de Hygiene Campos Salles ?lúmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1913_A00567.pdf · ¦ - ¦¦" i w...

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! ¦ - ¦¦" i w no üf Rio de Janeiro -Sabbado, 10 de Maio de I9I3 15Q7 O TEMPO - Madrugada'de ven- tos. violentos. Manhã chuvosa; Tarde com pouco iol. Á-: máxima da t,empei-£ttii.ra foi dc 24 5 ean.ii.ni.rr.a de 19,6. OS MERCADOS —O cambio foi co- tado de 16 Ij8 a 16 5l32. O café foi vendido a 9 $800 a ar.» roba. ASSIGNATURAS Por anno Ppr semestre NUMERO AVULSO {00 RS. 22:000 12S00O Redacçao, Largo da Carioca, 14, sobrado Ofticinas, rua Julío César (Carmo), 31 , ní.-- .. ,i TELEPHONES; REDACÇAO, 523, 5285 e official - OFFICINAS, 852 e 5284 fl NOITE é composta em machinas TYPOGRAPH, da casa BROMBERE, HACKER & COMP.-RIO A SITUAÇÃO A nova calamidade •Com a minha edade o meu governo seria talvez exercido por outros» O conciliabulü hontem havido no Cattète, ique é onde se está resolvendo- a melindrosa questão da successao presidencial, foi um recuo em regra, que ninguém de boa poderia censurar. Os Srs. Pinheiro Macha- «o e Hermes da Fonseca perceberam que lhes faltam elementos para uma victoria hon- xosa e 'depõem as armas, desistindo da, sua primitiva aventura. Quanto ao resultado da conferência, no- rém, si dle é definitivo, não o pôde receber favoravelmente a opinião publica. O nome tío "Sr. Campos Salles deve encontrar uma repulsa quasi cgual á que teve o do Sr. Pi- tiheíro Machado; sente-se bem (que essa candi- datura, além do seu vicio de origem—o cara:- cter de official, que inilludjvehnente terá e que é absolutamente contrario á essência do essência do regimen, não é 'mais do que uma Cartada dos Srs. Pinheiro e Hermes para manter o seu prestigio. Prestando-se a ac- ceitar a presidência, o Sr. Campos Salles prestar-se-ia a um ridículo papel, servindo tão somente de instrumento, desses politi- iqueiros, Não faremos, entretanto, a injuria de crer que o Sr. Campos Salles desceria a tanto, e não escreveremos por hoje mais uma pa- lavra para mostrar que, ainda desta vez foi infelicíssima a escolha dos directores cio P. R. C. Para provar que a candidatura do Sr, Campos Salles não deveria ser acceita bastam as próprias palavras do ex-presid-m- te, quando S. Ex. concedeu a um dos nossos companheiros a entrevista que publicámos fim nossa edição de 1 de abril ultimei íe que não soffreu a menor contestação «Após a (expressão sincera de 'quão admira- dos ficávamos de ver com disposições tão saudáveis um homem de mais de 70'prima- veras, manifestámos a opinião de que S. Ex. era apenas u m pessimista, ninguém pou- do duvidas de que sob um physico tão bem conservado podia vibrar uma alma vigo- icsa, um espirito forte e uma intellectuali- dade poderosa. Ah! roeu caro amigo', são apenas as ap- parencias. Nem era possível ser de outro modo, uma vez que me não tenho na conta Ide ura phenomeuo raro. Prevenindo S. Ex, de não querermos icfç- nos m ios e assus- Iadora! -86- 1209 crianças mortas num trimestre ''laa-im Rs quadras destinadas ao enferramenfo das crianças, nos nossos cemitérios, augmenfam assustadoramente... _^0; J ¦ 1 I yÉk%' - wmm *;: ¦ miMàÈ$&":i ¦ ¦¦'¦ v êMitxm * síSllste: laBBfcErfciV 1f 'SsS^Mft*'' '-'-'' mjãMÊBÉkwty^atw Mm -iJàWWM^B3S)t:%<jK^¦'WjSVaaaaaaaWaT ' /ÍSfcBÍSw."*' I m mW ^aw- - K ,mwm< pil|llll ilil ii|W||i| ^j O numero de creanças sepultadas nestes pri- meiros mezes dc ,1913 nos cemitérios muníci- é assustador. Em janeiro foram sepultadas nos cemitérios de Irajá, Gúaratiba, Jnhau'ma e Campo Gran- ¦Je, -107 creanças; em fevereiro, 420 e cm março, 3S2 «creanças! Ei é o que pór ora aceusam as estatísticas da Prefeitura, porque abril c maio não se apurou ainda. O anno forneceu-nos, neste assumpto, a maior cifra conhecida num primeiro trimestre de atino, a assustadora cifra de 1.200 mortes infantis, nos arredores, apenas, de Campo Grande e puaratiba! Quaes serão 'as causas desta assusladora mortandade infantil? Está claro 'que assim de prompto não se poderá dizer, nem mesmo seria fácil começar um combate,eiientado ao grande mal. Nada porém se faz cm prol da creançada nesta terra, onde aliás nem pela creança nem por ninguém se ,ve|a em matéria dc saude pü- blica;; uma «.blague»', o exame dns vaccas leiteiras outra, "tudo emfim que poderia de facto cons- tituir urn serviço de saude geral, é «blagu-.'», ou anda em eterna organisação, como o af- firmam os dirigentes desses serviços. A grande mortandade a que nos referimos é provocada pelas celebres moléstias do ap- parelho digestivo, de que falam os boletins da Saude Publica, e num crescendo que já. faz das próprias moléstias epidêmicas cousas insignificantes, em sua relação. O Sr, prefeito prestaria urn relevante ser- viço á população prcoecupando-se um pou- co com o serviço dos Srs. commissarios de Hygiene. Estes cavalheiros nada fazem. Na sua maioria Jimitãm-se a passar uma hora por dia nas (agencias cm doce palestra. E os gêneros nos armazéns? Continuam a ser servido? aos domicílios, deteriorados, cheios dos mais perigosos venenos. E o leite? Este é"vendido á vontade dos malfeitqres, constituindo o pcor mal .para as creanças. A modalidade -nos subúrbios deve provocar O Japão vae mandai*-nos 20 immigran- A fiscalisacão dos gêneros alimentícios e a attenção 'dos poderes públicos UMA CASA EM RUÍNAS Ô Sr. Campos Salles iir-nos aos casos raros da historiadcmbi-amos- lhe a .edade avançada de alguns monarchas. ²Mas ha uma differença muito gr;\n- 'dc interrompeu-no's o senador entre um desses cheles de Estado e um chefe dc go- verno em republica presidencial. D. Pedro 11, que começou a reinar muito creançaj, resonava durante o conselho dc ministros, Eu sei o quanto é complexa, o quanto é diííicil, pesada, espinhosa a missão de presi- dente, ,o que, tudo reunido, seria ate um estimulo para eu acceitar a tarefa se não tivesse a certesa de que delia seria humana- nicnte impossível o dar eu boa conta, Alludimos ao saudoso Dr. Passos, cominen- iando S. Ex. que o Dr. Passos se encarregara apenas de um dos sub-ramos da administra- ção publica.i ²E deante disso, não acha V. Ex. que e de pasmar a pretenção vehemente de tantos que se sacrificam, se humilham, se arrastam, na desenlrc-iada ambição de ser presidente? ²E' que elles estão cegos, o que seria imperdoável em mim, que vejo sobre as dif- íiculdades normaes o enorme contra-peso dos erros dc governos passados e que jamais me alienaria de qualquer somina de poder e responsabilidade a favor ou conlra quem quer que fosse. E friso esse ponto j:o/que comi a imí.iha edade o meu governo seria tal- vez exercido per outros: e eu jamais me su- jeitaria a c-sse papel. Tive sempre por habito cemo presidente agir desassombradamente, sendo quiçá por isso mesmo victima de muita iiijustiçaii ²A Historia ... ²Fará justiça. ²Como fez completámos como por exemplo no caso do Acre. ²Mas para essas cousas ha sempre certa falta üe estimulo, Ainda hoje li numa nota de nín jornal do Rio, transcripta no cEs- tado», um conunentario sobre um gesto do Sr, wóodrow que contrariava a pretenção de um primo militar: o jornal chamava' a attenção para o facto como impossível 'de se realisar entre nós. Ora, eu, emquanto fui presidente, não coíloquei um parente meu, nem mesmo no meu gabinete, Isso era para mim uma questão de brio.» A Câmara argentina está disposta a trabalhar BUENOS AIRES, 10 (A. A.)—A Câmara do* Deputados resolveu manter-se reunida em sessão permanente, até liear concluída a approvacão do orçamenío para o corrente exercício. Na forma do regulamento da Câmara dus Deputado-', será supprimidi a palavra eorde- nado > dos deputados e substituída pela pjla- vra «indemnisação.'', Quatro pessoas feridas O tufão que esta noite passou sobre a ei- dade nãiOi deixou de fazer as suas viciimas. Entre as 3 e 5 horas da madrugada, quan- cio a impetuosidade da ventania era maior, principalmente no bairro de Botafogo, (os habitantes ficaram alarmados, temendo mm desastre qualquer. Precisamente ás <1,50 tlcu-sc o. esperado desastre., j O 'proprietário da casa n. 35 da rua ,S. Manoel, em Botafogo, resolveu augincntar esse prédio, mandando levantar nclle mais um pavimento, concedendo a Prefeitura a licença necessária a taes obras, sem tomar as necessárias cautelas para resguardar de um possível accidente os moradores dos preditas visinhos. P,cr isso os operários efoníeçaram a levan- tar a parede divisória com a casa n. |33, parede esta que estava augmeutada em to- da a sua extensão, elevando-se a mais Üe dois 'metros acima do telhado. Hontem, apezar de estar máo tempo, os operários deixaram a ameaçadora parede des- A casa da rua à. Manoel que ruiu com o vento protegida, concorrendo, assim, com a sua desidia, para .o innevitavcl desastre. A's 4,50 da madrugada de hoje, como ficou dito, foi ouvido na rua S. Álanbel e naquellas que llie ficam próximas um íonni- davel ruido que a impetuosidade do vento não conseguiu abafar, mas levou-o ainda mais longe do que era provável. Ein seguida foram ouvidos gritos lanei- nantes de sclvciitc» e trilar nervoso de apitos, saídos do interior do prédio n. 33, onde residia o alfaiate Manoel Martins Capella, em ccm.oaiihia dos seus afilhados José Af- fonso, de 10 annos de edade; Maria Josepha, de 11, Adclinoi Affonso, de 12 e das suas inquilinas Pctroniliia Maria da Conceição, 1-uiza Pereira da Luz, Marianna da Gloria, Ludcvina Mendes da Silva e Maria Euphra- sia des Santos., Todos correram a /prestar soccorrios a quem cs pedia, acofrdando o Dr. Gastão Guimarães, da Assistência Municipal e Alfredo Barcellos, cr.mmissario do districto policial, que rc* sidem defronte ao local do desastre e que proinpiamente saltaram: da cama, a cumprir. o seu dever. , , , , . Foi então verificado que a parede levan- fada no prédio n. 35 linha caido sobre o te- lliatlo do prédio n. 33, que desabou sobre os moradores. A principio era supposição de todos Ique sob o montão de minas estavam mortas algumas pessoas. Por isso começou o Commissario Barceí- Ios as suas investigações, conseguindo arre- dar algumas traves, de sob as quaes saíram o dono da casa c üeus afilhados José Affonso e Maria Josepha, que por um acaso pro- vidcncial deixaram de ser esmagados pelas minas sobre elles desabadas. Na sala onde elles pernoitavam estavam collocadas tres mesas grandes, próprias para trabalhos de alfaiataria, que ampararam o teclo e impediram maior extensão nos dam- nos pessoaes. Maria Josepha, entretanto, estava com a rotula esquerda fracttirada, com' um extenso ferimento na cabeça, além de.muitas esco- riações c contusões pelo corpo. Manoel Capella, tinha um ferimento na cabeça, outro nas costas, echymoses c contu- soes, assim como o menor José Affonso, também na cabeça. Verificado que os feridos não estavam em perigo imminentc de vida e attendendo á hora avançada da madrugada, o Dr. Gas- tão Guimarães, esperou que chegassem os soecorros pedidos á Assistência Municipal, que compareceu quarenta minutos ' de- pois de avisada do sinistro e conduziu tos feridos para o Posto Central de Assistência. A turma de bombeiros pedida para ides- entulhar o prédio e retirar dos escombros qualquer pessoa que ahi estivesse sepultada, chegou também coirt uira atraso de 40 Jrti- nutes, apezar dc ter sido o aviso dado dire- etamente para a estação de Humaytá, não pela policia, como também1 por um colle- ga, nosso que mora nas proximidades da casa onde se deu o Tacto.| O commissario Barcellos logo que saiu da casa procurou os rondantes das ruas S. Ma- nocf e Fernandes Guimarães, os soldados de policia ns. 28 e 74, da primeira compa- nhia do 4" batalhão da Policia, para ajudai- o nos primeiros soecorrfas, não os encontran- do nos seus postos. O isegundo delles foi encontrado, mais tar- de, a dormir, na estação de bondes, icm Copacabana., Ao Sr. major Potyguara, commandante do referido batalhão, iccommeiidaiiios os dois mãos policiaes. :*.' policia deteve para averiguações o mes- tre das obras que estavam sendo feitas no prédio n. 35, intimando o seu proprietário a prestar declarações a respeite) dessas obras, que ali estavam sendo feitas. Os feridos ficaram cm tratamento em casa do Sr. João Fernandes do Valle, residente á rua S. Manoel ti .34, excepto José Affonso, que foi recolhido á Santa Casa. ISBÍmÍbKí;:^¦ i^íví*1» O governo do Peru an- nulla sêeigões LIMA, 10 (A. A.) O governo mandou an- ntillár as ultimas eleições effectuadas nes- t.i capital, cm visia das graves irregularidade-. cuia existência íicou sobejamente provada. O que é a «Brazil Takushoku Kabuxihi" Kaisha» A1 agitação que se levantou nos Estados Unidos contra a immigração japoneza, que data de ha muito tempo, e que se traduziu recememente numa lei do Estado da Cali- fornia restringindo a acquisição de terras nor narte dos estrangeiros, fez com que, tio Japão, se volvessem os olhos para o Brasil. ^Vários emissários de syiidicatos japonezes tem pecorrido a parte sul do Brasil, em viagem de estudos. Para o Japão têm sido enviados diversos relatórios, cujos effeitòs fizeram sentir.I l !.Já no dia 6 do corrente desembarcaram ern Santos 1.500 japonezes, vindos pelo «Ünkai-Maru'», e no dia 16 do corrente ali devem desembarcar 2.000 immigrantes da- quella nacionalidade, em viagem a bordo dp «Wakasa-Maru'».'• j |- jHa 2 annos, veiu do Japão, tendo percor- rijlo os Estados de S. Paulo, Paraná, Santa Cafharina e Rio Grande do Sul, o Sr. lkutaro Anyagi. Depois de uma longa viagem de estudo o Sr. Ilyuaro voltou ao Japão. Da propaganda que o Sr. lkutaro fez do Brasil, resultou a constituição, a 13 de março ul- timo, da «Brazil Takushoku Kabuxihi-Kaisha» (Companhia de Colonisação no Brasil). O capital realisado da Companhia de Co- lonisação é de 300.000 yens, ou sejam1, 3Í000 libras. ..que dentro de pouco tempo serão elevados a 1 jnilhão de yens. A companhia vae operar no Estado .de S. Paulo. As sympafhias do Sr. lkutaro fo- rairi todas para esse Estado, com cujo go- verno contratou a cofcnisação dc uma área de 500 küqmetros quadrados do muni ip:o dc Iguiipe," onde pretende localísiir 5.000 famílias de 4 pessoas^ ou sejam 20.000 ja- ponezes. Os japonezes vão cultivar ali- principal- mente o arroz, cuia importação ascende actualmente a lb.OOO.ÜOO de kilos. A zona que os japonezes vão habitar foi medida o anno passado pelo Sr. Fujita, engenheiro agrônomo. Em lguape, estiveram também um professor da imperial Uni ver- sidade de Tokio e um engenheiro-agronomo O marquez de Falsura Ministério da Agricultura do Japão, eu- jos relatórios, entregues ao governo japonez, são completamente favoráveis ás intenções do syudicato. Li Além da cultura do arroz, os japonezes vão cultivar também o chá e a amoreira para alimentação do bicho da seda, cuja industria vão introduzir entre nós. O syndicato é presidido pelo visconde de Sakai e delic fazem parte o marquez de Fatsura, anligo presidente do conselho de ministros; o barão Oura, ministro da Agricultura; o barão Shibusawa, millionario, presidente do primeiro Banco Nacional e ho- niem muito influente nos negócios públicos; visconde Mishima, presidente do Banco do Japão; barão Kondo, presidente da Compa- nhia de Navegação Nippon Ytiscn Katsha. linha postal para a America do Norte, índia, ett1.; Sr. AsaiiOj presidente da Companhia de Navegação «Toyo Kisen Kaisha»; os Srs. MitsubisMj e Hitsui, possuidores de gran- des fortunas. '. UM PAQUETE APPREHEN- DIDQ? Um roubo de cinco mil libras Em dezembro do anno passado o paquete allemão «Cap Blanco», ao zarpar de Londres, trazia _para o Rio da Prata uma caixa con- tendo ouro amoedado na importância de cinco mil libras esterlinas que o «The Angío South-Ainerican Barik» enviava para Buenos Aires onde tem uma succtirsal. O «Cap Blanco» fez viagem directa alé esse porto não tocando no" Rio e qual não- foi o espanto do commandante do grande paquete, quando, ao ser procurada a va- liosa caixa dc libras, não lhe encontrou nem vestígios! , Não se sabe como, nem onde, foi ella rou- bada; o certo é que todas as 5 mil libras desappareceram.i ; Como essa quantia estava sob a responsa- biiidndc da Companhia Hamburg-Sudameri- kanische, á .qual pertence o «Cap Blanco», a directoria do banco iiiglez retiucreu im- niediatamentc a apprehensão do naquete pe- Ias autoridades de Soulhamptoi* A questão ficou nesse até hoje, quando, segundo os tèlegrammas dc Londres, o Tri- puna! do Almirantado, ao qual íoisubmettidi> o prQcesso, resolveu, reconhecendo embora a sua competência para se pronunciar sobre o assumpto, permiti ir que a companhia ahemã leve a questão para o Tribunal Mariümò de Hamburgo, devido á rasão allegada do cure estipulam os conhecimentos ue embarque, segundo os quaes todas as questões suscita- das por falta ou extravio de mercadorias serão submettidas aquelle tribunal. O SERVIÇO MEDICO NA BRIGADA POLICIAL > ¦ »et' Uma inauguração para o dia 12 do corrente* O novo Hospital da Brigada Policial, que vae ser inaugurado' Deve ser inaugurada, no dia 12 do cor- rente, a enfermaria de medicina do Hospital da Brigada Policial, que está sendo con- struido no morro de Santo Antônio. O edifício formado por dous pavimen- tos. ( L,,.'': O primeiro pavimento compõe-se de dous salões medindo cada um 22,00 por G,00 de largura e com a capacidade para 22 lei- tos cada um; um saguão, sala de espera, ga- binetes para os medico?, pouparia, quartos para enfermeiros, installações de anparclhos sanitários o que lia de mais moderno e aper.- feiçoado no gênero, c banheiros com aque- cedores. O segundo pavimento compõe-se de uma enfermaria para officiaes, uma para inferiores e unia outra para praças presas, possuindo também banheiros, Iavatorios c latrinas. Serão também inaugurados segunda-feira tres pavilhões» sendo'o primeiro, destinado a tuberculosos, comportando no salão 16 praças., uni cuiartcí para 2 inferiores., outra1 destinado a officiaes e um aos enfermeiros c ainda outro a rounaria. Este pavilhãol possuc cozinha e copa e bem1 assjm 2 ba-i nheiras com aquecedores e '2 latrinas e oih tros tantos Iavatorios.'.(.' \| O 2o pavilhão que se destina aos sarnososi consiste num salão, tres quartos, banheiro) comi aquecedor, latrina e lavatorio. O sa-s lão comporta S praças e os rjuartos desti-j nam-se a dous inferiores* .rouparia e ieijH fermeiro.: " O 3" é destinado a isolamento de casos suspeitos, isto é, doentes enr observação! para serem removidos; consta apenas de um) salão para quatro leitos, um1 quarto para! enfermeiro e outro para latrina e lavatorio* E' essa a parte do Jfospital da Brigada: Policial, ,nrojectado na administração do co-; ronel Pessoa, que vae ser. inaugurada sei gunda-feira próxima, ( j . . •-* de Hygiene '.".' ~%— O Sr, Oliveira Lima es- tuda a estatística mortuaria O Sr. Oliveira Lima. visitou Iiontem o Museu dc Hygiene, uma das bellas creações do Sr, Dr. Carlos Seidl, actual director ge- ral da Saude Publica. O Museu dc Hygiene se acha sob a dirc- cção do. Sr. Graça Couto, que é o director da prophylaxia. Entrando-se nesse nnuscu tem-se a impressão de penetrar cm uma sala de exposição. Para a direita c para a esquerda, ao longo das paredes, manequins fardados de «mata-mosquitos», projectos de casas hygienifias, pequenos modelos em rc-, levo, cartas cia cidade, apparelhos de des- infecçãp, mappas com figuras de larvas de «stegomyas fasciatas», Ue «ctilex íatayans», de «anohlielinas»,, etc. Na sala seguinte prismas e pyramidcs que assignaiam, pela propri agrandeza, a gran- desn da desgraça que representam: escar- latina, dyscnilieria, varíola, etc. Pela com- paração dos .respectivos tamanhos, deduz-se ia acção benéfica da hygiene, que prova o decrescimento suecessivo da extensão do mal. Na terceira sala vê-se- alinhadas sobre unia mesa uma serie de csphcras. São os «sólidos» que representam a imortalidade pela febre amarella. Dusta moléstia vaie' a -penai dar os deta- lhes.. - i Do anuo: 1S70 à .72 :a «esphera» não. foi E' perversidade de maldizentes... O Museu de Hygiene é uma insíitui;ão| que de ha muito era reclamada,. E' qua podemos apreciar ias variações do estadoi sanitário da cidade. Dirigido bem, como está sendo pelo Dr, Graça Couto, poderá pres- tar bons e instruclivos serviços, pois que aquelle museu é um verdadeiro mappa de* monstrativo da saude publica. O MOMENTO maaÊàmmamaaãaaãaawaaãataammáaWBámàviBmm (Photográphia .Musso) O Sr. Dr. Çraça Couto, director do Museu de Hygiene muito grande ou, melhor a mortalidade pela febre amarella não foi grande. Mas de 73 a 75 a mortalidade foi enorme. Cremos mesmo que foi nesse biennio que ella attin- giu a maior intensidade- foi de 80 por cento sobre a mortalidade geral! Decrcsceu um pouco de 76 a 78, decrcsccu ainda mais de 79 a 81. Depois dessa época tivemos uma grande epidemia, dc 91 a 93 (71 o/o). De (J1 a % foi de 59 °/o, Mas de 92 a 911, as espheras vão diminuindo de tamanho, di- minuindo sempre até tornar-se do 'tamanho dc uma Jioz e desapparecem em 911,que é rc- presentado por uma cabeça dc alfinete! üs perversos -dizem que não é falta " Campos Salles ?lú Em matéria dc absurdos c incoerências,; nada ha mais que admirar nesta terra, sob o rejimen anarquizador do marechal Hermes da Fonseca.i A reunião de Iiontem1 no palácio Jdo Cat-i tetc é mais um disparate a rcji.strar. para a historia deste quatriênio. '' Mi \ O marechal Hermes da Fonseca, posto nai prczidencia dit RcouBlica por uma traição* que tomou como preterto' o principio che não interferência dos prczidenles na eicolnrf de seus sucessores., convoca uma rcin;5o| para rczolvcr sobre a indicação do can-i didato ao próximo quatriênio!!! Nenhum dos seus antecessores tomara po;-; zição tão ostensiva nessa questão! i O P. R. C, partido que dc idéa ti-i nha c.ssat. da neutralidade dos prez'iderites na eieição 'dc seus sucessores, rczolve so-: bre o nome a indicar á Nação, cm uma re- união prezidida pelo marechal Hermes, atua! prczidcuto da Republica. E como hão bas^ tasse esse contrasenso para tirar desde jáj a neutralidade do prezidente no futuro, pleito, fazem-n'o o "chefe futuro da agre-i miação partidária, que entende poder dis-j pôr eternamente dos destinos deste paiz! •' Mas não ficam ai as (incoerências, os absur-i dos e os disparates desta época, em que,, inteiramente deslavados, os paredros po-i litícos não guardam, nem cuidam cm guar-- dar, a mesma aparência de uma linha üe conduta.i i O nome apontado pelo conclave prezidida pelo marechal Hermes foi o do Sr. Campos Salles!. " l Trata-se de um velho que passou dos 70 annos, e que confessou sua fraqueza fizica para o cargo. Certamente o Sr. Pi-, nheiro Machado não deixará de indicar um vice-.prezidente a seu geito, com que prolon- gue o seu poderio, cm cazo de ação da sua velha colaboradora: a Morte. Trata-se ainda de um homem, que saiu do governo apedrejado pelo povo, ao qual sobrecarrega de impostos, que ainda 'noje hoje ai estão cncarecendo-lhc a vida! Trata-se de um homem que iniciou esse fatídico protecionismo, á sçmbra do qual enriqueceu meia dúzia dc 'indivíduos, com depauperamento da Nação, cuja vida tornou insuportável .preparando a crize atual de mizería e fome! Trata-se do homem que introduziu a po- Iitica do cambalacho da advocacia adminis- trativa, dos escândalos e dos favores, sendo ele ó miciador do contrabando sistemático dos indivíduos chegados ao Poder, com pre-, juizo da Nação e injustiça flagrante para o contribuinte! Trata-se do homem que creou a chamada politica dos governadores, semeando no paiz as oligarquias que o infelicitaram c dc que teve o povo de se libertar violentamente! Trata-se, em suma, do único culpado da acanalhaçâo da Republica, porque foi o pri- meiro ein tudo quanto, apoz ele, crcccu e proliferou, arruinando um a um todes os princípios da Republica, moral c honesta! Si este marechal Hermes tivesse cérebro capaz de conhecer a coerência política, a todo e qualquer nome daria o seu assen- timenlo, menos ao do Sr. Campos Salles. S. Ex. fez-se o apóstolo do extermínio de todos os vícios políticos qtie o Sr. Cam-, pos Salles creou. S. Ex, tomou a si o titulo de demolidor das oligarquias, creação ex- clusiva do Sr. Campos Salles. Como agora vem apontar á Nação, Tujindo a todos os princípios que pregara e em nome dos quaes foi içado á orezideucia.. o nome da Sr. Campos Salles! E-' absurdo! E' incoerente! E' estúpido mesmo! Mas em matéria dc talento poj ico esta febre amarella, são os médicos, que tem 1 gentinha se definiu ha muito iêmpoU medo de atteslar tebre amarella!

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O TEMPO - Madrugada'de ven-tos. violentos. Manhã chuvosa; Tarde compouco iol.

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OS MERCADOS —O cambio foi co-tado de 16 Ij8 a 16 5l32.

O café foi vendido a 9 $800 a ar.»roba.

ASSIGNATURASPor annoPpr semestre

NUMERO AVULSO {00 RS.

22:00012S00O

Redacçao, Largo da Carioca, 14, sobrado — Ofticinas, rua Julío César (Carmo), 31, ní.-- .. ,i

TELEPHONES; REDACÇAO, 523, 5285 e official - OFFICINAS, 852 e 5284

fl NOITEé composta em machinas TYPOGRAPH,da casa

BROMBERE, HACKER & COMP.-RIO

A SITUAÇÃOA nova calamidade

•Com a minha edade o meu governoseria talvez exercido por outros»O conciliabulü hontem havido no Cattète,ique é onde se está resolvendo- a melindrosaquestão da successao presidencial, foi umrecuo em regra, que ninguém de boa fépoderia censurar. Os Srs. Pinheiro Macha-«o e Hermes da Fonseca perceberam quelhes faltam elementos para uma victoria hon-xosa e 'depõem as armas, desistindo da, suaprimitiva aventura.

Quanto ao resultado da conferência, no-rém, si dle é definitivo, não o pôde receberfavoravelmente a opinião publica. O nometío "Sr. Campos Salles deve encontrar umarepulsa quasi cgual á que teve o do Sr. Pi-tiheíro Machado; sente-se bem (que essa candi-datura, além do seu vicio de origem—o cara:-cter de official, que inilludjvehnente terá eque é absolutamente contrario á essência doessência do regimen, não é 'mais do que umaCartada dos Srs. Pinheiro e Hermes paramanter o seu prestigio. Prestando-se a ac-ceitar a presidência, o Sr. Campos Sallesprestar-se-ia a um ridículo papel, servindotão somente de instrumento, desses politi-iqueiros,

Não faremos, entretanto, a injuria de crerque o Sr. Campos Salles desceria a tanto, enão escreveremos por hoje mais uma pa-lavra para mostrar que, ainda desta vezfoi infelicíssima a escolha dos directores cioP. R. C. Para provar que a candidatura doSr, Campos Salles não deveria ser acceitabastam as próprias palavras do ex-presid-m-te, quando S. Ex. concedeu a um dos nossoscompanheiros a entrevista que publicámosfim nossa edição de 1 de abril ultimei íe quenão soffreu a menor contestação

«Após a (expressão sincera de 'quão

admira-dos ficávamos de ver com disposições tãosaudáveis um homem de mais de 70'prima-veras, manifestámos a opinião de que S.Ex. era apenas u m pessimista, ninguém pou-do duvidas de que sob um physico tão bemconservado só podia vibrar uma alma vigo-icsa, um espirito forte e uma intellectuali-dade poderosa.— Ah! roeu caro amigo', são apenas as ap-parencias. Nem era possível ser de outromodo, uma vez que me não tenho na contaIde ura phenomeuo raro.

Prevenindo S. Ex, de não querermos icfç-

nosm ios e assus-Iadora!

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1209 crianças mortas num trimestre''laa-im

Rs quadras destinadas ao enferramenfo das crianças, nos nossoscemitérios, augmenfam assustadoramente...

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O numero de creanças sepultadas nestes pri-meiros mezes dc ,1913 nos cemitérios muníci-é assustador.

Em janeiro foram sepultadas nos cemitériosde Irajá, Gúaratiba, Jnhau'ma e Campo Gran-¦Je, -107 creanças; em fevereiro, 420 e cmmarço, 3S2 «creanças!

Ei é o que só pór ora aceusam as estatísticasda Prefeitura, porque abril c maio não seapurou ainda.

O anno forneceu-nos, neste assumpto, amaior cifra conhecida num primeiro trimestrede atino, a assustadora cifra de 1.200 mortesinfantis, nos arredores, apenas, de CampoGrande e puaratiba!

Quaes serão 'as causas desta assusladoramortandade infantil?

Está claro 'que assim de prompto não sepoderá dizer, nem mesmo seria fácil começarum combate,eiientado ao grande mal.

Nada porém se faz cm prol da creançadanesta terra, onde aliás nem pela creança nempor ninguém se ,ve|a em matéria dc saude pü-blica;;

uma «.blague»', o exame dns vaccas leiteirasoutra, "tudo emfim que poderia de facto cons-tituir urn serviço de saude geral, é «blagu-.'»,ou anda em eterna organisação, como o af-firmam os dirigentes desses serviços.

A grande mortandade a que nos referimosé provocada pelas já celebres moléstias do ap-parelho digestivo, de que falam os boletinsda Saude Publica, e num crescendo que já.faz das próprias moléstias epidêmicas cousasinsignificantes, em sua relação.

O Sr, prefeito prestaria urn relevante ser-viço á população prcoecupando-se um pou-co com o serviço dos Srs. commissarios deHygiene. Estes cavalheiros nada fazem. Nasua maioria Jimitãm-se a passar uma hora pordia nas (agencias cm doce palestra.E os gêneros nos armazéns? Continuam aser servido? aos domicílios, deteriorados,cheios dos mais perigosos venenos.

E o leite? Este é"vendido á vontade dosmalfeitqres, constituindo o pcor mal .para ascreanças.

A modalidade -nos subúrbios deve provocar

O Japão vaemandai*-nos 20

immigran-

A fiscalisacão dos gêneros alimentícios e a attenção 'dos poderes públicos

UMA CASA EM RUÍNAS

Ô Sr. Campos Sallesiir-nos aos casos raros da historiadcmbi-amos-lhe a .edade avançada de alguns monarchas.

Mas ha uma differença muito gr;\n-'dc — interrompeu-no's o senador — entre umdesses cheles de Estado e um chefe dc go-verno em republica presidencial. D. Pedro11, que começou a reinar muito creançaj,resonava durante o conselho dc ministros,Eu sei o quanto é complexa, o quanto édiííicil, pesada, espinhosa a missão de presi-dente, ,o que, tudo reunido, seria ate umestimulo para eu acceitar a tarefa se nãotivesse a certesa de que delia seria humana-nicnte impossível o dar eu boa conta,

Alludimos ao saudoso Dr. Passos, cominen-iando S. Ex. que o Dr. Passos se encarregaraapenas de um dos sub-ramos da administra-ção publica. iE deante disso, não acha V. Ex. que ede pasmar a pretenção vehemente de tantosque se sacrificam, se humilham, se arrastam,na desenlrc-iada ambição de ser presidente?E' que elles estão cegos, o que seriaimperdoável em mim, que vejo sobre as dif-íiculdades normaes o enorme contra-pesodos erros dc governos passados e que jamaisme alienaria de qualquer somina de poder eresponsabilidade a favor ou conlra quemquer que fosse. E friso esse ponto j:o/quecomi a imí.iha edade o meu governo seria tal-vez exercido per outros: e eu jamais me su-jeitaria a c-sse papel. Tive sempre por habitocemo presidente agir desassombradamente,sendo quiçá por isso mesmo victima demuita iiijustiçai i

A Historia ...Fará justiça.Como já fez — completámos — comopor exemplo no caso do Acre.

Mas para essas cousas ha sempre certafalta üe estimulo, Ainda hoje li numa notade nín jornal do Rio, transcripta no cEs-tado», um conunentario sobre um gesto doSr, wóodrow que contrariava a pretençãode um primo militar: o jornal chamava' aattenção para o facto como impossível 'dese realisar entre nós. Ora, eu, emquantofui presidente, não coíloquei um só parentemeu, nem mesmo no meu gabinete, Isso erapara mim uma questão de brio.»

A Câmara argentina estádisposta a trabalhar

BUENOS AIRES, 10 (A. A.)—A Câmarado* Deputados resolveu manter-se reunidaem sessão permanente, até liear concluídaa approvacão do orçamenío para o correnteexercício.

Na forma do regulamento da Câmara dusDeputado-', será supprimidi a palavra eorde-nado > dos deputados e substituída pela pjla-vra «indemnisação.'',

Quatro pessoas feridasO tufão que esta noite passou sobre a ei-

dade nãiOi deixou de fazer as suas viciimas.Entre as 3 e 5 horas da madrugada, quan-cio a impetuosidade da ventania era maior,principalmente no bairro de Botafogo, (oshabitantes ficaram alarmados, temendo mmdesastre qualquer.

Precisamente ás <1,50 tlcu-sc o. esperadodesastre. , j

O 'proprietário da casa n. 35 da rua ,S.Manoel, em Botafogo, resolveu augincntaresse prédio, mandando levantar nclle maisum pavimento, concedendo a Prefeitura alicença necessária a taes obras, sem tomar asnecessárias cautelas para resguardar de umpossível accidente os moradores dos preditasvisinhos.

P,cr isso os operários efoníeçaram a levan-tar a parede divisória com a casa n. |33,parede esta que já estava augmeutada em to-da a sua extensão, elevando-se a mais Üedois 'metros acima do telhado.

Hontem, apezar de estar máo tempo, osoperários deixaram a ameaçadora parede des-

A casa da rua à. Manoel que ruiucom o vento

protegida, concorrendo, assim, com a suadesidia, para .o innevitavcl desastre.

A's 4,50 da madrugada de hoje, como jáficou dito, foi ouvido na rua S. Álanbele naquellas que llie ficam próximas um íonni-davel ruido que a impetuosidade do ventonão conseguiu abafar, mas levou-o aindamais longe do que era provável.

Ein seguida foram ouvidos gritos lanei-nantes de sclvciitc» e trilar nervoso de apitos,saídos do interior do prédio n. 33, onderesidia o alfaiate Manoel Martins Capella,em ccm.oaiihia dos seus afilhados José Af-

fonso, de 10 annos de edade; Maria Josepha,de 11, Adclinoi Affonso, de 12 e das suasinquilinas Pctroniliia Maria da Conceição,1-uiza Pereira da Luz, Marianna da Gloria,Ludcvina Mendes da Silva e Maria Euphra-sia des Santos. ,

Todos correram a /prestar soccorrios a quemcs pedia, acofrdando o Dr. Gastão Guimarães,da Assistência Municipal e Alfredo Barcellos,cr.mmissario do 7» districto policial, que rc*sidem defronte ao local do desastre e queproinpiamente saltaram: da cama, a cumprir.o seu dever. , , , , .

Foi então verificado que a parede levan-fada no prédio n. 35 linha caido sobre o te-lliatlo do prédio n. 33, que desabou sobreos moradores.

A principio era supposição de todos Iquesob o montão de minas estavam mortasalgumas pessoas.

Por isso começou o Commissario Barceí-Ios as suas investigações, conseguindo arre-dar algumas traves, de sob as quaes saíramo dono da casa c üeus afilhados José Affonsoe Maria Josepha, que só por um acaso pro-vidcncial deixaram de ser esmagados pelasminas sobre elles desabadas.

Na sala onde elles pernoitavam estavamcollocadas tres mesas grandes, próprias paratrabalhos de alfaiataria, que ampararam oteclo e impediram maior extensão nos dam-nos pessoaes.

Maria Josepha, entretanto, estava com arotula esquerda fracttirada, com' um extensoferimento na cabeça, além de.muitas esco-riações c contusões pelo corpo.

Manoel Capella, tinha um ferimento nacabeça, outro nas costas, echymoses c contu-soes, assim como o menor José Affonso,também na cabeça.

Verificado que os feridos não estavam emperigo imminentc de vida e attendendo áhora avançada da madrugada, o Dr. Gas-tão Guimarães, esperou que chegassem ossoecorros pedidos á Assistência Municipal,que só compareceu quarenta minutos

' de-

pois de avisada do sinistro e conduziu tosferidos para o Posto Central de Assistência.A turma de bombeiros pedida para ides-

entulhar o prédio e retirar dos escombrosqualquer pessoa que ahi estivesse sepultada,chegou também coirt uira atraso de 40 Jrti-nutes, apezar dc ter sido o aviso dado dire-etamente para a estação de Humaytá, nãosó pela policia, como também1 por um colle-ga, nosso que mora nas proximidades dacasa onde se deu o Tacto. |

O commissario Barcellos logo que saiu dacasa procurou os rondantes das ruas S. Ma-nocf e Fernandes Guimarães, os soldadosde policia ns. 28 e 74, da primeira compa-nhia do 4" batalhão da Policia, para ajudai-o nos primeiros soecorrfas, não os encontran-do nos seus postos.

O isegundo delles foi encontrado, mais tar-de, a dormir, na estação de bondes, icmCopacabana. ,Ao Sr. major Potyguara, commandante doreferido batalhão, iccommeiidaiiios os doismãos policiaes.:*.' policia deteve para averiguações o mes-tre das obras que estavam sendo feitas no

prédio n. 35, intimando o seu proprietárioa prestar declarações a respeite) dessas obras,que ali estavam sendo feitas.

Os feridos ficaram cm tratamento em casado Sr. João Fernandes do Valle, residente árua S. Manoel ti .34, excepto José Affonso,que foi recolhido á Santa Casa.

ISBÍmÍbKí;:^ ¦ i^íví*1»

O governo do Peru an-nulla sêeigões

LIMA, 10 (A. A.) — O governo mandou an-ntillár as ultimas eleições effectuadas nes-t.i capital, cm visia das graves irregularidade-.cuia existência íicou sobejamente provada.

O que é a «Brazil Takushoku Kabuxihi"Kaisha»

A1 agitação que se levantou nos EstadosUnidos contra a immigração japoneza, quedata de ha muito tempo, e que se traduziurecememente numa lei do Estado da Cali-fornia restringindo a acquisição de terrasnor narte dos estrangeiros, fez com que, tioJapão, se volvessem os olhos para o Brasil.^Vários emissários de syiidicatos japonezestem pecorrido a parte sul do Brasil, em

viagem de estudos. Para o Japão têm sidoenviados diversos relatórios, cujos effeitòsjá sé fizeram sentir. I l

!.Já no dia 6 do corrente desembarcaramern Santos 1.500 japonezes, vindos pelo«Ünkai-Maru'», e no dia 16 do corrente alidevem desembarcar 2.000 immigrantes da-quella nacionalidade, já em viagem a bordodp «Wakasa-Maru'». '• j |-

jHa 2 annos, veiu do Japão, tendo percor-rijlo os Estados de S. Paulo, Paraná, SantaCafharina e Rio Grande do Sul, o Sr. lkutaroAnyagi. Depois de uma longa viagem deestudo o Sr. Ilyuaro voltou ao Japão. Dapropaganda que o Sr. lkutaro fez do Brasil,resultou a constituição, a 13 de março ul-timo, da «Brazil Takushoku Kabuxihi-Kaisha»(Companhia de Colonisação no Brasil).

O capital realisado da Companhia de Co-lonisação é de 300.000 yens, ou sejam1, 3Í000libras. ..que dentro de pouco tempo serãoelevados a 1 jnilhão de yens.A companhia vae operar no Estado .deS. Paulo. As sympafhias do Sr. lkutaro fo-rairi todas para esse Estado, com cujo go-verno contratou a cofcnisação dc uma áreade 500 küqmetros quadrados do muni ip:odc Iguiipe," onde pretende localísiir 5.000famílias de 4 pessoas^ ou sejam 20.000 ja-ponezes.

Os japonezes vão cultivar ali- principal-mente o arroz, cuia importação ascendeactualmente a lb.OOO.ÜOO de kilos.

A zona que os japonezes vão habitar foimedida o anno passado pelo Sr. Fujita,engenheiro agrônomo. Em lguape, estiveramtambém um professor da imperial Uni ver-sidade de Tokio e um engenheiro-agronomo

O marquez de Falsuradó Ministério da Agricultura do Japão, eu-jos relatórios, entregues ao governo japonez,são completamente favoráveis ás intençõesdo syudicato. i

Além da cultura do arroz, os japonezesvão cultivar também o chá e a amoreirapara alimentação do bicho da seda, cujaindustria vão introduzir entre nós.

O syndicato é presidido pelo viscondede Sakai e delic fazem parte o marquezde Fatsura, anligo presidente do conselhode ministros; o barão Oura, ministro daAgricultura; o barão Shibusawa, millionario,presidente do primeiro Banco Nacional e ho-niem muito influente nos negócios públicos;visconde Mishima, presidente do Banco doJapão; barão Kondo, presidente da Compa-nhia de Navegação Nippon Ytiscn Katsha.linha postal para a America do Norte, índia,ett1.; Sr. AsaiiOj presidente da Companhiade Navegação «Toyo Kisen Kaisha»; osSrs. MitsubisMj e Hitsui, possuidores de gran-des fortunas. '.

UM PAQUETEAPPREHEN-

DIDQ?Um roubo de cinco mil

librasEm dezembro do anno passado o paquete

allemão «Cap Blanco», ao zarpar de Londres,trazia _para o Rio da Prata uma caixa con-tendo ouro amoedado na importância decinco mil libras esterlinas que o «The AngíoSouth-Ainerican Barik» enviava para BuenosAires onde tem uma succtirsal.

O «Cap Blanco» fez viagem directa aléesse porto não tocando no" Rio e qual não-foi o espanto do commandante do grandepaquete, quando, ao ser procurada a va-liosa caixa dc libras, não lhe encontrounem vestígios! ,

Não se sabe como, nem onde, foi ella rou-bada; o certo é que todas as 5 mil librasdesappareceram. i ;

Como essa quantia estava sob a responsa-biiidndc da Companhia Hamburg-Sudameri-kanische, á .qual pertence o «Cap Blanco»,a directoria do banco iiiglez retiucreu im-niediatamentc a apprehensão do naquete pe-Ias autoridades de Soulhamptoi*

A questão ficou nesse pé até hoje, quando,segundo os tèlegrammas dc Londres, o Tri-puna! do Almirantado, ao qual íoisubmettidi>o prQcesso, resolveu, reconhecendo emboraa sua competência para se pronunciar sobreo assumpto, permiti ir que a companhia ahemãleve a questão para o Tribunal Mariümò deHamburgo, devido á rasão allegada do cureestipulam os conhecimentos ue embarque,segundo os quaes todas as questões suscita-das por falta ou extravio de mercadoriasserão submettidas aquelle tribunal.

O SERVIÇO MEDICO NA BRIGADAPOLICIAL

> ¦ »et'Uma inauguração para o dia 12 do corrente*

O novo Hospital da Brigada Policial, que vae ser inaugurado'Deve ser inaugurada, no dia 12 do cor-

rente, a enfermaria de medicina do Hospitalda Brigada Policial, que está sendo con-struido no morro de Santo Antônio.

O edifício ,é formado por dous pavimen-tos. ( ,,.'':O primeiro pavimento compõe-se de

dous salões medindo cada um 22,00 por G,00de largura e com a capacidade para 22 lei-tos cada um; um saguão, sala de espera, ga-binetes para os medico?, pouparia, quartospara enfermeiros, installações de anparclhossanitários o que lia de mais moderno e aper.-feiçoado no gênero, c banheiros com aque-cedores. O segundo pavimento compõe-sede uma enfermaria para officiaes, uma parainferiores e unia outra para praças presas,possuindo também banheiros, Iavatorios clatrinas.

Serão também inaugurados segunda-feiratres pavilhões» sendo'o primeiro, destinadoa tuberculosos, comportando no salão 16

praças., uni cuiartcí para 2 inferiores., outra1destinado a officiaes e um aos enfermeirosc ainda outro a rounaria. Este pavilhãolpossuc cozinha e copa e bem1 assjm 2 ba-inheiras com aquecedores e '2 latrinas e oihtros tantos Iavatorios. '.(.' \|

O 2o pavilhão que se destina aos sarnososiconsiste num salão, tres quartos, banheiro)comi aquecedor, latrina e lavatorio. O sa-slão comporta S praças e os rjuartos desti-jnam-se a dous inferiores* .rouparia e ieijHfermeiro. : "

O 3" é destinado a isolamento de casossuspeitos, isto é, doentes enr observação!para serem removidos; consta apenas de um)salão para quatro leitos, um1 quarto para!enfermeiro e outro para latrina e lavatorio*

E' essa a parte do Jfospital da Brigada:Policial, ,nrojectado na administração do co-;ronel Pessoa, que vae ser. inaugurada seigunda-feira próxima, ( j . . •-*

de Hygiene'.".' ~%—

O Sr, Oliveira Lima es-tuda a estatística

mortuariaO Sr. Oliveira Lima. visitou Iiontem o

Museu dc Hygiene, uma das bellas creaçõesdo Sr, Dr. Carlos Seidl, actual director ge-ral da Saude Publica.

O Museu dc Hygiene se acha sob a dirc-cção do. Sr. Graça Couto, que é o directorda prophylaxia. Entrando-se nesse nnuscutem-se a impressão de penetrar cm umasala de exposição. Para a direita c para aesquerda, ao longo das paredes, manequinsfardados de «mata-mosquitos», projectos decasas hygienifias, pequenos modelos em rc-,levo, cartas cia cidade, apparelhos de des-infecçãp, mappas com figuras de larvas de«stegomyas fasciatas», Ue «ctilex íatayans»,de «anohlielinas»,, etc.

Na sala seguinte prismas e pyramidcs queassignaiam, pela propri agrandeza, a gran-desn da desgraça que representam: escar-latina, dyscnilieria, varíola, etc. Pela com-paração dos .respectivos tamanhos, deduz-se iaacção benéfica da hygiene, que prova odecrescimento suecessivo da extensão domal.

Na terceira sala vê-se- alinhadas sobreunia mesa uma serie de csphcras. São os«sólidos» que representam a imortalidade pelafebre amarella.

Dusta moléstia vaie' a -penai dar os deta-lhes. . - i

Do anuo: 1S70 à .72 :a «esphera» não. foi

E' perversidade de maldizentes...O Museu de Hygiene é uma insíitui;ão|

que de ha muito era reclamada,. E' lá quapodemos apreciar ias variações do estadoisanitário da cidade. Dirigido bem, como estásendo pelo Dr, Graça Couto, só poderá pres-tar bons e instruclivos serviços, pois queaquelle museu é um verdadeiro mappa de*monstrativo da saude publica.

O MOMENTO

maaÊàmmamaaãaaãaawaaãataammáaWBámàviBmm

(Photográphia .Musso)O Sr. Dr. Çraça Couto, director do

Museu de Hygienemuito grande ou, melhor a mortalidade pelafebre amarella não foi grande. Mas de 73a 75 a mortalidade foi enorme. Cremosmesmo que foi nesse biennio que ella attin-giu a maior intensidade- — foi de 80 porcento sobre a mortalidade geral!

Decrcsceu um pouco de 76 a 78, decrcsccuainda mais de 79 a 81.

Depois dessa época tivemos uma grandeepidemia, dc 91 a 93 (71 o/o).De (J1 a % foi de 59 °/o, Mas de 92 a 911,

as espheras vão diminuindo de tamanho, di-minuindo sempre até tornar-se do 'tamanhodc uma Jioz e desapparecem em 911,que é rc-presentado por uma cabeça dc alfinete!

üs perversos -dizem que não é falta "

Campos Salles ?lúEm matéria dc absurdos c incoerências,;

nada ha mais que admirar nesta terra, sobo rejimen anarquizador do marechal Hermesda Fonseca. i

A reunião de Iiontem1 no palácio Jdo Cat-i

tetc é mais um disparate a rcji.strar. paraa historia deste quatriênio. ''

i \O marechal Hermes da Fonseca, posto nai

prczidencia dit RcouBlica por uma traição*que tomou como preterto' o principio chenão interferência dos prczidenles na eicolnrfde seus sucessores., convoca uma rcin;5o|para rczolvcr sobre a indicação do can-ididato ao próximo quatriênio!!!

Nenhum dos seus antecessores tomara po;-;zição tão ostensiva nessa questão! i "¦O P. R. C, partido que dc idéa só ti-i

nha c.ssat. da neutralidade dos prez'ideritesna eieição 'dc seus sucessores, rczolve so-:bre o nome a indicar á Nação, cm uma re-união prezidida pelo marechal Hermes, atua!prczidcuto da Republica. E como hão bas^tasse esse contrasenso para tirar desde jája neutralidade do prezidente no futuro,pleito, fazem-n'o o

"chefe futuro da agre-i

miação partidária, que entende poder dis-jpôr eternamente dos destinos deste paiz! •'

Mas não ficam ai as (incoerências, os absur-idos e os disparates desta época, em que,,já inteiramente deslavados, os paredros po-ilitícos não guardam, nem cuidam cm guar--dar, a mesma aparência de uma linha üeconduta. i i

O nome apontado pelo conclave prezididapelo marechal Hermes foi o do Sr. CamposSalles! . " l

Trata-se de um velho que já passou dos70 annos, e que já confessou sua fraquezafizica para o cargo. Certamente o Sr. Pi-,nheiro Machado não deixará de indicar umvice-.prezidente a seu geito, com que prolon-gue o seu poderio, cm cazo de ação dasua velha colaboradora: a Morte.

Trata-se ainda de um homem, que saiudo governo apedrejado pelo povo, ao qualsobrecarrega de impostos, que ainda 'nojehoje ai estão cncarecendo-lhc a vida!

Trata-se de um homem que iniciou essefatídico protecionismo, á sçmbra do qualenriqueceu meia dúzia dc

'indivíduos, comdepauperamento da Nação, cuja vida tornou

insuportável .preparando a crize atual demizería e fome!

Trata-se do homem que introduziu a po-Iitica do cambalacho da advocacia adminis-trativa, dos escândalos e dos favores, sendoele ó miciador do contrabando sistemáticodos indivíduos chegados ao Poder, com pre-,juizo da Nação e injustiça flagrante parao contribuinte!

Trata-se do homem que creou a chamadapolitica dos governadores, semeando no paizas oligarquias que o infelicitaram c dc queteve o povo de se libertar violentamente!

Trata-se, em suma, do único culpado daacanalhaçâo da Republica, porque foi o pri-meiro ein tudo quanto, apoz ele, crcccue proliferou, arruinando um a um todes osprincípios da sã Republica, moral c honesta!

Si este marechal Hermes tivesse cérebrocapaz de conhecer a coerência política, atodo e qualquer nome daria o seu assen-timenlo, menos ao do Sr. Campos Salles.

S. Ex. fez-se o apóstolo do extermíniode todos os vícios políticos qtie o Sr. Cam-,pos Salles creou. S. Ex, tomou a si o titulode demolidor das oligarquias, creação ex-clusiva do Sr. Campos Salles. Como agoravem apontar á Nação, Tujindo a todos osprincípios que pregara e em nome dosquaes foi içado á orezideucia.. o nome daSr. Campos Salles!

E-' absurdo! E' incoerente! E' estúpidomesmo!

Mas em matéria dc talento poj ico estafebre amarella, são os médicos, que tem 1 gentinha iá se definiu ha muito iêmpoUmedo de atteslar tebre amarella!

Page 2: de Hygiene Campos Salles ?lúmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1913_A00567.pdf · ¦ - ¦¦" i w no üf Rio de Janeiro -Sabbado, 10 de Maio de I9I3 15Q7 mÇ O TEMPO - Madrugada'de

V

ímaimaima^iamiiai^wM^g^^iSÊ^SÊSSS&S2

_TO«w?wnK-r-«;aTOifl%aiaiEB^^

Écõs 0 novidades 0 TUFÃO DADRUGAD^Parece que vae caber ao Brasil mais um

«record», mas infelizmente um triste «re-cord», o da serávérgónhice, do acanallia-inento e da falta de car.actér que estãosendo disputados, segundo se depreliendc daleitura dos jornaes dc hoje, pelos políticos'situacionistas do Estado do Rio.

Quando li ontem começou a correr o boa-to de que o pessoal dos Srs. Nilo e Bote-lho procurava st: approximar dc novo do br.Pinheiro Machado, toda a gente o recebiacom incredulidade. Não é que se julgasseáquella gente incapaz desse movimento,mas(¦ que se duvidava dc que o Sr. PinheiroMachado, dado o seu temperamento arro-gante <: impulsivo, a recebesse. Hoje.porem,iodos os jornaes confirmam que aquelle boa-to é tudo quanto ha de mais verdadeiro, c

que o chefe do P. R. C, apesar da repu-gnancia que sentiu pelo facto c que mani-festou claramente, recebeu e contabulou comum delegado dos Srs. Nilo e Botelho, que jaestão arrependidissimos da attitude que lia-viam assumido tão arrogantemente e quebastaram umas simples ameaçai para m.odiu-cal-os tão radicalmente. . .

Essa approximaçâo, si se realisar, vira,pois marcar o «record» do abandalhamcnlodo caracter; c desta o Sr. Nilo Peçanha-po-'dera dizer com toda a justiça que «foi a

primeira vez:* que se viu tanto acannlha-'mento, tanta molecagem, tanto desbrio etanta covardia juntos. , ,

Por mais desmemoriado que seja, não(lia ninguém que não se lembre duma dasmuitas promessas do actual presidente daRepublica: o extermínio das oligarchias. So-bre o seu cumprimento é o que temosvisto: não lia dia da semana que um dosparentes do Sr. marechal Hermes não se/aaquinhoado com qualquer nomeação oucommissão importante. Hoje temos mais unia accrcsccníar aos inntimeros escândalos dcconcessões á familia Fonseca.

Trata-se da designação do Sr, HvpolitoDutra da Fonseca," primo do Sr. marechalpresidente, e na ultima reforma do regula-'incuto da Repartição Gerai dos Telegra-phos entrado pela janclla para o cargo dcsub-director do expediente, para Ir cm com-inissão do governo a" Europa adquirir,mate-riàl para as linhas c est.i-oes telegrap nicas.

Pára cumulo do escanualo, foi tambempelo Sr. ministro da Viação designado paraacompanhar o felizardo ítinccionario nessepasseio ao

"Velho Mundo, como seu secreta-no, Um filho desse cavameivq, íaríifiem pa-rcríct* do Sr. .m-esitíciite

'da Republica, oSr. Aiax da Fonseca, furiecionario da se-cretaria da Viação, ainda mais leigo no as-sumpto dc que seu illustre pae, que foi com-missionado para tratar da aquisição de(material... . i I .*, gue Republica e que pândega! :

Um operário fulminadoA ventania que soprou violentamente por

sobre a cidade, esti madrugada, deixou masrecordações.

Em Botafogo, desmoronou uma casa; cmVilla Izabcl,

'derrubou as mais fortes cercas

de zinco; e em Santa Thereza até uma pos-sante arvore foi arrancada c atirada sobre arede dc íios electricos, que cedeu ao seu peso.

A's ,4 'horas da manhã, a íttria do tufão eraviolenta.

Nas proximidades da estação da Lagoiniu,em Santa Thereza, o transito ficou paralysadopor muito tempo.

Neste logar foi arrancada uma enorme arvo-rc, que levou na sua queda uma rede dc lioselectricos, ticçrido atravessada sobre a liniiados bondes tia C. Ferro Carril Carioca, ame-açando todas as pessoas que ali passavam.'Nessa

oceasião p operário .Manoel de Sou-za, portuguez, 'de i'15 annos, residente á ia-deira de Paula Mattos n. -1 lü, íoi victima deuma fatal -imprudência.

Apezar das pessoas que circuinaavani o lo-cal ferem-n-o avisado do perigo que corria,cm approximar-se da arvore, devido aos lios

que se achavam juntos á terra, não quiz Ala-noel retroceder e procurou atravessar de umlado para o outro d.t rua.

E, embrenhando-se pelo meio dos fios pro-curava transpol-os para o outro lado.

Foi-lhe fatal, pois recebeu toda a carga ele-ctrica dos fios, ficando fulminado.

A policia do 13*> districto, sciente do facto.seguiu para o local c fez remover o cadáver,

já carbonisado, para o necrotério da policia,para exame medico.

Mais tarde uma turma de trabalhadores dacompanhia conseguiu desimpedir o transito,sendo a 'rede novamente concertada e fican-do tudo como dantes. _„

ANTARGTICA£§ttM©5garradia, em toda a parte

Cipif PortuguezaVinho do Porlo "VlCteria"

.. FuáBdü da vida ã

publicação não chega a oecupar uma coí•na dos

'jornaes amigo? é 'qtic o prestigie

;T Uni dos documentos de prestigio mais usa-dos pelos nossos politico."; é a publicação, dos•telegrammas que elles recebem principalmcn-le quando festejam o seu natalicio. Quantomais telegrammas, mais prestigio. Se essa

colum-io díi

anniversariante está cm declínio; mas, quan-do a sua estrella brilha com todo o fulglir,como acontece por exemplo cbm os cândida-tos officiaes á presidência da Republica, íetim nunca acabar dc despachos.

Foram hoje publicados os telegrammas re-eebides pelo Sr. Pinheiro Machado pelo seufeliz anniversario- ante-hontem' passado. Nãosão tantos como os d|» últimos annos em¦que eram precises nada menos de quatro oucinco pessoas — iquasi sempre deputados —

para abril-os c classifical-os; em todo o. caso foram bastante; pode-se sem exagero

" "applicar mais uma vez o ditado popular:io telegrapho gemeu.

Não. sabemos, porém, a quenr coube esteanno a honrosa tarefa de dirigir essa pu-blicação; mas, seja quem fôr, vê-se logoique é pessoa traquejada e intelligcnte, quesabe tirar effeitos dc onde elles possam sertirado.;.

Assin é q:uc encabeçam a publicação, lin-íegral mente 'transcriptos, os despachos assi-gnados pelo Sr. Wcncesláu Braz e pelosgovernadores dos Estados — inclusive osSrs. Seabra, Franco Rabello e Enéas Mar-tins, mandando ao general «af fectuosos» abra-iços. E, como se andasse a propalai' porahi que as forças armadas eram contrariasíí candidatura Pinheiro, vem logo após pu-blieados, tambem na integra, todos os des-¦pach.os assignados por qualquer pessoa cujoarome seja precedido de um posto qualquer.Houve tanto cuidado em catar esses despa-chos que vem na integra ate um dc um func-çionario do Lloyd, só porque se assignou<:commandante Muller dos Reis;.

Como esse titulo pudesse causar impres-são, o modesto pilotri foi tambem' honradocom a publicação integral das suas caloro-sas felicitações.

O Sr. Pinheiro 'quer ver se depois dessapublicação ainda dizem que S. Ex. não temprestigio.

¦ Contaram-nos um facto interessante, semgrande importância aliás, mas 'que é mais-uma prova dc como tudo isso anda por alli.

Quando ha dias embarcou para o Japão,o ex-ministro do Chile no Brasil o Sr. Her-boso, o Ministério das Relações Exterioresmandou pedir ao commandante da fortalezaque, quando por ella passasse o paquete acujo bordo viajava aquelle diplomata, ios-se hasteada a bandeira chilena.

Sabesrí o que responderam da fortaleza?Que ali não havia bandeiras estrangeiras-,

que já varias vezes havia sido feito o pe-dido ao Ministério da Guerra, mas que atéagora ainda não tinha sido satisfeito.

*Dizia-.-c hoje que estiveram hontem no Mor-

ro da Graça, eni conferência com o Sr. Pi-nheiro Machado, um deputado mineiro —nãc será o Sr. João Penido? —i e o redadírjjrde um vespertino de Bcilo Horizonte Iquehaviam recebido os planos e recursos neces-sarios para iniciarem a campanha pinheirjstaein Minas.

Accrescentava-se ainda que dois diários dcJuiz de Fora, dc propriedade do Dr. Fran-cisco Valladares, tambem se declararão pi-nheiristas, mas que o chefe do P. R. C.muito pcuco além disso conseguirá n!o grau-dc Estado.

Mas, olhem 'que «isso», isto é, o apoiio dosSrs. Penido e Valladares é realmente muitopouco.

Por fer brigado com o amante ":

A meretriz Doralice da Conceição^ resi-

dente á rua General Câmara n. 235, so-

brado, teve esta manhã, uma desavençacom o seu amasio Carlos Moreno, por

questões de somenos importância.Este.indignado, retirou-se dizendo-lhe que

procurasse outro homem, pois estava resol-

vido a não voltar mais • a sua casa.Doralice, cheia de ciúmes, quis dar cabo

da vida. ¦-*¦• • ¦*>m*i *

Correu á saccada e pvojectou-se á rua,

recebendo na queda fortes contusões pelocorpo. - •••¦.*'¦'"_"" -

A Assistência medicou-a deixando-a em

tratamento em sua residência. .O commissario Américo, do 3' districto,

esteve no local e providenciou a respeito.Doralice ainda não morre desta vez..._

As irregularidades encontradas na com-missão de compras

O qaô nos âisse © Sr. almSraa-te SsraiCT

Em nota de ultima iiora dissemos hontemque o Sr. almirante Lins tinha assumido -aSuperintendência do Material c nella encon-trado graves irregularidades que tinham sidolevadas ao conhecimento do Sr. ministro daMarinha.

Houve equivoco na nossa informação. Nãose tratava do- íjr. almirante Lins, que con-tiiiua a ser o chefe do estado-maior da Ar-macia, mas do seu collega o -Sr. almiranteGustavo Garnier, que é o actual tniperin-tendente do Material.

Sobre o assumpto procurámos jouvir o Sr.almirante Garnier que nos declarou ter lia-vido engano e exagero nas noticias dadasa publico. , ,., , !¦,;•

S. Ex, acerescentou: ' •' ' (

— Embora tivesse achado extravagante, nãopude deixar de ficar surprchendidO coní anova de que o almirante Lins houvesse as-sumido a Superintendência que desde o dia2 do corrente está sob minha direcção, cassim procurei infovmarme do que poderia'haver nesse sentido.

Como era natural verifiquei que o almiran-íe Lins continuava a dirigir a sua repartiçãoe eu a minha. *

Hontem á noite procurado por alguns 'jbr-

nalistas fiz-lhes estas mesmas declarações eacerescentei que quando assumi a Superin-tendência do Material nenhuma falta ou ir-regularidade nella encontrei. ,.-.¦

Tudo estava, como está, em perfeita |pr-dem e regularidade. i

Posteriormente foi qtie assumi a presiden-cia dor, trabalhos da comniissão-de comprase fei nesta comniissão que encontrei [pe-qtienas irregularidades de escripturação, per-feitamente sanaveis e sem nenhuma graveconseqüência. - - - -" • '' ,

E o Sr. almirante Garnier num requinte deescrupuliosa delicadeza, aliás desnecessária aonosso ver,

"diante da sua palavra, appellou,

eln nossa presença, para o testemunho idoseu assistente, ajudantes de ordens e pessoaldc gabinete, que confirmaram tudo qtiantonos'af firmava o Sr. almirante Garnier.

O superintendente dc- Material disse-nosainda que o tenente commissario Villas Boasnenhuma direcção tinha, quer na Superin-tendência, 'quer na commissão de comprasda Marinha- na qual, este officiàl desempenhaunicamente as funeções dc secretario

E eis reduzidas ás suas verdadeiras |pro-porções as noticias que sobre essa questãotêm'sido publicadas.

k ftlülTE-Sabbado, 10 de üaio de 8913

Facto lamentávelUm trabalhador fica soterrado por uma

barreiraNes fundos do predio da rua )osée Hy-

gino n. 42 deu-se hoje pela manhü uma la-mentavel oxurrencia.

Ha ahi uma barreira que Delphim Mar-tins, morador no citado predio, estava en-carregado de arrazar.

Hoje, ás 6 horas da manhã, foi Delphiincumprir a sua tarefa. As chuvas da madru-gada, entretanto-, tinham inundado o local,abalando a barreira. I

Pcuco depois de ali chegar o infeliz traba-lhadcr, foi ouvido um grande ruido e umgrite lancinante. E' que a barreira aos pri-meiros golpes de picareta tinha desmoronado,soterrando o pobre homem.

Tendo conhecimento do facto, ahi cwimpareceu o commissario Affonso Alves, deserviço no lü" districto, acompanhado denina turma de trabalhadores da Limpeza Pu-blica, conseguindo, depois de penoso traba-

retirar do entulho o cadáver de Del-"ei removido para o Necrotério

g^«)g8_^sm__g*jraM^ffi_^^

lia ntâté& \'ANôite"mundmaMz&riè)®

gsP ANN1VERSAR1QS

lhe,phillí, que 1da Policia.

Bebam a idealdas cervejas

" TELEPHONE G.009

Effeitos do têmporaUma senhora gravemente

fer daNo predio da rua Gonzaga Bastos n. 101

existia uma sacada que ha muito ameaçava

ruir. O temporal que desabou esta madru-

gada sobre a cidade deixou-a em peorescondições ainda. .

Pela manhã de hoje, a sexagenária Ca-

milla Noronha, que ahi residia, tendo neces-

sidade de vir á janella, de tal maneira se

debruçou, que a sacada desabou, atirando-a a grande distancia.

Coma queda recebeu a pobre senhora

um profundo ferimento no craneo,

sendo, depois de medicada pela Assisten-cia, internada na Santa Casa da Misericor-dia, em estado comatoso. ^-#'-*

O commissario Affonso Alves, de serviçono 16" districto, esteve no local, tomando as

providencias que o caso exigia.

E A NACIONAL?Que responda o Conselho."

O publico, que acompanhou com entluisias-mo o suecc-ssó crescente tias experiências rc-alissdas no Theatro Municipal com a. cptnpa-nhia nacional ding.c.i por Eduardo Vi-.tor.n -,espera com interesse a resolução do ConselhoMunicipal.

Essa resolução Só pode ser uma — a orga-nisacão definitiva do Theatro Nacional, as-segurando assim aos artistas e aos autoresum trabalho profícuo e intelligcnte.

Naturalmente o Conselho Municipal, quevotou os créditos para as experiências, nãose vae negar agora a dar os meios necessáriospara que se installe de vez a aííinnação d'anossa civilisação e do nosso progresso — oTheatro Nacional. ã..-.

AS PRIMEIRASO «Rapto das sabinas», no thcat.*o Lyrico*

Hontem Novelli apresentou á platé.i doLyrico uma face nova do prysma cc suaarte superior: nova para quem não tinhaainda visto o grande artista nas temporadasanteriores.

Novelli e somente um grande trágico? Umsinistro e doloroso «Luiz XI».? , ,••.'-,._

Puro engano. "Elle p duma plasticidade admirável, seu

«masque artistique** se plasma tão bem parao pranto como para o riso.

Quem viu 'hontem o «Rapto das sabinas»viu como Novclli sabe mudar de expressão.

No 2o acto, quando narra as historias dc«Rosina dei Mercaío.-. ,— o grande artista éinsuperável!

A Sra. T-iamonti e o Sr. Lambertini dis-tinguiram-se muito.

Outros artistas bem.Hoje no Lvrico o publico terá oceasião dc

.applaudir Novelli no «Papa le Bonnard», uniadas suas maiores creações.«Amores dc principes», no theatro Apol o

E' larga c desconhecida para o nosso pu-

Faz annos amanhã o acadêmico de medicinae auxiliar do serviço de Assjstenca MunicipalEmygdio Cabia!, que hoje parhu para a Esta-cão de Mendes, onde passara o dia de ama-"-

DR. PIMENTA DE MELLO - Passaamaríhã o anniversaria natalicio do Sr. ur.Pimenta de Mello, c!i,i.:o dos mais vasta-mente conhecidos c estimados no Kio üe ja-nC''~

Fa? annos amanhã o Sr. capitão Dr.Antônio de Castro Pereira Rego, deputadoestadual no Maranhão.

- Faz annos 'hoje o pharmaceutico Lan-dido de Souza Rangel, da Directoria Geralde Saude Publica.BAPTISADOS

_ O Dr. Oswaldo Ramos Lima e suaExma. esposa baptisam 'hoje a sua primo-."Festejando este acontecimento os proge-nitores da baplisanda recebem á noite, emseu palacete de residência, a rua LonUede Romfim, as oessoas de suas re acues.

Foram padrinhos o Dr. Fábio de MoraesRego e 'Sua'. Exma. esposa.MANIFESTAÇÕES

(j PEPTOL digere, nutre, laa viver.

Drs. ferreira te Santos c Evaristo tostaADVOGADOS

Rua Sais de Setembro n. 32, V andar

Bebam SAMARITANA.

Completa hoje o primeiro anniversario dcsua fundação «O Realista», órgão dos monar-chicos da colônia portugueza. São collabo-radorés do nosso collega os

'Srs. conse-lheiros Martins dc Carvalho c Ayrcs dc Or-ncllas, D. José da Câmara, Antônio Car-neiro'e Álvaro Pinheiro Chagas.

Felicitando o «Realista:*, descjamos-lhe to-das as prosperidades".

O famoso Peitoral de Angico PeMciise vende-seem todas as pharmacias e drogarias do Rio e S.Paulo.""

Isidoro Gonçalves Pereira c jacintho de

Jesus- residem'num quarto da casa dc com-modos da rua tle São Leopoldo n. 17.

Hoie pela manhã, ao despertarem tiveramuma ligeira troca dc palavras, que acabounuma atracação, £*'*!•*>.

Cascudos, boíetões e pontapés foram tio-cados. .'

Quando terminaram a luta estavam am-bos feridos; Isidoro apresentava ferinvmlosconfusos na vista direita e escoriações pelocorpo; e Jacintho, escoriações na mao cs-

querda. . .Ambos foram medicados pela Assistência.

hmm mm* "v¦ ísobre-raesa\Êi\rilM. excellente

" A Câmara Syndiçal dos Corretores de

Fundos Públicos, em sessão de hoje, resol-

veu admittir á negociação e cotação em

Bolsa as acções nominativas da Companhia

de Fiação e Tecidos Santa Philomena,em numero de S.ooo, do valor nominal de

2oo$ooo cada uma, integralisadas, repre-

sentativas de seu capital social, 1 .ooo:ooo$,a que foi elevado, ficando cancellada a co-

tação das acções do antigo capital de

5oo:ooo$ooo. _„,

"evidencia»»Crtixa D*:«siilii*ii)i«c3« lBí"i:iisíi)eM —

Pensões vitalícias de 100S e ijo? mediante opagamento mensal de i;' e?.:5oo,por lo ci5annos.

Avcnílíla'Central ««. !>•»

IPANEMAOs moradores deste aristocrático bairro devem,

rara conveniência sua, fazer as suas compras c «collarinhos, meias e quaesquer outros artigos devestuário e fantasia para presentes, na nova e bemfornecida casas de artigos lino. para homens e se-«waa a ELEGANTE= Avenida Rio Uranco, 169'Defronte tio Mott^l AvenidaK

Quereis um bom conselho ?Chocolate Andaluza.

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G summe.no ò.c cuYça da \,*c&o_eà.\,a do,/¦ CvJua^^o ^o'v aàlarÀo

A requerimento do bacharelando CarlosCastrioto de Figueiredo e Mello, foi adia-do para o dia 19 do corrente mez o iniciodo summario de culpa instaurado contraAmérico Alves Bellas, autor da tragédia doCubango ern Nictheroy.

E' que o iniortunado moço que se acharecolhido á Casa de Detenção daqueíla ei-dade não tem passado bem.

O respectivo summario devia começar na

próxima segunda-feira, 12 do andante.

O eewíexaarie dss bandeira arssentista

Pedro Damião de Alencar, de 32 annos

de idade, residente na avenida Andrade,á travessa Guilherme Briggs em Nictheroy,

foi na madrugada de hoje victima de uma

queda.E' que, tendo feito quarto a um defunto

depositado no necrotério do hospital de São

João Baptista, ao regressar para a sua casa,

quando descia uma escada 110 morro da-

quelle pio estabelecimento caiu recebendo

uma ferida contusa na região frontal esquerda,

Conduzido ao hospital forarn-lhe presta-dos os soecorros de que carecia.-

BUENOS AIRES, JO !(A". A.) - Estão hi-tos com «randa -actividade os preparativosnara as .festas oue se realisam amanha, comme-morando o centenário cia bandeira argentina.Um tirando cortejo em que figurarão os aluin-nos de todas as escolas, delegações das associ-ações patrióticas e de todos os corpos do pvereito e da Armada, assim como numerosaslandas ce musica, destilará pelas principaesruas desta capital.

VINHO SERRADAYRESbranco e tinto é uma delicia

No Fórum de juiz de Fora, Estado de Mi-nas, eítá sendo ventilado um processo dcdivorcio que ali está causando grande es-caudalo. '¦ '',''",.

Promove o (divorcio o Sr, 'capitão Ludovicode Oliveira Neher, contra sua mulher, Ze-

Um membro da *'mafíia" íoipreso em Buenos Aires

BUENOS AIRES, 10 (A*. A'.)—Foi presoAiintinciato Corigliano, presidente de umasociedade secreta de «mafíiosos», que é ac-cusado de ter commctlido vários assassinios.

lia Tavares, que abandonou o lar lia mais de \ LHO—Consultas diárias no largo da Cariocadois anno?. já foram inquiridas cinco teste-niunhas em favor do divorcio requerido.

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PEPTOL cura dyspepsias"e prisão de ventre.

Hoje ás 8 \\2 horas da manhã, oceorreu

um accidente na carpintaria da rua Viscon-

de do Rio Branco n. 101, em Nictheroy.E' que Francisco Motta, alcançado por

uma sena, teve os dedos pollegar e indica-

dor da mão direita esmagados. _No hospital de S. João Baptista re:

elle os curativos necessários.

Çhegon a© ssosso porto o ''So-

fliMa" eam algumas avariasO paquete

"Sophia Homenberg" queem viagem para o nosso porto soffreu ava-

rias tendo de arribar a Dakar chegou hoje

ao Rio.Sobre os desarranjos que soffreu demos

noticia ha dias.O "Sophia" alem de avaria nas machinas

Iraz o leme quebrado.

gbeu

Tabeiüão N0SM10 DA SH.VEIHARUA DA ALFÂNDEGA, 10 — Telephone, 61 ta

iniicll Sr-finniirtfi seguros de vida man-lOjfd râPaeilSB ié terrestres. "As

Ha milhares de pessoas curadas de tosses, bron-chites, etc., qne abençoam o Peitoral de AngicoPelolcnsc. Exigir o bom, o infallivel, oPeiotcnse.

caçadores.—Meu Deus! Como íazer? Estou com pres-

sa, o doente morre!!!—Toque o telephone, doutor, p'ra que c

que ha telephone?' —Allô — "AUó .-• AllôlSilencio dc morte...-Allô — íAllò —Allô!E o telephone da Santa Casa continuava a

r.ão dar signal de si.O medico perguntou a irmã Josephina:—Irmã, não funeciona o telephone?—Sim, senhor... *O medico, jtíflicto, continuou a tocar:—Allô! allô! v.Wó... *Isto se deu ú; <J. c 50 minutos!. Isto ¦'*, d

essa hora i que o medico resolveu desistirdo serviço telephonico.

Para quem appcliar?.>"Tslixir

dt^Nogueira—Cura rlieumatismo. | uso do

As ''retreías'9 de amanhaTocarão bandas de musica amanhã nas

seguintes praças: ,Praça Saenz Pena, 5' batalhão de policia;

praça Affonso Penna, Corpo de Bombeiros;

praça Sete de Março, 2" regimento de in-

fantaria; jardim da Gloria, 52' batalhão de

TerrenosSerão vendidos 5 esplendidos lotes na

rua Conde de Bomfim 507 a 511, no dia

13 do corrente, pelo leiloeiro S. Coqueiro.

maiores vantagens pelos menores prêmios .Succursal, Ouvidor 152. ,—"S

jpõílctã do Í3.° districto mandou estamadrugada ao posto de Assistência o aju-dante dc «chauffeur» Alfredo Augusto Car-reira, brasileiro, dc 44 annos de edade, emorador á rua Dr. Maciel 03.

Carreira, que apresentava vários ferimen-tos pelo rosto, em conseqüência de se terpartido o pára-brisa do automóvel em que j;»---; -. n scrã0 entregues 11a pro*rabalha, quando procurava armal-o, 110 lar-1 do Kocna, e qu*- «i*

Os moradores appellam para o Sr.

prefeitoA rua do Rociia é desditosa. Désditosa

porque, possuindo excellentes casas dc 1110-radia, sendo uma rua nova, foi a pretendapelos tratadores dos «studs» vi-inhos quefazem delia uma excellente pista para exer-cicios dc equitação.

A rua do Rocha não tem calçamento. Uleito é formado por terra solta e os ca-vallos não estragam os cascos. Quem estragaos sapatos, que são um pouco mais caros,«ão os moradores da rua. ' '

Em dia de sol a rua é uma brutal ra-jacla de poeira levantada á menor viração.

Em dia de chuva é um lamentável ato-leiro em que os mai? audazes se enterram nalama até aos joelho?. ¦

Os moradores já estão impacientes coma sorte c resolveram appellar' para a-"Munici*palidrde Para isso reuniram-se e fizeramum ábaixo-assignado ao Sr. general pre-feito pedindo-lhe que mande calçar aaue Iadesa-raçada rua. Não pedem o macio e Iil-xuoso asp-halto. Contentam-se com o duroparallclipipedo. . ,,

Naturalmente o Sr. prefeito attendera aslustas reclamações dos moradores da rua

blico 1 maioria do repertório da compa.iniaque José Ricardo dirige; não comprehendemospor que ir buscar os «Amores de Principes*!,tão batida por esses palcos ha uns annos aesta parte. A opereta é linda, cm verdade, mastão conhecida, 'que nos abstemos cie a apre-ciar.

Talaremos somente do aesempenho, que,diga-se desde já, esteve á altura dos reco-nheçidos merecimentos ;da companhia do thc-atro Apollo.

José Ricardo apresentou-sc-nos num galan,«o conde ile P-ufeld», c encheu a scena democidade,- dc alegria e de vivacidade. Foium «tour d.: force-- admirável, de que só osartistas de mérito real são capazes. O publicoassim o comprchcndcu, applaudindo-o comcarinho, intensidade c calor.

Cremilda, tem 110 papel dc «princesa Nata-lia-> uma 'das suas melhores creações. Ella loihonteaij verdadeiramente, *,i bella actriz quenos acostumáramos a applaudir. Scntirrien-tal, travessa) audaciosa, graeil, pertenceu todainteira ao publico que a applaudju com Irene-si. Nós bem Jhe. dissemos aqui que a «lua dcmel» a 'estava prejudicando. E prova provadado nosso asserto teve-a hontem a artista per-ante os applausos do publico enthusiasmado.

Julieta Soares- deu-nos uma «Ketty». muitograciosa c muito interessante. Cantou e repre-sentou muito bem e firmou mais ainda osseus créditos, como pm dos melhores clcincn-tos da companhia. ,E' artista de futuro e estáfirmando a sua reputação de bella actriz cn-tre as 'sympathias do nosso publico.

Adriana ae Noronha vestiu bem e repre-sentou melhor a sua rábula.

¦ Aurora, muito graciosa, mostrou que serácapaz de se encarregai- dc papeis de maiorresponsabilidade.

Almeida. Cruz, -na. posse de sua bella vozdc tenor, cantou toda a opeteta com o maiorbrilho.

Arnarante detalhou e pormenorisou o intor-essante papel de «Frantz», com immcnsa graçac Santos' Mello c Mathias de Almeida e "Ac-

cacia Reis 'estiveram iá altura dos seus mereci-mentos.

Coros afinados. Scenario rasoavcl. A or-chestra, dirigida pelo maestro Assis Pacheco,unida c -firme.

* A casa tinha lima enchente a cunliai.«Carestia, Resaca & C», no Chantecler

No theatro Chantecler subiu ú scena, cm«premièrc» a revista «Carestia, Resaca & C»,dc Carlos Bttencourt e musicaria pelos mães-tros Paulino do Sacramento c Raul Martins.

A nova revista é mais um triiunpho para osseus autores, sendo feita como quasi todasas revistas são feitas, «Carestia, Resaca &C.)>; tem ainda txci'11 nteç «charges», bom gtiar-ú:\ roupa e anua magnífica «mise en scène».

O novo trabalho dc Carlos Bittencourt temmuitos números engraçados c que asseguramcertamente alguns centenários, por isso mes-mo é d: lamentar que tenha havido certos ex-ageros bem pouco compatíveis corri a naturezado publico que freqüenta theatros.

Certamente «Carestia, Resaca $ C.»' nadateria a perder se cortasse alguns exageros, jáque terá dc cortar varias scenas afim úmespectaculos terminarem 'um

pouco mais cedo.No mais, repetimos, foi tudo muito bem.Olympio Nogueira, Silveira, Coimbra, An-

tonio Campos, Leitão, Pedro Nunes, Horacio,Cinira, Concluía. Candelária, Adelaide Silvei-ra, Mariana. Alvina, Marina, Carmen. estivo-

.ram á •altura dos papeis que lhes couberam ereceberam merecidamente muitos applausos.

Coros disciplinados, boa orchestra, bonsscenarios e umas encantadoras apothcoscs dcluxo e de vista. A do ultimo acto então édeslumbrante e original.

O Chantecler teve as casas repletas e cer-lamente assim acontecerá por muito tempo.

O autor da revista e o ensaiador, o popula-rissimo Brandão, foram chamados á scena nosíiiiaes dos aclos,Espectaculos psra hoje:

Lyrico, a <peça, por Novclli, «Papá Lebon-nard»; Recreio, -t comedia «A menina do cho-colate; Apollo, a opereta «Amores dc prin-ripes»; S. José, por sessões, a revista «OJocotó;*; Chantecler, por sessões, a revista«Carestia, Resaca & C»; Rio Branco, por ses-sões, a revista «O Penetra»; Carlos Gomas,por sesL-õcs, a revista «Já te pintei.); PalaceTheatrc, variado; Pavilhão Internacional, va-riado.

Em virtude da sua nomeação para oqua**dro do íimccionaÜsmo da Estrada de FerroCentral do Brasil, foi hontem muito cum-

primeiitado o Sr. Anachreonte Borba üo-mes.ALMOÇO*~CÕRONEL

PESSOA. - Os officiaes daBrigada Policial vão orestar uma justa no-,menasem ao coronel José da Silva Pessoaque acaba de passar o commando-

"daqueíla

milícia, temporariamente ao seu substitutolegal o tenente-coronel Miguel da CunhaMartins. ., '

Consiste a •homenagem, que e uma provadc affectio e de carinho ao seu commandante,num almoço que terá logar 110 dia 13 no

quartel do 1" batalhão de infantaria,Evaristo da Vejga.

") * 'rua

VIAJANTESDR VIEIRA ;DE ALMEIDA - Acha-se

nestt capital, -hospedado no Grande Hotel,-em companhia de Sua Exmai. senhora, o Sr.Dr. Alfredo 'Vieira de Almeida, engenheirona capital paulista c escriptor.

A demora de S. S. será curta, porquantoos interesses do seu escriptorio, não permit-tem uma tiuscncia mais prolongada.

—Acha-se entre nós o coronel Dr. AttonsoFernandes Monteiro, {lircclor-conimatidanle idoCollegio Militar de Barbaceim. , _

S. S. .está hospeoiiáó em casa do seu jrmaotenente Ravniundo Monteiro.

PEPTOL cura o estômago e fraquesa pulmonar.

Bebam ÂntarcíicaA melhor de todas as cervejas

FOOT-BALLPara os apreciadores do «foot-ball», o dia

de amaníiã, fértil em .«miftcíies» desse sym-pathico sport breião será bastante agraaavel,pois a I i''*a Metropolitana annuncia tres en-contros: 'Paysandu'-Rio Cricket; America-Mangueira ê Bangii'-Americano. .

A principio ficarão, certamente, indecisos,-sentindo mesmo dificuldade na preierencia,que se af figura, aliás, fácil.

Desse."; diversos encontros, o primeiro poderevestir-se de importância por contarem os-ciUDS disputantes egu.-ndade de força, o que,entretanto, não nos desautorisa a prognosti-car qual o provável vencedor.

O Paysandu', embora sinta as suas for-ças abaladas, fado comprovado no jogocom o Fluminense? eslá, iiiais <#2. qtial.queroutro, como campeão que é tlc lvi2, na cbn-gação de proporcionar ao publico um1 jojolimpo e cheio de lances emocionantes e nãoum bater exclusivo de bola., como suece-deu no domingo passado, cm que o seuemulo lhe foi um forte concorrente, diifi-cultando descobrir-se o verdadeiro autordessa reprovável' fôrma de jogar «foot-ball*.

Dirimidas essas innovaçces, que só con-icorrem para depreciação do bello sport in-giez, tirando-lhc todo o b* ilianlismo, que estácie lacto na perfeita coníbinação de passes en-tre os elemento-- compeícntcj dc um «team», épossivel que, sempre que houver jogo, osespectadores saiam satisfeitos, fazendo jus-!i*.*.a ás «equipes-! e destacando os jogado-res que realmente souberam interpretar asregras do jogo de «foot-ball».

E' voz corrente que o Mangueira opporágrande resistência ao America, cujo «team»se acim presentemente fraco, circumstanciaaftribuida á deserção dc alguns de seus an-.tigos «playcrs». — X. * 1 .

Amanhã cabe ao Derby realisar umadas suas festas da presente temporada. O

programma está convidativo pelos bons ele-mentos que se alistaram nos oito pareôs.

Nossos palpites :Guayanaz—Marconi.Eminente—Mathematico,Ben—Phaiiseu.Arvieto—Bandana.Veneza—Humay tá.Cylléne---Ophir.Flor de Liz—Ipanema.Azares : Veslal, Fuzil, To.sk, Lord Bel-

voir, íris, Bandolera e Hacanéa.

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pesTelep. 5600S. José 72

E/i.\/r~de Nogueira—Milhares de Attestados

^aniversário da sa"gragão do hispo de

go da Gloria, retirou-se, depois dc medicado,para sua residência.

Ton 0U hoje posse do cargo de direcior ge-nl de Contabilidade Publica do ThesouroNacional o Sr. Jovit: Eloy, hontem promo-vido.

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Únicos depositários do cimento inglez J. BWH1TE *ív; BROTHERS. —Rua do Rosário11. 55, ôS e atí, Pio de Janeiro

xuna segunda-feira.

Bom café, chocolate e bonbons, só Moinhodeüuro.—Ciaitiado eou» as imitaçue».

"~'AüFédo tio Nascimento, de ÜS annos deedade, residente cm São Christovão, acha-va-se esta manhã cm completo estado deembriaguez. , . ,

Ao passar pelo viaduclo da estação deLauro Muller, foi victima de uma queda,recebendo ires ferimentos confusos,' sendodois na região occipital e outio 110 calca-nhar direito.

A Assistência medicou-o._'EiíxirdTNogucira—XSvMO

que cura syphilis

F

A's 11 horas da manhã o trem S U 48

que descia, ao passar pela estação de Ma-

durcira, pegou na linha um indivíduo des-

conhecido, de cor parda apparentando a

edade de 30 annos. _O desastre foi terrível, pois o infeliz tal-

leceu instantaneamente, tendo a cabeça com-

pietamente decepada do corpo.

A policia local agiu transportando os

restos do desventuraclo para o necrotério.""

Clíü b~FíTtêU-PÍ«iS S 5*>l»c — Clironometro

paras«jahoras—»eloioarl« Gojiidofo.

N.t cvthedral 'dc Nictheroy íoi hoje ceiebrada uma missa solemne em acção dc graçaspelo 5** anniversario da sagração do bispodiocesano D. Agostinho Bennassi.

Officiou o reverendissimo monsenhor Au-gusfo Leão Qu.irtin, que teve como diaconoo reverendissimo -íadre Antônio de Magalhães,sub-diacono o reverendissimo padre Pedrod'Àn6ré.i e mestre de cerimonias reverendis-simo padre Jo.;é Silveira dl Rocha.

Compareceram a solemnidade reprcsenlan-tes das trrf.aíiaatlcs dn S. S. Sacramento c SãoJoão Baptista, Confraria dc N. S. da Con-ceição, Filhas dc Mar.-i. Crianças da C:ir;-.i'dee Damas da Caridade do Asylo dc Santa Le-opoldina, devoções de S. Sebastião c SlgindoCoração da Catheclra! e irmãs do Externatode N, S. do Amparo.

Durante o santo sacrifício foram entoa-loscânticos sacros ,*.o «harmonium:* sob a rcg:n-cia do maestro José dc Castro Botelho.

RA — Galeria Cruzeiro = Telephone, 3,110.

eDevido á grande enchente, que houve hoje

pelos subúrbios, no logar denominaò-o Pa-vuna, cm Jacarepaguá, desabou a casa deManoel Caetano.

Caetano foi lão infeliz que Ficou enterradosob as minas, morrendo devido á gr.mdebrecha que os destroços lhe fizeram na ca-beca.

Sua amada, dc nome 'Minervina Ferreira,salvou-se, tendo apenas pelo corpo algunsarranhões.

O corpo de Caetano íoi removido pela poli-cia do 24° districto, para o necrotério c'Mi-nervina medicada numa plianuacii do local.

Dll. GODOY- ^Consultório: rua Sete"dc Setembro 11,96, dasil. Residência, ma da Gloria 11. qe.

A crise das canies congela-das na Argentina

BUENOS AIRES, 10 (A. A.)-0 conselhode ministros, na sua reunião dc hoje, cs-tudara devidamente a crise das carnes con-geladas, provocada pela concorrência dos«trusts-* da America do Norte, Os frigoríficosargentinos ièni sòffrido caonr.es prc'jt:lzO^<

CÜRAT03SErouquidão,

e tambem tura bionchUct «

Page 3: de Hygiene Campos Salles ?lúmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1913_A00567.pdf · ¦ - ¦¦" i w no üf Rio de Janeiro -Sabbado, 10 de Maio de I9I3 15Q7 mÇ O TEMPO - Madrugada'de

ggMjMMMMiMMiiÉBW»A NÓITÉ-Sabbado, 1 aâo de 6983

NO INTERIOR E NoEXTERÍOR..C SERVIÇO

O Sr© CãÜÍBÚS SãllCS Í# ^ yW-;t-Óáafl õ combate á tuher» 0 Chahy vem ao Elo V

Umauartidadaenexperada CUlúSSJ%á& £?* <•> *É :::

Aggrava=se a situação política_. ©a®

((

A reunião 'do-, colligados i o Cal

os» $zrn focotete ~recebe

O ir. presidente não

O Sr. (presidente Ida Republica .anda deverasaborrecido com os colligados.

A falta de comparecimento' dos «Icaders»das bancadas «balkanicas» á reunião que oSr. marechal convocara para hontem no pa-lacio do Cattete, antes da que ali se ia rea-lisar do directorio do P. R. c.., 'fez comque S. Ex. hoje mesmo mostrasse a al-guns desses rebeldes o seu mau humor:o Sr. presidente da Republica, forjando qual-quer pretexto, não recebeu pela manhã csúnicos «Icaders» das bancadas colligadas queforam ao Cattete: os Srs.' Ribeiro Junqei-ra, de Minas Geraes, e José Bezerra, dePernambuco.

. Perguntados, porém, pela reportagem ttoCattete, esses cavalheiros tiveram a habili-dade de dizer que, como não tivessem com-parecido á reunião que estava combinadacom os outros collcgas,clIes deixavam de irconferenciar com ,o Sr. presidente da Rc-publica.

O que! é certo poirém, é c;tt,e o Sr. presiden-te cia Republica já está firmemente dispostoa tratar os colligados como seus inimigos,isto é, adoptando para elles ,1 tormula quejá perz em pratica para com o seu parentecoronel Clodoaldo: não lhes dar nem agita,

O Sr. Pinheiro Machado ceife-rencia — No sátiro da Capeíla?...-

Esteve hoje pela manhã cm longa confe-rencia no palácio do Cattete, o Sr. senadorPinheiro Machado,

A conferência, que foi rescrvaclissima,iea-lisou-se no salão da Capella,

Máo attgurio...Ainda o caso Bueno de Paiva

e o Sr. Azeredo-• Na hora do expediente do Senado pediu

a palavra o Sr. Azeredo.S. Ex. disse que julgava encerrado o in-

Cidenle da exclusão do Sr. Bueno tíe Paivada Commissão de Finanças. Mas o «Impar-ciai», voltara hoje a tratar do caso de ummodo menos verdadeiro, porquanto se aquel-le jornal tinha no Senado um redactor en-carregado de -acompanhar seus trabalhos, i:síepoderá aííirmar que S. Ex. não falou cemnenhum dos senadores mineiros, nem mes-mo com scu correligionário Bernardo Mon-teiro,

Era, pois, inexacto que o orador tivesseprocurado desculpar-se, ou até mesmo insi-ntiar qualquer escusa relativamente ao in-cidenle em questão.

Terminou o Sr, Azeredo declarando for-malmente que não é candidato a cousa. ne-riluima e não pretende procurar meio de.«ficar bem nesta festa:-.

A candidatura Campos Salles no'•'" ;- •;•' '¦¦ Senado ¦ -••¦

O Sr. Bueno de Paiva, inlcrpellado sobreo modo com que Minas encararia a candi-dalura do Sr. Campos Salles, declarou-nosque não nos podia responder porque eslavaabsolutamente alheio a qualquer combina-ção nesse sentido. E isso, S. Ex. nos aceres-contou, porque desde hontem á noite r*ucnão me avisto com nenhum de meus ccim-panheiros de representação,

l/m senador, presente, muito; celebradopela sua ferina ironia, interveiu na, conversa,para dizer:

— Sim, o Campos Salles era um bomcandidato. Setenta e quatro annos, diabeti-co, talvez albuminico, querido do povo (piequasi o 'mata á sua saida do governo. Paramim a candidatura Campos Salles só tem

iiini defeito: vae trazer uma nova fonte dedespesa,

t .— Como? iii'-- Com .os conseqiienlivos preventivos dc

tuna exhumação.O Sr. Hercilio Luz, que tambem interpel-

lílinos a respeito, affirmou-nos que o que hade verdade sobre a situação, é o que estáno «Jornal do Cómmercio» da manhã. Naopinião de S. Ex.. que, como se sabe, temsido interventor,, a nota em quc'//ão, íoimandada aquelle vespertino pelo próprio Sr.Pinheiro Machado, pu pelo Sr. Raul Fer-nandes.

Nessa nota, fala-se ria possibilidade deum candidato cl econciliação, não sendo cs-tranho a essa tentativa o nome do Sr. Cam-pos Salles.

O Sr. Theodoro Figueira de Al-meida

vel responder pela negativa. Parece ter ficadoresolvido apresentai- uma contra-proposta, eque esse nome devia ser o dc um paulista.r,oi lembrado em primeiro logar o n.o-me üo. Sr. Albuquerque Lins que teve nsapplauscs de todos.

Lembrou-se tambem o nome do Sr. generalGlycerio, que foi egualmente bem acecitopor todos.

E' claro que publicamos todas essas infor-inações sob reserva, porque do que se pas-sou ua reunião não quizeram os Icaders for-necer qualquer informações á imprensa. OSr. _ José .Bezerra declarou-nos que o uni-co informe positivo ciiic podia dar era que,cone!uidas as negociações que estão sendofeitas, será dada amanhã á noite ao Sr.Pinheiro Machado uma resposta definitivasobre a attitude da colligação.

O Ceará c os coll-gadosO Sr. depiiümo José Bezerra, «teader» d,i

bancada pernambucana, recebeu, bojo, o se-guiiiíc telegramma do Sr. general Dantas Bar-reto:

«O presidente Franco Rabello acaba comrfni-nicar-me que o Ceará está solidário com acolligação respeilo as candidaturas, contjnu-ando prestar inteire apoio á administraçãodo Sr. marechal Hermes.»

O interessante e que o Sr. Franco Rabellosó conta na representação cearense com umdeputado — o Sr. Gentil Falcão — por sereste futuro genro do Sr. Dantas.

O mais interessante ainda c que todos eslãovendo que o Sr. marechal Hermes não osapoia, mas -lhe fazem protestos dc solidarieda-de, embora vão de encontro ás suas vonta-des...

O. Sr. Monteiro de Souza é ccl-ligado

Entre os nomes apontados co:no estranhosá colligação, estratagema posto cm praticapara estabelecer a confusão-, está o do Sr.Monteiro de Souza, deputado peio Ama-nas.

O Sr. Monteiro dc Souza, interpellado l\ojcpor um dos cnossos companheiros, respon-deu promptamente:

_ — Pura intriga, meu amigo. A' minha ,at-litude é firme junto aos meus collegas quecompõem as bancadas collip*adas, nem a mi-riba cohcrencia me poderia permittir outraconclucla,

O civilkmo mineiro, apci.i o ges-to cies colligadosBELLO HORIZONTE, 10 (Do correspon-

dente) — Os civilistas mineiros, na suamaicria, apoiam o gesto do situacionismocontra a candidatura do generai PinheiroMachado, principalmente agora que tentamabrir scisão entre os colligados para entra-qticccl-os eleitoralmente.

Estão aqui sendo preparadas importantesanifestações ao Sr. Francisco Salles, no

Fugido ás maniíesisçèesInesperadamente partiu hoje para Braculiy,

onde vae fazer uma caçada, o Sr. presidenteda Republica.S/; Ex., que. dizem, faz essa viagem parafugir ás manifestações que lhe seriam feitas

por oceasião tle seu anniversario natalicio, apassar depois Ue amanhã, partiu da estaçãoinicial da Estrada de Ferro Central do Brasil,em trem especial com desiünr^ á S,';irita Cruz, ás3 horas cia tarde. Dahi S. Ex. tomará um va-gonete que o conduzirá a Angra dos" Reis,-donde o Sr. presidente d.i Republica se trans-portara a {Braculiy.

São seus companheiros nessa excursão ve-naforia os Srs. capitão de corveta RcgitialdoTeixeira, sub-chefe 'dii car.a militar, capitãotenente José Fclix e 2- tenente Eltclydcs d.tFonseca, seus 'ajudantes de ordens, è o Dr.Daniel dc Almeida,

O Sr. presidente da Republica tenciona re-gressar a esto capital,-no dia 13 do corrente.

vimas" ficou, prompiopara partir

O Sr. almirante chefe do estado-maiorteve communicação official de que o coura-çado "Minas Geraes" desde 3 horas datarde encontrava-se absolutamente promptopara emprehender a sua, annunciada viagemaos Estados Unidos.

los 4alào\sa aoVvíAovdo &t\V&4o ie Soma Somes

,'\pcs a bolsa de hoje os intermediáriosque trabalham cm nossa praça, acompanha-dos por todos os corretores e prepostosdirigiram-se para o edificio da Câmara Syn-dica!, onde devia ser inaugurado o relratodo finado corretor Arlindo Gomes.

O retrato foi executado pelo Sr. Brazde Vasconcellos c uo cartão de prata dededicatória, tem expresso o valor do tra-balho cio finado, que figura em 54 protocol-los com -M.077 termos.

^ A solcmnjdade teve a assistência dos fi-lhos do estimado corretor, que foram rou-viciados a descortinar o retrato ofícrecidoá Câmara Synadjeal.

Foi uma justa c merecida 'homenagem.

lião do Sr. ministroFazenda

O Sr. Dr. Rivadavia Corrêa, ministro tíaFazenda, interino, respondeu hoje, á tarde,ao _ rribitnal de Contas, poder o ThesouroNaiccnal comportar a saida de 701) contospara occoiver ás despesas com o combate;í tuberculose.

O Tribunal de Contas, na sessão dc terça-feira vindoura, vae julgar sobre a legaII-dade dc respectivo credito para que o Sr.presidente da Republica possa assignar nópróximo despacho collectivo o decreto, man-dando abrir o referido credito.

Sobre o assumpto conferenciou ivijc longa-mente cam o Sr. ministro da Justiça, oDr. Carlos Seidl, direçtor geral de SaudePubliac.

Um aso rãtú mb nrinha

O Sr. ministro da Marinha indeferiu opedido do capitão de corveta Antônio Can-dido Lessa para ter a cidade por menagemafim de tratar de sua defesa.

Esse official acha-se preso para respondera conselho de guerra e a resolução tomadapelo Sr. almirante Belfort parece demonstrarque a falia do commandante Cândido Lessaé bastante grave.

O commandante Lessa servia na flotilhacio Amazonas quando foi preso.

inseu rc- ;resso a esta cidade

Quarta-feira deve ser assignado o decre-to que exonera o Sr, Theodoro Figueira dcAlmeida do cargo dc- official dc gabinete doSr. presidente da Republica.

O Sr. Rivadavia ficará na pastada Fazenda — Quem será o novoministro tia Justiça?

Temos a informação, dc fonte que repu-tamos muito segura, de que o Sr. Rivada-via Corrêa ficará definitivamente na pastada Fazenda, deixando a da Justiça, p-ra aqual será nomeado outro político, ^'ívezno correr cia próxima semana.

O Sr. Dantas BarretoO Sr. deputaoo Augusto do Amaral pede-

nos declaremos que o Sr. general DantasBarreto, cuida actualmente somente de lazeradministração e -não trata de ser senador.

Quanto á suecessão presidencial já é bemconhecida a «ttilude do governador peruam-bucano .—-, adiantou-nos.

A bancada paulista é hostil ácandidatura Campos Salles

¦e' voz corrente, na Câmara, que a bancada¦paulista '(' -hostil á candidatura tío Sr. senadorCampos Salles.

Os membros dessa bancada, porém, mau-têm absoluta reserva a respeito.

.. A coiügaçãc não acecila o Sr.Campos Salles? — Uma rcuniàc;hoje —• O que parece ter ficadciresolvido

Para responder á proposta cio Sr. generalPinheiro Machado apresentando á colliga-ção o nome do Sr. Campos Salles, reuniram!-se hoje na sala da commissão cie finançasos Sis. Mario Hermes, Ribeiro JunqueiraRaul Fernandes e José Bezerra.

Esses quatro Icaders já haviam antes sou-dado a opinião pessoal cie seus companhei-ros cie bancada e já sabiam cie antemãoque tal candidatura não merecia as sympa-thias da colligação por ter saido de um cou-ciliabul.o presidido pelo Sr. marechal Her-mes, tendo portanto o nome rij ex-presi-dente o mesmo "vicio de origem da candi-datura Pinheiro.

¦ Os quatro Icaders, á portas trancadas discu-tiram ainda assim a proposta e no fim che-gararn á conclusão de que era indispensa-

Manifestações tparclaesHavendo sido proposta pelo Sr. Pinheiro

Machado, ao Sr." Raul Fernandes, represen-tante da colligação, a indicação do upmcdo Sr. Campos Salles, candidato á presi-ciência tía Republica, a situação üioic, uaCâmara, pesou mais para o lado dc S. Paulo.Os deputados paulistas foram alvo da atten-ção geral. i

Todos elles, isoladamente soffreraiií o as-sedio da imprensa. Nem todos elles, po-rém, responderam claramente. Essa reservaquasi geral, teve entretanto compensações.O Sr. Raul Cardoso declarou francamenteque o seu candidato sendo o "Sr. PinheiroMachado, votaria em Paulo Sancho, ou Mar-tiniio, desde que fosse indicado pelo Sr.Pinheiro. i

Outro deputado paulista Tambem foi cx-'pressivo: : iOra isso de ser paulista tambem o

Sr .Rodolpho Miranda o ,-.*... , i :O Sr. Galeão Carvalhal "'¦'":'

O Sr. Galeãp .Carvalhal não podia adean-íar nada. i

O nome do Sr. Campos Salles tinha sur-gido hoje pela manhã... Não tinha havidoteniQO para nada... E depois, nada podiaser resolvido aqui. Olha, o

' exemplo foi

dado por Minas. •Então é o Partido Republicano Pau-

lista que se reunirá para resolver?Já foi feita a consulta? ' [Não sei se ha consulta official. '.Nem a V. Ex. foi communicada essa

indicação ? :-- Nem' a mim. O melhor é esperarmos

para segunda-feira. Nestas 24 horas (cre-mos tempo, ': :

O Estado do RioO Sr. Raul Fernandes, «teader» da bancado

fluminense, que, a não ser o Br. 'Souza c

Silva, está 'de perfeito accordo com os Srs.

Nilo c Botelho, declarou hoje que se linhaconferenciado com o Sr. Pinheiro Machado,fora por instantes solicitações 'de seu il-lustre amigo senador Hercilio Luz, ente anteshavia estado com o Sr. .Pinheiro Machado,combinando essa entrevista; que a propostada indicação Campos Salles, partiu do Sr.Pinheiro Machado; que o seu

"procedimento,,comparecendo á taes conferências., foi 1c-vado ao conhecimento prévio de todos osseus collegas colligados. ; ,

O Sr. Pereira NunesAche que o nome do Sr. Campos Sal-

les é um nome nacional, mas não sei se, nomomento, elle poderá concretisar as neces-sidades cio paiz. Aliás, a minha opinião se-irá a des Icaders dos colligados.

O Sr. Maurício de LacerdaAcho um nome de facção .Estou desde

já em .opposição.O Sr. Bressane

O Sr. Campos Salles... .Estou com a colligação.

Uma nota cias ban-cadas "coíSSgadas"

As bancadas colligatías forneceram a se-guinle nota ;i imprensa:

«Não c exacto que a colligação tenha levadoao senador Pinheiro qualquer proposta deaccordo, embora não se opponha realmente,de modo systematico, a intelligencjas entreos elementos em jogo, no pensamento d.-uma solução, digna, elevada c patriótica, parao problema

'das candidaturas.O Si. Raul Fernardc-s, recebendo de um ami-

go con.muni de .5-. Ex. c do Sr. Pinheiro Ala-chado, a manifestação do desejo que tinhao chefe do R. R. C. dc uma conferência sobreo assumpto da actual crise politica, tem seentendido com S. Ex„ autorisado pelos seuscollegas «Icaders- Selas bancadas colligadas, nãotendo, porém, levado, nem propostas, nem no-meg para r.ccordos.is,

17«t?S£§E3 a calma a RosárioBUENOS AIRES, 10. (A. A.) — Reina

completa tranquillidade na cidade dc Rosa-rio. A policia exerce severa vigilância sobrecs paredistas das companhias de bondes, queforam despedidos e substituídos por outrosempregados, por ter chegado ao seu cenhe-cimente que os mesmos estão preparando mia-nifestações dc protesto contra a attitude dasmencionadas companhias.

Um novo projecto sobre odivorcio na Argentina

BUENOS AIRES, 10. (A. A.) - O depu-tado Alfredo Palácios, vae apresentai* aoCongresso Nacional uni novo projecto, so-bre c divorcio, estabelecendo que poderáser pedido tanto por vontade reciproca doscônjuges como por vontade uriica da tiut-lher.

Numa companhia de ope-retas V

IJm telegramma recebido esta tarde no-ticia que o actor Chaby, que ainda o annopassado o nosso publico applaudiu numacompanhia de dramas e comédias, no thea-tro Apolio, assignou já um contrato com acompanhia de operetas e revistas Gomes&Grijó.

O actor Chaby vem fazer repertório nes-sa companhia e vem ao Rio de Janeiro comella, devendo estrear no theatro Recreioem 13 de junho próximo.

sue a&namar

Âir^sBUENOS AIRES, 10. (A. A.) - Estréa

hoje, a companhia lyrica do theatro Co-lyseu. Será cantada a opera dc Wagner «Lavalkyria».

E annullado um executi-vo fiscal

O Sr. direçtor geral de Saude Publicarecebeu hoje do Dr. Pinto de Carvalho, di-rector da Saude Publica do Estacio da Bahia,o seguinte telegramma :

«Soube noticia «Jornal do Cómmercio»ahi affirmando continuar febre amarella estacidade, apezar negação esta directoria. Des-de vinte e dois abril nenhum caso cccoi-reu febre aqui, o que pode informar plenagarantia verdade. Tem já provas esta di-rectoria nunca informa senão verdade oiien-tação adoptada firmemente. Cordcaes sau-dações.»

. O Sr. direçtor geral dc Saude Publica rece-bcti hoje mais o seguinte telegramma do Dr.Pinto de Carvalho:

«Ainda assumpto meu telegramma com-mímico chamando vossa attenção ter estaloaqui companhia lyrica italiana' com noventaduas pessoas sem moléstia alguma muito me-nos febre amarella companhia seguiu 27 nor-te sabendo nada ter havido moléstia até hojeisenta pois infecção Bahia. Creio facto elo-quente contra supposía epidemia.»:

Os Srs. edis vão se desobrigando admi-ravelmente das suas íuneções legislativas.

SS. SS. trabalham, ou fingem quetrabalham um dia,rpara gosarem de tres,quatro e mais folgas. O Districto que se ar-ranje da melhor maneira.

Hoje, sabbado, os conselheiros municipse;folgaram ainda, não havendo sessão no Con-selho.

Depois da estirada Leite Kibeiro rí^ó-Pí-nheiro naquella casa vae resonando.

Contra a firma Godoy, Fernandes & Pai-va foi intentado executivo fiscal para cobran-ça de direitos aduaneiros que a mesma dei-xou de pagar sobre mercadorias retiradasclandestinamente da alfândega, segundo seapurou em processo administrativo.

Esse processo foi annullado por terem si-do preteridas formalidades legaes.

Tal decisão foi hoje confirmada pelo Su-premo.

Parece que se vae fazer realmente o por-to de Fortaleza. O Sr. ministro da Viação,em conferências que tem tido com o Sr. de-putado estadual Moreira da Silva, temdemonstrado grande interesse por esse me-lhoramento. Ao que nos consta, o proje-cto do Sr. Dr. Souza Bandeita será ado-ptado com algumas ligeiras modificações.

SSITE A EXF0-SICR0

0E INVERNOsQpfimenfo enormedz lindos flpfigos

eEsfsção, para Senho-,

e Cneancás",]*• ií*fi

epresenfado pel©«r

""*'*—**-' ' ' ii m li ¦ 4

ÊMí& Em. Mmmúm és©II©Ifâi«§itofa

O Sr. marechal Hermes antes de partirpara Braculiy, foi cumprimentar o Sr. barãode Teffé, pelo seu anniversario natalicio,que passou 'hontem. I

A Marinha desfaz-se de ar-m.ameutos

O Sr. ministro da Marinha poz á disposi-ção do seu eollega da Guerra os dois ca-nhões de 9,2, com os respectivos accessoriosque pertenceram ao "Acmidaban" e que seacham depositados na directoria de Arma-mentos.

No hospital da Santa Casa teve entrada,hoje á tarde, o nacional Alcebiades Ama-ral da Cunha, que com guia da policia do16' districto para ali foi enviado, por tertentado suicidar-se tomando cocaína.

Alcebiades cujo eslado é grave, pareceestar soffendo das faculdades mentaes.

OS,enaaoNo expediente falou o Sr. Azeredo, le-

vantàndo-se em seguida a sessão.Esteve reunida a commissão de poderes

para tratar da eleição de um senador peloParaná.

Fopçgas ffl&sraes para 1924 «O Ministério da Marinha remetteu hoje á

Câmara a mensagem dirigida ao chefe daNação apresentando as bases para a fixaçãode forças navaes para o futuro exercício.

No .Thesouro Nacional foram hoje cm pos-sados, respectivamente, r.os cargos cie sub-direçtor tia Receita Publica e de cherc daprimeira secção da Directoria Geral do E>:-pediente dn Thesouro os Srs. Elpidio da BoaMorte c Dr. Jeronymo Máximo NogueiraPenido: ' »

Ú §3s*im®§r@ "dia

sio neveministro da Fazenda

O cambio e as apólices antigas baixaram.Não contará o governo com o Banco do

Brasil? ,As novas apólices, apezar depouco pro-

curadas, não soffreram modiíicação em suascotações. .. i- •

a toiwm mmO Sr .direçtor geral dc Saude Publica,

Dr. Carlos Seidl, enviou 'hoje a seguintecircular a todos os delegados de saude:

«Nota-se pelas cifras ultimamente apre-sentadas lamentável decrescimento do

"nu-mero de vaccinação c revaccinação contraa varíola. Chamo vossa attenção para ofacto e peço com insistência „qüe procureisprovidenciar no sentido de sanar esse grandemal. í

Se aos postos vaccinicos que insti-tujslcs cm1 vossas delegacias ninguém af-'fine mais, torna-se preciso ("*,fferecer. a vae-ciliaçãd. a domicilio, percorrendo1

"principal-

mente estabelecimentos Jabris, escolas, col-Icgios, casas dc commodos e congêneres col-lectivjdades.

Se julgardes necessário sttpprimir al-guns dos postos referidos fazei-o dando-me do facto conhecimento e se para desem-penho desta missão careccis dc acto ou pro-videncia desta Directoria Geral reclamai-o,porquanto torna-se mister evitar a epide-mia da varíola de que ainda estamos in*felizmente ameaçados.»

Acham-se no escriptorio de advocacia á rua'cio Rosíirio 161 os autos de um pedido de,mandado do busca e apprehensão requeridoao delegado do 3 * districto policial, Dr. Fm-ctuoso iM.de Aragão, no dia 5 e «sentenciado» 'ante-hontem, 7 do corrente.

Essa «sentença» torna-se merecedora d«conhecimento daí pessoas que advogam nes-ta capital, não só pela originalidade dos ar*gtimentos contidos nos «considerandos» comolambem pela maneira singular por que foi feitoO processo.

Já tiveram oppórtunidade de ver o mesmoprocesso as seguintes pessoas :

Dr. BelisaroTavora, chefe de policia.Dr. Paula Pessoa, 1* delegado auxiliar.Dr. Ferreira de Almeida, 2-delegado auxiliar,Dr. Gallo Machado, advogado.Dr. Eudoxio Figueiredo, advogado.Dr. Horacio Maia, advogado.Dr. Manoel da Cunha Junior, advogadoDr. Pereira de Carvalho, advogado.Dr. Arthur de Miranda, advogado.Dr. Sotero Pinto, advogado.

4

amara naof

As vendas de assucar registradas hojeforam para 100 saccos de assucar brancocrystal superior a 480 réis; 340 do bom a420 réis; 160 do branco de terceira nortea 380 réis; 158 do branco dé segundo jactoa 340 réis; 642 do mascavinho bom a 300réis e 200 a 290 réis e 50d o mascavo a 200réis. vj-.'.- ffiá .-«•.

lo-A Câmara hoje, corno de costume, teve

sessão, mas não teve numero para vota-ções.

Essa situação é devida, segundo diziamna Câmara, a uma ordem do Sr. marechalHermes, que ordenou aos seus amigos pi-nheiristas não darem hoje numero para asvotações.

A sessão foi rápida, sem oradores esem importância.

- SEPARAÇ 0 DE M CASALMme. Helena Casçüo, mjcl. senhora do Dr. Eu-:'rico Casçüo tinha constantemente fortes discussõe-*.}

com o Dr. seu marido por cansa do cheiro detecharutos e cigarros que Enrico fumava. 1Era naquella casa um verdadeiro inferno, Eurico '

homem viciado ao fumo continuou a fumar até qua '

em nsosto do anno passado, a discussão foi tãogrande que separaram-se.

Tivemos noticia hontem de que Eurico tinha conseguido fa;:er as pazes com sua senhora. ¦*/K como ?_ pois elle agora só [urna charutos IPJ-i

NEU MACHADO, que são tão bons e aromaticoa lque dominaram a chie Helena, J--""

Parabéns ao Dr. Casção. "--¦,,

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A sessão iz W\g ua $U&-tetúa àe M,ei\dwa

A sessão de lioje da Academia Nacional dcMedicina promette ser iniiilo interessante.

O Dr. Jorge Bleyer fará á Academia umacommunicação que intitulou — «Contribui-ção para o estudo do troçlodyta das etiver-nas do Planalto do Brasil». 1 •

A propósito dessa conferência damos umtrecho delia, cm que o Sr. Dr. Bleyer syn-fhetisa a sua opinião sobre a origem

"davida:

«Interrogando a sciencia sobre o «porque»da vida, esta nos diz ser um segredo deDEUS; por outro lado nos revela a scienciaas grandiosas leis da evolução.

Penso eu. nietanhoricamenfc falando, queòs divinos ratos íío sol, fonte da luz e davida, deram origem aos seres viventes noglobo terrestre*.

Foram os raios do sol vivificante que,abrandados pelas nuvens densas dc ?<r\iasevaporada-.-*, fizeram nascer 03 primeirosgcr-mens das plantas

*(Cryptogani03 e Phamero-

gamos) nas rochas corroídas pelas águas.i-oi a mesma luz çue, com a vontade dc

DEUS omnipotente, fez progredir as pri-meiras celltilas protoplasmalicas; as mais in-fimas da escala zoológica, numa evoluçãoinfinita, no curso de milhares dc annos. atéchecar a um c-lo mais nerfeito — o HO-MEM.

Eu defino o ser (humano como uma colôniahierarchisada, na qual se acham mineraes,vegetaes e animaes cm transito, e na qualú depositada a «alma».»

Além do Dr. Jorge Bleyer, falarão tam-bem os Srs. Drs. Oscar de Souza, RoqtiettePinto, o padre

"Deiber, Baptista dc Laccrd.-ie Simões da Silva

O ramal de Xanhuassúa Porto de Souza :

O Supremo Tribunal desprezou hoje osembargos oppostos ao seu accordão anteriormantendo a concessão feita pelo Governo,do ramal de Manhuassúa Porto de Souza,ao Dr. Vicente de Curo Preto e coronel Jo.sé Guilherme de Souza.

O jury de Quincas $om*beiro

uerá submetlido a jury na próxima se-gunda-feira Quincas Bombeiro, um dos as-sassinos do commandante Lopes da Cruz,facto este do deminio publico.

O réo será defendido pelo Dr. AlbertoCarvalho.

Por portaria do Sr. ministro da Fazendafoi nomeado hoje o Sr. Franítlin GeorgeNaylor para o logar de fiscal de clubs com-merciaes de sorteio nesta capital.

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uma acção para annullar o registro da marcade calçado "Blak", feito por Gomes & Costana Junta Commercial. Julgada procedente aacção pelo juiz da 1' vaia federal, que reco-nheceu a possibilidade de confusão entreas duas marcas.foi interposta appelláção parao Supremo Tribunal, que hoje confirmouaquella decisão.

LOTERIA FEDERALResumo dos prêmios cia Loteria da Capital

Federal, plano 284, extrahida hoje:

O Sr. coronel Álvaro Salles, irmão doDr. Francisco Salles, ex-ministro da Fa-zenda, do qual foi durante a sua adminis-tração seu secretario particular, foi hoje aoMinistério da Fazenda agradecei* á repor-tagem que ali trabalha as attenções quelhe foram dispensadas.

1p7.11..iio35i)73o.....i5;)4—

1ÍÍ877 —5.iq 1...:>Kc>S92S!

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do que o nosso intestino £ o logar oncié sejprootizem as ptifrefacções cjuc são as causas}oás enterites c diarrliéas.:' ~\\

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O fechamento das escolas, ordenado pelogoverno da província, veiu augmenfai* o pa-nico na população.

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Desempenhada pelos artistasOlvmpio Nogueira. Silveira, Ci-oira Polônio, Conchita Escuder,Candelária Couto e toda a com-paiiiiia.

Deacommunal«mise-en-sccne »do popularissimo actor Erantiáo.

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Em ensaios.- TUDO CASA!Burleta dc José Eloy c CândidoCosta.

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Companhia nacional de opere-tas, vaudevijles. comédias, burle-tas' mágicas e revistas—Direcçãoscenica do actor Domingos Braga.Maestro director cia orchestra,Jos6 Nunes.

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jocoto;Tomam parte toda a companhia

e o disciplinado corpo de en-semblislas.

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Temporada ofíicial de - 91-»sob a liscalisação da Prefeitura

do Districto Federal

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Theatro apollo palace theatreCompanhia portugueza de ope-

retas, dirigida pelo actor JoséRicardo, de que faz. parte a actrizCrcmilda tle Oliveira.

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Representar-se-á a engraçadis-sima revista

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A estréa será na próxima se-mana.

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Enscenação do actor José Ri-cardo. Direcção musical do mães-tro Assis Pacheco.

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Amanhã,! m« matinée»,ás 2 ho-ras e o soirée". ás 83/4—AMORDE PRÍNCIPES.^^^rgTr^^'^1Tf^ly^^^r'^t^^^T¦^^t'm^ 3__._-iJM B—W

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dc lepis.LACHRYSIS! Danses mimo-

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politana e lodosos artistas da ex-cellente «troupeu do PalaceTheatre.

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