De Cristo Mediador 1

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IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL. CONGREGAÇÃO PRESBITERIANA DA SAGRADA HERANÇA REFORMADA. ESTUDOS NA CONFISSÃO FÉ DE WESTMINSTER. João Ricardo Ferreira de França. Aluno(a): _____________________________________________________________ ___. Assunto: Capítulo 8 – De Cristo Mediador. Introdução: A concepção Reformada da Pessoa de Cristo é deveras cristalina. O Solus Christus , um dos lema da Reforma Protestante, está inserido na nossa Confissão de Fé. O nosso estudo hoje começará abordando a questão de Cristo como sendo o nosso mediador. A doutrina da mediação de Cristo foi discutida na Assembléia de Westminster para responder ao dogma da mediação dos santos pregado pela Igreja Católica Romana, vejamos o que os Puritanos presbiterianos e reformados disseram sobre isso, e aplicar isso a nossa realidade atual. Base da Confissão: Aprove a Deus, em seu eterno propósito, escolher e ordenar o Senhor Jesus, seu unigênito Filho, para ser o Mediador entre Deus e o homem; o Profeta, o Sacerdote, o Rei; o Cabeça e Salvador de sua Igreja; o Herdeiro de todas as coisas; o Juiz do mundo; a quem, desde toda a eternidade, deu um povo para ser sua progênie e para ser por ele, no tempo, redimido, chamado, justificado, santificado e glorificado”.(Seção I). I – A ORIGEM DO MEDIADOR . A primeira questão que precisamos considerar é a que diz respeito a origem de nosso mediador. Ele não tem sua origem nos dias humanos e limitados pelo tempo em que vivemos, tem sido um erro pensar nestes termos a respeito do nosso mediador. Por que é um erro pensar assim? A resposta está no fato de que o mediador é Deus e Homem. Deus é eterno, e este Deus penetrou a história assumindo a forma de homem. A obra do Mediador é idealizada desde toda a Eternidade pelo Pai. A nossa Confissão de Fé nos diz que “Aprouve a Deus, em seu 1

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Estudos na Confissão de Fé de Westminster.

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IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL

IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL.

CONGREGAO PRESBITERIANA DA SAGRADA HERANA REFORMADA.

ESTUDOS NA CONFISSO F DE WESTMINSTER.

Joo Ricardo Ferreira de Frana.

Aluno(a): ________________________________________________________________.

Assunto: Captulo 8 De Cristo Mediador.

Introduo: A concepo Reformada da Pessoa de Cristo deveras cristalina. O Solus Christus , um dos lema da Reforma Protestante, est inserido na nossa Confisso de F. O nosso estudo hoje comear abordando a questo de Cristo como sendo o nosso mediador. A doutrina da mediao de Cristo foi discutida na Assemblia de Westminster para responder ao dogma da mediao dos santos pregado pela Igreja Catlica Romana, vejamos o que os Puritanos presbiterianos e reformados disseram sobre isso, e aplicar isso a nossa realidade atual.

Base da Confisso: Aprove a Deus, em seu eterno propsito, escolher e ordenar o Senhor Jesus, seu unignito Filho, para ser o Mediador entre Deus e o homem; o Profeta, o Sacerdote, o Rei; o Cabea e Salvador de sua Igreja; o Herdeiro de todas as coisas; o Juiz do mundo; a quem, desde toda a eternidade, deu um povo para ser sua prognie e para ser por ele, no tempo, redimido, chamado, justificado, santificado e glorificado.(Seo I).

I A ORIGEM DO MEDIADOR .

A primeira questo que precisamos considerar a que diz respeito a origem de nosso mediador. Ele no tem sua origem nos dias humanos e limitados pelo tempo em que vivemos, tem sido um erro pensar nestes termos a respeito do nosso mediador.

Por que um erro pensar assim? A resposta est no fato de que o mediador Deus e Homem. Deus eterno, e este Deus penetrou a histria assumindo a forma de homem. A obra do Mediador idealizada desde toda a Eternidade pelo Pai. A nossa Confisso de F nos diz que Aprouve a Deus, em seu eterno propsito eterno, escolher e ordenar o Senhor Jesus, seu Unignito Filho, para ser o Mediador entre Deus e o homem... A poderosa obra da cruz foi idealizada por Deus na eternidade.

O profeta Isaas descreve essa atividade muito bem do Messias no captulo 42.1. A obra da Mediao conhecida desde a fundao do mundo, no isto que fala Pedro em sua primeira epstola? Veja o que diz Pedro em 1.19-20 de sua primeira epstola.

O que um mediador? algum que est entre duas partes para reconcil-los. Ou como diz a teologia reformada, trazer Deus aos homens e levar os homens at Deus. Isso refletido em 1 Timteo 2.5.

Notemos que Deus poderia escolher qualquer ser para fazer a obra da mediao, mas Ele decidiu escolher o seu Filho Unignito. Isto uma prova de amor singular o que diz o texto de Joo 3.16. Deus no nos deu qualquer coisa, mas Ele deu a si mesmo Deus ofereceu Deus aos pecadores! Isto grandioso de mais para ns meros mortais. E poderamos dizer que isto descreve a tal maneira do texto de Joo.

II OS OFCIOS DO MEDIADOR.

Cristo como nosso Mediador desempenha trs ofcios especficos. Este ofcios apontam para a sua obra mediadora. Alguns telogos, tais como os luteranos, negam que Cristo tenha exercido trs ofcios especficos, mas a evidncia bblica labora contra a concepo luterana.

Cristo chamado nas Escrituras de Profeta. Qual funo do profeta? Alguns equivocadamente vo sugerir que vaticinar ou prever, quando na viso da Bblia o profeta era aquele que proferia a Palavra inspirada de Deus, era aquele que tinha a Lei de Deus em seus lbios. O livros de Atos nos informa que Cristo profeta 3.22.

Cristo tambm reconhecido na Bblia como Sacerdote. Ele se ofereceu a si mesmos em sacrifcio pelos nossos pecados, e intercedeu pelos pecadores, mas continua no cu a interceder por sua igreja no cu. O livro de Hebreus descreve esse oficio de Cristo com muito propriedade veja: 5.5,6.

O nosso Cristo tambm contemplado pelas pginas das Escrituras como sendo um Rei Soberano que governa o mundo.(Salmos 2.6; Lc.1.33).

III O RELACIONAMENTO DO MEDIADOR COM A IGREJA.

A Confisso nos ensina que Cristo fez a obra da mediao a favor da Igreja para ser o Cabea e Salvador... Esta linguagem sumiu dos plpitos modernos, pois, Cristo no visto como Cabea... ou seja, ele o Senhor da Igreja, aquele que lidera e governa a igreja ao longo dos sculos, e que mantm um relacionamento mstico com a igreja Ele o Cabea e ns somos o corpo. (Efsios 5.23)

IV O RELACIONAMENTO DO MEDIADOR COM A CRIAO.

O pai constituiu o Filho o Herdeiro de todas as Coisas...(Hb.1.2) tudo o que h no universo pertence ao nosso mediador. A homologao do Pai ao Filho diz respeito ao Filho ser:

1. Juiz do mundo: Cristo o Juiz por excelncia.(At.17.6)

2. Dono de um Povo ou Prognie: O conflito de Gnesis 3.15 encontra uma resposta satisfatria na obra de mediao de Cristo.

V O POVO DA ALIANA E O MEDIADOR.

A Confisso de Westminster nos ensina que Cristo nosso mediador porque por ele somos redimidos, chamados, justificados, santificados e glorificados. Temos alcanado em Cristo a plena salvao de nossas almas, pois, nada depende de ns somente de Deus e de seu Filho, e pela aplicao do Esprito Santo da obra da redeno( 1Tm 2.6; Is 55.4,5; 1 Co.1.30.)

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