De Lobinho a Pioneiro

download De Lobinho a Pioneiro

of 42

Transcript of De Lobinho a Pioneiro

A CRrANA O JOVEMCOM E QUEMLIDAN{OS

UM ESTUDO DO DESNVOLVIMENTO EVOLUIiVO DA INI.NCIA A JUVENIUDE

MMW

ixorcs

AI]RESEN"T'A(]AO

C ONCE I T O S E RA IS G

A INFANCIA irlNlllDAIlA lNf n P'n, AIX)l trS('l'rN('1,\ A ADOLESCI:N( lAE OS P E RI O DO SDE D E SIT N VOL V IM EN T O O S RA MOS B NO E S CO ] ' I \ 4O R AS ]I,EIR O S

t3 /-) 31

:t9

APRESENTAAOE r t t l9u "a A s o c i a c i n c G tri a s S c o u l sd c (' l ri l c sol i ci toua unraequi pcdc d v profissionais Educlo quc dcscltvolvcsse cslrrdo da unl sobrco descnvolvimento evoltrlivo crianas dc c.jotcttsna fair:t etiria crtre c 2I anos. 7 buscando comprcender r os proccssos constilucrrr buscdc scrrs qrrc l conponaren1os obscn'veis. Dcssccsttrdo rcsul(outrrttdocurncnto traballro que vctn oricntando esfordc os daquclrt Associao paracslabclcccr ulrAcorresponduia efctivaentresua rnais os propost cdrrcativa ls ciraclcrslicas crianas dos.jorcns chilcnos. c das c O cstLtdo divide lt lltixlt cliiria ltcndida pclo Movirncltocl.trs periodosdc dcscnvohiurcnto.c:rdl uur dclcscontcndo duasfascs. Pltracadapcrodo.o cstttdo iprcscrli pcrll dc crianlsc.iovcrs trrrr scguldo a tica das scisrircas dcscnvollirrrcnto dc cobcrlas pclo progranra Escolciro. No llt bit odlt As o c i i tc i tt c C u i l s l S c o u l s c C hi l e.o estndo d d servi ude rcfcr l rcia r r a: pt (a) ro istoc dcl'inilo ttrirttcro Ranros dc suassubdivises. colsido clc c que dcrott.altttdo prprio csttrdo. outras varir'cis rclucionadas cota nrotivaco corl e a cstratgiu cduclrliva prpriado Escotisrtro. c (b) brnttrllo dosottjclivoscclttcaciortais pcrscgrridos. cid: a scrcrn cr Ramo, dc lbrrna t tlsscgtlrir cortqrtisllr ObictivosFiulis dcfinidosdc acorclocol o lt dos Pro i c { o dr r c lr t iv o E Etttborlt sttas cottclustcs lcttlt:rttt considcrado. corrro nopoderiacleixar scr.a dc criattit o.iovctrttcclirtttos socicdude c tur parcccbltslanlc chilcrra. razor'el supor- cr ra zl o s t r lt pr ia rl tc l c rs l i c l r " u rc d i a " .i s l o . l rrci ol crrnonrai si cqi i errtc pr de ca dc cnt tttttttt t itc r s o.dt r s c rs u s i rrri l i (rrc lc \i s l c rtc s n l rci ssoci cd;rdcs l cnacbrasi l ci div cs c chi ra c. p r it t c iplr lt r t c t t l ctri d c n ti c l u d co E s c o ti s rnq u cscprati cl nosdoi spai scs quc o d. d o r tcsl.o cslttdo.do'idaurcnlcadiplado. posst ulilizado.no ntbitoda Unio dos scr Escolciros Brasil.pltlltoricttt:tr proccsso (rc)lontrrrlao PrograrlaEscodo u dc do tciro quc sc faz absolrrlil.tcr1c inprcscirrdl'cl principlrllcrtc. atualiz;rr scsc. para s scs' olladlt s c onl tc c i tttc n ld l tsc ri a rr ac d o si o l cns.nri ni stradas trossos url ao o s cm C sosde Fornrao. Assinl.o quc sc ilprcsclla ncslclrabulhoc urnalcntalir,a validar.par:lo rosso de runir,crso. cslbro.fli o descnvolvido pelosconrpanhciros chilenos. N:o sc rar. por1anlo. Lttttlt de silttplcs lritdtro docrrrrrcnlo do claborado Chilc. o processo trano dc duoselcz ltcotttpaltltlrr prolrrrcla dc rcllcxrosobrecadaidcia.buscando aproximar da rcaidadcbrlsilcira as cclncluscs c\lnridsdo cxlrrncnrcliculoso uma outrir dc rcaIidadc.divcrslr. rnasntoaltasr ci. ii frir ) c lt ) , r , , r s r r l llda I 1 '. r r f r [, I ) L) I ( r r h , j, loles s ( J r t lc l , t i r r L r i i , ' J i i s i c r I]\l((jrj!r (;rtxl

r.r:' \ l( r il r s

receiodc cstarlos Sclttttctrhunt dcscaracterizandoobraoriginal, introduzinros, a ondc uosparcccran necessrias, rnodilcaes pclasdiferenas rcalidaas ditadas de publicao dc. O rrsodcssa uos Cursos Fomao hii de pcrmitir. com certeza, dc scl apcrfcioaruento. nrediantc incorporao sugestcs modicaes a dc pcla e ditadas pcssoais quc rrilistrm dosquc freqiientam vivnciac pelascxperincias dos e csses Crrnos . qnc claboraranr estudo, daquclcs daqueles o que. ern ou Que no se subtraiam, boa ltora.tiveram a ideia dc cncomcnd-lo coloclo ao alcaucede outrasAssocic Escolciras os rrrcritos os agradecinertos lhcs sodcvidos.'? quc lucs c . Alis. cssatcntalivadc "queirnarctapas".cxplorando csloro.izi o desenr,,olviporqlcsc rcconhece qualidtdc do docurncnto clo.s c possr,cl a original. Foi assim.adotaudo. adaptando incorporaudo boasidciasquc sc somaram c s cortccpo original dc Badcrt-Po*cll,quc o Escotisnro cspalhou sc consolidou sc c cnr lodo o rnundo. A Dirctorir Nacional

I Ao l cn rp o cl (l u c r ,\sociaciir n dc ( uias I scouts de Chilc co ntr atou r r c al i z a i r o tl o c s {udo, ( c r ar tl o ( o t r z al e z [r. o e u p a va o ctr gLr tl.' Comissionaclo ( iencr al; o r cs no ( i c r ar t]o Gonz al ez I,) .. agor :r c om o l)rrclor Iegional da Ocina Scout Intcrrrrcricaua, colocou o eslrrdo tlisposro dos tlue liequentaram o curso tlc tt.ncrso ''otal para rxcculivos llscotciros. nrinislrado pela OSI em junho/julho de l993.

CONCEITOS GERAISInicialrncntc. pali\'radcsenvolvitncnlo ltn lcno crnprcgado Biologia a foi em prillralar clocrcscintctrto sicamentc obscniir cl tlo llrrlrrrhoou da cstatura unr de orgltnisnro durantcurndetcrminldopcrodo. Aplicados cincias contpoftarcnto" do o lcnno dcnotlr proccssos os vinculados o passar tculpo.aslltcracsprogrcssivas furrciorrurrrcnlo do do uduptativo. passaa gem gradtraldc unt cstadodc rncnorc:rpacidaclc cli'c.rcrrcirrlo. dc cspecializao e para tll otltocl quc sc.ja a.iustc nrlior cssa capacidade. trrrr E diumicoquc l)roccsso no ocoTe indir'duosujeiloativo do serr prpriodcscnYoh'iurcrrto. grldturl.cadaplsso culnprco papeldc antcccdcntc fotlto proccsso parao passo scg tr ir r t c . qt t c c . r pli c lp o rq l l cn o c .ri s te rn .o d e s cnvol vi rncnl o o n al tcrcs qttcruoposs:lt rcllrciorutdas conportanlcnlos " orrr,l ri . obscnlrbntscas. scr jti con anlcriclrcs d o sn o r les m o indiv id u o . As lransfortnacs prpriasclo dcscnvolrintcrrtosc lprcsclrtunr ordcnaclus c inlcrclacionadasno lcnpo. rnasno sc subordinar' unl calcndlrrio A padronizado Hli quc sc considcrar quc cadaindir.duo tcrl seulcnrtoc scrrritnro dc dcscnvoh,i_ rcn to. Enlcudc-sc tclpodc dcscnr,olvirncnlo rnonrcrrto qlc sc manifcstl rp1 por o cr detcrminado collpoalncl1o rcorlccinrcnlo prirneira ol (a mcnsinrao aparccc. cll nlgtrnras tncninas. Voltados l0 anos.cnqualto por quc"cnt oulrs.so sc nranifcsta l p cl o s lJ . c ar nbos l c tn p o ss oc o n s i c l c n rc ln o rrn ai s). os os Por otttrolltdo-o rilrttoclcclcscnr olliurcnto sc rcfcrc i cln a quc caraclcriza urrr dclenuinado proccsso crtclrinclirchro. cxcnrplo:rrrnmcnirioalcanacnr trs cltt Por tlcses tll grartdc allabclizalo quc outross conscgucm alcanaraps qrritsc rrrl ano-sctrdoestadifercnatrntprodrrlodas caraclcrsticas lazcnt dc cadnilcliyiquc duo rrnrscr rnico difcrcncirclo toclos dcrrrais. clc os Alcnl disso-o dcsc^nlolvirncntounl proccsso dccorcntc dc rnrlliplas causas. Eslit condicionado falorcsendgcnos por (prprios cadaindir'd1o) por lalorcs dc (ntcio antbcttlc). c.rgcnos scndoafctadopcli rtraturidadc pcla aprcldizagcrtr c As pcssolts podcnrprcscllar. rcalnrcntc c aprcscrtanl. difcrenas iruportlntcs, cotttorcsttltado inlcrao da dcssas varirivcis. Cresccrurrra pcqucna cidadcirr(criorrura lo c o llesllloqtlc crcsccrnos granclcs ccntrosurbanos.-dlincslra fornra como difcreltlc crcsccruulna falcla ou rurbairro dc classcnrdil alta: as conclics cnr qtc sc dcscnr-olvc ttntacriarta abandonacla cxtrcrtlcntc ou reprinridano so as llcslas qtlc I;rcll dcscttroltiutcntodc uuta crianlr o cri:rcla conrafcto e csliurul a d apc lospais .

qtlc. cll cadacriandilcrcntcsdc dcscnvolvintcnto C'trclu situalogenrcondics ntaior ott tcnor cnse.iando r,io rrou iclr,crn. repcrculirdc urrrafomta difcrcuciada. c ou dcsse daquclcaspccto fazcndocon qtlc varie.por cxcrnplo.a clcscrn,olvimento fisicas. de cpoc:rdo surgimettto llguttutscrctcrsticts quc. a quc E irnportantc sc dcsllrrlr.rc crtcnosdc dcscuvolvitucttto. idadcnio c dc fonna de rncdir o tclnpo. A idadc.por si s. no cxplica tteur cattsa scnoumu sc cl. c. rucnl.uur.r col.portalnclto l)ol isso.rtroc possr qtuttrdo trata dc idadc. rar l i n ri tc sr gidos . algunrasopcsdiladaspcla tcorilt c pcla adotadas Para cssecstudo.-onrrn corrcttdo-sc o c.i p r ti c lr quc o M ov im c n l o .j lc o l s o l i d o a o l i d u r c o rttcri unl ts ovcns. i u quc visant simplicaro rcsultantcs adoodc opcs da risco c a r,ulncrabilidadc trabalho forant utilizaolvirttcttto. do dc Paraunra nrclhorcornprccnso proccsso dcsctrt pcrodosc fttscs. idcnticltttdo dc dos no csludoccrtosrccursos orgitirulo. roncrto quc parcccl cn iprcscntlciclos.islo c. h ur. O dcscnvolvirento p a dl c logo s c g u i d a s o r o u tra sq u c d c c o rc ur s i rntcri orcs cottsol i datn co u q r r is t lr s . . s dc cn A o u cvo l r r o. s s inr . p ro c c s s oc (ro rto d o .c rrttt o tnl tl ri o rttorttctrl os quc o E ntontcrttos succdcrn sc c c o rg anis nr o ur pr c c a s ti rrc l rsd c d c s c u v o l v i ru cnto.sscs ao lorrgoclo tcrnpo.o quc pcrntitc dizcr. por cxcutlrlo.quc o pcrodo da inlncia (nrourcnlo por c dc intcnncdiriu cractcrirdo urconiuutodc-inido itltcrlcs conq u i stas ) c s ilua. c r o n o l o g i c a n c l tcl.trc o s s c l c c os dcz arosc nrci o. rnl ri sotr c s porquccxislcurlarcfasdc dcscnlolvirttcrtlo orglniquc ncros. lsto sc poclcafirrnlrr urrr za n rc do s c nlidoa cs s cl o rc n to p c n n i l c n r c o n si dcni -l o pcrodo. c Ao longodc cadapcrodo.por sllr'cz.r'ariuu lonrurcolosc cnfatiz-an alguns quc guarnlris prccisamrcnlc aspcctos dcntrodo proccsso: surgcr turcftrs dcfinidls. rcalizadas porrculizur.c rrrcll lascsdcntrodc cada danrrclaioconroutras.jli ou pcrodo. Podc-sc nurisinrportaltcs transfornracs quc afirrnarquc as carctcrsticas das colsti(ucnl dcscnvolVirncuo as scguinlcs. o so da do -slo couuursa todosos indir'drros cspccic.ro quc sc rclcrc a cstnrtura cnrnctur, crt]bota tuoo sclanr(l.1n1o a colportalcltos colcrctos: -sloirrcvcrslrrs. sllro qulrndo proccsso dcscnvolvirncnlo o dc sofrcos efcilos rcprcscltirdo passos unr avlrno progrcssivo dc qualqucrunorrrurlidldc. de mnro organrzaro unr conrportalclto dc cfctir o para cnfrcnturas cxigncias lida: da cietcnninando nrodicacs. nlrior ou lclorgrau. raorcnr -sioqualitativlts. ganiza:o sistcrtut. clo corourlodo.

I

- corrcspoldelutrproccsso a corslinlc gcncrirlizlrodifcrcnciao. dc e c - ctdtconquista rpoiircl rrl rrntcrior tcrrrconlinuidadc una consc ctn quisla subscq[icrrte. Ncstccstttdo, proccsso descnvolvinrcnlo olutivo clccrianas jovcnsfoi o dc cr e rtttltlisado rclacionado e col't hrcas dcsnvolvirrrcrlo rlrrcsc faz scntira ao as dc ctt cducacional Movimento Escoteiro(dcsenvoh do irncnto l'sico.intclcctual.social, Itctivo"espiritualc do cartcr). tclrdopor rcsultadorrnrconjrrnlo perfis por rca dc crn cadalasc ou pcrodo. A lai.ractiiriaob.icto esludofoi dcconrposta lrs pcrodosdc dosenvolyido em me n t o: * A inlnc ilt l c rl n c d i l ' rriq.u c v a i d o s 7 a u o saos l 0/l I l rrros. in l col as fascs de i n n c iar r r c dilt ilt l n c i tr trd i a . c tl A prc-adolcscncia. colnprecndc que dos l0/l I aos l-lll-5 anos.con as fascsdc pre-pubcrdadc pubcrdadc. c * A adolc s c n c i :r. c s c i n i c i a a o s l -l /1 5 a n osc sc prol ongaat os 2012 qu 1 *

al os c ol l as f as c s p ri tttc i ra d o l c s c rtc cai d trd c.i uvcniou segutrdu dc a i l. adol cscncia.

Paraordcuarntclhor o cstudo.u lrbordagcrn cadlrpcrodo travcssa scdc os g u i n lc spas s os : l. 2 Brcvc dcscrio pcroclo. clo Dc s c r i l o c l c s c trrl v i ru c n l ofi s i c o . do o

. . Dc s c r i o d c s c rrr l r i n tc n l oi n { c l e c l ru rl. do o - t . Dc s c r i o d c s c rrr l v i rn c n to o c i l l . do o s 5. Dc s c r i i o d c s c rrl o l v i n rc n tofc ti ro do a 6 Dc s c r i o d c s c n v o l r,i rn c nco p i ri tu a l . do ls

1. Dcscrio dcscnvolviurcnlo canitcr. do do Fascse nl-ascs corrcspondcntcs diagnosticadas clrdl pcrodo crrr

ilMrurr{n ilrl

ll

INTERMEDIARIA A INFNCIAoo BREVE DESCRTo pnnonoolr conrprccndido A infnciaintcnncdiaria o pcriodode dcscnr irrrcrrlo c cntraos 7 e o s l( ) / l I anosdc i d a d c . p ro x i ml d a n rc u tc . a p ur s rrocrcsci rucrrto O s as lt c c t os a i src l c v l rn tc rc s tc c ro d os oo rrbnrrrrl ;rrrr.:rrto rtt:ris srrrrc. cttt corr[-orrtr) o quc se r,ericorr !or un corporal.que assure isl)ccto lsiccllbi [rcrrrrrriris na prinrcinr infncia.qrurndo cicscnvolvinrcnto o acclcrado:a dr rr o c rtc Irb cr lr r nr rc r ir r r r lx rr' :r rrrrrn c l o ri o r.s a i n d od os l i uri l escl o l l rr ou dc i nsti tui (c . m dc a cs qr r co s ir r r r r lurrr rc c l rc sc s c o l l rs l t m a i s o r r.j ardi ns i rrl rrci l ). i n{cnsa (l r r:rrt dc a ti r i cladc r c c r c : r l o s o c i i rl i z i r :ou c c ri a rtlreal i z;r corrtprtnl ti a scus dc c co cnt o co rnpar r hc ir os . pl rri rrol op c rrs rrn tc rtto l c rc to. srrbsti tui l rurpcrrsl tn.tcttl o ir lr c rn l i g ic o. o ir r ic r c l p ro c c s s o l c :rri l o n o rrri:rc ri l na crrrrcl l rl i orosscuspi rsc ao do c d lr l c scu lar. g ra p A c s c olao os c o l p a rh c i ro s rrl .l l rn r n c l c artc dl r vi dl r cl acri l rn;r. sul rs oc c purao csbrol'sico a lcndncil lros.jogos rnaiorcs slo c c.rprcsscs o gnrndcnirrro co lctiv osr c gular nc n (l rd o s .

2"

F'lS l('o O DESEN\I'OLV IN{E N'[O

A l corponrl . O pc r ioc los c c a rl c l c l i z ap c l o u b rl rn c l l rn i c nd o cl cscnvol vi rrtuto progrcsso.cl dc.tgora. rtto s tn trtcuo r n i l ti tl t l ttl l t1 u .' r crrn lr dc c r c s c ir r t e' n to . i r i rrl t;r () p or l ro ri z or r t r r lir lr rpr r r:r l (rri r c u r\o rts c c rtd c rtl c r ol l l t dos l 2 artos t lc rc quc E s t cabnr r r dir r c l to c rc c p l i r l rn a i sc c d o rro srrrcrri nos. al c os 9/10 anos cp c por vol ta dos s us rl i l p rcs c r t ar s oc lt l trrn r rrp c r.ro rco sd u srttc rti n as.rzopcl a qrurl . l) c l 0 /l I anos " c or r u l ;rrc ;rs rri n i s c l rl )rc s n l cnt orcs qLrc nrcni nos c < rrrc rs rttai do os c cl rncsnta idadc l-sico lirz lrcorrtplrnhar ur lior dcscnO abrancllnrcnto crcscinrcnto do sc dc volvinrcntoda nrusculaturl. con o fortalccirrrcnto ossos o arrcdondamcnto dos c das lbrrnas. As urcniuasiprcscllrr rnaior proporodc gordunrdo qLrcos nrc-niuos. r;uq u l l t o s t c s m aio ru rn i rs s d c tc c i d on rrrs c u l l rr nc u fJ abrandarncnlo crcscilcr1ol harrnonia do c corporalpcmritcrrr crianlr dcscn l o lv c r unurgnr r t d cti v i d l d c fi s i c l . s c m c x p c n rl crt:r ci rsorrcscri adc se l o tl cspcrardc tanto csloro.

l3

O desenyolviureutomuscular. o fortalecimentosseo e a grandc propenso perodo,necessite uma boa atividadefsica fazem com que a crizura, duranteesse de quantidadede alinentos, quaseseil'prcconsumidoscom avidez. S a m educao alirnenlar.ensejando surgimcntode lbitos no muito saudveis, o explica a falta de apctilcc o alto graudc cxigncia obsen'ados algumas em crianas. Durante a infncia intcnncdiria.a criana saudr,el est cm excelentes condic de por csfsicas. scrtcncccssidade se manterem movimcnto,o que se expressa pelos esportes pelas atir,idadcs ar lir,re. tuntgrandc entusiastno e ao As tarcfas dc dcscnvolvinrcntodo perodo devem incluir atividadesc prticas paraa consolidao dcscnr,olvimento organismo da lrabilidade voltadas para do do e coletirroscorl rcgras. .jogos

3.

O DESEI\VOLVTMEI{TO INTELECTUAL

Este e o lrorcttoen.que o mundo comcaa scr cncruadocom objetividadc: a criiuta.iii e capazdc se distanciardas coisasc obscn,-las com maior realismo. juslapostas, ainda quc. no concodo periodo.realidadcc fantasiasc apresentem arnbas cxcrccndoa lcslla atrao. E a idacleclasopcracs intclcctuaisconcrctas, isto e. da ao do raciocinio ntanipuliivcis. Hri, portanto,ul avarouotr'elna capacidadc sobrc os ob.lctos dc pcnsarrcnlo analitico.nrasainda aplicadoa ob.jctos Isto faz com que o concrctos. mundo cxtcrioralcanccntaisitnportncia que o intcrior,o quc provocauma altedo rao na imagcm quc a crianatcm do mcio ambicntcc nas rclacsque com ele estabelece. A atenopassadc flutuantc a lxa. c auclta capacidade conccntrao. dc assimcornoa capacidade obsen,ao fcnmcnos meio. Vem da um maior de dos do rcalisrnoe uma boa dosc de precisodc dctalhcscn seusdesenhos, bem como a dchnio parcialdc scusintercsses. Temrina.por cxcmplo,o inleresse pelo contofantasia. quc cedecspao inlcressc pclo rclatode aventnras ao reaisou. pclo menos, possl\'crs. maior capacidadc analtica. crianachca Quando.ao final do pcrodo,alcana ga a ul.tal nr'el dc dcscnvolvitucnlo nio lhc c possr'cl quc pura c simplesaceitar. nlenlc, algunsdos fennrcnos conlunsdo meio antbicntc,c comea elaborarseu prprio pensnento. buscandocxplicaespr os fcnmenosque obsen'a. Aumenta tnuito a capacidadc mentorizao. quandosc trata de cspccialmente dc cxperincias rclacionadas con a ao,isto . a criananrcmoriza aquiloque vii,e. Tanrbentaurenti descnvolvincnto o uso da linguagem.A criala chamaos o e pclos scus nontcs coffetos,c capa7. descrer'-los, ob.jetos de reconhecesua utilidade

14

que A c de-inies os identifquerrr. criane. ao lcrnriro perodo, cpazdc claborar do dilogocorno nrtrndo por nrciodesse c. dilogo.corprcdc a e capuz cstabclecerunr o cndcrc organizar rneioen quc sc dcscnr"olvc. nlo c abstrato, a criltta nestcnortcnlo c analticoque alcana O pensamento parapodcr conhcccr.O cornprccnder ainda ncccssilacontinua utiliziurdoos sentidos (tarnato,forma e cor) sc dos ob.iclos . para a criala. olhar e tocar. As propricdadcs clc 1lo mais estr'eis, a crirnl comprccude rsaa norro dislncia. tcnc c aprcscntan po e 1ocspao. fazem da criirna. in[nciuintemrediria. ser rra ulr Todascssas conquistas quc sabc,capazdc dcspor sabere por demonstrar plcno dc possibilidadcs. ansioso podc c aprcsclNcstcsentido" criana a scu cobrir"dc crarc dc uranipular anrbicntc. p:rracnfrcntar rcsolverprobletttas quc o ntcio coln c irrtcrcssc nrotivlro c ta cspecial quc por tecnolgicos traduou conccbcndo. cxcrnplo.miiquinas clernentos a desafia, problcrnas rcais.Conhrdo. nal do pcrodo.a criirao zanrsolucs adcquadaspara para lazer maispor criardo quc por fazer:ctu razodc suacapacidade a sc intcrcssa quc a fazitrgnua. s coisas.e faz-lasbcnr. aprcscrta lczes rulla ccrta presuno parccernm slbc-tudoou nnt podc-tudo. J c capazdc tourarsuasprpriasinicialivasc s dcdica cour cntpcnltos larclasquc cscolhe. srurs c dc de Como resultado suarnaiorcapacidadc atero dc obscnuro. que dinrcnso rttundo do c c se criacs dcscnhos tonamdclallrados rcflctcnta 1ova c Tarbnr cnfrcntacsscmuudo por rncio da clrauutizito da cstli vislunrbrando. c nrnriclt. corul bour nivcl dc e.rprcssno rcalismo. pcrdcralguura do cstabilidadc. rrz-o autucnto cnt Ao lnal do pcriodo.poclc crticuc do rrraior scnso ridculoou dc o quc e quc os outrosr'o dc dc suacapacidadc d i zcr .

4.

O DESB NV OLV IME NTO S OCIAL

familiar, do lar. da creche.da escolautatental A crianadeixa o anrbientc na ou do iardim dc infncia.pan ampliar seuslorizorles. escolade '''crdadc.rSer e membro de unr gmpo dc cotnpateiros. no s dc unrafimlia. se lhc aprcscnta r lc e A co m oalgo c r c i( r r r lcc s c d u to r. o re s ro l p oq l l c rtngusl i l tnle oprcssio.

cr irnrs mrito r,rvas cpe so ler,adrsa nresrnrcreclre. escolanatenral orr.judirrr re rfutcrr

15

gradualdc dcsligada r A itrcoqronrro criana csola o inicio dc unt proccsso cnrborasc sintl tnltis rurento scrrs dc . a crianalcndc a scr tttaisirtdcpcndcnlc. 1.lris a os scgrlraqrurrrclo lcl por pcrto. Dianlc dc seusconrpattltciros. criitnao,ita dcpor scuspais. o quc no signi'ica tlue Itio o lcnha ott quc rto l.tollstrar crrrirrlro r n ccc s s ilcc c c b- lo para para iogos cotlt \crts corttprtnltciros. A crianu collcaa lbrturtrg,nlllos r dc c c dc s nc srrti s llr z c r r a c c s s i d l rd c g a s l a r n c rg i a c o rl o ttci odc rttctrdcr ncccssi dadc cl trtttu soci ccl tdc ccol ttpttr . c rl rrd trlt t lr ts oc ial.E u s s i rrr l rrc l s c c tu rn ri n l tar p l1ol a. o c s n l re rrosc lcunr r nc s r n o c \o c ri ;ol l ri rtc i p ao b i c l i i o bri l rcl tr sc cl i vcrttt' . l i c do s A t t r r ur ir r hu l )i to tl r i g n i i c l . p rtl r a c ri a u a. rtdcpcncl nci i ti ttti tl tl o ou panr oporturi : ro rrru ndo lr duilosco rrrp l rrrl rc i ri sc rc s p o l s u b i li dadc coro IInrpo. dos gnl cotn ottros pos.A o sc d s d a d csdc div c r s i o. c a ti r i d a d c s o c i l i s c d c c o n rp cti ro proccsso adapl ao soci cdc l i i n l cglr r l t ur niir r hao u l l ra l o tl .l c ri n rt atti c i us c rr . cl do d a d cc dc c or r s t r r r o s c up r p ri op ro i c tod c c s c a l a r' l tl orcs pcrododc tro trrtu r v al r scdcrrl rodo Icsl o A os r r ov ci l os .a c ri rn ;ri rri c i :r passa nor todl trrnta i drtdc. c O d cssnr inr c n( o. n L rn d oc rl c ri o r.q u c a rl c s o l sl i tua oh c it scr. igori.rrrralisldo criticldo. Scu prolssor. quc cra pcrilo. ltgorltrrtolltc fonnou tl tt.i rti zo . p a rcc ct o pc r lc it o c . s c c o n (i n rup l rc c c rrd o c p o r quca cri unrt r l l v s rrs r n l ri s objc t iro lr c c r cld c s ru rs i n rrc l c c . a i n c l rr s i rl . hc cottccdcotal uprovl tl o. tortl ts rcgul atucntos c il c it l A nr c s r r c ois l r rc o n l c c c o r]i l rl i l u d cc l l tc ri r ttt:rttrpr11c cgntnl c i ogo. rstori rtl do ac a lhc s l oir r r pos to s :rtc ri o n c rrl c c i l o sc o ro i p rc c pissirc gon.r scr:utalisltdclscrilicrttlos. lr crianasc dli l-rls os rcgrrlluricrrlos c rcgul atrtctttos ps scusprpri os c co n luc lcqr r cc lt rc s c u sc o rp n l rc i roo d c r s tl b cl cccrC I O TIIS .

i cl a u d Lli pc lo lnal c l op c ro d o . l c rrr o d c s c n v o hrr rcnl o r consci nci cri ti caartl c l o s . { pc s o u tras s s oic l l tco rrrc i o o c i a l rrc ri u rt ac n d cr ti ccl cnl r ri l rttodc sttasti vi dal t orgl tti zarIttcl horo o r a d cs s oc iais c c r c ut i v a s . a n rp l i u r c i rc u l od c c o rttpanhci ros" cnl l g n l p o e a ac c ilarlr c x i s t n c i a c u rn l l i d c ru n ld c n l rodcl c. I)rosscguc. rctal to. d por gnlposlrrcscrr'rtttdodifcrcrtciltlo sc.ros. a a lcnclncia organizar cttlrc dc l Corrro pcrodoquascclccrrido. crialainicilt o proccsso sclcciottar dandoos pri a q dc o s co r npanhc ir os b ri n c a d c i ra q u c l c s o r u c l crtt tuai sani dadc. quc passos dc rloo csttbclccircuto anrizltdcs. sc vcrillcltrliInaispropriatrclros rrrcr.rtc chrrauts Drc-adolcscucirt. a

5.

A O DESE NV OLV IN,IE N'O FE I'I V O

cl d O pc r iodos c c a ri l c tc ri /.l t ru r;n rrc n too s cuti tttcrtto ar i dtte pcl o i nrci odo I)o e o rr lr c c ir r r c rdc s i p r 1 l ri o . tto

i6

Atllcnll crirua capacidcpui Ia a cs{abclcccrrclacscmaradtgcr. de Esss rclltcs quantilativarrcntc corco pcrodo.pararcstringir-sc nrcrcscct no do crn rcro" crcsccr profundidadc. final. c cnr ao A crianaconca lcr lttaiorcapacidadc a puraclirigirvoluntariamente scusinrptrlsosc proccssos psicolgicos agir dcntrodos lirnitcsc dc acordocoros padres e fixadospclos adultos.scndo,portato. capazdc sc conrporttrr bcnr. A alctividade.to scu lodo, baixa dc iutensidadc. col :r nlascc a energiado dcscnvolvintcnlo parao crcscinrcnto canalizadas intclcctual. rnuitonolrio c forle. e para a socializal'io. a abcrtura a prcocupao cont c conro rrrrrndo e.rterior. Vcrifictt-sc. tltrrtbnr. unut br1cvalorizao companlrciros dasrnanifcstados c c pois ls crianlrs corccrr[rzm sgt sc csdc cotupltrtltcirisrtro solidaricdadc. cl"r.r pitrrtsc rclltciolutr sc cornunicar capacidadc c quc lhcs so rtrais col aquclcs signilca tiros : os s c usc orrrp tu rl rc i ro s E trln pcrodo impor1urrlc. clctransfonnacs rico ditadaspcla abcrturapara o nrttltdocrtcrior. pcla variaiorcrcntc ao espaodas rcllrcs. pclo aumenlo do nr'cl dc cxigncia alnbicnlc.TLrdo do issopodepror ocirrlcriirna rcacs ansidc cdldc. angsli:r. nrcdoc tclor. Conrocortscqtinia dcscnvohirncrtto capacidadc do da aualtica. crianacoI lcaa lprcsctttarttrnaatilttdctnascrticr frcntc uo mundoquc a crtr.olyc. frcltc ir stt:tpropriapcssoa. aos dclis. ronas as inrpostlsc ltos prolcssorcs. Esla lr{ilrrdc cn ti c a c nur isar nplad o q u c p ro l rn d a . Tattrbirnc prpriadcssc pcrodol rcccssiddc evitaro insuccsso qualqucr dc a ctlstoc dc sc tzcrttolar.rtlcanltndo rcconhccinrcnto iprovao. c Estc unr tlro cn q uc s c $idc nc ia rn a s d i l -c rc rr i c rl rco s s c .\ os. s durantco pcrodo..j l i quc os ttrct t ir t os oc lr at s a ti s l rctu l n c c c s s i d a d co r mci o dc provas dcstrcza..l ogos pr r p dc c contpclics. clquallo Ittcrtiltas prclcrncil a faz-lopor ntcio das rclacs as do itrlctpcssoltis. Trala-sc, poalto"dc uur nrorr.rcnlo inrpoantcno dcscnvolvirncnlo da attlo-cslinta da cortalta si prprio.csscnciais c cnt paraa conquisla unraadcqrradc da afctil idadc adulta. No qtrc sc rcfcrc s rclacs coll os pais. cslascr,olucnr para ul nivci rcalista dc dcpcndncia naquclcs aspcclos quc tal dcpendncia nccessiria desc.ilivcl. cr1 c c c a crianase collportalos oltrosaspcctos. Iartoirtc scuspais colo r.rtc ottros adr,rltos. tttna fornta ntais igualitiiria.plcitcandoos tcsos dc direitos lo quc se rcfcrc aos cspaos circularo. rcspciloos lorrios. cscolhadc roupas.c i dc ao r salislto scusgoslosc interesscs. criara dos a corca ton'ar a conscirrcia sua dc prpriapcssoa do senaspccto c e.rtcrior, r,,alorizandornododc vcstir.o pcnlcado. o e outrossiuais.

t7

de No que diz rcspeitos expresscs afeto, as crianasquc se encontramnaprido e nrcira fasc do perodo so mais expansir,as espontncas que aquelasque j se c crcontrailna scgundafase. mais rescn'adas seletivas.

6.

O DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL

voltada Nos anosque constituema inlncia intcrnrcdiria.a crianasc ercol.tra espirituespiritual mundo,emborasuasfaculdades do para fora.disposta conquista dcscnvolvidas. conrpletttncntc ais no cste.iam gradualdo pcnsado Uur dostraoscaraclcrsticos pcrodoc o desaparccimento tos llos antcriores. deixandocspopar o mento mgico.to rico c consistentc pcnsan.en1o concrelo. opcracional c continnanrcntc. aosque a rodciant. A crianase questiona Quer sabero sentiquc no lhc so do das coisas.e tcnt uma certadificuldadccm acrcditarnaquclas quc dc instalada capacidadc abstrao. s sc srn Ainda no cstplcnaurentc I'isr,eis. do con desenr,olr,cr o passar teurpo. naturais c conoinexplicvcis de fenmenos Diantede fatosqle se aprescntam pcdc c buscaerplicacs. Por issoc qttc a vida c a tnorte,por a ou hnmanos, criana cxcn-rplo,atracn tanto sla curiosidadc Mas. com a ncsma rapidez com quc slo pararcssurgirmais adianle selprc formuladas.as pcrgultascacllo csqrrccinrcnlo. . quc a crianano obtemrespos{as satisfatrias. isso ncrn scrpre rcontea.com a cnrbora A espiritualidadcpodc rclacionar. sc quc rnoral A cs{arllirnasc podc dcfinir como "a I'iso das condics conscincia julgadasde rossas acsscro das dctcrminama rctidoda r,idac a sirtidadc acs. lcnr algo a ver con.t a acordocol cssaviso". Vista dcssaurancira. cspiritualidadc rcligiosa. sc ul corpovalrico c. por cssecarninho. podc chcgar es[era que faz e a Nonnalmente. crianavai chcgando Dcus por mcio dasperguntas a que uur desenrpcnhanr papel muito ilportante das respostas recebc:ncsteaspecto, Isto os adultos quc a rodcianl. cplc lhc transmitensusidcias c irr.tpresses. leva a Dcrrs. mesnto tnodoquc com um deterrninado credo do uma rclaomaisdircta con'r mais por cstc Scr Supremo. rcligiosidadc a a crianachcgaa sc inleressar Quando ilustrada representada. c sc dc dve se cxprcssar fonna corcrc(i. posstvel amplo um a Conr csscs clementos. crianavai constnrindo nlarco sucientemente ullla cinacornoparatornarpossir''cl sua e claro.lartopracxprcssar espiritualidadc lizaode suasirrquietudes. sobrca religio ou sobrea igreja. Pode Por isso.no se dcr,ecstranlarpergulas lo'ado pclos pais. mas logo a scr quc. em muitos casos. crianafrcqiicntca igrc.la. e percebcrque aqucl:t no c a trica. quc cxistem outras.com oulros personagcns principios e. se as condiese o meio so favorveis,descobriroutrasreligies.

l8

Ao fitutl.o cou.itrnlo idcias. dc pr:ilicas c:rtitrrclcs rcligiosas provclicntesclafarnlia c dc ttttttttcioItlaisarttplofitrii conrqLrc rcligilosc aprcscnt olhosda criala a aos colounarcsposta suas rs pcrguntas.

7.

O DESENVOLVIMENTO DO CAI'I'BR

Na infnciainlerlucdiria. cartcr oricntanrclhorprrra linha da yontadce o sc a do scntidodc valorcs. Unr aspcctonraisclaro, e quc Iro sucedia prinrcirainlncia.e o maior cona nltecintenlo si nresmo. crianaconea rcconhecer de A a srurs capncidades limitae es.c Yai adquirindottraisconscincia descrtvolvimcnto cxpcrimcnta. do quc surgc l adcsoa ccrtosr,alorcs. tais ouro a rrerdadc, .iLrstia outros.Na a e rcalidadc.a crianano faz nraisdo quc clescobrir imponia da a que c, .lustia. para ela. um valor absolrrtlrnrcrrlc inlc.rr'cl. Por outro lado. sc dcscttvolvc rnuito rapidamcnte scr social.em dccorrncia o do aastarnento lur para icqticnlara cscola do Outro aspcclo a passagcm ltctcrouomia da paraa autononria cgrrrcar scr (o a capazdc sc dcsligarda opinio dos adullos).Alc rcccntenentc. adultosrcgulaos lcnlaan scus.iogos, enqultogorlt.cn conjunlo con selscompanheirot.a .iianprpriasrcgrasou disposies. difcrentcdo que ocorc col ll stras a cstabclcce E autoridadc. qual ainda depcndcnte. da Gradualnrcntc. criltttrt a colcr nssurnir u suaprpria indiyidualidadc, rcconhccendo-sc igual aos otltl'os(idcltil'icao conr scui companhciros) ao mcslro c. tclnpo.difcrcntedclcs(ull. cntrc rnuilos). Surge. aqui.uma fortc lcndncia prpria valorizao. o nundo sc lh lornlrrnaisamplo, cnr muitosaspcctos. e No conhccinrctrto si prpria.a crianatanrbm de do,c sc scparzr mundo,c do por issosc lala dc unta objctivaio mundo. do

8.

FASES P NNNASESNA INFNCIA TNTERMEDTRIA

O perodo de dcsenvollirncnto da inlznciaintcrmedi:iria comprcendeduas fascsdistintas que. guardando caracteristicas as conults do periodo.prescntanr algumas peculiaridades: infnciarndia.quc sc estcnde a aproximadamntc I aos dos :ros, a inl-ncia e tardia.quc vai da atc os l0i ll anos. Consideradas iircasdc descltvolvirnento. as scguintcs difcrcnas as so as cxistertcs elltrc as duasfascs:

O

a) Desenvolvimentofsico: que se encea na Na infncia media, sc inicia m proccssode encorpamelto. inlncia tardia. o tamanho. Durantc a infncia rnedia, meninos e meninas apresentam n.csmo que, na infncia tardia, as neninas costumamscr maioresdo que os menier.qunto nos. intclcctual: b) Desenvolvimento no Durante a infncia mdia.a crianase scntemergulhada mundo e se confundo de com ele, ao passoque.na infncia tardia. comcaa ver-seafastada entornoe e capazde elaboraralgum pensamcntoanaltico a rcspeitodo mundo. Com relaoaos objetos,a criana que se cncontrana infncia media mancja con facilidade os conccitos de distncia e pcso. adquirindo, na infncia tardia. a capacidadcde matejar. conr a meslla tacilidade, os conceitosde volume c tempo. de Na infncia media, auncnlanl crianaI capacidade usar a linguagem,amde pliando-seo vocabulrioe a capacidade distinguir objetospor suascaractersticas tomando dc c iilidades. Na infrcia tardia, a criiura iir e capaz. dcfinir os ob.ictos. por baseo quc h nelesde tnaiscsscncial. na a No que se referc i expresso, crianatende a scr mais espontnea inlncia o mdia, ellquantoque.na infnciatardia, comea a parecer sensode ridcro,o quc provocr unla cert inibio. Por outro lado. durante a infncia mdia, a criaua, quando se expressa. ainda sc dcixa levar pela fantasia. enquantoque, na infncia tardia. tende a scr mais concretac rcalista. c) Desenvolvimentosocial: Na infrcia media, a criana descobreo rnundo exterior e a elc se incorpora, aceitando-ocomo . ao passo que, na infncia tardia, comea a contempl-lo de forma crtica. Como decorrncia,a criana da infncia media aceita as normas do cnquantoque. na infncia tardia, e capazdc critic-las e mundo sem qucstion-las, suasprpriasrcgas. tende a estabelecer Com rclao aos seusconpanheiros.a crianada infncia mdia corlive com e elcs sem fazer maiorcs discriminacsou selees. essaconr.ivnciase efetua de forma inorgnica.Na infnciatardia, a crianaconreaa discrirninarentreseuscompanheiros.escolhcndoe selecionando suasrelaes.e tende a organizatseusgrupos de convivncia. por regas Nos jogos, a criana da infncia mcdia aceitapaicipar regendo-se pre-estabelecidas, mas a infncia tardia prefere fixar suasprpriasregrasparajogos e brincadeiras.

20

d) Descnvolvimcnto afctivo: Dttrtutlca infrtciantedia.a crianacxprcsst scuslrfclos com naior esportancidadec a ultrnnterontaiordcpessos. pssando controlar a suas expresscide ato. na infnciatardia.ao nesmo tenpoem queas canalizu nraneira clc mais seletiva. Cotn rclaoaos pais.a crianada infanciamcditrcorrtinua sendodependente dclcs e e capazde cxpressar reccberpublicarncntc e rruniltstacsde afeto. Na inlncia tardia, a criar-ra tende a se ton"armais indcpcndcntc c as manifestaes pblicas de afeto cheganta constrang-la. Durante a infncia rncdia.a crianavir,e numerosas erpcrinciasdc camaradagen e conpanhcirismo,ntais intcressada buscar lomas de rccrcao.ao passo cm que. l. infncia tardia. capaz.alnt disso,de traduzir seuscusodc ciu'naradascm e de companheirismo por nrcio de atitudcsde solidariedade para col o grupo. E prprio da infncia nrcliao dscasocom seu aspectofsico cxtenro e. frcqticntemente, roupa sc aprcscl(l a suja c deslcixada. na intncia tardia. comeaa Jii srrgir uma ccrta preocrpao cora aparncia, qre sc traduz cm cuidadoscom a ro u p a c c om opc nt c a d o . c) Descnvolvimcnto espiritull: Durantea in-fncia mcdia,ainda subsiste alguna coisado pcnsarcnlomgico do periodo anterior, quc r.ai ccdendocspao,na mcdida cnl que a criana adentraa infnciatardia.ao pcrsamento analticoconrrelaoa coisascolcrctas. Na infncia nrcdia.a crianalcnde :r se perguntarsobrea origern do mundo e a criao, cnquantoque na ilrftrciatardia se nostra mais intercssada couhccera cnr dinrnicados fcnnenos naturaisdo quc em dcscobrirquem criou o unil,erso. E prprio da infncia nrccliaquc a criana se sinta inquieta c insegurasobre a origern da vida, sobre o significado da norte e sobrc o que cxiste dcpois dcla. ) Desenvolr.imento carter: do

Duraltc a infncia mdia. a criana dependcnte normasdetcrminadas das pelos adultos. quc rro ser questionadas infncia tardia" quandoa criana comea na estabelecer suasprprias nornlas.s vczes mais rgidas e categricas que as dos do adullos. Com relao autoridadc.a criana mais depcndente submissana infncia e mdia, tomando-semais crtica e tcnderrdo autononria. inncia tardia. na Diante de seuscompanheiros, crianasc v como um a mais entreeles,durana te a infncia ntdia,e corlcaa distinguir os aspcctos quc soconunsa todos daqueles que lhe so prprios durantea infncia tardia. quando se faz mais conscientde sua individualidadc.

21

rl.|0|A ff,AD0LESC

A PR-ADoLESCrucnr. BREVEscnlo psnooo oe DoA pre-adolcscncia o periodoque sesilua enlrea inlancia e a.juventude. e Dcfinla como um perodo intcrmedirio entrc duas idadesto imponantcspara o ser humarlo acartuao seu carlcr de pcrodo de transio. Em termos cronolgicos. difcil fixarlhe os limites, que sc superpemcom o final da infncia e com o incio da juventudc, respcctivamcnte. Ntprtica. apreadolescncia inicia em tomo dos l0/l I anose se prolongaat os ll15 anos. se Paraatenuaros riscos da firao dcsses limites, c necessrio levar em considerao que. desde a ltinta fasc da infncia intermcdiria,as mulheres apresenran.r um ccrta acclerao seudcscnvoh'imento, quc lhes assegura cr o uma vantagemde aproximadanrsnte aro. em rclao aos scuscoctneos scxo masculino. um do Descritivamente, pre-adolescncia a idade da pr-puberdade da puberdaa e de. caracterizaldo-se pclo descquilibrioe pcla qucbrada harmoniaalcanada anteriormento, ern dccorrnciado grandc dcsenvolvimcntofsico, quc vai muito alcm do mero crcscimcltopara sc traduzir em verdadcirasmodificaesdc naturezaqualitativa, e da maturaofsica dos rgossexuaise do aparelhoreprodutor. Psicologicamente. ur.r e monclto dc desestruturao, ambivalncias. ddc de vidase de solides, mastarnbm maior capacidadc anlise de pensamento, de de e de sensaes. emoesc cxperincias de novas,tanto no plano dos afetos como no das rclaescom scusamigos e cot o outro scxo.

2.

O DESENVOLVIMENTO FSICO

saltam aos olhos, no irrcio do perodo, as variaesque experimentao aspecto corporal e as modificaesna configuraosica da criana.Rompc-seo cquiiibrio alcanadona infncia intermediria.substitudopor um crescimentoimpctuoso. A accleraodo crcscimentosc iuicia, nas meninas,entre os l0 c os I I anos. enquantoos meninosa cxperirneutar proximidadcsdos l3 anos.O maior ritrno nas de crescimentoe alcanado, pelasmeninas.cm tono dos l2 anos,e por volta dos l4 anos,pelos meninos. o crescimento se traduz, principalmcnte, pelo aumeto da estaturae, en menor grau.do peso.

25

Na estatnra. crcscitncnto poucoharrnonioso. o c muito rcduzidono troncoe bastantesigni-fcativo braosc naspens.c a crianasetona dcscngonada. nos A dcsrtrnronia conltguraocorporal sc une i dcsarnronil na rlotora.Braos c pcnastttrrito contpridos rello ao rcstodo corpoprovociur cm rnorirnentos bruscos que seresscllcnr e rigidos. rcpcrcutindosobrcashabilirdcsmanuais, dcssa desannonia. As Inodi-ficitcs configurao corposc fazcnracomparilrar na pclo surgimcnto do incipicrttc dascaracterslicits scxuais. Nasureninrs. prirncirossinaisda rnaturario os por sclral aparcccrn volla dos I I anosc. nos nrcninos. potrcodcpois. ur. (mcnarca). mcnina.c a priureirapolLro, urcniA printeirattrenstruao ua no uo. assinalamo incio da puberdadc. scgundafasc dcsscpcrodo. Embora scja a nruilo varir'cla idadc cl quc sc produzcrn fcnnlcnos. costumesilu-lacm csscs lonro dos l2 anos.ro casodasmeuinas. dos l3 anos,para os mcniuos. c Na pubcrdadc. o crcscinrcntocorporal cor.rlinua. rts contca a se accl"tuar o dcscnvolvimcnlo tronco. cnquantoo dos braosc das pcntasexperimenta do uma ccrta rnodcrao. Cotn o bnrscocrcscimcnto tronco.aucrltit tan.ranho do de os pnlmcse o corao. Poroutro lado.sc accrluan brnras as nritsculinas fcntiuinas. c

].

O DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL

O prc-adolcsccnte prprioda infncia.dc opeoscilacrtrcurpcnsncrlo racscorcrclas racionaliracs e sobre ob.jctos manipulr'cis, un pcrsancnto c por ul.rnivel nraior dc abstrao. adulto"que sc caracteriza Ainda quc o nr,cl de abstrao 1erasido tolalnrcntc no alcanado, pr-adolcsccnte.iiicapazdc realio c zar rclcxcs distauciadas ob.jctos dos colcrctos. E o ntorncnlocnl quc sc inicia a capacidadc fazcr associacs dc lidar dc c com a noodc proporo. o pr-adolcsccnte e alcanaum raciocniodedutiYo clcrncllar.scll tcr chcgado. ainda.i plcnitudcdo pensamcnlo abstrato. No final do pcrodo. surge capacidadcdc desenvolvertcorias, c o preadolcscenle ingressa rnundodasidiasc dasrclacs no entreelas,ao lcsmotelpo cn'quc completaa capacidadc uso dasopcracs.jii dc donrinadas. A capacidadc ordcnao. crcnrplo,.jh por dc no s urnaquesto lidar cour r s cl ctttc lt losc lac ionlt d oc rttrcs i . rttrrs:rrrrb c rrr s c n c pl nr orgl rrri zar coi sas sl l l rc l rs si l etrtati mcntc. ca O.jovcm cornea courprccndcr a rnelhoras rclacsgeontetricas os proe bletnasrclacionados coln as proporcs. pode sohlciorar e situacs cda\,ez nais presentes scrrrlcio ambientc. complcxas. en

26

a lhc conprcendcr rclaticapacidadcs adquiridas pcrrni{cm Alm disso.astovis corquc sc dcfronta.c o.iovcrttconcatcr uma nova viso do r.idadcdas sitrracs meio fsico c socialque o rodeia. possisupcrlcirris. podeestruturar os .lli nirolhc intercssanr fatoscrnpiricos lrois sobrestlascattsas. ntaisproful.das r cis cxpliclcs E capat.de conccntrarseu interessetirto no conjuttto global cottto los tr.is o e c dctalhes, comcaa conhecer utiliz-ar doruuiodo possvcl.Na insignificantcs c Tem prcocupcs conportIreltos prtica. c uma r.nistnra crianae dc.iorrent. dc podc brincar cono lur crianltpcqlrcnac rcfletir e conflilantcse contraditrios: situacs. rcagir cornoadultoantc detenninadas pro\rar-sc. proc c. Amplia o rnbilodc scusinlcrcsscs como c crpttz ncccssita por sc Nccessita. isso.q-lc colfiecl c d1z, s vezcs,criacs inventosimporlantcs. cssacollaua. e sua capacidadc qtrc sc dnrotrslr sc por c intcrcssc conslnrir criar c. uaslircasdc scttinlcrcssc. Apresenta cspecial c corprorctc se cnr olvc dc coqto c alttta. No lcrrcno dtrs lrrtcs. lcl scl.prcc capaz dc criar stutsprprias obras, tluts cl't dc rescn'ando capacidadc criar paraquclcsnoncltos sla interprcla alhcias. as fantiliprincipalntcntc dc naturezi os qnc precisae\lcnr scusprpriosproblcntas. ar. fazcndo-o senlprc col.prccistioc agtrdcza.

4.

SOCIAL O DESENVOLVIMENTO

no O collear. prc-adolescentc.l sc O pcriodosc clractcrizapor ul colstaltc scltcgla criana.nus no chcgaa sc scnlirunr adulto.Comeaa buscaras pccttlida muilusdas caractcrsticas infnedulta.nrscolscn'a prpriasda ictadc aridadcs cia. cncolltrarsttaidenconeaa voltar-scparaderttro.brtscando O pr-adolcscentc lsso o lo,a a quercr tcr suasprpriasopinics. lidadc c constnrirsua autonollia. p co rrrc andopc ns ar o r s i trtc s n to . comca a procttrar disContcntplandoo mundo dos adultos.o pre-adolcsceltc os criminaro quc 1existede positivo e dc ncgativo.Procuraclassificar adultospor e suasvil1udcse por scusclefcitos, e assim que chcga cncoltrarscus prprios vivas. Os ntodclosqtte clcs r uhos histricosol pcssos rnodelos idolos. sc.jam ou mais iruenciam suasatitudessoaquclesquc lhe estomais prximos.ntn atttigo ou um jovem pouco maisr,elho. familiar. construindourn nunprocura libertar-scdo nrzrrco O pre-adolcscerte pais c inuiosmaisuovos.O grupodc cornpateidaquclcdos setts do indepcndcnte

27

ros se torna nais ilportntee consomegratdc parte do seutcmpo. A pre-adolescncia , por cxcclncia,a idade da patota, integradapor compareirosseleciomados e numcricalncnlc rcduzida.O.iovem sc integra patotae tenc scr diferentedos demais cornp:uilrciros. os quaissc identifica,buscando com vcstir-sccomo elese, at, lalar urrr idioma prprio do grupo a quc cscolheu pertenccr. Nonnalmente soho.alcgrcc descontraido" quandono scio dc suapalola.o pradolcsccnte rcserv'ado inibido em outrosanbienlcs.alc pra se tendea se rlostrar e rcsguardardas gozacsdc quc c alvo. por parte de algunsadultos,que zornbarndc scu aspectodesengonado dc suavoz de timbrc instr,ele oscilante. c

5.

O DESENVOLVIMENTO AFETIVO

A pr-adolcscnciaur'n.oncnlo altcraes transformaes c dc qualitativas e importantes. Pcrdetn-sc cquilbrioc a harrnonia o alcanados irfncia inlermedina ria. Produz-sc una dcseslnrlrrnrlo lcrrcnopsicolgco. rro quc se traduzpor comp o rt an enlos t r' c i s "n tp rrs i v o s c ul g rrrru rs c zcs srrpcrfi ci ai s. ins i l v E o pc r odoc l an ra tu ra s c x rr;rl .ru rrr