de Combustíveis Renováveis BOLETIM MENSAL DOS...

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Publicado em 10.03.2014 EDIÇÃO N o 73 Fevereiro/2014 S UMÁRIO Destaques 2 Biodiesel Produção 12 Capacidade 12 Localização 13 Atos Normativos 14 Preços e Margens 14 Entregas dos Leilões 15 Preço das MatériasPrimas 16 Participação das MatériasPrimas 19 Produção Regional 21 Não Conformidades no Diesel B 21 Consumo Internacional 21 Etanol Produção e Consumo 22 Atos Normativos 23 Exportação e Importações 25 Frota FlexFluel 25 Preços da CanadeAçúcar 26 Preços 26 Margens 27 Paridade de Preços 28 Preços do Açúcar 29 Não Conformidades 29 Consumo Internacional 30 Biocombustíveis Variação de MatériasPrimas e do IPCA 30 Números do Setor 31 A PRESENTAÇÃO Nesta edição, são apresentadas informações e dados atualizados relativos à produção e aos preços dos biocombustíveis. Como destaques principais do mês, temos: Monitoramento das condições de suprimento de etanol na entressafra; Plano de Apoio à Inovação Tecnológica Agrícola no Setor Sucroenergético – PAISS Agrícola; CEPEA: “Perspectiva da sojicultura para 2014”; Resultados do 35º Leilão de Biodiesel; Uma compilação dos dados do 26º ao 34º leilão de biodiesel; e Resultado do 5º Leilão de Opções de Compra de Biodiesel; O Boletim é parte do esforço contínuo do Departamento de Combustíveis Renováveis (DCR) em tornar transparentes as informações sobre biocombustíveis, divulgandoas de forma consolidada a agentes do setor, órgãos públicos, universidades, associações, imprensa e público em geral. O Boletim é distribuído gratuitamente por email e está disponível para consulta no endereço virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html. Muito obrigado, A Equipe do DCR Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS

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   Publicado em 10.03.2014

                                  

 

 

 

 

 

 

 

EDIÇÃO No 73 

Fevereiro/2014 

SUMÁRIO Destaques  2 

Biodiesel   

  Produção   12 

  Capacidade  12 

  Localização  13 

  Atos Normativos  14 

  Preços e Margens  14 

  Entregas dos Leilões  15 

  Preço das Matérias‐Primas  16 

 Participação das Matérias‐Primas 

19 

  Produção Regional  21 

 Não Conformidades no Diesel B 

21 

  Consumo Internacional   21 

Etanol   

  Produção e Consumo  22 

  Atos Normativos  23 

  Exportação e Importações  25 

  Frota Flex‐Fluel  25 

  Preços da Cana‐de‐Açúcar  26 

  Preços  26 

  Margens   27 

  Paridade de Preços  28 

  Preços do Açúcar  29 

  Não Conformidades  29 

  Consumo Internacional  30 

Biocombustíveis   

 Variação de Matérias‐Primas e do IPCA  

30 

  Números do Setor   31 

APRESENTAÇÃO 

Nesta edição,  são  apresentadas  informações e dados atualizados  relativos  à  produção  e  aos  preços  dos biocombustíveis. Como destaques principais do mês, temos: 

Monitoramento das condições de suprimento de etanol na entressafra; 

Plano de Apoio à  Inovação Tecnológica Agrícola no Setor Sucroenergético – PAISS Agrícola; 

CEPEA: “Perspectiva da sojicultura para 2014”;  

Resultados do 35º Leilão de Biodiesel;  

Uma  compilação  dos  dados  do  26º  ao  34º  leilão  de biodiesel; e 

Resultado do 5º Leilão de Opções de Compra de Biodiesel; 

 

O  Boletim  é  parte  do  esforço  contínuo  do Departamento  de  Combustíveis  Renováveis  (DCR)  em  tornar transparentes  as  informações  sobre  biocombustíveis, divulgando‐as  de  forma  consolidada  a  agentes  do  setor, órgãos  públicos,  universidades,  associações,  imprensa  e público em geral.  

O  Boletim  é  distribuído  gratuitamente  por  e‐mail  e está  disponível  para  consulta  no  endereço  virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html. 

 

Muito obrigado, 

 

A Equipe do DCR 

 

Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis

BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS 

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BOLET IM  MENSAL  DOS  COMBUST ÍVE I S  RENOVÁVE I S                                                                                                                      NO 73 FEVEREIRO/2014 

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DESTAQUES 

Monitoramento das condições de suprimento de etanol na entressafra  

Desde  a  safra  2011/12,  o  Governo  tem  coordenado  encontros  periódicos  com  representantes  dos distribuidores de combustível e do setor sucroenergético para avaliar a conjuntura do abastecimento de etanol no País. Na atual safra 2013/14, a Mesa Tripartite, como é denominado este encontro, já promoveu 11 reuniões de acompanhamento.   Para a Região Centro‐Sul, responsável por 90% da produção do País, a entressafra se estende do mês de janeiro ao mês de abril/14. Este é o 3º período de entressafra monitorado pela Mesa e o segundo período após a vigência da Resolução ANP nº 67, que estabeleceu as regras para a comercialização de etanol anidro, com previsão de obrigatoriedade para os estoques das distribuidoras e dos produtores de etanol.  A demanda por combustíveis, especialmente para o Ciclo‐Otto, tem apresentado significativo aumento, nos últimos 12 meses, de 7,7%. O monitoramento da Mesa Tripartite  contribuiu para que o mercado esteja abastecido regularmente em todo o País.   As próximas reuniões, que antecederão o  início da safra 2014/15, estarão concentradas na avaliação dos estoques  (produtores e distribuidores), dos  fluxos de comércio exterior, das perspectivas para a próxima safra e das previsões de clima na Região Centro‐Sul.   

Fonte: Elaboração do Ministério de Minas e Energia. 

Errata 

Na última edição do Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis – nº 72, página 2, publicado no mês passado,  foi  apresentado  destaque  sobre  a Matriz  de  Combustíveis  Ciclo‐Otto  – Números  Consolidados para 2013 e Evolução Recente.  

Naquela  ocasião,  foram  publicados  os  dados  referentes  ao  ano  de  2013,  os  quais  foram  revistos  e atualizados, posteriormente à publicação do Boletim. Após a correção dos dados, tem‐se que a participação do etanol total na matriz de Ciclo‐Otto no consolidado de 2013 foi de 41% e não 38%, conforme publicado na edição anterior. Pedimos desculpas pelo erro, e disponibilizamos a versão corrigida do gráfico.  

 Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br); Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (www.anp.gov.br) ‐ Elaboração: Ministério de Minas e Energia (www.mme.gov.br) 

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Plano de Apoio à Inovação Tecnológica Agrícola no Setor Sucroenergético – PAISS Agrícola  

No ultimo dia 17 de  fevereiro  foi  lançado o Plano de Apoio Conjunto à  Inovação Tecnológica Agrícola no Setor  Sucroenergético  –  PAISS  Agrícola  –  uma  iniciativa  conjunta  da  Finep  –  Inovação  e  Pesquisa e do BNDES  com  a  finalidade  de  apoiar  planos  de  negócio  com  foco  em  inovações  que  promovam  o desenvolvimento,  a  produção  pioneira  e  a  adaptação  de  sistemas  industriais  nas  cadeias  produtivas  da cana‐de‐açúcar e de outras  culturas energéticas  compatíveis,  complementares e/ou  consorciáveis  com o sistema agroindustrial da cana‐de‐açúcar. 

 

O Programa disponibilizará R$ 1,48 bilhão para as operações contratadas no período de 2014 a 2018, nas seguintes linhas temáticas:  

(1) Novas  variedades,  sobretudo:  aquelas  voltadas  aos  ambientes  de  produção  das  regiões  de 

fronteira; mais  adequadas  à mecanização  agrícola;  e/ou  com maiores  quantidades  de  biomassa 

e/ou ATR, com ênfase na utilização de melhoramento transgênico; 

(2) Máquinas e implementos para plantio e/ou colheita, bem como para coleta de palha e/ou resíduos, 

com ênfase na ampliação do uso de técnicas de agricultura de precisão;  

(3) Sistemas integrados de manejo, planejamento e controle da produção;  

(4) Técnicas mais ágeis e eficientes de propagação de mudas e dispositivos biotecnológicos inovadores 

para o plantio e;   

(5) Adaptação  de  sistemas  industriais  para  culturas  energéticas  compatíveis,  complementares  e/ou 

consorciáveis com o sistema agroindustrial do etanol produzido a partir da cana‐de‐açúcar.  

Poderão  participar  do  processo  de  seleção  do  PAISS  Agrícola  empresas  que  tenham  interesse  em empreender atividades de inovação relacionadas às tecnologias descritas nas Linhas Temáticas, bem como em produzir e  comercializar os produtos e  serviços  resultantes dessas atividades. Os Planos de Negócio devem  ter  valor mínimo  de  R$  20 milhões,  com  prazo  de  execução  de  até  48 meses,  e  deverão  ser desenvolvidos preferencialmente no território nacional.  

 

A expectativa é que o novo Programa  tenha o mesmo sucesso do PAISS  Industrial  lançado em março de 2011 com objetivo de (1) desenvolver a tecnologia de produção de etanol de 2ª geração; (2) desenvolver novos  produtos  diretamente  obtidos  a  partir  da  biomassa  da  cana‐de‐açúcar  por  meio  de  processos biotecnológicos e (3) desenvolver tecnologias de gaseificação de biomassas de cana‐de‐açúcar. 

 

O PAISS  Industrial  tem a participação de 57 empresas em 35 planos de negócio aprovados. Os contratos totalizaram R$ 2,47 bilhões em feveiro 2014.  

 Fonte: Financiadora de Estudos e Projetos ‐ Finep ‐ www.finep.gov.br; Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social  ‐ www.bndes.gov.br.  

Perspectiva da sojicultura para 2014  

ANÁLISE CEPEA / PERSPECTIVA DE 2014 – A sojicultura brasileira tem como desafios para 2014 garantir a manutenção dos atuais patamares de preços ao produtor e buscar soluções para os entraves  logísticos, já que as expectativas são de safra 2013/14 recorde. As vendas antecipadas foram menos intensas no fim de 2013 e há sinalização de quedas nas cotações para os primeiros meses de 2014. 

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A oferta  crescente,  resultado da maior  área  cultivada nos últimos  anos,  é um dos principais  fatores de pressão. Da safra 2006/07 até a atual temporada (2013/14), a área cultivada com soja no Brasil cresceu 8,5 milhões de hectares (ou 41%), sendo 4 milhões de hectares a mais somente nos dois últimos anos‐safras. Esta será a sétima temporada de crescimento de área com soja no País, atingindo recorde – na temporada 2013/14, a oleaginosa voltou a ganhar espaço do milho e outras culturas na safra de verão.  

O aumento da área cultivada nos últimos anos está atrelado à boa  rentabilidade e à  liquidez da cultura, com mais produtores apostando na soja no verão e no milho na segunda safra.  

Para a temporada 2013/14, a rentabilidade da soja deve ser menor que a obtida na 2012/13, mas ainda é maior que a de culturas concorrentes. Se considerados os custos e os preços médios de venda da saca de soja em novembro/13, a rentabilidade do grão sobre os custos operacionais na nova safra ficariam entre 56%  e  77,7%,  patamares  extremamente  atrativos  –  essa  diferença  entre  os  resultados  é  dada  pela produtividade e por tratos culturais, segundo dados da equipe de custos agrícolas do Cepea.  

Com os  custos  já desembolsados,  fica, então, a expectativa quanto aos preços de venda do  restante da produção. Segundo dados do Deral/Seab, no Paraná, por exemplo, 24% da produção havia sido negociada até dezembro/13, ante os 35% do mesmo período da safra anterior. O volume negociado é semelhante ao observado em 2011/12 e está bem acima do de anos anteriores. 

Quanto aos preços do grão, os valores  futuros apontam quedas nos próximos meses, pressionados pelos menores valores do farelo. Na CME/CBOT (Bolsa de Chicago), as desvalorizações do grão podem ser de 3% no primeiro  semestre  e de  cerca de  13% no  ano.  Já para o óleo,  entre os  contratos  Jan/14  e  Jul/14,  a sinalização é de alta de cerca de 3%, que pode chegar a 4% em Dez/14. No caso do farelo, a baixa deve ser de 7% no primeiro semestre e de mais de 19% no ano.  

Dificuldades  logísticas, como filas nos portos e aumento do valor do frete das regiões produtoras para as exportadoras, também podem influenciar esse cenário. 

Para  vendedores,  antecipar  os  negócios  pode  ser  a  melhor  alternativa  de  comercialização.  Já  para compradores, postergar as aquisições tende a ser a opção mais vantajosa. É preciso levar em conta, porém, que  ainda  há  incertezas,  como  as  relacionadas  ao  tamanho  real  da  safra  na  América  do  Sul,  que,  por enquanto,  segue  satisfatória  –  apesar  de  problemas  pontuais  –,  e  ao  apetite  de  importadores, especialmente da China.  

Em  temos mundiais,  a  produção  de  soja  deve  crescer  6,3%  na  safra  2013/14,  para  284,9 milhões  de toneladas, segundo o USDA. Entre os maiores produtores, a estimativa, por ora, é de menor oferta apenas na China e no Paraguai. Para o Brasil, os dados apontam oferta de 88 milhões de toneladas. A Conab, por sua vez, projeta um volume de 90 milhões de  toneladas produzidas, que, se confirmado,  fará do Brasil o maior  produtor  mundial  do  grão.  Desde  a  safra  2009/10,  a  oferta  mundial  cresceu  24,5  milhões  de toneladas, das quais 19 milhões de toneladas corresponderam à produção brasileira. 

Quanto  ao  consumo,  estima‐se  crescimento  de  5% na  safra  2013/14, para  240,5 milhões de  toneladas. Entre os 15 maiores processadores de  soja, o USDA  indica  redução na União Europeia,  Índia e Rússia. A liderança  no  processamento  está  com  a  China,  com  68,4 milhões  de  toneladas.  Entre  as  temporadas 2009/10  e  2013/14,  o  processamento  mundial  cresceu  31,4  milhões  de  toneladas  (15%),  sendo  19,5 milhões de toneladas somente na China (40% a mais). 

As  transações mundiais envolvendo  soja devem  crescer 10,5% na  safra 2013/14, para 105,1 milhões de toneladas. Destes, 69 milhões de toneladas devem ser compradas apenas pela China. Entre as temporadas 2009/10  e  2013/14,  as  negociações  cresceram  18,2 milhões  de  toneladas,  puxadas  praticamente  pela China. O principal ofertante da soja em grão ao mercado mundial é o Brasil, cuja estimativa de exportação do USDA é de 44 milhões de toneladas. 

Enquanto a oferta de  farelo e de óleo está  relacionada ao processamento de  soja, para o  consumo dos derivados, os dados apontam que, aos poucos, aparecem outros players importantes no mercado. Quanto ao farelo, podem ser citados o Vietnã, a Tailândia, Índia e Indonésia. Para o óleo, chama a atenção o maior consumo, recentemente, por parte da Argentina, devido à política de biocombustível, do Irã e Argélia. Vale 

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observar que a maior demanda por farelo e óleo sinaliza crescimento da renda de países emergentes e de programas de bioenergia. Nas  transações de  farelo e óleo, a Argentina é a maior exportadora, enquanto União Europeia (farelo), China e Índia (ambos no óleo) são os maiores importadores. 

Fonte: Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – CEPEA/ESALQ/USP (http://cepea.esalq.usp.br) 

Resultados do 35º Leilão de Biodiesel 

Em atendimento às diretrizes definidas pelo MME pela Portaria nº 476 de 2012, foi promovido pela ANP, no início de fevereiro, o 35º Leilão de Biodiesel, para suprimento do mercado durante o primeiro bimestre de 2014.  

Quarenta e quatro empresas foram habilitadas pela ANP para apresentarem suas propostas, respeitando os preços máximos de referência que variaram em função da região e da detenção do Selo Combustível Social, perfazendo  um  total  de  699,2 mil m³.  Nas  fases  posteriores  foram  arrematados  549,67 mil m³,  de  36 unidades produtoras, ao preço médio de R$ 1,94 por litro, sem a margem do adquirente de R$ 0,030 reais por  litro, mas  incluíndo os tributos federais Pis/Pasep e Cofins. A movimentação financeira foi de R$ 1,06 bilhão.  

Do volume total comercializado, 545,1 mil m³ de  litros (99,2%) serão fornecidos por empresas detentoras do Selo Combustível Social. Nos gráficos a seguir apresentam‐se o volume vendido e os preços médios de venda  por  unidade  produtora  (agrupados  por  região),  por  empresa,  estado  produtor  e  região;  e  a perfomance de venda por unidade produtora (% de vendas do total ofertado). Posteriomente, mostram‐se os resultados tabelados por estado de origem e por unidade produtora.  

 

 

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Tabela 1. Participação por estado de origem do biodiesel 

UF Região

Capacidade Site 

ANP

(m3 /ano)

Volume 

Vendido

(m³)

Preço Médio 

Venda

(R$ / litro)

Valor Total

(R$)

Participação

(%)

RS S 2.043.839 129.592 1,8711R$             R$                  242.481.125  23,6%

GO CO 1.253.160 108.489 1,9370R$             R$                  210.144.225  19,7%

MT CO 1.763.948 103.890 1,8790R$             R$                  195.205.830  18,9%

PR S 398.520 57.100 1,9312R$             R$                  110.273.155  10,4%

MS CO 370.800 43.550 1,9102R$             R$                    83.189.500  7,9%

SP SE 625.504 32.400 1,9567R$             R$                    63.398.455  5,9%

BA NE 346.831 22.498 2,1892R$             R$                    49.252.300  4,1%

TO N 158.760 15.255 2,0235R$             R$                    30.868.275  2,8%

MG SE 154.343 14.695 2,0848R$             R$                    30.635.575  2,7%

CE NE 108.616 12.657 2,2885R$             R$                    28.965.780  2,3%

SC S 183.600 4.820 1,9200R$             R$                      9.254.400  0,9%

RO N 32.400 2.770 2,0651R$             R$                      5.720.350  0,5%

RJ SE 148.932 1.950 2,2650R$             R$                      4.416.750  0,4%

7.589.253 549.666 1,9354R$             R$              1.063.805.720  100,0%TOTAL          OBS.: Preço descontada a margem do adquirente. 

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Tabela 2. Participação por unidade produtora 

Unidade

ProdutoraUF

Capacidade Site 

ANP

(m3 /ano)

Volume 

Ofertado 

Total

(m³)

Volume 

Vendido

(m³)

Preço Médio 

Venda

(R$ / litro)

Valor Total

(R$)

Participação

(%)

ADM SC SC 183.600 18.000 4.820 1,9200R$             R$                         9.254.400  0,9%

ADM MT MT 486.720 36.000 36.000 1,8693R$             R$                      67.294.380  6,5%

Amazonbio RO 32.400 4.000 2.770 2,0651R$             R$                         5.720.350  0,5%

Barralcool MT 58.824 1.000 0 ‐R$                    R$                                        ‐    0,0%

Bianchini RS 324.000 35.000 30.000 1,8655R$             R$                      55.964.585  5,5%

Binatural GO 162.000 13.000 11.000 1,9517R$             R$                      21.469.000  2,0%

Bio Óleo MT 54.000 3.500 60 2,0500R$             R$                            123.000  0,0%

Bio Vida MT 6.480 405 0 ‐R$                    R$                                        ‐    0,0%

Biocamp MT 108.000 8.000 5.665 1,8800R$             R$                      10.650.200  1,0%

Biocapital SP 144.000 2.000 1.800 1,9000R$             R$                         3.420.000  0,3%

Biocar MS 10.800 1.800 1.550 1,9650R$             R$                         3.045.750  0,3%

Biofuga RS 108.000 8.000 4.000 1,8813R$             R$                         7.525.000  0,7%

Biopar MT MT 121.680 14.000 7.725 1,9032R$             R$                      14.702.500  1,4%

Biotins TO 29.160 1.500 0 ‐R$                    R$                                        ‐    0,0%

Bocchi RS 108.000 4.000 960 1,9300R$             R$                         1.852.800  0,2%

Brejeiro SP 54.000 8.000 6.000 1,9732R$             R$                      11.839.100  1,1%

BSBios/Petrobras PR PR 183.600 30.600 30.600 1,9162R$             R$                      58.635.350  5,6%

BSBios/Petrobras RS RS 159.840 12.000 11.980 1,8928R$             R$                      22.675.500  2,2%

Bunge MT 148.964 19.000 16.655 1,8779R$             R$                      31.277.025  3,0%

Caramuru Ipameri GO 225.000 18.500 17.789 1,9715R$             R$                      35.070.600  3,2%

Caramuru São Simão GO 225.000 23.000 23.000 1,9456R$             R$                      44.748.600  4,2%

Cargill MS 252.000 35.000 31.000 1,9162R$             R$                      59.402.350  5,6%

Cesbra RJ 60.012 4.000 1.950 2,2650R$             R$                         4.416.750  0,4%

Cooperbio MT 165.600 10.000 0 ‐R$                    R$                                        ‐    0,0%

Delta MS 108.000 12.000 11.000 1,8856R$             R$                      20.741.400  2,0%

Fertibom SP 119.988 2.000 2.000 1,9824R$             R$                         3.964.875  0,4%

Fiagril MT 202.680 28.000 15.785 1,9001R$             R$                      29.992.400  2,9%

Grand‐Valle RJ 88.920 2.000 0 ‐R$                    R$                                        ‐    0,0%

Granol GO GO 371.880 54.000 54.000 1,9208R$             R$                    103.722.725  9,8%

Granol RS RS 335.999 40.000 13.652 1,8819R$             R$                      25.692.380  2,5%

Granol TO TO 129.600 17.000 15.255 2,0235R$             R$                      30.868.275  2,8%

JBS SP SP 201.683 22.600 22.600 1,9546R$             R$                      44.174.480  4,1%

Minerva GO 16.200 2.700 2.700 1,9012R$             R$                         5.133.300  0,5%

Noble MT 216.000 22.000 22.000 1,8712R$             R$                      41.166.325  4,0%

Oleoplan RS 378.000 55.000 45.000 1,8600R$             R$                      83.700.420  8,2%

Olfar RS 216.000 29.000 24.000 1,8779R$             R$                      45.070.440  4,4%

Petrobras BA BA 217.231 24.000 14.500 2,2177R$             R$                      32.156.600  2,6%

Petrobras CE CE 108.616 15.000 12.657 2,2885R$             R$                      28.965.780  2,3%

Petrobras MG MG 152.183 15.000 14.695 2,0848R$             R$                      30.635.575  2,7%

Potencial PR 171.720 26.500 26.500 1,9486R$             R$                      51.637.805  4,8%

SP Bio SP 25.035 4.173 0 ‐R$                    R$                                        ‐    0,0%

Três Tentos RS 180.000 6.000 0 ‐R$                    R$                                        ‐    0,0%

V‐Biodiesel BA 129.600 12.000 7.998 2,1375R$             R$                      17.095.700  1,5%

TOTAL 7.589.253 699.278 549.666 1,9354R$             R$                1.063.805.720  100,0%

OBS.: Preço descontada a margem do adquirente. 

 

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Evolução dos Leilões de Biodiesel – 26º ao 35º 

Os  leilões de biodiesel  realizados  com os modelo detalhados pelas Portarias MME nº 276 de 2012  (26º Leilão de Biodiesel) e nº 476 de 2012 (27º Leilão de Bioidesel em diante), possibilitaram que os adquirentes no  leilão escolham as usinas de acordo com suas necessidades e mediante consulta às distribuidoras, que também  participam  ativamente  do  processo.  Nesta  modalidade,  além  do  preço  e  fatores  logísticos considerados  no  formato  anterior,  são  incorporados  outros  fatores  como  qualidade,  regularidade  de suprimento e confiabilidade do fornecedor. Outro ponto a considerar é que valores adicionais da revenda do biodiesel são repassados as usinas, descontada a margem de intermediação do produtor. 

Nos gráficos a seguir apresenta‐se a evolução do preço de referência do biodiesel, preços do biodiesel e do óleo de soja; a evolução dos volumes ofertados, vendido e entregues nestes leilões; as vendas regionais; a perfomance regional; e a variação do preço regional em relação ao nacional.  

 

 

 

 

   

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Resultados do 5º Leilões de Opções de Compra de Biodiesel da Petrobras 

A portaria MME nº116/2013 possibilitou que os estoques reguladores de biodiesel possam ser realizados sobre  o  formato  de  leilão  de  opções.  Nesta  modalidade,  as  usinas  produtoras  de  biodiesel  se comprometem a manter uma quantidade contratada de biodiesel em disponibilidade, para suprir alguma eventual diminuição das entregas de biodiesel dos leilões regulares durante o período de contrato.  

A vigência do quinto leilão de opções é de março a abril. O resultado detalhado do 5º leilão de opções de compras de biodiesel é apresentado a seguir.  

 

Tabela 1. Participação por unidade produtora ‐ 5º Leilão de Opções 

Prêmio Máximo Volume Total Prêmio Prêmio Médio Deságio Exercício Total Exercício

R$/m3

m3 R$ R$/m

3 (%) R$/m3 R$

CO FIAGRIL ‐ LUCAS DO RIO VERDE MT 65,00                      3.500       224.000,00            64,00                  1,5% 1.900,06        6.650.199,50          

CO BIOPAR ‐ NOVA MARILANDIA MT 65,00                      1.500       97.500,00               65,00                  0,0% 1.903,24        2.854.854,30          

S ADM ‐ JOACABA        SC 65,00                      5.000       320.000,00            64,00                  1,5% 1.920,00        9.600.000,00          

S GRANOL ‐ CACHOEIRA DO SUL RS 65,00                      6.000       384.000,00            64,00                  1,5% 1.881,95        11.291.699,40        

N FIAGRIL ‐ LUCAS DO RIO VERDE MT 65,00                      1.500       97.500,00               65,00                  0,0% 1.900,06        2.850.085,50          

N BIOPAR ‐ NOVA MARILANDIA MT 65,00                      500           32.500,00               65,00                  0,0% 1.903,24        951.618,10              

NE PBIO ‐ CANDEIAS BA 65,00                      4.000       256.000,00            64,00                  1,5% 2.217,70        8.870.786,40          

NE PBIO ‐ QUIXADA     CE 65,00                      2.000       130.000,00            65,00                  0,0% 2.288,52        4.577.037,20          

SE GRANOL ‐ CACHOEIRA DO SUL RS 65,00                      3.000       195.000,00            65,00                  0,0% 1.881,95        5.645.849,70          

SE CARGILL ‐ TRES LAGOAS MS 65,00                      2.500       162.500,00            65,00                  0,0% 1.916,20        4.790.512,00          

SE BREJEIRO ‐ ORLANDIA  SP 65,00                      2.000       128.000,00            64,00                  1,5% 1.973,18        3.946.366,60          

SE CESBRA ‐ VOLTA REDONDA RJ 65,00                      1.000       62.000,00               62,00                  4,6% 2.265,00        2.265.000,00          

Total / Média 65,00                      32.500 2.089.000,00   64,28                  1,1% 1.978,28  64.294.008,70  

Região

CompradoraUsina / Município Estado

 

Tabela 2. Participação por Empresa ‐ 5º Leilão de Opções 

Prêmio Máximo 

MédioVolume Prêmio Total Prêmio Deságio Exercício Total Exercício

R$/m3

m3

R$/m3 R$ (%) R$/m

3 R$

FIAGRIL MT 65,00                       5.000 64,30   321.500,00            1,1% 1.900,06        9.500.285,00          

BIOPAR MT 65,00                       2.000 65,00   130.000,00            0,0% 1.903,24        3.806.472,40          

GRANOL RS 65,00                       9.000 64,33   579.000,00            1,0% 1.881,95        16.937.549,10        

PBIO BA / CE 65,00                       6.000 64,33   386.000,00            1,0% 2.241,30        13.447.823,60        

ADM SC 65,00                       5.000 64,00   320.000,00            1,5% 1.920,00        9.600.000,00          

CARGILL MS 65,00                       2.500 65,00   162.500,00            0,0% 1.916,20        4.790.512,00          

BREJEIRO  SP 65,00                       2.000 64,00   128.000,00            1,5% 1.973,18        3.946.366,60          

CESBRA RJ 65,00                       1.000 62,00   62.000,00               4,6% 2.265,00        2.265.000,00          

65,00                       32.500 64,28   2.089.000,00   1,1% 1.978,28  64.294.008,70  TOTAL

EstadoEmpresa

 

 

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BIODIESEL

Biodiesel:  Produção  Acumulada  e  Mensal  

Dados preliminares com base nas entregas dos leilões promovidos pela ANP mostram que a produção em janeiro de 2014 foi de 229 mil m³. Um acréscimo da ordem de 1% em relação ao mesmo período de 2012 (227  mil  m³).  Abaixo,  são  apresentadas,  para  os  períodos  de  B5,  a  produção  acumulada  anual  e, posteriormente,  a  produção mensal  com  a  variação  percentual  em  relação  ao mesmo  período  do  ano anterior. 

   

Biodiesel:  Capacidade   Instalada  

A  capacidade  instalada,  autorizada  a  operar  comercialmente,  em  janeiro  de  2014,  ficou  em  7.504 mil m³/ano  (625  mil  m³/mês).  Dessa  capacidade,  92%  são  referentes  às  empresas  detentoras  do  Selo Combustível Social.  

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Em janeiro havia 58 unidades aptas a operar comercialmente, com uma capacidade média instalada de 129 mil m³/ano (359 m³/dia). O número de unidades detentoras do Selo Combustível Social em dezembro era 45. 

Biodiesel:  Localização  das  Unidades  Produtoras  

 

 

 

Região nº usinas Capacidade Instalada

mil m3/ano %

N 3 191 3%

NE 3 456 6%

CO 28 3.302 44%

SE 11 929 12%

S 13 2.6266 35%

Total 58 7.504 100% OBS: contempla apenas usinas com Autorização de Comercialização na ANP e Registro Especial na RFB/MF. Posição em 31/01/2014.

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Biodiesel:  Atos  Normativos  e  Autorizações  de  Produtores  

Atos Normativos   Aviso de Homologação Leilão Público ANP nº 01/2014 – Biodiesel para o 2º bimestre 2014; e  Resolução  ANP  nº  06/2014  –  Requisitos  para  Cadastramento  de  Laboratórios  de  Ensaios  de 

Biodiesel, revogada a Resolução ANP nº 46, de 9 de setembro de 2011.  

Produtores 

Despacho ANP nº 169/2014  (cancela  as  autorizações da  JBS – MT nos 458/2007 e 127/2009  com capacidade de 100 m³/d).    

Biodiesel:  Preços  e  Margens  

O gráfico a seguir apresenta a evolução de preços de biodiesel (B100) e de diesel no produtor, na mesma base de comparação (com PIS/COFINS e CIDE, sem ICMS). Os demais gráficos mostram os preços de venda da mistura obrigatória ao consumidor e ao posto revendedor final. Mostra‐se, também, o comportamento das margens de revenda.  

 

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No mês de janeiro, o preço médio de venda da mistura B5 ao consumidor apresentou variação de 0,8% em relação  ao mês  anterior. No  preço  intermediário  (venda  pelas  distribuidoras  aos  postos  revendedores), houve variação de 2,2%. A margem bruta de revenda da mistura B5 apresentou decréscimo de 8,4%.  

Biodiesel:  Entregas  nos  Leilões  e  Demanda  Estimada  

O gráfico a  seguir apresenta as entregas nos  leilões promovidos pela ANP e nos  leilões de estoque para atender a demanda obrigatória de B5. 

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O  desempenho médio  das  entregas  nos  leilões  públicos  promovidos  pela ANP  é mostrado  no  gráfico  a seguir. Contratualmente, a faixa de variação das entregas permitida é entre 90% e 110% na média do leilão, atualmente bimestral. Em janeiro, a performance ficou em 94%. 

Biodiesel:  Preços  das  Matérias‐Primas  

O gráfico abaixo apresenta a evolução do preço da soja em grão no Paraná, Bahia e Mato Grosso. 

 

Na  continuação,  apresentamos  as  séries históricas do preço do óleo de  soja  em  São Paulo,  em Rosário (Argentina) e na Bolsa de Chicago (Estados Unidos), estas últimas convertidas para Real (R$) por litro.  

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No  gráfico  a  seguir,  apresentamos  as  cotações  internacionais  de  outras matérias‐primas  utilizadas  na produção de biodiesel. Posteriormente, apresentamos as cotações do sebo bovino.  

   No próximo gráfico, é mostrada a variação acumulada do óleo e do grão de soja, com referência a janeiro de 2010.   

No  gráfico  a  seguir,  apresentamos  as  cotações  dos  preços  de  exportação  e  importação  brasileiras  de matérias‐primas  que  podem  ser  utilizadas  na  produção  de  biodiesel. Na  sequência,  apresentamos  uma 

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comparação entre os preços do óleo de soja em São Paulo e os preços do óleo de soja nas exportações brasileiras. 

 

O  gráfico  abaixo  apresenta  a  evolução  de  preços  do  biodiesel  nos  leilões  promovidos  pela  ANP, comparados  a outras commodities. Todos os valores foram convertidos para uma mesma base (US$/BBL), sem tributos. 

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As cotações de insumos alcoólicos utilizados na produção de biodiesel são apresentadas na continuação. 

Biodiesel:  Participação  das  Matérias‐Primas  

O  gráfico  a  seguir  apresenta  a  evolução  da  participação  das matérias‐primas  utilizadas  na  produção  de biodiesel. Em 2013, no acumulado até novembro, a participação das  três principais matérias‐primas  foi: 73,3% (soja), 20,5% (gordura bovina) e 2,3% (algodão). 

Nos gráficos a seguir, apresentamos a participação das principais matérias‐primas utilizadas na produção de biodiesel para cada região do Brasil. Observa‐se que, na maioria das regiões, o óleo de soja é a principal matéria‐prima, seguido da gordura bovina e do óleo de algodão.  

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Biodiesel:  Distribuição  Regional  da  Produção  

A  produção  regional,  em  dezembro  de  2013,  apresentou  a  seguinte  distribuição:  41,2%  (Centro‐Oeste), 39,1% (Sul), 10,3% (Sudeste), 6,6% (Nordeste) e 2,8% (Norte).  

Biodiesel:  Não  Conformidades  no  Óleo  Diesel  (B5)  

A ANP analisou 7.564 amostras da mistura B5 comercializada no mês de  janeiro. O teor de biodiesel fora das especificações representou 22,9% do total de não conformidades identificadas.  

Biodiesel:  Consumo  em  Países  Selecionados  

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ETANOL 

Etanol:  Produção  e  Consumo  Mensais  

De  abril  de  2013  a  janeiro  de  2014,  foram moídas  641,22 milhões  de  toneladas  de  cana‐de‐açúcar. De acordo com a revisão da estimativa da safra 2013/2014 (3º Levantamento de Safra) publicado pela CONAB em  19/12/2013  (659,8 milhões  de  toneladas  de  cana),  já  foram  esmagadas  cerca  de  98%  da  produção nacional prevista para a safra nos oito primeiros meses da safra 2013/2014.   

O gráfico a seguir compara a curva de evolução da safra corrente com base na expectativa de moagem total realizada pela CONAB a partir do desempenho médio das ultimas quatro  safras. Nota‐se que os valores estão próximos e sinalizam a manutenção do cronograma de moagem na curva prevista.  

  

 

 

A produtividade acumulada na safra, dada a moagem realizada e a produção de etanol e açúcar realizados até 30 de janeiro de 2014 é de 132,65 kg/ton. 

 

 

A produção, acumulada na safra, até dezembro, somou 27,4 bilhões de litros de etanol, sendo 11,6 bilhões de  litros  de  etanol  anidro  e  15,8  bilhões  de  hidratado.  A  produção  acumulada  de  etanol  na  safra 2013/2014, de abril a novembro está 18% maior se comparado ao mesmo período da safra anterior. Em comparação  ao mês  de  dezembro,  a  produção  de  etanol  anidro  em  janeiro  foi  aproximadamente  88% menor e a produção de etanol hidratado  foi aproximadamente 89% menor, evidenciando‐se o  início do período de entressafra com o fim da moagem na Região Centro‐Sul.

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Em  janeiro, o consumo de etanol carburante  foi de 2,13 bilhões de  litros, sendo 1,23 bilhão de  litros de etanol  hidratado  e  908 milhões  de  litros  de  etanol  anidro.  O  consumo  de  etanol  foi  5,0% menor  se comparado ao consumo do mês de dezembro. Em comparação com janeiro de 2013, o consumo de total de etanol, em janeiro de 2014, foi 14% maior. 

 

 

Etanol:  Atos  Normativos    

Autorizações para operações de usinas 

Em janeiro, quatro autorizações para operação foram emitidas, as usinas estão localizadas nos estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiás e Alagoas. 

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Foi autorizada a operação de 382 usinas até janeiro de 2013.  Perfazendo uma capacidade total autorizada de aproximadamente 198 milhões de  litros de etanol hidratado por dia e 102 milhões de  litros de etanol anidro por dia. A ANP define capacidade autorizada, de acordo com a Resolução ANP nº 26, de 2013, em seu  art.  2°,  inciso  VIII,  como  “volume máximo  diário,  em m³,  de  produção  de  etanol  considerando  a capacidade de projeto dos equipamentos”. 

 

O mapa georreferenciado dos municípios‐sede das unidades de produção de etanol autorizadas pela ANP foi  atualizado  para  o mês  de  janeiro.  Este mapa  é  de  grande  utilidade,  pois  apresenta  a  distribuição geográfica das unidades evidenciando seu impacto na logística de distribuição do biocombustível.  

 

 

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Etanol:  Exportações  e   Importações  

Em  janeiro,  as  exportações  brasileiras  de  etanol  somaram  193 milhões  de  litros,  o  que  representa  um volume 42% menor se comparado ao mesmo mês do ano anterior, e um volume 100% maior se comparado ao mês de dezembro de 2013. No ano de 2014, a volume exportado de etanol gerou receitas de exportação da ordem de US$ 123 milhões. 

O preço médio (FOB) das exportações por litro de combustível, em janeiro, foi de US$ 0,64, valor 4% maior do preço médio de dezembro do ano de 2013.  

No mês  de  janeiro  o  volume  importado  de  etanol  foi  de  37,5 milhões  de  litros,  a  um  custo  total  de aproximadamente US$ 19,9 milhões, o que resulta em um preço médio de aproximadamente US$ 0,53 por litro.  

 

Etanol:  Frota  Flex‐Fuel  

O  número  de  licenciamentos  de  veículos  leves  em  janeiro  de  2014  foi  de  300,1  mil,  número  de licenciamentos  praticamente  igual  ao  do mês  de  janeiro  de  2013  (diferença  de menos  de  1%)  e  uma diminuição de 10% em relação ao mês de dezembro. Desse total, os carros flex‐fuel representaram 88,5%, os  carros  exclusivamente movidos  à  gasolina  representaram  5,7%,  os  carros  a  diesel  5,8%  do  total  de veículos licenciados.  

 

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Etanol:  Preços  da  Cana‐de‐Açúcar  

Etanol:  Preços  

O preço médio do etanol hidratado no produtor em janeiro, sem tributos, teve uma média de R$ 1,285/litro do  combustível.  O  preço médio  do  etanol  anidro  ficou  em  R$  1,460  por  litro  do  combustível.  O  que representa uma variação mensal positiva em relação ao mês de novembro de 0% e 0,8%, respectivamente, nos preços do etanol hidratado e anidro. 

Comparando os preços de janeiro de 2014 com os preços do mesmo período ano anterior, o do anidro está 9,3%  maior  e  o  do  hidratado  está  11,9%  mais  caro.  Destaca‐se  que  o  acompanhamento  dos  preços semanais realizados pela ESALQ refere‐se aos preços praticados no mercado spot, ou seja, não captura os preços praticados nos contratos.  

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Etanol:  Margens  de  Comercialização  

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Etanol:  Paridade  de  Preços  –  Média  Mensal  

Etanol:  Paridade  de  Preço  –  Semana  de  16.02.2014  a  22.02.2014  

A  paridade  de  preços  no  varejo,  em  nível  nacional,  no meado  de  fevereiro  de  2014,  esteve  levemente abaixo dos 70% (valor que torna o consumo de hidratado mais vantajoso do ponto de vista econômico em relação à gasolina) nas  cidades de Goiânia, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, e São Paulo. As  cidades de Macapá, Belém, São Luis, Teresina e Boa Vista tiveram as maiores paridades, próximas ou iguais a 90%. Na média  das  capitais  a  paridade  está  levemente  abaixo  dos  70%.  Os  preços  desfavoráveis  ao  etanol  já demonstram o período de oferta apertada de hidratado na entressafra.  

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Etanol:  Preços  do  Açúcar  e  do  Petróleo  em  Relação  ao  Etanol  

Em janeiro, o preço médio do açúcar NY SB11 no mercado  internacional foi de US$ 346,05/ton, queda de 4% em relação ao mês anterior. O preço do petróleo tipo Brent foi de US$ 108,25/barril, preço 1,0% menor, em relação ao mês anterior.  

:   Não   Conformidades   na   Gasolina   C  A ANP analisou 7.977 amostras de gasolina C no mês de janeiro. A não conformidade (NC) teor de etanol, correspondeu a 51,0% do total das não conformidades. 

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Etanol:  Não  Conformidades  no  Etanol  Hidratado  

A ANP analisou 3.898 amostras de etanol hidratado no mês de  janeiro, das quais 69 apresentaram não conformidades. A maioria das não conformidades se refere à Soma de Massa Específica/Teor de álcool. 

   

Etanol:  Consumo  em  Países  Selecionados  

Biocombustíveis:  Variação  de  Matérias‐Primas  em  Comparação  à  do  IPCA  

O gráfico a seguir mostra a variação acumulada das principais matérias‐primas de biocombustíveis usadas no Brasil (cana‐de‐açúcar e óleo de soja) em comparação com o Petróleo tipo Brent e o  índice de inflação dado pelo IPCA, com referência a janeiro de 2010. 

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Biocombustíveis:  Números  do  Setor  em  2012  e  2013  

NÚMEROS DO SETOR DE BIOCOMBUSTÍVEIS (2012 e 2013) 

  Etanol  Biodiesel 

  2012  2013  2012  2013 

Produção (safras 2012/13  e 2013/14 – milhões de m³)  23,5  ‐  n.a.  n.a. 

Produção (ano civil – milhões de m³)  23,5  27,8  2,7  2,9 

Consumo combustível (milhões de m³)  19,0  23,9  2,7  2,9 

Exportações (milhões de m³)  3,1  2,9  ‐  0,38 

Importações (milhões de m³)  0,5  0,13  ‐  ‐ 

Preço médio no produtor – EH e B100(1) (R$/L)  1,12  1,17  2,42  2,11 

Preço médio no distribuidor – EH(2) e B5(2) (R$/L)  1,94  2,00  1,81  1,95 

Preço médio no consumidor final – EH(2) e B5(2) (R$/L)  2,21  2,29  2,05  2,20 

Capacidade de produção instalada nominal (milhões de m³) n.d.  n.d.  6,9  7,5                               (1) Inclui os tributos federais.    (2) Com todos os tributos.  Ressalva  do  Editor  A  reprodução de  textos,  figuras e  informações deste Boletim não é permitida para  fins  comerciais. Para outros usos, a reprodução é permitida, desde que citada a fonte. 

 

Distr ibuição  do  Boletim  A distribuição do Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis é  feita gratuitamente por e‐mail. Aqueles interessados  em  receber  mensalmente  essa  publicação,  favor  solicitar  cadastramento  na  lista  de distribuição, mediante  envio  de mensagem  para  o  endereço  [email protected]. O Boletim  também  está disponível para download no sítio http://www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html 

 

Equipe  do  Departamento  de  Combustíveis  Renováveis  Ricardo de Gusmão Dornelles  (Diretor), Poliana Ferreira de Souza, Diego Oliveira Faria, Luciano Costa de Carvalho, Marlon Arraes  Jardim Leal, Paulo Roberto M. F. Costa, Raphael Ehlers dos Santos, Renato Lima Figueiredo Sampaio e Ricardo Borges Gomide.