Data:29/07/2020 5º ANO II Unidade Componente Curricular ...Só ela podia tirar fios de seus...
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ALADIM
Era uma vez, um velho tecelão, que tentava de todas as
maneiras ensinar o ofício ao seu filho, Aladim. Mas Aladim não
estava interessado. Um dia, o tecelão adoeceu e morreu. Dias
depois, um Mercador chegou a procura do pai de Aladim.g
- Meu pai está morto. Disse Aladim ao Mercador.
O Mercador chorou diante dos amigos de Aladim.
- E sua mãe, como está? Tenho aqui algumas moedas de
ouro para ela! - Disse o Mercador.
O Mercador deu as moedas para a mãe de Aladim e disse:
- Levarei o rapaz e vou fazer dele um grande comerciante.
A mãe, vendo que o homem era bondoso, concordou.
O Mercador levou Aladim até o pé de uma montanha e mostrou-lhe uma caverna.
- Ali existe um tesouro que será seu. Disse o mercador.
- Ache uma velha lâmpada para mim e ficarei satisfeito.
Aladim desceu por uma corda. Lá dentro viu o grande tesouro e ficou maravilhado.
Encheu os bolsos com joias e brilhantes, achou a lâmpada do Mercador e voltou. Mas o
Mercador já havia retirado a corda.
- Primeiro dê-me a lâmpada! - Disse o Mercador.
- Não! Nada feito! - Disse Aladim.
O Mercador, raivoso, transformou-se em um bruxo e rogou uma praga, trancando
Aladim na caverna.
Aladim ficou sozinho no escuro. Sem querer, esfregou a lâmpada e um Gênio apareceu.
- Agora, você é meu amo. Peça o que quiser!
Surpreso com o Gênio, disse:
- Quero ir para casa!
Num instante, Aladim estava em casa.
Alegre, contou para a sua mãe, que com a ajuda do Gênio fez um banquete para
comemorar.
Um dia, Aladim viu passar a filha do Sultão e ficou apaixonado. Foi até o palácio e o
ministro do Sultão disse:
- A Princesa merece quarenta baús cheios de joias! Aladim, então, pediu ao Gênio
aquela fortuna. Depois entregou tudo ao Sultão, que, admirado por ver tantas joias, aceitou.
Casaram-se e foram morar num palácio.
O Bruxo, vendo Aladim rico e casado com uma princesa, quis se vingar. Disfarçou-se de
vendedor de lâmpadas e foi até o palácio. Chamou a Princesa e ofereceu a ela lâmpadas novas
em troca das velhas.
A Princesa, então, trocou a lâmpada de Aladim. O Bruxo pegou-a e fez o Gênio
aparecer. Ordenou que o palácio fosse dele e a Princesa ficasse sua prisioneira. O Gênio
obedeceu.
Aluno(a):
Data:29/07/2020 5º ANO II Unidade
Componente Curricular:Português Professora:
Colégio
DÍNAMO
Um mundo de possibilidades 42 anos
Quando Aladim voltou, viu um portão imenso e guardas que não o deixaram entrar no
palácio. Deu a volta no castelo e viu a Princesa na janela. Ela contou o que aconteceu e Aladim
disse:
- Hoje, durante o jantar, ponha sonífero no vinho do Bruxo. A Princesa fez isso e o
Mercador adormeceu.
Ela pegou a lâmpada, esfregou e depois ordenou ao Gênio:
- Deixe tudo como antes e mande o Bruxo para bem longe, na África.
Muito feliz, Aladim deu uma grande festa no seu castelo. E viveram felizes todos os
anos de suas vidas. (Texto de Cristina Marques e Roberto Belli. Histórias Encantadas. Editora Brasil Leitura.)
. 1. Sobre o texto em análise, marque V para verdadeiro e F para falso: ( ) O choro do mercador na frente das pessoas era fingimento. ( ) A mãe de Aladim desconfiou do mercador. ( ) O mercador queria deixar Aladim preso na caverna. ( ) A princesa não caiu nos planos do bruxo. ( ) O bruxo foi derrotado porque estava bêbado.
2. O texto “Aladim” é considerado um:
( ) Conto( ) Mito( ) Lenda ( ) Sonho ( ) Notícia
. 3. Qual destes pedidos NÃO aparece no texto? ( ) Pediu um banquete.( ) Pediu para ser feliz o resto da vida. ( ) Pediu quarenta baús cheios de joias.( ) Pediu para ir para casa. ( ) Pediu para que tudo voltasse a ser como antes.
4. Por que no texto há a presença dos sinais travessão e dois pontos em vários momentos?
( ) Para indicar o fim de uma ideia. ( ) Para separar expressões de tempo. ( ) Para indicar as falas dos personagens. ( ) Para indicar a fala do narrador. ( ) Para indicar as pausas do texto.
5. Sobre o gênio, é CORRETO afirmar que:
( ) Era um trapalhão. ( ) Era o antagonista da história. ( ) Era ingênuo. ( ) Era obediente a seu amo. ( ) Tinha preguiça de atender aos pedidos.
. 6. Que tipo de desfecho tem a história de Aladim?
( ) Um desfecho trágico ( ) Um final dramático ( ) Um final inesperado ( ) Um final triste ( ) Um final esperado.
7. Ainda sobre o texto, responda: Cite duas características que podem ser percebidas no texto que você leu e que permitem classificar o conto ―Aladim e a lâmpada maravilhosa como “maravilhoso”. ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________
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8. Enumere os parênteses de acordo com cada personagem da história:
(1) Protagonista (2) Antagonista (3) Secundários ( ) Bruxo( ) pai de Aladim ( ) Mãe de Aladim( ) Princesa ( ) Gênio( ) Aladim 9. Cite os locais onde se passa a história. _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________
10. O que fez o perverso mago, para enganar Aladim? E o que ele pediu para Aladim fazer? ________________________________________________________________________
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11. Aladim encontrou a lâmpada que o mercador procurava e ao esfregá-la, um gênio apareceu. a) Qual o primeiro pedido de Aladim para o gênio? ________________________________________________________________________
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b) Como Aladim conseguir casar-se com a filha do sultão? ________________________________________________________________________
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c) O que o bruxo fez ao ver a felicidade de Aladim? ________________________________________________________________________
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O protagonista é o personagem principal.
Já o antagonista é o personagem que irá se opor às ações do protagonista.
12. Imagine que você encontrou um gênio e tem direito a três pedidos. O que você pediria? ________________________________________________________________________
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13. Leia a tirinha e responda. a) Identifique o conto maravilhoso com o qual a tirinha se relaciona e apresente um aspecto que comprove a intertextualidade. ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________
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b) Identifique a característica da personagem Magali que confere humor à tirinha. ________________________________________________________________________
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UMA PONTE ENTRE DOIS REINOS No dia em que a menina nasceu, a mãe mandou afiar a tesoura.
— Cabelo comprido dá muito trabalho — disse.
E na primeira noite de lua nova, um a um, cortou-lhe todos os cachos.
A partir de então, sempre que a noite trancava a lua em sua boca escura, a mãe
tosquiava o tanto que havia crescido. Nem adiantava o choro da menina pedindo tranças.
— É para dar força — resmungava a mãe entre fechar de lâminas.
Passados os anos, porém, percebeu que cada vez mais difícil se fazia sua tarefa.
Cega a tesoura, lutava duramente para podar a brotação das mechas. Comprou tesoura
maior, mais resistente. Que logo perdeu o corte e a resistência. Em vão tentou faca,
facão, machado. Nada mais parecia capaz de cortar aqueles fios brilhantes como aço.
E noite chegou em que, negro o Céu, os cabelos da moça puderam enfim crescer
livremente. E crescer. E crescer. Batendo nos ombros. Descendo pelas costas. Passando
pela cintura, Tocando o chão. E no chão se arrastando como manto.
Só ela podia tirar fios de seus cabelos. Escolhia um bem bonito, com os dedos
seguia seu caminho até a raiz. E delicadamente o colhia, como a uma flor. Mas a cada fio
colhido emanava da cabeça uma gota de sangue, vermelho brilhante que ia rolando pelos
cabelos, enrijecendo-se em transparências, até chegar no chão, precioso rubi.
Vendo a riqueza cair a seus pés, a velha não se cansava de pedir fios e mais fios.
Chorosa, falava que a roupa lavada fugia ao vento, sujava-se sem ter onde Secar.
E a filha, compreensiva, escolhia o mais forte dos fios, para estendê-lo em varal,
prendendo as brancas asas dos lençóis.
Lamentosa, reclamava da velhice: tão surda estava que já não ouvia o canto da
cotovia ao amanhecer. Talvez, se a tivesse mais perto... E a filha, compassiva, extraía o
mais flexível dos fios para trançá-lo em viveiro e aprisionar o pássaro da manhã.
Queixosa, afirmava que, sem ter onde crescer, a glicínia, na certa, morreria. E a filha,
concessiva, extraía o mais comprido dos fios, e com ele armava a pérgula em que a
glicínia deitaria suas flores.
Fio após fio, rolavam os rubis, que a velha rapidamente escondia em seus bolsos.
Fio após fio, espalhava-se a fama daqueles cabelos, que pessoas vinham de longe para
admirar. Fio após fio, a fala da moça única acabou chegando ao palácio, onde o rei, há
muito desejoso de estender uma ponte até o reino vizinho, pediu que a trouxessem até
ele.
—Pode ir — disse a mãe à filha quando os mensageiros reais chegaram à sua casa,—
mas não tire um único fio longe de mim.
E estando afinal a moça parada diante do trono, extasiou-se a corte com a
cachoeira de cabelos que ondulava ao menor movimento, escorrendo atrás dela pelas
salas. Extasiou-se ainda mais o rei, logo pedindo alguns fios para unir os dois penhascos
sobre o rio.
— Amanhã vos darei— respondeu ela numa mesura.
De volta ao seu quarto, colheu sem hesitar o primeiro fio, que emendou no
segundo, que no terceiro emendou. E pela porta foi empurrando aquele cabelo mais que
corda, aquele fio mais que cabo, serpente atravessando a soleira, seguindo pela rua,
cruzando a praça, passando por fontes e jardins, até chegar ao portão do palácio.
[...] E naquele mesmo dia tiveram início os trabalhos da ponte. Nos bolsos da
velha, mais três rubis haviam ido se juntar ao tesouro já acumulado. Passado algum
tempo, e estando pronta a ponte, novamente o rei mandou chamar a jovem. Iriam até o
penhasco, atravessar pela primeira vez para o outro reino.
— Pode ir — disse a mãe quando os mensageiros reais chegaram à sua casa —,
mas só se for atrás de mim.
E empavonada saiu rumo ao palácio, seguida pela filha.
Em festa reuniu-se a corte. Que rodeada pelo povo, entre cantos e danças, chegou
finalmente ao penhasco, e de lá, agitando braços e estandartes, saudou a corte vizinha do
outro lado.
Já o rei avançava para dar os "primeiros passos sobre a ponte, quando a velha se
adiantou roubando-lhe o caminho.
— Serei eu a primeira, mãe dessa filha tão preciosa!
E sem esperar, seguiu sobre o vazio.
Mas seus passos são duros para a ponte tão delgada que balança ao vento, e
pesam demais os rubis amontoados nos bolsos. Súbito, o pé resvala, pende o corpo, a
mão sem força não encarava apoio, e, perdida toda a altivez, a velha despenca em
direção ao rio, enquanto no escuro da roupa as pedras de sangue tilintam umas contra as
outras.
Debruça-se acorde na beira do penhasco. Debruça-se a curte vizinha que espera
do outro lado. Lá embaixo nada aparece.
Então o rei oferece sua mão e apoiando-se nela de leve a moça avança pela ponte,
unindo os dois reinos, sobre aplausos das cortes. Colasanti, Marina. Doze Reis e a moça no labirinto do vento. São Paulo, Global, 2006 p.66-72.
14. Na famosa história de Aladim, ele encontra uma lâmpada mágica da qual saiu um gênio que lhe consegue três pedidos e muda sua vida. O que essa história tem em comum com o texto “Uma ponte entre dois reinos”? ________________________________________________________________________
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15. Nos contos maravilhosos, as personagens costumam viver em lugares exóticos como palácios de mundos distantes e desconhecidos. a) Quais desses elementos estão presentes no conto que você leu? ________________________________________________________________________
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16. Para cortar o cabelo da filha, a mãe usou tesoura, depois faca, facão e machado. O que a sequência desses objetos revela sobre o cabelo da menina? ________________________________________________________________________
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17. Retire do texto I
a)4 substantivos e classifique-os
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b)2 adjetivos
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c)4 pronomes e classifique-os.
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