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Começam obras do complexo poliesportivo próximo à antiga estação ferroviária pág. 5 Jandaia do Sul Abatedouro local da Aurora vai exportar produção para a China. Cooperativa deve ampliar investimentos e gerar mais empregos pág. 9 14 a 20 de setembro de 2019 | Ano VIII | N° 319 www.portalagora.com Mandaguari Distribuição Gratuita Distribuição Gratuita Distribuição Gratuita De Mandaguari para o mundo Saiba quais estratégias os tradicionais mercados de bairro usam para manter a clientela – pág. 8 Escola Pallotti está em novo endereço e divide instalações com o CEEBJA Santa Clara – pág. 6 Receita Estadual aplica R$ 4,2 milhões por venda irregular de etanol em Jandaia - pág. 5 Mudança Operação Comércio

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Começam obras do complexo poliesportivo próximo à antiga estação ferroviária

pág. 5

Jandaia do Sul

Abatedouro local da Aurora vai exportar produção para a China. Cooperativa deve ampliar

investimentos e gerar mais empregos pág. 9

14 a 20 de setembro de 2019 | Ano VIII | N°319

www.portalagora.com

MandaguariDistribuição Gratuita Distribuição Gratuita Distribuição Gratuita

De Mandaguari para o mundo

Saiba quais estratégias os tradicionais mercados de bairro usam

para manter a clientela – pág. 8

Escola Pallotti está em novo endereço e divide instalações com o CEEBJA Santa Clara – pág. 6

Receita Estadual aplica R$ 4,2 milhões por venda irregular

de etanol em Jandaia - pág. 5

Mudança Operação Comércio

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Espaço Aberto

Memória em

Imagem

escritor e palestrante profissional

Gilclér Regina

2 editorial

Rogério CurielDiagramação e Arte

A equipe:Júlio César RaspinhaDiretor e Jornalista ResponsávelRosana OliveiraDepto. FinanceiroRoberto JuniorRedação

Sede:Avenida Amazonas, 1472 - Centro CEP: 86975-000 Mandaguari/PRAtendimento geral:(44) 3133-4000E-MAIL: [email protected]ão:Grafinorte - ApucaranaTiragem:2.000 exemplares

Este jornal é um produto

Farmácias de

plantãoMandaguari - (14/9 a 20/9)

OpInIãOJúlio César Raspinha

Os artigos publicados com assinatura não expressam necessariamente a opinião do jornal. O intuito, com as publicações, é esti-mular o debate e a reflexão sobre temas di-versos, históricos e da contemporaneidade.

Para colaborar, basta enviar e-mail para: [email protected].

14 a 20 de setembro de 2019 | Ano | VIII | N°319

JANDAIA DO SUL

Tem alguma foto do passadointeressante que quer compartilharEnvie para [email protected]

?

Quem vê o noticiário está tão bombardeado de notí-cias ruins, tragédias, crises, corrupção, crimes, que toda semana, ao sentar para escre-ver meu artigo, fico buscando coisas alegres e positivas para tratar com vocês nesse espa-ço. Nem sempre é possível.

Muito do que externamos, a maior parte, acredito, tem a ver com nosso estado de es-pírito e com o momento pelo qual estamos passando. Basta

Alegriauma breve passagem pelas re-des sociais para se chegar a tal conclusão. Em termos.

Os conselhos de psico-logia tratam esse mês daqui-lo que divulgam como “Se-tembro Amarelo”, campanha criada em 2015 para divulgar temas ligados ao suicídio. O amarelo se refere a um jovem americano que cometeu suici-dou em 1994, tinha um carro amarelo, e flores da mesma cor foram utilizadas pela fa-

mília em seu velório.Voltando às redes sociais,

elas potencializam o desejo e a necessidade de ser feliz o tempo todo. São selfies, sto-ries, postagens, quase tudo tentando provar para sabe-se lá quem, que a alegria sem-pre está presente, o que passa muito longe da verdade.

Estudos comprovam que quanto mais se navega pelas redes sociais, maior a propen-são a se deprimir. Logo, seria

natural as pessoas se afasta-rem, mas é o contrário que acontece, já que se busca o mundo ideal, e é nesse espaço que o mesmo se encontra.

É triste, porque sabemos que a vida é feita de mo-mentos bons e ruins, alegria e tristeza, euforia, reflexão, ou seja, ingredientes que se completam, e que a tornam saborosa. Infeliz daquele que acha que pode ser feliz o tem-po todo.

Tudo o que vem até você é atraído pela maneira como você pensa e pelas imagens que você guarda em sua mente. Esta é a diferença que faz com que 1% da população mundial ganhe cerca de 96% do dinheiro que é gera-do no Planeta. São coisas que os babilônios já sabiam assim como também Platão, Shakespeare, Newton, Beethoven, Einstein...

Todo esse comportamento da mente é transformado em atitudes diárias do ser humano que faz sucesso e notadamente no trabalho de liderança que é desenvolvido dentro das em-presas. Uma empresa começa a quebrar cinco anos antes e a razão disso é centrada, em ge-ral, nestas atitudes de liderança. Existem dois tipos de atitudes que fazem um negócio quebrar.

O líder e suas atitudesJá vi muitas empresas que-

brarem por estas duas situações igualmente nocivas ao negócio. A primeira são pessoas que não sa-bem delegar, que tem que se meter em tudo e se irritam até com a po-sição do cafezinho na sala. Gente assim opina até em qual marca de sabonete se deve ou não comprar! Aliás, estes infartam cedo.

Do outro lado está o des-preocupado por completo, aquele que faz de conta que é míope e “não enxerga” muitas coisas. Este prefere não despe-dir para não queimar sua ima-gem, vai relevando os erros daqueles que sempre chegam atrasados ou dos que fazem in-terurbanos com o telefone da empresa. Ou ainda fazem “vista grossa” para aqueles que ficam horas no WhatsApp ou na net

ou nas redes sociais conversan-do com amigos e visitando sites inúteis. A própria equipe come-ça a pensar que se nem o “chefe” se preocupa, muito menos eles devem se preocupar.

Na primeira situação o re-sultado é desastroso, causando um constante mal-estar, um ambiente carregado. Na segun-da, sentem o desleixo daquele que deveria ser o exemplo, sen-tem-se inseguros e não apostam no futuro da empresa nem de suas carreiras por lá.

O líder de verdade apos-ta no negócio, nas tecnologias, mas acima de tudo, nas pessoas e sabe que elas devem fazer a diferença, focadas no negócio, comprometidas e não apenas envolvidas e que todos, sejam quais sejam os cargos, devem

ter uma meta, um grande obje-tivo, tudo centrado nos ideais e propósitos do negócio. Aprendi com minha mãe um velho dita-do que diz que quem queimou a língua com sopa quente não es-quece de soprar a próxima vez.

Na empresa, nós podemos delegar, compartilhar, persua-dir, determinar, conforme as equipes e o nível de tarefa exi-gido. Porém, não faz mal a nin-guém remapear sempre o terre-no para ver como as coisas estão fluindo.

Pense nisso, um forte abra-ço e esteja com Deus!

Nesta edição relembramos a construção da igreja matriz São João Batista, em Jandaia. A ima-gem data de 1957.Crédito das imagens: Reprodu-ção/Facebook

- Farmácia Drogamais (Saúde), na Avenida Amazonas, ao lado da Auto Elétrica Saturno. Fone: (44) 3233-0022

- Farmácias Super Popular, na Avenida Amazo-nas, ao lado da loja Salfer Ricardo Eletro. Fone: (44) 3233-1715

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4 14 a 20 de setembro de 2019 | Ano | VIII | N°319curtas

Júlio César RaspinhaEmail: [email protected] agora?

Café Os cafezais estão lindos, como a imagem pode atestar. Os agricultores aguardam uma safra robusta esse ano, a exemplo de períodos anteriores.

EncontroO Café Boa Esperança, aliás, realizou encontro na se-mana passada, dia 6, para tratar de temas ligados a plan-tio, colheita e mecanização no setor. À frente, a família Lopes, especialista no tema.

Palestra O Rotaract promove, no próximo sábado, dia 21, uma palestra sobre suicídio, depressão e ansiedade. O even-to faz parte da campanha Setembro Amarelo, e vai ocorrer na Casa da Amizade.

Terra Roxa Motoristas reclamam que a Estrada Terra Roxa, no lado de Marialva, está em situação precária. O relato é de quem utiliza o Tarifa Zero, desviando da praça de pe-dágio.

CensoO IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) vai começar a planejar o Censo 2020 no país. Em Man-daguari, uma reunião na próxima semana vai tratar do cronograma para os trabalhos.

PreparaçãoO encontro vai ocorrer na Casa da Cultura, no Parque da Pedreia, na quinta-feira, dia 19, com a presença de autori-dades. Quem vai coordenar os trabalhos é Sérgio Braga da Silva, coordenador regional do Censo.

PerigoA Secretaria de Agricultura de Mandaguari recebeu re-latos de dois acidentes registrados em estradas rurais nas últimas semanas. O trabalho de recuperação de alguns trechos permite também abusos por parte de alguns motoristas

SaídaO engenheiro Gilberto Domingues, o Biba, deixou a ad-ministração local de Mandaguari. O profissional foi con-tratado por uma empresa que está investindo na região de Arapongas e retornou para a iniciativa privada.

PlanoBiba estava envolvido com o Plano Diretor de Manda-guari, que gerou intenso debate no primeiro semestre. O documento está na Câmara Municipal e deve voltar à dis-cussão ainda em 2019.

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514 a 20 de setembro de 2019 | Ano | VIII | N°319 cotidiano

Redação do Jornal Agora

Reprodução

com assessoria de imprensa

Juruna recebeu alta

O atleta mandaguariense Márcio Ju-runa, que sofreu grave acidente no dia 4 de setembro, já está em casa. Após ficar alguns dias internado e até passar pela UTI do Hos-pital Santa Rita, ele recebeu alta e segue sua recuperação em Mandaguari.

Casamento comunitárioA Secretaria de Assistência So-

cial informa que as inscrições para o casamento comunitário ainda estão abertas e os interessados devem se inscrever gratuitamente até o dia 17 de setembro, nas dependências do CRAS, com horário de atendimento agenda-do. O casamento será às 18 horas do dia 17 de outubro, com uma benção ecumênica.

Infraestrutura no Jardim Cristina

Moradores do Jardim Cristina, mais especificamente da rua Ricardo Specian, acompanham as obras de in-fraestrutura do local, com a finalização da pavimentação asfáltica, concluída na última quarta-feira (11). O mesmo serviço realizado na rua Ricardo Spe-cian também contemplou a rua Mário Sala, no Jardim Lorena, que recebeu serviços de terraplanagem, galeria plu-vial, meio-fio, boca de lobo e pavimen-tação com asfalto quente usinado.

R$ 4,2 milhões em multasUma operação realizada em todo

Paraná pela Receita Estadual aplicou R$ 4,2 milhões em multas em Jandaia do Sul. Os autos foram lavrados por venda irregular de etanol sem docu-mentação fiscal. O combustível estaria indo direto das usinas para os postos. No município, cerca de 3,7 milhões de litros de etanol foram identificados sendo comercializados de forma ilegal.

Reunião com a Sanepar

O prefeito de Jandaia, Ditão Pupio, se reuniu com representantes da Sanepar e da construtora Maper. O assunto colocado em pauta foi a ampliação do sistema de esgoto sa-nitário para a cidade.

Complexo esportivo em Jandaia

Começaram em agosto as obras do Com-plexo Poliesportivo que está sendo construído no terreno próximo a antiga Estação Ferroviá-ria de Jandaia do Sul. O empreendimento está sendo executado com recursos do Governo do Estado, teve a contrapartida da prefeitura com a terraplanagem e limpeza do local. O complexo esportivo conta com um campo society de grama sintética, uma pista de skate com obstáculos e uma mini quadra de bas-quete e badmington. E ainda conta com alam-brado, arquibancadas e iluminação noturna.

Paraná Cidadão em Jandaia

Acontecerá de quarta (18) a sexta-fei-

ra (20) em Jandaia do Sul, mais uma edição do projeto Paraná Cidadão, que tem como objetivo fornecer serviços que promovam cidadania, defesa de direitos e inclusão social da população. Durante o evento é possível fazer gratuitamente e de forma facilitada a carteira de trabalho, documen-tos de identidade, entrada na tarifa social de água e luz, orientação jurídica, direitos humanos, defesa do consumidor (com a presença do Procon), assistência social (realização do cadastro no Bolsa Família, por exemplo), saúde, educação, segurança, trânsito, habitação, inclusão digital, nota Paraná, cultura e lazer. O atendimento nos três dias de feira será realizado das 9h às 17h, no Salão Paroquial da Igreja Matriz de Jandaia do Sul. Importante: Levar do-cumentos originais (RG, CPF, Carteira de Trabalho, Certidão de Nascimento, Cer-tidão de Casamento e Comprovante de Residência). As senhas para RG são limi-tadas. Os serviços oferecidos podem sofrer alteração. Mais informações: Departamen-to de Assistência Social e CRAS

Representantes da Prefeitura de Mandaguari apresentaram, na quinta-feira (12), para a banca da comissão jul-gadora do Prêmio Gestor Público Paraná (PGP-PR), quatro programas desenvolvi-dos pelo município que trazem benefícios direto para a comunidade. Os projetos foram elogiados e comentados pelo pre-sidente do prêmio, Laérzio Chiazorin e pelo jurado Jean Carlos de Almeida Tor-res, representante da Assembleia Legisla-tiva.

Por vídeo conferência, foram apre-sentados de forma detalhada os projetos inscritos: Farmácia Municipal, pela far-macêutica responsável Thayla Delaporte; Soletrarte pela coordenadora pedagógica Silvana Malheiro Huss; Horta Comuni-tária – Sustentabilidade e Composta-gem, pela diretora da Escola Romagnole Junior, Andrea Moreira Batista e Estra-das do Crescimento, pelo secretário de Agricultura, Felipe Martiv. A secretária de Governo, Vâine Michelin, que selecio-nou os projetos inscritos acompanhou as apresentações.

Mandaguari participa em peso do Prêmio Gestor Público Paraná

Prefeitura e Câmara apresentaram projetos à comissão julgadora do prêmio

CâmaraA Câmara de Mandaguari também

está participando do PGP-PR. É a primei-ra participação da Casa, que concorre na categoria “legislativo” com o projeto “Lupa Legislativa”.

Na quinta-feira, o presidente da Câ-mara Municipal, vereador Hudson Gui-marães, apresentou a metodologia e os resultados do projeto durante a seletiva regional do PGP, realizada em Sarandi. Por meio de uma videoconferência, o par-lamentar foi avaliado pelo presidente do Prêmio, Laerzio Chiazorin, e pelo auditor da Receita Estadual do Paraná, Jean Carlos de Almeida Torres, que estavam em Curi-tiba.

Hudson ressaltou que o “Lupa” refor-ça a função legislativa de fiscalizar o Po-der Executivo, auxiliando os vereadores de maneira sistematizada. “Com o projeto, nós analisamos os procedimentos de con-corrência, pregão, leilão e tomada de pre-ços. Ou seja, temos uma dimensão ampla dos atos da Prefeitura de Mandaguari, já que, metodologicamente, também esta-mos observando e questionando a entre-ga dos produtos adquiridos ou a execução dos serviços contratados”, explicou.

Informamos que foi publicado no folheto de Inauguração da CVC Mandaguari o anúncio com informações incorretas. No anúncio intitulado Cancun, consta o valor 12x R$ 157 e o valor à vista R$ 1.884,00, com saída de Londrina. Leia-se 12x R$ 418e o valor a vista R$ 5.016,00, com saída de São Paulo.

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6 14 a 20 de setembro de 2019 | Ano | VIII | N°319alteração

Mudança histórica

Escola Pallotti começa a funcionar em novo endereço e divide instalações com o CEEBJA Santa Clara

Roberto JuniorJornal Agora

Reprodução

Na última terça-feira (10), foi concluí-da a mudança da Escola Estadual São Vi-cente Pallotti, que passou a funcionar no mesmo prédio do CEEBJA Santa Clara, na Rua Rufino Maciel, Centro de Mandaguari.

A articulação para a mudança come-çou em 2017, quando o então diretor da Pallotti, Márcio Pereira, e a diretora do CEEBJA, Irene Esteves, apresentaram a su-gestão a Valdir Rossoni, à época secretário chefe da Casa Civil estadual.

Com o sinal positivo do governo veio a verba de R$ 1,2 milhão para reformar as instalações do CEEBJA. “Desde que a Yo-landa Cercal, que é do município, passou a funcionar em prédio próprio, há seis anos, nós ficamos aqui com espaços vazios duran-te manhã e tarde. Em 2017 o governo havia sinalizado que iria cortar gastos na educação, então sugerimos ao secretário a transferência até como sinal de economia”, explica a dire-tora do Santa Clara ao Jornal Agora.

Quando a reforma foi concluída, há pouco mais de 40 dias, foi iniciada a mu-dança da Escola Pallotti. “Que contou até com a ajuda de pais de alunos para aconte-cer, então eu tenho muito que agradecer a minha comunidade escolar por isso”, conta Telma Munekata, atual diretora da escola. Ela conta que o marido também ajudou a

“puxar” a mudança para o novo endereço.

PallottiA Escola São Vicente Pallotti surgiu em

6 de março de 1961, sob a denominação da Escola Paroquial São Tarcísio, por iniciativa do Padre Max Kaufmann (in memorian), no prédio ao lado da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, na Rua João Ernesto Ferreira.

Anos depois, precisamente em 3 de outubro de 1963, o nome da instituição foi transferido para Escola Paroquial São Vi-cente Pallotti, em virtude de pertencer à pa-róquia, dirigida por padres da Ordem dos Pallottinos.

Inicialmente a escola era mantida em parte pela paróquia e noutra parcela atra-vés do auxílio do governo estadual, que em 1973 sugeriu a estadualização da instituição. Desde então, o governo pagava aluguel para manter a escola no prédio – que, com a mu-dança recente, será transformado pela igreja em centro catequético.

CEEBJAO prédio onde fica o CEEBJA Santa

clara foi inaugurado oficialmente em 1949, mas a história da instituição em si come-ça na década de 1960, com o nome de 2º Grupo Escolar de Mandaguari. Em 1970 tornou-se Grupo Escolar Marechal Costa e Silva, sendo que em 1978 passou a ser Es-cola Estadual Marechal Costa e Silva.

O CEEBJA migrou de prédio em pré-dio até o ano de 1998, quando mudou-se

para o prédio atual e passou a dividi-lo com a Escola Municipal Yolanda Cercal, que já ocupava o imóvel. Naquele ano, pas-sou a chamar-se CEEBJA Marechal Costa e Silva, e em 2002 veio a mudança para o nome de CEEBJA Santa Clara.

Como ficaA reportagem perguntou às duas di-

retoras se há possibilidade de junção das instituições para que funcionem como uma só. Tanto elas quanto a Secretaria de Estado de Educação (SEED) confirmaram que, apesar de dividirem o mesmo prédio,

CEEBJA e Pallotti continuarão a funcionar de forma independente, pois atendem a públicos distintos.

Na prática, o atendimento funciona-rá como na época em que Santa Clara e a Escola Yolanda Cercal funcionavam neste mesmo espaço, com duas secretarias dis-tintas e divisão de andares, para que os estudantes do fundamental e os adultos continuem separados.

A Escola Pallotti, aliás protocolou pe-dido para que possa abrir turmas de ensi-no médio – até então, a instituição atende apenas o ensino fundamental, do sexto ao nono ano. No entanto, a solicitação foi re-jeitada pela SEED.

Fachada da Escola

Pallotti, em 1962

Inauguração oficial do prédio do Grupo Escolar de Mandaguari, pelo governador Moysés Lupion, no dia

12 de novembro de 1949

Instalações atuais do CEEBJA Santa Clara e da Escola Pallotti

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8 14 a 20 de setembro de 2019 | Ano | VIII | N°319cotidiano

Rogério CurielJornal Agora

Reprodução

Concorrência afiadaOs tradicionais mercadinhos de bairro correm por fora na disputa com grandes redes

de supermercado, e apostam em diferenciais para manter a clientela

Em tempos cada vez mais corridos, ter a praticidade, agilidade e proximidade de um estabelecimento na hora das compras se torna essencial. Essa combinação é a aposta dos mercados de bairro para competir com as grandes redes. São estabelecimentos mais próximos do consumidor em todos os sen-tidos, onde o proprietário costuma chamar os clientes pelo nome, avisa quando algum produto chega e, às vezes, até vende fiado.

Em Mandaguari, os mercadinhos de bairro seguem mantendo a competitividade. No entanto, a vida nem sempre é fácil. Um

dos diferenciais era a abertura desses estabe-lecimentos aos domingos, que foi estendida também às grandes redes, impactando al-guns estabelecimentos menores, principal-mente os que ficam em bairros mais próxi-mos ao centro.

“Houve uma queda no movimento e, claro, prejudica o pequeno”, declara Alessan-dra Aparecida Marcatto que é proprietária de um mercado há pouco mais de um ano no Jardim Cristina. “Nós ainda mantemos aqueles clientes que são fixos. Eu vejo aqui mais como uma salvação, aquele socorro para quem quer comprar uma coisinha e não quer enfrentar fila lá no mercado gran-de”, enfatiza Alessandra.

“Aqui no bairro não interferiu muito, mas depois da abertura aos domingos que-rendo ou não atrapalha”, afirma Márcia Félix,

do Jardim Progresso, local que sua família tem um estabelecimento há 20 anos.

Luciano Franco, proprietário de um mercado na região dos Cinco Conjuntos, afirma que faz uma estratégia diferente. “Nós procuramos fazer nossa parte aqui, mas sem estar preocupado com os grandes mercados do centro, porque a diferença do poder de fogo deles é muito grande comparando com a nossa”.

Franco conta que, com o passar do tem-po e com a experiência que foi ganhando após quatro anos no ramo, começou a saber onde comprar com preços melhores e que também conforme o estabelecimento foi crescendo começou a comprar direto da in-dústria. “Com isso começamos a ter um pre-ço mais balanceado. Talvez para quem esteja começando ou aquele comerciante que ficou

engessado essa abertura dos mercados aos domingos cause mais dificuldades”.

Luciano revela que adotou o mesmo procedimento que as grandes redes fazem para pesquisa de preço, “Você tem que es-tar toda semana se reinventando, colocando promoções, para trabalhar próximos dos preços praticado por eles”.

Com um estabelecimento localizado em uma grande região da cidade, Franco conta que muitas vezes o seu grande concorrente são os outros mercadinhos da região, e que é comum a briga de preços dentro do bairro. Outra estratégia do comerciante para poder concorrer nos preços é o poder de compra junto aos fornecedores, para isso ele e o so-gro, que é dono de outros dois mercadinhos na cidade, se juntaram para comprar em quantidades maiores.

Ate gostaríamos. Mas só em emergên-cia porque eles não conseguem competir com o preço dos maiores. Não os culpo, pois quem compra em maior quantidade revende com um preço mais baixo.

Dayani Morera

O Jornal Agora promove uma enquete, perguntando sobre a frequência que os nossos leitores fazem suas compras nos mercadinhos localizados nos bairros. Confira as opiniões de alguns clientes.

Temos ótimos "mercadinho de bair-ro", com alguns produtos com preços com-patíveis com de mercados grandes, inclu-sive bom açougue e tudo. A praticidade de estar próximo de casa ajuda muito, porém as ofertas acabam nos levando a comprar mais coisas nos mercados maiores.

Alessandra Fiaz de Souza

Em caso de emergência sim, procura-mos produtos no mercadinho do bairro, mas a maioria dos produtos compramos em mercado no centro, principalmente em dias de ofertas a realidade é que os merca-dos menores não têm nem o preço é nem a variedade dos supermercados maiores.

Fabiana Macedo

Mandaguari é pequena, mas cruzar a cidade pra ir em "supermercado" já não é todos os dias que dá pra ir. Vamos na pada-ria do bairro sempre quando surge alguma emergência, esquecemos de comprar algo que vamos usar no dia a dia, ou surge uma visita sem avisar e precisa preparar algo.

Erick Klepton Baumstark

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914 a 20 de setembro de 2019 | Ano | VIII | N°319 economia

A China comunicou, na última sema-na, que vai autorizar a exportação por 25 novos frigoríficos brasileiros. Dos autori-zados, 17 frigoríficos trabalham com car-ne bovina, seis com carne de frango, um com carne suína e um com asininos. Estes 25 novos habilitados passarão a integrar a lista de exportadores, junto aos 64 frigo-ríficos que já estavam na relação anterior.

Sem dúvidas, este é um importan-te passo para os estabelecimentos, pois a China é o principal importador de carne do Brasil, juntamente com Hong Kong. O país importa 40% do total exportado pe-los frigoríficos brasileiros. Além disso, o Brasil vende aproximadamente US$ 2,5 bilhões por ano.

Com a guerra comercial entre China e Estados Unidos, a tendência é de que os orientais passem a importar ainda mais produtos de outros países, beneficiando diretamente nações como o Brasil.

Na lista divulgada está a Unidade In-dustrial da Aurora em Mandaguari, que trabalha em intercooperação com a Coca-ri. A cooperativa passará, portanto, a fazer parte do grupo que exporta frango para o país. Atualmente, a unidade da Aurora abate 170.000 frangos por dia e está auto-rizada a exportar para a Lista Geral, União Europeia, Rússia e China.

Unidade da Aurora em Mandaguari exportará para a China

Redação do Jornal Agora

Roberto Junior

com assessoria de imprensa

Para o gerente da unidade da Aurora em Mandaguari, Gilmar Gruber, a habi-litação da Unidade de Mandaguari para o Mercado Chinês representa mais uma conquista alcançada como resultado de um trabalho desenvolvido em conjunto.

A Cocari possui atualmente mais de 7 mil cooperados, e faturamento da ordem de R$ 2 bilhões por ano. Fundada e sedia-da em Mandaguari, é uma das 11 entida-des acionistas da Aurora, uma cooperativa “de segundo grau”, ou seja, que não possui cooperados individuais.

“Essa conquista era aguardada a muito tempo, e vai permitir que o nosso produ-to entre no mercado chinês, um dos mais promissores do mundo”, comemorou em entrevista ao Jornal Agora, Vilmar Sebold

Com 30 mil colaboradores e R$ 9 bi-lhões de faturamento, a Aurora gera 2.300 empregos diretos somente na fábrica loca-lizada em Mandaguari. Diariamente são abatidas 172 mil aves na cidade.

A planta foi planejada para a possi-bilidade de dobrar a capacidade de abate, o que pode ocorrer nos próximos anos.

Meu sonho é ver esse abatedouro dobrar sua capacidade, diz Sebold

“Este mercado é muito importante para a Aurora Alimentos, a conquista é o resul-tado do trabalho em equipe dos colabora-dores da Aurora Alimentos e todos nossos parceiros e Cooperativas Filiadas, como a Cocari aqui em Mandaguari”, afirmou.

“Quando isso ocorrer, tenha certeza, serei um cara muito feliz”, testemunhou.

FiaçãoA Cocari vai ampliar em 2020 a sua fia-

ção, que gera atualmente 380 empregos di-retos, do total de 1.300 gerados pela Cocari. O planejamento é para inaugurar em março.

Atualmente a fábrica produz 450 to-neladas de fios por mês. A perspectiva é gerar 800 toneladas, ou seja, praticamente dobrar a produção. “Muitos empregos se-rão gerados e toda a comunidade vai ga-nhar”, disse.

Ainda em 2019 a Cocari inaugura uma loja física na Avenida Amazonas, em imóvel localizado na saída para Marialva. Sua atuação será no varejo e aberta a toda a comunidade, com produtos voltados para o segmento agrícola e doméstico.

Em entrevista, presidente da Cocari, uma das acionistas da Aurora, anunciou também ampliação da Fiação

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10 14 a 20 de setembro de 2019 | Ano | VIII | N°319conselho tutelar

Sobre a sérieA Agora Comunicação entrevistou 14

dos 16 candidatos que participam da elei-ção. As candidatas Gisele Morara (109) e Margareth Salgado Betioli (113) não com-pareceram.

Mais de 22 candidatos participaram do processo seletivo unificado para a es-colha dos novos conselheiros tutelares de Mandaguari, e apenas 16 estavam aptos a concorrer. Ao todo, são 10 vagas sendo 5 titulares e 5 suplentes para atuação a partir do dia 10 de janeiro de 2020.

Chegou ao fimJosi Copele é a última entrevistada em série promovida pela Agora Comunicação com

candidatos ao Conselho TutelarRedação do Jornal AgoraRoberto Junior

A série promovida pela Agora Comu-nicação com candidatos ao Conselho Tu-telar chegou ao fim no dia 6 de setembro, com a participação de Josi Copele, que concorre com o número 11.

Atualmente já no cargo de conselhei-ra, Josi é candidata à reeleição, e conta que gostou do primeiro mandato. “A experiên-cia foi fantástica. Sinceramente entrei com uma visão há quatro anos, e imaginava um mundo bem diferente. Só quando você está ali dentro começa a observar quão fascinante e desafiador é o trabalho”.

Para a candidata, atuar no Conselho Tutelar é um desafio. “Uma outra realida-de do que você tem do lado de fora, do que nós enquanto sociedade temos do traba-lho do Conselho. A hora que você entra ali você vê o que é realmente o trabalho do órgão”, afirma.

Quando e onde será a votação?A votação para a escolha de membros

do Conselho Tutelar está marcada para o dia 6 de outubro, das 8h às 17h, no Centro Pastoral da Paróquia Bom Pastor. A apura-ção ocorrerá no mesmo dia, quando serão conhecidos os nomes dos cinco titulares e cinco suplentes.

Quem pode votar?Segundo o Guia de Orientações for-

mulado pela Secretaria de Direitos Huma-nos - SDH, poderão participar da escolha as pessoas maiores de 16 (dezesseis) anos que possuam título de eleitor inscrito em Mandaguari. Cada eleitor pode votar em até cinco candidatos.

Quais documentos levar?Para votar, é necessário apresentar o

título de eleitor e um documento oficial

com foto que comprove sua identidade. Os documentos aceitos para a comprova-ção de identidade são: Carteira de iden-tidade; Passaporte ou outro documento oficial com foto de valor legal equivalente, inclusive carteira de categoria profissional reconhecida por lei; Certificado de reser-vista; Carteira de trabalho; Carteira nacio-nal de habilitação.

Tira-dúvidas sobre a eleição

SÚMULA DE RECEBIMENTO DE LICENÇA PRÉVIAA Alcalim Industria Quimica Eireli, CNPJ 28.100.754/0001-32 tor-na público que recebeu do IAP, a Licença Prévia para a fabricacao de aditivos de uso industrial a ser implantada na Rua Ayrton Senna,53, Parque Industrial 1, Mandaguari, PR. Vencimento em 03/10/2019.

SÚMULA DE REQUERIMENTO DE LICENÇA DE INSTALAÇÃOA Alcalim Industria Quimica Eireli, CNPJ 28.100.754/0001-32 torna público que irá requerer ao IAP, a Licença de Instalação para a fabricacao de aditivos de uso industrial a ser implantada na Rua Ayrton Senna,53, Parque Industrial 1, Mandaguari, PR.

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1114 a 20 de setembro de 2019 | Ano | VIII | N°319

Parabéns para a princesa Agatha, que comemorou seu primeiro aninho de vida. Na foto aparece ao lado de seus pais cheios

de orgulho, Jaine e Paulo

A nossa amiga Cida da Aceman completou idade nova no último dia 11. Amigos e familiares a parabenizam

pela data especial

Felicidades para o Pastor Robson, que no próximo dia 17 comemora aniversário. Na foto aparece ao

lado de sua esposa Aline

Feliz aniversário para Franciele Silva, que no último dia 9 assoprou as velinhas

Ensaio pré-casamento de Rosana e FernandoO romântico casamento de Bruna e Rafael

CLICK DO JHONES

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