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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

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MARCIA ANTUNES WISNIEWSKI PELETTI

UNIDADE DIDÁTICA

A MÍDIA COMO RECURSO DIDÁTICO NA SUPERAÇÃO DAS DIFICULDADES DE

APRENDIZAGEM

CURITIBA - 2010

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MARCIA ANTUNES WISNIEWSKI PELETTI

A MÍDIA COMO RECURSO DIDÁTICO NA SUPERAÇÃO DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Unidade Didática apresentada ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE – 2009, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Orientadora: Profª. Drª Sonia Maria Chaves Haracemiv Universidade Federal do Paraná – UFPR

CURITIBA - 2010

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO............................................................................................. 02

A MÍDIA ............................................................................................................. 04

Atividades de Reflexão................................................................................ 04

AS TECNOLOGIAS ......................................................................................... 06

AS NOVAS TECNOLOGIAS ............................................................................ 08

UTILIZANDO AS NOVAS TECNOLOGIAS ..................................................... 10

Atividades de Reflexão ................................................................................... 11

O COMPUTADOR ............................................................................................ 12

Atividades de Reflexão ................................................................................... 13

A INTERNET ..................................................................................................... 14

Atividades de Reflexão ................................................................................... 15

A TELEVISÃO .................................................................................................. 16

O VÍDEO ........................................................................................................... 17

Atividades de Reflexão ................................................................................... 20

O PEN DRIVE ................................................................................................... 21

A TV MULTIMÍDIA ............................................................................................ 22

OBJETOS DE APRENDIZAGEM – O Que São? ............................................ 23

Características ................................................................................................. 23

Atividades de Reflexão................................................................................... 24

REFERÊNCIAS ................................................................................................. 25

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Depois de longa caminhada

no desenvolvimento deste projeto: A

mídia como recurso didático na

superação das dificuldades de

aprendizagem, chegou o momento

de estudarmos o aprofundamento

de tecnologias como a TV, o

computador, os vídeos, a

internet e os ambientes

colaborativos, bem como

as suas aplicabilidades

na educação.

Revisar métodos

convencionais de ensino

e dar espaço ao uso das

tecnologias, ainda é um

processo lento nas nossas escolas.

Há ainda muita resistência

por parte dos educadores à

utilização da tecnologia como aliado

à metodologia.

Apesar dos fortes vínculos

que o professor mantém com os

métodos tradicionais de ensino, a

instituição avança

tecnológicamente e os

professores são

levados a acompanhar

esta evolução. Ela

invadiu nosso

cotidiano, de tal modo

que, hoje nenhuma experiência de

escolaridade pode deixar de incluir

o acesso as tecnologias.

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“Na era do conhecimento distribuir

conhecimento é distribuir renda.

Não há desenvolvimento sem

inovação tecnológica e

não há inovação sem pesquisa,

sem educação, sem escola.”

Moacir Gadotti

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Mídia é uma palavra derivada do inglês e significa meios de

comunicação de massa. Essa comunicação se dá por diversos meios, desde

os mais acessíveis economicamente ao consumidor, como o rádio, a forma

impressa em revistas, cartazes, ou ainda em meios de comunicação mais

consagrados como a televisão e de grande difusão como a internet (KENSKI,

2007, p. 27),

As tecnologias de informação

e comunicação (TIC), têm exercido

grande impacto na vida da

sociedade, seja no âmbito privado,

como público (BELLONI, 2009, p. 7).

Este reflexo percebe-se também na

escola, pois gera a necessidade de

criação de mecanismos que

possibilitem a sua integração à

educação (Ibdi, p, 24) e sirva como

instrumento de democratização das

oportunidades de acesso ao saber e de igualdade social.

Faremos uma reflexão sobre as especificidades das diferentes mídias e

as possibilidades de utilizá-las pedagogicamente no contexto escolar,

discutindo suas implicações no processo ensino-aprendizagem.

Atividade de reflexão: Na sua concepção o que são tecnologias?

Como você gostaria de ser orientado nas diferentes possibilidades de utilização das mídias em suas atividades pedagógicas?

Como você vem utilizando as diferentes ferramentas tecnológicas disponibilizadas na escola?

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“O homem esposou a máquina

e gerou um híbrido estranho:

um cronômetro no peito

e um dínamo no crânio.

As hemácias de seu sangue

são redondos algarismos...”

“Helena Kolody”

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A evolução do ser humano é marcada pela criação, desenvolvimento e

utilização de objetos e utensílios, que de uma forma ou de outra, traziam benefícios

e superação às dificuldades ou desafios que se apresentavam no seu dia a dia. As

inovações e assimilação de estratégias de superação das dificuldades, que pelo uso

do raciocínio se refletem em conhecimento, desenvolvimento de instrumentos,

recursos, produtos, processos e ferramentas, são denominadas de tecnologias. ―Daí

a afirmação: ―as tecnologias são tão antigas quanto a espécie humana‖ (KENSKI,

2009, p. 15).

As tecnologias invadem as nossas vidas e garantem o nosso bem-estar, de

tal sorte que hoje somos incapazes de viver sem elas, por exemplo: atualmente não

se concebe viver sem energia elétrica e os benefícios que ele nos proporciona, ou

viver sem a utilização de sapatos, sem o uso de carros... Este conforto tecnológico já

faz parte da nossa modernidade.

Destarte, quando falamos em educação, também é imprescindível o uso de

tecnologias, que aliás, tem um duplo desafio, qual seja: ―adaptar-se aos avanços

destas tecnologias e orientar o caminho de todos para o domínio e a apropriação

crítica desses novos meios‖ (KENSKI, 2008, p. 18).

Atualmente, a escola está fazendo uso de uma

variedade de tecnologias e produtos das diversas

mídias, para melhorar o entendimento e a

aprendizagem dos alunos (BELLONI, 2009, p. 8-9).

A decisão de utilizar em suas práticas

pedagógicas os recursos didático-pedagógicos e

tecnológicos poderá ser uma opção eficiente para a

aprendizagem, uma vez que torna a prática

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pedagógica mais dinâmica e a participação do aluno mais ativa no processo. Por

outro lado a introdução e utilização de recursos alternativos na prática pedagógica,

sem que o docente tenha domínio dos recursos tecnológicos, não garante a eficácia

do recurso e muito menos da aprendizagem. Portanto, é necessário ter em mente

que ninguém ensina o que não sabe, sendo necessário que o docente deve ter o

domínio da técnica para depois incorporá-la como recurso pedagógico alternativo.

Para uma melhor compreensão das contribuições das tecnologias

educacionais para o ensino e aprendizagem, Leite et al. (2003), classifica-as em dois

grupos denominados: tecnologias independentes e tecnologias dependentes. Para

isto, a autora reflete sobre a dependência ou não dos materiais elétricos ou

eletrônicos para sua produção e/ou execução.

Assim, no campo das tecnologias independentes temos: cartaz, álbum

seriado, flanelógrafo, mural, quadro de giz, entre outros, e no campo das tecnologias

dependentes, temos retroprojetor, televisão, vídeo cassete, gravador, computador,

rádio, DVD, entre outros.

As tecnologias dependentes podem ser caracterizadas como veículos de

mídia e são mais do que simples suportes. Por exemplo, a televisão infere no modo

de pensar, sentir, agir, relacionar-se e adquirir conhecimentos.

Ao trabalhar com as ferramentas da tecnologia da educação o professor

[...] estará criando condições para que o aluno, em contato critica com as tecnologias da/na escola, consiga lidar com as tecnologias da sociedade apropriando-se delas como sujeito. Este tipo de trabalho será facilitado na medida em que o professor dominar o saber relativo às tecnologias, tanto em termos de valoração e conscientização de sua utilização (ou seja, por que e para que utilizá-las), quanto em termos de conhecimentos técnicos (ou seja,como utilizá-las de acordo com as suas características) e de conhecimento pedagógico (ou seja, como integrá-las ao processo educativo)

(LEITE et al. 2003, p. 13).

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As tecnologias, notadamente o computador e a internet, ainda não totalmente

incorporadas à prática pedagógica da maioria dos professores, já estão tornando-se

velhas (VALENTE, 2005, p. 33).

A tendência da modernidade é juntar várias tecnologias em um único artefato,

o que irá impactar imensamente no processo ensino-aprendizagem.

Será mais uma revolução que os educadores deverão enfrentar sem ter, se

quer digerido totalmente o que as novas tecnologias têm para oferecer.

Conforme Valente (2005), afirma embora as sofisticações sejam ainda

maiores, existem dois aspectos que devem ser observados na implantação dessas

tecnologias na educação, primeiro: o conhecimento técnico; segundo, o

conhecimento pedagógico. O domínio do técnico não deve acontecer de modo

estanque, separado do domínio do pedagógico. Eles devem ser assimilados e

praticados concomitantemente.

As tecnologias, ora postas em uso, deverão ser de pleno domínio e

conhecimento por parte do docente, visto que cada uma delas apresentam

diferentes facilidades e recursos, isto é, em determinadas situações a TV pode ser

mais apropriada do que o computador.

O professor e os alunos podem executar uma série de atividades utilizando o

computador, pois este proporciona

uma capacidade enorme de ações e

permitem que se agreguem outros

instrumentos auxiliares para a

execução da ação pedagógica.

Por outro lado, segundo Valente

(2005), nos esclarece que:

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(...) essa ampla gama de atividades, podem ou não estar contribuindo para o processo de construção de conhecimento, o aluno pode buscar informações na rede Internet, na forma de textos, vídeos ou gráficos, colando-as na elaboração de uma multimídia, porém sem ter criticado ou refletido sobre os diferentes conteúdos utilizados. Com isso, a multimídia pode ter um efeito atraente, mas ser vazia do ponto de vista de conteúdos relevantes ao tema (p. 23)

Para ação do professor torna-se competente, quando ele manipula as

diferentes mídias, extraindo o máximo de cada uma, ao mesmo tempo em que aplica

neste processo, as suas reflexões e ações didáticas consciente de seu papel na

sociedade (BRITO E PURIFICAÇÃO, 2008).

O professor deve conhecer as várias modalidades de uso da informática na

educação para facilitação da construção do conhecimento. Deve ter em mente que

por vezes o computador oferece recursos importantes para a construção de

conhecimento, e que em outras, oportunidades estes recursos não estão presentes,

o que requer a aplicação de atividades complementares. Por exemplo, no caso de

busca e acesso de informações na Internet, essas informações não deverão ser

utilizadas sem antes serem discutidas e analisadas. Estes procedimentos de

reflexão crítica cabem ao professor (VALENTE, 2009).

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Vivenciar novas formas de ensinar e aprender incorporando as tecnologias

requer cuidado com a formação inicial e continuada do professor. Nesse sentido

trabalhar com base no conceito de alfabetização tecnológica do professor,

desenvolvido a partir da idéia de que é necessário o professor dominar a utilização

pedagógica das tecnologias, de forma que elas facilitem a aprendizagem, sejam

objeto de conhecimento a ser democratizado e instrumento para a construção de

conhecimento. Essa alfabetização tecnológica não pode ser compreendida apenas

como o uso mecânico dos recursos tecnológicos, mas deve abranger também o

domínio critico da linguagem tecnológica (VALENTE, 2005).

O conceito de alfabetização tecnológica do professor envolve o domínio das

tecnologias que estão disponíveis na escola, mediante o relacionamento critico com

elas. Este domínio se traduz em uma percepção global do papel das tecnologias na

organização do mundo atual e na capacidade do professor em lidar com as diversas

tecnologias, interpretando sua linguagem e criando novas formas de expressão, que

devem ser utilizadas no processo educativo (LEITE E SAMPAIO, 1999, p. 14).

Relatam, ainda, que as tecnologias devem fazer parte do cotidiano escolar

para:

Diversificar as formas de produzir e apropriar-se do conhecimento;

Serem estudadas como objeto e como meio de se chegar ao

conhecimento, já que trazem embutidas em si mensagens e um

papel social importante;

Permitir aos alunos, através da utilização da diversidade de meios,

familiarizarem-se com a gama de tecnologias existentes na

sociedade;

Serem desmistificadas e democratizadas;

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Dinamizar o trabalho pedagógico;

Desenvolver a leitura critica;

Ser parte integrante do processo que permite a expressão e troca

dos diferentes saberes.

Segundo Brito e Purificação apud Saviani (2008, p. 47) ―a educação

hoje já não pode mais manter-se somente como acadêmica ou

profissionalizante, por isso necessitamos de professores que conheçam o

sistema produtivo e principalmente as inovações tecnológicas‖.

Atividade de reflexão:

Como você percebe o papel das mídias no cotidiano da

aprendizagem dos alunos, e na construção do conhecimento?

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Segundo Gugik (2009) e Brito & Purificação

(2008), pode-se dizer que o computador

nasceu em 1946, com ENIAC, (primeira

geração: 1946-1959). Possuía o incrível

peso de 30 toneladas, tinha 25 metros de

comprimento, 5 metros de altura e ocupava

180 m², o equivalente a um andar de um

prédio inteiro, e caracterizava-se pelo uso

de válvulas.

A segunda geração (1959-1964), já possuía tamanho bem menor, cabia em

uma sala e sua característica principal era o uso de transistores e uso de circuitos

impressos. Na terceira geração (1964-1970), os computadores se caracterizavam

pelo uso de circuitos integrados, ou seja, permitiram que uma mesma placa

armazenasse vários circuitos que se comunicavam com hardwares distintos ao

mesmo tempo. Desta maneira, as máquinas se tornaram mais velozes, com um

número maior de funcionalidades. O preço também diminuiu consideravelmente.

A quarta geração (1970 até hoje) é conhecida pelo advento dos

microprocessadores e computadores pessoais, com a redução drástica do tamanho

e preço das máquinas. As CPUs atingiram o incrível patamar de bilhões de

operações por segundo, permitindo que muitas tarefas fossem implementadas

agora. Os circuitos acabaram se tornado ainda mais integrados e menores, o que

permitiu o desenvolvimento dos microprocessadores. Quanto mais o tempo foi

passando, mais fácil foi comprar um computador pessoal.

Nos dias de hoje é impossível viver sem um PC. Ele está presente

diariamente na vida das pessoas.

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Conforme Gugik (2009), para que possamos trabalhar com o computador

alem do sistema operacional são necessários programas (softwares aplicativos) que

contem sequência de instruções e operações que o processador executará. São

exemplos de softwares aplicativos os editores de texto, planilhas eletrônicas, jogos,

navegadores.

A tendência, no futuro, é que ocorra a união de muitas funcionalidades em um

mesmo aparelho. Por isso, após alguns anos, vai ser muito comum que as pessoas

tenham somente um único dispositivo portátil, que irá executar todas as tarefas

desejadas. O ―IPhone‖ e o ―tablet‖, da Apple, são exemplos de aparelhos portáteis

que mais se aproximam deste dispositivo único.

Assistimos, principalmente nos últimos cinco anos, a um interesse e uma

preocupação cada vez maiores por parte dos educadores a respeito da presença do

computador na escola. O interesse parece justificar-se pela possibilidade de novos

caminhos para se alcançar uma melhoria da qualidade de ensino; a preocupação

talvez fique por conta do desconhecimento da maioria dos professores de como se

utilizar dessa tecnologia sem ser substituído por ela.

O computador, para efeito deste trabalho, será usado como ferramenta

educacional, ou seja, a ferramenta com a qual o aluno desenvolve uma atividade

(VALENTE, 2005). Estas atividades podem ser a elaboração de textos, usando os

processadores de texto; pesquisa de banco de dados já existentes ou criação de um

novo banco de dados; resolução de problemas de diversos domínios do

conhecimento e representação desta resolução segundo uma linguagem de

programação; controle de processos em tempo real, como objetos que se movem no

espaço ou experimentos de um laboratório de física ou química; produção de

música; comunicação e uso de rede de computadores; e controle administrativo da

classe e dos alunos.

Atividade de reflexão:

Como o computador pode contribuir no desenvolvimento das atividades escolares?

Quais os impactos do computador sobre os novos modos de aprender?

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A rede de computadores interligada a milhares de

redes menores surgiu em 1969 e tinha por objetivo

possibilitar a comunicação entre pesquisadores norte

americanos. Ganhou notoriedade e popularizou-se a partir

dos anos 80, permitindo acesso individual e comercial

(LEITE, 2003 p. 82).

Ela dispõe aos seus usuários, milhões de

informações sobre os mais variados assuntos ao mesmo tempo em todos os cantos

do mundo. Podendo ser acessada através de um computador e um provedor.

Atualmente essa mídia facilita a motivação dos alunos, pelas novidades e

pelas possibilidades inesgotáveis de pesquisa que oferece. Mais que a tecnologia, o

que facilita o processo de ensino é a capacidade de comunicação do professor em

estabelecer relações de confiança com seus alunos pelo equilíbrio, pela

competência e simpatia com que atua (MORAN, 2009). Numa visão pedagógica

inovadora e aberta o professor pode utilizar algumas ferramentas simples da Internet

para melhorar a interação presencial-virtual entre todos (LEITE, 2003 apud MORAN,

2009).

WWW: Word wide web é a parte da internet mais utilizada pelo usuário, que

contem os sites constituídos por conjuntos de paginas eletrônicos, com informações

organizadas em formas de textos, imagens, gráficos vídeos e sons.

E-mail ou correio eletrônico: É uma forma de comunicação via internet. As

informações das mensagens trafegam em forma de bits (unidade mínima de

informação para o computador) para que essa informação aconteça o usuário deve

possuir um e-mail obtido através da inscrição junto ao provedor tornando-se um

canal de comunicação bi lateral entre professores e alunos.

Chat: Espaço de comunicação entre usuários, no qual trocam mensagens

escritas em tempo real, na educação pode-se ser usado como uma ferramenta de

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interatividade entre alunos e professores que se comunicam de diferentes locais

trocando informações, esclarecendo duvidas em tempo real e com resposta

imediata.

Twitter: Uma rede social onde as atualizações são exibidas no perfil de um

usuário em tempo real e também enviada a outros usuários seguidores que possam

recebê-la.

Blog: é um site cuja estrutura permite a atualização rápida a partir de

acréscimos dos chamados artigos. Muitos blogs fornecem comentários ou notícias

sobre um assunto em particular; outros funcionam mais como diários online, mas na

educação ele é utilizado como instrumento de integração entre a escola, professor e

aluno.

Atividade para reflexão:

Que razões você aponta para a comunicação via email, twitter, blogs,

dentre outros, devam ser utilizados na socialização dos conteúdos?

Qual o papel do educador frente as tecnologias?

De que forma o professor deve se preparar para o trabalho docente

com as novas tecnologias?

Como utilizar o computador nas atividades escolares e na vida

cotidiana?

Qual a importância da Internet para a formação da identidade Cultural e Educacional?

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O aparelho de televisão é um equipamento que transmite sons e imagens

exibidos organizadamente em programas e comerciais (CARNEIRO 2005, p. 103).

Para Moran (2009), a televisão é a ―janela para o mundo‖ onde tudo é visto

sentido, tudo pode ser aprendido. Ela atualiza o mundo sensorial, afetivo e ético que

alguma parte dos adultos levam para sala de aula. O

bom resultado de comunicação da televisão se deve à

capacidade de articulação, de superposição e de

combinação de linguagens diferentes – imagens,

falas, música, escrita, com uma narrativa branda e

com flexibilidade para adaptação às novas situações.

A televisão e o vídeo partem do concreto, do

visível, mexe com o corpo, com as emoções. Isso nos

dá pistas para começar na sala de aula, pelo

sensorial, pelo afetivo, pelo que toca o aluno, antes de falar de idéias, de conceitos,

da ação para a reflexão (KENSKI, 2005 apud MORAN, 2009).

Conforme a Secretaria de Educação do Estado do Paraná, (SEED, 2008), as

escolas e colégios da rede pública estadual, foram equipadas com TVs multimídias e

foram distribuídos pen drives aos professores da rede estadual para que eles

produzir aulas dinâmicas, interessantes e significativas.

A escola deve permitir a diversificação de linguagens, aberta a inovações,

induzindo o caminho do aprendizado permanente e articulado ao mundo

contemporâneo, tornando a escola um espaço que não só repasse informações,

mas que forme o pensamento, a compreensão, a interpretação e o desenvolvendo,

no aluno, de competências analíticas e críticas (CARNEIRO, 2005, p. 103).

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O vídeo está fortemente ligado à televisão e a um

contexto de lazer, de entretenimento, que passa

impreterivelmente pela sala de aula. Assim, para os

alunos, vídeo lembra momentos de descanso ou

lazer, não está atrelado a aulas. Esta expectativa

deverá ser usada para atrair o aluno para os

assuntos do planejamento pedagógico (MORAN,

2009, p. 36). Afirma ainda, que as escolas devem

fazer a utilização dessa mídia, explorando o que ela tem de mais rico e produtivo. O

efeito da utilização do vídeo na sala de aula e os resultados dependerão do uso que

inventarmos dele.

Devemos envolver o aluno na produção de novos materiais de maneira que

ele se sinta envolvido no processo, permitindo a descoberta de novas formas de

expressão e criatividade. Devemos começar a utilizar os vídeos mais simples, fácies

e depois complexos e difíceis, a partir de vídeos ligados a televisão.

A seguir serão apresentadas algumas propostas de utilização da televisão e

do vídeo na educação escolar segundo Moran (2009, p. 39):

Vídeo como sensibilização: Introduzir um novo assunto e despertar a

curiosidade motivando novas questões onde facilita o desejo de

pesquisa nos alunos assim podendo aprofundar-se ao tema

trabalhado.

Vídeo como simulação: Ilustra simulações de experiências químicas,

onde seriam perigosas feitas em laboratórios ou fenômenos naturais

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que exigiriam muito tempo e recursos, acelerando os acontecimentos

em poucos segundos.

Vídeo como ilustração: Traz para as salas de aula realidades

distantes dos alunos ajudando a ilustrar o que o professor fala em sala.

Vídeo como produção: É a forma da utilização do vídeo em que os

alunos se sentem responsáveis pelo processo de criação. O vídeo

produção pode se apresentar de diferentes formas:

Como documentação: registro de eventos, de aulas, de entrevistas

e depoimentos.

Como intervenção: interferir, modificar algum determinado

programa ou material áudio visual.

Como expressão: nova forma de comunicação, produzir programas

informativos colocando em lugares visíveis dentro da escola.

Vídeo espelho: Serve para a análise do grupo e os papeis de cada um

do ponto de vista participativo.

Algumas dinâmicas e análises da televisão e do vídeo serão apresentadas

aos professores (MORAN, 2000 p. 41).

Análise em conjunto: O professor exibe as cenas mais importantes e

inicia uma conversa sobre o vídeo, como moderador não sendo o primeiro a

dar a sua opinião em matérias controvertidas nem monopolizar a discussão

também não ficar em cima do muro deve se posicionar

depois dos alunos, trabalhando o ideal (o que deveria

ser) o real (o que costuma ser)

Análise concentrada: Escolher uma das cenas

mais importantes e mostrar algumas vezes e perguntar:

O que chama mais atenção? O que dizem as cenas?

Quais suas conseqüências?

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Análise globalizante: Abordar os alunos, depois da

exibição a respeito dos aspectos positivos do vídeo,

negativos, idéias principais e o que eles mudariam no

vídeo onde o professor faz uma síntese final.

Análise da linguagem: Fazer a reconstrução da historia, o que lhe chamou a

atenção no aspecto visual, nos diálogos, na música. O que diz claramente

essa historia o que contam e representam os personagens, modelo de

sociedade apresentado.

Completar o vídeo: após a exibição do vídeo ate um determinado ponto os

alunos devem desenvolver, em grupos, um final para o mesmo explicando o

porque deste final exibindo o final do vídeo e comparando com os finais

realizados pelos outros grupos.

Vídeo produção: narrativa em vídeo sobre um determinado assunto

pesquisando em jornais, revistas, entrevistando pessoas.

Vídeo espelho: é o registro de pessoas ou grupos e depois se observa os

comentários sobre o seu desempenho.

Vídeo dramatização: representar situações importantes do vídeo assistindo a

discuti-las comparativamente confrontando os personagens do vídeo e da

representação.

Comparar versões: procurar ver os pontos de convergência e divergência de

narrativas de uma mesma obra do texto escrito para o cinema e DVD.

Destacar os pontos fortes e fracos do livro e da adaptação audiovisual.

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Atividade de reflexão:

Qual a sua posição frente ao uso da TV e vídeo na sala de aula, como

recurso pedagógico?

Qual o papel do professor para ajudar o aluno a ―filtrar‖ tantas

informações e se posicionar criticamente frente as informações

veiculadas na mídia?

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A memória flash é um dispositivo portátil onde pode ser utilizado para salvar

arquivos digitais e transportar grandes quantidades de informações, podendo ser

formatado e reaproveitado infinitas vezes. Ele pode ser conectado ao computador ou

a TV multimídia (MORIMOTO, 2010).

Conforme SEED (2008), os professores da rede estadual de educação do

Paraná receberam um pen drive com 2GB de memória, onde os mesmos podem

utilizar objetos de aprendizagens e utilizá-los nas aulas onde podem complementar e

apoiar o processo de ensino-aprendizagem.

O pen drive oferece a vantagem potencial com relação a

outros dispositivos de armazenamento portáteis,

particularmente disquetes, dispositivos praticamente extintos

pelo desuso após a popularização e comercialização do pen

drive. Apesar do formato padrão de um pen drive ser o

retângulo, comprido e fino, hoje em dia muitos já se destacam

por seus formatos diferenciados (MORIMOTO, 2010)

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As Escolas da Rede Pública da Educação Básica do Estado do Paraná foram

equipadas com TVs multimídias para cada sala de aula, complementadas pela

distribuição de pen drives aos professores.

A TV Multimídia é um equipamento com

algumas especificações, entradas para DVD,

VHS e saídas para caixas de som, possuindo

entrada para cartão de memória — usado em

máquinas fotográficas e filmadoras digitais — e

para pen drive — dispositivo de armazenamento

de arquivos.

A característica relevante é o tubo de

imagem, permitindo o congelamento de imagens sem causar distorções ou

alterações na cor.

Possui cor laranja, que a diferencia dos modelos convencionais, e uma tela inicial

que identifica o aparelho como um patrimônio da Secretaria de Estado da Educação

do Paraná.

Para os professores ficou muito mais fácil, ele poderá levar para sala de aulas

vídeos, imagens, animações e áudios. Esses recursos dão apoio à aprendizagem e

foram produzidas em várias mídias expandidas as situações e abordagens da

prática docente em relação aos conteúdos curriculares. Esses recursos que dão

suporte à práxis são chamados de Objetos de Aprendizagem e a sua utilização para

fins educacionais favorece a aprendizagem (SEED-PR, 2008).

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Objetos de Aprendizagem são recursos digitais construídos por meio de

linguagens de programação (HTML, Java) e/ou ferramentas de autoria (editores de

textos, imagens e de recursos multimídia), que permitem a construção de jogos,

textos, áudios, vídeos, gráficos, imagens, etc. como subsídios para o processo de

aprendizagem. Os Objetos podem ser usados e reusados em diferentes contextos

educacionais (MENDES, SOUZA E CAREGNATO, 2004).

Características:

- reusabilidade: reutilizável em diversos ambientes de aprendizagem;

- adaptabilidade: pode ser adaptado para qualquer ambiente de ensino nas

diferentes práticas educativas;

- granularidade: blocos de informações que podem ser reagrupados formando

um novo bloco (metáfora do Lego);

- acessibilidade: de fácil acesso via Internet, o que permite a usabilidade em

diferentes locais;

- interoperabilidade: é possível operá-lo em distintos hardwares, sistemas

operacionais e navegadores, além do intercâmbio entre vários sistemas.

Por essas características, não se torna obsoleto, uma vez que pode ser

facilmente substituído ou reusado em outro contexto.

É notável que, em qualquer área do conhecimento, a leitura de imagens,

áudios e vídeos são necessárias e possíveis, pois são fontes de informações e

possuem elementos de sensibilização que permitem ao docente enriquecer os

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conteúdos curriculares de uma forma diferenciada da apresentada apenas com o

quadro e o giz.

A escolha dos Objetos de Aprendizagem é função do professor, pois é ele

quem define qual o recorte e qual o conteúdo que será apresentado aos alunos,

podendo ser usados em apresentação de um tema ou conteúdo, como ilustração,

fonte de pesquisa, disparadores de questionamentos e reflexões e até mesmo no

processo de avaliação dos conceitos discutidos em sala de aula.

Os Objetos de Aprendizagem são armazenados em grandes bases de dados

disponíveis na Internet, chamados de repositórios, ou bibliotecas digitais.

O Portal Dia-a-dia Educação, www.diaadiaeducacao.pr.gov.br - disponibiliza

conteúdos pré-selecionados por especialistas de todas as disciplinas do currículo.

De acordo com os manuais entregues nas escolas para o Especificamente, a

página da TV Multimídia (www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive) disponibiliza Objetos no

formato que a TV reconhece, ou seja, eles já estão convertidos para serem exibidos

na TV Multimídia nos seguintes formatos: JPG, para imagens; MPEG ou DivX , para

vídeos e animações; e MP3, para áudios.

Atividade de reflexão:

Nas salas de aula das escolas públicas da rede estadual do Paraná

foram instaladas as TV-Multimídias. Exemplifique uma atividade

docente que você professor desenvolveu com seus alunos utilizando

essa ferramenta. Aponte os objetivos, conteúdos e estratégias

definidas no planejamento da referida atividade, bem como a forma de

avaliação adotada.

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pedagógica. 16. Ed. Campinas: Papirus, 2009.

MORAN, J. M. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. 3.

Ed. Campinas: Papirus, 2008.

MORIMOTO, C. E. Memória Flash. Disponível em:

<http://www.guiadohardware.net/tutoriais/memoria-flash/>. Acesso em: 02 jun. 2010.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. TV multimídia: pesquisando e

gravando conteúdos no pen drive. Curitiba: SEED-PR, 2008.

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