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Publicado em 22.08.2011 EDIÇÃO N o 43 Julho/2011 S UMÁRIO Destaques 2 Biodiesel 4 Produção e Capacidade 4 Atos Normativos 4 Localização de Unidades Produtoras 5 Preços e Margens 5 Entregas dos Leilões 6 Preço das MatériasPrimas 6 Participação das MatériasPrimas 10 Produção Regional 10 Não Conformidade no Diesel B 11 Consumo Internacional 11 Etanol 11 Produção e Consumo 11 Exportação 12 Frota FlexFluel 13 Preços e Margens 13 Paridade de Preços 14 Preços do Açúcar 15 Não Coformidade 16 Consumo Internacional 16 A PRESENTAÇÃO Nesta edição, apresentamos informações e dados sobre produção e preços de biocombustíveis. Como destaques principais do mês, temos: as políticas de fomento ao agronegócio; e nova estimativa da moagem de cana na região CentroSul. O Boletim é parte do esforço contínuo do Departamento de Combustíveis Renováveis (DCR) em tornar mais transparentes as informações sobre biocombustíveis, divulgandoas de forma consolidada a agentes do setor, órgãos públicos, universidades, associações, imprensa e público em geral. O Boletim é distribuído gratuitamente por email e está disponível para consulta no endereço virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html. Muito obrigado, A Equipe do DCR Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS

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   Publicado em 22.08.2011

                                 

 

 

 

 

 

 

 

EDIÇÃO No 43 

Julho/2011 

SUMÁRIO Destaques  2 

Biodiesel  4 

  Produção e Capacidade  4 

  Atos Normativos  4 

 Localização de Unidades Produtoras 

  Preços e Margens  5 

  Entregas dos Leilões  6 

  Preço das Matérias‐Primas  6 

 Participação das Matérias‐Primas 

10 

  Produção Regional  10 

 Não Conformidade no Diesel B 

11 

  Consumo Internacional   11 

Etanol  11 

  Produção e Consumo  11 

  Exportação  12 

  Frota Flex‐Fluel  13 

  Preços e Margens  13 

  Paridade de Preços  14 

  Preços do Açúcar  15 

  Não Coformidade  16 

  Consumo Internacional  16 

 

APRESENTAÇÃO Nesta  edição,  apresentamos  informações  e  dados 

sobre  produção  e  preços  de  biocombustíveis.  Como destaques principais do mês, temos: 

as políticas de fomento ao agronegócio; e 

nova  estimativa  da  moagem  de  cana  na  região Centro‐Sul. 

 

O  Boletim  é  parte  do  esforço  contínuo  do Departamento de Combustíveis Renováveis (DCR) em tornar mais  transparentes  as  informações  sobre  biocombustíveis, divulgando‐as  de  forma  consolidada  a  agentes  do  setor, órgãos  públicos,  universidades,  associações,  imprensa  e público em geral.  

 

O Boletim é distribuído gratuitamente por e‐mail e está  disponível  para  consulta  no  endereço  virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html. 

 

Muito obrigado, 

 

A Equipe do DCR 

 

Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis

BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS 

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DESTAQUES 

Políticas de Fomento ao Agronegócio 

O BNDES tem sido um  importante agente  financeiro do setor de biocombustíveis e tornou‐se um grande instrumento  de  apoio  às  politicas  públicas  do  Governo  Federal.  Na  edição  anterior  do  Boletim,  foi informado  sobre  a  queda  de  18%  no  desembolso  do  BNDES  destinado  ao  Setor  Sucroenergético  no primeiro semestre de 2011. Dentro das expectativas do Banco para o ano, o  recurso destinado ao Setor deverá atingir o patamar do valor realizado em 2009: R$ 6,0 bilhões a R$ 6,5 bilhões, retração que ficará entre 14% e 21% em  relação a 2010  (R$ 7,6 bilhões). Esses  investimentos  incluem  recursos para a parte agrícola, industrial (etanol e açúcar) e cogeração de energia. 

Nesta edição destaca‐se o  lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2011/12 (PAP), que  integra a política agrícola adotada pelo Governo Federal para promover o desenvolvimento sustentável e a competitividade do agrononegócio nacional. Nesse contexto estçai alguns programas de financiamento disponíveis ao Setor Agropecuário, com ênfase na produção de biocombustíveis, muitos deles, com a participação do próprio BNDES. O Plano Agrícola 2011/12  (PAP) aumentou em 7,2% o plano da safra e disponibiliza um  total de R$107,2 bilhões para financiamento de operações de custeio, investimentos, comercialização e subvenção ao prêmio do  seguro  rural. Os  recursos oferecidos dividem‐se em: a) custeio e comercialização: R$ 80,2 bilhões;  b)  investimento:  R$  20,5  bilhões,  dos  quais  R$  10,5  bilhões  com  fonte  BNDES  e  BB;  3)  linhas especiais: R$ 6,5 bilhões. Os principais programas de crédito para o setor de biocombustíveis são:  

(1)  Programa Agricultura de Baixo Carbono  (ABC), que disponibiliza R$ 3,15 bilhões a  investimentos voltados  a  atividades  agropecuárias  que  permitem  a mitigação  da  emissão  de  gases  de  efeito estufa. Em ação vinculada ao PAP, o Governo Federal optou pelo aperfeiçoamento das medidas referentes  ao  ABC  e  incorporou  o  Programa  de  Plantio  Comercial  e  Recuperação  de  Florestas (Propflora) e o Programa de Estímulo à Produção Agropecuária Sustentável (Produsa). O Programa ABC dará ao produtor condições de financiamento com taxas de  juros de 5,5% ao ano e prazo de pagamento de até 15 anos; 

(2)  Programa  de  Modernização  da  Frota  de  Tratores  Agrícolas  e  Implementos  Associados  e Colheitadeiras  (Moderfrota / Moderfrota‐Pronamp), que disponibiliza um total de recursos de R$ 1,5 bilhões. Os programas  financiam a aquisição de tratores agrícolas e  implementos associados, colheitadeiras e equipamentos. O prazo de pagamento é de até 8 anos e a taxa de juros é de 9,5% ao  ano  para  as  operações  do  Moderfrota  e  7,5%  ao  ano  para  as  operações  do  Moderfrota‐Pronamp; 

(3)  Programa de  Incentivo à  Irrigação e à Armazenagem (Moderinfra), que disponibiliza R$ 1,0 bilhão ao  financiamento  de  armazéns  destinados  a  insumos  agrícolas  e  de  galpões  para  a  guarda  de colheitadeiras, tratores e implementos agrícolas. Nessas operações a taxa de juros de 6,75% ao ano e prazo de pagamento de até 12 anos; 

(4)  Programa Nacional  de  Apoio  ao Médio  Produtor  Rural  (Pronamp),  que  foca  recursos  ao médio produtor,  às  cooperativas  e  aos  investimentos  em  armazenagem. O  Pronamp  terá  48,2% mais recursos  que  o  estipulado  na  versão  da  safra  2010/11. No  ciclo  2011/12,  o  Programa  coloca  a disposição dos produtores R$ 8,3 bilhões para crédito de custeio e investimento, com taxas de juros de 6,25% e até oito anos para pagamento, no caso de operações de investimento. Na atual versão os  limites  de  renda,  de  custeio  e  de  investimento  foram  ampliados  para  enquadramento  no Programa. 

(5)  As  cooperativas  agrícolas  também  têm  recursos  disponíveis  pelo  Programa  de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop), cujo limite de crédito por cooperativa subiu de R$ 50 para R$ 60 milhões na atual safra.   Esse  limite pode ser ampliado até R$ 200 milhões quando destinados à  instalação, à ampliação e à modernização de unidades industriais  para  produção  de  biocombustíveis  e  açúcar.  O  Programa  disponibiliza  um  total  de 

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recursos de R$ 2 milhões, a juros de 6,75% ao ano e um prazo máximo de pagamento de 12 anos, já inclusa a carência de 3 anos; 

(6)  Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias  (Procap‐Agro), queconta com  recursos direcionados às cooperativas. Nesta safra, R$ 2 bilhões foram alocados para o Programa (capital de giro e integralização de cotas‐partes e saneamento financeiro).   

Fonte:  Ministério  da  Agricultura,  Pecuária  e  Abastecimento  (www.mapa.gov.br)  e  Banco  Nacional  do Desenvolvimento Econômico e Social ‐ BNDES (www.bndes.gov.br)  

Nova estimativa da moagem de cana na região Centro‐Sul 

No dia 11 de agosto, a União da Indústria da Cana‐de‐Açúcar (UNICA) revisou a estimativa de moagem de cana‐de‐açúcar  para  a  safra  2011/12  da  região  Centro‐sul,  divulgada  em  julho  último  (em  destaque no Boletim DCR – junho 2011). Estima que 51,4% da cana terá destino a produção de etanol. 

A nova projeção aponta para uma moagem de 510 milhões de toneladas, redução de 4,4% em relação ao estimado  no mês  anterior  (533,5 milhões  de  toneladas)  e  queda  de  8,4%  sobre  o  valor  final  da  safra 2010/2011 (556,9 milhões de toneladas). 

De acordo com a entidade, a geada e o florescimento da cana  impactaram a produtividade agrícola, com maior  intensidade  do  que  previsto  anteriormente.  No  acumulado  da  safra,  até  julho,  a  produtividade agrícola  caiu  20,2%  em  relação  ao mesmo  período  da  safra  anterior,  ou  seja,  saiu  de  92,8  para  74,1 toneladas  de  cana  por  hectare. A  qualidade  da matéria  prima, medida  em  termos  de  “Açúcares  Totais Recuperáveis” (ATR), teve leve redução: passou de 135,7 kg para 135,10 kg de ATR por tonelada de cana. 

O impacto na qualidade e no volume da matéria‐prima disponível reduzirá em 6,8% o volume de etanol e 2,5% do volume de açúcar, em relação à estimativa anterior.  Isso significa que a produção de etanol terá uma  redução de 1,5 bilhão de  litros  (queda de 17,2%).   O  impacto na produção de açúcar ocasionará a redução de 1,2 milhão de toneladas. Dos 21,0 bilhões de  litros de etanol que serão produzidos na safra, 12,9 serão de hidratado e 8,1 de anidro. Fonte: União da Indústria de Cana‐de‐Açúcar – ÚNICA. 

Errata/Esclarecimento: Produção de Biocombustíveis por Continente em 2010 

Na edição do último Boletim  (Nº 42  Junho/2011), no destaque “Brasil é o 2º maior produtor mundial de biodiesel”,  foram apresentados dados  considerando  somente a  fonte F.O.Licht. no gráfico “Produção de Biocombustíveis por Continente em 2010”. Por essa razão, a América do Sul apareceu com uma produção de etanol 26,96 milhões de m³, de acordo com essa  fonte. Ressalva‐se,  todavia, que apenas a produção brasileira  foi  28  milhões  de  m³  em  2010,  observados  os  dados  oficiais  do  governo  brasileiro  (fonte: Ministerio da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento). O gráfico corrigido, considerando‐se as fontes MAPA para Brasil, EIA para os Estados Unidos e F.O.Licht. para os demais países. 

 

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BIODIESEL 

Biodiesel:  Evolução  da  Produção  e  da  Capacidade  Produtiva  Mensais  

Em julho de 2011, dados preliminares, com base nas entregas dos leilões promovidos pela ANP e leilões de estoques, mostram que a produção estimada no mês foi 218 mil m³. No acumulado no ano, entre janeiro e junho, acrescido da estimativa para junho, a produção atingiu 1.411 mil m³, um aumento médio de 5% em relação no mesmo período de 2010 (1.340 mil m³).  

A  capacidade  instalada,  em  julho  de  2011, manteve‐se  em  5.831 mil m³/ano  (486 mil m³/mês).  Dessa capacidade, 82% são referentes às empresas detentoras do Selo Combustível Social. 

  Biodiesel:  Atos  Normativos  e  Autorizações  de  Produtores  em  Junho  

Atos Normativos   Portaria MME no 469/2011, que define as diretrizes específicas para o Leilão de Compra de Biodiesel 

para o suprimento durante o quarto trimestre de 2011; 

Produtores 

Autorizações de Construção ANP nos 330/2011  (De Paula/RO –  capacidade de 50 m3/d) e 334/2011 (Pontencial/PR – capacidade de 477 m3/d); 

Autorização de Ampliação da Operação ANP no 468/2011 (ADM/MT – capacidade de 1.352 m3/d).  

 

 

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Biodiesel:  Localização  das  Unidades  Produtoras  

 

Biodiesel:  Evolução  de  Preços  e  Margens  

O gráfico a seguir apresenta a evolução de preços de biodiesel (B100) e de diesel no produtor, na mesma base de  comparação  (com PIS/COFINS,  sem  ICMS). Os demais  gráficos mostram os preços de  venda da mistura obrigatória ao consumidor e ao posto revendedor final. Mostra‐se, também, o comportamento das margens de revenda. 

Região nº usinasCapacidade Instalada

mil m3/ano %

N 6 193 3%

NE 6 741 13%

CO 25 2.252 39%

SE 13 1.101 19%

S 9 1.544 26%

Total 59 5.831 100% OBS: contempla apenas usinas com Autorização de Comercialização na ANP e Registro Especial na RFB/MF. Posição em 31/07/2011

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No  mês  de  julho,  o  preço  médio  de  venda  da  mistura  B5  ao  consumidor  não  apresentou  variação significativa,  na  média  nacional,  em  relação  ao  mês  anterior.  No  preço  intermediário  (venda  pelas distribuidoras aos postos revendedores), o aumento médio foi 0,1%. 

A margem bruta de revenda da mistura B5, por sua vez, apresentou um decréscimo de 1,0%. É importante lembrar que esta margem é calculada pela diferença entre o preço de venda ao consumidor final e o preço de  aquisição  do  produto  pelo  posto  revendedor.  Representa,  em  tese,  a  lucratividade  bruta  do  posto revendedor por cada litro de combustível comercializado.  

Biodiesel:  Evolução  das  Entregas  nos  Lei lões  e  Demanda  Estimada  

O gráfico abaixo apresenta as entregas nos leilões promovidos pela ANP e nos leilões de estoque. Mostra‐se, também, a demanda de biodiesel estimada. 

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O  desempenho médio  das  entregas  nos  leilões  públicos  promovidos  pela ANP  é mostrado  no  gráfico  a seguir.  Contratualmente,  a  faixa  de  variação  das  entregas  permitida  é  entre  90%  e  110%  na  média trimestral. Em julho, primeiro mês das entregas do 22º Leilão, a performance média ficou em 95%. 

Biodiesel:  Evolução  dos  Preços  das  Matérias‐Primas  

O  gráfico abaixo apresenta a evolução histórica do preço da  soja em  grão em  São Paulo, Bahia e Mato Grosso. 

 

Na  continuação,  apresentamos  as  séries históricas do preço do óleo de  soja em  São Paulo, em Rosário (Argentina) e na Bolsa de Chicago (Estados Unidos), estas últimas convertidas para Real (R$) por litro.  

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No  gráfico  a  seguir,  apresentamos  as  cotações  internacionais  de  outras matérias‐primas  utilizadas  na produção de biodiesel. Posteriormente, apresentamos as cotações do sebo bovino.  

  No  próximo  gráfico,  é  mostrada  a  variação  acumulada  do  óleo  e  do  grão  de  soja.  Observou‐se, principalmente em 2009, a desvalorização  relativa do óleo em  relação ao grão de  soja. Desde março de 2011, as variações acumuladas do óleo de soja apresenta tendência de queda, enquanto o grão apresentou queda seguida de ligeira recuperação.  

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No  próximo  gráfico,  apresentamos  as  cotações  dos  preços  de  exportação  e  importação  brasileiras  de matérias‐primas  que  podem  ser  utilizadas  na  produção  de  biodiesel. Na  sequência,  apresentamos  uma comparação entre os preços do óleo de soja em São Paulo e os preços do óleo de soja nas exportações brasileiras. 

 

O  gráfico  abaixo  apresenta  a  evolução  de  preços  do  biodiesel  nos  leilões  promovidos  pela  ANP, comparados  a outras commodities. Todos os valores foram convertidos para uma mesma base (US$/BBL), sem tributos. 

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As cotações de insumos alcoólicos utilizados na produção de biodiesel são apresentadas na continuação. 

Biodiesel:  Evolução  da  Participação  das  Matérias‐Primas  

O  gráfico  a  seguir  apresenta  a  evolução  da  participação  das matérias‐primas utilizadas  na  produção  de biodiesel.  No mês  de maio,  a  participação  das  três  principais matérias‐primas  foi:  83,8%  (soja),  13,4% (gordura bovina) e 0,9% (algodão).  

Biodiesel:  Evolução  da  Distribuição  Regional  da  Produção  

A produção regional, em  junho de 2011, apresentou a seguinte disribuição: 33,1%  (Centro‐Oeste), 44,3% (Sul), 12,2% (Sudeste), 6,4% (Nordeste) e 4,0% (Norte).  

 

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Biodiesel:  Não  Conformidades  no  Óleo  Diesel  B5  

 

Biodiesel:  Evolução  do  Consumo  em  Países  Selecionados  

 

ETANOL 

Etanol:  Evolução  da  Produção  e  Consumo  Mensais      

A produção de etanol anidro está em alta expressiva na Safra 2011/2012. Até junho, foram produzidos 2,45 milhões de m3. Enquanto o acumulado da produção de anidro cresceu 13,5% em relação à safra anterior, a produção de hidratado caiu 33,6% no período. O acumulado da produção de açúcar também teve queda, cerca de 18%. De acordo com os produtores, a safra 2011/2012 acumula atraso na moagem de cana‐de‐açúcar da ordem de 40 milhões de toneladas (o equivalente à moagem de uma quinzena). 

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BOL ET IM  MENSAL  DOS  COMBUST Í V E I S  RENOVÁVE I S                                                                                                                               NO 43 JULHO/2011 

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Em junho, o consumo de etanol carburante apresentou recuperação em relação aos três meses anteriores,  quando houve uma forte retração devido a alta dos preços do hidratado. Tanto o consumo de hidratado quanto  de  anidro  cresceram  cerca  de  30%  no  último mês.  Como  anunciado na  edição  anterior,  para o período  de  maio/11  a  abril/12,  estima‐se  que  a  demanda  energética  para  o  ciclo  Otto  será  de aproximadamente 45 milhões de m³ de gasolina equivalente.  

 

 

Etanol:  Evolução  das  Exportações    

Em junho, as exportações brasileiras de etanol foram de 248,2 mil m3. O preço médio (FOB), em julho, teve uma leve queda em relação ao mês anterior, US$ 0,69/litro. Os principais destinos, em julho, foram Japão (37,5 mil m3), EUA (36,0 mil m3) e El Salvador (31,8 mil m3).  

De  janeiro a  julho,  foram exportados 702,8 mil m3 de etanol, uma queda de 22% em  relação ao mesmo período do ano anterior. As exportações para o mercado norte‐americano, neste ano, de  forma direta e indireta (via CBI – CAFTA), totalizaram 296,0 mil m3, 39% superior ao mesmo período do ano anterior. 

As importações brasileiras de etanol, em julho, somaram 47,0 mil m3 de etanol. Os Estados Unidos foram o principal  fornecedor  desse  etanol.  O  preço  médio  (FOB)  das  importações  foi  de  US$  0,72/litro.  As importações de etanol totalizam 477 mil m3 no primeiro semestre deste ano.  

Apesar  do  aumento  das  importações  de  etanol,  a  balança  comercial  encontra‐se  positiva  em  US$201 milhões, um volume de cerca de 317 mil m3.   

 

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Etanol:  Evolução  da  Frota  Flex‐Fuel  

O licenciamento de veículos leves em julho de 2011 teve um aumento de 1% em relação a julho de 2010, com 287,9 mil unidades. Desse total, os carros flex‐fuel representaram 83%. Em julho, o setor automotivo alcançou a marca de 14,1 milhões de veículos flex‐fuel licenciados desde 2003 e a participação estimada na frota total de veículos  leves é de 44%. No entanto, ressalta‐se o aumento da participação dos veículos à gasolina, devido ao aumento significativo, nos últimos meses, do licenciamento de veículos importados. 

Etanol:  Evolução  dos  Preços  do  Etanol  Hidratado  

 Etanol:  Evolução  das  Margens  de  Comercialização  do  Etanol  Hidratado  

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Etanol:  Evolução  de  Preços  de  Anidro  e  Hidratado  no  Produtor  (Centro‐Sul)  

Mesmo no perído da  safra, o preço do etanol  anidro  voltou  a  aumentar diante da perspectiva de uma oferta de etanol  reduzida. O preço do anidro no produtor, em  julho,  teve uma alta de 6% em  relação a junho, atingindo o valor médio de R$ 1,30/litro. Já o etanol hidratado teve uma leve alta de 2%, atingindo o valor médio de R$ 1,14/litro. Comparado aos preços de  julho de 2010, hoje, o anidro está 39% maior e o hidratado 40% maior.  

   Etanol:  Evolução  Histórica  da  Paridade  de  Preços  

 

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Etanol:  Paridade  de  Preço  –  Semana  de  24.07.2011  a  30.07.2011  

Diante de uma perpectiva de restrição na oferta de etanol, a paridade de preços, na última semana de julho de 2011, não favoreceu o consumo de etanol hidratado em veículos flex‐fuel nas capitais das regiões norte, nordeste e  sul. Destaque para as  cidades de São Paulo, Cuiabá, Palmas, Curitiba e Goiânia, que  tiveram paridade abaixo  de  70% e a cidade de Boa Vista que teve paridade acima de 90%. 

 

Etanol:  Evolução  de  Preços  do  Açúcar  e  do  Petróleo  em  Relação  ao  Etanol  

Em  julho, o preço do açúcar apresentou uma  segunda alta  consecutiva e  teve um aumento de 15% em relação  ao mês  anterior,  alcançando o  valor  aproximado  de US$  665/ton. O preço  do  açúcar  está  72% maior que o praticado em julho de 2010. O preço do anidro se mantém em patamar superior ao da gasolina na refinaria e está 39% maior que o praticado no mesmo período do ano anterior. O Petróleo tipo Brent apresentou pequena alta e permanece em um patamar superior ao da gasolina nas refinarias brasileiras. 

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Etanol:  Não  Conformidades  na  Gasolina  C  

A ANP analisou 8.665 amostras de gasolina C no mês de  julho. A não conformidade  (NC) teor de etanol, correspondeu a 30,5% do total das não conformidades. Em junho, o teor de etanol na gasolina representou 38,0%. 

Etanol:  Não  Conformidades  no  Etanol  Hidratado  

A ANP  analisou  4.317  amostras de etanol hidratado no mês de  julho, das quais  118  apresentaram não conformidades, representando 2,7%. A maioria das não conformidades se refere ao teor alcoólico fora das especificações da ANP. 

 

Etanol:  Evolução  do  Consumo  em  Países  Selecionados  

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Ressalva  do  Editor  A reprodução de textos, figuras e informações deste Boletim não é permitida para fins comerciais. Para outros usos, a reprodução é permitida, desde que citada a fonte. 

 

Distribuição  do  Boletim  A distribuição do Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis é feita gratuitamente por e‐mail. Aqueles interessados em receber mensalmente essa publicação,  favor solicitar cadastramento na  lista de distribuição, mediante envio de mensagem para o endereço [email protected].  O Boletim também está disponível para download no sítio http://www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html 

 

Equipe  do  Departamento  de  Combustíveis  Renováveis  Ricardo  de  Gusmão  Dornelles  (Diretor),  Poliana  Ferreira  de  Souza,  Henrique  Soares  Vieira  Magalhães,                  Luciano  Costa  de  Carvalho, Marlon  Arraes  Jardim  Leal,  Paulo  Roberto M.  F.  Costa,  Raphael  Ehlers  dos  Santos  e             Ricardo Borges Gomide.