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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

PRODUÇÃO DIDÁTICO- PEDAGÓGICA: UNIDADE DIDÁTICA

CIDADANIA E O ESPAÇO GEOGRÁFICO: UM ELO TRANSFOMADOR

TRABALHO DE CAMPO COM ALUNOS DO ENSINO MÉDIO: AS NASCENTES

DA REGIÃO DE UBIRATÃ

UBIRATÃ

2009 / 2010

GIVALDA MACEDO DE CAMARGO

CIDADANIA E O ESPAÇO GEOGRÁFICO: UM ELO TRANSFORMADOR

Produção Didático-Pedagógica: Unidade Didática para Implementação Pedagógica no Ensino Estadual Médio do Colégio Estadual Carlos Gomes – Ensino Fundamental Médio e Profissional, situado à Rua Bahia, 954. Jardim São Vicente no Município de Ubiratã-Pr, na disciplina de Geografia, apresentado à Coordenação do Programa de Desenvolvimento - PDE, da Secretaria do Estado da Educação do Paraná, em convênio com a IES / UEM / FECILCAM, como requisito para o desenvolvimento das atividades propostas para o biênio 2009 / 2010 sob a orientação do Professor Drº. Jefferson de Queiroz Crispim.

UBIRATÃ

2009 / 2010

INTRODUÇÃO

Givalda Macedo de Camargo1

Jefferson de Queiroz Crispim2

“É a exigência de apropriação do conhecimento sistematizado por parte das novas gerações que torna necessária a existência da escola.”

(SAVIANI, 1991)

O trabalho a ser desenvolvido tratará do problema da conservação das

nascentes na comunidade local do Município de Ubiratã-Pr. Diante da crise

ambiental que a humanidade vem atravessando devido à exploração equivocada

dos recursos naturais, as questões referentes ao meio ambiente adquirem grande

importância. No passado, havia maior equilíbrio ambiental, pois as sociedades não

eram tão consumistas e tampouco era necessária a expansão das propriedades

agrícolas que resultaram em desmatamentos para dar lugar à agricultura.

Proteger as nascentes e os mananciais é algo recente e hoje a lei prevê a

obrigatoriedade, porém, muitos agricultores não aceitam a Reserva Legal, tanto

devida à ganância gerada pelo modo de produção capitalista, quanto ao seu

comportamento cultural herdado de um período em que não havia preocupações

com a preservação do meio ambiente em geral.

Santos (1998) afirma que o homem transforma de maneira degradante a

natureza no decorrer de sua história. Para ele, o espaço transformado carrega

marcas da ação da intervenção do homem na natureza e a Geografia tem um papel

importantíssimo para a compreensão desta transformação.

De acordo com o autor acima citado é importante ressaltar que, o homem

através do trabalho transforma o meio a seu benefício próprio. E sendo assim ele

acaba aprendendo a viver com a natureza.

1 Professora Especialista em Prática em Ensino de História :Cultura,Sociedade e Meio Ambiente pela FECILCAM e Professora da Educação Básica do Quadro Próprio do Magistério do Paraná, participante do PDE / 2009; e-mail: [email protected] Doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela UFPR e Professor do Departamento de Geografia na FECILCAM; e-mail: [email protected]

Para o autor supracitado, ¨O processo de trabalho exige um aprendizado

prévio, o homem necessita aprender a natureza a fim de poder aprende-la.”

(SANTOS, 1998. p.88).

A Produção Didático- Pedagógica : Unidade Didática está direcionada pelos

fundamentos teóricos críticos adotados pelas Diretrizes Curriculares para o Ensino

de Geografia, enfocando a expressão espaço geográfico, como conteúdo

estruturante na sua dimensão socioambiental, bem como os conceitos básicos

como: lugar, paisagem, região, território, natureza e sociedade vinculadas a

determinações políticas, econômicas e culturais e nas relações estabelecidas com a

natureza para a produção do espaço geográfico no atual contexto histórico (DCNs,

2007, p.28).

Sua importância maior reside na possibilidade de conscientização dos alunos,

na sua maioria filhos de agricultores, para que estes levem os conhecimentos

adquiridos na escola para seus familiares e a comunidade em geral como tentativa

de adequar o pensamento e a formação das pessoas quanto à necessidade de

preservar a natureza e obter um ambiente sustentável para as gerações posteriores.

A elaboração desta Produção Didático-Pedagógica: Unidade Didática será

desenvolvida com os alunos do Ensino Médio do Colégio Estadual Carlos Gomes –

Ensino Fundamental, Médio, Profissional e Normal do município de Ubiratã. Neste

contexto faz-se necessário à sensibilização dos filhos de agricultores, na tentativa de

mudar esta realidade e justificando assim a proposta deste projeto com atividades

por meio de pesquisas sobre o tema, palestras, exposição de vídeos, debates,

exploração de fotos e prevendo quatro visitas às áreas de propriedades agrícolas do

município, sendo duas corretamente preservadas e duas que não seguem a

legislação.

Na ocasião será realizada entrevista com os agricultores. Quanto ao resultado

final dos trabalhos, será apresentado na forma de um documentário com gravações

de vídeo sobre todas as etapas do desenvolvimento do projeto.

Espera-se que com a execução da Produção Didático – Pedagógica: Unidade

Didática esta traga benefícios a curto e médio prazo em todo o contexto da

comunidade local ao contribuir para a preservação e manutenção das nascentes e

águas das fontes. Tais atitudes favorecem o desenvolvimento sustentável, já que a

água gera atividade econômica como a criação de peixes, manutenção de animais e

produção de alimentos orgânicos, o que contribuirá para o orçamento mensal do

pequeno agricultor.

POR QUE O TRABALHO DE CAMPO COM AS NASCENTES?

(PRESERVAÇÃO / MÁ CONSERVAÇÃO)

Figura 1- Fazenda Sr. Osmar João BertoliFonte: Givalda (2007)

Ao propor um trabalho de campo com os alunos do Ensino Médio as

nascentes de Ubiratã. Espera-se que o mesmo irá facilitar ao educando um contato

direto com a realidade. “Trabalho de campo é entendido como uma técnica e não

como um método” (MANSANO, 2010). O objetivo é levar o aluno à observação,

descrição e a reflexão sobre a realidade na qual ele está inserido, entretanto o

trabalho de campo é uma atividade que desenvolve a capacidade de raciocínio

geográfico.

“A aula de campo é um rico encaminhamento metodológico para analisar

a área em estudo (urbana ou rural), de modo que o aluno poderá

diferenciar, por exemplo, paisagem do espaço geográfico. Parte-se de

uma realidade local, bem delimitada para investigar sua constituição

histórica e as comparações com outros lugares, próximas ou distantes.

Assim, a aula de campo jamais será apenas um passeio, porque terá

importante papel pedagógico no ensino de geografia”.

(Dcns, 2006. p. 46).

Como o município de Ubiratã, localiza-se na região sul do Brasil, no Centro-

Oeste do Estado do Paraná, tendo 655.845 km de extensão territorial. A área rural

do município é de 67 000 ha. e a área urbana de 569 ha. A latitude é Sul 24ºC. A

longitude é Oeste 52ºC. A altitude é de 550 metros e localiza-se entre as Serras do

Piquiri e Cantu. Situa-se no 3º planalto, com os seguintes limites regionais e

distancias respectivas com a sede do município sendo ao norte-Quarto Centenário

(71 Km) ao sul Braganey-(76 Km) , a leste-Campina da Lagoa (27Km), a oeste-

Nova Aurora (35 Km), a sudoeste- Anahy (45 Km), e nordeste – Juranda (24 Km).

Apresenta declives e depressões na maioria das propriedades agrícolas, o que

favorece a existência de muitas nascentes e mananciais. Estas condições especiais

merecem cuidados com a preservação e manutenção da água como fonte de vida.

Porém com agravante da situação apresenta-se na região a existência de

muitos casos de doenças cancerígenas, principalmente de pele, devido a grande

utilização de agrotóxicos nas culturas agrícolas que contaminam o ar e poluem as

nascentes e mananciais. É importante trazer para sala de aula estas discussões a

fim de ultrapassar simples noções ou ideias de conhecimento do senso comum para

se chegar ao significado real e contextualizado da realidade científica e tecnológica

atual, possibilitando aos alunos maiores conhecimentos científicos no trato das

relações homem-natureza.

Segundo Gasparin (2002. p.18), desta forma, professor e alunos na relação

pedagógica, também possuem níveis diferenciados da compreensão da mesma

prática social. Em princípio, o professor situa-se em relação à realidade de maneira

mais clara e mais sintética que os alunos. Quanto a estes, pode-se afirmar que, de

maneira geral, possuem uma visão sincrética, caótica. Frequentemente é uma

percepção de senso comum, empírica, um tanto confusa, em que tudo, de certa

forma, aparece como natural. Todavia, essa prática do educando é sempre uma

totalidade que representa sua visão de mundo, sua concepção da realidade, ainda,

que muitas vezes, naturalizada.

Conforme o autor acima citado, o professor ao dar início ao seu trabalho com

os alunos, já deve ter feito o planejamento da aula de campo (atividades), isto é, o

trabalho pedagógico, partindo do cotidiano e de sua realidade e que os educandos

sintam-se sensibilizados ao perceberem a importância da preservação das

nascentes.

Como diz Leff (2006. p.177) essa é a crise do nosso tempo; daí a

necessidade de entender suas raízes no pensamento para aprender a aprender a

complexidade ambiental que orienta a reconstrução do mundo atual.

Devemos conservar os mananciais hídricos, tendo como objetivos preservar

fundos de vale, proteger a mata ciliar e garantir o uso múltiplo das possíveis

represas, combater o desmatamento e repovoar os rios com espécies nativas,

defender a biodiversidade e a preservação da flora e fauna originais, utilizar fontes

renováveis e alternativas de energia, incentivar cada vez mais a pesquisa por

biotecnologias, procurar reduzir desperdícios nas atividades econômicas, assim

como incentivar a geração de produtos menos intensivos em energia e mais

duráveis, reduzindo e reutilizando resíduos, desenvolver a agricultura ecológica

como a permacultura, a piscicultura e o incentivo ao ecoturismo, além de promover a

educação ambiental, pois somente com um intenso esforço em direção da

conscientização ambiental, de forma abrangente e integrada as diversas disciplinas,

que será realmente possível transformar posturas e alcançar objetivos.

Como diz Alva (1997), é fundamental criar condições para ampliar o debate

público a respeito das mudanças necessárias quanto ao estilo de vida; à redução de

desperdícios; à conscientização da escassez de recursos naturais; ao incremento de

uma visão co-responsável; à formulação de políticas públicas em torno da

valorização e da participação dos cidadãos; e o reconhecimento das demandas e

ações e resistência frente à degradação socioambiental.

Faz-se necessário às alternativas acima citadas que são economicamente

viáveis e irão sensibilizar as gerações futuras. Neste contexto esta Produção

Didático-Pedagógica: Unidade Didática vem salientar a não preocupação com o

meio ambiente principalmente por parte dos produtores rurais com a preservação

das nascentes que afloram em suas propriedades.

O QUE SE ESPERA ALCANÇAR COM O TRABALHO DE CAMPO?

Ao idealizar este trabalho de campo espero que os alunos sejam capazes de

alcançar os seguintes objetivos:

OBJETIVO GERAL:

Refletir as relações sócioambientais e os interesses políticos e econômicos

nas diversas escalas geográficas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Enfatizar o envolvimento do aluno como sujeito e agente fundamental na

busca de soluções para a problemática ambiental que o cerca;

Identificar os problemas que afetam e dificultam a preservação das

nascentes no Município de Ubiratã;

Produzir, através dos alunos, um documentário abordando pontos essenciais

tratados no projeto sob todos os aspectos no espaço geográfico que o cerca.

CONTEÚDO:

Cidadania;

Espaço geográfico / Paisagem;

Água /Sua importância / Ciclo hidrológico;

Código Florestal - Lei 4.771/65 / Mata ciliar;

Agrotóxicos;

Desenvolvimento sustentável.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS / TRABALHO DE CAMPO

Quanto aos encaminhamentos para aplicação nesta proposta será

inicialmente direcionar aos alunos as seguintes questões:

1- Para que serve o trabalho de campo?

2- Qual conhecimento você tem sobre a preservação das nascentes?

3- Por que as nascentes merecem ter os devidos cuidados?

4- O que é desenvolvimento sustentável?

5- O que é espaço geográfico?

Este questionário será aplicado e discutido com os alunos em sala de aula

para analisar seus conhecimentos sobre esta problemática. Sendo que, logo após

será formado os grupos de trabalhos para as seguintes atividades.

a) Na sala de aula, a ação do professor tem como objetivo criar condições

para a atividade de análise e das demais operações mentais do aluno,

necessárias para a realização do processo de aprendizagem.

b) Depois ambos seguem juntos numa ação interativa na qual o professor,

como mediador, apresenta o conteúdo científico ao educando, enquanto

este vai, aos poucos, tornando seu, o novo objeto do conhecimento.

c) Para que a ação do professor seja mais efetiva, torna-se necessário ter

clareza. Segundo “Vigostski, o caminho do objeto ate á criança e desta

até o objeto passa através de outra pessoa” (GASPARIN, 2002. p.106).

d) Como sugestão será feita à divisão da sala em grupos de trabalhos, como

são alunos filhos de agricultores e conhecem bem sua localidade o objetivo é fazer

um trabalho de pesquisa na comunidade local. Identificando as nascentes em sua

comunidade e no decorrer do projeto selecionar as áreas (nascentes otimizadas) e

áreas de (nascentes degradadas). Sendo aconselhável que os alunos produzam

relatórios das visitas e ao regressarem à sala de aula realizem uma banca para os

demais.

e) Dando continuidade, poderão realizar entrevistas (com os moradores) e

fazer documentário por meio de fotos, filmagens, entre outros; finalizando a

Produção Didático - Pedagógica: Unidade Didática, utilizando-se do programa

MOVIE MAKE.

VOCÊ FAZ TODA A DIFERENÇA...

QUESTONÁRIO / ENTREVISTA – AGRICULTOR -1

Colégio Estadual Carlos Gomes - Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Aluno (a) ______________________________________________ Série ________

Localização _________________________________________ Data ___________

Bacia hidrográfica ___________________________________________________

Sítio ________________________ Comunidade ___________________________

QUESTÕES:

1) Na região existia mata ciliar ou outras reservas florestais? Quais?

2) Quais as causas dos desmatamentos?

3) Faz conservação das nascentes? Qual a importância de conservá-las?

4) Quanto aos agrotóxicos e fertilizantes usa-se em grandes quantidades? Quais?

5) Qual o destino das embalagens vazias?

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6) Qual a preocupação ambiental do produtor? O que o senhor entende por meio ambiente?

___________________________________________________________________

7) Concorda com o Código Florestal a Lei 4.771/65, quanto à proteção das nascentes em até 50m?Tem conhecimento?__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

8) Em sua comunidade há casos de agricultores que não se preocupa com as nascentes?

9) Quais as consequências para a comunidade local, quanto a não preservação das nascentes?

10) O que o senhor acha da mata ciliar? E sobre os 30 metros?

11) Possui erosão na propriedade ou próximo as nascentes?

QUESTIONÁRIO / PLANO DE MANEJO DE NASCENTES / UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - 2

Colégio Estadual Carlos Gomes - Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Aluno (a) ______________________________________________ Série ________

Localização _________________________________________ Data ___________

Bacia hidrográfica ___________________________________________________

Sítio ________________________ Comunidade ___________________________

QUESTÕES / PLANO DE MANEJO / NASCENTES SIM NÃO

1) A vegetação em torno da nascente é natural ou foi implantada?2) O solo é poroso, há presença de matéria orgânica?3) A vegetação em torno da nascente tem mais de 50 metros?4) Ocorre erosão?5) Ocorrem enxurradas? Se as áreas próximas a nascente forem totalmente degradadas; poderá provocar o secamento da nascente nos períodos de estiagem?6) Há floresta ciliar já que a mesma favorece ao ciclo hidrológico (efeito oásis)?7) Percebeu-se que através da proteção dos olhos d’água houve um aumento do corredor ecológico? Como: (rastros de animais, fezes, entre outros).8) Existe uma bacia de drenagem em direção à área de descarga (nascente)? Onde as árvores e arbustos devem ser de raízes poucos profundos evitando a exploração direta da água do lençol freático.9) Quanto as nascentes, apresentam vazões irregulares, tanto em escala diária, mensal ou anual, necessitando da presença do homem?10) A vazão das nascentes depende da disponibilidade de água do lençol; ou é proveniente da água da chuva?11) O proprietário sabe a vazão da nascente?12) Possui vegetação nas encostas mais íngremes e nos topos dos morros, com espécies arbóreas que favorecem a infiltração de água no solo?13) Se possui vegetação, houve escolha das espécies e espaçamentos adequados o qual diminuem a evapotranspiração, favorecendo o abastecimento do lençol freático? 14) Os animais bebem água diretamente da nascente, rios ou possuem bebedouros?15) Se houver pastagens, usam técnicas como rodízio, adubação e espécies forrageiras, procurando sempre aumentar a infiltração de água no solo?

CIDADANIA

Segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, ¨Cidadania é a

qualidade ou estado do cidadão”, entende-se por cidadão “o indivíduo no gozo dos

direitos civis político de um estado, ou no desempenho de seus deveres para com

este”.

O que entendemos por Cidadania? Ou melhor, qual é a relação desta com a

realização das pessoas? Poderíamos dizer que a cidadania é o diálogo e a justiça,

dada a todos pelo Estado? O que poderia enaltecer a função do estado quando este

dialogasse e cobrasse mais justiça? Segundo Aristóteles, “o homem está destinado,

pela natureza, a ser parte de um todo político e é levado por impulso interior a esta

associação”.

“Portanto, quem primeiro edificou esta sociedade foi o maior dos

benfeitores”. (Aristóteles, Política, 125ª). “Sonhar ainda é um direito de todos os que

brigam por justiça e liberdade. O sonho concretizado seria a única oportunidade de

vermos aqueles que nos representam em suas principais funções o poder político,

sendo verdadeiros benfeitores da cidadania”. (Revista Mundo Jovem, março / 2003.

p.11).

Conforme a citação acima fica claro que a democracia, a própria definição

de Direito, pressupõe a contrapartida de deveres seja no social, econômico e

político, uma vez que em uma coletividade os direitos e deveres de um indivíduo são

garantidos a partir do cumprimento dos deveres dos demais da sociedade em que

vivem.

Conhecer, pensar e debater:

Você concorda ou discorda do conceito de Cidadania citado no texto?Porque os direitos são negados a uma grande parcela da população. Justifique sua resposta.Enumere quais direitos são negados a população da sua cidade.

ESPAÇO GEOGRÁFICO / PAISAGEM

Paisagem e espaço não são sinônimos. A paisagem é um conjunto de formas

que, num dado momento, exprime as heranças que representam as sucessivas

relações localizadas entre o homem e natureza. O espaço são essas formas mais a

vida que as anima (SANTOS, 2006).

A palavra paisagem é frequentemente utilizada em vez da expressão

configuração territorial. Esta é o conjunto de elementos naturais e artificiais que

fisicamente caracterizam uma área. Cada paisagem se caracteriza por uma dada

distribuição de formas-objetos, providas de um conteúdo técnico especifico. Já o

espaço resulta da intrusão da sociedade nessas formas-objetos. Por isso, esses

objetos não mudam de lugar, mas muda de função, isto é de significação, de valor

sistêmico. A paisagem é, pois, um sistema material e, nessa condição, relativamente

imutável: o espaço é um sistema de valores, que se transforma permanentemente. A

sociedade se geografiza através dessas formas, atribuindo-lhes uma função que, ao

longo da história vai mudando.

O espaço é a síntese, sempre provisória, entre sociedade e espaço, entre um

presente invasor e ubíquo que nunca se realiza completamente, e um presente

localizado, que também é passado objetivado nas formas sociais e nas formas

geográficas encontradas.

Segundo o autor supracitado, quando a sociedade age sobre o espaço, ela

não o faz sobre os objetos como realidade física, mas como realidade social,

formas-conteúdo. Isto é, objetos sociais já valorizados aos quais ela a (sociedade)

busca oferecer ou impor um novo valor. A ação se dá sobre objetos já agidos, isto é

portadores de ações concluídas, mas ainda presentes. Esses objetos da ação são

desse modo, dotados de uma presença humana por ela qualificados. A paisagem é

apenas uma parte da situação. A situação como um todo é definida pela sociedade

atual, enquanto sociedade e como espaço .

Em cada momento, em última análise, a sociedade está agindo sobre ela

própria, e jamais sobre a materialidade exclusivamente. A dialética, pois, não é entre

sociedade e paisagem, mas entre sociedade e espaço (SANTOS, 2006. p .103,

106).

ÁGUA / IMPORTÂNCIA

De todo o consumo diário per capita, apenas dois ou três litros de água são

utilizados, em um país tropical, como bebidas ou no preparo de alimentos. Essa

parcela, bem como a água destinada a higienização corporal, deve ser o objetivo

mais da rigorosa padronização de qualidade, de modo a que não se torne

comprometedora da saúde pública. Mas que isso talvez: segundo uma prática que

vem sendo adotada em quase todo o mundo, a água dita “potável” deve não apenas

ser inócua à saúde como também portadora de substâncias “protetoras”, como é o

caso da aplicação de compostos de flúor como preventivos da cárie dentária.

A água representa o elemento ideal nas funções de limpeza de ambientes.

Somente 43% das pessoas em países emergentes e em desenvolvimento tem

acesso à água potável.

Desde épocas imemoriais, povos como da Mesopotâmia, do Oriente distante

ou do Egito desenvolveram diferentes processos de filtração ou de simples

armazenamento como métodos de eliminação de microorganismos patogênicos.

Lembrando que os microrganismos não se desenvolvem espontaneamente nos rio

ou em outros corpos d’água, mas são introduzidos graças à prática do emprego de

lavagem e destino final de resíduos das habitações ou de áreas contaminadas por

excrementos de origem humana e animal.

Tratando de um verdadeiro círculo vicioso, em que os patogênicos são

introduzidos nos mananciais, a partir de pessoas portadoras de doenças entéricas,

E agora é com você!

Leia o texto e responda:

O que é paisagem para você?Dê exemplos de paisagens naturais e artificiais?Localize no mapa local (município) as comunidades a serem estudadas as nascentes.Cada aluno deverá fazer uma descrição do lugar através de desenhos.Organizar com cada grupo de alunos, mapas, croquis, com legendas dos lugares que foram observando e analisando.

retornam ao ambiente domiciliar por meio dos sistemas de captação de água

potável, contaminando populações saudáveis (BRANCO. et al. 2006. p. 241).

É de grande valia a utilização da água na agricultura e na pecuária e, no

entanto ocorrem muitos impactos ambientais tanto no solo (erosão) e os

desmatamentos dificultando assim a preservação da biodiversidade. A poluição das

águas também contribui e muito para a degradação dos mananciais e também dos

olhos d’água por substâncias orgânicas ou inorgânicas, naturais, sintéticas ou por

agentes biológicos.

Muitas áreas vêem sendo mitigadas por substâncias perigosas como nitrato,

pesticidas e metais pesados. “Há um aumento considerável de todos os sistemas

aquáticos no Brasil. Essa contaminação é consequência do uso de pesticidas e

herbicidas” (HESPANHOL, 2006. p. 279). Para o autor supracitado, é bastante

comum o uso destes pesticidas e outros conforme segue a citação acima e ninguém

faz nada.

Há certos pesticidas que são proibidos pela Legislação Brasileira e que vem

sendo usado na agricultura que, por conseguinte acabam poluindo as águas e os

solos. “Causando ou induzindo o crescimento descontrolado de células anômalas,

vindo a provocar tumores malignos conhecidos por carcinogênicos”.

Por meio do ciclo hidrológico, a água se constitui em um recurso renovável

(Figura 2). A disponibilidade desse recurso não representa problema em um futuro

previsível, pelo menos em relação à “quantidade” de água. Quando reciclada pelos

sistemas naturais, é um recurso limpo e seguro, que é pela atividade antrópica,

deteriorada em níveis diferentes de poluição. Uma vez poluída, a água pode ser

recuperada e reusada para fins benéficos diversos. A água é considerada um

recurso natural, renovável e regenerado naturalmente (SILVA. et al, 2006. p. 368).

A água é um bem público federal ou estadual, portanto o seu uso está sujeito

a uma prévia licença dos órgãos competentes. Pelo antigo Código das águas, ela

poderia ser de propriedade particular enquanto permanecesse nos domínios de um

imóvel rural, por exemplo; mas, pela Constituição de 1988, ela passou a ser um bem

público.

A água é um bem escasso e econômico, podendo os poderes públicos

citados cobrar pelo seu uso. Antes a água era considerada um bem livre e

abundante, sem nenhum controlo prévio de uso (VALENTE, 2005. p. 166).

Figura 2 – Ciclo hidrológico Fonte: Branco (1997: p. 28)

MATA CILIAR / LEI 4.771 / 65

A existência de leis de proteção ambiental como a Lei 4771 / 65 do Código

Florestal em seu artigo 2º prevê a proteção das áreas das nascentes em torno de 50

m de Mata Ciliar. Este não vem sendo obedecido e as leis são comumente burladas

pelos agricultores.

A Lei 4.771 / 65; institui o Novo Código Florestal e regulamentam as florestas

e demais formas de vegetação como bens de interesse comum. Dentre os

dispositivos legais criados por esta norma, sobressaem-se as (APP) Áreas de

Ei!!! Agora é sua vez.

- O que é ciclo hidrológico?

Após a leitura do texto, reflita:

- Você já ouviu falar no Aqüífero Guarani?

1) Em seu município ocorrem casos de descuido dos mananciais e

nascentes? Quanto à preservação das águas.

2) Discorra sobre os riscos de doenças através da água (Pesquise).

3) Faça uma análise bacteriológica dos olhos d’água (nascentes).

Preservação Permanentes em reservas rurais e a Reserva Legal, que são espaços

onde a supressão da vegetação nativa é proibida. A seguir relacionamos os

principais tipos de APP prescritos na lei (Figura 3).

• matas ciliares em faixa de 30 a 500 m, dependendo da largura do rio

ou córrego;

• ao redor de lagoas, lagos ou reservatórios;

• nascentes (raio mínimo de 50 m);

• topos de morros;

• encostas com declividade superior a 45 graus;

• restingas de dunas e mangues;

• locais acima de 1800 m de altitudes.

Enquanto as APP se radicam no espaço de modo geral, cabe ressaltar que a

Reserva Legal situa-se especificamente em propriedades rurais, em percentuais de

20%, 35% ou 80% dependendo da região ou País; para o sul é de 20% ¨(Cadernos

Temáticos, 2008. p. 72). O risco é que áreas protegidas pelo Código Florestal sejam

julgadas suficientes para que as bacias hidrográficas estejam preparadas para uma

boa produção de água.

E isso já acontece em razão das matas ciliares (VALENTE, 2005. p. 167).

Figura 3 – Áreas de preservação permanente Fonte – Instituto Ambiental do Paraná

AGROTÓXICOS: OS PERIGOS QUE NÃO CONHECEMOS

O agrotóxico é um instrumento tecnológico que já está sendo ultrapassado.

Na Europa nos anos 70, todas as fábricas se mudaram para o México, Argentina,

Brasil, Indonésia, Cingapura e China. Na África, teve mais de três milhões de

intoxicados. Era esta a nossa cifra aqui, na década de 70. Constatava-se que não

tinha um peixe no rio, um pássaro... Hoje, com o agrotóxico, nós temos o maior

índice de câncer no Rio Grande do Sul: câncer de mama, de próstata, de intestino.

Por que ninguém quer discutir isto? É que o agrotóxico é um dos segmentos

de indústria mais poderosos do mundo.

Podemos dizer hoje, sem exagerar, que nós não conhecemos nem 10% do

que os agrotóxicos fizeram no passado e que vão fazer no futuro. Em 1972 um

veneno norte-americano, que era chamado de Dibromo, Dicloropropano (DPCP),

causava atrofia dos testículos dos ratos. Esse produto foi usado até 1997 na

América Central, nas plantações de bananeiras mais de 50 mil pessoas foram

castradas. Não é disfunção erétil é castração mecânica. Os filhos dos castrados, que

foram gerados durante o processo, também sofrem do mesmo problema.

No Brasil hoje se percebe que nossos solos tinham muitos minerais, e estão

todos empobrecidos. Os agrotóxicos quando atuam não age somente sobre o

homem. Ele atua sobre todos os seres vivos e bloqueia a absorção dos minerais.

Então esses dessecantes usados aí para a comodidade como o RAUNDUP

(Glifosato) são principalmente bloqueadores de minerais. Onde for usado este

herbicida, tem baixo teor de zinco: mau funcionamento do cérebro; tem baixo teor de

Para saber mais...

- Palestra com o Professor Jefferson de Queiroz Crispim da Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão. - Trabalho de Campo: ao visitar sua comunidade (as nascentes) analise a situação das APP’s em seu Município. Faça um relatório da visita realizada.

molibdênio: baixa imunidade; baixo teor de cobalto: baixa o teor de vitaminas B, B1,

B12, B6, B9, entre outras (REVISTA MUNDO JOVEM, 2003. p. 23).

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

A humanidade está diante de uma crise profunda de dimensões sociais,

econômicas, ambientais e culturais e políticas sem precedentes.

Em 2007, iniciamos com a chamada da revista Mercocidades, publicada pelo

Ministério do Meio Ambiente do Brasil, que divulga entre outros aspectos, o

compromisso do documento denominado AGENDA 21, o qual aponta para a

necessidade de um novo modelo de desenvolvimento civilizatório.

A esse desenvolvimento que não se esgota, mas conserva sua fonte de

recursos naturais e viabiliza a sociedade promovendo a repartição justa dos

benefícios alcançados, é o que denominamos de desenvolvimento sustentável.

Na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e

Desenvolvimento, realizada em 1992 na cidade do Rio de Janeiro – Rio / 92, a

proposta da sustentabilidade, nascida na Conferência de Estocolmo em 1972, foi

consolidada como diretriz para a mudança de rumo no desenvolvimento. Por meio

da AGENDA 21 Global, 179 países presentes assumiram o desafio de incorporar,

em suas políticas públicas, princípios capazes de conduzi-los na construção de

sociedades sustentáveis.

Na ocasião a Agenda 21 apresentou-se, tanto para o poder público como para

a sociedade civil e os setores econômicos, como um instrumento, um guia para a

Você viu? E agora?

1) Qual é o risco que tem o agrotóxico hoje?

- Sobre a qualidade dos agrotóxicos contrabandeados do Paraguai, quais os

riscos para o Brasil? Positivo ou negativo.

- Quais os tipos de agrotóxicos proibidos no Brasil?

2) Em sua comunidade algum agricultor se destaca no cultivo orgânico?

promoção de ações que estimulassem a integração entre o crescimento econômico,

a justiça social e a proteção do Meio Ambiente. A Agenda 21 cobra

responsabilidades dos governantes e participação da sociedade civil na construção

de uma nova atitude.

É preciso repensar a relação do homem com a natureza e consigo mesmo,

para construirmos, coletivamente, um futuro melhor para todos. Sociedades

sustentáveis não é uma utopia, são viáveis, desde que haja interesse e vontade

política em concretizá-las. O desenvolvimento da consciência de que todos os seres

humanos têm os mesmos direitos é o ponto de partida desse desenvolvimento. Em

outras palavras: se quisermos melhorar o mundo, precisamos primeiro melhorar a

nós mesmos.

Temos de ter claros modelos de sociedades e de economias baseadas em

trazer bem-estar e boas condições de vida para todos. Modelos e práticas que

respeitem a capacidade do planeta de sustentar vida de todas as espécies

existentes. Práticas e modelos que permitam que cada indivíduo, grupo, étnico e

povo possam se desenvolver, isto é, possa ter dignidade e felicidade, além de

acesso a água, alimento e moradia, expressando suas identidades e potencialidades

com paz. Esse modelo, é claro, tem de preservar o planeta e a vida para que

possam ser duradouros. Essas são idéias que estão na raiz de Desenvolvimento

Sustentável (CADERNO TEMÁTICO DA DIVERSIDADE, V. 1, 2008. p. 42 e 43).

E o que é preciso fazer?

- Você já ouviu falar em Desenvolvimento Sustentável?- Será que vamos atingir (chegar) ao Desenvolvimento Sustentável?

1) Sabemos que a preocupação com os problemas ambientais é decorrente dos processos de crescimento e desenvolvimento em uma sociedade. Discorra sobre quais os principais agravantes desta problemática.

AVALIAÇÃO

No decorrer do desenvolvimento da Produção Didático – Pedagógica:

Unidade Didática os resultados das atividades desenvolvidas, irão indicar que os

alunos consideram que as nascentes devem ser protegidas. No entanto a água

potável esta cada vez mais escassa. Devido a isso, boa parte de nossos alunos

conhece bem está problemática e apontaram à necessidade de monitorar as áreas

(degradadas) e de preservar / conservar as áreas (otimizadas).

De modo que a sociedade, ou melhor, o ser humano é o grande poluidor dos

recursos hídricos, daí a necessidade da Produção Didático Pedagógica em sala de

aula através do trabalho de campo.

“A avaliação formativa deve ser diagnóstica e continuada, porque

considera que os alunos mantêm ritmos e processos de aprendizagem

diferentes, apontam dificuldades e possibilita que a Intervenção

Pedagógica aconteça a todo o tempo. Informa os sujeitos do processo

(professor e alunos), e ajuda-os a refletir. Permite que o professor

procure caminhos para que todos os alunos aprendam e participam mais

das aulas, envolvendo-se realmente no processo de ensino e

aprendizagem”. (Dcns, 2006. p. 49).

Portanto, isto só é possível através do conhecimento adquirido. Dessa

forma, percebe-se que a vivência escolar é um momento privilegiado na construção

da cidadania. O conhecimento oferecido pela escola deve ser o da realidade. Por

isso ela precisa capacitar o educando para que os mesmos sejam capazes de posi-

conar-se,orientar suas ações e fazer opções conscientes em qualquer complexida-

de do mundo atual.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Uma vez que os assuntos sobre a água têm grande relevância no momento

atual. As aulas de campo nas comunidades rurais no Município de Ubiratã visam

despertar nos alunos o interesse em proteger e conservar as nascentes e em todo

seu entorno, já que muitas vêm sendo poluídas por dejetos e agrotóxicos.

Destacar ainda a importância em conscientizar, isto é, sensibilizar a

comunidade local e buscar soluções junto à mesma mudando suas atitudes.

Portanto, a proposta aqui representada constitui-se em um instrumento pedagógico

de grande valia na questão ambiental, pois busca dentro da geografia ações que

estimule a reflexão, a criatividade do pensamento crítico dos alunos por meio do

trabalho coletivo, entre a escola e a comunidade.

REFERÊNCIAS

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