Dados; Informação; Conhecimento; Decisão...

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Dados; Informação; Conhecimento; Decisão fundamentada Rui Assis [email protected] http://www.rassis.com Novembro 2017

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Dados; Informação;

Conhecimento; Decisão

fundamentada

Rui Assis

[email protected]

http://www.rassis.com

Novembro 2017

ISO 55000 (2014)

Rui AssisSlide 2

Dos Dados até à Decisão

Rui AssisSlide 3

Enfatizo seguidamente alguns passos necessários para concretizar este circuito.

Aquisição de

dados por redes de

sensores (SCADA)

Dados em tempo real

Tratamento

estatístico (sw de

mercado)

Informação inteligível

Interpretação

por algoritmos

dedicados

(periciais)

Conhecimento do

estado do sistema

Ponderação

humana

Decisões de melhoria

fundamentadas

Ap

oio

à D

ecis

ão

1. Colher dados de forma automática, evitando os interfaces humanos

geradores de atrasos, erros e omissões;

2. Actualizar e/ou aumentar as redes de sensores, beneficiando dos

enormes avanços tecnológicos na sua miniaturização, sensibilidade e

precisão;

3. Criar uma estrutura hierarquizada de indicadores do desempenho

da gestão para cada objecto sob controlo (equipamento, linha,

equipa, secção,…);

4. Adoptar uma atitude sempre construtiva de modo a atingir níveis de

desempenho de excelência;

5. Chamar os responsáveis técnicos a participar na fixação de

objectivos a alcançar no curto/médio prazo, beneficiando do

consequente aumento da sua motivação e eficiência operacional;

Opiniões minhas para discussão

Rui AssisSlide 4

6. Criar indicadores que meçam apenas os desvios aos limites

considerados aceitáveis (em frequência, duração e magnitude),

viabilizando a gestão por excepção;

7. Realizar análises de sensibilidade da estrutura de indicadores, de

modo a viabilizar a priorização de medidas de melhoria com base

multicritério;

8. Realizar análises de tendência de indicadores críticos, de modo a

tomar medidas atempadas e prevenir resultados indesejáveis;

9. Capacitar os Gestores de Manutenção em fiabilidade de sistemas

de modo a selecionarem as políticas de manutenção mais

adequadas ao longo do ciclo de vida dos equipamentos;

10.Capacitar os Gestores de Manutenção em cálculo financeiro de

modo a “traduzirem” as vantagens técnicas de projectos de melhoria

da produtividade em vantagens económicas.

Rui AssisSlide 5

Opiniões minhas para discussão

Rui AssisSlide 6

1. Colher dados de forma automática

• Redes;

• Protocolos de comunicação;

• Transmissão;

• Monitorização remota.

Objectivo:

Evitar os interfaces humanos geradores

de atrasos, erros e omissões

Rui AssisSlide 7

2. Actualizar e/ou umentar as redes de sensores

Para além de tudo aquilo que podemos encontrar divulgado nas revistas da

especialidade (Manutenção, Maintenance World,…):

Objectivo:

Beneficiar dos enormes avanços tecnológicos na miniaturização,

sensibilidade e precisão dos sensores

3. Criar uma estrutura hierarquizada de indicadores do desempenho da gestão

Mérito

global

Activ.

opera-

cional

MO1

Objectivo

ED

Objectivo

EA

Objectivo

EB

Objectivo

EC

Objectivo

TA

Objectivo

TB

Objectivo

TC

Objectivo

TD

Objectivo

EN

Objectivo

TN

Activ.

opera-

cional

MO2

Activ.

opera-

cional

MO3

Activ.

opera-

cional

MO4

Activ.

opera-

cional

MO5

Activ.

opera-

cional

MOn

Nível 1

Global

Nível 2

Estratégico

Nível 3

Táctico

Nível 4

Operacional

Rui AssisSlide 8

Integração de indicadores

Técnicos e Operacionais

Objectivo:

Controlar a prossecução dos objectivos operacionais de forma integrada e

alinhada com a estratégia

Naturezas de objectivos

Existem três grandes naturezas de objectivos:

1. Objectivos técnicos que estabelecem limites aceitáveis (inferiores e/ou

superiores) de variáveis físicas que devem ser monitorizadas

permanentemente. Provêm do SCADA. Não apresentam um princípio nem

um fim. Trata-se de rotinas.

2. Objectivos operacionais que estabelecem metas quantitativas ou

qualitativas sobre procedimentos que devem realizar-se e ser monitorizados

rotineira e frequentemente. Provêm do CMMS. Não apresentam um

princípio nem um fim. Trata-se de rotinas.

3. Objectivos estruturantes que modificam os sistemas existentes:

a. Na perspectiva organizacional (novas regras/procedimentos);

b. Na perspectiva física (novas instalações/equipamentos ou modificação

das/dos existentes).

Apresentam um princípio e um fim. Trata-se de projectos; não rotinas.

Slide 9 Rui Assis

Objectivos da Avaliação do Desempenho

Alinhar a gestão operacional com a estratégia da empresa;

Focar naquilo que é verdadeiramente importante para a empresa no curto, médio e longo prazo;

Influenciar comportamentos no sentido da estratégia;

Responsabilizar pelos resultados (aprender com os erros e premiar o desempenho).

Motivação

Reconhecimento

pelos resultados

Eficiência

Competências

Autoridade

Responsabilidade

Orientação

4. Adoptar uma atitude sempre construtiva

Slide 10 Rui Assis

Objectivo:

Atingir níveis de desempenho de excelência

5. Chamar os responsáveis técnicos a participar na fixação de objectivos

Slide 11 Rui Assis

Objectivo 1:

Saber onde se está; saber para

onde se deve ir

y = 0.4167x3 - 3.6667x

2 + 11.583x - 8.3333

R2 = 1

0

2

4

6

8

10

12

0 1 2 3 4 5 6

Métrica

Mérito/

/esforço

y = -3333.3x3 + 2200x

2 - 511.67x + 42.5

R2 = 1

-2

0

2

4

6

8

10

12

0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3

Métrica

Mérito/

/esforçoObjectivo 2:

O mérito deve ser

reconhecido como

proporcional ao

esforço despendido e

premiado

Rui AssisSlide 12

6. Criar indicadores que meçam apenas os desvios aos limites considerados aceitáveis

Objectivo:

Viabilizar a gestão por excepção

• Frequências das derivas;

• Gravidade das derivas:

• Duração;

• Magnitude

Rui AssisSlide 13

7. Realizar análises de sensibilidade da estrutura de indicadores

Objectivo:

Priorizar medidas de melhoria

com base multicritério;

Rui Assis

8. Realizar análises de tendência de indicadores críticos

Tendência dentro dos limites de controlo

Previsão do enésimo período = 6

Nº de períodos base = 15

Limite superior admissível = 125 125

Limite inferior admissível = 75

Alfa = 0,255396196

Beta = 0,999999875

DMA = 6,73

Previsão no período 26 = 107,5311337 0

20

40

60

80

100

120

140

0 5 10 15 20 25 30

Va

lore

s o

bse

rva

do

s

Períodos

Lim.inf.adm. Lim.sup.adm. Observações Tendência

Tendência fora de um dos limites de controlo

Previsão do enésimo período = 6

Nº de períodos base = 15

Limite superior admissível = 125 125

Limite inferior admissível = 75

Alfa = 0,196233851

Beta = 0,999999875

DMA = 12,23

Previsão no período 26 = 128,0166696

Limite superior atingido

0

20

40

60

80

100

120

140

0 5 10 15 20 25 30

Va

lore

s o

bse

rva

do

s

Períodos

Lim.inf.adm. Lim.sup.adm. Observações Tendência

Objectivo: Tomar medidas atempadas e prevenir resultados indesejáveis

Rui AssisSlide 15

9. Capacitar os Gestores de Manutenção em fiabilidade de sistemas

Objectivo:

Seleccionar criteriosamente as políticas mais adequadas de manutenção e

ajustá-las ao longo do ciclo de vida de cada equipamento e instalação.

Manutenção

Preventiva Correctiva

CondicionadaSistemática Detectiva

CurativaPaliativaOff lineOn line

As políticas de manutenção devem ser decididas ao nível do modo de falha

Rui AssisSlide 16

10. Capacitar os Gestores de Manutenção em cálculo financeiro

Objectivo:

Transformar vantagens técnicas em vantagens económicas (falar o idioma da

Gestão de topo, ou seja, $$$$$$......$$$$$$)

1. Colher dados de forma automática

2. Actualizar e/ou aumentar as redes de sensores

3. Criar uma estrutura hierarquizada de indicadores do desempenho

4. Adoptar uma atitude sempre construtiva

5. Chamar os responsáveis técnicos a participar na fixação de objectivos

6. Criar indicadores que meçam apenas os desvios aos limites

considerados aceitáveis

7. Realizar análises de sensibilidade da estrutura de indicadores

8. Realizar análises de tendência de indicadores críticos

9. Capacitar os Gestores de Manutenção em fiabilidade de sistemas

10.Capacitar os Gestores de Manutenção em cálculo financeiro

Opiniões minhas para discussão

Rui AssisSlide 17

Obrigado