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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)Ficha catalográfica elaborada por Elisângela Mota Pires – CRB 9/1824

001.4 Mostra de Inovação, Pesquisa, Ensino, Extensão e Cultura (2. : M915 2016 : União da Vitória, PR). Anais da II MIPEEC [recurso eletrônico] / Instituto Federal do Paraná (IFPR) Campus União da Vitória. − União da Vitória : IFPR, 2016. 65 p.

ISSN: 2448-4636

1. Pesquisa. 2. Iniciação científica. I. Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. II. Título.

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Estes anais da II Mostra de Inovação, Pesquisa, Ensino, Extensão e Cultura                       

do Campus União da Vitória do Instituto Federal do Paraná são uma prova                         

contundente de que nada é tão bom que não possa ser aprimorado. Isto porque,                           

após o sucesso da I Mostra realizada em 2015, esta segunda edição de nosso                           

evento anual contou com a apresentação de quase o dobro de trabalhos de                         

pesquisa e extensão nas mais diversas áreas do conhecimento, com a presença                       

de quase mil visitantes ao longo dos dias do evento, com a apresentação de                           

excelentes peças de nossa cultura local e com a colaboração ativa de todos os                           

servidores de nosso campus. Nossos estudantes também aderiram               

entusiasticamente a ideia, esforçando-se ao máximo não apenas na elaboração                   

e apresentação de seus trabalhos, mas também no auxílio logístico prestado à                       

comissão organizadora do evento. Em suma: mais um estrondoso sucesso! 

Em um momento no qual, mais uma vez, o futuro da pesquisa e da                           

educação é colocado em xeque em nosso país, tais resultados nos enchem de                         

orgulho e de esperança. Esperança de que a comunidade que nos honrou com                         

sua presença ao longo dos dias 16 e 17 de setembro de 2016 continue apoiando                             

iniciativas voltadas para a promoção de uma formação integral e cidadã de                       

todos os nossos jovens. Esperança de que nossos estudantes possam aproveitar                     

as experiências vividas durante a preparação de seus trabalhos. E orgulho por                       

termos honrado o nome da rede federal de educação profissional e tecnológica                     

com a realização de mais um evento acadêmico que, certamente, será lembrado                       

por todos quantos tiveram a oportunidade de visitá-lo. 

O caminho pela busca de uma educação de qualidade que considere o                       

ensino, a pesquisa e a extensão como elementos indissociáveis é longo e cheio                         

de obstáculos, mas é com coragem e perseverança que nos propomos a trilhá-lo                         

convencidos de que apenas ele nos levará à construção de uma sociedade mais                         

justa. Se o futuro guarda nossas grandes esperanças, é no dia a dia do presente                             

que nos cumpre construí-lo. Que venham novos desafios! 

Prof. Dr. Vitor Marcos Gregório 

Coordenador de Pesquisa e Extensão do Instituto Federal do Paraná, Campus União da Vitória 

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Sumário  

Lazer e Entretenimento nas Cidades “Gêmeas do Iguaçu” ……………………...  6 

Olimpíadas 2016: o legado para os brasileiros ………………………………………..  7 

Construção de coleção entomológica como instrumento           didático-científico para aulas de Ciências Biológicas ………………………………. 

 8 

Tênis de Mesa e Ping-Pong: diferenças e semelhanças entre o esporte e                       o jogo ……………………………………………………………………………………………………... 

10 

Experimentos lúdicos na Física ………………………………………………………………..  12 

Pêndulo simples: uma demonstração do MHS na física …………………………..  14 

A necessidade da utilização dos padrões de informática e interoperabilidade em sistemas de informação em saúde na região de                   União da Vitória – PR: uma proposta de pesquisa …………………………………... 

  16 

Desenvolvimento de uma solução tecnológica para o controle de                 irrigação voltada a ambientes de agricultura familiar …………………………….. 

 18 

Slender Logical – um jogo de raciocínio …………………………………………………..  19 

Ilex paraguariensis: Extração de cafeína da erva-mate ……………………………..  20 

E agora, LED, Fluorescente ou Incandescente? Qual lâmpada devo/preciso comprar? …………………………………………………………………………... 

 21 

Oficina de Matemática: medindo distâncias com um círculo …………………..  24 

Ácidos e bases: Uma proposta de aprendizagem facilitada …………………….  26 

O problema do chocolate infinito …………………………………………………………….  28 

Lixo eletrônico per capita no Brasil ………………………………………………………….  30 

Casinhas para cachorro: minha caixa, minha vida! ………………………………….  32 

Lixo – um problema social no espaço ……………………………………………………...  34 

Análise de memórias do caboclo e do General: Um olhar sobre a Guerra                         do Contestado ………………………………………………………………………………………... 

 36 

Discurso do Jornal O Globo sobre a Petrobras ………………………………………..  37 

Mais que um problema socioambiental, uma realidade de vida! …………….  38 

Terremotos: causas e efeitos …………………………………………………………………..  40 

As esquinas da desigualdade: um estudo sobre a concentração de                     

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renda no Vale do Iguaçu ………………………………………………………………………….  42 

Identidade em ruínas: uma questão de preservação ……………………………...  44 

Porto União da Vitória sob as águas: um mergulho na História ……………...  46 

Um grito de socorro! A saga dos refugiados em sua nova vida no Brasil ...  48 

Contadores de Histórias do IFPR Campus União da Vitória: posso ler                     para você? ………………………………………………………………………………………………. 

 50 

Análise da instituição das Políticas Institucionais de Informação e do                   registro no ROARMAP: um estudo dos Repositórios Institucionais               brasileiros ……………………………………………………………………………………………….. 

  52 

Formação Pedagógica: conhecendo a proposta do IFPR ………………………….  54 

Música “verde” ....................................................................................................  57 

Uns novos poetas …………………………………………………………………………………….  58 

“Cinema”: Arte que transmite vida através dos tempos …………………………..  60 

“Pé no Palco”: dança, música e teatro ……………………………………………………...  62 

Pólvora, uma explosão artística ……………………………………………………………….  64 

El Chavo del Ocho – sem querer querendo: uma representação da                     infância latino-americana ……………………………………………………………………….. 

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Abordagem intercultural no ensino de línguas ………………………………………..  67 

   

 

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Lazer e Entretenimento nas Cidades “Gêmeas do Iguaçu”  

Ana Maria Martins Barbosa  1 BARBOSA, Ana Maria Martins Barbosa. Lazer e entretenimento nas cidades “Gêmeas do Iguaçu”. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais…  União da Vitória: IFPR, 2016.  União da Vitória/PR e Porto União/SC são municípios que proporcionam muitos                     espaços, lugares e equipamentos que a população utiliza por algum objetivo:                     desde a finalidade de ocupar seu tempo livre, aquele que não se caracteriza                         como trabalho, com algo para divertir/entreter; até o que relaciona atividade                     física e qualidade de vida. A presente pesquisa reúne informações sobre os                       equipamentos/espaços de lazer e entretenimento em União da Vitória/PR e                   Porto União/SC, situações de utilização, condições de infraestrutura e                 conservação, estratégias de divulgação desses equipamentos/espaços,           objetivando a qualidade de vida da população. A fundamentação teórica se                     embasa nos estudos de Dumazedier (1976), Requixa (1980) e Marcellino (2001a)                     que tratam: o lazer como atividades que não se caracterizam como tempo de                         trabalho, e sim em horas disponíveis ou livres do indivíduo; o entretenimento                       pertencente às atividades que podem ser realizadas nesses períodos; e a                     Constituição brasileira de 1988 no seu Art. 6º esclarecendo que o lazer é um                           direito social, assim como a educação, a saúde, a segurança, entre outros. A                         metodologia adotada é de cunho qualitativo, que conforme Teixeira (2005) é                     possível desenvolver um processo de compreensão do contexto, não                 enfatizando números e sim detalhes do mais simples ao mais complexo, por                       meio de descrição, palavras e imagens. As etapas desenvolvidas até o momento                       são: encontros semanais entre os docentes envolvidos para a definição de                     estratégias de estudo; discussões sobre as temáticas “Lazer e Entretenimento”                   entre os envolvidos da pesquisa, especificamente nos meses de fevereiro e                     março, para que os conceitos e as especificações das respectivas temáticas                     fossem mais aprofundadas; as investigações dos equipamentos/espaços de lazer                 e entretenimento no Distrito de São Cristóvão e áreas centrais das cidades                       pesquisadas; e a realização de observação e registro por meio de descrição,                       imagens e filmagens. O objetivo geral é identificar os equipamentos de lazer e                         entretenimento em União da Vitória/PR e Porto União/SC, e suas implicações na                       qualidade de vida da população. Um dos resultados esperados é identificar os                       equipamentos/espaços dos municípios e verificar quais as suas relações com a                     qualidade de vida das pessoas.  Palavras-chave: Equipamentos. Infraestrutura. Qualidade.   

1 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. E-mail: [email protected]

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Olimpíadas 2016: o legado para os brasileiros  

Taynara de Fátima Zatorski Ana Maria Martins Barbosa  2

 ZATORSKI, Taynara de Fátima; BARBOSA, Ana Maria Martins Barbosa. Olimpíadas 2016: o legado para os brasileiros. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais…  União da Vitória: IFPR, 2016.  As Olimpíadas Rio 2016, que aconteceram entre os dias 5 e 21 de agosto,                           deixaram um legado enorme em infraestrutura e tecnologia, não somente para                     a sua cidade-sede, mas para o país inteiro. Foram cerca de 37,6 bilhões de reais                             gastos de iniciativas públicas e privadas (57%), desde que o país foi anunciado                         como sede dos jogos. Apesar de todas as críticas de que as obras não                           terminariam a tempo, e que o país não apresentava condições de receber um                         evento grandioso como este, todas as expectativas foram superadas e foi                     mostrado, mais uma vez que, sim, é possível realizar um espetáculo desse porte                         em território brasileiro. O interesse de produzir este trabalho, surgiu após um                       seminário apresentado à disciplina de Educação Física, momento em que                   conheceu-se mais sobre as Olimpíadas e Paralimpíadas. A ideia central se baseia                       em apresentar, de modo fácil, as principais características dos Jogos Olímpicos                     enfatizando a questão econômica do Brasil atualmente, e mostrar como a                     infraestrutura será utilizada posteriormente, com todo o investimento feito e                   suas áreas de melhoria para a população. Além disso, serão apresentados                     aspectos positivos e negativos desse contexto. Assim como foram aproveitados                   os estádios reformados para a Copa do Mundo de 2014, as arenas e complexos                           esportivos construídos também serão aproveitados posteriormente, não             somente pelas Paralimpíadas. Os espaços poderão servir como centro de                   treinamento, local de competições, além das obras que envolveram melhorias                   no transporte, por exemplo, que será um ganho utilizado diretamente no                     cotidiano da população. Referente a isso, concluiu-se que benefícios poderão ser                     usufruídos com relação a alguns aspectos, direitos do cidadão, como melhorias                     na educação, transporte, empregabilidade, entre outros, gerados pelo evento.                 Foram investidos no ensino de idiomas (para gerar empregos e para receber                       bem os turistas), reformas de escolas e formação de atletas, além de divulgar o                           país no exterior, visto que é o primeiro da América do Sul a sediar os Jogos                               Olímpicos.   Palavras-chave: Jogos olímpicos. Infraestrutura. 

 

2 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientadora da pesquisa. E-mail: [email protected]

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Construção de coleção entomológica como instrumento didático-científico para aulas de Ciências Biológicas 

 Marlon Frederico Schwebel  3Patrícia Cambrussi Bortolini  4

Rosana Maria Frey  5 

SCHWEBEL, Marlon Frederico; BORTOLINI, Patrícia Cambrussi; FREY, Rosana Maria. Construção de coleção entomológica como instrumento didático-científico para aulas de Ciências Biológicas. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais…  União da Vitória: IFPR, 2016.  Não há como falarmos de coleções entomológicas sem mencionarmos a grande                     biodiversidade de insetos no Brasil. Dentre todos os grupos animais, os insetos                       constituem o maior número de indivíduos e espécies. Do total de 1,7 milhões de                           espécies descritas em todo o mundo, 865 mil, em média, são insetos. Zoólogos                         estimam que, para o Brasil, sejam conhecidas entre 91 a 116 mil espécies de                           insetos. Há quem considere a atividade de colecionar insetos uma ameaça                     ecológica. Porém, se observarmos a realidade que a coleta pode representar em                       baixas na população de insetos, comparada ao que acontece na natureza, e à                         própria fecundidade destes invertebrados, o efeito da coleta é irrelevante. Boa                     parte do material que é destinado a pesquisas zoológicas costumam ser vistos                       muito mais como material de produção de conhecimento do que de divulgação                       no ensino de Ciências e Biologia. A coleção entomológica mantém a salvo a                         história das espécies e serve como uma rica fonte de aprendizado para os                         estudantes de Ciências. Quando bem conservadas, constituem um acervo                 duradouro que poderá ser utilizado como importante instrumento didático,                 possibilitando a observação e o manuseio de materiais que os alunos                     normalmente não teriam acesso. Acredita-se que o aprendizado é mais                   satisfatório quando o aluno está diante do material de estudo e pode enxergar o                           objeto. O aprendizado torna-se mais significativo quando o saber sistematizado                   é relacionado com a problemática originada de acordo com a realidade. Sendo                       assim, esse projeto objetiva construir uma coleção entomológica no campus                   União da Vitória, que sirva como apoio didático e científico, a fim de que                           acadêmicos e comunidade tenham a oportunidade de conhecer as espécies e                     suas relações ecológicas, auxiliando no conhecimento dos aspectos morfológicos                 e comportamentais dos insetos, além das informações acerca de temas como                     ecologia e taxonomia. Para tanto, a metodologia utilizada inicialmente foi a                     

3 Bolsista PBIS - Programa de bolsas de inclusão social. Fonte financiadora: IFPR. 4 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Co-orientadora da pesquisa. E-mail: [email protected] 5 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientadora da pesquisa. E-mail: [email protected]

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realização de pesquisas bibliográficas em livros e artigos de internet. Técnicas de                       coleta dos insetos estão sendo confeccionadas, como armadilhas entomológicas,                 dentre elas: bandejas coloridas, armadilha de cheiro, sugador entomológico,                 armadilha luminosa e rede entomológica. Após a coleta, parte-se para a                     conservação e montagem da coleção a partir dos insetos obtidos, seguindo as                       regras de entomologia. A fim de evitar infestações, são utilizados produtos                     repelentes como naftalina, além da manutenção de baixa umidade. Os insetos                     são limpos e organizados por classificação taxonômica, pelo menos em nível da                       categoria ordem. O projeto recebeu apoio do Laboratório de Abelhas Nativas da                       Universidade Federal de Santa Catarina - LANUFSC e do curso de Ciências                       Biológicas do IFPR - Campus Palmas, com doações de exemplares. Diante deste                       contexto, constata-se a relevância de uma coleção entomológica no cotidiano da                     sala de aula, despertando maior curiosidade nos alunos, contribuindo para um                     maior conhecimento sobre observação da natureza, morfologia, classificação               biológica e importância dos diversos grupos de insetos presentes na natureza.  Palavras-chave: Insetos. Coleção zoológica. Ensino. Morfologia.    

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Tênis de Mesa e Ping-Pong: diferenças e semelhanças entre o esporte e o jogo  

Alessandro Ailton Müller  Celina Bellome Valles  Emanuel Vitor Sônego  

Giovane Gabriel Sebben de Jesus  Guilherme Wonsowski  João Victor Rockenbach  

Léo Eduardo de Oliveira Meyer  Luiz Felipe Vasconcelos da Silva  

Nicole Schulz Marques Vítor Eduardo de Almeida 

Ana Maria Martins Barbosa  6 

MÜLLER, Alessandro Ailton. et al. Tênis de mesa e Ping-Pong: diferenças e semelhanças entre o esporte e o jogo. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais…  União da Vitória: IFPR, 2016. 

 O Tênis de Mesa e o Ping-Pong são, atualmente, práticas desenvolvidas no                       âmbito escolar para crianças, jovens e adultos, sendo o Tênis de Mesa uma                         modalidade olímpica praticada e conhecida oficialmente, em diversos países, e o                     Ping-Pong um jogo em que as regras podem ser modificadas dependendo da                       localidade onde é praticado. A partir dessa constatação de que o Tênis de Mesa                           e o Ping-Pong não são idênticos, instigou-se a verificar em quais aspectos os                         temas se diferem e em quais aspectos se assemelham. A presente pesquisa tem                         como objetivo aprofundar os conhecimentos relacionados ao Tênis de Mesa e ao                       Ping-Pong e compreender as diferenças e semelhanças existentes entre as duas                     práticas. O Tênis de Mesa possui vários relatos de sua origem, no entanto, a                           mais difundida se deve a Grã-bretanha e a disseminação nas suas colônias. Sua                         prática, no início, aconteceu na metade do século XIX, concebida como uma                       adaptação do Tênis de Campo para espaços menores. A modalidade esportiva se                       caracteriza como uma prática individual e em dupla, que se baseia na velocidade                         de movimentos e raciocínio, auxiliando nas diversas capacidades físicas dos seus                     praticantes. Para o desenvolvimento da pesquisa, inicialmente, utilizou-se um                 levantamento bibliográfico com intuito de aprofundar os conhecimentos a                 respeito do Tênis de Mesa e do Ping-Pong, posteriormente, na fase de pesquisa                         de campo aplicou-se um questionário à vinte pessoas, escolhidas                 aleatoriamente, nos municípios de Porto União/SC e União da Vitória/PR. Nos                     resultados obtidos a partir da análise de dados, identificou-se que o Tênis de                         Mesa e o Ping-Pong são temas e práticas pouco conhecidas pelos entrevistados,                       

6 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientadora da pesquisa. E-mail: [email protected]

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sendo apreciados no meio escolar e através das mídias sociais, como a televisão                         e a internet. Como função social, percebeu-se que o esporte é vinculado como                         fator importante nos aspectos físico, motor e social de indivíduos nos seus                       diversos níveis de desenvolvimento.  Palavras-chave: Modalidade esportiva. Regras.     

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Experimentos lúdicos na Física  

Amanda Gelinksi Loures das Chagas   Arthur Pfeng   

Eric Petry  Fernanda Victoria Epifanio 

Flavia Emily Bianchini Gabriel Utzig 

João Roberto Goncalves Tack  Leticia Skubisz 

Wilgner José Car Sauran   Luiz Sérgio Souza da Silva  7

 CHAGAS, Amanda Gelinski Loures das. et al. Experimentos lúdicos na física. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais…  União da Vitória: IFPR, 2016.  O Lúdico como ferramenta de ensino-aprendizagem lança em todas as situações                     de uso, um olhar diferenciado para o ensino. Trás para a situação didática                         pedagógica estudada, um enfoque de investigação qualitativa, onde o objeto de                     discursão deixa de ser somente a teoria envolvida e seu entendimento pelo                       aluno, mas também, resgata possibilidades da compreensão do conteúdo na                   pratica, onde durante o manuseio do objeto de estudo escolhido, o aprendizado                       se alicerça entre erros e acertos. Com essa linha de pensamento do lúdico como                           ferramenta na construção do saber, é que esse projeto tem como foco escolhido                         o estudo, a construção, apresentação e explicação de fenômenos naturais                   através de experimentos na física. Nesse trabalho, foram estudados                 experimentos voltados para a área da física termodinâmica. Os experimentos                   estudados são: Experimento de pressão: o projeto é voltado para apresentação                     de como a pressão atmosférica afeta tudo a nossa volta. O conceito físico                         estudado no experimento é a diferença de pressão, que é demonstrada                     utilizando no experimento uma garrafa plástica com vários furos. Bazuca a gás:                       projeto que tem como objetivo a compreensão da teoria cinética dos gases,                       através da construção de um canhão de batatas que utiliza basicamente de                       canos de PVC, cola e um ventil. Fonte de Heron: nesse projeto estão envolvidos                           conceitos de pressão atmosférica, teorema de Stevin e Pascal bem como o de                         energia potencial. Foram utilizados duas garrafas pets, uma bacia de plástico,                     dois metros de mangueira fina e transparente, cola quente, água, corante para a                         coloração, um conta-gotas para o efeito de chafariz, e também um suporte onde                         fica todos estes equipamentos. O efeito que se apresenta é de um chafariz que                           se mantém funcionando até que acabe toda a água da garrafa do meio do                           

7 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientador da pesquisa. E-mail: [email protected]

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aparato. A intenção maior deste trabalho é que os alunos entendam os                       conceitos físicos e os associe com o mundo que eles vivem, compreendendo                       como as coisas funcionam no contexto físico.  Palavras-chave: Experimentos. Física. Ensino.         

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Pêndulo simples: uma demonstração do MHS na física  

                              André Ferreira                                      Luiz Sérgio S Silva  8

 FERREIRA, André;  SILVA, Luiz Sérgio S. Pêndulo simples: uma demonstração do MHS na física. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais… União da Vitória: IFPR, 2016. 

 Em nossa volta existem várias situações onde movimentos ondulatórios podem                   ser observados. Pode-se citar o movimento de uma folha sendo balançada pelo                       vento, o pendular de um relógio de parede, nas ondas do mar, o balançar dos                             braços ao caminhar, ou seja, movimentos que se repetem depois de certo                       tempo. Esses tipos de movimentos são ditos movimentos periódicos. Uma série                     de pulsos que se repetem formam uma onda periódica. Podemos entender                     como onda uma perturbação capaz de se deslocar de um ponto a outro. Esse                           projeto tem como objetivo a construção e a utilização do um aparato capaz de                           simular um movimento ondulatório, movimento esse que se repete                 constantemente na natureza. Em particular neste trabalho é demonstrado o                   Movimento Harmônico Simples (MHS) através de uma série de pêndulos simples                     que descrevem de forma harmoniosa esse movimento. O aparato consiste de                     uma série de pêndulos com períodos crescentes de que, quando lançado                     simultaneamente, produzem o efeito de uma onda de mudança transversal. Um                     corpo que executa movimento periódico encontra-se sempre em uma posição                   de equilíbrio estável, quando ele é deslocado dessa posição e liberado surge                       uma força ou torque que o faz retorna a sua posição de equilíbrio. Este                           dispositivo apresenta um efeito hipnótico por ter uma série de pêndula com                       períodos de tempo cada vez maiores de tal forma que quando são                       simultaneamente liberados, produzem o efeito de uma única onda. Para se                     construir o aparato foi necessário várias tentativas para se obter as medidas                       corretas para o comprimento do fio de cada massa, pois de acordo com a teoria                             da física estudada, o período de cada oscilação depende neste caso (onde se tem                           massas iguais) apenas do comprimento L do fio. Para que se obtenha um                         movimento harmonioso para essa situação, tem-se que manter um                 comprimento específico para cada massa. Foi possível verificar que esse                   comprimento não corresponde a um intervalo linear entre as massas,                   necessitando ajustes de forma experimental para cada pêndulo separadamente.                 Este fato pode ser explicado pela grande dificuldade de se manter a diferença                         linear entres os comprimentos, visto que para fixar uma massa tem-se que dar                         um nó, e manter uma linearidade em cada nó passa ser humanamente                       impossível. Apesar das dificuldades encontradas este trabalho seguiu a proposta                   

8 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientador da pesquisa. E-mail: [email protected]

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de um projeto que privilegia a indissociabilidade entre as atividades de ensino,                       pesquisa e extensão.  Palavras-chave: Ondulatório. MHS. Pêndulo.  

                                  

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A necessidade da utilização dos padrões de informática e interoperabilidade em sistemas de informação em saúde na região de 

União da Vitória – PR: uma proposta de pesquisa  

Francisco Machado Becker  Isabella Tonial 

Mariana Hirsch Leandro  Rafael Alves Platz  Alex Mateus Porn  9

 BECKER, Francisco Machado. et al. A necessidade da utilização dos padrões de informática e interoperabilidade em sistemas de informação em saúde na região de União da Vitória - PR: uma proposta de pesquisa. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais… União da Vitória: IFPR, 2016.  

Registro Eletrônico em Saúde (RES) e Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP),                     referem-se à um sistema eletrônico e digital padronizado para controle de                     registros clínicos e prontuários médicos, que possibilitam a interoperabilidade                 na comunicação de registros clínicos em ambientes hospitalares. A maioria dos                     sistemas de informação em saúde (SIS) eletrônicos não são interoperáveis                   devido à complexidade da representação das informações relacionadas à                 saúde, quanto a interseções de espaço, tempo e domínio. Outra grande                     complexidade está relacionada a representação semântica da informação,               devido à grande quantidade de termos clínicos e a ambiguidade existente. A                       ocorrência de diversos registros médicos em papel, além de um grande número                       de arquivos físicos, é outro fator que dificulta a interoperabilidade. Para que                       diferentes SIS possam integrar as informações de um paciente, estas precisam                     ser transferidas de um SIS para outro, sendo atualmente este processo                     realizado por meio de interfaces adaptadas e customizadas. Esta tecnologia                   provoca sérios problemas com o aumento da quantidade de distintos SIS, pois                       o número de interfaces cresce aproximadamente como a metade do quadrado                     do número de SIS integrados. Frente a isto, a Fundação openEHR propõe a                         modelagem multinível para o desenvolvimento de SIS, onde o projeto da                     aplicação é desenvolvido basicamente em dois níveis, o modelo de informação,                     que define todos os tipos de conceitos, restrições, segurança e tipos de dados                         para a padronização do SIS e, o modelo de arquétipos, que estabelece um                         padrão para a representação e coleta de dados para cada procedimento clínico.                       Para possibilitar a troca de informações entre os SIS, o Instituto HL7 propôs o                           modelo Health Level 7 (HL7) para padronizar a extração de dados clínicos e                         compor um extrato de dados capaz de ser absorvido por qualquer SIS. Através                         

9 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientador da pesquisa. E-mail: [email protected]

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deste processo de troca de mensagens, o desenvolvedor não tem de se                       preocupar com quais tecnologias de armazenamento ou linguagens de acesso                   aos dados os demais SIS são implementados, pois todos os extratos serão                       convertidos para o modelo HL7 e posteriormente representados em suas                   devidas tecnologias. Para regulamentar o uso de padrões de interoperabilidade                   para SIS no âmbito do Sistema Único de Saúde, sistemas privados e setor de                           saúde suplementar, o Ministério da Saúde estabeleceu através da Portaria                   2.073/2011 o modelo de referência OpenEHR como padrão para a definição do                       RES e, o modelo HL7 como padrão para a interoperabilidade entre SIS. Assim,                         os SIS, independentemente da área de atuação, devem possibilitar a                   interoperabilidade funcional e semântica entre os demais SIS e bases de dados                       existentes no ambiente clínico. Frente aos benefícios propostos pelos padrões                   de informática openEHR e HL7, assim como os demais modelos de                     terminologias, representação de imagens, exames laboratoriais, entre             outros, já estabelecidos pelo Ministério da Saúde, propõe-se o levantamento                   dos SIS utilizados nos ambientes hospitalares do município de União da Vitória,                       com o objetivo de analisar o grau de interoperabilidade entre eles, propondo                       assim, a implementação de um protótipo interoperável entre os distintos                   ambientes clínicos que atenda à um domínio epidemiológico específico,                 principalmente devido ao desconhecimento e utilização destas tecnologias na                 região.  Palavras-chave: Padrões de informática. Interoperabilidade. Sistemas de             informação em saúde.                      

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Desenvolvimento de uma solução tecnológica para o controle de irrigação voltada a ambientes de agricultura familiar 

 Ana Vitória Kozan Kiedes 

Andressa Burak Deividson Luiz Okopnik  10

 KIEDES, Ana Vitória Kozan; BURAK, Andressa; OKOPNIK, Deividson Luiz. Desenvolvimento de uma solução tecnológica para o controle de irrigação voltada a ambientes de agricultura familiar. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais… União da Vitória: IFPR, 2016.  A automação agrícola tem a capacidade de auxiliar agricultores, em geral a                       melhorar sua produção e a diminuir o trabalho necessário em suas                     propriedades. Porém ainda vemos dificuldades em sua implementação,               principalmente quando falamos de pequenos produtores, bem como de                 agricultura familiar. Esta pesquisa tem por objetivo o desenvolvimento de um                     equipamento, de baixo custo, que seja capaz de automatizar o processo de                       irrigação do solo, tendo como público alvo justamente os pequenos agricultores.                     Este equipamento tem como objetivo permitir um melhor controle, tanto dos                     recursos hídricos quanto da umidade no solo, evitando ao mesmo tempo o                       desperdício de água e irrigações insuficientes ou excessivas, ao utilizar sensores                     de umidade do solo, analisando a real necessidade da irrigação, ao invés de                         apenas utilizar agendamento por tempo, o que propicia uma maior                   sustentabilidade para a produção agrícola do usuário. Considerando que o                   Paraná conta com uma população rural de 14,67% (IBGE, 2010), sendo que o                         estado do Paraná conta com 302.907 áreas de agricultura familiar (IBGE, 2006).                       Estes agricultores familiares são os que menos possuem automação e                   equipamentos em geral em suas propriedades, principalmente devido a                 dificuldade de implantação e autos custos, sendo este o principal público alvo                       deste projeto, o que tende a auxiliar bastante em sua produção, pois, de acordo                           com a Lei nº. 11.326/2006 para se enquadrar como produtor rural familiar (e                         conseguir os benefícios que isto lhe garante), ele deve utilizar                   predominantemente, em sua propriedade, mão de obra familiar, sendo que este                     dispositivo tende a diminuir a necessidade de mão de obra para irrigação de                         canteiros, deixando-a livre para outras tarefas, ou para cultivar uma área maior                       em sua propriedade, levando a uma qualidade de vida maior.  Palavras–chave: Automação agrícola. Irrigação. Necessidades hídricas.           Agricultura familiar. Sustentabilidade. 

10Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientador da pesquisa. E-mail: [email protected]

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Slender Logical – um jogo de raciocínio  

Rafael Francisco Cechin  Luan Victor Geller Turkot 

Douglas Lusa Krug  11

 CECHIN, Rafael Francisco; TURKOT, Luan Victor Geller; KRUG, Douglas Lusa. Slender logical - um jogo de raciocínio. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais…  União da Vitória: IFPR, 2016. 

 A lógica é um conhecimento cada vez mais necessário nos dias de hoje, não                           apenas em se tratando de ciências exatas, mas em qualquer área do                       conhecimento. Atualmente o ensino de lógica é introduzido desde o ensino                     fundamental, sendo trabalhado em caráter interdisciplinar. Entretanto é mais                 comum estar presente em cursos voltados à área de Tecnologia da Informação,                       abrangendo desde o ensino médio profissionalizante até formação em nível                   superior. Com o intuito de auxiliar a compreensão de princípios da lógica, como                         por exemplo a lógica booleana, o jogo Slender Logical foi criado. Slender Logical                         é um jogo educativo em primeira pessoa, criado com o intuito de trabalhar o                           raciocínio lógico do jogador. O jogo nasceu a partir de um trabalho para a                           disciplina de Lógica e Linguagem de Programação, sendo apresentado para                   turma do 1º ano do curso de Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio                           do Instituto Federal do Paraná - IFPR do campus União da Vitória. O cenário do                             jogo simula uma trilha em uma floresta e no decorrer desta trilha são                         apresentados caminhos com bifurcações onde a direção correta é indicada em                     placas com expressões lógicas, a direção deve ser seguida com base no                       resultado das mesmas, sendo que se o resultado for verdadeiro o jogador deve                         ir para a direita, e se o resultado for falso o jogador deve ir para a esquerda.                                 Caso o jogador erre o caminho a ser seguido ele voltará ao início do percurso.                             Atualmente o jogo conta com duas fases, sendo que o mesmo embora funcional                         ainda está em desenvolvimento. O jogo foi desenvolvido com o software Unity 5                         versão pessoal, gratuita. Nele foram introduzidas linhas de código utilizando as                     linguagens de programação C# (C Sharp) e JavaScript. Acreditamos que o jogo                       Slender Logical que pode ser utilizado como material didático nas aulas que                       envolvem raciocínio lógico, principalmente para aqueles que estão iniciando o                   seu estudo na matéria.  Palavras-chave: Lógica. Raciocínio Lógico. Jogo Educacional.     

11 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientador da pesquisa. E-mail: [email protected]

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Ilex paraguariensis : Extração de cafeína da erva-mate  

Luana Milena Marques  Flávia Letícia Moissa  12

 Drielly Nayara Olekszyszen  13

 MARQUES, Luana Milena; MOISSA, Flávia Letícia;  OLEKSZYSZEN, Drielly Nayara. Ilex paraguariensis : Extração de Cafeína da Erva-Mate. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais… União da Vitória: IFPR, 2016. 

 A região União Vitoriense é grande consumidora e produtora da erva mate (folha                         verde). A produção local alcança cerca de 2 250 toneladas anuais e a                       produtividade média chega a 10 000 kg ha -1. O consumo e produção de                         erva-mate (Ilex paraguariensis St Hill) foi iniciado com povos indígenas,                   principalmente pelos nativos Guaranis e Guaíra, concentrados na região do                   Paraguai, Argentina e Rio Grande do Sul. Inicialmente, a manipulação da                     erva-mate visava tratamentos fitoterápicos e mais tarde, iniciou-se o consumo                   da infusão de suas folhas produzindo chimarrão ou chá. Tais aplicações da                       erva-mate, justificam-se pelo fato de essa espécie possuir metabólitos que                   auxiliam no tratamento de hipertensão, obesidade, dor de cabeça, entre outras,                     além de apresentar propriedades estimulantes, agindo no sistema nervoso                 central, dentre os quais, destaca-se a cafeína. A cafeína está comumente                     relacionada ao café, mas é encontrada naturalmente em vários produtos, como                     guaraná e chás, ou acrescentada em refrigerantes e medicamentos. Entretanto,                   caso sua utilização seja feita em quantidade excessiva, pode se tornar                     prejudicial, pois, em se tratando de um composto psicoativo, seu consumo                     demasiado pode causar arritmia cardíaca, retardamento físico-motor e seu                 consumo, quando em doses superiores a 500 mg diários, pode levar a overdose.                       A cafeína é uma substância branca,f inodora, de caráter básico, pertencente à                       família dos alcalóides, da classe das xantinas, que são os estimulantes mais                       antigos conhecidos, dentre os quais, a cafeína figura entre um dos mais                       potentes. A região de União da Vitória é consumidora assídua da erva-mate na                         forma de chimarrão, entretanto, o teor de cafeína das amostras vegetais locais é                         desconhecido, e sabe-se que o total desses metabólitos varia de acordo com o                         clima, altitude, ritmo circadiano ao qual a planta está submetida. Sendo assim,                       no intuito de quantificar a cafeína da erva-mate produzida na região, realizou-se                       a extração desse composto para comparação com dados da literatura. A                     metodologia empregada na extração da cafeína, adaptada da literatura, é de                     fácil execução, constituindo uma ferramenta de ensino viável. As folhas de                     erva-mate foram colhidas na região de União da Vitória/PR e previamente secas.                       

12 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória.Co-orientadora da pesquisa. E-mail: [email protected] 13 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória.Orientadora da pesquisa. E-mail: [email protected]

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A massa vegetal foi submetida à fervura para hidrólise do sal de cafeína-tanino,                         na presença de carbonato de cálcio. Após a extração da cafeína da solução                         aquosa com diclorometano, através do procedimento de extração               líquido-líquido, obteve-se a cafeína impura, num total de 98 mg. Essa amostra foi                         submetida ao processo de purificação por recristalização, originando cafeína                 purificada, que se apresentou como um pó branco, condizente com a literatura,                       num total de 15 mg. Baseada na massa vegetal seca utilizada inicialmente, o                         rendimento calculado foi de 0,1%, o que está dentro dos valores esperados. O                         procedimento será ainda realizado em triplicata, para avaliar o valor médio das                       amostras e desvio padrão.  

Palavras-chave: Erva-mate. Cafeína. Chimarrão. 

      

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E agora, LED, Fluorescente ou Incandescente? Qual lâmpada devo/preciso comprar? 

 

Thiago Yves Silveira Wagner Mariana Aparecida Kuryluk 

 Luiz Sérgio S Silva  14

 Giciélen Beatriz Retcheski Vicente  15

 Ederson Marcelino da Silva  16

 WAGNER, Thiago Yves Silveira. et al. E agora, LED, Fluorescente ou Incandescente? Qual lâmpada devo/preciso comprar? In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais… União da Vitória: IFPR, 2016. 

 As lâmpadas são muito utilizadas por todos nós diariamente e sua função é                         indispensável em nossas vidas, mas nós realmente sabemos como utilizá-las?                   Sabemos quais são suas principais características? Diante de várias informações                   sobre os tipos de lâmpadas mais comuns para venda ao consumidor, muitas                       vezes nos deparamos com a dúvida: qual lâmpada devo comprar? Quais                     informações e características devo levar em consideração na hora da compra?                     Diversas pesquisas afirmam que as lâmpadas LED são as mais econômicas e                       duráveis, entretanto, visto que estas são mais caras em comparação a suas                       concorrentes, precisamos nos questionar, quando elas passam a ser mais                   vantajosas que as Fluorescentes? Para responder à essas perguntas e fornecer                     exemplos mais próximos a realidade de União da Vitória, propusemos esse                     trabalho que visa esclarecer alguns parâmetros necessários para se pensar na                     hora de comprar uma lâmpada para nossas casas. Conhecimentos em                   Matemática, Física, Arte e Química, por exemplo, possibilitaram descobrir                 quanto tempo leva para que a utilização de determinado tipo de lâmpada se                         torne mais vantajosa que a outra, além de esclarecer informações importantes                     como potência, custo, consumo, temperatura da cor e fluxo luminoso. Para                     atingir os objetivos propostos, realizaram-se pesquisas nos comércios da                 região, analisaram-se valores cobrados pela companhia de energia elétrica local                   associados ao consumo em diversos meses do ano, visto que a tarifa varia                         conforme a capacidade de produção das companhias de energia, plotaram-se                   gráficos, utilizando-se o software de Geometria Dinâmica GeoGebra, com                 análises do consumo em função tempo de utilização das lâmpadas                   demonstrando o momento aproximado em que uma lâmpada passa a gerar                     

14 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória.Co-orientador da pesquisa. E-mail: [email protected] 15 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória.Co-orientadora da pesquisa. E-mail: [email protected] 16 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientador da pesquisa. E-mail: [email protected]

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um gasto maior que a outra e construiu-se um sistema de iluminação com os                           três tipos de lâmpadas analisadas para mostrar a diferença em um dos                       parâmetros que devem ser analisados no momento da compra, que é a                       temperatura da cor. Espera-se com esse trabalho, proporcionar parâmetros                 mais próximos a realidade local, demonstrar as possibilidades de escolha na                     hora de comprar uma lâmpada, levantar questionamentos sobre sua                 composição, utilização e descarte, além de colaborar com conhecimento técnico                   a respeito de um produto comum em nosso cotidiano, mas que por vezes, não                           tem a devida atenção que merece.  Palavras-chave: Lâmpadas. Consumo. Matemática.            

                  

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Oficina de Matemática: medindo distâncias com um círculo  

Kauana Gabriele Pereira Alan Gabriel Cordeiro Matulle  Ederson Marcelino da Silva  17

 PEREIRA, Kauana Gabriele; MATULLE, Alan Gabriel Cordeiro; SILVA, Ederson Marcelino. Oficina de matemática: medindo distâncias com um círculo. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais…  União da Vitória: IFPR, 2016.  Diante das dificuldades encontradas por diversos alunos no que diz respeito à                       aprendizagem de Matemática, faz-se necessário, principalmente por parte do                 docente, procurar maneiras diferenciadas para proporcionar aos discentes               oportunidades para alcançar o conhecimento esperado. Dessa forma,               propôs-se a criação deste projeto de pesquisa que visa desenvolver e                     aprofundar conceitos matemáticos, em especial os de Geometria Plana e                   Espacial, com alunos do primeiro ano do curso Técnico em Informática                     Integrado ao Ensino Médio do Instituto Federal do Paraná, Campus União da                       Vitória, por meio de atividades que envolvam a construção de materiais                     didáticos manipuláveis (MDM). Para atingir tal objetivo, os alunos,                 gradativamente, no contraturno e com o intermédio do professor, realizam                   pesquisas bibliográficas e constroem os MDM previamente escolhidos,               utilizando matéria prima de uso cotidiano e/ou baixo custo. Depois de diversas                       discussões sobre o processo de construção e como os MDM poderiam ser                       utilizados, os alunos criam atividades visando sua aplicação em sala de aula.                       Com isso, espera-se que os alunos desenvolvam habilidades psicomotoras,                 melhorem sua percepção espacial, reforcem o conhecimento sobre conceitos                 básicos de Matemática, ampliem a capacidade de raciocínio matemático e                   desenvolvam habilidades de pesquisa, estudo, organização e comunicação que                 são muito importantes tanto na vida acadêmica quanto na vida social.                     Atualmente participam do projeto, que teve início em junho de 2015, dois                       bolsistas do Programa de Bolsas Acadêmicas de Inclusão Social (PBIS)                   implantado pela Diretoria de Assuntos Estudantis e Atividades Especiais (DAES)                   da Pró-Reitoria de Ensino (PROENS) do IFPR. Neste ano os alunos realizaram                       pesquisas sobre a trena com roda que é utilizada para realizar medidas de                         comprimento através da rotação de uma roda que, ao completar uma volta,                       percorre um metro de distância. Para facilitar a contagem, desenvolveu-se um                     mecanismo em que uma Roda de Genebra (mecanismo que transforma                   movimento circular contínuo em movimento circular intermitente) fará a                 marcação da distância percorrida (com contagem máxima de 10 em 10 metros),                       

17 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientador da pesquisa. E-mail: [email protected]

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construíram protótipos e o modelo definitivo de uma trena. Além disso,                     espera-se elaborar uma atividade para ser aplicada em sala de aula e um vídeo                           explicando como foi realizada a construção da trena com roda. Por meio de                         uma análise qualitativa feita através das atividades desenvolvidas até o                   momento, puderam-se perceber diversos limites a serem superados como, por                   exemplo, a falta de habilidade dos alunos para aplicar os conhecimentos de                       Matemática em situações reais e a reduzida percepção espacial. É possível                     observar, entretanto, que os alunos começaram a ter ideia do que é ser um                           pesquisador, tentando melhorar seus argumentos, procurando por fontes               fidedignas, dialogando mais e compartilhando tarefas e conhecimentos.               Espera-se que com o passar do tempo os alunos consigam desenvolver suas                       habilidades de pesquisa tornando-se mais autônomos, que possam               desenvolver um pensamento mais amplo com relação a utilização da                   matemática e que, por meio das atividades aplicadas em sala de aula, possam                         disseminar o conhecimento matemático.  Palavras-chave: Materiais didáticos manipuláveis. Ensino e aprendizagem.             Matemática. Geometria. 

    

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Ácidos e bases: Uma proposta de aprendizagem facilitada.   

Alessandro Ailton Muller Débora Cristina Diedrich 

Karina Kalichak  Vinicius Felipe Weber  Flavia Leticia Moissa  18

 MULLER, Alessandro Ailton. et al. Ácidos e bases: uma proposta de aprendizagem facilitada. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais…  União da Vitória: IFPR, 2016. 

 A educação deve levar o aluno à reflexão sobre seu ambiente concreto que lhe                           oportunize transformar e intervir nessa realidade e nesse ambiente. Para que a                       educação se efetive, é necessário que o aluno, incorpore os conhecimentos                     adquiridos, os quais, a partir de então, se tornarão parte da sua vida e serão                             transferidos para a prática. Um dos conteúdos abordados no Ensino Médio que,                       em raras exceções, é relacionado com as outras áreas do conhecimento e com a                           própria vivência do aluno é o potencial hidrogeniônico (pH). Como, na maioria                       das vezes, a sua aplicação e importância não são contextualizadas, os alunos                       acabam por considerar o conteúdo sem sentido já que não conseguem                     estabelecer relações com o seu cotidiano. Em função disso, passam a apenas                       memorizar os conceitos e as fórmulas matemáticas. Dentro deste contexto, a                     realização de experiências para demonstrar na prática o que é o pH pode ser                           uma maneira de estimular a motivação dos alunos a aprender o conteúdo                       significativamente. Com base nisso, este trabalho teve por objetivo propor uma                     metodologia para a determinação do pH de determinadas substâncias, de tal                     modo que a mesma pudesse ser realizada no Ensino Médio, a fim de criar um                             ambiente de aprendizagem em que o aluno possa estabelecer relações entre                     questões ligadas ao meio ambiente e o referido conteúdo. A metodologia                     empregada na determinação do pH, adaptada da literatura, é de fácil execução.                       Em um liquidificador foram acrescentadas 5 (cinco) folhas de repolho roxo e um                         (1) litro de água, obtendo-se um suco que servirá como indicador de substâncias                         ácidas ou básicas. Em copos enumerados de 1 (um) a 8 (oito) foi adicionado 100                             mL das seguintes substâncias na respectiva ordem: soda cáustica, água                   sanitária, sabão em pó, bicarbonato de sódio, sal amoníaco, açúcar, leite,                     detergente, vinagre e limão. Após, acrescentou-se 50 mL do suco de repolho                       roxo o obteve-se as seguintes cores: amarelo, verde claro, azul claro, azul claro,                         azul escuro, roxo, roxo, roxo claro, rosa e vermelho. As substâncias presentes                       nas folhas de repolho roxo que o fazem mudar de cor em ácidos e bases são as                                 antocianinas. Em água (pH neutro = 7), esse indicador tem coloração roxa, em                         

18 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientadora da pesquisa. E-mail: [email protected]

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soluções ácidas (pH < 7) ela apresenta a cor que vai do rosa ao vermelho. Para                               soluções básicas (pH > 7 ) a cor varia entre verde e amarelo. Por meio da                               metodologia proposta neste trabalho, é possível fazer a determinação de pH de                       diferentes substâncias devido ao baixo custo envolvido no experimento e a                     facilidade do método, o qual pode ser realizado pelos próprios alunos. Para                       finalizar, vale ressaltar que a construção do conhecimento sobre pH, a partir                       desta atividade prática, depende do grau de entendimento prévio que o aluno                       tem sobre o assunto, sendo necessária uma aula sobre o tema, antes de se                           partir para a prática e o fechamento da atividade.   Palavras-chave: Ensino médio. Ensino de química. Ácidos e bases.              

           

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O problema do chocolate infinito  

Otávio Muller da Maia Guilherme Wonsowski 

Marcelo de Freitas Bortoli  19

 MAIA, Otávio Muller da; WONSOWSKI, Guilherme; BORTOLI, Marcelo de Freitas. O problema do chocolate infinito. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais…  União da Vitória: IFPR, 2016. 

 O processo de ensino-aprendizagem da matemática é tema frequente na                   conversa entre professores que ministram essa disciplina. Dentre as inúmeras                   questões que geram discussão sobre o tema, surgem alguns exemplos de como                       ensinar matemática com auxílio de situações problemas lançadas como desafios                   de alunos para o professor. Logo, é possível trabalhar com resolução de                       problemas e abordar diversos conteúdos de matemática, com o objetivo de                     “encontrar” respostas para o problema proposto. Nesse contexto, esse trabalho                   apresenta a resolução para o problema do chocolate infinito por alunos do IFPR                         campus União da Vitória, por meio do cálculo de áreas planificadas em papel                         milimetrado. O trabalho teve início com a visualização de um vídeo disponível na                         internet intitulado “nem a matemática explica isso”, o qual mostra uma barra de                         chocolate sendo recortada, remontada com uma nova disposição e, ao final,                     tem-se a mesma barra de chocolate, porém sobrando um pequeno pedaço,                     deixando o entendimento de que a forma de recortar gera o “chocolate infinito”.                         Para resolver o problema do chocolate infinito, primeiramente os alunos                   buscaram outros vídeos que descrevessem o processo como um todo, bem                     como a explicação do problema. Entretanto, percebeu-se que existem muitos                   vídeos sobre “chocolate infinito”, porém a maioria dos que foram visualizados                     buscavam mostrar a inconsistência do problema por meio de “apelação” visual,                     isto é, o “tamanho” do pedaço que sobra não é o mesmo do que alguns pedaços                               remontados e alguns vídeos abordavam a questão do volume da barra de                       chocolate. Como nenhum dos vídeos assistidos apresentaram a prova                 “numérica” para o problema, os alunos, sempre orientados pelo professor,                   realizaram os cortes realizados no primeiro vídeo visualizado; posicionaram os                   pedaços sobre o papel milimetrado e; em seguida definiram o contorno das                       formas geométricas, sendo um retângulo e três trapézios. Depois, realizaram o                     cálculo de área da barra de chocolate inteira (14.400mm2) e, também, das                       formas geométricas separadamente (trapézios 1, 2 e 3, respectivamente,                 7.320mm2, 4.320mm2 e 2.100mm2; e o retângulo, com 700 mm 2). Após o cálculo                         das áreas, os alunos realizaram a montagem da barra de chocolate, conforme                       apresentado no vídeo, a qual também foi planificada em papel milimetrado e                       

19 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientador da pesquisa. E-mail: [email protected]

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calculada, obtendo o valor de 13.700mm 2. Com isso, foi possível concluir que: 1)                         apesar do cálculo da área apresentada no vídeo, a qual utilizou unidade de                         medida para definir a as dimensões do retângulo, as marcas existentes na                       própria forma da barra de chocolate, manter-se o mesmo, as dimensões dos                       retângulos são diferentes e, logo, o valor numérico da área também é diferente;                         2) o valor da área do pedaço restante, 700 mm2, é exatamente o complemento                           da barra remontada e; 3) o problema pode ser estudado de forma mais                         aprofundada utilizando outros conceitos de matemática como por exemplo:                 funções e progressão geométrica, além de poder utilizar outras metodologias de                     ensino, como por exemplo a modelagem matemática.  Palavras-chave: Ensino-aprendizagem de Matemática. Resolução de problemas.             Cálculo de áreas.       

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Lixo eletrônico per capita no Brasil  

Alan Felipe Schwebel Ederson da Silva Moreira Everton Ricardo Pedron 

Giovani Emerson Gonçalves Jeniffer Kelly da Silva Moreira 

Samuel Jung Sebastião Vitor Rodrigues 

Douglas Lusa Krug  20

Marcelo de Freitas Bortoli  21

 SCHWEBEL, Alan Felipe. et al. Lixo eletrônico per capita  no Brasil. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais… União da Vitória: IFPR, 2016. 

 Quem nunca descartou algum tipo de produto eletrônico? Essa pergunta pode                     ser considerada corriqueira para muitas pessoas e, aos olhos de quem descarta                       o material eletrônico, inofensiva ao meio ambiente. Entretanto, o aumento da                     quantidade de lixo eletrônico vem acarretando graves problemas ambientais, os                   quais estão sendo discutidos no mundo todo. No Brasil, é fácil perceber que                         nem sempre o lixo eletrônico possui um destino correto para seu descarte,                       sendo que, em alguns lugares, você encontra o acúmulo de lixo dessa natureza                         em terrenos baldios. Preocupados com esse cenário, buscou-se mostrar nesse                   trabalho quanto cada brasileiro produziu de lixo eletrônico no ano de 2014,                       quando realizado o cálculo per capita de quilogramas de lixo eletrônico no Brasil.                         O levantamento de dados para a aplicação do cálculo per capita de quilogramas                         de lixo eletrônico no Brasil consistiu na divisão de três grupos de alunos do                           Curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática Integrado ao Ensino                     Médio, na modalidade EJA, do IFPR campus União da Vitória, com o objetivo de                           obter as seguintes informações: 1) o que é considerado lixo eletrônico e quais                         notícias sobre esse tema existiam na Internet; 2) a quantidade de lixo eletrônico                         produzido no Brasil e 3) a quantidade populacional brasileira. Com a divisão dos                         grupos, todos os alunos buscaram entender melhor o tema e obter as                       informações destinadas a cada um. Após o levantamento de dados, foi realizado                       um pequeno debate sobre eles, sendo que de todos os sites visitados, foi                         apontado como confiável o estudo realizado em 2014 pela Associação de                     Empresas da Indústria Móvel (GSMA), em parceria com a Universidade das                     Nações Unidas (UNU), o qual descreve que a América Latina foi responsável por                         9% de todo o lixo eletrônico produzido no mundo, e que o Brasil produziu,                           aproximadamente, 1,412 milhão de toneladas, sendo responsável por 36,16% do                   

20 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientador da pesquisa. E-mail: [email protected] 21 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Co-orientador da pesquisa. E-mail: [email protected]

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lixo eletrônico da América Latina. Com essas informações, foi possível calcular a                       produção “estimada” de lixo eletrônico no mundo, sendo de aproximadamente                   43,333 milhões de toneladas. Dando sequência no tratamento dos dados                   encontrados, com relação às estimativas populacionais brasileira e mundial,                 sendo que no ano de 2014 a população brasileira era de 203,2 milhões de                           pessoas e a população mundial era de 7,2 bilhões de pessoas. Isso permitiu                         realizar o cálculo per capita de lixo eletrônico no Brasil, de 6,95 kg, e no mundo,                               de 6,01 kg. De acordo com os dados pesquisados, é possível concluir que a                           média de lixo eletrônico produzida por um cidadão brasileiro é,                   aproximadamente, 1 kg maior do que a média produzida mundialmente. Além                     disso, ao considerarmos o peso médio de 150 gramas de um telefone celular,                         um brasileiro descartou aproximadamente 46 telefones celulares no ano de                   2014.  Palavras-chave: Produção lixo eletrônico. População brasileira. Meio ambiente.      

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Casinhas para cachorro: minha caixa, minha vida!  

Aline Bueno Andréa Daniele Muller Mariano 

Cristina Maria Pescarini Gregório Fabiana Huergo Forte 

Fábio Nazari Flávia Rzewuski Isabella Tonial 

Kathleen Priscila de Souza Luana Milena Marques 

Thiago Yves Silveira Wagner Elisângela Mota Pires  22

 BUENO, Aline. et al. Casinhas para cachorro: minha caixa, minha vida! In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais…  União da Vitória: IFPR, 2016.  A crença popular diz que os cães são os melhores amigos do homem e não é                               para menos, tamanho é o companheirismo destes animais. Mas isso não impede                       que o animal homem abandone inúmeros animais nas ruas das cidades. Em                       União da Vitória/PR, infelizmente, não é diferente, e no inverno quando as                       temperaturas são demasiadamente baixas, estes sofrem com a geada e o frio                       congelante das terras do sudoeste paranaense. Com o objetivo de acalentar                     estes animais nas madrugadas frias, uma ação de extensão foi proposta pela                       biblioteca do Instituto Federal do Paraná - IFPR Campus União da Vitória,                       inspirada por iniciativas nas redes sociais, a construção de casinhas para                     cachorro feitas com papelão e cobertas com embalagens de leite. Com a frase                         inspiradora de Machado de Assis “Felizes os cães que pelo faro descobrem os                         amigos”, vários alunos, servidores do Campus e voluntários, juntaram                 embalagens de leite que somaram-se as caixas de papelão do acervo                     recém-chegado na biblioteca, para a realização do projeto “Minha caixa, minha                     vida”. A iniciativa do IFPR Campus União da Vitória está pautada na missão da                           instituição, que visa promover a educação profissional e tecnológica, pública, de                     qualidade, socialmente referenciada por meio do ensino, pesquisa e extensão.                   Baseados nessa proposta, o grupo de voluntários revestiu as 38 caixas de                       papelão disponibilizadas pela biblioteca com sacos plásticos e fita adesiva. Com                     as embalagens de leite doadas pela comunidade, produziram os telhados que                     foram afixados com grampos e cola quente. Os voluntários dividiram-se em                     grupos de trabalho, enquanto uns revestiam as caixas com o plástico, a fim de                           possibilitar maior durabilidade, outros recortavam e colavam o que fosse                   necessário. Este projeto contou com a parceria do Departamento de Defesa e                       

22 Bibliotecária-documentalista no Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientadora da pesquisa. E-mail: [email protected]

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Proteção Animal da cidade, o qual recolheu o material produzido e distribuiu as                         caixas/casa pela cidade, principalmente para as regiões mais carentes e também                     na casa/ abrigo Coala, onde inúmeros animais que são resgatados pela cidade                       recebem acolhimento, amor e carinho, procurando sempre por uma adoção, um                     lar que possa dar-lhes melhores condições de vida. O IFPR Campus União da                         Vitória com esta iniciativa e tantas outras, promove mudanças na comunidade                     onde está inserido, respeitando sempre as características regionais, procurando                 conscientizar a população da necessidade de carinho e respeito pelos animais.   Palavras-chave: Ação cultural. Dinamização de bibliotecas escolares. IFPR               Campus União da Vitória. Solidariedade. Adoção de animais.                                   

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Lixo – um problema social no espaço  

André Rafael Mendes da Silva Bernard Tonegawa Winter Jefferson Edi dos Santos 

José Junior de Moura Márcia Aparecida P. R. Pasko 

Marcos Zancanal Margarete P. Rodrigues Sidnei Natan Kosloski 

Cybelle de Lara Martins Cardozo  23

Leandro Bianchini  24

 SILVA, André Rafael Mendes da. et al. Lixo - um problema social no espaço.  In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais…  União da Vitória: IFPR, 2016.  No dia-a-dia de uma cidade pequena do interior paranaense, assim como no                       cotidiano de grandes cidades brasileiras, podem-se observar inúmeras               situações em que atitudes sociais acabam por se transformar em problemas                     ambientais. Os órgãos governamentais, instituições de ensino e pesquisa, ONG’s                   e associações, entre outras organizações, já realizaram inúmeros estudos e                   ações que buscam registrar, divulgar, denunciar, problematizar ou ainda                 amenizar os resultados negativos ou positivos oriundos dessa relação. Dentre a                     gama de situações ocasionadas nesse contexto, destacamos a questão do lixo                     produzido nas cidades e o sistema descarte e coleta realizado ou não nos                         municípios brasileiros. Com base nessa mazela espaço/social e o sentido lógico                     que o ambiente compreende a área que o ser humano/sociedade transforma                     em diferentes escalas de análise (no caso da geografia, o espaço geográfico e no                           caso da sociologia, a configuração socioeconômica do lixo e daqueles que o                       descartam), evidencia-se a existência de um problema interdisciplinar: a                 geração de lixo. Nesse sentido, partindo-se dos seguintes termos teóricos e suas                       definições: paisagem natural e antrópica; consumismo; resíduos sólidos e                 educação ambiental foi proposta, ao longo de oficinas interdisciplinares                 realizadas no mês de agosto de 2016, a realização de um trabalho local com                           enfoque na problemática do lixo. Dessa forma, pretende-se, divulgar neste                   evento o trabalho de coleta de material fotográfico realizado por alunos do                       curso de técnico em manutenção e suporte em informática oferecido na                     modalidade de educação para jovens e adultos (PROEJA) no âmbito de                     percepção, registro e análise do problema. Assim, os mesmos podem                   

23 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientadora da pesquisa. E-mail: [email protected] 24 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Co-orientador da pesquisa. E-mail: [email protected]

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problematizar social e geograficamente o lixo produzido em sua própria cidade,                     fazendo com que assim, se conscientizem do que ocasiona e pensem em                       diferentes formas de combater tal problema social. Os resultados obtidos                   induzem ao fato de que, no município de União da Vitória, principalmente em                         áreas adjacentes ao Rio Iguaçu e em outras áreas dos bairros São Cristóvão, São                           Braz e São Sebastião onde foi coletado o material fotográfico, o lixo é um                           problema bastante visível tanto no espaço quanto no modo de geração e                       descarte realizado pela população.  Palavras-chave: Consumismo. Resíduos sólidos. Educação ambiental.       

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Análise de memórias do caboclo e do General: Um olhar sobre a Guerra do Contestado 

 Fernanda Victória Epifanio 

 Cybelle Martins de Lara Cardozo  25

 EPIFANIO, Fernanda Victória; CARDOZO, Cybelle Martins de Lara. Análise de memórias do caboclo e do General: um olhar sobre a Guerra do Contestado. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais…  União da Vitória: IFPR, 2016. 

 A Guerra do Contestado foi um conflito armado ocorrido entre os estados de                         Santa Catarina e Paraná, com a participação do exército brasileiro contra                     caboclos pobres e religiosos organizados nos anos de 1912 a 1916. Trata-se de                         uma guerra civil em que o exército brasileiro foi chamado a intervir contra seu                           próprio povo a serviço de interesses de empresas norte-americanas como a                     Brazil Railway Company e a Southern Brazil Lumber and Colonization, ambas                     pertencentes ao megaempresário norte-americano, Percival Farquar, o mesmo               que construiu a ferrovia Madeira-Mamoré. É importante ressaltar que, em                   números de mortos a Guerra do Contestado assemelha-se a de Canudos,                     mesmo assim uma ainda é mais conhecida que a outra, principalmente devido a                         escrita do reconhecido romance “Os Sertões” de Euclides da Cunha. Nesse                     sentido, nossa pesquisa busca em fontes primárias observar o discurso                   feito pelo exército brasileiro em contraposição ao que contam os caboclos da                       região, pois assim poderemos melhor observar o que era discurso de guerra e o                           que foi realmente registrado sobre este conflito tão traumático para a região.                       Para isso, definiu-se como trajeto de pesquisa, contrapor o discurso do                     General Vieira da Rosa, testemunha ocular da guerra, participante de                   importante expedição de extermínio dos revoltosos com o dos caboclos da                     região do Contestado. A ideia é fazer isso para demonstrar como a mesma                         guerra pode ter visões diferentes dependendo do ponto de vista e do lado de                           quem conta a história. Desejamos também com esta pesquisa, identificar quais                     adjetivos são utilizados pelos dois lados envolvidos para palavras tão relevantes                     quando tratamos de tal episódio: O caboclo, o soldado e a Guerra do                         Contestado. Ao fim, com este estudo, buscar-se-á demonstrar a relevância da                     análise do discurso para compreender e mapear ideologicamente as memórias                   escritas e faladas de um conflito tão dramático para nossa região do Contestado.  Palavras - chave: Análise do discurso. Guerra do Contestado. Memórias.    

25 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientadora da pesquisa. E-mail: [email protected]

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Discurso do Jornal O Globo sobre a Petrobras  

Graciella Caliandra Melnik João Vitor Lino Bugenski 

Cybelle Martins de Lara Cardozo   26

 MELNIK, Graciella Caliandra; BUGENSKI, João Vitor Lino; CARDOZO, Cybelle Martins de Lara. Discurso do Jornal O Globo sobre a Petrobras. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais… União da Vitória: IFPR, 2016. 

 A Petrobras, Petróleo Brasileiro. S.A, é uma empresa brasileira de capital aberto,                       cujo acionista majoritário é o Governo do Brasil. Assim sendo, é uma empresa de                           capital misto operando em 25 países no segmento de energia: exploração,                     refino, comercialização, produção e transporte de petróleo, gás e derivados.                   Criada em 3 de outubro de 1953 pelo presidente Getúlio Vargas, a estatal                         sempre teve uma relação turbulenta com a mídia que, em todas as suas épocas                           parece demonstrar uma descrença na capacidade brasileira de gerir e                   modernizar sua produção petrolífera. No que tange ao petróleo, trata-se de uma                       área de grande interesse estratégico para todos os países e, assim                     sendo, frequentemente fonte de grandes disputas geopolíticas nacionais e                 internacionais desde sempre. Nesse sentido, buscamos em nossa pesquisa                 mapear as reportagens do Jornal “O Globo”, desde 1953, ano da sua criação,                         buscando observar como a mídia influencia no debate público sobre as questões                       de seu interesse a respeito deste assunto energético para o país, já que além de                             tudo, a mídia é uma empresa privada, e, sendo assim, com interesses também                         privados. Nosso objetivo, ao realizar esta análise, é contrapor o discurso feito                       pela imprensa ao discurso oficial da empresa sobre suas conquistas, pois assim                       poderemos responder às seguintes perguntas: O que a mídia quer com esta                       narrativa? Qual a imagem da empresa que se busca construir? Quem seria                       diretamente beneficiado pelo que o jornal “O Globo” solicita dos sucessivos                     governos a respeito da empresa? Para isso, apresentaremos uma linha do                     tempo com reportagens sobre a empresa desde a sua criação, até chegarmos                       ao início da operação lava-jato que diz investigar o maior esquema de corrupção                         encontrado dentro da mesma. Com esta pesquisa, buscamos colaborar para a                     análise do discurso da imprensa para assim, compreendermos sua posição                   política a respeito da necessidade ou não de termos soberania na exploração do                         petróleo e gás.  Palavras - chave: Análise do discurso. Petrobras. Mídia.   

26 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientadora da pesquisa. E-mail: [email protected]

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Mais que um problema socioambiental, uma realidade de vida!  

Thiago Yves Silveira Wagner Mariana Aparecida Kuryluk 

Patricia Baliski  27

 WAGNER, Thiago Yves Silveira; KURYLUK, Mariana Aparecida; BALISKI, Patrícia. Mais que um problema socioambiental, uma realidade de vida! In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais… União da Vitória: IFPR, 2016. 

 Diariamente nos deparamos com diversos problemas socioambientais urbanos               que afetam a qualidade de nossas vidas. Exemplos desses são pavimentação                     inadequada, iluminação pública ineficiente, saneamento básico insatisfatório,             entre muitos outros. Muitas vezes por justamente tornarem-se cotidianos                 passam despercebidos por todos nós, por isso, dada sua relevância, foram                     abordados no presente trabalho . Assim, o objetivo principal do projeto foi criar                       um sistema organizado de informações, dados, fotos, gráficos e catálogo dos                     problemas socioambientais urbanos em Porto União e União da Vitória, a partir                       da percepção de parte de sua população. Dado o objetivo, nossa primeira                       medida foi criar um mapa com base em análises feitas a partir de mapas                           construídos por alunos do 1° ano do curso de Técnico Integrado em Informática                         do IFPR - Campus União da Vitória, por meio da metodologia da cartografia da                           ação social. Dessa forma, pudemos observar a abrangência de tais questões,                     pois nesses mapas os alunos tinham o objetivo de realmente demonstrar como                       tais problemas estão presentes em suas vidas, sendo que pudemos constatar as                       suas percepções sobre o tema. A partir disso catalogamos tais mapas, para                       quantificar os problemas socioambientais de forma organizada, e em seguida,                   organizá-los em uma tabela. Logo após, iniciamos o estudo de forma minuciosa                       dos mapas, identificando a localização geográfica dos problemas com o objetivo                     de desenvolver um único mapa online para registrar onde eles se encontram.                       Para corroborar o levantamento realizado, buscamos informações e dados sobre                   tais aspectos socioambientais e urbanos nas prefeituras e nos órgãos                   responsáveis (Copel, Sanepar, setores de obras e ambiental das prefeituras) por                     tais áreas nos municípios de União da Vitória e Porto União. Além disso,                         construímos também gráficos em que se representou a quantidade de                   problemas socioambientais identificados que diminuem a qualidade de vida da                   população para ambos os municípios e também para seus respectivos bairros.                     Dessa forma, União da Vitória é o município com maior número de registros, 41,                           e Porto União, com 23. Os bairros com maior número de problemas foram:                         Rocio, em União da Vitória e Pintado, em Porto União. E também os problemas                           urbanos mais observados para ambos os municípios e bairros foram                   saneamento básico insatisfatório, pavimentação inadequada, iluminação pública             

27 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientadora da pesquisa. E-mail: [email protected]

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ineficiente, áreas de inundação, alagamento, enxurrada ou enchente e                 inexistência de arborização. Destaca-se que a consulta de dados nas prefeituras                     de ambos os municípios fortaleceu o resultado apresentado pelo mapa, pois                     justamente os problemas mais evidentes na pesquisa são os que as prefeituras                       mais estão com metas para investir, pois ainda há problemas em tais áreas.                         Temos ainda o objetivo de que nossos esforços possam ser utilizados para criar                         uma via de mão dupla entre cidadãos que possam registrar suas percepções                       sobre os problemas socioambientais, e também para que o poder público possa                       procurar soluções para os mesmos, a partir do mapa confeccionado pela                     pesquisa.   Palavras-Chave: Problemas socioambientais urbanos. Cartografia. União da             Vitória. Porto União.        

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Terremotos: causas e efeitos  

Letícia Bianca dos Passos Patrícia Baliski  28

 PASSOS, Letícia Bianca dos; BALISKI, Patrícia. Terremotos: causas e efeitos. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais…  União da Vitória: IFPR, 2016.  Os terremotos ou abalos sísmicos provocam muitas vezes mudanças na                   paisagem como também destruições e, em alguns casos, até mortos e feridos.                       Outras consequências são os tsunamis que além da devastação que ocasionam                     podem levar a um leve encurtamento do dia em 1,6 microssegundos. Para tanto,                         é de suma importância o estudo desses fenômenos, e sua compreensão torna                       possível desde investigar o interior da Terra até projetar sistemas de alarme de                         terremotos que podem salvar milhares de vidas. Dada a importância do tema, o                         presente trabalho objetiva principalmente destacar como ocorrem os               terremotos e porque acontecem em pequena escala no Brasil, pois muitas                     pessoas acreditam que estamos livres deste fenômeno. A metodologia deste                   trabalho baseia-se em pesquisas bibliográficas e fatos ocorridos com base em                     livros, sites e artigos. Dessa forma, os terremotos são enormes liberações de                       energia que ocorrem onde grandes blocos de rocha quebram ao longo da                       superfície aproximadamente plana, chamadas de falhas geológicas. A grande                 energia liberada se propaga em ondas, denominadas ondas sísmicas. O ponto                     onde se gerou a ruptura se chama hipocentro, ou seja, é o ponto de origem ou                               foco da placa que está sob pressão. Já o epicentro é a projeção das ondas na                               superfície. Os limites das placas são de três tipos: divergente (se afastam),                       convergente (colidem) e transformante (uma placa desliza paralelamente a                 outra). As regiões mais vulneráveis aos terremotos estão próximas às interfaces                     das placas tectônicas. Dentre os países da América do Sul, o Peru, o Chile e o                               Equador são os que mais sofrem com a ocorrência de terremotos, pois estão                         próximos a uma região onde duas placas tectônicas se encontram. O Brasil está                         situado na parte central da placa Sul-Americana, onde ocorrem pequenos                   terremotos que têm origem nos desgastes na placa tectônica, causando falhas,                     as quais existem em todo o território brasileiro gerando terremotos de pequena                       magnitude, a maioria imperceptível. Podemos citar o exemplo do terremoto em                     Porto dos Gaúchos no Mato Grosso (1955), o maior registrado, com 6,2 graus na                           escala Richter. A primeira morte ocorrida no Brasil foi em Itacarambi – Minas                         Gerais (2007), com a escala de 4,9 graus. Ao todo foram 7 terremotos de maior                             importância registrados no Brasil: Mato Grosso (1955); Espírito Santo (1955); Rio                     Grande do Norte (1980); Pacajus- Ceará (1980); Itacarambi - Minas Gerais (2007);                       divisa entre Acre e Amazonas (2007); e, em São Paulo (2008), onde o tremor                           refletiu nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina.                         

28 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientadora da pesquisa. E-mail: [email protected]

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Outros desastres mundialmente conhecidos são o do Haiti em 2010 e do Japão                         em 2011. O maior terremoto registrado ocorreu no Sul do Chile (1960), com um                           tremor de 9,5 graus, causando a morte de 5.700 pessoas. Conclui-se que é de                           grande importância estudos como este, pois compreendemos melhor a                 magnitude desse fenômeno naturalmente raro, mas que pode ocorrer a                   qualquer momento. Dessa forma, difundir o conhecimento sobre os terremotos                   nos auxilia para que saibamos nos proteger quando ocorrem, bem como nos                       capacitemos para construir edifícios mais imunes a esses abalos.  Palavras-chave: Terremotos. Placas tectônicas. Brasil.        

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As esquinas da desigualdade: um estudo sobre a concentração de renda no Vale do Iguaçu 

 João Vitor Lino Bugenski Vitor Marcos Gregório  29

 BUGENSKI, João Vitor Lino; GREGÓRIO, Vitor Marcos. As esquinas da desigualdade: um estudo sobre a concentração de renda no Vale do Iguaçu. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais…  União da Vitória: IFPR, 2016. 

 Pobreza. Esta pesquisa tem como objeto de pesquisa essa palavra em sua             relação com as cidades gêmeas do Iguaçu - Porto União (SC) e União da Vitória                     (PR), analisando-a sob o ponto de vista de uma abordagem social na                 qual dúvidas e lágrimas se mesclam a um sentimento de curiosidade. Cidades               nas quais 56% de suas riquezas estão concentradas nas mãos de poderosos             empresários, enquanto uma numerosa população de baixa renda clama por             mais oportunidades de melhoria em suas vidas. O objetivo dessa pesquisa                 é problematizar uma questão social, formular boas perguntas e apresentar             hipóteses audaciosas através da apresentação de dados estatísticos obtidos,                 sobretudo, a partir do recenseamento nacional realizado em 2010 pelo Instituto                     Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Não pretendo com este trabalho                       comover ninguém, mas convidar a todos para que reflitamos sobre a situação                   de nossos irmãos de pátria, uma vez que a iniciativa da mudança deve partir de                         todos nós. Precisamos ser corajosos e sonhar novos horizontes com respeito a                       essa situação, e tendo este objetivo em mente espero contribuir humildemente                     para fornecer a base sobre a qual possa ser iniciada a construção de uma nova                             sociedade, mais igualitária. O principal enfoque deste trabalho não está colocado                     sobre a crítica gratuita e sem fundamento de algo ou alguém, mas sobre o                           esforço necessário para a remoção de uma espécie de camada de poeira que                         paira sobre o conhecimento da desigualdade social existente em nossas cidades,                     sobre suas causas e consequências. Com anseio de contribuir com a                     reforma dessa situação, e visando a auxiliar de algum modo na melhoria das                     condições de vida destes cidadãos que constituem a matéria prima                   fundamental dos elevados índices de pobreza verificados em nossas cidades,                 busco respostas a indagações como as seguintes: como pode duas cidades tão                     pequenas possuírem níveis tão elevados de pobreza? O que teria influenciado                   esses índices para que se tornassem superiores, sob um ponto de vista relativo,                         aos verificados na maior capital do país, São Paulo, por exemplo? Se nada for                           feito para alterar esta situação, como será – ou continuará sendo – a vida dessas                             pessoas, daqui para a frente? Obtidas por meio da análise de gráficos                       construídos a partir dos dados estatísticos fornecidos por órgãos oficiais do                     

29 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientador da pesquisa. E-mail: [email protected]

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Estado brasileiro, cada nova informação traz consigo inquietantes revelações e                   um desejo cada vez maior de mudança. Os projetos de um arquiteto, as grandes                           revoluções, as cartas de alforria, tudo enfim, começa em um pequeno pedaço de                         papel. E com um sentimento de desejo pela busca do conhecimento, também                       início minha pesquisa neste pequeno pedaço de papel, me comprometendo com                     a conclusão desta jornada até que eu possa encontrar respostas pelas quais                       tanto anseio.   Palavras-chave: Pobreza. Mudança. Melhorias. Conhecimento. Reflexão.          

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Identidade em ruínas: uma questão de preservação   

Aline Bueno   30

Vitor Marcos Gregório  31

 BUENO, Aline; GREGÓRIO, Vitor Marcos. Identidade em ruínas: uma questão de preservação. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais… União da Vitória: IFPR, 2016. 

 A identidade de uma cidade pode ser percebida a partir de seus patrimônios                         históricos, costumes e memórias. Para que uma identidade sobreviva, a história                     é um meio de grande valia pois através dela conseguimos perceber a                       importância de preservar bens que à primeira vista parecem sem valor. Em uma                         região na qual não há história preservada, seus monumentos acabam ficando                     desprotegidos, provocando a perda de personalidade por parte das cidades que                     os hospedam. Processo tanto mais nocivo porque seguido da perda de interesse                       dos próprios moradores por sua trajetória histórica, levando à desvalorização de                     sua bagagem cultural e à perda de oportunidades políticas e econômicas a ela                         vinculadas. Infelizmente isso acontece com frequência nas cidades de União da                     Vitória, Porto União e seu entorno. A região contém uma grande riqueza                       histórica principalmente na área ferroviária: Porto União da Vitória já foi ponto                       de entroncamento ferroviário, o que fez a região se desenvolver e abrigar fatos                         de grande importância - como a passagem de Getúlio Vargas e outras                       personalidades por suas estações. Histórias interessantes e de grande                 importância para todo o país permanecem, assim, desconhecidas: muitos creem                   que aqui não existe nada de importante que mereça ser preservado. Uma                       solução para essa questão é o incentivo à preservação dos monumentos                     históricos da região, como um meio de buscar resgatar a importância de sua                         história. O objeto central desta pesquisa é o trecho da chamada Ferrovia do                         Contestado localizado entre as estações União e Matos Costa, com o objetivo de                         ressaltar a importância de seu restauro e conservação, uma vez que seus trilhos                         e estações estão em péssimo estado e, caso deixem de existir, levarão com eles                           toda a história que envolve o nascimento e desenvolvimento das cidades a que                         pertencem. Para que isso aconteça a ferramenta jurídica do tombamento pode                     ser um instrumento de grande relevância, uma vez que consiste em uma lei                         segundo a qual bens de importância histórica, cultural ou artística devem ser                       preservados em suas características originais. Deste modo, as estações que                   estão abandonadas ou mal utilizadas serão restauradas e podem virar um local                       de convívio social; os trilhos deteriorados poderão ser reformados e receber                     composições destinadas à realização de viagens turísticas; a população será                   

30 Bolsista PIBIC-JR - Programa de iniciação científica Júnior. Fonte financiadora: Capes. 31 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientador da pesquisa. E-mail: [email protected]

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beneficiada e sua história será preservada. A consecução desses objetivos                   constituem um primeiro passo para que os moradores de nossas cidades                     passem a valorizar sua história, baseando nisto a melhora de sua autoestima e a                           construção de um futuro mais promissor não apenas para si mesmos mas                       também para seus filhos e netos.   Palavras-chave: Identidade. Ferrovia. Estações. Memória. Tombamento.            

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Porto União da Vitória sob as águas: um mergulho na História  

Arthur Pfeng Vitor Marcos Gregório  32

 PFENG, Arthur; GREGÓRIO, Vitor Marcos. Porto União da Vitória sob as águas: um mergulho na história. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais…  União da Vitória: IFPR, 2016.  Nas cidades de Porto União e União da Vitória a abordagem do tema enchentes                           não é incomum, pois trata-se de um mal com o qual elas convivem desde suas                             criações. De fato, nas últimas décadas foram várias as que chegaram à região:                         algumas menores que não causaram danos maiores; outras, contudo, quase                   destruíram ambas as cidades por completo. Tendo este histórico em mente,                     nesse trabalho pretendo apresentar a história da maior enchente já registrada                     nas Gêmeas do Iguaçu: a ocorrida em 1983. Nesta ocasião, cerca de 70% das                           duas cidades ficaram submersas, tendo o rio Iguaçu alcançado 10,42m de                     profundidade. O fenômeno foi causado por 22 dias de chuva intensa,                     correspondendo a precipitação referente a apenas um mês daquele ano (julho                     de 1983) ao valor que seria esperado de seis meses de chuvas (algo em torno de                               800mm). Famílias perderam suas casas, outras tantas ficaram completamente                 isoladas sem luz, comida ou água potável. A muitos parecia que o fim do mundo                             - ou pelo menos o fim das cidades gêmeas – havia chegado. Como ocorrera                           durante a Guerra do Contestado (1912-1916), muitos fugiam levando suas                   famílias para longe da cidade e do rio outrora vizinho amistoso, agora tornado                         cruel destruidor. Trata-se da maior tragédia enfrentada pela região desde o                     conflito caboclo ocorrido no início do século XX. A enchente, então, passou. E                         com o tempo a cidade voltou ao seu ritmo normal, criando-se a partir daquele                           momento um sentimento de que novas cheias da mesma magnitude pudessem                     ocorrer. Receio que, contudo, não levou à adoção de medidas que prevenissem                       a repetição da destruição então vivenciada. E sem essa prevenção chegou o ano                         de 1992, no qual novamente o grande Iguaçu despertou para mostrar o seu                         poder. E, mais recentemente, o fato se repetiu em 2014, também com grandes                         estragos. A metodologia adotada para este trabalho baseia-se no levantamento                   bibliográfico em sites de internet, jornais e álbuns de fotos históricas. O material                         coligido na internet serviu como base para o trabalho, a partir da qual iniciou-se                           um exercício de “mergulho intelectual” nos detalhes sobre a enchente, através                     da pesquisa de fotos e livros sobre o tema. Com isto pretende-se relembrar uma                           das maiores catástrofes já acontecidas em nossa região, com o objetivo de                       chamar a atenção para o fato de que este acontecimento faz parte da nossa                           história e de que devemos conhecer mais a trajetória de nossas cidades. Ao                         mesmo tempo, pretende-se fazer um alerta para o fato de que, mesmo com                         

32 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientador da pesquisa. E-mail: [email protected]

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tantos investimentos realizados pelo poder público nas áreas atingidas pelas                   cheias, as coisas não mudaram tanto quanto seria desejável, tornando                   imprescindível a conscientização para a necessidade da busca por uma melhor                     prevenção contra este fenômeno natural que, de tempos em tempos, chega às                       nossas cidades e destrói casas, lojas e tudo que as águas encontram pela frente. 

 Palavras-chave: Rio Iguaçu. 1983. Enchente. Gêmeas do Iguaçu. Destruição.        

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Um grito de socorro! A saga dos refugiados em sua nova vida no Brasil  

Amanda Gelinski Loures das Chagas Vitor Marcos Gregório  33

 CHAGAS, Amanda Gelinski Loures das; GREGÓRIO, Vitor Marcos. Um grito de socorro! A saga dos refugiados em sua nova vida no Brasil. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais… União da Vitória: IFPR, 2016. 

 Refugiados. Quem são estas pessoas? Por que fogem? Sofrem? Perguntas que                     muitas pessoas fazem dia após dia, geralmente após cruzarem com estas                     pessoas em situação de extrema vulnerabilidade, apenas para logo em seguida                     deixá-las de lado, esquecendo-se delas e seguindo seu caminho sem maiores                     preocupações, pois para a maioria este assunto simplesmente não possui                   grande importância quando comparado com os afazeres de seu cotidiano.                   Notícias variadas sobre este tema estão sendo veiculadas na mídia com grande                       frequência, nem sempre relatando, contudo, todos os aspectos importantes da                   questão. Esta é a principal razão pela qual decidi realizar esta pesquisa, na qual                           tenho por objetivo entender melhor todos os ângulos da questão que envolve os                         refugiados e sua vinda para o Brasil. Primeiramente foi realizado um                     levantamento de fontes que incluiu vídeos, documentários e notícias atuais,                   através dos quais foi possível descobrir que os refugiados são pessoas que                       fugiram de guerras, rebeliões, atentados terroristas e desastres naturais que                   destruíram as regiões nas quais viviam, buscando auxílio em países que lhes                       possibilitem recomeçar suas vidas com mais segurança e qualidade de vida mais                       digna. Na busca por uma segunda chance, essas pessoas muitas vezes se valem                         de métodos de transporte perigosos (tais quais barcos infláveis sem as mínimas                       condições de segurança, viagem em locais inapropriados de aviões, etc.) levando                     consigo toda a família constituída, comumente, por idosos, crianças e portadores                     de deficiências físicas. Deste modo entram em contato com doenças e                     obstáculos que dificultam ainda mais a chegada deles em algum dos países mais                         desenvolvidos. A metodologia utilizada para este trabalho foi a realização de                     pesquisas em sites na internet, além da realização de conversas com pessoas                       com conhecimento nesta área. Para além disso, assisti a documentários                   produzidos pela Organização Mundial das Nações Unidas (ONU) e por outros                     órgãos oficiais de grande importância, os quais mostram a vida destas pessoas e                         os obstáculos por elas enfrentados. Pretendo, com isso, apresentar informações                   sobre vários lugares do mundo, sobre o modo de vida de seus habitantes, sobre                           as razões que os fazem abandonar seus lares, um pouco sobre o porquê de                           tantas guerras e conflitos nessas regiões. Deste modo, procuro entender o modo                       pelo qual estas pessoas conseguem se adaptar aos países que permitem a                       entrada em seu território, e também conscientizar as pessoas sobre a existência                       

33 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientador da pesquisa. E-mail: [email protected]

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de pessoas que tem uma vida de sofrimento e que precisam de ajuda. Muitas                           vezes não fazemos sequer ideia do quanto elas estão sofrendo, razão pela qual                         procurarei, através de exemplos práticos e teóricos, mostrar que temos como                     ajudar estas pessoas sempre com segurança e procurando os melhores e mais                       acessíveis métodos a todos, tornando, deste modo, o mundo um lugar cada vez                         melhor. Para que isso ocorra é necessário somente um pequeno esforço e                       alguma dedicação de cada um de nós, porque se ficarmos de braços cruzados                         nada será feito e os refugiados continuarão a sofrer, e isso seria injusto pois,                           afinal de contas, a culpa do que lhes aconteceu não é deles.  Palavras- chave: Refugiados. Países. Guerras.                     

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Contadores de Histórias do IFPR Campus União da Vitória: posso ler para você? 

 Aline Cristiane Kosera Luzzi 

Luana Milena Marques Vanessa Fernanda Glovacki Sabrina Marschalk Kaminski 

Fábio Nazari Aline Bueno 

Flávia Emily Bianchini Fernanda Victória Epifanio 

Julien de Paula Arthur Pfeng 

Kauana Gabriele Pereira Caroline Ribeiro da Silva 

Andressa Emanueli Doopiat Tainã Hoffman 

Taynara de Fátima Zatorski Mikael Posselt 

Kamyla Gabrielle de Mattos Amanda de Loures Chagas 

Letícia Skubizs Andréa Daniele Muller Mariano 

Elisângela Mota Pires  34

 LUZZI, Aline Cristiane Kosera. et al. Contadores de Histórias do IFPR Campus União da Vitória: posso ler para você? In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais…  União da Vitória: IFPR, 2016.  No cenário atual, andar na rua e de repente ser abordado por adolescentes                         leitores não é tão comum. As tecnologias e tantas outras modernidades                     ocuparam espaços que estavam ociosos, pela falta do hábito da leitura, do                       incentivo dos pais e da própria leitura compartilhada entre pais e filhos e                         também nas escolas. Nestas nem se deve argumentar, infelizmente as                   bibliotecas escolares são geralmente depósitos de livros, nada atrativos e sem                     leituras e iniciativas que sejam agradáveis aos jovens. Assim, esses espaços                     ociosos são ocupados e a leitura vira uma coisa chata e sem graça. Na                           expectativa de possibilitar o reencontro dos estudantes com a leitura, a                     biblioteca do Instituto Federal do Paraná – IFPR Campus União da Vitória, propôs                         no dia 29 de outubro de 2015, data instituída pela Lei nº 5.191, de 13 de                               dezembro de 1966, como o Dia Nacional do Livro, uma ação de extensão                         

34 Bibliotecária-documentalista no Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientadora da pesquisa. E-mail: [email protected]

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inusitada. Os jovens invadiram as principais ruas do centro da cidade de União                         da Vitória/PR, trajados como contadores de histórias e partilharam suas leituras                     com a população transeunte. A iniciativa, parte de uma política institucional de                       incentivo à leitura, fez parte da I Semana do Livro e da Biblioteca promovida pelo                             IFPR Campus União da Vitória. A metodologia do trabalho consistiu na confecção                       de aventais com bolsos frontais identificados pelo logotipo do IFPR, onde eram                       armazenados minicontos, que como o próprio nome já diz, um tipo de conto                         muito pequeno. Os alunos foram orientados a respeito da importância do hábito                       da leitura e do poder de transformação que esta é capaz. Saíram em direção as                             principais ruas e praças da cidade, interpelando a população, ofereciam um                     pouco de seu tempo às pessoas que passavam pelas ruas, convidando-os a                       alguns instantes de leitura. Com a pergunta “Posso ler para você?”, os alunos                         levaram às pessoas da cidade, instantes de magia, encantamento e alegria,                     sentimentos estes que a leitura possibilita. O retorno recebido foi emocionante e                       empolgante, momentos únicos de contentamento.   Palavras-chave: Incentivo à leitura. Jovens leitores. Minicontos. Dia Nacional do                   Livro. Semana do Livro e da Biblioteca.                             

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Análise da instituição das Políticas Institucionais de Informação e do                   registro no ROARMAP: um estudo dos Repositórios Institucionais brasileiros  

 Elisângela Mota Pires   35

 PIRES, Elisangela Mota. Análise da instituição das Políticas Institucionais de Informação e registro no ROARMAP: um estudo dos repositórios institucionais brasileiros. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais… União da Vitória: IFPR, 2016. 

 O presente trabalho visa demonstrar os dados referentes aos repositórios                   institucionais (RIs), contemplados pelo edital chamada FINEP/PCAL/XBDB nº.               002/2009, sob o enfoque da constituição das políticas institucionais de                   informação e seus registros no ROARMAP - Registry of Open Access Repository                       Mandates and Policies . A comunicação científica envolve diversos processos para                   que seu objetivo seja alcançado. É constituído por um fluxo de produção,                       avaliação, comunicação e insumo para novas produções. A partir do                   desenvolvimento das Tecnologias da Informação e da Comunicação - TICs, novas                     ferramentas auxiliares neste processo foram implantadas.  Os periódicos               eletrônicos e os repositórios institucionais - RI constituem as duas vias possíveis                       de uma filosofia global, o movimento pelo Acesso Aberto ou Open Access. O                         emprego dos repositórios institucionais, como forma de ampliar a visibilidade,                   salvaguardar a produção e dar insumos para a produção de novos                     conhecimentos foi apontada pelos principais estudiosos da área como a                   principal solução para a comunicação científica a partir da crise dos periódicos                       na década de 1980, e também, o acesso ilimitado ao conhecimento produzido,                       particularmente, com financiamentos públicos. Os repositórios institucionais             necessitam de políticas institucionais de informação que orientem quais as                   diretrizes a serem seguidas e consigam cumprir suas obrigações. Estas é que                       norteiam e auxiliam na gestão da ferramenta, na tomada de decisões e no                         fomento à quantidade e a qualidade dos depósitos nos RIs. Estas políticas que                         tornam os RIs viáveis e sustentáveis a longo prazo . O método científico                       empregado nesta pesquisa consistiu na observação sistemática, analisando o                 registro das políticas institucionais de informação nos repositórios               contemplados e/ou através da ferramenta de buscas na Internet Google e o                       registro das respectivas políticas no ROARMAP. Quanto às suas classificações, é                     uma pesquisa de natureza básica. Quanto à abordagem do problema é uma                       pesquisa quantitativa, do ponto de vista dos objetivos e procedimentos técnicos                     trata-se de um levantamento descritivo. Dos resultados obtidos, verificou-se nos                   Ris analisados que do universo da pesquisa de 33 instituições analisadas, apenas                       48% instituíram e disponibilizaram suas políticas institucionais de informação.                 No universo pesquisado apenas 10 instituições efetuaram o registro das políticas                     

35 Bibliotecária-documentalista no Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. E-mail: [email protected]

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no ROARMAP. A falta da instituição dessas políticas de informação e a efetivação                         de seus registros publicamente, implica no povoamento, na quantidade e                   qualidade dos depósitos nos repositórios institucionais. E também na                 visibilidade da ferramenta que assegura a preservação do conhecimento                 produzido dentro das instituições de ensino e pesquisa, fomenta novas                   pesquisas e dá visibilidade à produção científica nacional, financiada com                   recursos públicos. A ausência destas políticas institucionais e de uma política                     nacional de acesso aberto denota falta de engajamento da comunidade científica                     brasileira.  

Palavras-chave: Repositórios institucionais. Política Institucional de informação.             ROARMAP.           

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Formação Pedagógica: conhecendo a proposta do IFPR  

Andréa Daniele Muller Mariano  36

 MARIANO, Andréa Daniele Muller. Formação pedagógica: conhecendo a proposta do IFPR. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais… União da Vitória: IFPR, 2016.  O presente trabalho constitui-se em uma ação de extensão, organizada em                     forma de curso, como uma ação pedagógica de formação continuada destinada                     aos servidores (docentes e TAEs) do Campus União da Vitória e outros                       trabalhadores em educação oriundos de instituições educativas que ofertam                 educação profissional do município. A principal finalidade do curso foi                   proporcionar a ampliação de conhecimentos e discussão acerca da temática da                     Educação Profissional e Tecnológica, que é elemento central no âmbito de                     atuação do IFPR, buscando promover a capacitação e o aperfeiçoamento da                     equipe de trabalho do campus e demais trabalhadores da educação de outras                       instituições, permitindo que a sua atuação esteja alinhada a função social do                       IFPR, considerando as necessidades educacionais da população atendida. O                 curso foi desenvolvido por meio da realização de encontros presenciais com                     periodicidade ajustada as condições dos participantes e também atividades não                   presenciais para leituras antecipadas de textos e materiais selecionados para os                     encontros. A abordagem metodológica utilizada buscou contextualizar e               problematizar as temáticas estudadas, primando pela articulação entre teoria e                   prática. A formação realizada buscou a reflexão, problematização, estudo e                   discussão dos principais aspectos acerca da relevância da rede federal de                     educação profissional e tecnológica no cenário da educação brasileira e sua                     expansão; as configurações da educação profissional na década de 1990; os                     impactos da reestruturação produtiva e acumulação flexível; as configurações da                   educação profissional no Governo Lula; as disputas e contradições em torno do                       texto inicial das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional                   Técnica de Nível Médio oriundo do Conselho Nacional de Educação; além da                       análise de dados e indicadores sobre educação profissional no Paraná. Também                     buscou ampliar a discussão acerca do Ensino Médio Integrado à Educação                     Profissional (EMI), concepção e materialização, além de possibilitar a                 problematização dessa forma de oferta no IFPR e outras instituições, bem como                       no Campus União da Vitória. A amplitude das discussões gerou a necessidade de                         discutir, inclusive, aspectos como a inclusão educacional e uma breve reflexão                     acerca do processo de ensino-aprendizagem na perspectiva inclusiva. A                 formação voltada para a temática da educação profissional, direcionada para a                     reflexão e entendimento da proposta dos institutos federais de educação                   mostrou-se relevante, considerando o contexto de recente criação do Campus                   

36 Pedagoga no Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. E-mail: [email protected]

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União da Vitória e, desse modo, composição da equipe de profissionais, e a                         necessidade de aproximação com a comunidade. A experiência acumulada com                   a realização do curso, revelou o grande interesse dos participantes em discutir                       as temáticas propostas, conhecer a história, as políticas públicas e os programas                       na área de educação profissional, discutir o projeto de educação que está na                         base dos institutos federais de educação, bem como uma concepção de                     educação crítica, na perspectiva de uma formação integral.  

Palavras-chave: Capacitação. Educação profissional e tecnológica. Ensino médio               integrado. 

 

 

                          

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Música “verde”  

Cleiton André Alves Gustavo Renato Reck 

Marcos Alexandre Polzin  Mayquel Anderson Baptista da Luz  

Rafael Farias  Richard William Carpes dos Santos 

Rodrigo Cabral Celso Canteri  37

Carlos Augusto de Negreiros  38

Giciélen Beatriz Retcheski Vicente  39

 ALVES, Cleiton André. et al. Música “verde”.  In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais… União da Vitória: IFPR, 2016.  Muitas têm sido, atualmente, as discussões em torno do tema                   “Sustentabilidade”. Umas dessas discussões, iniciadas há algumas décadas, diz                 respeito aos i mpactos da crise hídrica sobre os reservatórios das usinas                     hidrelétricas, aos efeitos ambientais e econômicos das termelétricas, à                 necessidade de diversificação da matriz energética e de investimentos em                   fontes alternativas (que não afetem prejudicialmente o meio ambiente). Outra                   discussão ainda atualíssima toca no problema (que já está se tornando crônico)                       do desmatamento da Floresta Amazônica. Numa terceira linha de frente, o                     problema da poluição, com a consequente geração de lixo e seu devido                       tratamento, tem sido tema constante das pautas governamentais nos níveis                   municipal, estadual e federal. Nessa vertente, o problema da geração de lixo                       eletrônico tem se tornado mais sério nas últimas décadas, especialmente                   naqueles países em que o desenvolvimento de novas tecnologias e                   equipamentos tem sido possível mas também nos países escolhidos como                   “destinatários” do descarte do lixo eletrônico gerado em função de uma                     ideologia de consumo desenfreado. Por outro lado, nós, cidadãos, temos                   sido constantemente alertados sobre a necessidade cada vez mais premente de                     mudarmos nossa relação com o meio que nos cerca. Uso de produtos orgânicos                         e recicláveis, seleção e reciclagem de lixo, campanhas educativas nas escolas e                       nos meios de comunicação, consumo consciente, entre outras, são algumas das                     iniciativas que têm sido feitas no sentido de mantermos limpos e saudáveis a                         nossa rua, a nossa cidade, as nossas matas, o nosso planeta. Conscientizar os                         

37 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientador da pesquisa. E-mail: [email protected] 38 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Co-orientador da pesquisa. E-mail: [email protected] 39 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Co-orientadora da pesquisa. E-mail: [email protected]

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alunos do Proeja do campus de União da Vitória do Instituto Federal do Paraná                           sobre os problemas ambientais tem sido um dos objetivos do seu corpo                       docente. Este, atuando de maneira interdisciplinar, propôs aos alunos                 aprofundarem a pesquisa sobre o problema ecológico e ambiental sob um                     triplo ponto de vista: estatístico, geográfico/sociológico e artístico, o que gerou                     pesquisas específicas determinadas e orientadas por professores de diferentes                 áreas. O presente trabalho objetiva mostrar aos leitores a pesquisa feita sobre o                         tema sob o ponto de vista artístico. Estiveram envolvidos nesta pesquisa os                       professores de Artes, Língua Portuguesa e Literatura e Sistemas de                   Informação. Os alunos nela envolvidos foram desafiados a pesquisar canções                   da música popular brasileira que tratassem do tema ecológico/ambiental.                 Metodologicamente o trabalho guiou-se por uma garimpagem dessas               músicas utilizando-se dos computadores do laboratório de informática do nosso                   campus e de computadores pessoais. Cronologicamente, optou-se por uma                 pesquisa que abrangesse as décadas de 1970, 1980, 1990 e os anos 2000.                         Procurou-se levantar o que de mais significativo se produziu na música popular                       brasileira nesse período relacionado ao meio ambiente e preservação da                   natureza. As canções cujas letras reproduzimos em banner (e que poderão                     também ser acompanhadas em vídeos) são exemplos do tratamento dado por                     diversos artistas ao tema nos últimos quarenta anos. O desejo dos produtores                       deste trabalho é que possamos nos conscientizar da importância de                   preservarmos o meio ambiente e lançarmos mão de práticas “limpas” e                     “verdes”. Só assim poderemos preservar tudo de belo e de bom que a Natureza                           nos proporciona.  Palavras-chave:  Meio ambiente. Lixo. Sustentabilidade. Arte. Música.                     

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Uns novos poetas  

Ana Vitória Kozan Kiedes  Eduardo Ramires de Castilho 

Thiago Ramos de Oliveira  Carlos Augusto de Negreiros  40

 KIEDES, Ana Vitória Kozan. et al. Uns novos poetas. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais… União da Vitória: IFPR, 2016.  Um dos desafios dos professores de Língua Portuguesa e Literatura é                     incentivar seus alunos a tornarem-se íntimos dos textos literários e usufruírem                     as riquezas que ele proporciona tanto na leitura quanto no processo de criação.                         Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo apresentar resultados                   preliminares obtidos por três alunos do Ensino Médio Integrado do Instituto                     Federal do Paraná, campus União da Vitória, em seu processo de criação de                         textos poéticos. Instigados pela beleza de alguns poemas lidos e comentados                     em sala de aula, alguns alunos se dispuseram a expor ao mundo seus                         sentimentos mediante esse gênero textual. Metodologicamente, a maneira de                 fazerem isso foi por intermédio de “oficinas de poemas”. Nestas, em alguns                       encontros semanais realizados nos meses de junho, julho e agosto de 2016, eles                         puderam participar do processo de criação literária e exercitar suas habilidades                     poéticas. As oficinas tiveram um caráter absolutamente informal e nelas teve-se                     oportunidade de trabalhar recursos poéticos como a rima, a assonância, a                     aliteração, as figuras de linguagem, o paralelismo sintático, a sinonímia, o ritmo,                       o verso livre, entre outros, além da leitura de poemas de poetas consagrados,                         brasileiros e estrangeiros. Os poemas que são apresentados aqui têm a marca                       da originalidade desses novos escritores. Apesar de alguns ajustes feitos pelo                     professor nos textos dos alunos durante as oficinas, o estilo e a visão do mundo                             de cada um deles foram respeitados. Certamente esses textos ainda serão                     retrabalhados visando a adequações estilísticas, formais e conceituais da                 palavra escrita até atingirem sua forma definitiva. Nos textos de Ana Kozan                       explicita-se a temática amorosa. A jovem poetisa mostra-se, às vezes, uma                     verdadeira conselheira sentimental; preza o poema rimado. Eduardo Castilho                 traz a marca da maturidade de olhar a vida com olhos tão jovens. Seus textos                             são repletos de humanidade e formalmente denotam a ausência de rimas.                     Os textos de Thiago Ramos beiram o pessimismo e o olhar filosófico para a                           vida fica evidente. Assim como Eduardo Castilho, seus poemas não trazem                     métrica regular e o verso é mais livre. Para esses alunos tem sido um desafio                             enorme revelar, na transfiguração que a poesia permite, o olhar que eles têm da                           realidade que os circunda. Que o leitor possa se deliciar com a leitura dos                           

40 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientador da pesquisa. E-mail: [email protected]

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textos dessa nova safra de poetas e poetisas que o IFPR está permitindo                         despontar!  Palavras-chave: Literatura. Oficina. Poesia. Poema.                                            

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“Cinema”: Arte que transmite vida através dos tempos   

Eduardo Ramires de Castilho Kathleen Priscila de Souza 

Giciélen Beatriz Retcheski Vicente  41

 CASTILHO, Eduardo Ramires de; SOUZA, Kathleen Priscila de; VICENTE, Giciélen Beatriz Retcheski. “Cinema”: arte que transmite vida através dos tempos. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais…  União da Vitória: IFPR, 2016.  Como surgiu o cinema? Quem o inventou? Que equipamentos foram utilizados                     para a reprodução das imagens? O que é cinema de animação? Essas são                         algumas das perguntas mais frequentes realizadas pelos amantes da arte                   cinematográfica, porém, nem todos têm a oportunidade de desenvolver um                   estudo meticuloso sobre o tema. Sendo assim, este trabalho intitulado                   “ CINEMA”: Arte que transmite vida através dos tempos, tem por objetivo                     oportunizar aos leitores e ouvintes do mesmo, um maior contato com a Sétima                         Arte, bem como, a sua história, equipamentos e técnicas. Metodologicamente o                     trabalho guiou-se por uma busca das informações utilizando-se de livros e dos                       computadores pessoais, optou-se por uma pesquisa que abrangesse o início do                     cinema até a atualidade.Tudo começou em uma sala escura no final do século                         XIX, com a ideia de que se fossem colocadas várias fotos em sequência e lhes                             atribuísse movimento verias uma imagem em ação. Seus idealizadores, foram                   Auguste e Louis Lumière, que inventaram o cinematógrafo em 28 de dezembro                       de 1895, na cidade de La Ciotat, localizada no sudeste da França. Com a                           tecnologia em mãos, produziram o seu primeiro vídeo, “ A chegada do trem na                         estação”. Foram de fundamental importância para que o cinema se inventasse                     mas não viam o vídeo como uma forma de contar histórias, pois faziam                         filmagens aleatórias. A ideia de se contar algo surgiu com o mágico francês                         George Mèliès, que introduziu efeitos especiais e novas técnicas aos vídeos.                     George Meliés e suas tecnologias e técnicas foram um grande passo dado rumo                         a evolução do que é o cinema como conhecemos hoje. Produziu cerca de 500                           filmes, mas sendo o de maior prestígio “Viagem a lua”, lançado em 4 de outubro                             de 1902 onde apresentou a ficção científica, a aventura e a fantasia ao mundo                           do cinema. Alguns dos nomes que impulsionaram a evolução do cinema foram                       George Albert smith e David W. Griffth, que produziram grandes filmes em sua                         época. Outro, foi Charles Chaplin, considerado um gênio do cinema, que ao                       começar a produzir seus próprios filmes fez enorme sucesso. No início do                       século XX o cinema era inferiorizado. Os filmes eram em sua maioria cômicos e                           

41 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientadora da pesquisa. E-mail: [email protected]

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alguns tinham furor erótico. Essa visão começou a mudar quando surgiram as                       primeiras grandes salas de cinema e o mercado começou a ser mais                       competitivo e requisitado. Apesar da baixa na guerra, após o acontecido os 20’s                         foram a década de ouro de Hollywood, e o cinema se tornou a sétima arte.                             Surgiu neste período o cinema falado, premiações, grande manifestações na                   área de animação, entre outras coisas. Nos anos vindouros a evolução foi ainda                         maior. Os anos 80 obtiveram filmes que foram marcaram o uso dos efeitos                         especiais e da computação gráfica, precursora da febre da animação dos anos                       90, tanto em 2D, como em 3D, com filmes como Toy Story, que marcou tanto                             por sua história, quanto por ter sido o primeiro filme a animar pessoas, pois o                             custo dos efeitos era mais caro para isso. Dos anos 90 até hoje, o mercado do                               cinema live action e o de animação, continua crescendo exponencialmente, por                     ser uma opção de lazer adorada por muitos. A área da animação é bem                           explorada nesse sentido. São métodos modernos empregados a cada detalhe                   do processo, mesmo que passe despercebido pelos olhos do espectador. Prova                     disso é o enorme sucesso da Disney Pixar, que ano após ano, desde 1937, com                             Branca de Neve e os Sete Anões, alimenta o lado infantil de gerações que                           adoram suas histórias e personagens, sejam eles completamente desenhados,                 pessoas reais ou a mistura dos dois. Isso é mágico, cinema é algo mágico, e                             surgiu para tal propósito: encantar e surpreender as pessoas com a arte do                         movimento.  Palavras-chave: Cinema.  Animação.  Movimento.                       

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“Pé no Palco”: dança, música e teatro  

Felipe Rodrigues Mikael Pietro Posselt 

Giciélen Beatriz Retcheski Vicente  42

 RODRIGUES, Felipe; POSSELT, Mikael Pietro; VICENTE, Giciélen Beatriz Retcheski. “Pé no Palco”: dança, música e teatro. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais…  União da Vitória: IFPR, 2016.  Considerando a relevância de atividades integradoras artístico-culturais para os                 alunos do Ensino Médio, conforme prescreve a Resolução nº 2 de 30 de janeiro                           de 2012 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, e a                           viabilidade da continuação das atividades com o grupo de teatro já                     constituído no campus no ano de 2015, optou-se por ampliar o trabalho e                         propor o presente projeto, incluindo também outras manifestações artísticas                 como a dança e a música, para oportunizar aos alunos do campus vivências                         artístico-culturais importantes na socialização, desinibição e desenvolvimento             da criatividade, proporcionando assim, um espaço profícuo de produções                 artístico-culturais para serem apresentadas em eventos realizados no campus.                 Desta forma, o objetivo deste é p roporcionar aos estudantes do IFPR - Campus                         União da Vitória, a oportunidade de realizar atividades que aprimorem a                     socialização, criatividade, expressão oral e corporal, por meio das linguagens                   artísticas e do conhecimento cultural, o que pode contribuir para a participação                       em eventos e demais programações do campus através de espetáculos                   teatrais, apresentações musicais e de dança. Para atingir tal objetivo, os                     alunos, gradativamente, no contra turno e com o intermédio da orientadora,                     realizam pesquisas bibliográficas, participam das práticas artísticas propostas e                 discutem sobre as linguagens artísticas supracitadas. O Projeto “Pé no Palco”                     adota como metodologia o modelo de aulas coletivas e em diferentes                     ambientes, por entender que ele promove o despertar de habilidades de                     comunicação e interação, estimulando o desenvolvimento cognitivo, afetivo,               sensorial e motor. Atualmente participam do projeto, que teve início em abril                       do corrente ano, 17 alunos voluntários e dois bolsistas do Programa de Bolsas                         Acadêmicas de Inclusão Social (PBIS) implantado pela Diretoria de Assuntos                   Estudantis e Atividades Especiais (DAES) da Pró-Reitoria de Ensino                 (PROENS) do IFPR. Até o momento os discentes realizaram pesquisas sobre a                       obra clássica “Romeu e Julieta” e suas diferentes versões, discorreram sobre                     William Shakespeare, desenvolveram a leitura oral e mental do texto teatral                     acima citado, analisando as cenas, trabalhando a percepção auditiva, e a                     entonação vocal. Apreciaram o filme “Romeu e Julieta” para a profundar                   

42 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientadora da pesquisa. E-mail: [email protected]

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conceitos sobre a linguagem cênica, perceber maiores possibilidades de                 expressão corporal, entender como o corpo é veículo de comunicação e                     expressão. Analisaram a cultura de diferentes povos em diferentes                 manifestações artísticas e os padrões vigentes na época. Esta pesquisa                   resultou em um debate e na produção de um estudo crítico comparativo, onde,                         alunos e orientador puderam explicitar seu ponto de vista e fazer uma análise                         meticulosa das formas de abordagens de um mesmo tema e seus diferentes                       públicos, alargando assim, os saberes relacionados à linguagem acometida. O                   benefício de se trabalhar desta forma é fomentar o sentimento de fazer parte                         de um grupo, com cada um cumprindo seu papel por um objetivo comum. O                           próprio aprendizado passa a ser mais valorizado, bem como a visão que o aluno                           passa a ter sobre a importância do conhecimento e do estudo. Espera-se que                         os alunos consigam desenvolver suas habilidades artísticas, obter um                 pensamento mais amplo sobre a arte e suas linguagens.  Palavras-chave: Ensino. Arte. Cultura. Socialização.      

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Pólvora, uma explosão artística  

Vanessa Fernanda Glovacki Giciélen Beatriz Retcheski Vicente  43

 GLOVACKI, Vanessa Fernanda; VICENTE, Giciélen Beatriz Retcheski. Pólvora, uma explosão artísitica. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais… União da Vitória: IFPR, 2016.  Esta pesquisa surgiu após o contato com as obras do artista chinês Cai Guo-                           Qiang, o qual utiliza a pólvora como um novo meio de expressão artística.                         Apreciando suas obras nasceram várias inquietações: a que nos referimos                   quando falamos em pólvora? Onde foi criada? Qual a sua finalidade? Como o                         artífice transformou este material em uma técnica artística? A partir deste                     ponto, e com o objetivo de sanar as dúvidas, informar a comunidade sobre o                           uso da pólvora como expressão artística e promover a sensibilização e reflexão                       sobre a arte e seus materiais, efetivou-se uma pesquisa em livros, periódicos e                         internet sobre o tema elencado. Após, foram realizados alguns experimentos                   com o material supracitado com a finalidade de contribuir ainda mais na                       exposição do tema. A pólvora, foi descoberta no século XIX por alquimistas                       chineses que tentavam criar uma fórmula para a imortalidade. Por volta do                       século X a pólvora começou a ser usada com propósitos militares na China, na                           forma de foguetes e bombas explosivas lançadas de catapultas. Ela pode ser                       classificada em: propelente (queima mais lentamente e constante, utilizada em                   munições) e explosiva (queima média e de alta velocidade, utilizada em fogos de                         artifício). A pólvora clássica, a primeira descoberta, é chamada de pólvora negra,                       já a sem fumaça foi uma grande evolução em relação à pólvora negra, pois é um                               material que não deixa tanto resíduo e não faz aquela enorme cortina de                         fumaça como à pólvora antiga. As experiências realizadas no âmbito da arte                       com este material iniciou com o artista chinês Cai Guo-Qiang, entre 1986 e 1995.                           Segundo relatos do artista, as explosões têm como objetivo estabelecer                   intercâmbio entre o universo do artista e do observador. Cada projeto tem um                         tema relacionado à cultura ou à história do local onde se realiza a criação das                             obras. O trabalho deste artesão consiste em distribuir a pólvora ao longo da                         superfície formando desenhos, depois de terminada a colocação do material,                   ele ateia fogo na obra resultando em uma criação artística. Diante deste                       contexto, torna-se necessária a divulgação de informações sobre a pólvora,                   procurando esclarecer aos observadores que a pólvora não é utilizada somente                     para a proliferação do mal, mas sim, como um meio de expressão artística.  Palavras - chave: Arte. Pólvora. Experiência. Inovação  

43 Docente do Instituto Federal do Paraná Campus União da Vitória. Orientadora da pesquisa. E-mail: [email protected]

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El Chavo del Ocho – sem querer querendo: uma representação da infância latino-americana  

 Leonardo Iglesias Leripio Filho 

Luana Kelly Schneider Luiz Gustavo Arndt Pivotto Maiara Carolina Gonçalves Ana Caroline Guimarães 

Andréa Gruber Claudemiro Soares de Oliveira 

Claudinei Zelavir Gastaldon Dolores Scphil 

Igor Kravicz Jazinni Manoel Messias Pereira dos Santos 

Manoela Stafi Lima Maria Eduarda Pivotto 

Nelinho Kukla Nilton de Mattos 

Patricia Luana Zamboni Thais Rosana de Jesus 

Vinícius Gregorio Kusma Vivian Bialetzki Stafi 

Mara Regina Gregorio Kusma  44

 LERÍPIO FILHO, Leonardo Iglesias. et al.  El chavo del ocho - sem querer querendo: uma representação da infância latino-americana. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais… União da Vitória: IFPR, 2016.  Este trabalho apresenta um relato de experiência pedagógica vivenciada com                   alunos do curso FIC – Formação Incial e Continuada de Espanhol Básico do                         Campus União da Vitória, cujas aulas acontecem semanalmente. O mesmo                   refere-se à utilização de episódios do seriado El Chavo del Ocho como ferramenta                         pedagógica para o ensino da Língua Espanhola. A razão da escolha é que o                           seriado El Chavo del Ocho, conhecido como Chaves no Brasil, apresentado e                       reprisado em mais de 90 países, completa em 2016, quarenta e cinco anos de                           sua primeira exibição, coincidindo com a morte do ator Rubén Aguirre, o                       Professor Girafales. Buscou-se com este trabalho, além de aprender vocabulário                   e expressões na Língua Espanhola, conhecer o autor Roberto Bolaños e a                       motivação que o levou a criar sua principal personagem, El Chavo del Ocho.                         Além de buscar nesta personagem traços de representação da infância                   latino-americana e dos problemas sociais comumente vivenciados por ela.                 

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Possivelmente, a razão de tanto sucesso do seriado. Partindo do conhecimento                     prévio dos estudantes sobre as principais personagens e seus bordões,                   realizaram-se pesquisas sobre o seriado, com apresentação dos elementos                 encontrados através de apresentações orais dos grupos em sala de aula.                     Realizou-se, então, a leitura de El Diario del Chavo del Ocho em que Roberto                           Bolaños narra a experiência de quando conheceu em uma praça na Cidade do                         México, um garoto pobre que engraxava sapatos, adorava sanduíche de                   presunto e atendia pelo apelido Chavo que, em Espanhol praticado no México,                       quer dizer menino. Chavo usava um caderno sujo e rabiscado, em que anotava                         fatos de sua vida; uma espécie de diário. Após esquecê-lo na praça, Bolaños lê os                             registros e resolve criar uma personagem com o mesmo nome e características,                       além das outras personagens que convivem com El Chavo na vila e vivenciam                         juntos, problemas sociais diversos. Além de pesquisar sobre a biografia do autor                       e as personagens, buscou-se conhecer a razão porque no Brasil El Chavo del                         Ocho recebe o nome de Chaves. Compreendeu-se que não houve a tradução                       literal do termo para o Português, por haver variação linguística de nível                       vocabular, optou-se, assim, pelo uso de um apelido: Chaves por constituir-se, na                       cultura brasileira, fator de aproximação e familiaridade. Dedutivamente,               concluiu-se que Bolaños produziu em El Chavo del Ocho, ainda que sem querer                         querendo, uma representação da infância latino-americana, permeada por               problemas sociais diversos como a pobreza, a fome, a orfandade, o                     analfabetismo e os conflitos. Problemas comuns a toda sociedade                 latino-americana, porém, vivenciados com a inocência e ternura próprias da                   infância, além de uma boa dose de comicidade.  Palavras- Chave: Aprendizagem. Língua Espanhola. El Chavo del Ocho. América                   Latina.     

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Abordagem intercultural no ensino de línguas  

Maria Eduarda Bortolini Arruda Nurian Heuko Carstens 

Samuel Checozzi Claudinei Gastaldon 

Mara Regina Gregório Kusma Silvana Gogolla de Mattos 

Suelen Mattoso Aline Minski 

Gabriel Pritzsche Marvin Ruckl 

Luana Kelly Schneider Ederson Marcelino da Silva Jeniffer Fernanda Silveira 

João Paulo Taraciuk Lucas Bryan Treuke 

Valéria Karine Wisniewski Ana Alice Witiuk Wowcsuk 

Alessandra Bernardes Bender  45

 ARRUDA, Maria Eduarda Bortolini. et al. Abordagem intercultural no ensino de línguas. In: MOSTRA DE INOVAÇÃO, PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E CULTURA, 2., 2016, União da Vitória. Anais…  União da Vitória: IFPR, 2016. 

 O aprendizado de uma língua estrangeira, em especial a inglesa, ainda é tido por                           muitos como uma negação das raízes pessoais e uma suposta valorização do                       outro e do seu modo de expressão. Entretanto, a Abordagem Intercultural tem                       como objetivo propiciar que o conhecimento de outros modos de ver e                       compreender a realidade promova, também, uma reflexão sobre si próprio. A                     literatura referente a essa abordagem explicita a experiência enriquecedora que                   o aprendizado de uma língua estrangeira pode trazer: ao entrarmos em contato                       com uma nova cultura, relacionamos essa com a nossa própria, e formamos um                         terceiro tipo – mais abrangente, mais crítico e menos hegemônico. O presente                       projeto está sendo aplicado com o curso de Formação Inicial e Continuada de                         Inglês Intermediário, do Instituto Federal do Paraná, Campus União da Vitória. A                       metodologia tem envolvido a vivência, em sala de aula, de princípios da                       Abordagem Intercultural, por meio do reconhecimento da linguagem como                 ferramenta de contestação de empoderamento cultural. As atividades               desenvolvidas até o momento versaram sobre a compreensão do conceito de                     interculturalidade; a superação de estereótipos nacionais; a discussão sobre a                   temática esportiva sob as perspectivas de gênero, diversidade, regionalidade,                 

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dentre outras; e o uso de estrangeirismos. Os resultados englobam,                   principalmente, uma maior capacidade de enxergar o mundo sob outras                   perspectivas – relativizando valores, crenças e comportamentos próprios, sem                 assumir que eles são os únicos possíveis e/ou corretos – e a adoção de uma                             atitude mais aberta ao diálogo entre culturas. Por meio dessa experiência, ainda                       em andamento, percebeu-se que a Abordagem Intercultural pode ser                 implementada por meio de técnicas simples, que proporcionem aos alunos                   momentos de reflexão sobre valores e significados implícitos no material                   utilizado e nas temáticas abordadas. A aula de língua estrangeira se transforma,                       assim, em um ambiente que não pretende fazer com que o aluno se esqueça de                             sua língua e cultura maternas, mas que aspira a um diálogo entre modos                         diferentes de se entender o mundo.  Palavras-chave: Reflexão. Sala de aula. Relativização.        

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