De 28 de setembro a 04 de outubro de 2018 Trabalhador pode … · salário do trabalhador e...

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Crédito tem parcela descontada diretamente do salário do trabalhador e costuma ter juros menores. Esse tipo de empréstimo já está disponível a 36,9 milhões de trabalhadores na Caixa. Ano 28 nº 892 Tiragem: 30.000 exemplares Página 12 Nos cinemas, animação ‘PéPequeno’ agrada adultos e crianças De 28 de setembro a 04 de outubro de 2018 Distribuição Gratuita nos Terminais de Trólebus Mais de 28 mil militares devem atuar nas eleições 2018 O Ministério da Defesa confirmou que até o momento o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou o envio de militares das Forças Armadas para assegurar a Garantia da Votação e Apuração (GVA) e o apoio logístico em 598 localidades de 13 estados. Mais de 28 mil militares devem atuar nas eleições 2018. ÚLTIMAS NOTÍCIAS Página 06 ELEIÇÕES Trabalhador pode usar FGTS como garantia para empréstimo consignado Página 02 STF mantém cancelamento de 3,3 milhões de títulos de eleitor Segundo partidos políticos, o maior número de eleitores que não poderão votar está na Região Nordeste.

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Crédito tem parcela descontada diretamente do salário do trabalhador e costuma ter juros menores. Esse tipo de empréstimo já está disponível a 36,9 mi lhões de trabalhadores na Caixa.

Ano 28 nº 892 Tiragem: 30.000 exemplares

Página 12

Nos cinemas, animação

‘PéPequeno’ agrada adultos

e crianças

De 28 de setembro a 04 de outubro de 2018

Distribuição Gratuita nos Terminais de Trólebus

Mais de 28 mil militares devem atuar nas eleições 2018O Ministério da Defesa confirmou que até o momento o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou o envio de militares das Forças Armadas para assegurar a Garantia da Votação e Apuração (GVA) e o apoio logístico em 598 localidades de 13 estados. Mais de 28 mil militares devem atuar nas eleições 2018.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Página 06

eleições

Trabalhador pode usar FGTS como garantia para empréstimo consignado

Página 02

STF mantém cancelamento de 3,3 milhões

de títulos de eleitor

Segundo partidos políticos, o maior número de eleitores que não poderão

votar está na Região Nordeste.

folhadotrólebus 02 Edição de 28 de setembro a 04 de outubro de 2018Economia

Brasileiros podem usar FGTS como garantia de empréstimoCrédito tem parcela descontada diretamente do salário do trabalhador e costuma ter juros menores

Trabalhadores brasileiros podem tomar, desde quar-ta-feira (26), empréstimos consignados usando recur-sos do FGTS (Fundo de Ga-rantia do Tempo de Serviço) como garantia.

O consignado é um em-préstimo cuja parcela é descontada diretamente do salário do trabalhador e cos-tuma ter juros menores.

A medida foi tema de cerimônia no Palácio do Plan-alto nesta quarta, comanda-da pelo presidente Michel Te-mer e com a participação do presidente da Caixa, Nelson Antônio de Souza.

Esse tipo de empréstimo já está disponível a 36,9 mi-lhões de trabalhadores na Caixa. Segundo o governo, bancos públicos e privados também podem oferecer a linha de crédito.

“Esse trabalho que a Caixa Econômica está fazen-do, junto com os ministé-rios do Trabalho e da Fazen-da em favor do trabalhador tem também uma vertente econômica, isso significa a circulação do dinheiro e é isso que ajuda a economia nacional”, disse Temer.

O uso do FGTS como ga-rantia para o consignado está previsto na lei 13.313, de julho de 2016, mas não ha-via sido colocada em prática até agora. De acordo com Souza, isso ocorreu por dois problemas: o primeiro deles ligado a sistema operacional e o outro, a uma falta de acordo em relação à taxa de juros.

Esse último ponto foi so-

lucionado no fim de agosto deste ano. Os empréstimos terão taxa de juros máxima de 3,5% ao mês.

Pela legislação, o trabalha-dor interessado oferece como garantia o dinheiro que está parado no fundo: são 10% do saldo do FGTS mais toda a multa de 40% em caso de demissão.

A quantia ficará separada na conta do Fundo de Ga-rantia do trabalhador até que o empréstimo seja quitado, mas continuará a render nor-malmente, segundo informa-ções do governo.

A data de liberação foi ac-ertada no fim de agosto entre a Caixa e o Ministério do Tra-balho. (Folhapress)

Trabalhadores têm segundo mês sem reajuste real

Agosto foi o segundo mês consecutivo em que o traba-lhador não conseguiu reajuste salarial real, isto é, acima da inflação, em negociações co-letivas. O reajuste mediano no mês passado foi de 3,6%, exatamente igual ao INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado em 12 meses, apontam da-dos do Salariômetro da Fipe (Fundação Instituto de Pes-quisas Econômicas).

“O último aumento real foi em junho. A partir daí, a inflação deu um salto e, como a crise continua, as empresas não conseguem absorver esse aumento nos custos e fica difícil para elas dar aumento real”, explica Hélio Zylber-stajn, professor da FEA-USP e coordenador do Salariômetro.

Zylberstajn observa que as últimas projeções da pesquisa Focus do Banco Central man-têm a perspectiva de um INPC acumulado em 12 meses mais perto de 4% nos próximos me-ses. “Se a inflação não ceder, não há muito espaço para au-mentos reais”, afirma.

Além do reajuste, que é a cláusula mais debatida no ano até agosto, representando 53,4% das negociações, e do piso salarial (48,9% das ne-gociações), a pesquisa mostra o peso de articulações pela contribuição a sindicatos de trabalhadores: representaram 40,7% do total das negocia-

ções no ano. “Isso é impacto da reforma trabalhista. A con-tribuição é mais negociada que adicional por hora extra, por exemplo”, diz o professor.

O imposto sindical tornou-se facultativo após mudanças na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) a partir de no-vembro do ano passado. Mas foi apenas em junho deste ano que o STF (Supremo Tribunal Federal) bateu o martelo e validou o fim do recolhimento obrigatório.

Segundo a Fipe, aos pou-cos, o fluxo de negociações salariais fechadas volta ao normal. No ano até agosto, acordos e convenções soma-vam 15.074, 30% abaixo do nível de 2017. Essa diferença, no entanto, já chegou a su-perar 70%, no acumulado até maio, por exemplo.

“Parece que empresas e trabalhadores estão con-seguindo resolver suas ques-tões, principalmente em rela-ção à contribuição sindical”, afirma Zylberstajn. Das con-tribuições acertadas no ano, quase 29% são negociais –modalidade em que o valor é acertado no fechamento de acordos coletivos.

“Os números indicam que os sindicatos estão con-seguindo concessões das empresas para colocar cláu-sulas que dão a eles essas contribuições”, observa Zyl-berstajn. (Folhapress)

Temer: “(modalidade) ajuda a economia nacional”

Alan Santos/PR

folhadotrólebus 03Edição de 28 de setembro a 04 de outubro de 2018

folhadotrólebus 04 Edição de 28 de setembro a 04 de outubro de 2018Economia

Criação de vagas com carteira no ABC em agosto é a maior em sete anos

Região gerou 1.867 empregos com carteira no mês passado; no ano, saldo é positivo em 9.016 postos

O mercado de trabalho com carteira assinada do ABC registrou em agosto o maior saldo líquido entre admissões e de mis sões para o mês em sete anos. Foram criadas 1.867 vagas formais nos sete municípios, segun-do dados do Cadastro Geral de Empre gados e Desem-pregados (Ca ged), divulga-dos esta semana.

Trata-se do melhor re-sultado para o mês desde agosto de 2011, quando o Ministério do Trabalho registrou a criação de 2.942 empregos celetistas.

O saldo líquido foi puxado, principalmente, pelo comércio e pelos serviços, que geraram 779 e 754 postos de trabalho em agosto, respectivamente. Ambos refletem a inflação baixa e a recuperação, ainda que discreta, dos indi cadores de emprego e renda.

O desempenho do co-mér cio foi impulsionado

por con tratações feitas pelo Grupo Bem Ba rato para nova loja no Bairro Serraria, em Diadema.

Nos serviços, os dados do Caged mostram que as atividades de ensino gera-ram 458 das 759 vagas for-mais criadas no setor no mês passado.

“Agosto é um começo de se mestre letivo e, como no início do ano, ocorre contratação de professores. Também pode estar ocor-rendo alguma me lhora de demanda no setor, com re-cuperação no número de matrículas”, afirmou Sandro Maskio, professor de Econo-mia da Universidade Meto-dista de São Paulo (Umesp).

Os dados também mos-tram a geração de 173 va-gas em ati vidades de tele-marketing.

No sentido contrário, a indústria fechou 191 vagas em agosto no ABC, sob in-fluência, principalmente, de postos de tra balho extintos nos setores químico (80) e de

veículos e autopeças (123).O parque fabril vive

rever são de expectativas provocada pela greve dos caminho neiros, ocorrida no final de maio, e pela crise na Argentina, que derrubou as exportações de veículos. “A Argentina é nosso gran de parceiro no setor de veícu-los e, com a crise naquele país, é possível que a cadeia automotiva tenha sentido o baque da queda nas vendas ao exterior”, avaliou Maskio.

n FINAL DO ANODe janeiro a agosto, o

mercado de trabalho do ABC re gistra a criação de 9.016 vagas. Trata-se do melhor resultado para o período desde 2011.

A região vive a expecta-tiva de encerrar o ano no “azul”, o que não ocorre desde 2013. Porém, a de-saceleração da ati vidade econômica e as incertezas decorrentes das eleições po-dem jogar um balde de água fria sobre essa projeção.

“Com a queda na expec-

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EMPREGO FORMAL Em agosto

(*) Resultado do total de admissões menos total de desligamentos

Fonte: Caged/Ministério do Trabalho

SANTOANDRÉ

205

SÃOCAETANO

794

DIADEMA208

SÃO BERNARDO564

MAUÁ57

RIBEIRÃOPIRES

41

RIO GRANDEDA SERRA

-2

Indústria de transformação

Construção civil

Comércio

Serviços

POR SETORES AGOSTO 2018 POR MUNICÍPIO (AGOSTO)

SALDO*

Região abriu 1.867 vagas com carteira assinada

-191

573

774

759

1.528

1.993

-515

6.584

20182017

451

299

1.145

457

-4.231

-391

1.790

1.786

2.569

586

-580

1.204

1.867

Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago

tativa do PIB (Produto In-terno Bruto), o mercado de trabalho também deve so-frer. Em geral, o emprego é mais forte até o final do terceiro trimestre. Ou a re-cuperação continua até lá, ou ficará para 2019”, pro-

jetou Maskio, ao lembrar que, em dezembro, o resul-tado do Caged costuma ser negativo.

Em dezembro, o co-mércio “devolve” as vagas temporá rias criadas antes do Natal.

Edição de 28 de setembro a 04 de outubro de 2018folhadotrólebus 06 Geral

Elza Fiuza/Agência Brasil

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STF mantém cancelamento de títulos de eleitor

sem biometria

Por sete votos a dois, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (26) rejeitar pedido de liminar feito pelo PSB para evitar o cancelamento dos títulos de eleitores que não realizaram o cadastramen-to por biometria nas locali-dades que foram escolhidas pela Justiça Eleitoral.

De acordo com a Justiça Eleitoral, cerca de 3,3 mi-lhões de eleitores não vão votar nas eleições de

outubro porque não com-pareceram aos cartórios eleitorais nos municípios em que houve o recadas-tramento para identifica-ção biométrica e devido a outras restrições.

Na ação, o PSB alegou que são inconstitucionais as resoluções do TSE que dis-ciplinaram o cancelamento do título como penalidade ao eleitor que não realizou o cadastro biométrico ob-rigatório dentro do prazo,

porque resultaram no in-devido cerceamento do di-reito de votar.

O PT e o PCdoB também participaram do processo. Segundo as legendas, o maior número de eleitores que não poderão votar está na Região Nordeste. Para os partidos, a maioria dos títulos cancelados é de ci-dadãos humildes que não ti-veram acesso à informação para cumprir a formalidade. (Agência Brasil)

Eleitor que não fez identificação biométrica está impedido de votar este ano

Cerca de 3,3 milhões de eleitores não poderão votar este ano

Alegando se tratar de questão já discutida durante o processo, o Tribunal Re-gional Federal da 4ª Região (TRF4) negou conhecimento de habeas corpus (HC) impe-trado em favor do ex-presi-dente Luiz Inácio Lula da Silva. O HC julgado agora foi apresentado em julho, du-rante o plantão judiciário, e virou queda de braço entre o desembargador plantonista Rogério Favreto, que acatou a ordem e mandou soltar Lula, e outros desembargadores do tribunal, que impediram o cumprimento da decisão.

O HC buscava conceder a liberdade e suspender a exe-cução provisória da pena de 12 anos e um mês de reclusão a que Lula foi condenado em ação penal oriunda das

investigações da Operação Lava Jato, pelos crimes de corrupção passiva e lava-gem de dinheiro. Com o não co nhecimento, não houve análise do mérito do pedido. A decisão foi proferida de forma unânime em sessão de julga-mento da 8ª Turma do TRF4 realizada ontem (26).

O HC foi impetrado em julho pelos deputados federais do PT Wadih Damous (RJ), Paulo Pimenta (RS) e Paulo Teixeira (SP) durante o plantão judiciário de fim de semana no TRF4. Na época, os deputados alegaram que seria ilegal impe-dir Lula de exercer livremente a sua então pré-candidatura à Presidência da República e de participar de atos de cam-panha e en trevistas com a mí-dia. (Agência Brasil)

TRF4 decide não julgar HC em favor de Lula que gerou polêmica em julho

Edição de 28 de setembro a 04 de outubro de 2018 folhadotrólebus 07

Doação de órgãos cresce 7% no país, e governo prevê recorde em transplantesO Brasil registrou aumento

de 7% no número de doadores no primeiro semestre deste ano, o que deve levar a um novo re-corde no total de transplantes de alguns órgãos. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (27) mostram que, entre janeiro e junho deste ano, foram registrados 1.765 doado-res de órgãos - aumento de 7% em relação ao mesmo período de 2017, quando houve 1.653.

O balanço considera o nú-mero de doadores efetivos, ou seja, aqueles que iniciaram a cirurgia para retirada de órgãos com a finalidade de transplan-

tes. “Nos últimos anos, o Mi-nistério da Saúde observou um aumento dos consentimentos familiares para a doação de órgãos, fruto de maior cons-ciência da sociedade sobre a importância da doação de ór-gãos e tecidos para transplan-te”, informou a pasta, em nota.

Diante desse crescimento, projeção feita pelo ministério prevê recorde até o fim deste ano nos transplantes de fíga-do (2.222 previstos), pulmão (130) e coração (382). Trans-plantes de medula óssea tam-bém podem alcançar o maior número da série histórica, com

Geral

estimativa de 2.684 ao todo. Em 2017, foram 2.388.

Somados todos os casos, a previsão é que o país alcance ao menos 26.400 transplantes em 2018. O número, porém, é menor do que o registrado em 2017, quando houve 27.474.

Para a pasta, a queda pode ser explicada pelo aumento no nú-mero de transplantes de córnea nos últimos anos, com redução a quase zero na fila de espera de estados como Amazonas, Ceará, Goiás, Pernambuco e Paraná.

Também houve queda no número de transplantes de rim, que passou de 5.948 para

5.836. O órgão, no entanto, é o que ainda tem mais pessoas na fila de espera por transplante: 27 mil. Em seguida, está cór-nea, com 10 mil. O balanço foi divulgado por ocasião do Dia Nacional do Incentivo à Doa-ção de Órgãos.

Atualmente, 96% dos trans-plantes realizados no país são feitos no SUS. “Temos o maior programa público de trans-plantes do mundo”, diz Da-niela Salomão, coordenadora do Sistema Nacional de Trans-plantes. Segundo Daniela, se mantido o ritmo de aumento, a perspectiva é que a pasta al-

cance 3.530 doadores efetivos até o fim do ano, o maior nú-mero registrado nos últimos cinco anos. Apesar do avanço, o número ainda fica abaixo do total de potenciais doadores, estimado em 10.620.

Para Salomão, é preciso au-mentar a divulgação sobre a im-portância da doação de órgãos para aumentar a taxa de consen-timento familiar, hoje em 58%.

Atualmente, 41.266 pa-cientes aguardam por um transplante. O número é ape-nas 6% menor que em 2017, quando havia 44 mil pacientes na espera. (Folhapress)

Entre janeiro e junho deste ano foram registrados 1.765 doadores de órgãos -7% a mais em relação ao mesmo período de 2017

folhadotrólebus 08 Edição de 28 de setembro a 04 de outubro de 2018

Casos de dengue mais que dobram em S. PauloOcorrências da doença passaram de cerca de 4 mil, entre janeiro e agosto de 2017,

para aproximadamente 8.900 no mesmo período deste ano.O número de casos de den-

gue no estado de São Paulo passou de cerca de 4 mil, en-tre janeiro e agosto de 2017, para aproximadamente 8.900 no mesmo período deste ano, segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) da Secre-taria Estadual da Saúde.

Apesar da alta expressi-va, os casos de dengue mos-tram trajetória de queda ao longo dos últimos anos. Em 2015, houve 678.031 registros da doença e, em 2016, 162.947. No ano

Saúde

passado, o número de ca-sos caiu para 6.269.

n EM QUEDADiferentemente do que

ocorre em São Paulo, nos demais estados, os casos de dengue vêm caindo desde o ano passado. Até 11 de agosto deste ano, fo-ram notificados 193.898 casos, com redução de 5,1% em relação ao mes-mo período de 2017.

Neste ano, a doença pro-vocou 92 mortes, número inferior em 39% ao do mes-

mo período do ano passado.Em nota, a Secretaria Es-

tadual da Saúde informou que o trabalho de campo para combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, compete primordial-mente aos municípios.

“A pasta auxilia permanen-temente em ações, inclusive por meio da Superintendên-cia de Controle de Endemias (Sucen), que presta apoio e orientações para desenvolvi-mento de estratégias, com base no monitoramento”, diz o texto. (Agência Brasil) Aedes aegypti é o transmissor da dengue

Arquivo/ Agência Brasil

folhadotrólebus 9Edição de 28 de setembro a 04 de outubro de 2018 Geral

Se pararmos de vacinar, doenças voltarão mais fortes, diz ministério

A coordenadora do Pro­grama Nacional de Imuniza­ções do Ministério da Saúde, Carla Domingues, alertou para a necessidade de os três entes federados trabalharem juntos para mobilizar a po­pulação sobre a importância da vacinação. Durante a 20ª Jornada Nacional de Imu­nizações, no Rio de Janeiro, lembrou que o país enfrenta queda na adesão às vacinas – no ano passado, das 14 doses que integram o programa, apenas a BCG, aplicada em recém­nascidos para prevenir

a tuberculose, atingiu a meta de 95% de cobertura.

“Não podemos esmorecer e deixar de vacinar nossas crianças. Elas são as mais vulneráveis e, no momento de circulação de um agente, elas são as mais afetadas”, disse. “Se nós pararmos de vacinar, essas doenças vão recrudescer”, completou.

Carla destacou que, desde a década de 70, quando o pro­grama foi criado, o ato de vaci­nar deixou de ser uma opção no Brasil e passou a ser uma ob­rigação. O Artigo 29 do Decreto

78.231, de agosto de 1976, pre­vê que é dever de todo cidadão submeter a si e aos menores dos quais tenha a guarda ou a responsabilidade à vacinação obrigatória. “A lei já colocava que só não seriam vacinadas as pessoas que tivessem contra­indicações e que apresentassem atestado médico”, explicou.

A coordenadora admitiu, entretanto, que é preciso ad­equar os serviços públicos de saúde à nova realidade brasileira – de homens e mulheres que trabalham em período integral enquanto a

maioria dos postos de saúde no país funciona de segunda a sexta em horário, muitas vezes, inferior ao comercial, fechando para almoço. Entre as estratégias sugeridas pela pasta para buscar a popu­lação­alvo estão horários flexíveis para funcionamento dos postos e parcerias com instituições de ensino (escolas e universidades), além do com­bate às chamadas fake news e aos grupos anti­vacinas.

“Precisamos pensar em como manter um programa com essa capilaridade e com

essa complexidade. Precisa­mos pensar não só na criança, mas no adolescente e no adul­to”, disse. “Temos que rea­dequar nosso processo de tra­balho para que a gente possa garantir o acesso da população às vacinas”, reforçou.

“A gente começa a vaci­nação na infância, quando o sistema imunológico não está protegido”, explicou a coor­denadora. “Se eu elimino o agente patológico da nature­za, vou estar, com certeza, protegendo a população adul­ta”, concluiu. (Agência Brasil)

Desde a década de 70 o ato de vacinar deixou de ser uma opção no Brasil e passou a ser uma obrigação

folhadotrólebus 10 Edição de 28 de setembro a 04 de outubro de 2018Geral

Juros do rotativo do cartão de crédito sobem para 274% ao ano

Os consumidores que caíram no rotativo do cartão de crédito pagaram juros mais caros em agosto. A taxa média do rotativo do cartão de crédito subiu 2,6 pontos percentuais em relação a julho, chegando a 274% ao ano.

A taxa média é formada com base nos dados de consumi­dores adimplentes e inadim­plentes. No caso do consumidor adimplente, que paga pelo me­nos o valor mínimo da fatura do cartão em dia, a taxa chegou a 250,3% ao ano em agosto, com redução 1,8 ponto porcentual

em relação a julho.Já a taxa cobrada dos con­

sumidores que não pagaram ou atrasaram o pagamento mínimo da fatura (rotativo não regular) subiu 6,1 pontos percentuais, indo para 291,3% ao ano.

O rotativo é o crédito to­mado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. O crédito rotativo dura 30 dias. Após esse prazo, as instituições financeiras parcelam a dívida.

Em abril, o Conselho Mo­netário Nacional (CMN) definiu

que clientes inadimplentes no rotativo do cartão de crédito pas­sem a pagar a mesma taxa de ju­ros dos consumidores regulares. Essa regra entrou em vigor em junho deste ano. Mesmo assim, a taxa final cobrada de adimplen­tes e inadimplentes não será igual porque os bancos podem acres­centar à cobrança os juros pelo atraso e multa.

n CHEQUE ESPECIALA taxa de juros do cheque es­

pecial ficou estável em agosto comparada a julho em 303,2%

ao ano. Assim continua a ser a menor taxa desde março de 2016, quando estava em 300,8% ao ano.

As regras do cheque especial mudaram em julho. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os clientes que uti­lizam mais de 15% do limite do cheque durante 30 dias consecu­tivos passaram a receber a oferta de um parcelamento, com taxa de juros menores que a do cheque especial definida pela financeira.

As taxas do cheque especial e do rotativo do cartão são as mais

caras entre as modalidades ofe­recidas pelos bancos. A do crédito pessoal, por exemplo, é mais baixa: 121,4% ao ano em agosto, mesmo com o aumento de 2,9 pontos percentuais em relação a julho. A taxa do crédito consigna­do (com desconto em folha de paga-mento) recuou 0,4 ponto, indo para 24,5% ao ano em agosto.

A taxa média de juros para as famílias caiu 0,2 ponto porcen­tual para 51,8% ao ano. A taxa média das empresas também re­cuou 0,2 ponto, atingindo 20,4% ao ano. (Agência Brasil)

Totativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura

Esportes folhadotrólebus 11Edição de 28 de setembro a 04 de outubro de 2018

Santos prepara esquema de clássico para votação de impeachment na VilaMais de 17 mil associados estão aptos a votar na assembleia do próximo sábado

Segundo números infor-mados pelo Santos, mais de 17 mil associados estão aptos a vo-tar na assembleia do próximo sábado (29), que definirá se José Carlos Peres continuará na presidência. Sendo assim, o clube se prepara para a vota-ção como se fosse receber um clássico na Vila Belmiro. Os sócios poderão votar entre às 10h e 18h. Logo depois, será conhecido o resultado.

Na manhã desta quinta-feira (27), Marcelo Teixeira, ex-mandatário do Santos e hoje presidente do Conse-lho Deli berativo, concedeu coletiva em que deu mais detalhes sobre a assembleia. Ao contrário da polêmica eleição entre Modesto Roma Júnior e José Carlos Peres no fim do ano passado, Teixeira acredi ta que não haverá nenhum tipo de dificuldade no pleito.

“Temos 120 pessoas en-volvidas pelo clube. E temos outros órgãos de apoio como a Polícia Militar, que desta-cará o número necessário em proporção como em um clás-sico. Há preocupação da PM diante das possíveis situações que possam acontecer tanto na parte interna como na par-te externa”, afirmou.

“Já há uma experiência da polícia em eventos como esse. Então, não tem nenhum tipo de dificuldade com o trabalho em relação a eles”, acrescen-tou. “Igualmente teremos a CET, os seguranças do clube na parte externa e seguran-ças terceirizados do Conselho na parte interna. Não terá qualquer tipo de dificuldade.”

O presidente do Conselho evitou dar previsão de quan-tos associados comparecerão à Vila Belmiro para votar, uma

vez que é o primeiro processo de impeachment da história do clube. Independentemente disso, Marcelo Teixeira diz que o clube está preparado para o número máximo.

“É difícil fazer uma estima-tiva porque nunca tivemos o processo de impedimento. As referências são de processos eleitorais. A estrutura que esta-mos montando é para receber e aguardar 17 mil associados”, afirmou o ex-presidente, que ainda lamentou a turbulência política vivida no clube e, prin-cipalmente, o quanto tudo isso prejudica a imagem do Santos.

“Dificilmente nós tivemos, nesses últimos tempos, situa-ções como essas vividas no clube, e isso sem dúvida preju-dica. Quando nós imagináva-mos que estaríamos aqui para esclarecer a respeito de uma as-sembleia que talvez acontecesse

só daqui a três anos, visando a próxima eleição presidencial. Mas cabe à Mesa e ao Conselho atuarem, até pelo resultado dos dois processos que foram vota-dos e aprovados, convocar essa assembleia”, declarou Teixeira.

“É um momento democráti-co, importante, onde o asso-ciado terá o seu direito de voto. Paralelamente é um momento político complicado onde o maior prejudicado é o Santos Futebol Clube e a sua imagem, que tem sido sempre destacada dentro de campo e que agora, infelizmente, tem sido atrelada a momentos como esse, perigo-sos”, acrescentou.

Para que José Carlos Peres seja destituído da presidên-cia, é preciso que a maioria dos associados vote ‘sim’ pelo impeachment. Neste caso, o vice Orlando Rollo assume o cargo. (Folhapress)

Corinthians decide título da Copa do Brasil contra o Cruzeiro em casa

Sorteio realizado nesta quinta-feira (27), na sede da CBF, definiu que o Corinthians decidirá em casa o título da Copa do Brasil contra o Cru-zeiro. Assim como nas semifi-nais, o time alvinegro jogará a partida de volta com a própria torcida em maioria.

O duelo de ida entre Cru-zeiro e Corinthians será real-izado em Minas Gerais, em 10 de outubro. Já a grande decisão do título será em São Paulo, dia 17 do mesmo mês.

Na noite de quarta-feira (26), o Corinthians garantiu a vaga na final da Copa do Brasil com uma vitória por 2 a 1 so-bre o Flamengo, em Itaquera. O confronto de ida, realizado no estádio do Maracanã, teve um empate sem gols.

Enquanto isso, o Cruzeiro empatou com o Palmeiras por 1 a 1, também na quarta, e se classificou para a decisão, porque venceu o jogo de ida por 1 a 0, no Allianz Parque, em São Paulo. (Folhapress)

CulturaCulturafolhadotrólebus 12 Edição de 28 de setembro a 04 de outubro de 2018

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Com visual incrementado, ‘PéPequeno’ fisga públicos de todas as idades

“A ignorância é uma bên-ção.” Difícil imaginar como uma frase desse tipo cabe den-tro de uma animação infan-til. Mas “PéPequeno”, a nova produção dos estúdios Warner Bros, resolve a equação com uma trama, de fato, voltada para a família inteira.

Em tempos de computação gráfica, uma equipe competente e endinheirada consegue dar conta do visual incrementado. Está cheio de desenho bonitinho por aí. O grande desafio é conciliar a tecno-logia com uma história elaborada, cheia de camadas e nuances.

Ambientado entre a neve e o gelo do Himalaia, o filme de Karey Kirkpatrick -diretor de “Os Sem-Floresta” (2006) e ro-teirista do cativante “A Fuga das

Migo, criatura peluda e dona de pés gigantescos, protagoniza a trama

Divulgação

Novo longa da Warner traz quadros de encher os olhos e personagens extremamente carismáticos

Galinhas” (2000)- traz quadros de encher os olhos, personagens extremamente carismáticos e uma narrativa capaz de fisgar públicos de todas as idades.

Um show de cores, luzes e músicas, somado a sequências de ação no melhor estilo Looney Tunes, se encarrega de entreter a criançada. Por trás desse monte de estímulos, porém, camuflam-se referências bastante pertinentes e atuais sobre nossa sociedade.

A começar por uma inversão de perspectiva que sugere re-flexões interessantes relacio-nadas à percepção do outro, acei tação, respeito, tolerância, medo e poder da informação.

No alto das montanhas, acima das nuvens, uma co-munidade de Yetis vive sem

temer grandes ameaças. Pelu-das, enormes e donas de pés gigantescos, essas criaturas “abomináveis das neves” têm suas próprias leis e crenças, devidamente registradas nas pedras fundamentais.

Porém, quando Migo retorna

ao vilarejo afirmando que o temi-do Pé Pequeno (mais conhecidos como homem) existe mesmo - não é apenas uma lenda-, o furdunço se instala, para a indignação do líder Guardião das Pedras.

A chegada do apresentador decadente Percy Patterson ao

topo do Himalaia provoca um choque divertido de civilizações, entretanto, coloca em xeque todo o sistema de crenças - e a própria segurança - dos Yetis.

Então, Migo (uma versão es­branquiçada do Sulley, de “Mons­tros S.A.”) descobre que saber a verdade nem sempre é fácil e que implica na tomada de decisões complicadas. Afundado em tal cenário, o grandalhão dispara a frase que abre o presente texto: “A ignorância é uma bênção”.

Com essas e outras boas saca-das, “PéPequeno” usa a fartura de recursos oferecidos pela com-putação gráfica para contar uma história sofisticada e atraente, numa pegada muito parecida à das badaladas animações da Pi xar. (Marina Galeano/ Folhapress)