DE ONDE VEM TANTA ESPUMA?

Guia de Experiência - professor

Autor: Alberto Cabral Ferro Ilustrações: Paula Borrego

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ESCALA

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ÍNDICE

0. REGRAS DE SEGURANÇA página 2

I. MATERIAL NECESSÁRIO À ACTIVIDADE página 3

II. ACTIVIDADE página 4

A. Fabrico de espuma de poliuretano página 4

B. Os fenómenos que eu conheço e que fazem espumas. Os

objectos que eu conheço e são porosos ou de espuma. página 5

C. Observação de materiais porosos e fibrosos com a lupa

binocular. página 6

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0. REGRAS DE SEGURANÇA

Os reagentes químicos que vais usar podem ser irritantes para as mãos e são desagradáveis ao contacto. São também difíceis de tirar das mãos, da roupa e da tua mesa de trabalho. Por isso não te esqueças:

Usa as luvas de borracha

Protege a mesa e a roupa para não as sujares Não deves cheirar o copo onde estás a fazer as misturas. Durante a experiência a sala deve estar arejada para que o cheiro não aumente. Assim ninguém ficará a tossir ou a espirrar. Agora, que já sabes quais os cuidados a ter, vamos à experiência!

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I. MATERIAL NECESSÁRIO À ACTIVIDADE:

A. Materiais da Escola:

A1. Lupa binocular.

A2. Reagentes para fabrico de Poliuretano:

Reagente A, MDI, castanho escuro, no frasco com a pinta preta;

Reagente B, poliol formulado, esbranquiçado, no frasco sem marca.

A3. Duas colheres de medida: uma toda preta e outra com o cabo branco.

A4. Luvas de borracha.

A5. Papel para limpeza das colheres.

A6. Plástico ou papel impermeável para protecção das mesas.

B. Materiais que eu recolhi em casa:

B1. Um copo de papel médio (os de plástico não servem).

B2. Um pauzinho de gelado em madeira.

B3. Diversos materiais porosos e fibrosos incluindo alguns dos seguintes: osso de galinha e osso borrego cozidos e lavados; espinha grande de peixe e osso de choco cozidos e lavados; pedaços de esponja de banho ou cozinha artificial e pedaço de esponja natural; pedaços de algodão, tecido de algodão, de lã ou sintético; lasca de madeira.

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II. ACTIVIDADE A

Fabrico de espuma de poliuretano

Protege a tua mesa com papel

1. Coloca os dois frascos com os reagentes em cima da mesa devidamente protegida.

2. Coloca também, em cima da mesa, as colheres de medida, o copo de papel, o pauzinho de gelado e o papel para limpeza.

Agora deves pôr as luvas de borracha

3. Enche, com o reagente A, MDI (frasco com a pinta preta), a colher toda preta e deita o líquido no copo de papel. Limpa a colher com papel.

4. Enche da mesma forma, com o reagente B, Poliol Formulado (frasco todo branco), a colher com o cabo branco e deita o líquido no copo de papel. Limpa a colher com papel.

5. Com o copo sobre a mesa e segurando o copo com a mão, mistura muito bem os dois reagentes com a ajuda do pauzinho de gelado. Assim que tudo estiver bem misturado, tiver uma cor uniforme, retira o pauzinho do copo e limpa-o.

Continuando a segurar o copo sobre a mesa com a mão observa atentamente o que se passa dentro dele

Agora já podes tirar as luvas de borracha

6. Discute com os teus colegas a experiência que fizeste. Escreve, na ficha de experiência três frases que descrevam o que viste e sentiste e uma que explique o que observaste e descreveste.

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II. ACTIVIDADE B

Os fenómenos que eu conheço e que fazem espumas. Os objectos que eu conheço e são porosos ou de espuma.

1. Conheces outros objectos e fenómenos em que se formam espumas, que se formam ou fazem de forma semelhante ao que obtiveste. Descobre alguns deles.

2. Usa os quadros da tua ficha de experiência para descrever os materiais porosos e as espumas resultantes dos fenómenos que descobriste.. Assinala, para cada propriedade, a melhor caracterização. Vê o exemplo que te damos.

3. Procura explicar a formação das espumas nesses fenómenos. Descobre as diferenças entre os vários processos.

Exemplo:

ESPUMA: Espuma de poliuretano

Estabilidade instável pouco estável estável �

Transparência transparente translúcida opaca �

Consistência líquida viscosa sólida �

Tamanho poros vê-se a olho nu são pequeninos � só se vê com a lupa

Dureza não se aplica elástica/macia rígida/dura �

Cor incolor clara � escura

Cheiro inodoro/sem cheiro pouco activo � activo

Explicação/ Diferenças

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anel de ampliação distância das

oculares

roda de focagem

Vidro da lupa

Botões de iluminação

II. ACTIVIDADE C

Observação de materiais com a lupa binocular.

A LUPA É UM INSTRUMENTO DELICADO. TRATA-A COM CARINHO!

1. Se estiveres a observar um material duro protege o vidro da lupa com o pedaço de acetato que está dentro do envelope. Coloca o objecto a observar sobre o acetato, ou directamente sobre o vidro da lupa, e ilumina-o. Se não conseguires segurar a tua amostra monta-a num pedaço de plasticina.

2. Com o anel de ampliação no mínimo foca a imagem, com a roda de focagem.

3. Adapta a distância das oculares aos teus olhos até teres uma grande sensação de volume.

4. Varia a ampliação, ajustando ligeiramente a focagem, e observa o objecto em estudo.

5. Desenha o objecto que mais gostaste. Indica o objecto escolhido e a ampliação usada. Com a ajuda de uma régua traça a barra de ampliação: um traço com o comprimento que, no desenho que fizeste, corresponde a 1 mm no objecto observado. Qual será o comprimento?