1. O dadasmo foi um movimento artstico que surgiu na Europa(cidade suia de Zurique) no ano de 1916. Possuacomo caracterstica principal a ruptura com as formasde arte tradicionais. Portanto, o dadasmo foi ummovimento com forte contedo anrquico. O prprionome do movimento deriva de um termo ingls infantil: dad(brinquedo, cavalo de pau). Da, observa-se a falta de sentidoe a quebra com o tradicional deste movimento.

2. Objetos comuns do cotidiano so apresentados de uma novaforma e dentro de um contexto artstico; Irreverncia artstica; Combate s formas de arteinstitucionalizadas; Crtica ao capitalismo e ao consumismo; 3. nfase no absurdo e nos temas e contedos sem lgica; Uso de vrios formatos de expresso (objetos docotidiano, sons, fotografias, poesias, msicas, jornais, etc) nacomposio das obras de artes plsticas; Forte carter pessimista e irnico, principalmente comrelao aos acontecimentos polticos do mundo. 4. Tristan Tzara Marcel Duchamp Hans Arp Julius Evola Francis Picabia Max Ernst Vicente Huidobro 5. Na literatura, o Dadaismo procurava chocar o pblico.Agressividade, improvisao, desordem, rejeio a qualquertipo de racionalizao e equilbrio, estavam presente nostextos.O acaso substituiu a inspirao e a brincadeira tomou o lugarda seriedade. Inveno de palavras com base na sonoridade.Die Schlacht (A Batalha), de Ludwig KassakBerr... Bum, bumbum, bum...Ssi... Bum, papapa,bum, bummZazzau... Dum, bum, bumbumbumPr, pr, pr... r, h-h, aa...Haho... 6. Para fazer um poema dadastaPegue um jornalPegue a tesoura.Escolha no jornal um artigo do tamanho que voc deseja dar a seupoema.Recorte o artigo.Recorte em seguida com ateno algumas palavras que formamesse artigo e meta-as num saco.Agite suavemente.Tire em seguida cada pedao um aps o outro.Copie conscienciosamente na ordem em que elas so tiradas dosaco.O poema se parecer com voc.E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidadegraciosa, ainda que incompreendido do pblico. 7. Ode ao burgus A linguagem dadasta pretende anular qualquerbarreira quanto a significaes, pois o importantenas palavras no Eu insulto seu significado, o burgs! e O sim burgus-nquel,sua sonoridade. Osom intensificado com o grito, o urro contra o burgus e seuapego ao capital.o burgus-burgus! No Brasil o Dadasmo tem referncia atravs do escritor MrioA digesto bem feita de So Paulo!O homem-curva! o homem-ndegas!de Andrade em seu livro Paulicia desvairada, no qual h umpoema chamado O homem Ode ao que burgus. sendo J francs,no prefcio do livro, oautor recomenda que brasileiro, s deveriam italiano,ler o referido poema osleitores que soubessem urrar. Veja um trecho do poema: sempre um cauteloso pouco-a-pouco!(...)Mrio de Andrade 8. Mulher, irm, escuta-me: no ames, O Dadasmo se manifestou em vrias obras dos modernistas. Ogrande projeto dos modernistas era escrever brasileiro,criando um lngua Quando nacional a teus ps livre.um homem terno e curvo A seguir, uma pardia modernista de um poema do romnticoJurar amor, chorar pranto de sangue,Joaquim Manuel de Macedo (A Moreninha).No creias, no mulher: ele te engana!As lgrimas so galas da mentiraE o juramento manto da perfdia. 9. O Dadasmo uma arte sinistraA crtica no em si para os artistasA arte fala por si mesmoPapo reto, os artistas tavam meio cabreroO Diferencial o modo de fazerCoisa meio sem lgica,Difcil de entenderHouve uma revolta no sentido contrrioDeu uma lio nesses bando de otrioA arte tava feio no meio socialDepois acrescentou algo sobrenatural 10. Eu vim aqui apresentarO que o dadasmoEu sei que vo curtir demaisEu vou aliviarEssa revolta do meu peitoIrreverncia aqui se fazSe o Renoir bomImagine o DuchampEsse sim era pintorSem me do ser anarquista 11. Pondo sua crtica em abertoEsse o papo retoNo me acostumeiCom esse modismoDe pintar quadro cafonaPara Mussolini apreciarQuando eu satirizarC t perdidoDe um um dia ter me tiradoDo meu lugar... 12. Peo, por favor,No se apaixonePois no MonalisaQue um dia o Picasso pintouEu s mudei um trainhoColoquei um bigodinhoAt mais bonita ela ficou minha arte o dadasmoContra o CapitalismoE livre pra criarQuem sabe o consumismoA gente possa derrubar