Declara�����o de jomtien gt08
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DECLARAÇÃO DE JOMTIEN
“Declaração Mundial sobre Educação para todos: Satisfação
das Necessidades básicas de aprendizagem”
CONTEXTO HISTÓRICO: 1990
Recente queda do Muro de Berlin;
Ano Internacional da Alfabetização;
Década das Nações Unidas para os
Portadores de Deficiência (1983 – 1992)
“DENTRO DO CONTEXTO
HISTÓRICO E SENDO O PRIMEIRO
DOCUMENTO DA ‘DÉCADA DA
EDUCAÇÃO’, CITA A EDUCAÇÃO
ESPECIAL E LHE CONFERE OS
CUIDADOS DE ACESSO”
De acordo com a Declaração de Jomtien,
muito se é dito a respeito de “satisfazer as
necessidades básicas da aprendizagem de
todas as crianças, jovens e adultos...”, quais
são as condições propostas pelo documento
de forma a garantir o acesso e a
permanência em um ensino de qualidade
para todos?
Um dos enfoques descrito na Declaração de
Jomtien é o de Universalizar o acesso à
educação e promover a equidade. Isto está
realmente acontecendo na educação
brasileira?
A inclusão está acontecendo com qualidade?
Há uma real necessidade de especificar os
diversos tipos de pessoas, especificando e
classificando os grupos de acordo com sua
classe social, nação, cultura, religião, sexo,
etnia, necessidades especiais de
aprendizagem, etc... ou o próprio nome já
garante o direito de todos?
O presente documento, elaborado em 1990
em conferência Mundial está adaptado nos
dias atuais à realidade educacional
brasileira?
EVOLUÇÃO DA MATRICULA INICIAL NA EDUCAÇÃO ESPECIALCENSO ESCOLAR/2002 (DADOS DO MEC E ENEP)
338.081 matriculas exclusivamente especializadas ou classes especiais
203.367 Estabelecimentos privados, possivelmente escolas ou instituições especializadas
76.762 Redes estaduais – “classes especiais”
57.164 Redes municipais788 Rede federal – instituto Benjamim
Constant (IBC)Dados de 1998: (DADOS DO MEC E ENEP)
293.403 matriculas exclusivamente especializadas ou classes especiais
155.879 Estabelecimentos privados
91.959 Redes estaduais – “classes especiais”
44.693 Redes municipais872 Rede federal – instituto Benjamim
Constant (IBC)
De acordo com Prieto (2002), houve a ampliação do atendimento, entretanto, considerando que o discurso governamental e a legislação educacional brasileira vêm reforçando o propósito de atender alunos com necessidades educacionais especiais preferencialmente na rede regular de ensino, o que justificaria essa ampliação das matrículas na rede privada? Seria a demonstração do descompasso entre o discurso e a ação governamental? Ou o setor privado se configura, na maioria das vezes, como alternativa única quando o aluno requer atendimento com maior grau de especificidade? Essas são apenas algumas das perguntas que continuam sem respostas.” (PRIETO, 2002)
“As mudanças exigem a participação de
diferentes segmentos envolvidos na
realização dos objetivos educacionais
maiores: universalizar o acesso e garantir a
permanência dos alunos pelo investimento
na melhoria da qualidade de ensino”.