DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2015 - dst group | dst group (EN) · Programa de gestão Ambiental para 2016...
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DECLARAÇÃO AMBIENTAL2015
Gestão ambientalverificada
dst - departamento de Madeiras e Manutenção
Apresentação do grupo dst
Visão e estratégia
Organigrama
Sistema de Gestão
Política de Ambiente
Âmbito
Departamento Madeiras
Departamento Manutenção
Aspetos e Impactes Ambientais
Metodologia de Identificação, Avaliação e Acompanhamento
Aspetos Ambientais Significativos
Indicadores de Desempenho Ambiental
Produção
Matérias-primas
Produtos Químicos
Água
Águas residuais
Energia
Resíduos
Emissões Atmosféricas
Ruído
Principais requisitos legais aplicáveis em matéria de Ambiente
Acidentes/Emergências Ambientais
Participação dos trabalhadores e Comunicação com outras partes interessadas
Mecenato, Formação e Investigação
Resultados do Programa de Gestão Ambiental em 2015
Programa de gestão Ambiental para 2016
Declaração do Verificador Ambiental sobre as atividades de verificação e validação
Lista de abreviaturas
3
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7
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18
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21
23
25
Índice
AP
RES
ENTA
ÇÃ
O D
O G
RU
PO
DS
T
O grupo dst tem seis áreas bem nítidas no seu planeamento estratégico: Engenharia & Construção, Ambiente,
Energias Renováveis, Telecomunicações, Real Estate e Ventures. Cada área tem a sua contribuição líquida para
as outras: umas abastecem as outras.
As instalações onde funcionam os serviços administrativos, técnicos de produção situam-se em Palmeira,
Braga, com ligação através da autoestrada, quer à cidade do Porto (localizada a cerca de 60 km) quer à
fronteira espanhola (a pouco mais de 80 km).
O crescimento e desenvolvimento dos vários departamentos e empresas do grupo tornaram evidente a
necessidade de proceder a uma integração das questões ambientais no sistema de gestão, de modo a
satisfazer as necessidades socioeconómica otimizando a utilização de recursos, prevenindo a poluição e
protegendo o ambiente.
Desde que iniciou o processo de implementação de um sistema de gestão ambiental em 2006, o grupo dst tem
vindo paulatinamente a adotar medidas de melhoria do seu desempenho ambiental. Em termos de instalações
foram efetuadas alterações a todos os níveis, desde coisas simples como a verificação de manómetros,
substituição de lâmpadas e arrancadores, instalação de bacias de retenção e contentores de separação de
resíduos, passando pela substituição de chaminés, monitorização das emissões, instalação de caudalímetros
e de separadores de hidrocarbonetos, isolamento de condutas, até obras maiores como a substituição de fuel
por gás natural, instalação de sistemas de extração, filtração de ar e equipamentos para reciclagem de resíduos
betuminosos. Ao nível da mudança de comportamentos, a aposta incide desde o início na formação e
sensibilização dos trabalhadores para as questões do ambiente, tentando que a integração e a colaboração de
todos neste projeto seja tão ampla quanto possível.
De seguida apresenta-se o cronograma histórico do grupo dst:
2015 - Participação na Semana Europeia de Prevenção de Resíduos
2014 - Participação na Semana Europeia de Prevenção de Resíduos
- Entrega de 187 mil rolhas de cortiça para reciclagem no âmbito da campanha “Green Cork”
2013 - Participação na Semana Europeia de Prevenção de Resíduos
- Aposta do grupo na inovação com a criação da caixa de inovação
2012 - Participação na Semana Europeia de Prevenção de Resíduos
2011 - Renovação do Registo EMAS
2010 - Criação de um Comité de Ambiente
- Início das obras da Unidade de Gestão de Resíduos
2009 - Prémio BES Inovação 2009, área Energia – projeto Et3 Energetic Modular Technology
- Green Project Awards – Menção honrosa na categoria de Investigação e Desenvolvimento
- Adesão à campanha Green Cork e entrega de lâmpadas de baixo consumo aos trabalhadores
- Certificação do SGA (14001) – extensão do âmbito à atividade de construção civil e obras
públicas
2008 - Separação de áreas de negócio e criação das empresas tagregados, tconcrete e bysteel
- 8.º Lugar no concurso “Melhores Empresas para Trabalhar” , Revista Exame e H&S
- Certificação do SGA (14001) – Produção de betão pronto; Fabrico de produtos de madeira e
mobiliário; Produção de estruturas metálicas; Manutenção de viaturas e equipamentos
- Registo EMAS no âmbito «fabrico de produtos de madeira e mobiliário, produção de estruturas
metálicas, transformação de rochas ornamentais e manutenção de viaturas e equipamentos»
- Marcação CE de misturas betuminosas
2007 - Prémio “Melhor Empresa para Trabalhar” atribuído pelo Great Place to Work Institute Portugal
- Certificação do SGSST (18001)
- Certificação do SGQ (9001) – Manutenção de veículos e equipamentos
2006 - Aumento das instalações dos escritórios centrais
- Criação do Departamento de Ambiente
- Contrato de Técnico Superior de Ambiente
- Contrato de Técnico Superior (eficiência energética)
- Admissão de um Estágio Profissional em Gestão Ambiental
- Implementação de condições para separação de todos os resíduos
- Candidatura ao Programa GreenLight aceite pela Comissão Europeia
- Criação da figura de Animador de Ambiente
- Instalação de caudalímetros e contadores de energia elétrica em cada centro
- Certificação do SGQ (9001) – dstmadeiras
2005 - Adesão ao Projeto PME-Ambiente
- Estágio Curricular em Gestão Ambiental
- Aquisição de ecopontos municipais
- Integração do SGA no Sistema de Gestão da Qualidade
2001 - Nova sede no complexo industrial integrado em Pitancinhos, Palmeira, Braga
1999 - Início da atividade no ramo da carpintaria (dstmadeiras)
1996 - Alteração para Sociedade dst – domingos da silva teixeira, s.a.
1984 - Fundação da Sociedade dst – domingos da silva teixeira & filhos, Lda.
O grupo dst aposta claramente no crescimento e diversificação como pilares fundamentais para a criação de
valor duradouro, através do aproveitamento de sinergias e de um conjunto alargado de negócios centrados na
cadeia de valor da construção.
Em todas as áreas de atuação o grupo dst pauta-se por uma conduta de rigor, eficiência e competitividade,
tendo como objetivo fidelizar os seus clientes e valorizar a autoestima de todos os colaboradores envolvidos.
É um objetivo sempre presente na organização desenvolver a sua atividade base, consubstanciada por meios
tecnológicos adequados e meios humanos qualificados e paralelamente adotar formas de gestão partici-
padas e decididas, aumentar a competitividade, a produtividade e conquistar os clientes mais exigentes.
Face às tendências e desafios com que o mundo atual se confronta, o papel das empresas em prol da susten-
tabilidade reveste-se da maior importância na sua tripla dimensão económica, social e ambiental. O progresso
das empresas rumo à sustentabilidade constitui uma tarefa inesgotável e um desafio permanente.
As questões ambientais encontram-se na primeira linha das preocupações do grupo, nomeadamente nas
atividades associadas à construção com elevados impactes no consumo de materiais e recursos energéticos
e na produção de resíduos.
Visão e Estratégia
Organigrama
conselho de administração
A responsabilidade máxima na área do Ambiente cabe à Gestão de Topo, atuando os departamentos na sua
dependência. As responsabilidades e funções de cada responsável e colaboradores em geral estão descritas
nas respetivas descrições de funções.
dep. Planeamento e Gestão de Empreitadasdiretor Planeamento e Gestão de Empreitadas- Controlo- Planeamento- Facturação- Apontadoria
COO
CEO
dep. Manutençãodiretor Manutenção- Administrativo- Oficina- Compras e Armazém
CFO dep. Financeirodiretor Financeiro- Cont. Controlo e Consolidação- Gestão Bancária e de Tesouraria
dep. de Sistemas de Informação e Comunicaçõesdiretor de Sistemas de Informação e Comunicações- Suporte e Manutenção Aplicacional- Tecnologias de informação
dep. de Planeamento Estratégico - CSO
dep. Geotecniadiretor de Geotecnia- Administrativo- Logística- Produção e Montagem
dep. Betuminosodiretor de Betuminoso- AGE- Aplicação Betuminoso
Parque de Materiais, Equipamentos e Logísticadiretor - Adminitrativo Logística- Gestão de Equipamentos- Distribuição/Logística de Materiais- Obra
Parque de Materiais, Equipamentos e Logística
dep. Obras Públicasdiretor diretor Produção OP IIdiretor Produção OP IIIdiretor Produção OP IV
Produção OP I
dep. Estudos e Propostasdiretor diretor de Estudos e Propostas de Hidraúlica e Ambiente
estudos e Propostas de C. Civil I
dep. Hidraúlica Aplicadadiretor diretor Hidraúlica Aplicada II
Hidraúlica Aplicada I
dep. Contrução Civildiretor diretor Prod. CC II
Prod. CC I
dep. Madeiras diretor Madeiras
Laboratóriodiretor laboratório
dep. Topografiadiretor Topografia
dep. Comunicação, Eventos e
Relações Institucionais - diretor
dep. Compras - diretor Compras
dep. Ambiente - diretor Ambiente
dep. Qualidade - diretor Qualidade
dep. Higiene e Segurança - diretor Higiene e Segurança
dep. Recursos Humanos - diretor Recursos Humanos
dep. Jurídico - diretor Jurídico
SIS
TEM
A D
E G
ESTÃ
O
Política do Ambiente
A Política de Ambiente constitui um elemento da Política de Gestão do Grupo, comprometendo a organização a cumprir com
a legislação e outros requisitos aplicáveis, a desempenhar um papel ativo na proteção do ambiente e a melhorar
continuamente a eficácia do Sistema de Gestão.
POLÍTICA DE GESTÃO:
A política de gestão do grupo dst tem como principais orientações a satisfação dos clientes, o aumento da
produtividade, a redução de custos, a proteção ambiental e prevenção de acidentes bem como o controlo dos riscos
profissionais.
Neste sentido foram definidos os seguintes princípios da Qualidade, Ambiente e Segurança:
- Cumprir os requisitos especificados pelos clientes de forma a garantir a satisfação das suas necessidades e
expectativas;
- Criar condições para o envolvimento participativo dos colaboradores;
- Potenciar a formação como ferramenta de melhoria de competências;
- Procurar a melhoria contínua do Sistema de Gestão assegurando o cumprimento dos requisitos legais e
normativos aplicáveis;
- Promover uma gestão adequada dos custos associados às diversas atividades do grupo, como forma a garantir o
seu desenvolvimento sustentado;
- Definir periodicamente um conjunto de objetivos na ótica de uma melhoria do desempenho da empresa, dos seus
processos e produtos;
- Exercer um consumo responsável dos recursos naturais e reduzir a utilização de produtos perigosos e a produção
de resíduos, prevenindo a poluição;
- Potenciar o desenvolvimento de processos e procedimentos que causem um menor impacto ambiental, pondo à
disposição de clientes, fornecedores e todos os interessados, a Política de Gestão do grupo dst e as práticas
ambientais adotadas;
- Afetar todos os recursos técnicos, financeiros e humanos necessários à implementação da Segurança, Higiene e
Saúde do trabalho;
- Procurar controlar e rever as atividades desenvolvidas pelo grupo dst, seguindo o princípio de prevenção das
lesões e danos na saúde e a prevenção dos riscos profissionais envolvidos;
- Integrar as boas práticas, procedimentos e medidas de controlo nas tarefas com flexibilidade;
- Comprometer-se no cumprimento do estipulado no PSS elaborado para a execução de empreitada e de toda a
legislação de SHST aplicável ao sector;
- Promover uma comunicação clara e eficiente entre os vários elementos do grupo dst.
O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) tem como base de referência as normas NP EN ISO 14001 e o Regulamento EMAS.
Sistema de Gestão
José Teixeira
A Declaração Ambiental 2015 é a segunda atualização da 3.ª Declaração Ambiental desde que os departamentos de
Madeiras e Manutenção obtiveram o registo no EMAS.
Esta Declaração Ambiental abrange o período entre 2013 e 2015, aplicando-se às atividades de fabrico de produtos de
madeira e mobiliário (departamento Madeiras) e manutenção de viaturas e equipamentos (departamento Manutenção).
Estes dois departamentos fazem parte da dst, s.a., sendo apresentado de seguida os contactos da mesma:
Denominação da empresa:
dst – domingos da silva teixeira, s.a.
Sede:
rua de Pitancinhos, Palmeira 4711-911 Braga;
Telefone / Fax:
253 307 200/ 253 307 210
Email geral:
Email departamento de ambiente: [email protected]
Código NACE:
16230 – fabrico de produtos de madeira e mobiliário;
33120- manutenção de viaturas e equipamentos
Número de trabalhadores:
Departamento de Madeiras: 27
Departamento de Manutenção: 23
Âmbito
O departamento de Madeiras está preparado para executar trabalhos de alta qualidade em carpintaria, mobi-liário para
escritórios e comércio e mobiliário de cozinha. Tem-se empenhado na aquisição de equipamentos novos e
tecnologicamente evoluídos, podendo assim, dar resposta à cada vez maior diversidade de conceção.
A matéria-prima utilizada na produção de móveis são madeiras maciças e aglomerados de madeira e executam-se uma
série de operações unitárias que podemos, genericamente, agrupar em maquinagem, montagem e acabamento. A
maquinagem engloba um conjunto de operações unitárias (desengrosso, aparelhamento e furação) que permitem
intervenções mecânicas sobre a matéria-prima para obter as diferentes peças de madeira. A montagem permite a
produção dos produtos finais a partir da junção das diferentes peças. Esta fase inclui a colagem e a aplicação de vários
elementos metálicos e, em alguns casos, de materiais plásticos. O acabamento consiste na aplicação de produtos de
proteção superficial ou de revestimento, de forma a melhorar a qualidade do produto final e, simultaneamente, aumentar
a sua durabilidade. Assim, consoante o objetivo pretendido, utilizam-se diferentes operações: aplicação de velaturas,
betumagem, lixagem, lacagem, envernizamento, secagem do verniz/laca ou revestimento com folhas termolaminados.
2A área de ocupação do solo é de 2095 m .
Na figura seguinte podemos visualizar o diagrama representativo da produção com indicação das entradas e saídas de
materiais.
Departamento de madeiras
pregos, parafusose colas
aplicação de velatura
tinta/vernizacabamentomontagem
plástico e cartão
produto acabado
tintaverniz
velatura
resíduos detinta e verniz
pregos e parafusosinutilizados
peças rejeitadas,resíduos de cola
plástico e cartãoinutilizados
resíduos develatura
gases deexaustão
cola
orlas e folhasde revestimento
desengrosso,
aparelhamento e furação
madeira cortada
ferramentas aparas
ruído
serradura
orlagem e
revestimento
resíduos cola
resíduos deorlas e folhas
tapa-porosbetumagem
resíduos detapa-poros
embalagens contaminadas
lixagemlixa pó de madeira
restos de lixa
Figura 1. Ciclo produtivo do departamento Madeiras
O departamento de Manutenção divide a sua atividade em duas áreas de intervenção. Os Serviços de Oficina, onde
funcionam todas as atividades relacionadas com a manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos e viaturas e o
Serviço de Peças que faz a gestão do armazenamento e fornecimento de peças.
Os Serviços de Oficina estão organizados por secções e as suas atividades desenvolvem-se em diversas áreas, como
os serviços de mecânica (ligeira e pesada), a hidráulica, a maquinagem, fabrico de peças e componentes, a serralharia
de manutenção, a chaparia e pintura. É também nos Serviços de Oficina que é efetuado todo o controlo, planeamento e
logística relativa à manutenção preventiva dos equipamentos.
2A área de ocupação do solo é de 2520 m .
Departamento de manutenção
serviço de peças
armazenamentro
ligeiros e pesados
peças óleos filtros pneus massas e betumes
gáspropano
produtosquímicos
tintas ediluentes
ferramentas
hidraúlica maquinagem fabrico de peças
e componentesserralharia
sucata óleosusados
mistura deresíduos
pneususados
embalagenscontaminadas
solventes efluentelíquido
gasespinturacombustão
ruído resíduos depintura
chaparia e
pintura
Figura 2. Ciclo produtivo do departamento Manutenção
AS
PET
OS
E IM
PAC
TES
AM
BIE
NTA
IS
Para cada local procede-se ao levantamento dos aspetos ambientais associados às atividades aí desenvolvidas. No levantamento
desses aspetos consideram-se os aspetos controláveis, que resultam da atividade de cada local, pelo que podem ser controlados, e
os aspetos influenciáveis, que resultam da atividade de terceiros e, neste caso, apenas se pode contribuir com sensibilização.
Cada aspeto ambiental é avaliado por um método matricial, através do qual se determinam quais os aspetos ambientais
significativos, tendo em conta a dimensão, frequência e severidade. A avaliação dos aspetos ambientais influenciáveis é realizada
através de um questionário elaborado para o efeito e enviado para os fornecedores considerados mais relevantes. A avaliação da
significância é realizada com base nas respostas dos fornecedores ao questionário enviado.
Metodologia de Identificação, Avaliação e Acompanhamento
avaliação da significância
dos aspetos ambientais
produto da dimensão,
risco e frequência é ³ 8
aspeto ambiental considerado
significativo
aspeto ambiental considerado
não significativo
ações corretivasações preventivas ou
de melhoria
melhoria de
desempenho
objetivos
e metasprocedimentos
plano de
monitorização
plano de
manutençãooutros
situação normal,
especial, emergência
situação controlável
ou influenciável
situação atual,
passada, futura
resíduos, águas residuais, ruído ambiental, vibrações, emissões atmosféricas,
consumo de água, consumo de energia, consumo de combustíveis,
consumo de matérias-primas e auxiliares, consumo de consumíveis,
alterações na flora/fauna, alterações na geologia/hidrogeologia, paisagem
Identificação das atividades,
produtos ou serviços dos centros produtivos
Identificação dos aspetos ambientais de cada atividade
tendo em conta os seguintes descritores ambientais
sim não
revisão
pela gestão
figura 3 Diagrama do Sistema de Gestão Ambiental
Na tabela seguinte apresentam-se os aspetos ambientais significativos dos departamentos Madeiras e Manutenção. São também
apresentados os aspetos ambientais significativos gerais que são comuns às atividades realizadas nesses dois locais.
Os aspetos indiretos gerais resultam da atividade de fornecedores de bens de consumo alimentares, operadores de gestão de
resíduos e serviço de apoio de enfermagem/ medicina no trabalho. Para o departamento de Madeiras, os aspetos ambientais
indiretos resultam da atividade de fornecedores de matérias-primas (fornecedores de madeira e produtos químicos). Tal como se
verifica para o departamento de Madeiras, no departamento de Manutenção, os aspetos indiretos resultam da atividade de
fornecedores de matérias-primas (pneus e produtos químicos).
Aspetos Ambientais Significativos
Aspeto Ambiental SignificativoConsumo de água
Consumo de combustível
Consumo de matérias-primas/consumíveis
Resíduos
Águas residuais
Consumo de energia
Consumo de material de economato
Resíduos
(rede; furo)
(material de economato)
(mistura de resíduos)
(energia elétrica/combustível)
Impacte AssociadoConsumo de recursos naturais
Consumo de recursos naturais; Aquecimento global
Consumo de recursos naturais
Poluição do solo e/ou contaminação dos recursos hídricos
Poluição do solo e/ou contaminação dos recursos hídricos
Consumo de recursos naturais; Aquecimento global
Consumo de recursos naturais
Poluição do solo e/ou contaminação dos recursos hídricos
Controláveis / InfluenciáveisC
C
C
C
I
I
I
I
Aspeto Ambiental SignificativoÁguas residuais
Consumo de água
Consumo de combustível
Consumo de matérias-primas/consumíveis
Consumo de matérias-primas/consumíveis
Emissões atmosféricas
Produção de resíduos
Produção de resíduos
Produção de resíduos
Águas residuais
Consumo de água
Consumo de energia
Consumo de matérias-primas e consumíveis
Emissões Atmosféricas
Resíduos
(água do combate a incêndios)
(água para combate a incêndios)
(aglomerados, madeira)
(produtos químicos)
(gases de combustão - incêndio)
(resíduos carbonizados - incêndio)
(madeira)
(restos de produtos químicos)
(energia elétrica/combustível)
tabela 1. Aspetos ambientais significativos
gera
is
Impacte AssociadoPoluição do solo e/ou contaminação dos recursos hídricos
Consumo de recursos naturais
Consumo de recursos naturais; Aquecimento global
Consumo de recursos naturais
Consumo de recursos naturais
Poluição do ar
Poluição do solo e/ou contaminação dos recursos hídricos
Poluição do solo e/ou contaminação dos recursos hídricos
Poluição do solo e/ou contaminação dos recursos hídricos
Poluição do solo e/ou contaminação dos recursos hídricos
Consumo de recursos naturais
Consumo de recursos naturais; Aquecimento global
Consumo de recursos naturais
Poluição do ar
Poluição do solo e/ou contaminação dos recursos hídricos
Controláveis / InfluenciáveisC
C
C
C
C
C
C
C
C
I
I
I
I
I
I
mad
eira
s
Aspeto Ambiental SignificativoConsumo de combustível
Consumo de matérias-primas/consumíveis
Produção de resíduos
Produção de resíduos
Produção de resíduos
Produção de resíduos
Águas residuais
Consumo de energia
Consumo de água
Consumo de matérias-primas e consumíveis
Emissões Atmosféricas
Resíduos
(óleo)
(lamas)
(mistura de resíduos)
(óleo)
(resíduos contaminados, incluindo derrames)
(energia elétrica/combustível)
Impacte AssociadoConsumo de recursos naturais; Aquecimento global
Consumo de recursos naturais
Poluição do solo e/ou contaminação dos recursos hídricos
Poluição do solo e/ou contaminação dos recursos hídricos
Poluição do solo e/ou contaminação dos recursos hídricos
Poluição do solo e/ou contaminação dos recursos hídricos
Poluição do solo e/ou contaminação dos recursos hídricos
Consumo de recursos naturais; Aquecimento global
Consumo de recursos naturais
Consumo de recursos naturais
Poluição do ar
Poluição do solo e/ou contaminação dos recursos hídricos
Controláveis / InfluenciáveisC
C
C
C
C
C
I
I
I
I
I
I
man
uten
ção
IND
ICA
DO
RES
DES
EMP
ENH
O A
MB
IEN
TAL
De acordo com o definido no Anexo IV do Regulamento CE n.º 1221/2009 de 25 de novembro, são apresentados de seguida os indicadores
principais de desempenho ambiental do departamento de Madeiras e departamento de Manutenção. Nos subcapítulos seguintes são
apresentados os valores que permitiram a obtenção destes indicadores.
Domínio AmbientalEficiência Energética
Eficiência dos materiais
Eficiência dos materiais
Resíduos
Resíduos
Resíduos
Resíduos
Resíduos
Biodiversidade
Emissões
Emissões
Emissões
tabela 2. Indicadores de desempenho ambiental
IndicadorConsumo total de energia/produção
Consumo de madeiras/produção
Consumo de derivados de madeiras/produção
Quantidade de resíduos indiferenciados/produção
Quantidade de madeira/produção
Quantidade de resíduos contaminados/produção
Quantidade de embalagens contaminadas/produção
Quantidade total de resíduos perigosos/produção
Utilização do solo
Emissão de partículas/produção
Emissão de NO /produçãox
Emissão de SO /produção2
mad
eira
s
UnidadeMWh/€
3m /€2m /€
kg/€
kg/€
kg/€
kg/€
kg/€2m /€
t/ €1E6
t/ €1E6
t/ €1E6
20130,000152
0,00008
0,0184
0,0034
0,0299
0
0
0,0013
0,0022
0,154
0,043
0,017
20140,000164
0,00004
0,0129
0,0030
0,0266
0,0002
0,0001
0,0016
0,0024
0,162
0,046
0,018
Domínio AmbientalEficiência energética
Água
Resíduos
Resíduos
Resíduos
Resíduos
Resíduos
Resíduos
Biodiversidade
IndicadorConsumo total de energia/produção
Consumo de água/produção
Quantidade de resíduos indiferenciados/produção
Quantidade de sucata/produção
Quantidade de resíduos contaminados/produção
Quantidade de embalagens contaminadas/produção
Quantidade de óleo/produção
Quantidade total de resíduos perigosos/produção
Utilização do solo
man
uten
ção
UnidadeMWh/t
3m /€
t/€
t/€
kg/€
kg/€
kg/€
kg/€2m /€
20130,00020
0,00035
0,0050
0,0173
0,00077
0,00017
0,0097
0,0178
0,0012
20140,00019
0,00028
0,0053
0,0168
0,0009
0,0005
0,0117
0,0217
0,0013
Local
Madeiras
Manutenção
Tipo de produto
Mobiliário
Serviços
Unidade
€
€
tabela 3. Valores da produção dos departamentos Madeiras e Manutenção
2015
2413705
1964578
2013
939803
2075883
2014
874482
1923127
Produção
Matérias primas
Matéria-prima
Aglomerados
Madeira
1Madeira exótica
Unidade2m
2m
2m
tabela 4. Valores do consumo de matérias-primas do departamento de Madeiras
2015
26474
142
4
2013
10730
75
12
2014
5621
39
1
1 madeira exótica no total de madeira consumida.
20150,000102
0,00006
0,0110
0,0029
0,0319
0,0002
0,00004
0,0061
0,0009
0,241
0,017
0,007
20150,00016
0,00029
0,0047
0,0113
0,0017
0,0004
0,0078
0,0147
0,0013
Local
Madeiras
Manutenção
* Uma parte deste valor é consumido externamente
Tipo de produto
Quantidade de compostos orgânicos voláteis nos produtos consumidos
Óleos
Unidade
kg
L
tabela 5. Principais produtos químicos consumidos no departamento de Madeiras e Manutenção
2015
15288*
41939
2013
8090
51054
2014
4334
50970
Produtos químicos
Água
Na Tabela 8 apresentam-se as principais tipologias de produtos consumidos nos dois departamentos. Como é possível verificar, o valor total
da quantidade de compostos orgânicos voláteis nos produtos consumidos pelo departamento Madeiras é, aproximadamente, 15 t, mas uma
parte destes produtos é consumida externamente, pelo que o Decreto-Lei n.º 127/2013, de 30 de agosto não é aplicável.
A água utilizada nas instalações dos departamentos de Madeiras e Manutenção provém da rede de abastecimento pública e de um
reservatório que recebe água de 1 furo e de 3 poços existentes na área do complexo do grupo dst (captações próprias). O consumo de água da
rede de abastecimento é contabilizado no contador designado “Escritórios centrais”, que também regista os consumos de outras empresas
sedeadas no complexo. A água proveniente do furo e poços existentes no complexo é utilizada na Manutenção no sistema de lavagem de
máquinas e veículos. Estes consumos são apresentados na Tabela 6.
Local
Escritórios centrais
manutenção
Unidade3m
3m
tabela 6. Consumo de água
2015(1)7196
577
2013(1)8130
730
2014
4208
540
(1) Tanto em 2013 como em 2015 foram identificadas fugas de água, tendo-se procedido à correção das mesmas
Águas residuais
As águas residuais domésticas, provenientes de balneários e sanitários dos departamentos de Madeiras e Manutenção são encaminhadas
para o coletor municipal.
A atividade do departamento de Manutenção também origina águas residuais industriais, provenientes de um separador de hidrocarbonetos.
Este separador trata as águas de escorrência e as águas resultantes da lavagem de áreas onde poderão ser derramados hidrocarbonetos,
como por exemplo, zona de mudança de óleos ou zona de lavagem de máquinas.
Este efluente é descarregado no coletor municipal, sendo analisado semestralmente (Tabela 7) para verificar o cumprimento das condições
da licença de descarga emitida pela Agere (Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga - EM).
Parâmetro
pH
CBO , 20ºC5
CQO
SST
Óleos minerais
Tipo de produto
Escala de Sorensen
mg/L O2
mg/L 02
mg/L
mg/L
VLE
6,0 - 9,0
500
1000
1000
15
tabela 7. Resultados da análise do efluente do separador de hidrocarbonetos
2015
1.º semestre
6,6
8
20
<5
<5
2013
1.º semestre
5,6
108
143
11
6
2014
1.º semestre
6,2
7
16
5
5
2015
2.º semestre
6,3
46
92
63
6
2013
2.º semestre
7
7
47
38
18
2014
2.º semestre
7,5
7
46
18
9
Tipo de captação
rede de abastecimento público
captação própria
Na Tabela 8 apresentam-se os consumos globais de energia nas Madeiras e Manutenção, sendo possível concluir que não são consumidores
intensivos de energia (Decreto-Lei n.º 71/2008 de 15 de abril). Na mesma tabela apresentam-se os consumos mais significativos de energia:
energia elétrica (utilizada na iluminação, equipamentos de produção e equipamentos de ar condicionado) e gasóleo (utilizado para
abastecimento de viaturas e de equipamentos). Para a determinação do valor de energia total (tep) na Manutenção são considerados outros
consumos como gasóleo de aquecimento e propano.
Energia
Local
Energia total
Energia eléctrica
Gasóleo
Energia total
Energia eléctrica
Gasóleo
Unidade
tep
MWh
3m
C 2015
53
118,755
32
69
229,37
21
tabela 8 . Consumo global de energia
2013
31
77,548
16
91
315,643
24
2014
31
72,670
18
79
272,786
22
tep
MWh
3m
mad
eira
sm
anut
ençã
o
No complexo do grupo dst estão criadas as condições para se proceder à separação seletiva de resíduos. Na tabela 9 apresentam-se as
quantidades produzidas de papel/cartão e plástico.
As quantidades apresentadas na tabela anterior dizem respeito aos resíduos recolhidos nos vários ecopontos existentes no complexo, sendo
estes utilizados pelas diferentes empresas sedeadas neste local. A observação dos valores anteriores permite constatar a variação pouco
significativa das quantidades recolhidas.
No departamento Madeiras é produzida anualmente uma grande quantidade de resíduos de madeira sob variadas formas que, na sua grande
maioria, pode ser valorizável em diversas utilizações. Aqui está instalada uma caldeira onde se procede à incineração da biomassa (serrim,
aparas de madeiras). O serrim produzido durante a atividade diária é recolhido através de um sistema de aspiração localizado nos diferentes
equipamentos para um silo, sendo posteriormente enviado para a caldeira. O objetivo deste sistema é o aproveitamento da biomassa como um
recurso energético reduzindo desta forma o consumo de combustíveis fósseis. No departamento Manutenção o resíduo recolhido com maior
expressão são os óleos usados. As quantidades produzidas são apresentadas na Tabela 10.
Resíduo
Papel/cartão
Plástico
Unidade
kg
kg
2015
22235
9340
tabela 9. Resíduos produzidos no complexo do grupo dst
2013
24444
12540
Resíduos
2014
19019
9712
Da informação apresentada na tabela anterior verifica-se o cumprimento de todos os VLE, com exceção do parâmetro “óleos minerais” na
monitorização realizada no 2.º semestre de 2013. Os procedimentos internos implicaram a identificação de uma não conformidade. Na
monitorização realizada em 2014 verificou-se o cumprimento de todos os parâmetros.
Resíduo
Mistura de resíduos
Embalagens contaminadas
Resíduos contaminados
Madeiras
Resíduos de tintas e vernizes
Solventes
Unidade
kg
kg
kg
kg
kg
kg
tabela 10. Resíduos produzidos no departamento de Madeiras
2013
3240
0
0
28120
724
502
2014
2640
90
200
23280
1128
0
mad
eira
s
Emissões atmosféricas
Os veículos são sujeitos às inspeções periódicas obrigatórias e têm planos de manutenção interna, no sentido de minimizar as emissões
atmosféricas dos gases de escape.
As emissões de fontes fixas do departamento Madeiras resultam do extrator de solventes, cabines de pintura de peças de mobiliário e da sua
caldeira a lenha, e a sua monitorização é trienal. Em 2015 foi realizada a monitorização de todas as fontes (Tabela 14), com exceção da caldeira
a lenha (Tabela 11), que será realizada em 2016.
Parâmetro
COV
partículas
VLE
150
200
tabela 11. Valores da análise das emissões das cabines de pintura em 2013
Extracção de solventes
Result.
5
4,5
Caudal mássico (kg/h)
0,0007
0,0006
Cabine de pintura 1
Result.
14,5
215
Caudal mássico (kg/h)
0,08
1,2
Cabine de pintura 2
Result.
49,1
234
Caudal mássico (kg/h)
0,2
0,9
Parâmetro
CO
NOx
SO2
COV
Partículas
VLE
650
500
200
150
500
tabela 12. Valores da análise das emissões da caldeira em 2013
CaldeiraResultado
138
62,5
122,5
70,9
412
Caudal mássico (kg/h)
0,020
0,008
0,02
0,009
0,050
Resíduo
Filtros usados
Embalagens contaminadas
Resíduos contaminados
Lamas do separador de hidrocarbonetos
Mistura de resíduos
Outros solventes e misturas de solventes
Óleos usados
Sucata
Unidade
kg
kg
kg
kg
kg
kg
kg
kg
2013
2080
360
1600
12545
10320
20,50
20114
35840
2014
2600
990
1800
10866
10240
0
22517
32260
man
uten
ção
2015
6980
90
400
77100
664
328
2015
1040
691
3280
6894
9320
40
15233
22280
Verifica-se que não é cumprido o VLE para o parâmetro COV na cabine de pintura de peças de mobiliário 1 e 2. No entanto, os caudais
mássicos são inferiores ao limiar mássico mínimo e como a instalação estava a funcionar à sua capacidade nominal, não fica sujeito à
obrigatoriedade de cumprimento do VLE.
Ruído
A última monitorização do ruído ambiente, realizada em 2008 para verificar a conformidade com o novo Regulamento Geral de Ruído (Decreto-
Lei n.º 9/2007 de 17 de janeiro), permitiu concluir que os valores limite de emissão são respeitados (Tabela 13).
Parâmetro
L - LAr Aeq
L / Lden n
Valor limite dB(A)
<63 / <53
6
tabela 13. Valores do estudo do ruído ambiente
Ponto 1
48/38
5
Valor obtido dB(A)
Ponto 2
51/43
5
Ponto 3
50/41
3
Ponto 4
52/43
5
Principais Requisitos Legais Aplicáveis em Matéria de Ambiente
A verificação da conformidade face a requisitos legais e a outros requisitos é realizada regularmente, sendo a seguir descrita de forma sucinta.
Para dar cumprimento ao disposto no Decreto-Lei n.º 147/2008 de 29 de julho, que estabelece o regime jurídico da responsabilidade por danos
ambientais, foi efetuada uma garantia bancária.
No que se refere ao licenciamento industrial, a situação encontra-se regularizada.
As águas residuais são descarregadas no coletor municipal de acordo com as autorizações de descarga, sendo que no departamento
Manutenção são realizadas análises semestrais às águas residuais do separador de hidrocarbonetos como estipulado na declaração de des-
carga.
Em relação aos resíduos, estes são separados de acordo com a sua natureza, encaminhados para operadores licenciados e procedeu-se ao
preenchimento do Mapa Integrado de Registo de Resíduos de 2015. O transporte de resíduos é efetuado de acordo com a legislação em vigor.
As emissões atmosféricas das diferentes fontes fixas são monitorizadas de acordo com a periodicidade definida e os equipamentos com flui-
dos refrigerantes são sujeitos a verificações anuais de deteção de fugas. A deteção de fugas é realizada por técnicos certificados, procedendo-
se à comunicação através do formulário de gases fluorados disponível no sítio da Agência Portuguesa do Ambiente.
Na Manutenção as emissões têm origem na extração da cabine de pintura automóvel e queimadores associados. No início de 2015 efetuou-se
pedido de dispensa de monitorização das emissões da Manutenção uma vez que o regime anual de funcionamento da cabine de pintura é
inferior a quinhentas horas, de acordo com o ar tigo 21.º do Decreto-Lei n.º 78/2004 de 3 de abril. Por este motivo, não se apresentam os
resultados da campanha anterior.
Importa referir, que num determinado período de 2015 o departamento Madeiras executou trabalhos por turnos e procedeu-se à realização de
um novo estudo de ruído junto do recetor sensível mais próximo, tendo-se verificado o cumprimento dos VLE. No entanto, uma vez que a
execução de trabalhos neste regime foi esporádica, optou-se por não apresentar estes resultados.
Acidente /emergências ambientais
Ambos os departamentos possuem os meios necessários para atuação em situações de acidente /emergência ambiental. Periodicamente
são realizados simulacros em conjunto com o departamento de Segurança para testar a reação dos trabalhadores perante uma situação de
acidente/ emergência ambiental.
Participação dos Trabalhadores e Comunicação com outras Partes Interessadas
Para a dinamização do Sistema de Gestão Ambiental foi criado um Comité de Ambiente que teve como objetivo a manutenção da preservação
do ambiente como uma das prioridades do grupo dst. No Comité pretende-se discutir temas relacionados com a gestão ambiental, sempre
com o intuito da melhoria contínua e a participação de todos. A periodicidade de realização do Comité é trienal. O Comité reuniu-se a 18 de
Março de 2016. Foi apresentada informação sobre a evolução da gestão de resíduos no grupo dst (obras e complexo). Paralelamente foi
solicitada a participação dos presentes para a apresentação de sugestões na área do ambiente.
Os trabalhadores têm à sua disposição uma caixa de sugestões na qual podem expressar as suas opiniões, sugestões ou críticas e uma caixa
de inovação, onde podem ser submetidas ideias com caráter inovador.
Em 2015 o grupo dst participou pela quarta vez consecutiva na Semana Europeia de Prevenção de Resíduos, sendo o tema a
Desmaterialização. À semelhança do ano anterior, foram colocados banners diários na intranet com informação sobre o tema, afixados
cartazes alusivos ao tema nas empreitadas da empresa e distribuídos sacos de pano para alertar para a reutilização de materiais.
Figura 4. Cartaz alusivo à Semana Europeia de Prevenção de Resíduos
RES
ULT
AD
OS
DO
PR
OG
RA
MA
DE
GES
TÃO
AM
BIE
NTA
L EM
201
5
Produção de
resíduospapel/cartão enviado para reciclar
Aumento da quantidade de ≥34t/ano 22t
Consumo de
energia elétrica
Produção de
resíduos
Produção de
resíduos
energia elétrica
Redução da quantidade de resíduos
indiferenciados (LER 20 03 01)
enviada para aterros
Redução da quantidade de
embalagens contaminadas
Redução do consumo de ≤2,4 kWh/h
trabalhadas
≤13%
(kg resíduos
indiferenciados/kg
total de resíduos)
≤270kg/ano
2,98kWh/h
trabalhadas
8%
90kg
Objetivo não atingido:
Uma possível explicação para não se ter atingido a
meta definida pode ser o encaminhamento direto de
resíduos produzidos nas obras para operadores de
gestão de resíduos e a alteração das características
do material de embalamento.
Objetivonão atingido
Uma possível explicação para o não cumprimento do
objetivo pode ter sido a realização de trabalhos por turnos.
Objetivo atingido
Objetivo atingido
grupo dst
madeiras
Consumo de
energia elétrica
Produção de
resíduos
Produção de
resíduos
energia elétrica
Redução da quantidade de
embalagens contaminadas
Redução da quantidade de resíduos
indiferenciados (LER 20 03 01)
enviada para aterros
Redução do consumo de ≤7,59 kWh/h
trabalhadas
≤360kg/ano
≤12%
(kg resíduos
indiferenciados/kg
total de resíduos)
6,37kWh/h
trabalhadas
691kg
15%
Objetivo atingido
manutenção
Objetivo não atingido:
O facto deste objetivo não ter sido atingido pode ser explicado,
como referido anteriormente, pela utilização de embalagens de
menores dimensões (tipos de óleos específicos).
Em 2016, o indicador utilizado para este objetivo será
associado ao consumo de óleo.
Objetivo não atingido
Estes contentores não são utilizados em exclusivo pela Manutenção.
A compra de um contentor para a colocação específica de
resíduos sólidos urbanos e a frequência de recolha do mesmo
(3 vezes por semana) poderá contribuir para o cumprimento da meta.
Esta situação será avaliada em 2016.
Objetivo
Aspeto Ambiental Meta
Resultados2014 Análise
Na tabela seguinte apresentam-se os resultados dos programas de gestão ambiental das Madeiras e Manutenção
Este objetivo já não será considerado em 2016, por se considerar que são muitas as variáveis externas que podem afetar a sua execução, não
sendo controlável.
tabela 19. Resultado do Programa de Gestão Ambiental em 2015 (objetivos gerais)
tabela 20. Resultado do Programa de Gestão Ambiental em 2015 (objetivos do departamento Madeiras)
Tabela 21. Resultado do Programa de Gestão Ambiental em 2015 (objetivos do departamento Manutenção)
PR
OG
RA
MA
DE
GES
TÃO
AM
BIE
NTA
L PA
RA
201
6
Acompanhamento
Redução da quantidade de
resíduos indiferenciados
(LER 20 03 01) enviada
para aterro
Redução da quantidade de
embalagens contaminadas
Redução do consumo
de energia elétrica
Produção de resíduos
Energia elétrica
Produção de resíduos ≤13%
(kg resíduos
indiferenciados/kg
total de resíduos)
≤270kg/ano
≤2,4 kWh/h
trabalhadas
Semestral - Manutenção dos meios para a separação das diferentes tipologias de resíduos;
- Manter a identificação dos meios de separação;
- Separação dos resíduos de acordo com a sua tipologia
- Manutenção dos meios para a separação das diferentes tipologias de resíduos;
- Manter a identificação dos meios de separação;
- Separação dos resíduos de acordo com a sua tipologia
- Desligar os equipamentos, se viável, quando não estiverem a ser utilizados
madeiras
Aspeto Ambiental Objetivo
Indicador/Meta
Redução do consumo de
energia elétrica
Redução da quantidade de
embalagens contaminadas
Redução do consumo
de energia elétrica
elétrica
Produção de resíduos
Produção de resíduos
Consumo de energia ≤7,59 kWh/h
trabalhadas
≤0,0082kg
embalagens contaminadas/
L óleos consumidos
≤12%
(kg resíduos
indiferenciados/kg
total de resíduos)
Semestral - Desligar os equipamentos, se viável, quando não estiverem a ser utilizados
- Manutenção dos meios para a separação das diferentes tipologias de resíduos;
- Manter a identificação dos meios de separação;
- Separação dos resíduos de acordo com a sua tipologia
- Manutenção dos meios para a separação das diferentes tipologias de resíduos;
- Manter a identificação dos meios de separação;
- Separação dos resíduos de acordo com a sua tipologia
manutenção
Medidas aimplementar
Tabela 22. Programa de Gestão Ambiental para 2016
DEC
LAR
AÇ
ÃO
DO
VER
IFIC
AD
OR
AM
BIE
NTA
L S
OB
RE
AS
ATI
VID
AD
ES D
E V
ERIF
ICA
ÇÃ
O E
VA
LID
AÇ
ÃO
A APCER – Associação Portuguesa de Certificação, com o número de registo de verificador ambiental EMAS PT-V-001 acreditado para o âmbito
«fabrico de produtos de madeira e mobiliário e manutenção de viaturas e equipamentos» (código NACE 16.23; 33.12) declara ter verificado que a
dst, s.a., rua de Pitancinhos, Apartado 208, Palmeira 4711-911 Braga, com o número de registo PT-000080 cumpre todos os requisitos do
Regulamento (CE) n.º 1221/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de novembro de 2009, que permite a participação voluntária de
organizações num sistema comunitário de ecogestão e auditoria (EMAS).
Assinando a presente declaração, declara-se que:
- a verificação e a validação foram realizadas no pleno respeito dos requisitos do Regulamento (CE) n.º 1221/2009;
- o resultado da verificação e validação confirma que não existem indícios do não cumprimento dos requisitos legais aplicáveis em
matéria de ambiente;
- os dados e informações contidos na declaração ambiental atualizada da organização refletem uma imagem fiável, credível e correta de
todas as atividades, no âmbito mencionado na declaração ambiental.
O presente documento não é equivalente ao registo EMAS. O registo EMAS só pode ser concedido por um organismo competente ao abrigo do
Regulamento (CE) n.º 1221/2009. O presente documento não deve ser utilizado como documento autónomo de comunicação ao público.
Leça da Palmeira, 30 de junho de 2016
……………………………………………… …………………………………………………
José Leitão Manuel Salgado Silva
(CEO) (Auditor)
Lista de Abreviaturas
AVAC – aquecimento, ventilação e ar condicionado
C – controlável
CBO5 – carência bioquímica de oxigénio
CO – monóxido de carbono
COT – carbono orgânico total
COV – compostos orgânicos voláteis
CQO – carência química de oxigénio
DA – departamento de ambiente
EMAS – sistema comunitário de ecogestão e auditoria (Eco-Management and Audit-Scheme)
H2S – sulfureto de hidrogénio
I - influenciável
I&D – investigação e desenvolvimento
NACE – nomenclatura estatística das atividades económicas
NOx – óxido de azoto
O2 - oxigénio
ODS – substâncias empobrecedoras da camada de ozono (ozone-depleting substances)
PME – pequena e média empresa
SGA – sistema de gestão ambiental
SGSST – sistema de gestão de segurança e saúde no trabalho
SO2 – dióxido de enxofre
SST – sólidos suspensos totais
TEP – tonelada equivalente de petróleo
VLE – valor limite de emissão