de trabalhadores e aposentados - sindmetalsf.org.br · 35 anos para 42 anos, no caso dos homens, e...

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Filiado a: Informativo do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense Volta Redonda, 24/08/2011 - Edição nº 764 Os 8,7 milhões de aposentados e pensionistas do INSS que ganham acima do mínimo (R$ 545) vão ficar sem a garantia de aumento real em 2012. A presidenta Dilma Rousseff vetou artigo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que garantia recursos para dar reajustes superiores aos benefícios. O governo derrubou a emenda do senador Paulo Paim (PT-RS), aprovada em julho, que previa a destinação de verbas para corrigir aposentadorias e pensões com aumento além da inflação. No veto, o governo argumenta que é impossível prever recursos se os percentuais dos reajustes ainda não estão definidos. O acerto do percentual deverá ser feito por meio de negociações com as centrais sindicais e representantes dos aposentados. (Fonte: O Dia) Aposentados não terão aumento real em 2012 Governo veta emenda de aumento acima da inflação a quem ganha mais que o mínimo Governo tenta resolver dívida em cima de trabalhadores e aposentados Com o fim do fator previdenciário, uma das propostas é aumentar em sete anos o período de contribuição do trabalhador. Com a nova metodologia, empregados da iniciativa privada teriam que contribuir para a Previdência por mais sete anos. Assim, os homens se aposentariam após 42 anos de recolhimentos e não mais depois de 35 anos. Já as mulheres teriam que cumprir 37 anos, contra os atuais 30 anos de contribuição. A proposta está em análise pelos técnicos do Ministério da Previdência Social para substituir o fator previdenciário, redutor aplicado no cálculo do benefício, de acordo com a idade, o tempo de contribuição e a expectativa de vida. Criado para retardar pedidos de aposentadorias, o fator reduz os benefícios. Implantado em 1999, gerou economia de R$ 31 bilhões até 2010. Só este ano, a Previdência deixará de gastar R$ 9 bilhões no pagamento de aposentadorias. Centrais sindicais rejeitam proposta O aumento do tempo de contribuição irá dificultar ainda mais a aposentadoria. As maiores centrais sindicais do país são favoráveis ao fim do fator previden- ciário, mas se manifestaram contrárias à fórmula defendida pelo governo para substituí-lo: a regra 95/105 (a soma da idade e do tempo de contribuição deve atingir 95 anos para mulheres e 105 anos para homens). O entendimento é que a melhor forma é o 85/95. Outra forma em estudo é a implantação da idade mínima para aposentadoria, como já acontece para os servidores públicos (65 aos para os homens, e 60 para as mulheres). (Fonte: Diário de SP e Diário do Vale) Como é hoje FATOR PREVIDENCIÁRIO O fator previdenciário funciona como um redutor do benefício para quem se aposenta cedo. O índice leva em conta o tempo de contribuição, a idade e a expectativa de vida do brasileiro. Ele muda sempre em dezembro quando o IBGE divulga a expectativa de vida do brasileiro. Para não perder tanto, o trabalhador precisa trabalhar por mais tempo para receber o mesmo valor que teria direito antes da nova tabela do IBGE. AS ALTERNATIVAS Duas alternativas estão em avaliação no governo: - Elevar o prazo de contribuição O tempo mínimo de contribuição para pedir o benefício passaria de 35 anos para 42 anos, no caso dos homens, e de 30 para 37 anos, no caso das mulheres. Sem idade mínima. - Cria idade mínima Ficaria estabelecida a idade mínima de 60 (mulheres) e 65 anos (homens) para se aposentar. VANTAGEM - Planejamento Sem o fator previdenciário, ficaria mais fácil planejar a data da aposentadoria, pois não haveria mais a alteração do valor do benefício com as mudanças de expectativa de vida da população. DESVANTAGEM - Injustiça Pela regra que o governo estuda implantar, os segurados que entraram mais cedo no mercado de trabalho teriam de contribuir por mais tempo. Atualmente, com a contagem especial por exposição a agentes nocivos, muitos trabalhadores com- pletam os 35 anos de contribuição próximo da faixa dos 50 anos.

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Informativo do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense Volta Redonda, 24/08/2011 - Edição nº 764

Os 8,7 milhões de aposentadose pensionistas do INSS que ganhamacima do mínimo (R$ 545) vão ficarsem a garantia de aumento real em2012. A presidenta Dilma Rousseffvetou artigo da Lei de DiretrizesOrçamentárias (LDO) que garantiarecursos para dar reajustes superioresaos benefícios. O governo derruboua emenda do senador Paulo Paim(PT-RS), aprovada em julho, queprevia a destinação de verbas paracorrigir aposentadorias e pensõescom aumento além da inflação.

No veto, o governo argumentaque é impossível prever recursos seos percentuais dos reajustes ainda nãoestão definidos. O acerto dopercentual deverá ser feito por meiode negociações com as centraissindicais e representantes dosaposentados. (Fonte: O Dia)

Aposentados não terãoaumento real em 2012

Governo veta emenda deaumento acima da inflação aquem ganha mais que o mínimo

Governo tenta resolver dívida em cimade trabalhadores e aposentados

Com o fim do fator previdenciário,uma das propostas é aumentar emsete anos o período de contribuiçãodo trabalhador. Com a novametodologia, empregados dainiciativa privada teriam quecontribuir para a Previdência pormais sete anos. Assim, os homens seaposentariam após 42 anos derecolhimentos e não mais depois de35 anos. Já as mulheres teriam quecumprir 37 anos, contra os atuais 30anos de contribuição.

A proposta está em análise pelostécnicos do Ministério da PrevidênciaSocial para substituir o fatorprevidenciário, redutor aplicado nocálculo do benefício, de acordo coma idade, o tempo de contribuição ea expectativa de vida. Criado pararetardar pedidos de aposentadorias,o fator reduz os benefícios.Implantado em 1999, geroueconomia de R$ 31 bilhões até

2010. Só este ano, a Previdênciadeixará de gastar R$ 9 bilhões nopagamento de aposentadorias.

Centrais sindicais rejeitamproposta

O aumento do tempo decontribuição irá dificultar aindamais a aposentadoria. As maiorescentrais sindicais do país sãofavoráveis ao fim do fator previden-ciário, mas se manifestaram contráriasà fórmula defendida pelo governopara substituí-lo: a regra 95/105 (asoma da idade e do tempo decontribuição deve atingir 95 anospara mulheres e 105 anos parahomens). O entendimento é que amelhor forma é o 85/95.

Outra forma em estudo é aimplantação da idade mínima paraaposentadoria, como já acontece paraos servidores públicos (65 aos para oshomens, e 60 para as mulheres).(Fonte: Diário de SP e Diário do Vale)

Como é hojeFATOR PREVIDENCIÁRIOO fator previdenciário funciona como um redutor do benefício para quemse aposenta cedo. O índice leva em conta o tempo de contribuição, aidade e a expectativa de vida do brasileiro. Ele muda sempre em dezembroquando o IBGE divulga a expectativa de vida do brasileiro. Para não perdertanto, o trabalhador precisa trabalhar por mais tempo para receber o mesmovalor que teria direito antes da nova tabela do IBGE.

AS ALTERNATIVASDuas alternativas estão em avaliação no governo:- Elevar o prazo de contribuiçãoO tempo mínimo de contribuição para pedir o benefício passaria de35 anos para 42 anos, no caso dos homens, e de 30 para 37 anos, nocaso das mulheres. Sem idade mínima.- Cria idade mínimaFicaria estabelecida a idade mínima de 60 (mulheres) e 65 anos (homens)para se aposentar.

VANTAGEM - PlanejamentoSem o fator previdenciário, ficariamais fácil planejar a data daaposentadoria, pois não haveriamais a alteração do valor dobenefício com as mudanças deexpectativa de vida da população.

DESVANTAGEM - InjustiçaPela regra que o governo estudaimplantar, os segurados que entrarammais cedo no mercado de trabalhoteriam de contribuir por mais tempo.Atualmente, com a contagemespecial por exposição a agentesnocivos, muitos trabalhadores com-pletam os 35 anos de contribuiçãopróximo da faixa dos 50 anos.

O Departamento Jurídico do Sindicato solicita ocomparecimento urgente dos trabalhadores abaixo:

Matrícula:2280210517882119165817061693191542491854

Nomes:Cesar Candido MiguelTarcisio da Silva SantosVicente de Paula da SilvaPaulo César da SilvaMauro César AlvesPedro Raimundo RosaGilmar Dias da SilvaJoaquim César de AquinoMarcos SilvaRoberto Mariano de Souza

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Projeto Samba do Anoapresenta

esse é o clima11 de setembro, 19hClube Náutico

Abertura com os gruposSorriso Aberto

Nossa TriboDjs Junior Cunha e Bafonos intervalosPontos de venda: HBS Pontual Shopping, Óticas Diniz, Mavy Barra Mansa, Casa do Gelo e Clube Náutico

Shows musicaisApresentação de quadrilhada 3ª idadeBloco carnavalesco “Loucos pela Arte”Barracas de comidas típicas

4ª FESTA DA PRIMAVERAda Vila Americana Dias 3 e 4

de setembroApoio:Sindicato dos MetalúrgicosPrefeitura de Volta RedondaViação Elite

Circula na Câmara dosDeputados um Projeto deLei que impede que oInstituto Nacional daPrevidência Social (INSS)continue aplicando a cha-mada “alta programada”,que suspende o pagamentodo auxílio-doença, concedi-do ao segurado sob licençapara tratamento de saúde.Atualmente, se o licenciadojulga precisar de maistempo para tratamento do

“Alta programada” podechegar ao fim

que o estipulado inicial-mente pela perícia médica,ele precisa solicitar umanova perícia em pelomenos quinze dias antes dofinal do prazo.

A nova lei, de autoria dosenador Paulo Paim, que jáfoi aprovada pelo Senado,obriga que seja umainiciativa do INSS solicitaressa perícia antes dasuspensão do pagamentodo auxílio-doença.

Trabalhadores da empresa denunciaram que estão sofrendo assédiomoral, como ameaças e pressões para aceitar o contrato. Além disso, aempresa ainda não pratica o turno de 6h.

Vamos veriricar as denúncias e tomar as medidas cabíveis caso continuea acontecer! Estamos de olho!

Assédio moral na Cikel