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CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO DOSSIÊ INTERNO ESCOLA PROPONENTE: INSTITUTO DE ESTUDOS DA CRIANÇA (IEC) JUNHO DE 2008

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CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR

EM ESTUDOS DA CRIANÇA

PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO

DOSSIÊ INTERNO

ESCOLA PROPONENTE:

INSTITUTO DE ESTUDOS DA CRIANÇA (IEC)

JUNHO DE 2008

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ÍNDICE

1. Enquadramento e Justificação do Ciclo de Estudos ........................................................... 2

2. Objectivos do Ciclo de Estudos ......................................................................................... 6

3. Perfil de Formação e Resultados de Aprendizagem ........................................................... 7

4. Estrutura e Plano Curricular do Ciclo de Estudos .............................................................. 8

4.1. Caracterização do curso ...................................................................................... 8

4.2. Descrição das Unidades Curriculares ................................................................ 13

4.3. Avaliação .......................................................................................................... 14

5. Recursos Humanos e Materiais ...................................................................................... 15

6. Encargos ....................................................................................................................... 15

ANEXOS

Anexo 1 – Mapa de afectação de docentes ao Ciclo de Estudos ...................................... 18

Anexo 2 – Minuta da Resolução do Senado Universitário ................................................ 20

Anexo 3 – Resolução SU-XX/2008 ................................................................................ 23

Anexo 4 – Plano de Estudos de acordo com o ponto 11 do formulário da DGES ............. 24

Anexo 5 – Condições de Candidatura e Critérios de Selecção ........................................ 26

Anexo 6 – Fichas e resumos das unidades curriculares ................................................. 28

DELIBERAÇÃO DO CONSELHO ACADÉMICO .......................................................................... 130

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1. ENQUADRAMENTO E JUSTIFICAÇÃO DO CICLO DE ESTUDOS

A criação do ramo de Doutoramento em Estudos da Criança na Universidade do Minho, em

1996, constituiu uma iniciativa absolutamente pioneira no panorama das Universidades em Língua

Portuguesa e colocou a Universidade do Minho na primeira linha da formação avançada neste

campo inter/multidisciplinar, em termos internacionais 11. Os Estudos da Criança desenvolveram-

se, como área científica, apenas nas duas últimas décadas, constituindo-se como domínio do

conhecimento pela articulação dos vários saberes que se direccionam para o estudo das crianças e

da condição geracional da infância, como objecto de conhecimento próprio. As múltiplas dimensões

de análise – as crianças como seres biopsicossociais, as relações e interacções com os pares e os

adultos, as instituições (especialmente a família e a escola), as intervenções sociais, pedagógicas e

profissionais nos seus contextos de vida, as políticas, os aspectos demográficos e sócio-económicos,

os domínios simbólicos, mediáticos e culturais, as representações e as práticas sociais das e com

as crianças, etc. – mobilizam múltiplos saberes disciplinares que se cruzam de modo específico em

função da natureza do seu objecto. O desenvolvimento deste campo de estudos, com variados

enquadramentos institucionais, tem ocorrido em todo o mundo, com especial referência nos países

do norte da Europa, nos Estados Unidos da América e no Canadá.

A Universidade do Minho tem estabelecido um profícuo diálogo com os principais centros

de formação avançada em Estudos da Criança existentes no mundo e integra, a partir da acção

empreendida pelo Instituto de Estudos da Criança, várias redes internacionais de investigação e

formação avançada. Ao mesmo tempo, a qualificação do corpo docente da Universidade do Minho

para a investigação, leccionação e orientação de investigação e de teses tem expressão significativa

na oferta formativa de 2º e 3º ciclos que continuadamente tem vindo a ser promovida, na

renovação do seu quadro de professores altamente qualificados, pese embora as dificuldades

estruturais que impendem sobre a Universidade portuguesa, na política de difusão científica e

intercâmbio internacional, expressa na realização, nos últimos anos, de três grandes congressos

1 O programa de doutoramento em Estudos da Criança foi criado pelo despacho RT-56/96, de 12 de Novembro, publicado em Diário

da República, II série, nº 276, a 26/11/1996 revisto pelo Despacho nº 26 011/2002, de 30 de Outubro, publicado em Diário da

República, II série, nº 283, a 07/12/2002, e reestruturado por Regulamento homologado por Despacho Reitoral a 6 de Fevereiro de

2004, é adequado de acordo com a presente resolução.

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científicos internacionais em Estudos da Criança, nos inúmeros colóquios, ciclos de conferências e

seminários realizados com investigadores de reputação mundial, e, ainda, no conjunto de projectos

de investigação internacionais promovidos e em curso, muitos dos quais envolvem investigadores

doutorandos em Estudos da Criança. É notória, por consequência, a crescente produção científica

expressa em teses, livros e artigos publicados em revistas científicas reputadas nacional e

internacionalmente. O acervo científico dessa produção investigativa coloca a Universidade do

Minho no quadro dos centros de referência internacional em Estudos da Criança.

A aquisição contínua de materiais e recursos de investigação, nomeadamente livros e revistas em

várias línguas, bases de dados, equipamento informático e software, potencia que a Universidade

do Minho seja uma das universidades do mundo melhor apetrechadas neste campo de estudos.

A realização do programa de doutoramento em Estudos da Criança tem constituído um dos

factores de consolidação da investigação, de intercâmbio científico internacional e de projecção dos

Estudos da Criança como domínio científico.

A adequação do actual programa de doutoramento ao 3º ciclo de estudos conducente a

Doutoramento em Estudos da Criança decorre das exigências legais contidas na Lei nº 49/2005, de

30 de Agosto e no Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março e ainda do Despacho nº 7287-B/2006,

sobre adequação de ciclos de estudos, publicado no DR nº 65, 2ª série, de 31 de Março de 2006, e

da necessidade de concretizar as orientações do Processo de Bolonha, que estabelece um novo

cenário da formação pós-graduada, tendo em vista o incentivo à frequência do ensino superior, a

melhoria da qualidade e a relevância das formações oferecidas e, ainda, o fomento da mobilidade

dos estudantes e diplomados e a internacionalização das formações. Essa adequação é ainda

decorrente dos imperativos de uma crescente procura interna da formação avançada em Estudos

da Criança.

Este último aspecto – a crescente procura de frequência do Doutoramento –, é

especialmente visível pela evolução do número de inscritos e de doutorandos na área. Do mesmo

modo, é visível o crescimento do número de doutorandos não nacionais, nomeadamente de

expressão portuguesa e especialmente brasileiros; actualmente um em cada três estudantes de

doutoramento é de nacionalidade brasileira. Mas também estudantes de outros países têm optado

pela Universidade do Minho para a realização do seu Doutoramento em Estudos da Criança,

nomeadamente oriundos de países tão diferenciados como a China, a Espanha ou a Itália. Também

tem crescido significativamente o número de investigadores que realizam estágios de Pós-

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doutoramento ou de Doutoramento em programas de intercâmbio (“doutoramentos-sandwiche”).

Uma parte significativa dos doutorandos tem realizado (ou realiza) os seus estudos com recurso a

bolsas, nomeadamente Alban, CAPES, CNPQ, FCT, Fundação Ford, Fundação Gulbenkian,

Fundação Kellogs. Todos estes indicadores testemunham a relevância e o reconhecimento do curso

de doutoramento já granjeado internacionalmente.

O programa de Doutoramento em Estudos da Criança na Universidade do Minho procurou,

desde o seu início - e, em particular, a partir do momento em que se constituiu como um curso, em

2002, com a inclusão no plano de trabalhos conducente à tese da frequência de unidades

curriculares - fomentar uma visão crítica, eticamente implicada e epistemologicamente globalizadora

da criança e dos seus mundos sociais, educacionais e culturais. O carácter interdisciplinar da

formação não impede a especialização. Deste modo, procurou-se conjugar a abordagem genérica

das problemáticas da criança e da infância e das dimensões epistemológicas e metodológicas de

investigação dos seus mundos de vida com o necessário enquadramento das pesquisas numa área

de especialidade. São 18 as especialidades existentes, que se mantêm nesta adequação: Psicologia

do Desenvolvimento e Educação; Educação Especial; Metodologia e Supervisão em Educação de

Infância; Currículo e Supervisão em Educação Básica; Tecnologias da Informação e Comunicação;

Organização da Educação Básica; Sociologia da Infância; Formação de Professores; Estudo do Meio

Físico; Estudo do Meio Social; Matemática Elementar; Estudos da Língua Portuguesa; Literatura

para a Infância; Saúde Infantil; Educação Musical; Comunicação Visual e Expressão Plástica;

Educação Dramática; Educação Física, Lazer e Recreação.

O Ciclo de Estudos conducente a Doutoramento em Estudos da Criança agora adequado

organiza-se de modo a garantir uma combinação de unidades curriculares comuns a todo o ramo

de doutoramento com unidades curriculares específicas das especialidades e ainda áreas

curriculares transversais, concebidas de tal modo que cada doutorando possa gerir as opções

disponibilizadas, de forma a construir um percurso formativo adequado ao seu objecto específico de

investigação conducente a Tese. A combinação do que é comum com o que é específico levou a

desenhar cinco itinerários formativos que garantem a suficiente abrangência e a adequada

flexibilidade, a saber: Desenvolvimento da Criança; Educação Básica; Didácticas Específicas;

Educação Artística; Infância, Bem-estar e Sociedade. Os itinerários de formação têm expressão na

estrutura curricular do curso e no respectivo plano de estudos.

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Face ao exposto, o presente processo de adequação rege-se pelos seguintes princípios

gerais:

a) Reforço da consistência interna, nomeadamente ao nível dos objectivos, do perfil, do

plano de estudos e da natureza das especialidades;

b) Estabelecimento de uma maior flexibilidade, através do aumento das áreas de opção e

da organização do plano de estudos em cinco itinerários de formação;

c) Maior adequação da componente curricular orientada para a formação em metodologia

de investigação, pela combinação de unidades comuns com unidades específicas

definidas em cada itinerário de formação;

d) Consagração no plano curricular da formação de componentes de estudos avançados

com participação activa de investigadores e professores convidados de referência

internacional;

e) Concepção colegial da orientação de tese, através da combinação de sessões

individuais com a realização de seminários de orientação;

f) Diversificação das modalidades de trabalho do aluno, com destaque para as sessões

tutórias e o estudo independente;

g) Manutenção da creditação global de 180 créditos distribuídos em três anos lectivos, no

caso de realização do Ciclo de Estudos em tempo integral, de forma a garantir a

realização de um projecto de investigação com qualidade.

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2. OBJECTIVOS DO CICLO de ESTUDOS

Este Curso tem como objectivos gerais:

a) Utilizar quadros conceptuais e metodológicos no âmbito das ciências que concorrem para o

campo inter/multidisciplinar dos Estudos da Criança em função de um objecto de investigação

preciso, aplicando-os numa investigação original, pertinente e socialmente relevante;

b) Contribuir para a inovação no campo conceptual e do conhecimento aplicado no domínio dos

Estudos da Criança;

c) Contribuir criticamente para a análise e discussão de questões relativas às condições

individuais e sociais de vida e aprendizagem das crianças, nos planos do desenvolvimento

físico, psicológico, sócio-motor, social e moral, da intervenção educativa, da acção institucional,

das práticas culturais e artísticas e das políticas públicas;

d) Desenvolver competências investigativas, éticas e formativas;

e) Equacionar e interpretar problemas científico-tecnológicos, culturais, sociais, educacionais,

económicos e políticos contemporâneos, manifestando abertura a diversas áreas do saber e

construindo uma visão crítica do conhecimento e da realidade social.

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3. PERFIL DE FORMAÇÃO E RESULTADOS DE APRENDIZAGEM

A formação proposta obedece a um perfil crítico e rigoroso, que visa preparar os futuros

doutores em Estudos da Criança com competências na área de especialidade que escolherem.

Assim, tendo presente o enquadramento anterior, bem como os objectivos mencionados, espera-se

que no final do ciclo de estudos os alunos sejam capazes de:

a) Projectar, adaptar e realizar uma investigação científica original, significativa e

socialmente relevante, respeitando as exigências impostas pelos padrões de qualidade e

integridade académicas;

b) Analisar criticamente a realidade, avaliar e sintetizar ideias novas e complexas;

c) Comunicar com os seus pares, a restante comunidade académica e a sociedade em geral

sobre matérias em que são especializados;

d) Promover, em contexto académico e/ou profissional, o progresso tecnológico, social ou

cultural;

e) Construir uma visão crítica do conhecimento e da realidade social.

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4. ESTRUTURA E PLANO CURRICULAR DO CICLO DE ESTUDOS

4.1 Caracterização do curso

a) O ciclo de estudos conducente à obtenção do grau de doutor em estudos da Criança será

ministrado pela Universidade do Minho

b) Este ciclo de estudos tem a duração de 6 semestres (tempo integral), correspondentes a

180 ECTS e integra uma componente curricular e a elaboração de uma Tese. Em

situações excepcionais, a realização do ciclo de estudos poderá ser feita em tempo

parcial, sendo a sua duração prorrogada por mais um ano.

c) A realização da componente curricular sem elaboração da Tese, correspondente a um

mínimo de 45 ECTS, confere o direito a diploma de especialização em Estudos da

Criança. A conclusão da Tese atribui o título de Doutor em Estudos da Criança pela

Universidade do Minho

d) Todas as unidades curriculares se inscrevem na área científica de Estudos da Criança.

e) A componente curricular é constituída por unidades curriculares obrigatórias e por

unidades curriculares opcionais.

São unidades curriculares obrigatórias:

• Metodologia de Investigação em Estudos da Criança 1 • Estudos Avançados em Estudos da Criança. 1 • Metodologia de Investigação em Estudos da Criança 2 • Estudos Avançados em Estudos da Criança. 2 • Estudos Avançados em Estudos da Criança 3 • Estudos Avançados em Estudos da Criança 4 • Estudos Avançados em Estudos da Criança 5

São unidades curriculares opcionais:

• Opção da Especialidade 1 • Opção da Especialidade 2

São unidades direccionadas à elaboração da tese:

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• Seminário de preparação do projecto de tese 1 • Trabalhos Preparatórios da Investigação • Seminário de preparação do projecto de tese 2 • Projecto de Investigação - Tese 1 • Seminário de Orientação 1 • Projecto de Investigação - Tese 2 • Seminário de Orientação 2 • Projecto de Investigação - Tese 3 • Seminário de Orientação 3 • Projecto de Investigação - Tese 4 • Seminário de Orientação 4 • Projecto de Investigação - Tese 5

f) As unidades curriculares opcionais estão afectas às especialidades do Curso. As unidades

curriculares opcionais são agrupadas em itinerários de formação, correspondentes a uma

sequência de opções comuns a várias especialidades e coerentes entre si. As unidades

curriculares Metodologia de Investigação em Estudos da Criança 2 e Seminário de

preparação do projecto de Tese 2 têm conteúdos diferenciados por itinerário de

formação.

g) O ciclo de estudos pode funcionar em regime intensivo, ou seja, por um período inferior a

cada período do calendário escolar, devendo no entanto respeitar-se o número total de

horas previstas.

h) A língua de ensino / aprendizagem do curso: é o Português. Esporadicamente poderão

ser ministradas sessões noutras línguas, nomeadamente Inglês, Francês ou Castelhano.

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UNIVERSIDADE DO MINHO INSTITUTO DE ESTUDOS DA CRIANÇA

DOUTORAMENTO EM ESTUDOS DA CRIANÇA

1º ANO

QUADRO N.º 2

UNIDADES CURRICULARES ÁREA

CIENTÍFICA TIPO

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) CRÉDITOS OBS.

TOTAL CONTACTO

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

Metodologia de Investigação em Estudos da Criança 1 EC S1 140 30 5 Obrigatória

Estudos Avançados em Estudos da Criança 1 EC S1 140 30 5 Opcional

Opção da Especialidade 1 EC S1 140 a 280 30 5 a 10 Opcional

Seminário de preparação do projecto de tese 1 EC S1 140 30 5 Obrigatória

Trabalhos Preparatórios da Investigação EC S1 140 a 280 - 5 a 10 Obrigatória

Metodologia de Investigação em Estudos da Criança 2 EC S2 140 30 5 Obrigatória

Estudos Avançados em Estudos da Criança 2 EC S2 140 30 5 Opcional

Opção da Especialidade 2 EC S2 140 30 5 Opcional

Seminário de preparação do projecto de tese 2 EC S2 140 30 5 Obrigatória

Projecto de Investigação – Tese 1 EC S2 280 - 10 Obrigatória

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UNIVERSIDADE DO MINHO INSTITUTO DE ESTUDOS DA CRIANÇA

DOUTORAMENTO EM ESTUDOS DA CRIANÇA

2º ANO

QUADRO N.º 3

UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO TEMPO DE TRABALHO (HORAS)

CRÉDITOS OBS. TOTAL CONTACTO

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

Estudos Avançados em Estudos da Criança 3 EC S3 140 30 5 Opcional

Seminário de Orientação 1 EC S3 140 30 5 Obrigatória

Projecto de Investigação – Tese 2 EC S3 560 - 20 Obrigatória

Estudos Avançados em Estudos da Criança 4 EC S4 140 30 5 Opcional

Seminário de Orientação 2 EC S4 140 30 5 Obrigatória

Projecto de Investigação - Tese 3 EC S4 560 - 20 Obrigatória

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UNIVERSIDADE DO MINHO INSTITUTO DE ESTUDOS DA CRIANÇA

DOUTORAMENTO EM ESTUDOS DA CRIANÇA

3º ANO

QUADRO N.º 4

UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO TEMPO DE TRABALHO (HORAS)

CRÉDITOS OBS. TOTAL CONTACTO

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

Estudos Avançados em Estudos da Criança 5 EC S5 140 30 5 Opcional

Seminário de Orientação 3 EC S5 140 30 5 Obrigatória

Projecto de Investigação - Tese 4 EC S5 560 - 20 Obrigatória

Seminário de Orientação 4 EC S6 140 30 5 Obrigatória

Projecto de Investigação – Tese 5 EC S6 700 - 25 Obrigatória

TOTAL 180

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4.2. DESCRIÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES

Metodologia de Investigação em

Estudos da Criança 1

Constituído por módulos comuns a todo o Curso

(pressupostos epistemológicos e metodológicos em estudos

da criança, planeamento da investigação e introdução aos

métodos qualitativos e quantitativos).

Metodologia de Investigação em

Estudos da Criança 2

Constituído por módulos específicos a definir por cada um

dos itinerários de formação, tendo em linha de conta a

especificidade das especialidades que nele se agrupam.

Estudos Avançados em Estudos da

Criança 1 a 5

Constituído por módulos curriculares de pós-graduação fora

da área de especialidade e por seminários avançados, ciclos

de conferências e workshops a propor pelos centros de

investigação ou a realizar em outras universidades nacionais

ou estrangeiras.

Opção da Especialidade 1 e 2 Seminário e/ou disciplina da área da especialidade

Seminário de preparação do

projecto de tese 1

Constituído por módulos comuns ao Curso (organização e

estrutura do projecto, procedimentos de recolha

bibliográfica, regras de edição).

Seminário de preparação do

projecto de tese 2

Constituído por módulos específicos, por itinerário de

formação e conducentes à elaboração final do Projecto de

Tese.

Seminário de Orientação 1 a 4 Seminários da especialidade

Trabalhos Preparatórios da

Investigação

Contactos e prospecções preparatórias de investigação

conducente ao Projecto de Tese

Projecto de Investigação 1 a 5 Investigação supervisionada pelo orientador

Em anexo encontra-se uma descrição detalhada das unidades curriculares.

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4.3. AVALIAÇÃO

As metodologias de ensino – aprendizagem e de avaliação de cada disciplina/ unidade

curricular são definidas pelo respectivo regente, em conformidade com os objectivos e resultados da

aprendizagem esperados, e apresentadas aos alunos na primeira sessão de trabalho.

A avaliação e consequente classificação são individuais, mesmo quando sejam respeitantes

a trabalhos realizados em grupo.

A classificação dos elementos de ava1iação compete aos docentes das respectivas

unidades curriculares e é da sua exclusiva responsabilidade.

A avaliação em cada unidade curricular é sempre expressa nas menções “Muito Bom”,

“Bom”, Satisfatório”, “Não Satisfatório”.

A Tese é avaliada com a menção “Aprovada” ou “Recusada”.

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5. RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS

A Universidade do Minho, dispõe de um corpo significativo de docentes doutorados em

Estudos da Criança ou áreas afins. Prevê-se que estejam progressivamente envolvidos na

leccionação de unidades curriculares e /ou na orientação das teses cerca de 40 docentes,

conforme se apresenta em Anexo X, no mapa de afectação de docentes ao Ciclo de Estudos. Conta-

se também com a participação de um número indeterminado de Professores e investigadores de

referência, nacionais e internacionais, como convidados e visitantes, orientando módulos

curriculares no curso.

Em termos de recursos materiais, a Universidade do Minho possui condições materiais

adequadas para acolher o Curso. As instalações destinada ao curso são no edifício da Educação,

que é um equipamento completamente novo dotado de salas para seminários, auditórios, ateliês e

espaços laboratoriais novos, possuindo mobiliários e equipamentos adequados e actualizados, com

boas condições de trabalho colectivo e independente para os doutorandos e investigadores –

laboratórios, salas de informática e espaços para trabalho em grupo. Para além da Biblioteca Geral

da Universidade do Minho (BGUM), a Universidade do Minho disponibiliza o acesso wireless à

Internet, a bases de dados digitais e ao Repositorium dos trabalhos universitários.

O Campus da universidade permite e favorece a interacção com professores, investigadores

e doutorandos de outras áreas de saber, nomeadamente da Educação e das Ciências Sociais e

Humanas.

6. ENCARGOS

O desenvolvimento do Ciclo de Estudos não acarretará encargos adicionais para a

Universidade.

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ANEXOS

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ANEXO 1

MAPA DE AFECTAÇÃO DE DOCENTES AO CICLO DE ESTUDOS

MAPA DE AFECTAÇÃO DE DOCENTES AO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO

GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA

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MAPA DE AFECTAÇÃO DE DOCENTES AO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA

Instituição UNIVERSIDADE DO MINHO

Estabelecimento INSTITUTO DE ESTUDOS DA CRIANÇA

Curso DOUTORAMENTO EM ESTUDOS DA CRIANÇA

Ciclo de Estudos 3º Ciclo

DOCENTE GRAU ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO REGIME DE SERVIÇO

PRÁTICA PROFISSIONAL Área de exercício Duração

(anos)

Amadeu Vinhal Gonçalves Alvarenga Doutor Estudos da Criança – Tecnologias de Informação e Comunicação

Exclusividade Tecnologias de Informação e Comunicação 22

Ana Maria S. P. Henriques Serrano Doutor Estudos da criança – Educação Especial Exclusividade Educação Especial 13

Ana Maria Tomás Almeida Doutor Estudos da criança – Psicologia do Desenvolvimento e Educação

Exclusividade Psicologia Educacional da Criança 25

Ana Paula Loução Martins Doutor Estudos da criança – Educação Especial Exclusividade Educação Especial 12

António Camilo T. Nascimento Cunha Doutor Estudos da Criança - Educação Física e Lazer Exclusividade Educação Física 5

António José Meneses Osório Doutor Education Exclusividade Tecnologias de Informação e Comunicação 18 Carla Maria Faria A. Pires Antunes Doutor Estudos da criança – Educação Dramática Exclusividade Movimento e Drama 15

Elisa Maria Maia Silva Lessa Doutor Ciências Musicais Exclusividade Educação Musical 21

Ema Paula Botelho Costa Mamede Doutor Estudos da Criança – Matemática Elementar Exclusividade Matemática Elementar 11

Fernanda Leopoldina Parente Viana Doutor Psicologia Exclusividade Psicologia Educacional da Criança 20

Fernando Ilídio Silva Ferreira Doutor Estudos da Criança – Estudos Sócio-Educativos Exclusividade Organização e Formação na Educação Básica 16

Fernando José Fraga de Azevedo Doutor Ciências da Literatura Exclusividade Língua Portuguesa 19

Fernando Manuel Seixas Guimarães Doutor Estudos da Criança – Estudo do Meio Físico Exclusividade Estudo do Meio Físico 10

Francisco Alberto Marques Borges Doutor Estudos da Criança – Estudo do Meio Físico Exclusividade Estudo do Meio Físico 19 Íris Susana Pires Pereira Doutor Estudos da Criança – Estudos da Língua Portuguesa Exclusividade Língua Portuguesa 7

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João Manuel Formosinho S. Simões Doutor Education Exclusividade Organização e Formação na Educação Básica 32

Joaquim Gomes de Sá Doutor Educação da criança – Didáctica das Ciências da Natureza

Exclusividade Estudo do Meio Físico 20

Judite Maria Zamith Cruz Doutor Psicologia Exclusividade Psicologia Educacional da Criança 16

Júlia Fátima Domingues B. Oliveira Doutor Estudos da Criança – Metodologia e Supervisão em Educação de Infância

Exclusividade Metodologia e Supervisão em Educação de Infância

33

Luís Augusto Miranda Correia Doutor Educational psychology Exclusividade Educação Especial 14

Luís Filipe Barbosa Loureiro Pipa Doutor Ciências Musicais Exclusividade Educação Musical 14

Manuel José J. Sarmento Pereira Doutor Estudos da Criança – Estudos Sócio-Educativos Exclusividade Sociologia da Infância 22

Maria Alexandra de Oliveira Gomes

Doutor Estudos da criança – Matemática Elementar Exclusividade Matemática Elementar 13

Maria Altina da Silva Ramos Doutor Estudos da Criança – Tecnologias de Informação e Comunicação

Exclusividade Tecnologias de Informação e Comunicação 16

Maria Beatriz F. L. Oliveira Pereira Doutor Estudos da Criança - Educação Física e Lazer Exclusividade Educação Física 19

Maria Cristina Cristo Parente Doutor Estudos da Criança – Metodologia e Supervisão em Educação de Infância

Exclusividade Metodologia e Supervisão em Educação de Infância

16

Maria da Graça F. Simões Carvalho Doutor Biologia – Fisiologia Animal Exclusividade Estudo do Meio Físico 14

Maria Eduarda Ferreira Coquet Doutor Arquitectura – Comunicação Visual Exclusividade Educação Visual e Plástica 19

Maria Helena Gonçalves Leal Vieira Doutor Estudos da Criança Exclusividade Educação Musical 10

Maria Luísa Garcia Alonso Doutor Estudos da Criança – Currículo e Tecnologia da Educação Básica

Exclusividade Currículo da Educação Básica 32

Maria de Lurdes Dias Carvalho Doutor Estudos da Criança – Psicologia do Desenvolvimento e Educação

Exclusividade Currículo da Educação Básica 10

Maria Teresa J. Sarmento Pereira Doutor Estudos da Criança – Estudos Sócio-Educativos Exclusividade Organização e Formação na Educação Básica 21

Natália Fernandes Doutor Estudos da Criança – Sociologia da Infância Exclusividade Sociologia da Infância 14

Nelson Manuel Viana da Silva Lima Doutor Ciências da Engenharia – biotecnologia Exclusividade Estudo do Meio Físico 20

Paula Cristina Marques Martins Doutor Estudos da Criança – Psicologia do Desenvolvimento e da Educação

Exclusividade Psicologia Educacional da Criança 17

Pedro Manuel Baptista Palhares Doutor Estudos da Criança – Matemática Elementar Exclusividade Matemática Elementar 14

Rui Manuel Nascimento Lima Ramos Doutor Linguística Exclusividade Língua Portuguesa 12

Zélia Ferreira Caçador Anastácio Doutor Estudos da Criança – Estudo do Meio Físico Exclusividade Estudo do Meio Físico 9

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20

ANEXO 2

MINUTA DA RESOLUÇÃO DO SENADO UNIVERSITÁRIO

RESOLUÇÃO SU-XX/2008

Sob proposta do Instituto de Estudos da Criança;

Ouvido o Conselho Académico, nos termos da alínea g) do n.º 2 do artigo 24.º dos Estatutos

da Universidade do Minho;

Ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 7.º da Lei n.º 108/88, de 24 de Setembro; no n.º 1

do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 155/89, de 11 de Maio; no Decreto-Lei n.º 42/2005, de 22 de

Fevereiro; no Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março; e no n.º 2 do artigo 20.º dos Estatutos

da Universidade do Minho:

O Senado Universitário da Universidade do Minho, em sessão plenária de XX de XXXXXXX de

2008, determina:

(Adequação de curso e mudança de designação)

1. O programa de doutoramento em Estudos da Criança foi criado pelo despacho RT-56/96, de

12 de Novembro, publicado em Diário da República, II série, nº 276, a 26/11/1996 revisto

pelo Despacho nº 26 011/2002, de 30 de Outubro, publicado em Diário da República, II

série, nº 283, a 07/12/2002, e reestruturado por Regulamento homologado por Despacho

Reitoral a 6 de Fevereiro de 2004, é adequado de acordo com a presente resolução.

2. O curso de doutoramento em Estudos da Criança, passa a designar-se por Ciclo de Estudos

Conducente ao Grau de Doutor em Estudos da Criança.

(Organização do curso)

O Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Doutor em Estudos da Criança, adiante

simplesmente designado por Ciclo de Estudos, organiza-se pelo sistema europeu de unidades de

crédito (ECTS).

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(Estrutura curricular)

A estrutura curricular do Ciclo de Estudos consta em anexo à presente Resolução.

(Plano de estudos)

O plano de estudos do Ciclo de Estudos será fixado por despacho do Reitor, sob proposta

do Conselho Académico, a publicar na II série do Diário da República.

(Habilitações de acesso)

1. Podem candidatar-se ao ingresso no Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Doutor em

Estudos da Criança aqueles que satisfaçam as seguintes condições:

a. Os titulares de grau de Mestre em Estudos da Criança ou área afim.

b. Outros titulares do grau de Mestre.

c. Os licenciados, detentores de currículo escolar ou científico especialmente relevante,

que ateste capacidade para o grau de Doutor em Estudos da Criança, precedendo

apreciação curricular pelo Conselho Científico

d. Os detentores de um currículo escolar, científico ou profissional reconhecidos pelo

Conselho Científico como atestando capacidade para a realização deste ciclo de

estudos.

(Condições de acesso)

1. A matrícula e inscrição no Ciclo de Estudos estão sujeitas a limitações quantitativas a

fixar anualmente por Despacho do Reitor.

2. O despacho a que se refere o nº 1 deste artigo estabelecerá ainda o número mínimo de

inscrições indispensável ao funcionamento do curso.

3. Os alunos que frequentam o Ciclo de Estudos com dispensa total da componente

curricular não serão considerados para efeito da limitação referida em 1.

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22

(Certificado do curso)

1. Os alunos que obtenham aprovação na Tese têm direito a uma carta doutoral que

certifica o grau de Doutor em Estudos da Criança

2. A aprovação nas unidades curriculares que integram o plano de estudos do Ciclo de

Estudos (sem a realização da Tese) têm direito a um Diploma de estudos Avançados em

Estudos da Criança.

(Início do funcionamento)

O início de funcionamento do Ciclo de Estudos será fixado por despacho do Reitor, sob proposta

do conselho científico, verificada a existência de recursos humanos e materiais necessários à

sua concretização.

Universidade do Minho, em xx de xxxxxxxx de 2008

O Presidente do Senado Universitário,

António Guimarães Rodrigues

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23

ANEXO 3

RESOLUÇÃO SU-XX/2008

1. Área científica do Curso

Estudos da Criança

2. Duração normal do Curso

6 Semestres

3. Número de unidades de crédito necessário para a obtenção do grau

180 créditos (ECTS)

4. Especialidades e unidades de crédito

Comunicação Visual e Expressão Plástica 180 ECTS

Currículo e Supervisão em Educação Básica 180 ECTS Educação Dramática 180 ECTS Educação Especial 180 ECTS Educação Física, Lazer e Recreação 180 ECTS Educação Musical 180 ECTS Estudo do Meio Físico 180 ECTS Estudo do Meio Social 180 ECTS Estudos da Língua Portuguesa 180 ECTS Formação de Professores 180 ECTS Literatura para a Infância 180 ECTS Matemática Elementar 180 ECTS

Metodologia e Supervisão em Educação de Infância 180 ECTS Organização da Educação Básica 180 ECTS Psicologia do Desenvolvimento e Educação 180 ECTS Saúde Infantil 180 ECTS Sociologia da Infância 180 ECTS Tecnologias da Informação e Comunicação 180 ECTS

5. Taxa de matrícula e propinas

Estes montantes serão fixados nos termos dos Estatutos da Universidade do Minho.

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24

ANEXO 4

PLANO DE ESTUDOS DE ACORDO COM O FORMULÁRIO DA DGES

1. Plano de estudos: UNIVERSIDADE DO MINHO

INSTITUTO DE ESTUDOS DA CRIANÇA DOUTORAMENTO EM ESTUDOS DA CRIANÇA

1º ANO

QUADRO N.º 2

UNIDADES CURRICULARES ÁREA

CIENTÍFICA TIPO

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) CRÉDITOS OBS.

TOTAL CONTACTO

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

Metodologia de Investigação em Estudos da Criança 1 EC S1 140 30 5 Obrigatória

Estudos Avançados em Estudos da Criança. 1 EC S1 140 30 5 Opcional

Opção da Especialidade 1 EC S1 140 a 280 30 5 a 10 Opcional

Seminário de preparação do projecto de tese 1 EC S1 140 30 5 Obrigatória

Trabalhos Preparatórios da Investigação EC S1 140 a 280 - 5 a 10 Obrigatória

Metodologia de Investigação em Estudos da Criança 2 EC S2 140 30 5 Obrigatória

Estudos Avançados em Estudos da Criança. 2 EC S2 140 30 5 Opcional

Opção da Especialidade 2 EC S2 140 30 5 Opcional

Seminário de preparação do projecto de tese 2 EC S2 140 30 5 Obrigatória

Projecto de Investigação - Tese 1 EC S2 280 - 10 Obrigatória

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UNIVERSIDADE DO MINHO INSTITUTO DE ESTUDOS DA CRIANÇA

DOUTORAMENTO EM ESTUDOS DA CRIANÇA

2º ANO

QUADRO N.º 3

UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO TEMPO DE TRABALHO (HORAS)

CRÉDITOS OBS. TOTAL CONTACTO

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

Estudos Avançados em Estudos da Criança. 3 EC S3 140 30 5 Opcional

Seminário de Orientação 1 EC S3 140 30 5 Obrigatória

Projecto de Investigação - Tese 2 EC S3 560 - 20 Obrigatória

Estudos Avançados em Estudos da Criança. 4 EC S4 140 30 5 Opcional

Seminário de Orientação 2 EC S4 140 30 5 Obrigatória

Projecto de Investigação -Tese 3 EC S4 560 - 20 Obrigatória

Page 27: DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR - … · conhecimento pela articulação dos vários saberes que se direccionam para o estudo das crianças e da condição geracional da infância,

26

UNIVERSIDADE DO MINHO

INSTITUTO DE ESTUDOS DA CRIANÇA DOUTORAMENTO EM ESTUDOS DA CRIANÇA

3º ANO

QUADRO N.º 4

UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO TEMPO DE TRABALHO (HORAS)

CRÉDITOS OBS. TOTAL CONTACTO

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

Estudos Avançados em Estudos da Criança. 5 EC S5 140 30 5 Opcional

Seminário de Orientação 3 EC S5 140 30 5 Obrigatória

Projecto de Investigação -Tese 4 EC S5 560 - 20 Obrigatória

Seminário de Orientação 4 EC S6 140 30 5 Obrigatória

Projecto de Investigação - Tese 5 EC S6 700 - 25 Obrigatória

TOTAL 180

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27

ANEXO 5

CONDIÇÕES DE CANDIDATURA E CRITÉRIOS DE SELECÇÃO

CONDIÇÕES DE CANDIDATURA

1. Podem candidatar-se ao ingresso no Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Doutor em

Estudos da Criança aqueles que satisfaçam as seguintes condições:

a. Os titulares de grau de Mestre em Estudos da Criança ou área afim.

b. Outros titulardes do grau de Mestre.

c. Os licenciados, detentores de currículo escolar ou científico especialmente relevante,

que ateste capacidade para o grau de Doutor em Estudos da Criança, precedendo

apreciação curricular pelo Conselho Científico

d. Os detentores de um currículo escolar, científico ou profissional reconhecidos pelo

Conselho Científico como atestando capacidade para a realização deste ciclo de

estudos.

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ANEXO 6

FICHAS E RESUMOS DAS UNIDADES CURRICULARES

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29

UNIDADES CURRICULARES DIRECCIONADAS À ELABORAÇÃO DA TESE

Com excepção do Seminário de preparação do projecto de tese 1 e 2, não se justifica a apresentação de fichas das

unidades curriculares direccionadas à elaboração da tese, mas apenas o quadro de distribuição de horas.

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30

CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR – SEMINÁRIO DE PREPARAÇÃO DO PROJECTO DE TESE 1 ÁREA CIENTÍFICA - ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL ���� SEMESTRAL TRIMESTRAL ���� OUTRA ���� OBRIGATÓRIA Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA

Colectivas Laborato-riais

T. de

campo Seminário Tutórias Estágios

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto

T

TP

PL

TC

S

OT

E

1. Identificar as razões para a utilização do estilo de publicação da American Psychological Association (APA).

9 3 11 1 24

2. Aplicar o estilo editorial aconselhado pelo sistema APA.

9 3 11 22 2 47

3. Criar uma lista de referências bibliográficas de acordo com o aconselhado pelo sistema APA e utilizar procedimentos actuais de gestão bibliográfica.

6 3 11 22 2 44

4. Preparar um artigo científico para submissão a publicação numa revista com arbitragem científica seguindo o formato aconselhado pelo sistema APA.

6 6 11 2 25

TOTAL 30 15 44 44 7 140

Page 32: DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR - … · conhecimento pela articulação dos vários saberes que se direccionam para o estudo das crianças e da condição geracional da infância,

31

CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR – SEMINÁRIO DE PREPARAÇÃO DO PROJECTO DE TESE 2 ÁREA CIENTÍFICA - ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL ���� SEMESTRAL TRIMESTRAL ���� OUTRA ���� OBRIGATÓRIA

Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho

independente

Horas de

avaliação

Total

Listagem de RA

Colectivas Laborato-

riais

T. de

campo Seminário Tutórias Estágios

Estudo

Trabº

grupo

Trabº

projecto

T

TP

PL

TC

S

OT

E

RA1 – conceber e desenvolver o projecto de

investigação conducente a tese 30 15 95 140

TOTAL 30 15 95 140

Legenda:

T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio;

OT – Orientação tutória.

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32

CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR – TRABALHOS PREPARATÓRIOS DA INVESTIGAÇÃO

ÁREA CIENTÍFICA - ESTUDOS DA CRIANÇA

UC – ANUAL ���� SEMESTRAL TRIMESTRAL ���� OUTRA ���� OBRIGATÓRIA

Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 a 10 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho

independente

Horas de

avaliação

Total

Listagem de RA

Colectivas Laborato-

riais

T. de

campo Seminário Tutórias Estágios

Estudo

Trabº

grupo

Trabº

projecto

T

TP

PL

TC

S

OT

E

RA1 – Conceber e desenvolver o projecto de

investigação conducente a tese

140 a

280

140 a

280

TOTAL 140 a

280

140 a

280

Page 34: DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR - … · conhecimento pela articulação dos vários saberes que se direccionam para o estudo das crianças e da condição geracional da infância,

33

CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR – SEMINÁRIO DE ORIENTAÇÃO (I , II, III, IV) ÁREA CIENTÍFICA - ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL ���� SEMESTRAL TRIMESTRAL ���� OUTRA ���� OBRIGATÓRIA

Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 20 créditos (ECTS) - Total

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho

independente

Horas de

avaliação

Total

Listagem de RA

Colectivas Laborato-

riais

T. de

campo Seminário Tutórias Estágios

Estudo

Trabº

grupo

Trabº

projecto

T

TP

PL

TC

S

OT

E

RA1 – Construir os instrumentos teóricos e

metodológicos necessários à investigação

conducente à elaboração da tese

120 440 560

TOTAL 120 440 560

Page 35: DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR - … · conhecimento pela articulação dos vários saberes que se direccionam para o estudo das crianças e da condição geracional da infância,

34

CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR – PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO – TESE (I , II, III, IV, V) ÁREA CIENTÍFICA - ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL ���� SEMESTRAL TRIMESTRAL ���� OUTRA ���� OBRIGATÓRIA

Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 95 créditos (ECTS) - Total

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho

independente

Horas de

avaliação

Total

Listagem de RA

Colectivas Laboratoriais T. de

campo Seminário Tutórias Estágios

Estudo

Trabº

grupo

Trabº

projecto

T

TP

PL

TC

S

OT

E

RA1 – Realizar a investigação e redigir a tese 1000 1660 2660

TOTAL 1000 1660 2660

Page 36: DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR - … · conhecimento pela articulação dos vários saberes que se direccionam para o estudo das crianças e da condição geracional da infância,

35

UNIDADE CURRICULAR - ESTUDOS AVANÇADOS EM ESTUDOS DA CRIANÇA I, II, III, IV, V

(Nota: a natureza da unidade curricular exprime-se em conteúdos sempre renovados em ligação com os

mesmos objectivos e resultados esperados de aprendizagem)

Objectivos:

Aprofundar o conhecimento numa problemática específica dos Estudos da Criança, de modo a poder adquirir

competências de análise interdisciplinar do seu objecto de investigação e das questões teóricas e práticas

próprias do seu domínio de especialidade.

Resultados esperados de Aprendizagem:

RA1 - Conhecer as correntes teóricas que influenciam o campo inter/multidisciplinar dos estudos da criança

RA2 – Aprofundar a análise dos problemas contemporâneos das crianças e da infância

RA3 – Estabelecer relações de comparatividade entre a realidade portuguesa e a realidade internacional no

que respeita às crianças e à infância

RA4- Delinear estratégias de intervenção educativa ou social

Conteúdos programáticos:

1 – Correntes teóricas no âmbito dos Estudos da Criança.

2 – Perspectivas, abordagens e controvérsias contemporâneas sobre as crianças..

3 – Instituições para crianças, princípios e modelos de funcionamento.

4:- Práticas profissionais de intervenção psico-social e educacional com crianças

5 – A comunicação pericial do conhecimento com e sobre as crianças – procedimentos, centros de difusão,

dispositivos, metodologias.

Bibliografia básica:

Anning, Angela; Cullen, Joy ; Fleer, Marilyn (Ed.) (2005). Early Childhood Education. Society and Culture. London. Sage.

Casa, Ferran (1998). Infância: Perspectivas Psicosociales. Barcelona. Paidós.

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36

Franklin, Bob (Ed.) (2002). The New Handbook of Children´s Rights. Comparative Policy and Practice. London.

Routledge.

Kehily, Mary Jane (2004). An Introduction to Childhood Studies. Maidenhead. Open University Press

Penn, Helen (2005). Understanding Early Childhood. Issues and Controversies. Maidenhead. Open University Press.

Sacristán, J. Gimeno (2003). El alumno como invención. Madrid. Morata

Wyse, Dominic (ed.) (2004). Childhood Studies. An Introduction. Malden, Blackwell Publ.

Organização do Processo de Ensino e Aprendizagem:

A unidade curricular realizar-se-á, predominantemente, através de conferências doutorais, workshops e

ateliês de estudo, em sessões presenciais ou à distância.

Avaliação:

A avaliação será centrada numa recensão crítica, adequada ao pré-projecto de tese e relacionada com os

conteúdos da unidade curricular..

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37

CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR ESTUDOS AVANÇADOS EM ESTUDOS DA CRIANÇA I, II, III, IV, V ÁREA CIENTÍFICA - ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL ���� SEMESTRAL TRIMESTRAL ���� OUTRA ���� OBRIGATÓRIA

Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA

Colectivas Laborato-riais

T. de campo

Seminário Tutórias Estágios

Estudo

Trabº grupo

Trabº projecto

T

TP

PL

TC

S

OT

E

RA1 - Conhecer as correntes teóricas que influenciam o campo inter/multidisciplinar dos estudos da criança.

9 11 11 2 33

RA2 – Aprofundar a análise dos problemas contemporâneos das crianças e da infância

9 11 11 2 33

RA3 – Estabelecer relações de comparatividade entre a realidade portuguesa e a realidade internacional no que respeita às crianças e á infância

6 11 11 2 30

RA4- Delinear estratégias de intervenção educativa ou social.

6 11 15 11 1 44

TOTAL 30 44 15 44 7 140

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UNIDADE CURRICULAR – METODOLOGIAS DE INVESTIGAÇÃO EM ESTUDOS DA CRIANÇA I

Objectivos:

Promover o conhecimento e compreensão das metodologias de investigação mais usuais em Estudos da

Criança, e dos seus pressupostos epistemológicos, desenvolvendo as competências e os conhecimentos

adequados para a planear, desenvolver e avaliar investigação científica neste campo de estudos

inter/multidisciplinar.

Resultados esperados de Aprendizagem:

RA1 – Identificar paradigmas epistemológicos de pesquisa

RA2 - Conhecer métodos de investigação qualitativa, quantitativa e mista.

RA3 – Fundamentar epistemo-metodologicamente um projecto de investigação científica.

RA4- Aplicar procedimentos éticos e émicos no trabalho científico.

Conteúdos programáticos:

1 – Pressupostos epistemológicos nos Estudos da Criança.

2 – Métodos e técnicas de recolha de dados.

3 – Métodos e técnicas de análise de dados

4 – Planificação e desenvolvimento da investigação científica.

Bibliografia básica:

Alderson, Priscilla (1995). Listening to children: children, ethics and social research. Essex: Barnardos.

Diane Lang; Butler, Judy (1999). A Child Interviewer's Guidebook. Thousand Oaks. Sage.

Boyden, J., Ennew, J. (1997). Children in focus: a manual for participatory research with children. Stockholm: Radda

Barnen.

Christensen, Pia & James, Allison (ed.) (2006) Investigação com Crianças – Perspectivas e Práticas. Porto. ESE Paula

Frassinetti

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39

Fraswer, Sandy; Lewis, Vicky; Ding, Sharon; Kellett, Mary; Robinson, Chris (2004). Doing Research with Children and

Young People. London. Sage & Open University

Graue, M. Elizabeth & Walsh, Daniel J. (2003). Investigação Etnográfica com Crianças: Teorias, Métodos e Ética Lisboa.

Fundação Calouste Gulbenkian.

Greene, Sheila & Hogan, Diane (ed.),(2005). Researching’s Childrens Experience. Approaches and Methods.

London.Sage.

Greig, Anne e Taylor, Jayne (1999). Doing Research with Children. London. Sage.

Organização do Processo de Ensino e Aprendizagem:

A unidade curricular tem um carácter teórico-prático, no qual estão incluídos trabalhos individuais e em

grupo.

Avaliação:

A avaliação será centrada em elementos de fundamentação do projecto de tese.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR METODOLOGIAS DE INVESTIGAÇÃO EM ESTUDOS DA CRIANÇA I ÁREA CIENTÍFICA - ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL ���� SEMESTRAL TRIMESTRAL ���� OUTRA ���� OBRIGATÓRIA

Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho

independente

Horas de

avaliação

Total

Listagem de RA

Colectivas Laborato-riais

T. de campo

Seminário Tutórias Estágios

Estudo

Trabº grupo

Trabº projecto

T

TP

PL

TC

S

OT

E

RA1 – Identificar paradigmas epistemológicos de pesquisa

3 6 3 11 1 24

RA2 - Conhecer métodos de investigação qualitativa, quantitativa e mista.

3 6 3 11 22 2 47

RA3 – Fundamentar epistemo-metodologicamente um projecto de investigação científica.

2 4 3 11 22 2 44

RA4- Aplicar procedimentos éticos e émicos no trabalho científico.

2 4 6 11 2 25

TOTAL 10 20 15 44 44 7 140

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41

UNIDADE CURRICULAR – METODOLOGIAS DE INVESTIGAÇÃO EM ESTUDOS DA CRIANÇA II

Objectivos:

Promover o conhecimento e compreensão das metodologias de investigação em Estudos da Criança,

considerando as especificidades das áreas de especialidade, de forma a desenvolver competências e

conhecimentos adequados à Investigação conducente à tese.

Resultados esperados de Aprendizagem:

RA1 - Aprofundar o conhecimento de métodos de investigação adequados á área de especialidade.

RA2 –Dominar metodologias de recolha de dados.

RA3 – Explorar metodologias de análise de dados.

RA4- Planear a investigação conducente à tese.

Conteúdos programáticos:

1 – Métodos e técnicas de recolha de dados na área da especialidade

2 – Métodos e técnicas de análise de dados na área da especialidade

3 – Planeamento da investigação

Bibliografia básica:

Bogdan, R. & Biklen, S. (1994). Investigação Qualitativa em Educação – Uma Introdução à Teoria e aos

Métodos. Porto: Porto Editora.

Cohen, L. & Manion, L. (1989) Research Methods in Education. London: Routledge.

Denzin, N. & Lincoln, Y. (2005). A Sage Handbook of Qualitative Research. Thousand Oaks: Sage

Publications.

LeCompte, M., Millroy, W. & Preissle, J. (1992). Handbook of Qualitative Research in Education. San Diego:

Academic Press.

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Organização do Processo de Ensino e Aprendizagem:

A unidade curricular tem um carácter teórico-prático, no qual estão incluídos trabalhos individuais e em

grupo.

Avaliação:

A avaliação será centrada em elementos de fundamentação do projecto de tese.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR METODOLOGIAS DE INVESTIGAÇÃO EM ESTUDOS DA CRIANÇA I ÁREA CIENTÍFICA - ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL ���� SEMESTRAL TRIMESTRAL ���� OUTRA ���� OBRIGATÓRIA

Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA

Colectivas Laborato-riais

T. de

campo Seminário Tutórias Estágios

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto

T

TP

PL

TC

S

OT

E

RA1 – Aprofundar o conhecimento métodos de investigação adequados á área de especialidade.

2 4 3 11 1 21

RA2 –Dominar metodologias de recolha de dados.

3 6 3 11 22 2 47

RA3 – Explorar metodologias de análise de dados.

3 6 3 11 22 2 47

RA4- Planear a investigação conducente à tese 2 4 6 11 2 25

TOTAL 10 20 15 44 44 7 140

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UNIDADE CURRICULAR – ASSOCIATIVISMO E ANIMAÇÃO SÓCIO-CULTURAL Nesta unidade curricular pretende-se criar um espaço de partilha, reflexão e debate em torno de conceitos, problemáticas e experiências associativas e de animação sócio-cultural; promover sinergias entre modalidades formais e não formais de educação; fomentar redes de pesquisa e de intervenção envolvendo municípios, associações, serviços e instituições, com especial incidência na região de inserção da Universidade do Minho; difundir saberes teóricos e práticos construídos em torno das áreas científicas do Curso, aos níveis regional e local, nacional e internacional. Conteúdos: 1. Associativismo, movimentos sociais, participação e cidadania; 2. A diversidade de associações nos domínios cultural, social, educacional, ambiental; 3. Conceitos e práticas de animação sócio-cultural; 4. Contextos sociais e culturais de desenvolvimento; 5. Âmbitos profissionais de animação sócio-cultural; 6. Intervenção social e comunitária em associações, municípios e parcerias; 7. Estudos de casos e partilha de experiências. Resultados de Aprendizagem: Conhecer teorias e conceitos, e políticas e práticas, na área do associativismo e da animação sócio-cultural. Identificar contextos associativos diversificados e as suas especificidades relativamente a outras organizações e instituições sócio-educativas. Reconhecer abordagens educativas alternativas ao modelo escolar tradicional, assentes na participação dos sujeitos (pessoas e comunidades) em processos colectivos de aprendizagem. Compreender as origens, a situação actual e as perspectivas de futuro da animação e do animador sócio-cultural. Demonstrar conhecimentos teóricos e práticos que sustentem uma intervenção organizacional e profissional em associações, municípios e outras instituições sociais, culturais e educativas. Metodologia: Analisar e discutir conceitos e práticas a respeito do movimento associativo; partilhar experiências no campo da intervenção associativa e da animação sócio-cultural; promover sinergias entre modalidades formais e não formais da educação; demonstrar conhecimentos teóricos e práticos que sustentem a acção organizacional e profissional em municípios, associações, serviços e instituições. Avaliação: A avaliação baseia-se na participação dos estudantes e na produção de um relatório sobre um dos temas desenvolvidos em conferências e seminários. Bibliografia: Ayuso Carrasco, Ismael (2002). Animación Sociocultural. Intervención Multiunidade curricularr. Madrid: Formación Alcalá.

Ferreira, F. I. (2004). “Ambiguidades das políticas sociais contemporâneas: a participação sem participantes”. Comunicação apresentada ao VIII Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais “A Questão Social no Novo Milénio”, Coimbra, 16, 17 e 18 de Setembro de 2004.

Ferreira, F. I. (2005). O Local em Educação. Animação, Gestão e Parceria. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Ferreira, F. I. (2006). Animação Sociocultural e Participação: o exemplo do Projecto OUSAM. In A. N. Peres e M. S. Lopes (Coord.). Animação, Cidadania e Participação. Chaves: Associação Portuguesa de Animação e Pedagogia.

Laville, J.-L. e Sainsaulieu, R. (1997). Sociologie de l’Association. Des Organisations à l’épreuve du changement social. Paris: Desclée de Brouwer.

Monteiro, A. A. (2004). Associativismo e novos Laços Sociais. Coimbra: Quarteto.

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Pérez Serrano, G. e Pérez de Guzmán Puya, M. Victoria (2006). Qué es la Animación Sociocultural. Epistemología y Valores. Madrid: Narcea.

Trilla, J. (1997). Animación Sociocultural. Teorías, programas y ámbitos. Barcelona: Ariel.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR – ASSOCIATIVISMO E ANIMAÇÃO SÓCIO-CULTURAL ÁREA CIENTÍFICA - ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL � SEMESTRAL TRIMESTRAL � OUTRA � OBRIGATÓRIA � OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA (entre 4 e 6)

Colectivas Laboratoriais Trab. campo

Seminário Tutorias Estágios

Estudo

Trab grupo

Trab. projecto

T TP

PL

TC

S

OT

E

Conhecer teorias e conceitos, e políticas e práticas, na área do associativismo e da animação sócio-cultural.

6 3 22 1 32

Identificar contextos associativos diversificados e as suas especificidades relativamente a outras organizações e instituições sócio-educativas.

2 3 1 8 7 1 22

Reconhecer abordagens educativas alternativas ao modelo escolar tradicional, assentes na participação dos sujeitos (pessoas e comunidades) em processos colectivos de aprendizagem.

3 4 20 12 3 42

Compreender as origens, a situação actual e as perspectivas de futuro da animação e do animador sócio-cultural.

2 2 1 18 6 1 30

Demonstrar conhecimentos teóricos e práticos que sustentem uma intervenção organizacional e profissional em associações, municípios e outras instituições sociais, culturais e educativas.

3 6 4 14 12 3 42

TOTAL 10 14 6 10 68 39 12 9 168

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UNIDADE CURRICULAR – LITERATURA INFANTIL CONTEMPORÂNEA Apresentação e objectivos Esta unidade curricular procura fornecer ao aluno o conhecimento aprofundado das correntes fundamentais, orientações e características da actual Literatura para a Infância, levando-o a conhecer e a analisar a obra dos principais autores e ilustradores. Conteúdos: 1. Tendências dominantes na escrita literária para crianças: o centro e as periferias. 2. Os estudos de género na literatura para crianças. 3. Principais autores e ilustradores contemporâneos. 4. Textos, recepção leitora e competência literária. Resultados de Aprendizagem: Reconhecer um texto literário de potencial recepção leitora infantil e juvenil. Conhecer as tendências dominantes da escrita literária de potencial recepção leitora infantil e juvenil. Discutir a importância da competência literária no desenvolvimento do sujeito. Identificar os papéis dos mediadores da leitura na interacção da criança com a literatura infantil e juvenil. Concretizar estratégias de promoção da competência literária. Metodologia: A unidade curricular será organizada em aulas teóricas e teórico-práticas, seminários e com o recurso à plataforma de e-learning da universidade. Avaliação: A avaliação baseia-se na participação dos estudantes e na produção de um relatório e/ou submissão de uma artigo para publicação sobre um dos temas desenvolvidos em conferências e seminários. Bibliografia: AZEVEDO, Fernando Fraga de (Coord) (2003a) A Criança, a Língua e o Texto Literário: da Investigação às Práticas. Actas do 1º Encontro Internacional, Braga: Universidade do Minho - Instituto de Estudos da Criança. - AZEVEDO, Fernando et al (Coord.) (2007) Imaginário, Identidades e Margens. Estudos em Torno da Literatura Infanto-Juvenil, V.N.Gaia: Gailviro . BASTOS, Glória (1999) Literatura infantil e juvenil, Lisboa: Universidade Aberta. COLOMER, Teresa (1998) La formación del lector literario, Madrid: Fundación Germán Sánchez Ruipérez. COLOMER, Teresa (2002) (Dir.) Siete llaves para valorar las historias infantiles, Madrid: Fundación Sánchez Ruipérez. GOMES, J. António (1994) A Poesia na literatura para a infância, Porto: Asa. HELD, Jacqueline (1987) Los niños y la literatura fantástica. Función y poder de lo imaginario, Barcelona – Buenos Aires – México: Paidós. [Edição Original: (1977) L’imaginaire au pouvoir. Les enfants et la littérature fantastique, Paris : Editions Ouvrières]. HUNT, Peter (1999) Understanding children's literature. (Edited by Peter Hunt), London: Routledge. LLUCH, Gemma (2003) Análisis de narrativas infantiles y juveniles, Cuenca: Ediciones de la Universidad de Castilla-La Mancha. LURIE, Alison (1998) No se lo cuentes a los mayores. Literatura infantil, espacio subversivo, Madrid: Fundación Germán Sánchez Ruipérez. MENDOZA FILLOLA, Antonio e CERRILLO, Pedro C. (Coord.) (2003) Intertextos: aspectos sobre la recepción del discurso artístico, Cuenca: Ediciones de la Universidad de Castilla-La Mancha. MESQUITA, Armindo (coord.) (2002) Pedagogias do imaginário olhares sobre a literatura infantil, Porto: Asa. RIFFATERRE, Michael (1983) Sémiotique de la poésie, Traduction de l‘anglais par Jean- Jacques Thomas, Paris: ZIPES, Jack (2002) Sticks and stones. The troublesome success of children’s literature from slovenly Peter to Harry Potter, New York – London: Routledge.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR: LITERATURA INFANTIL CONTEMPORÂNEA ÁREA CIENTÍFICA - ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL ���� SEMESTRAL TRIMESTRAL ���� OUTRA ���� OBRIGATÓRIA ���� OPCIONAL

Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 Créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de

avaliação Total

Listagem de RA (entre 4 e 6)

Colectivas Laborato-riais

T. de campo

Seminário Tutórias Estágios

Estudo Trab grupo

Trab Proj.

T TP PL TC S OT

Reconhecer um texto literário de potencial recepção leitora infantil e juvenil. 2 4 1 5 8 1 21

Conhecer as tendências dominantes da escrita literária de potencial recepção leitora infantil e juvenil

3 6 1 5 8 1 24

Discutir a importância da competência literária no desenvolvimento do sujeito. 3 6 5 6 8 1 29

Identificar os papéis dos mediadores da leitura na interacção da criança com a literatura infantil e juvenil.

3 6 2 6 8 1 26

Concretizar estratégias de promoção da competência literária. 4 8 6 13 8 1 40

TOTAL 15 30 15 35 40 5 140

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UNIDADE CURRICULAR - ANIMAÇÃO TEATRAL O teatro só constitui um meio de animação sócio-cultural se o processo de criação teatral não for confundido com a encenação tradicional, com o fito da contemplação, em que destaque é o espectáculo. Na animação teatral o destaque é o próprio processo de criação em si, o qual recolhe as referências estéticas do domínio da parateatralidade, expressas nos jogos e nas tradições dos grupos e das comunidades, explorando os signos teatrais e relacionando-os com a vida, uma vez que o teatro é um espaço de encontro entre as pessoas, através do qual a realidade é percepcionada de diferentes ângulos. Na animação teatral o processo de criação do espectáculo é mais importante do que o espectáculo em si. O trabalho de natureza performativa subjacente à animação teatral, idealizado atempadamente, assume, assim, uma função formadora e informadora que contribui para a compreensão e consciencialização da diversidade de realidades sócio-culturais, provocando reacções nos intervenientes, sejam eles actores/emissores ou espectadores/receptores. Conteúdos: 1. Contextos de Animação Teatral 2. Práticas teatrais da Animação Teatral: A personagem e a sua construção: A voz; O corpo e o gesto; A caracterização; A máscara; O vestuário e os acessórios. O Texto: Elementos básicos da estrutura dramática; Níveis do texto dramático; Tipos de texto; Dialéctica texto – cena. A Cena; O espaço teatral; A cenografia; O tempo teatral. O Espectador: Códigos de recepção; A convenção. 3. Implementação de projectos de animação teatral. Resultados de Aprendizagem: Espera-se que no fim da realização da unidade que os alunos sejam capazes de: Dominar as linguagens corporais, vocais e interpretativas inerentes à linguagem teatral; Seleccionar correctamente, para um trabalho de natureza performativa, os diferentes recursos cinético-dramáticos, ajustando-os aos contextos e processos de animação teatral; Identificar, dominar e adequar as possibilidades de práticas de animação teatral à diversidade de contextos sócio-culturais; Implementar projectos de animação teatral que mobilizem pessoas e facilitem a compreensão e consciencialização de realidades sócio-culturais. Metodologia: O programa da unidade curricular sustenta-se numa metodologia que apela à construção participada do conhecimento de forma a favorecer a actividade experiencial dos alunos. Privilegia a articulação teoria e prática e elege preferencialmente os processos centrados no aluno e na dinâmica de grupos. Para além destas formas de ensino/aprendizagem, prevê trabalhos de pesquisa individual e/ou em grupo. Avaliação: Individual: A qualidade performativa e a prestação individual no grupo – 60% . Colectivo: Projecto integrado performativo - 40% Bibliografia básica BASADRE, C. C. (1995). Teatro y dramatización – Didáctica de la creación colectiva, Ediciones Aljibe.

GÓMEZ, J. A. C., J. MARTINS e M. F. VIETES (2000). Animação teatral, teoria e prática. Porto: Campo das Letras

LOPES, M. (2006). Animação sociocultural em Portugal. Chaves.: Intervenção – Associação para a Promoção e Divulgação Cultural

MATILLA, L. (1986). Teatro de animación. Madrid, Cincel.

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PÉREZ, C. F. y. JERIGONZA. A. (1990). Animación Teatral teoria, metodologia y prática. Madrid: Editorial Popular.

VENTOSA, V. J. (1990). Animación teatral. Teoria, metodologia y práctica. Madrid: Popular.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR - ANIMAÇÃO TEATRAL ÁREA CIENTÍFICA - ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL � SEMESTRAL TRIMESTRAL � OUTRA �

OBRIGATÓRIA � OPCIONAL

Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total Listagem de RA (entre 4 e 6)

Colectivas Laboratoriais Trab. campo

Seminário Tutorias Estágios Estudo

Trab grupo

Trab projecto

T TP PL TC S OT E

Compreender as problemáticas e as necessidades que convergem na animação teatral enquanto campo subsidiário da educação social;

5 10 7 1 23

Identificar as problemáticas, objectos e formas de abordagem fundamentais da animação teatral;

5 10 7 1 23

Perspectivar algumas dimensões da profissão do animador teatral face aos dilemas e desafios colocados pelos novos públicos e pelas mudanças sociais e culturais;

5 10 7 1 23

Analisar a complexidade de contextos e processos de animação teatral tendo em conta as questões das diversidades culturais e religiosas, de classe, idade, género, etnia entre outras;

5 10 7 1 23

Conhecer, dominar e saber adequar os modelos teatrais de acordo com a natureza social dos espaços e públicos de animação teatral;

5 10 7 1 23

Conhecer e dominar aspectos metodológicos relativos aos diferentes modelos de intervenção, bem como dominar as dimensões teóricas e os processos de avaliação em animação teatral.

5 10 9 1 25

TOTAL 30 60 44 6

140

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UNIDADE CURRICULAR – IMIGRAÇÃO, MINORIAS E INTERCULTURALIDADE Cada vez mais, nos países europeus, têm vindo a emergir sociedades multiculturais, devido sobretudo à imigração proveniente da África, da Ásia e, mais recentemente, da Europa de Leste. O conceito de democracia tem vindo cada vez mais a integrar, a par da subordinação à vontade da maioria, o respeito pelos direitos das minorias étnicas, religiosas, de orientação sexual e outras. Esta unidade curricular visa problematizar estas realidades, analisar as diferentes políticas multiculturais, documentar os participantes sobre as minorias étnicas e religiosas mais significativas em Portugal, perspectivar a necessidade e fornecer pistas para uma pedagogia intercultural. Conteúdos: 1. Multiculturalidade nas sociedades contemporâneas; 2. Democracia e direitos das minorias; 3. Políticas multiculturais; 4. Minorias étnicas e religiosas em Portugal; 5. O fenómeno da imigração no Portugal contemporâneo; 6. Associações e projectos de apoio aos imigrantes; 7. Pedagogia intercultural. Resultados de Aprendizagem: Definir os conceitos centrais no âmbito da unidade curricular: cultura(s), multiculturalidade, interculturalidade; Analisar o fenómeno migratório e os modelos socioculturais; Problematizar as dinâmicas da comunicação intercultural; Conhecer as minorias étnicas e religiosas em Portugal; Desenvolver competências no âmbito da mediação intercultural Metodologia: As sessões privilegiarão as metodologias activas e serão sempre de carácter teórico-prático, promovendo o intercâmbio e a participação. Serão utilizadas as técnicas audiovisuais e a dinâmica de grupos. A metodologia proposta será segundo o esquema: Motivação do tema; Recurso a diversos meios em ordem a participação; Exposição; Reflexão em pequenos grupos e/ou grande grupo; Conclusões. Avaliação: A avaliação será contínua tendo em conta a assistência, constância, participação e empenho nas actividades propostas (leituras, análises...). Será proposto também a elaboração de um trabalho escrito de investigação. Bibliografia: CARDOSO, Carlos (1996) Educação multicultural - percursos para práticas reflexivas. Lisboa. Texto Editora.

FORMOSINHO, João (2004). A formação de professores para uma pedagogia intercultural na escola de massas. Inclusão, no prelo;

LEITE, Carlinda, Rodrigues, Maria Lurdes (2000) Contar um conto, acrescentar um ponto - uma abordagem intercultural na análise da literatura para a infância. Lisboa: Instituto de inovação Educacional.

MAGALHÃES, António M. (1998) A escola na transição pós-moderna. Lisboa. Instituto de Inovação Educacional.

OLIVEIRA-Formosinho, J. (2001) A educação multicultural da criança pequena - um contributo para a construção da qualidade na educação de infância. In Oliveira-Formosinho, J. e Formosinho, J, Orgs. (2001), Associação Criança - um contexto de formação em contexto, Colecção Minho Universitária. Braga: Livraria Minho

PEREIRA, Anabela (2004) Educação Multicultural - teorias e práticas. Porto. Edições ASA. PERES, Américo (2000) Educação Intercultural - utopia ou realidade? Porto. Profedições

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SOUTA, Luís (1997) Multiculturalidade e Educação. Porto. Profedições. SANTOS REGO, Miguel Anxo (1994) Teoria y pratica de la educación intercultural. Santiago de Compostela. Universidade de Santiago de Compostela e PPU ( Promociones y Publicaciones Universitarias).

STOER, Stephen R. e CORTESÃO, Luísa, (2000) "Levantando a pedra" - da pedagogia inter/multicultural às políticas educativas numa época de transnacionalização. Porto. Afrontamento.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR – IMIGRAÇÃO, MINORIAS E INTERCULTURALIDADE ÁREA CIENTÍFICA - ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL � SEMESTRAL TRIMESTRAL � OUTRA � OBRIGATÓRIA � OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente

Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA (entre 4 e 6)

Colectivas Laboratoriais Trab. campo

Seminário

Tutorias Estágios Estudo

Trab grupo

Trab projecto

T TP PL TC S OT E Definir os conceitos centrais no âmbito da unidade curricular: cultura(s), multiculturalidade, interculturalidade

3 6 2 22 3 36

Analisar o fenómeno migratório e os modelos socioculturais 3 3 2 9 10 1 28 Problematizar as dinâmicas da comunicação intercultural 3 2 20 10 3 38 Conhecer as minorias étnicas e religiosas em Portugal 3 3 2 18 10 1 37 Desenvolver competências no âmbito da mediação intercultural 3 3 2 8 12 1 29

TOTAL

6 18 6 10 77 42 9 168

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UNIDADE CURRICULAR – FORMAÇÃO E IDENTIDADES PROFISSIONAIS Há hoje uma grande diversidade de instituições, serviços, associações e projectos que desenvolvem processos sócio-educativos integrados quer porque abrangem várias valências, como creches, animação de tempos livres, apoio social a idosos, promoção do turismo e do património local e regional, apoio a imigrantes, formação profissional, etc., quer porque neles trabalham profissionais de diversas áreas, como a educação, a saúde, a justiça e o serviço social. Esta unidade curricular visa desenvolver conhecimentos relativos à formação, aos contextos de trabalho e às identidades destes profissionais. Em termos de conteúdos programáticos, serão abordadas concepções e práticas de formação profissional de adultos; as dimensões biográficas na formação; a relação entre formação e trabalho; a identidade profissional como processo social e historicamente construído. Conteúdos: 1. Concepções e práticas de formação profissional; 2. Práticas de formação profissional de adultos; 3. Abordagens biográficas na formação; 4. Relação entre formação e contextos de trabalho; 5. Trabalho em parceria; 6. Identidade profissional como processo social e historicamente construído; 7. Papéis e funções profissionais. Resultados de Aprendizagem: Analisar conceitos e paradigmas de identidades profissionais e de formação; Conhecer diferentes modelos de formação profissional; Problematizar a articulação entre identidades e formação; Desenvolver competências de investigação sociológica. Metodologia: A metodologia a adoptar ao longo das sessões será de teor teórico-prático, partindo da exposição teórica para o debate, a discussão de textos previamente distribuídos, a análise de situações e de experiências concretas. Avaliação: A avaliação da unidade curricular terá em linha de conta a participação dos mestrandos ao longo das aulas, bem como a realização de um trabalho de investigação individual com apresentação oral do trabalho

Bibliografia: Canário, Rui (2000). Educação de Adultos: um campo e uma problemática, Lisboa: EDUCA; Ferreira, F. I. (1998). As Lógicas da Formação: um estudo das dinâmicas locais, a partir de um Centro de Formação de Associação de Escolas. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto.

Ferreira, F. I. (2005). Trabalho é Formação. Questões de Educação e Formação de Adultos. In Martins, A. M., Sousa, C. P. e Pardal, L. A. (Org.). Congresso Internacional Educação e Trabalho. Representações Sociais, Competências e Trajectórias Profissionais. Aveiro: Universidade de Aveiro. (CD-ROM)

Josso, Marie.Christine (2002). Experiências de Vida e Formação, Lilsboa: EDUCA; Pais, José Machado (2001). Ganchos, Tachos e Biscates. Lisboa: Âmbar. Sarmento, Teresa (2002). Histórias de Vida de Educadoras de Infância. Lisboa: IIE.

Sarmento, T. e Ferreira, F. I. (2004). “Histórias de Vida na Educação e Formação de Adultos”. XVII Colóquio ADMEE-Europa (Association pour le Développement des Méthodologies d’Evaluation en Education) “A Avaliação de Competências – Reconhecimento e Validação de Aprendizagens Adquiridas pela Experiência”. Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação – Universidade de Lisboa, 18-20 de Novembro de 2004.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR – FORMAÇÃO E IDENTIDADES PROFISSIONAIS ÁREA CIENTÍFICA - ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL � SEMESTRAL TRIMESTRAL � OUTRA � OBRIGATÓRIA � OPCIONAL

Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total Listagem de RA (entre 4 e 6)

Colectivas Laboratoriais Trab. campo

Seminário Tutorias Estágios Estudo

Trab grupo

Trab projecto

T TP PL TC S OT E Analisar conceitos e paradigmas de identidades profissionais e de formação 3 5 2 24 12 2 48

Conhecer diferentes modelos de formação profissional 3 5 2 18 9 3 40

Problematizar a articulação entre identidades e formação 3 5 3 20 10 2 43

Desenvolver competências de investigação sociológica

6 3 16 10 2 37

TOTAL 9 21 10 78 41 9 168

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UNIDADE CURRICULAR - ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS E INSTITUIÇÕES DE APOIO À CRIANÇA Esta unidade curricular pretende analisar a situação social da infância e perspectivar sociologicamente a inserção das crianças no mundo contemporâneo; proceder ao levantamento do quadro legislativo e ao estudo da administração de serviços de apoio à criança, nos domínios da educação, saúde, justiça e segurança social, numa perspectiva de realização dos Direitos da Criança; realizar o estudo de casos e proceder ao contacto directo com organizações e instituições que prestam serviços especializados de apoio à criança; enquadrar o subsistema de educação de infância no conjunto do sistema educativo português e de outros sistemas de apoio à criança; proceder à comparação dos serviços de apoio à criança em Portugal, com os serviços noutros países, designadamente na União Europeia. Conteúdos: A construção social da infância e a emergência da infância como problemática sociológica. Teorias e abordagens sociológicas da infância. Os direitos da criança como construção social. Direitos de protecção, provisão e participação. Controvérsias teóricas e jurídicas em torno do “melhor interesse da criança”.Pobreza e exclusão social na infância. Políticas da infância. Infância e Instituições Sociais: o papel das instâncias globais na infância. Infância e Instituições Sociais: a institucionalização das crianças em Portugal nas dimensões educativas. Infância e Instituições Sociais: as respostas de atendimento para as crianças em situação de perigo. Participação social e infância. Metodologias participativas na investigação e intervenção com crianças. Resultados de Aprendizagem Adquirir e aplicar conceitos teóricos que valorizem as crianças como sujeitos activos de direitos. Adquirir competências para a análise social da infância e as condições sociais de inserção das crianças no mundo contemporâneo. Conceber estratégias, de intervenção e gestão de projectos de intervenção com crianças e jovens que considerem a criança como sujeitos activos de direitos. Intervir na organização de instituições de atendimento social e educativo de crianças, a partir de um paradigma que privilegie o seu estatuto enquanto sujeitos activos de direitos. Metodologia: A unidade curricular desenvolver-se-á a partir de uma exposição inicial, apoiada num texto de referência apresentado para cada um dos tópicos e noutros materiais didácticos, com debate sobre os temas propostos para análise. Avaliação: A avaliação consta de um trabalho de aplicação acerca de um tópico do programa, que poderá assumir quer de intervenção, quer de investigação. O debate dos comentários na aula servirá como factor de ponderação final. Bibliografia Básica Fernandes, N. (2005), Infância e Direitos: Participação das crianças nos contextos de vida – Representações, Práticas e Poderes. Tese de Doutoramento, Braga.

Jans, M. (2004), “Children as citizens: towards a contemporary notion of child participation”, Childhood, 11(1): 27-44.

Prout, A. (2000), Children’s participation: control and self-realisation in British Late Modernity. Children&Society, nº 14: 304-315.

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Ruxton, S., Bennett, F. (2002), Incluimos a los niños?: por un enfoque coherente de la pobreza y la exclusión social de la infancia en Europa, Brussels: EURONET

Sarmento, M. J. (2003), “O que cabe na mão…” Proposições para uma política integrada da infância. David Rodrigues (org.) Perspectivas sobre a inclusão, da Educação à Sociedade. Porto: Porto Editora: 73-85.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR – ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS E INSTITUIÇÕES DE APOIO À CRIANÇA ÁREA CIENTÍFICA - ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL � SEMESTRAL TRIMESTRAL � OUTRA � OBRIGATÓRIA � OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total Listagem de RA (entre 4 e 6)

Colectivas Laboratoriais Trab. campo

Seminário Tutorias Estágios Estudo

Trab grupo

Trab projecto

T TP PL TC S OT E Adquirir novas perspectivas teóricas que valorizem a infância como objecto de estudo a partir o seu campo de referência

2 24 2 28

Adquirir e aplicar conceitos teóricos que valorizem as crianças como sujeitos activos de direitos.

2 4 18 2 26

Adquirir competências para a análise social da infância e as condições sociais de inserção das crianças no mundo contemporâneo.

3 6 12 16 2 39

Conceber estratégias, de intervenção e gestão de projectos de intervenção com crianças e jovens que considerem a criança como sujeitos activos de direitos.

3 4

5 12 18 2 44

Intervir na organização de instituições de atendimento social e educativo de crianças, a partir de um paradigma que privilegie o seu estatuto enquanto sujeitos activos de direitos.

6

5 11 8 1

31

Total 10 20 10 77 42 9 168

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UNIDADE CURRICULAR – DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMUNITÁRIO Esta unidade curricular tem como objectivos aprofundar conhecimentos, do ponto de vista teórico-conceptual e empírico, relacionados com a problemática do desenvolvimento; criar condições para a promoção do desenvolvimento social e comunitário através do intercâmbio e difusão de experiências de âmbito associativo e solidário; adequar os dispositivos de investigação e intervenção às políticas territoriais e contratuais. Serão abordados os seguintes conteúdos programáticos: Conceitos e perspectivas de desenvolvimento; Comunidade, participação e cidadania; Formação, trabalho e emprego; Escalas regional e local, global e nacional-estatal e abordagens integradas do desenvolvimento; Redes, parcerias e associações de desenvolvimento; O público, o privado e o terceiro sector ou sector sem fins lucrativos; Serviços de proximidade, instituições solidárias e movimentos associativos; Questões de desenvolvimento e de bem-estar social em contextos urbanos e rurais; Fenómenos de desemprego, imigração, pobreza, exclusão social, iliteracia; A educação básica como eixo de desenvolvimento humano. Conteúdos: 1. Conceitos e perspectivas de desenvolvimento; 2. Comunidade, participação e cidadania; 3. Formação, trabalho e emprego; 4. Os níveis regional e local, global e nacional-estatal de desenvolvimento e as suas abordagens integradas; 5. Redes, parcerias e associações de desenvolvimento local e regional; 6. O público, o privado e o terceiro sector ou sector sem fins lucrativos; 7. Serviços de proximidade, instituições solidárias e movimentos associativos; 8. Questões de desenvolvimento e de bem-estar social em contextos urbanos e rurais; 9. Os fenómenos de desemprego, imigração, pobreza, exclusão social; 10. Iliteracia e a educação básica como eixo de desenvolvimento humano. Resultados de Aprendizagem: Identificar conceitos e paradigmas do âmbito do desenvolvimento social e comunitário; Desenvolver competências de análise critica nas áreas do desenvolvimento comunitário; Analisar problemáticas actuais de desenvolvimento social e comunitário; Promover o desenvolvimento humano e social, através da pesquisa e intercâmbio de experiências de natureza associativa, solidária e comunitária. Metodologia: Sessões teóricas, debates, leitura e análise de textos, apresentação de experiências, estudo de casos. Avaliação: Os estudantes devem elaborar, apresentar e debater um trabalho sobre um tema do programa. Bibliografia: Amaro, R. R. (1997). Serviços de Proximidade em Portugal. Lisboa: Ministério para a Qualificação e o Emprego/Direcção Geral do Emprego e Formação Profissional.

Castel, R. (1995). Les Métamorphoses de la Question Sociale. Une Chronique du Salariat. Paris : Fayard. Cérézuelle, D. (1996). Pour un Autre Développement Social. Paris: Desclée de Brouwer.

Ferreira, F. I. (2004). Concepções e práticas de desenvolvimento local em Paredes de Coura. Actas do II Congresso Internacional de Investigação e Desenvolvimento Sócio-Cultural, Centro Cultural de Paredes de Coura, 28-30 de Outubro de 2004. AGIR – Associação para a Investigação e Desenvolvimento Sócio-Cultural. (CD-ROM).

Ferreira, F. I. (2005). O interesse pelo “local” no âmbito das políticas sociais públicas: a emergência de uma lógica reticular ou conexionista. Actas do 2º Congresso Nacional “A

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Escola entre o Estado e o Mercado: o Público e o Privado na Regulação da Educação”, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa, 15-17 de Maio de 2003 (CD-ROM).

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR – DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMUNITÁRIO ÁREA CIENTÍFICA – ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL � SEMESTRAL TRIMESTRAL � OUTRA � OBRIGATÓRIA � OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total Listagem de RA (entre 4 e 6)

Colectivas Laboratoriais Trab. campo

Seminário Tutorias Estágios Estudo

Trab grupo

Trab projecto

T TP PL TC S OT E Identificar conceitos e paradigmas do âmbito do desenvolvimento social e comunitário 3 5 2 36 2 48

Desenvolver competências de análise critica nas áreas do desenvolvimento comunitário 3 5 3 20 15 3 49

Analisar problemáticas actuais de desenvolvimento social e comunitário 3 6 3 12 15 2 41

Promover o desenvolvimento humano e social, através da pesquisa e intercâmbio de experiências de natureza associativa, solidária e comunitária.

5 2 11 10 2 30

TOTAL 9 21 10 79 40 9 168

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UNIDADE CURRICULAR - LAZER E TEMPOS LIVRES A problemática do lazer é uma questão actual em particular no que diz respeito à criança. Pretende-se assim abordar um conjunto de temas essenciais à compreensão do problema nomeadamente definir os conceitos de tempos livres e de lazer na sociedade actual; caracterizar as várias dimensões das práticas de tempos livres: lúdica, desportiva, cultural e em contacto com a natureza; definir o perfil das instituições existentes em Portugal de apoio aos tempos livres da criança e características das actividades a implementar. Pretende-se identificar a institucionalização dos tempos livres orientados da criança. Procura-se aprofundar a problemática dos tempos livres na escola e identificar o seu papel face às práticas de lazer na comunidade; os espaços de recreio escolar e o "bullying"; os jogos de luta e as lutas a sério; o estudo do tempo livre na escola e do recreio e as implicações escolares; os materiais e equipamentos de jogo. Estudo do jogo, actividade física e desporto como práticas de lazer que contribuem para o desenvolvimento psicomotor ligado à promoção da saúde e ao desenvolvimento social. Conteúdos: Definir o conceito de tempos livres e de lazer na sociedade actual e a sua evolução nas últimas décadas. Analisar os conceitos de tempos livres e lazer para a infância. Caracterizar as várias dimensões das práticas de tempos livres na infância. O lazer, a unidade curricular e o auto-controlo. O lazer e a violência. O lazer e o “bullying” na escola. Os processos de vitimação e de agressão nos recreios das escolas. Caracterizar as instituições existentes em Portugal de apoio aos tempos livres na infância. Analisar e enquadrar o problema a nível internacional. Caracterização dos espaços de comunitários e escolares facilitadores dos diversos níveis de práticas de lazer. Resultados de Aprendizagem: Identificar e descrever os princípios e conceitos de lazer ao longo da vida e a sua importância no desenvolvimento pessoal e social. Analisar os tempos livres escolares e a aprendizagem não formal nomeadamente, as suas potencialidades no desenvolvimento integral da criança. Analisar o lado oculto do lazer, o bullying entre pares e ser capaz de explicar e desenhar soluções para o problema. Demonstrar a importância dos contextos na promoção do lazer; Identificar a diversidade das práticas de lazer: lúdicas, desportivas, culturais e de ligação ao ambiente natural. Metodologia: As aulas de Lazer e Tempos Livres partem da apresentação teórica para um desenvolvimento prático. Avaliação: Trabalho de investigação individual e apresentação oral do trabalho Bibliografia: Dumazedier, J. (1988). Revolution culturel du temps libre (1968-1988). Societes Méridiens Klincksieck, Paris.

Mota, J. (1997). A actividade física no lazer. Lisboa: Livros Horizonte. Neto, C., (editor) (1997) Jogo & Desenvolvimento da Criança. Lisboa: Edição Faculdade de Motricidade Humana.

Pereira, B. O. e Neto, C. (1994). O Tempo Livre na Infância e as Práticas Lúdicas Realizadas e Preferidas. Ludens, 14, 1, 35-41.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR – LAZER E TEMPOS LIVRES ÁREA CIENTÍFICA – ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL � SEMESTRAL TRIMESTRAL � OUTRA � OBRIGATÓRIA � OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho

independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA (entre 4 e 6)

Colectivas Laboratoriais Trab. campo

Seminário Tutorias Estágios

Estudo

Trab grupo

Trab

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

Identificar e descrever os princípios e conceitos de lazer ao longo da vida e a sua importância no desenvolvimento pessoal e social.

3 3 1 28 1 28

Analisar os tempos livres escolares e a aprendizagem não formal nomeadamente, as suas potencialidades no desenvolvimento integral da criança

3 3 1 10 1 13

Analisar o lado oculto do lazer, o bullyingentre pares e ser capaz de explicar e desenhar soluções para o problema.

3 3 5 1 25 6 1 39

Demonstrar a importância dos contextos na promoção do lazer;

3 3 5 1 15 5 1 28

Identificar a diversidade das práticas de lazer: lúdicas, desportivas, culturais e de ligação ao ambiente natural.

3 3 10 1 15 4 1 32

TOTAL 15 15 20 5 93 15 5 168

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UNIDADE CURRICULAR - ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA E DO TERRITÓRIO EDUCATIVO Conteúdos: 1. Escola Básica no sistema educativo português: evolução histórica, conceito e objectivos; 2. A organização do poder na escola: os órgãos de direcção e gestão da escola: composição, forma de designação e competências; 3. Estilos de gestão e liderança na escola básica. 4. A participação da comunidade educativa na escola: professores, pais, alunos, representantes da comunidade. 5. Autonomia da escola e o papel da Administração Educativa. 6. A organização pedagógica: modelos de organização pedagógica. 7. A gestão pedagógica: os níveis de gestão pedagógica, participação dos alunos e professores. Resultados de Aprendizagem: Interpretar políticas sociais e educativas actuais, no âmbito da educação básica; Conhecer modelos de organização e gestão educacional, considerando as especificidades dos contextos da educação básica. Compreender estruturas e processos de organização pedagógica da escola. Compreender a dimensão social, territorial e comunitária da educação. Adquirir competências de relação e de colaboração com os alunos, professores, outros profissionais da educação, famílias e serviços e instituições locais. Metodologia: Exposição teórica, análise e discussão de textos previamente distribuídos. Avaliação: Os alunos devem elaborar e apresentar um trabalho sobre um tema do programa. Bibliografia: Charlot, B.(1994). L'école et le territoire: nouveaux espaces, nouveaux enjeux, Paris Armand Colin

Comissão de Acompanhamento e Avaliação (1996). A Gestão do Sistema Escolar, Lisboa, Ministério da Educação

Formosinho, J, Fernandes, A., Sarmento, M. Ferreira, I. (1999). Comunidades Educativa:, Novos desafios à educação básica, Braga, Livraria Minho

Formosinho, J. Ferreira, F. e Machado, J. (2000). Políticas Educativas e Autonomia das Escolas, Porto, Edições ASA

Gairín, J. e Antunez S. (1993). Organización Escolar Nuevas aportaciones, Barcelona, PPU Garagorri, X. e Municio, P. (1997). Participación, autonomia y dirección en los centros educativos, Madrid, Editorial Escuela Española, 1997

Vilela, A. P. (2004). Administração e Gestão das Escolas: diferentes olhares sobre a mesma problemática. Braga: Centro de Formação de Associação de Escolas Braga/Sul

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR – ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA E DO TERRITÓRIO EDUCATIVO ÁREA CIENTÍFICA – ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL � SEMESTRAL TRIMESTRAL � OUTRA � OBRIGATÓRIA � OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA (entre 4 e 6)

Colectivas Laboratoriais Trab. campo

Seminário Tutorias Estágios

Estudo

Trab grupo

Trab

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

Interpretar políticas sociais e educativas actuais, no âmbito da educação básica.

2 16 18

Conhecer modelos de organização e gestão educacional, considerando as especificidades dos contextos da educação básica.

2 4 4 14 4 28

Compreender estruturas e processos de organização pedagógica da escola.

6 3 18 18 2 47

Compreender a dimensão social, territorial e comunitária da educação.

4 3 5 12 18 2 44

Adquirir competências de relação e de colaboração com os alunos, professores, outros profissionais da educação, famílias e serviços e instituições locais.

6

5 19 1

31

TOTAL 14 16 10 50 69 9 168

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UNIDADE CURRICULAR - PEDAGOGIA DA INFÂNCIA Conteúdos: 1. A reconceptualização das imagens de criança, educador e processo de ensino aprendizagem; 2. As dimensões da pedagogia da infância e os direitos da criança à participação; 3. A interactividade da "agência" da criança e da "agência" do adulto; 4. A pedagogia como encontro de culturas; 5. Pedagogia da infância: espaços, interacções e projectos; 6. Pedagogia da infância e diversidade; 7. Pedagogias da infância e inclusão. Resultados de Aprendizagem: Reconhecer teorias, práticas e crenças no âmbito da pedagogia da infância; Desenvolver a compreensão sobre actores e contextos, processos e produtos, no âmbito da pedagogia da infância; Analisar processos de realização, de fundamentação da acção e de reflexão na e sobre a acção; Demonstrar competências para a investigação da acção educativa Metodologia: Os métodos de ensino são de natureza sócio-construtvista com três componentes: a exposição teórica seguida de debate; os trabalhos de grupo para discussão quer de temáticas, quer de autores, quer de pesquisa; a análise de materiais em suporte de imagem. Avaliação: Uma componente da avaliação da unidade curricular organiza-se em torno dos trabalhos de grupo sobre autores, temas de pesquisas dando origem à produção de apresentações em "data show" para circularem entre os diferentes grupos. Outra componente consiste na produção de um trabalho individual em torno de uma temática de programa. Bibliografia: Bruner, J. (1997). La educación, puerta de la cultura. Madrid: Visor. Cambi, F. (1999). História da pedagogia. São Paulo UNESP (Universidade do Estado de São Paulo).

Dewey, J. (2002). John Dewey: A Escola e a sociedade, a criança e o currículo. Lisboa: Relógio D'àgua. Gedei (2000-2003). Infância e Educaçã Investigação e Práticas (Revista do Grupo de Estudos para o Desenvolvimento da Educação de Infância), volumes 1-6. Kishimoto, T. M. (Org.) (1998). Brincar e suas teorias. São Paul Pioneira.

Oliveira-Formosinho, J. (1996). Modelos curriculares na educação de infância. Colecção Infância. Porto. Porto Editora.

Oliveira-Formosinho, J. (1998). O desenvolvimento profissional das educadoras de infância: Um estudo de caso. Dissertação de Doutoramento em Estudos da Criança. Braga: Universidade do Minho. Oliveira-Formosinho, J. e Kishimoto, T. (Orgs.) (2002). Formação em contexto. Uma estratégia de integração. São Paulo Brasil: Thompson. Oliveira-Formosinho, J., e Formosinho, J. (Orgs.) (2000). Associação Criança: Um contexto de formação em contexto. Braga: Livraria Minho.

Oliveira-Formosinho, J., Pinazza, M. e Kishimoto,T.M. Orgs (2005). Pedagogia(s) da infância. Porto Alegre. Editora Artes Médicas. Vygotsky, L. S. (1991). Obras escogidas I. Madrid: Ministério de Educación y Ciencia. Vygotsky, L. S. (1993). Obras escogidas II. Madrid: Ministério de Educación y Ciencia. Vygotsky, L. S. (1995b). Obras escogidas III. Madrid: Ministério de Educación e Ciencia.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR – PEDAGOGIA DA INFÂNCIA ÁREA CIENTÍFICA – ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL � SEMESTRAL TRIMESTRAL � OUTRA � OBRIGATÓRIA � OPCIONAL

Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 10 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente

Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total Listagem de RA (entre 4 e 6)

Colectivas Laboratoriais

Trab. campo

Seminário

Tutorias Estágios Estudo

Trab. Grupo

Trab. Proj.

T TP PL TC S OT E Reconhecer o campo da pedagogia da Infância no contraste de paradigmas, teorias, metodologias e problemáticas;

6 8 4 20 5 2 45

Conhecer as imagens de criança (aluno), de adulto (profissional) e de processo de ensino-aprendizagem em diferentes perspectivas pedagógicas;

6 8 3 10 5 2 34

Identificar as dimensões centrais da pedagogia da infância; 6 8 10 3 20 10 15 2 74 Identificar e descrever os princípios e o quotidiano educativo de três grandes propostas pedagógicas para a educação das crianças (dos 0 aos 12 anos);

6 8 10 3 10 10 15 2 64

Desocultar os modos de prevalência da pedagogia transmissiva na escola básica actual.

6 10 10 3 12 20 2 63

TOTAL 30 42 30 16 60 42 50 10 280

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UNIDADE CURRICULAR - PEDAGOGIA DA INFÂNCIA Conteúdos: 1. A reconceptualização das imagens de criança, educador e processo de ensino aprendizagem; 2. As dimensões da pedagogia da infância e os direitos da criança à participação; 3. A interactividade da "agência" da criança e da "agência" do adulto; 4. A pedagogia como encontro de culturas; 5. Pedagogia da infância: espaços, interacções e projectos; 6. Pedagogia da infância e diversidade; 7. Pedagogias da infância e inclusão. Resultados de Aprendizagem: Reconhecer teorias, práticas e crenças no âmbito da pedagogia da infância; Desenvolver a compreensão sobre actores e contextos, processos e produtos, no âmbito da pedagogia da infância; Analisar processos de realização, de fundamentação da acção e de reflexão na e sobre a acção; Demonstrar competências para a investigação da acção educativa Metodologia: Os métodos de ensino são de natureza sócio-construtvista com três componentes: a exposição teórica seguida de debate; os trabalhos de grupo para discussão quer de temáticas, quer de autores, quer de pesquisa; a análise de materiais em suporte de imagem. Avaliação: Uma componente da avaliação da unidade curricular organiza-se em torno dos trabalhos de grupo sobre autores, temas de pesquisas dando origem à produção de apresentações em "data show" para circularem entre os diferentes grupos. Outra componente consiste na produção de um trabalho individual em torno de uma temática de programa. Bibliografia: Bruner, J. (1997). La educación, puerta de la cultura. Madrid: Visor. Cambi, F. (1999). História da pedagogia. São Paulo UNESP (Universidade do Estado de São Paulo).

Dewey, J. (2002). John Dewey: A Escola e a sociedade, a criança e o currículo. Lisboa: Relógio D'àgua. Gedei (2000-2003). Infância e Educaçã Investigação e Práticas (Revista do Grupo de Estudos para o Desenvolvimento da Educação de Infância), volumes 1-6. Kishimoto, T. M. (Org.) (1998). Brincar e suas teorias. São Paul Pioneira.

Oliveira-Formosinho, J. (1996). Modelos curriculares na educação de infância. Colecção Infância. Porto. Porto Editora.

Oliveira-Formosinho, J. (1998). O desenvolvimento profissional das educadoras de infância: Um estudo de caso. Dissertação de Doutoramento em Estudos da Criança. Braga: Universidade do Minho. Oliveira-Formosinho, J. e Kishimoto, T. (Orgs.) (2002). Formação em contexto. Uma estratégia de integração. São Paulo Brasil: Thompson. Oliveira-Formosinho, J., e Formosinho, J. (Orgs.) (2000). Associação Criança: Um contexto de formação em contexto. Braga: Livraria Minho.

Oliveira-Formosinho, J., Pinazza, M. e Kishimoto,T.M. Orgs (2005). Pedagogia(s) da infância. Porto Alegre. Editora Artes Médicas. Vygotsky, L. S. (1991). Obras escogidas I. Madrid: Ministério de Educación y Ciencia. Vygotsky, L. S. (1993). Obras escogidas II. Madrid: Ministério de Educación y Ciencia. Vygotsky, L. S. (1995b). Obras escogidas III. Madrid: Ministério de Educación e Ciencia.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR – TEORIA DA SUPERVISÃO NA PEDAGOGIA DA INFÂNCIA ÁREA CIENTÍFICA – ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL � SEMESTRAL TRIMESTRAL � OUTRA � OBRIGATÓRIA � OPCIONAL

Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 7 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente

Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total Listagem de RA (entre 4 e 6)

Colectivas Laboratoriais Trab. campo

Seminário Tutorias Estágios Estudo

Trab. Grupo

Trab. Proj.

T TP PL TC S OT E Adquirir conhecimentos, ao nível da pós-graduação, sobre os cenários da supervisão da formação de professores

3 4 4 20 2 33

Experimentar e analisar reflexivamente situações reais de apoio supervisivo com vista ao desenvolvimento de competências de acção supervisiva, no âmbito da formação inicial de professores

3 4 10 3 8 10 10 2 50

Experimentar e analisar reflexivamente situações reais de apoio supervisivo com vista ao desenvolvimento de competências de acção supervisiva, no âmbito da formação contínua de professores

3 4 3 8 10 2 30

Conceber, desenvolver e iniciar uma investigação focada na supervisão de profissionais da educação básica

3 4 10 3 10 10 10 2 52

Colaborar em redes de intervenção, disseminação e pesquisa no âmbito da supervisão da formação de profissionais da educação básica

4 3 8 12 2 2 31

TOTAL 12 20 20 16 40 32 32 10 196

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UNIDADE CURRICULAR - SOCIOLOGIA DA INFÂNCIA A Sociologia da Infância estuda as crianças na perspectiva da sua inserção social, combinando a análise da infância como construção histórica e social com a interpretação da acção social conduzida pelas crianças, nas suas interacções com os pares e com os adultos. Os objectivos da unidade curricular são os seguintes: Promover o reconhecimento da Sociologia da Infância como unidade curricular científica do campo das Ciências Sociais, fundada na renovação e ampliação do pensamento sociológico e na valorização da infância como objecto de estudo, a partir do seu próprio campo de referência.Promover o conhecimento da condição contemporânea da infância, através da análise do lugar social da infância na contemporaneidade e da observação das crianças como actores sociais nos respectivos mundos de vida. Assinalar o lugar social da infância na educação, para além da dimensão estrita do “ofício de aluno”, contribuindo para uma revisão das políticas educativas públicas centradas na infância e para uma re-pedagogização da acção educativa. Contribuir para o desenvolvimento de competências analíticas, críticas e de intervenção, numa perspectiva de defesa dos direitos das crianças. Conteúdos: 1. A Infância na Sociologia. Uma história da in/visibilidade das crianças nos estudos sociológicos. Imagens sociais da infância. 3. Problemática teórica dos estudos sociológicos da infância: socialização, reprodução interpretativa, geração e alteridade. 4. crianças e instituições sociais: escola, família, centros de acolhimento, espaços de lazer, instituições judiciais. 5. A criança como actor social . as culturas da infância: culturas de pares e gramáticas das culturas da infância. Resultados de Aprendizagem: Adquirir novas perspectivas teóricas que valorizem a infância como objecto de estudo a partir o seu campo de referência; Adquirir e aplicar conceitos teóricos que analisem o lugar social da infância na contemporaneidade e da observação das crianças como actores sociais nos respectivos mundos de vida; Adquirir competências para a análise social da infância na educação, para além da dimensão estrita do “ofício de aluno”, contribuindo para uma revisão das políticas educativas públicas centradas na infância e para uma re-pedagogização da acção educativa; Adquirir competências para a consideração das culturas da infância como modo de diferenciação e alteridade geracional e as suas implicações na organização dos contextos de vida das crianças. Metodologia: A unidade curricular desenvolver-se-á a partir de uma exposição inicial, apoiada num texto de referência apresentado para cada um dos tópicos e noutros materiais didácticos, com debate sobre os temas propostos para análise. AVALIAÇÃO: A AVALIAÇÃO CONSTA DE UM COMENTÁRIO CRÍTICO INDIVIDUAL DE UM TEXTO PREVIAMENTE SUGERIDO, ESCRITO NOS LIMITES DE 5 A 8 PÁGINAS A4, FORMATADAS EM CORPO 12 A ESPAÇO E MEIO (MÁXIMO: 1500 PALAVRAS). O DEBATE DOS COMENTÁRIOS NA AULA SERVIRÁ COMO FACTOR DE PONDERAÇÃO FINAL. Bibliografia: James, Allison; Jenks, Chris y Prout, Alan (1998). Theorizing Childhood. Cambridge. Polity Press.

Jenks, Chris (Ed.) (1992). The Sociology of Childhood. Essential Readings. Brookfield. Gregg Revivals. (2ª ed.)

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Sarmento, Manuel Jacinto (2000b), “A Sociologia da Infância: correntes, problemáticas e controvérsias” Sociedade e Cultura. Cadernos do Noroeste. Série Sociologia. Vol 13 (2): 145-164.

Sarmento, Manuel Jacinto (2004). As Culturas da Infância nas Encruzilhadas da 2ª modernidade. in M. J. Sarmento e A. B. Cerisara (Org.), Crianças e Miúdos: Perspectives Sociopedagógicas de Infância e Educação. Porto. Asa.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR – SOCIOLOGIA DA INFÂNCIA ÁREA CIENTÍFICA – ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL � SEMESTRAL TRIMESTRAL � OUTRA � OBRIGATÓRIA � OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho

independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA (entre 4 e 6)

Colectivas Laboratoriais Trab. campo

Seminário Tutorias Estágios

Estudo

Trab grupo

Trab

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

1. Identifica as principais correntes e abordagens da SI, as suas metodologias e as problemáticas de que se ocupa.

10

10

20

2. Caracteriza a infância como categoria social, no âmbito da categoria estrutural da geração

5

5

5

15

5

35

3. Identifica áreas de investigação sociológica sobre a infância e as crianças

5

10

13

5

33

4. Caracteriza a situação social da infância em Portugal

5 5 15

10

5

40

5. Aplica instrumentos metodológicos que permitam a descrição e a análise da situação social da infância

5

5

5

20

5

40

TOTAL 20 20 5 45 58 20 168

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UNIDADE CURRICULAR - RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS EM GEOMETRIA Apresentação e Objectivos A unidade curricular de Resolução de Problemas em Geometria tem como objectivos:

1. Desenvolver noções de geometria no Plano; 2. Desenvolver noções de geometria no Espaço; 3. Promover a conexão dos conhecimentos geométricos. 4. Desenvolver a capacidade de resolver e formular problemas no âmbito da geometria;

Resultados esperados de Aprendizagem No termo do processo de formação nesta unidade curricular os estudantes devem estar capazes de: RA1. Resolver problemas geométricos de contagem. RA2. Resolver problemas de busca do caminho mais curto. RA3. Resolver problemas de determinação da melhor forma. RA4. Resolver problemas de empacotamento. Tópicos Programáticos

1. Estratégias de resolução de problemas. 2. Problemas geométricos de contagem. 3. Problemas de busca do caminho mais curto. 4. Problemas de determinação da melhor forma. 5. Problemas de empacotamento.

Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem A disciplina será organizada com aulas teórico-práticas. Serão realizados trabalhos práticos, de resolução de problemas. Avaliação A avaliação será feita através da participação e do empenhamento dos alunos nas aulas e nas produções obtidas pelos alunos nos trabalhos práticos. No início da leccionação da cadeira, será negociado com os alunos, mediante o plano de aulas e de trabalhos propostos, as percentagens atribuídas a cada um dos elementos de avaliação. Bibliografia Básica Billstein, R., Libeskind, S. & Lott, J. (2004). A problem solving approach for elementary school teachers. Boston, MA: Pearson – Addison Wesley.

Gay, D. (1998). Geometry by discovery. NY: John Wiley & Sons, Inc. Palhares, P. (2004) Elementos de Matemática para Professores do Ensino Básico. Lisboa LIDEL.

Smith, K. (2004). The Nature of Problem Solving in Geometry and Probability – a liberal arts approach. Belmont, CA: Brooks/Cole – Thomson Learning.

Swetz, F. (1995). From five fingers to infinity: a journey through the history of mathematics. Chicago, IL: Open Court.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR - RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS EM GEOMETRIA ÁREA CIENTÍFICA – ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL � SEMESTRAL TRIMESTRAL � OUTRA � OBRIGATÓRIA � OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA

Colectivas Laboratoriais Trab. campo

Seminário Tutorias Estágios

Estudo

Trab grupo

Trab

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

1. Resolver problemas geométricos de contagem 11 4 18 1 34

2. Resolver problemas de busca do caminho mais curto

11 4 19 1 35

3. Resolver problemas de determinação da melhor forma

11 4 18 2 35

4. Resolver problemas de empacotamento 12 3 19 2 36

TOTAL 45 15 74 6 140

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UNIDADE CURRICULAR: NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS Apresentação e Objectivos A unidade curricular de Necessidades Educativas Especiais tem por finalidade abordar temáticas que se relacionem com a diferença, a diversidade e a heterogeneidade de características e necessidades dos alunos com Necessidades Especiais à luz dos princípios da inclusão e da colaboração. Tem como objectivos: 1. Demonstrar conhecimentos quanto aos pressupostos que levam ao êxito de um sistema inclusivo; 2. Reconhecer a natureza heterogénea da população escolar, designadamente das crianças com NE, com base nas suas características e necessidades; 3. Valorizar práticas educativas que tenham em atenção a diversidade. Valorizar e perceber a importância dos serviços de Educação Especial no sucesso das crianças com NE; 4. Valorizar e perceber a importância do envolvimento da família na educação das crianças com NE. Resultados Esperados de Aprendizagem No termo do processo de formação nesta unidade curricular os estudantes devem estar capazes de: RA1. Descrever a natureza e o papel dos Serviços de Educação Especial num contexto inclusivo e colaborativo; RA2. Descrever a natureza da população escolar com necessidades educativas especiais (NEE) no que diz respeito às perspectivas históricas, definições, etiologias e prevalências das categorias em que ela se insere. RA3. Delinear e executar processos de observação, identificação, avaliação e programação para crianças com NEE e suas famílias RA4. Desenvolver competências para em colaboração com outros profissionais de educação e pais, poder vir intervir na elaboração de programas educativos eficazes para crianças com NEE Tópicos Programáticos 1- Bases em que assenta a Educação Especial e a Inclusão: Perspectiva histórica e actual; conceitos; a importância da colaboração; legislação; situação em Portugal. 2. Atendimento a crianças com NEE e suas famílias: Perspectivas actuais. 2.1. Necessidades Especiais (NE): Risco educacional; sobredotação; necessidades educativas especiais. 2.2 O Modelo de Atendimento à Diversidade: Da identificação à intervenção para alunos com NEE. 2.3. A família da criança com NE: Ajustamento familiar às necessidades da criança com NEE; envolvimento familiar na educação das crianças com NEE; considerações multiculturais 2.4. Transição para a vida activa 3. Uma nova política em Educação Especial. 3.1. A Educação Especial num contexto académico e social: Formação e desenvolvimento profissional; recursos e serviços de apoio especializados; a criança com NEE e a sociedade. 4. A Educação Especial e as Tecnologias de Informação e Comunicação Bibliografia Básica Correia, L. M. (1997). Alunos com necessidades educativas especiais nas classes regulares. Porto: Porto Editora.

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Correia, L. M. (2003). Inclusão e necessidades educativas especiais. Porto: Porto Editora. Correia, L. M., & Serrano, A. M. (Org.). (1998). Envolvimento parental em intervenção precoce: Das práticas centradas na criança às práticas centradas na família. Porto: Porto Editora.

Hallahan, D., & Kauffman, J. (2006). Exceptional learner: Introduction to special education. Boston: Allyn and Bacon.

Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem A unidade curricular será organizada com aulas teórico-práticas e incluirá ensino directo (expositivo), o visionamento e debate de vídeos e DVDs, trabalho de grupo, trabalho de pares, tutorias, trabalho independente, e trabalho de projecto. Avaliação A avaliação será centrada na participação dos alunos nas aulas, num teste escrito individual e num trabalho prático de projecto. No início da leccionação da unidade curricular, será negociado com os alunos, mediante o plano de aulas e de trabalhos propostos, as percentagens atribuídas a cada um dos elementos de avaliação.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR - NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS ÁREA CIENTÍFICA – ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL � SEMESTRAL TRIMESTRAL � OUTRA � OBRIGATÓRIA � OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total Listagem de RA

Colectivas Laboratoriais Trab. campo

Seminário Tutorias Estágios

Estudo

Trab grupo

Trab

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

1. Descrever a natureza e o papel dos Serviços de Educação Especial num contexto inclusivo e colaborativo

3 6 3 18 10 1 41

2. Descrever a natureza da população escolar com necessidades educativas especiais (NEE) no que diz respeito às perspectivas históricas, definições, etiologias e prevalências das categorias em que ela se insere.

3 6 3 18 11 1 42

3. Delinear e executar processos de observação, identificação, avaliação e programação para crianças com NEE e suas famílias

2 4 3 18 12 3 42

4. Desenvolver competências para em colaboração com outros profissionais de educação e pais, poder vir intervir na elaboração de programas educativos eficazes para crianças com NEE

2 4 6 18 12 1 43

TOTAL 10 20 15 72 45 6 168

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UNIDADE CURRICULAR - ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA DOS 4 AOS 12 ANOS Apresentação e Objectivos Tem como objectivos: - Apresentar e discutir investigação relacionada com o ensino e aprendizagem da matemática entre os 4 e os 12 anos de idade. - Apresentar e discutir critérios para análise de manuais do ensino básico. Resultados Esperados de Aprendizagem No termo do processo de formação nesta unidade curricular os estudantes devem estar capazes de: 1. Analisar manuais escolares 2. Conhecer investigação relacionada com o ensino da geometria e medida 3. Conhecer investigação relacionada com o ensino dos números, operações, análise de dados e probabilidades 4. Conhecer investigação relacionada com os aspectos transversais do ensino da matemática Tópicos Programáticos Manuais escolares de apoio ao ensino da matemática. Critérios de escolha; formas de usar os manuais escolares. Investigação sobre ensino e aprendizagem da matemática entre os 4 e os 12 anos relacionada com temas específicos. Bibliografia Básica Clements, D. H & Sarama, J. (Eds.) (2004). Engaging young children in mathematics. Mahwah, NY: Lawrence Erlbaum. Jensen, R. J. (Ed.) (1993). Research ideas for the classroom – Early childhood mathematics. Reston, VA: NCTM. Lester, F. K. (Ed.) (2006). Handbook of research on mathematics teaching and learning. Charlotte, NC: Information Age Publishing. Owens, D. T. (Ed.) (1993). Research ideas for the classroom – Middle grades mathematics. Reston, VA: NCTM. Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem A unidade curricular será organizada em aulas teórico-práticas e em seminários com trabalhos (individuais e em grupo) de estudo de textos sobre investigação. Avaliação A avaliação será centrada na qualidade dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos. A participação activa nas aulas é também um factor contabilizável na avaliação.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR - ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA DOS 4 AOS 12 ANOS ÁREA CIENTÍFICA – ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL � SEMESTRAL TRIMESTRAL � OUTRA � OBRIGATÓRIA � OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 8 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA

Colectivas Laboratoriais Trab. campo

Seminário Tutorias Estágios

Estudo

Trab grupo

Trab

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

1. Analisar manuais escolares

3 7 3 20 20 1 54

2. Conhecer investigação relacionada com o ensino da geometria e medida

4 8 3 20 20 2 57

3. Conhecer investigação relacionada com o ensino dos números, operações, análise de dados e probabilidades

4 8 3 20 20 2 57

4. Conhecer investigação relacionada com os aspectos transversais do ensino da matemática

4 7 3 20 20 2 56

TOTAL 15 30 12 80 80 7 224

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UNIDADE CURRICULAR – COGNIÇÃO E APRENDIZAGEM DA CRIANÇA Apresentação e Objectivos O presente programa convoca, de forma sintética, os fundamentos teóricos da Psicologia da Aprendizagem, da Psicologia do Desenvolvimento e da Psicologia da Educação relevantes para a compreensão dos processos de aprendizagem das crianças, para a fundamentação psicopedagógica de propostas de ensino na área das Ciências e para a análise e resolução de dificuldades de aprendizagem emergente neste domínio. Usados como instrumentos conceptuais, permitem reflectir sobre a adequação e eficácia dos métodos de ensino-aprendizagem. Resultados Esperados de Aprendizagem RA1 - Equacionar a relevância desenvolvimental e psicossocial da aprendizagem humana. RA2 - Descrever e relacionar os factores envolvidos na aprendizagem das crianças. RA3 - Explicar os processos de aprendizagem e desenvolvimento das crianças RA4 - Analisar a adequação psicopedagógica dos métodos de ensino-aprendizagem. RA5 - Planificar e fundamentar estratégias de ensino adequadas aos objectivos definidos e às crianças-alunos. Tópicos Programáticos 1. Factores envolvidos na aprendizagem: processos de aprendizagem; estratégias de aprendizagem; estilos de aprendizagem, contextos, conteúdos e materiais. As variáveis sociocognitivas (motivação, atenção, memória, inteligências, conceito de auto-eficácia, expectativas). A interacção adulto-criança – as estratégias de questionamento dos adultos ― e a interacção criança-criança – a aprendizagem cooperativa. Metacognição e regulação das aprendizagens. 2. Desenvolvimento, interacção e aprendizagem - contributos teóricos: Skinner: os requisitos da aprendizagem: contingência, consistência e adequação. A motivação extrínseca como factor determinante da aprendizagem. A importância da estruturação. Bandura: a aprendizagem social. A motivação extrínseca, intrínseca e vicariante. O papel das variáveis cognitivas – o conceito de auto-eficácia. Gagné: a teoria de instrução (resultados de aprendizagem, hierarquia de aprendizagem, condições de aprendizagem, eventos de instrução). Piaget: desenvolvimento cognitivo, interacção e aprendizagem. Os conceitos de assimilação, acomodação. O papel do conflito cognitivo. Ausubel: o conceito de aprendizagem significativa. Vygotsky: os conceitos de função mental e instrumento psicológico. O acto complexo mediado e a mediação pessoal e instrumental. A lei da dupla formação e o processo de internalização. A zona de desenvolvimento próximo. A formação de conceitos. O papel da linguagem. A importância da escola. Bruner: Os instrumentos protésicos e a sua função no desenvolvimento. O papel do meio no desenvolvimento psicológico individual. A educação como uma necessidade biopsicológica característica do ser humano. Os três sistemas de representação. Os conceitos de tempo óptimo e de cultivo da excelência. As características da educação formal e informal e o efeito da homogeneização cognitiva. Os requisitos da organização do processo educativo (estrutura sequência motivação reforço). Os conceitos de conversão, currículo em espiral, descoberta e intuição “scaffolding”. Rogoff: o conceito de participação guiada. A estruturação das situações e a transferência de responsabilidade. A apropriação individual do pensamento partilhado. Criatividade, sensibilidade e desafio na participação guiada. Intersubjectividade e aprendizagem. A

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interdependência das crianças face aos educadores. Sigel: o conceito de distanciamento psicológico. Bronfenbrenner: requisitos das actividades com impacto no desenvolvimento infantil. Bibliografia Básica coll, c., palacios, j. e marchesi, a. (Eds.), Desarrollo Psicologico y Educación, II. Madrid: Alianza Psicología.

Delval, J. (2001). Descubrir el pensamiento de los niños. Temas de Psicologia. Madrid: Paidós. Huertas, J. A. e Montero, I. (2001). La interacción en la aula. Aprender con los demás. Buenos Aires: Aique.

Lopes, J. (2001). Problemas de comportamento, problemas de aprendizagem e problemas de "ensinagem". Coimbra: Quarteto.

Rogoff, B. (1993). Aprendices del pensamiento. Barcelona: Paídós. Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem A unidade curricular organiza-se segundo uma variedade de formatos que permite aos formandos desenvolver as suas aprendizagens de modos diversificados (aulas teóricas, teórico-práticas, tutórias, estudo independente, trabalho de grupo, trabalho de projecto, regularmente monitorizadas por momentos de avaliação contínua). Avaliação A avaliação será centrada na participação dos alunos nas aulas e nos trabalhos realizados no âmbito da preparação da disciplina, individual ou em grupos, incluindo a realização de um teste final. No início da leccionação da cadeira, será negociado com os alunos, mediante o plano de aulas e de trabalhos propostos, as percentagens atribuídas a cada um dos elementos de avaliação.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR - COGNIÇÃO E APRENDIZAGEM DA CRIANÇA ÁREA CIENTÍFICA – ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL � SEMESTRAL TRIMESTRAL � OUTRA � OBRIGATÓRIA � OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6,5 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho

independente

Hora de avaliação

Total

Listagem de RA (entre 4 a 6)

Colectivas Laboratoriais Trab. campo

Seminário Tutorias Estágios

Estudo

Trab grupo

Trab

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

1. Equacionar a relevância desenvolvimental e psicossocial da aprendizagem humana

4 2 2 12 2 2 24

2. Descrever e relacionar os factores envolvidos na aprendizagem das crianças

4 2 2 12 2 2 43

3. Explicar os processos de aprendizagem e desenvolvimento das crianças

2 4 2 12 2 2

4. Analisar a adequação psicopedagógica dos métodos de ensino-aprendizagem

6 4 12 12 15 6 52

5. Planificar e fundamentar estratégias de ensino adequadas aos objectivos definidos e às crianças-alunos

6 4 12 12 15 6 52

TOTAL 10 20 14 60 30 30 18 182

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UNIDADE CURRICULAR - DIDÁCTICA DAS CIÊNCIAS PARA CRIANÇAS Apresentação e objectivos Esta Unidade Curricular de 8 ECTS integra-se no 1º semestre, sendo um contributo para as finalidades do Ciclo de Estudos: uma formação especializada em Ensino Experimental das Ciências no 1º Ciclo E.B., nas dimensões de professor, formador e investigador. Tem por objectivos promover nos alunos os conhecimentos e as competências de ensino das Ciências no 1º Ciclo, devidamente ancorados nas teorias actuais da cognição, da aprendizagem e do desenvolvimento sócio-afectivo da criança. Resultados Esperados de Aprendizagem: Explicitar os fundamentos teóricos de uma perspectiva de ensino das ciências experimentais a crianças, de natureza sócio-construtivista. Seleccionar e produzir materiais pedagógico-didácticos diversificados, para um ensino experimental das ciências de qualidade. Planificar unidades de ensino das ciências, com ênfase na actividade experimental, em contexto de Escola Básica do 1º ciclo. Realizar intervenções pedagógicas de ensino das ciências experimentais, em contexto de Escola Básica do 1º ciclo. Fazer a narrativa e avaliar, de forma crítica e reflexiva, intervenções pedagógicas de ensino das ciências experimentais em contexto de Escola Básica do 1º ciclo. Tópicos Programáticos 1. O paradigma da aprendizagem sócio-construtivista aplicado às ciências experimentais: o papel do aluno e o papel do professor. 2. O pensamento espontâneo da criança e estratégias de estimulação cognitiva nas actividades de exploração e investigação. 3. Competências do professor para o ensino das ciências experimentais na Escola Básica do 1º Ciclo. 4. Planificação de unidades de ensino das ciências experimentais na Escola Básica do 1º Ciclo. 5. O professor reflexivo: a narrativa, a análise e a avaliação de intervenções pedagógicas de ensino das ciências experimentais Escola Básica do 1º Ciclo. Bibliografia Básica Harlen, W. (2006). Teaching, Learning and Assessing Science 5-12 (4ªed.). London: SAGE Publications.

Membiela, P. (Ed.) (2001). Enseñanza de las Ciencias desde la Perspectiva Ciencia-Tecnoloía-Sociedad. Formación científica para la ciudadanía. Madrid: Narcea Ediciones.

Sá, J. (2002). Renovar as Práticas no 1º Ciclo pela Via das Ciências da Natureza. Porto: Porto Editora.

Sá, J. com Varela, P. (2004). Crianças Aprendem a Pensar Ciências: uma abordagem interdisciplinar. Porto: Porto Editora.

Pozo, J. I. & Gómez Crespo, M. A. (1998). Aprender e Enseñar Ciência. Del conocimiento cotidiano al conocimiento científico. Madrid: Ediciones Morata.

Pujol, R.M. (2003). Didáctica de las Ciencias en la Educación Primaria. Madrid : Síntesis Educación.

Wolff-Michael Roth (2002). Being and Becoming in the Classroom .Westport, CT: Ablex Publishing.

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Organização do Processo de Ensino-Aprendizagem: A Unidade Curricular será organizada em sessões teórico-práticas, de modo a fazer emergir as abordagens teóricas a partir de exemplos concretos em que os sujeitos protagonistas são os próprios formandos ou os alunos do 1º Ciclo. Assim recorre-se ao visionamento de gravações vídeo de aulas de ensino experimental, bem como à experimentação investigativa levada a cabo pelos próprios formandos, que depois são estimulados a reflectir sobre o processo vivenciado, no sentido de tomarem consciência das virtualidades de idêntico processo na aprendizagem que deverão promover com os seus alunos. Recorre-se de forma sistemática a estratégias metacognitivas e de modelação na formação de professores. A concepção e implementação de projectos intervenção pedagógica de ensino experimental das Ciências é uma componente importante da metodologia de formação, sendo tais intervenções objecto de comunicação, debate e partilha com toda a turma. Avaliação A avaliação basear-se-á nas atitudes, saberes e competências evidenciadas pelos alunos em diversas formas de participação, na realização de trabalhos individuais e de grupo, bem como na concepção, implementação e avaliação de projectos de ensino experimental das ciências. No início do ano lectivo serão objecto de negociação, com os alunos, as percentagens a atribuir a cada uma das componentes de avaliação.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR: DIDÁCTICA DAS CIÊNCIAS PARA CRIANÇAS ÁREA CIENTÍFICA – ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL � SEMESTRAL TRIMESTRAL � OUTRA �

OBRIGATÓRIA � OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 8 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho

independente

Hora de avaliaçã

o

Total

Listagem de RA

Colectivas Laboratoriais Trab. campo

Seminário Tutorias Estágios

Estudo

Trab grupo

Trab

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

1. Explicitar os fundamentos teóricos de uma perspectiva de ensino das ciências experimentais a crianças, de natureza sócio-construtivista.

5 10 3 18

2. Seleccionar e produzir materiais pedagógico-didácticos diversificados, para um ensino experimental das ciências de qualidade.

10 1 10 8 10 1 40

3. Planificar unidades de ensino das ciências, com ênfase na actividade experimental, em contexto de escola básica do 1º ciclo.

10 4 14 8 16 1 53

4. Realizar intervenções pedagógicas de ensino das ciências experimentais, em contexto de escola básica do 1º ciclo.

10 3 15 8 18 2 56

5. Fazer a narrativa e avaliar, de forma crítica e reflexiva, intervenções pedagógicas de ensino das ciências experimentais, em contexto de escola básica do 1º ciclo.

10 4 15 8 18 2 57

TOTAL 45 12 64 32 65 6 224

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UNIDADE CURRICULAR - TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO PARA A INFÂNCIA Apresentação e Objectivos Proporcionar uma visão de conjunto sobre a evolução das tecnologias de informação e comunicação, abrindo caminhos que contribuam para uma reflexão crítica da sua função na organização das sociedades, da vida e, em particular, das situações de aprendizagem da criança. Resultados Esperados de Aprendizagem RA 1. Classificar as tecnologias de informação e comunicação para a infância numa perspectiva diacrónica. RA 2. Discriminar as características funcionais de diferentes tecnologias. RA 3. Identificar contextos educativos que requeiram ou beneficiem da introdução de tecnologias de informação e comunicação. RA 4. Propor as tecnologias adequadas e promover a sua integração no processo educativo da criança. Tópicos Programáticos O uso crescente dos meios audiovisuais e das tecnologias de informação e comunicação diversificaram as possibilidades de exemplificação, modelização e interpretação da realidade, tendo o texto escrito deixado de ser o único suporte permanente de informação. No contexto comunicacional actual, onde estão presentes o vídeoclip, o zapping, a navegação e interacção na Internet e o telemóvel, as tecnologias e suas linguagens interferem cada vez mais nas interacções educativas que se estabelecem entre os aprendentes, educadores e conteúdos de aprendizagem. A integração significativa das tecnologias de informação e de comunicação na actividade educativa da criança favorece a organização de estratégias eficazes para gerir novos cenários pedagógicos dedicados à infância. Bibliografia Básica

Cuban, L. (1986). Teachers and Machines - The Classroom Use of Technology Since 1920. New York, Teachers College Press, Columbia University.

Ilharco, F. (2004). A questão tecnológica: ensaio sobre a Sociedade Tecnológica Contemporânea. S. João do Estoril: Principia.

Negroponte, N. (1996). Ser Digital. Lisboa: Caminho. Papert, S. (1985). Logo: Computadores e educação. São Paulo, Brasiliense. Papert, S. (1993). The Children's Machine: rethinking school in the age of the computer.

Hemel Hempstead: Harvester Wheatsheaf. Papert, S. (1997). A família em rede. Lisboa: Relógio d’Água Ponte, J. P. (1997). As novas tecnologias e a educação. Lisboa: Texto Editora.

Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem Actividades combinando a experimentação prática de programas e aplicações das Tecnologias da Informação e Comunicação com a reflexão sobre a problemática do respectivo uso em contextos educacionais formais e informais. Avaliação Elaboração de um portfólio electrónico integrador das aprendizagens.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO PARA A INFÂNCIA I ÁREA CIENTÍFICA - ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL � SEMESTRAL TRIMESTRAL � OUTRA � OBRIGATÓRIA � OPCIONAL

Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 7 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem

(RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total Listagem de RA (entre 4 e 6)

Colectivas Laboratoriais Trab. campo

Seminário Tutorias Estágios

Estudo

Trab grupo

Trab

projecto T TP PL TC S OT E

Classificar as tecnologias de informação e comunicação para a infância numa perspectiva diacrónica.

16 10 10 1 37

Discriminar as características funcionais de diferentes tecnologias.

10 16 16 10 1 53

Identificar contextos educativos que requeiram ou beneficiem da introdução de tecnologias de informação e comunicação.

10 5 10 16 16 1 58

Propor as tecnologias adequadas e promover a sua integração no processo educativo da criança.

10 10 10 16 2 48

Total 30 5 52 52 52 5 196

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UNIDADE CURRICULAR - FERRAMENTAS MULTIMÉDIA PARA A INFÂNCIA Apresentação e Objectivos A presença das ferramentas multimédia no quotidiano da criança, participando com a família na sua socialização, têm especial relevância, quer pelas suas possibilidades inéditas de compor e decompor as representações do mundo, quer como meio de conhecimento sobre novas formas de conceptualização, sobre novos modos de ver e de fazer que abrem outros sentidos e processos de criação, no quadro de situações reais de aprendizagem. A ser ministrada no primeiro semestre do 1.º ano do Curso, a unidade curricular Ferramentas Multimédia na Infância 1 tem por finalidade compreender a natureza e as características das ferramentas multimédia, bem como os processos de expressão das linguagens subjacentes, a partir da sua matriz de componentes: texto, imagem, som, vídeo, animação, interacção e navegação. Pretende-se também sensibilizar os alunos para o desenvolvimento de competências básicas necessárias à concepção de projectos multimédia para a infância. Resultados Esperados de Aprendizagem RA1. Explicar a importância das ferramentas multimédia quando aplicadas na concepção de projectos de comunicação interactiva. RA2. Distinguir os vários tipos de informação multimédia. RA3. Descrever as características dos sistemas e aplicações multimédia. RA4. Explorar, de forma autónoma, as ferramentas multimédia na sua dimensão expressiva, emocional, educativa e técnica. Tópicos Programáticos 1. Conceito de multimédia. Contextualização do conceito multimédia. 2. Tipos de media estáticos: texto, gráficos, imagens. 3. Tipos de media dinâmicos: áudio, vídeo e animação. 4. Ferramentas de autoria multimédia Bibliografia Básica

ADOBE, P. (2004). Encore DVD. La creación de DVD de forma rápida y eficaz. Madrid: Ediciones Anaya Multimedia.

ADOBE, P. (2004). Premiere Pro. La Edición en tiempo real de videos profesionales. Madrid: Ediciones Anaya Multimedia. Col. Diseño y Creatividad.

ADOBE, P. (2005). Audition 1.5. Madrid: Ediciones Anaya Multimedia. Col. Medios Digitales y Creatividad.

BABIN, P. (1993). Linguagem e Cultura dos Media. Lisboa: Bertrand Editora. ISBN: 972-25-0723-0.

BARRIO, M. (2003). Música, narración y medios audiovisuales. Madrid: Ediciones del Laberinto, S.L.

CHION, M. (1993). La audiovisión. Introducción a un análisis conjunto de la imagen y el sonido. Barcelona: Ediciones Paidós. Colección Comunicación/53.

NIETO, J. (1996). Música para la imagen. La influencia secreta. Madrid: Iberautor. ISBN: 84-8048-604.

PRIMO, L. (2001). Estudo dirigido de Adobe Photoshop CS2 em português. São Paulo: Editora Érica. ISBN: 85-365-0089-1.

RIBEIRO, N. (2004). Multimédia e Tecnologias Interactivas. Lisboa: FCA, ISBN: 972-722-415-6.

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SCHAEFER, M. (1992). O Ouvido Pensante. São Paulo: Fundação Editora UNESP. ISBN: 85-7139-016-9.

Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem Em função da natureza tecnológica da unidade curricular, o processo de ensino aprendizagem pressupõe uma abordagem baseada em sessões teórico-práticas, tanto individuais como em grupo, para assegurar a complementaridade recíproca entre a teoria e a prática. Avaliação A avaliação da aprendizagem dos alunos incidirá sobre a realização de diversos exercícios práticos de imagem, som e vídeo combinados entre si, cujos resultados finais serão apresentados ao docente e ao grupo de forma oral, e sintetizados num relatório técnico-didáctico. A ponderação dos elementos e critérios de avaliação das aprendizagens serão objecto de negociação entre professor e alunos.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR FERRAMENTAS MULTIMÉDIA PARA A INFÂNCIA ÁREA CIENTÍFICA - ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL � SEMESTRAL TRIMESTRAL � OUTRA � OBRIGATÓRIA � OPCIONAL

Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem

(RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total Listagem de RA (entre 4 e 6)

Colectivas Laboratoriais Trab. campo

Seminário Tutorias Estágios

Estudo

Trab grupo

Trab

projecto T TP PL TC S OT E

Explicar a importância das ferramentas multimédia quando aplicadas no desenvolvimento de

projectos de comunicação interactiva.

5 4 12 4 2 2 29

Distinguir os vários tipos de informação multimédia.

5 7 11 6 7 2 38

Descrever as características dos sistemas e aplicações multimédia.

4 7 10 6 7 2 36

Explorar, de forma autónoma, as ferramentas multimédia na sua dimensão expressiva, emocional,

educativa e técnica.

3 7 5 8 10 4 37

Total 17 25 38 24 26 10 140

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UNIDADE CURRICULAR - DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICAS: PERSPECTIVAS COGNITIVAS, MOTORAS, SÓCIO -EMOCIONAIS E DA LINGUAGEM Apresentação e Objectivos Esta unidade curricular tem por objectivo abordar temáticas que se relacionem com a Natureza, etiologia e sintomatologia das dificuldades de aprendizagem específicas (DAE) numa perspectiva teórica. Apresentação de resultados de estudos de investigação, de estratégias de ensino e de outros assuntos pertinentes às necessidades académicas, motoras e socioemocionais, capacidades e características individuais da criança/adolescente com DAE numa perspectiva cognitiva e de aprendizagem.. Resultados Esperados de Aprendizagem No termo do processo de formação nesta unidade curricular os estudantes devem estar capazes de: RA1. - Perceber a natureza das DAE dentro do contexto das NEE; RA2. - Descrever a natureza da criança/adolescente com DAE tendo em conta a definição, a prevalência, as características e a etiologia do fenómeno; RA3. - Valorizar a natureza interdisciplinar do processo de ensino-aprendizagem na educação desta população; RA4. - Valorizar a importância de um conjunto de pressupostos essenciais (transformações sociais; aspectos curriculares; TIC) para a construção de respostas educativas eficazes para o aluno com DAE. Tópicos Programáticos 1. Perspectiva histórica e vias emergentes 2. Definições, sistemas de classificação, incidência e prevalência 3. Etiologia 4. Características das DAE 5. Planificação e serviços educacionais 6. Modalidades de atendimento e DAE 7. Aspectos cognitivos e metacognitivos em alunos com DAE 8. Problemas sociais, emocionais e de comportamento em alunos com DAE 9. Desordem por Défice de Atenção e Hiperactividade 10. Aluno com DAE com problemas centrados na linguagem falada e escrita, 11. A família, a escola e as DAE Bibliografia Básica Correia, L. M. (1991). O que são as dificuldades de aprendizagem? Revista Portuguesa de Educação, 4(1), 91-109.

Correia, L.M. (1991). Dificuldades de aprendizagem: Contributos para a clarificação e unificação de conceitos. Braga: Associação dos Psicólogos Portugueses.

Correia, L. M. (2002). Identificação, avaliação e programação para alunos com dificuldades de aprendizagem: Um modelo possível. Unpublished Provas de agregação no grupo disciplinar de psicopedagogia e educação especial da criança, Instituto de Estudos da Criança, Universidade do Minho, Braga.

Correia, L. M. (2004). Problematização das dificuldades de aprendizagem nas necessidades educativas especiais. Análise Psicológica, 2, 369-376.

Cruz, V. (1999). Dificuldades de aprendizagem: Fundamentos. Porto: Porto Editora.

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Fonseca, V. (1999). Insucesso escolar: Abordagem psicopedagógica das dificuldades de aprendizagem. Lisboa: Âncora Editora.

Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem A unidade curricular será organizada com aulas teórico-práticas e incluirá ensino directo (expositivo), o visionamento e debate de vídeos e DVDs, trabalho de grupo, trabalho de pares, tutorias, trabalho independente, e trabalho de projecto. Avaliação A avaliação será centrada na participação dos alunos nas aulas e num trabalho prático de projecto. No início da leccionação da unidade curricular, será negociado com os alunos, mediante o plano de aulas e de trabalhos propostos, as percentagens atribuídas a cada um dos elementos de avaliação.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR – DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICAS: PERSPECTIVAS COGNITIVAS, MOTORAS, SOCIOEMOCIONAIS E DE LINGUAGEM. ÁREA CIENTÍFICA - ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL � SEMESTRAL TRIMESTRAL � OUTRA � OBRIGATÓRIA � OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 9 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho

independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA (entre 4 e 6)

Colectivas Laboratoriais Trab. campo

Seminário Tutorias Estágios

Estudo

Trab grupo

Trab

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

Descrever a área das DAE numa perspectiva histórica

5 3 7 1 2 1 19

Definir DAE tendo em consideração os factores comuns às várias definições existentes, designadamente as características neurológicas, cognitivas e de aprendizagem dos alunos com DAE.

10 10 25 5 6 2 58

Descrever a natureza das DAE tendo em conta as características neurológicas, cognitivas e de aprendizagem dos alunos; as prevalências e a sua etiologia.

17 17 35 8 10 2 89

Descrever os processos de diagnóstico, cognitivos, motores, académicos e socioemocionais, inerentes à população com DAE.

10 10 12 5 6 2 45

Compreender a necessidade de se elaborarem intervenções adequadas às necessidades educativas especiais do aluno com DAE, numa perspectiva cognitiva e de aprendizagem.

10 10 12 5 6 2 45

TOTAL 52 50 91 24 30 9 256

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UNIDADE CURRICULAR - EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO: PERSPECTIVAS PSICOEDUCACIONAIS Apresentação e Objectivos Esta disciplina pretende ser um quadro de referência educacional para o estudo de alunos com necessidades especiais (NE). Desta forma esta disciplina propõe-se a abordar temáticas que se relacionem com a diferença, a diversidade e a heterogeneidade de características e necessidades desses alunos à luz dos princípios da inclusão e da colaboração. A disciplina pretende ainda analisar um modelo de atendimento que permita a elaboração de respostas eficazes para alunos com necessidades especiais, designada e principalmente para os alunos com problemáticas do foro cognitivo e motor. Finalmente, a disciplina analisa e contrasta modelos curriculares para a educação de infância respeitantes à intervenção precoce, numa perspectiva centrada na família. Tem como resultados esperados de aprendizagem: Resultados Esperados de Aprendizagem No termo do processo de formação nesta unidade curricular os estudantes devem estar capazes de:

RA1. Demonstrar conhecimentos quanto aos pressupostos que levam ao êxito de um sistema inclusivo.

RA2. Reconhecer a natureza heterogénea da população escolar, designadamente dos alunos com NEE, com base nas suas características e necessidades.

RA3 Valorizar a importância dos serviços de Educação Especial no ensino de crianças com NEE

RA4. Conhecer o conceito de sistema familiar e a sua relevância para a compreensão das famílias com crianças com NEE.. Tópicos Programáticos 1- Bases em que assenta a Educação Especial e a Inclusão: Perspectiva histórica e actual; conceitos; legislação; situação em Portugal. 2. O movimento colaborativo: definição; paradigmas; potenciais colaboradores; estratégias para a implementação da colaboração. 3. Atendimento a crianças com NE e suas famílias: Perspectivas actuais.

3.1. Necessidades Especiais: Risco educacional; sobredotação; necessidades educativas especiais.

3.2. Considerações multiculturais. 3.3 O Modelo de Atendimento à Diversidade: Avaliação, intervenção e programação para

alunos com NEE, designa e principalmente para os alunos com problemáticas do foro cognitivo e motor.

3.4. A família da criança com NEE: Ajustamento familiar às necessidades da criança com NEE; envolvimento familiar na educação das crianças com NEE. 4. Intervenção Precoce.

4.1. Aspectos teóricos, históricos e organizativos da Intervenção Precoce. 4.2. Interacção pais - profissionais: Intervenção centrada na família.

5. Uma nova política em Educação Especial. 5.1. A Educação Especial num contexto académico: A especialização docente e de outros

agentes educativos; recursos e serviços de apoio especializados. 5.2. A Educação Especial num contexto social: A criança com NEE e a sociedade; a vida

depois da escola.

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6. A Educação Especial e as Tecnologias de informação e Comunicação. Bibliografia Básica

Correia, L.M. (1997). Colaboração: Um pressuposto para o êxito da inclusão. O Docente, edição especial, 9-11.

Correia, L. M. (1997). Alunos com necessidades educativas especiais nas classes regulares. Porto: Porto Editora.

Correia, L. M. (2003). Inclusão e necessidades educativas especiais. Porto: Porto Editora. Correia, L. M. (2003). Educação especial e inclusão: Quem disser que uma sobrevive sem

a outra não está no seu perfeito juízo. Porto: Porto Editora. Correia, L. M., & Serrano, A. M. (Org.). (1998). Envolvimento parental em intervenção

precoce: Das práticas centradas na criança às práticas centradas na família. Porto: Porto editora. Correia, L. M., & Martins, A. P. L. (2000). Uma escola para todos: Atitudes dos professores

perante a inclusão, Inclusão, 1, 15-29. Decreto-Lei nº 319/91, de 23 de Agosto, Regime Educativo Especial. Despacho conjunto nº 105/97, de 1 de Julho, Apoios Educativos. Despacho conjunto nº 891/99, de 19 de Outubro, Intervenção Precoce. Fonseca, V. (2001). Tendências futuras para a educação inclusiva, Inclusão, 2, 11-32. Gallagher, R.P., & Serrano, A.M. (2001). Alargando o âmbito da Intervenção Precoce: A

convergência entre as necessidades e os serviços. Inclusão, 2, 91-115. Hallahan, D., & Kauffman, J. (1997). Exceptional learner: Introduction to special education.

Boston: Allyn and Bacon. Heward, W. L. (1998). Niños excepcionales. Madrid: Prentice Hall. Lei nº 46/86, de 14 de Outubro, Lei de Bases do Sistema Educativo. Nielsen, L. B. (1997). Necessidades educativas especiais na sala de aula: Um guia para

professores. Porto: Porto Editora. Odom, S.L. (em publicação). Alargando o círculo: Incluindo crianças com necessidades

especiais no pré-escolar. Porto: Porto Editora. Rief, S., & Heimburge, J. (2000). Como ensinar todos os alunos na sala inclusiva:

Estratégias prontas a usar, lições e actividades concebidas para ensinar alunos com necessidades de aprendizagem diversas (Vol. I e II). Porto: Porto Editora.

Santos, S., & Morato, P. (2002). Comportamento adaptativo. Porto: Porto Editora. Smith, T., Polloway, E., Patton, J., & Dowdy, C. (2001). Teaching children with special

needs in inclusive settings. Boston: Allyn and Bacon. Tetzchner, S., & Martinsen, H. (2000). Introdução à comunicação aumentativa e

alternativa. Porto: Porto Editora. Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem Ensino directo (expositivo), o visionamento e debate de vídeos e DVDs, trabalho de pequeno grupo., trabalho de pares, tutórias, trabalho independente e trabalho de campo orientado. Avaliação O processo de avaliação da aprendizagem rege-se pelos princípios éticos e valores essenciais veiculados pela Universidade do Minho (ver artigo 4º do RIAPA). Constará dos seguintes elementos: - Produção de um trabalho escrito individual sobre qualquer uma das áreas do programa. É obrigatória a presença em, pelo menos, 2/3 das actividades lectivas realizadas.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR – - EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO: PERSPECTIVAS PSICOEDUCACIONAIS ÁREA CIENTÍFICA - ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL � SEMESTRAL TRIMESTRAL � OUTRA � OBRIGATÓRIA � OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho

independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA (entre 4 e 6)

Colectivas Laboratoriais Trab. campo

Seminário Tutorias Estágios

Estudo

Trab grupo

Trab

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

Demonstrar conhecimentos quanto aos pressupostos que levam ao êxito de um sistema inclusivo.

10 5 20 6 1 42

Reconhecer a natureza heterogénea da população escolar, designadamente dos alunos com NEE, com base nas suas características e necessidades.

10 5 20 6 1 42

Valorizar a importância dos serviços de Educação Especial no ensino de crianças com NEE

10 5 20 6 1 42

Conhecer o conceito de sistema familiar e a sua relevância para a compreensão das famílias com crianças com NEE.

10 5 20 6 1 42

TOTAL 40 20 80 24 4 168

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UNIDADE CURRICULAR: A CRIANÇA EM RISCO: PERSPECTIVAS SOCIAIS E PSICOPEDAGÓGICAS Apresentação e Objectivos A unidade curricular de A Criança em Risco: Perspectivas Sociais e Psicopedagógicas tem como finalidade a análise do conceito de risco de acordo com diferentes perspectivas sociais, psicológicas e educacionais e compreender os diversos modelos contemporâneos explicativos do mesmo na infância. Resultados Esperados de Aprendizagem No termo do processo de formação nesta unidade curricular os estudantes devem estar capazes de:

- Compreender os diversos modelos contemporâneos explicativos do desenvolvimento e risco;

- Caracterizar as diversas categorias de risco de desenvolvimento. - Enquadrar o risco de desenvolvimento infantil no contexto da exclusão social, em geral, e

da condição social da infância contemporânea, em particular. - Conhecer a evolução histórica dos programas de Intervenção Precoce para crianças com

NE ou em risco. - Analisar de forma crítica os programas de Intervenção Precoce para crianças com NE ou

em risco. - Identificar programas de política educativa e social enquadradores da intervenção em

contextos de exclusão social. Tópicos Programáticos

1. Conceito de risco numa perspectiva de desenvolvimento. 1.1. Princípios do desenvolvimento e suas implicações para bebés e crianças com NE ou em risco 1.2. Modelo da Ecologia do desenvolvimento de Bronfenbrenner 1.3. Modelo Transaccional de Sameroff e Chandler (1975) 1.4. Ecologia de risco de Gabarino 1.5. Factores de risco e oportunidade 1.6. O conceito de resiliência – Werner

2. Perspectivas sociológicas sobre crianças em risco 2.1 Imagens sociais da infância e "risco social" 2.2. Risco e estigma social – E. Goffman 2.3. Infância e exclusão social 2.4. Intervenção educacional e cidadania activa

3. Eficácia da Intervenção Precoce para crianças em risco ou com NE 3.1. Programas de educação compensatória 3.2. Programas para crianças com NE

4. Programas de política social e educacional para intervenção em situações de risco 4.1 A Lei de Protecção de Crianças e Jovens em Risco e a Lei Tutelar Educativa; as Comissões de Protecção de Crianças e Jovens

4.2 Os Territórios Educativos de Intervenção Prioritária; o Programa Escolhas 4.3 Programas de combate e redução de riscos das toxicodependências.

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Bibliografia Básica Almeida, Ana Nunes de et al. (1999). Sombras e marcas: os maus-tratos às crianças na família.

Análise Social. Vol. XXXIV, nº 150: 91-121. Ariés, Philip (1973). L'Enfant et la Vie Familiale sous l'Ancien Régime. Paris. Seuil. Bailey, D.B. (1997). Evaluating the effectiveness of curriculum alternatives for infants and

preschoolers at high risk. In M. Guralnick (Ed.), The effectiveness of Early Intervention (pp.227-247). Baltimore, MD: Paul Brooks.

Barnett, W. Steven & Boocock, Sarane S. (Ed.) (1998). Early Care and Education for Children in Poverty. New York.

Sate University of New York Press Bourdieu, Pierre e Champagne, Patrick (1993). "Les exclus de l'interieur". In P. Bourdieu (Dir.), La Misére du Monde. Paris. Seuil.

Bronfenbrenner, U. (1985). Contextos de crianza del niñ Problemas y prospectiva. Infancia y aprendizaje, 29, pp.45-55.

Bryant, D. & Maxwell, K. (1997). The effectiveness of early intervention for disadvantaged children. In M. Guralnick (Ed.), The effectiveness of Early Intervention (pp.23-46). Baltimore, MD: Paul Brooks. Corsaro, William A. (1997). The Sociology of Childhood. Thousand Oaks. Pine Forge Press.

Dunst, C.J. (1994). Implications of risk and opportunity factors for assessment and intervention practices. Topics in Early Childhood Special Education, 13:2, pp. 143-153.

Farran, D.C. (1990). Effects of intervention with disadvantaged children and disabled children: A decade review. In S. J. Meisels & J. P. Shonkoff (Eds.),Handbook of Early Childhood Intervention, (pp.501-539). Cambridge: Cambridge University Press.

Gabarino, J. & Ganzel, B. (2000). The human ecology of early risk. In S. J. Meisels & J. P. Shonkoff (Eds.),Handbook of Early Childhood Intervention. Second edition (pp.76-93). Cambridge: Cambridge University Press.

Goffman, Erwin (1975). Estigma. Petropolis. Vozes. (Trad. port.; ed. orig.:1952). Sameroff, A.J. (1993). Models of development and developmental risk. In C.H. Zeanah, Jr. (Ed.),

Handbook of Infant Mental Health(pp.3-13). New York : Guilford Press. Sarmento, Manuel Jacinto (2001). "A Infância e a Exclusão social", In B. Pereira e M. Moreira

(org.), A Escola e a Criança em Risco. Porto. Asa (no prelo) Werner, E.E. (2000). Protective factors and individual resilience. In S. J. Meisels & J. P. Shonkoff (Eds.),Handbook of Early Childhood Intervention. Second edition (pp.115-132). Cambridge: Cambridge University Press.

Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem A unidade curricular será organizada com aulas teórico-práticas e incluirá ensino directo (expositivo), o visionamento e debate de vídeos e DVDs, trabalho de grupo, trabalho de pares, tutorias, trabalho independente, e trabalho de projecto. Avaliação A avaliação será centrada na assiduidade e na participação dos alunos nas aulas, na produção de um trabalho escrito individual e na recensão crítica de um artigo.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR – A CRIANÇA EM RISCO: PERSPECTIVAS SOCIAIS E PSICOPEDAGÓGICAS ÁREA CIENTÍFICA - ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL � SEMESTRAL TRIMESTRAL � OUTRA � OBRIGATÓRIA � OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 9 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA (entre 4 e 6)

Colectivas Laboratoriais

Trab. campo

Seminário Tutorias Estágios

Estudo

Trab grupo

Trab

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

Compreender os diversos modelos contemporâneos explicativos do desenvolvimento e risco.

10 8 10 1 29

Caracterizar as diversas categorias de risco de desenvolvimento.

5 8 10 1 24

Enquadrar o risco de desenvolvimento infantil no contexto da exclusão social, em geral, e da condição social da infância contemporânea, em particular.

10 8 20 8 12 1 59

Conhecer a evolução histórica dos programas de Intervenção Precoce para crianças com NE ou em risco.

7 8 10 1 26

Analisar de forma crítica os programas de Intervenção Precoce para crianças com NE ou em risco.

10 10 20 8 10 1 59

Identificar programas de política educativa e social enquadradores da intervenção em contextos de exclusão social.

10 8 20 8 8 1 55

TOTAL 52 50 90 24 30 6 252

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UNIDADE CURRICULAR – MODELOS E PRÁTICAS DA INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL COM CRIANÇAS, JOVENS E FAMÍLIAS Nesta unidade curricular pretende-se proporcionar conhecimentos úteis e adequados sobre diferentes abordagens e práticas da intervenção psicossocial com crianças, jovens e famílias; analisar a evolução das concepções em matéria de protecção e direitos das crianças, jovens e famílias; apontar as mudanças nas práticas da intervenção psicossocial nas últimas décadas e suas principais repercussões; conhecer diferentes contextos da intervenção e os dispositivos que sustentam os serviços de atenção e apoio a crianças, jovens e famílias; aprofundar a análise de problemáticas ligadas à protecção da infância e à preservação familiar em situação de desenvolvimento normativo e de risco. Conteúdos: 1.Concepções e práticas da intervenção com crianças, jovens e famílias. 2. A noção de problema/problemáticas sociais. 3. As necessidades e direitos de crianças e famílias no mundo actual e no contexto português. 4. Referenciais e políticas sociais associadas à protecção da infância, à preservação familiar e à reinserção de jovens em conflito com a lei. 5. A intervenção psicoeducativa. 6. A intervenção comunitária. 7. O trabalho em rede e a colaboração interinstitucional. 8. Dificuldades e desafios dos sistemas de protecção em situação de risco psicossocial e maus tratos. Resultados de Aprendizagem: 1. Conhecer teorias e conceitos, e políticas e práticas, na área da intervenção psicossocial com crianças, jovens e famílias. 2. Identificar as necessidades em matéria de prevenção e promoção do bem-estar de crianças, jovens e famílias. 3. Perspectivar a adequação das respostas sociais às necessidades e direitos de crianças, jovens e famílias em situação de desenvolvimento normativo e de risco. 4. Demonstrar conhecimentos teóricos e práticos que sustentem uma prática profissional competente e inovadora em serviços de atenção e apoio a crianças, jovens e famílias. 5. Reflectir criticamente sobre as realidades sociais, desafios da intervenção e respostas às necessidades e promoção de direitos de crianças, jovens e famílias. Metodologia: Analisar e discutir conceitos e práticas a respeito da intervenção psicossocial com crianças, jovens e famílias; partilhar conhecimentos e experiências no campo da intervenção em diferentes contextos e serviços sociais; promover a eleição de temas de estudos que contribuam para o aprofundamento de conhecimentos e a investigação de problemas relacionados com a protecção da infância e a intervenção com famílias. Avaliação: A avaliação baseia-se na assistência e na participação dos estudantes nas sessões teórico-práticas e na produção de um relatório de síntese sobre uma das áreas de intervenção abordadas na unidade curricular. Bibliografia: Artiaga, J. (2008). El lugar de la infancia. Criterios para ocuparse de los niños y niñas hoy.

Barcelona: Graó. Blanco, A. & Rodríguez Marín, J. (2006) (coords.), Intervención psicosocial. Madrid: Editorial

Dykinson. INFANCIA PERSPECTIVAS PSICOSOCIALES Casas, F. (1998). Infancia. Perspectivas Psicosociales. Barcelona: Paidós.

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102

Casas, F. (2005). Desafios Atuais da Psicologia na Intervenção Social. Psicologia & Sociedade, 17 (2), 42-49.

Rodrigo, M. & Palácios, J. (1998). Família y desarollo humano. Madrid: Alianza Editorial. Rodrigo, M., Maíquez, M., Martín, J. Byrne, S. (en prensa). Preservación familiar. Madrid:

Pirámide. Masten, A. (1990). Resilience and development: contributions from the study of children who

overcome the adversity. Development and Psychopathology, 2, 425-444. Radke-Yarrow & Brown, E. (1993). Resilience and vulnerability in children of multiple-risk

families. Development and Psychopathology, 2, 581-592. Rutter, M. (1990). Psychosocial resilience and protective mechanisms. In J. Rolf, A, Masten, D.

Cicchetti, K. Neuchterlein, & S. Weintraub (Eds.), Risk and protective factors in the development of Psychopathology (181-214). Cambridge, NY: Cambridge University Press.

Bronfenbrenner, U. & Morris, P. (1998). The ecology of developmental process. In W. Damon (Ed), Handbook of Child Psychology, vol. 1: Theoretical models of human development. New York: Wiley.

Valsiner, J. (1998). The development of the concept of development: Historical and epistemological perspectives. In R. M. Lerner (Vol. Ed.), Handbook of child psychology, 5th ed.:Vol.1: Theoretical models of human development (pp. 189-232). New York: Wiley.

Weissberg, R. & Greenberg, M. (1998). School and community competence-enhancement and prevention programs. In W. Damon (Series Ed.) & I. E. Sigel & K. A. Renninger (Vol. Eds.), Handbook of child psychology: Vol 4. Child psychology in practice (5th ed., pp. 877-954). New York : John Wiley & Sons.

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103

CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR – Modelos e Práticas da Intervenção Psicossocial com Crianças, Jovens e Famílias ÁREA CIENTÍFICA – Ciências da Educação da Criança UC – ANUAL ���� SEMESTRAL TRIMESTRAL ���� OUTRA ���� OBRIGATÓRIA OPCIONAL ���� Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 7 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho

independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA (entre 4 e 6)

Colectivas Laboratoriais T. de campo

Seminário Tutórias Estágios

Estudo

Trab grupo

Trab

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

Conhecer e aprofundar conhecimentos teórico-práticos sobre a intervenção psicossocial de índole educativa e comunitária;

6 6 5 22 7 1 47

Compreender a complexidade dos processos de desenvolvimento e das dinâmicas contextuais na produção de situações de risco e resiliência individual e familiar;

6 6 5 22 7 1 47

Desenvolver habilidades de análise e instrumentação na abordagem de novas realidades sociais;

7 7 5 23 7 2 51

Obter um conhecimento crítico e amadurecido dos modelos e programas de intervenção.

7 7 5 23 7 2 51

Total 26 26 20 90 28 6 196

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UNIDADE CURRICULAR - DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM E DA LITERACIA Apresentação e Objectivos A unidade curricular de Desenvolvimento da Linguagem e da Literacia tem por finalidade dotar os futuros licenciados em Educação Básica de competências que lhes permitam entender a importância do desenvolvimento linguístico para desenvolvimento em geral, e para a aprendizagem em particular. Neste entendimento será dado particular relevo à avaliação do desenvolvimento, permitindo o desenho de intervenções sistemáticas e fundamentadas visando a promoção do desenvolvimento linguístico em todas as suas vertentes. Tem como objectivos: - Fornecer conhecimentos básicos sobre como se adquire e organiza a linguagem da criança em função das primeiras relações com as pessoas que a rodeiam e o contributo de factores biológicos e ambientais; - Analisar o papel dos diferentes agentes educativos na promoção do desenvolvimento linguístico, e as relações entre o desenvolvimento da linguagem e aprendizagem, nomeadamente da leitura e da escrita. - Promover a aquisição de competências básicas para a avaliação do desenvolvimento da linguagem oral e escrita; - Fundamentar o desenvolvimento de programas para a activação do desenvolvimento linguístico. Resultados esperados de Aprendizagem RA1 - Compreender como se adquire e organiza a linguagem da criança em função das primeiras relações com as pessoas que a rodeiam; RA2 . Conhecer os principais marcos do desenvolvimento linguístico e o contributo de factores desenvolvimentais e de factores de aprendizagem; RE3 - Desenvolver actividades sistemáticas de promoção do desenvolvimento linguístico. RA4 - Conhecer as relações entre e linguagem oral e a linguagem escrita; RA5 - Fundamentar a construção de materiais didácticos e a apresentação de actividades pedagógicas que promovam o desenvolvimento linguístico das crianças e de comportamentos emergentes de leitura e de escrita; RA6 - Demonstrar competências para a sensibilização de famílias e de comunidades locais para a importância do desenvolvimento da linguagem no quadro geral do desenvolvimento infantil. Tópicos Programáticos 1. Comunicação e Linguagem. Desenvolvimento e linguagem. Linguagem e aprendizagem. 2. Bases biológicas da aquisição da linguagem. A interacção verbal na aquisição e desenvolvimento da linguagem. Principais marcos e etapas. 3. A avaliação da linguagem 4. A activação do desenvolvimento linguístico. Bibliografia Básica 1. Anderson, J. R. (2005). Cognitive Psychology and its implications. (6th Ed.). New York: Worth

Publishing. 2. Neuman, S. B. & David Research (2003). Handbook of Early Reading Literacy Research. New York:

The Guilford Press 3. Sim-Sim, I. (1998). Desenvolvimento da linguagem. Lisboa: Universidade Aberta

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4. Viana, F. L. (2002). Melhor falar para melhor ler. Um programa de desenvolvimento de competências linguísticas (4-6 anos). Braga: Centro de Estudos da Criança da Universidade do Minho

5. Viana, F. L. (2002). Aprender a ler. Da aprendizagem informal à aprendizagem formal. Porto: Edições ASA.

Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem A disciplina será organizada com aulas teórico-práticas, com trabalho de campo para recolha e análise de amostras de produções linguísticas, e com seminários visando quer o contacto com especialistas da área, quer a apresentação de programas de intervenção e instrumentos de avaliação. Avaliação A avaliação será centrada na participação dos alunos nas aulas, nos seminários, nos trabalhos de campo e tutorias. Será efectuada uma avaliação dos conhecimentos teóricos, através teste escrito e/ou análise crítica de artigos, e uma avaliação de competências de acção através de 2 pequenos trabalhos de projecto.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR – DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM E DA LITERACIA ÁREA CIENTÍFICA - ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL � SEMESTRAL TRIMESTRAL � OUTRA �

OBRIGATÓRIA � OPCIONAL

Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho

independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA (entre 4 e 6)

Colectivas Laboratoriais Trab. campo

Seminário Tutorias Estágios

Estudo

Trab. grupo

Trab.

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

Compreender como se adquire e organiza a linguagem da criança em função das primeiras relações com as pessoas que a rodeiam

2 2 2 8 1 15

Conhecer os principais marcos do desenvolvimento linguístico e o contributo de factores ambientais

2 2 2 6 1 14

Desenvolver actividades sistemáticas de promoção do desenvolvimento linguístico.

2 6 2 3 10 5 28

Conhecer as relações entre e linguagem oral e a linguagem escrita;

2 4 2 6 2 16

Fundamentar a construção de materiais didácticos e a apresentação de actividades pedagógicas que promovam o desenvolvimento linguístico das crianças e de comportamentos emergentes de leitura e de escrita;

3 6 6 6 10 5 36

Demonstrar competências para a sensibilização de famílias e de comunidades locais para a importância do desenvolvimento da linguagem no quadro geral do desenvolvimento infantil.

2 6 6 4 8 5 31

TOTAL 13 26 20 34 28 15 4 140

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UNIDADE CURRICULAR - INOVAÇÃO CURRICULAR E MUDANÇA EDUCATIVA Apresentação e Objectivos A unidade curricular Inovação Curricular e Mudança Educativa, a realizar no 1.º semestre, tem por finalidade proporcionar conhecimentos e competências no âmbito da teoria da inovação, que permita aos formandos compreender, dinamizar e intervir activa e criticamente em projectos e processos de mudança das práticas educativas e curriculares nas escolas. Resultados Esperados de Aprendizagem Com esta unidade curricular espera-se que os estudantes sejam capazes de:

- Compreender a inovação como contexto para a mudança educativa: conceito, características, níveis e dimensões.

- Identificar perspectivas teóricas sobre inovação curricular - Descrever o ciclo dos processos de inovação: fases e factores condicionantes. - Analisar e avaliar projectos de inovação curricular e as suas potencialidades para o

desenvolvimento da escola. - Construir um modelo integrado para a inovação e mudança educativa. - Assumir competências e atitudes próprias do formador/professor enquanto agente de

inovação -

Tópicos Programáticos O estudo dos tópicos programáticos, a seguir apresentados, será efectuado de forma integrada e cíclica. Os tópicos específicos poderão ser objecto de negociação com os alunos, procurando-se articular as suas expectativas e necessidades profissionais com as propostas da disciplina.

- A inovação como contexto para a mudança educativa: conceito, níveis, modalidades e dimensões.

- Abordagens teóricas sobre inovação curricular e mudança educativa - O ciclo dos processos de inovação: fases e factores condicionantes. - Modelo integrado de inovação educativa: desenvolvimento curricular, desenvolvimento

profissional, desenvolvimento organizacional e desenvolvimento do ensino-aprendizagem. - O assessoramento e supervisão nos processos de inovação curricular - A avaliação nos programas e projectos de inovação. -

Bibliografia Básica ALONSO, L. (1998). Inovação Curricular, formação de professores e melhoria da escola. Dissertação

de doutoramento, Braga: Universidade do Minho. ALONSO, L.; MAGALHÃES, Mª J.; PORTELA, I. e LOURENÇO, G. (2002). Projecto PROCUR. Contributo

para a mudança nas escolas. Braga: Centro de Estudos da Criança, colecção infans – Universidade do Minho.

ALONSO, L. et al. (2006) (Coord.). O Currículo e a Inovação das Práticas: Um estudo sobre as tendências das mudanças curriculares no contexto da Reorganização Curricular do Ensino Básico. Relatório Global. Braga, Universidade do Minho. (Texto policop., 62pp)

FULLAN, M. (2001). Leading in a culture of change. San Francisco: Jossey-Bass. HARGREAVES, A. (1998). Os professores em tempos de mudança: o trabalho e a cultura dos

professores na idade pós-moderna. Lisboa: McGraw-Hill. IMBERNÓN, F. (2007). Nuevas ideas para formar en la innovación y el cambio. Barcelona: GRAÓ ROMERO, Mª M. (2003). Las metamorfosis del cambio educativo. Madrid: AKAL

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108

Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem Utilizar-se-á uma variedade de estratégias de ensino-aprendizagem, designadamente: aulas teórico-práticas, baseadas na apresentação e discussão crítica dos conteúdos; trabalhos de pesquisa individual e/ou em grupo de análise e avaliação de programas e projectos de inovação curricular; e a elaboração de um projecto de inovação curricular numa área específica. Avaliação A avaliação, predominantemente formativa, decorrerá da apresentação e discussão, ao longo e no final das aulas, de um trabalho de pesquisa/projecto realizado em grupo e de um relatório individual de avaliação sumativa que integre a avaliação do processo.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR - INOVAÇÃO CURRICULAR E MUDANÇA EDUCATIVA ÁREA CIENTÍFICA - ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL � SEMESTRAL TRIMESTRAL � OUTRA �

OBRIGATÓRIA � OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 8 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho

independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA (entre 4 e 6)

Colectivas Laboratoriais Trab. campo

Seminário Tutorias Estágios

Estudo

Trab. grupo

Trab.

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

1. Compreender a inovação como contexto para a mudança educativa, identificando as perspectivas teóricas existentes.

5 1 12 10 28

2. Descrever o ciclo dos processos de inovação: fases e factores condicionantes.

5 1 12 15 33

3. Analisar e avaliar programas e projectos de inovação curricular e as suas potencialidades para o desenvolvimento da escola.

5 2 12 15 34

4. Construir um modelo integrado para a inovação e mudança educativa.

10 6 20 36 35 6 113

5. Assumir competências e atitudes próprias do formador/professor enquanto agente de inovação.

5 2 3 6 16

TOTAL 30 12 59 82 35 6 224

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UNIDADE CURRICULAR - TEORIA E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

Apresentação e Objectivos A unidade curricular Teoria e Desenvolvimento Curricular, a realizar no 1.º semestre, tem por finalidade proporcionar aos formandos a construção de um pensamento curricular que permita a leitura crítica de diferentes textos e contextos curriculares, entorno das questões educativas essenciais do porquê, para quê, o quê, como e quando ensinar e aprender, bem como questionar e problematizar as diferentes abordagens e modelos curriculares existentes. Interessa fazer uma leitura global sobre a situação actual dos estudos curriculares, através da análise do conceito polissémico de currículo e das diferentes teorias e orientações curriculares, contribuindo para a análise das potencialidades do Paradigma Integrador de Currículo na compreensão e investigação das práticas escolares. Centra-se, ainda, a atenção no processo de desenvolvimento curricular, nomeadamente nos diversos modelos, princípios e níveis de decisão curricular, realçando uma visão de currículo como projecto aberto, flexível e integrado. Resultados Esperados de Aprendizagem. Com esta unidade curricular espera-se que os estudantes sejam capazes de:

RA1. Compreender as funções e as finalidades da Educação Básica na sociedade actual e o perfil do aluno a formar.

RA2. Problematizar o papel do currículo na qualidade da educação escolar. RA3. Construir um quadro epistemológico para a compreensão da evolução da teoria do currículo

e das diferentes abordagens curriculares, para organizar o processo educativo. RA4. Analisar as potencialidades do Paradigma Integrador de Currículo para a inovação das

práticas educativas na escola. RA5. Mobilizar os instrumentos conceptuais da teoria curricular para analisar o Currículo Nacional

nos seus diferentes níveis de decisão e realização. RA6 Mobilizar competências na resolução de problemas relacionados com o processo do

desenvolvimento curricular.

Tópicos Programáticos 1. Delimitação do campo epistemológico do Currículo no âmbito das Ciências da Educação. 2. A construção histórica e social do currículo: cultura/conhecimento, currículo e escolarização. 3. Paradigmas educacionais, abordagens curriculares e modelos de ensino: a procura de um paradigma curricular integrador.

4. Design e desenvolvimento curricular: princípios e critérios para a construção do currículo. 5. Modelos de organização curricular: análise do Currículo Nacional Português 6. O currículo como projecto cultural e formativo integrado: níveis e contextos de decisão e realização.

Bibliografia Básica ALONSO, L. (2000). "A construção social do currículo: uma abordagem ecológica e práxica". Revista

de Educação, vol. IX, nº 1, pp. 53 - 68. ALONSO, L. (2004). A construção de um paradigma curricular integrador. Braga: Universidade do

Minho, (Texto didáctico policopiado, 32 pp.) DA SILVA, T. (2000). Teorias do Currículo. Uma Introdução Crítica. Porto: Porto Editora. GARCÍA, R.L. e MOREIRA, A. F.(Org.) (2006). Currículo na contemporaneidade: Incertezas e desafios.

São Paulo: Cortez Editora.

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111

GIMENO, J. & PÉREZ GÓMEZ, A. (1993). Comprender y Transformar la Enseñanza. Madrid: Morata. GIMENO, J. (1988). El Curriculum: Una Reflexión sobre la Práctica. Madrid: Morata. GOODSON, I. F. (2001). O currículo em mudança. Estudos na construção social do Currículo. Porto:

Porto Editora. MACHADO, F. A. & GONÇALVES, M. F. (1991). Currículo e Desenvolvimento Curricular – Problemas e

Perspectivas. Rio Tinto: Edições ASA. PINAR, W. F. et al. (1995). Understanding curriculum. An introduction to the study of historical and

contemporary curriculum discourses. New York: Peter Lang. PACHECO, J.A. (1996). Currículo: Teoria e praxis. Porto: Porto Edutora. ROLDÃO, M.C. (1999). Gestão curricular. Fundamentos e práticas. Lisboa: ME/DEB. STENHOUSE, L. (1987). Investigación y Desarrollo del Curriculum (2.ª ed.). Madrid: Ediciones Morata. ZABALZA, M. A. (1992). Planificação e Desenvolvimento Curricular na Escola. Rio Tinto: Edições ASA. Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem

Utilizar-se-á uma diversidade de estratégias de ensino-aprendizagem, nomeadamente: aulas teóricas de carácter expositivo; aulas teórico-práticas baseadas na apresentação e discussão crítica dos conteúdos; trabalhos de pesquisa individual e/ou em grupo para análise crítica dos tópicos programáticos; seminários com especialistas convidados para apresentação e debate de temas emergentes.

Avaliação A avaliação, de natureza predominantemente formativa, basear-se-á na participação dos alunos nas aulas, nos trabalhos de pesquisa realizados e apresentados, individualmente ou em grupo, e num relatório individual de avaliação sumativa, que integre a avaliação do processo.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR - TEORIA E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR ÁREA CIENTÍFICA - ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL � SEMESTRAL TRIMESTRAL � OUTRA �

OBRIGATÓRIA � OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 8 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho

independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA (entre 4 e 6)

Colectivas Laboratoriais Trab. campo

Seminário Tutorias Estágios

Estudo

Trab. grupo

Trab.

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

1. Compreender as funções e as finalidades da Educação Básica na sociedade actual e o perfil do aluno a formar.

2 2 2 5 8 5 1 25

2. Problematizar o papel do currículo na qualidade da educação escolar.

2 2 10 15 5 1 35

3. Construir um quadro epistemológico para a compreensão da evolução da teoria do currículo e das diferentes abordagens curriculares para organizar o processo educativo na escola.

2 3 2 12 15 5 1 40

4. Analisar as potencialidades do Paradigma Integrador de Currículo para a inovação das práticas educativas na escola.

2 5 2 2 15 20 5 1 52

5. Mobilizar os instrumentos conceptuais da teoria curricular para analisar o Currículo Nacional nos seus diferentes níveis de decisão e realização.

2 3 2 2 12 12 5 1 39

6. Mobilizar competências na resolução de problemas relacionados com o processo do desenvolvimento curricular.

3 2 10 12 5 1 33

TOTAL 8 18 4 12 64 82 30 6 224

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UNIDADE CURRICULAR - INTEGRAÇÃO CURRICULAR E CONSTRUÇÃO DE PROJECTOS Apresentação e Objectivos A unidade curricular Integração Curricular e Construção de Projectos, a realizar no 2.º semestre, tem por finalidade proporcionar aos formandos os conhecimentos conceptuais e metodológicos que permitam a construção de Projectos Curriculares numa perspectiva de integração curricular. Esta UC articula-se estreitamente com a UC Metodologias de Ensino e Avaliação, já que ambas contribuem para o desenvolvimento dos saberes e competências inerentes à construção de projectos curriculares, a diferentes níveis de decisão e contextualização, através de processos continuados de investigação, intervenção e reflexão Resultados Esperados de Aprendizagem Com esta unidade curricular espera-se que os estudantes sejam capazes de:

RA1. Compreender pressupostos teóricos e abordagens históricas da integração curricular na educação básica, problematizando diferentes Modelos de Integração Curricular.

RA2. Construir um Modelo de Integração Curricular que sirva como referencial para a análise de currículos e a intervenção nos processos de ensino e aprendizagem.

RA3. Analisar o Desenho Curricular da Educação Básica, na perspectiva da sua coerência e articulação.

RA4. Identificar os pressupostos e potencialidades do Projecto Curricular Integrado para a inovação das práticas educativas.

RA5. Desenhar e avaliar Projectos Curriculares – de escola, de turma e de aluno, percorrendo as diferentes fases (investigação, tomada de decisões e reflexão) do processo de elaboração.

RA6. Revelar atitudes e competências necessárias à construção colaborativa e registo de Projectos Curriculares Integrados.

Tópicos Programáticos

O estudo dos tópicos programáticos, a seguir apresentados, será efectuado de forma integrada e cíclica. Os tópicos específicos poderão ser objecto de negociação com os alunos, procurando-se articular as suas expectativas e necessidades profissionais com as propostas da disciplina.

1. Perspectivas e modelos históricos de organização curricular. 2. Justificação epistemológica, sociológica e psicopedagógica do currículo integrado. 3. Modelos integrados/globalizados de organização do currículo. 4. A abordagem de Projecto Curricular Integrado (PCI) como uma Proposta de Inovação das Práticas na Escola Básica: Pressupostos teóricos, Características e Modelo para a construção.

5. Os “mapas de conteúdo” e as “actividades integradoras” como estratégias para a integração curricular.

6. A avaliação e registo do Projecto Curricular.

Bibliografia Básica ABRANTES, P. (2001). Reorganização curricular. Ensino básico. Princípios, medidas e implicações.

Lisboa: Ministério da Educação, DEB. ALONSO. L. (2001) A abordagen de Projecto Curricular Integrado como uma proposta de inovação das

práticas na Escola Básica. (Braga: Universidade do Minho, Texto de apoio didáctico, policopiado, 35 pp)

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114

ALONSO, L. (2002). "Contributos para a fundamentação de um currículo integrado". In Actas do 5º Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação – O Particular e o Global no Virar do Milénio. Cruzar Saberes em Educação. Lisboa: Edições Colibri/SPCE (pp.109-120).

CACHAPUZ e outros (2004). Saberes básicos de todos os cidadãos no séc. XXII. Lisboa: Conselho Nacional de Educação – Ministério da Educação.

PACHECO, J. A. (Org.) (2000). Politicas de integração curricular. Porto: Porto Editora TORRES, J. (1994). Globalización e interdisciplinariedad. El Curriculum Integrado. Madrid: Morata. ZABALA, A. (1999). Enfoque globalizador y pensamiento complejo. Una respuesta para la comprensión

e intervención en la realidad. Barcelona: GRAÓ. Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem Utilizar-se-á uma variedade de estratégias de ensino-aprendizagem, designadamente: aulas teórico-práticas, baseadas na apresentação e discussão crítica dos conteúdos; trabalhos de pesquisa individual e/ou em grupo para análise de currículos; e a elaboração e registo, em grupo, de um Projecto Curricular Integrado adequado a um contexto especifico. Avaliação A avaliação, predominantemente formativa, decorrerá da apresentação e discussão, ao longo e no final das aulas, de um trabalho de projecto realizado em grupo - Projecto Curricular Integrado, e de um relatório individual de avaliação sumativa, que integre a avaliação do processo.

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115

CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR - INTEGRAÇÃO CURRICULAR E CONSTRUÇÃO DE PROJECTOS ÁREA CIENTÍFICA - ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL � SEMESTRAL TRIMESTRAL � OUTRA �

OBRIGATÓRIA � OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 8 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho

independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA (entre 4 e 6)

Colectivas Laboratoriais Trab. campo

Seminário Tutorias Estágios

Estudo

Trab. grupo

Trab.

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

1. Compreender pressupostos e abordagens históricas da integração curricular, problematizando diferentes Modelos de Integração Curricular.

3 1 10 12 26

2. Construir um Modelo de Integração Curricular como referencial para a análise de currículos e a intervenção nos processos de ensino.

3 2 10 14 29

3. Analisar o Desenho Curricular da Educação Básica, na perspectiva da sua coerência e articulação.

6 2 10 18 36

4. Identificar os pressupostos e potencialidades do Projecto Curricular Integrado para a inovação das práticas educativas.

6 2 10 18 36

5. Desenhar e avaliar Projectos Curriculares – de escola, de turma e de aluno, percorrendo as diferentes fases (investigação, tomada de decisões e reflexão) do processo de elaboração.

8 2 3 20 30 20 3 86

6. Revelar atitudes e competências necessárias à construção colaborativa e registo de Projectos Curriculares Integrados.

2 2 4 3 11

TOTAL 28 2 12 60 96 20 6 224

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UNIDADE CURRICULAR - EXPRESSÕES ARTÍSTICAS PARA A INFÂNCIA

Apresentação e Objectivos A ser ministrada como opção, a unidade curricular de Expressões Artísticas para a Infância, tem por finalidade dotar os alunos de alguns conhecimentos básicos sobre a arte que as crianças desenvolvem, como desenvolvem e em que circunstâncias o adulto pode ajudar e incentivar essa actividade. Tem como objectivos: 1. Estabelecer uma interface entre Arte, Cultura e Educação, fornecendo instrumentos teóricos e práticos de resposta às questões daí decorrentes. 2. Fazer despertar nos alunos o interesse por estas formas de socialização e comunicação que as crianças utilizam. 3. Saber desenvolver projectos em que a dimensão artística seja contemplada e aproveitada. Resultados esperados de Aprendizagem No termo do processo de formação nesta unidade curricular os estudantes devem estar capazes de: RA1. Compreender a dimensão artística, cultural e social do trabalho das e/ou com as crianças; RA2. Saber olhar criticamente o trabalho artístico, tanto dos adultos como das crianças; RA3. Compreender o papel das actividades artísticas no mundo da infância; RA4. Ser capaz de desenvolver actividades da área artística com e/ou para crianças. Tópicos Programáticos

1. A arte com destinatário explícito; arte intencional e arte espontânea; 2. A estética da recepção; recepção racionalizada, emocional e prática; a criatividade e os

parâmetros estéticos; 3. Arte e cultura: regras, códigos e a corrente histórica; as correntes estéticas e as culturas

marginais; multiculuralismo e interculturalismo: herança genética cultural; 4. Arte e comunicação: linguagem visual, socialização da infância e contextos educativos.

Bibliografia Básica

1. ARNHEIM, R. (1994). Arte e Percepção Visual. São Paulo: Livraria Pioneira Editora. 2. BERGER, J. (1980). Modos de ver. Lisboa: Edições 70. 3. COSTA, J. (1994). Diseño, Comunication y Cultura. Madrid: FUNDESCO. 4. HERNANDÉZ, F. (2000). Cultura visual, mudança educativa e projecto de trabalho. Porto Alegre: Artes Médicas Sul.

Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem A disciplina será organizada com aulas teórico-práticas. Serão feitos trabalhos de pesquisa individual e trabalho de campo. Avaliação A avaliação será centrada na participação dos alunos nas aulas, bem com no trabalho que for desenvolvido nos trabalhos de pesquisa e nos relatórios críticos dos trabalhos de campo. No início da leccionação da cadeira, será negociado com os alunos, mediante o plano de aulas e de

trabalhos propostos, as percentagens atribuídas a cada um dos elementos de avaliação. Unidade Curricular:

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR – EXPRESSÕES ARTÍSTICAS PARA A INFÂNCIA ÁREA CIENTÍFICA – ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL � SEMESTRAL TRIMESTRAL � OUTRA � OBRIGATÓRIA � OPCIONAL

Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho

independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA (entre 4 e 6)

Colectivas Laboratoriais Trab. campo

Seminário Tutorias Estágios

Estudo

Trab. grupo

Trab.

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

Compreender a dimensão artística, cultural e social do trabalho das e/ou com as crianças;

10

5

3

10

15

2

45

Saber olhar criticamente o trabalho artístico, tanto dos adultos como das crianças;

5

5

4

10

15

1

40

Compreender o papel das actividades artísticas no mundo da infância

5

5

4 15

13

1

43

Ser capaz de desenvolver actividades da área artística com e/ou para crianças.

5 5 4 15

10

1

40

TOTAL 25 20 15 50 58 5 168

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UNIDADE CURRICULAR - TEMAS DE BIOLOGIA, SAÚDE E SEGURANÇA Apresentação e Objectivos A unidade curricular Temas de Biologia, Saúde e Segurança integra o Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Estudos da Criança – Promoção da Saúde e do Meio Ambiente, é obrigatória, funciona no 1º semestre e tem como objectivos: Conhecer e compreender os conceitos de alimentar equilibrada, de higiene e segurança alimentar; conhecer as causas e os efeitos da tóxico-dependência e adquirir competências para a sua prevenção; compreender noções de imunobiologia, de infecção, de resposta imune e o mecanismo da vacinação; compreender a epidemiologia da sida e sua prevenção; conhecer a biologia da reprodução e compreender as dimensões, objectivos e quadro de valores da educação sexual em meio escolar. Resultados esperados de Aprendizagem Com esta unidade curricular espera-se que os estudantes sejam capazes de: RA1. Adquirir conhecimentos e a compreensão de conceitos de dieta alimentar equilibrada e de higiene saúde e segurança alimentar. RA2. Descrever as regras de higiene e segurança (em casa, na escola, na rodovia e em espaços de lazer) e adquirir competências para a prevenção de riscos e saúde. RA3. Descrever as causas e os efeitos da tóxico-dependência e adquirir competências para a sua prevenção. RA4. Adquirir conhecimentos e a compreensão das doenças infecto-contagiosas (em particular as doenças infantis), a reacção imunológica e o mecanismo da vacinação. RA5. Adquirir conhecimentos e a compreensão dos processos, das dimensões, dos objectivos e do quadro de valores da educação sexual e adquirir competências para o ensino-aprendizagem. Tópicos Programáticos Dieta alimentar, higiene e segurança alimentar. Saúde e segurança infantil. Prevenção da toxicodependência. Doenças infantis e vacinação. Educação sexual Bibliografia Básica

Carvalho.A & Carvalho, G.S. (2006) “Educação para a Saúde: Conceitos, práticas e necessidades de formação”. Lusociência: Loures. (ISBN: 972-8930-22-4).

Pereira, B. & Carvalho, G.S. (2006) “Actividade Física, Saúde e Lazer: A Infância e Estilos de Vida Saudáveis”. Lisboa: Lidel (ISBN: 972-757-423-8; 978-972-757-423-0).

Pereira, B. & Carvalho, G.S. (2008) “Actividade Física, Saúde e Lazer: Modelos de Análise e Intervenção”. Lisboa: Lidel.

Bantuelle, M. & Demeulemeester (s.d.) “Comportements de risque et santé : agir, en milieu scolaire ”. Éditions INPES: Saint Denis. Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem Esta unidade curricular organiza-se em aulas teórico-práticas, análise dos contextos e situações concretas, trabalhos de pesquisa individual e em grupo e tutorias. Avaliação Trabalho individual de pesquisa; participação dos alunos nas actividades lectivas, individualmente e em grupo.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR – TEMAS DE BIOLOGIA, SAÚDE E SEGURANÇA ÁREA CIENTÍFICA – ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL � SEMESTRAL TRIMESTRAL � OUTRA � OBRIGATÓRIA � OPCIONAL

Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 7,5 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA (entre 4 e 6)

Colectivas Laboratoriais

Trab. campo

Seminário Tutorias Estágios

Estudo

Trab. grupo

Trab.

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

Adquirir conhecimentos e a compreensão de conceitos de dieta alimentar equilibrada e de higiene saúde e segurança alimentar.

9 1 7 5 14 1 37

Descrever as regras de higiene e segurança (em casa, na escola, na rodovia e em espaços de lazer) e adquirir competências para a prevenção de riscos e saúde.

9 1 7 5 14 1 37

Descrever as causas e os efeitos da tóxico-dependência e adquirir competências para a sua prevenção.

9 1 9 5 17 1 42

Adquirir conhecimentos e a compreensão das doenças infecto-contagiosas (em particular as doenças infantis), a reacção imunológica e o mecanismo da vacinação.

9 2 11 5 18 2 47

Adquirir conhecimentos e a compreensão dos processos, das dimensões, dos objectivos e do quadro de valores da educação sexual e adquirir competências para o ensino-aprendizagem.

9 2 11 5 18 2 47

TOTAL 45 7 45 25 81 7 210

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UNIDADE CURRICULAR - MODELOS E PRÁTICAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE Apresentação e Objectivos A unidade curricular Modelos e Práticas de Promoção da Saúde integra o Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Estudos da Criança – Promoção da Saúde e do Meio Ambiente, é obrigatória, funciona no 1º semestre e tem como objectivos: Identificar os determinantes de saúde, compreender os conceitos de promoção a saúde, de educação para a saúde e de literacia para a saúde; compreender os objectivos, valores e ética em Promoção da Saúde; identificar as necessidades e prioridades de promoção da saúde; desenvolver competências pessoais e interpessoais para uma eficaz Promoção da Saúde. Haverá oportunidade para explorar alguns dos problemas actuais de saúde relevantes para a educação e promoção da saúde. É esperada a participação dos alunos nos períodos de debate, contribuindo com os seus conhecimentos próprios e experiência adquirida na sua vida profissional e pessoal. Resultados esperados de Aprendizagem Com esta unidade curricular espera-se que os estudantes sejam capazes de: RA1. Descrever os determinantes de saúde e as realidades sociais relacionadas com a saúde. RA2. Adquirir o conhecimento em promoção e educação para a saúde e aplicar às práticas correntes do quotidiano. RA3. Adquirir competências pessoais e sociais no âmbito da saúde e do desenvolvimento da literacia para a saúde. RA4. Reconhecer e aplicar as teorias, os modelos, os objectivos, os valores e a ética em promoção da saúde. Tópicos Programáticos Determinantes de saúde. Modelos de promoção da saúde e de educação para a Saúde. Competências pessoais e sociais no âmbito da saúde individual e social; níveis de literacia para a saúde. Modelos, objectivos, valores e ética em promoção da saúde. Bibliografia Básica

Carvalho, G.S. (2002) Literacia para a Saúde: Um contributo para a redução das desigualdades em saúde. In Saúde: As teias da discriminação social - Actas do Colóquio Internacional: Saúde e Discriminação Social (Org.: M.E. Leandro, M.M.L. Araújo, M.S. Costa). Braga: Universidade do Minho, pp.119-135.

Carvalho.A & Carvalho, G.S. (2006) “Educação para a Saúde: Conceitos, práticas e necessidades de formação”. Lusociência: Loures. (ISBN: 972-8930-22-4).

Katz, J. e Peberdy, A. (1998) Promoting Health: Knowledge and Practice. London: MacMillan. Naidoo, J. e Wills, J. (1994) Health Promotion - Foundations for Practice. London: Baillière Tindall. Pereira, B. & Carvalho, G.S. (2006) “Actividade Física, Saúde e Lazer: A Infância e Estilos de Vida

Saudáveis”. Lisboa: Lidel (ISBN: 972-757-423-8; 978-972-757-423-0). Pereira, B. & Carvalho, G.S. (2008) “Actividade Física, Saúde e Lazer: Modelos de Análise e

Intervenção”. Lisboa: Lidel. Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem Haverá oportunidade para explorar alguns dos problemas actuais de saúde relevantes para a educação e promoção da saúde. É esperada a participação dos alunos nos períodos de debate, contribuindo com os seus conhecimentos próprios e experiência adquirida na sua vida profissional e pessoal.

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121

Esta unidade curricular organiza-se em aulas teórico-práticas, análise dos contextos e situações concretas, trabalhos de pesquisa individual e em grupo e tutorias. Avaliação Trabalho individual de pesquisa; participação dos alunos nas actividades lectivas, individualmente e em grupo.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR – MODELOS E PRÁTICAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE ÁREA CIENTÍFICA – ESTUDOS DA CRIANÇA UC – ANUAL � SEMESTRAL TRIMESTRAL � OUTRA � OBRIGATÓRIA � OPCIONAL

Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 7,5 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA (entre 4 e 6)

Colectivas Laboratoriais Trab. campo

Seminário Tutorias Estágios

Estudo

Trab. grupo

Trab.

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

Descrever os determinantes de saúde e as realidades sociais relacionadas com a saúde

9 1 6 4 15 1 36

Adquirir o conhecimento em promoção e educação para a saúde e aplicar às práticas correntes do quotidiano

12 2 12 8 22 2 58

Adquirir competências pessoais e sociais no âmbito da saúde e do desenvolvimento da literacia para a saúde

12 2 12 8 22 2 58

Reconhecer e aplicar as teorias, os modelos, os objectivos, os valores e a ética em promoção da saúde

12 2 12 8 22 2 58

TOTAL 45 7 42 28 81 7 210

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UNIDADE CURRICULAR – EDUCAÇÃO FÍSICA E SAÚDE Apresentação e objectivos: A promoção da actividade física é actualmente uma preocupação central das investigações no âmbito das Ciências do Desporto. A escola, por um lado, e os espaços fora do contexto escolar surgem como locais favorecedores dessa intervenção. O aumento da proporção das crianças e adolescentes participantes em programas de actividade física deve ser uma das preocupações centrais da intervenção profissional. Neste sentido, a perspectiva do envolvimento da escola e da educação física no domínio da promoção da saúde, bem como um conhecimento mais pormenorizado da realidade circundante é decisivo para um correcto e positivo desenvolvimento de estratégias favorecedoras do incremento da actividade física no domínio da promoção da saúde. Fornecer aos alunos conhecimentos e competências no domínio das práticas de promoção da actividade física e de estilos de vida activos. Resultados Esperados de Aprendizagem Reconhecer a importância dos conhecimentos e competências no domínio das práticas de promoção da actividade física e de estilos de vida activos Aprofundar a capacidade de apreender as práticas mais correntes da vida quotidiana no campo da Educação Física e Saúde Conhecer, as estruturas e as dinâmicas sociais e individuais em aspectos tão cruciais como a relação com o mundo, o espaço, o tempo, o corpo e mente tendo como suporte o campo da Educação Física e Saúde Valorizar a aquisição de conhecimentos precisos que permitam reflectir e investigar sobre a Educação Física e Saúde Tópicos programáticos

1 - Factores de Influência da Actividade Física: Factores Demográficos e Biológicos; Sexo; Idade; Estatuto Sócio-Económico; Factores Psicológicos, Cognitivos e Emocionais

2 - Actividade Física e Factores Comportamentais: Comportamentos Associados ao Estilo de Vida Activo; Comportamentos Sedentários vs. Tempo Livre

3 - A Escola a actividade física e a saúde 4 - As características ambientais e a actividade física: Características Climatéricas, Sazonais e

Geográficas; Acessibilidade a Equipamentos e Espaços 5 - Actividade Física: Características da Actividade; Frequência e Intensidade; Actividades Formais

(Estruturadas/Competitivas) vs. Informais (Não Estruturadas/ Não Competitivas); Actividade Física Espontânea; Actividades Individuais/Duos vs. Actividades de Grupo

6 - Tracking da Actividade Física 7 - Actividade Física e Factores de Risco de doenças crónico-degenerativas. Ex:Obesidade

Organização do processo ensino/aprendizagem: Serão usadas metodologias activas com apresentação de conteúdos e discussão, a partir de leituras realizadas anteriormente e recomendadas para cada tópico. Esta unidade curricular organiza-se em aulas teórico-práticas, algumas delas a partir da análise dos contextos e situações propostas pelos estudantes, trabalho de pesquisa individual e em grupo e tutórias. Avaliação: Trabalho de investigação individual e apresentação oral do trabalho.

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Bibliografia: ACSM (1998): Exercise for older adults. Human Kinetics, Champaign, Illinois. Amadia, C.A.: (1996). Fos Biomecânicos para a Análise do Movimento Humano. Ed. Laboratório de

Biomecânica-EEFUSP, S.Paulo. Angulo, A.C. (1996): Algumas teorias modernas que explicam Ia funcion dei juego, motivivência. O

jogo e o brinquedo na educação física, VII (9): 15- 26. Armstrong, N.; Welsman, J.: Young People and Physical Activity. (1997). Oxford University Press. Bouchard, C. (2000). Physical Activity and Obesity. Human Kinetics Publishers. Bouchard, C., Shephard, R.J.; Stephens, T. (1994): Exercise, Fitness and Health: A consensus of

current knowledge. Human Kinetics, Pub. Bruhns, H.T. (1996): O jogo nas diferentes perspectivas teóricas, motivivência. O jogo e o

brinquedo na educação física, VIII (9): 27-43. Bunchartz, B. (1994 ): Aproximación teórica y prática a los terrenos de juego infantiles, Apunts, 37:

68-74. Carroll, C.; Miller, D.: Health - The Science ofHuman Adaptation.WCB Publishers, 1991. Cembranos, F.; Montesinos, D.H.; Bustelo, M. (1989): La Animación Sociocultural: una propuesta

metodológica. Promoción cultural. Editora Popular. S.A. Conroy, B.P.; Kraemer, W.J.; Maresh, C.M.; Dalsky, G.P.: (1998). Adaptative Responses of Bone

Physical Activity. Medicine, Exercise, Nutrition and Health. Constantino, J.M. (1994). Desporto e Munícipios. Livros Horizonte. Elias, N. (1992). Em Busca da Excitação. Edições Difel, Lisboa. Geis, P. (1996). Tercera edad, Actividad Física y Salud. Paldotribo. Barcelona. Golderberg, A. P.; Hagberg, J. M. (1990): Physical exercise in the elderly. In Handbook of the

Biology of Aging. E.L. Scneider e J.W. Rose (Eds.). New York: Academic Press. Lopes, V. P. Maia, J. A. R.; Silva, R. G.; Seabra, A.; Vasques, C. M. S. (2005). Estabilidade e

mudança nos níveis de atividade física: uma revisão da literatura baseada na noção e valores do tracking. Revista Brasileira de Cineatropometria e Desempenho Humano. 7(2): 69-79.

Lopes, V., Vasques, C. M. S., Pereira, M. B. F. L. O., Maia, J. A. R. e Malina, R. M.. (2006). Physical Activity Patterns During School Recess: A study in children 6 to 10 years old. International Electronic Journal of Health Education, 9:192-101. <http://www.aahperd.org/iejhe/2006/physicalActivityPatterns.pdf>

Maia, J. (1995). Avaliação da Aptidão Física. Aspectos Metodológicos e Analíticos. Horizonte. 65: 190-197,Maia, J. (1996). Avaliação da Aptidão Física. Uma Abordagem Metodológica Horizonte. 73 (Dossier).

Marcellino, N. C. (1996): Políticas Públicas Setoriais de Lazer. O Papel das Prefeituras. Coleção Educação Física e Esportes. Editora Autores Associados.

Matos, M.; Sardinha, L. B. (1999). Estilos de Vida Activos e Qualidade de Vida. In: L.B. Sardinha, M. Matos, I. Loureiro (Eds.). Promoção da Saúde- Modelos e Práticas de Intervenção nos âmbitos da Actividade Física, Nutrição e Tabagismo. pp: 123-162.

Montoye, H.I.; Kemper, C.J.; Saris, W.H.; Washburn, R.A. et al. (1996). Measuring Physical Activity and Energy Expenditure. Human Kinetics, Pub.

Mota, J. (1997). A actividade física no lazer. Lisboa: Livros Horizonte Mota, J.; Rodrigues, S. (1999). Jogos e Espaços Lúdicos Infantis. Edição C.M. Oeiras. Mota, J.; Sallis, JF (2002) Actividade Física e Saúde. Factores de Influência da sua Prática. Edição

Campo de Letras Mota, J. Appell, H.-J:. (1995). Educação da Saúde: Aulas Suplementares de Educação Física. Livros

Horizonte. Rocha, A. e Pereira, B. O. (2006). Avaliação da Aptidão Física e da Actividade Física Associada à

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Saúde em Crianças de 10 anos de idade. In Pereira, Beatriz e Carvalho, Graça Simões (Coordenadoras) (2006). Educação Física, Saúde e Lazer. A Infância e Estilos de Vida Saudáveis, Lisboa, LIDEL, Edições Técnicas, Lda. (pp.165-176).

Sallis, J.F. e Owen, N. (1999). Physical Activity and Behavior Medicine. Sage Publications. Sardinha, L.B. (1999). Exercício, Saúde e Aptidão Metabólica. In L.B. Sardinha, M. Matos, I.

Loureiro (Eds.). Promoção da Saúde - Modelos e Práticas de Intervenção nos âmbitos da Actividade Física, Nutrição e Tabagismo. pp: 85-122.

Shephard, R.J. (1987): Physical activity and aging. M.D. Rockville (Ed.). Aspen Publishers. Spirduso, W. W. (1995): Physical Dimensions of Aging. Human Kinetics, Champaign, Illinois. Wang, G. and Pereira, B. (2003). Reinforce Heath-related Educational Early in School: Results of a

Randomized Trial in Portugal. Journal of Physical Education & Recreation (Hong Kong). 9 (2), 54-57. Wang, G. e Pereira, B. O. e Mota, J. (2006). A actividade Física das crianças e a condição Física

Relacionada com a Saúde: Um estudo de caso em Portugal. In Pereira, Beatriz e Carvalho, Graça Simões (Coordenadoras) (2006). Educação Física, Saúde e Lazer. A Infância e Estilos de Vida Saudáveis, ). Lisboa, LIDEL, Edições Técnicas, Lda. (pp.141-149

Wang, G. Puga, B. Reis, F., Rocha, A. e Pereira, B. O. (2006). Descrição do protocolo de avaliação da bateria de testes de aptidão física do Fitnessgram. In Pereira, Beatriz e Carvalho, Graça Simões (Coordenadoras) (2006). Educação Física, Saúde e Lazer. A Infância e Estilos de Vida Saudáveis., Lisboa, LIDEL, Edições Técnicas, Lda. (pp.177-184).

Wang, G., Pereira, B. and Mota. J. (2005). In door physical education measured by heart rate monitor: A case study in Portugal. Journal of Sports Medicine and Physical Fitness. 45 (02), June, 168-177. http://www.minervamedica.it/journals2.t?f_Cat=R_180MSP

Westcott, W. L.; Baechle, T. R. (1999): Strenght training for seniors. Human Kinetics, Champaign, Illinois.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA UNIDADE CURRICULAR – EDUCAÇÃO FÍSICA E SAÚDE UC – ANUAL ���� SEMESTRAL TRIMESTRAL ���� OUTRA ���� OBRIGATÓRIA OPCIONAL ���� Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA (entre 4 e 6)

Colectivas Laborato-riais

T. de campo

Seminário Tutórias Estágios

Estudo

Trab grupo

Trab

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

Reconhecer a importância dos conhecimentos e competências no domínio das práticas de promoção da actividade física e de estilos de vida activos.

4 4 2 18 4 2 34

Aprofundar a capacidade de apreender as práticas mais correntes da vida quotidiana no campo da Educação física e Saúde

4 4 3 2 17 4 2 36

Conhecer, as estruturas e as dinâmicas sociais e individuais em aspectos tão cruciais como a relação com o mundo, o espaço, o tempo, o corpo e mente tendo como suporte o campo da Educação Física e Saúde

4 4 4 2 18 4 2 38

Valorizar a aquisição de conhecimentos precisos que permitam reflectir e investigar sobre a Educação Física e Saúde

3 3 2 18 4 2 32

TOTAL 15 15 7 8 71 16 8 140

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UNIDADE CURRICULAR – PRAGMÁTICA DA COMUNICAÇÃO LITERÁRIA PARA A INFÂNCIA E JUVENTUDE Apresentação e Objectivos Esta unidade curricular procura fornecer ao aluno o conhecimento aprofundado das convenções e protocolos de leitura que regulam a interacção entre o leitor e o texto de potencial recepção leitora infantil e juvenil, bem como bem como as técnicas adequadas para fomentar a aquisição e o desenvolvimento de uma competência literária. Tem por objectivos levar o aluno a: 1. Reconhecer um texto literário de potencial recepção leitora infantil e juvenil. 2. Conhecer a história, as principais correntes e autores da literatura de potencial recepção leitora

infantil e juvenil. 3. Identificar os traços de diálogo intertextual entre a literatura infantil e juvenil e outros textos literários. 4. Compreender as funções lúdica, formativa e libertadora da literatura de potencial recepção leitora

infantil e juvenil. 5. Aprofundar saberes e competências de análise textual que permitam uma interpretação crítica da

obra literária. 6. Discutir a importância da competência literária no desenvolvimento do sujeito. 7. Perceber o papel da literatura infantil e juvenil na potencialização de um adequado desenvolvimento

do grau de literacia do indivíduo. 8. Conceber a literatura de potencial recepção leitora infantil e juvenil como elemento provocatório e

aglutinante de actividades pedagógicas. Conteúdos: 1. A natureza ontológica e funcional da comunicação literária para a infância. 2. A questão dos seus leitores-modelo. 3. Literatura e função modelizante. 4. A literatura infantil e a sua natureza cosmopolita. 5. Textos e intertextos da comunicação literária para a infância: a relação placentária com uma arte da memória. 6. Clássicos da literatura infantil e juvenil. 7. Best-sellers da literatura infantil e juvenil. 8. A relação de solidariedade semiótica com outras linguagens. 9. Humor, paródia e desconstrução. 10. Comunicação literária para a infância e competência literária. Resultados de Aprendizagem: Examinar a natureza ontológica e funcional da comunicação literária para a infância e juventude. Identificar as correntes fundamentais, orientações e elementos nucleares da literatura para a infância e juventude. Analisar os lugares da literatura para a infância e juventude e sua relação com o cânone. Identificar e interpretar clássicos da literatura para a infância e juventude. Integrar adequadamente uma diversidade de textos em contexto educativo. Metodologia: A unidade curricular será organizada em aulas teóricas e teórico-práticas, seminários e com o recurso à plataforma de e-learning da universidade. Avaliação: A avaliação baseia-se na participação dos estudantes e na produção de um relatório e/ou submissão de uma artigo para publicação sobre um dos temas desenvolvidos em conferências e seminários. Bibliografia: AZEVEDO, Fernando (2006) Literatura Infantil e Leitores. Da teoria às práticas. Braga: Instituto de Estudos da Criança.

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CERRILLO, Pedro & GARCÍA PADRINO, Jaime (Coord.) (1992) Literatura infantil y enseñanza de la literatura. Cuenca: Universidad de Castilla-La Mancha. CERVERA, Juan (1991) Teoría de la Literatura Infantil. Bilbao: Ediciones Mensajero. DIOGO, Américo A. Lindeza (1994) Literatura Infantil. História, Teoria, Interpretações. Porto: Porto Editora. HUCK, Charlotte S. (1989) Children's literature in the elementary school. Madison: Brown & Benchmark. HUNT, Peter (Ed.) (1999) Understanding children's literature. London: Routledge. SÁNCHEZ CORRAL, Luis (1995) Literatura infantil y lenguaje literario. Barcelona-Buenos Aires-México: Paidós. STEPHENS, John & MCCALLAM, Robyn (1998) Retelling stories, framing culture. Traditional story and metanarratives in children’s literature. New York & London: Garland Publishing. SHAVIT, Zohar (2003) Poética da Literatura para Crianças. Lisboa: Caminho.

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CURSO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE DOUTOR EM ESTUDOS DA CRIANÇA

UNIDADE CURRICULAR: PRAGMÁTICA DA COMUNICAÇÃO LITERÁRIA PARA A INFÂNCIA E JUVENTUDE

ÁREA CIENTÍFICA - ESTUDOS DA CRIANÇA

UC – ANUAL ���� SEMESTRAL TRIMESTRAL ���� OUTRA ����

OBRIGATÓRIA ���� OPCIONAL

Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA

Colectivas Laborato-riais

T. de

campo

Seminário Tutórias Estágios

Estudo

Trab

grupo

Trab

projecto

T

TP

PL

TC

S

OT

E

1. Examinar a natureza ontológica e funcional da comunicação literária para a infância e juventude

3 6 10 5 1 25

2. Identificar as correntes fundamentais, orientações e elementos nucleares da literatura para a infância e juventude

5 6 5 10 5 1 32

3.Analisar os lugares da literatura para a infância e juventude e sua relação com o cânone

2 6 5 10 5 1 29

4. Identificar e interpretar clássicos da literatura para a infância e juventude

2 6 10 5 1 24

5. Integrar adequadamente uma diversidade de textos em contexto educativo

3 6 5 10 5 1 30

TOTAL 15 30 15 50 25 5 140

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Conselho Académico

Campus de Gualtar

4710-229 Braga – P

DELIBERAÇÃO DO CONSELHO ACADÉMICO

O plenário do Conselho Académico da Universidade do Minho, no âmbito da competência que lhe é

conferida pela alínea f) do artigo nº 24º dos Estatutos, reunido ordinariamente no dia xx de xxxxxx de

dois mil e oito, tendo apreciado a proposta de adequação do Ciclo de Estudos Conducente ao Grau

de Doutor em Estudos da Criança, deu parecer favorável, por xxxxxxxxxxxxxxx, à proposta

apresentada, a qual vai ser presente ao Senado Universitário.

O Vice-Presidente do Conselho Académico

Rui Manuel Costa Vieira de Castro

(Professor Catedrático)