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SAIBA MAIS

CatodiOk. Você comprou um toca discos e agora não sabe onde encontrar acessórios para ele, como aquela específica agulha que gastou ou quebrou. Antes de sair batendo cabeça por aí, vale dar uma passada na mais tradicional loja dedicada a es-ta cultura na rua Santa Ifigê-nia. Eles estavam lá, no mes-mo número 398, à época do gramophone, e continuam a todo o vapor nos dias que cor-rem, vendendo desde toca dis-cos com entrada USB e conver-são digital a refinados CD-Js. E quando assunto são agulhas de reposição, esta é a única lo-ja especializada no Brasil, seja para aparelhos antigos ou mo-dernos. www.casadostocadis-cos.com.br

Big PapaNo centro da cidade, um novo reduto dos bolacheiros vem roubando pú-blico da Galeria do Rock. Antes tomada por cabeleireiros, a Galeria No-va Barão, na 7 de Abril, conta com 15 lojas de discos no primeiro pavi-mento. Escolado nessa praia há mais de 30 anos, e desde 2007 na galeria, o cubano Carlos Suarez está à frente de um dos points mais apreciados do endereço, a Big Papa Records. Ao lado da brasileira Katia Maria Pi-mentel, é dono de um cobiçado acervo de jazz por ali. Fãs de classic rock, country, blues, reggae, erudito, música latina e folk também encontram suas pepitas sonoras nas prateleiras. www.bigpaparecords.com

EmbolachaO fetiche pelo vinil chegou aos sites de financiamento coletivo. Com a proposta específica de arre-

cadar verba para a prensagem de álbuns, o projeto Embolacha segue fluindo bem. Alguns dos artis-tas que conseguiram imprimir sua música em alta fidelidade recentemente por lá foram os canto-res punk brega Wander Wildner, com o LP “Rodando El Mundo”, e o vocalista da banda Corações

em Fúria, Daniel Belleza, que viabilizou seu primeiro trabalho solo. www.embolacha.com.br

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Feira de Discos“Pegue um vinil de qualidade e coloque para tocar num bom equipamento. Ligue seu computador, abra o iTunes e coloque a mesma música. Você vai sentir uma grande diferença”. Assim Marcio Custódio, da Feira de Discos, argumenta em favor de sua paixão. Centenas de pessoas que pensam como ele têm cola-borado para o sucesso do evento. A feira, que surgiu como um meio de divulgar sua loja de discos, a Loco-motiva, o surpreendeu porque acabou ficando mui-to mais conhecida do que a loja”, conta. Mais de mil pessoas passaram pelas últimas edições, e cerca de 60 expositores já estão confirmados para a próxima. “Cada vez mais jovens que nasceram na cultura digi-tal estão se interessando pelo vinil”, comemora Cus-tódio. Feira de Discos. R. Augusta, 609, Consola-ção. Domingo, dia 26, das 11h às 20h. Grátis.

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LTA PRA

FICAR Uma curiosidade

sobre a cultura do vinil, que nos últimos quatro

anos vem se fortalecen-do entre aficionados por raridades musi-cais, é que só no Bra-sil os bolachões para-ram de ser produzidos com a popularização do CD-Player. Ao lon-go da segunda metade dos anos 1990, as fábri-cas foram minguando e, quem não embarcou totalmente na onda do disco compacto só en-contrava LPs e EPs em sebos ou lojas ultraes-pecializadas. “Nos Es-tados Unidos e Europa, os discos de vinil nun-ca deixaram de ser fa-bricados e sempre esti-veram à venda em lojas de música, com lança-mentos e novidades”, diz Marcio Custódio, um dos organizadores da Feira de Discos e só-cio da loja Locomoti-va Discos. Desde 2010, quando a Polysom, única fábrica brasilei-ra, voltou à ativa, re-lançando uma série de clássicos nacionais em

versões capricha-das de 180 gramas – o primeiro foi “África Brasil”, do Jorge Ben – um volume gran-de de consumido-res, comerciantes e artistas, estafados com a hegemonia do Mp3, voltou suas atenções à boa e ve-lha plataforma. E a pe-cha de ultrapassado foi posta de lado, abrindo espaço para a forma-ção de uma subcultu-ra com pés fincados no mercado: uma pesqui-sa feita pela Nielsen SoundScan mostrou um aumento em 14% nas vendas de discos de vinil em 2010, o melhor índice des-de 1991. A seguir, o Metro dá o cami-nho das pedras para você que é apaixonado por música e pen-sa em pegar carona nes-sa onda.

METRO

Paulo Cerisola garimpadiscos desde os anos 1980

Próximo evento terámais de 60 expositores

O público pode levarseus LPs para negociar

Feira de Discos atraicentenas a cada edição

Raridades restauradaspor Paulo Cerisola

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LUIZ CAMPOS JR./DIVULGAÇÃO

RENATO CUSTÓDIO/DIVULGAÇÃO

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EDUARDORIBEIROMETRO SÃO PAULO

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