DC 12/07/2012

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Ano 87 - Nº 23.664 Jornal do empreendedor R$ 1,40 Conclusão:00h45 www.dcomercio.com.br São Paulo, quinta-feira, 12 de julho de 2012 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 6 6 4 HOJE Nublado com chuva Máxima 22º C. Mínima 14º C. AMANHÃ Parcialmente nublado Máxima 19º C. Mínima 9º C. Política externa de "grêmio estudantil de 5ª categoria" A definição é do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) ao ouvir o chanceler Patriota (à esq.) defender no Senado a suspensão do Paraguai e a inclusão da Venezuela de Chávez no Mercosul. Outro senador, Francisco Dornelles (PP-RJ), considerou a decisão do Brasil "a mais triste da história da diplomacia". Pág. 8. Na pág. 2, o Mercosul vira espantalho. Justiça suíça divulga documento que comprova embolso de R$ 45 milhões. Fifa confirma. Página 7 O JURO A 8% O Copom baixou o juro para um patamar histórico – mas é pouco para acelerar a economia, segundo Rogério Amato, presidente da ACSP. Pág. 11 Andre Dusek/AE Suborno: cerco da Suíça a Teixeira e Havelange. Papel duplo para a musa da CPI O 1º suplente (foto) foi casado com Andressa, a atual mulher de Cachoeira. Varejo em queda Recuo de 0,8% em maio ante abril. Informática registra melhores resultados. Pág. 15 ATÉ 2027 56 votos pela cassação, 19 contra e 5 abstenções. Pelo Twitter, o ex-senador diz que vai recorrer. Págs.5e6 Antônio Cruz/ABr DÁ VERDÃO. INVICTO. Empurrado por Felipão, o Palmeiras segura o Coritiba no empate. Com 1 a 1, leva a Copa do Brasil (foto), sem derrotas. Pág. 10 Geraldo Bubniak

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Diário do Comércio

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Ano 87 - Nº 23.664 Jornal do empreendedorR$ 1,40

Conclusão:00h45 www.dcomercio.com.br São Paulo, quinta-feira, 12 de julho de 2012

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23664HOJE

Nublado com chuvaMáxima 22º C. Mínima 14º C.

AMANHÃParcialmente nublado

Máxima 19º C. Mínima 9º C.

Política externa de "grêmioestudantil de 5ª categoria"A definição é do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) ao ouvir o chanceler Patriota (à esq.)defender no Senado a suspensão do Paraguai e a inclusão da Venezuela de Chávez noMercosul. Outro senador, Francisco Dornelles (PP-RJ), considerou a decisão do Brasil"a mais triste da história da diplomacia". Pág. 8. Na pág. 2, o Mercosul vira espantalho.

Justiça suíçadivulgado cumentoque comprovaembolso deR$ 45 milhões.Fifa confirma.Página 7

O JURO A 8%O Copom baixou o juro para um patamar histórico –

mas é pouco para acelerar a economia, segundo RogérioAmato, presidente da ACSP. Pág. 11

Andre Dusek/AE

Subor no:cerco da Suíçaa Teixeira eH ave l a n g e.

Pa p e lduplo paraa musada CPIO 1º suplente(foto) foi casadocom Andressa,a atual mulherde Cachoeira.

Varejo em quedaRecuo de 0,8% em maio ante

abril. Informática registramelhores resultados. Pág. 15

ATÉ2027

56 votos pelacassação, 19

contra e 5a b s te n ç õ e s.

Pelo Twitter, oex-senador diz

que vai recorrer.Págs. 5 e 6

Ant

ônio

Cru

z/A

Br

DÁ VERDÃO. INVICTO.Empurrado por Felipão, o Palmeiras segura o Coritiba no empate. Com 1 a 1, leva a Copa do Brasil (foto), sem derrotas. Pág. 10

Geraldo Bubniak

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quinta-feira, 12 de julho de 20122 DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião

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Richard Clement/Reuters

O beneficiário óbvio é o senhor Chávez e não a sua sofrida e brutalizada Venezuela.Roberto Fendt

Tríplice Aliança II:o retorno.

ROBERTO

FENDT

O grande perdedor nessa questão é o Brasil. Se comCristina Kirchner no Mercosul já era difícil concluir um

acordo de livre comércio com a União Europeia, este seráainda mais difícil após a entrada de Chávez no bloco.

José Miguel Insulza ,secretário-geral da OEA,

condenou a "suspensão" doParaguai das reuniões

deliberativas do Mercosul e oingresso da Venezuela no bloco.Osenhor José Miguel

Insulza é o secretá-rio-geral da OEA, aOrganização Geral

dos Estados Americanos. A OEAé a ONU dos países das Améri-cas, organização que congregatodos os países do continente.Todos, exceto Cuba, cujo regi-me ignora e despreza as insti-tuições democráticas e cujomandatário é o mais longevo detodo o mundo.

Em entrevista nessa terça-feira, o senhor Insulza conde-nou cabalmente a "suspen-são" do Paraguai da participa-ção nas reuniões deliberativasdo Mercosul – e, em conse-quência, de ter sido atropeladopela decisão de, à sua revelia,incorporar formalmente a Ve-nezuela como membro plenodo bloco comercial.

É correta a interpretação dosecretário executivo da OEAda agressão sofrida pelo Para-guai . E qualquer decisãoquanto à incorporação de no-vos Estados-membros ao Mer-cosul requer a aprovação for-mal e unânime dos demaismembros. Na pior das hipóte-ses, e apenas para argumen-tar, aceitando-se a duvidosa"suspensão" do Paraguai dasdeliberações do bloco comer-cial, a decisão de incorporar aVenezuela ao Mercosul deve-ria esperar o "retorno" do Pa-raguai ao Mercosul.

Se nenhum outro argumen-to, de natureza legal ou moralo requeresse, pelo menos agentileza o exigiria, já que oimpedimento do acesso daVenezuela partia justamentedo congresso paraguaio – ogrande desrespeitado em to-do esse evento.

O que se fez, portanto, foi fei-to ao arrepio da letra do Tratadode Ouro Preto. Pior, contudo, éque o feito ocorreu ao arrepioda ética. Como é possível apro-veitar a ocorrência de um even-to político interno no país vizi-nho para, na calada da noite,por assim dizer, alijar o Para-guai da mais importante deci-são que podem tomar os paísesmembros, a de expandir a am-plitude geográfica do mercado

comum com a incorporação deum novo membro?

Adecisão é aética tam-bém por aproveitar-seda fragilidade relativa

do Paraguai face aos "grandes"vizinhos, Brasil e Argentina.Acaso ocorreria ao Paraguai ouao Uruguai, os "primos pobres"do bloco, "suspender" a Argen-tina ou o Brasil pela continuadaimposição de barreiras às im-portações dos demais paísesmembros, ao arrepio do espíri-to e da letra do acordo?

Finalmente, assim comonos romances policiais, cabe atradicional pergunta: a quembeneficia o crime de "suspen-der" o Paraguai?

O beneficiário óbvio é o se-nhor Chávez e não a sua sofri-da e brutalizada Venezuela.Uma vez admi t i do comomembro pleno, usurpará o lu-gar de destaque no Mercosulque nos cabe de direito comomembro mais importante domercado comum.

O senhor Chávez deitará fa-lação sobre todo e qualquer

assunto, como é de seu feitio,sempre em nome próprio edos outros quatro membrosdo Mercosul. E o fará sem qual-quer legitimidade, porque atéagora não preencheu os requi-sitos mais elementares para aadmissão de seu país ao bloco.Ele entrará pela janela, por as-sim dizer, sem qualquer méri-to, esforço ou sacrifício.

Ganhou também a senhoraCristina Kirchner, presidentede outro país desgraçado pe-los desmandos do populis-mo, e no momento exercen-

do a presidência pró temporedo Mercosul.

A43ª reunião de cúpulado bloco comercial e daUnasul em Mendoza,

Argentina, sob sua presidên-cia, encaminhava-se para re-tumbante fracasso pela abso-luta falta de assunto. Salvou-aa barretada contra o indefesoParaguai, com o apoio incondi-cional de nossa diplomacia.

Os perdedores são o Uru-guai e o Brasil. O Uruguai é umperdedor envergonhado e he-

sitante, tamanhas são as divi-sões entre suas maiores auto-ridades a respeito da malfada-da decisão em Mendoza.

O grande perdedor, óbvio,líquido e certo, retumbante,é o Brasil. Se com a senhoraKirchner no Mercosul já eradifícil concluir um acordo delivre comércio com a UniãoEuropeia, há muito procrasti-nado, será ainda mais difícilapós a intromissão do senhorChávez no bloco.

Os europeus são sérios egostam de lidar comgente séria. Não nego-

ciarão com o Mercosul en-quanto personagens sem es-tatura estiverem entre as par-tes contratantes.

Perderemos também por-que estaremos desprezando omercado paraguaio, para on-de exportamos no primeiro se-mestre deste ano US$ 1,2 bi-lhão, para nos concentrarmosem um mercadinho de menosde US$ 117 milhões, estagna-do nessa marca desde 2009.

O que esperamos ganharcom a inclusão da Venezuelae de seu patético governanteno Mercosul? Todos os per-calços dos últimos anos vêmtornando o bloco comercialnuma fonte de problemas,em lugar de soluções. Preci-saríamos agora enfiar a cara-puça de gente sem serieda-de, perante a opinião públicamundial, ao nos associarmosaos que dela padecem?

RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA

A VERSÃO DE SUPLICY

Em artigo publicadopelo DC em02/07/2012, o

jornalista Paulo Saab, sobo título "O furo de EduardoSuplicy", faz um relato defatos ocorridos em 1979,que de maneira algumaocorreram da forma comoele relatou. Primeiro, porqueo editor da Fo l h a em 1979era Roland Marinho Sierra,o qual me assegurouque o episódio, tal comorelatado por Paulo Saab,não aconteceu.

Segundo: João Russo,com quem converseipessoalmente, ingressou naFo l h a em junho de 1980 e sóem abril de 1982 tornou-seeditor de Política. Como meafirmou, todos os assuntospublicados na primeirapágina eram objeto de

diálogo entre os editores eBoris Casoy e Odon Pereira.

Terceiro: em pesquisarealizada em todas asprimeiras páginas da Fo l h ade 1979 verifiquei que emnenhuma consta qualquerregistro de matéria assinadapelo jornalista Paulo Saab.Por último, não me recordo,em momento algum, deutilizar a expressão "Haviaquebrado seu galho", poisnão tenho o costume de usaressa forma de linguagem.

Felizmente, tive entreos meus colegas na Fo l h apessoas com avaliaçãomuito diferente em relaçãoà minha pessoa. Comoexemplo, transcrevo aspalavras de Cláudio Abramona apresentação demeu livro, Compromisso,coletânea de artigos da

Fo l h a , editado em 1978: "Eduardo Matarazzo Suplicytem uma característica queme chamou a atençãodesde o nosso primeiroencontro: um altíssimo graude competência técnicaaliado a um agudosentimento de compaixãohumana; e ambosassentados numa tranquilatenacidade. Eis porque nãome admira a sua crescenteinfluência em círculosformadores da opiniãopública e na comunidadeuniversitária (apesar de suajuventude),como junto àscamadas populares. "

Os fatos ocorridosàquela época, queregistram minha passagemdo MDB para o PT foram osseguintes. Em outubro de1978 fui eleito deputadoestadual pelo MDB, com78 mil votos em São Paulo,o segundo mais votadodentre os 79 eleitos.

Naquela época, como hoje,tive grande interação comos movimentos sociais, ossindicatos de trabalhadores,como o dos metalúrgicos,dos professores, doslixeiros, dos motoristas,dos servidores públicos,das entidades em defesados direitos humanos.Defendi com muita firmezaas eleições diretas paraprefeitos das capitais,para governadores, parapresidente, que tivéssemoseleições em dois turnos,liberdade de imprensa,de livre expressão eorganização das pessoas eque aperfeiçoássemos asinstituições democráticas.

Em 1979, o presidenteErnesto Geisel resolveuextinguir a Arena e oMDB. Foi então quesurgiu um movimentoorganizado por líderessindicais e intelectuais paraa criação do Partido dos

Trabalhadores. Pelaafinidade de propósitos, fuiconvidado a participar doPartido, com outros cincodeputados. Em razão dissofiz pronunciamentos naAssembleia Legislativa deSão Paulo, assim como deimuitas entrevistas,sobretudo aos jornalistasque cobriam os trabalhosdaquela Casa, solicitandoaos meus eleitores – naépoca não havia a internet– que respondessem porcartas, telefonemas econversas o que achavamde eu ingressar no PT.Cerca de 85% das respostasdiziam que era o queesperavam que eu fizesse.Assim, juntamente comIrma Passoni, João BatistaBreda, Geraldo Siqueira,Marco Aurélio Ribeiro eSérgio Santos, saí do MDBe ingressei no PT. Jáse aproximava o dia defundação do PT, em 10 de

fevereiro de 1980.Resolvemos que nósseis participaríamos dareunião histórica defundação do partido noColégio Sion, em São Paulo.

De 16/02/1976 a05/04/1981 trabalheicomo redator de assuntoseconômicos da Fo l h a .Por esta razão, tinhacomunicação direta comquase todos os jornalistasda Fo l h a , de quem me torneiamigo, e falava com elescom frequência sobre o quese passava na Assembleia.

Senador EduardoMatarazzo Suplicy

RESPOSTA DE PAULO SAAB

CONFIRMO QU E O ENTÃO D E P U TA D O

SUPLICY PA S S O U M AT É R I A

EM MEU NOME, SEM EU

SABER, PA R A A R E DA Ç Ã O DA

'FOLHA DE SÃO PAU L O ', FA L A N D O

DE SI M E S M O. E CONFIRMO QU E

QUA N D O I N DAG A D O DISSE QU E

H AV I A QU E B R A D O MEU G A L H O.

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quinta-feira, 12 de julho de 2012 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião A GRANDE MÍDIA, EM QUASE TODO O MUNDO, SE TRANSFORMOU EM PURO SHOW BUSINESS.

Notinhas deprimentes

OLAVO DE

CARVALHO

Poucos fatos, no universo, são tãobem provados quanto aqueles quea classe jornalística em peso faz

questão de ignorar, ou de sóreconhecer tarde demais,

quando nada mais resta a fazer.

Aprovada a legisla-ção gayzista, todaveleidade de distin-guir entre uma mu-

lher e um homem vestido demulher será crime. A boutadede Groucho Marx – "Afinal, vo-cê vai acreditar em mim ou nosseus próprios olhos?" – terá vi-rado realidade. Vocês estãopreparados para viver nummundo onde as percepçõessensíveis mais naturais e es-pontâneas terão de ceder an-te a fantasia do legislador?

���

É difícil discutir ao mesmotempo com gayzistas empe-nhados em impor ao país as leisda Rainha de Copas e com cren-tes burros que não entendem adiferença entre o conceito de"natureza" usado num contex-to religioso ou metafísico e omesmo conceito tal como apa-rece na ciência moderna.

O empenho devoto que es-tes colocam em provar que ohomossexualismo "é antina-tural" – afirmação que é verda-deira no primeiro sentido e fal-sa no segundo – contrasta demaneira patética com sua to-tal abstinência de qualqueração efetiva contra a ascen-são do poder gayzista.

Todos, sem exceção visível,deixaram a psicóloga MarisaLobo enfrentando sozinha, noCongresso, uma multidão enfu-recida, enquanto eles, na segu-rança de seus lares, se deleita-vam no sentimento de purezadoutrinal com que verberavama antinaturalidade do homos-sexualismo em mensagens aoFacebook ou ao Orkut. Não é dehoje que a afetação de rigidezmoral é o disfarce perfeito dacovardia e da omissão.

���

Faz tempo que a "grande mí-dia", praticamente do mundointeiro, se transformou em puroshow business, alheio e até hos-til ao dever de informar o públi-co. Poucos fatos, em todo o uni-verso, são tão bem provadosquanto aqueles, precisamente,que a classe jornalística em pe-

so faz questão de ignorar, ou desó reconhecer tarde demais,quando nada mais resta a fazera respeito.

���

Barack Hussein Obama ele-geu-se presidente com docu-mentos falsos. Sua certidão denascimento é falsa, seu cartãode Social Security é falso, seualistamento militar é falso. Es-pecular onde ele nasceu é con-jetura, saber se é elegível ounão é matéria de controvérsialegal, mas os documentos fal-sos são fatos brutos, visíveiscom os olhos da cara. A mídiachapa-branca, que é a mídiaamericana inteira, desviou adiscussão dos fatos para as es-peculações, e os próprios bir-thers caíram no engodo, insis-tindo em tentar vetar pela leieleitoral um candidato quemais facilmente teriam envia-do à cadeia por crime de falsi-dade documental.

Napoleão ensinava que é

preciso atacar o adversário di-retamente e num só ponto, omais vulnerável . Os "bir-thers", iludidos pela classe jor-nalística maciçamente oba-mista, diluíram sua força deataque, investindo contra oinimigo em terrenos onde eledesfruta de estoque ilimitadode subterfúgios processuais.

���

O PT é parceiro político dasFarc e outras organizações cri-minosas. Não há como disfar-çar que é ele próprio, portanto,uma organização criminosa.Digo isso há mais de uma déca-da, e só agora, pouco a pouco, a

coisa começa a se tornar visívelnos grandes jornais, acolchoa-da em mil e um eufemismosque lhe dão ares quase que deinocência angélica. É um simu-lacro de jornalismo encobrindo,"ex post facto", longos anos decumplicidade passiva.

���

A verdade, em geral, só apa-rece quando o interesse políticoem ocultá-la se dissolve com otempo, e o assunto passa dasmãos de jornalistas mentirosospara as dos historiadores de ofí-cio. Aí, mitos longamente con-sagrados acabam caindo comocastelos de cartas, mas longe

dos olhos da multidão.Hoje sabe-se que Joe McCar-

thy foi até modesto ao falar deoitenta agentes comunistasno governo de Washington,que os EUA jamais sofreramderrota militar no Vietnã, quea 2ª Guerra Mundial foi de caboa rabo um plano de Stálin parase apossar de meia Europa,que Alger Hiss e os Rosen-bergs eram mesmo agentessoviéticos e até que, da duplaSacco e Vanzetti, apenas o pri-meiro era inocente.

Sabe-se disso e de muitomais, mas sabe-se entre es-pecialistas, entre estudio-sos, enquanto a massa conti-nua se alimentando de len-das urbanas propositada-mente fabricadas para a suaimbecilização. É impossívelestudar esses e outros episó-dios do mesmo teor sem tra-zer à memória os versos céle-bres de Murilo Mendes, quecontrastavam "as lentas san-

dálias do bem" com "as velo-zes hélices do mal".

���

Há mais de uma década su-geri, consciente de que prega-va no deserto, que os colegui-nhas jornalistas averiguassemnos Arquivos de Moscou os no-mes das dezenas de profissio-nais de imprensa que em 1964,segundo o homem da KGB noBrasil, Ladislav Bittman, esta-vam na folha de pagamentosdos serviços de inteligência daURSS. Muitos desses indiví-duos ainda estão por aí, ponti-ficando nos jornais e na TV, esendo ouvidos respeitosamen-te como especialistas idôneosaté mesmo por organizações"conservadoras". Ainda nãodecorreu, ao que parece, otempo que tornará inofensiva arevelação do seu crime.

Quando essa verdade, inutili-zada pelo decurso de prazo, forfinalmente liberada para divul-gação, todos saberão também,tarde demais, que a lenda daautoria norte-americana dogolpe de 64, até hoje cultivadacomo verdade de evangelho,foi inteiramente inventada noescritório do próprio LadislavBittman mediante falsificaçãode uma carta do então diretordo FBI, J. Edgar Hoover a um seuagente lotado no Brasil.

���

Cinquenta por cento dosque respondem a fatos e docu-mentos com o epíteto de "teo-ria da conspiração" são char-latães. Os outros cinquentasão papagaios de pirata.

OL AVO DE CA RVA L H O É E N S A Í S TA ,J O R N A L I S TA E P RO F E S S O R DE FI LO S O F I A

SAMIR

KEEDI

CRISE É "MADE IN BRASIL" MESMO

Éincrível a capacidadebrasileira de enganar.E de se enganar. E de

adorar ser enganado. Pareceque é pura opção – além daopção pela pobreza, títulode um artigo nosso, umpouco antigo. O tempo todoouvimos governantes egovernados dizerem que acrise brasileira de 2008/9, ea atual de 2012, é "dosgringos". Dos EUA e Europa,que não nos deixam crescer,sempre nos sabotando.Gostaríamos de saberaté quando vai estainfantilidade, em especialporque que o país não énovo, tem 520 anos, e jádeveria ter amadurecido.

O Brasil é um país emconstante crise nas últimasdécadas. A crise nãocomeçou em 2008, comretomada mais acentuadaem 2012. Ela já tem maisde três décadas. Umageração inteira, ou poucomais, não faz ideia do queé crescimento. Do que éfazer parte do mundo quecresce e pode ter um futuro.Ninguém com menos de 50anos viu, conscientemente,o País crescer de fato.

Como todos sabem,e temos falado e escritomuito sobre isso, o Brasilsabia crescer. Entre 1901 e1980 obteve crescimentosextraordinários. Em 1980,por exemplo, o crescimentonacional foi de 9,2%.

A partir de entãodegringolamos, e passamosa alternar pequenos e

grandes crescimentos comrecessão – de tal forma queas décadas de 1980 e 1990foram consideradasdécadas perdidas. A de 2000foi melhor, mas na média detrês décadas tivemos umcrescimento anual merrecade 2,4%. Uma discrepânciaconsiderável com as médiasanuais de diversos períodosanteriores – como os4,9% de 1901 a 1980, os7,4% entre 1950 e 1980 ouos 11% entre 1967 e 1974.

Nossa degringoladainiciou-se com os

choques do petróleoocorridos em 1973 e 1979,quando os árabes usaram opetróleo como arma contraos países ocidentais e Israel,e quando o preço do barrilpulou de US$ 1.20 paraUS$ 14,00 e depois paraUS$ 40.00. Nessa ocasião,o Brasil importava 90% doseu petróleo. Não tínhamospetróleo e, estranhamente,este desapareciaquando chegava àfronteira do nosso subsolo,em contraposição àVenezuela, Argentina eoutros países.

Pode-se imaginaro estrago disso paraa economia brasileira,ou seja, importar 90% eter o preço aumentadoem mais de 30 vezesquase instantaneamente.Aí o presidente da época,Geisel, disse umadas maiores bobagens jácometidas no País, isso

porque tínhamos criadoo malfadado Proálcool:"Somos uma ilha detranquilidade num marde turbulências".

Estamos pagando por estaenganosa tranquilidade

há mais de três décadas.Com a ajuda daincompetência que passoua tomar conta deste grandeacampamento sem fim –quem sabe algum dia seráum país, uma nação. Aocontrário, ele aumentasempre, além da corrupçãorecorde e tudo que gira emtorno dela, solapando aeconomia e o brasileirodecente, que espera queum dia as coisas mudem.Parece que é melhor elese mudar primeiro.

Nossos problemasforam se agravando atéchegarmos onde estamos,sem perspectiva à vista – e

nem a prazo. Em 1987,nosso presidente de plantãoteve que, à luz dos fatos esem qualquer saída,declarar moratória. O Paísnão tinha dinheiro para nadae ficou recorrendo ao FMI,sendo monitorado o tempotodo, por muito tempo.E isso porque éramos umailha de tranquilidade.

Não conseguimos maissair daquela situação,

embora ela tenha melhoradoum pouco. O fato é que nãoconseguimos mais crescer,e aquela infeliz declaração,bem como a postergaçãode ações, solapou nossocrescimento até hoje.

Para não perder ocostume, o Brasil continuana sua saga de louvação àpobreza. Em 2008, na piorcrise do capitalismo desdeo crash de 1929, e surgida

novamente nos EUA,mais uma vez fomos

sacudidos com a

repetição da infelizcolocação de 1979, comoutras palavras, menosrebuscadas: "A crise éapenas uma marolinha".Como colocamos numartigo em seguida, era uma"marolona". E, pelo andarda carruagem, tambémprovocará estragos enormespor muito tempo ainda,talvez uma década ou mais.

É fartamente sabido queo País não tem condiçõesestruturais para alavancarum crescimento de 4% a 5%ao ano, muito menos 6%a 7%, o mínimo que umpaís como o Brasil precisacrescer para tentar virar ojogo e dar a seu povoalguma chance de participardo mundo com a glóriaque merece. E de cujopotencial ninguém dúvida.

Ésó termos uma políticaeconômica correta, de

longo prazo, não errante eincompetente como temos

visto nos últimos anos.E nem precisamos irlonge, basta ver asmais recentes medidaseconômicas "iô-iô".Subindo e descendo.Fazendo e desfazendo.Cada dia uma história.O que faz lembrar umaantiga e maravilhosasérie de TV, Perdidos noEspaço , com o trapalhãoDr. Smith dizendo:

"Não tema, com Smithnão há problema".É um verdadeiro festival

de ignorância em ciências

econômicas. Que não é umaciência exata, mas temcerta lógica. De tudo que sefaz, resulta algo. Da maneiraatual, sempre resultaem algo desagradávelcom a falta de economistasque saibam o mínimo.

A"alta cúpula" nãoconsegue perceber que

em economia nada se faz acurto prazo. Economia temtempo de maturação.Cada medida pode levarmeses ou anos para darresultado. Ou falhar.Economia é, até, um poucode adivinhação do que vaiou pode correr no futuro,mas, com resultados a partirde decisões, não de simples"chutes", como o Brasiltem feito nos últimos anos.

SAMIR KEEDI É BAC H A R E L EM

ECO N O M I A , P RO F E S S O R DE VÁRIAS

UNIVERSIDADES , DA ADUANEIR AS

E AU TO R DE VÁRIOS L I V RO S EM

CO M É RC I O EX TERIOR.SAMIR@ADUANEIR AS.CO M .BR

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quinta-feira, 12 de julho de 20124 DIÁRIO DO COMÉRCIO

CHARGE DO DIA

Outra Dama de Ferro333 A mulher mais rica do mundo é a australi-ana Gina Rinehart, 58 anos, dona de umimpério de mineração, que vive longe dosholofotes da mídia. Acima do peso, ela é vistafreqüentemente usando roupas muito largas eum inconfundível colar de pérolas. Sua fortunaestá estimada em US$ 29,3 bilhões (R$ 59,7bilhões) e segundo a Forbes, ela ganha R$1.238 por segundo. Gina é conhecida por

um comentário que ficou famoso quando foi perguntada sobre seuconceito de beleza: “A beleza é uma mina de ferro”.

[email protected] 3 3

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Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

333 O suplente de DemóstenesTorres, que vai assumir, WilderPedro de Morais, ex-marido deAndressa Mendonça, teve seunome escolhido pelo próprio

Carlos Cachoeira, conforme gravações da Policia Federal. Nadeclaração de bens, ele não relacionou dois shoppings centers,um em Goiânia, outro em Anápolis. É sócio-proprietário de 24empresas (só 15 são listadas no TRE) e um patrimônio declaradode R$ 14,4 milhões. E tem certa vocação para negócios do além: édono de três empresas de prestação de serviços funerários e sóciode um cemitério em Goiânia. De quebra, o maior volume deestacionamentos na cidade é dele.

333 No caso das modelos eirmãs Georgia May, 20 anos(loura) e sua irmã, Lizzie, 28anos, a antiga expressão vaipara o plural: seus pais são a

ex-modelo Jerry Hall e o veterano roqueiro Mick Jagger. Agora,pela primeira vez, elas aparecem juntas no editorial na VogueChina. Georgia, lançada na campanha de jeans Hudson, hojeestrela a primeira coleção da Material Girl, grife de Madonna esua filha, Maria de Lourdes (Lola); e Lizzie foi o rosto da Lancômee protagonizou a ultima campanha de Tommy Hilfiger.

MAIS: a ex-âncora doJornal Nacional não quisnem conversar sobre isso eBial acabou ganhando umprograma de madrugada.

MISTURA FINA

Moeda sem respeito333 De todas as moedas emitidasno Brasil desde 1994, um total de27%, ou seja, R$ 508,3 milhões,está fora de circulação, guardadasem gavetas e armários ouesquecidas em cofrinhos ou outroscantos da casa. O Banco Centralestima em R$ 1,1 bilhão o custode substituição desse dinheiro(5,13) bilhões de moedas). Háuma nova tecnologia a caminhopara garantir maior respeito àsmoedas. É uma máquina querecebe moedas e gera créditopara uso ou depósito bancárioque está sendo testada pelo BCe logo poderá ser usada porbancos e pontos de comércio.

PATOLÓGICO333 Pioneiro do jornalismoeconômicoeintrodutordoanti-economês, Joelmir Betting,“palmeirensepatológicoporquesoudoenteepatogênicoporqueespalheiadoençapelafamília”,cumpreumritualnosdiasdejogodoseutime.Sóassistedepoisdeterminados. Prefere gravá-los,enquanto escuta musica – depreferência, Pavarotti – em fonesde ouvido, evitando ouvirgritos e rojões que antecipemo resultado da partida.

Antes de começar aproduzir Encontro comFátima Bernardes, a Globopensou em colocar PedroBial dividindo a cena.

Foto: Mario Testino

Vice dos sonhos333 Quem conhece intimamenteos sonhos de Dilma Rousseffnão hesita um minuto em afirmarque o governador EduardoCampos (PSB), de Pernambuco,é “o vice dos sonhos dela”, já para areeleição de 2014. No jantar destasemana no Alvorada, entre a Chefedo Governo, Eduardo Campose Cid Gomes, governador doCeará, o pernambucano secomprometeu com a reeleiçãodela. Na sobremesa, depois dedesancar José Dirceu, Camposresolveu criticar a ação de RuiFalcão, presidente nacional doPT, citando o nome do petista atécom certo desdém. Aí, surpresa:a presidente fez a mesma coisa.Ela também não suporta Falcão– e não é de hoje.

TERMINAL333 Está nas mãos do ministroAlexandre Padilha, da Saúde,um detalhado levantamento dacriticasituaçãodoquadroclínicodas 2.100 Santas Casas ehospitaisfilantrópicosdopaís.As instituições precisaram deum socorro de R$ 11,2 bilhõesqueoMinistériodaSaúdenãotem a menor condição deatender. Não constam dessaverdadeira UTI poderososhospitais, especialmentede São Paulo, mantido porentidades benemerentes, quemantém seus certificados defilantropia através de liminarporque não cumprematendimentodonúmeromínimode pacientes sem recursos.

Vinhos e charutos333 Na época da ditaduramilitar, muita gente acusava D.Eugenio Salles de ficar em cimado muro, mesmo sendo umpaladino da defesa de direitoshumanos. Com o tempo, nos 30anos de comando a Arquidiocesedo Rio, sua imagem foi semodificando e nos anos 80,ele promovia seminários comformadores de opinião naresidência oficial. No geral,jornalistas e artistas, quedegustavam jantaresinesquecíveis e, de sobremesa,viam D. Eugenio tocar piano,dividir o vinho e fumar charutos.Mais: foi ele que apresentou omamão papaya ao Papa JoãoPaulo II. Vira e mexe, mandavauma caixa para o Vaticano.

MILIONÁRIO333 Marcelo Frisoni, marido deAna Maria Braga e candidato avereador em São Paulo peloPP de Paulo Maluf, que apóiaFernando Haddad, segundodeclaração enviada ao TRE,duplicou seu patrimônio emquatro anos. Saltou de R$ 2,8milhões para R$ 6,5 milhões.Ele e a apresentadora de TV járomperam e reataram váriasvezes e quem conhece o casaldesconfiaqueela tenhadadode presente para Marcelo umapartamento em São Paulo. Adeclaração apresentada noTRE animou a ex-mulher deFrisoni, Patrícia Palma, queacaba de entrar na Justiça,cobrando pagamento atrasadode pensão alimentícia.

Dei 27,5% ao governo, espero que saiba usar.

Sóciodecemitério

Filhas depeixes

333 A PRESIDENTE DilmaRousseff desembarca emLondres dia 25 e só volta dia28, depois de assistir a aberturados Jogos Olímpicos, dia 27.E terá uma audiência oficialcom a rainha Elizabeth II. Dequebra, vai levar em suacomitiva Marco Maia, presiden-te da Câmara Federal, queandava lhe aprontando naorganização da pauta da Casa,“para ele ficar contentinho”.

333 ÚLTIMA forma: o senadorAécio Neves, que voltou dosEstados Unidos para a votaçãoda cassação de DemóstenesTorres, está de namorada nova,e morena, só que não é BiancaGiacoia. O namorado dela éMichel Saad, eles estavam emviagem pela Europa, já voltarame ela foi para Belo Horizonte.

333 A PRESIDÊNCIA daRepública acaba de abrirlicitação para substituir os velhose trincados espelhos do Palácioda Alvorada, onde moram DilmaRousseff, sua mãe Dilma Jane ea tia Arilda. Os espelhos nãosão baratos: R$ 30,7 mil por100 metros quadrados.

333 FOTOS e gravações feitasnos funerais de D. EugenioSalles, com uma pomba brancapousada sobre seu esquife, deonde teimava em não sair,ganharam a mídia mundial. Naedição online do OsservatoreRomano, jornal do Vaticano, apomba estava lá, como tambémem trecho do noticiário latino-americano na CNN internacio-nal e da BBC.

333 NÃO é apenas a Petrobrasque está revendo seus contratosde patrocínio nas áreas cultural eesportiva: também o Banco doBrasil quer reduzir seu volumede apoio nesses segmentos,antecipando uma eventual quedaem seus lucros até o final do ano.

333 LADY Gaga lança seuperfume em duas versões: aprimeira, Fame, a preços maispopulares “para que as mulheresfiquem com cheiro de prostitutasde luxo”; a segunda, MasterpieceFame, num frasco que é umaescultura, para quem tem maissaldo bancário. Marqueteira, elagarante que na primeira versão,foram adicionadas micro-particulas de seu próprio corpona essência do perfume.

Reclamação333 A mulher de Carlinhos Cachoeira, Andressa Mendonça, vemreclamando – e não esconde de ninguém – da ação do advogado eex-ministro Marcio Thomaz Bastos na defesa do contraventor.Aos mais chegados, confessa que está “decepcionada” porqueCarlinhos continua preso mesmo depois de contratar Marcio “porR$ 18 milhões”. No começo, eram R$ 8 milhões, viraram R$ 13milhões e em seguida, R$ 15 milhões. Agora, novo numero.

Todoo nada

333 O conhecido fotógrafoperuano Mário Testino inaugurahoje, em Lima, capital do Peru,com uma grande festa para400 convidados, a Mate –

Associación Mario Testino, um museu inteiramente dedicado aotrabalho de muitos anos de um dos mais respeitados ícones dafotografia mundial. A mostra de largada chama-se Todo o Nada,já percorreu diversas cidades da Europa e mostra stars e starletscompletamente nuas ou, no outro extremo, luxuosamentevestidas. Entre outras brasileiras, Gisele Bündchen estaráno primeiro bloco: são duas fotos publicadas em Vanity Fair.

IN OUTh

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Maccaron. Bem-casado.

FHC // depois de receber US$ 1 milhão do prêmio Kluge, perguntado sobre o destino do dinheiro.

Cursinho intensivo333 Fernando Cavendish vem fazendo cursinho intensivo paraseu depoimento na CPI de Cachoeira: usará a prerrogativa deficar em silencio; dirá que, como presidente do Conselho deAdministração da Delta não cuidava do dia a dia da empreiteirae não aparece em nenhuma conversa gravada, como ClaudioAbreu, o super-grampeado ex-diretor da construtora.

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quinta-feira, 12 de julho de 2012 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

INÚTILD emóstenesapelou para ficarem sete discursos,mas não foi ouvido.

VA I D A D EEx-senadorcolecionava atécharge na qual eleaparecia de herói.

política

Cassado,D e m ó ste n e sse compara

a 'vagabunda'.Segundo ele, depois de uma acusação dessas,essa mulher, que está jogada no chão, não tem

como se defender. Ele disse também que se sentiaperseguido como um cão sarnento.

Demóstenes Torres chegou a pedir aos senadores que não agissem como Pilatos, já que a conduta dele como parlamentar era 'impecável'.

Cadu Gomes/Reuters

Osenador Demóste-nes Torres (sempartido-GO) foi cas-sado on tem por

quebra de decoro parlamen-tar e f icará inelegível até2027, quando estará com 66anos. Ele era acusado de usaro mandato para favorecer o bi-cheiro Carlos Augusto Ramos,o Carlinhos Cachoeira.

Em sua defesa, Demóste-nes se comparou a uma mu-lher que é acusada de ser "va-gabunda". Segundo ele, essamulher não tem como se de-fender depois de uma acusa-ção dessas, quando ela já estájogada no chão. Afirmou aindaque foi "perseguido como umcão sarnento, como nenhumoutro político nesse País".

Não foi unanimidade – Ap e-sar das suas considerações,em votação secreta, 56 dos 80s e n a d o r e svotaram pelacassação, 19foram contrae h o u v e 5ab ste nçõe s.O único sena-dor ausentefoi Clóvis Fe-cu ry (DEM-MA), que estád e l i c e n ç adesde o dia 6.Com o resul-tado, Demós-tenes é o segundo senadorcassado no Brasil. O outro foiLuiz Estevão, em 2000, entãono PMDB do Distrito Federal.

Decisão soberana – Em tese,o ex-senador poderia questio-nar a cassação no SupremoTribunal Federal (STF), mas oadvogado Antonio Carlos deAlmeida Castro, o Kakay, des-cartou uma apelação na Justi-ça. Depois, Demóstenes vol-tou atrás e informou via Twit-ter que recorrerá da decisão.

Com a perda do mandato,ele perde também o foro privi-legiado. Ele deixa de ser julga-do pelo STF, onde é alvo de in-quérito. Como é procurador deJustiça licenciado do Ministé-rio Público de Goiás, Demóste-nes passa a ter como foro o Tri-bunal de Justiça de Goiás.

Demóstenes chegou ao ple-nário e permaneceu sentadodurante os discursos dos se-nadores que pediam pela suacassação. Antes da votação,voltou a negar qualquer favo-recimento a Carlinhos Ca-choeira e disse que foi tam-bém "um bode expiatório".

Nada provado – O ex-sena-dor disse que foi "investigadocomo ninguém" no Brasil. "Co-mo não apareceu nada, nada,nada, começaram a inventar".Em tom dramático, o ex-líderdo DEM pediu aos senadores:e"Me deem a oportunidade deprovar que sou inocente, nãoacabem com a minha vida,não me deixem disputar umaeleição só em 2030", apelou,numa derradeira tentativa.

Durante seu discurso, o ex-senador alegou inocência."Por que a minha cabeça tem

que rolar? Eup r o v e i q u esou inocente.Eu quero o di-reito do tem-po. Não ajamcomo Pilatos,não lavem asm ã o s " . Ec o m p l e t o us o l t a n d o :"Eeu tenhouma condutapa rla ment arimpecável".

Do discurso aos fatos – No co-meço de março, a primeira de-núncia indicava que ele haviarecebido presentes de casa-mento de Cachoeira. Depois,de que vazava informações doCongresso para o bicheiro,além de tráfico de influênciaem diversos órgãos federais.Em abril, deixou o DEM e pas-sou a ser alvo de processo noConselho de Ética do Senado.

Desde o início das denún-cias, alegou que a relação comCachoeira se limitava a amiza-de e que não sabia das ativida-des ilegais. Demóstenes lem-brou que dezenas de deputa-dos federais e seis governado-res se relacionavam com obicheiro. "Os outros não têmnada. O bandido sou eu?",queixou-se. (Agências)

Fui investigadocomo ninguémno Brasil e comonão apareceunada, nada, nada,começarama inventar.

DEMÓSTENES TORRESColecionador de desafetosDemóstenes Torres ganhou notoriedade pelo estilo linha-dura, batendo de frente com Sarney e Renan.

Procurador de Justiçalicenciado, professor eadvogado Demóstenes Torresganhou notoriedade no

Senado às custas do estilo linha-duranas Comissões Parlamentares deInquérito e no plenário.

Em 9 anos e meio de mandato,Demóstenes foi uma das vozes maisfortes da oposição e colecionoudesafetos, entre eles o presidente doSenado, José Sarney (PMDB-AP).

"Por que nós vamos, nós do Senado,ficar nessa posição efetivamentequase que de pedintes? Estamossolicitando ao presidente que seafaste", discursou Demóstenes,propondo abertura de processo contraSarney. Na ocasião, Sarney deixou apresidência só para se atracar com oentão líder do DEM. Foi contido pelosenador Fernando Collor de Mello(PTB-AL). Outro alvo de pesados

ataques de Demóstenes foi o senadorRenan Calheiros (PMDB-AL).

A carreira do senador decolouespecialmente em 2009, ano marcadopor turbulências no Congresso e,coincidentemente, quando começou atrocar telefonemas com ocontraventor Carlos Augusto Ramos, oCarlinhos Cachoeira, o que o levaria àderrocada política.

Demóstenes chegou ao Senado em2003, graças ao discurso de"tolerância zero" que adotou quandoesteve à frente da Secretaria deSegurança de Goiás, no governo deMarconi Perillo (1999 a 2002).

Prometia, durante a campanhaeleitoral, acelerar o rito do Judiciário.Contava, de acordo com políticos deGoiás, que o tempo dedicado aoprocesso para apreensão de umcaminhão de maconha era suficientepara que toda a droga fosse

consumida.Filiado ao Democratas (DEM), foi

eleito senador da República em 2002com 1,2 milhão de votos. Eleconcorreu ao governo de Goiás em2006, mas obteve 3,5% dos votos,ocupando a quarta posição no pleito.

Na carreira fora do Senado, foi duasvezes eleito procurador-geral de Goiáse presidente do Conselho Nacional dosProcuradores-Gerais de Justiça.Demóstenes Lázaro Xavier Torresnasceu em Anicuns (GO), atuou comoprofessor e revisor de jornal. Formadoem Direito pela PUC de Goiás, exerceua profissão por pouco tempo. Eraespecializado em Direito Penal eDireito Processual Penal.

Colecionador compulsivo, guardadiscos de vinil, miniaturas e CDs.Charges ampliadas de um heróicoDemóstenes ocupam parte da paredede seu ex-gabinete. (Agências) Mais cassação de Demóstenes Torres na página 6

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quinta-feira, 12 de julho de 20126 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Ele [Demóstenes] viu sua vida profissional ser ceifada num momento que estava com tudo pela frente. Fizemos o que podia ser feito.Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay.política

Para senadores,cassação restaura

moralidade.De algum modo decisão de afastar Demóstenes Torres redime o Senado, avaliam.

Na sessão que definiua cassação do cole-ga Demóstenes Tor-res (sem partido-

GO), senadores afirmaramque a decisão representa amoralidade da instituição.Mesmo ressalvando que vi-vem um "momento triste" porjulgar um companheiro, osparlamentares afirmaramque a conduta ética de um se-nador é o que deve nortear oseu mandato.

"Hoje é um dia de moralida-de, sim. Mas o País sabe queaqui não tem moralidade. OBrasil inteiro sabe que nãoexiste Senado, que não existeCâmara neste país. E deve es-tar dizendo: me engana, queeu gosto", disse o senador Má-rio Couto (PSDB-PA).

O tucano fez os ataquesmais duros a Demóstenes aoafirmar que a voz nas grava-ções da Operação Monte Car-lo, da Polícia Federal, é do par-lamentar. E que sua condutafrustrou os colegas.

O senador Ricardo Ferraço(PMDB-ES) disse que é muitodifícil julgar um senador querecebeu 2 milhões de votos echegou a ser apontado como"um dos mais influentes" doPaís que "gozava de elevadareputação e credibilidade".

Mas cobrou que a Casa des-se respostas às acusações."Não basta ser inteligente, é

preciso ter predisposição decaráter".

Mesmo com elogios à con-duta de Demóstenes no pas-sado, o senador Antônio Car-los Valadares (PSB-SE) pediuque durante a votação da cas-sação a Casa tomasse comobase o julgamento do Conse-lho de Ética, que pediu a cas-sação de Demóstenes – doqual é presidente.

no desempenho do mandato.Num pronunciamento de 20minutos, o relator do processono Conselho de Ética disse quecumpria seu trabalho com"sentimento de tristeza", semter se promovido como paladi-no da ética, uma das caracte-rísticas da atuação do colega,acusado de usar o mandato nadefesa dos interesses do con-traventor Carlos Augusto Ra-mos, o Carlinhos Cachoeira.

"Quem julga, senador, so-mos nós, mas quem condenaVossa Excelência é o seu pas-sado", afirmou Costa, que res-saltou no início do discursonão ter usado o trabalho de re-lator do conselho para se pro-mover politicamente. O sena-dor concorrerá nas eleições àprefeitura do Recife (PE).

Costa enumerou fatos que,segundo ele, apontam para aquebra de decoro. Citou o fatode o senador dizer que desco-nhecia que Cachoeira havia si-do indiciado na CPI dos Bingos,da qual foi integrante, por seiscrimes. De ter deixado "dormi-tando" por dois anos o projetoque criminaliza os jogos deazar na Comissão de Consti-tuição e Justiça (CCJ), durantesua presidência.

"Se isso não for utilizar omandato para atender os inte-resses de um contraventor, oque será então?", questionouCosta. (Agências)

"Homem da estirpe intelec-tual, um dos mais competen-tes que já teve esta Casa, o se-nador Demóstenes. No entan-to, as decisões que tomamosnos fatos têm que guardar har-monia com o que considera-mos justos ou moralmentecorretos",

Irregularidades – O senadorHumberto Costa (PT-PE) de-fendeu na tribuna do plenárioa cassação de Demóstenespor "graves irregularidades"

O Brasil inteirosabe que não existeSenado nemCâmara no País. Edeve estar dizendo:"me engana,que eu gosto".

MÁRIO CO U TO ( P S D B - PA )

Humberto Costa: "Quem julga, senador, somos nós, mas quem condena V. Exa. é o seu passado".

Marcos Oliveira/Agência Senado - 04.07.12

Lula Marques/Folhapress

Mensagem da sobrinhaLarissa a Demóstenes

Torres, antes davotação no Senado,

que afinal decretariaa cassação do seu

mandato:"Força na peruca!

Família unida com osenhor! Lembre-se: já

venceu!!! Bjos".

Antes, só Luiz Estevão.Ele era o único a ser cassado por quebra de decoro. Agora tem companhia.

Até hoje o único senadorque teve o mandatocassado era Luiz Este-

vão (PMDB-DF), que enfren-tou processo por quebra dedecoro após acusações de en-volvimento no desvio de R$169 milhões de verbas públi-cas na construção do prédiodo Tribunal Regional do Traba-lho (TRT) de São Paulo

Em 28 de junho de 2000,Luiz Estevão teve a sua cassa-ção aprovada pelo plenário doSenado em sessão e votaçãosecretas. Na época, a reuniãodurou quatro horas. Foram 52votos a favor, 18 contra e 10abstenções. Além do manda-to, Estevão perdeu os direitospolíticos até 2014.

Renúncias – Desde então,outros senadores já sofreramprocesso de cassação, mas re-nunciaram antes de uma deci-são final. Ainda em 2001, JaderBarbalho (PMDB-PA) renun-ciou, para evitar a perda de di-reitos políticos. Na época, elepresidia o Senado e era acusa-do de desvios no Banco do Es-tado do Pará, fraudes na extin-ta Superintendência de De-senvolvimento da Amazônia(Sudam) e venda de títulos dadívida agrária.

Também em 2001, AntônioCarlos Magalhães, então noPFL-BA, renunciaria ao man-

dato antes da votação de umprocesso de cassação, moti-vado pela revelação de queobteve a relação dos votos dacassação de Luiz Estevão.

Governador cassado – O ex-governador do Distrito Fede-ral José Roberto Arruda, entãono PSDB-DF e líder do gover-no, também renunciou, sobsuspeita de ter fornecido a lis-ta. Ambos voltaram a ser elei-tos em 2002. ACM para o Sena-do e Arruda para a Câmara.

Depois Arruda, em 2007, se-ria eleito governador do Distri-to Federal e cassado no dia 16de março de 2010 pelo Tribu-nal Regional Eleitoral. Foi tam-bém o primeiro governadorpreso (11 de fevereiro a 12 de

abril de 2010) durante o exer-cício do seu mandato.

Outro processo mais recen-te de ameaça de cassaçãoocorreu em 2007, quando oentão presidente do Senado,Renan Calheiros (PMDB-AL),foi acusado de ter as contaspessoais pagas por um lobis-ta. Na época, ele renunciou àpresidência do Senado e esca-pou da cassação.

Em entrevista publicada on-tem pela Folha de S. Paulo, Es-tevão acalentou Demóstenes."Existe vida, sim, após a cas-sação", afirmou. "Nada é piordo que morrer, a cassação nãoacabou com a minha vida enão vai acabar com a dele",garantiu. (Agências)

Luiz Estevão: "A cassação não acabou com a minha vida".

Marcia Gouthier/Folhapress - 05.07.02

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O que o parlamentarvai deixar de ganhar

Demóstenes Torresnão perdeu ontemapenas o mandato

de senador. A cassaçãoimplicou na perda de seusdireitos políticos pelospróximos oito anos a contara partir do fim do atualmandato, que terminariaem 2019. Nesse tempo ficaimpedido de concorrer acargos públicos e ficarásem receber cerca deR$ 48.898 em benefícios

que recebia mensalmentecomo senador.

O valor calculado nãoconsiderou a cota semanalde combustível, de 125litros de gasolina ou 180litros de álcool, os custos decinco passagens aéreas pormês, de ida e volta, entreBrasília e o Estado deorigem. E o valor ilimitadode gastos com telefonecelular e despesasmédicas. ( Fo l h a p r e s s )

Agora, ele vai recorrer da decisão.Seis horas depois de ter o

mandato cassado, De-móstenes Torres anun-

ciou ontem, pelo Twitter, quevai recorrer ao Supremo Tribu-nal Federal (STF) para reaver omandato de senador.

Pouco antes de tornar públi-ca a decisão, ele telefonou pa-ra para o seu advogado, Anto-nio Carlos de Almeida Castro,o Kakay, para avisar que iriaconsultar constitucionalistassobre a possibilidade de recor-rer ao Supremo. Até então, Ka-kay havia garantido que iriamacatar a decisão do plenário.

Kakay acompanhou De-móstenes durante toda a ses-são. Ao final, teve ainda 15 mi-nutos na tribuna para defen-der seu cliente. Na análise do

pla defesa e sem ter quebradoo decoro parlamentar".

Para Kakay, o ex-senadorestá livre para tomar sua deci-são, mas avisou que não vaiapoiá-lo. "Eu cumpri o meu pa-pel. Para mim o processo ter-minou. A decisão do Senado ésoberana", afirmou.

Demóstenes voltou a criti-car a postura do senador Hum-berto Costa (PT-PE), relator doprocesso que o cassou. "Ondeestão as provas das relaçõespromíscuas?". Em seguida,afirmou que não houve análi-se, "houve massacre". Ele dis-se ainda que vai retomar oTwitter para "falar de música,de literatura, de política. A es-querda me tirou o mandato,mas não a coragem". (AE)

Suplente também temrelações com Cachoeira

Primeiro suplente de De-móstenes Torres e her-deiro natural de sua va-

ga, o empresário goiano Wil-der Pedro de Morais (DEM-GO), 44, também tem estrei-tas relações com CarlinhosCachoeira.

Ele foi casado durante oitoanos com Andressa Mendon-ça, com quem tem dois filhos,e que o deixou para ficar comCachoeira, de quem era muitoamigo.

Quando foi indicado para asuplência de Demóstenes, em2010, Wilder Morais era umneófito na política. Nunca ti-nha ocupado cargo público. Fi-liou-se ao DEM em julho de2009. Com a eleição de Marco-ni Perillo ao governo de Goiás,foi nomeado secretário esta-

dual de Infraestrutura, cargoem que permanece até hoje.

Sua atuação sempre se deuna iniciativa privada, princi-palmente por meio da cons-trutora Orca, criada em 1998.A empresa foi a terceira maiordoadora da campanha de De-móstenes, com uma contri-buição total de R$ 700 mil. ÀJustiça Eleitoral, Wilder decla-rou um patrimônio de R$ 14,4milhões.

Segundo suplente – O julga-mento do processo de cassa-ção de Demóstenes Torres foiacompanhado de perto pelosegundo suplente, José Eduar-do Fleury (DEM-GO). Em casoda recusa por parte de Wilder,é Fleury quem assume o man-dato, que se encerra em 31 dejaneiro de 2019. ( Fo l h a p r e s s )

Wilder: proximidade com Cachoeira pode barrar mandato.

Reprodução

Kakay: "Não tenho dúvida que o governo teve interferência".

advogado, houve uma "inter-ferência do governo" na vota-ção que decidiu pela cassaçãodo mandato do ex-senador.

Demóstenes postou que vai

recuperar "no STF o mandatoque o povo de Goiás me conce-deu". E disse que os motivossão suficientes. "Fui cassadosem provas, sem direito à am-

Alan Marques/Folhapress - 18.06.12

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quinta-feira, 12 de julho de 2012 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

Titanium Holdings S.A.CNPJ no 07.131.759/0001-52 - NIRE 35.300.322.134

Ata Sumária das Assembleias Gerais Extraordinária e Ordináriarealizadas cumulativamente em 30.4.2012

Data, Hora, Local: Em 30.4.2012, às 15h30, na sede social, Cidade de Deus, Prédio Prata, 4o

andar, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900. Mesa: Presidente: Julio de Siqueira Carvalho deAraujo; Secretário: Antonio José da Barbara. Quórum de Instalação: Totalidade do Capital Social.Presença Legal: Administrador da Sociedade e representante da KPMG Auditores Independentes.Edital de Convocação: Dispensada a publicação do Edital de Convocação, de conformidade como disposto no § 4o do Art. 124 da Lei no 6.404/76. Deliberações: Assembleia GeralExtraordinária: - aprovada a proposta da Diretoria, registrada na Reunião daquele Órgão de20.4.2012, para aumentar o Capital Social no valor de R$50.000.000,00, elevando-o deR$200.000.000,00 para R$250.000.000,00, sem emissão de ações, mediante a capitalização departe do saldo da conta “Reserva de Capital - Ágio na Emissão de Ações”, passando o “caput” doArtigo 5o do Estatuto Social a vigorar com a seguinte redação: “Art. 5o) O Capital Social é deR$250.000.000,00 (duzentos e cinquenta milhões de reais), dividido em 74.111.924 (setenta equatro milhões, cento e onze mil, novecentas e vinte e quatro) ações, nominativas-escriturais, semvalor nominal, sendo 37.055.961 (trinta e sete milhões, cinquenta e cinco mil, novecentas esessenta e uma) ações ordinárias, Classe “A”, e 37.055.963 (trinta e sete milhões, cinquenta ecinco mil, novecentas e sessenta e três) ações ordinárias, Classe “B”, conversíveis em açõespreferenciais-resgatáveis.”. Assembleia Geral Ordinária: I) tomaram conhecimento dos Relatóriosda Administração e dos Auditores Independentes, e aprovaram as Demonstrações Contábeisrelativas ao exercício social findo em 31.12.2011; II) aprovada a proposta da Diretoria daSociedade, registrada na Reunião daquele Órgão de 20.4.2012, para destinação do lucro líquidodo exercício encerrado em 31.12.2011 e distribuição de Dividendos, conforme segue: O lucrolíquido de R$55.649.389,10 foi destinado da seguinte forma: R$2.782.469,46 para a conta“Reserva de Lucros - Reserva Legal”; R$52.338.250,44 para a conta “Reserva de Lucros -Estatutária”; e R$528.669,20 para pagamento de Dividendos, o qual deverá ser feito até31.12.2012.”; III) para composição da Diretoria, com mandato até a Assembleia Geral Ordinária de2013, foram reeleitos os senhores: Diretor-Presidente: Luiz Carlos Trabuco Cappi, brasileiro,casado, bancário, RG 5.284.352-X/SSP-SP, CPF 250.319.028/68; Diretores: Julio de SiqueiraCarvalho de Araujo, brasileiro, casado, bancário, RG 55.567.472-1/SSP-SP, CPF 425.327.017/49; e Domingos Figueiredo de Abreu, brasileiro, casado, bancário, RG 6.438.883-9/SSP-SP,CPF 942.909.898/53; e eleitos Diretores os senhores José Alcides Munhoz, brasileiro, casado,bancário, RG 50.172.182-4/SSP-SP, CPF 064.350.330/72; Aurélio Conrado Boni, brasileiro,casado, bancário, RG 4.661.428-X/SSP-SP, CPF 191.617.008/00; Sérgio Alexandre FigueiredoClemente, brasileiro, casado, bancário, RG 55.799.633-8/SSP-SP, CPF 373.766.326/20; e MarcoAntonio Rossi, brasileiro, casado, bancário, RG 12.529.752-X/SSP-SP, CPF 015.309.538/55,todos com domicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900, sendo quepermanecerão em suas funções até que a Ata da Assembleia Geral Ordinária que eleger os novosmembros em 2013 seja arquivada na Junta Comercial e publicada. Consignada a apresentação,pelos Diretores reeleitos e eleitos, da documentação comprobatória de atendimento das condiçõesprévias de elegibilidade, previstas nos Arts. 146 e 147 da Lei no 6.404/76; IV) não fixarremuneração aos Administradores da Sociedade, tendo em vista que todos já recebemremuneração pelas funções que exercem no Banco Bradesco S.A., Sociedade de controle comum,em consonância com a prática da Organização Bradesco. Quorum das Deliberações:unanimidade de votos. Documentos Arquivados: as Demonstrações Contábeis, os Relatórios daAdministração e dos Auditores Independentes. Também arquivada na sede e autenticada pela Mesada Assembleia as Propostas da Diretoria. Encerramento: Nada mais havendo a tratar e comoninguém se manifestou, foi a Ata lavrada no livro próprio e lida, sendo aprovada por todos eassinada. aa) Presidente: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo; Secretário: Antonio José daBarbara; Administrador: Domingos Figueiredo de Abreu; Acionistas: Cidade de Deus - CompanhiaComercial de Participações e Nova Cidade de Deus Participações S.A., ambas por seu Diretor-Presidente, senhor Lázaro de Mello Brandão; Auditor: José Cláudio Costa. Declaração: Declaropara os devidos fins que a presente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprio e que são autênticas,no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. a) Antônio José da Barbara - Secretário. Certidão -Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - Junta Comercial do Estado deSão Paulo - Certifico o registro sob número 288.009/12-5, em 4.7.2012. a) Gisela Simiema Ceschin- Secretária Geral.

Se não mudarmos, São Paulo será a primeira metrópole do mundo que pôs o centro na marginalidade.Gabriel Chalita, candidato do PMDB à Prefeitura paulistana.política

Kátia Abreu acusaKassab de atuar de

forma arbitráriaA crítica vem porque o prefeito interveio na disputa de BH e fez o PSD apoiar o PT

O PSD seconsolidou. Énatural que daquipara frente algumasdas decisões dopartido tenhamdivergências.

GILBER TO KASSAB

As e n a d o r a K á t i aAbreu (PSD-TO) en-viou carta ontem aoprefeito de São Pau-

lo, Gilberto Kassab (PSD-SP),presidente nacional da sigla,em que protesta sobre o apoioao petista Patrus Ananias nadisputa eleitoral pela prefeitu-ra de Belo Horizonte.

Na carta, a senadora acusaKassab de atuar de "forma ar-bitrária e clandestina" e de"abandono de qualquer res-quício de lealdade e respeito"aos dirigentes do PSD. A sena-dora dá a entender que Kas-sab age em benefício do ex-governador de São Paulo JoséSerra, desafeto de Aécio Ne-ves dentro do PSDB.

O PSD, antes aliado à chapado atual prefeito Márcio Lacer-da (PSB), aliou-se a Patrusapós o rompimento da aliançaPT-PSB na capital mineira. Oapoio ao petista foi costuradopela presidente Dilma.

Kassab – O prefeito Kassabevitou ontem polemizar com asenadora Kátia Abreu, queatacou a decisão do partido defazer uma intervenção na acir-rada disputa por alianças emBelo Horizonte, preferindoapoiar Patrus Ananias. Prefe-riu minimizar o fato.

que desfez a aliança [Lacer-da]", justificou Kassab.

Sobre a decisão do ex-depu-tado federal Roberto Brant,que era segundo-vice-presi-dente nacional do PSD e sedesfiliou do partido após a in-tervenção, Kassab afirmou:"Que seja feliz".

Disputa em SP – O prefeitopaulistano deu as declaraçõesdepois de participar do anún-cio da assinatura de um con-vênio com o governo estadualpara expansão de um progra-ma de construção de crechesem São Paulo.

Kassab também evitou to-mar partido ao ser questiona-do sobre o anúncio de umaparceria com o governo pau-lista em meio a críticas de seuex-secretário de EducaçãoAlexandre Schneider, vice docandidato a prefeito José Ser-ra (PSDB), quanto aos poucosinvestimentos federais na ci-dade, inclusive em creches,na gestão do candidato petis-ta Fernando Haddad à frentedo Ministério da Educação.

"Não vou polemizar aqui, jáque estamos em ambiente ad-ministrativo (Palácio dos Ban-deirantes)", arrematou. (ao la-do, mais sobre a campanha emSP). (Agências)

"O PSD se consolidou, égrande. É natural que daquipara frente algumas das deci-sões do partido tenham diver-gências. É próprio da demo-cracia interna", afirmou.

Kassab, que preside a le-genda, disse que a crítica dasenadora "não diminui em na-da a admiração e o respeito"que ele afirmau ter ela.

Ao defender a intervençãopró-PT, Kassab disse que a de-cisão foi tomada "a pedido"dos dirigentes mineiros e apósavaliação de que a disputa emBH seria nacionalizada com oPT lançando nome próprio e oPSDB ficando com Lacerda.

"Nesse processo de nacio-nalização da disputa, enten-díamos que não era o momen-to de dar apoio a um candidato

Eleitor cobra de Haddad apoiodado por Maluf e muda o voto

Em caminhada pelas ruasde comércio da regiãode Santo Amaro, na zona

sul, o candidato do PT a prefei-to de São Paulo, FernandoHaddad, foi cobrado por umeleitor sobre a aliança com oPP do deputado federal PauloMaluf (SP). Indignado com afoto do encontro do acordo en-tre Haddad, Maluf e o ex-presi-dente Luiz Inácio Lula da Silva,o eleitor avisou ao petista que,embora seja eleitor do PT, esteano mudará o voto. "Sai foradesse, cara", aconselhou aFernando Haddad.

Ao ouvir a reclamação doeleitor, uma militante saiu emdefesa do candidato. "A gentenão pode deixar de votar nonosso partido por causa da-quele infeliz", rebateu.

Desconcertado, Haddad se-guiu a caminhada mas, em se-guida, voltou ao tema com osjornalistas. "O cara ficou cha-teado né? (O problema) É quefixam na pessoa", comentou.Mais tarde, em entrevista co-letiva, o candidato minimizoua cobrança do eleitor "Você vaiencontrar todo tipo de opiniãoe muita desinformação, genteque não sabe que o PP está nabase do governo federal des-de 2004. Tem gente que nãosabe disso", disse Haddad.

Para o petista, o mais impor-tante é que durante a cami-nhada ele pôde conversarcom mais de 100 pessoas eque apenas um questionou aaliança com Maluf. "O que im-porta é que estamos trazendoa base aliada do governo Dil-ma (Rousseff) para São Paulo.Todo mundo é capaz de enten-der isso", disse o candidato.

Acompanhado por militan-tes e vereadores da região,Haddad visitou comerciantese ouviu reclamações do eleito-rado sobre o atendimento naárea de saúde. "Está uma cala-midade", criticou uma eleito-ra. "Vocês não conhecem por-que têm plano de saúde", dis-se a mesma eleitora ao candi-dato petista, referindo-se aospolíticos em geral.

No final da caminhada, Had-dad foi abordado por uma mo-radora de rua que pediu doisreais ao candidato. O pedidofoi prontamente atendido porum segurança do petista. Opercurso terminou com Had-dad tomando um café com lei-te em uma padaria do bairro.

José Serra – Para pôr fim aosboatos de que o coordenadorde sua campanha, Edson Apa-recido, estaria prestes a aban-donar o cargo, o candidato doPSDB à prefeitura de São Pau-lo, José Serra, fez caminhadacom o tucano ontem à tarde naregião da Vila Sônia, na zonaoeste. José Serra, entretanto,garantiu que a presença deEdson Aparecido era natural."Não foi nada programado",disse o candidato aos jornalis-tas, quando questionado se oencontro entre os dois tinha

Aliança com PP gerou a crítica. Para petista, partido é da base do governo Dilma.

Pablo Valadares/Ag.Senado –16.05.12

Senadora Kátia Abreu: em carta, diz que ação de Kassab não tem "resquício de lealdade e respeito".

Helvio Romero/AE

Haddad: o problema é que (eleitor) fixa na pessoa (Maluf, e não no PP)

esse propósito.Edson Aparecido deixou a

Secretaria Estadual do Desen-volvimento Metropolitano pa-ra assumir a coordenação dacampanha de Serra. Surgiramrumores de que Aparecidomanifestara a intenção de sairda campanha em razão do ex-cesso de interferência do pre-feito Kassab nas decisões.

Gabriel Chalita– O candidatodo PMDB a prefeito de São

Paulo, Gabriel Chalita, inaugu-ra hoje o comitê central de suacampanha, em prédio históri-co loca l i zado no Va le doAnhangabaú, no centro da ca-pital. "O abandono da regiãocentral expressa o descasocom a história da cidade. Senão mudarmos isso, São Pauloserá a primeira metrópole domundo que pôs o centro namarginalidade", comentou ocandidato. (Agências)

Ricardo Teixeira e Havelange:R$ 45 mi em suborno.

OTribunal Superior daSuíça tomou ontem adecisão de tornar pú-

blico os documentos que deta-lham os subornos que a em-presa de marketing da Fifa, aISL, recebeu e pagou a carto-las no valor equivalente aR$ 45 milhões. Segundo os do-cumentos, os dois envolvidossão Ricardo Teixeira e João Ha-velange. Em nota divulgadatambém ontem, a Fifa confir-mou que Teixeira e Havelangesão os cartolas que receberamos subornos por meio da ISL.

De acordo com a apuraçãodo Tribunal na cidade de Zug,pagamentos próximos de 21milhões de francos suíços fo-ram realizados em contas deempresas e fundações ligadasaos dois brasileiros. Segundoo documento, houve "enri-quecimento ilícito" de ambos.

Com a decisão anunciadaontem, jornalistas suíços po-derão ter acesso aos docu-mentos, até ontem mantidosem sigilo. O Tribunal suíçoconfirmou ao jornal O Estadode S. Paulo que os nomes dosenvolvidos são de fato os deRicardo Teixeira e João Have-lange, pondo fim a uma polê-mica que já durava dois anos.

Em 2010, uma corte suíçaabriu investigação contra oscartolas por terem recebidosubornos da ISL em troca deacordos de transmissão de jo-gos, inclusive da Copa do Mun-do. Mas, na mesma decisão, fi-cou estabelecido que os no-mes dos envolvidos não se-riam divulgados, já que elespagaram de volta parte dapropina e fizeram um acordo.

Desde então, a Fifa tem sidopressionada a revelar os no-mes dos envolvidos. O próprioHavelange pediu demissão deseu cargo no COI (ComitêOlímpico Internacional), pou-cos dias antes de a entidadejulgar o caso. Em razão disso, oprocesso foi arquivado.

Pressionado, o presidenteda Fifa, Joseph Blatter, retirousua oposição e indicou que es-

taria de acordo com a publica-ção dos documentos. Mas, emdezembro, um recurso foiapresentado por Ricardo Tei-xeira e João Havelange, entãofreando sua publicação.

Por fim, a corte suíça esti-mou que a revelação dos en-volvidos é de "interesse públi-co" e que, portanto, o acessoaos documentos tem de serplenamente liberado.

A decisão da Corte de 41 pá-ginas não apenas explicita oenvolvimento de Teixeira eHavelange, mas detalha cadauma das transferências de su-bornos para as suas contas.Em algumas delas, o volumeda transferência chegava aUS$ 1 milhão. A publicaçãodeixa Havelange em uma si-tuação crítica, já que ele é opresidente de honra da Fifa.

Fifa confirma – A Fifa divul-gou ontem documento no qualconfirma que o ex-presidenteda entidade João Havelange eo ex-dirigente da CBF RicardoTeixeira receberam uma so-ma equivalente a 45 milhõesde reais em propinas. De acor-

do com o documento, entre1992 e 1997, Ricardo Teixeirarecebeu pelo menos 12,74 mi-lhões de francos suíços (equi-valentes a R$ 26 milhões, nosvalores de conversão atual)da empresa de marketing es-portivo ISL (InternationalSports and Leisure), que pediufalência em 2001.

O documento mostra queHavelange recebeu 1,5 mi-lhões de francos suíços (R$ 3,1milhões) em 1997. Pagamen-tos feitos entre 1992 e 2000 eatribuídos a contas relaciona-das aos dois totalizam quase22 milhões de francos suíços(R$ 45 milhões). A Fifa divul-gou os documentos horas de-pois de a corte suíça ter decidi-do que a imprensa deveria re-ceber detalhes do caso.

D em i s sã o – Em março, Tei-xeira deixou o Comitê Executi-vo da Fifa e as presidências daCBF e do Comitê OrganizadorLocal (COL) da Copa de 2014"em caráter irrevogável". Agestão de Teixeira na CBF foimarcada por denúncias de ir-regularidades. (AE)

Acusação está em documento divulgado pela Justiça suíça e é confirmada pela Fifa

Uéslei Marcelino/Reuters - 31.10.11

RicardoTeixeira: no

Brasil, nocomando da

CBF, da qual sedemitiu este

ano, tambémsuspeito de

irregularidades.

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quinta-feira, 12 de julho de 20128 DIÁRIO DO COMÉRCIO

ELEIÇÃO NA LÍBIAE x - p re m i ê

Mahmoud Jibrilamplia vantagem

na apuraçãonternacional

Patriota contrao Paraguai e afavor de ChávezChanceler brasileiro minimiza missão da OEA no Paraguai, além de defenderentrada da Venezuela no Mercosul. Parlamentares discordaram. "Um golpedigno de um grêmio estudantil de quinta categoria", disse um senador.

Oministro Antonio Pa-triota (Relações Ex-teriores) minimizouontem a posição da

missão da OEA (Organizaçãodos Estados Americanos) en-viada ao Paraguai para avaliar oprocesso de impeachment dopresidente Fernando Lugo.

Liderado pelo secretário-geral da organização, José Mi-guel Insulza, o grupo avaliouque o processo respeitou aConstituição paraguaia.

Para o chanceler brasileiro,não há divergências entre es-se posicionamento e aqueleadotado pelos países do Mer-cosul e Unasul, que suspende-ram o Paraguai. "O que ocor-reu foi uma manifestação dosecretário-geral da OEA, masque não reflete o consenso dosEstados membros", afirmou oministro em audiência públicano Senado Federal.

A suspensão na OEA, quetambém possui em seu regi-mento a defesa da democra-cia – daí Cuba ser o único paísdas Américas a não fazer partedo grupo – seria o último ato deisolamento do Paraguai de-

pois do impeachment.No final de junho, Brasil, Ar-

gentina e Uruguai suspende-ram o Paraguai do Mercosul eaprovaram a entrada da Vene-zuela. Essas decisões foram te-ma de debate na comissão deRelações Exteriores do SenadoFederal ontem. Patriota afir-mou que o governo brasileiroestá trabalhando na OEA emconjunto com os outros paísesda Unasul e levará para a reu-nião no dia 18 a mesma posiçãoadotada em junho, quando sedecidiu pela suspensão do Pa-raguai. (Leia mais na pág. 2)

"Vantagens" – O chancelerbrasileiro destacou as vanta-gens do ingresso da Venezue-la no bloco: mencionou, porexemplo, o aumento em 10%do Produto Interno Bruto doMercosul, que saltou de US$ 3trilhões para US$ 3,3 trilhões.

Críticas –A chegada da Vene-zuela ao bloco, entretanto, foiduramente criticada pelos se-nadores durante a audiência."A decisão do Brasil foi uma dasmais tristes da diplomacia bra-sileira. A diplomacia de Estadocedeu lugar à diplomacia de go-

verno", disse o senador Fran-cisco Dornelles (PP-RJ).

"Foi praticado um golpe dig-no de um grêmio estudantil dequinta categoria", disse o se-nador Aloysio Nunes (PSDB-SP) sobre a decisão de incluir ovizinho na ausência do Para-guai, suspenso do bloco.

Patriota defendeu a decisãotomada e a democracia no paíspresidido por Hugo Chávez,também alvo de crítica doscongressistas.

Generais – Em depoimento àPromotoria do Paraguai, trêsgenerais do país afirmaram on-tem que durante o encontro dochanceler venezuelano, Nico-lás Maduro, com os chefes dasForças Armadas paraguaios nodia 22, quando Lugo foi desti-tuído da presidência, o repre-sentante de Caracas fez uma"advertência sobre as sançõesinternacionais" que o governode Assunção poderia sofrer emrazão do impeachment. Regis-trada por câmeras do paláciodo governo, a reunião levantoususpeitas sobre uma possívelingerência do governo de Chá-vez. (Agências)Ministro Antonio Patriota durante audiência pública no Senado Federal ontem de manhã

Andre Dusek/AE

CHILE – A políciachilena entrou emconfronto comestudantes e sindicalistasque tentavam chegar àsede da estatal Codelcoe entregar uma carta deapoio à nacionalizaçãoda produção de cobre.Foram usados canhõesde água e gáslacrimogêneo paraconter a manifestação.Vários protestosexigindo anacionalização dosrecursos minerais foramrealizadas ontem,aniversário de 41 anosda estatização do cobre,interrompendo o trânsitoem avenidas que levamao centro da capital,Santiago.

Protesto em Damasco. Governo sírio sofre mais um golpe com a deserção do embaixador do país no Irã.

Reuters

ONU quer suspensão dearmas pesadas na Síria

Países ocidentais do Con-selho de Segurança daOrganização das Nações

Unidas (ONU) querem um pra-zo de dez dias para que o dita-dor sírio Bashar al-Assad inter-rompa o uso de armas pesa-das contra a população ou en-frente sanções, diz um projetode resolução enviado para osmembros do conselho ontem.

A resolução vai permitirsanções não militares sob oCapítulo VII da Carta da ONU,caso as forças do governo Sí-rio continuem sua ofensivacontra a população.

Deserção –O governo sírio so-freu mais um golpe ontem, coma deserção do embaixador dopaís no Irã. Segundo informa-ções de uma autoridade ira-quiana e líderes da oposição sí-ria, o embaixador Khaled Khoja

desertou e busca asilo na Tur-quia. Se a informação for confir-mada, será a primeira deserçãode um diplomata sírio duranteos 17 meses de conflito.

O enviado da ONU e da LigaÁrabe, Kofi Annan, informoutambém que Assad discutiu apossibilidade de formar umgoverno de transição no país.Uma conferência internacio-nal realizada em Genebra nomês passado propôs a criaçãode um governo transitório.

Annan disse que durantesuas discussões com Assadem Damasco nesta semana, oditador sírio "sugeriu o nome"de uma pessoa que poderiaser um interlocutor do regime,enquanto o governo buscamaneiras de formar um gover-no de transição com a oposi-ção. (Agências)

Ataque suicidamata ao menos20 pessoas nacapital do Iêmen

Um homem-bombadetonou os explosivos

que levava junto ao corpo nomomento em que cadetes dapolícia do Iêmen deixavam aacademia ontem, matandoao menos 20 pessoas, disseum oficial de segurança.

O Ministério do Interiordisse que a Al-Qaeda está portrás do ataque, realizado nacapital Sanaa. O grupodeixava a Academia dePolícia para passar o final desemana com seus familiaresquando o suicida atacou.

O Ministério identificou osuicida como MohamedNasher al-Uthy, da provínciade Amran, cerca de 70quilômetros a noroeste deSanaa. Doze suspeitos forampresos em conexão com oatentado. Nenhum grupoassumiu a autoria doatentado, mas um braço daAl-Qaeda no Iêmen costumaatacar forças de segurança.

Alerta máximo – A capitalestá em alerta máximo após oataque, com forças desegurança montando postosde controle pela cidade erealizando buscas em carros.A segurança também foireforçada em torno dasembaixadas.

No mês passado, o exércitorecapturou várias cidadesque estavam sob o poder dosmilitantes no sul do país, apósuma campanha de mesespara retomar o território queos militantes haviamcapturado no ano passado.

Protesto – O Exército matoua tiros um manifestanteontem, na cidade costeira deAden, no sul do país, ferindooutras pessoas, dentre elasduas mulheres. Aden, que eraa capital de outro país antesde ser unificada com o norteem 1990, tem registrado umasérie de protestos pedindo aseparação do sul. (Reuters)

Ivan Alvarado/Reuters

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quinta-feira, 12 de julho de 2012 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

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maiores frotas de helicópteros doplaneta. Número de acidentes com as

aeronaves cresce a cada ano.cidades

Helicópterocai em galpãoe mata doisAcidente ocorreu da Água Branca, na zona oeste dacidade. Piloto instrutor e aluno morreram no local.

Um helicóptero caiuna manhã de ontemna região da ÁguaBranca , na zona

oeste. Duas pessoas estavamna aeronave e morreram emdecorrência do acidente.

Os ocupantes haviam deco-lado do aeroporto Campo deMarte, na zona norte, e faziamum voo de instrução. As vítimassão o instrutor Denis Thomazi,32, e o aluno Maílson Rocha, 24.Segundo a assessoria da PM, ohelicóptero caiu por volta das10h30 em um galpão localiza-do na rua Guaicurus, perto darua Carijós. Catorze carros dosbombeiros foram deslocadospara o local, além de carros doSamu (Serviço de AtendimentoMóvel de Urgência) e um heli-cóptero Águia, da PM. A DefesaCivil também foi ao local.

Segundo o comandante do4º Grupamento do Corpo deBombeiros, coronel José LuizBorges, a aeronave modeloRobinson 22 se partiu na que-da - a cauda ficou no telhado ea cabine caiu dentro do gal-pão. As vítimas foram encon-tradas com parada cardiorres-piratória e foi iniciado procedi-mento de reanimação, mas

eles morreram ainda no local.O galpão pertence a uma

empresa de logística, que ar-mazenava bobinas de aço. Nomomento do acidente haviacerca de 20 funcionários traba-lhando do lado de fora do depó-sito. O coordenador da DefesaCivil municipal, Jair Paca de Li-ma, esteve no local e afirmouque a queda afetou apenas oteto do galpão e que não houvedanos na estrutura. Ele afir-mou ainda que, aparentemen-te, o piloto tentou fazer umpouso de emergência.

O local do acidente fica pró-ximo da estação Água Brancada CPTM (Companhia Paulistade Trens Metropolitanos),mas não houve interrupção nacirculação dos trens. O heli-cóptero pertence à escola GoAir. Ele será investigado pelaAeronáutica.

A Polícia Civil também instau-rou um inquérito para averi-guar o acidente. De acordo como delegado Rubens Barazal, do7º Distrito Policial (Lapa), o in-quérito não tem previsão paraser concluído. Ele disse que vaiaguardar a perícia da PolíciaCientífica e a investigação daAeronáutica. ( Fo l h a p r e s s )

Destroços do helicóptero que caiu ontem na zona oeste da cidade são retirados de galpão: causas do acidente serão investigadas pela Polícia Civil

Leandro Martins/AE

O céu do Brasil está mais perigoso

Os números de aciden-tes com helicópteroscresceram muito nos

últimos 10 anos no Brasil. Se-gundo dados do Centro de In-vestigação e Prevenção deAcidentes Aeronáuticos (Ce-nipa), em 2002 foram regis-trados oito acidentes no Bra-sil. Já no ano passado, o nú-mero chegou a 27 casos – se-te deles envolvendo pilotosem processo de aprendiza-gem e semelhante ao aci-dente de ontem da zona oes-

te de São Paulo.De acordo com o Cenipa,

em 2012 o número de aci-dentes no território nacionalchegou a sete, sem contar oque aconteceu ontem.

Mortes - Os casos com mor-tes também cresceram nes-tes quase dez anos, saltandode um caso, em 2002, paraoito, no ano passado. Esteano foram registrados doiscasos com vítimas fatais, in-cluindo o da Lapa.

Na listagem de acidentes,com ou sem mortes, São Pau-lo lidera o ranking do Cenipa.Dos sete acidentes envol-

vendo pilotos em treinamen-to em 2011, quatro delesocorreram em São Paulo.

A liderança paulista no nú-mero de quedas evidenciaoutro recorde paulista quan-to o assunto é helicóptero.Segundo dados da AgênciaNacional de Aviação Civil(ANAC), o Estado de São Pau-lo possui 654 aeronaves, amaior frota do Brasil. Paraefeito de comparação, aquantidade de aparelhos emSão Paulo corresponde a so-matória do segundo, terceiroe quarto colocados juntos, nocaso Rio de Janeiro (386), Mi-

nas Gerais (194) e Paraná(74) juntos.

R anking – Com tantas aero-naves, São Paulo superou empoucos anos as cidades de No-va York e Tóquio e alcançou otopo do ranking entre os maio-res congestionamentos aé-reos do mundo. Foi o que mos-trou, por exemplo, uma repor-tagem do jornal Le Monde em2010. A reportagem destacouo surgimento de novos milio-nários na cidade e a crescenteprocura por helicópteros -uma evidente fuga do conges-tionamento em solo, tambémum dos maiores do mundo.

No Rio, aviãofaz pouso

forçado na praia

Um monomotor fez umpouso forçado na tarde

de ontem na Praia deGrumari, na Barra da Tijuca,zona oeste do Rio de Janeiro.

Segundo os bombeirosque atenderam as vítimasno local, o avião capotouassim que pousou na areia.Duas pessoas ficaramferidas.

Uma delas recusouatendimento e foi liberadano local. A outra pessoa teveescoriações e foiencaminhada para umhospital nas proximidadesda praia. (AE)

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Monomotor de pequeno porte fez um pouso forçado na praia de Grumari, na Barra da Tijuca: duas vítimas.

Governo cria polêmica com ciclistasDiário Oficial do Estado publica reportagem que associa número de acidentes ao aumento de bicicletas

ODiário Oficial do Estado (DOE),órgão de imprensa editado pe-lo governo estadual de São Pau-

lo, recomendou que ciclistas não usema bicicleta para se locomover no trân-sito da capital paulista. A recomenda-ção faz parte de reportagem que saiuontem com destaque na primeira pági-na da publicação, intitulada "Mais ci-clistas, mais acidentes".

Segundo o texto, 3,4 mil ciclistas fo-ram internados nos hospitais esta-duais no ano passado, o que gerou cus-tos de R$ 3,2 milhões ao governo.

A reportagem ouviu um especialista,

o chefe do grupo de trauma ortopédicodo Hospital das Clínicas (HC), Jorge dosSantos Silva. O médico afirmou que nãoé recomendado que ciclistas pedalemno trânsito de São Paulo. Pedalar, se-gundo ele, "é uma opção segura de la-zer em cidades menores, parques pú-blicos e em ciclovias (sic) instaladas nacapital, aos domingos". De acordo como médico, nos seis primeiros meses de2012 houve quase tantas internaçõesde ciclistas acidentados no HC do queem todo o ano passado.

A assessoria de imprensa do Paláciodos Bandeirantes afirmou que a opiniãodo ortopedista é pessoal e que não épossível chegar à conclusão de que o jor-nal está recomendando não usar bicicle-tas a partir do que foi publicado. (AE)

Capa do Diário Oficial do Estado deontem: médico recomenda nãopedalar no trânsito paulistanoRe

prod

ução

Ó RBITA

C O N D E N A D OS

Ivan Ventura

A Justiça condenou os doisjovens acusados de matar oestudante universitário FelipeRamos Paiva durante umassalto no campus da USP, naCidade Universitária, em maiode 2011. De acordo com oTribunal de Justiça, caberecurso, mas eles não poderãorecorrer em liberdade.

Felipe Ramos de Paiva, de24 anos, foi morto no

estacionamento do campus,atingido por um tiro nacabeça em maio de 2011.Segundo a polícia, a vítimahavia tirado dinheiro em umcaixa eletrônico dentro dauniversidade e foiperseguida até seu carro. Orapaz tentou entrar no carropara se proteger quando foiabordado pelos criminosos,mas foi atingido por umrevólver calibre 38 e nãoresistiu aos ferimentos.

Segundo a sentença dajuíza Mônica Salles Machado,Daniel de Paula CelesteSouza foi condenado a 20anos de reclusão e IrlanGraciano Santiago a 14 anosde reclusão, por latrocínio eroubo seguido de morte.(Agências)

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quinta-feira, 12 de julho de 201210 DIÁRIO DO COMÉRCIO

E SPANHA

LAMBE-LAMBEO fotógrafo Enrique Herrero descobriu um jeito de driblar acrise econômica espanhola. Usando a câmera de seu avô,ele reinventou a figura do lambe-lambe e passa o dia nas

ruas de Pamplona fotografando turistas do Festival de SanFermín. Cada foto custa 5 euros.

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Envelhecer devagar.No espaço.

Viver no espaço poderiadesacelerar o processo deenvelhecimento muscular,sugere um estudo realizadopela Agência EspacialEuropeia (ESA) na EstaçãoEspacial Internacional. Para apesquisa, a ESA levou aoespaço uma variedade devermes. Os cientistasobservaram que sete genesda espécie, a Caenorhabditiselegans, ligados aoenvelhecimento,permaneceram inativos noespaço. Segundo oscientistas, os vermesconseguiram "viver mais etinham melhor saúde noespaço". O resultado écurioso porque a espéciecompartilha 55% dos genescom humanos. Agora, oscientistas vão comparar oque acontece com músculosde astronautas que voltamdo espaço e estão estudandoo caso do astronauta AndréKuipers, que acaba deretornar de uma missão.

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Verdão solta a voz: é campeão!

Atorcida palmeiren-se finalmente podegritar: "É campeão!É campeão!". Após

um longo jejum de títulos deexpressão nacional (o últimotinha sido a extinta Copa dosCampeões de 2000), o Pal-meiras conquistou ontem,em Curitiba, a Copa do Brasil2012 ao empatar com o Cori-tiba por 1 a 1 no estádio Cou-to Pereira. De quebra, o Ver-dão garantiu vaga na Liber-tadores da América, que nãodisputava desde 2009 .

A torcida do Coxa justificouo apelido do estádio – GreenHell (inferno verde, em in-glês) – fazendo muito baru-lho, cantando e soltando fo-gos. Mas não deu para levar otime a superar a vantagemdo Verdão, que vencera a pri-meira partida por 2 a 0.

Antes de a bola rolar, o téc-nico Luiz Felipe Scolari dizia:"O Palmeiras tem de ter cal-ma dentro de campo e pôr emprática o que foi planejado. Éum jogo para ter posse de bo-la". Já o treinador Marcelo Oli-

veira afirmava que era preci-so"tomar cuidado, mas bus-car a vitória para retribuir ocarinho da torcida".

E foi isso que se viu: Coritibana correria e o Palmeiras ten-tando conter o adversário.Embora o time paranaensepressionasse, o Palmeiras te-ve ao menos três chances noprimeiro tempo (aos 12 , numchute de Juninho; aos 20, chu-te de Betinho; e aos 27, em co-brança de falta de Assunção).O Coritiba quase marcou aos28, num chute de Rafinha.

No segundo tempo, o Cori-tiba continuou tendo maisiniciativa. Aos 16 minutos,Ayrton bateu falta e abriu oplacar. A resposta veio aos20. Marcos Assunção cobroufalta e Betinho desviou, decabeça: 1 a 1. Pouco depois,Assunção bateu outra falta.Na trave. Só aos 36 o Coxavoltou a ter uma boa chance(chute de Rafinha passouraspando a trave). A essa al-tura, a torcida palmeirense jágritava: "É campeão! É cam-peão!". (Agências)

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02 03 06 09 11

12 13 14 15 16

20 21 23 24 25

O CÓDIGO DE BARRAS VIROU ROCKOdesigner Ha Lim Lee, o

artista gráfico YougdukKim e o diretor musicalWoonjin Kang criaram umabanda de rock para lá deinusitada: a Barcode Band.Usando programação decódigo de barras, elesreproduziram os sons deinstrumentos – incluindoguitarra e bateria – paracompor músicas e reproduzirmelodias conhecidas. Cada

código de barras correspondea um instrumento e elesutilizam os leitores decódigos de barras paracolocar a banda para "tocar".O som, é claro, tem todas ascaracterísticas do rockeletrônico e o que era apenasuma experiência entreamigos se transformou emum projeto. E uma tese.

Segundo os "músicos", acriação nada mais é do que o

resultado de ummovimento histórico. Paraeles, desde que a geraçãoanalógica deu espaço àgeração digital, nada maisnatural do que criar e trocarinformações por meio degráficos em duasdimensões, como oscódigos de barra ou oscódigos QR (aqueles paraserem escaneados comsmartphones). A intenção

dos inventores da BarcodeBand Music Box – como eleschamam a criação – é mais doque propor uma diversão.Eles acreditam ter criado umnovo instrumento, quepermite a qualquer um criaruma música sem precisardominar instrumentos oucriar bandas. Para ver osvídeos e ouvir o som daBarcode Band, acesse o link.

http://bit.ly/NmBYsv

Betinho comemora após marcar e garantir o 1 a 1 contra o Coritiba em Curitiba.

Karl Kissner e o primo,moradores de Ohio, nos EUA,estavam sem fazer nadaquando decidiram vasculhar osótão da casa do avô.Encontraram uma esquecidacoleção de mais de 700 cartões

de beisebol adquiridos em1910 e impecavelmentepreservados. A coleção vai aleilão em agosto na HeritageAuctions, em Dallas, no Texas.Valor mínimo estimado da"papelada": US$ 3 milhões.

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Marcos Bezerra/Futura Press/AE

Eloy Alonso/Reuters

Reuters

E M C A R T A Z

Page 11: DC 12/07/2012

quinta-feira, 12 de julho de 2012 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

Copom reduz juropara 8% ao ano, o menor

patamar da história.Economia em ritmo fraco faz BC voltar a cortar Selic em 0,5 ponto percentual

Rejane Tamoto

pacto pleno na economia. Épreciso ter paciência com osnúmeros e olhar para trás. Éimportante lembrar que no fi-nal do ano passado a preocu-pação do BC era com a inflaçãoe foram adotadas uma sériede medidas para conter o con-sumo. Acredito que neste se-gundo semestre vamos come-çar a ver a repercussão doscortes de juros nos indicado-res macroeconômicos", diz oeconomista-chefe para aAmérica Latina do banco BNPParibas, Marcelo Carvalho. Aprojeção do banco é que os ju-ros caiam para 7,5% ao ano napróxima reunião do Copom,em agosto, e fiquem neste pa-tamar até o final de 2012.

Para o crescimento do Pro-duto Interno Bruto (PIB), aperspectiva é de 2% em 2012,com um viés de baixa. Já paraprévia do PIB do segundo tri-mestre, a projeção ainda é dedesempenho fraco, de 0,4%.

"Em 2013 a atividade eco-nômica deve aumentar e a in-flação voltará a ser uma preo-cupação. Por isso projetamosque a Selic volte a subir para9% ao ano", afirma Carvalho.Em entrevista coletiva, o eco-nomista lembrou que o BNPParibas foi o primeiro banco adivulgar projeções menorespara o PIB deste ano.

Efeitos – Para o diretor dePesquisas e Assuntos Econô-micos do Bradesco, Octavio

Barros, o principal efeito dasreduções da Selic até o mo-mento foi a perspectiva de di-minuição do equivalente a1,5% do PIB em gastos públi-cos com despesas de juros."Isso significa que o déficit no-minal do setor público ficaráabaixo de 2% este ano. Foraesse reflexo nas contas públi-cas, está claro que o impactoda política monetária é maislento do que historicamente,devido à crise internacional",afirma Barros.

Para o economista do Bra-desco, os efeitos da Selic só se-rão observados no momentoem que houver sinais de me-lhora da economia internacio-nal. A projeção de diretor do

banco para o juro básico esteano ficou em 7,5%. Se nãohouver uma recuperação daeconomia, esse número podenão voltar a subir em 2013.

"Se o BC não tivesse feito es-tas reduções, o nível de ativi-dade econômica estaria piordo que está agora. O panora-ma da economia mundial sedeteriorou muito nos últimosdez meses", diz o professor demacroeconomia da Faculda-de de Economia, Administra-ção e Contabilidade da Univer-sidade de São Paulo (FEA-USP), Simão Davi Silber.

Segundo o professor, a polí-tica monetária expansionistatende a ajudar a atividade eco-nômica nos próximos meses,

mas não resolve sozinha o pro-blema do baixo crescimentoeconômico brasileiro. "Hámuitos fatores que travam,como o endividamento alto doconsumidor para a tomada decrédito, o que reflete no au-mento da inadimplência e namaior cautela por parte dosbancos. As empresas frearaminvestimentos. Do lado do go-verno, os projetos ficaram pa-rados após iniciativas de com-bate à corrupção no Ministériodas Cidades e dos Transpor-tes. Além disso, nas parceriascomerciais regionais, comocom a Argentina, há entravesnas vendas por problemas doPaís", afirma. Em resumo, se aeconomia mundial está ruim,dificilmente o Brasil consegui-rá se descolar desta tendên-cia, ainda mais com barreirasdomésticas.

Para o economista da Asso-ciação Comercial de São Paulo(ACSP), Emilio Alfieri, o que pu-xa com mais força tanto o PIBquanto a taxa de juros parabaixo é a crise financeira inter-nacional. "As reduções de ju-ros dos últimos meses vierampara evitar uma recessão", dizo economista.

Na avaliação de Alfieri, asquedas da Selic tiveram umefeito pequeno em relação aoúltimo ciclo de queda de jurosem resposta à crise econômi-ca internacional de 2009. Na-quela época, a reação veio em2010, quando o crédito e oconsumo cresceram, movi-mento que ameaçou a infla-ção até o final do ano passado."A crise de agora é um doubledip (duplo mergulho), ou seja,é tão grave quanto a anterior.Se o Brasil conseguir crescer1,5% ou 2% pode se conside-rar vitorioso", afirma.

V E Í C U LO SBrasil sobe duasposições emranking mundial devendas, para 5°.

VESTUÁRIORestoque, grupoda Le LisBlanc,compra marca depraia Rosa Chá.economia

Ao reduzir mais umavez a taxa básica dejuros (Selic) ontem,de 8,5% para 8% ao

ano, o Comitê de Política Mo-netária (Copom) do BancoCentral (BC) seguiu uma recei-ta adotada pelo mundo, oumais especificamente por paí-ses como China, Estados Uni-dos, Europa e Inglaterra.

Essa é a menor taxa que oBrasil já teve desde a criaçãoda Selic, em julho de 1986. Atéentão, o valor mais baixo tinhasido de 8,5% ao ano e estavaem vigor desde maio.

Agora, por conta da demorana reação da atividade econô-mica, com indicadores ruinsde produção industrial e devendas do varejo, sem contaro crescimento morno do crédi-to, as projeções para a taxaSelic para este e para o próxi-mo ano ganham um viés debaixa no mercado. Economis-tas estão revisando suas pro-jeções para algo entre 7% e7,5% ao final de 2012.

A Mirae Asset Global Invest-ments, por exemplo, incluiuem sua projeção para a Selicmais duas quedas de 0,5 pon-to percentual este ano, che-gando a 7%. "Colocamos umviés de baixa. Na última reu-nião do Copom deste ano es-peramos mais uma redução,só não sabemos se será de0,25 ou de 0,5 ponto percen-tual", diz o economista-chefeda Mirae, Otavio Aidar.

Histórico – Este foi o oitavocorte consecutivo na taxa Se-lic e, na próxima reunião, emagosto, fará um ano que a tra-jetória de queda começou. Atéagora os efeitos na atividadeeconômica não foram perce-bidos. "Leva até quatro tri-mestres para haver um im-

Reduçãoterá pouco

impacto sobreo crédito

Aredução da taxa básicade juros, a Selic, em 0,5ponto percentualanunciada ontem terá

um efeito pequeno nos juros dasoperações de crédito paraconsumidores e empresas,segundo análise da AssociaçãoNacional de Executivos deFinanças, Administração eContabilidade (Anefac).

Com o novo corte promovidopelo Comitê de PolíticaMonetária (Copom), a Selic foipara 8% ao ano. Segundo aassociação, esse fato ocorreuma vez que existe umadiferença "muito grandeentre a taxa Selic e as taxasde juros cobradas aosconsumidores que, na média dapessoa física, atingem 105,36%ao ano, provocando umavariação de mais de 1.000%entre as duas pontas".

De acordo com as simulaçõesfeitas pela Anefac, a taxamédia das operações para osconsumidores, atualmente em6,18% ao mês, deve cair apenas0,04 ponto percentual(para 6,14%) com o corteanunciado pelo Copom.

Entre as taxas para aspessoas físicas, os juros docartão de crédito devem cair de10,69% ao mês para 10,65%.Assim, a utilização do rotativosobre o valor de R$ 3 mil por 30dias deve passar a custarR$ 319,50 de juros, anteR$ 320,70 anteriormente.

No caso dos juros paraempresas, a taxa média devecair de 3,54% para 3,50%ao mês. ( Fo l h a p r e s s )

Elogios e desconfiançasEmpresários aprovam a queda dos juros, mas ressaltam que a medida terá poucos efeitos para conter crise.

Luiz Prado/LUZ

Rogério Amato, presidente da ACSP e Facesp: medida parece insuficiente para acelerar crescimento.

Opresidente da As-sociação Comer-cial de São Paulo(ACSP) e da Fede-

ração das Associações Co-merciais do Estado de SãoPaulo (Facesp), RogérioAmato, classificou como po-sitiva a queda da taxa básicade juros , a Selic, de 8,5% pa-ra 8% ao ano, mas destacouque "a medida parece insufi-ciente para promover a ace-leração do ritmo de cresci-mento da economia, tendoem vista o fraco desempe-nho da atividade econômica,especialmente da indústria,a continuidade da incertezano cenário externo e a traje-tória de queda da inflação".

A Confederação Nacionalda Indústria (CNI), por suavez, destacou que a diminui-ção dos juros "favorece a ma-nutenção de um patamar detaxa de câmbio mais favorá-vel aos produtos brasileiros eclassificou as medidas re-centes de estímulo ao consu-mo como adequadas, embo-ra ressalte que "seus efeitosse tornem cada vez menosefetivos". De acordo com aentidade, "juros e câmbiomais adequados como in-centivo ao consumo são in-suficientes para, isolada-mente, reativar a atividadeeconômica". "A retomada daeconomia requer o aumentodo investimento e a melhoriada competitividade. É urgen-te promover ações efetivas ede alto impacto de reduçãodo custo para se produzir noBrasil", concluiu a CNI.

Para a Federação das In-dústrias do Estado de São

Paulo (Fiesp), "a queda de ju-ros é benéfica para o Brasil,portanto, essa cautela ex-cessiva adotada pelo BC nãoé necessária", afirmou emcomunicado Paulo Skaf, pre-sidente da Fiesp. "Precisa-mos que o governo acelere oritmo de queda dos juros,pois este é um importante fa-tor que poderá nos levar aoresgate da competitividadedo País", declarou ele.

No comunicado, a Fiesplembra que, em setembro de2011, quando o Banco Cen-tral começou a baixar a taxaSelic , os interessados nos ju-ros altos afirmavam que se-ria o "fim do sistema de me-tas de inflação e que a infla-ção iria sair de controle, o quenão aconteceu".

Ainda de acordo com aFiesp, naquela época, a Selicera de 12,5% ao ano e a infla-ção projetada para 2012 erade 5,5%. "Hoje, a inflaçãoprojetada para o ano estáconvergindo para o centro dameta, 4,5%, e a Selic está em8% ao ano", acrescentou.

A Federação do Comérciode Bens, Serviços e Turismodo Estado de São Paulo (Fe-comercio - SP), considerouacertado o movimento doBanco Central, mas desta-cou "que os efeitos do novocorte na taxa básica de jurossó começarão a ser sentidosentre o fim de 2012 e o come-ço de 2013".

A entidade disse que, alémde "combater a desacelera-ção da economia nacional –

que só não é pior porque oconsumo das famílias conti-nua lastreado pelo forte de-sempenho nos níveis de em-prego e renda –, a nova que-da da Selic deverá enfrentar,também, a sobrevalorizaçãodo dólar sobre o real. Apesarde ter atingido o menor pata-mar histórico desde que pas-sou a ser usada como instru-mento de política monetáriapara o controle da inflação,em março de 1999, a Selicpermanece elevada para ospadrões internacionais".

Em nota, a Força Sindicaldestacou que a redução "ser-ve de alento para a fraquezaindustrial que o País viven-cia". "Acreditamos que o Co-pom deveria ser mais ousa-do", afirmou a entidade.

Fed poderecorrer aestímulos

OFederalReserve(Fed, o bancocentral norte-

americano) está abertoà possibilidade decomprar mais títulospara estimular aeconomia, mas ascondições precisampiorar para que seestabeleça umconsenso, mostrouontem a ata da reuniãode junho do Comitê deMercado Aberto(Fomc, na sigla eminglês) do banco.

O Fed decidiu emjunho ampliar até o fimde 2012 a duração doprograma "OperaçãoTwist", por meio dacompra de US$ 267bilhões em ativos deprazo mais longo.Mesmo com esse passo,economistas esperamque o banco centralafrouxe sua políticamonetária ainda mais,por meio de umaterceira rodada decompras de títulos, oque expandiria oportfólio do Fed, hojeem US$ 2,9 trilhões.

A ata da reuniãomostrou que algunsmembros do Fomcacreditam que o recenteenfraquecimento daeconomia é suficientepara justificar açõesmais ousadas. Mas amaioria não compartilhada posição. (Reuters)

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quinta-feira, 12 de julho de 201212 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 12 de julho de 2012 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

O reajuste do salário mínimo em 14,13% vai influenciar as negociações de 2012.José Silvestre Prado de Oliveira, do Dieeseeconomia

Acordos salariais superam inflaçãoTrabalhadores tiveram aumento real médio de 3% em 92% das negociações acompanhadas pelo Dieese em 2011. Este ano, perspectivas também são positivas.

Mesmo com a eco-nomia tendo co-meçado a dar indí-cios de desacele-

ração a partir de abril do anopassado, 92% dos pisos sala-riais obtiveram aumentosreais médios de 3% no ano. Ainformação foi divulgada on-tem pelo Departamento Inter-sindical de Estatísticas e Estu-dos Socioeconômicos (Diee-se), no estudo "Balanço dos pi-sos salariais negociados em2011". Foram analisados pi-sos de 671 unidades de nego-ciação no País, espalhadas pe-los setores industrial, comér-cio, serviços e rural.

Do ponto de vista dos rea-justes, o montante ficou ligei-ramente abaixo de 2010,quando 94% dos pisos obtive-ram aumento real. Por outrolado, se em 2011 cerca de 19%tiveram ganhos 5% acima dainflação, em 2010 foram 34%,segundo o coordenador de re-lações sindicais do Dieese, Jo-sé Silvestre Prado de Oliveira.Isso porque o reajuste do salá-rio mínimo influencia forte-mente as outras negociações."Tem a ver com o cenário: osresultados do ano passado fo-ram piores porque o aumentodo salário mínimo ficou próxi-mo de zero (0,9%), ante os 6%aplicados em 2010. Sem con-tar que o Produto Interno Bru-to (PIB) começou a desacele-rar, vindo de um crescimentode 7,5% em 2010, contra 2,7%no fechamento de 2011", des-tacou o coordenador.

Para este ano, porém, asperspectivas de aumento dos

pisos são positivas, segundoOliveira. "Independente dadesaceleração econômica es-te ano, com revisão do PIB pa-ra baixo, o reajuste maior dosalário mínimo – de 14,13% –,deve influenciar positivamen-te as negociações em 2012."

Os reajustes para quem ga-nha acima do piso também de-vem apresentar indicadoresfavoráveis este ano. O merca-do de trabalho deve continuaraquecido e gerando postosmesmo em proporção menor.Além disso, a redução das ta-xas de juros, a desoneração dafolha em alguns setores e o au-mento do salário mínimo, pu-xarão os resultados.

"Embora as projeções indi-quem PIB menor, essas medi-das devem surtir efeitos maisfortes no segundo semestre.Deve haver recuperação sim,mesmo que não seja na mag-nitude necessária para chegar

aos 3% e 4% previstos ante-riormente. Isso prepara ascondições de recuperar a eco-nomia no ano que vem", afir-mou Oliveira.

Setores – No total, a maiorparte dos pisos analisados pe-lo Dieese (52%) registrou ga-nhos de até 3% acima do Índi-ce Nacional de Preços ao Con-sumidor do Instituto Brasileirode Geografia e Estatística(INPC-IBGE).

Já o percentual com ganhosuperior a 6% correspondeu aquase 13% do total analisado.Por outro lado, porém, quase7% reajustaram os pisos abai-xo da inflação, com perdas deaté 1% em relação ao índice.

Em 2011, o comércio lideroua quantidade de pisos com au-mento real (95%). Já o setor in-dustrial teve alta acima da in-flação em 94% das negocia-ções. Nos setores rural e deserviços, a proporção de au-mentos reais nos pisos sala-riais foi menor: de 89% e 87%,respectivamente.

Serviços, inclusive, foi o queapresentou o maior percen-tual de pisos reajustados abai-xo da inflação, com 11% do to-tal. Curiosamente, o setor foitambém o que registrou a ne-gociação individual de maioracréscimo no valor real do pi-so, atingindo o máximo de25% acima da inflação.

Preços paraa terceira idadeavançam 1,39%

Karina Lignelli

19por cento

dos reajustes em2011 ficaram 5%

acima da inflação. Jáem 2010, foram 34%

de acordos comganho real de 5%.

Ainflação medidapelo Índice de

Preços ao Consumidorda Terceira Idade(IPC-3i) avançou 1,39%no segundo trimestredeste ano, informouontem a FundaçãoGetúlio Vargas (FGV).No primeiro trimestrede 2012, a taxa haviasido de 1,33%. Oindicador, que mede avariação de preços dacesta de consumo defamílias compostas emsua maioria por pessoascom 60 anos de idadeou mais, acumula altade 5,41% nos últimos12 meses.

Na passagem doprimeiro para osegundo trimestre doano, a principalcontribuição para aaceleração da alta nataxa veio do grupoAlimentação, quepassou de uma variaçãopositiva de 0,65% para2,19%, no período.

Os itens com maiorimpacto foram carnesbovinas (de -5,80% para-1,45%), hortaliças elegumes (de +0,06%para +16,70%) elaticínios (de -0,25%para +2,80%).

Contribuíramtambém para a inflaçãomaior os grupos Saúdee Cuidados Pessoais(de 1,40% para 2,21%),Despesas Diversas(de 0,80% para 6,19%),Vestuário (de 0,24%para 1,45%) eComunicação(de -0,45% para-0,14%), com destaquepara os itensmedicamentos emgeral (de 0,45% para3,60%), cigarros (de0,00% para 20,32%),roupas (de -0,10% para+1,18%) e mensalidadepara internet (de 0,04%para 0,34%).

Na direção oposta,houve redução nastaxas de variação depreços dos gruposHabitação (de 2,15%para 1,36%),Transportes (de+0,57% para -0,53%)e Educação, Leitura eRecreação (de 3,48%para 0,56%), com asmaiores influênciasvindo de empregadosdomésticos (de 6,32%para 1,02%), automóvelnovo (de +0,73%para -4,62%) e cursosformais (de 7,98% para0%). (AE)

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quinta-feira, 12 de julho de 201214 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Autoridades brasileiras e norte-americanas devem se reunir em novembropara começar a discutir possível eliminação da exigência de vistos de viagenseconomia

Contatos com oautor pelo e-mail: [email protected]

GBTA: o eventodos gestoresde viagens.

Fotos: Divulgação

Passageiro Vip

Cassio Polli

Nascido em Jundiaí, odiretor da Aerie

Aviação Executiva, CassioPolli, se especializou empublicidade epropaganda. Em 1993,começou a venderanúncios para a revista daAssociação Brasileira deCriadores de GadoHolandês e estandes paraa Expomilk, o que incluiucampanhas dedivulgação.

Apaixonado porparaquedismo, o seumaior salto foi na direçãoda aviação executiva, em1995. "Junto às atividadesde agronegócios, comeceia voar de planador,quando me tornei diretorde marketing doAeroclube Politécnico dePlanadores, em Jundiaí."

Abriram-se, assim, asportas para Polli atuarcomo vendedor deaeronaves, inicialmentejunto à TAM, comorepresentante da Cessnano Brasil. Em 2004,passou a comercializarturboélices e jatosexecutivos da JapiAeronaves. Cinco anosmais tarde já era sócio daAerie, uma empresa dogrupo, onde ainda está.

"Pelas dimensõescontinentais do País, osexecutivos e profissionaisbrasileiros têm extremanecessidade de viajar anegócios. Como a aviaçãoexecutiva ainda não éacessível a todos,vamos expandir o seupotencial porfinanciamentos."

Quantas associações declasse têm prestígiopara atrair ao mesmo

tempo dois ex-presidentes daRepública dos Estados Uni-dos, de partidos opostos, co-mo Bill Clinton e George W.Bush, como vai ocorrer nesteano? Ou para colocar lado a la-do CEOs e altos executivosdas maiores agências, hotéis,companhias aéreas e organi-zações que concorrem entresi acirradamente no mercadode viagens de negócios? Poisa Global Business Travel As-sociation (GBTA), que reúneos gestores de viagens de ne-gócios, consegue tudo isso.

"Este será o 44º ano de nos-sa convenção e a maior da his-tória. Ela deve ter 6 mil parti-cipantes, de cerca de 30 paí-ses, e 400 expositores", infor-ma Meghan Henning, suadiretora de comunicações.

O próximo evento ocorreem Boston, entre os dias 22 e25 de julho. É quando nova-mente o script anual vai se re-petir e um em cada quatroparticipantes, como gestorde viagens, planejador deevento ou comprador, seráadulado por fornecedoresque ou já fazem parte ou so-nham em entrar para o clube.Afinal, o GBTA é a melhor ma-neira de se atualizar em umúnico lugar sobre essa exten-sa cadeia de valor que hojemovimenta mundialmenteUS$ 340 bilhões.

Lá, o participante percorreuma verdadeira rota para ex-plorar recentes tecnologias,ferramentas e tendências deviagens. Em paralelo, podeoptar por 65 sessões educa-cionais com lideranças e es-pecialistas, separadas por te-mas e níveis de experiência,ideal para personalizar o seuaprendizado, da negociaçãode contratos a modelos finan-ceiros, de segurança a políti-cas de viagens.

Ent re as nov idades de2012, Meghan cita quatro pai-néis de CEOs, uma nova apli-cação para equipamentosmóveis que permite planejare navegar durante o evento etambém a apresentação dasmais recentes inovações daindústria por meio de um prê-mio criado pela GBTA e a re-vista Fast Company.

Na opinião de WellingtonCosta, presidente da GBTABrasil, essa é uma oportuni-dade imperdível para os pro-fissionais brasileiros queatuam em viagens de negócionas empresas. "Segundo in-formações dos participantes

das convenções anteriores,somente ao aplicar em suasempresas as informações dis-ponibilizadas durante umaconvenção GBTA, gerarameconomias de 11% em médiano orçamento de viagens cor-porativas", comenta.

Além da parte educacional,existe um valor agregado pa-ra os cerca de 1,5 mil gestoresde viagens que visitam oevento: o compartilhamentode informações e conexõespessoais com especialistas eprofissionais, graças a nume-rosos eventos paralelos, quevão de tradicionais coquetéise nababescas festas patroci-

nadas por fornecedores a en-contros exclusivos.

A convenção deste mês éuma amostra da capacidadede real ização da GBTA, amaior organização do gêne-ro, que conta com cerca de 5mil associados permanentes.Adicionalmente, a associa-ção dispõe de uma rede de re-lacionamento que chega a 17mil pessoas, de gestores deviagens e de eventos aos for-necedores de serviços e orga-nizadores de encontros, etambém atua na educação,pesquisa e advocacia dos in-teresses coletivos de seus as-sociados.

Grupo vai estudarfim do visto para os EUA

Autoridades brasileiras enorte-americanas assi-naram ontem uma de-

claração que prevê a instala-ção de um grupo de trabalhopara análise do fim da exigên-cia de vistos para viajantesdos dois países. A expectativaé de que o grupo se reúna aténovembro, em Washington.

Embora esse seja um passoimportante para a extinção dovisto, não existe por enquantoprazo para conclusão dos tra-balhos. De acordo com o docu-mento assinado ontem, a for-mação do grupo segue a dire-triz dada no encontro entre ospresidentes Barack Obama eDilma Rousseff, em abril.

A declaração foi assinadapelo chanceler brasileiro An-tonio Patriota e pela secretá-

ria de Segurança Interna dosEstados Unidos, Janet Napoli-tano, em Brasília. O texto dei-xa claro que não existe obriga-ção de se concluir pela dispen-sa do visto, mas informa que aintenção é ajustar as leis brasi-leiras e norte-americanas.

Mudanças – Enquanto aindavigora a exigência do visto pa-ra um brasileiro entrar nosEUA, o governo do país decidiualterar o processo de emissãodo documento no Brasil. Des-de o início de maio, o processopassou a envolver duas eta-pas: a captação de fotos e im-pressões digitais em postosterceirizados e a entrevistanos consulados. Continuaramválidos os agendamentos fei-tos só pela internet. O tempode espera caiu. (Agências)

Anac reduz tarifasde três aeroportos

AAgência Nacional deAviação Civil (Anac)anunciou ontem redu-

ções de tarifas dos aeroportosde Viracopos, em Campinas, ede Guarulhos, na Região Me-tropolitana de São Paulo. Osnovos valores passam a valerdentro de 30 dias. As tarifas deembarques caem 1,99%, con-s iderado o valor máximoatualmente em vigor.

A tarifa de embarque do-méstico passade R$ 21,57para R$ 21,14por passagei-ro. Já a tarifapara embar-que interna-cional será re-d u z i d a d eR$ 38,18 paraR $ 3 7 , 4 2 .Também se-rão diminuí-das, nos doisterminais, astaxas de per-manência empátio de ma-nobras e de armazenagem decarga importada e para expor-tação. As quedas têm relaçãocom o processo de concessãodos aeroportos à iniciativa pri-vada. As tarifas aeroportuá-rias são valores pagos à con-cessionária pelas companhiasaéreas ou pelo operador daaeronave. A tarifa de embar-que é paga pelo passageiro.

Em fevereiro, o governo fe-deral fez o leilão de concessãodos aeroportos de Guarulhos,Viracopos e Brasília. Os aero-portos foram arrematados porR$ 24,5 bilhões. O valor míni-mo era de R$ 5,477 bilhões.

A Anac explicou que as deci-sões relativas aos aeroportosde Viracopos e Guarulhos fo-ram publicadas ontem no Diá-rio Oficial da União porque osconcessionários dos termi-nais anteciparam a apresen-tação de documentos e dacomprovação da contrataçãodas apólices de seguro. Em re-lação ao aeroporto de Brasília,que foi concedido na mesmadata, o concessionário tem

até o dia 20 dej u l h o p a r aapresentar to-d a a d o c u-mentação.

Inves timen-tos – A Anacdestacou que,para a Copa doMundo, no ae-r o p o r t o d eBrasília, estáp r e v i s t a aconstrução deum novo ter-minal com ca-pacidade para2 milhões de

passageiros por ano e pátio deaeronaves para 24 posições.Para Viracopos, está previstonovo terminal, capaz de rece-ber pelo menos 5,5 milhões depassageiros por ano e pátio deaeronaves para no mínimo 35aparelhos. Em Guarulhos, de-verá ser construído um novoterminal para 7 milhões depassageiros por ano, além deobras como as de ampliaçãodas pistas.

A multa por descumprimen-to dos prazos das obras previs-tas nos contratos é de R$ 150milhões, mais R$ 1,5 milhãopor dia de atraso. (AE)

37,42reais é a nova tarifa

para embarqueinternacional nos

aeroportos deViracopos e

Guarulhos, deacordo com a Anac.

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quinta-feira, 12 de julho de 2012 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

Os negócios das concessionárias de automóveis cresceram 1,5%em maio, com resultado melhor do que nos dois meses anteriores.economia

Dívidas afetam vendas do varejoComércio varejista registra negócios 0,8% menores em maio em relação a desempenho de abril, segundo o IBGE. Técnico do instituto considera indicador volátil.

As vendas do comér-cio varejista recua-ram 0,8% de abril amaio na série livre de

influência sazonais, informouontem o Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE).A variação representa a maiorcontração do comércio vare-j is ta desde novembro de2008, quando a queda de1,3% nas vendas do setor sedeu no contexto da crise glo-bal daquele período.

Na comparação com maiode 2011, o volume de vendascresceu 8,2%. No acumuladodeste ano, a expansão foi de9%. Segundo o IBGE, o indica-dor acumulado em 12 mesesregistrou alta de 7,3%.

O tombo de abril para maiofoi reflexo especialmente daqueda nas vendas de móveise eletrodomésticos, que re-cuaram 3,1% após dois me-ses de altas significativas. Ofraco desempenho ocorreu adespeito da redução do Im-posto sobre Produtos Indus-trializados (IPI) para mobiliá-rio e itens da linha branca.

Também tiveram desem-penho negativo combustí-veis e lubrificantes, com re-tração de 0,8% de abril paramaio, e outros artigos de usopessoal e doméstico, quedade 0,2%. Com o maior peso novarejo, o setor de supermer-cados e lojas de alimentos ebebidas cresceu 0,1%.

Os melhores resultados narelação de maio ante abril fica-ram com equipamentos de in-formática (3,5%) e tecidos,vestuário e calçados (0,3%).

O comércio varejista am-pliado, que inclui os ramos deveículos e material de cons-trução, caiu 0,7% de abril para

maio, na taxa com ajuste sazo-nal. Em relação a maio de2011, a alta foi de 4,2%.

A queda na comparaçãocom abril foi resultado da re-dução de 11,3% nas vendasdas lojas de artigos de cons-trução (leia mais ao lado). Os ne-gócios das concessionárias deveículos cresceram 1,5% emmaio, com resultado melhordo que nos dois meses anterio-res. Teve início em maio o be-nefício fiscal de desoneraçãode IPI para alguns modelos.

I nv e s ti m en t o – As medidastomadas pelo governo paraestimular o consumo não es-tão surtindo efeito nas vendasdo varejo, de acordo com Rei-naldo Pereira, gerente da Co-ordenação de Serviços e Co-mércio do IBGE. "O governovem tentando resolver o pro-

blema da crise da mesma for-ma como enfrentou em 2008 eque deu certo. Mas agora temum ingrediente que não tinhaantes, que é o alto nível de en-dividamento do consumidor.O que os economistas dizem éque dessa vez a saída não éconsumo, é investimento",afirmou Pereira.

Na avaliação do pesquisa-dor, além do comprometi-mento de renda das famílias, oquadro de desaceleração daeconomia também afetou ohumor para o consumo. "Essaqueda nas vendas na margemestá de acordo com a atualconjuntura de uma desacele-ração na atividade econômi-ca. A indústria já apresentoudados de queda", lembrou.

No entanto, o IBGE ressaltaque o resultado não pode ser

encarado como uma tendên-cia de inflexão nas vendas dovarejo, por ser um indicadorvolátil. Na comparação commaio de 2011, ainda houve au-mento de 8,2% nas vendas emmaio deste ano.

Juros – O tombo, divulgadopelo IBGE, foi bem maior doque o previsto pelo mercadofinanceiro e fez as taxas de ju-ros recuarem no mercado fu-turo, com investidores apos-tando em um prolongamentodo ciclo de cortes na taxa bá-sica de juros (Selic). "O BancoCentral terá de atuar mais",disse o economista-chefe daGradual Investimentos, An-dré Perfeito.

"Os movimentos contrários(as vendas de eletrodomésticoscaindo e as de automóveis subin-do ) sugerem algum grau de

substituição entre esses itensna cesta de consumo das famí-lias, intensificado pelas limita-ções atuais no mercado decrédito, com alta taxa de ina-dimplência e restrições nasnovas concessões, já que asvendas de bens duráveis sãofortemente dependentes des-se mercado", disse MarianaOliveira, analista da Tendên-cias Consultoria Integrada.

Apesar do recuo em maio, asituação do comércio é favo-rável no ano, com aumento dequase dois dígitos. "As vendastiveram um desempenho ar-gentino mês contra mês e chi-nês na comparação com o anopassado", definiu ChristianTravassos, economista da Fe-deração do Comércio do Esta-do do Rio de Janeiro (Fecomer-cio-RJ). (Agências)

Incertezastravam setorde construção

Ocenário deincertezas sobrea conjuntura

internacional e adificuldade dereaquecimento daatividade econômicabrasileira podemexplicar a queda de11,3% nas vendas demateriais de construçãona passagem de abrilpara maio, informouo Instituto Brasileirode GeografiaEstatística (IBGE).

Mesmo nacomparação com maiode 2011, houve fortedesaceleração nasvendas. O aumento demaio foi de apenas 3,6%em relação a igualperíodo do ano anterior,após altas de 13% emabril e de 17% emmarço. "Na verdade, hámuita incerteza, não é omomento de fazerinvestimento, comouma reforma de casa.Então, pode ser quetenha dado uma travada(nas vendas de materiaisde construção). Pode sera explicação para umaqueda tão acentuada (nacomparação com o mêsanterior)", explicouReinaldo Pereira,gerente da Coordenaçãode Serviços e Comérciodo IBGE. (Agências)

Inadimplência deve ceder

Oeconomista da BoaVista Serviços, queadministra o Serviço

Central de Proteção aoCrédito (SCPC), FlávioCalife, disse ontem que osíndices de inadimplência,embora tenham crescidonos últimos anos, não sãoalarmantes e devem cederaté o final de 2012. A taxade inadimplência de 15 a 90dias, por exemplo, queatingiu 6,7% em maioconforme dados do BancoCentral (BC), deve fechar oano em 5,4%.

"O fato de a taxa derecuperação de créditocrescer em ritmo maior queos registros, somado àredução da taxa de juros e àmanutenção do nível deemprego, deve colaborarpara o recuo dainadimplência nospróximos meses", projetouo economista.

Segundo ele, a alta donível de endividamento éconsequência da expansãodo crédito nos últimos anos.

Pesquisa da Boa Vista,divulgada na última terça-feira, mostrou que odescontrole de gastos,depois do desemprego, é a

segunda causa dainadimplência. Napesquisa, o percentual deentrevistados quedeclararam o descontrolede gastos como maiorcausa caiu de 32,3% emmarço, para 38,3% emjunho.

Cheques – De acordo coma Boa Vista Serviços, opercentual de chequesdevolvidos em junho foi de1,98%, o que representauma queda de 2,15% emrelação a maio. Em relaçãoa junho do ano passado, noentanto, houve aumento.No período, o percentualhavia sido de 1,9%.

Sílvia Pimentel

Tribunal de Justiça mantémdistribuição de sacolas gratuitas

OTribunal de Justiça deSão Paulo (TJ-SP) ne-gou na terça-feira pe-

dido de cassação da liminarque determinou a retomadado fornecimento de sacolasplásticas nos supermercadosdo estado. Com isso, fica man-tida a distribuição gratuita.

O pedido foi feito pelo Carre-four por meio de um agravo deinstrumento, recurso contra adecisão da primeira instância.Também integram o processoa Associação Paulista de Su-permercados (Apas), o GrupoPão de Açúcar, as redes vare-jistas Walmart e Sonda.

O processo segue agora pa-ra o julgamento do mérito.Nesta fase, outros desembar-gadores vão avaliar o caso epoderão reverter a decisãoem favor dos supermercados.

No dia 25 de junho, a juízaCynthia Torres Cristófaro, da1ª Vara Central da Capital pau-lista, deu prazo de 48 horas pa-ra que os supermercados reto-massem o fornecimento gra-tuito das embalagens.

L i m in a r – No entendimento

da juíza, a interrupção da dis-tribuição "nitidamente oneradesproporcionalmente o con-sumidor". Ela concedeu limi-nar em ação civil pública pro-posta pela Associação CivilSOS Consumidor contra aApas e os quatro grupos vare-jistas – Pão de Açúcar, Carre-four, Walmart e Sonda.

A Apas orientou os 1,2 milsupermercados associados acumprir a decisão da Justiça.

A Fundação Procon-SP infor-mou em nota, no mês passa-do, que a decisão judicial deveser cumprida e que os consu-midores que se sentirem lesa-dos podem recorrer ao órgãode defesa. ( Fo l h a p r e s s )

Daniel Teixeira/AE

Supermercados continuam obrigados a fornecer embalagens

JF. Diorio/AE

Os melhoresresultados do varejona relação de maioante abril ficaramcom equipamentosde informática(3,5%) e tecidos,vestuário e calçados(0,3%).

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quinta-feira, 12 de julho de 201216 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Notificação. Prazo 20 dias. Proc. nº 583.00.2009.207763-4 O Dr. Christopher Alexander Roisin,Juiz de Direito da 41ª Vara Cível do Foro Central da Comarca da Capital - SP. FAZ SABER, atodos quantos o presente edital virem, ou dele conhecimento tiverem ou interessado seja, queFrancisco Rinaldi Fávero e Espólio de Odila da Silva Favero ajuizaram Ação de Notificação,Protesto e Interpelação contra CLÁUDIO NANINNI, RG Nº 3.007.838 E CPF/MF 044.749.888.68,E A VERA LÚCIA NANINNI, RG Nº 4.398.782 E CPF/MF 227.709.008-54, a fim de que os Requeridosoutorguem aos Requerentes a escritura de venda e compra do imóvel sito à Rua Potá, 436, VilaFormosa, nesta Capital, cujo preço acha-se totalmente quitado, sob pena de ficarem sujeitos àscominações pedidas. Encontrando-se os Requeridos em lugar incerto e não sabido, foi determinadaa suas NOTIFICAÇÕES POR EDITAL. Efetivada a notificação e decorrido o prazo de quarenta eoito horas, na forma do artigo 872 do Código de Processo Civil, a fluir após os vinte dias supra,os Autos serão entregues à Requerente. Será o presente edital afixado e publicado na forma da Lei.

1ª VARA CÍVEL REGIONAL DO JABAQUARACITAÇÃO. PRAZO 20 DIAS. PROC. 0110123-52.2006.8.26.0003 (003.06.110123-2). A Dra.Laura Mota Lima de Oliveira Macedo, Juíza de Direito da 1ª Vara Cível Regional do Jabaquara,na forma da lei, etc... FAZ SABER a IVONE CARDOSO, RG nº 8.102.253-0, CPF/MF nº030.218.058-33, que por parte da SÃO MARCOS EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOSLTDA e INTERLAGOS SHOPPING CENTER COMERCIAL LTDA lhe foi ajuizada bem comoa YONEO KANEGAE, SIZUKO KANEGAE e MAURO KANEGAE AÇÃO MONITÓRIA, paracobrança da quantia de R$ 150.332,20 (maio/2006), dívida esta oriunda do contrato de locaçãoobjeto da área comercial designada ARCO 187, integrante do Shopping Interlagos, de 28/09/99. Vencida a dívida e, não tendo sido possível o recebimento amigável de seu crédito, ajuizoua autora a presente ação e, encontrando-se a co-ré Ivone Cardoso em lugar incerto e nãosabido, foi determinada a citação por edital, para que a mesma no prazo de 15 dias, a fluir apóso decurso do prazo de 20 dias supra, pague o débito livre de custas e honorários, ou ofereçaembargos, sob pena de, não o fazendo, constituir-se de pleno direito o título executivo judicial,presumindo-se aceitos pela co-ré, como verdadeiros, os fatos alegados pela autora. Será opresente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 18 de junho de 2012.

1ª VARA CÍVEL REGIONAL DA LAPACITAÇÃO. PRAZO 30 DIAS. PROC. 0026405-18.2010.8.26.0004. O Dr. Julio Cesar Silvade Mendonça Franco, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível Regional da Lapa, na forma da lei,etc... FAZ SABER a FOX TRANS TRANSPORTADORA DE CARGAS SECAS,REFRIGERADAS E MUDANÇAS COMERCIAIS LTDA-ME (com nome fantasia de FoxTrans), CNPJ/MF 07.174.652/0001-91, que BANCO BRADESCO S/A. lhe ajuizou AÇÃOMONITÓRIA, para cobrança da quantia de R$ 244.447,83, dívida esta oriunda do Contratode Desconto de Direitos Creditórios Oriundos de Títulos de Crédito, firmados em 10/02/10,18/02/10, 25/02/10, 26/02/10, 01/03/10, 03/03/10, 05/03/10, 08/03/10, 12/03/10 sob nº 373/Desconto Duplicatas na Agência nº 3404-5, C/C 7.509-4. Vencida a dívida e não tendo sidopossível o recebimento amigável do crédito, ajuizou o autor a presente ação e, encontrando-se a ré em lugar incerto e não sabido, foi determinada a citação por edital, para que em 15dias, a fluir após o decurso do prazo de 30 dias supra, pague o débito livre de custas ehonorários, ou ofereça embargos, sob pena de não o fazendo, constituir-se de pleno direitoo título executivo judicial, presumindo-se aceitos como verdadeiros os fatos alegados. Será opresente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 05 de julho de 2012.

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5ª Vara Cível, do Foro Regional I - SantanaEDITAL DE CITAÇÃO - PRAZO DE 20 DIAS. PROCESSO Nº 0047673-40.2010.8.26.0001 -Monitória. O Doutor Enéas Costa Garcia, MM. Juiz de Direito da 5ª Vara Cível, do Foro Regional I- Santana, da Comarca de São Paulo, do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc. FAZ SABERa Américo Augusto, CPF 320.579.978-04 e José Francisco Augusto, CPF 228.405.898-05, quelhes foi proposta uma Ação Monitória, bem como em face de Posto de Serviço Tio Filó Ltda., porparte de Unibanco União de Bancos Brasileiros S/A, para cobrança da quantia de R$ 93.640,67,referente ao Contrato de Abertura de Crédito em Conta Corrente - Cheque Especial PJ, celebradoem 11/09/07, com crédito no valor de R$ 50.000,00 e vencimento em 10/12/2007. Estando osréus em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 15 dias, a fluir após os 20dias supra, paguem o débito atualizado ou ofereçam embargos, ficando intimados de que, nostermos do artigo 1102, do C.P.C., haverá isenção das custas e honorários advocatícios para ahipótese de pagamento sem embargos, sob pena de converter-se o mandado inicial em mandadoexecutivo. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei, sendo esteFórum localizado na Av. Eng. Caetano Álvares, 594, Casa Verde, São Paulo-SP. São Paulo, 05de julho de 2012.

29ª Vara Cível da CapitalEdital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação do executado WAGNER RODRIGUES,bem como de sua esposa, se casado for, expedido nos autos da ação de Rito Sumário, ora emfase de Execução, requerida por CONDOMÍNIO EDIFÍCIO MIRANTE DO VALE – Processo nº583.00.1999.086341-1, nº de Ordem 2073/1999. O MM. Dr. RODRIGO GARCIA MARTINEZ, Juizde Direito da 29ª Vara Cível da Capital do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc., FAZ SABERque, no dia 03 de setembro de 2012, às 14:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas doFórum João Mendes Júnior, sito à Praça Dr. João Mendes, s/nº, 1º andar, sala 138, com acesso aopúblico e interessados pelo Largo Sete de Setembro s/nº - Centro – São Paulo – SP, o porteiro dosauditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRIMEIRA PRAÇA, o imóvelabaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ocasião em que, não havendolicitantes, fica desde já designado o dia 21 de setembro de 2012, às 14:00 horas, no mesmolocal, para a realização de SEGUNDA PRAÇA, com o imóvel desta vez entregue a quem mais der,não sendo aceito lanço vil; fica o executado, bem como sua esposa, se casado for, INTIMADOSdas designações supra, caso não sejam localizados para as intimações pessoais. IMÓVEL: aunidade autônoma nº 2.503 do 25º pavimento do Edifício Mirante do Vale, sito à Avenida PrestesMaia, nº 241, no 5º Subdistrito - Santa Efigênia, com a área privativa de construção de 37,20m²,área comum de 12,80m², num total de 50,00m² de área bruta, cabendo-lhe a área ideal de terrenode 1,57m² (0,0785%) e a quota de despesa geral de 0,0797% e a específica de 0,44643%; adquiri-do conforme R.07/matr. Nº 9.027 do 5º C.R.I. da Capital - SP. AVALIAÇÃO DO IMÓVEL: R$21.500,00 (outubro de 2011), que será atualizada para a data da praça. VALOR DO DÉBITO: R$149.413,41 (atualizado até o mês de janeiro de 2010), conforme fls. 387/388. ÔNUS: ConformeR.10 - matrícula nº 9.027, consta a penhora exequenda; Não constando dos autos haver recursoe/ou causa pendente de julgamento. “Eventuais ônus sobre o imóvel correrão por conta do arrema-tante”. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da Lei. Em São Paulo, aos27 de Junho de 2012.

41ª Vara Cível da Capital - SPCitação. Prazo 20 dias. Proc. 583.00.2011.132889-3 (C. 640/2011). A Dra. Patrícia MaielloRibeiro Prado, Juíza de Direito da 41ª Vara Cível da Capital. Faz Saber aAGROPECUÁRIA SANTA LUZIA LTDA., CNPJ nº 60.434.974/0001-05, na pessoa de seurepresentante legal, que JOSÉ RUFINO XIMENES CAPEL E OUTRA lhe ajuizaram umaação de Adjudicação Compulsória, objetivando a outorga da Escritura Definitiva de Venda eCompra de um terreno situado no loteamento denominado Jardim do Ribeirão II, noMunicípio de Itupeva - SP, lote 38, quadra D, com 1.520,28m², matrícula n° 60.267 do 1ºCRI de Jundiaí/SP. Estando a ré em local ignorado, foi deferida sua citação por edital, paraque em 15 dias a fluir após os 20 dias supra, conteste o feito, sob pena de presumirem-secomo verdadeiros os fatos alegados. Será o edital afixado e publicado, na forma da lei. SãoPaulo, 22 de junho de 2012.

3ª Vara Cível da Comarca de São Bernardo do Campo - SPEdital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação do executado Donato Amadeu Sassi, bemcomo de sua esposa Heloisa Maria Ferraz Alvim Sassi, e dos co-proprietários do imóvel, expedido nosautos da Carta Precatória nº 564.01.2012.017750-5 (756/2012), oriunda dos autos da ação de Execu-ção de Título Extrajudicial, proc.nº 136.01.2000.000135-0 (526/00), em curso perante a Vara Única daComarca de Cerqueira César-SP., requerida pelo Banco do Brasil S/A. O Dr. Celso Alves de Rezen-de, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível da Comarca de São Bernardo do Campo-SP, na forma da lei, etc.Faz saber que no dia 02 de agosto de 2.012, às 14:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas doFórum Cível local, sito à Rua Vinte e Três de Maio, 107 - Vila Tereza, SBCampo-SP, o porteiro dosauditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em 1ª Praça, a parte ideal de ¼ dobem imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ocasião em que nãohavendo licitantes, fica desde já designado o dia 21 de agosto de 2.012, às 14:00 horas, no mesmolocal, para a realização de pública 2ª Praça, com a ¼ parte do bem imóvel desta vez entregue a quemmais der, não sendo aceito lanço vil (art. 692 do CPC); fica o executado, bem como sua esposa e osco-proprietários do imóvel, Intimados das designações supra, caso não sejam localizados para asintimações pessoais. Imóvel: Parte Ideal de ¼ da área de terreno pertencente ao executadoDonato Amadeu Sassi, localizado no lugar denominado Vila Santos Dumont em “Riacho Grande” comas seguintes medidas e confrontações: começa no marco A, cravado junto ao marco da Light & Power,em um ponto onde o imóvel faz divisa com a Sociedade Civil Vila Santos Dumont Ltda, e com a Light &Power, atravessando uma Estrada existente, até atingir a Represa Billings, onde se acha cravado omarco B; nesse ponto deflete à direita e segue fazendo frente a mesma Represa Billings, até encontraro marco C, numa distância de 51,00m, daí deflete à direita e segue em linha reta, dividindo com aSociedade Civil Vila Santos Dumont Ltda, na extensão de 76,00m, até atingir o marco D, nesse pontodeflete à esquerda e segue em ângulo obtuso na extensão de 225,00m em linha reta, até atingir omarco E; nesse ponto deflete à esquerda em ângulo agudo e segue em linha reta, dividindo com aSociedade Civil Vila Santos Dumont Ltda, ou sucessores, numa distância de 175,00m, mais ou menos,até atingir o marco F, colocado na linha de divisa da Represa Billings, na cota 747, da Light & Power,nesse ponto deflete à direita e segue fazendo frente para a mesma Represa Billings, na extensão de55,00m até atingir o marco G; nesse ponto deflete à direita e segue dividindo com herdeiros de Joa-quim Antonio Brasílio ou sucessores, em todas as suas curvas e sinuosidades, na distância de482,00m, mais ou menos, até atingir o marco H; nesse ponto deflete à direita e segue em linha retadividindo com a Sociedade Civil, Vila Santos Dumont Ltda, ou sucessores, na extensão de 168,00m,até atingir o marco J, colocado na divisa da gleba vendida a Carlos Ferraz Alvim; nesse ponto deflete àdireita e segue na extensão de 148,00m em linha reta, dividindo com o mesmo Carlos Ferraz Alvim, atéatingir o marco K; nesse ponto deflete ligeiramente à esquerda e segue em linha reta, sempre dividindocom Carlos Ferraz Alvim, na extensão de 250,00m, até atingir o marco L; nesse ponto deflete à direitadividindo ainda com Carlos Ferraz Alvim em linha reta, fazendo ângulo obtuso, na extensão de205,00m até atingir o marco A, perfazendo esta gleba a área total de mais ou menos 191.000,00m²;matrícula nº 2.945 do 2º CRI de São Bernardo do Campo-SP. Avaliação Total do Imóvel: R$573.000,00 (setembro/2008), tendo a ¼ parte do imóvel o valor de R$ 143.250,00, que será atualizadapara a data da praça. Ônus: não consta dos autos haver recurso pendente de julgamento. “Eventuaistaxas e/ou impostos sobre o imóvel correrão por conta do arrematante”. Será o presente edital, porextrato, afixado e publicado na forma da lei. São Bernardo do Campo, 11/07/2012.

EDITAL DE CITAÇÃO - PRAZO DE 20 DIAS. PROCESSO Nº 0051937-03.2010.8.26.0001 O(A) Doutor(a)Marcus Vinicius Rios Gonçalves, MM. Juiz(a) de Direito da 7ª Vara Cível, do Foro Regional I - Santana, daComarca de SÃO PAULO, do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc. FAZ SABER a CGD Importação eExportação Ltda, CNPJ/MF 004.539.558/0001-09, na pessoa de seu representante legal, que Fundo deInvestimentos em Direitos Creditórios Não Padronizados PCG Brasil Multicarteira lhe ajuizou ação Monitória,para cobrança de R$ 40.459,19, oriunda do saldo devedor em c/corrente nº 8.718.074-5, de 08/12/10.Estando a ré em lugar ignorado, foi determinada a citação por edital, para que em 15 dias, a fluir após os 20dias supra, pague o débito livre de custas e honorários, ou ofereça embargos, sob pena de, não o fazendo,constituir-se de pleno direito o título executivo judicial, presumindo-se verdadeiros os fatos alegados.

O Brasil tem como produzir o boi que o consumidor quiser. Mas tem que ser pago por essa qualidade.Luciano Vaccari, presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acri m a t )economia

Mudanças nacadeia de carne

Os frigoríficos pretendem alterar acadeia da carne para ganharmercados e aumentar o

faturamento. Em vez de sair à procura declientes após abater o gado, queremvender o produto antes mesmo deadquiri-lo.

Hoje, a indústria compra o gado, abateos animais e vende a carne. A novaproposta é primeiro vender a carne, parasó depois abater o animal que seenquadre nas exigências do comprador.

Antônio Camardelli, presidente daAssociação Brasileira das IndústriasExportadoras de Carnes (Abiec), esperaque, com isso, os frigoríficos atendammelhor o mercado e fidelizem o cliente,além de otimizar a produção. "Hoje, se oboi tem 20% de gordura e o cliente quer10%, a indústria tem que retirar oexcesso. Com a mudança, vamosprocurar o produtor que faça boi com10% para esse mercado", afirma. "Temque do mercado partir para o boi, e nãofatiar o boi e ir atrás do mercado."

Com o modelo atual, diz Camardelli, oBrasil faz carne "ingrediente", vendidasem valor agregado. Mudando a cadeia,afirma, pode chegar à carne "culinária",um pouco mais valorizada, e daí à"gourmet", com alto valor agregado – ecom chances de entrar em mercadosnobres, como Estados Unidos, Canadá,Coreia do Sul e Japão.

A carne produzida no Brasil,atualmente, não tem acesso a mais dametade do mercado.

Produtor – Na disputa com frigoríficospelo preço do boi, os produtoresesperam ser remunerados para produziraquilo que o mercado deseja. "O Brasiltem como produzir o boi que oconsumidor quiser. Mas tem que serpago por essa qualidade", defendeLuciano Vaccari, presidente daAssociação dos Criadores de MatoGrosso (Acrimat). ( Fo l h a p r e s s )

Exportações de couros epeles crescem 8% em junho

Mesmo com a alta em relação a igual mês do ano passado, as vendas externas caíram 4% em valor no semestre.

As vendas externas brasi-leiras de couros e pelessomaram US$ 180,8 mi-lhões em junho, aumen-

to de 8% na comparação com igualmês do ano passado. No acumula-do do primeiro semestre, as expor-tações somaram US$ 1,017 bi-lhão, ou queda de 4% ante janeiroa junho de 2011. Em volume, noperíodo, foram embarcados 13,9milhões de peças, o que significouum recuo de 5% na mesma base decomparação. Os dados são doCentro das Indústrias de Curtumesdo Brasil (CICB), com base no ba-lanço da Secretaria de ComércioExterior (Secex), do Ministério doDesenvolvimento, Indústria e Co-mércio Exterior (MDIC).

De acordo com o CICB, em notadistribuída à imprensa ontem, ju-nho foi o primeiro mês do ano emque a receita foi maior do que nomesmo período do ano passado.Conforme a entidade, a recupera-ção deve-se a bons resultados emfeira de negócios em Hong Kong,no final de março, e ao avanço nasexportações para os Estados Uni-dos e China/Hong Kong. "Portanto,espera-se para o segundo semes-tre de 2012 um aumento nos em-barques, o que permite estimarque os valores exportados serãoequivalentes aos de 2011, apesardo clima de crise econômica queinfluencia a realização de negó-cios", informou o comunicado.

O CICB ainda destacou o aumen-to de participação do setor no sal-do da balança comercial brasileira

– em 2011 era de 6,7%, e no final dejunho passou para 14% – e o avan-ço da representatividade de cou-ros acabados no total dos embar-ques – de 57% para 60% na mesmabase de comparação. Os courosacabados têm maior valor agrega-do do que os outros itens.

Destinos – Na análise por princi-pais compradores de couro e pelesbrasileiros, no acumulado do ano,China/Hong Kong, Estados Unidose Itália representaram 67% do va-

lor embarcado. Os dois primeirosmercados aumentaram suas com-pras em 10% e 17%, respectiva-mente, enquanto a Itália registrouuma queda de cerca de 19% nosvalores importados.

Hungria vem se sobressaindo nacompra de peles e couros brasilei-ros. No primeiro semestre, o cres-cimento em receita foi de 238%,passando a ter uma participaçãode 3,9% nas exportações totais.Outros países que têm se destaca-

do são Tailândia e Uruguai, comcrescimento de 61% e 48%, res-pectivamente.

Estados exportadores – Entre osprincipais estados exportadoresde couro e peles no primeiro se-mestre do ano ficaram Rio Grandedo Sul e São Paulo, com um total de40% de participação. Goiás, SantaCatarina e Ceará tiveram respecti-vos aumentos de 59%, 51% e 15%nos valores vendidos ao exteriorno período. (AE)

Milton Mansilha/LUZ

Bom resultado deve-se às exportações para a China/Hong Kong e EUA. Projeção é fechar 2012 com empate ante 2011.

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quinta-feira, 12 de julho de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 12 de julho de 201218 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

A participação das livrarias nas vendas do mercado passoude 40,51%, em 2010, para 44,90%, em 2011.economia

Editoras cortam preços para vender maisEm tempos de incertezas, companhias brasileiras miram na classe média, reduzem tiragens e apostam em reedições de histórias de sucesso. O resultado é bom.

As editoras brasilei-ras estão se adap-tando para enfren-tar os atuais tempos

de incertezas econômicas.Elas passaram a investir emedições mais baratas, com pa-pel e capas simples, para con-quistar a nova classe média.Além disso, as editoras man-têm a estratégia de reduzir ospreços médios dos livros, quecaíram 6,11% em 2011. O re-sultado do setor no ano passa-do foi o faturamento de R$4,837 bilhões, com aumentoreal de apenas 0,81% ante asvendas de 2010.

Os números foram divulga-dos ontem em São Paulo e fa-

b u i ç õ e s d oPIS e da Co-fins para os li-v r o s , q u eocorre desde2004. SoniaJardim, presi-d e n t e d oSnel, explicaque outro fa-tor que con-tribuiu parae s t e r e c u onos preços fi-nais foi a re-dução nos ta-manhos dast i ragens e a re t ração de33,39% no total de lançamen-tos e o aumento de 14,66%nas reimpressões, que têmcustos menores.

"Quanto à diversificação da

oferta, ela éc o ns e q uê n-cia da estra-tégia das edi-toras para en-frentar o au-m e n t o d aco mp eti ti vi-dade do mer-cado e de re-duzir o tama-nho das tira-gens. Só sãore imp ress osos títulos quer e g i s t r a mmais sucesso

de vendas", acrescenta.Diante deste quadro, o estu-

do apontou que o total deexemplares produzidos cres-ceu apenas 1,47% em 2011ante o ano anterior ao totalizar

499,7 milhões de unidades. Asvendas, porém, passaram de437,9 milhões de livros para469,4 milhões em 2011, o queapontou elevação de 7,1%,estimulada pela redução nospreços finais ao consumidor epor fatores como o crescimen-to do poder aquisitivo da popu-lação e dos investimentos go-vernamentais em aquisiçõesde livros para escolas públicase programas de incentivo à lei-tura. As compras feitas pelogoverno chegaram a R$ 1,38bilhão no ano passado, cifra21,20% maior que a de 2010.

Hábitos – Todos estes resul-tados também apontaramque os canais de comercializa-ção da produção editorial bra-sileira foram influenciados pe-lo aumento no hábito de leitu-

ra da população e por estraté-g i a s d e l a n ç a m e n t o edistribuição das editoras.

A participação das livrariasnas vendas do mercado pas-sou de 40,51%, em 2010, para44,90%, em 2011, pois elassão os principais canais queimpulsionam o aumento doslançamentos e são as vitrinestradicionais para a comerciali-zação do setor editorial.

Já as vendas de livros porta aporta registraram significati-va queda: 21,66% do total pa-ra 9,07% de um ano para o ou-tro. Essa modalidade de ven-da costumava concentrar umvolume significativo de títulosreligiosos, que passaram a seroferecidos diretamente pelasigrejas e templos, segundo adireção da CBL.

4,837bilhões de reais foi ofaturamento total dosetor de editoras no

Brasil no ano de 2011.O valor é 0,81%

superior às vendasdo ano de 2010.

zem parte da pesquisa "Produ-ção e Vendas do Setor Edito-rial Brasileiro", realizadaanualmente pela FundaçãoInstituto de Pesquisas Econô-micas (Fipe/USP), encomen-dada pela Câmara Brasileirado Livro (CBL) e pelo SindicatoNacional dos Editores de Li-vros (Snel). Do levantamentoparticiparam 178 editoras,das quais 128 já haviam divul-gado seus dados de desempe-nho. Em 2010, foram 141 asempresas participantes.

De acordo com a dirigenteda CBL, Karine Pansa, a quedade preço também é conse-quência do compromisso fir-mado entre o segmento e osconsumidores de intensificaresta redução após a conquistada alíquota zero para as contri-

Paula Cunha

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quinta-feira, 12 de julho de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

Vanguarda Agro S.A. - Cia. Aberta - CNPJ/MF nº 05.799.312/0001-20 - NIRE 35.300.380.657Edital de Segunda Convocação - Assembleia Geral Extraordinária Edital de Segunda Convocação - Assembleia Geral Extraordinária

Ficam os Srs. Acionistas da Vanguarda Agro S.A. sociedade anônima de capital aberto, com sede na Cidade de São Paulo/SP, na Av. Pres. Juscelino Kubitschek nº 1726 - cj. 113, Vila Nova Conceição, CEP: 04543-000 convidados para a AGE da Cia., que se realizará em2ª Convocação no dia 19/07/2012, às 10 hs no Auditório localizado na Cidade de São Paulo/SP, na Av. Pres. Juscelino Kubitscheknº 1726 - Mezanino, Vila Nova Conceição, CEP: 04543-000, a fim de deliberarem sobre os seguintes assuntos: (a) reforma do EstatutoSocial da Cia. especialmente nas disposições contidas no (a) Art. 11; (b) Art. 12, (c) Art. 13 caput, § Único e incisos; (d) Art. 14, § 4º, (e) Art. 15 caput e § 2º; (f) Art. 16 caput, § 1º; (g) Art. 17 §§ 1º e 3º; (h) Art. 18, incisos e § 1º, além de inclusão dos §§ 3º e 4º; (i) Art. 19 capute § Único; (j) Exclusão dos §§ 1º, 2º, 3º e 4º do Art. 20; (k) incisos (iii) e (iv) do Art. 21; (l) Art. 23 caput, §§ 1º, 2º, 3º e 4º, além da exclusão do § 5º; (m) Art. 24, caput e exclusão do § 1º; (n) Art. 27, caput e § 2º; (o) Art. 32, inciso (iii); e (p) Art. 36, caput e § 1º. Disposições Gerais: (i) Os acionistas da Cia. deverão depositar, com 72 horas de antecedência, na sede da Cia., os seguintes documentos: (a) documento de identidade, (b) comprovante da respectiva posição acionária, expedido pela instituição depositária, e (c) na hipótese de representação doacionista, o respectivo instrumento de procuração formalizado nos termos da lei; (ii) A Proposta da Administração, incluindo versão marcada do Estatuto Social com as possíveis alterações está disponível no site da Cia. (www.v-agro.com.br/ri), bem como no site daComissão de Valores Mobiliários (www.cvm.gov.br); e (iii) A representação do acionista mencionada no item (ii) (c) acima, deverá serprecedida de depósito do respectivo instrumento de procuração (cuja minuta encontra-se no Manual de Assembleia, disponível no website da Cia., www.v-agro.com.br/ri), podendo, ainda, ser enviada por e-mail para [email protected]. Os originais dos documentosreferidos, ou suas cópias, dispensada a autenticação e o reconhecimento de firma, deverão ser exibidos à Companhia até o momento da abertura dos trabalhos da respectiva AGE. São Paulo, 11/07/2012. Salo Davi Seibel - Presidente do Conselho de Administração.

Magna Sistemas Consultoria S.A.CNPJ/MF01.165.671/0001-75 -NIRE35.300.194.209

Ata Assembléia Geral Ordinária Realizada em 30/04/2012Data, Hora e Local: 30/04/2012, às 15:00 horas, na sede da Companhia em São Paulo - SP.Convocação e Quorum: Foi constatada a presença dos acionistas representando 100% do capitalsocial, conforme o livro de presença dos acionistas, dispensada a convocação, nos termos doparágrafo 4º do artigo 124 da Lei nº 6.404/76. Composição da Mesa: Assumiu a presidência daAssembléia o Sr. José de Miranda Dias, que, convidou a mim, Adriano José Jureidini Dias, parasecretário e, em seguida, declarou instalados os trabalhos. Ordem do Dia: 1) Examinar, discutir evotar as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2011 eseu arquivamento na Junta Comercial do Estado de São Paulo - JUCESP; 2) Deliberação sobre aproposta da Administração para Destinação do Lucro Líquido; 3) Assuntos Gerais. Deliberaçõestomadas por unanimidade: Colocadas em discussão as matérias objeto da ordem do dia, osacionistas presentes, por unanimidade dos votos proferidos, deliberaram por: 1) aprovar asDemonstrações Financeiras relativas ao exercício social findo em 31/12/2011, demonstrações essaspublicadas em 27/04/2012 no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no Jornal Diário do Comércio,bem como incumbir a Administração de solicitar o arquivamento das mesmas na JUCESP; 2) a)aprovar a destinação no montante R$ 28.395.99 da conta lucro líquido do exercício, para compor areserva legal b) aprovar retenção do saldo do lucro líquido do exercício, no montante de R$539.523,77, para futura deliberação de destinação 3) Como nada mais houvesse a tratar e comonenhum dos presentes quisesse usar a palavra, o Sr. Presidente suspendeu a sessão pelo temponecessário à lavratura da presente ata no livro próprio. Reaberta a sessão, a ata foi lida e achadaconforme, e assinada pelos presentes. A presente é cópia fiel do original lançado no livro próprio. SãoPaulo (SP), 30 de abril de 2012. José de Miranda Dias - Presidente; Adriano José Jureidini Dias -Secretário. Jucesp - registrada sob o n° 263.227/12-1 em 20/06/2012. Gisela Simiema Ceschin -Secretária Geral.

Constran S/A – Construções e ComercioCNPJ: 61.156.568/0094-90 - Inscrição Estadual: 114.605.425.116 - Inscrição Municipal: 2.445.288-2

Extravio de DoucumentosComunicamos que foram extraviados os Livros de Entrada de ICMS Nº 01 – Ano 1996 até nº 17 – Ano 2012, Livros de Saída de ICMS nº 01 – Ano 1996 até Nº 17 – Ano 2012, Livros de Apuração de ICMS nº 01 – Ano 1996 até Nº 17 – Ano 2012, Livros de Inventario nº 01 – Ano 1996 até nº 17 – Ano 2012, situada no Endereço: AV Pres Juscelino Kubitschek, 1.830 Torre II – 4 Andar – CEP: 04.543-000 São Paulo – SP 07,11,12/07/2012

Nota ExplicativaBalanço Patrimonial e Demonstrações Financeiras conforme Lei 6.404/76

A DiretoriaHélio Aparecido de Araujo Junior - CRC 1SP 198358/O-2

Bioauto Participações S/A.CNPJ/MF n° 08.491.097/0001-94

Relatório da DiretoriaSenhores Acionistas: Em conformidade com os estatutos sociais e disposições legais apresentamos o Balanço Patrimonial e respectivas Demonstrações Financeiras do exercício social encerrado em 31/12/2011. A Diretoria

Balanço Patrimonial (Valores em R$ 1,00)Ativo 31/12/2011 31/12/2010Circulante 2.615.283 482.434Bens Numerários 997 997Bancos Conta Movimento 927 127Aplicações de Liquidez Imediata 406.264 1Disponibilidades Imediatas 408.189 1.126Impostos a Recuperar 12.625 11.839Partes Relacionadas 469.469 469.469Outras Contas a Receber 1.725.000 –Outros Créditos 2.207.094 481.308Não Circulante 9.952.216 14.054.887Realizável a Longo Prazo 5.533.708 4.352.694Partes Relacionadas 4.326.208 4.352.694Outras Contas a Receber 1.207.500 –Investimentos 4.418.508 9.702.192Investimentos 4.418.508 9.702.192Total 12.567.499 14.537.321

Passivo 31/12/2011 31/12/2010Circulante 228.380 –Obrigações Tributárias 228.380 –Débitos Sociais e Tributários 228.380 –Não Circulante 1.189.000 20.000Exigível a Longo Prazo 1.189.000 20.000Partes Relacionadas 1.189.000 20.000Patrimônio Líquido 11.150.118 14.517.321Capital Social 20.000.001 20.000.001Prejuízos Acumulados (8.849.883) (5.482.680)Total 12.567.499 14.537.321

Demonstração do Resultado do Exercício (Valores em R$ 1,00)

Descrição 31/12/2011 31/12/2010Receita ou Despesa Operacional (3.236.719) (3.801.971)Administrativas (54.483) (21.586)Tributárias (188.552) (314)Outros Resultados Operacionais (2.993.684) (3.780.071)Efeitos Financeiros Líquidos (130.483) (444)(–) Despesas Financeiras (134.722) (444)Receitas Financeiras 4.239 –Lucro (Prej.)Líq. Antes da Prov. P/ IR e CSLL (3.367.202) (3.802.415)Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício (3.367.202) (3.802.415)

Demonstração das Mutações nas Contas do Patrimônio LíquidoCapital Lucros (Prej.) Patrimônio

Descrição Social Acumulados LíquidoSaldo Inicial em 01/01/10 20.000.001 (1.665.002) 18.334.999Ajuste de Exercício Anterior (15.262) (15.262)Prejuízo Líquido do Exercício – (3.802.415) (3.802.415)Saldo Final em 31/12/10 20.000.001 (5.482.680) 14.517.321Prejuízo Líquido do Exercício – (3.367.202) (3.367.202)Saldo Final em 31/12/11 20.000.001 (8.849.883) 11.150.118

Demonstração do Fluxo de Caixa (Valores em R$ 1,00)Descrição 31/12/2011 31/12/2010Proveniente das OperaçõesResultado Liquído do Exercício (3.367.202) (3.802.415)Ajustes do Resultado LiquidoAjuste de Exercícios Anteriores – (15.262)Resultado Líquido Ajustado (3.367.202) (3.817.678)I – Das Atividades Operacionais(Aum.) ou Redução nos Ativos Operacionais (2.906.799) 36.316Impostos a Recuperar (786) 15.262Outras Contas a Receber–CP (1.725.000) –Partes Relacionadas–LP 26.487 21.054Outras Contas a Receber–LP (1.207.500) –Aum. ou (Redução) nos Passivos Operac. 1.397.380 –Obrigações Tributárias 228.380 –Partes Relacionadas– LP 1.169.000 –Caixa Líquido Gerado Pelas Ativ. Operac. (4.876.621) (3.781.362)II – Das Atividades de InvestimentosInvestimentos em Participações Sociétárias 5.283.684 3.780.072Caixa Líq. Consumido pelas Ativ. de Invest. 5.283.684 3.780.072Aumento nas Disponib. e Valores Equiv. 407.063 (1.290)Caixa e Equivalente de Cxa no Início do Exerc. 1.126 2.415Caixa e Equivalente de Caixa No Fim do Exerc. 408.189 1.126(=) Caixa e Equiv. de Cxa no Final do Exerc. 407.063 (1.290)

Brickell S.A. Crédito, Financiamento e InvestimentoCNPJ nº 12.865.507/0001-97 - NIRE 35300133340

Data: 27/04/12, às 10 hs.Local: Sede social, na R. Joaquim Floriano, nº 466 - salas 1302 e 1303 - Edifício Brascan Century Corporate - ItaimBibi - São Paulo-SP.Presença: Totalidade dos acionistas.Mesa: Presidente: Nelson Nogueira Pinheiro. Secretário: Eduardo Rosa Pinheiro.Ordem do Dia: 1. Exame, discussão e votação das demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31/12/11, a saber: BalançoPatrimonial, e as seguintes demonstrações: Resultado;Mutações do Patrimônio Líquido; Fluxos de Caixa; Notas Explicativas e Relatório dosAuditores Independentes; e 2. Deliberação sobre a destinação do resultado do exercício.Deliberações: Após os esclarecimentos de que osdocumentos mencionados no item “1” da ordem do dia haviam sido publicados no “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e no “Diário doComércio”, edição de 30/03/11, os acionistas, por unanimidade de votos deliberaram o seguinte: 1. Aprovar, sem ressalvas, todos osdocumentos mencionados no item “1” da ordem do dia; 2. Aprovar a destinação do lucro líquido do exercício findo em 31/12/11 no montantedeR$2.869,90 (doismil e oitocentos e sessenta enove reais e noventa centavos), a saber: -ReservaLegal -R$143,50;-ReservasEstatutárias- R$2.044,80; - Reservas de Lucros a Realizar; • Dividendos Obrigatórios Não Distribuídos - R$681,60; Total - R$2.869,90. Encerramento:Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente declarou suspensos os trabalhos pelo tempo necessário à lavratura desta ataem livro próprio, a qual foi lida, aprovada e por todos assinada. São Paulo, 27/04/12. Assinaturas: Presidente: Nelson Nogueira Pinheiro.Secretário: Eduardo Rosa Pinheiro. Acionistas:Nelson Nogueira Pinheiro; e Eduardo Rosa Pinheiro. A presente é cópia fiel da ata lavradaem livropróprio.NelsonNogueiraPinheiro -presidente.JUCESPnº222.509/12-0em28/05/2012.GiselaSimiemaCeschin -SecretáriaGeral.

Bycon Indústria e Comércio de Eletro Eletrônicos S.A.CNPJ/MF n° 05.031.031/0001-23 - NIRE 35300352840 - Cia. Fechada

Atas de Assembléias Geral Ordinária em 27/04/2012Local, Data e Hora: Na sede, 27/04/12, 10hs. Presença: Totalidade. Convocação: Dispensada. Mesa: Pres., EdvaldoCelso Pereira, Secr., Antônio José Cláudio Filho. Ordem do Dia: AGO: 1) Apresentação das contas dos administradorese exame, discussão e votação das Demonstr. Financeiras, referente ao exercício social encerrado em 31/12/11; 2) Deli-beração sobre a destinação do Lucro Líq. do Exercício. Deliberações Tomadas: 1) Foram aprovadas por unanimidadede votos: o Balanço Patrimonial, Contas do Result. do Exercício, demais Demonstr. Financeiras referente ao exercíciosocial encerrado em 31/12/11, publicadas em 26/04/12, no DOE e DC. 2 ) Conforme preceitua o art. 28° do EstatutoSocial: o lucro líquido do exercício no montante de R$2.588.612.41, deliberou-se dar a seguinte destinação, conformedecisão dos Acionistas da seguinte forma: a importância de R$129.430,62, destinados a Reserva Legal, a importância deR$1.812.028,69, destinados a conta de dividendos a distribuir e a importância de R$ 647.153,10, destinados a Conta deReserva de Retenção de Lucros. Encerramento e Lavratura da Ata: Nada mais. Acionistas Presentes: Era Tecnologiae Participações Ltda.-Nansen S.A. Instrumentos de Precisão. SP, 27/04/12. Edvaldo Celso Pereira-Pres.-Antônio JoséCláudio Filho - Secr.. Jucesp 291.757/12-1 em 06/07/12. Gisela S. C. - Secr. Geral.

BENFRIO ARMAZÉNS GERAIS LTDA.(Em constituição)

REGULAMENTO INTERNOO presente regulamento interno, deverá ser aplicado, à Benfrio Armazéns Gerais Ltda. Av. Eng. João Fernandes Gimenes Molina s/nº, DistritoIndustrial, Jundiaí, SP - CEP 13213-080, NIRE 35226638544 cujo galpão destina-se à armazenagem e logística de distribuição dos produtos, frutas,legumes, verduras, cereais, produtos alimentícios em geral, flores e plantas. de acordo com o Decreto Federal n º 102 de 21/11/1903. 1. DasFinalidadesdaEmpresa: 1.1. Dasmercadorias: a)Aempresa receberá emseudepósitomercadorias nacionais e ounacionalizadas guardando-ase conservando-as; b) A empresa poderá receber em depósito, qualquermercadoria contanto que suas instalações estejam em condições de receber,armazenar e conservar; c)A juízo da administração da empresa, o depósito poderá ser recusado se o recebimento de qualquer forma vier a prejudicaras mercadorias armazenadas e não existirem condições, para que o armazenamento se realize; d) Toda a mercadoria deverá ser armazenada emcondições normais de conservação. 1.2. Operações e serviços: 1.2.1. Procedimento: a) No recebimento damercadoria, a empresa fará contar oupesar amercadoria, registrando em documento específico a sua quantidade e peso e serviços a serem efetuados para seu perfeito armazenamento;b) A empresa registrará todas as entradas e saídas de mercadorias em livros próprios; c) A empresa emitirá recibo de depósito, especificando osdados do depositante e da mercadoria depositada, com a quantidade, peso, especificação e classificação. Poderá o depositante, mediante adevolução do recibo, retirar a sua mercadoria na totalidade ou em lotes recebendo novo recibo da mercadoria que ficar armazenada; d) O clientedeverá emitir nota fiscal conforme as normas vigentes no país, constando como natureza da operação (simples remessa para depósito); e) As saídasde mercadorias só serão efetuadas, quando for reconhecido o pedido de liberação, por Benfrio Armazéns Gerais Ltda., devendo esta emitir notafiscal de (retorno demercadoria), ou com carimbo, constando informações pertinentes, no verso da nota fiscal; f) Quando solicitado pelo depositantea empresa emitirá dois títulos únicos, mas separáveis à vontade, denominamos o conhecimento de depósito ewarrants, tendo que constar nos doisas designações, para sua validade e identificações nos termos da legislação vigente, devendo, ambos, seremassinados por umdos depositários fiéisdo armazémepor sócio da empresa depositária, podendo este último ser representado por procurador; g)Até 15dias do trimestre vencido, a empresadeverá remeter um balanço, com resumo das mercadorias que tiverem entrado e saído e das que existirem, bem como a demonstração domovimento dos títulos que emitirem a importância dos valores que com osmesmos títulos forem negociados, as quantas consignadas, conforme Art.22 do Decreto Federal 1.102/1903; h) Até o dia 15 de março a empresa deverá apresentar o balanço detalhado de todas as operações e serviçosrealizados, durante o ano anterior. 1.2.2. Prazo: a) O prazo de depósito será de até 6 (seis) meses a contar da data da entrada da mercadoria noarmazém, podendo ser prorrogado livremente por acordo entre as partes; b) Vencido o prazo de depósito, a mercadoria reputar-se-á abandonada, eo armazém geral dará aviso ao depositante marcando-lhe o prazo de 8 (oito) dias improrrogáveis para a retirada da mercadoria contra a entrega dorecibo ou dos títulos emitidos; c) Findo este prazo, que correrá do dia em que o aviso for registrado no correio, o armazém geral mandará vender amercadoria por corretor ou leiloeiro. 1.2.3. Seguro: a) A empresa fará em seu nome seguro dasmercadorias depositadas, e em caso de sinistro estaserá indenizada, pelo valor declarado na apólice, tendo que ressarcir o depositante conforme preço demercado na data de sinistro. 1.2.4. RestriçõesLegais: a) Não pode o Armazém Geral estabelecer preferência entre os depositantes a respeito de qualquer serviço, recusar o depósito, exceto se amercadoria que se desejar armazenar não for tolerada no item 1.1; se não houver espaço para sua acomodação; se em virtude das condições emque se acha, puder danificar as já depositadas; abater o preço marcado na tarifa em benefício de qualquer depositante; exceder o comércio demercadorias idênticas às que se propõem receber em depósito; emprestar ou fazer, por conta própria ou alheia, qualquer negociação sobre os títulosque emitirem. 1.2.5. Horário de funcionamento: a) As mercadorias deverão ser manuseadas em dias úteis, tendo em vista que o manuseio demercadorias fora deste horário implicará em acréscimo entre 20% e 30% dos valores expressos na tabela, acréscimo este que será de comumacordo entre as partes. 1.3. Responsabilidade: a) A empresa é responsável pela mercadoria depositada, obrigando-se ao ressarcimentoindenizatório caso ocorra dano, inerente à má conservação, manipulação e sinistro ocorrido durante a vigência do contrato de armazenagem;b) Responde pela culpa fraude ou dolo de seus empregados e propostos e pelos frutos acontecidos aos gêneros e mercadoria dentro dos armazéns;c) O armazém geral não é obrigado a restituir a própria mercadoria recebida, mas pode entregar mercadoria da mesma qualidade; d) O direito deindenização prescreve em 3 (três) meses, contados do dia em que a mercadoria foi ou devia ser entregue. 1.4. Inadimplência: a) As empresas deArmazéns Gerais têm o direito de retenção para garantia do pagamento das armazenagens e despesas com a conservação e com as operações,benefícios e serviços prestados às mercadorias, a pedido do dono, dos adiantamentos feitos com fretes e seguros e das comissões e juros, quandoas mercadorias lhes tenham sido remetidas em consignação; b) Também têm direito de indenização pelos prejuízos que lhes venham por culpa oudolo do depositante; c) Inadimplemento de pagamento de armazenagem acarretará o vencimento do prazo de depósito e se adotará o procedimentoprevisto em casos no item 1.2.2. (letra b e c). 2. Disposições Gerais: 2.1. Os seguros e emissões, circulação e a extinção dos títulos emitidos pelaempresa serão regidos pelas disposições do Decreto Federal 1.102 de 21/11/1903. 2.2. O pessoal auxiliar e suas obrigações, bem como o horário defuncionamento dos armazéns e também os casos omissos serão observados pelo uso, conforme praxe comercial. 2.3. As alterações ao regimentointerno e à tarifa entrarão em vigor 30 (trinta) dias depois da publicação, por edital, da Junta Comercial, e não se aplicarão aos depósitos realizadosaté a véspera do dia em que elas entrarem em vigor, salvo se trouxerem vantagens ou benefícios aos depositantes segundo § 3º do Art. 1º do DecretoFederal 1.102/1903.2.4.Os casos omissos e no que couber, serão aplicadas as disposições doDecreto 1.102 de 21/11/1903.2.5.Assim, para todosos efeitos, vai o presente regulamento devidamente assinado pelos Administradores da Empresa e pelo Fiel Depositário, em três vias de igual teor.Tarifas Remuneratórias - I - Armazenagens:Mercadorias Diversas não empilháveis. Período de 30 dias ou fração=R$50,00 por palete vertical.Caixas de mercadorias em geral e outros ensacados ou volumes com peso de 20 Kg até 40 Kg por caixa ou volume. Período de 30 dias ou fração=R$100,00 por m². Taxa adicional “ad-valorem” por 30 dias ou fração 20/100. II - Serviços Acessórios: 1 - R$150,00 por m² - mensal; II - R$75,00

ç

por m² - quinzenal; III - Volume 1.000 paletes com redução de 10% a R$45,00 mensal; IV - R$40,00 por tonelada movimentada mensalmente; V -Emissão de Warrants e recibos de depósitos = R$ 25,00 por documento emitido; VI - Seguro quinzenal 10/1000 s/ o valor das mercadoriasmovimentadas; VII - Demais taxas e serviços inclusive mão de obra R$ 25,00 por tonelada movimentada mensalmente. VIII - Cobrança de taxassobre demais atividades atinentes aos serviços de armazenagem contidos no regulamento interno, será cobrada R$ 50,00 sobre o total de toneladasde mercadorias movimentadas no mês; IX - Taxa de Administração, quando os serviços forem pagos pela fatura do Sindicato de Braçagem ouexecutado comBraçagista do depositante, 20%sobre o valor total; X - Serviços extraordinários, executados fora do horário normal de funcionamento,tem os seguintes acréscimos sobre as taxas normais: a) Aos sábados das 12:00 h às 17:00 h=50%; b) Nos dias úteis e aos sábados das 17:00 hàs 22:00 h =100%; c) Aos domingos e feriados nos horários de refeição e a partir das 22:00 h =150%. Jundiaí, 4 de junho de 2012. EduardoBenassi - Fiel Depositário. JUCESP nº 268.478/12-0 em 26/6/12. Gisela Simiema Ceschin - Secretária-Geral.

A Prefeitura do Município de Santa Gertrudes torna público que, no dia e hora especificados, nas dependências do PaçoMunicipal, à Rua 01A, 332, Centro, Santa Gertrudes/SP, realizar-se-á licitação, na modalidade Pregão Presencial 15/2012,objetivando o registro de preços, pelo tipo menor preço global, com vistas a eventual e futura contratação de empresaobjetivando o fornecimento de coleção educacional, de forma integral e a pedido. O edital completo poderá ser retirado noendereço supracitado, no horário das 8:00 às 11:00 e das 13:00 às 16:00 horas, sendo necessária a retirada no local. Nãoserão enviados editais pelo correio ou por e-mail. Os envelopes com as propostas e os documentos de habilitação devemser protocolados até as 13:30 horas do dia 25/07/2012 no Paço Municipal. A sessão de lances e julgamento será nestemesmo dia às 14:00 horas. Santa Gertrudes/SP, 11 de julho de 2012. Danielle Zanardi Leão - Pregoeira.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA GERTRUDESPregão Presencial 15/2012

A Prefeitura do Município de Santa Gertrudes torna público que, no dia e hora especificados, nas dependências do PaçoMunicipal, à Rua 01A, 332, Centro, Santa Gertrudes/SP, realizar-se-á licitação, na modalidade Pregão Presencial 14/2012,objetivando o registro de preços, pelo tipo menor preço global, com vistas a eventual e futura contratação de empresaobjetivando o fornecimento de gases medicinais, de forma parcelada e a pedido. O edital completo poderá ser retirado noendereço supracitado, no horário das 8:00 às 11:00 e das 13:00 às 16:00 horas, sendo necessária a retirada no local. Nãoserão enviados editais pelo correio ou por e-mail. Os envelopes com as propostas e os documentos de habilitação devemser protocolados até as 9:30 horas do dia 25/07/2012 no Paço Municipal. A sessão de lances e julgamento será neste mesmodia às 10:00 horas. Santa Gertrudes/SP, 11 de julho de 2012. Danielle Zanardi Leão - Pregoeira.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA GERTRUDESPregão Presencial 14/2012

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PEREIRA BARRETO/SP

Tomada de Preços nº 009/2012 - Processo nº 3233/2012CLASSIFICAÇÃO

A Prefeitura de Pereira Barreto leva ao conhecimento de quem possainteressar, que, em decisão exarada na ata de sessão realizada às14h30min do dia 10/07/2012, a CPL decidiu por CLASSIFICAR emprimeiro lugar, com a proposta mais vantajosa, a empresa AVA BRASILPRESTADORA DE SERVIÇOS LTDA.

Pereira Barreto, 11 de julho de 2012.Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito Municipal

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

Termo de Homologação - Processo Licitatório 59/12 - Pregão 27/12Objeto: Aquisição de empilhadeira manual, transpalete; máquina tipo mesa, para limpeza de fruta elegumes e caixa em polipropileno rígido, vazada; destinados ao Galpão do Produtor. Considerando aadjudicação constante da ata dos trabalhos da sessão pública de julgamento, lavrada pelo Sr. Pregoeiro,designada pela Portaria nº 02, de 03/01/2012; e a regularidade do procedimento, hei por bem, com basena Lei Federal nº 10.520, de 17 de julho de 2002, Homologar, os itens do objeto licitado, à empresaabaixo delineada e determinar que sejam tomadas as providências ulteriores. Simples Comércio deMáquinas e Equipamentos Ltda.ME. Avenida São Sebastião, 555 - Jardim Ana Carolina - Piraju/SP. CNPJ (MF): 10.222.059/0001-88. Valor: R$ 29.000,00 (Vinte e nove mil reais). Castilho/SP, 10 de Julhode 2012. Antônio Carlos Ribeiro. Prefeito. A Debitar dia (12.07.12)

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

Termo de HomologaçãoProcesso Licitatório 61/12 - Pregão 28/12

Objeto: Contratação de empresa jornalística para a divulgação dos atos administrativos externos,instrumentos legais, editais, contratos e demonstrativos financeiros, com o objetivo de atender àsnecessidades da Administração, até 31 de dezembro de 2012. Considerando a adjudicação constante daata dos trabalhos da sessão pública de julgamento, lavrada pelo Sr. Pregoeiro, designada pela Portaria nº02, de 03/01/2012; e a regularidade do procedimento, hei por bem, com base na Lei Federal nº 10520,de 17 de julho de 2002, homologar os itens do objeto licitado às empresas abaixo delineadas e determinarque sejam tomadas as providências ulteriores. Editora Clube Ltda.-EPP. Rua Floriano Peixoto, 805 - VilaMendonça. Araçatuba - SP. CNPJ (MF): 05.671.925/0001-88. Item: 01. Valor: R$ 84.600,00 (Oitenta equatro mil e seiscentos reais). Associação Comercial de São Paulo. Rua Boa Vista, 51 - 6º andar - Centro.São Paulo – SP. CNPJ (MF): 60.524.550/0001-31. Item: 02. Valor: R$ 65.000,00 (Sessenta e cinco milreais). Castilho - SP, 11 de julho de 2012. Antônio Carlos Ribeiro - Prefeito. A Debitar dia (12.07.12)s

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico nº 36/00222/12/05

OBJETO: ATA DE REGISTRO DE PREÇO PARA AQUISIÇÃO DE AGITADOR MAGNÉTICO, MEDIDOR DE PH, DESTILADORE CONDUTIVÍMETRO DIGITAL.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para: ATA DE REGISTRO DE PREÇO PARA AQUISIÇÃO DE AGITADOR MAGNÉTICO, MEDIDOR DE PH,DESTILADOR E CONDUTIVÍMETRO DIGITAL.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 12/07/2012, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 -São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através daInternet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, nodia 25/07/2012, às 10:00 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autosdo processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, pormeio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantespreviamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 12/07/2012, até o momentoanterior ao início da sessão pública.

JOSÉ BERNARDO ORTIZPresidente

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico nº 36/00223/12/05

OBJETO: ATA DE REGISTRO DE PREÇO PARA AQUISIÇÃO DE PILHA DE DANIELL, DISPOSITIVO ELETROLÍTICO COMTRIPÉ E CHAPA AQUECEDORA.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para : ATA DE REGISTRO DE PREÇO PARA AQUISIÇÃO DE PILHA DE DANIELL , DISPOSITIVO ELETROLÍTICO COMTRIPÉ E CHAPA AQUECEDORA.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 12/07/2012, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 -São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através daInternet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, nodia 25/07/2012, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autosdo processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, pormeio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantespreviamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 12/07/2012, até o momentoanterior ao início da sessão pública.

JOSÉ BERNARDO ORTIZPresidente

Requerente: Fátima Ferro e Aço Ltda. Requerido: Consider Distribuidor Nacional de Produtos Siderúrgicos Ltda. Rua Cabo Eliseu Pinhal, 153 – Parque Novo Mundo - 1ª Vara de Falências. Requerente: Manetoni Distribuidora de Cimento, Cal e Produtos Siderúrgicos Ltda.Requerido: Kameron Administração e Participações Ltda. Rua Bela Cintra, 759 - 11° Andar - Conjunto 112 - Consolação - 2ª Vara de Falências. Requerente: Lívia Simões de Macedo. Requerido: Santa Luiza Editora Ltda. Rua Domingos de Morais, 1.794 - Conjunto 13 – Vila Mariana - 2ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 11 de julho de 2012, na Comarca da Capital, os seguin-

tes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Mitsubishi Corporation do Brasil S/ACNPJ nº 61.090.619/0001-29 - NIRE nº 35300019032

Extrato da Ata da Assembleia GeralExtraordinária de 23.05.2012

Data: 23/05/2012. Hora: 09:00 hs. Local: sede social, SP/SP.Presença: Totalidade do Capital Social. Mesa: Sr. MasakiKondo, Presidente e Sra. Emi Fujio HIrata, Secretária.Publicações: dispensada nos termos da lei. Deliberações:a) Exonerar os Srs. Hiroki Baba e Tomoyoshi Shirako dasposições de Diretor Gerente. Extrato da original. SP,23/05/2012. Emi Fujio Hirata, Secretária; Mário M.Iwamizu - OAB/SP nº 19.298. Jucesp nº 288.053/12-6 em04/07/2012. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

BIOCAPITAL PARTICIPAÇÕES S.A.C.N.P.J. Nº: 07.814.533/0001-56 - NIRE 35.300.328.302

Edital de Convocação para AGO e ExtraordináriaFicam os senhores acionistas da Biocapital Participações S.A. convocados para se reunir emAssembleia Geral Ordinária e Extraordinária da Companhia, que será realizada na sede social,localizada na Av. Industrial, 360 ( Parte ) na cidade de Charqueada-SP, com início às 10h do dia 24de julho de 2012, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: (I) Apreciação, discussão e votaçãodas demonstrações financeiras referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2011; (II)Homologação da nova licença para industrialização e fabricação de BIODIESEL junto a ANP; (III )Situação financeira atual da Biocapital; e (IV) Deliberar e apresentar os novos projetos paracontinuidade da Biocapital; Nos termos do parágrafo primeiro do Artigo 126 da Lei nº 6.404/76, osacionistas poderão ser representados por mandatários, observadas as restrições legais, devendoser entregues na sede da Companhia, até 48 (quarenta e oito) horas antes da realização daAssembleia, o instrumento de procuração e demais atos societários que comprovem a regularidadeda representação. Finalmente, em atenção às disposições legais e estatutárias pertinentes,encontram-se à disposição dos senhores acionistas, na sede social da Companhia, cópias dosdocumentos a serem discutidos na referida Assembleia.Anuncie

Fone: 11 3180 3175

Brazil Realty Companhia Securitizadora de Créditos ImobiliáriosCNPJ/MF nº 07.119.838/0001-48 - NIRE 35.300.318.323

Ata da Assembléia Geral Extraordinária Data, Hora e Local: 14/06/2012, às 10hs, na sede da Cia., na Cidade de São Paulo/SP, na Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1455, 4º and., conj. 52, Vila Nova Conceição, CEP 04543-011. Convocação: Dispensada na forma do art. 124, § 4º da Lei nº 6.404/76. Presença: Presentes acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas. Mesa: Elie Horn, Presidente e Rafael Novellino, Secretário. Ordem do Dia: deliberar sobre: (i) o aumento do capital social da Cia.; e (ii) Alteração do Art. 5º do Estatuto Social. Deliberações: Colocadas as matérias em exame, discussão e posterior votação restaram unanimemente aprovadas pelos acionistas, nos seguintes termos: (i) Foi aprovado o aumento do capital social, totalmente integralizado, de R$ 10.000,00 para R$ 10.282.444,00, com um aumento efetivo, portanto, de R$ 10.272.444,00, mediante a emissão de 10.272.444 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, em tudo idênticas às anteriormente existentes. O referido aumento do capital social foi totalmente subscrito e integralizado pela acionista Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações, conforme Boletim de Subscrição e Integralização que, autenticado pela mesa, passa a fazer parte integrante da presente ata com o Anexo Único. A acionista Cybra de Investimento Imobiliário Ltda renuncia expressamente ao direito de preferência na subscrição das ações ora emitidas em decorrência do aumento de capital, objeto deste item; e (ii) diante da deliberação verifi cada no item “(i)” acima, foi aprovada a alteração do art. 5º do Estatuto Social que, devidamente adaptado, passou a vigorar com a seguinte redação: “Art. 5º: O Capital Social da Cia. totalmente subscrito é de R$ 10.282.444,00, dividido em 10.282.444 ações, todas ordinárias e sem valor nominal. § 1º: As ações representativas do Capital Social são indivisíveis em relação à Cia.. § 2º: As ações são nominativas e sua propriedade será presumida pela inscrição do nome do acionista no livro de Registro de Ações Nominativas da Cia. Caso a Cia. decida emitir certi cados representativos de ações, estes serão assinados por 2 Diretores, podendo o custo de emissão ser cobrado do acionista quando for por este solicitado. § 3º: A cada ação ordinária nominativa corresponde um voto nas deliberações das Assembleias Gerais. § 4º: As ações preferenciais não terão direito a voto e gozarão prioridade no reembolso do Capital Social no caso de liquidação da Cia.. § 5º: À Cia., por deliberação da Assembleia Geral, é facultado emitir ações sem guardar proporção com as espécies e/ou classes de ações já existentes, ou quem possam vir a existir, desde que o número de ações preferenciais sem direito a voto não ultrapasse o limite de 50% do total do Capital Social.” Atas e Publicações: Foi autorizada por unanimidade dos acionistas presentes, a elaboração da ata sob a forma de sumário, nos termos do art. 130, § 1º da Lei nº 6.404/76. Encerramento: Nada mais a tratar, foi encerrada a assembléia e lavrada a presente ata, que lida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes. Elie Horn - Presidente; Rafael Novellino - Secretário. Acionistas: Cyrela Brazil Realty S/A Empreendimentos e Participações e Cybra de Investimento Imobiliário Ltda. SP, 14/06/2012. A presente é cópia fi el do original lavrado em livro próprio. Rafael Novellino - Secretário. JUCESP 269.804/12-2 em 28.06.12. Gisela Simiema Ceschin - Sec. Geral.

Medida Provisória teve a inclusão de dois "contrabandos"relacionados à portabilidade de crédito.economia

AMedida Provisória quemuda as regras da cor-reção da caderneta de

poupança foi aprovada ontempelo Senado. O projeto de leide conversão segue agora pa-ra sanção da presidente DilmaRousseff. Foram feitas altera-ções em relação ao texto en-viado pelo Executivo, com a in-

clusão de dois "contrabandos"relacionados à portabilidadede crédito.

Entre as inclusões está a re-gulamentação da portabilida-de de dívidas imobiliárias deum banco para outro, por meioda eliminação de custos de re-gistro e da facilitação da trans-ferência do financiamento.

Não será necessár io, porexemplo, fazer novo registrode alienação fiduciária ou hi-potecária, mas apenas aver-bação da transferência, o queé mais barato. O texto tam-bém determina que seja reali-zada transferência da garan-tia à instituição financeira queassumiu a condição de credo-

ra nessas operações.O projeto aprovado tam-

bém define que o ConselhoMonetário Nacional (CMN)editará norma disciplinando ouso de código de identificaçãoespecífico para as operaçõesde portabilidade de crédito e ouso de meio eletrônico parasua efetivação. (AE)

Senadoaprova MP dapoupança

Page 20: DC 12/07/2012

quinta-feira, 12 de julho de 201220 DIÁRIO DO COMÉRCIO

SECRETARIA DA SAÚDE

AUTARQUIA HOSPITALAR MUNICIPALTorna público que realizará no dia e hora a seguir determinado:Pregão Presencial n°: 115/2012 - Processo nº 2012-0.140.268-5Objeto:AQUISIÇÃODELUVAPROCEDIMENTOMÉDIAELUVAPROCEDIMENTOVINIL - TAMANHO M, PARA AS UNIDADES QUE COMPÕEM A AUTARQUIAHOSPITALAR MUNICIPAL.Data Abertura: 25/07/2012 - às 09:00 horasEndereço: Rua Frei Caneca, 1398/1402, 2º andar - Consolação - São Paulo -Capital.Custo do Edital: R$ 5,40Pregão Presencial n°: 146/2012 - Processo nº 2012-0.100.569-4Objeto: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA FORNECIMENTO EMCONSIGNAÇÃO DE MATERIAIS PARA CIRURGIAS BUCOMAXILOFACIAIS1 COM COMODATO DE EQUIPAMENTOS, MATERIAIS E INSTRUMENTAISA SEREM UTILIZADOS NAS UNIDADES HOSPITALARES PERTENCENTESÀ AUTARQUIA HOSPITALAR MUNICIPAL.Data Abertura: 25/07/2012 - às 09:00 horasEndereço: Rua Frei Caneca, 1398/1402, 2º andar - Consolação - São Paulo -Capital.Custo do Edital: R$ 5,70Pregão Presencial n°: 133/2012 - Processo nº 2012-0.101.697-1Objeto: AQUISIÇÃO DE MATERIAIS MÉDICOS DIVERSOS, PARA USO NASUNIDADES QUE COMPÕEM A AUTARQUIA HOSPITALAR MUNICIPAL.Data Abertura: 26/07/2012 - às 10:00 horasEndereço: Rua Frei Caneca, 1398/1402, 2º andar - Consolação - São Paulo -Capital.Custo do Edital: R$ 5,55Os editais dos pregões poderão ser consultados e/ou obtidos no site:http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br ou no Núcleo de Licitações daAutarquia Hospitalar Municipal, situada na Rua Frei Caneca, nº 1398/1402,- 9º andar - Consolação - São Paulo - Capital das 09:00 às 16:00 hs ou mediantedepósito em nome da Autarquia Hospitalar Municipal - Conta Corrente: 5.415-1 -Agência: 1.897-X (Banco do Brasil) - (Apresentar comprovante do depósito).

SECRETARIA DA SAÚDE

DIVISÃOTÉCNICADESUPRIMENTOS-SMS.3ABERTURADELICITAÇÕESEncontram-seabertosnoGabinete,osseguintespregões:PREGÃO ELETRÔNICO 208/2012-SMS.G, processo 2012-0.095.961-9,destinado ao registro de preço para o fornecimento de GLUCOREUMIN 1500MG(PÓSOL.SACHÊDE3,95G)MINILAX (SORBITOLELAURILSULFATODESÓDIO6,5G SOL.), CONCERTA 36MG (CLORIDRATO DE METILFENIDATO),para Atendimento de Determinações do Poder Judiciário, Ministério Público eConselhosTutelares - Ações Judiciais, para a Divisão Técnica de Suprimentos -SMS.3/Grupo Técnico de Compras - GTC/Área Técnica de Ação Judicial,do tipo menor preço. A abertura/realização da sessão pública de pregãoocorrerá a partir das 11:00 horas do dia 26 de julho de 2012, pelo endereçowww.comprasnet.gov.br, a cargo da 4ª Comissão Permanente de LicitaçõesdaSecretariaMunicipal daSaúde.PREGÃO ELETRÔNICO 227/2012-SMS.G, processo 2012-0.016.794-1,destinado ao registro de preço para o fornecimento de INSULINA GLULISINA100 UI/ML - FRS 10 ML (APIDRA); INSULINA GLULISINA 100 UI/ML FRS 3ML(APIDRA-CARPULE) e INSULINA GLULISINA 100 UI/ML - CANETADESCARTÁVEL 3 ML (APIDRA SOLOSTAR), para Atendimento deDeterminações do Poder Judiciário,Ministério Público e ConselhosTutelares -Ações Judiciais, para a Divisão Técnica de Suprimentos - SMS.3/Grupo Técnicode Compras - GTC/ÁreaTécnica de Ação Judicial, do tipomenor preço. A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 09h30min do dia09 de agosto de 2012, pelo endereço www.comprasnet.gov.br, a cargo da5ªComissãoPermanentedeLicitaçõesdaSecretariaMunicipal daSaúde.PREGÃO ELETRÔNICO 233/2012-SMS.G, processo 2012-0.162.375-4,destinado ao registro de preço para o fornecimento de ANTI-HELMÍNTICO,ANTIFÚNGICO E REIDRATANTE, para a Divisão Técnica de Suprimentos -SMS.3/Grupo Técnico de Compras - GTC/Área Técnica de Medicamentos,do tipo menor preço. A abertura/realização da sessão pública de pregãoocorrerá a partir das 11 horas do dia 16 de agosto de 2012, pelo endereçowww.comprasnet.gov.br, a cargo da 1ª Comissão Permanente de LicitaçõesdaSecretariaMunicipal daSaúde.PREGÃO ELETRÔNICO 243/2012-SMS.G, processo 2012-0.154.718-7,destinado ao registro de preço para o fornecimento de ANTIARRÍTMICO ECORTICOSTERÓIDE, para a Divisão Técnica de Suprimentos - SMS.3/GrupoTécnico de Compras - GTC/Área Técnica de Medicamentos, do tipo menor preço.A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 09h30mindo dia 06 de agosto de 2012, pelo endereço www.comprasnet.gov.br, a cargo da4ªComissãoPermanentedeLicitaçõesdaSecretariaMunicipal daSaúde.PREGÃO ELETRÔNICO 228/2012-SMS.G, processo 2012-0.100.206-7,destinado ao registro de preço para o fornecimento de CLONAZEPAM EMCOMPRIMIDOS COM 2 MG - CP, para a Divisão Técnica de Suprimentos -SMS.3/Grupo Técnico de Compras - GTC/Área Técnica de Medicamentos,do tipo menor preço. A abertura/realização da sessão pública de pregãoocorrerá a partir das 11 horas do dia 27 de agosto de 2012, pelo endereçowww.comprasnet.gov.br, a cargo da 1ª Comissão Permanente de LicitaçõesdaSecretariaMunicipal daSaúde.RETIRADADEEDITAISOs editais dos pregões acima poderão ser consultados e/ou obtidos nos endereços:http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br; www.comprasnet.gov.br,quando pregão eletrônico; ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde,naRuaGeneral Jardim,36 -3ºandar -VilaBuarque -SãoPaulo/SP -CEP01223-010,mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital,atravésdoDAMSP,DocumentodeArrecadaçãodoMunicípiodeSãoPaulo.DOCUMENTAÇÃO-PREGÃOELETRÔNICOOs documentos referentes às propostas comerciais e anexos, das empresasinteressadas, deverão ser encaminhados a partir da disponibilização do sistema,www.comprasnet.gov.br,atéadatadeabertura, conformeespecificadonoedital.

Temos de protestar contra a loucura que está acontecendo na Espanha.Pepi Garcia, de 52 anos, garçonete em um hotel de Madrieconomia

Reação violentacontra austeridade

na EspanhaGoverno anuncia novas medidas econômicas e Madri vira campo de batalha

A marcha dos mineiros espanhóis pelo Centro da capital antes do início dos confrontos

Mineiros e simpati-zantes entraramem confronto on-tem com a polícia

em uma das avenidas mais fa-mosas de Madri. Segundo o si-te do jornal espanhol El País, oi-to pessoas foram detidas e 76ficaram feridas na manifesta-ção marcada por violência.

A marcha dos mineiros para acapital da Espanha foi o final dequase três semanas de cami-nhada a partir de áreas remotasdo país onde os mineiros traba-lham e atraiu a simpatia dos es-panhóis, cansados da série demedidas impostas pelo gover-no, que elevaram os impostos,facilitaram a demissão de tra-balhadores e reduziram servi-ços fornecidos pelo Estado.

Os mineiros caminharamsob sol forte, vindos de re-giões mineradoras do norte edo leste do país, e foram rece-bidos como heróis por milha-res de pessoas que se alinha-vam na avenida La Castella-na, do lado de fora do prédiodo Ministério de Minas.

Fogo cruzado – Os mineiroslançaram fogos de artifício du-rante a passeata, mas passa-ram a usá-los contra os veícu-los da polícia que faziam a se-gurança do Ministério. A polí-cia disparou balas de borrachacontra o chão como advertên-cia e abriu fogo contra os ma-nifestantes após eles teremjogado mais fogos de artifício,pedras e garrafas nos oficiais,disseram testemunhas.

A maioria dos manifestan-tes fugiu para ruas laterais.Segundo uma porta-voz dapolícia, 22 manifestantes edez policiais tiveram ferimen-tos e receberam cuidados mé-dicos. Seis manifestantes edois policiais tiveram de ser le-vados a hospitais, disse a por-ta-voz, que falou em condiçãode anonimato e não tinha in-formação sobre o estado desaúde dessas pessoas.

O fim violento do protesto deontem em Madri é algo raro naEspanha. Embora tenha havidoconfrontos esporádicos nasruas espanholas, com o agra-vamento da crise financeira eu-ropeia nos últimos anos e a ado-ção pelo governo de medidasde austeridade, o país estava àmargem dos confrontos violen-tos como os vistos na Grécia.

Paul Hanna/Reuters

Jovem desafia a força policial: oito pessoas detidas e 76 feridas.

Fe r i d o – O mineiro aposenta-do Olvidio Gonzalez, de 67anos, ficou ferido e disse que"nós estávamos caminhandopacificamente para chegaronde os líderes sindicais esta-vam discursando e eles come-çaram a disparar indiscrimi-nadamente".

Mas o manifestante SantiagoOviedo, de 24 anos, disse tervisto colegas atirando fogos deartifício, garrafas, latas e pe-dras contra policiais que esta-vam do lado de fora do Ministé-rio e que os manifestantes lan-çaram mais objetos após os dis-paros contra o chão.

Os disparos fizeram comque mais pessoas fossem paraas ruas laterais. Algumas pes-soas foram atingidas por poli-ciais com cassetetes. Oviedodisse ter visto pelo menos 10pessoas atingidas por balas deborracha.

Ve rea do res – O protestoocorreu horas depois de o pri-meiro-ministro espanhol Ma-riano Rajoy ter criado uma no-va elevação de impostos emais cortes de gastos, com oobjetivo de reduzir em 65 bi-lhões de euros o déficit nospróximos dois anos e meio. Opaís já tem a mais alta taxa dedesemprego dos 17 países dazona do euro – de cerca de 25%– e está em recessão pela se-gunda vez em três anos.

As novas medidas incluemum aumento na taxa padrão doimposto sobre valor agregado(IVA), de 18% para 21%, e na ta-xa mínima, de 8% para 10%,além de uma redução nos be-nefícios para desempregados,um corte de cerca de 7% nos sa-lários para funcionários esta-

tais e bilhões de euros em eco-nomias geradas por reformasnos governos locais e fecha-mento de empresas públicas.Além disso, o governo anunciouque vai reduzir em 30% o nú-mero de vereadores no país.

Subsídios – Usando capace-tes e carregando cajados, osmineiros caminharam ao lon-go da avenida para protestarcontra o corte de subsídios àsmineradoras imposto pelo go-verno para reduzir seu déficit.

David Menendez, 30 anos,trabalha em minas de carvãona região de Astúrias. Ele temeperder seu emprego. Ontem,usava um capacete e vestiauma camiseta preta com os di-zeres "Orgulho de ser mineiro"na frente. "Estou aqui para de-fender meu trabalho", disseMenendez. Ele se diz indignadocom o aumento de impostos eas medidas de austeridadeanunciadas pelo primeiro-mi-nistro Mariano Rajoy.

Junto aos mineiros estavammoradores de Madri que se sen-sibilizaram com a condição dostrabalhadores porque tambémsofrem com as medidas de aus-teridade e com a explosão dabolha imobiliária no país. PepiGarcia disse que ganha 900 eu-ros (US$ 1.105) por mês, massustenta sua filha de 35 anos e ofilho de 21, que ainda vivemcom ela por estarem desem-pregados – antes, os filhos tive-ram empregos temporários."Eu não estou aqui apenas paramostrar solidariedade", dissePepi, de 52 anos, que trabalhacomo garçonete em um hotel."Temos de protestar contra aloucura que está acontecendona Espanha." (AE)

Itália tem novoministro daEconomia

Ogoverno italiano divul-gou ontem comunica-do informando que o

primeiro-ministro Mario Montideixou o cargo de ministro daEconomia e Finanças, queacumulava com o de chefe doExecutivo. Monti assumiu ocomando do governo em no-vembro, depois que Silvio Ber-lusconi renunciou.

O comunicado informa tam-bém que o novo ministro daEconomia é Vittorio Grilli, queera o vice do ministério. Grillijá tomou posse, recebendo ocargo do presidente italiano,Giorgio Napolitano.

Diretor-geral do Tesouro daItália desde 2005, Grilli se tor-nou vice-ministro de Econo-mia logo após Monti assumir opoder. O novo titular possuiexperiência no ministério, on-de chegou em 1994 como che-fe da Direção para as privati-zações. Antes de ir para o mi-nistério, Grilli, que esteve co-tado para substituir MarioDraghi no Banco da Itália, foiprofessor adjunto na Universi-dade de Yale e na Universida-de de Londres. ( Fo l h a p r e s s )

S&P eleva notade oito bancosb r a s i l e i ro s

Aagência de classifica-ção de risco Standard &Poor's (S&P) elevou on-

tem os ratings de curto prazode oito bancos brasileiros, quepassaram de A-3 para A-2. Osbancos que tiveram seus ra-tings elevados pela agênciasão Bradesco, Citibank, Bancodo Brasil, Banco do Nordestedo Brasil, Banco Santander,HSBC Bank Brasil, Itaú Uniban-co Holding e Banco Itaú BBA.Todos os demais ratings des-sas instituições e suas pers-pectivas permaneceram inal-terados.

A S&P informou que sua de-cisão reflete a mesma ação derating adotada para a classifi-cação de curto prazo em moe-da estrangeira no País. "A mu-dança não reflete uma melho-ra na nossa visão da solvênciadesses bancos no curto pra-zo", diz nota da agência. (AE)

Bancos da UE reforçam capital

AAutoridade BancáriaEuropeia (EBA, na siglaem inglês) informou

ontem que a grande maioriados bancos da União Europeia(UE) conseguiu cumprir asnovas exigências de capitalestabelecidas pelainstituição, que tinham comoprazo limite o dia 1º de julho.

Em um relatório preliminar,a EBA afirma que os 27bancos pesquisadosconseguiram levantar 94,4bilhões de euros em capital,acima da necessidade de 76bilhões de euros estimada emdezembro do ano passado.

Os bancos conseguiramlevantar esse capital comuma série de medidas,incluindo retenção de lucros eemissões de ações. A EBAaponta que algumas dasinstituições precisaram de9,5 bilhões de euros em ajudaestatal para conseguircumprir as novas exigências.O relatório afirma ainda queos esforços dos bancos paraelevar seus níveis de capitalnão reduziram a concessãode empréstimos aos clientes.

O documento divulgado foi

feito com base eminformações fornecidas pelasautoridades nacionais dentroda UE. Um relatório final serápublicado em setembro edeve conter informaçõesdetalhadas de cada banco.

O aumento dos "colchões"de capital dos bancos é umaparte importante dosesforços para restaurar aconfiança no sistemabancário da UE. Osinvestidores temem que osbancos, em função dasdívidas soberanas em suas

carteiras, possam serprejudicados por governosinsolventes e economiasestagnadas do bloco.

"Ainda existem desafiossignificativos paraconseguirmos superar a crisee cumprir as novasexigências regulatóriasaprovadas pelo G-20, masesse era um passo necessárioe importante no processo dereparação dos balançospatrimoniais dos bancos daUE", afirmou o presidente daEBA, Andrea Enria. (AE)

Andrea Comas/Reuters

Alex Domanski/Reuters

Esforço dos bancos é importante para restaurar confiança na UE