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Declaração Ambiental 2014 Mensagem da Administração

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2014 Página 2 de 41

ÍNDICE

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO ...................................................................................................................................... 3

INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................................... 4

APRESENTAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO ............................................................................................................................... 5

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ......................................................................................................................................... 7

SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO ............................................................................................................................................................. 7

MELHORIA CONTÍNUA ........................................................................................................................................................................... 7

POLÍTICA DA SANINDUSA ........................................................................................................................................................................ 8

ASPETOS AMBIENTAIS E SEUS IMPACTES ..................................................................................................................................................... 9

IMPACTES AMBIENTAIS DIRETOS ............................................................................................................................................................. 11

ASPECTOS AMBIENTAIS INDIRECTOS ........................................................................................................................................................ 16

FORMAÇÃO ....................................................................................................................................................................................... 18

COMUNICAÇÃO .................................................................................................................................................................................. 18

AUDITORIAS ...................................................................................................................................................................................... 18

OBJETIVOS E METAS AMBIENTAIS ...................................................................................................................................... 19

PROGRAMA GESTÃO AMBIENTAL ........................................................................................................................................................... 19

COMPORTAMENTO AMBIENTAL E CONFORMIDADE LEGAL .......................................................................................... 20

DESEMPENHO AMBIENTAL – INDICADORES AMBIENTAIS ............................................................................................................................. 20

ASPETO AMBIENTAL: RESÍDUOS ............................................................................................................................................................. 20

ASPETO AMBIENTAL: CONSUMO DE RECURSOS NATURAIS E OUTROS – CONSUMO DE ENERGIA .......................................................................... 23

ASPETO AMBIENTAL: CONSUMO DE RECURSOS NATURAIS E OUTROS – CONSUMO DE ÁGUA CAPTADA ................................................................. 24

ASPETO AMBIENTAL: CONSUMO DE RECURSOS NATURAIS E OUTROS – CONSUMO DE ÁGUA TRATADA E REUTILIZADA ............................................. 25

ASPETO AMBIENTAL: EFICIÊNCIA DOS MATERIAIS ...................................................................................................................................... 26

LICENCIAMENTO INDUSTRIAL ................................................................................................................................................................. 27

EFLUENTES LÍQUIDOS INDUSTRIAIS .......................................................................................................................................................... 27

ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO E EFLUENTES LÍQUIDOS DOMÉSTICOS .............................................................................. 29

RESÍDUOS .......................................................................................................................................................................................... 29

RUÍDO AMBIENTAL ............................................................................................................................................................................. 31

BIODIVERSIDADE ................................................................................................................................................................................. 31

EFLUENTES GASOSOS .......................................................................................................................................................................... 32

EMISSÕES DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA EXPRESSOS EM DIÓXIDO DE CARBONO .......................................................................................... 34

SUBSTÂNCIAS REGULAMENTADAS QUE EMPOBRECEM A CAMADA DO OZONO (ODS) OU PROVOCAM EFEITO DE ESTUFA (GFEE) ............................... 35

EXPECTATIVAS PARA 2015 .................................................................................................................................................. 36

PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL ....................................................................................................................................................... 36

A SANINDUSA E A COMUNIDADE ..................................................................................................................................... 37

COMUNIDADE .................................................................................................................................................................................... 37

INFORMAÇÕES ÚTEIS ........................................................................................................................................................................... 38

DADOS SOBRE A EMPRESA .................................................................................................................................................................... 38

INFORMAÇÕES ADICIONAIS ................................................................................................................................................................... 38

MAPA DE LOCALIZAÇÃO ....................................................................................................................................................................... 39

GLOSSÁRIO ........................................................................................................................................................................... 40

SIGLAS: .................................................................................................................................................................................. 40

VERIFICADOR AMBIENTAL .................................................................................................................................................. 41

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Declaração Ambiental 2014 Mensagem da Administração

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2014 Página 3 de 41

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

A Sanindusa é uma empresa de louça sanitária que pretende estar no mercado de forma responsável

e para isso vai estando atenta a todos os fatores que possam afetar as sua atividade. A crise que

assolou o sector, e também o país, parece finalmente ter um fim na sua progressão.

A empresa teve de se ajustar às novas condições de mercado e realizar ações internamente de modo

a não perder a competitividade. Da análise do mercado parece emergir uma nova realidade que se

traduz numa enorme volatilidade na procura, num ano podemos ter bons negócios e no seguinte,

pelas mais diversas razões sejam sociais, económicas ou políticas, esse mercado extingue-se. A

diversificação de mercados por seu lado exige mais esforço, mais dispersão, mais ajustes e custos, que

nem sempre estão em linha com o desejável.

Apesar das incertezas a Sanindusa entende que deve estar de uma forma responsável e pró-activa

tendo acionado todos os mecanismos de cumprimento legal, incluindo ambiental, no sentido de estar

entre as melhores do sector.

O registo EMAS constitui uma ferramenta de gestão através da qual é possível o desenvolvimento

industrial e comercial com suporte para a continuidade e crescimento, referindo-se a presente

declaração ao desempenho no fabrico de louça sanitária na Unidade de Aveiro e na Unidade da

Tocha.

A nossa “adesão” ao Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE) tem além da componente

legal o desafio de melhorar todos os dias a nossa performance, por exemplo a redução específica de

CO2 por tonelada de peça produzida.

Estas oportunidades de alterar o presente tem em vista o futuro onde todos possam viver num mundo

melhor e onde a esperança seja um facto no futuro.

Eusébio Manuel Tavares

Rodriguez

Administrador Delegado

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Declaração Ambiental 2014 Introdução

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INTRODUÇÃO

A Sanindusa possui o registo EMAS PT-000105, num sistema de gestão integrado e certificado, com a ISO

9001 e ISO 14001.

Os resultados a seguir apresentados demonstram o empenho da Sanindusa assim como os seus

objetivos de melhoria contínua e sustentabilidade ambiental. São ponto de partida para a definição

de novas metas, objetivos e ações ambientais e contribuem desta forma para a melhoria contínua do

sistema de gestão integrado e para a sustentabilidade da atividade empresarial do Grupo Sanindusa.

A partilha destes resultados com as partes interessadas pretende ser um contributo da Sanindusa para

o desenvolvimento sustentado do sector da cerâmica.

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Declaração Ambiental 2014 Apresentação e Caracterização

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APRESENTAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO Em Agosto de 1991 foi constituída a sociedade Indusa, atualmente Sanindusa, iniciando a construção

das instalações em Fevereiro do ano seguinte. Em Maio de 1993 inicia-se a produção de sanitários em

Vitreous China, duplicando a sua capacidade de produção e número de colaboradores no espaço

de um ano. Em pouco tempo conquista a confiança do consumidor e evolui a sua estratégia

empresarial para uma oferta integrada de produtos, sob um conceito de casa de banho global.

Desenvolve a oferta de torneiras, acessórios e outros produtos complementares suportada na unidade

Grau, adquirida em 1997. Complementa em 1998 a oferta de banheiras, bases de chuveiro e colunas

de duche através da implementação de uma unidade de produção de produtos em acrílico e a

montagem de sistemas de hidromassagem.

No sentido de dar resposta às necessidades crescentes dos seus Clientes é constituída a sociedade

Sanindusa2, em Agosto de 2000, iniciando a produção dois anos depois. Recorrendo às mais

avançadas tecnologias do processo disponíveis na altura e racionalizando os recursos disponíveis,

procura evoluir para níveis de eficácia e eficiência que lhe permitam disputar os mercados

internacionais.

Em 2001 é alargado o âmbito dos produtos, possibilitando o desenvolvimento mais diversificado ao

nível de soluções técnicas e estéticas, arrancando com uma nova unidade produtiva especializada

em peças cerâmicas em Fine Fireclay. Fazendo parte da estratégia de internacionalização, em

Dezembro de 2003, é adquirida a Unisan, uma unidade espanhola de produção sanitária, sendo que o

Grupo Sanindusa é atualmente constituído por seis unidades fabris, que se dedicam ao

Desenvolvimento, Produção e Comercialização de louça sanitária e de equipamentos para sala de

banho e cozinha.

A sua sede – Sanindusa, S.A. – está inserida na Zona Industrial de Aveiro Sul e é constituída por três

unidades fabris (Cerâmica 1, Cerâmica 2 e Acrílicos) e armazéns de produtos acabados e mercadorias

(APAM). As restantes unidades são a Sanindusa2 (Cerâmica 3) na Zona Industrial da Tocha em

Cantanhede, a Grau (fora do âmbito da DA) na Zona Industrial de Oiã em Oliveira do Bairro e a Unisan

em Valência, Espanha.

cerâmica 3

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Declaração Ambiental 2014 Apresentação e Caracterização

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Caracterizado por uma postura de inovação e desenvolvimento, o Grupo Sanindusa tem sido pioneiro

na introdução de novas técnicas e tecnologias no sector da cerâmica sanitária. Utiliza técnicas

modernas de fabrico de louça sanitária, associando a otimização dos meios disponíveis, técnicos e

humanos, recorrendo à robotização do processo produtivo, bem como a aplicação da alta pressão na

conformação das peças que encurta o ciclo produtivo, dá maior uniformidade na qualidade dos

produtos. A 31 de Dezembro de 2014 a Sanindusa (unidades C1 e C2) dispunha de 222 trabalhadores,

enquanto a Sanindusa 2 (unidade C3), de 112.

É com o misto de novas tecnologias, meios humanos e qualidade dos produtos que o Grupo Sanindusa

consegue uma sinergia forte para responder às exigências de mercado, sendo a atividade

direcionada por uma postura de elevada responsabilidade em termos ambientais e socioeconómicos.

As questões ambientais estão presentes nos valores assumidos pelo Grupo Sanindusa e são tidas em

conta na política da empresa, que pretende contribuir para a sustentabilidade do meio ambiente e

das suas atividades industriais. Imbuídos desse espírito foi implementado, nas unidades de Aveiro, um

Sistema de Gestão Ambiental com o objetivo de dar cumprimento às exigências legais e normativas

em evolução, sendo certificadas em Julho de 2005 as unidades C1, C2 e o APAM. O registo no EMAS

da Sanindusa, foi obtido em Janeiro de 2006 com o certificado N.º PT-000042, tendo sido editada uma

Declaração Ambiental relativa ao ano 2004 para as Unidades de Cerâmica C1 e C2.Em Maio de 2006,

e após a integração dos sistemas de gestão da Qualidade e Ambiente e extensão do mesmo à

Sanindusa2 (Cerâmica C3), é obtida a certificação integrada das unidades. Em Abril de 2007 é obtido

o registo EMAS da Sanindusa2 com o certificado N.º PT-000061, após a validação da Declaração

Ambiental relativa ao ano de 2005. A Sanindusa possuía assim dois registos EMAS, PT – 000042 (C1+C2) e

PT – 000061 (C3). Esses registos foram também eles integrados num só em 2009 e após a edição da

declaração ambiental de 2010, foram convertidos atualmente no registo PT - 000105.

A Sanindusa pode orgulhar-se de ter conquistado em poucos anos, um lugar de destaque num sector

caracterizado por fortes grupos empresariais. O sucesso apenas nos serviu como estímulo, sendo um

convite a enfrentar novos desafios, apostando estrategicamente como principais fatores para o

sucesso, a Qualidade, o Design, a Inovação e Serviço, permitindo que hoje os seus produtos estejam

presentes em todos os continentes.

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Declaração Ambiental 2014 Sistema de Gestão Ambiental

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S ISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

S i s tema de Gestão Integrado

Para potencializar e rentabilizar a prática da sua Gestão Ambiental, e dentro da abordagem por

processos, é desenvolvida a integração dos sistemas de gestão através de uma política e um manual

único que define a estrutura de gestão. O Sistema de Gestão Integrado está organizado em termos

documentais de acordo com a hierarquia

apresentada na pirâmide documental.

Melhor ia cont ínua

A estratégia para o desenvolvimento da gestão pelo

ambiente assenta no processo de melhoria contínua

definido através do ciclo PDCA. A visão de sustentabilidade

ambiental, otimização e rentabilização da sua gestão

integrada – Qualidade/Ambiente – leva o Grupo Sanindusa

a implementar medidas de controlo e gestão dos seus

aspetos ambientais significativos de modo a promover a

melhoria contínua dos seus processos no sentido da sustentabilidade ambiental e empresarial.

A implementação do sistema de tratamento de águas residuais, as unidades internas de

despoeiramento e os locais próprios para a gestão de resíduos, e a necessidade da gestão dos

consumos de água, matérias-primas e energia são sustentados por uma procura contínua da

otimização de consumos e a reutilização, interna ou externa, dos desperdícios resultantes das suas

atividades que, numa perspetiva contínua de sustentabilidade, se procura tanto quanto possível

encarar e enquadrar como recursos.

Finalmente os colaboradores são para a Sanindusa elementos fundamentais na melhoria contínua do

seu sistema, pelo que a sua participação neste é incentivada, estando os responsáveis diretos pelo

sistema, disponíveis para acolher sugestões e outras oportunidades de melhoria que entretanto possam

surgir. A sua participação no sistema de gestão ambiental é também implementada através de outras

ferramentas, das quais se destacam as reuniões e as ações de formação e sensibilização onde se

promove a discussão destes temas.

Acções de verificação e Acções correctivas

Análise do SGA pela Direcção

Política Ambiental

Planeamento

Implementação e Operação

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Pol í t ica da Sanindusa

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Declaração Ambiental 2014 Sistema de Gestão Ambiental

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Aspetos ambientais e seus impactes

É realizada a identificação dos aspetos ambientais diretos e indiretos e os respetivos impactes

associados e significância, para o que se conta com a colaboração dos técnicos das diferentes áreas

e as partes interessadas. São levados em conta os elementos de entrada e de saída, as situações

ocorridas, atuais ou previsíveis, que estão associados às diferentes atividades e que possam ser

considerados relevantes. A avaliação é revista anualmente e/ou sempre que ocorram alterações

significativas no processo produtivo.

Esta revisão é efetuada levando em consideração os desenvolvimentos novos ou planeados bem

como atividades, produtos ou serviços novos ou modificados e nomeadamente nas seguintes

situações:

Alteração do processo ou produto;

Alteração da matéria-prima;

Alteração significativa dos requisitos legais ou outros que a Sanindusa tenha que cumprir;

Reclamações de partes interessadas.

A identificação dos aspetos ambientais (causa) tem em consideração os elementos de entrada e de

saída das fases do processo produtivo, a análise da documentação ambiental existente (relatórios de

caracterização dos aspetos ambientais) e as situações ocorridas (passadas), atuais ou previsíveis com

possível impacte ambiental (efeito).

ASPECTO AMBIENTAL IMPACTE AMBIENTAL ASPECTO AMBIENTAL IMPACTE AMBIENTAL

Consumo de recursos naturais e outros

Consumo de matéria-prima Consumo de recursos

naturais e não naturais, renováveis e não renováveis

Efluentes líquidos

Domésticos Poluição da água, solo e do ar

Consumo de matéria-subsidiária

Industriais

Poluição da água, solo e do ar Contaminação do meio receptor

Captação de água Consumo de recursos

hídricos Emissões para atmosfera

Poluição da água, solo e do ar Depleção da camada do ozono e efeito de estufa

Consumo de água limpa Consumo de água tratada

Redução do consumo de recursos hídricos

Consumo de energia e de combustíveis fósseis

Consumo de recursos naturais e não naturais, renováveis e não renováveis

Questões de impacte local

Ruído ambiental

Poluição sonora

Produção de resíduos

Poluição do solo, da água e do ar Redução do consumo de recursos naturais e não naturais, renováveis e não renováveis

Emissões difusas

Poluição da água, solo e ar

O fluxograma seguinte apresenta o fluxo produtivo das unidades C1, C2 e C3, onde são identificados

os sectores e atividades considerados na identificação dos impactes ambientais, sendo a sua

numeração a referência utilizada na tabela de aspetos ambientais, para identificar a que

sector/atividade está associado determinado aspeto ambiental.

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Unidades C1 + C2

Nota: O APAM (16) é uma unidade de armazenamento e expedição de produto acabado, independente das unidades de produção e não abrangido no âmbito da DA.

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Unidade C3

Impactes ambientais d i retos

Tendo em vista a definição dos aspetos diretos com impactes significativos a tomar em consideração,

estes são classificados e hierarquizados de acordo com os seguintes critérios:

Amplitude (A): quantifica o aspeto ambiental;

Severidade/ Gravidade (S): nível de agressividade do aspeto ambiental;

Duração da ocorrência (situações normais)/ Probabilidade de ocorrência (situações anormais e

de emergência) (D): número de vezes/ probabilidade de ocorrência do aspeto ambiental;

Controlo (C): formas de controlo dos aspetos ambientais;

Cumprimento da legislação: nível de cumprimento legal dos aspectos ambientais;

Partes interessadas: existência de reclamações e/ou contra-ordenações das partes

interessadas.

Nota: O APAM (15) é uma unidade de armazenamento e expedição de produto acabado, independente das unidades de produção e não

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De um modo genérico pode referir-se:

4 níveis de pontuação, sendo 4 o mais crítico e 1 o menos crítico, para classificar os critérios;

O cumprimento da legislação é classificado em 2 níveis: Não cumpre (S) ou Cumpre (N);

Reclamações de partes interessadas são classificadas em 2 níveis: Existe (S) ou Não existe (N);

No caso do ruído, é apenas considerado o ruído para o exterior (ruído ambiental).

O cálculo do índice de risco (IR) é obtido pela seguinte fórmula: IR = A x S x D +C.

Os aspectos ambientais são classificados em significativos e não significativos. Diz-se que um aspecto é significativo se: Não cumpre a legislação ambiental, ou existe reclamações das partes interessadas; ou o índice de risco é maior ou igual a 22;

A classificação dos aspetos ambientais, significativos e não significativos, resultante da avaliação dos

aspetos e impactes ambientais permite dar prioridade às ações de monitorização, controlo e

formação/sensibilização associadas aos aspetos significativos.

A tabela seguinte apresenta os aspetos ambientais identificados por unidade (UAP), sector e

actividade (Ref. – ver fluxogramas no capítulo anterior). Quando o aspeto ambiental se apresenta em

toda a organização, na identificação do sector e actividade (Ref.), é colocado apenas um traço (-).

ASPECTO AMBIENTAL ACTIVIDADE, PRODUTO, SERVIÇO Ref.IMPACTE

AMBIENTAL UA

P

SIGNIFICÂNCIA

17 C1

16 C3

C1

C2

C1

C2

C3

C1C2

C1C2C3

Consumo de matérias primas para preparar a barbotina (Caulino; FV 016; Argilas; Felquar; chamotte)

C1 �Consumo de matérias primas para preparar a barbotina (Silicato de sódio; Carbonato de sódio)

C1

C1

C3

C1C2C3C1C2C3

Consumo de matéria prima para a fabricação dos moldes (MMA, farinha de sílica, gesso, etc.)

3 C1

C3

C3

4

Consumo de recursos

naturais e não naturais

renováveis e não renováveis

Consumo de recursos naturais e outros -

Consumo de matéria prima

5

Consumo de matérias primas para preparar o vidro e massas de retoque (Óxido de zinco, carbonato de bário e de cálcio, Wollastonite, Sulfato de cobalto, Carbonato de sódio, Feldspato FC200, Fritas PGN 90065)

6Consumo de barbotina (preparada na C1) para a conformação das peças

9Consumo de vidro (preparado na C1 e C3)

Redução do consumo de

recursos hídricos

Consumo água tratada da ETAR (limpeza das instalações, equipamentos, ensaios controlo qualidade)Consumo de água -

Consumo de água tratada

-Consumo de

recursos hídricos

Consumo água tratada da ETAR em situações de emergência ou anormais (derrames, incêndios)

4,5,8,9,18

4,5,9,13, 20

Consumo de recursos hídricos

Captação de água do furo para tratamento na ETA e abastecimento geral da UAP

Consumo de água - Captação de água

2,3,4,5,6

Consumo de recursos hídricos

Consumo de água tratada da ETA para consumo industrial (preparação/rectificação da pasta, preparação/rectificação do vidro, laboratório, conformação, inspecção e acabamento peças, fabricação de moldes, preparação dos reagente na ETAR)

Consumo de água - Consumo de água limpa

-Consumo de

recursos hídricos

Consumo de água da rede pública para consumo humano

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ASPECTO AMBIENTAL ACTIVIDADE, PRODUTO, SERVIÇO Ref.IMPACTE

AMBIENTAL UA

P

SIGNIFICÂNCIA

C1C2

C1C2C3C1C3

17 C116 C3

C1C2C3C1C2

C1C2

Consumo de Gasóleo para manuasear as matérias primas (JVC) e para transportar as peças (empilhadores e camião)

4,16 C1

C1C2C3C1C2

C1C2C3

17 C1

16 C3

C1

C2

C3

Derrames de óleo e purgas dos compressores - são encaminhado para separadores de hidrocarbonetos, sempre que possível

C1 C2 C3

C1C2

C3

Derrames de barbotina e vidro é recolhida e o restante é encaminhado para ETAR sempre que possível

Poluição da água, solo e do

ar

14

15

C3

-Efluentes líquidos resultantes da limpeza das situações emergência/ incidente ambiental ou de incêndio - é encaminhado para ETAR sempre que possível

4,5,6,8,9

Efluentes liquidos resultantes da limpeza das secções, da lavagem de equipamentos e das cortinas de água

Efluentes líquidos - Industriais

Contaminação do meio receptor

Descarga do efluente para o meio receptor

-

Poluição da água, solo e do

ar

-Poluição da

água, solo e do ar

Efluentes liquidos resultantes da cantina e casas de banhoEfluentes líquidos -

Domésticos

C3

C3

C3

Consumo de substâncias químicas (tintas, óleos, massa de lubrificação, colas, endurecedores)

-Consumo de Gasóleo para funcionamento dos geradores de emergência

Consumo de recursos naturais

e não naturais renováveis e não

renováveis

Consumo de energia electrica

Consumo de recursos naturais e outros -

Consumo de energia e de combustíveis fósseis

Consumo de Gás Natural -

-

Consumo de reagentes para tratamento das águas

Consumo de recursos naturais

e não naturais renováveis e não

renováveis

Consumo de matéria subsidiária para embalar as peças (cartão, plástico, paletes de madeiras e cintas)

Consumo de recursos naturais e outros -

Consumo de matéria-subsidiária

6,8,12Consumo de matéria subsidiária para produção (esponjas, lâminas, esfregões)

3Consumo de matéria subsidiária para a modelação (ferragens, estruturas)

-

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ASPECTO AMBIENTAL ACTIVIDADE, PRODUTO, SERVIÇO Ref.IMPACTE

AMBIENTAL UA

P

SIGNIFICÂNCIA

C1C2

6,7 C3C1C2C3C1C2C3

Provenientes da caldeira de aquecimento de água para os secadores de moldes

3 C1

C1C3

Provenientes da cozedura/ requeima das peças no forno intermitente

10 C2

C1C3C1C2

C1C2C3C1C2C3

Emissões para a atmosfera provenientes de uma fuga de gás natural nos diversos equipamentos (secadores, fornos, caldeiras, etc) e tubagens

3, 71012

Poluição do ar

9

C3

10

10Emissões para

atmosfera

Provenientes da cozedura/ requeima das peças em forno túnel

-Depleção da

camada do ozono e efeito de estufa

Emissões para atmosfera de substâncias que empobrecem a camada do ozono por fugas ou manutenção aos equipamentos - Gás de refrigeração dos ar condicionados refrigeradores

�-Poluição da

água, solo e do ar

Emissões para atmosfera dos geradores de emergência

7 Poluição da água, solo e do

ar

Provenientes das caldeiras de aquecimento de água (barbotina e climatização)

Provenientes da secagem das peças

Provenientes da vidragem das peças

Provenientes da requeima das peças no forno intermitente

6

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Declaração Ambiental 2014 Sistema de Gestão Ambiental

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ASPECTO AMBIENTAL ACTIVIDADE, PRODUTO, SERVIÇO Ref.IMPACTE

AMBIENTAL UA

P

SIGNIFICÂNCIA

C1C2C3

17 C116 C3

C1C2C1C2

C1C2

C1

C2

10,11,12,13,14,18

C3

C1C2C3C1C2

Resíduos de Vidro - C1C1C2

C1C2

6,8 C3C1C2

3 C13 C3

Lamas das ETAR de hidrocarbonetos 19 C1C1C2

C1C2C3C1C2

C1C2

C1C2

15

6

6,7,8,9

-Poluição do solo, da água e do ar

Resíduos de construção

C314

Resíduos resultantes do rescaldo de um incêndio sem possibilidade de valorização/triagem

C3-

10

10,11,12,13,14,15

C3

C3

Absorventes contaminados resultantes da fabricação de moldes

Resíduos perigosos (absorventes contaminados, embalagens contaminadas, óleos usados, REEE com componentes perigosos) gerado nas operações de manutenção eléctrica e mecânica

3,6

C3-

AparadeirasPoluição do solo, da água e do ar

Resíduos industriais banais (RIB's) gerados na unidade fabril - Residuos sem possibilidade de serem triados e/ou valorizados

Resíduos sólidos urbanos (RSU's) resultantes dos lanches e da cantina

-

Particulas dos despoeiramentos e pó do acabamento da peças (olaria e inspecção) - são colocadas juntamente com as lamas da ETAR

Tonners e tinteiros

18C3

17

-

Sucata gerada na serralharia (reparações, montagens)

C3

C3

C3

Moldes de gesso usados resultante das bancas da olaria

Redução do consumo de

recursos naturais e não naturais

renováveis e não renováveis

Caco cru gerado nas secções a montante do forno túnel/intermitente - valorizado internamente na preparação de pasta

Produção de Resíduos

Lamas da ETAR resultante do tratamento das águas residuais industriais

Cartão,papel, madeira e plástico gerado na embalagem das peças e das embalagens recebidas

Caco cozido gerado nas secções a jusante do forno túnel/intermitente - quebras e peças não-conformes

Lâmpadas, equipamento eléctrico e electrónico obsoletoPilhas, acumuladores e baterias

Refractário gerado na manutenção da vagonas

-

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2014 Página 16 de 41

ASPECTO AMBIENTAL ACTIVIDADE, PRODUTO, SERVIÇO Ref.IMPACTE

AMBIENTAL UA

P

SIGNIFICÂNCIA

C1C2

5,8 C3C1C3C1C2

C1C2

-Poluição da

água, solo e arEmissões difusas provenientes de incêndios

Emissões difusas (poeiras) devido ao manuseamento da máteria-prima para preparação de pasta e vidro, acabamento e inspecção das peças

Questões de impacto local

Emissões difusas (soldadura) em operações de manutenção de equipamentos

- Poluição sonoraRuído ambiental proveniente do funcionamento da UAP

4,5Poluição da

água, solo e ar-

C3

C3

- Aspeto Não significativo � - Aspeto significativo

Aspectos ambientais indi rectos

A identificação dos aspetos ambientais indiretos é feita com base no conhecimento das atividades,

produtos e serviços dos potenciais materiais fornecidos, tendo em vista a definição dos aspetos com

impactes significativos a tomar em consideração, os aspetos são classificados e hierarquizados de

acordo com os seguintes critérios:

Severidade do impacte (S): nível de agressividade do aspeto ambiental;

Probabilidade de ocorrência (O): probabilidade de ocorrência do aspeto ambiental;

Grau de influência (I): nível de influência da Sanindusa para promover a gestão do aspeto

ambiental pelo fornecedor.

A classificação dos critérios é realizada numa escala que varia entre 1 e 10. O cálculo do coeficiente

de prioridade (CP) é obtido pelo somatório da classificação definida em cada critério, para cada

atividade, produto e serviço identificado. Um aspeto é considerado prioritário se o somatório for maior

ou igual a 20.

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Actividades/ Produtos/ Serviços Impacte ambiental SIG NIFICÂNCIA MEDIDAS A DESENCADEAR

Equipamentos com gás de refrigeração (ar condicionados,

máquinas da água e comes e bebes)

Equipamentos eléctricos e electrónicos

Matérias primas (extração) Regras para a selecção de materiais/ Ficha de

aprovação de novo produtoLicenciamento da extracção

Especificação de compra/ Ficha de aprovação de novo produto e Verificação do cumprimento dos requisitos

ambientais

Solicitar aquando da escolha de novos produtos as fichas técnicas e de segurança/ Ficha de aprovação

de novo produto

Combustíveis (Gás Natural, Gasóleo, Electricidade)

Matérias subsidiárias para produção (materiais acabamento das peças,

produtos químicos modelação)

Regras para a selecção de materiais/ Ficha de aprovação de novo produto

Aquisição de matérias-primas, subsidiárias, consumi veis e equipamentos

Material de embalagem (caixas, plásticos e madeiras)

Consumo de recursos naturais e não naturais renováveis e não renováveis

Poluição da água, solo e do ar

Consumiveis de impressão (toner's e tinteiros)

�Solicitar comprovativos do gás utilizado e o ano de

fabrico do equipamentos ao fornecedor e inventariar os equipamentos

Edificio (obras de construção civil)Elaborar instruções especificas/ manual de boas

praticas e celebrar um compromisso de boas práticas ambientais a ter em conta na Sanindusa

Disponibilizar instruções especificas/ manual de boas praticas e celebrar um compromisso de boas práticas

ambientais a ter em conta na Sanindusa

Automóvel (exterior das n/ instalações)

Regras para a selecção de transportadores. Solicitar autorização prévia para a gestão dos resíduos

Manutenção externa

Equipamento produtivo

Consumo de recursos naturais e não naturais renováveis e não renováveis

Poluição da água, solo e do ar

Aquando a prestação do serviço disponibilizar o GAR029 - Termo de Responsabilidade

Gestão de resíduos - transporte, valorização e deposição no destino

final

Consumo de recursos naturais e não naturais renováveis e não renováveis

Poluição da água, solo e do ar

Serviços de apoio (médico do trabalho e outros serviços de saúde)

Consumo de recursos naturais e não naturais renováveis e não renováveis

Regras para a selecção de transportadores.

Serviços de apoio (refeições; limpeza das instalações)

Produto final

Instalação de produtosConsumo de recursos naturais e não naturais renováveis e não renováveis

Poluição da água, solo e do ar

Serviços

Transporte (mercadorias, produtos)Consumo de recursos naturais e não naturais renováveis e não renováveis

Poluição da água, solo e do ar Elaborar instruções especificas e/ou manual de boas práticas ambientais e celebrar um compromisso de

boas práticas ambientais.

Informação aos clientes e montadores, nas instruções dos produtos, sobre como deverá separar e promover

a reciclagem das embalagens dos produtos.

Embalagem dos produtosInformação aos clientes, nas instruções dos produtos, sobre como deverá separar e promover a reciclagem

das embalagens dos produtos.

Consumo de recursos naturais e não naturais renováveis e não renováveis

Poluição da água e solo.

Informação aos clientes, nas instruções dos produtos, de como usar o equipamento para poupar.

Fim de vida dos produtos (cerâmica, acrílico, REEE, vidro, metal)

Consumo de recursos naturais e não naturais renováveis e não renováveis

Poluição do solo.

Utilização do produto final - consumo de recursos (água, electricidade)

Informação aos clientes, nas instruções dos produtos, sobre como deverá tratar o produto em fim de vida.

Consumo de recursos naturais e não naturais renováveis e não renováveis

Poluição do solo.

- Aspeto Não significativo � - Aspeto significativo

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Declaração Ambiental 2014 Sistema de Gestão Ambiental

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2014 Página 18 de 41

Formação

A formação dos colaboradores é um dos princípios basilares para o alcance da eficiência em tudo o que fazemos. Os colaboradores são assim envolvidos na sua fase de integração inicial na Organização, estando implementada a formação inicial que procura sensibilizar e motivar os colaboradores, entre outras matérias para as boas práticas ambientais. A elaboração de planos de formação, e consequentemente ações de formação ou sensibilização adequadas, resultam do levantamento de necessidades de formação em função dos objetivos da empresa (face a novos processos, equipamentos, reestruturações, etc). Nestas ações, são promovidas estratégias de envolvimento e participação dos colaboradores no próprio sistema de gestão integrado, de forma a promover a melhoria contínua do seu desempenho. Em 2014 foram realizadas duas ações de formação sobre a temática Ambiente (Enquadramento na Norma NP EN ISO 14001:2012 e Avaliação da Conformidade Legal de Requisitos Ambientais) abrangendo 13 colaboradores

Comunicação A comunicação é um elemento fundamental para a optimização da gestão ambiental. Internamente, a comunicação é utilizada para dar a conhecer a todos os colaboradores as metodologias de gestão e organização. É também divulgada a Política da Sanindusa e a evolução dos indicadores de desempenho. Externamente, os meios de comunicação mais utilizados são: correio electrónico, site da Sanindusa, newsletters e redes sociais. A comunicação dos produtos da Sanindusa está a ser enriquecida com a temática da sustentabilidade ambiental, quer ao nível dos inputs do sistema quer ao nível dos resultados com enfoque no desempenho ambiental dos produtos, procurando sensibilizar os nossos Clientes para o impacte dos consumos associados à sua utilização. Em Maio de 2014 foi realizado um inquérito às partes interessadas (Questionário à Envolvente - SGA), incluindo 10 empresas em Aveiro e 4 na Tocha empresas, localizadas nas imediações das unidades fabris de Mamodeiro e Tocha, de forma a percepcionar a sua imagem relativamente a impactos e aspectos ambientais, bem como colher alguns contributos que podem melhorar o desempenho da Sanindusa. Em Junho de 2014 realizou-se também um inquérito aos trabalhadores no que diz respeito à componente ambiental, de forma a estimular e promover a sua participação no âmbito do sistema de gestão da organização, tendo os resultados desse inquérito dado origem a ações no sentido de colmatar algumas lacunas detetadas e, ou a melhoria das condições de sustentabilidade do sistema. No conjunto das unidades C1 e C2 obtiveram-se 86 inquéritos preenchidos, e na unidade C3, obtiveram-se 57.

Auditor ias De forma a verificar a eficácia do funcionamento do sistema implementado e o respetivo cumprimento normativo e legal são programadas anualmente auditorias internas ao sistema de gestão, recorrendo a auditores, internos ou externos, que cumpram os requisitos mínimos definidos. A auditoria anual foi realizada em Setembro de 2014, com recurso a auditores externos, abrangendo todas as atividades, produtos e serviço do âmbito da certificação, tanto o sistema de gestão, como a parte operacional, nomeadamente a verificação do cumprimento da documentação escrita, requisitos normativos e legais. Das atividades, produtos e serviços definidos no âmbito das auditorias a realizar, são registadas constatações, que após transposição para plano de ações como não conformidades ou oportunidades de melhoria, são definidas as ações a implementar, responsáveis e data de consolidação, sendo posteriormente realizada a verificação da eficácia da ação tomada.

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Declaração Ambiental 2014 Objetivos e Metas Ambientais

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2014 Página 19 de 41

OBJETIVOS E METAS AMBIENTAIS

Programa Gestão Ambiental

O Programa de Gestão Ambiental (PGA) é um documento onde se descrevem as responsabilidades e os recursos para atingir os objetivos e metas ambientais definidas de forma a reduzir os impactes ambientais dos aspetos significativos. As formas de controlo dos impactes estão estabelecidas nos procedimentos e/ou nas instruções do sistema. O programa de Gestão Ambiental desenvolvido no ano 2014 foi o seguinte:

Objectivo Indicador Meta Aspectos Ambientais Acções

Acompanhamento Observações Acção

Concluída 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT

Diminuir a quantidade de resíduos

gerados.

Resíduos gerados /

Peças produzidas (ton/ton)

700 kg/ton C1+C

2

580 kg/ton

C3

Produção de resíduos

Sensibilizar os colaboradores para boas práticas de separação de resíduos e etiquetagem.

Não atingido (813kg/ton C1+C2 e 643 kg/ton C3) porque as quebras estão acima do objectivado (mais resíduos associados a ensaios de novos modelos, um maior coeficiente de dificuldade técnica e um maior volume de material), o que originou mais caco cozido e mais lamas .

Valorização interna de lamas da ETARI

� � � � Já foi efetuado ensaio experimental. Resultados nada favoráveis.

Reduzir a quantidade global de resíduos

industriais banais.

ton

95 ton C1+C

2

15 ton C3

Produção de resíduos

Separação de resíduos de varredura de pasta dos outros resíduos industriais

O objetivo foi atingido na C1+C2 (72,01 ton), mas não foi atingido na C3 ( 21,90 ton), devido ao aumento de produção e consequentemente de resíduos, apesar de implementadas todas as medidas previstas

Selecção de operadores de resíduos autorizados para a reciclagem /valorização.

� � � � Foi selecionado o operador: Portary �

Sensibilização para a correta separação de resíduos

� � � � Realizada na formação de acolhimento. �

Manter o consumo de Água captada

Consumo de água /

Peças produzidas

[m3/ton]

4,0 m3/ton C1+C2

4,5 m3/ton

C3

Consumo de recursos

naturais e outros

Alargar a reutilização de água de arrefecimento das centralinas para outros pontos de acabamento de peças na inspeção.

Efetuada em 3 cabines da C1. Objetivo cumprido na C1 (3.96m3/ton). Na C3, apesar de ter sido no 1º e 2º T, não foi no 3º e 4 º T (4.78m3/ton) devido a operações de limpezas e testes de moldes e equipamentos obrigando a maiores consumos de água, sem produto associado, pelo que o rácio aumentou.

Deteção de eventuais fugas de água

� � � � Efetuado �

Sensibilização para redução e boa gestão do recurso água captada – fomentar o uso alargado da água tratada

� � � � Realizada na formação de acolhimento. �

Redução da

emissão específica

de CO2 (C1+C2)

Emissão de CO2 da

combustão /

Peças produzidas [ton/ton]

0,80 C1 + C2

-4%

face a 2013

Emissões para

atmosfera

Redução de ciclo de cozedura (de 15 h para 10 h); otimização de curvas de cozedura

� � � � A reduçao do ciclo de cozedura está em curso, tendo-se já executado 90%

Sensibilização para o uso racional da energia

� � � �

Não foi atingido o objectivo, tendo-se obtido um valor de 0,87 kg CO2/ton, já que a empresa apesar de afinar e ajustar as condições de queima, teve quebras significativas face à grande variabilidade do mix de produto - A eficiência térmica do forno foi prejudicada por exigências de mercado, nomeadamente com cozedura de lava-loiças na horizontal.

Gestão Energética

Consumo de energia

/ Peças produzidas [Kgep/ton]

Redução

energética de

acordo com PRE

das unidades C1+C2 e da C3

Consumo de recursos

naturais e outros

Implementação das medidas definidas no plano de racionalização dos consumos de energia (gestão de equipamentos, isolamento térmico de condutas, recuperação de ar quente).

Ver relatório de energia. Para 2014 substituição do lastro das vagona. Apesar de se terem realizado todas as medidas do Pren, não se alcançou a redução anual de consumo na C1+C2, porque o mix produtivo tem variado (com peças mais complexas e em menor quantidade) o que se traduz numa menor eficiência.

Substituição de lâmpadas de vapor de mercúrio por LEDs. Redução de ciclo de cozedura. Melhoria dos isolamentos dos equipamentos.

� � � � Em 2014 foram subtituidas 300 (das 400 previstas até 2015)

Redução do impacto

das actividades

da Sanindusa

- -

Questões de impacte local

Inquérito para avaliação do impacto do SGI

� � � � Efetuado no 2 trimestre �

Efluentes Líquidos

Manter os níveis de parâmetros ambientais significativamente baixos

� � � �

Valores maioritariamente abaixo dos limites de deteção nas análises efetuadas a SST, CBO e CQO.

Emissões para

atmosfera

Afinar queimadores de forma a que os caudais mássicos dos efluentes gasosos sejam inferiores ao limiar mínimo.

� � � � Verificação efectuada �

lamas / produção

(% t/t) 0.5

Consumo de recursos

naturais e outros

Integração de lamas no processo produtivo (função do estudo realizado)

� � � �

Foi realizado o ensaio ao longo do ano. Resultados nada favoráveis em termos de resultados de Produção.

Optimização da gestão ambiental

2.0 Geral Enviar informação escrita de divulgação para os fornecedores.

� � � � Foi realizado um video no dia do ambiente e no blog (reutilizar gavetas e cabides).

� - Por concluir � - Concluído

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Declaração Ambiental 2014 Comportamento Ambiental e Conformidade Legal

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2014 Página 20 de 41

COMPORTAMENTO AMBIENTAL E CONFORMIDADE LEGAL

Desempenho ambiental – Indicadores Ambientais

Nos quadros seguintes são apresentados os indicadores de desempenho ambiental ao longo dos últimos anos. De mencionar que, em 2014, estes resultados têm por base uma produção depeças classificadas como “Comerciais” , ou seja, peças acabadas e destinadas ao mercado, de 7704,67 toneladas nas unidades C1+C2 e de 6013,80 toneladas na unidade C3.

Aspeto Ambiental : Res íduos

Objectivo Redução da produção de resíduos por tonelada de peças comerciais produzidas

Ações implementadas

Sensibilização dos colaboradores para a redução de produção dos resíduos. Optimização da gestão de resíduos com potencial de reutilização e valorização.

Métrica Resíduos produzidos (t) (valor A)

= R Produção de peças comerciais (t) (valor B)

Principal legislação aplicável

Decreto-lei nº 178/2006, republicado pelo decreto-lei nº 73/2011, portaria nº 209/2004, portaria nº 335/97. Decreto-lei nº 46/2008 e portaria nº 417/2008.

Análise da empresa

Os resíduos produzidos são separados com vista à sua valorização e encaminhados para gestores autorizados. Não existe registo de não conformidades ou danos associados ao seu transporte. As quantidades de resíduos produzidos anualmente são declaradas no mapa de registo de resíduos (MIRR) da plataforma Siliamb. Os resíduos sujeitos a um fluxo específico são geridos através das respetivas entidades, sendo que as embalagens de produto Sanindusa contêm o respetivo símbolo da Sociedade Ponto Verde - SPV.

Evolução do indicador

Processo Sanindusa (Cerâmica 1; Cerâmica 2) Valor obtido 2014: R = 0,81, com A = 6263.262

Resultados

A quantidade de resíduos gerados por tonelada de peças produzidas apresenta uma tendência a aumentar, fruto da modernização do processo produtivo associado também ao elevado número de novos produtos em desenvolvimento. Enquanto não se atinge a optimização do seu processo, estas alterações geram mais resíduos.

Processo Sanindusa 2 (Cerâmica 3) Valor obtido 2014: R = 0,64, com A = 3866.780

Resultados

Apesar de alguma oscilação, verifica-se que os resultados se encontram tendencialmente abaixo dos obtidos nas unidades C1+C2 da Sanindusa. Sendo um processo produtivo que já se encontra implementado há mais tempo, o aumento de produção em 2014 não tem uma influência significativa na produção de resíduos, os quais apresentaram mesmo um decréscimo da quantidade total, face ao ano de 2013.

0.71

0.67

0.700.73

0.81

0.5

0.75

0.510.54

0.64

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

2010 2011 2012 2013 2014

Produção de Resíduos por Peças Produzidas

(Rácio ton/ton)

Sanindusa (C1+C2) Sanindusa 2 (C3)

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Declaração Ambiental 2014 Comportamento Ambiental e Conformidade Legal

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2014 Página 21 de 41

Aspeto Ambiental : Res íduos

Objectivo Aumentar a valorização dos resíduos

Ações implementadas

Sensibilização dos colaboradores para a redução de produção dos resíduos e para a sua correta separação. Optimização da gestão de resíduos com potencial de reutilização e valorização.

Métrica Resíduos valorizados (t) (valor A)

= R X 100 Total de residuos (t) (valor B)

Evolução do indicador

Processo Cerâmica 1; Cerâmica 2

Valor obtido 2014: R = 99,92%, com A = 6258.35

Resultados

As quantidades de resíduos valorizados apresentam valores ligeiramente acima dos anos anteriores, para isso contribui o encarar os residuos como recursos e procurar operadores autorizados para a valorização e continuar a sensibilização para a redução e a melhoria na separação destes.

Processo Cerâmica 3

Valor obtido 2014: R = 99,95%, com A = 3864.68

Resultados As quantidades de resíduos valorizados são já bastante elevados, consequência da pesquisa por operadores autorizados para este tipo de operação associados a cada um dos resíduos.

97.3

96.69

98.69

99.78 99.92

99.2 99.45 99.54 99.96 99.95

90

92

94

96

98

100

2010 2011 2012 2013 2014

Produção de resíduos valorizados (%)

Sanindusa (C1+C2) Sanindusa 2 (C3)

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Declaração Ambiental 2014 Comportamento Ambiental e Conformidade Legal

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2014 Página 22 de 41

Aspeto Ambiental : Res íduos

Objectivo Diminuir a quantidade de resíduos perigosos

Ações implementadas

Sensibilização dos colaboradores para a redução de produção dos resíduos e para a sua correta separação. Optimização da gestão de resíduos com potencial de reutilização e valorização.

Métrica Resíduos perigosos (kg) (valor A)

= R Produção de peças comerciais (t) (valor B)

Evolução do indicador

Processo Cerâmica 1; Cerâmica 2

Valor obtido 2014: R = 0.98 kg/t, com A = 7519kg

Resultados

As quantidades de resíduos perigosos, mantêm-se num nível baixo, próximo de 1 kg/ ton de louça sanitária fabricada. A produção desta tipologia de resíduos está essencialmente associada ao fabrico de moldes e a operações de manutenção. Em 2014 verifica-se uma ligeira tendência para a sua diminuição, bastante abaixo dos valores verificados em 2010 e 2011.

Processo Cerâmica 3

Valor obtido 2014: R = 0,66 kg/t, com A = 3940 kg

Resultados

As quantidades de resíduos perigosos, mantêm-se num nível baixo, uma vez que se geram quantidades reduzidas desta tipologia de resíduos associados ao fabrico de moldes e a operações de manutenção. Verifica-se uma ligeira tendência para o seu aumento relativamente a 2013. Quando analisada a tipologia de resíduos que deu origem a este aumento (óleos usados e absorventes contaminados), verifica-se que este aumento deve-se essencialmente a tarefas de manutenção e revisão de equipamentos de trabalho.

2.071.89

0.901.07

0.98

1.13 1.08

0.570.42

0.66

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

2010 2011 2012 2013 2014

Produção de resíduos perigosos por

Peças Produzidas (Rácio kg/ton)

Sanindusa (C1+C2) Sanindusa 2 (C3)

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Declaração Ambiental 2014 Comportamento Ambiental e Conformidade Legal

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2014 Página 23 de 41

Aspeto Ambiental : Consumo de recursos naturais e outros – Consumo de energia

Objectivo Redução do consumo energético por tonelada de peças comerciais produzidas

Ações implementadas

Implementação de medidas do Plano de Racionalização dos consumos de energia (gestão de funcionamento de equipamentos, isolamento térmico de condutas, recuperação de ar quente).

Métrica Consumo GN + Consumo Gasóleo + Consumo energia eléctrica (GJ) (valor A)

= R Produção de peças comerciais (t) (valor B)

Principal legislação aplicável

Decreto-lei nº 71/2008. Portaria n.º 519/2008. Portaria n.º 461/2007. Despacho n.º 17313/2008. Despacho 17449/2008.

Análise da empresa

A Sanindusa está abrangida pela legislação dos grandes consumidores de energia, pelo que se encontra registada no site da ADENE. Nas unidades de Aveiro C1, C2 e AC (esta última instalação exluída da abrangência do EMAS) está em curso o ARCE - acordo de racionalização dos consumos de energia para os anos de 2010-2015, sendo que o último relatório bienal de acompanhamento do controlo e progresso do ARCE reportou aos anos de 2010 e 2011. Na unidade da Tocha (C3), esteve em curso o ARCE para os anos de 2009-2014, sendo que o último relatório reportou aos anos de 2011 e 2012. A inspecção periódica à rede de gás natural foi efetuada a 5 de Agosto de 2014 em Aveiro e 27 de Dezembro de 2013 na Tocha.

Evolução do indicador

Processo Cerâmica 1; Cerâmica 2

Valor obtido 2014: R(C1+C2)=17,59 GJ/t, com A(C1)=90232.2GJ, A(C2)=45290.3 GJ, A(C1+C2)=135522,48 GJ

Resultados

O consumo específico global tem vindo a mostrar-se aproximadamente constante, porém com um ligeiro aumento em 2014, face ao ano anterior. Este aumento, apesar de estarem a ser implementadas as medidas previstas no plano de racionalização aprovado, deve-se à variação do mix produtivo (com peças mais complexas e em menor quantidade) o que se traduz numa menor eficiência energética.

Processo Cerâmica 3 Valor obtido 2014: R (C3) = 13,27 GJ/t, A = 79829.9 GJ

Resultados

O consumo específico global tem vindo a mostrar-se aproximadamente constante, porém com um ligeiro aumento em 2014, face ao ano anterior. Este aumento, apesar de estarem a ser implementadas as medidas previstas no plano de racionalização aprovado, deve-se também aqui à variação do mix produtivo (com peças mais complexas e em menor quantidade) o que se traduz numa menor eficiência energética.

16.25 16.3117.37 17.01 17.59

13.8112.88 13.50 13.03 13.27

0.00

5.00

10.00

15.00

20.00

25.00

2010 2011 2012 2013 2014

Consumo Energético Específico (GJ/ton)

Sanindusa (C1+C2) Sanindusa 2 (C3)

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Declaração Ambiental 2014 Comportamento Ambiental e Conformidade Legal

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2014 Página 24 de 41

Aspeto Ambiental : Consumo de recursos naturais e outros – Consumo de água captada

Objectivo Redução do consumo de água captada por tonelada de peças comerciais produzidas Ações

implementadas Monitorização dos pontos críticos de consumo de água limpa. Utilização mais alargada de água tratada em funções onde não seja necessária a utilização de água limpa.

Métrica Consumo de Água (m3) (valor A)

= R Produção de peças comerciais (t) (valor B)

Principal legislação aplicável

Lei 58/2005; Decreto-Lei 226A/2007 (alterado pelo DL 391-A/2007 e DL 93/2008); Licenças de captação de água - Alvará nº 1774/2009 e Alvará nº 1775/2009.

Análise da empresa

A Sanindusa Aveiro - unidades C1 e C2 dispõe de um furo localizado na unidade C1 para uso industrial, monitorizando o seu consumo mensalmente e enviando este registo trimestralmente para a ARH-C, de acordo com o estipulado no Alvará nº 1775/2009. A Sanindusa 2 - unidades C3, dispõe de um furo para uso industrial, monitorizando o seu consumo mensalmente e enviando este registo trimestralmente para a ARH-C, de acordo com o estipulado no Alvará nº 1774/2009. Não houve registo de ultrapassagens dos valores-limite no período de reporte. Anualmente efectua a comunicação no âmbito da taxa de recursos hidricos – TRH. Existem nas áreas fabris 2 tipos de água: água para o processo e água para lavagem dos pavimentos e equipamentos. Anteriormente existia ainda o tipo água tecnolólica, em que a água captada era sujeita a um tratamento de osmose antes de ser usada no processo. Atualmente a água para uso no processo é captada do furo e apenas corrigida com a adição de hipoclorito passando depois por um leito filtrante de resina, onde lhe é retirada a matéria orgânica e alguns sólidos em suspensão. Após o tratamento da água captada – Água limpa – esta é utilizada na preparação de pasta e vidro, no acabamento dos sanitários e nos ensaios laboratoriais. A água para lavagem dos pavimentos, cortinas de água nas cabines de inspecção, cabines de vidragem, bombas de vácuo das máquinas de alta pressão é proveniente da água tratada na ETARI (consiste num processo físico-quimico de tratamento com recurso a coagulação e floculação). Para consumo humano a empresa recorre à água da rede pública. Dado haver maior utilização de água tratada em operações que exijam menor qualidade da água, verificou-se a diminuição do consumo específico da água em 2014, face a 2013.

Evolução do indicador

Processo Cerâmica 1; Cerâmica 2 Valor obtido 2014: R= 3,96 m3/t , com A (C1+C2) = 30548 m3

Resultados O consumo de água captada por tonelada produzida manteve-se aproximadamente constante apesar do aumento de produção. Verifica-se um ligeiro decréscimo face a 2013.

Processo Cerâmica 3 Valor obtido 2014: R = 4,78 m3/t, com A= 28723 m3

Resultados O consumo de água captada por tonelada produzida teve um decrescimo para 4,78 m3/t em 2014, demonstrando uma diminuição ao longo dos anos em análise.

3.77 3.784.28

3.99 3.96

7.60

6.09 5.88

5.04 4.78

0.00

2.00

4.00

6.00

8.00

2010 2011 2012 2013 2014

Consumo de água captada

por tonelada de peças produzidas (m3/ton)

Sanindusa (C1+C2) Sanindusa 2 (C3)

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Aspeto Ambiental : Consumo de recursos naturais e outros – Consumo de água t ratada e reut i l i zada

Objectivo Aumentar a água reutilizada (após tratamento na ETARI) por tonelada de peças comerciais produzidas

Ações implementadas

Reutilização cada vez mais alargada de água tratada em funções onde não seja necessária água limpa captada. Monitorização dos pontos críticos de consumo de água captada.

Métrica Água reutilizada (m3) (valor A)

= R Produção de peças comerciais (t) (valor B)

Evolução do indicador

Processo Cerâmica 1; Cerâmica 2

Valor obtido 2014: R = 7,11m3/t , com A = 54802m3

Resultados

O consumo de água tratada por tonelada de peças comerciais produzidas aumentou neste período. Este indicador visa monitorizar o re-aproveitamento da água tratada, particularmente a partir do momento em que a tecnologia de alta pressão que consome mais água, passa a ser a tecnologia de produção adoptada.

Processo Cerâmica 3

Valor obtido 2014: R = 7.16 m3/t , com valor A = 43084,5 m3

Resultados

O consumo de água tratada por tonelada de peças comerciais produzidas aumentou face ao ano de 2013, havendo uma melhoria de re-aproveitamento de água tratada, a novos equipamentos (ex- cabines de inspecção). O aumento da produção também potencia este indicador, que visa monitorizar o re-aproveitamento da água tratada, particularmente a partir do momento em que a tecnologia de alta pressão que consome mais água, passa a ser a base de produção adoptada. De notar que nesta unidade, este volume é conseguido com uma estimativa face ao consumo de água captada num ano. Em 2015 será instalado um caudalímetro para medir este consumo.

4.37

3.973.41

4.99

7.11

1.70

4.09

6.67 6.497.16

0.00

2.00

4.00

6.00

8.00

2010 2011 2012 2013 2014

Consumo de água reutilizada

por tonelada de peças produzidas (m3/ton)

Sanindusa (C1+C2) Sanindusa 2 (C3)

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Aspeto Ambiental : E f ic iência dos mater ia is

Objectivo Redução especifica do consumo de materiais

Ações implementadas

Reaproveitamento da totalidade do caco cru produzido para ser novamente incorporado na pasta, permitindo desse modo reduzir o impacte na extracção de matérias-primas como caulinos, argilas, assim como rentabilizar ainda mais o uso das mesmas. O vidro remanescente do processo de vidragem, é recolhido por cortinas de água, e reencaminhado para recuperação e reutilização. As lamas resultantes da produção, são valorizadas externamente, ou seja, para o fabrico de outros produtos cerâmicos ( ex. pavimento e revestimento).

Métrica Materias-primas para pastas e vidros(t) (valor A)

= R Produção de peças comerciais (t) (valor B)

Principal legislação aplicável

Regulamento CE n.º 1907/2006 na sua versão atual; Decreto-Lei n.º 98/2010 (transpõe o regulamento para a Notificação de Substâncias Química e para a Classificação, Embalagem e Rotulagem de Substâncias Perigosas).

Análise da empresa

O indicador utilizado reflete o rácio entre as quantidades de materiais utilizados na produção de produtos comerciais, e o valor do seu peso intrínseco, tendo por base as matérias primas adquiridas sem balanceamento de humidade. A Sanindusa efetua o controlo de todas as matérias-primas e auxiliares em termos de quantidades e, em função da tipologia de materiais poderá existir controlo de qualidade adicional no seu laboraório interno. Sempre que relevante, solicita aos seus fornecedores dados sobre o licenciamento da sua atividade e na aquisição de substâncias químicas é solicitada a respectiva ficha de dados de segurança (FDS). De notar que este indicador abrange o conjunto das 3 unidades cerâmicas, uma vez que as matérias primas são todas consumidas na mesma unidade (C1), que produz a pasta cerâmica. Além disso a expedição de produto acabado é também ela efetuada a partir de uma única unidade (APAM).

Evolução do indicador

Processo Cerâmica 1 + Cerâmica 2 + Cerâmica 3

Valor obtido 2014: R = 1.58 , com A (C1+C2+C3) = 21646 t

Resultados

Dada a alteração do mix de produção por aumento do número de itens simultâneamente em produção e a grande quantidadede peças em ensaios em ambiente fabril, este valor aumentou no ano de 2014, em relação aos valores registados em anos anteriores, prevendo-se o seu decréscimo futuro.

1.781.68

1.47 1.49 1.58

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

3.00

3.50

4.00

2010 2011 2012 2013 2014

Eficiência dos materiais (ton MP / ton Prod)

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L icenciamento Indust r ia l

A Sanindusa apresenta nas suas unidades o Licenciamento Industrial, sendo na unidade C1 atribuída a

Licença de Exploração de 13/07/2012 que veio substituir a Autorização de Exploração de 25/08/2004. A

C2 tem Autorização de Exploração de 30/03/2005. A C3 tem Autorização de Exploração de 7/2/2005.

De acordo com o artigo 4º do Decreto-Lei n.º 169/2012, de 1 de Agosto, a Sanindusa e a Sanindusa 2

possuem um seguro de responsabilidade civil que cobre os riscos dos impactes ambientais decorrentes

da sua actividade. Além deste, possuem um seguro de responsabilidade ambiental, como forma de

garantia financeira, de acordo com o Decreto-Lei n.º 147/2008, que transpõe a Diretiva Europeia nº

2004/35/CE sobre Responsabilidade Ambiental, e danos ambientais bem como as ameaças iminentes

do exercício da sua atividade (ver atividades incluídas no Anexo III).

De mencionar que nenhuma das instalações se encontra abrangida pela legislação relativa à

Prevenção e Controlo Integrados da Poluição (Decreto-Lei n.º 173/2008, revogado pelo DL 127/2013),

por não alcançar os limiares de abrangência estabelecidos naquela diploma.

De referir a não abrangência pelo DL 254/2007 de acordo com o oficio nº 61/09/GERA de 17/2/2009 de

isenção na Sanindusa 2. Esta unidade é servida por uma Unidade Autónoma de Gás, propriedade da

GALP abrangida pelo nível inferior de perigosidade.

E f luentes l íquidos indust r ia i s

Os efluentes líquidos industriais resultantes do processo de fabrico são tratados em Estações de

Tratamento de Águas Residuais próprias (ETAR). As ETAR estão localizadas nas unidades C1 e C3, e

tratam os efluentes líquidos industriais, das unidades de cerâmica C1 e C2 e C3, resultantes das

atividades industriais, nomeadamente lavagens, cortinas de água dos equipamentos e ensaios de

controlo da qualidade.

Os processos utilizados nas ETARs baseiam-se na coagulação das partículas em suspensão no efluente

líquido, mediante um tratamento químico a pH básico, e na formação de flocos de tamanho e

densidade adequados de forma a permitir a sedimentação das partículas sob a forma de lamas. As

lamas recolhidas sofrem um processo de espessamento em filtro prensa automático, obtendo-se lamas

prensadas após filtragem. A água superficial que transborda dos decantadores é recolhida para

tanques ficando em condições de posterior utilização.

Este recurso circula em circuito fechado entre os tanques de armazenamento, utilização nas atividades

industriais, tratamento do efluente líquido e volta aos tanques de armazenamento. Este circuito apenas

será alterado em caso de excedente de água residual tratada, sendo utilizado na rega de espaços

verdes ou enviado o excedente para descarga no meio recetor.

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2014 Página 28 de 41

Para a Sanindusa (C1 e C2), as condições legais e de descarga do efluente líquido tratado no meio

recetor estão descritas no Alvará de Licença de Utilização dos Recursos Hídricos L016367.2013.RH4,

emitido em 15-10-2013 pela APA.

Para a Sanindusa 2 (C3), as condições legais e de descarga do efluente líquido tratado no meio

recetor estão descritas no Alvará de Licença de Utilização dos Recursos Hídricos L014638.2014.RH4,

emitido em 11-11-2014 pela APA, que substitui o Alvará de Licença de Utilização do Domínio Hídrico nº

501/2009 da ARH do Centro, de 13-07-2009.

Analisando os resultados médios das monitorizações efetuadas à saída das ETARs na Sanindusa e

Sanindusa 2 (ver gráficos) verifica-se que os parâmetros cumprem os valores limite estabelecidos nas

Licenças de Rejeição de Águas Residuais, sendo frequentemente abaixo dos limites de deteção dos

métodos de análise, situações em que são considerados estes valores para efeitos de análide dos

dados. Quando analisados os boletins de análise individualmente, observa-se uma exceção ao

cumprimento dos VLEs, relativamente ao parâmetro pH que, na Sanindusa 2, registou um valor de 10,5

no 2º trimestre de 2012. Tratou-se de uma situação pontual que foi ultrapassada.

De mencionar que na Sanindusa, os parâmetros de controlo Hidrocarbonetos e Óleos e Gorduras

foram substituídos na Licença de Outubro de 2013 pelo controlo dos Óleos Minerais, sendo que a

unidade C3 (Sanindusa 2) não se encontra abrangida por este parâmetro.

Valores Limite de Emissão:

pH : 6 – 9 Óleos e Gorduras <15 mg/l Óleos Minerais <15 mg/l

SST: < 60 mg/l CQO: < 150 mg/l CBO:< 40 mg/l

6

8.07.9

8.1 8.1 8.0

8.5

8.0

8.5

8.08.1

9

5

5.5

6

6.5

7

7.5

8

8.5

9

2010 2011 2012 2013 2014

Efluentes Líquidos Industriais - pH

vle (6) Sanindusa (C1+C2) Sanindusa 2 (C3) VLE (9)

10.011.5 10.0 10.0 11.3

11.014.0

10.0 10.0 11.0

60

0.0

10.0

20.0

30.0

40.0

50.0

60.0

2010 2011 2012 2013 2014

Efluentes Líquidos Industriais - SST

Sanindusa (C1+C2) Sanindusa 2 (C3) VLE (< 60 mg/l)

10.0 10.0 11.3

3.0 3.0

10.0 10.0 10.04.0 4.0

40

0.0

10.0

20.0

30.0

40.0

2010 2011 2012 2013 2014

Efluentes Líquidos Industriais - CBO

Sanindusa (C1+C2) Sanindusa 2 (C3) VLE (< 40 mg/l O2)

40.045.3 46.3 44.0 40.0

40.843.0 45.5

40.0 40.0

150

0.0

30.0

60.0

90.0

120.0

150.0

2010 2011 2012 2013 2014

Efluentes Líquidos Industriais - CQO

Sanindusa (C1+C2) Sanindusa 2 (C3) VLE (< 150 mg/l O2)

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Declaração Ambiental 2014 Comportamento Ambiental e Conformidade Legal

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2014 Página 29 de 41

Abastecimento de água para consumo humano e Ef luentes l íquidos domést icos

Na Sanindusa, unidades C1 e C2, está instalada uma rede independente de abastecimento de água

pública para a cantina, balneários e bebedouros. Os efluentes líquidos domésticos são encaminhados

para o coletor do saneamento público, cuja volumetria é estimada pela capitação de água

consumida (AdRA).

Na Sanindusa2, unidade C3, a água para consumo humano abastece os balneários. Os efluentes

líquidos domésticos são encaminhados para o saneamento camarário através do coletor municipal.

Res íduos

Os resíduos produzidos são separados na fonte, armazenados em armazém de resíduos temporário e

entregues a gestores de resíduos autorizados, sendo preenchidas as Guias de Acompanhamento de

Resíduos, conforme consignado na Lei, realizado o arquivo do original e da cópia de confirmação da

receção pelo destinatário.

Abaixo são listados os resíduos produzidos de acordo com o código LER – Lista europeia de Resíduos.

De notar que os resíduos com origem na Sanindusa (APA38204) abrangem todas as unidades C1, C2,

AC e APAM. Para efeitos da DA são excluídos os resíduos da unidade de Acrílicos.

APA 38204 – UC1 + C2 em 2014

LER Designação Ton Ton Produto Comercial Anual Rácio Destino

101206 Moldes & Aparadeiras 4.400

7704.67

0.00057 Valorização 101206 Moldes de Gesso 543.740 0.07057 Valorização 101208 Caco cozido 2,594.880 0.33679 Valorização 101213 Lamas 2,819.760 0.36598 Valorização 101299 RIB 57.320 0.00744 Valorização 120101 Metais 5.520 0.00072 Valorização 120103 Metais 0.540 0.00007 Valorização 130208* Óleos usados 1.461 0.00019 Valorização

2.0 2.0 2.0

1.0

10

0.0

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

6.0

7.0

8.0

9.0

10.0

2010 2011 2012 2013 2014

Efluentes Líquidos Industriais - Hidrocarbonetos

Sanindusa (C1+C2) VLE (< 10 mg/l)

2.0 2.0 2.01.5

2.5

15

0.0

5.0

10.0

15.0

2010 2011 2012 2013 2014

Efluentes Líquidos Industriais Óleos e Gorduras / Óleos minerais

Sanindusa (C1+C2) VLE (< 15 mg/l)

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Declaração Ambiental 2014 Comportamento Ambiental e Conformidade Legal

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2014 Página 30 de 41

150101 Cartão 85.411 0.01109 Valorização 150102 Plástico 16.534 0.00215 Valorização 150103 Madeira 59.670 0.00774 Valorização 150107 Vidro 0.803 0.00010 Valorização 160107* Filtros de óleo 0.060 0.00001 Valorização 160214 REEE 0.018 0.00000 Valorização 160601 Acumuladores de chumbo 0.214 0.00003 Valorização 161106 Caco Refractário 17.240 0.00224 Valorização 170107 RCDs 10.460 0.00136 Valorização 170401 Cabos elétricos 0.240 0.00003 Valorização 200121* Lâmpadas 0.083 0.00001 Valorização 200125 OAU 0.029 0.00000 Valorização 200133* Pilhas 0.009 0.00000 Valorização 200135* Monitores 0.189 0.00002 Valorização 200136 REEEs 0.118 0.00002 Valorização 200139 Plástico 1.770 0.00023 Valorização 200140 Sucata 22.240 0.00289 Valorização 200301 RUE 14.640 0.00190 Valorização 150110* Embalagens contaminadas 1.000 0.00013 Valorização 150106 Mistura de embalagens 0.063 0.00001 Eliminação 200301 RUE 0.050 0.00001 Eliminação 150110* Embalagens contaminadas 0.800 0.00010 Eliminação 080111* Tintas fora de uso 0.220 0.00003 Eliminação 130507* Águas contaminadas 1.720 0.00022 Eliminação 150111* Aerossois 0.020 0.00000 Eliminação 150202* Absorventes contaminados 1.600 0.00021 Eliminação 170605* Telhas de fibrocimento 0.440 0.00006 Eliminação

APA 38042 – UC3 – 2014

LER Designação Ton Ton Produto Comercial Anual Rácio Destino

101208 Caco cozido 1,405.220

6013.796

0.23367 Valorização 101213 Lamas 2,410.160 0.40077 Valorização 101299 RIB 16.920 0.00281 Valorização 150101 Cartão 20.900 0.00348 Valorização 150102 Plástico 0.820 0.00014 Valorização 120103 Sucata 0.420 0.00007 Valorização 200140 Sucata 3.100 0.00052 Valorização 200301 RUEs 4.980 0.00083 Valorização 160199 Borrachas 0.320 0.00005 Valorização 150110* Embalagens contaminadas 0.080 0.00001 Valorização 150111* Embalagens sob pressão 0.040 0.00001 Valorização 160107* Filtros usados 0.320 0.00005 Valorização 130208* Óleos usados 1.400 0.00023 Valorização 150202* Absorventes contaminados 1.560 0.00026 Eliminação 150110* Embalagens contaminadas 0.540 0.00009 Eliminação

Escala de cor do Rácio Menor Maior

A maioria (>99%) dos resíduos produzidos nas unidades de cerâmica C1, C2 e C3 são valorizados

(reutilizados ou reciclados).

O caco cru, peças cerâmicas consideradas não conformes antes do processo de cozedura, é

reincorporado na pasta cerâmica, pelo que não se considera como resíduos para efeitos da DA.

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Declaração Ambiental 2014 Comportamento Ambiental e Conformidade Legal

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2014 Página 31 de 41

Ruído Ambiental

A Sanindusa (instalações de Aveiro) está inserida numa Zona Industrial confrontando a Norte e a Sul

com outras unidades fabris, a Nascente com arruamentos da Zona Industrial e com a auto-estrada A1

e a Poente com EN 235 não existindo nas suas imediações zonas consideradas sensíveis ou mistas de

acordo com Regulamento Geral do Ruído (RGR), DL n.º 9/2007.

Apesar de o referido regulamento estabelecer condicionantes à emissão de ruído para o exterior este

só se aplica no caso de existirem nas imediações da Sanindusa zonas com usos sensíveis e mistas ao

ruído, nomeadamente edifícios de habitação, escolas, hospitais ou zonas de lazer ou serviços. Dado

não existirem estas zonas nas imediações das instalações, e na envolvente existirem diversas vias

rodoviárias de tráfego intenso, do ponto de vista técnico, considera-se ser dispensável efetuar as

medições em causa.

A Sanindusa2 está inserida numa zona industrial confrontando a Norte com uma unidade industrial, a

Sul com uma Estação de Tratamento de Águas Residuais de outra empresa, a Nascente com

arruamento de acesso à zona industrial e a poente com uma zona florestal.

Dado a sua localização e por não existirem nas suas proximidades zonas consideradas sensíveis e/ou

mistas, de acordo com o RGR, a Sanindusa2 solicitou um parecer ao então Instituto do Ambiente no

sentido de esclarecer a obrigatoriedade de aplicação do RGR. De acordo com o parecer emitido

pelo então Instituto do Ambiente (atual Agência Portuguesa do Ambiente), o facto da Unidade

industrial se situar numa zona industrial não significa estar isenta do cumprimento dos requisitos

acústicos previsto no RPLS. Apesar de o referido regulamento estabelecer condicionantes à emissão de

ruído para o exterior esta só se aplica no caso de existirem nas imediações da Sanindusa 2 zonas com

usos sensíveis e/ou mistas ao ruído, nomeadamente edifícios de habitação, escolas, hospitais ou zonas

de lazer ou serviços, e dado que nenhumas dessas zonas consideradas sensíveis existem nas

imediações, considera-se que cumpre os requisitos legais. Esta situação mantém-se até então.

B iodivers idade

As unidades da Sanindusa estão implantadas em zonas industriais especificamente desenvolvidas e

licenciadas para o efeito, nos planos diretores municipais.

A área construída (num total de 59805m2 para as 3 unidades) refere-se à soma de todas as áreas

pavimentadas.

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Declaração Ambiental 2014 Comportamento Ambiental e Conformidade Legal

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2014 Página 32 de 41

A Sanindusa, em colaboração com entidades e técnicos, e com divulgação e convite a todos os seus

colaboradores, efetuou uma ação de reflorestação na mata nacional do Buçaco, que consistiu na

plantação de cem árvores de espécies autóctones, no dia 31 de Março de 2012, em comemoração

do Dia da Árvore (21 de Março). A Sanindusa está constantemente envolvida com a sociedade e

disponível para participar nestas e outras ações de caráter ambiental.

E f luentes Gasosos

O quadro legislativo em vigor em matéria de emissões fixas para atmosfera (DL 78/2004 e portaria

675/2009, portaria nº 80/2006), estipulam uma série de requisitos dos quais se destacam:

Os aspetos construtivos das chaminés;

A periodicidade de controlo das emissões gasosas;

Os valores limites de emissão (VLE), expressos em mg/Nm3 e caudais mássicos, expressos em kg/h;

Métodos de recolha e análise;

Especificações sobre o conteúdo do relatório de auto-controlo das medições;

Comunicação de resultados.

C1

5599.5

41%

C2

2105.2

15%

C3

6013.8

44%

Produção (ton)

C1

30461

51%C2

6296

10%

C3

23048

39%

Aréa (m2)

5.4

3.0

3.8

0.0

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

6.0

C1 C2 C3

Racio (m2/ton)

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Declaração Ambiental 2014 Comportamento Ambiental e Conformidade Legal

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2014 Página 33 de 41

A Sanindusa e a Sanindusa 2 monitorizam as suas fontes pontuais não tendo detetado concentrações

acima dos VLE estipulados nas monitorizações de 2014, aliás a concentração é em regra baixa e os

caudais mássicos encontram-se abaixo dos limiares mássicos mínimos, pelo que a monitorização é

efetuada 1 vez de 3 em 3 anos (regime trienal). A comunicação dos resultados à entidade

competente (CCDR-C) é efetuada dentro do prazo estipulado (60 dias após a data de amostragem).

É efetuado o registo das horas de funcionamento e consumo de combustível dos geradores de

emergência, bem como das fontes que funcionam menos de 500 horas por ano.

O Departamento de Manutenção procede à manutenção adequada dos equipamentos de

despoeiramento, não se tendo verificado nenhuma necessidade de comunicação de avarias de

sistemas de tratamento instalados.

De mencionar que as instalações estão dispensadas pela CCDR-C de efetuar o dióxido de enxofre

(SO2), uma vez que opera a gás natural, e consequentemente o teor de enxofre deverá ser inexistente

ou muito vestigial.

Em 2014 a Sanindusa 2 (unidade C3) reativou os equipamentos correspondentes a cabine de retoque

de vidrado e de aplicação de camada antiderrapante, tendo efetuado a monitorização das referidas

fontes e comunicado este facto à CCDR-C.

Nos gráficos seguintes são apresentados os valores da emissão global e específica de partículas e de

óxidos de azoto (NOx) no ano de 2014, tendo em conta a totalidade das fontes. Uma vez que existem

fontes fixas em regimes de monitorização diferentes que implicam monitorização em diferentes datas,

nos valores apresentados consideram-se sempre os resultados da última monitorização efetuada,

extrapolando para o número de horas de funcionamento do último ano. Quando ocorre um aumento

das horas de funcionamento, isto influencia negativamente os resultados anuais apresentados, como é

o caso do verificado na emissão de Partículas em 2014.

Os valores da emissão específica de partículas são em regra baixos, tal como seria de esperar uma vez

que a empresa utiliza o gás natural e em muitas campanhas de monitorização os valores apresentam-

se como vestigiais ou até abaixo do limite de deteção, situação em é considerado esse valor como

sendo o medido.

7455

4812

7005

12402

1.090.69

0.93

1.61

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

3.00

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

2011 2012 2013 2014

Em

issã

o E

spe

cífi

ca

(kg

/to

n)

Em

issã

o (

kg

/a

no

)

Emissão Específica de Partículas

para a atmosfera (C1+C2)

76877281

7428

5175

1.75 1.73

1.42

0.86

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

2011 2012 2013 2014

Em

issã

o E

spe

cífi

ca

(kg

/to

n)

Em

issã

o (

kg

/a

no

)

Emissão Específica de Partículas

para a atmosfera (C3)

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Declaração Ambiental 2014 Comportamento Ambiental e Conformidade Legal

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2014 Página 34 de 41

Os valores de NOx apresentam alguma variabilidade, uma vez que estes valores estão a associados ao

processo de combustão e ao teor em azoto do próprio gás natural, já que a empresa não adiciona

materiais com azoto. Ainda assim, são valores baixos, por vezes também abaixo do limite de deteção,

situação em é considerado esse valor como sendo o medido.

As velocidades de saída dos gases em algumas fontes fixas associadas às exaustões não cumprem o

valor mínimo previsto no nº 3 do artigo 29º do DL 78/2004 de 3 de Abril. No entanto, a Sanindusa está

nas condições previstas no nº2 do artigo 31º, apresentando caudais mássicos inferiores ao limiar

mássico mínimo.

Emissões de gases com efei to de estufa expressos em dióx ido de carbono

No período de 2013-2020, a Sanindusa Aveiro, unidade C1+C2, está abrangida pelo requisito legal CELE

- Comércio Europeu de Licenças de Emissão. Tendo efetuado o pedido de Título de Emissão de Gases

com Efeito de Estufa - TEGEE 2013 a 2020, de acordo com o Regulamento (UE) n 601/2012, relativo à

monitorização e comunicação de informações, encontra-se agora em velocidade cruzeiro no que se

refere a este tema.

Já efetuou os relatórios de emissões anuais referentes a 2013 e 2014, os quais foram verificados por

entidade reconhecida e submetidos à APA em Março de 2014 e Março de 2015, respetivamente.

O gráfico seguinte apresenta as emissões globais e as emissões específicas de dióxido de carbono,

calculadas para a combustão, de acordo com a metodologia e factores de emissão do CELE

atualmente em vigor.

6721

7397 7483

6737

0.981.06 0.99

0.87

-0.10

0.10

0.30

0.50

0.70

0.90

1.10

1.30

1.50

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

2011 2012 2013 2014

Em

issã

o E

spe

cífi

ca

(kg

/to

n)

Em

issã

o (

kg

/a

no

)

Emissão Específica de NOx

para a atmosfera (C1+C2)

3393

5645 5978

6673

0.77

1.34

1.14 1.11

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

2011 2012 2013 2014

Em

issã

o E

spe

cífi

ca

(kg

/to

n)

Em

issã

o (

kg

/a

no

)

Emissão Específica de NOx

para a atmosfera (C3)

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Declaração Ambiental 2014 Comportamento Ambiental e Conformidade Legal

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2014 Página 35 de 41

A emissão específica de CO2 (em toneladas de CO2 por tonelada de produção) nas unidades C1+C2

e C3 apresenta-se constante em 2014.

Substâncias regulamentadas que empobrecem a camada do ozono (ODS) ou provocam efei to de estufa (GFEE)

Os equipamentos com substâncias de refrigeração, sujeitas a regulamentação, referem-se a

equipamentos de ar condicionado, secadores de compressores, equipamentos de refrigeração e

comutadores de alta tensão. No que se refere às substâncias de refrigeração pode subdividir-se em

duas grandes categorias:

• Substâncias que empobrecem a camada de ozono (ODS) - Regulamento (CE) n.º 1005/2009 e Decreto-Lei n.º 152/2005 de 31 de Agosto, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 35/2008 de 27 de Fevereiro.

• Gases fluorados com Efeito de estufa (GFEE) - Regulamento (CE) n.º 842/2006 de 17 de Maio, Regulamento (CE) n.º 1516/2007 de 19 de Dezembro, Regulamento (CE) n.º 303/2008, Regulamento (UE) n.º 517/2014 e Decreto-Lei n.º 56/2011;

As verificações e manutenções aos equipamentos são efetuadas por técnicos qualificados para a sua

execução, e registadas nas fichas de intervenção adequadas, conforme requerido pela legislação

aplicável.

Em 2014 foram substituídos 2 equipamentos de Ar Condicionado, um na unidade C1 e outro na

unidade C3.

5530

6227 63466682

0.810.89

0.84

0.87

0.00

0.20

0.40

0.60

0.80

1.00

1.20

1.40

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

2011 2012 2013 2014

Em

issã

o E

spe

cífi

ca

(to

n/

ton

)

Em

issã

o (

ton

/a

no

)

Emissão Específica de CO2

para a atmosfera (C1+C2)

2726 2812

3249.70

3843.76

0.62 0.67 0.62 0.64

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

0

1000

2000

3000

4000

5000

2011 2012 2013 2014

Em

issã

o E

spe

cífi

ca

(to

n/

ton

)

Em

issã

o (

ton

/a

no

)

Emissão Específica de CO2

para a atmosfera (C3)

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Declaração Ambiental 2014 Expectativas para 2015

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2014 Página 36 de 41

EXPECTATIVAS PARA 2015

P rograma de Gestão Ambiental

O programa de Gestão Ambiental (PGA) desenvolvido para o ano de 2015,apresenta-se no quadro

seguinte.

Objectivo Indicador Meta Aspectos Ambientais Acções

Diminuir a quantidade de

resíduos gerados.

Resíduos gerados (kg)/produção

total (ton)

800 kg/ton C1+C2

625 kg/ton C3

Produção de resíduos

Sensibilizar os colaboradores para boas práticas de separação de resíduos e etiquetagem. Substituição de equipamentos de olaria por outras mais modernas - máquinas de alta pressão com maiores rácios produtivos e melhor desempenho. (4 máquinas na C1 e C2) e 2 máquinas na C3)

Reduzir a quantidade global

de resíduos industriais banais.

ton 85 ton C1+C2

20 ton C3 Produção de

resíduos

Separar os resíduos associados a big-bag (ráfia) que iam para RIB para destino de valorização.

Sensibilização para a correta separação da produção de resíduo

Manter o consumo de Água captada

Consumo de água (m3) /

Toneladas peças produzidas

[m3/ton]

4,0 para a C1 e C2

5,0 para a C3

Consumo de recursos

naturais e outros

Estudo da viabilidade de contagens individuais de consumos de água em máquinas similares de modo a extrapolar boas práticas de redução de consumos de água. Deteção de eventuais fugas de água Sensibilização para redução e boa gestão do recurso água captada – fomentar o uso alargado da água tratada

Redução da emissão especifica

de CO2 (C1+C2)

Emissão de CO2 da combustão (t)

/ Toneladas peças produzidas

[t/ton]

0,85 para a C1 e C2 de (2,3%

redução face a 2014)

Emissões para atmosfera

Melhoria da eficiência da carga do forno. Tornar a carga refratária mais leve.

Sensibilização para o uso racional da energia

Gestão Energética

Consumo de energia (Kgep) / Peças produzidas

(t) [Kgep/ton]

Em conformidade com PRE C1+C2 e

PRE C3

Consumo de recursos

naturais e outros

Implementação das medidas definidas nos planos de racionalização dos consumos de energia (gestão de funcionamento de equipamentos, isolamento térmico de condutas, recuperação de ar quente).

Substituição por lâmpadas economizadoras (substituição de 100 lâmpadas por LED). Redução do tempo de moagem. Melhoria dos isolamentos dos equipamentos.

Redução do impacto das

actividades da Sanindusa

- -

Efluentes Líquidos

Manter os níveis de parâmetros ambientais significativamente baixos

Emissões para atmosfera

Ajustar e afinar queimadores de forma a que os caudais mássicos dos efluentes gasosos sejam inferiores ao limiar mínimo.

1/3

Consumo de recursos

naturais e outros

Substituição gradual de matérias-primas importadas por matérias-primas nacionais (argilas)

Optimização da gestão ambiental Ações efetuadas 2 Geral

Disponibilizar informação sobre boas práticas e iniciativas da Sanindusa em prol do ambiente.

De notar que algumas da metas definas para 2015 representam valores que, do ponto de vista

ambiental, figuram uma regressão face a 2014. Estas expetativas baseiam-se no facto de que o

aumento de produção previsto para 2015, acrescido de alterações significativas nos métodos de

produção, significará consequentemente um desempenho ambiental menos significativo que o

desejado.

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Declaração Ambiental 2014 A Sanindusa e a comunidade

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2014 Página 37 de 41

A SANINDUSA E A COMUNIDADE

Comunidade

As preocupações da Sanindusa em relação à

temática do Ambiente leva-nos a procurar

sensibilizar os colaboradores, fornecedores e

partes interessadas para a problemática da

sustentabilidade ambiental e da protecção

do meio envolvente.

Promovendo a comunicação como vector

essencial para sensibilização, tanto interna

como externamente, a Sanindusa utiliza este

meio para dar a conhecer a todos os

colaboradores e partes interessadas o seu

sistema de gestão integrado e o impacto das

nossas actividades no meio envolvente.

Externamente, os meios de comunicação

mais utilizados são o correio electrónico, site

da Sanindusa e as comunicações em

newsletter e clipping, procurando sensibilizar

para as preocupações a tomar na utilização

dos nossos produtos.

A preocupação da Sanindusa pelo Ambiente

e a boa gestão dos recursos naturais, é agora

aumentada e reconhecida com a certificação ANQIP – Associação Nacional para a Qualidade nas

Instalações Prediais – que numa primeira fase certificou as cisternas das principais séries de sanitas

actualmente em produção.

A Sanindusa mantém a sua postura de abertura em relação às suas práticas de qualidade, ambiente e

saúde e segurança no trabalho. Tem recebido visitas de clientes e escolas, que são sensibilizadas para

as práticas de redução do impacto e reutilização de recursos implementadas na Sanindusa.

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Declaração Ambiental 2014 A Sanindusa e a comunidade

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2014 Página 38 de 41

In formações Úteis

Dados sobre a empresa

Sanindusa – Indústria de Sanitários, S.A

Sede e unidades Cerâmica C1 e C 2

Morada: Zona Industrial Aveiro Sul, Apartado 43

3811 – 901 Aveiro

Telefone: (+351) 234 940 250

Fax: (+351) 234940 266/7

Sanindusa 2 – Indústria de Sanitários, S.A

Unidade cerâmica C3

Morada: Zona industrial da Tocha, Apartado 1

3064 – 908Tocha

Telefone: (+351) 231440 600

Fax: (+351) 231440 605

NACE: 23.42

CAE: 23420 – Fabricação de artigos cerâmicos para usos sanitários

Site: www.sanindusa.pt

E-mail: [email protected]

In formações adic ionais

Representante da Administração Eusébio Rodriguez [email protected]

Director da Qualidade, Ambiente Mário Santiago [email protected]

Serviços de Ambiente e SST Paulo Cruz [email protected]

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Declaração Ambiental 2014 A Sanindusa e a comunidade

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2014 Página 39 de 41

Mapa de local i zação

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Declaração Ambiental 2014 Glossário

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2014 Página 40 de 41

GLOSSÁRIO

Ambiente: Envolvente na qual uma organização opera, incluindo o ar, a água, o solo, os recursos

naturais, a flora, a fauna, os seres humanos, e as suas inter-relações (ISO 14001:2004).

Aspecto Ambiental: Elemento das actividades, produtos ou serviços de uma organização que pode

interagir com o ambiente. (ISO 14001:2004).

Aspecto Ambiental Significativo: Um aspecto ambiental é classificado como significativo de acordo

com o estabelecido no ponto 5.1.1.2 do Procedimento GAP001.

Impacte Ambiental: qualquer alteração no ambiente, adversa ou benéfica, resultante, total ou

parcialmente, dos aspectos ambientais de uma organização. (ISO 14001:2004).

Impacte Ambiental Significativo: efeito negativo no ambiente, severo o suficiente para exigir a

aplicação de medidas, decorrente da classificação do Índice de Risco Ambiental. (ponto 3 do

Procedimento GAP001).

Indicador Ambiental: Expressões ou dados utilizados para fornecer informação sobre o desempenho da

gestão, as operações e a condição do ambiente, com o intuito de avaliar a performance ambiental

de uma empresa (Manual da Sanindusa).

Melhoria Contínua: Processo recorrente de aperfeiçoamento do sistema de gestão ambiental, por

forma atingir melhorias no desempenho ambiental global, de acordo com a política ambiental da

organização (ISO 14001:2004).

Parte Interessada: Pessoa ou grupo interessado ou afectado pelo desempenho ambiental de uma

organização. (ISO 14001:2004).

Política Ambiental: Conjunto de intenções e de orientações gerais de uma organização, relacionadas

com o seu desempenho ambiental como formalmente expressas pela Gestão de topo. (ISO

14001:2004).

Prevenção da Poluição: Utilização de processos, práticas, técnicas, materiais, produtos, serviços ou

energia para evitar, reduzir ou controlar (separadamente ou em combinação) a produção, emissão ou

descarga de qualquer tipo de poluente ou resíduo, com vista à redução dos impactes ambientais

adversos. (ISO 14001:2004).

SIGLAS: APAM: Armazém de Produtos Acabados e Mercadorias

C1: Sanindusa, unidade vitreous, fábrica 1

C2: Sanindusa, unidade fireclay, fábrica 2

C3: Sanindusa2

CO2: Dióxido de Carbono

CQO: Carência Química de Oxigénio ETA: Estação de Tratamento de Águas

ETAR: Estação de Tratamento de Águas Residuais

NOx: Óxidos de Azoto

PTS: Partículas Totais em Suspensão

SST: Sólidos suspensos totais

SGA: Sistema de Gestão Ambiental

SST: Sólidos Suspensos Totais

UAP: Unidade Autónoma de Produção VLE: Valor Limite de Emissão

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Declaração Ambiental 2014 /Verificador Ambiental

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2014 Página 41 de 41

VERIFICADOR AMBIENTAL

DECLARAÇÃO DO VERIFICADOR AMBIENTAL SOBRE AS ACTIVIDADES DE VERIFICAÇÃO E VALIDAÇÃO

APCER - Associação Portuguesa de Certificação, com o número de registo de verificador ambiental

EMAS PT-V-001, acreditado ou autorizado para o âmbito “Produção de Louça Sanitária”(NACE 23.42)

declara ter verificado se os locais de actividade, tal como indicado na declaração ambiental

atualizada da organização

SANINDUSA – INDÚSTRIA DE SANITÁRIOS, S.A.

Zona Industrial de Aveiro Sul

SANINDUSA 2 – INDÚSTRIA DE SANITÁRIOS, S.A.

Zona Industrial da Tocha

com o número de registo PT- 000105, cumpre todos os requisitos do Regulamento (CE) n.o 1221/2009 do

Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de Novembro de 2009, que permite a participação

voluntária de organizações num sistema comunitário de ecogestão e auditoria (EMAS).

Assinando a presente declaração, declaro que:

- a verificação e a validação foram realizadas no pleno respeito dos requisitos do Regulamento (CE)

n.o 1221/2009;

- o resultado da verificação e validação confirma que não existem indícios do não cumprimento dos

requisitos legais aplicáveis em matéria de ambiente;

- os dados e informações contidos na declaração ambiental atualizada da organização refletem

uma imagem fiável, credível e correta de todas as actividades da organização, no âmbito

mencionado na declaração ambiental;

O presente documento não é equivalente ao registo EMAS. O registo EMAS só pode ser concedido por

um organismo competente ao abrigo do Regulamento (CE) n.o 1221/2009. O presente documento não

deve ser utilizado como documento autónomo de comunicação ao público.

Feito em ............., em ...…/……/20 ..…

______________________________________ ______________________________________

José Leitão Ana Roque

CEO Auditor