Darcy Ribeiro - teoria museológica

8/17/2019 Darcy Ribeiro - teoria museológica

1/31

TEORIA MUSEOLÓGICA

Componentes:

Cristiane Xavier Jade Noronha

Lara !ertoni

Se"ma So#a

T$nia Maria

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO

Departamento de MuseologiaFáio !ering

Ouro

Preto2016


2/31

C%AGAS& M'RIO (E SOU)A*IMAGINA+,O MUSEAL - MUSEU&MEMÓRIA E .O(ER EM GUSTA/O

!ARROSO& GIL!ERTO 0RE1RE E (ARC1RI!EIRO*

2*3 - (ARC1 RI!EIRO: MUSEU& ETNIA ECULTURA*


3/31

Marcos Darcy SilveiraRibeiro

• Nas4ido em 25 deot6ro de 7822 9

Montes C"aros 9 MG• 0i"ho de Josena

A;sta da Si"veiraRi6eiro eRe;ina"do Ri6eiro

dos Santos


4/31

•

desenvo"ve& ao "on;o do tempo& ma ?orma pe4"iar deo"har o mndo& na @a" estavam presentes: m ;randeen4antamento 4om o ?eminino da vida& ma vontade departi"har eperiBn4ias e ri@e#as& ma vo"pia de"i6erdade& ma 6aita pai=o pe"a vida e pe"as ;entes&m imenso deseDo de 6rin4ar de dri6"ar a doena e amorte inevitFve" e de 4ar travesso na memria dosotros e das 4oisas @e ?e#*H .; 787

• 78389 trans?eri9se para !e"o %ori#onte e in;resso na0a4"dade de Medi4ina

• 789 trans?eri9se para S=o .a"o& matri4"o9se naEs4o"a Livre de So4io"o;ia e .o"ti4a KELS.& onde se;rado 4om espe4ia"i#a=o em etno"o;ia


5/31

•


6/31

UM MUSEU CRIADO NO “DIA DONDIO!


7/31

indi;enista do S.I ;anho visi6i"idadeQ

•A partir dos anos P intensi4aram9se os estdos etno;rF4os no S.IQ

•O Mse do ndio ?oi ina;rado no dia 78 de a6ri" de 783& 4omo parte das4omemoraes o4iais do


8/31

• Na primeira das sa"as& hF m ;i;antes4o paine"& dominando toda a parede

dos ?ndos onde ?oram 4o"o4adas as mFs4aras sadas nas 4e"e6raes dos

ritos de vFrias tri6os& 4om identi4a=o de sas pro4edBn4ias* Eiste ainda

no mesmo re4into ma vitrina onde est=o epostas es4"tras K6one4as e

pe@enos animais mo"dadas pe"as m"heres da tri6o dos CaraDFs& 4om

ar;i"a 6ran4a do Ara;aia* Nas paredes s=o apresentados do4mentFrios

?oto;rF4os de sos e 4ostmes dos ind;enas do !rasi" Centra"* No

prin4ipa" sa"=o do Mse do ndio 4am as 4o"ees de redes ind;enas&

ma;n4os tra6a"hos manais& 6ordados 4om penas de aves& e tam6m& a

reprod=o de 4enas interiores das ma"o4as* Nma p"ata?orma desse sa"=o

?oram 4o"o4ados os tra6a"hos de 4er$mi4aH KCorreio da Manhã& tera9?eira&primeiro 4aderno& p*7& 27 de a6ri" de 783 Apd C%AGAS p* 273


9/31

• EistBn4ia de prFti4as mseais anteriores ao anode ina;ra=o o4ia" do Mse do ndioQ

•


10/31


11/31

UM MUSEU EM "U#A CON#RA O

PRECONCEI#O$ OS PRIMEIROSPASSOS E OU#ROS PASSOS


12/31

• Ri6eiropara denir a "osoa de ata=o do Mse

do ndioQ

•Ltar para mdar a ima;em estereotipada@e "hes ?oi imptadaQ


13/31

• Antes da criação da instituição houve uma pesquisa deopinião pública norteada por duas questões centrais$

79


14/31

•

(ar4> Ri6eiro ?a# ent=o ma 4rti4a aosmses tradi4ionais de etno"o;ia: @eapresentavam os ndios sempre 4omoeti4os& ?sseis vivos& sem interesse porsas 4ara4tersti4as hmanasQ

•Ao invs de en?ati#ar as di?erenas& (ar4>6s4o apresentar as seme"hanas de"es?rente aos demais seres hmanos K4omde?eitos& anseios de "i6erdade& ?e"i4idadeQ


15/31

•7839 eposies temFti4as e rotativas&

4idados t4ni4os 4om o a4ervo K4onserva=o&desin?e4=o& prote=o& 4"assi4a=oQ

•.rod=o de do4menta=o adiovisa"& visitas;iadas& adies de msi4a ind;ena&emprstimo de a4ervo para 4o";ios epro;ramas de te"evis=oQ

•/ei4"a=o de in?ormaes a4er4a do S.I Ksa

or;ani#a=o e tra6a"ho& 4ostmes dos ndios6rasi"eirosQ


16/31

Pr%ticas &useo'r%(cas )ue*orteara& tal *arrativa$

• /a"ori#a=o do o6Deto a partir do ponto de vista estti4oQ

• Representa=o de o6Detos em


17/31

• Aps os anos VP a Mseo"o;ia no !rasi" passo por m pro4esso de renova=o re"a4ionada aoMovimento Interna4iona" da Nova Mseo"o;ia

• Nesse 4onteto sr;em os mses 4omnitFrios& prFti4as pop"ares e n=o 4onven4ionaispassam a ser va"ori#adas&

• Maior aproima=o entre a institi=o e 4omnidades ind;enas

• 0a"a em primeira pessoa

• .arti4ipa=o ainda mais ativa dos ndios na institi=o: visitas s eposies& doa=o de a4ervo&

passaram a mediar eposies& tra6a"har nas o4inas o?ere4idas nas aes ed4ativas&rea"i#a=o de pro4edimentos t4ni4os Krestara=o de peas& identi4a=o de ?oto;raasQ

• Imp"ementa=o da Frea de pes@isa do mseQ

• Mediaes espe4iais 4om o p6"i4o in?anti"


18/31

•.asso por ma 4rise no in4io dos anos 8PQ

•0e4hado nos anos de 7887 e 7882Q

•.asso por re?ormasQ

•Rea6ertra em 7883Q •En4erro a d4ada de 8P mantendo9se

sintoni#ado 4om as tendBn4ias da NovaMseo"o;ia *


19/31

Outros trabalhos em parceriacom as comunidades indígenas

•

2PP2 - e"a6ora=o da eposi=o temporFria denominada


20/31

•2PP3 - Em 4omemora=o aos P anos do

Mse:

•A institi=o 4oordeno proDetos em 4onvBnio4om a UNESCO& visando disponi6i"i#ar atravs

da internet m vo4a6"Frio 6Fsi4o de "n;asind;enasQ

•Re4onhe4imento da arte ;rF4a do ndios

YaD=pi 4omo patrimnio ora" e Imateria" da%manidade*


21/31

O Museu do Índio Hoje

• Mantm sa miss=o de div";ar ma ima;em sempre4on4eitos so6re os povos ind;enas& ?orne4endoin?ormaes @a"i4adas e 4ontri6indo& assim& para mamaior 4ons4ienti#a=o da import$n4ia das 4"tras

ind;enas& o re4onhe4imento e respeito por sa diversidadeQ

• Tra6a"ha no sentido de promover o patrimnio 4"tra" dospovos ind;enas por meio de pes@isa& do4menta=o&div";a=o e diversas aes de ?orta"e4imento de sas

"n;as& 4"tras e a4ervosQ


22/31

M!" #O HOM"M

• er para ome mse& o @e permiti p6"i4ar am6os os proDetos nm6e"o "ivro


23/31

Museu do Homem

•.ensado desde 78[ e (ar4> at 78[8Q

•Coordenado por Gi"\a A"ves YaisteinQ

• O p"ano diretor do Mse indi4ava @e o se prin4ipa"o6Detivo seria a re4o"ha& o estdo& a eposi=o e a di?s=ode epresses 4"trais das pop"aes @e viveram ovivem no territrio 6rasi"eiro& espe4ia"mente em Minas

Gerais& sitando9as no 4onteto ;era" da evo"=o dohomem* KRi6eiro&2PP3& pF;*238


24/31

$r%s ei&os operacionais

•

7] 9 Um 4entro de estdos speriores em di?erentes ramos daantropo"o;ia& devendo 4ontar 4om re4rsos para a pes@isa de4ampo e para o ensino de ;rada=o e ps9;rada=oQ

• 2o 9 Uma institi=o de estdos de histria mineira e 6rasi"eira&vo"tada para o eame dos pro4essos 4ivi"i#atrios em @e essas

histrias tomaram 4orpo e para a 4ompara=o 4om otras4ivi"i#aesQ

• 3^ 9 Uma eposi=o a6erta ao ;rande p6"i4o& mas orientadaprin4ipa"mente para a pop"a=o es4o"ar de !e"o %ori#onte& @een4ontraria a"i e"ementos @e "he permitiriam re"a4ionar sasvivBn4ias 4om a dos 6rasi"eiros de otras Freas e sitar a am6asno 4rso das 4ivi"i#aes& de modo a desta4ar os desaos de

ato 9 spera=o e desenvo"vimento atnomo 4om @enos de?rontamos*H KRI!EIRO&2PP3&pF;*2P


25/31

M'!!(O #O M!"

• re4onstitir os 4aminhos mi"enares pe"os @ais nos viemos4onstrindo 4omo re6ento derradeiro de ma romanidade&de ma ne;ritde e de ma indianidade mestiadas na raae na 4"tra& primeiro na I6ria e depois na '?ri4a e&na"mente& no A@m9mar* Re4onstiti=o @e se ?arF n=o

para armar passadas ;"rias a"heias de @e ?omos asvtimas& mas para nos tornarmos 4apa#es& amanh=& deepressar me"hor @e nossas matri#es& as poten4ia"idadeshmanas 4omns pe"a 4ria=o de ma so4iedade ana" mais4riativa e mais so"idFria


26/31

)'*)'$O +*O+O!$O

• 7o 9 O ?enmeno hmano e o sr;imento do homosapiensQ

• 2o 9 A evo"=o 4"tra" do homem e sas s4essivasrevo"es: a;r4o"a& r6ana& do re;adio&

meta"r;i4a& pastori"& mer4anti"& indstria" etermon4"earQ

• 3o 9 O homem ameri4ano: sas ori;ens& ses nveisde desenvo"vimento evo"tivo e sas 4ivi"i#aesQ

• o 9 O ndio 6rasi"eiro: ses ;ras dedesenvo"vimento& sas "n;as e 4"trasQKRI!EIRO&2PP3& .F;*22


27/31

)'*)'$O +*O+O!$O

• o 9 A 4ivi"i#a=o 6rasi"eira: sas matri#es "sitanae a?ri4anas e ses 4i4"os 4ivi"i#atriosQ

• 5o 9 A 4ivi"i#a=o do oro: Minas Gerais no4onteto histri4o& a epress=o 6arro4a nas artes ea e4onomia indstria" modernaQ

•

[o 9 O !rasi" no mndo

• V] A 4"tra 4aipira e a te4no"o;ia da vida rra"*KRi6eiro&2PP3&.F;*23


28/31

• /eri4ar se va"e a pena 4o"o4ar o video da visita !ani_a2P7 *


29/31

CONSIDERA+,ES -INAIS


30/31


31/31

C%AGAS& MFrio de So#a* Ima;ina=o Msea" - Mse& Memria e.oder em Gstavo !arroso& Gi"6erto 0re>re e (ar4> Ri6eiro* Rio de

Janeiro& 2PP3*

http:``___*msedoindio*;ov*6r`o9mse

RE-ER.NCIAS/I/"IOR-ICAS

Darcy Ribeiro - teoria museológica

Documents

Transcript of Darcy Ribeiro - teoria museológica