Subordem -

Famiacutelia ndash__________ Famiacutelia - Canidae

Gecircnero ndash_______ Gecircnero - Canis

Espeacutecie - Aedes aegypti Espeacutecie ndash Canis familiaris

31 Como podemos diferenciar os insetos quanto ao seu desenvolvimento

No aspecto de morfologia externa os insetos se caracterizam por um corpo

com exoesqueleto quitinoso e dividido em trecircs partes Cabeccedila toacuterax e abdome Na

cabeccedila aparece um par de oacutergatildeos sensoriais chamados antenas um par de olhos

compostos e um aparelho de alimentaccedilatildeo (peccedilas bucais) que no caso da ordem

Diacuteptera satildeo chamadas de sugadoras

O toacuterax dos insetos possui trecircs pares de patas articuladas para andar correr

e pular e nenhum um ou dois pares de asas No caso da ordem diacuteptera as asas

posteriores satildeo atrofiadas ou seja possuem apenas um par de asas membranosas

ativas

No abdome encontram-se os oacutergatildeos de digestatildeo reproduccedilatildeo circulaccedilatildeo e

respiraccedilatildeo

32 Tipos de desenvolvimento de insetos

Quanto aos tipos de desenvolvimento os insetos podem ter desenvolvimento

direto ou indireto No caso de desenvolvimento direto (ametaacutebolos) do ovo emerge

um indiviacuteduo muito semelhante ao adulto

Nos casos de desenvolvimento indireto os insetos podem ser hemimetaacutebolos

definido por Amabis (2004) como quando ldquoas formas jovens jaacute tecircm muitas

semelhanccedilas com os adultos e essa semelhanccedila torna-se maior a cada muda Os

estaacutegios de desenvolvimento dos insetos hemimetaacutebolos satildeo denominados ninfasrdquo

Figura 2 ndash Desenvolvimento de insetos (hemimetaacutebolos)

FonteltTTPwwwkireipragascombrbarataciclogifgt

Em relaccedilatildeo ao Gecircnero Aedes os mosquitos vivem a fase larvaacuteria em aacutegua

parada e quando emergem da pupa satildeo alados e suas fecircmeas com haacutebito alimentar

hematoacutefago

A esquematizaccedilatildeo abaixo nos mostra o ciclo de vida do Aedes

(holometaacutebolo)

Figura 3 ndash Desenvolvimento de insetos (holometaacutebolos)

FonteltTTPwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpggt

Procurando saber mais

Nos insetos holometaacutebolos (do grego holos total) o indiviacuteduo que eclode do ovo eacute

um pequeno ser vermiforme de corpo segmentado sem olhos compostos nem asas e que

pode ou natildeo ter pernas Essa fase vermiforme chama-se larva passa por um certo nuacutemero

de mudas que varia entre as espeacutecies ateacute produzir um exoesqueleto relativamente duro

transformando-se em pupa (AMABIS 2004)

Atividade 4

Material Livros de biologia da biblioteca escolar

1) Vamos definir quanto ao metabolismo alguns insetos (Assinale com X)

Traccedila ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Borboleta ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Gafanhoto ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Besouro ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Mosquito ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Observe as imagens abaixo e veja o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti

Figura 3 ndash Ovos de Aedes ndash Aumento30x

Fontelthttpwwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpggt

Figura 4 ndash Estaacutegio larvaacuterio do Aedes aegypti

Fontehttpwwwfiocruzbriocmediajpg

Figura 5 ndash Pupa do Aedes

Fontelthttpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegypti_pupajpggt

Figura 6 ndash Fecircmea do Aedes sobre a pele humana

Fonte lthttpwwwfiocruzbriocmediaaedes_genilton_1jpg

2) Agora que vocecirc acompanhou as imagens do desenvolvimento do A aegypti defina-o

quanto ao seu desenvolvimento

Vocecirc sabia que

As fecircmeas do Aedes aegypti ( mosquito da dengue) satildeo hematoacutefagas ou seja se

alimentam de sangue Fazem isso porque precisam de proteiacutenas especiacuteficas para maturar

seus ovos e assim perpetuar a espeacutecie

Atividade 41

Aula praacutetica de laboratoacuterio de biologia

O reconhecimento da fase larvaacuteria a A aegypti eacute importante pois permitiraacute a

detecccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de possiacuteveis focos em nossas residecircncias Para reconhecer a larva

precisamos de contato praacutetico com ela aleacutem de comparativo de outras larvas

Justificativa

As larvas de A aegypti se diferem de outras espeacutecies de mosquito no

comportamento e na morfologia Para que possamos identificar focos precisamos conhecer

a larva e natildeo confundi-la com outras espeacutecies

Objetivo

Identificar a larva de A aegypti buscando entender sua morfologia e seu

comportamento

Material

Lupa estereoscoacutepica

Larvas e pupas de A aegypti obtidas junto a Vigilacircncia Sanitaacuteria do Municiacutepio

Aacutegua destilada

Seringas descartaacuteveis

Algodatildeo

Placa de Petry

Tubos de ensaio

Meacutetodos

Utilizando a seringa descartaacutevel sugar as larvas do tubo de ensaio (amostras da

Vigilacircncia Sanitaacuteria)

Apoacutes esse procedimento preparar a placa de petry com 5 ml de aacutegua destilada e

fibras de algodatildeo

Levar o conteuacutedo ateacute a lupa estereoscoacutepica e observar

Resultados

Apoacutes a aula teremos que conseguir identificar uma larva identificar a pupa e

compreender o comportamento da larva quanto a luminosidade e sua respiraccedilatildeo

Vocecirc sabia que

Combater o mosquito da dengue reconhecendo e eliminando a larva eacute mais faacutecil que

o combate ao mosquito adulto pois a larva natildeo se desloca de seu habitat aquaacutetico

enquanto o mosquito adulto pode se deslocar centenas de metros

Atividade 5

Atividade praacutetica no laboratoacuterio de informaacutetica

Aula O mosquito e sua ecologia

Tema Dengue ndash Erradicaccedilatildeo do mosquito Aedes ou prevenccedilatildeo nas nossas residecircncias

Miacutedias utilizadas

a) filme ndash Ciclo de vida e adaptaccedilatildeo do mosquito Aedes (FIOCRUZ)

b) Recorte de fundamentaccedilatildeo teoacuterica PDE (abordagem ecoloacutegica do mosquito)

c) Imagem (Google) mostrando a prevenccedilatildeo natural

Tarefa

Para que possamos entender bem os fatores bioloacutegicos que envolvem a proliferaccedilatildeo

do mosquito Aedes assistiremos a um viacutedeo da FIOCRUZ

Para isso acessem o hiperlink abaixo Basta colocarem o cursor do mouse sobre o

link apertarem a tecla Ctrl e clicarem do lado esquerdo do mouse

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o1gKzLcampNR=1

O filme relata o ciclo de vida do Aedes e tem duraccedilatildeo de 9 minutos

Faccedilamos agora a leitura do recorte ldquoabordagem ecoloacutegica do Aedesrdquo

Da abordagem ecoloacutegica

Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente

ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado

alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo

Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais

frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte

dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem

(antropofilia)

Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se

alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque

precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos

Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie

Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes

assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de

seiva vegetal

Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de

todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser

consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana

Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela

fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma

relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto

Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do

Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte

forma

Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto

sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a

postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de

temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se

alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas

posturas em especial quando perturbada antes de

totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta

na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave

vaacuterios deles (FUNASA 2001)

Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em

territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores

reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo

em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e

ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental

Norimar Pedro Gatto

Observe a imagem abaixo

Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais

Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg

Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e

responda as perguntas

Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem

ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus

colegas e responda

1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o

mosquito A aegypti

2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos

acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)

3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar

a proliferaccedilatildeo da dengue

Atividade 6

Fazendo uma armadilha contra a dengue

Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que

todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da

qualidade de vida de nossa comunidade

Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de

infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas

Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de

mosquito da dengue

Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas

do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com

diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar

ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o

mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o

gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam

aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc

Materiais

1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais

2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet

3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm

4 ndash Uma tesoura com ponta

5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos

7 ndash Rolo de fita isolante

Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria

Meacutetodos e informaccedilotildees complementares

1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto

sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois

quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder

Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para

a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco

2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa

3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito

natildeo iraacute passar por ela

Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito

poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase

adulta natildeo escape da garrafa

Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule

deve ser trocado

4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a

perfuraccedilatildeo da garrafa pet

5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente

As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a

postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a

armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos

aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos

Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com

gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer

ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato

permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas

A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila

proteiacutenas agraves larvas

ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees

7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha

Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo

A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil

B - O Funil estaacute pronto

C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)

D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha

E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)

F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera

G ndash Cubra o gargalo com a tela

H ndash Pegue o lacre da garrafa

I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede

J - Corte o excesso de tela

K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha

L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante

M ndash Agora soacute falta algo muito importante

N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil

Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao

relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos

ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)

ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a

cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)

Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e

boa prevenccedilatildeo contra a dengue

4 REFEREcircNCIAS

AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo

Paulo Moderna 2004

ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo

Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada

Acesso em 18 e 19 set 2009

ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de

Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set

2009

ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez

Brasiacutelia 1988

ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991

BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984

GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas

Autores Associados 2002

MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA

Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008

MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para

Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo

Nacional da Sauacutede 2001

ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988

PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de

Biologia para o Ensino Meacutedio 2008

STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002

THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves

plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988

Sites relacionados

httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash

Acesso em 10 de Nov de 2009

httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009

http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009

httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy

pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009

httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash

Acesso em 20 de jan 2010

httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010

httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010

httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de

2010

httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -

Acesso em 04 de marccedilo de 2010

httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009

10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de

novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010

httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de

setembro de 2009

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de

setembro de 2009

Page 9: DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · os alunos e seus familiares sobre a dengue, doença que pode levar a óbito e de fácil transmissão dentro da família, já que o mosquito

sugadoras de sangue de aves mamiacuteferos e homem abundantes desagradaacuteveis alguns

transmitem moleacutestias seacuterias 1500 espeacuteciesrdquo(STORER 2002)

Atividade 3

Classifique o mosquito dentro da nomenclatura zooloacutegica e tendo como comparativo

o catildeo domeacutestico

Mosquito Catildeo domeacutestico

Reino ndash ______________ Reino - Animaacutelia

Filo ndash___________ Filo - Chordata

Classe ndash________ Classe - Mamaacutelia

Ordem ndash_________ Ordem - Carnivora

Subordem ndash_____________ Subordem -

Famiacutelia ndash__________ Famiacutelia - Canidae

Gecircnero ndash_______ Gecircnero - Canis

Espeacutecie - Aedes aegypti Espeacutecie ndash Canis familiaris

31 Como podemos diferenciar os insetos quanto ao seu desenvolvimento

No aspecto de morfologia externa os insetos se caracterizam por um corpo

com exoesqueleto quitinoso e dividido em trecircs partes Cabeccedila toacuterax e abdome Na

cabeccedila aparece um par de oacutergatildeos sensoriais chamados antenas um par de olhos

compostos e um aparelho de alimentaccedilatildeo (peccedilas bucais) que no caso da ordem

Diacuteptera satildeo chamadas de sugadoras

O toacuterax dos insetos possui trecircs pares de patas articuladas para andar correr

e pular e nenhum um ou dois pares de asas No caso da ordem diacuteptera as asas

posteriores satildeo atrofiadas ou seja possuem apenas um par de asas membranosas

ativas

No abdome encontram-se os oacutergatildeos de digestatildeo reproduccedilatildeo circulaccedilatildeo e

respiraccedilatildeo

32 Tipos de desenvolvimento de insetos

Quanto aos tipos de desenvolvimento os insetos podem ter desenvolvimento

direto ou indireto No caso de desenvolvimento direto (ametaacutebolos) do ovo emerge

um indiviacuteduo muito semelhante ao adulto

Nos casos de desenvolvimento indireto os insetos podem ser hemimetaacutebolos

definido por Amabis (2004) como quando ldquoas formas jovens jaacute tecircm muitas

semelhanccedilas com os adultos e essa semelhanccedila torna-se maior a cada muda Os

estaacutegios de desenvolvimento dos insetos hemimetaacutebolos satildeo denominados ninfasrdquo

Figura 2 ndash Desenvolvimento de insetos (hemimetaacutebolos)

FonteltTTPwwwkireipragascombrbarataciclogifgt

Em relaccedilatildeo ao Gecircnero Aedes os mosquitos vivem a fase larvaacuteria em aacutegua

parada e quando emergem da pupa satildeo alados e suas fecircmeas com haacutebito alimentar

hematoacutefago

A esquematizaccedilatildeo abaixo nos mostra o ciclo de vida do Aedes

(holometaacutebolo)

Figura 3 ndash Desenvolvimento de insetos (holometaacutebolos)

FonteltTTPwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpggt

Procurando saber mais

Nos insetos holometaacutebolos (do grego holos total) o indiviacuteduo que eclode do ovo eacute

um pequeno ser vermiforme de corpo segmentado sem olhos compostos nem asas e que

pode ou natildeo ter pernas Essa fase vermiforme chama-se larva passa por um certo nuacutemero

de mudas que varia entre as espeacutecies ateacute produzir um exoesqueleto relativamente duro

transformando-se em pupa (AMABIS 2004)

Atividade 4

Material Livros de biologia da biblioteca escolar

1) Vamos definir quanto ao metabolismo alguns insetos (Assinale com X)

Traccedila ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Borboleta ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Gafanhoto ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Besouro ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Mosquito ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Observe as imagens abaixo e veja o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti

Figura 3 ndash Ovos de Aedes ndash Aumento30x

Fontelthttpwwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpggt

Figura 4 ndash Estaacutegio larvaacuterio do Aedes aegypti

Fontehttpwwwfiocruzbriocmediajpg

Figura 5 ndash Pupa do Aedes

Fontelthttpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegypti_pupajpggt

Figura 6 ndash Fecircmea do Aedes sobre a pele humana

Fonte lthttpwwwfiocruzbriocmediaaedes_genilton_1jpg

2) Agora que vocecirc acompanhou as imagens do desenvolvimento do A aegypti defina-o

quanto ao seu desenvolvimento

Vocecirc sabia que

As fecircmeas do Aedes aegypti ( mosquito da dengue) satildeo hematoacutefagas ou seja se

alimentam de sangue Fazem isso porque precisam de proteiacutenas especiacuteficas para maturar

seus ovos e assim perpetuar a espeacutecie

Atividade 41

Aula praacutetica de laboratoacuterio de biologia

O reconhecimento da fase larvaacuteria a A aegypti eacute importante pois permitiraacute a

detecccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de possiacuteveis focos em nossas residecircncias Para reconhecer a larva

precisamos de contato praacutetico com ela aleacutem de comparativo de outras larvas

Justificativa

As larvas de A aegypti se diferem de outras espeacutecies de mosquito no

comportamento e na morfologia Para que possamos identificar focos precisamos conhecer

a larva e natildeo confundi-la com outras espeacutecies

Objetivo

Identificar a larva de A aegypti buscando entender sua morfologia e seu

comportamento

Material

Lupa estereoscoacutepica

Larvas e pupas de A aegypti obtidas junto a Vigilacircncia Sanitaacuteria do Municiacutepio

Aacutegua destilada

Seringas descartaacuteveis

Algodatildeo

Placa de Petry

Tubos de ensaio

Meacutetodos

Utilizando a seringa descartaacutevel sugar as larvas do tubo de ensaio (amostras da

Vigilacircncia Sanitaacuteria)

Apoacutes esse procedimento preparar a placa de petry com 5 ml de aacutegua destilada e

fibras de algodatildeo

Levar o conteuacutedo ateacute a lupa estereoscoacutepica e observar

Resultados

Apoacutes a aula teremos que conseguir identificar uma larva identificar a pupa e

compreender o comportamento da larva quanto a luminosidade e sua respiraccedilatildeo

Vocecirc sabia que

Combater o mosquito da dengue reconhecendo e eliminando a larva eacute mais faacutecil que

o combate ao mosquito adulto pois a larva natildeo se desloca de seu habitat aquaacutetico

enquanto o mosquito adulto pode se deslocar centenas de metros

Atividade 5

Atividade praacutetica no laboratoacuterio de informaacutetica

Aula O mosquito e sua ecologia

Tema Dengue ndash Erradicaccedilatildeo do mosquito Aedes ou prevenccedilatildeo nas nossas residecircncias

Miacutedias utilizadas

a) filme ndash Ciclo de vida e adaptaccedilatildeo do mosquito Aedes (FIOCRUZ)

b) Recorte de fundamentaccedilatildeo teoacuterica PDE (abordagem ecoloacutegica do mosquito)

c) Imagem (Google) mostrando a prevenccedilatildeo natural

Tarefa

Para que possamos entender bem os fatores bioloacutegicos que envolvem a proliferaccedilatildeo

do mosquito Aedes assistiremos a um viacutedeo da FIOCRUZ

Para isso acessem o hiperlink abaixo Basta colocarem o cursor do mouse sobre o

link apertarem a tecla Ctrl e clicarem do lado esquerdo do mouse

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o1gKzLcampNR=1

O filme relata o ciclo de vida do Aedes e tem duraccedilatildeo de 9 minutos

Faccedilamos agora a leitura do recorte ldquoabordagem ecoloacutegica do Aedesrdquo

Da abordagem ecoloacutegica

Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente

ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado

alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo

Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais

frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte

dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem

(antropofilia)

Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se

alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque

precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos

Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie

Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes

assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de

seiva vegetal

Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de

todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser

consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana

Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela

fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma

relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto

Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do

Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte

forma

Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto

sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a

postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de

temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se

alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas

posturas em especial quando perturbada antes de

totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta

na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave

vaacuterios deles (FUNASA 2001)

Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em

territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores

reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo

em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e

ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental

Norimar Pedro Gatto

Observe a imagem abaixo

Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais

Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg

Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e

responda as perguntas

Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem

ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus

colegas e responda

1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o

mosquito A aegypti

2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos

acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)

3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar

a proliferaccedilatildeo da dengue

Atividade 6

Fazendo uma armadilha contra a dengue

Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que

todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da

qualidade de vida de nossa comunidade

Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de

infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas

Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de

mosquito da dengue

Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas

do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com

diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar

ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o

mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o

gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam

aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc

Materiais

1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais

2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet

3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm

4 ndash Uma tesoura com ponta

5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos

7 ndash Rolo de fita isolante

Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria

Meacutetodos e informaccedilotildees complementares

1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto

sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois

quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder

Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para

a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco

2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa

3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito

natildeo iraacute passar por ela

Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito

poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase

adulta natildeo escape da garrafa

Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule

deve ser trocado

4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a

perfuraccedilatildeo da garrafa pet

5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente

As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a

postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a

armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos

aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos

Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com

gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer

ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato

permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas

A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila

proteiacutenas agraves larvas

ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees

7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha

Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo

A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil

B - O Funil estaacute pronto

C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)

D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha

E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)

F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera

G ndash Cubra o gargalo com a tela

H ndash Pegue o lacre da garrafa

I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede

J - Corte o excesso de tela

K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha

L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante

M ndash Agora soacute falta algo muito importante

N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil

Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao

relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos

ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)

ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a

cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)

Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e

boa prevenccedilatildeo contra a dengue

4 REFEREcircNCIAS

AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo

Paulo Moderna 2004

ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo

Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada

Acesso em 18 e 19 set 2009

ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de

Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set

2009

ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez

Brasiacutelia 1988

ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991

BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984

GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas

Autores Associados 2002

MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA

Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008

MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para

Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo

Nacional da Sauacutede 2001

ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988

PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de

Biologia para o Ensino Meacutedio 2008

STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002

THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves

plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988

Sites relacionados

httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash

Acesso em 10 de Nov de 2009

httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009

http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009

httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy

pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009

httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash

Acesso em 20 de jan 2010

httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010

httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010

httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de

2010

httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -

Acesso em 04 de marccedilo de 2010

httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009

10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de

novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010

httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de

setembro de 2009

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de

setembro de 2009

Page 10: DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · os alunos e seus familiares sobre a dengue, doença que pode levar a óbito e de fácil transmissão dentro da família, já que o mosquito

Quanto aos tipos de desenvolvimento os insetos podem ter desenvolvimento

direto ou indireto No caso de desenvolvimento direto (ametaacutebolos) do ovo emerge

um indiviacuteduo muito semelhante ao adulto

Nos casos de desenvolvimento indireto os insetos podem ser hemimetaacutebolos

definido por Amabis (2004) como quando ldquoas formas jovens jaacute tecircm muitas

semelhanccedilas com os adultos e essa semelhanccedila torna-se maior a cada muda Os

estaacutegios de desenvolvimento dos insetos hemimetaacutebolos satildeo denominados ninfasrdquo

Figura 2 ndash Desenvolvimento de insetos (hemimetaacutebolos)

FonteltTTPwwwkireipragascombrbarataciclogifgt

Em relaccedilatildeo ao Gecircnero Aedes os mosquitos vivem a fase larvaacuteria em aacutegua

parada e quando emergem da pupa satildeo alados e suas fecircmeas com haacutebito alimentar

hematoacutefago

A esquematizaccedilatildeo abaixo nos mostra o ciclo de vida do Aedes

(holometaacutebolo)

Figura 3 ndash Desenvolvimento de insetos (holometaacutebolos)

FonteltTTPwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpggt

Procurando saber mais

Nos insetos holometaacutebolos (do grego holos total) o indiviacuteduo que eclode do ovo eacute

um pequeno ser vermiforme de corpo segmentado sem olhos compostos nem asas e que

pode ou natildeo ter pernas Essa fase vermiforme chama-se larva passa por um certo nuacutemero

de mudas que varia entre as espeacutecies ateacute produzir um exoesqueleto relativamente duro

transformando-se em pupa (AMABIS 2004)

Atividade 4

Material Livros de biologia da biblioteca escolar

1) Vamos definir quanto ao metabolismo alguns insetos (Assinale com X)

Traccedila ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Borboleta ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Gafanhoto ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Besouro ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Mosquito ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Observe as imagens abaixo e veja o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti

Figura 3 ndash Ovos de Aedes ndash Aumento30x

Fontelthttpwwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpggt

Figura 4 ndash Estaacutegio larvaacuterio do Aedes aegypti

Fontehttpwwwfiocruzbriocmediajpg

Figura 5 ndash Pupa do Aedes

Fontelthttpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegypti_pupajpggt

Figura 6 ndash Fecircmea do Aedes sobre a pele humana

Fonte lthttpwwwfiocruzbriocmediaaedes_genilton_1jpg

2) Agora que vocecirc acompanhou as imagens do desenvolvimento do A aegypti defina-o

quanto ao seu desenvolvimento

Vocecirc sabia que

As fecircmeas do Aedes aegypti ( mosquito da dengue) satildeo hematoacutefagas ou seja se

alimentam de sangue Fazem isso porque precisam de proteiacutenas especiacuteficas para maturar

seus ovos e assim perpetuar a espeacutecie

Atividade 41

Aula praacutetica de laboratoacuterio de biologia

O reconhecimento da fase larvaacuteria a A aegypti eacute importante pois permitiraacute a

detecccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de possiacuteveis focos em nossas residecircncias Para reconhecer a larva

precisamos de contato praacutetico com ela aleacutem de comparativo de outras larvas

Justificativa

As larvas de A aegypti se diferem de outras espeacutecies de mosquito no

comportamento e na morfologia Para que possamos identificar focos precisamos conhecer

a larva e natildeo confundi-la com outras espeacutecies

Objetivo

Identificar a larva de A aegypti buscando entender sua morfologia e seu

comportamento

Material

Lupa estereoscoacutepica

Larvas e pupas de A aegypti obtidas junto a Vigilacircncia Sanitaacuteria do Municiacutepio

Aacutegua destilada

Seringas descartaacuteveis

Algodatildeo

Placa de Petry

Tubos de ensaio

Meacutetodos

Utilizando a seringa descartaacutevel sugar as larvas do tubo de ensaio (amostras da

Vigilacircncia Sanitaacuteria)

Apoacutes esse procedimento preparar a placa de petry com 5 ml de aacutegua destilada e

fibras de algodatildeo

Levar o conteuacutedo ateacute a lupa estereoscoacutepica e observar

Resultados

Apoacutes a aula teremos que conseguir identificar uma larva identificar a pupa e

compreender o comportamento da larva quanto a luminosidade e sua respiraccedilatildeo

Vocecirc sabia que

Combater o mosquito da dengue reconhecendo e eliminando a larva eacute mais faacutecil que

o combate ao mosquito adulto pois a larva natildeo se desloca de seu habitat aquaacutetico

enquanto o mosquito adulto pode se deslocar centenas de metros

Atividade 5

Atividade praacutetica no laboratoacuterio de informaacutetica

Aula O mosquito e sua ecologia

Tema Dengue ndash Erradicaccedilatildeo do mosquito Aedes ou prevenccedilatildeo nas nossas residecircncias

Miacutedias utilizadas

a) filme ndash Ciclo de vida e adaptaccedilatildeo do mosquito Aedes (FIOCRUZ)

b) Recorte de fundamentaccedilatildeo teoacuterica PDE (abordagem ecoloacutegica do mosquito)

c) Imagem (Google) mostrando a prevenccedilatildeo natural

Tarefa

Para que possamos entender bem os fatores bioloacutegicos que envolvem a proliferaccedilatildeo

do mosquito Aedes assistiremos a um viacutedeo da FIOCRUZ

Para isso acessem o hiperlink abaixo Basta colocarem o cursor do mouse sobre o

link apertarem a tecla Ctrl e clicarem do lado esquerdo do mouse

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o1gKzLcampNR=1

O filme relata o ciclo de vida do Aedes e tem duraccedilatildeo de 9 minutos

Faccedilamos agora a leitura do recorte ldquoabordagem ecoloacutegica do Aedesrdquo

Da abordagem ecoloacutegica

Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente

ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado

alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo

Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais

frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte

dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem

(antropofilia)

Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se

alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque

precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos

Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie

Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes

assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de

seiva vegetal

Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de

todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser

consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana

Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela

fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma

relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto

Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do

Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte

forma

Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto

sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a

postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de

temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se

alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas

posturas em especial quando perturbada antes de

totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta

na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave

vaacuterios deles (FUNASA 2001)

Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em

territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores

reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo

em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e

ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental

Norimar Pedro Gatto

Observe a imagem abaixo

Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais

Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg

Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e

responda as perguntas

Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem

ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus

colegas e responda

1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o

mosquito A aegypti

2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos

acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)

3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar

a proliferaccedilatildeo da dengue

Atividade 6

Fazendo uma armadilha contra a dengue

Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que

todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da

qualidade de vida de nossa comunidade

Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de

infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas

Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de

mosquito da dengue

Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas

do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com

diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar

ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o

mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o

gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam

aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc

Materiais

1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais

2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet

3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm

4 ndash Uma tesoura com ponta

5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos

7 ndash Rolo de fita isolante

Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria

Meacutetodos e informaccedilotildees complementares

1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto

sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois

quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder

Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para

a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco

2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa

3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito

natildeo iraacute passar por ela

Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito

poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase

adulta natildeo escape da garrafa

Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule

deve ser trocado

4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a

perfuraccedilatildeo da garrafa pet

5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente

As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a

postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a

armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos

aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos

Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com

gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer

ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato

permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas

A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila

proteiacutenas agraves larvas

ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees

7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha

Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo

A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil

B - O Funil estaacute pronto

C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)

D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha

E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)

F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera

G ndash Cubra o gargalo com a tela

H ndash Pegue o lacre da garrafa

I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede

J - Corte o excesso de tela

K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha

L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante

M ndash Agora soacute falta algo muito importante

N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil

Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao

relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos

ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)

ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a

cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)

Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e

boa prevenccedilatildeo contra a dengue

4 REFEREcircNCIAS

AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo

Paulo Moderna 2004

ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo

Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada

Acesso em 18 e 19 set 2009

ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de

Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set

2009

ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez

Brasiacutelia 1988

ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991

BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984

GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas

Autores Associados 2002

MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA

Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008

MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para

Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo

Nacional da Sauacutede 2001

ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988

PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de

Biologia para o Ensino Meacutedio 2008

STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002

THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves

plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988

Sites relacionados

httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash

Acesso em 10 de Nov de 2009

httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009

http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009

httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy

pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009

httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash

Acesso em 20 de jan 2010

httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010

httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010

httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de

2010

httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -

Acesso em 04 de marccedilo de 2010

httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009

10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de

novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010

httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de

setembro de 2009

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de

setembro de 2009

Page 11: DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · os alunos e seus familiares sobre a dengue, doença que pode levar a óbito e de fácil transmissão dentro da família, já que o mosquito

Procurando saber mais

Nos insetos holometaacutebolos (do grego holos total) o indiviacuteduo que eclode do ovo eacute

um pequeno ser vermiforme de corpo segmentado sem olhos compostos nem asas e que

pode ou natildeo ter pernas Essa fase vermiforme chama-se larva passa por um certo nuacutemero

de mudas que varia entre as espeacutecies ateacute produzir um exoesqueleto relativamente duro

transformando-se em pupa (AMABIS 2004)

Atividade 4

Material Livros de biologia da biblioteca escolar

1) Vamos definir quanto ao metabolismo alguns insetos (Assinale com X)

Traccedila ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Borboleta ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Gafanhoto ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Besouro ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Mosquito ( ) Ametaacutebolos ( ) Hemimetaacutebolos ( ) Holometaacutebolos

Observe as imagens abaixo e veja o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti

Figura 3 ndash Ovos de Aedes ndash Aumento30x

Fontelthttpwwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpggt

Figura 4 ndash Estaacutegio larvaacuterio do Aedes aegypti

Fontehttpwwwfiocruzbriocmediajpg

Figura 5 ndash Pupa do Aedes

Fontelthttpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegypti_pupajpggt

Figura 6 ndash Fecircmea do Aedes sobre a pele humana

Fonte lthttpwwwfiocruzbriocmediaaedes_genilton_1jpg

2) Agora que vocecirc acompanhou as imagens do desenvolvimento do A aegypti defina-o

quanto ao seu desenvolvimento

Vocecirc sabia que

As fecircmeas do Aedes aegypti ( mosquito da dengue) satildeo hematoacutefagas ou seja se

alimentam de sangue Fazem isso porque precisam de proteiacutenas especiacuteficas para maturar

seus ovos e assim perpetuar a espeacutecie

Atividade 41

Aula praacutetica de laboratoacuterio de biologia

O reconhecimento da fase larvaacuteria a A aegypti eacute importante pois permitiraacute a

detecccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de possiacuteveis focos em nossas residecircncias Para reconhecer a larva

precisamos de contato praacutetico com ela aleacutem de comparativo de outras larvas

Justificativa

As larvas de A aegypti se diferem de outras espeacutecies de mosquito no

comportamento e na morfologia Para que possamos identificar focos precisamos conhecer

a larva e natildeo confundi-la com outras espeacutecies

Objetivo

Identificar a larva de A aegypti buscando entender sua morfologia e seu

comportamento

Material

Lupa estereoscoacutepica

Larvas e pupas de A aegypti obtidas junto a Vigilacircncia Sanitaacuteria do Municiacutepio

Aacutegua destilada

Seringas descartaacuteveis

Algodatildeo

Placa de Petry

Tubos de ensaio

Meacutetodos

Utilizando a seringa descartaacutevel sugar as larvas do tubo de ensaio (amostras da

Vigilacircncia Sanitaacuteria)

Apoacutes esse procedimento preparar a placa de petry com 5 ml de aacutegua destilada e

fibras de algodatildeo

Levar o conteuacutedo ateacute a lupa estereoscoacutepica e observar

Resultados

Apoacutes a aula teremos que conseguir identificar uma larva identificar a pupa e

compreender o comportamento da larva quanto a luminosidade e sua respiraccedilatildeo

Vocecirc sabia que

Combater o mosquito da dengue reconhecendo e eliminando a larva eacute mais faacutecil que

o combate ao mosquito adulto pois a larva natildeo se desloca de seu habitat aquaacutetico

enquanto o mosquito adulto pode se deslocar centenas de metros

Atividade 5

Atividade praacutetica no laboratoacuterio de informaacutetica

Aula O mosquito e sua ecologia

Tema Dengue ndash Erradicaccedilatildeo do mosquito Aedes ou prevenccedilatildeo nas nossas residecircncias

Miacutedias utilizadas

a) filme ndash Ciclo de vida e adaptaccedilatildeo do mosquito Aedes (FIOCRUZ)

b) Recorte de fundamentaccedilatildeo teoacuterica PDE (abordagem ecoloacutegica do mosquito)

c) Imagem (Google) mostrando a prevenccedilatildeo natural

Tarefa

Para que possamos entender bem os fatores bioloacutegicos que envolvem a proliferaccedilatildeo

do mosquito Aedes assistiremos a um viacutedeo da FIOCRUZ

Para isso acessem o hiperlink abaixo Basta colocarem o cursor do mouse sobre o

link apertarem a tecla Ctrl e clicarem do lado esquerdo do mouse

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o1gKzLcampNR=1

O filme relata o ciclo de vida do Aedes e tem duraccedilatildeo de 9 minutos

Faccedilamos agora a leitura do recorte ldquoabordagem ecoloacutegica do Aedesrdquo

Da abordagem ecoloacutegica

Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente

ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado

alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo

Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais

frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte

dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem

(antropofilia)

Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se

alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque

precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos

Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie

Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes

assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de

seiva vegetal

Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de

todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser

consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana

Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela

fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma

relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto

Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do

Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte

forma

Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto

sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a

postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de

temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se

alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas

posturas em especial quando perturbada antes de

totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta

na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave

vaacuterios deles (FUNASA 2001)

Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em

territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores

reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo

em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e

ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental

Norimar Pedro Gatto

Observe a imagem abaixo

Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais

Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg

Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e

responda as perguntas

Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem

ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus

colegas e responda

1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o

mosquito A aegypti

2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos

acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)

3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar

a proliferaccedilatildeo da dengue

Atividade 6

Fazendo uma armadilha contra a dengue

Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que

todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da

qualidade de vida de nossa comunidade

Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de

infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas

Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de

mosquito da dengue

Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas

do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com

diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar

ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o

mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o

gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam

aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc

Materiais

1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais

2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet

3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm

4 ndash Uma tesoura com ponta

5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos

7 ndash Rolo de fita isolante

Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria

Meacutetodos e informaccedilotildees complementares

1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto

sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois

quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder

Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para

a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco

2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa

3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito

natildeo iraacute passar por ela

Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito

poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase

adulta natildeo escape da garrafa

Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule

deve ser trocado

4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a

perfuraccedilatildeo da garrafa pet

5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente

As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a

postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a

armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos

aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos

Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com

gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer

ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato

permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas

A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila

proteiacutenas agraves larvas

ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees

7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha

Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo

A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil

B - O Funil estaacute pronto

C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)

D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha

E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)

F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera

G ndash Cubra o gargalo com a tela

H ndash Pegue o lacre da garrafa

I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede

J - Corte o excesso de tela

K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha

L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante

M ndash Agora soacute falta algo muito importante

N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil

Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao

relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos

ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)

ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a

cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)

Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e

boa prevenccedilatildeo contra a dengue

4 REFEREcircNCIAS

AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo

Paulo Moderna 2004

ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo

Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada

Acesso em 18 e 19 set 2009

ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de

Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set

2009

ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez

Brasiacutelia 1988

ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991

BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984

GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas

Autores Associados 2002

MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA

Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008

MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para

Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo

Nacional da Sauacutede 2001

ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988

PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de

Biologia para o Ensino Meacutedio 2008

STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002

THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves

plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988

Sites relacionados

httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash

Acesso em 10 de Nov de 2009

httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009

http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009

httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy

pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009

httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash

Acesso em 20 de jan 2010

httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010

httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010

httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de

2010

httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -

Acesso em 04 de marccedilo de 2010

httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009

10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de

novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010

httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de

setembro de 2009

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de

setembro de 2009

Page 12: DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · os alunos e seus familiares sobre a dengue, doença que pode levar a óbito e de fácil transmissão dentro da família, já que o mosquito

Figura 4 ndash Estaacutegio larvaacuterio do Aedes aegypti

Fontehttpwwwfiocruzbriocmediajpg

Figura 5 ndash Pupa do Aedes

Fontelthttpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegypti_pupajpggt

Figura 6 ndash Fecircmea do Aedes sobre a pele humana

Fonte lthttpwwwfiocruzbriocmediaaedes_genilton_1jpg

2) Agora que vocecirc acompanhou as imagens do desenvolvimento do A aegypti defina-o

quanto ao seu desenvolvimento

Vocecirc sabia que

As fecircmeas do Aedes aegypti ( mosquito da dengue) satildeo hematoacutefagas ou seja se

alimentam de sangue Fazem isso porque precisam de proteiacutenas especiacuteficas para maturar

seus ovos e assim perpetuar a espeacutecie

Atividade 41

Aula praacutetica de laboratoacuterio de biologia

O reconhecimento da fase larvaacuteria a A aegypti eacute importante pois permitiraacute a

detecccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de possiacuteveis focos em nossas residecircncias Para reconhecer a larva

precisamos de contato praacutetico com ela aleacutem de comparativo de outras larvas

Justificativa

As larvas de A aegypti se diferem de outras espeacutecies de mosquito no

comportamento e na morfologia Para que possamos identificar focos precisamos conhecer

a larva e natildeo confundi-la com outras espeacutecies

Objetivo

Identificar a larva de A aegypti buscando entender sua morfologia e seu

comportamento

Material

Lupa estereoscoacutepica

Larvas e pupas de A aegypti obtidas junto a Vigilacircncia Sanitaacuteria do Municiacutepio

Aacutegua destilada

Seringas descartaacuteveis

Algodatildeo

Placa de Petry

Tubos de ensaio

Meacutetodos

Utilizando a seringa descartaacutevel sugar as larvas do tubo de ensaio (amostras da

Vigilacircncia Sanitaacuteria)

Apoacutes esse procedimento preparar a placa de petry com 5 ml de aacutegua destilada e

fibras de algodatildeo

Levar o conteuacutedo ateacute a lupa estereoscoacutepica e observar

Resultados

Apoacutes a aula teremos que conseguir identificar uma larva identificar a pupa e

compreender o comportamento da larva quanto a luminosidade e sua respiraccedilatildeo

Vocecirc sabia que

Combater o mosquito da dengue reconhecendo e eliminando a larva eacute mais faacutecil que

o combate ao mosquito adulto pois a larva natildeo se desloca de seu habitat aquaacutetico

enquanto o mosquito adulto pode se deslocar centenas de metros

Atividade 5

Atividade praacutetica no laboratoacuterio de informaacutetica

Aula O mosquito e sua ecologia

Tema Dengue ndash Erradicaccedilatildeo do mosquito Aedes ou prevenccedilatildeo nas nossas residecircncias

Miacutedias utilizadas

a) filme ndash Ciclo de vida e adaptaccedilatildeo do mosquito Aedes (FIOCRUZ)

b) Recorte de fundamentaccedilatildeo teoacuterica PDE (abordagem ecoloacutegica do mosquito)

c) Imagem (Google) mostrando a prevenccedilatildeo natural

Tarefa

Para que possamos entender bem os fatores bioloacutegicos que envolvem a proliferaccedilatildeo

do mosquito Aedes assistiremos a um viacutedeo da FIOCRUZ

Para isso acessem o hiperlink abaixo Basta colocarem o cursor do mouse sobre o

link apertarem a tecla Ctrl e clicarem do lado esquerdo do mouse

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o1gKzLcampNR=1

O filme relata o ciclo de vida do Aedes e tem duraccedilatildeo de 9 minutos

Faccedilamos agora a leitura do recorte ldquoabordagem ecoloacutegica do Aedesrdquo

Da abordagem ecoloacutegica

Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente

ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado

alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo

Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais

frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte

dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem

(antropofilia)

Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se

alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque

precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos

Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie

Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes

assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de

seiva vegetal

Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de

todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser

consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana

Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela

fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma

relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto

Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do

Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte

forma

Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto

sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a

postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de

temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se

alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas

posturas em especial quando perturbada antes de

totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta

na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave

vaacuterios deles (FUNASA 2001)

Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em

territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores

reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo

em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e

ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental

Norimar Pedro Gatto

Observe a imagem abaixo

Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais

Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg

Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e

responda as perguntas

Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem

ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus

colegas e responda

1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o

mosquito A aegypti

2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos

acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)

3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar

a proliferaccedilatildeo da dengue

Atividade 6

Fazendo uma armadilha contra a dengue

Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que

todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da

qualidade de vida de nossa comunidade

Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de

infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas

Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de

mosquito da dengue

Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas

do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com

diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar

ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o

mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o

gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam

aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc

Materiais

1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais

2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet

3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm

4 ndash Uma tesoura com ponta

5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos

7 ndash Rolo de fita isolante

Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria

Meacutetodos e informaccedilotildees complementares

1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto

sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois

quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder

Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para

a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco

2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa

3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito

natildeo iraacute passar por ela

Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito

poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase

adulta natildeo escape da garrafa

Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule

deve ser trocado

4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a

perfuraccedilatildeo da garrafa pet

5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente

As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a

postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a

armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos

aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos

Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com

gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer

ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato

permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas

A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila

proteiacutenas agraves larvas

ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees

7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha

Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo

A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil

B - O Funil estaacute pronto

C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)

D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha

E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)

F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera

G ndash Cubra o gargalo com a tela

H ndash Pegue o lacre da garrafa

I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede

J - Corte o excesso de tela

K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha

L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante

M ndash Agora soacute falta algo muito importante

N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil

Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao

relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos

ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)

ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a

cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)

Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e

boa prevenccedilatildeo contra a dengue

4 REFEREcircNCIAS

AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo

Paulo Moderna 2004

ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo

Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada

Acesso em 18 e 19 set 2009

ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de

Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set

2009

ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez

Brasiacutelia 1988

ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991

BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984

GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas

Autores Associados 2002

MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA

Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008

MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para

Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo

Nacional da Sauacutede 2001

ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988

PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de

Biologia para o Ensino Meacutedio 2008

STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002

THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves

plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988

Sites relacionados

httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash

Acesso em 10 de Nov de 2009

httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009

http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009

httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy

pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009

httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash

Acesso em 20 de jan 2010

httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010

httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010

httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de

2010

httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -

Acesso em 04 de marccedilo de 2010

httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009

10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de

novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010

httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de

setembro de 2009

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de

setembro de 2009

Page 13: DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · os alunos e seus familiares sobre a dengue, doença que pode levar a óbito e de fácil transmissão dentro da família, já que o mosquito

2) Agora que vocecirc acompanhou as imagens do desenvolvimento do A aegypti defina-o

quanto ao seu desenvolvimento

Vocecirc sabia que

As fecircmeas do Aedes aegypti ( mosquito da dengue) satildeo hematoacutefagas ou seja se

alimentam de sangue Fazem isso porque precisam de proteiacutenas especiacuteficas para maturar

seus ovos e assim perpetuar a espeacutecie

Atividade 41

Aula praacutetica de laboratoacuterio de biologia

O reconhecimento da fase larvaacuteria a A aegypti eacute importante pois permitiraacute a

detecccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de possiacuteveis focos em nossas residecircncias Para reconhecer a larva

precisamos de contato praacutetico com ela aleacutem de comparativo de outras larvas

Justificativa

As larvas de A aegypti se diferem de outras espeacutecies de mosquito no

comportamento e na morfologia Para que possamos identificar focos precisamos conhecer

a larva e natildeo confundi-la com outras espeacutecies

Objetivo

Identificar a larva de A aegypti buscando entender sua morfologia e seu

comportamento

Material

Lupa estereoscoacutepica

Larvas e pupas de A aegypti obtidas junto a Vigilacircncia Sanitaacuteria do Municiacutepio

Aacutegua destilada

Seringas descartaacuteveis

Algodatildeo

Placa de Petry

Tubos de ensaio

Meacutetodos

Utilizando a seringa descartaacutevel sugar as larvas do tubo de ensaio (amostras da

Vigilacircncia Sanitaacuteria)

Apoacutes esse procedimento preparar a placa de petry com 5 ml de aacutegua destilada e

fibras de algodatildeo

Levar o conteuacutedo ateacute a lupa estereoscoacutepica e observar

Resultados

Apoacutes a aula teremos que conseguir identificar uma larva identificar a pupa e

compreender o comportamento da larva quanto a luminosidade e sua respiraccedilatildeo

Vocecirc sabia que

Combater o mosquito da dengue reconhecendo e eliminando a larva eacute mais faacutecil que

o combate ao mosquito adulto pois a larva natildeo se desloca de seu habitat aquaacutetico

enquanto o mosquito adulto pode se deslocar centenas de metros

Atividade 5

Atividade praacutetica no laboratoacuterio de informaacutetica

Aula O mosquito e sua ecologia

Tema Dengue ndash Erradicaccedilatildeo do mosquito Aedes ou prevenccedilatildeo nas nossas residecircncias

Miacutedias utilizadas

a) filme ndash Ciclo de vida e adaptaccedilatildeo do mosquito Aedes (FIOCRUZ)

b) Recorte de fundamentaccedilatildeo teoacuterica PDE (abordagem ecoloacutegica do mosquito)

c) Imagem (Google) mostrando a prevenccedilatildeo natural

Tarefa

Para que possamos entender bem os fatores bioloacutegicos que envolvem a proliferaccedilatildeo

do mosquito Aedes assistiremos a um viacutedeo da FIOCRUZ

Para isso acessem o hiperlink abaixo Basta colocarem o cursor do mouse sobre o

link apertarem a tecla Ctrl e clicarem do lado esquerdo do mouse

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o1gKzLcampNR=1

O filme relata o ciclo de vida do Aedes e tem duraccedilatildeo de 9 minutos

Faccedilamos agora a leitura do recorte ldquoabordagem ecoloacutegica do Aedesrdquo

Da abordagem ecoloacutegica

Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente

ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado

alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo

Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais

frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte

dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem

(antropofilia)

Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se

alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque

precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos

Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie

Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes

assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de

seiva vegetal

Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de

todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser

consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana

Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela

fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma

relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto

Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do

Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte

forma

Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto

sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a

postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de

temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se

alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas

posturas em especial quando perturbada antes de

totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta

na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave

vaacuterios deles (FUNASA 2001)

Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em

territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores

reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo

em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e

ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental

Norimar Pedro Gatto

Observe a imagem abaixo

Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais

Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg

Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e

responda as perguntas

Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem

ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus

colegas e responda

1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o

mosquito A aegypti

2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos

acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)

3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar

a proliferaccedilatildeo da dengue

Atividade 6

Fazendo uma armadilha contra a dengue

Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que

todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da

qualidade de vida de nossa comunidade

Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de

infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas

Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de

mosquito da dengue

Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas

do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com

diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar

ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o

mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o

gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam

aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc

Materiais

1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais

2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet

3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm

4 ndash Uma tesoura com ponta

5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos

7 ndash Rolo de fita isolante

Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria

Meacutetodos e informaccedilotildees complementares

1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto

sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois

quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder

Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para

a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco

2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa

3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito

natildeo iraacute passar por ela

Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito

poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase

adulta natildeo escape da garrafa

Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule

deve ser trocado

4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a

perfuraccedilatildeo da garrafa pet

5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente

As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a

postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a

armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos

aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos

Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com

gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer

ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato

permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas

A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila

proteiacutenas agraves larvas

ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees

7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha

Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo

A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil

B - O Funil estaacute pronto

C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)

D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha

E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)

F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera

G ndash Cubra o gargalo com a tela

H ndash Pegue o lacre da garrafa

I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede

J - Corte o excesso de tela

K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha

L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante

M ndash Agora soacute falta algo muito importante

N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil

Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao

relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos

ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)

ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a

cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)

Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e

boa prevenccedilatildeo contra a dengue

4 REFEREcircNCIAS

AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo

Paulo Moderna 2004

ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo

Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada

Acesso em 18 e 19 set 2009

ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de

Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set

2009

ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez

Brasiacutelia 1988

ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991

BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984

GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas

Autores Associados 2002

MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA

Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008

MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para

Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo

Nacional da Sauacutede 2001

ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988

PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de

Biologia para o Ensino Meacutedio 2008

STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002

THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves

plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988

Sites relacionados

httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash

Acesso em 10 de Nov de 2009

httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009

http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009

httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy

pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009

httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash

Acesso em 20 de jan 2010

httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010

httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010

httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de

2010

httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -

Acesso em 04 de marccedilo de 2010

httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009

10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de

novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010

httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de

setembro de 2009

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de

setembro de 2009

Page 14: DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · os alunos e seus familiares sobre a dengue, doença que pode levar a óbito e de fácil transmissão dentro da família, já que o mosquito

Apoacutes esse procedimento preparar a placa de petry com 5 ml de aacutegua destilada e

fibras de algodatildeo

Levar o conteuacutedo ateacute a lupa estereoscoacutepica e observar

Resultados

Apoacutes a aula teremos que conseguir identificar uma larva identificar a pupa e

compreender o comportamento da larva quanto a luminosidade e sua respiraccedilatildeo

Vocecirc sabia que

Combater o mosquito da dengue reconhecendo e eliminando a larva eacute mais faacutecil que

o combate ao mosquito adulto pois a larva natildeo se desloca de seu habitat aquaacutetico

enquanto o mosquito adulto pode se deslocar centenas de metros

Atividade 5

Atividade praacutetica no laboratoacuterio de informaacutetica

Aula O mosquito e sua ecologia

Tema Dengue ndash Erradicaccedilatildeo do mosquito Aedes ou prevenccedilatildeo nas nossas residecircncias

Miacutedias utilizadas

a) filme ndash Ciclo de vida e adaptaccedilatildeo do mosquito Aedes (FIOCRUZ)

b) Recorte de fundamentaccedilatildeo teoacuterica PDE (abordagem ecoloacutegica do mosquito)

c) Imagem (Google) mostrando a prevenccedilatildeo natural

Tarefa

Para que possamos entender bem os fatores bioloacutegicos que envolvem a proliferaccedilatildeo

do mosquito Aedes assistiremos a um viacutedeo da FIOCRUZ

Para isso acessem o hiperlink abaixo Basta colocarem o cursor do mouse sobre o

link apertarem a tecla Ctrl e clicarem do lado esquerdo do mouse

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o1gKzLcampNR=1

O filme relata o ciclo de vida do Aedes e tem duraccedilatildeo de 9 minutos

Faccedilamos agora a leitura do recorte ldquoabordagem ecoloacutegica do Aedesrdquo

Da abordagem ecoloacutegica

Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente

ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado

alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo

Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais

frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte

dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem

(antropofilia)

Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se

alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque

precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos

Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie

Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes

assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de

seiva vegetal

Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de

todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser

consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana

Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela

fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma

relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto

Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do

Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte

forma

Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto

sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a

postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de

temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se

alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas

posturas em especial quando perturbada antes de

totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta

na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave

vaacuterios deles (FUNASA 2001)

Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em

territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores

reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo

em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e

ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental

Norimar Pedro Gatto

Observe a imagem abaixo

Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais

Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg

Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e

responda as perguntas

Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem

ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus

colegas e responda

1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o

mosquito A aegypti

2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos

acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)

3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar

a proliferaccedilatildeo da dengue

Atividade 6

Fazendo uma armadilha contra a dengue

Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que

todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da

qualidade de vida de nossa comunidade

Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de

infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas

Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de

mosquito da dengue

Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas

do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com

diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar

ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o

mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o

gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam

aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc

Materiais

1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais

2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet

3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm

4 ndash Uma tesoura com ponta

5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos

7 ndash Rolo de fita isolante

Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria

Meacutetodos e informaccedilotildees complementares

1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto

sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois

quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder

Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para

a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco

2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa

3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito

natildeo iraacute passar por ela

Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito

poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase

adulta natildeo escape da garrafa

Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule

deve ser trocado

4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a

perfuraccedilatildeo da garrafa pet

5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente

As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a

postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a

armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos

aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos

Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com

gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer

ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato

permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas

A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila

proteiacutenas agraves larvas

ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees

7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha

Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo

A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil

B - O Funil estaacute pronto

C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)

D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha

E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)

F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera

G ndash Cubra o gargalo com a tela

H ndash Pegue o lacre da garrafa

I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede

J - Corte o excesso de tela

K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha

L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante

M ndash Agora soacute falta algo muito importante

N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil

Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao

relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos

ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)

ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a

cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)

Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e

boa prevenccedilatildeo contra a dengue

4 REFEREcircNCIAS

AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo

Paulo Moderna 2004

ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo

Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada

Acesso em 18 e 19 set 2009

ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de

Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set

2009

ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez

Brasiacutelia 1988

ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991

BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984

GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas

Autores Associados 2002

MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA

Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008

MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para

Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo

Nacional da Sauacutede 2001

ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988

PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de

Biologia para o Ensino Meacutedio 2008

STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002

THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves

plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988

Sites relacionados

httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash

Acesso em 10 de Nov de 2009

httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009

http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009

httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy

pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009

httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash

Acesso em 20 de jan 2010

httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010

httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010

httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de

2010

httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -

Acesso em 04 de marccedilo de 2010

httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009

10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de

novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010

httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de

setembro de 2009

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de

setembro de 2009

Page 15: DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · os alunos e seus familiares sobre a dengue, doença que pode levar a óbito e de fácil transmissão dentro da família, já que o mosquito

Da abordagem ecoloacutegica

Sendo o Aedes aegypti um inseto exoacutetico se adaptou rapidamente

ao clima tropical e uacutemido de nosso Paiacutes pois encontrou clima adequado

alimentaccedilatildeo farta e condiccedilotildees para sua reproduccedilatildeo

Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede (2001) as fecircmeas se alimentam mais

frequumlentemente de sangue servindo como fonte de repasto a maior parte

dos animais vertebrados mas mostram marcada predileccedilatildeo pelo homem

(antropofilia)

Apesar de parecer para um leigo ser estranho um animal se

alimentar de sangue os mosquitos hematoacutefagos soacute sugam sangue porque

precisam de proteiacutenas especiacuteficas para o desenvolvimento de seus ovos

Portanto eacute um instinto de manutenccedilatildeo da espeacutecie

Sabe-se que o sangue natildeo eacute o uacutenico alimento do mosquito Aedes

assim como os machos desse gecircnero as fecircmeas tambeacutem se alimentam de

seiva vegetal

Importante tambeacutem e devemos deixar claro que para o equiliacutebrio de

todas as teias alimentares satildeo necessaacuterias relaccedilotildees as quais podem ser

consideradas harmocircnicas ou desarmocircnicas para a visatildeo humana

Segundo STORER (2005) o parasitismo primaacuterio realizado pela

fecircmea do Aedes para obter proteiacutenas deve ser considerado como uma

relaccedilatildeo ambiental e natildeo como ldquomaldaderdquo do inseto

Segundo as instruccedilotildees para pessoal de combate ao vetor do

Ministeacuterio da Sauacutede(2001) esta relaccedilatildeo desarmocircnica acontece da seguinte

forma

Em geral a fecircmea faz uma postura apoacutes cada repasto

sanguiacuteneo O intervalo entre a alimentaccedilatildeo sanguiacutenea e a

postura eacute em regra de trecircs dias em condiccedilotildees de

temperatura satisfatoacuterias Com frequumlecircncia a fecircmea se

alimenta mais de uma vez entre duas sucessivas

posturas em especial quando perturbada antes de

totalmente ingurgitada (cheia de sangue) Este fato resulta

na variaccedilatildeo de hospedeiros com disseminaccedilatildeo do viacuterus agrave

vaacuterios deles (FUNASA 2001)

Importante salientar que o mosquito Aedes encontrou adaptaccedilatildeo em

territoacuterio brasileiro principalmente nas cidades pois seus predadores

reacutepteis anfiacutebios peixes e crustaacuteceos estatildeo diminuindo em populaccedilatildeo tendo

em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e

ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental

Norimar Pedro Gatto

Observe a imagem abaixo

Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais

Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg

Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e

responda as perguntas

Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem

ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus

colegas e responda

1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o

mosquito A aegypti

2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos

acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)

3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar

a proliferaccedilatildeo da dengue

Atividade 6

Fazendo uma armadilha contra a dengue

Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que

todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da

qualidade de vida de nossa comunidade

Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de

infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas

Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de

mosquito da dengue

Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas

do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com

diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar

ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o

mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o

gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam

aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc

Materiais

1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais

2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet

3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm

4 ndash Uma tesoura com ponta

5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos

7 ndash Rolo de fita isolante

Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria

Meacutetodos e informaccedilotildees complementares

1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto

sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois

quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder

Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para

a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco

2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa

3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito

natildeo iraacute passar por ela

Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito

poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase

adulta natildeo escape da garrafa

Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule

deve ser trocado

4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a

perfuraccedilatildeo da garrafa pet

5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente

As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a

postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a

armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos

aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos

Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com

gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer

ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato

permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas

A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila

proteiacutenas agraves larvas

ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees

7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha

Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo

A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil

B - O Funil estaacute pronto

C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)

D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha

E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)

F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera

G ndash Cubra o gargalo com a tela

H ndash Pegue o lacre da garrafa

I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede

J - Corte o excesso de tela

K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha

L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante

M ndash Agora soacute falta algo muito importante

N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil

Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao

relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos

ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)

ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a

cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)

Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e

boa prevenccedilatildeo contra a dengue

4 REFEREcircNCIAS

AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo

Paulo Moderna 2004

ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo

Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada

Acesso em 18 e 19 set 2009

ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de

Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set

2009

ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez

Brasiacutelia 1988

ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991

BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984

GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas

Autores Associados 2002

MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA

Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008

MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para

Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo

Nacional da Sauacutede 2001

ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988

PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de

Biologia para o Ensino Meacutedio 2008

STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002

THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves

plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988

Sites relacionados

httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash

Acesso em 10 de Nov de 2009

httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009

http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009

httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy

pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009

httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash

Acesso em 20 de jan 2010

httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010

httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010

httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de

2010

httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -

Acesso em 04 de marccedilo de 2010

httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009

10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de

novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010

httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de

setembro de 2009

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de

setembro de 2009

Page 16: DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · os alunos e seus familiares sobre a dengue, doença que pode levar a óbito e de fácil transmissão dentro da família, já que o mosquito

em vista a accedilatildeo humana atraveacutes da poluiccedilatildeo mudanccedilas climaacuteticas e

ignoracircncia quanto aos fatores de equiliacutebrio ambiental

Norimar Pedro Gatto

Observe a imagem abaixo

Figura 1 ndash O equiliacutebrio natural atraveacutes dos animais

Fonte httpwwwra-bugioorgbrimagesanfibiosanf_vd_06gjpg

Abra agora o editor de textos de seu computador leia as orientaccedilotildees abaixo e

responda as perguntas

Apoacutes assistir o viacutedeo da FIOCRUZ ler o recorte do trabalho sobre a abordagem

ecoloacutegica e analisar a imagem do sapo se alimentando de um inseto discuta com seus

colegas e responda

1) Podemos tentar manter o equiliacutebrio ecoloacutegico ou devemos tentar exterminar o

mosquito A aegypti

2) Vocecirc acredita que depois de adaptaccedilatildeo do A aegypti no Brasil noacutes poderiacuteamos

acabar com ele sem prejuiacutezo agrave sauacutede humana (uso de inseticidas)

3) Accedilotildees em nossas residecircncias ao evitar a reproduccedilatildeo do mosquito poderatildeo evitar

a proliferaccedilatildeo da dengue

Atividade 6

Fazendo uma armadilha contra a dengue

Para finalizar nosso estudo sobre a dengue temos que ter em mente que

todo o conhecimento humano deve ser socializado buscando assim a melhoria da

qualidade de vida de nossa comunidade

Que tal tentarmos fazer uma ldquoarmadilhardquo buscando diminuir o iacutendice de

infestaccedilatildeo por mosquitos Aedes nas nossas casas

Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de

mosquito da dengue

Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas

do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com

diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar

ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o

mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o

gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam

aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc

Materiais

1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais

2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet

3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm

4 ndash Uma tesoura com ponta

5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos

7 ndash Rolo de fita isolante

Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria

Meacutetodos e informaccedilotildees complementares

1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto

sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois

quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder

Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para

a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco

2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa

3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito

natildeo iraacute passar por ela

Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito

poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase

adulta natildeo escape da garrafa

Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule

deve ser trocado

4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a

perfuraccedilatildeo da garrafa pet

5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente

As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a

postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a

armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos

aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos

Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com

gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer

ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato

permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas

A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila

proteiacutenas agraves larvas

ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees

7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha

Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo

A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil

B - O Funil estaacute pronto

C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)

D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha

E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)

F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera

G ndash Cubra o gargalo com a tela

H ndash Pegue o lacre da garrafa

I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede

J - Corte o excesso de tela

K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha

L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante

M ndash Agora soacute falta algo muito importante

N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil

Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao

relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos

ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)

ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a

cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)

Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e

boa prevenccedilatildeo contra a dengue

4 REFEREcircNCIAS

AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo

Paulo Moderna 2004

ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo

Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada

Acesso em 18 e 19 set 2009

ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de

Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set

2009

ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez

Brasiacutelia 1988

ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991

BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984

GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas

Autores Associados 2002

MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA

Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008

MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para

Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo

Nacional da Sauacutede 2001

ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988

PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de

Biologia para o Ensino Meacutedio 2008

STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002

THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves

plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988

Sites relacionados

httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash

Acesso em 10 de Nov de 2009

httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009

http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009

httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy

pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009

httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash

Acesso em 20 de jan 2010

httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010

httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010

httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de

2010

httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -

Acesso em 04 de marccedilo de 2010

httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009

10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de

novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010

httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de

setembro de 2009

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de

setembro de 2009

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Material e orientaccedilatildeo para confecccedilatildeo da armadilha para aprisionar larvas de

mosquito da dengue

Atenccedilatildeo Os passos abaixo natildeo satildeo apenas uma ldquoreceitardquo para armadilha de larvas

do mosquito A aegypti sendo que cada ilustraccedilatildeo foi feita baseada em testes com

diversos tipos de materiais Portanto antes de colocar em praacutetica tente eliminar

ldquofocosrdquo naturais em sua residecircncia pois de nada adiantaraacute uma armadilha se o

mosquito continuar se reproduzindo em outros focos como Garrafas vazias com o

gargalo para cima calhas que acumulam aacutegua da chuva recipientes que acumulam

aacutegua vasos de flores ralos que acumulam aacutegua etc

Materiais

1 ndash Uma garrafa tipo pet vazia de 2 litros ou mais

2 ndash Lacre da tampa da garrafa pet

3 ndash Tela de proteccedilatildeo para mosquitos 3times3cm

4 ndash Uma tesoura com ponta

5 ndash Lixa para madeira com 4times5cm

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo de gatos

7 ndash Rolo de fita isolante

Obs Uma reacutegua escolar pode ser necessaacuteria

Meacutetodos e informaccedilotildees complementares

1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto

sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois

quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder

Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para

a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco

2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa

3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito

natildeo iraacute passar por ela

Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito

poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase

adulta natildeo escape da garrafa

Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule

deve ser trocado

4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a

perfuraccedilatildeo da garrafa pet

5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente

As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a

postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a

armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos

aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos

Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com

gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer

ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato

permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas

A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila

proteiacutenas agraves larvas

ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees

7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha

Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo

A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil

B - O Funil estaacute pronto

C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)

D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha

E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)

F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera

G ndash Cubra o gargalo com a tela

H ndash Pegue o lacre da garrafa

I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede

J - Corte o excesso de tela

K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha

L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante

M ndash Agora soacute falta algo muito importante

N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil

Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao

relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos

ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)

ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a

cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)

Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e

boa prevenccedilatildeo contra a dengue

4 REFEREcircNCIAS

AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo

Paulo Moderna 2004

ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo

Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada

Acesso em 18 e 19 set 2009

ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de

Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set

2009

ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez

Brasiacutelia 1988

ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991

BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984

GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas

Autores Associados 2002

MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA

Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008

MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para

Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo

Nacional da Sauacutede 2001

ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988

PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de

Biologia para o Ensino Meacutedio 2008

STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002

THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves

plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988

Sites relacionados

httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash

Acesso em 10 de Nov de 2009

httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009

http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009

httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy

pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009

httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash

Acesso em 20 de jan 2010

httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010

httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010

httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de

2010

httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -

Acesso em 04 de marccedilo de 2010

httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009

10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de

novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010

httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de

setembro de 2009

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de

setembro de 2009

Page 18: DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · os alunos e seus familiares sobre a dengue, doença que pode levar a óbito e de fácil transmissão dentro da família, já que o mosquito

Meacutetodos e informaccedilotildees complementares

1 ndash A garrafa pet deve ser escura pois tanto a fecircmea do A aegypti quanto

sua larva preferem locais sombreados A larva inclusive possui fotofobia pois

quando em presenccedila de muita claridade tenta se esconder

Sendo de 2 litros ou mais a garrafa oferece maior amplitude de espaccedilo para

a multiplicaccedilatildeo de larvas e coleta para identificaccedilatildeo do foco

2 ndash Lacre Seraacute utilizado para fixar a tela no gargalo da garrafa

3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito

natildeo iraacute passar por ela

Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito

poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase

adulta natildeo escape da garrafa

Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule

deve ser trocado

4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a

perfuraccedilatildeo da garrafa pet

5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente

As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a

postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a

armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos

aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos

Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com

gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer

ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato

permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas

A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila

proteiacutenas agraves larvas

ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees

7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha

Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo

A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil

B - O Funil estaacute pronto

C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)

D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha

E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)

F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera

G ndash Cubra o gargalo com a tela

H ndash Pegue o lacre da garrafa

I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede

J - Corte o excesso de tela

K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha

L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante

M ndash Agora soacute falta algo muito importante

N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil

Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao

relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos

ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)

ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a

cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)

Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e

boa prevenccedilatildeo contra a dengue

4 REFEREcircNCIAS

AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo

Paulo Moderna 2004

ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo

Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada

Acesso em 18 e 19 set 2009

ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de

Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set

2009

ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez

Brasiacutelia 1988

ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991

BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984

GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas

Autores Associados 2002

MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA

Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008

MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para

Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo

Nacional da Sauacutede 2001

ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988

PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de

Biologia para o Ensino Meacutedio 2008

STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002

THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves

plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988

Sites relacionados

httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash

Acesso em 10 de Nov de 2009

httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009

http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009

httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy

pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009

httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash

Acesso em 20 de jan 2010

httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010

httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010

httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de

2010

httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -

Acesso em 04 de marccedilo de 2010

httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009

10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de

novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010

httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de

setembro de 2009

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de

setembro de 2009

Page 19: DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · os alunos e seus familiares sobre a dengue, doença que pode levar a óbito e de fácil transmissão dentro da família, já que o mosquito

3 ndash Tela mosqueteira A tela tem orifiacutecios pequenos e garante que o mosquito

natildeo iraacute passar por ela

Muitas pessoas utilizam o tule nas armadilhas para a larva do mosquito

poreacutem a tela por ter orifiacutecios menores garante que o mosquito quando na fase

adulta natildeo escape da garrafa

Obs Se for utilizado o tule a cada vez que lavar a armadilha (assepsia) o tule

deve ser trocado

4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a

perfuraccedilatildeo da garrafa pet

5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente

As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a

postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a

armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos

aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos

Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com

gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer

ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato

permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas

A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila

proteiacutenas agraves larvas

ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees

7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha

Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo

A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil

B - O Funil estaacute pronto

C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)

D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha

E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)

F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera

G ndash Cubra o gargalo com a tela

H ndash Pegue o lacre da garrafa

I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede

J - Corte o excesso de tela

K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha

L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante

M ndash Agora soacute falta algo muito importante

N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil

Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao

relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos

ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)

ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a

cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)

Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e

boa prevenccedilatildeo contra a dengue

4 REFEREcircNCIAS

AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo

Paulo Moderna 2004

ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo

Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada

Acesso em 18 e 19 set 2009

ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de

Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set

2009

ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez

Brasiacutelia 1988

ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991

BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984

GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas

Autores Associados 2002

MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA

Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008

MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para

Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo

Nacional da Sauacutede 2001

ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988

PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de

Biologia para o Ensino Meacutedio 2008

STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002

THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves

plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988

Sites relacionados

httpwwwdomboscocombrcursoestudemaisbiologiaimagensartrop_q24jpg ndash

Acesso em 10 de Nov de 2009

httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009

http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009

httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy

pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009

httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash

Acesso em 20 de jan 2010

httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010

httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010

httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de

2010

httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -

Acesso em 04 de marccedilo de 2010

httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009

10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de

novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010

httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de

setembro de 2009

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de

setembro de 2009

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4 ndash Tesoura Deve ser uma tesoura afiada e com ponta que permita a

perfuraccedilatildeo da garrafa pet

5 ndash Lixa para madeira Permitiraacute que a armadilha seja lixada internamente

As fecircmeas do A aegypti conseguem ldquoperceberrdquo o melhor ambiente para a

postura de seus ovos Elas preferem ambientes aacutesperos e uacutemidos assim lixar a

armadilha no seu interior permitiraacute que a aacutegua evaporada permaneccedila nos sulcos

aleacutem de o ambiente se tornar aacutespero

6 ndash Quatro gratildeos de arroz e uma unidade de raccedilatildeo para gatos

Atraveacutes de testes anteriores com armadilhas observamos que raccedilotildees com

gordura (lipiacutedios) natildeo oferecem atrativos para a fecircmea do A aegypti fazer

ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato

permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas

A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila

proteiacutenas agraves larvas

ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees

7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha

Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo

A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil

B - O Funil estaacute pronto

C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)

D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha

E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)

F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera

G ndash Cubra o gargalo com a tela

H ndash Pegue o lacre da garrafa

I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede

J - Corte o excesso de tela

K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha

L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante

M ndash Agora soacute falta algo muito importante

N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil

Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao

relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos

ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)

ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a

cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)

Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e

boa prevenccedilatildeo contra a dengue

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AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo

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Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set

2009

ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez

Brasiacutelia 1988

ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991

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GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas

Autores Associados 2002

MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA

Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008

MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para

Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo

Nacional da Sauacutede 2001

ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988

PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de

Biologia para o Ensino Meacutedio 2008

STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002

THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves

plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988

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Acesso em 10 de Nov de 2009

httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009

http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009

httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy

pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009

httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash

Acesso em 20 de jan 2010

httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010

httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010

httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de

2010

httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -

Acesso em 04 de marccedilo de 2010

httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009

10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de

novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010

httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de

setembro de 2009

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de

setembro de 2009

Page 21: DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · os alunos e seus familiares sobre a dengue, doença que pode levar a óbito e de fácil transmissão dentro da família, já que o mosquito

ovipoiccedilatildeo O arroz eacute utilizado por ser seco e com grande quantidade de carboidrato

permitindo assim a nutriccedilatildeo de futuras larvas

A unidade de raccedilatildeo para gatos (apenas uma) permitiraacute que o local ofereccedila

proteiacutenas agraves larvas

ATENCcedilAtildeO Natildeo utilize raccedilatildeo de catildees

7 ndash Fita isolante Permitiraacute que vocecirc lacre as duas partes da armadilha

Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo

A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil

B - O Funil estaacute pronto

C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)

D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha

E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)

F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera

G ndash Cubra o gargalo com a tela

H ndash Pegue o lacre da garrafa

I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede

J - Corte o excesso de tela

K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha

L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante

M ndash Agora soacute falta algo muito importante

N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil

Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao

relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos

ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)

ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a

cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)

Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e

boa prevenccedilatildeo contra a dengue

4 REFEREcircNCIAS

AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo

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Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada

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Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set

2009

ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez

Brasiacutelia 1988

ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991

BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984

GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas

Autores Associados 2002

MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA

Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008

MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para

Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo

Nacional da Sauacutede 2001

ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988

PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de

Biologia para o Ensino Meacutedio 2008

STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002

THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves

plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988

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Acesso em 10 de Nov de 2009

httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009

http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009

httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy

pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009

httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash

Acesso em 20 de jan 2010

httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010

httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010

httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de

2010

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Acesso em 04 de marccedilo de 2010

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10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de

novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010

httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de

setembro de 2009

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de

setembro de 2009

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Com o material ao alcance Agora eacute com vocecirc ldquoMatildeos a obrardquo

A ndash Corte a parte de cima da garrafa fazendo um funil

B - O Funil estaacute pronto

C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)

D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha

E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)

F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera

G ndash Cubra o gargalo com a tela

H ndash Pegue o lacre da garrafa

I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede

J - Corte o excesso de tela

K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha

L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante

M ndash Agora soacute falta algo muito importante

N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil

Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao

relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos

ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)

ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a

cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)

Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e

boa prevenccedilatildeo contra a dengue

4 REFEREcircNCIAS

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Brasiacutelia 1988

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MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA

Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008

MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para

Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo

Nacional da Sauacutede 2001

ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988

PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de

Biologia para o Ensino Meacutedio 2008

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THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves

plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988

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Acesso em 10 de Nov de 2009

httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009

http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009

httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy

pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009

httpwwwparanacontradengueprgovbrmodulesnoticiasarticlephpstoryid=26 ndash

Acesso em 20 de jan 2010

httpcombateadenguecombr=157 ndash Acesso em 05 de Abril de 2010

httpwwwfudepufmgbr ndash Acesso em 20 de janeiro de 2010

httpwwwconsciencianet2005mesfcrato-aedeshtml - Acesso em 10 de abril de

2010

httpwwwrtsorgbrnotiacuteciasdestaque-2jovens-fazem-armadilha-contra-dengue -

Acesso em 04 de marccedilo de 2010

httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009

10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de

novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010

httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de

setembro de 2009

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de

setembro de 2009

Page 23: DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · os alunos e seus familiares sobre a dengue, doença que pode levar a óbito e de fácil transmissão dentro da família, já que o mosquito

C - Faccedila a medida da altura do funil (ideal eacute de 13 cm)

D - Agora faccedila a medida de 16 cm desde o fundo da garrafa e trace uma linha

E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)

F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera

G ndash Cubra o gargalo com a tela

H ndash Pegue o lacre da garrafa

I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede

J - Corte o excesso de tela

K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha

L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante

M ndash Agora soacute falta algo muito importante

N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil

Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao

relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos

ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)

ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a

cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)

Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e

boa prevenccedilatildeo contra a dengue

4 REFEREcircNCIAS

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Paulo Moderna 2004

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Brasiacutelia 1988

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Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008

MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para

Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo

Nacional da Sauacutede 2001

ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988

PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de

Biologia para o Ensino Meacutedio 2008

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THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves

plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988

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Acesso em 10 de Nov de 2009

httpwwwkireipragascombrbarataciclogif - Acesso em 9 de Nov de 2009

http wwwfiocruzbrccsmediamemo_dengue2jpg Acesso em 12 de Nov 2009

httpwwwarbovirushealthnswgovauareasarbovirusmosquitphotosaedes_aegy

pti_pupajpggt Acesso em 11 de Nov de 2009

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Acesso em 20 de jan 2010

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Acesso em 04 de marccedilo de 2010

httpwwwidunicampbrprofseco_aplicada - Acessos em 12 de agosto de 2009

10 de setembro de 2009 14 de outubro de 2009 22 de outubro de 2009 14 de

novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010

httpwww raugioorgbrimagesanfibiosanf vd 06 gjpg - Acesso em 14 de

setembro de 2009

httpwwwyoutubecomwatchv=GKH2o 1g Kz LcampNR=1 ndash Acesso em 14 de

setembro de 2009

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E - Corte a parte do meio (ela seraacute descartada)

F ndash Lixe a parte interna no funil ateacute sentir que estaacute aacutespera

G ndash Cubra o gargalo com a tela

H ndash Pegue o lacre da garrafa

I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede

J - Corte o excesso de tela

K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha

L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante

M ndash Agora soacute falta algo muito importante

N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil

Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao

relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos

ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)

ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a

cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)

Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e

boa prevenccedilatildeo contra a dengue

4 REFEREcircNCIAS

AMABIS Joseacute Mariano Biologia ndash Biologia dos organismos v 2 ndash 2ordm ed ndashSatildeo

Paulo Moderna 2004

ANDRADE Carlos Fernando S de Dengue ndash O Controle da Enfermidade pelo

Controle Social Disponiacutevel em HTTPwwwidunicampbrprofseco-aplicada

Acesso em 18 e 19 set 2009

ANDRIES S - Histoacuterico Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de

Janeiro Disponiacutevel em HTTPwwwivdrjufrjbrhistoacutericohtm Acesso em19 set

2009

ARROYO M G A funccedilatildeo do ensino de ciecircncias Em Aberto v 7 nordm 40 OutDez

Brasiacutelia 1988

ASTOLFI J P A didaacutetica das ciecircncias Campinas Papirus 1991

BARNES R D Zoologia dos invertebrados Satildeo Paulo Roca 1984

GASPARIN J L Uma didaacutetica para a pedagogia histoacuterico-criacutetica Campinas

Autores Associados 2002

MARIANO Zilda de Faacutetima SCOPEL Iraci e SILVA Jesiel Sousa ndash HYGEIA

Revista Brasileira de Geografia Meacutedica e Sauacutede ndash Ed Junho 2008

MINISTEacuteRIO DA SAUacuteDE Manual de Normas Teacutecnicas ndash Dengue Instruccedilotildees Para

Pessoal de Combate ao Vetor FUNASA ndash 3 Ed rev ndash Brasiacutelia Fundaccedilatildeo

Nacional da Sauacutede 2001

ODUM E Ecologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988

PARANAacute Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo Diretrizes Curriculares de

Biologia para o Ensino Meacutedio 2008

STORER T et al Zoologia geral Satildeo Paulo Companhia Nacional 2002

THOMAS K O homem e o mundo natural mudanccedilas de atitude em relaccedilatildeo agraves

plantas e aos animais Satildeo Paulo Companhia das Letras 1988

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novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010

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setembro de 2009

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G ndash Cubra o gargalo com a tela

H ndash Pegue o lacre da garrafa

I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede

J - Corte o excesso de tela

K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha

L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante

M ndash Agora soacute falta algo muito importante

N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil

Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao

relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos

ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)

ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a

cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)

Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e

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novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010

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setembro de 2009

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setembro de 2009

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I - Coloque o lacre sobre a tela fazendo uma espeacutecie de rede

J - Corte o excesso de tela

K ndash Coloque os gratildeos e a unidade de raccedilatildeo para gatos no fundo da armadilha

L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante

M ndash Agora soacute falta algo muito importante

N ndash Encha com aacutegua ateacute 3 cm inferior a borda do funil

Obs Podemos utilizar aacutegua de torneira poreacutem a aacutegua da chuva coletada ao

relento seraacute melhor pois natildeo possui aditivos

ATENCcedilAtildeO Coloque a armadilha em local sombreado (nunca coloque ao sol)

ATENCcedilAtildeO Lembre-se que a armadilha deve ser desmontada e higienizada a

cada 4 DIAS com aacutegua e hipoclorito de soacutedio a 3 (aacutegua sanitaacuteria comercial)

Esfregue bem a parte interna e deixe secar bem ao sol Depois monte novamente e

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L ndash Coloque o funil sobre o fundo e vede as bordas com fita isolante

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setembro de 2009

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novembro de 2009 e 20 de janeiro de 2010

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setembro de 2009

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setembro de 2009

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