GazetaNossa de Vereadores que vai fisca-lizar bares e boates de Jaboa-tão. Conheço um frequentados...

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ANO VII – NO 163 – SEGUNDA QUINZENA JUNHO/2013 – JABOATÃO, CABO DE SANTO AGOSTINHO E IPOJUCA – R$1,00

Pra frente é que se anda!

Moradores querem a recuperação imediata da pista que liga a PE 60 às praias do Cabo de Santo Agostinho

COLÉGIOMARIATEREZA

3341.0709

BOA VIAGEM

Associação Comerciale Empresarial do Cabo

ANUNCIE AQUI3034.1972

Moradores de Gaibu mais umavez fecham PE-28 em protesto

PAULO ROCHA CABO DE SANTO AGOSTINHO

Moradores da Praia de Gaibu ede Enseada dos Corais, no Cabo deSanto Agostinho, interromperamna manhã desta terça-feira, 25 dejunho, a PE-28, via que dá acesso, apartir da PE-60, às praias de Ensea-das dos Corais, Gaibu, Calhetas eSuape, todas no Cabo de SantoAgostinho.

Às 21:30h os manifestantes ain-da se encontravam nolocal, aguardando autoridades quenão vieram.

“Não aguentamos o descaso ea omissão do estado e da Prefeitu-ra do Cabo, porque aqui só efeitopaliativo”, afirmou um morador aoPortal Calheta.

Durante o dia, a via foi inter-rompida com manilhas de cimen-to, a sucata de uma kombi derru-bada e uma cama colocada por so-bre uma das imensas crateras que

REVOLTAALEGRIA

Foto: Wildes Araújo

Se por um lado Junho trouxe a alegria das quadrilhas, trouxe também os protestos.Veja na página 5 o Festival de Quadrilhas em Prazeres e na página 6 a mobilização dos

moradores do Conjunto residencial Muribeca pela reconstrução dos prédios.Na foto acima, quadrilha Raio de Sol, vencedora do Festival.

Marcelo Ferreira/PMJG

Suellen Vasconcelos

se enfileiram no local, bem em fren-te ao restaurante Mistura das Car-nes, um dos pontos mais críticos.Muitos veículos tiveram de dar meiavolta, inclusive ônibus que trans-portavam trabalhadores de Suape.

Este não é o primeiro protestoa acontecer no local. Há vários anosestas manifestações se repetemexaustivamente e pelos mesmosmotivos. O governo estadual, noentanto, após os protestos mandafazer um paliativo, e bastam doismeses de trânsito ou uma chuvaforte para que a situação volte a sercrítica.

O governo municipal também écriticado por moradores das praias,pois há um abandono total da área,teoricamente turística, por parte daPrefeitura do Cabo de Santo Agosti-nho.

O DER ficou de iniciar o conser-to da estrada no dia 28, data de fe-chamento desta edição.

Crianças comdeficiência comemoramo São João em RibeirãoVeja na página de Batista Neto

Vado da Farmácia reduz passagem no CaboVeja na página 4 como ficará o preço das passagens do transporte municipal do Cabo de Santo Agostinho

Página 3

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GAZETA NOSSA 163 SEGUNDA QUINZENA JUNHO/2013 2

Gazeta Nossa é um jornal quinzenal voltado a divulgar e promover a cidade de Jaboatão dos Guararapes, Cabo do Santo Agostinho e Ipojuca. – Fone 3034.1972 – Publicidade: Paulo Gê – 8601.0345– e-mail: [email protected]. – Editor: Paulo Rocha. E-mail: [email protected]– Jornalista resp: Maria do Carmo – Reg. 3181. Uma publicação Bagaco Design Ltda. Loteamento Estrada da Tabatinga, 336 Igarassu/PE. CNPJ 04.320.640/0001-30. Edição de textos e Editoração: Paulo Ricardo castro da Rocha ME – CNPJ 00.399.266/0001-59 Impressão: Edições Bagaço. – Tiragem destaedição: 9.000 exemplares. Não nos responsabilizamos pelo teor de artigos assinados.

A Charge do Thiago

GOSTCHEISIM

GOSTCHEINÃO

Da homenagem aos artis-tas jaboatonenses. Mas sempreé bom lembrar que homenagenssosinhas não enchem barriga.È preciso priorizar os artistaslocais. E pagar.

De uma comissão da Câma-ra de Vereadores que vai fisca-lizar bares e boates de Jaboa-tão. Conheço um frequentadospor vereadores que ocupa todauma calçada e por onde o esgo-to escorre na porta. Mesmoassim acho que a sujeira maiorestá em outro local.

EDITORIALPAULO ROCHA

O grande trunfo

Quadrilhas 1 – É importan-te pensar em uma parte do Municí-pio que anda esquecida, JaboatãoCentro. Os governantes só olhampara a parte “nobre” da cidade, opovo do Centro tem o direito dedesfrutar de uma festa junina bo-nita e segura. As crianças gostamde ver um bom concurso de qua-drilha, porque não colocar uma boabanda? Tantos músicos bons danossa cidade que não são aprovei-tados em eventos como São João eCarnaval. É preciso mudar os con-ceitos.

Aline Rangel – Jaboatão

Quadrilhas 2 – Jaboatão émuito morgado, tantos músicos daterra podendo fazer a festa, cadê aalegria do povo jaboatonense? ComElias Gomes nem uma banda, nemuma animação. Amo Jaboatão, maspara divertimento é um caos, oscabenses estão “dando pau” nosjaboatonenses.

Souza – Jaboatão

Protestos – Analisando a si-tuação precária do Brasil e de Ja-boatão vejo que é preciso, sim, pro-testar. Pela contribuição de ilumi-nação que pagamos e a rua às es-curas; pelas ruas não asfaltadas,pelas ruas alagadas, pelos canaisnão feitos, pela falta de respeito aopróximo que dorme ao relento noposto de saúde para pegar uma fi-cha para ser atendido dois mesesdepois.

Enfim, isto se resume em umasó palavra: CORRUPÇÃO

Eliezer Costa – Jaboatão

Eduardo Campos – EdmarLyra: sobre o Geraldo Julio, quemmandou o povo de Recife engolircorda da imprensa local? será quevossa senhoria não percebe queninguém (Folha, TV Jornal, TV Glo-bo, Diário e afins) fala nada em 6meses de comando da Prefeitura

que a mesma não fala disso? poisquem construiu o Conjunto Resi-dencial Muribeca foi a COHAB-PEna gestão MARCO MACIEL! se vo-ces fizerem uma pesquisa mais apro-fundada vão chegar lá! E por que amesma imprensa recifense não falados engarrafamenos nessa estradade Muribeca? por causa do Wall-Mart. Sim, os americanos que ex-ploram seus empregados pagandomuito mal e atrapalhando a vida daspessoas que querem chegar aosseus destinos! essa é a verdade omi-tida pela nossa imprensa eecifense!

Leonardo – Jaboatão

Escuridão – Moro na ruaCassilândia e há dois meses esta-mos todos na escuridão, pois ostrês postes da arua estão com aslâmpadas queimadas. Já reclameina secretaria de iluminação públi-ca da prefeitura de Jaboatao, comdireito até a números de protoco-lo e até agora nada foi resolvido.Sempre estou ligando e me falamque foi enviado um ofício e nad.Quando chega a conta da CELPEvem cobrando a taxa de ilumina-ção pública. Agora me responda,que iluminação?

Maria do Carmo da Silva

São tantas as abordagens possíveis ao falar do movimento quetomou as ruas do país, que prefiro me fixar em uma só, e ser bemsuscinto.

O grande trunfo do movimento, cuja repercussão já promovemudanças no país, com uma agenda que vai do passe-livre à mudan-ças constitucionais, é o grande parodoxo das ruas: milhões de pesso-as sem líderes e sem partido promovendo em duas semanas as mu-danças que partidos organizados, instituições centenárias e governospoderosos não fizeram em 60 anos.

Ao custo irrisório de algumas balas de borracha e algumas cente-nas de bombas com defeito moral.

A Estrada de Curcurana, que liga Barra de Jangada a Pontezi-nha, tem tido um incremento de veículos acima do suportável.

Uma queda de braço entre o executivo de Jaboatão e o gover-no estadual deixou a via órfã. O DER diz que a danada é munici-pal, e a Prefeitura de Jaboatão garante que é estadual. Quemsofre, claro, é o povo que mora por ali e os milhares de motoris-tas que trafegam na via entre Jaboatão e Cabo.

Nesta área das fotos, somam-se à lama e aos buracos umfedor incrível de fezes. Isto mesmo, algum imóvel está despejan-do diretamente na rua.

Depois da repercussão na imprensa da capital, a Prefeitura deJaboatão mandou à redação uma nota afirmando que há um pro-jeto para recuperação da via ede seu entorno, já aprovado peloPAC e aguardando recursos.

Segundo a Prefeitura, pelo projeto serão recapeadas 140 ruas,introduzidos na obra serviços de paisagismo, ciclovias, adequa-ção das paradas de ônibus para não atrapalharem o fluxo detrânsito, saneamento básico, drenagem e outros aspectos.

Claro que é sempre louvável um projeto, mas sabemos todosque um deste porte não sai do papel em menos de 4 ou 5 anos,nem que a vaca tussa!

O que o povo de Curcurana precisa é de intervenção imedia-ta, seja do governo doestado ou do município.

Ouvidoria – É no mínimo risível, além de oportunista, a pro-posta da Prefeitura de Jaboatão de ouvir a população sobre políticaspúblicas. Elias Gomes tem se calado sistematicamente sobre todasos problemas municipais questionados fartamente na imprensa e nasredes sociais. É uma administração que nunca recebeu em seu gabi-nete líderes municipais nem a imprensa do município (a qual con-

voca quando é do seu interesse) para discutir os problemas dacidade. Agora, posa de democrata quando a metralhadora giratória daopinião pública ameaça a todos os políticos, sem distinção.

Invasões em Porto de Galinhas – As invasões emPorto de Galinhas e Maracaípe não param. A prefeitura deveriaprovidenciar algum tipo de fiscalização para tentar frear as demar-cações de terras públicas. As pessoas demarcam o manguezal –que é uma área de preservação permanente – com paus, depoisocupam com barracos de lona e tábua e depois vendem paraoutras pessoas que constroem casas de alvenaria. Já virou umcomércio. As fotos mostram o início de ocupação de mais umaárea que fica às margens da estrada que liga Porto de Galinhas aMaracaípe. Não é mais fácil parar as invasões neste momento aoinvés de desabrigar famílias depois (como foi feito em marçodeste ano em Porto de Galinhas)?

Profa. Me. Patrícia Cunha – Ipojuca

de Recife? Eu, que sou de Jaboa-tão, percebi isso. Aliás, a nossaimprensa importou os métodos no-jentos do povo do sul de comofazer jornalismo. Jaboatão? nin-guem fala! A imprensa de Recife seesqueceu daqui!

Leonardo Marques – Jaboatão

Cajueiro Seco – Em Caju-eiro Seco as obras da rua Santa Féestão abandonadas. Na placa colo-cada pela prefeitura, o anúncio éde que foram destinados 570 milreais à obra. Onde foi parar estedinheiro?

Mesmo caso na rua Nossa Se-nhora da Piedade e Rua Central noJardim Coqueiral. A prefeitura nãopavimenta nem faz a drenagem, eficamos embaixo d’água.

Fabiano – Cajueiro Seco

Protesto em Muribeca –Verdade seja dita, a imprensa reci-fense se esqueceu de Jaboatão! Por

Ipsep entregue às águas e ao esgotoA subida de Geraldo Júlio ao poder não foi uma coisa boa para o Ipsep, no Recife. O bairro, que

já era desprezado pelos prefeitos anteriores, agora está abandonado à sua própria sorte. Com ou semchuvas, é uma sequência de buracos, de lama, água empoçada e esgotos a céu aberto que a Prefeiturae a Compesa ignoram solenemente. A seguir algumas fotos que demonstram o caos espalhado emvárias ruas, inclusive na Jean Émile Favre, um dos corredores de ônibus da cidade e com grandecomércio.

O caso é tão sério que empresários, moradores e até quem está na parada de ônibus precisam improvisar pontesna principal rua do bairro.

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No dia 07 de junho, o Yapoatam Colégio e Cur-

so realizou a II Feira das Profissões, fazendo parte

do processo de orientação profissional, onde os

alunos do Ensino Médio são orientados na pre-

tensão de ingressarem uma faculdade, nortean-

do-os na escolha de uma profissão promissora,

para enfrentarem o mercado de trabalho.

Foram parceiras desse encontro várias facul-

dades, representadas pelos seus professores e co-

ordenadores, que palestraram dentro de suas áre-

as específicas, dando dicas importantes, expla-

nando a atuação e experiências dos cursos em

cada profissão:

UFPE – Arqueologia;

UNICAP – Jornalismo;

Faculdade Guararapes – Direito, Nutrição e

Educação Física;

UNINASSAU – Enfermagem e Bacharelado em

CiênciasAeronáuticas;

Faculdade Boa Viagem – Gestão de Pessoas

IFPE e UNIBRATEC – Os coordenadores apre-

sentaram os cursos oferecidos em suas instituições.

Estácio de Sá – Curso Tecnológico Seguran-

ça do Trabalho. Na ocasião a Agência do Traba-

lhador se fez presente, onde os alunos com mais

de 16 anos tiveram a oportunidade na confecção

de suas CTPS.

DA EDUCAÇÃO INFANTILAO ENSINO MÉDIO3481.0109|3481.4268

[email protected]

A diretora Neci Barreto e seus ex-alunos YCC:Elizabete Melo, Psicóloga do YCC e Dino LincolnFigueirôa, Piloto de Aviação Civil, coordenador doCurso Bacharelado em Ciências Aeronáuticas daUNINASSAU e Doutor em Design UFPE.

Diretora Neci Barreto com os professores palestrantes

A quadra do YCC com os alunos participantes do Encontro de Profissões.

Estácio de Sá – Geane Beltrão – Tecnóloga em Seguran-ça do Trabalho, contemplou os alunos com brindes.

FBV – Curso Gestão de Pessoas – Monica Azevedo.UNICAP – Curso de Jornalismo – Juliano Domingues

UNINASSAU – Curso de Enfermagem – Apolônio AlvesUFPE – Curso de Arqueologia – Carlos RiosIFP – Coordenador Marcelo Wanderley apresenta os cursos da instituição.

FG – Curso de Nutrição – Amanda Guimarães

Alunos com suas CTPS

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Sandra Miranda – O Protesto no Cabo de Santo Agostinho, deuinicio na tarde de sábado (22/06) e contou com centenas de pessoasque se concentraram na praça de eventos da cidade, ás margens daPE 60. Os manisfestantes iniciaram a caminhada ás 16 horas e segui-ram pela BR em direção a prefeitura. Cartazes foram levados, criti-cando o Governo Municipal por diversos problemas, entre eles, asaúde, infra estrutura e educação.

A população também criticou ações dos governos Federal e Es-tadual, como a corrupção no Pais e o valor das passagem de ônibus.

A polícia e a guarda municipal acompanharam a multidão que,entre palavras de ordem e canções, sentaram na pista e dificultarampor alguns minutos o trânsito.

Não houve registro de atos de vandalismo, mas a polícia lançoucontra os manifestantes bombas de efeito moral e balas de borracha.Uma pessoa foi detida.

[email protected]@reporterbnetowww.batistaneto.com.br

Batista Neto

Direto ao ponto

Pedro Serafim, Carlos Santana e Pedro Serafim Neto:Ipojuca em clima de eleição

O peemedebista perdeu as eleições para otucano Carlos Santana por 215 votos e, como édito na política quando um político “some”,mergulhou profundamente. Todavia, a campa-nha não foi sua, mas da família Serafim.

Romero gozou, nas urnas, dos mais de vintemil votos que Serafim possuía à época. Nadafoi conquistado, mas sim transferido e isso faz

Curtas

Não tem jeito, o município ipojucano émaestrado, politicamente, por dois sobre-nomes: Santana e Serafim. Tal afirmação secomprovou na Festa da Rua da Santa, reali-zada às vésperas do São João (dias 21 e 22),quando o ex-prefeito Pedro Serafim, do PDT,chegou e comemorou seu aniversário juntoa amigos e fiéis eleitores. Sua presença foi,diga-se de passagem, mais comemorada doque o próprio evento, que ficou à sombra desua aparição.

A festa teve o apoio de seu filho e deputa-

do estadual, Pedro Serafim Neto, do PDT. Pe-dro Neto é a bola da vez para as majoritáriasde 2016, uma vez que sua reeleição à ALEPE(Assembleia Legislativa de Pernambuco) já vemsendo administrada por ele e pelo seu grupo.

O clima é de mudança, mas não a mudançadas eleições de 2012, quando Pedro Serafimtentou eleger o ex-vereador Romero Sales, doPMDB. A mudança é para o resgate do comér-cio movimentado, do pobre com o poder decompra e para o fim do magnatismo assessori-al, com cargos que ultrapassam 14 mil reais.

Romero Sales e a frustração da perdacom que o grupo de Serafim ainda idealize avolta àquela prefeitura que, em sua atual ges-tão, ainda não mostrou trabalhos satisfatóriosà massa populacional.

Aí, cabe esperar a movimentação dos no-mes de Serafim Pai (ex-prefeito) ou de SerafimNeto (deputado) e da gestão do atual prefeito,Carlos Santana.

Acabou-se o que era doce – O recesso da câmaramunicipal do Ipojuca chega ao fim no dia primeiro de julho.Está chegando a hora de agir!

A Mãe Coruja – Simo-ne, a esposa do prefeito doIpojuca não anda nada distra-ída. Tem andado pelas secre-tarias municipais e está bemantenada em toda a gestão deseu marido. O que pode estarplanejando?

Lula Cabral e os 8%– Pesquisa coloca o presiden-te estadual do PSC com 8% deaceitação para a sucessão deEduardo Campos em 2014.Este colunista já havia comen-tado esta possibilidade noBlog do Batista Neto.

Parabéns – O pre-sidente da Câmara Muni-cipal do Cabo, AndersonBocão, do PSC, agora temmais um motivo para tra-balhar. Nasceu BenjaminMartins Barreto, seu fi-lho, no dia 25 de junho.Parabéns, são os votosde todos que fazem osjornais Gazeta Nossa.

EXPRESSAS

Protestos no Cabo

BATISTA NETO CABO

Na tentativa de evitar a proliferação dasmanifestações que tomam conta de todo o paíse da capital do estado, pelo menos em relaçãoao aumento das passagens, que é desproporci-onal à qualidade do serviço de transporte pú-blico, o prefeito Vado da Farmácia, do PSB,reajustou as tarifas do Sistema Municipal deTransporte Coletivo Público de Passageiros –ônibus de transporte complementar.

A redução média é de dez centavos, oqual volta a ser praticado o valor do ano pas-sado. A redução entrará em vigor a partir deprimeiro de julho e o decreto alterado é o denúmero 1.058 de 8 de janeiro deste ano.

Vado da Farmácia reduz passagemdo transporte municipal no CaboPrefeito do Cabo de Santo Agostinho revogou decreto instalado emjaneiro deste ano e reduziu em dez centavos em média a passagem

OBSERVE OS PREÇOS ANTIGOS E OS QUE ENTRAM EM VIGOR:

ANEL VALOR ATUAL NOVO VALOR

0 1,05 1,00

1 1,50 1,40

2 1,70 1,60

3 1,90 1,80

4 2,60 2,45

BATISTA NETO RIBEIRÃO

A Escola Municipal Henrique de Barros e Silva, emRibeirão, Mata Sul, a única que atende a crianças comdeficiência mental e física, realizou o primeiro São Joãocom alunos portadores de necessidades especiais.

A comemoração aconteceu dia 26 de junho e reuniuprofessores, pais, alunos e autoridades municipais. Foium dia para esquecer as diferenças e tornar as criançasmais integradas na sociedade. Segundo a coordenadorade Educação Especial, Valdevânia de Lima Pastor, a pro-posta do evento é “introduzir ainda mais as crianças nasociedade e quebrar a barreira do preconceito”.

São mais de 80 alunos assistidos pelo programaAEE (Atendimento Educacional Especializado) com di-reito a sessão psicológica e fisioterapia, entre outras.

A coordenadora comemora o avanço funcional epsicológico dos alunos. “Esses eventos contribuem parao desenvolvimento e socialização das crianças, tantona questão da fala, quanto na mobilidade. Assim comoo São João, vamos realizar mais eventos, como Natal eoutras datas comemorativas”, garantiu Valdevânia.

O programa é realizado em rodízio. Toda semanacerca de 50 beneficiados são atendidos, educados eacompanhados por profissionais especializados.

O sucesso do programa também é percebido pe-las mães das crianças, que afirmam ter visto uma me-lhora significativa em seus filhos. Para Andreza Cristi-na, 38, moradora da Cohab e mãe de Ariane Rebeca(deficiente auditiva), 7, “antes havia muito preconcei-to. Agora, com a ajuda da prefeitura, Ariane pode brin-car e viver com outras crianças”, disse ela.

Crianças com deficiência comemoramo São João no município de Ribeirão

Outra mãe reafirmou s benefícios da assistência edisse que “o programa tem ajudado muito. Meu filhonão tinha força nos braços e hoje ele se mexe e já falaalgumas coisas”, afirmou Lucilene Cunegundes, 30,moradora do bairro Santos Dumont e mãe de ArthurHenrique, 11, portador de mielomeningocele.

A vice-prefeita e secretária de educação de Ribeirão,Josefa Lindalva, do PT, declarou que o AEE obteve umavanço importante, sobretudo pela evolução das crian-ças. “Essas crianças eram excluídas da sociedade. Foipreciso agir de maneira rápida e emergencial para recu-perar o sorriso e a vontade de viver delas”, informou.

A secretária de educação ainda comentou que ameta é ampliar os espaços para assistir a essas pessoasque precisam de apoio psicossocial o que é uma dasprioridades do programa do Governo Municipal.

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GAZETA NOSSA 163 SEGUNDA QUINZENA JUNHO/20135

Raio de Sol vence Festivalde quadrilhas em JaboatãoPAULO ROCHA JABOATÃO

Jaboatão dos Guararapes maisuma vez perdeu feio para seus vi-zinhos em termos de cultura e di-vertimento neste São João. Apesardo discurso aprumado de seu se-cretário de cultura (inclusive ementrevista publicada nesta GazetaNossa, em sua edição 162), houveapenas um evento digno das fes-tas juninas. O Festival de Quadri-lhas levado a efeito no viaduto dePrazeres, do qual saiu vitoriosa aquadrilha Raio de Sol, seguida pelaJunina Zabumba em segundo lugare a Quadrilha Tradição em tercei-ro. Quem animou a noitada foiMarivaldo do Acordeon.

O fotógrafo Marcelo Ferreira,da Prefeitura de Jaboatão dos Gua-rarapes, colheu instantâneos ma-ravilhosos de cores e movimentose reproduzimos nesta página al-guns.

No Festival de Quadrilhas Mi-rins, as três primeiras colocadasforam, respectivamente, Sapeca,Mirim Trapiá e Menezes na Roça.

EXPRESSAS

Rua interditada – A rua Barão do Rio Branco, no Cabo de SantoAgostinho, fican interditada ao tráfego toda vez que chove. A popula-ção da área está revoltada, pois já fizeram abaixo-assinado, levarampolíticos ao local e nenhuma providência foi tomada, apesar das mui-tas promessas.

Será que agora vai? – A Prefeitura de Jaboatão retomou asobras do Cine Teatro Samuel Campelo, no que diz ser a penúltima fasedas obras, o acabamento da estrutura. Depois ainda teremos a comprae instalação de equipamentos.

Apesar de poucos funcionários no local, a assessoria da PMJGgarante que a obra será entregue ainda este ano.

O Cine teatro está em obras há três anos e é alvo constante decríticas pela demora.

Festival aconteceu no Viaduto de Prazeres, novo ponto cultural da cidade

Em Prazeres,adquira sua

Gazeta Nossa noPosto Exxtra ouna bancaGlobotec

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Conjunto Muribeca protestapela recuperação dos prédiosPopulação está cansada de atrasos no diagnóstico e na reconstrução das quadras

PAULO ROCHA JABOATÃO

Dia 21 de junho, ontem, quemfoi para a rua protestar foram osmoradores do Conjunto Muribeca.A pauta de reivindicações, porém,nada tinha a ver com aumento depassagens, com o dinheiro gastona Copa ou com a corrupção. Oprotesto, que fechou a entrada doconjunto residencial, nas proximi-dades da Estrada da Integração, emJaboatão dos Guararapes, pede agi-lidade na reforma ou reconstruçãodos prédios caixões, condenadospela Defesa Civil e em grande partedesocupados por força judicial.

A mobilização começou aindade madrugada, sendo a entrada doconjunto fechada por volta das oitohoras, com a queima de pneus e aexibição de cartazes com reivindi-cações e palavras de ordem.

Por volta das 10:30, com a che-gada do Corpo de Bombeiros, o pro-testo foi encerrado, sem que nenhu-ma autoridade se pronunciasse.

As principais reivindicaçõesdos moradores do conjunto são otérmino dos laudos pelo ITEP – Ins-tituto Tecnológico de Pernambu-co (que recentemente solicitoumais oito meses para encerrar odiagnóstico dos prédios em risco)e o início imediato das obras nosprédios já desocupados e com olaudos finalizados.

A grande preocupação é que oconjunto residencial vire uma ci-dade fantasma, sua população sedisperse e por fim a Caixa Econô-mica Federal (a ré no caso Muribe-ca) não faça o que já está determi-nado pela justiça: a recuperação oureconstrução dos prédios.

Outro questionamento é oabandono do Conjunto Muribecapor parte da Prefeitura Municipal.No site Muribeca É Logo Ali é de-nunciado que por trás das quadras1,2,3 e 4 acumula-se muito lixo.Outras reclamações referem-se apraças abandonadas, animais sol-tos, canais sujos, falta d’água e desegurança.

A questão dos aterros de imen-sas áreas na beira da Estrada daIntegração também é questionadapelos moradores, que temem quetodas as residências e áreas abaixodestes aterros sejam inundadas.

PAULO ROCHA JABOATÃO

A atleta Carolline Gomes, do Curado IV participou em junho do XXIICampeonato Brasileiro de Natação de Inverno (Troféu Arthur SampaioCarepa) em Belém, no Pará, na categoria Juvenil 1 pelo Sport Club doRecife, onde competiu nas provas de 50m livre (ficando com a 10ª colo-cação), 100m livre (ficando com a 10ª colocação), 200m livre e 200mMedley no qual disputou a final, estabelecendo a 6ª melhor marca doBrasil e a melhor marca do Norte Nordeste. A nadadora foi superada por3 atletas: do Clube Pinheiros, do Sesi e do Corinthians, clubes investemexpressivo valor por ano na formação de seus jovens atletas.

Nadadora do Curado traz bons resultadosdo Brasileiro de Natação de Inverno

Manifestação fechou a entrada do Conjunto Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes. Foto: Suellen Vasconcelos

Bombeiros estiveram no local. Autoridades, não. Foto: Suellen Vasconcelos

Com esses bons resultado alcançado no Brasileiro, Caroll retornaa Jaboatão dos Guararapes com a consciência do dever cumprido.Carolline já voltou aos treinamentos visando permanecer entre asTOP 10 e melhorar seu rendimento para o XXII Campeonato Brasileirode Natação de Verão que será realizado em novembro em Florianópo-lis, capital de Santa Catarina.

Caroll aguarda ansiosa para o próximo mês de julho a convocaçãoda Seleção Pernambucana de Natação. Os Atletas convocados repre-sentarão Pernambuco no XXVI Campeonato Brasileiro Interfederativode Seleções/Troféu Chico Piscina – que será realizado de 16 a 19 deoutubro em Mococa, São Paulo.

Quando as mudanças trazem esperançaSegunda feira 17 de junho, nas antigas oficinas da Rede Ferroviária

Federal, em Jaboatão, Local onde ,no passado, sua atividade e impor-tância, orgulhava a classe ferroviária do Estado, a esperança ilumi-nou o horizonte, mostrando um caminho,para recuperação de Jabo-atão- centro- com a assinatura da ordem de serviço do início de obrasda futura escola técnica do SENAI. No discurso do Secretário degoverno do Estado Dr. Antonio Carlos Maranhão, apenas o começo.Ampliações, especializações, novas unidades, virão. No discurso doPrefeito Elias Gomes, apenas o começo, outras escolas técnicasestão sendo construídas e mais outras virão. Tudo com perfeitaconfirmação do presidente da Fiepe, do Diretor do SENAI e doSenador Armando Monteiro Neto, elevou a auto estima dos que aquiresidem, dos jovens, que como nós , um dia, viveu uma cidadenormal , próspera e feliz. Mudanças que vislumbramos , nestacoluna, de modo global, no início do ano , além da percepçãopragmática , os sinais do divino. O Papa Francisco, começou. Naesteira das mudanças, surge, agora , o espetacular retorno daanestesia que imobilizava toda nação, numa incompreensível falta dereação, diante de tantos absurdos, desgoverno, desonestidade, in-competência, corrupção, em todos os níveis, contaminando, inclusi-ve, a sociedade , de modo geral .A insensatez é sempre caminho paradestruição. Nesse cenário, a visão do prefeito, Elias Gomes, diantede tantas dificuldades estruturais do município , projetar paraJaboatão -centro- a recuperação através da educação, dominandotecnologia e informação, é estratégica.

Município de característica industrial , no século passado, trans-formar-se em centro avançado de formação, com várias escolastécnicas, que lhe permitirá , educar, treinar, empregar, produzir, ex-portar tecnologia e serviços.

Já é tempo de voltar a viver o real, usando o virtual. Praticar omoderno, sem perder a identidade e tornar-se robô. As chaminéstransformam-se em TI.

REVISTA I H JO corpo editorial finalizando conteúdo e formatação , juntamente

com produção e edição fotográfica de Eugenio Lincoln e MirtesFigueirôa. Nos próximos 30 dias, deverá seguir para impressãográfica.

COMEMORAÇÕES 40 ANOSO efeito 40 anos , contaminou geral. Continuamos recebendo

apoio das autoridades, associados, voluntários e amigos do Institu-to, permitindo implementar projetos que ativam e modernizam avida d o Instituto.

Agradecemos aos associados René Montenegro e Evaldo Barbosaque formaram também, o grupo dos Patrocinadores, nas comemo-rações de aniversário.

Ao deputado André Campos , pela mensagem de congratulaçõesformalizada na Assembléia Legislativa do Estado, na passagem dos40 anos de aniversário do INSTITUTO.

PAULO FREIRE Renovamos o pedido feito ao Prefeito Elias Gomes, e contando

com o apoio da Secretaria de Cultura e Patrimônio Histórico , parapreservar a memória do patrono da Educação Brasileira , o Educadore Cidadão Jaboatonense Professor PAULO FREIRE, vinculandodefinitivamente seu nome ao Município de Jaboatão dos Guarara-pes, preservando a casa onde morou, durante vários anos na suainfância e juventude, no morro da saúde , hoje semi-abandonada,criando o memorial PAULO FREIRE. Sendo Conhecido e respeitadoNacional e Internacionalmente , além de histórico , seria referenciapara Educadores, visitantes , intelectuais, turistas.

ATUALIZAÇÃO DE ENDEREÇOS E COMUNICAÇÃOCOM ASSOCIADOS

No próximo mês iniciaremos contatos com os associados , viacorreios, emails , ou telefone , para implantação de rotina administra-tiva, que permita maior interação e convivência.

INVESTIMENTO NA ESTRUTURA ADMINISTRATIVASolicitamos orçamento para atualização do nosso computador e

aquisição de nova impressora, que permitam maior produção de tra-balho, necessário ao bom funcionamento do Instituto.

Estamos precisando de voluntários- área de informática-estudan-tes, associados(as), ou cônjuge, com disponibilidade para 04 horassemanais.

ATUALIZAÇÃO E MANUTENÇÃO SITEAguardamos definição para que provedor e o profissional para

manutenção. Diógenes Calado e Eugenio Lincoln , estão orientandonesse sentido.

WORK SHOP DE HISTÓRIA E GEOGRAFIASetembro dias 25-26-27Iniciado o projeto de estruturação, sob a coordenação do associ-

ado e formando em História pela UFPE - Diógenes Calado.Constará de MESA REDONDA- PALESTRAS- VIDEOS- CINE CLUBE.

Com a participação de professores e estudantes universitários e doensino médio, historiadores, e palestrantes

FUNDADO EM 12/05/1973

Instituto Histórico de Jaboatão

“Seremos a memória dos dias que virão”

INFORMATIVO DO IHJ AOS SEUS SÓCIOS,COLABORADORES, SIMPATIZANTES E PÚBLICO EM GERAL

Em Jaboatão Centro compre seuexemplar da Gazeta Nossa na

Banca do Paizinho, na Banca doMetrô ou na xerox da praça

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[email protected]

Mirtes FigueirôaA maior lente de aumento do mundo é um homem olhando para a suaprópria pessoa. Alexander Pope.

Em Curitiba – O jaboatonense Jefferson Soares, curtindoférias em Curitiba, Paraná, juntamente com os amigos RennanOliveira e Lia Ferreira. Na foto, em frente à Opera de Arame.

Senai em Jaboatão – Mo-mento muito importante para Jabo-atão, quando o Prefeito Elias Gomesassinou na manha do dia 17 de ju-nho, a ordem de serviço que dá ini-cio às obras da Escola Técnica doSENAI, em Jaboatão Centro. O atoaconteceu nas oficinas da antigaRede Ferroviária, onde autoridadesestiveram presentes, dentre elas oSenador Armando Monteiro Neto;Jorge Corte Real Deputado Federal ePresidente da FIEPE; Sergio Gaudên-cio Portela, Diretor Regional do SE-NAI Pernambuco; Antônio CarlosMaranhão, os Deputados EstaduaisEduardo Porto e Betinho Gomes; ve-readores; Secretários Municipais eExecutivos da PMJG; estudantes epopulação em geral. Os cursos téc-nicos do Senai preparam jovens nasmais diversas áreas tecnológicas doramo industrial. É a oportunidadeque eles têm de adquirir uma for-mação técnica profissionalizante in-teiramente grátis. Fotos Mirtes Fi-gueirôa.

Luiza Bastos da Silva – Dona Duda como é carinhosamenteconhecida,nasceu na cidade de Afogados da Ingazeira em 04 de junho de1906, veio morar em Jaboatão aos 33 anos de idade, quando ficou viúvapela segunda vez. Ao lado da filha Yolanda e familiares ela comemorouseus 107 anos de vida. Foto: Mirtes Figueirôa

Projeto Encontro – No dia 20junho, dentro do Projeto Encontro naCasa da Cultura, foram homenagea-dos três baluartes da cultura jaboato-nense: Teatrólogo Irapuan Caeté (inmemoriam), Forrozeiro ReginaldoMendonça e o Bacamarteiro SeverinoMarinho de Lima mais conhecidocomo Dedé. Na ocasião, a filha deIrapuan, Maria Clara, recebeu a home-nagem, representando toda a família.Reginaldo Mendonça foi acompanha-do da família, e seus filhos, integran-tes da Banda Parceiros do Forró, ani-maram o evento juntamente com ohomenageado. Dedé, presidente dosBacamarteiros Aliados do Jaboatão foiacompanhado da família e de seu gru-po de bacamarteiros, que deram umshow no pátio em frente à Casa daCultura. Foto Eugenio Lincoln

Quem foi Irapuan Caeté – Nasceu em 08 de dezembro de1936, filho de Joana Moreira e José Feliz de Lira. Casado com NancyMarciel de Menezes Caeté, tendo sete filhos e seis netos. Faleceu em 11de maio de 2013.

Irapuan Caeté desde criança sabia o que queria. Ele mesmo dizia “Jánasci com arte de dramatizar no sangue”.

Encenou várias peças: A paraibana Maria da Penha; Mãos que mataramCristo; Uma rosa amarela para Amélia; A lição; As mãos de Eurídice; AMorte da cultura na câmara de gás (censurada pela ditadura militar).

Participou do festival de Teatro Sacro, em 1976, onde ganhou cincoprêmios. Escreveu mais de 50 crônicas, entre elas “Os Dedos Mágicos deCecília Brandão”.

Irapuan ministrou inúmeros cursos de teatro. Seu amor por Jaboa-tão, sua perseverança, dedicação e profissionalismo, fez dele um orgulhopara a história do município.

São João diferente – Com churrasco, cerveja e chimarrão oSão João da gauchada do CTG Rincão dos Guararapes não poderia tersido melhor. O casal Hélio Valentini e Zoê Zanatta, com muita simpa-tia e hospitalidade, colocou seu agradabilíssimo sítio em Gravatá àdisposição. A filha Cynara Valentini com a amiga – ex-aluna do Colé-gio Sinodal de São Leopoldo – Bianca Linck.

EXPRESSAS

Vovó Vanize – Ageu, jornalista e eventual colaborador daGazeta Nossa, comemorando o aniversário da avó Vanize, com de-mais familiares e amigos, no Ipsep.

Forró dos Namorados – O tradicional Forró dos Namora-dos, no restaurante Depaulo, no Ipsep, este ano teve animação dogrupo forrozeiro Xinelo Rasgado com canja de Ronaldo Aboiador.Francisco, do AquiTem (Armazém Mauricéia) é um dos que nãoperdem um bom forró.

Bolota – Sob o comando do artista e produtor Geo Marques, da Cia de Artes VozesLatinas, acontece todos os domingos as 19h30 na Casa da Cultura em Jaboatão centro, aapresentação do divertido Show da Bolota. Foto: Mirtes Figueirôa

Bruno Henrique – comemorando seu ani-versário no dia 22 de junho, em Serra Negra, aolado de sua amada Ruana.

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Página assinada por Andros Silva, com entrevistas e notas sobre a música local e nacional. Críticas e sugestões [email protected]

Assisão critica secretarias de cultura e planeja lançamento de filme

Andros Silva

PegandoLeve

O serra-talhadense também recordou a amizade com o Trio Nordestino e falou por que aparece pouco no Rádio e na TV

FRASES MARCANTES DA MÚSICAA música é um dos grandes

instrumentos para a educação. Nando Cordel

O autor de Ana MariaSantanna O Cantador postou em sua página do Facebook uma

imagem onde ele aparece ao lado de Janduhy Finizola autor da músi-ca Ana Maria. A canção foi responsável pela projeção nacional doforrozeiro e até hoje é pedida pelos fãs em suas apresentações.

O cantor e compositor Assi-

são conversou com a coluna mi-

nutos antes de se apresentar em

uma concorrida casa de Forró do

Jaboatão. Simpático, o serra-ta-

lhadense de 71 anos falou sobre o

filme que pretende gravar em bre-

ve, culpou a secretaria de cultura

pela desvalorização da música

local e recordou a sua amizade

com o Trio Nordestino.

A íntegra do papo, você con-

fere abaixo!

Andros – Nestes 51 anos decarreira faltou algo a ser realiza-do?

Assisão – Não, não. O queeu quis graças a Deus conseguirque era me projetar no que eugosto, no Forró. Fiz muitos ami-gos pelo Brasil inteiro, o meu tra-balho ficou conhecido nacional-mente. Não fiquei parado em ape-nas um lugar. Tenho quatro dis-cos de Ouro, um de Platina. Mesinto um artista realizado portudo isso que Deus me deu.

Andros – Você é autor de700 composições. De onde vocêtira tanta inspiração para compor?

Assisão – Eu faço a músicae vou aprender a cantar ela de-pois. É uma coisa psicografada.Alguns acreditam outros não,sabe? Eu acredito por que de tudoexiste. “Eu Quero Meu Amor”, (Umdos seus maiores sucessos) eu fizem cinco minutos, tem explica-ção? Só pode ser coisa fora donormal. Também às vezes preci-so gravar uma música e a letraainda não está pronta, eu termi-no no estúdio quando vou gra-var.

Andros – Me falecomo era a sua rela-ção com o Trio Nor-destino. Eles que gra-varam vários suces-sos seus como: ForróPesado, Menina apimentada e Es-quenta Moreninha.

Assisão – A minha relaçãocom o Trio Nordestino era de ir-mão. Todos eles eram pessoasboas e mereceram o sucesso quealcançaram. Fico muito feliz detambém fazer parte da históriadeles.

Andros – Você tem poucoespaço no Rádio e na TV atual-mente. Por quê?

Assisão – Eu não gosto mui-to, não. Gosto mesmo é de fazerum show em tal lugar e depoissair um comentário no Jornal,“Assisão fez um show em tal ci-dade e foi legal”. Entendeu? Agoraclaro que sei da importância quetem o Rádio e a TV para um artis-ta. Até por que ocantor com o

“Sempre fui um artistaindependente, nuncaprecisei bajular ninguém”

apoio do Rádio não cai nunca.Andros – Você já pediu para

tocarem a sua música no Rádio?Assisão – No início já. Quan-

do eu estava divulgando disco emRádio. Eu pegava de Salvador e iaaté Santarém do Pará. Eu chegavaà Rádio e dizia “Amigo escute aí,se gostar toque, se não gostarencoste” os divulgadores ficavamarretado comigo por isso. Por queeu não ficava bajulando ninguém.Sabe? Não adiantava eu ficar meiludindo, me enganando, deses-perado, querendo tocar e queren-do aparecer de todo jeito, de to-das as formas. Eu só queria apa-recer se a pessoa achasse que meutrabalho era bom, entendeu? Sem-

pre fuium ar-t i s t ai n d e -p e n -dente,

nunca precisei bajular ninguém.Andros – Em uma de suas

entrevistas, você falou que Jack-son do Pandeiro morreu “lasca-do” e Luiz Gonzaga no fim da vidajá estava sem dinheiro. Você acre-dita que sempre existiu uma des-valorização da nossa cultura?

Assisão – Claro que existedesvalorização. Jackson do Pan-deiro morreu lascado, quer maisdesvalorização do que essa?E exis-te muito forrozeiro bom por aí namesma situação, que estão semnada, preste a morrer no esqueci-mento. Toda vida a música foidesvalorizada. E se você for prolado da cultura aí é que fica des-valorizado mesmo. Hoje a coisaestá ainda pior. O São João erapara está decadente como hoje?

Assisão em entrevista a Andros Silva – Foto Nizinha Lins

Não era, pode olhar que aos pou-cos estãoacabando com a nossatradição.

Andros – E quem é o culpa-do por essa desvalorização? Amassa ou o Governo?

Assisão – A culpa é das se-cretarias de cultura. Entenda! OSão João é apenas uma vez porano. Então nesse período as coi-sas deveriam ser diferentes. Sófaria a festa de São João quem édo São João. E não todo tipo deartista. No palco teriam que estátocando a nossa cultura, a músi-ca de raiz e não modismo. O tu-rista que vem para Pernambuco,para o Nordeste não que ver omodismo que ele encontra emtodo lugar. Eles querem ver coi-sas diferentes. Por isso a culpa ameu ver é das secretarias de cul-tura que deveriam incentivar atradição, dando espaço para quemrealmente faz a nossa música.

Andros – Estou sabendo quevocê vai fazer um filme, é verdade?

Assisão – Sim. Vou fazer um

filme contando a minha trajetória,pretendo no filme reviver muitacoisa, como, os palhoções, o quen-tão, as latadas. Vou tentar gravarem uma praça e se possível ofere-cer a quem tiver presente comidatípicas de graça. Já tem 18 produ-toras interessadas em fazer o fil-me, só que até agora não fecheicom ninguém. Ainda estamos emfase de projeto. Em breve sai maisinformações.

Andros – Vamos finalizar comum recado final para todos os seusfãs pernambucanos?

Assisão – Sim... Quero finali-zar deixando o seguinte recado:Gente, vamos cuidar das nossastradições. Vamos valorizar os no-vos talentos. Que esses meninosque estão começando no Forróposam fazer boas músicas, comletras que valorizem sempre a nos-sa cultura. Espero tambémque assecretarias deem suporte para es-sas sementes germinarem. Umabraço a todos.

Nova faseA cantora Clau Araújo vive

as expectativas de um novomomento em sua carreira. A

banda de Forró Marcas daPaixão, a qual é vocalista, está

prestes a lançar o seu sexto CD.O álbum é o primeiro da banda

com Clau nos vocais.

Forró naSUDENE

O cantor eradialista Ivan Ferrazcomanda todos ossábados a partir das13h o Forró do espaçocultural Dominguinhos.A casa fica na Associa-ção dos Servidores daSUDENE, Rua LindolfoCollor s/n - Engenho doMeio - Recife – PE

Ivan Ferraz - Divulgação

A cara doSão João

A foto de Aurineide

vocalista da Banda

Xinelo Rasgado clicada

na seletiva do

Festival EXPOIDEA 3.0

ficou a cara do São

João.

Tanto que resolvi

publicar na edição

junina da coluna.

Parabéns para autora.

HomenagemA banda Maria Fulô está Gravando um novo clipe. A ação é em

homenagem ao sanfoneiro Dominguinhos que está internado desdedezembro de 2012. O Vídeo ainda está em fase de produção, mas aótima música já pode ser ouvida, através do link www.palcomp3.com/bandamariafulo

Reprodução/facebook




Assisão em show recente na Sala de Reboco. Foto: Divulgação Sala de Reboco

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São João na Estação do ForróCabo promove um autêntico São João tradicional e deixa no chinelo programação de cidades vizinhas

Especialista em Gestão e Políticas Públicaswww.blogdasppps.com

Transporte público, o que fazer?Nos últimos dias estamos vivendo momentos onde o povo, cansa-

do de ouvir promessas, obras que se arrastam por anos, preço alto daspassagens, serviços de péssima qualidade prestados pelas concessio-nárias, foram às ruas protestar contra estes problemas e outras maze-las que há décadas atormentam a vida do país e sua população.

Temos uma carga tributária de primeiríssimo mundo e o retornocontinua sendo da pior qualidade, de terceiro mundo.

No Recife temos várias obras de mobilidade urbana em andamen-to: corredores exclusivos para ônibus, ampliação e modernização dometrô, construção de terminais integrados, estações para aluguéis debicicletas, aproveitamento dos rios Capibaribe e Beberibe para trans-porte de pessoas.

São muitas ações que não ficam prontas do dia para a noite, levatempo, são difíceis, meche com o dia a dia da população, gerando, comisso, uma situação de revolta pelos constantes engarrafamentos e tan-tos outros problemas deles advindos.

Então o que fazer para melhorar esse serviço tão importante?Penso que a primeira ação seria a pressão sobre as atuais conces-

sionárias responsáveis pelo transporte público em nossa cidade.Abrir a “caixa preta” que sabemos existir nesse setor que tem hoje

em dia isenções ou diminuição de impostos de todas as esferas gover-namentais e não repassam esses ganhos nem em aumento da frota,ônibus mais confortáveis e melhores serviços.

Isto acontece porque o governo não tem força para romper essecartel perigoso que envolve os donos das empresas, Deputados, Vere-adores, grandes empresários que desviam essas benesses governa-mentais para outros negócios deixando a população “a ver navios”.Tem empresa controlada por um Deputado Federal de Pernambuco queatua em São Paulo e os serviços da mesma são da pior qualidade.

Quando são chamados para a licitação para reforma, melhoria eampliação de novas linhas, não comparecem, a última no começo doano de 2013 ficou deserta.

Será feita outra “Deus sabe quando”, é muita esperteza dessesbarões do transporte público e falta de força do nosso governo paraexigir a participação e a ação dos mesmos para melhorar nosso trans-porte público.

Essas concessões deveriam ser cassadas e começar tudo outravez, esses empresários precisam entender que não vivemos mais noinício do século 20 onde o lucro pelo lucro era o que bastava e apopulação que sofresse as consequências.

Quero comunicar a esses Barões e ao Governo que o Povo come-çou a levantar do “Berço Esplêndido” e se não ouvirem a voz que estávindo das ruas, não sei as consequências que hoje já são graves, maspodem piorar.

Já dizia o Presidente de uma indústria que trabalhei grande partede minha vida: “QUANDO VOCÊ VÊ UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL, ÉBOM SE CERTIFICAR QUE NÃO É UM TREM VINDO EM SENTIDO CON-TRÁRIO”.

PAULO ROCHA CABO DE SANTO AGOSTINHO

Ao contrário de Jaboatão dosGuararapes, onde a programaçãofestiva do São João limitou-se a umconcurso de quadrilhas, a cidadedo Cabo de Santo Agostinho inves-tiu na tradição.

Nos sete polos organizadospode-se ouvir o forró pé-de-serra,bandas de pífano, quadrilhas, san-foneiros, coco, aboio e até bandas“modernas”, mas a predominânciafoi dos ritmos regionais, com de-zenas de artistas fazendo a alegriados cabenses e dos turistas quechegaram à cidade, a maioria pelotrem do Forró.

Abidoral – Durante o mês dejunho, a convite do prefeito Vadoe do secretário Rinaldo da Costa,Véio Abidoral apresentou as atra-ções do polo Estação do Forró, nosfestejos juninos do Cabo.

É o 13º ano que o conhecido erespeitado animador cultural co-manda um dos sete polos dos fes-tejos juninos do município, noCentro da cidade.

Animando e apresentando asatrações para o público cabense epara os turistas que vem no Tremdo Forró o Véio esteve nos festejosda cidade durante todo mês.

www.forroboxote.com.br

Caravaggio – Cupido dormindo

Águas e chãos felizesO dia pousava na água do rio esperando a noite. Ainda dava

tempo de tomar um copo de sol enquanto a lua não chegasse praencher meu olhar de seu azul. E tinha que ser rápido no meu ingerirpois quando meu olhar azulrece não gosto de beber luz. Enquanto operfume do sol se dissipava podia-se ouvir, claramente, a prosa daságuas sobre o dia que chegava ao fim. E elas só falavam de coisas

boas: de passarinhos canoros, de borboletas coloridas, de fadas madri-nhas e de tempos ditosos. O conversar das águas assim como as vozesdo chão é num idioma que nem todos compreendem. Ganhei de presente,num Natal distante, um dicionário que me ensinou o falar das águas e aentender o linguajar dos chãos. E posso dizer como são alegres as águas,como são felizes os chãos.

As imagens desta página, registradasdurante o evento, de autoria do site deeventos e cultura vamosoubora.com.br.

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GazetaNossa de Vereadores que vai fisca-lizar bares e boates de Jaboa-tão. Conheço um frequentados...

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