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f // SERVIf'OS SOCIAIS ... ---- ·- l-Dia para dia, os Servigos Sociais da Universidade assumem mai· or importancia. A generalidade dos estudantes 9 neste ou naquele se_£ tor, eente que os Servigos Sociais sao umg, coisa a que direit9 e dum mudo ou doutroya sua vida entrechoca-se com eles .. 2-Pedr a :fucdamental na democratizagao do ensino 9 na abertura da Universidade aos estudantes com poucos recursos econ6micos 9 nao de vern os Servigos Sociais limitar - se a dar urn nivel de aos estudant;0s com menos recurscs :financeiros, De;?em criar as ba- ses te cm i co-materiais que permi tcun a todos os estudantes urn a vida equilibrada em todos os socialmente ,e que lhes parmita desenvol ver em boas c:undigoes o sou trabal ho cri ador .. 3-At€ ninguem procuTou faze:r urn estudo profunda da ---- m---&--t-:t-e-c c:e--dos Se rv -;i. gos da S€l -r oaHz-ap turagau nacional 9 quer ao nfvel dos pr:lncipios de prestagao de se_t: quer na concretizaqao desses princj_pios em cada Academia e e scola" Naste campo o. res.sal tar apenas as Jornadas de Estudo Sobre Se rvigos Sociais promuvidas em Julho passado pela D.G. da AAC. 11.c mudi ficagoes s.}! e ag ora sao apenas medid as de p ormenc r bora impc rt arnes 9 e na mai. or parte dos caso s por i.nici at ivas das massas estudantis. 4-0s grandes probl e mas que afectat11 h:::>j e os S0rvigos Socials, e portanto grande parte da mass a 8studantil; sao principalmente uma herang a do :fascismo mas em a lguns sac tamb6m neste campo o 5-Este ano 2.ectivo 9 milbares de novos estudantes exigirao que os · S, , So os auxili.em a resolver os seus p:-.:' ;ol emas 9 nao eomo se os s .. s. f os sem um a instituic; ao de car :LdaJ.:; ou como urn direito que pos sue m e que a sociedade tern o dover de satisfazer. Hui tos out ros n ao te rao, entrada p or nao terem garantia de a-. poi o do s Ser v igo s Soci a i s • .• ..•..••.•

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SERVIf'OS SOCIAIS --....--~-... ----··-

l-Dia para dia, os Servigos Sociais da Universidade assumem mai·

or importancia. A generalidade dos estudantes 9 neste ou naquele se_£

tor, eente que os Servigos Sociais sao umg, coisa a que t~m direit9

e dum mudo ou doutroya sua vida entrechoca-se com eles ..

2-Pedra :fucdamental na democratizagao do ensino 9 na abertura da

Universidade aos estudantes com poucos recursos econ6micos 9 nao de

vern os Servigos Sociais limitar- se a dar urn nivel de subsist~ncia

aos estudant;0s com menos recurscs :financeiros, De;?em criar as ba-

ses te cm i co-materiais que permi tcun a todos os estudantes urn a vida

equilibrada em todos os aspectostf]~sica,cultural,e socialmente ,e

que lhes parmita desenvol ver em boas c:undigoes o sou trabal ho cri

ador ..

3-At€ ht~je, ninguem procuTou faze:r urn estudo profunda da probl~

----m---&--t-:t-e-cc:e--dos Se rv-;i.gos £)4w~do da S€l -roaHz-ap --um:-a---re-e-~

turagau nacional 9 quer ao nfvel dos pr:lncipios de prestagao de se_t:

vigos~ quer na concretizaqao desses princj_pios em cada Academia e

e scola" Naste campo b~ o. res.sal tar apenas as Jornadas de Estudo

Sobre Servigos Sociais promuvidas em Julho passado pela D.G. da

AAC.

11.c mudificagoes s.}!e agora real :L:::~ad 8,s, sao apenas medida s de

p ormenc r ~em bora imp c rt arnes 9 e na mai .or parte dos caso s por i.nici

at ivas das massas estudantis.

4-0s grandes problemas que afectat11 h:::>j e os S0rvigos Socials, e

portanto grande parte da mass a 8studantil; sao principalmente uma

herang a do :fascismo mas em a lguns aspe~tos sac tamb6m consequ~ncia · 6-~-r;t

dc~1JHc neste campo o

5-Este ano 2.ectivo 9 milbares de novos estudantes exigirao que

os · S,,So os auxili.em a resolver os seus p:-.:';olemas 9 nao eomo se os

s .. s. f os sem um a instituic;ao de car:LdaJ.:; ou 1enefici~ncia 9 mas como

urn direito que possuem e que a sociedade tern o dover de satisfazer.

Hui tos out ros nao te rao, entrada por nao terem garantia de a-. poio do s Serv igo s Socia i s • .• ..•..••.•

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6-A resolugao dO$ problemas que se irao levantar,neoessitarao

de rnedida$ de fundo,sobretudo no alargamento das bases t~cnicas­

me.terlais ,.que procurern resolv~-los nao so para este an o ,mas tam­

bern para os pr6xirnoso

7-De entre os varios sectores,devido a o nurnero de estudantes

gne serve e a sua irnport~ncia social,p arece~nos mereoar urna aten­

gao~~~ · as cantinas,as balsas de estudo e subsidios,babitagao

estudantil(e as creches).

8-CAN'l~INAS

No ano lectivo passado,as cantinas existentes ern Coirnbra so­

friarn ja de superlotagao.

Corn a vinda de rnilhares de novos alunos ,e~· o alaJ~gamento dms

SSUC aos Ins t i tutos nao consegu irao elas servj.r todos os estudan­

tes que o desej a rern.

, Assirn exigirnos o alar gamento imediato da capacidade das canti

ns.s, sej a pel a ab ertura de novas ti:ant inas, sej a p elo aprovei tam en to

a 100% de algumas a gora s o utilizadas a 50% o

A possibilidade de o0ncretizagao desta medida e imediata,ja

que existe m,m ca:1tina prati.oament e pronta , e duas cantinas agora

a servtr a o $.lmogo podem tambem a,J::-ir ao jantar.Esta tambem e uma

luta da ISl~C, que para tal j a elegeu urn a comissao de estudantes.

Exigimos ta[Jlbem o prosseguimento imeidato das obras iniciadas

na maior cantina, e a sua conclus'ao em prazos rapidos.

· A boa qu alidade da com ida, as boas condigoes higienicas, dep en,

d em em l a rga rnrlida do aperfeigoamento das bases tecnicas e materi

ais .

Ha quem fale por af em aum ento de pregos,argumentando com os

elev adoP subsidiOs que. as oantinas reoe"!Pem t'}

P t • M b ~..;J:_ b 'd • ( . '"n ~ c-.;.:1 c s qu e as can lnas 9 se na o rece e!J\..1 su Sl lOS e em grandes

qu&iJ t Las 1 pois servem milhares de estadantes) passarao a restauran

tes"

P ud erfdo algumas pessoa s dizer qLe muj_tos estudantes t~m possi

bilidade de pagar maisQ E aqueles qu e nao podem? Como assegurar as

suas possibilidades~

Para n6 s , sem assegurar 9 . . a travEfi s de subs idie s de alimentagao,

refeig()es?. baixo prego (ou gratuitas), aos estudantes que delas

necessitam, iJ i.lo se pod em aurnentar o prego das . refeigoes.,

9--BOL3AS I'E BSTUDO

Es~ 6 ciDO le ctivo,prev~-se urn orgamento de 25 mil o~ntos para bal sas e.VV\ Co ,·fJ\Ab.-a J .

Nq. nos s a opin:i.Eio 9 devido ao modo c .. rn o :foram c9.lcu~adas e atri

buidas ~pOI' oferecer urn minimo descjave l u.e · autcncidade,o MEIC nao

podera negar nem urn centavo do or(~a:.nent: •J previsto e justa.

Segui:ldo o exemplQ do ano passado devera ser afixada a lista

de estudantes a qu2E1 f!VrEUJi · c o ncedido ~ bene.f'icio s socia is ,em local de grand e af'lu~ ncia est~d$-Y:l':tdl . , '

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Tambeql es-Ge an o,e segun do urn documento da D.G. do Ensino SJd

perior de -/-;~5,60 mil cantos ser~o concedidos em balsas aos es

tudantes retornados.Sobre isto,parece-nos justa fazer a s seguintes

per@ntas: -Serd aceit~vel gastar tanto dinheiro em balsas a estudantes

ret ornadus c omo aos outros estudantes todos?

-Qu A.J. o cri terio a seguir para atribuir a balsa aos estudan­

tes retornados? Ap enas a j_ns crigao no IARl'J c om o estudante?

-Porqu8 (3 q'le essa§ balsas fogem do controle estudantil e sao

atribuidas ern muldes pouco claros?

Exigimos que a atribuigao dessas balsas nao saia do controle

estudantil,e que se faga uma distinc:ao entre o estudante retorna do

sem dinheiro 9 e o estudante retor~1adc1 com boas fortunas.

10-·P.ABITAQ.KO ESTUDANTIL

Este prbblema este ano pode assumir aspectos dram~ticos.A mai

oria esmagadora dos e studantes de fora cJ.e Coj_mbr.a vivem em quartos

a lugados . a entidades p articulares. S6 ·;c:{.va 8 % v :i.~Jem ... em c2.sas uni.ver

si tarias 9 ou P.m rep1>blicas c ou em apartamentos colectivos.

Dev . .i..do t1. pr~:cura superior a no:::'mal, e s te ano l ect ivo e possive 1

que se nao P. !;1con trem em quartos~para todos 9 e muitos estudant e s fi­

quem a vj.v c. r em quartos de dj.sso s 6 tern o nomP. .

0-c:.tro aspecto imp ort a nte e o seu prego. Do ano passado para

es·i:;e ano , os .senhorio s dupliaaram o prego de a lugue:.-:',Escandalos e-­

mente ganhaT1 ~algumas , quantias superiores a urna d.ezen a de contos . .

mensais" Cc .Lvcam-nos a pr8QO de dificil acesso para mui tos est udan

te2,criam pess i rnas oondigoes de estudo.

De.~:w:-: . s h~ oasos rid-Lculus em que se proibe o estudante de to

mar ·u::.:mL, ) rn A I.2 t~ . .s dua s ve z es p u:r semaY!a? de t c. r aqv.ecedor ou rE1dio

ou 01n::r. 8.;? :=-t. re1.110 electrico qu alquer ';'"'m p ae;ar taxa suplernentar.

A D,.G ., d. a AAC 9 prl;p1Je-se organ.i7.ar os estnda ntes a residir em

quartOS }larticulares, no sentido de dal' a C!Jrl\18l1~-8l1te resposta a especulag~o (urgan izada) dos s a nhorio 2 e parasitas sociais.e eiigir

ao Gove:c'll.CJ <-'1. pre c1Brnac;;ao de 1eg. i.3l8,;ao que moral .i.se (~ s-t; ::J ne gu e;:io e

Os ~=;stndantos devem exigir a c onstcugao de grandes blocos ha~

bit aciOl~<-•L:: ~ q'I3 permitam ·boas cundj_g0es de estudo7e a pregos ba ixos.

] 1-C FG·CUic.; ,'.J

_,,.,_8 G:2 ;.:,:Jes existent"'.::: e stb.o Silpe r .. ·lc tad8s .,Entretanto cresce

de am• p a, r c.:. J.~w o n-cimoro d.e estudantes c asad•Js e com filhos.

: r;~xig:i.nll..i S por isso a abertura de mais creches , tanto maj_s que

nao e necessar:i.o de sp en:rker rnui-~tJ d inheiJ- , ' , ~·;n} issoo

12-?'oder-se--8. obj ectar a esta s reivi.;:1c. ' .. :P.~_{ ;: : e :J que o J\iEI C nao tern

dinheiro g1.,:e o' goveTno estci er::1 .L <L.si tua gi.:to fj_nanceirae - , <

)?a::::' a nos esse arglFTlento e demagL;gic o . Senao vej Binos t

-os orden ados pagos a saneados na Fao . de Medic. de Ooimbra (60 cantos rnensc;cj_s ) s8:o sufic ien tes para finant"i a r a abertura e rnanuten

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g~o de uma nJva creche. k este exeoplo poderiam seguir-se out rosu

13-Como levar avante astas reivindicagoes? Como lutar por slas?

A chave esta na organizagao estudantiL, Organizar estudantes

em Comissao de Utentes,dinamizar o seu trabalho eis o caminho que

leve~~ ~ con~1i~ta de uns Servigos Sociais bem montados ao servigo

da massa estudant il.

Cc·imbra 9 3 de Novembro de 1975

A DirecQ8.o Geral da AAC