Dados sobre demanda de mão de obra no mercado de trabalho.
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Dados sobre demanda de mão de obra no mercado de
trabalho
Contratação e demissão
• O mercado de trabalho é fortemente dependente de um pequeno número de empresas que emprega uma grande quantidade de engenheiros. As empresas que empregam até cinco engenheiros representam pouco mais de 60% do mercado.• As grandes empregadoras, que empregam
mais de 100 engenheiro são apenas 2,8% do total de empresas.
• Em todos os portes de empresa, é dominante a presença de engenheiros eletricistas e eletrônicos, engenheiros civis e afins e de engenheiros mecânicos,os ramos mais tradicionais da engenharia.• É importante notar que em quarto lugar vêm os
pesquisadores de engenharia e tecnologia, bem distribuídos por todos os portes de empresa. Valeria à pena verificar como vem sendo a evolução da participação desse tipo de engenheiro no total de engenheiros durante os últimos anos.
• Em quinto lugar, mas com uma distribuição menos homogênea do que os pesquisadores, estão os engenheiros agrossilvipecuários, indicando o peso do setor agropecuário na economia brasileira.• Num sexto lugar, próximo dos agrossilvipecuários,
vêm os engenheiros de produção, qualidade e segurança, com concentração acima da média entre as empresas que contratam de 1 a 5 engenheiros, mostrando a preocupação crescente da micro e pequena empresa com qualidade e processos.
Critérios de contratação
• O caminho mais comum para entrada dos engenheiros na empresa é pela participação em programas de estágio (junto com o estudo) ou após um período como trainee. A necessidade de estágios é apontada como crucial por boa parte dos entrevistados como forma de superar a barreira da falta da prática no ensino de engenharia. A empresa é vista como participante do processo de formação real do engenheiro para as necessidades do mercado.
Se a experiência e conhecimentos anteriores são os principais critérios de contratação (mencionados por 77% dos entrevistados), as características pessoais ocupam o segundo lugar (69% de menções), com destaque para características como:• Liderança e capacidade de solução de problemas, com habilidades gerenciais (22%)• Espírito de equipe a capacidade de trabalhar em grupo (14%)• Habilidade no relacionamento humano (12%)• Liderança (11%)• Iniciativa e disposição para aprender coisas e tarefas novas (11%)• Facilidade de comunicação (8%)• Facilidade de adaptação a situações novas (6%)• Dinamismo e vontade de crescer dentro da empresa (6%)
Demissão e permanência
• Se a entrada nas empresas depende de um período de estágio e treinamento, a permanência dependerá cada vez mais de atualização e adaptação a novas técnicas e tecnologias. No panorama atual, um engenheiro pode esperar mudar de emprego 4 vezes entre a formatura e a aposentadoria, já que seu tempo de permanência médio na empresa é de 8,2 anos.
Carência de mão de obra.
Mercado de Trabalho em geral.
• Segundo sondagem da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 69% das empresas enfrentam dificuldades por falta de mão de obra qualificada.
*Sondagem Especial CNIFonte : http://economia.ig.com.br/carreiras/crescimento-economico-agrava-apagao-profissional/n1596967255794.html
Porte da empresa
Percentual de empresas com dificuldade em
encontrar profissionais qualificados
Pequena 70%Média 70%Grande 63%
Focando na Engenharia
No Brasil:
• 6 engenheiros para cada 1000 pessoas economicamente ativas.
Em países como Japão e Estados Unidos:
• 25 engenheiros para cada 1000 pessoas.
Segundo dados da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
• Saem das universidades brasileiras por ano : 50 mil engenheiros.
• O mercado necessita de pelo menos: 120 mil profissionais nessa área.
•O Brasil tem hoje cerca de 600 mil engenheiros registrados nos conselhos Federal de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia (Confea) e Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea). Mesmo com essa quantia, segundo estimativas dos Conselhos, o país tem um déficit de
20 mil engenheiros por ano.
Dados sobre crescimento dos negócios nessa área
• Empresas multinacionais e nacionais
Fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/198936_A+INDUSTRIA+BRASILEIRA+NAO+ESCOLHEU
• Ambiente geral favorável à contratação de mais profissionais especializados, tanto engenheiros quanto tecnólogos. Pesquisa CONFEA ( conselho federal de engenharia e agronomia:
Fonte: http://www.univasf.edu.br/~edmar.nascimento/iee/RelatoriodaPesquisaRevisado2008.pdf
• Uma pesquisa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) descobriu que a maioria das empresas brasileiras pretende contratar mais funcionários nos próximos anos.• “A perspectiva é mais positiva na área de
produção, mas na área de gestão também está bastante intensa”, avalia Hilda Alves, gerente de pesquisas da Firjan.• Essa projeção de crescimento traçada pelas
empresas é um cenário que deve se estender até 2020, segundo a pesquisa.
• "A condição básica para as carreiras de engenharia é ter capacidade técnica. No entanto, mais do que nunca, é preciso ter flexibilidade para entender a dinâmica dos mercados globais e isso vai além das habilidades aprendidas nas disciplinas acadêmicas tradicionais", disse Paulo Carlos Kaminski, professor do Departamento de Engenharia Mecânica Poli/USP.
• Mercados fortemente aquecidos e grandes empregadores.
• A maior demanda será por engenheiros na área de energia. Faltarão também engenheiros para
as áreas de transporte (terrestre, marítimo e aéreo), óleo e gás, construção pesada, produção
industrial e sistemas de informação.
Obrigada pela atenção.