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Caminho de Ferro, 132 casa 4 9050-208 FUNCHAL Contactos:

961547143 www.contigoteatro.com

[email protected]

Das razões do projecto

A Associação Companhia Contigo Teatro tem vindo a desenvolver projectos, em

parceria com a Secretaria Regional de Educação e Recursos Humanos, com o objetivo

de motivar, através da arte dramática, para o estudo de textos contemplados no Plano

Nacional e no Plano Regional de Leitura, assim como nos currículos dos diferentes

graus de ensino.

Desta vez, decidimos fazer uma viagem a reinos distantes da fantasia através da

obra Leandro, rei da Helíria de Alice Vieira, obra indicada no Plano Nacional /

Regional de Leitura para o 7º ano de escolaridade, mas que consideramos ser também

apropriada para outros níveis de ensino e para o público em geral.

Sabendo que, muitas vezes, o texto dramático não é abordado com o tempo

suficiente, sendo relegado por vezes para o fim dos anos letivos, propomos uma ida ao

teatro para familiarizar os alunos com este género literário, assim como dar a conhecer

uma obra literária de uma autora portuguesa que muitas viagens têm propiciado aos seus

leitores através das suas inúmeras obras.

Alice Vieira

Alice Vieira, jornalista e escritora, nasceu em 1943, em Lisboa.

Licenciou-se em Germânicas pela Faculdade de Letras da Universidade de

Lisboa.

Em 1958, iniciou a sua colaboração no Suplemento Juvenil do Diário de Lisboa

e a partir de 1969 dedicou-se ao jornalismo profissional.

Recebeu, em 1979, o Prémio de Literatura Infantil “Ano Internacional da

Criança” com Rosa, Minha Irmã Rosa. Em 1983, com Este Rei que Eu Escolhi,

recebeu o Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura Infantil e, em 1994, o Grande

Prémio Calouste Gulbenkian para Literatura para Crianças pelo conjunto da sua obra.

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Recentemente foi indicada pela Secção Portuguesa do IBBY (International

Board on Books for Young People) como candidata portuguesa ao Prémio Hans

Christian Andersen.

Alice Vieira é hoje uma das mais importantes escritoras portuguesas para jovens,

tendo ganho grande projeção nacional e internacional. Várias das suas obras foram

editadas no estrangeiro, tendo sido traduzida em várias línguas, como o alemão, o

búlgaro, o basco, o castelhano, o galego, o francês, o húngaro, o russo e o servo-croata.

Eis algumas obras desta conceituada autora: Rosa, Minha Irmã Rosa (1979),

Lote12, 2º Frente (1980), A Espada do Rei Afonso (1981), Chocolate à Chuva (1982),

Graças e Desgraças da Corte de El-Rei Tadinho (1984), Flor de Mel (1985), Paulina

ao Piano (1985), Úrsula, a Maior (1988), Leandro rei da Helíria (1991), Eu bem Vi

Nascer o Sol (1994), Caderno de Agosto (1995), Se Perguntarem Por Mim, Digam Que

Voei (1997), Livro com Cheiro a Chocolate (2005), O meu Primeiro Álbum de Poesia

(2007), A Que Sabe Esta História? (2009), Meia Hora Para Mudar a Minha Vida

(2010), Os profetas (2011), etc.

Breve sinopse da obra

No reino de Helíria, vive o rei Leandro com as suas três filhas: Amarílis,

Hortênsia e Violeta, esta última a sua filha mais nova.

O rei é afligido por sonhos premonitórios durante a noite, onde vê a sua coroa, o

seu manto e o seu cetro serem-lhe arrancados e ficando sozinho.

Por estes dias agitados, chegam ao reino de Helíria os pretendentes à mão das

suas duas filhas mais velhas: o príncipe Felizardo quer casar com Amarílias, o príncipe

Simplício com Hortênsia. No banquete oferecido pelo rei para comemorar os noivados

das suas filhas, este decide dar o seu reino à filha que demonstrar ter maior amor por

ele. As duas mais velhas fazem grandes discursos, fazendo promessas de amor eterno e

fidelidade ao seu pai, enquanto a mais nova apenas diz que lhe quer como a comida

quer ao sal.

Não entendendo as palavras da sua filha, o rei então decide expulsá-la e divide o

seu reino pelas suas filhas mais velhas que, na primeira oportunidade, o mandam

embora.

O rei e o seu bobo fiel percorrem, escorraçados, caminhos sinuosos, chegando a

uma gruta, onde um pastor os convida a visitar o seu reino, que não é mais do que o

reino de Violeta e Reginaldo, o pretendente à mão desta princesa que o rei também

havia desprezado.

Chegando ao reino de Violeta, é oferecido ao rei Leandro um banquete de

comida… sem sal. Depois de muitas peripécias e de um reencontro entre pai e filha,

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tudo acaba bem e o rei aprendeu uma lição bem valiosa: que o verdadeiro amor vale

mais do que qualquer palavra de lisonja.

Calendário

Fevereiro

Teatro Municipal Baltazar Dias 8 Q uarta Estreia- 21h30

9 Q uinta Representação – público escolar – 11h00 e 15h00

10 Sexta Representação – público escolar - 11h00 e 15h00

11 Sábado Representação – 18h00

12 Domingo

Representação – 18h00

Tempo de Representação: Aproximadamente 1h 10 minutos

Chegada ao Teatro: 15 minutos antes do espectáculo

Preçário

Escolas e grupos institucionais: 3 euros

Público em geral: 10 euros

Grupos com 10 ou mais elementos: 5 euros

Estudantes e maiores de 65 anos: 5 euros

Reservas: 961547143 ou [email protected]

Visite-nos em www.contigoteatro.com

Ficha técnica

Autoria: Alice Vieira

Encenação: Maria José Costa e Sandro Nóbrega

Adaptação de texto: Maria José Costa e Sandro Nóbrega

Direção de atores: Maria José Costa

Criação de banda sonora: Jorge Maggiore

Direção musical-vozes – Maia dos Anjos

Coreografia: Margarida Menezes

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Ensaios solista e coro- Maria dos Anjos

Personagens /Atores

Bobo – Xavier Miguel (em estágio profissional no TEF / Companhia de teatro)

Rei Leandro – Sandro Nóbrega

Amarílis – Celina Pereira

Hortênsia – Fernanda Gama

Violeta – Beatriz Melim

Príncipe Felizardo – André Carvalho

Príncipe Simplício – António Neto

Príncipe Reginaldo – Luís Miguel Rosa

Pastor – Nuno Santos

Arauto / Conselheiro do Rei – João Varela

Aias – Marta Nunes e Reina Pinto

Criados – Nuno Santos, João Pedro Gonçalves, Ricardo Vieira

Criadas – Carla Rosa, Cátia Vergueiro, Carlota Louise, Beatriz Ramos, Licínia

Cruz, Vanessa Marques, Carlota Crawford, Mafalda Abreu, Débora Martins,

Design gráfico: João Pedro Gonçalves

Cenografia: São Gonçalves, Débora Martins e João Pedro Gonçalves

Figurinos: São Gonçalves, Débora Martins e João Pedro Gonçalves

Execução: Fátima Trindade

Caraterização: São Gonçalves, Débora Martins, João Pedro Gonçalves, Ricardo Vieira

e Vanessa Marques

Desenho de luz: Maria José Costa e Sandro Nóbrega

Montagem e operação de luz - António Freitas

Divulgação e produção: Companhia Contigo Teatro

Logística e bilheteira: Teatro Municipal Baltazar Dias e Companhia Contigo Teatro

Coordenação geral : Maria José Costa, Sandro Nóbrega e São Gonçalves.

Historial do Grupo

A “Contigo Teatro” nasceu da vontade de antigos membros do grupo de teatro escolar “O Moniz” em dar

continuidade às actividades cénicas após o ensino secundário.

A primeira produção da “Contigo Teatro”, denominada “Duas Horas Antes”, marcou o início da actividade desta

Companhia, criada em Janeiro de 1999 e legalmente constituída como Associação Juvenil em abril desse mesmo ano.

O seu primeiro presidente, e membro fundador, foi o professor Carlos Varela, largos anos docente da Escola

Secundária de Jaime Moniz, coordenador do grupo teatral “O Moniz”, e uma das figuras incontornáveis do teatro

madeirense.

Cronologia do Grupo

Janeiro 1999: Sobe à cena do Teatro Municipal Baltazar Dias a peça “Duas Horas Antes” (encenação de Carlos

Varela), com representações diurnas destinadas às escolas secundárias da Região;

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Abril de 1999: a companhia constitui-se legalmente como Associação Juvenil;

Março de 2000: é apresentada a 2ª produção, “Grande Circo Real” (encenação Carlos Varela), no cineteatro Santo

António, novamente com representações vocacionadas para a camada estudantil do ensino básico e secundário

(9º/10º/11º/12º anos);

Fevereiro de 2001: apresentação de “Stormy Weather”/”Além da Chuva” (encenação de Maria José Costa),

espectáculo destinado ao público em geral, incluindo uma representação para as escolas secundárias;

Novembro de 2001: início do projecto “Contigo na escola” com “O Homem Que Via Passar as Estrelas”, de Luís

Mourão (encenação de Maria José Costa), peça destinada aos 2º e 3º ciclos do ensino básico;

Abril/Maio de 2002: “Felizmente Há Luar”, de Luís de Sttau Monteiro (encenação de Maria do Céu Carreira), destinada ao ensino secundário;

Fevereiro de 2003: “O Avarento”, de Molière – Jean-Baptiste Poquelin, destinado ao público em geral e com

representações destinadas ao ensino secundário. Encenação de Maria José Costa e José Luís Fernandes;

Junho de 2003: “O Príncipe Nabo”, de Ilse Losa, integrado no projecto “A Magia do Conto”, tendo como

destinatários turmas do 1º ciclo do ensino básico. Encenação de Maria José Costa;

Fevereiro 2004: “O Pelicano” de August Stringberg, Encenação de Fabrízio Pelagati e José Luís Fernandes;

Abril 2004: “O Rapaz de Bronze” de Sophia de Mello Breyner Andresen;

Fevereiro 2005: “Raízes Expressivas ou Do Sentir”, com textos de vários autores, e encenação de Miguel Vieira;

Dezembro 2005: “O Natal do Campainha”, adaptação a partir do texto “O Sonho do Palhaço” de Maria Alzira

Cabral, com encenação de Maria José Costa;

Fevereiro de 2006: “A Birra do Morto”, de Vicente Sanches, com encenação de Miguel Vieira;

Maio de 2006: “Contando e Brincando”, texto criado pelo grupo, com uma cena inspirada num texto de Irene Lucília

e encenação de Maria José Costa.

Dezembro de 2006: “Uma Prenda Especial”, texto criado pelo grupo, a partir da leitura de vários contos de Natal,

com encenação de Maria José Costa, Sandro Nóbrega e Jorge Paulos.

Março de 2007: “O Despertar da Primavera”, de Frank Wedekind, com adaptação e encenação de Marco

Mascarenhas e Onivaldo Dutra;

Outubro de 2007: “La Nonna”, de Roberto Cossa, com encenação de José António Barros;

Fevereiro de 2008: “Sonho de uma Noite de Verão”, de William Shakespeare, adaptação de Hélia Correia, com

encenação de Marco Mascarenhas;

Novembro de 2008: “Desastre Nu”, de António Aragão, com adaptação e encenação de Maria José Costa e de

Sandro Nóbrega.

Novembro de 2009: “O português que se correspondeu com Darwin”, de Paulo Renato Trincão, encenação de

Duarte Rodrigues.

Fevereiro de 2009: Reposição do espectáculo “Desastre Nu” de António Aragão.

Novembro de 2010: “Dom Duardos”, de Gil Vicente, encenação de Duarte Rodrigues.

Fevereiro de 2011: “Felizmente há luar!” de Luís de Sttau Monteiro. Encenação de Maria José Costa e Sandro

Nóbrega

Outras actividades

Outubro de 1999: participação no lançamento do livro “Ilhas d’Invenção”, de Carlos Lélis, através das performances “Carta a Lurdes Castro” e “Cartoons da Terra” (galeria da SRTC);

Agosto de 2000: estabelecimento de um protocolo com a Junta de Freguesia da Sta. Luzia, através do “Projecto-Verão/Contigo Teatro”, que incluía actividades de animação tempos livres junto das crianças (expressão dramática,

dança, escrita criativa, expressão corporal, expressão plástica, expressão musical e teatro de fantoches);

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Dezembro 2000: realização da dramatização do conto “Natal”, da autoria de Miguel Torga, junto da comunidade de

idosos da já referida Junta de Freguesia (Colégio de Sta. Teresinha);

Setembro 2004/ Julho 2006: participação no projecto Raízes II: Juventude Activa do Século XXI, Revalorizando a

Cultura, integrado no programa de iniciativa comunitária – INTERREG IIIB;

Outubro 2005: Atelier de Expressão Corporal e Voz com o Actor Marco Mascarenhas;

Março de 2006: Ação sobre Dramaturgia e Encenação com o ator e encenador Onivaldo Dutra;

Maio de 2006: III Encontro Transnacional de Jovens dos Grupos de Acção Local- Projecto Raízes II: Juventude

Activa do Século XXI, Revalorizando a Cultura, integrado no programa de iniciativa comunitária – INTERREG III

B.

Outubro de 2007: 1ª Conferência Nacional de Educação Artística, organizada pelos Ministérios da Educação e da

Cultura, que decorreu na Casa da Música na cidade do Porto, nos dias 29, 30 e 31 de Outubro.

Novembro de 2008: “Ciclo de Conferências e Workshop (re)ENCONTrOs com António Aragão: sensibilização para

linguagens mistas”

Abril de 2010:” O corpo: objeto cénico”, ação de formação com performance final, orientada pelo ator Edgard

Fernandes

Setembro de 2010: Workshop: Casting para candidatos a atores de cinema e de televisão, orientado pelo ator Dinarte Freitas

Setembro de 2010: Participação no Iº Congresso Regional de Educação Artística, onde foi apresentada a

comunicação intitulada “Contigo na Escola: uma experiência, um contributo, um testemunho”.

Abril de 2011: Participação no II Encontro de Associativismo Juvenil, patrocinado pela DRJ.

Setembro de 2011: Participação no IIº Congresso Regional de Educação Artística, onde foi apresentada a comunicação intitulada “As parcerias com as escolas: estratégias para maximizar recursos e incentivar a

criatividade”.

Funchal, 15 de janeiro de 2012

Os Coordenadores:

Maria José Costa

Conceição Gonçalves

Sandro Nóbrega