DC Magazine - 12 de Fevereiro

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DC Magazine DIRECTOR ADRIANO LUCAS NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE 22 DE AGOSTO DE 2008 SEXTA-FEIRA SUPLEMENTO SEMANAL Diário de Coimbra 12 DE FEVEREIRO DE 2010 SEXTA-FEIRA SUPLEMENTO SEMANAL MAZDA CX-7 RECEBE MOTOR TURBODIESEL MOTORES P8 ANA MOURA APRESENTOU ÁLBUM AO VIVO NO CAE MÚSICA P6 ENTREVISTA P3 “Manual do Amor” de Ricardo Azevedo no Casino A JIGSAW COM CASA CHEIA EM COIMBRA CONCERTO P7 NOVO ESPAÇO ABRIU PORTAS NA MEALHADA NOITE P2 À DESCOBERTA P4 E 5 D.R. Figueira estreia temporada da lampreia e do sável

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Suplemento Semanal do Diário de Coimbra

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Page 1: DC Magazine - 12 de Fevereiro

DC MagazineDIRECTOR ADRIANO LUCAS

NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

22 DE AGOSTO DE 2008 SEXTA-FEIRA SUPLEMENTO SEMANAL DiáriodeCoimbra12 DE FEVEREIRO DE 2010 SEXTA-FEIRA SUPLEMENTO SEMANAL

MAZDA CX-7 RECEBE MOTOR TURBODIESELMOTORES P8

ANA MOURA APRESENTOU ÁLBUMAO VIVO NO CAE MÚSICA P6

ENTREVISTA P3

“Manual do Amor”de Ricardo Azevedo no Casino

A JIGSAW COM CASA CHEIA EM COIMBRACONCERTO P7

NOVO ESPAÇOABRIU PORTAS NA MEALHADA NOITE P2

À DESCOBERTA P4 E 5

D.R.

Figueira estreia temporada da lampreia e do sável

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2 12 DE FEVEREIRO DE 2010 SEXTA-FEIRAWWW.DIARIOCOIMBRA.PT

DiáriodeCoimbra

À NOITE

� A discoteca Três Pinheiros, na

Mealhada, convidou as capas da

revista Maxmen, Sara Kostov e

Dânia Neto, para a noite do pas-

sado sábado. A festa Red Bull

Fashion marcou um serão

recheado de surpresas, beleza e

animação, que teve a música a

cargo do dj convidado Anthony

A, com warm up do dj Rheitor. l

RED BULL FASHION

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Capas Maxmennos Três Pinheiros

� Foi em ritmo de festa que o novo

espaço DS abriu na passada sex-

ta-feira na Mealhada. Este espaço

oferece vários ambientes, depen-

dendo da hora em que é visitado

e, em dia de inauguração, recebeu

algumas centenas de convidados,

numa ocasião em que se degusta-

ram alguns dos pratos e doces

que serão servidos. A animação

esteve a cargo da banda de jazz e

bossa nova “Espuma” que abri-

lhantou a noite com versões de

êxitos dos anos 70 e 80. l

O novo espaço oferece vários ambientes, dependendo da hora em que é visitado

DS abriu na Mealhada

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Joana Martins

DC Magazine Que identidadetem este “Manual do Amor”?Ricardo Azevedo É uma sequênciade canções simples com melodiasfortes e quentes. Aquilo que mudaem relação ao meu trabalho anterioré a abordagem no processo de gra-vação. Neste disco trabalhei com umprodutor bastante conceituado emPortugal, o Mário Barreiros, e traba-lhámos de uma forma diferente.Fizemos pré-produção com osmúsicos, que foi muito importantepara o trabalho final, e procurámosum som mais orgânico, que dessemais importância aos ambientes dospróprios instrumentos e da própriabanda, ou seja, procurámos ser maisfiéis ao que é uma banda a tocar aovivo. Apesar de ser em estúdio, pro-curámos captar esse ambiente, ouseja, um som mais rock. Achei inte-ressante essa abordagem porque omeu som era bastante pop no pri-meiro disco e pareceu-me bem fazerum contraste, em algumas canções,do pop com o rock.

DCM Porquê um Manual doAmor?RA Este disco apesar de se chamarManual do Amor, nome que derivada componente lírica, é um discomuito rock e existe aqui um contras-te em relação à primeira ideia que sepossa ter deste disco como um dis-co apenas de baladas. Ainda assim,a nível poético tem uma vertenteromântica, mas isso foi uma coinci-dência, pois o processo de fazer ascanções não tem qualquer tipo de“política editorial”. As coisas foramfluindo criativamente e cheguei auma altura em que tinha muitomaterial que andava à base do mes-mo conceito, que eram as relações,e as coisas positivas do amor, nãosó o amor no sentido romântico,mas as várias formas e os váriostipos de amor.

DCM O concerto no Casino coin-cide com o São Valentim. Foipropositado, dado o título doálbum?RA Sim, foi o Casino que se lembroudessa data e que nos propôs fazer oespectáculo e eu acho que faz todoo sentido, não só por este disco, mastambém face ao álbum anterior, quetem músicas como o “Entre o Sol ea Lua”, que foi a terceira músicaportuguesa mais tocada na rádio emPortugal, e o “Pequeno T2”, que

também foi um grande sucesso e,apesar de ter preocupações sociais,de falar um pouco na crise, tambémfala de estar com alguém e procuraro primeiro sitio para morar.

DCM Associou a música “Pe-queno T2” ao nome de um gran-de banco. Hoje em dia para osartistas é importante lançaremos seus temas associados anovas parcerias e novas formasde alcançar o público?RA Para mim não é novidadenenhuma, porque já é a quarta ou aquinta música da minha autoria queesteve em publicidades e, portanto,tive a felicidade de ver músicas queescrevi a terem enorme sucesso.Para mim os preconceitos de colo-car músicas em publicidade nuncaexistiram. A minha perspectiva émuito simples: nós precisamos dechegar às pessoas até porque, pelomenos para mim, música é partilhae todos os veículos são importantes.Televisão, telenovelas, programas,jornais, rádio e Internet… tudo érelevante. No entanto, tambémtenho a noção de que não faz publi-cidades quem quer e não é positivopara todo o tipo de artistas fazerpublicidades, mas eu sempre fuimuito despreocupado em relação aisso e, além disso, o meu público é ogrande público, não é um nicho nemum segmento alternativo. A minha

música chega a toda a gente e éisso que eu pretendo, porque se eufosse um artista que tivesse umpequeno público e que tivesse dealimentar aquele público, se calharas pessoas podiam levar a mal essetipo de exposição… Mas não é esteo caso e sempre fui um artista quetentei chegar ao máximo de pessoase é essa a minha preocupação.

DCM Quando saiu dos EZ Speci-al deu início a uma carreira asolo em português. Nunca pen-sou continuar a cantar eminglês?RA Isso era o mais lógico, mas naaltura, quando estava em EZ Special,

estava um pouco exausto porquecriativamente as músicas viviammuito à base daquilo que eu faziaem inglês. Foram mais de 300 con-certos, fiquei cansado da minha voz,tive de ter cuidados especiais, fazertratamentos e ter aulas de canto,porque foi muito desgastante. Naaltura achava que tinha concertos amais e se calhar tinha. Hoje, poracaso, é o oposto, não no meu casoespecifico mas para toda a gente,porque o mercado caiu muito aonível da procura de concertos e vive-mos hoje numa época diferente.

DCM Mas na altura quis procu-rar outro caminho?

RA Queria fazer uma coisa diferentee, a determinada altura, já fazia ascanções em inglês muito facilmentee então era uma motivação muitogrande tentar fazer canções em por-tuguês, porque nunca o tinha feito ecomecei a fazê-lo. Ou seja, paralela-mente a EZ Special, comecei em2003 a fazer canções, como o“Pequeno T2”, por exemplo, que édessa altura. Portanto desde entãoque vinha a recolher material e acheique devia lançar aquilo. Basicamen-te tinha uma gaveta de canções emportuguês e outra de canções eminglês. No início as coisas não corre-ram muito bem, não estava a gostardo que estava a fazer e isso ainda foiuma motivação maior para começara fazer músicas de que realmentegostasse. Mas achei que o que esta-va a fazer em português não tinhanada com o que estava a fazer eminglês e senti que só fazia sentidofazer aquilo fora de EZ Special eassim foi.

DCM Foi por isso que optou porsair da banda?RA Na altura tentei fazer uma pausae eles não quiseram e eu percebo.Eles quiseram continuar, seguiram ocaminho deles e eu segui o meu, atéporque senti que precisava de respi-rar e fazer uma coisa diferente. Mes-mo que continuasse em EZ Specialprecisava de desligar um bocadinho

para ter vontade de depois fazer umgrande disco. No entanto, na alturafoi mau a forma como nós nos afas-támos, porque o fizemos de costasvoltadas.

DCM Passados todos estesanos, considera que fez a me-lhor opção?RA Sim, acabou por correr bem,mas sinto uma certa nostalgiadaqueles tempos, porque foi umadescoberta a todos os níveis. Foramos primeiros sucessos que escrevi,as primeiras idas à televisão, os pri-meiros “números um” na rádio enos tops dos mais vendidos… Asolo o meu objectivo não era tersucesso, mas sim fazer aquilo quetinha vindo a recolher, aquelematerial que eu achava que nãofazia sentido em EZ Special edepois, como vi que o caminho nãoera a banda, concentrei-me mais asolo e tentei a minha sorte. O objec-tivo não era ter sucesso, porqueisso já tinha, mas as coisas acaba-ram por correr bem. Claro que hou-ve muitas coisas, no início, que cor-reram menos bem, demora sempreo seu tempo para uma pessoa che-gar ao grande público e eu tive essasorte. Claro que também contribuiuo facto de ter um grande destaquena publicidade com o “PequenoT2”, que me permitiu tambémsobressair em relação a todas ascoisas que estavam a surgir namúsica portuguesa naquela altura.

DCM Este domingo, no CasinoFigueira, o que é que o públicovai ver?RA O objectivo de um concerto ésempre partilhar as canções, éoferecer qualquer coisa, umamais-valia nossa. Quando as pes-soas vão ocupar o seu tempo comas minhas canções, eu espero queelas se lembrem daquele momen-to e tento dar o máximo para queas pessoas sintam que fizerambem em ir ver o espectáculo. Omeu maior objectivo e o maiororgulho que alguma vez posso ter ésentir que as canções que faço sig-nificam alguma coisa para as pes-soas que as ouvem, e que acompa-nham as pessoas nas suas vidas.No Casino vou tentar dar o melhorespectáculo possível e é com essaconvicção que vou enfrentar o con-certo. Tem acontecido muitas vezesconseguirmos surpreender o públi-co e dar grandes concertos e é issoque pretendo. l

312 DE FEVEREIRO DE 2010 SEXTA-FEIRAWWW.DIARIOCOIMBRA.PT

ENTREVISTADC Magazine

RICARDO AZEVEDO33 ANOSCANTOR

� Depois de seis anos nos EZSpecial, Ricardo Azevedolança agora o seu segundoálbum a solo, depois domuito bem sucedido“Prefácio” de onde foramretirados alguns dos grandessucessos de rádio dosúltimos dois anos como o

“Pequeno T2” e “Entre o Sol ea Lua”. “O Manual do Amor”,com 12 temas gravados entreLisboa e Madrid e comprodução de MárioBarreiros, é um manualpoético, que transmitepaixão e ondas positivas.Deste novo disco já rodamtemas nas rádios portugue-sas, como “O Beijo” (queintegra a banda sonora danovela da TVI “Deixa que televe”) e “Luz Fraca” (que fazparte das músicas da novanovela da TVI ”Meu Amor”). l

Manual poético que transmite paixão e ondas positivas

O Casino Figueira recebe Ricardo Azevedo este domingo, Dia dos Namorados, num concerto onde o músico promete uma partilha com o público do seu mais recente álbum, “Manual do Amor”

“A minha música chega a toda a gente”

RICARDO AZEVEDO lançou recentemente o seu segundo álbum a solo

D.R.

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4 12 DE FEVEREIRO DE 2010 SEXTA-FEIRAWWW.DIARIOCOIMBRA.PT DiáriodeCoimbra

RESTAURANTES ADERENTES

� A CANTARINHAMorada: Travessa da TamargueiraTelefone: 233 432 801� CAÇAROLA-1Morada: Rua Cândido dos ReisTelefone: 233 424 861� CAÇAROLA DOISMorada: Rua Bernardo LopesTelefone: 233 426 930� CASA DA MARQUINHASMorada: LavosTelefone: 233 946 399� DORY NEGROMorada: Largo Caras DireitasTelefone: 233 421333� LISFOZMorada: Rua Dr. Francisco A. DinizTelefone: 233 429203

� LOTA NOVA 1Morada: GalaTelefone: 233 431140� O GRAZINAMorada: LavosTelefone: 233 946 423� TEIMOSOMorada: Cabo MondegoTelefone: 233 432785� TRANCOSENSEMorada: Rua de S. Lourenço, 22Telefone: 233 436 061� TUBARÃOMorada: Avenida 25 de AbrilTelefone: 233 423 445� VENTANIAMorada: Rua Emide 32, BuarcosTelefone: 233 413 800

À DESCOBERTA

Figueira “abre”eventos emtoda a região� O festival do sável e da lam-preia está inserido no âmbito doFigueira Gastronómica e decor-re até dia 28 de Fevereiro. Mas oevento figueirense tem outros

“aliados” este ano, já que o Turis-mo Centro de Portugal vai pro-mover, de forma conjunta, este emais quatro municípios, numalógica de valorização de recur-sos e combate à sazonalidade.

Assim sendo, além do festivalda Figueira, no mesmo “cartaz”insere-se Penacova (com o fim--de-semana da lampreia de 26 a

28 de Fevereiro), o festival doarroz e da lampreia de Monte-mor-o-Velho (de 5 a 14 de Mar-ço), a rota da lampreia e da vitelade Sever do Vouga (de 5 a 14 deMarço), o festival da lampreia daRia (a 6 de Março) e a festa dosável e lampreia da Ria (a 10 deAbril), no concelho da Murtosa.

Neste festival participam

mais de 50 restaurantes de cincomunicípios da região Centro,sendo que serão identificadoscom um selo próprio, facilitandoo seu reconhecimento. Até aofinal da acção serão sorteadasestadias em unidades de aloja-mento de modo a incentivardinâmicas turísticas regionais epromover a repetição da visita. l

GASTRONOMIA

� Começa hoje e estende-se atédia 28 o primeiro dos festivaisque este ano compõem o Figuei-ra Gastronómica. O sável e alampreia são as iguarias em des-taque durante este mês na Fi-gueira da Foz, território bemconhecido pela riqueza e varie-dade dos seus pratos. Num totalde 12 restaurantes aderentes, épossível provar petiscos como o

arroz de lampreia, a lampreia àbordalesa, acompanhada comgrelos ou sável frito com molhode escabeche com açorda.

A apresentação do evento foifeita pela Figueira Grande Turis-mo – E.E.M. e pela delegação daFigueira da Foz da Associaçãode Hotelaria e Restauração doCentro, esta terça-feira, no res-taurante O Teimoso. O Figueira

Gastronómica 2010 apresentauma novidade, o PassaporteGastronómico, que oferece aosparticipantes a possibilidade deganhar uma estadia de uma noi-te numa das unidades hoteleirasdo Grupo Sabir Hotéis e a ofertade um jantar ou almoço num dosrestaurantes aderentes. Paraparticipar, basta solicitar o Pas-saporte Gastronómico junto dos

restaurantes aderentes e reque-rer o carimbo no final de cadarefeição. Além disso, o FigueiraGastronómica vai continuar adistinguir duas figuras da socie-dade que se destaquem pela suarelação com o mundo gastronó-mico e com a promoção daFigueira: são os Prémios Gour-met 2010.

Paralelamente ao trabalho

desenvolvido com os produtosda costa marítima, o FigueiraGastronómica dará destaque àdoçaria regional, onde as Brisastêm lugar cativo. Confeccionadoà base de ovos e amêndoa, estedoce é mais uma vez a sugestãopara encerrar uma boa e típicarefeição em qualquer dos res-taurantes aderentes aos várioseventos gastronómicos. l

O Figueira Gastronómica começahoje com o Festival do Sável e da Lampreia, a decorrer em 12espaços gastronómicos do concelho

Sável e lampreiaem destaque nos restaurantesfigueirenses

D.R.

FIGUEIRA GASTRONÓMICA

� SÁVEL E LAMPREIAData: 12 a 28 de FevereiroRestaurantes: 12

� PEIXES TRADICIONAISData: 1 a 11 de AbrilRestaurantes: 23

� FESTA DA SARDINHAData: 4 a 27 de JunhoRestaurantes: 29

� MARISCOData: 16 a 25 de JulhoRestaurantes: 12

� CALDEIRADASData: 3 a 12 de SetembroRestaurantes: 21

� BACALHAU E SEUSDERIVADOSData: 19 a 28 de NovembroRestaurantes: 24

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512 DE FEVEREIRO DE 2010 SEXTA-FEIRAWWW.DIARIOCOIMBRA.PTDC Magazine

PARA VISITAR NA FIGUEIRA DA FOZ

� EXPOSIÇÕES

CARLOS GOMES NO CAE

� Está patente na Sala Zé Penicheiro do Centro de Artes e Espectá-culos até dia 21 de Fevereiro, uma exposição de Carlos Gomes. Oartista, licenciado em pintura pela A.R.C.A./E.U.A.C, conta já comum vasto curriculum, tendo realizado diversas exposições, querindividuais, quer colectivas, com trabalhos de pintura, fotografia,cenografia, instalação, e instalação audiovisual.

“ONDAS” ATÉ DOMINGO� O Centro de Artes e Espectá-culos tem patente, na Sala Afon-so Cruz, até domingo, umaexposição de fotografia de Antó-nio Pedro Fernandes intitulada“Ondas”. O autor, nascido e cri-ado na baía de Buarcos temuma significativa ligação com omar, sendo que o tema em exi-bição revela o seu olhar sobre omar, sobre as ondas. Um olharatento aos pormenores de um meio constantemente em movimento.

NA PATINE DO TEMPO� Começa esta segunda-feira eprolonga-se até dia 13 de Mar-ço a exposição de pintura NaPatine Do Tempo, da autoria doartista Mário Couto. A mostraestá patente na Biblioteca Muni-cipal da Figueira da Foz comalguns dos trabalhos de pinturado autor.

A OBRA DE ELOI DO AMARAL� Chama-se “A Obra de Elói DoAmaral” a mostra bibliográficapatente até amanhã na Bibliote-ca Municipal da Figueira da Foz.No ano em que se comemora o ICentenário da Biblioteca Muni-cipal, não quis a mesma deixarde evocar uma figura quedesempenhou um papel derelevo na sua história, quercomo fundador, quer como seuconservador, realizando estamostra bibliográfica.

� PARA OS MAIS NOVOS

FANTOCHES NA BIBLIOTECA� Integrado nas iniciativas que se irão realizar no âmbito da parce-ria entre o município da Figueira da Foz e o Instituto Tecnológico eProfissional da Figueira da Foz, três alunas do Curso Técnico deApoio à Infância vão realizar um atelier de construção de fantoches,utilizando diversos materiais. O tema será o Dia dos Namorados e oevento tem como público-alvo crianças dos 4 aos 12 anos. Decorreamanhã, na sala infanto-juvenil da Biblioteca Municipal da Figueirada Foz, entre as 14h30 e as 16h30, e tem o custo de 1 euro por par-ticipante, estando sujeita a marcação prévia.

CONCURSO DE FANTASIAS� Na terça-feira o CasinoFigueira organiza uma matinéinfantil de Carnaval. As criançaspoderão assistir a um desfile econcurso de fantasias numatarde que promete muita ani-mação. O início está agendadopara as 17h00 e a entrada é livre, mas é necessária uma inscriçãoantecipada para o concurso de fantasias, que deverá ser efectuadanas bilheteiras do Casino.

�CINEMA

SESSÕES NO CAE� O Centro de Artes e Espectá-culos da Figueira da Foz apre-senta este domingo, pelas21h30, uma sessão de cinemacom o filme “Cinzas e Sangue”,de Fanny Ardant. A sessão épara maiores de 12 anos e opreço dos bilhetes é de 4 eurospor pessoa. Na segunda-feira opúblico poderá ver no CAE,pelas 15h00, o filme “A Noiva de Frankenstein”, realizado em 1935por James Whale. Esta sessão realiza-se no âmbito do Ciclo “Cine-ma Fantástico”, integrado no Ciclo de Cinema Clássico do CAE e opreço dos bilhetes é de 2 euros por pessoa.

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6 12 DE FEVEREIRO DE 2010 SEXTA-FEIRAWWW.DIARIOCOIMBRA.PT DiáriodeCoimbra

� A fadista Ana Moura subiu aopalco do Centro de Artes eEspectáculos da Figueira da Fozno passado fim-de-semana,para um concerto marcado peloseu mais recente álbum, “Leva--me aos Fados”. Do repertóriodesta noite fizeram tambémparte os fados que mais marca-ram a sua carreira, e quepertencem a registos anteriores.Pelo meio, interpretou, ainda, otema “No Expectations”, quegravou com os “The Rolling Sto-nes Project”.

“Por Minha Conta”, “FadoVestido de Fado”, “Que Dizer deNós”, “Caso Arrumado” e “Comouma Nuvem no Céu”, “Fado da

Procura” e “Rumo ao Sul” foramalguns dos temas mais recentesque o público pôde ouvir. AnaMoura interpretou ainda“Leva-me aos Fados”, o primei-ro single retirado deste traba-lho, com o qual encerrou o con-certo. Ainda de destacar can-ções mais antigas como “OsBúzios”, “Bailinho à Portugue-sa”, e, já no “encore”, “Malhão deSão Simão”, um tema pela pri-meira vez cantado em palcopela fadista, que fez questão deo dedicar aos pais presentes naplateia. Após o concerto, AnaMoura proporcionou a todos osseus fãs, no foyer, uma sessãode autógrafos. l

CAE encheu para ouvir Ana MouraA fadista interpretou temas do seu mais recente álbum, entre outros bem conhecidos de discos anteriores

PEQUENO AUDITÓRIO DO CAE

� O pequeno auditório do CAEpraticamente encheu, com deze-nas de estudantes e população emgeral que quiseram ouvir o reali-zador do filme “A Bela e o Papa-razzo” falar sobre o seu novo tra-balho. Ao longo de cerca de duashoras, António Pedro Vasconce-los apresentou o “making of” dofilme, estabelecendo depois diálo-go sobre mais esta experiência

cinematográfica, os bastidores eoutras curiosidades de uma his-tória em que Mariana (SoraiaChaves), actriz de TV a passarpor uma fase particularmentecomplicada, conhece João (Marcod’Almeida), um paparazzo quevive escondido atrás de umacâmara e que faz da devassa davida das estrelas o seu ganha-pão,acabando por se apaixonar. l

António Pedro Vasconcelos falousobre “A Bela e o Paparazzo”

Albin de laSimone trouxe chanson française� Albin de la Simone actuou aovivo no Teatro Académico GilVicente, em Coimbra, na sema-na passada. O auditório doespaço recebeu algumas cen-tenas de pessoas, para um

TEATRO GIL VICENTE

O AUDITÓRIO contou com a participação de muitas crianças

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JOÃO ATAÍDE, Rafael Carriço e António Pedro Vasconcelos

ANTÓNIO PEDRO VASCONCELOS esteve no CAE

espectáculo memorável e muitoapreciado pelo público presente.

O músico, que é uma das mai-ores referências da chansonfrançaise, tem uma formaçãoclássica e já percorreu territó-rios de jazz, do teatro e até daworld music.

Com o título “Indie songsdon’t lie”, este espectáculo trou-xe temas do seu álbum homóni-mo, “Albin de la Simone”, bemcomo dos discos que seseguiram, “Je vais changer” e“Bungalow!”. l

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712 DE FEVEREIRO DE 2010 SEXTA-FEIRAWWW.DIARIOCOIMBRA.PTDC Magazine

HOJEO MONSTRO

& O DILIGENTE NA FNAC

� O Monstro & O Diligentesão dois cantautores quesurgem juntos na raizmais despida das cançõese que se apresentam estanoite, pelas 22h00, naFnac Coimbra. AntónioConceição desmonta várias figuras que preenchem um diáriode memórias e Davide Lobão aparece na vontade de despircanções e mostrá-las na sua forma mais simplista. CançãoDiário é o pretexto para uma partilha de dois mundosintimistas.

“VIROU” APRESENTADO NO CAE

� O Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz recebehoje, pelas 21h30, um espectáculo com os Diabo na Cruz. Oquinteto vai ao CAE apresentar o seu primeiro álbum,denominado “Virou”, um disco de rock que vai ao encontro dofolclore e da música tradicional portuguesa. O preço dosbilhetes é de 10 euros por pessoa e os mesmos estão à vendano Centro de Artes e Espectáculos e em www.cae.pt.

AMANHÃCOMBO C AO VIVO EM COIMBRA

� O Combo C é composto por Luís Castro na voz, Elsa Melo naguitarra, Pedro Vieira no piano, Tiago Guerra no baixo-eléctricoe Daniel Tércio na bateria. A formação da Escola de Jazz doPorto trabalha desde Setembro do ano passado repertório Be-Bop e apresenta ao vivo temas de Bud Powell, Charlie Parker eHorace Silver. É possível vê-los e ouvi-los amanhã, às 22h00,na Fnac Coimbra.

CARNAVAL NO CASINO FIGUEIRA

� O Casino Figueira comemora este sábado o Carnaval com apresença da escola de samba A Rainha e com um BaileTrapalhão a cargo da Banda Nobel. Na segunda-feira O RoyalCasino apresenta o dj Motiv8, dos Black Eyed Peas, Deborah deLuca, Kenny, dj Joaquim, Mr. Wilson e a mc Xenia.

DOMINGOCUMPLICIDADE A DUAS VOZES

� Beto e Ménito são duas das maiores vozes da músicaromântica, com grande reconhecimento por parte do público.Grandes êxitos da música portuguesa como Lusitana Paixão,Porto Côvo, E Depois do Adeus, Teus Olhos Castanhos, entreoutros, são agora revisitados com uma sonoridade acústica poruma dupla que faz todo o sentido. Cumplicidade a Duas Vozesreúne canções eternas com o timbre inconfundível dos doisintérpretes e pode ser conhecido domingo, às 16h00, na FnacCoimbra

RICARDO AZEVEDO

NO CASINO

� O Casino Figueira recebeeste domingo RicardoAzevedo, que após ohabitual jantar românticono Salão Caffé, cantará oseu “Manual do Amor”.Depois de seis anos nos EZ Special, Ricardo Azevedo lançaagora o seu segundo álbum a solo, com 12 temas gravadosentre Lisboa e Madrid e com produção de Mário Barreiros. Opreço (jantar, concerto e música ao vivo) é de 35 euros porpessoa ou 350 pontos do Cartão Casino Figueira Club. Asinformações e reservas estão disponíveis através do telefone233 408 400, do e-mail [email protected] ou do sitewww.casinofigueira.pt.

AGENDA

� A rua Fernandes Tomás, juntoao Arco de Almedina, acolhe asala do Arte à Parte, que recebeu,no passado sábado, o últimoconcerto dos conimbricenses aJigsaw em terras lusas, antes dapartida para a tournée europeiade apresentação do álbum Likethe Wolf, lançado em 2009.

No domingo foi a vez de maisum espectáculo inserido no cicloExperiences Of Today. Destavez José Valente (viola d’arco)fez-se acompanhar por umquarteto de clarinetes compostopor João Moreira, Iva Barbosa,José Eduardo Gomes e RicardoAlves. l

O espaço cultural da cidade de Coimbra recebeu os a Jigsaw e o Quarteto Vintage com José Valente

Fim-de-semana emcheio no Arte À Parte

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DC Magazine REDACÇÃO E PUBLICIDADE RUA ADRIANO LUCAS 3020-264 COIMBRA TELEFONE 239 499 90012 DE FEVEREIRO DE 2010 SEXTA-FEIRA

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Valdemar Jorge (texto e fotos)

� A Mazda dá vida nova ao SUVCX-7 ao disponibilizar o motor2.2 MZR-CD. É a primeiramotorização diesel na gama e asua falta fazia-se sentir uma vezque o mercado apenas conheciao modelo com o motor 2.3 turboa gasolina. E é este de facto o cer-ne do nosso “ensaio” destasemana, contactar directamentecom o modelo cujo motor marcaa diferença. Não podemos com-parar a disponibilidade destediesel, com o fulgor da unidade agasolina que disponibiliza 260cv, que catapultam o CX-7 parao patamar dos grandes estradis-tas. No entanto, a nova motori-zação acrescenta à aptidão deestradista, uma maior autono-mia e economia de utilização,bem como menor emissão de CO2, 199 g/km contra os243g/km alcançados pelo motora gasolina. Acrescente-se que odiesel é garante de bom desem-penho logo a partir das 1600rpm e até se esgotar o leque derpm utilizáveis. A potência estásempre disponível proporcio-nando condução despachada,

quer estejamos em estrada//auto-estrada, quer na cidadeonde os médios regimes permi-tem andamento célere. A caixade 6 velocidades explora comeficiência o motor de 173 cv(binário de 400 Nm às 2000rpm), que evidencia um carácterdesportivo acentuado pelodesign de linhas musculadas. Aaceleração 0-100 km/h cumpre-se em 11,3 segundos e a velocida-de máxima de 200 km/h im-põem algum respeito.

No entanto questionará o lei-tor: e os consumos? Pois os con-sumos estão dentro do quepoderíamos chamar o padrãonormal paar este tipo de motor.Comedidos 7,5 litros /100 km emciclo combinado (cidade/estra-da) são aceitáveis quando com-parados com os 10,4 litros/100km do motor a gasolina.

Embora com tracção integral– Sistema Mazda Active Tor-que-Split com 4 rodas motrizes– o ambiente favorito deste SUVé o asfalto. Porém, se o levarmospara terrenos mais difíceis nãose deixa embaraçar, por poçasde lama ou trajectos mais irre-gulares. Contudo, teremos de ter

bom senso e evitar trajectos con-siderados pelos “experts” comoradicais.

A suspensão cumpre bem asua função, filtrando q.b. osdiversos pisos, sempre com

amortecimento firme. Nas cur-vas mais apertadas nota-sealgum adornar que a dimensãodo CX-7 não consegue esconder.Consoante as condições de ade-rência, a gestão electrónica dodiferencial central pode transfe-rir até metade do binário para asrodas posteriores.

A introdução de nova motori-zação no CX-7 fez-se acompa-nhar de outro conjunto de novi-dades e melhoramentos que tor-naram o SUV mais apelativovisualmente, mas também maiseficaz, confortável e seguro.

Se no design exterior sobres-sai a nova grelha de cinco pon-tos na secção frontal, as ópticas(redesenhadas) e os faróis denevoeiro, que têm novos contor-nos. Já na secção traseira os faro-lins foram redesenhados,enquanto que o deflector e ospára-choques foram alvo deretoque estético.

No habitáculo notam-se maisalterações, nomeadamante, aonível do painel de instrumentos(que é novo), o volante e ecrãmultifunções. Neste são dispo-nibilizadas as informações dosistema de navegação e da

câmara traseira, importados doMazda 3. As informações do sis-tema de som são fornecidas emecrã colocado ao lado do sistemade navegação. Os materiais sãode qualidade e a montagem nãoapresenta falhas. O espaço, tantonos lugares da frente como nostraseiros é bom. Acrescente-seainda à versatilidade deste Maz-da espaçosa bagageira com 455litros, expansíveis até generosos1348 litros, com o rebatimento dasegunda fila de bancos.

No capítulo de segurança oCX-7 recebe, entre outros, siste-mas como RVM de assistênciade transposição de faixa, trava-gem de emergência, controlo deestabilidade (DSC) com controlode tracção (TCE), ABS, EBD, air-bags dianteiros e laterais e decortina, pedais colapsáveis queajudam a evitar ferimentos nospés e nas pernas do condutor,ancoramentos para cadeirasISOFIX, faróis automáticos esensor de chuva.

O Mazda CX-7 2.2 MZR-CD éproposto num único nível deequipamento – Sport Navi –bastante completo. O preço é de52 mil euros. l

O Mazda CX-7 é quase um desconhecido do grande público. Disponível até há pouco tempo só com motorização a gasolina (MZR 2.3 DISI Turbo) de 260 cv, recebe agora motor turbodiesel2.2 MZR-CD que o deixou... mais competente e dinâmico

Mazda CX-7: competente e dinâmico

FICHA TÉCNICA

MAZDA CX-7 SPORT NAVIARQUITECTURA 4 CILINDROS EM LINHACAPACIDADE 1397 CCALIMENTAÇÃO INJ. DIRECTA “COMMON RAIL”POTÊNCIA 173 CV/5500 RPMBINÁRIO 400 NM/2000 RPMTRANSMISSÃO SISTEMA MAZDA ACTIVE TORQUE-SPLIT COM 4 RODASMOTRIZESCAIXA DE VELOCIDADES MANUAL DE 6 VELOCIDADESSUSPENSÃO F/T MACPHERSON/MULTI-LINKDIRECÇÃO/DIÂMETRO DE VIRAGEM PINHÃO E CREMALHEIRA COM ASSIS-TÊNCIA ELÉCTRICA/11,04 MTRAVÕES F/T DISCOS VENTILADOS/DISCOS VENTILADOSCOMP./LARGURA/ALTURA 4,680 M/1,870 M/1,645 MBAGAGEIRA 455-1348 LITROSPNEUMÁTICOS 235/60 R18PESO 1800 KGVELOCIDADE MÁXIMA 200 KM/HACELERAÇÃO 0-100 KM/H 11,3 SCONSUMO MÉDIO L/100 KM 7,51 LEMISSÕES CO2 199G/KMÂNGULO DE ATAQUE 17.3ºÂNGULO DE SAÍDA 22.7ºPREÇO DA VIATURA ENSAIADA, A PARTIR DE 52.000 EUROS

CONCESSIONÁRIO EM COIMBRA: COIMBRACAR – SOCIEDADE COMERCIALDE AUTOMÓVEIS, SA – VARIANTE DE CERNACHE – 3040-573 COIMBRA –

TELEFONE 239 802 800 – FAX 239802809 – E-MAIL: [email protected]

MAZDA CX-7: Gostamos da posição de condução, fácil de obter, e da localização dos comandos ao alcance da mão. O motor 2.2 MZR-CD é muito agradável e permite condução desportiva.“Zoom-Zoom”