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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Superintendência da Educação

Diretoria de Políticas e Programas Educacionais

Programa de Desenvolvimento Educacional

MARIA MÁRCIA DEZIRÓ

POR UMA VIDA SAUDÁVEL

(CADERNO TEMÁTICO)

Londrina – PR

2009

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PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA

Material Didático: CADERNO TEMÁTICO

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Professora PDE: Maria Márcia Deziró

Área PDE: Educação Física

NRE: Apucarana

Professor Orientador IES: Ms. Mathias Roberto Loch

IES vinculada: UEL – Universidade Estadual de Londrina

Escola de Implementação: Colégio Estadual Dr. Rebouças, Rio Bom - Paraná

Público Alvo: Alunos (as) do Ensino Médio, Professores e Funcionários do

Colégio Estadual “ Dr. Rebouças” – Ensino Fundamental e Médio

TEMA: POR UMA VIDA SAUDÁVEL

JUSTIFICATIVA

Os estudos do comportamento humano têm demonstrado que a

informação e o conhecimento sobre determinados fatores como alimentação,

atividade física, álcool, tabagismo e o controle do estresse estão relacionados

com a atitude positiva da pessoa frente a estes fatores, que por sua vez estão

associados à melhores indicadores de saúde e bem-estar.

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Sendo assim, este material didático tem o objetivo de informar, transmitir

conhecimentos e cultivar hábitos e atitudes positivas, estimulando mudanças

de comportamentos nas pessoas, para que consigam viver de forma mais

positiva e equilibrada e que promova uma vida com melhor qualidade.

OBJETIVO GERAL

Promover através da informação e do conhecimento, mudanças de

atitudes, estimulando comportamentos positivos, nos alunos (as) e

trabalhadores em educação do Colégio Estadual “Dr. Rebouças”, de Rio Bom.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

conscientizar os sujeitos, da importância dos fatores positivos do estilo

de vida para uma vida com qualidade;

estimular o desejo de aplicar os conhecimentos recebidos em atitudes

favoráveis;

motivar para que as intenções positivas sejam incorporadas no seu dia a

dia.

INTRODUÇÃO

Estilo de Vida é o conjunto de ações habituais que refletem as atitudes,

os valores e as oportunidades na vida das pessoas (NAHAS, 2006).

Vários fatores podem influenciar a saúde e o bem-estar das pessoas, de

forma individual ou coletiva. A genética, o ambiente e a assistência médica são

fatores que possuem papel importante em como e quanto se vive, cada vez

mais crescem as evidências que o jeito de viver das pessoas (estilo de vida)

representa o fator diferencial para a promoção da saúde e a qualidade de vida

no mundo contemporâneo.

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No Brasil e, principalmente, nos países desenvolvidos as doenças

crônico-degenerativas são as de maior incidência na população.

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde não é apenas

ausência de doenças, mas são necessárias condições que evitem a contração

das mesmas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), das mais de

58 milhões de mortes ocorridas no mundo em 2005, aproximadamente 60%

podem ser atribuídas às chamadas Doenças Crônico-Degenerativas Não

Transmissíveis: Cardiovasculares, Diabetes, Câncer, Hipertensão Arterial e

Aparelho locomotor.

Outros fatores relacionados ao estilo de vida moderno, também

considerados como distúrbios mentais ( ansiedade,depressão e neurose), as

doenças psicossomáticas ( aquelas onde o comportamento emocional é claro:

gastrite, úlcera, vários tipos de dermatoses), as alteraçõse dos lípídeos

sanguíneos( colesterol, triglicerídeos), os problemas com drogas lícitas e ilícitas

( uso abusivo ou dependência), as doenças nutricionais ( obesidade, anorexia e

bulimia) e os distúrbios osteoarticulares(artrites, artroses, problemas na

coluna).

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Para todas essas doenças e distúrbios não há uma causa única e bem

definida para o seu desenvolvimento, porém, vários fatores comportamentais

são fatores que podem influenciar no aparecimento destas.

Os fatores que influenciam o aparecimento destes tipos de doenças e

distúrbios são chamados de fatores de risco e são divididos em: fatores

negativos modificáveis, que estão relacionados ao meio ambiente, onde a

pessoa vive e trabalha e os fatores considerados não modificáveis, os quais

temos pouco ou nenhum controle, como a idade, o sexo e história familiar.

É importante lembrar que o comportamento individual, depende das

oportunidades, do ambiente físico e social onde está inserido, ou seja,

condições de vida digna e cidadania como a educação, trabalho, moradia,

assitência médica e lazer, entre outros fatores, irão influenciar de maneira

muito evidente a adoção ou não de certos comportamentos relacionados à

saúde.

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UNIDADE I

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

www.navegar.com.pt/navegar11_saude/alimentaca.

Nutrientes

A alimentação é essencial a sobrevivência, dela retiramos as fontes de

energia e os nutrientes ou substâncias necessárias para a formação do nosso

organismo. Portanto, com o crescimento e o desenvolvimento do ser humano,

aumenta a necessidade de adquirir energia e nutrientes que formarão e

manterão em bom funcionamento o nosso organismo, sendo assim, é através

dos alimentos que retiramos os alimentos, em parcelas adequadas.

Os nutrientes são substâncias importantes absorvidas dos alimentos,

do qual o nosso organismo se utiliza para construir e restaurar os ossos, os

músculos, as células, o sangue, os órgãos, sobretudo, a energia para suas

funções e abrange a ingestão e o transporte do alimento até sua assimilação e

excreção pelas células.

Pelas suas funções eles foram classificados em:

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• Água

A água é uma substância essencial ao organismo, presente na maioria

dos seres vivos. Na composição do ser humano, representa até 70% do corpo

do corpo adulto, participa de todas as suas funções. A água serve para hidratar

o organismo, ajuda a dissolver os alimentos e transportar os nutrientes para

fora e para dentro das células e, sob forma de suor, atua na regulação da

temperatura interna do organismo.

• Carboidratos

São substâncias que fornecem energia ao organismo, também chamados

de glicídios. Fornecem energia necessária para que possamos exercer nossas

atividades diárias, como andar, trabalhar, praticar atividades físicas, etc. Na

base da Pirâmide Alimentar, é encontrado as massas, açúcar, mel, arroz,

milho, batata, mandioca, farinhas, pães, bolos, doces, bolachas e biscoitos,

macarrão, entre outros.

• Proteínas

São substâncias, também chamadas protídeos, responsáveis pela

construção e formação dos músculos, ossos e sangue; pelo crescimento e

desenvolvimento do organismo em geral; renovação dos tecidos; formação de

células, hormônios e enzimas. E ainda fornecem energia ao organismo. Os

alimentos ricos em proteínas são: carnes em geral; aves, bovinos, peixes,

ovos, leite e derivados, grãos como soja, feijão, lentilhas, ervilhas, grão-de-

bico e outros alimentos.

• Vitaminas

São substâncias que auxiliam o crescimento e a fortificação dos ossos, a

manutenção dos vasos sanguíneos e regula as funções do organismo,

previnem doenças e infecções e participam dos processos de liberação de

energia que ocorrem nas células. As vitaminas estão presentes em frutas e

verduras, carnes, ovos e leite e derivados.

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• Sais Minerais

São nutrientes importantes na formação de ossos, músculos e dentes,

fundamental nas defesas e manutenção dos tecidos, órgãos e sistema nervoso

central, também do transporte de oxigênio para a musculatura. Entre os

alimentos ricos em minerais estão os grãos, as frutas e verduras em frutas, os

legumes e os frutos do mar, sal, carnes e leite.

• Fibras

São componentes da estrutura dos vegetais, encontrados nos cereais,

frutas, verduras e legumes que ajudam nas funções digestivas.

• Gorduras

Assim como os carboidratos, as gorduras também fornecem energia,

conhecidas como lipídios, normalmente, acumulam-se sob a pele, formando

um depósito de energia, que mantêm a temperatura do corpo. Podem ser de

origem animal ou vegetal e são encontradas, sobretudo no coco, no amendoim,

no leite e seus derivados, nas carnes e óleos.

Classificação dos alimentos em três classes:

• Alimentos Energéticos - São alimentos ricos em gorduras e carboidratos

que fornecem energia.

• Alimentos Construtores - são os alimentos ricos em proteínas, pois

possibilitam o crescimento e o desenvolvimento do organismo, além de reparar

os tecidos.

• Alimentos Reguladores - são os alimentos ricos em vitaminas e sais

minerais, pois regulam o funcionamento do nosso organismo.

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Através da tabela de Valores Nutricionais Diários (RDA) e da

Pirâmide Alimentar, podem-se obter as quantidades necessárias e em quais

fases da vida são mais importantes.

Pirâmide Alimentar

A manutenção do organismo depende dos nutrientes necessários,

realizada através da alimentação. Os nutrientes são encontrados nos

alimentos, que podem ser tanto de origem vegetal quanto animal, assim sendo,

os alimentos são divididos em pequenas porções pelos processos de digestão

e absorção, que inicia-se na boca com a mastigação e termina nos intestinos,

onde os nutrientes são absorvidos, para serem usados nas células e então

atinge as mais diversas partes do corpo.

Fonte: Universidade de Brasília

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Porém, nenhum alimento possui todos os nutrientes necessários a

manutenção da vida, entretanto, um mesmo tipo de alimento podem oferecer

ao organismo nutriente em excesso, o que poderá causar várias doenças. O

ideal é equilibrar a alimentação. A Pirâmide Alimentar foi criada para ajudar e a

entender como equilibrar esses alimentos diariamente.

De acordo com a Universidade de Brasília - Departamento de Nutrição,

a Pirâmide Alimentar é dividida em oito grupos. Nenhum grupo pode ser

utilizado como única fonte dos nutrientes, mesmo por que, nenhum grupo

contém todos os nutrientes.

A Pirâmide funciona da seguinte maneira: A base larga indica os

alimentos mais necessários e que devem ser mais consumidos, à medida que

vai encurtando, vai diminuindo a necessidade de consumir esses tipos de

alimentos, chegando até a ponta da Pirâmide que indica alimentos que devem

ser ingeridos em poucas quantidades. Todos os alimentos contidos em todos

os grupos são importantes, o que muda é a quantidade a ser ingerida. A

quantidade é especificada através das porções para cada grupo.

Alimentos como açúcar, as gorduras e o sal podem ser encontrados em

vários grupos, pois estão presentes naturalmente nos alimentos. A ingestão

particular desses alimentos, como por exemplo: o sal de cozinha e o açúcar de

mesa devem ser alvos de atenção. Uma vez que o seu excesso pode acarretar

vários comprometimentos à saúde. O mesmo vale para as gorduras,

principalmente a gordura animal, que é rica em colesterol.

OS GRUPOS

Grupo 1: Na base da pirâmide, estão os alimentos Energéticos ricos em

carboidratos, que são responsáveis pelo fornecimento da maior parte das

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energias de que precisamos. Encontrados nos cereais, pães, raízes e

tubérculos. São indicadas oito porções.

Grupo 2: No segundo degrau da pirâmide estão os alimentos reguladores,

ricos em vitaminas, sais minerais, fibras e água. São as Hortaliças, as

verduras. São indicadas três porções.

Grupo 3: As Frutas e os sucos de frutas naturais, também são alimentos

reguladores, ricos em vitaminas, sais minerais, fibras e água. São

indicadas três porções.

Grupo 4: No terceiro degrau estão os alimentos construtores, ricos em

proteínas e cálcio, ferro e zinco. Esse grupo também possuiu açúcar e

gorduras, proteína, cálcio, ferro, e zinco. São eles: o leite, os derivados de leite,

queijos, bebidas lácteas etc., São indicadas três porções.

Grupo 5: Alimentos construtores ricos em proteínas e cálcio, também

possuem gorduras e colesterol, além de ferro e zinco. São as Carnes e ovos.

Indicadas duas porções.

Grupo 6: Esse grupo encerra o grupo dos alimentos construtores, que são

ricos em proteínas e fibras, além de cálcio, ferro, zinco e vitaminas. A

vantagem desse grupo é que possuem alimentos que oferecem calorias,

através do colesterol bom, sem prejudicar a saúde. Além de proteínas

específicas, como a Isoflavona que é encontrada na Soja e que ajuda a

combater várias doenças. Encontradas n as leguminosas: Feijão, soja, ervilha,

etc. É indicada uma porção.

Grupo 7: No último degrau da pirâmide estão os alimentos energéticos,

ricos em calorias e colesterol. São importantes. As gorduras e o colesterol

transportam as vitaminas A, D, E, K. e devem ser consumidas em pequenas

quantidades. São os óleos e a gorduras. São indicadas duas porções.

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Grupo 8: Açúcares, balas, chocolates, salgadinhos; 80 kcal;

São alimentos energéticos que provêem muita calorias e poucos nutrientes.

Devem ser consumidos com moderação. São eles: Açúcares, balas,

chocolates, salgadinhos. São indicadas duas porções.

Para uma Dieta recomendada de 2.500 kcal/dia teremos:

Alimentos Porções Calorias

Grupo 1 Cereais, pães, raízes e tubérculos; 8 porções. 150 kcal

Grupo 2 Hortaliças, as verduras 3 porções 15 kcal

Grupo 3 Frutas e os sucos de frutas naturais 3 porções 70 kcal

Grupo 4 leite e derivados, queijos, bebidas lácteas 3 porções 120 kcal

Grupo 5 Carnes e ovos 2 porções 130 kcal

Grupo 6 leguminosas: Feijão, soja, ervilha, etc 1 porção 55 kcal

Grupo 7 Óleos e gorduras 2 porções 120 kcal

Grupo 8 Açúcares, balas, chocolates, salgadinhos 2 porções 80 kcal

Fontes: Universidade de Brasília.

the National Academy Press (Publicação da Academia de Ciências do Estados

Unidos);

Para este tópico, foram adaptadas informações dos seguintes sítios da internet: www.aids.gov.br/nutri03.htm www.unimed.com.br http://boasaude.uol.com.br www.neo.med.br/importancia-da-alimentação www.diaadia.pr.gov.br/.../conteúdos www.escoladesaude.pr.gov.br www.scielo.br www.unb.br

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UNIDADE II

IMPORTÃNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA

http://beterrabaraquel.blogspot.com/2009/11/importancia-da-atividade-fisica-pratica.html

Atividade física é qualquer movimento corporal produzido pela

musculatura esquelética – portanto voluntário, que resulte num gasto

energético acima dos níveis de repouso (Caspersen, 1985).

Segundo dados do Ministério da Saúde, o número de brasileiros que

praticam atividade física regular aumentou em 2008. O percentual passou

14,9%, em 2006, para 16,4%, no ano passado. Embora continue alto, o

sedentarismo baixou 29,2%, em 2006, para 26,3%, em 2008. As informações

inéditas estão no estudo Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para

Doenças Crônicas. Por Inquérito Telefônico (VIGITEL), do Ministério da Saúde.

A pesquisa foi realizada nas 26 capitais e no Distrito Federal, entre abril e

dezembro de 2008. Foram 54 mil entrevistas telefônicas realizadas pelo

VIGITEL, desenvolvido em parceria com o Núcleo de Pesquisas

Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo. “Os

dados mostram uma tendência positiva, mas ainda é preciso mudar o padrão

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alimentar e de atividade física da população. Transformar esses dois hábitos

básicos em estilo de vida poderia evitar, no Brasil, cerca de 260 mil mortes por

ano, relacionadas a doenças como doenças cardiovasculares e cânceres”.

O relatório do Ministério da Saúde, ainda mostra que homens são

mais ativos: 20,6% fazem alguma atividade física. Entre as mulheres, o índice é

12,8%. Mas são eles também que lideram o sedentarismo, correspondendo a

um percentual de 29,5% aqueles que não praticaram qualquer atividade física

nos últimos três meses, não realizaram esforço físico intenso no trabalho, não

se deslocaram para o trabalho a pé ou de bicicleta, e não eram responsáveis

pela limpeza pesada da casa. Entre as mulheres 23,5% são consideradas

sedentárias. Para os idosos, esse índice baixou de 56,5%, em 2007, para

52,6%, em 2008, entre adultos a partir de 65 anos de idade.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera “suficiente” a

prática de 30 minutos diários, por pelo menos cinco dias na semana, de

atividade leve ou moderada; ou 20 minutos diários de atividade vigorosa, em

três ou mais dias da semana. Caminhada, caminhada em esteira, musculação,

hidroginástica, ginástica em geral, natação, artes marciais, ciclismo e voleibol

são práticas leves ou moderadas. As vigorosas são corrida, corrida em esteira,

ginástica aeróbica, futebol, basquetebol e tênis.

Benefícios da atividade física

A importância da prática regular de atividades físicas em conjunto com a

adoção de hábitos alimentares saudáveis promove benefícios que se

manifestam sob todos os aspectos do organismo, sobretudo, a prevenção de

diversas doenças crônico-degenerativas.

Com a prática regular de atividade física, observa-se a diminuição de

peso e da porcentagem de gordura corporal, redução da pressão arterial em

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repouso, melhora do diabetes, diminuição do colesterol total e aumento do HDL

- colesterol (o "colesterol bom").

Na dimensão da saúde mental a prática de atividade física atua nas

substâncias relacionadas ao sistema nervoso, melhorando o fluxo de sangue

para o cérebro, na capacidade de lidar com problemas do convívio social no

trabalho e na família. Ao mesmo tempo, auxilia também na abstinência de

drogas e na diminuição dos níveis de ansiedade e do estresse, ajudando no

tratamento da depressão e na melhora da auto-estima.

Atividade física em Crianças e Jovens

A atividade física, nesses grupos, é importante para aquisição de

habilidades psicomotoras, para o desenvolvimento intelectual, favorecendo

melhor desempenho escolar e melhora no convívio social, evidentemente, a

prática regular de atividades físicas, nos adolescentes, apresenta-se como

agente de prevenção a distúrbios físicos e orgânicos.

Atividade física em Adultos

Com o aumento proporcional das doenças crônicas e com a falta de

aptidão física e capacidade funcional, em adultos, a atividade física regular é

uma opção importante na promoção da saúde.

As pesquisas demonstram que os adultos obtêm benefícios com a prática

de atividade física regular tanto quanto os jovens, promovendo mudanças

corporais, melhorando a auto-estima, a autoconfiança e a afetividade,

contribuindo para a socialização.

Algumas recomendações importantes, para todas as faixas etárias:

Uso de roupas e calçados adequados;

Ingestão de água, antes e durante o exercício;

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Praticar atividades apenas quando estiver se sentindo bem;

Iniciar as atividades lenta e gradualmente;

Evitar o cigarro e o álcool;

Evitar medicamentos para dormir;

Alimentar-se até duas horas antes do exercício

Respeitar seus limites pessoais.

Informar qualquer sintoma ao seu médico.

Antes de iniciar a prática de atividade física, recomenda-se passar por

uma avaliação médica, deve ser indicada e acompanhada por profissional

qualificado.

A prática de atividade física regular consiste em exercícios bem

planejados e estruturados, aumentam a longevidade, melhoram o nível de

energia, a disposição e a saúde de um modo geral, afeta de maneira positiva o

desempenho intelectual, o raciocínio, a velocidade de reação, o convívio social.

De maneira geral, ocorre uma melhor condição geral de bem-estar e saúde.

Para este tópico, foram adaptadas informações dos seguintes sítios da internet: http://boasaude.uol.com.br www.efdeportes.com/efd69/af.htm www.diaadia.pr.gov.br/.../conteúdos http://www.bonde.com.br www.unesp.br www.efdeportes.com http://www.scielo.br www.escoladesaude.pr.gov.br http://ibge.gov.br WWW.ms.gov.br

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UNIDADE III

COMPORTAMENTOS PREVENTIVOS

TABAGISMO

jovemnerd.ig.com.br

O Tabagismo é considerado doença crônica, conceituada pelo Código

Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS),

considerado como principal causa evitável de morte no mundo. Classificada

como um grupo de transtornos mentais e de comportamento, decorrentes do

uso de substâncias psicoativas (drogas de atuação sobre o Sistema Nervoso

Central), gerada pelo excesso de nicotina no organismo.

A nicotina, um dos componentes do tabaco, é a responsável pelo

estabelecimento de uma dependência orgânica, depois de inalada, em

segundos, ela atinge a corrente sanguínea, chega ao cérebro e produz uma

sensação de bem-estar, daí surge à dependência psicológica.

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Na fumaça do cigarro, estima-se que contenha aproximadamente

4,7 mil substâncias químicas, das quais o monóxido de carbono (CO) não

permite que a qualidade adequada de oxigênio alcance os tecidos dos órgãos

do corpo, que priva o coração do oxigênio necessário ao seu bom

funcionamento, levando ao infarto do miocárdio. Presente também o alcatrão,

que é composto por aproximadamente 40 substâncias causadoras de câncer

(carcinogênicas).

Uma grande variedade de outras substâncias é adicionada nas

múltiplas etapas de processamento. Síntese das substâncias químicas contidas

nos cigarros, de acordo com dados do Departamento de Química da

Universidade de São Paulo:

Amônia (NN3) – Produto usado em limpeza de azulejos. É corrosiva para o

nariz e para os olhos. Vicia. Facilita a absorção de nicotina pelo organismo.

Propilenogoglicol (C3H8O2) – Usado em desodorantes. Faz a nicotina chegar

ao cérebro. Também utilizado como umectante para hidratar o tabaco.

Acetato de chumbo [PB (CH3CO2)2] – Presente na fórmula de tinturas para

cabelo, como o Grecin 2000. Cancerígeno e cumulativo no organismo. Banido

da gasolina.

Formol (CH2O) – Conservante de cadáver. Nos vivos, provocam câncer no

pulmão, problemas respiratórios e gastrointestinais.

Pólvora – Libera partículas cancerígenas quando queimada. Facilita

combustão do cigarro e a produção de uma fumaça suave. Provoca tosse, falta

de ar e irritação das vias respiratórias.

Methoprene – Inseticida usado em antipulgas. Provoca irritações na pele e

lesões no aparelho respiratório.

Cádmio (Cd) – Usado em pilhas e baterias. Metal altamente tóxico e

cumulativo no organismo. Causa danos nos rins e no cérebro. Corrói o trato

respiratório, provoca perda de olfato e edema pulmonar. Leva até 20 anos para

ser expelido.

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Naftalina (C1OH8) – É usado para matar baratas. Gás venenoso sintetizado

em forma de bolinhas. Provoca tosse, irritação na garganta, náuseas,

transtornos gastrointestinais e anemia.

Fósforo (P4 ou P6) – Usado na preparação de veneno para ratos, como o

Racumin.

Acetona (C3H6O) – Usado em removedor de esmalte. Entorpecente e

inflamável. Irrita a pele e a garganta, dá dor de cabeça e tontura.

Terebintina – Usado para diluir tintas a óleo e limpar pincéis. Tóxico extraído

de resina de pinheiros. Quando inalado irrita olhos, rins e mucosas. Pode

provocar vertigem, desmaios e danos ao sistema nervoso.

Xileno (C8H1O) – Presente em tintas de caneta. Inflamável e cancerígeno.

Quando inalado irrita olhos, causa tontura, dor de cabeça e perda de

consciência.

Butano (C4H1O) – Gás de cozinha. Mortífero e altamente inflamável. Quando

inalado, substitui o oxigênio no pulmão e é bombeado para o sangue. Causa

falta de ar, problemas de visão e coriza.

Fonte: (CHEMICAL..., 1998).

Estudos recentes da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) mostram que,

entre não-fumantes cronicamente expostos à fumaça do tabaco nos ambientes,

o risco de câncer de pulmão é de 30% maior do que entre os não-fumantes,

não-expostos, também apresentam risco 24% maior de desenvolverem

doenças cardiovasculares.

A revista The Economist comenta: “Os cigarros estão entre os

produtos de consumo mais lucrativos do mundo. Considerado com droga lícita

(legal perante a Lei), viciam a maioria dos consumidores e muitas vezes

matam.” Promovendo grandes lucros para a indústria do tabaco.

As drogas lícitas são aquelas legalizadas, produzidas e comercializadas

livremente e que são aceitas pela sociedade. Os dois principais exemplos de

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drogas lícitas na nossa sociedade são o cigarro e o álcool. Outros exemplos de

drogas lícitas: anorexígenos (moderadores de apetite), benzodiazepínicos

(remédios utilizados para reduzir a ansiedade), etc.

A cocaína, a maconha, o crack, a heroína, etc., ou seja, são

consideradas drogas ilícitas, cuja comercialização é proibida pela legislação, é

claro, que, as mesmas não são aceitas pela sociedade.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), as drogas ilícitas

respondem por 0,8% dos problemas de saúde em todo o mundo, enquanto o

cigarro e o álcool, juntos, são responsáveis por 8,1% desses problemas.

Neste contexto, muitos questionam a aceitação da sociedade, das

drogas lícitas, uma vez que as mesmas são prejudiciais para a saúde e

causam dependência nos usuários. Portanto, o critério de legalidade ou não de

uma droga é historicamente variável e não está relacionado, necessariamente,

com a gravidade de seus efeitos. Alguns até mesmo afirmam que esse critério

é fruto de um jogo de interesses políticos, e, sobretudo, econômicos.

Por trás do Cigarro

O tabagismo no mundo é alarmante. A Organização Mundial da

Saúde (OMS, 2003) estima que, a cada dia, 100 mil crianças tornam-se

fumantes em todo o planeta. Cerca de cinco milhões de pessoas

morrem, por ano, vítimas do uso do tabaco. Caso as estimativas de

aumento do consumo de produtos como cigarros, charutos e cachimbos

se confirmem, esse número aumentará para dez milhões de mortes

anuais por volta de 2030, sendo que metade dessa população entre 35 e

69 anos.

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Ainda segundo a OMS, um terço da população mundial adulta-

cerca de 1,3 bilhões de pessoas – fuma: aproximadamente 47% da

população masculina e 12% da população feminina fazem uso do tabaco.

Nos países em desenvolvimento, os fumantes somam 48% dos homens

e 7% das mulheres, enquanto nos países desenvolvidos, a participação

do sexo feminino mais do que triplica, num total de 42% de homens e

24% de mulheres fumantes.

No Brasil, pesquisa realizada recentemente pelo Ministério da

Saúde, por meio do Instituto Nacional do Câncer (INCA, 2004), indica

que 18,8% da população brasileira são fumantes (22,7% dos homens e

16% das mulheres).

A seguir temos uma pequena amostra que preocupa os pesquisadores

com relação ao fumo e à saúde:

Câncer de Pulmão: 87% das mortes por câncer de pulmão ocorrem entre os fumantes.

Doenças Cardíacas: os fumantes correm um risco de 70% maior de apresentar doenças cardíacas

Câncer de Mama: as mulheres que fumam 40 ou mais cigarros por dia têm uma probabilidade 74% maior de morrer de câncer de mama.

Deficiências Auditivas: os bebês de mulheres fumantes têm maiores dificuldades em processar sons.

Complicações da Diabetes: os diabéticos que fumam ou que mascam tabaco correm maior risco de adquirir graves complicações renais e apresentam retinopatia (distúrbios da retina) de evoluções mais rápidas.

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Câncer de Cólon: dois estudos com mais de 150.000 pessoas mostram uma relação clara entre o fumo e o câncer de cólon.

Asma: a fumaça pode piorar a asma em crianças

Predisposição ao Fumo: as filhas de mulheres que fumavam durante a gravidez têm quatro vezes mais probabilidade de fumar também.

Leucemia: suspeita-se que o fumo cause leucemia mielóide.

Contusões em Atividades Físicas: segundo um estudo do Exército dos Estados Unidos, os fumantes têm mais probabilidades de sofrer contusões em atividades físicas.

Memória: doses altas de nicotina podem reduzir a destreza mental em tarefas complexas.

Depressão: psiquiatras estão investigando evidências de que há uma relação entre o fumo e a depressão profunda, além da esquizofrenia.

Suicídio: um estudo feito entre enfermeiras mostrou que a probabilidade de cometer suicídio era duas vezes maior entre as enfermeiras que fumavam.

Outros perigos: câncer da boca, laringe, gargantas, esôfago, pâncreas, estômago, intestino delgado, bexiga, rins e colo do útero; derrame cerebral, ataque cardíaco, doenças pulmonares crônicas, distúrbios circulares, úlceras digestivas, diabetes, infertilidade, bebês abaixo do peso, osteoporose e infecções dos ouvidos.

Alguns números da Indústria do Tabaco:

-Produção mundial de fumo em FOLHA nos principais países (toneladas):

Fonte: USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos)

País Safra

2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05

China 2.295.000 1.997.183 2.079.950 1.918.450 2.013.735

Brasil 493.100 442.345 551.250 515.720 757.075

Índia 599.400 530.000 592.000 595.000 598.000

Estados Unidos 408.200 404.559 358.363 339.241 357.612

Indonésia 157.052 146.100 144.500 143.650 143.700

Turquia 207.911 172.027 125.930 135.690 127.613

Malawi 89.550 110.168 124.301 121.021 138.000

Total Mundial 6.399.533 5.853.824 5.732.648 5.374.070 5.743.574

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-Exportação de fumo em Folha nos principais países (toneladas)

País 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05

Brasil 341.500 435.500 476.000 466.000 564.000

Estados Unidos 179.892 186.302 153.427 155.454 162.000

China 113.259 139.918 140.783 146.123 156.900

Índia 123.185 85.500 120.000 125.000 90.000

Malawi 101.250 110.168 124.301 121.021 138.000

Itália 100.608 109.524 119.165 120.882 110.000

Turquia 100.900 96.450 88.840 107.870 100.000

Zimbábue 182.072 135.017 143.487 101.836 61.500

Grécia 85.389 80.300 90.000 98.000 98.000

Argentina 55.400 73.700 80.600 78.400 79.000

Outros 748.287 788.721 555.286 555.253 537.130

Total 2.131.742 2.241.100 2.091.889 2.075.839 2.096.530

Fonte: USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos)

-Fumicultura no Brasil em 2005

Brasil, Regiões e Estados

Área plantada Quantidade produzida Produtividade Valor da

produção

Hectares % Toneladas % Kg/ha Mil Reais

Brasil 493.761 100,0 889.426 100,0 1.801 3.545.333

Região Sul 466.535 94,5 862.763 97,0 1.849 3.481.712

Região Nordeste 25.545 5,2 25.707 2,9 1.006 59.985

Região Norte 1.431 0,3 846 0,1 591 2.746

Região Sudeste 250 0,1 110 0,0 440 890

Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal (PAM), 2005.

Resultado da Produção de Fumo na Região Sul – Safras 2003/04 e 2005/06 Estado Área Plantada (ha) Produção (t) Produtividade (kg/ha)

2003/04 2005/06 2003/04 2005/06 2003/04 2005/06

Rio Grande do Sul 203.804 206.321 435.324 386.346 2.136 1.873

Santa Catarina 135.949 138.194 278.320 248.253 2.047 1.796

Paraná 67.416 71.883 138.844 140.168 2.060 1.950

Total Região Sul 407.169 416.398 852.488 774.767 2.094 1.861

Fonte: Sindifumo-sp.

Preços do fumo recebidos pelos produtores, em países selecionados/06

PAÍS PREÇO POR QUILO

(em Reais)

PREÇO POR ARROBA

(em Reais)

Brasil 3,00 45,00

Estados Unidos 13,55 203,25

Europa 22,58 338,70

Japão 40,64 609,60 Fonte: Sindifumo-Sp

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Os baixos preços recebidos pelos produtores brasileiros têm sido um dos

fatores fundamentais para o crescimento dos investimentos da indústria do

tabaco no Brasil e o conseqüente crescimento da produção brasileira. Gigantes

multinacionais fumageiras contratam lavradores para cultivar tabaco, estes

derrubam árvores para o cultivo e também como combustíveis para a cura do

tabaco, prejudicando o meio ambiente. Entretanto, o lucro gerado pelo fumo

movimenta bilhões de dólares todos os anos.

Líder absoluta no mercado brasileiro de cigarros, a Souza Cruz é

subsidiária da British American Tobacco, o mais internacional dos grupos do

segmento, presente em 180 países. Fundada em abril de 1903, no Rio de

Janeiro, a Souza Cruz atua em todo o ciclo do produto, desde a produção e

processamento de fumo, até a fabricação e distribuição de cigarros.

O fumo e seus derivados fazem parte do grupo de drogas consideradas de

alta periculosidade a saúde humana. Vidas são tragadas pelos malefícios do

fumo a cada minuto, provocando inúmeras despesas à nossa sociedade,

sendo um segmento econômico que coloca o lucro acima de vidas.

Para este tópico, foram adaptadas informações dos seguintes sítios da internet: http://www.who.int/tobacco/en. http://souzacruz.com.br www.unesp.br/tabaco5.asp WWW.inca.gov.br/tabagismo WWW.ms.gob.br www.areaseg.com/toxicos/fumo.html. www.infoescola.com/.../drogas-licitas-ilicitas www.santalucia.com.br. www.cigarro.med.br. www.fleury.com.br/8Fimdotabagismo.aspx www.fas.usda.gov www.sindifumo.org.br www.ensp.fiocruz.br

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ÁLCOOL

dfps.wordpress.com/2007/10/23/

Alcoolismo é doença (OMS):

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o alcoolismo

como doença crônica denominada “Síndrome da Dependência do Álcool”,

incluída na Classificação Internacional de Doenças (CID), causada pelo

consumo excessivo de bebidas alcoólicas, provocando um estado de

intoxicação, que interfere na saúde física e mental e com conseqüências

sociais, familiares ou profissionais.

O alcoolismo é um tipo de dependência de drogas, ocorrendo uma

dependência física e psicológica com este vício. A dependência física se revela

nos sintomas de abstinência quando o consumo de álcool é interrompido, na

tolerância aos efeitos do álcool e na evidência de doenças associadas ao

álcool. O álcool afeta o sistema nervoso central como um depressor, causando

uma diminuição das atividades, ansiedade, tensão e inibições. Mesmo um

baixo nível de álcool no organismo causa lentidão nas reações. A concentração

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e discernimento da pessoa se tornam prejudicados. Em quantidades

excessivas, ocorre intoxicação ou envenenamento e está inteiramente ligado a

acidentes de trânsito, violência e alcoolismo.

Entretanto, o consumo de álcool possui aceitação da sociedade, e

ainda, seu consumo é estimulado pela sociedade. Considerada uma droga

psicotrópica que atua no sistema nervoso central, podendo causar

dependência e mudança no comportamento. Quando consumido em excesso,

o álcool é visto como um problema de saúde, pois está inteiramente ligado a

acidentes de trânsito, violência e alcoolismo.

O uso abusivo do álcool é percebido em dois períodos, um que

estimula provocando euforia e a desinibição e outro que deprime, ocorrendo

também o descontrole, falta de coordenação motora e sono. Os efeitos agudos

do consumo do álcool são sentidos em órgãos como o fígado, coração, vasos e

estômago

Quando acontece a suspensão do consumo do álcool, pode ocorrer a

síndrome da abstinência, caracterizada por confusão mental, visões,

ansiedade, tremores e convulsões.

O que o álcool faz no organismo?

O álcool é absorvido principalmente no intestino delgado, e em menores

quantidades no estômago e no cólon. A concentração do álcool que chega ao

sangue e depende de fatores como: quantidade de álcool consumida em um

determinado tempo, massa corporal, e metabolismo de quem bebe e a

quantidade de comida no estômago.

A ingestão contínua do álcool leva o organismo a eliminar nutrientes

importantes, como cálcio, ferro e vitaminas. Além disso, ao obter energia do

álcool, o alcoólatra dispensa outros alimentos, o que leva a desnutrição. O

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alcoolismo provoca problemas digestivos como: a gastrite, úlcera e hemorragia

gástrica ou intestinal, hepáticos: hepatite alcoólica e cirrose hepática, assim

como os problemas neurológicos de falta de memória e demência, dos

circulatórios; derrame cerebral e doenças cardíacas, podendo, ainda, causar

câncer de boca.

Segundo a OMS, o uso abusivo de álcool está relacionado com

mais de 60 tipos de doenças, entre elas o câncer de esôfago e de fígado e a

cirrose hepática.

Os efeitos do álcool dependem de fatores como: a quantidade de

álcool ingerido em determinado período, uso anterior de álcool e a

concentração de álcool no sangue. O uso do álcool causa desde uma

sensação de calor até o coma e a morte dependendo da concentração que o

álcool atinge no sangue.

Tolerância e Dependência ao álcool

O uso regular do álcool torna a pessoa tolerante a muitos dos seus

efeitos, sendo necessário maior consumo para o indivíduo apresentar os

mesmos efeitos iniciais.

A dependência física ocorre em consumidores de grandes doses de

álcool. Como já estão adaptados à presença do álcool, esses indivíduos podem

sofrer sintomas de abstinência quando param de beber. Os sintomas de

abstinência são: nervosismo ou irritação, sonolência, sudorese, diminuição do

apetite, tremores, convulsões e alucinações.

Pode-se desenvolver a dependência psicológica com um uso regular do

álcool, mesmo que em pequenas quantidades. Nesse tipo de dependência há

um desejo persistente de consumir álcool e sua falta pode desencadear

quadros ansiosos ou mesmo de pânico.

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Álcool e Gravidez

O consumo de álcool durante a gravidez expõe a criança aos efeitos do

álcool. O mais grave desses efeitos é a Síndrome Fetal pelo Álcool, cujas

características incluem: retardo mental, deficiência de crescimento,

deformidade facial e de cabeça, anormalidades labiais e defeitos cardíacos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o consumo abusivo

de álcool entre os principais fatores de risco à saúde e de crescimento da

mortalidade, como a violência e acidentes automobilísticos.

De acordo com a OMS, o abuso do álcool é a causa direta ou

indireta de 1,8 milhões de mortes a cada ano.

No Brasil, um estudo realizado em 2007 pela Universidade Federal

de São Paulo (Unifesp) indica que os jovens vêm começando a beber cada vez

mais cedo.

Os brasileiros relatam cada vez mais episódios de exageros com

bebida alcoólica. A proporção de pessoas que declaram consumo abusivo de

álcool cresceu de 16,2% da população, em 2006, para 18,9% em 2009. Os

dados fazem parte da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção

para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) do Ministério da

Saúde, que entrevistou 54 mil adultos. O levantamento ainda mostra que as

situações de descontrole na hora de beber são mais freqüentes nos homens, e

que 28% dos homens e 10,4% das mulheres beberam demais, em 2009.

Ainda, para o Ministério da Saúde, esse número elevado de uso

abusivo de álcool é muito preocupante, devido às conseqüências, pois é fator

de risco no trânsito, violências e doenças.

Infelizmente, nem sempre o álcool é lembrado por esses fatores, pois

ele está presente na cultura brasileira, associado ao lazer e certas celebrações.

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Para este tópico, foram adaptadas informações dos seguintes sítios da internet: www.who.int http://www.scielo.br http://www.efdeportes.com http://ibge.gov.br www.portal.saude.gov.br WWW.ms.gov.br WWW.unifesp.br

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UNIDADE IV

ESTRESSE

http://1.bp.blogspot.com/_TvCAJbbZ_lw/SdT1sPMWatI/AAAAAAAABgk/jP1hQbM4BE0/s400/estresse.jpg

A palavra stress primeiramente foi utilizada na física, indicando o

desgaste sofrido por materiais expostos a pressões ou forças (LIMA &.

CARVALHO. 2000).

Acerca da saúde, a palavra “stress” foi usada na área pelo austríaco

Hans Selye, na época estudante de medicina, em 1926, ao perceber que

muitas pessoas sofriam de varias doenças física e apresentavam algumas

queixas em comum como, fadiga, hipertensão, desânimo e falta de apetite. Em

1936, já então endocrinologista, introduziu o termo “stress” para designar uma

síndrome produzida por vários agentes nocivos. De acordo com Selye, há um

grupo de doenças de adaptação geradas por reações exageradas, ou de

defesa ou de submissão, enfraquecendo e levando o organismo a adoecer.

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Logo que publicou suas descobertas sobre os fenômenos do

estresse, ocorreu interesse médico mundial pelo assunto e vários

pesquisadores relacionaram parte de suas pesquisas com o estudo realizado

por ele.

O estresse corresponde a uma relação entre o indivíduo e o meio.

Trata-se, portanto, de uma agressão e reação, de uma interação entre a

agressão e a resposta, como propôs o médico Hans Selye, o criador da

moderna conceituação de estresse. O estresse fisiológico é uma adaptação

normal; quando a resposta é patológica, em indivíduo mal-adaptado, registra-

se uma disfunção, que leva a distúrbios transitórios ou a doenças graves, mas,

no mínimo agrava as já existentes e pode desencadear aquelas para as quais

a pessoa é geneticamente predisposta. Aí se torna um caso médico por

excelência. Nestas circunstâncias desenvolve-se a famosa síndrome de

adaptação, ou a luta-e-fuga (fight or flight), na expressão do próprio Selye.

Estresse pode ser definido como um estado de tensão que causa

uma ruptura no equilíbrio interno do organismo, ou seja, um estado de tensão

patogênico do organismo. O desequilíbrio ocorre quando a pessoa necessita

responder a alguma demanda que ultrapassa sua capacidade adaptativa

(Everly, 1990).

O estresse pode ser originado de fontes estressoras internas e

externas. As externas independem do modo de funcionamento do sujeito e

podem estar relacionadas a uma mudança de emprego, acidentes ou qualquer

outro evento que ocorra fora do corpo e da mente da pessoa. Os estressores

internos são desencadeados pelo próprio sujeito, devido ao seu estilo de ser,

seus aspectos pessoais, como timidez, ansiedade, dificuldades em expressar-

se, entre outros (Lipp, 1996).

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O dicionário Aurélio define estresse como: "o conjunto de reações do

organismo a agressões de ordem física, psíquica, infecciosa, e outras capazes

de perturbar a homeostase" (equilíbrio).

Hoje o termo estresse é amplamente utilizado na linguagem atual e nos

meios de comunicação. Designa uma agressão, que leva ao desconforto, ou as

conseqüências desta agressão.

O estresse é classificado pela Medicina como uma Doença da

Modernidade, sendo considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS),

como uma epidemia global, surgida das demandas e pressões vindas da

sociedade, sem grupo de risco definido: todos estão sujeitos, considerada o “

mal do século”.

A vulnerabilidade social na adolescência é muito grande, configurada

pelas diversas formas de violência, refletida na família, na escola e no seu

grupo social, afetando os aspectos físicos, psíquicos e emocionais,

provocando um estado de estresse.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) delimita a adolescência

como a segunda década de vida (10 aos 19 anos), sendo este período que

ocorrem importantes transformações no corpo (puberdade), no modo de

pensar, agir e no desempenho dos papéis sociais. Estas transformações

físicas, emocionais e sociais, provocam mudanças importantes nas relações do

adolescente com sua família, amigos e companheiros e ainda na maneira como

ele próprio se percebe como ser humano.

Os adolescentes e jovens (10-24 anos) representam 29% da

população mundial, e destes, 80% vivem em países em desenvolvimento

(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008). No Brasil, a população adolescente e jovem

corresponde a 30,33% da população nacional, segundo o último censo do

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2007). Assim, trata-se de

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um grupo com grande expressividade populacional. São 57.426.021 de

adolescentes e jovens, dos quais 50,4% homens e 49,5% mulheres. Quase a

metade destes adolescentes é negra e a outra se define como branca. Têm-se

observado transformações na composição etária brasileira: aumento do

número de adolescentes de 15 a 19 anos e redução de jovens entre 20 e 24

anos e grande parte desta população vive nos grandes centros urbanos

(IBGE, 2007).

Constata-se, nos últimos anos, um interesse por questões relacionadas

aos vínculos entre trabalho e saúde/doença mental. Tal interesse é

conseqüência, em parte, do número crescente de transtornos mentais e do

comportamento associados ao trabalho que se constata nas estatísticas oficiais

e não oficiais. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde, os

chamados transtornos mentais menores acometem cerca de 30% dos

trabalhadores ocupados e os transtornos mentais graves, cerca de 5 a 10%.

No Brasil, segundo estatísticas do INSS, referentes apenas aos

trabalhadores com registro formal, os transtornos mentais ocupam a 3ª posição

entre as causas de concessão de benefício previdenciário como auxílio

doença, afastamento do trabalho por mais de 15 dias e aposentadorias por

invalidez (Ministério da Saúde do Brasil, 2001).

Fatores hereditários, mais a preocupação com o futuro, num tempo

de incertezas, existem os medos do desemprego, do envelhecimento em más

condições, e do empobrecimento, além de alimentação inadequada, pouco

lazer, a falta de apoio familiar adequado e um consumismo exagerado. São

fatores pessoais, familiares, sociais, econômicos e profissionais, que originam

a sensação de estresse e seu conseqüente desencadeamento de doenças, de

uma simples azia à queda imunológica, que pode predispor infecções e até

neoplasias.

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O que provoca o Estresse?

São os grandes problemas da nossa vida que, de modo agudo, ou

crônico, nos lançam no estresse. Diversos pesquisadores notaram que a

mudança é um dos mais efetivos agentes estressores. Assim, qualquer

mudança em nossas vidas tem o potencial de causar estresse, tanto às boas

quanto às más. O estresse ocorre, então, de forma variável, dependendo da

intensidade do evento de mudança, que pode ir desde a morte do cônjuge, o

índice máximo na escala de estresse, até pequenas infrações de trânsito ou

mesmo a saída para as tão merecidas férias.

Alguns fatos que ocorrem em nossas vidas são tão estressantes, que

caracterizam a situação de trauma (lesão ou dano) psíquico. Recentemente as

ciências mentais reconheceram uma nova síndrome, batizada de Distúrbio de

Estresse Pós-Traumático, uma verdadeira doença, pertencente ao estudo da

angústia, esse fato ocorre aos crescentes índices de violência urbana e as

suas vítimas, que vivem quadros de desespero permanente, quando não

atendidos adequadamente em serviço psiquiátrico de reconhecida competência

na área. Bombas, acidentes automobilísticos ou aéreos, desabamentos,

assaltos com extrema violência, seqüestros prolongados, estupros, etc. são

causas comuns do distúrbio de estresse pós-traumático. O tratamento costuma

ser demorado, mas tende a um bom prognóstico.

Quais são as bases funcionais do Estresse?

O cientista que estudou pela primeira vez o estresse, Hans Selye

descreveu uma resposta fisiológica generalizada ao estresse, caracterizada

pela seguinte seqüência:

A percepção de um perigo eminente ou de um evento traumático é

realizada pela parte do cérebro denominado córtex; e interpretado por

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uma enorme rede de neurônios que abrange grandes partes do

encéfalo, envolvendo, inclusive, os circuitos da memória;

Determinada a relevância do estímulo, o córtex aciona um circuito

cerebral subcortical, localizado na parte do cérebro denominada sistema

límbico, através das estruturas que controlam as emoções e as funções

dos sistemas viscerais (coração, vasos sanguíneos, pupilas, sistema

gastrointestinal, etc.) através do chamado sistema nervoso autônomo.

Estas estruturas são a amígdala e o hipotálamo, principalmente. A

ativação dessas vias vai causar alterações como dilatação pupilar,

palidez, aceleração e aumento da força das batidas cardíacas e da

respiração, ereção dos pêlos, sudorese, paralisação do trânsito

gastrointestinal, secreção da parte medular das glândulas adrenais

(adrenalina e noradrenalina), etc.; e que constituem os sinais e sintomas

da ativação tipo luta-ou-fuga descrevidos por Cannon;

Ao mesmo tempo, o hipotálamo comanda uma ativação da glândula

hipófise, situado na base do cérebro, com a qual tem estreitas relações.

No estresse, o principal hormônio liberado pela hipófise é o ACTH (o

chamado hormônio do estresse), que, carregado pelo sangue, vai até a

parte cortical (camada externa) das glândulas adrenais (situadas sobre

os dois rins), e provocando um aumento da secreção de hormônios

corticosteróides. Estes hormônios têm amplas ações sobre praticamente

todos os tecidos do corpo, alterando o seu metabolismo, a síntese de

proteínas, a resistência imunológica, as inflamações e infecções

provocadas por agressões externas, etc. O seu grau de ativação pode

ser avaliado medindo-se a quantidade de cortisol no sangue.

Essa descarga dupla de agentes hormonais de intensa ação orgânica:

de um lado a adrenalina, pela medula da adrenal, e de outro, os

corticóides, pela sua camada cortical, levaram os cientistas a

caracterizar essas glândulas como sendo o principal mediador do

estresse.

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Selye conceituou o estresse em três fases:

Estágio de defesa ou alarme

Este estágio é caracterizado no organismo através do sistema

nervoso central que percebe a situação de tensão e o hipotálamo estimula a

hipófise, levando-a a aumentar a secreção do hormônio adrenocorticotrófico

(ACTH). Este, por sua vez, estimula as supra-renais a aumentarem a produção

de adrenalina e corticóides. Jogadas na circulação sistêmica rapidamente,

estas substâncias chegam a todas as células do organismo. Estes hormônios

são essencialmente úteis e, juntamente com as reações do sistema nervoso

central e com outros componentes químicos, constituem a defesa do

organismo contra o estresse. Se forem, porém descarrilados em sua produção

podem causar doenças. Como exemplo, uma série de reações complexas

ocorre: a produção de hormônios aumenta; a respiração acelera; os batimentos

cardíacos aumentam de freqüência; os músculos ficam tensos.

Fase de Resistência

Ocorre quando o estressor perdura por um período muito

prolongado, havendo um aumento da capacidade de resistência do organismo.

Há plena adaptação ao estressor, ficando a atividade mais intensa em função

do sistema parassimpático, possuindo o efeito de desmobilizar o corpo, pois

este abaixa novamente o nível de alerta. A respiração, os batimentos

cardíacos, a circulação e a pressão arterial voltam gradativamente a seus

níveis anteriores. Porém, havendo persistência do estresse, o nível de

resistência vai diminuindo e inicia-se o estágio de exaustão.

Fase de exaustão ou esgotamento

Nessa fase, os sintomas da fase de alerta reaparecem mais

acentuados e outros se desenvolvem, tornando o organismo mais suscetível a

doenças. Caracteriza-se pela incapacidade dos mecanismos responsáveis pela

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busca da adaptação do organismo aos efeitos dos estressores permanecerem

por tempo prolongado. O estresse torna-se intenso e, conseqüentemente,

esgotando toda a energia adaptativa do organismo.

Exaustão é a quebra do equilíbrio do organismo e está associada a

uma série de doenças como hipertensão arterial, depressão, ansiedade,

problemas sexuais e dermatológicos, como psoríase, vitiligo, urticárias e

alergia, além do infarto e até da morte súbita.

Embora inicialmente tenha-se identificado somente três fases do

estresse (alerta, resistência e exaustão), em estudo desenvolvido

posteriormente, identificou-se uma quarta fase tanto clínica como

estatisticamente denominada de quase-exaustão por se encontrar entre a fase

de resistência e a da exaustão, caracteriza-se por um enfraquecimento da

pessoa que não mais está conseguindo adaptar-se ou resistir ao estressor. As

doenças começam a surgir, porém, ainda não são tão graves como na fase da

exaustão. Embora apresentando desgaste e outros sintomas, a pessoa ainda

consegue trabalhar na sociedade até certo ponto, ao contrário do que ocorre na

de exaustão, quando a pessoa não consegue, na maioria das vezes, trabalhar

ou concentrar-se. Desse modo, a fase de resistência refere-se à primeira parte

do conceito de resistência de Selye enquanto a fase de quase-exaustão refere-

se à parte final desta quando a resistência da pessoa está realmente se

exaurindo.

Um alto nível de estresse contínuo pode gerar um quadro de

esgotamento físico e emocional caracterizado por pessimismo, imagens

negativas de si mesmo, atitudes desfavoráveis em relação ao trabalho, mais

conhecidas como Síndrome de Burnout.

Esta Síndrome pode ser definida como sendo a que acomete

aqueles profissionais cujas profissões têm relação direta com as pessoas, e

que estão expostos a um estresse crônico. A Síndrome de Burnout tem como

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traços característicos o desgaste emocional, a despersonalização e a reduzida

satisfação pessoal ou sentimento de incompetência do indivíduo. O fenômeno

do Burnout pode ser caracterizado como uma síndrome de má adaptação

psicológica, psicofisiológica e de reações comportamentais inadequadas, a

uma forma específica de estresse ocupacional. Esta definição permite uma

visão compreensiva de como a realidade emocional do indivíduo associada à

institucional, pode afetar os profissionais que trabalham nos serviços sociais.

Os sintomas psicossomáticos associados referem-se ao

aparecimento de cefaléias, tensões musculares, hipertensão arterial e outros.

As alterações mais freqüentemente observadas na conduta são: o absenteísmo

ao trabalho, a conduta violenta, a incapacidade para relaxar, além do aumento

do consumo de tabaco, álcool, fármacos, entre outros, já na dimensão

emocional: impaciência, irritabilidade, distanciamento afetivo, ansiedade e

redução da capacidade de elaboração de juízos podem ser observadas. O

conjunto desses sintomas influirá diretamente no relacionamento pessoal e,

conseqüentemente, na relação profissional.

O estresse relaciona-se diretamente com a produtividade do

indivíduo, uma pessoa que não tem estresse não produz, pois ela acaba não

produzindo adrenalina, tornando-se uma pessoa apática, desanimada,

totalmente improdutiva. Portanto quanto mais estresse, maior a produção de

adrenalina, conseqüentemente maior a produtividade. Quando o estresse

extrapola o limite do indivíduo, sua produtividade começa a diminuir, e ele pode

contrair doenças e até mesmo morrer.

Como diminuir o Estresse?

Em um excelente artigo sobre estresse, principalmente no trabalho (e a

maior parte de nós trabalha), o psiquiatra Cyro Masci sugere medidas

profiláticas iniciais, secundárias e terciárias. Mas, em resumo, quando possível,

devemos parar para pensar; para nos darmos a liberdade de termos um tempo

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para refletir sobre cada um de nós e seus esquemas pessoais, familiares,

sociais, de trabalho, de estudos e até econômico-financeiros. Devemos

reformular a vida, procurando reduzir as áreas geradoras de estresse. Um bom

psiquiatra pode nos ajudar nesta tarefa.

Quando existe um quadro orgânico instalado, desde uma simples gastrite

a asma ou alteração cardiorrespiratória, a busca de atendimento clínico é

fundamental. A correção da alteração clínica é imprescindível, pode ir de um

simples a complexo tratamento ou resumir-se somente às necessárias

mudanças do modo de viver, incluindo lazer ou uma pequena prática esportiva

constante, por exemplo, uma caminhada diária.

Mas, a principal atitude ainda é um alerta ao modo de viver e de

trabalhar das pessoas, como a competição excessiva, o consumismo

exacerbado, a pressa, o medo do outro ser humano são alguns dos fatores que

podem comprometer o estado físico e emocional.

Para este tópico, foram adaptadas informações dos seguintes sítios da internet: WWW.eps.ufsc.br www.saude.gov.br www.scielo.br WWW.,who.int WWW.ms.org.br www.cerebromente.org.br/n03/doencas/stress.htm www.scielo.br/scielo.php?pid=S0080...script=sc www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext www.psicologia.com.pt/artigos/textos/A0336 http://ibge.gov.br www.dicionariodoaurelio.com/

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Dicas para você sentir-se melhor

♥ Zele por sua alimentação, faça-a de forma regular e adequada.

♥ Pratique exercícios físicos, pois eles liberam endorfinas, provocando bem-estar.

♥ Descanse/ durma para repor suas energias.

♥ Organize seu tempo, priorizando responsabilidades.

♥ Busque ajuda para realizar tarefas.

♥ Não procure a aprovação constante das outras pessoas, não se preocupe com o que elas pensam.

♥ Estabeleça boas relações e busque o apoio dos amigos.

♥ Administre suas emoções, resolva seus conflitos para eliminar o mal-estar.

♥ Qualquer emoção negativa descarrega hormônio de estresse no organismo.

♥ Não se cobre demais. Controle seu perfeccionismo, as exigências consigo mesmo e com os outros.

♥ Acredite em suas potencialidades. Procure agir com equilíbrio e bom senso, tendo em vista os seus objetivos de vida.

♥ Diminua sua velocidade. Viver em velocidade diminui a sua vida e afeta as pessoas ao seu redor porque leva à explosão.

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PERFIL DO ESTILO DE VIDA INDIVIDUAL

(Este instrumento foi idealizado para aplicação em adultos)

O ESTILO DE VIDA corresponde ao conjunto de ações habituais que refletem as atitudes, valores e oportunidades das pessoas. Estas ações têm grande influência na saúde geral e qualidade de vida de todos os indivíduos.

Os itens abaixo representam características do estilo de vida relacionadas ao bem estar individual. Manifeste-se sobre cada afirmação considerando a escala:

[ 0 ] absolutamente não faz parte do seu estilo de vida

[ 1 ] às vezes corresponde ao seu comportamento

[ 2 ] quase sempre verdadeiro no seu comportamento

[ 3 ] a afirmação é sempre verdadeira no seu dia-a-dia;

Faz parte do seu estilo de vida.

Componente: Nutrição

a. Sua alimentação diária inclui ao menos 5 porções de frutas e verduras.

[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]

b. Você evita ingerir alimentos gordurosos (carnes gordas, frituras) e doces.

[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]

c. Você faz 4 a 5 refeições variadas ao dia, incluindo café da manhã completo.

[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]

Componente: Atividade Física

d. Você realiza ao menos 30 minutos de atividades físicas moderadas ou intensas, de forma contínua ou acumulada, 5 ou mais dias na semana.

[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]

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e. Ao menos duas vezes por semana você realiza exercícios que envolvam força e alongamento muscular.

[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]

f. No seu dia-a-dia, você caminha ou pedala como meio de transporte e, preferencialmente, usa as escadas ao invés do elevador.

[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]

Componente: Comportamento Preventivo

g. Você conhece sua PRESSÃO ARTERIAL, seus níveis de COLESTEROL e procura controlá-los

[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]

h. Você NÃO FUMA e ingere ÁLCOOL com moderação (menos de 2 doses ao dia)

[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]

i. Você sempre usa cinto de segurança e, se dirige, o faz respeitando as normas de trânsito, nunca ingerindo álcool, se vai dirigir.

[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]

Componente: Relacionamento Social

j. Você procura cultivar amigos e está satisfeito com seus relacionamentos.

[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]

k. Seu lazer inclui reuniões com amigos, atividades esportivas em grupo ou participação em associações.

[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]

l. Você procura ser ativo em sua comunidade, sentindo-se útil no seu ambiente social.

[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]

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Componente: Controle do Estresse

m. Você reserva tempo (ao menos 5 minutos) todos os dias para relaxar.

[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]

n. Você mantém uma discussão sem alterar-se, mesmo quando contrariado.

[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]

o. Você procura equilibrar o tempo dedicado ao trabalho com o tempo dedicado ao lazer.

[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ] * Nahas, M.V., Barros, M.V.G & Francalacci, V., 2000

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O PENTÁCULO DO BEM-ESTAR *

Data: ___/___/_____

Considerando suas respostas aos 15 itens da página anterior, procure colorir a figura abaixo, construindo uma representação pictorial do seu Estilo de Vida atual.

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