default - universidade.up.edu.br · c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes...

25
- 1 - http://www.up.edu.br/default.aspx PLANO DE ENSINO Curso: DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO Área de concentração: Organizações, Gestão e Sociedade Disciplina: EPISTEMOLOGIA DA ADMINISTRAÇÃO Carga Horária semanal: 3 horas Carga horária total: 45 horas EMENTA Correntes Epistemológicas. Epistemologia na Administração. Conhecimento Administrativo. OBJETIVOS Objetivo geral Conhecer, por meio do estudo analítico-crítico das principais correntes da epistemologia moderna e contemporânea, os fundamentos das diferentes linhas epistemológicas utilizadas nos estudos organizacionais, identificando seus conteúdos, limites e possibilidades. Objetivos específicos a. Fixar as relações de identidade, integração e diferença entre filosofia, ciência, teoria, metodologia, epistemologia e ontologia; b. Analisar os problemas fundamentais da teoria do conhecimento quanto à possibilidade, à origem e à essência do conhecimento; c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes epistemológicas modernas (empirismo, racionalismo e criticismo), de modo a se compreender seus elementos constitutivos e derivativos; d. Aprofundar o conhecimento sobre as principais correntes epistemológicas derivativas das doutrinas assinaladas acima e que subsidiam as pesquisas no campo administrativo; e. Compreender como o conhecimento científico na área dos estudos organizacionais se produz. DINÂMICA DOS ENCONTROS Sob a coordenação do Professor, e tendo como referência os temas constantes neste programa, a disciplina se desenvolverá em Encontros semanais no total de 15 (quinze), tendo cada um a duração de 03 (três) horas, das quais 20 (vinte) minutos serão destinados ao intervalo. Este intervalo sinaliza não somente uma pausa para descanso, mas também indica que os Encontros se subdividem em dois momentos: o primeiro será dedicado a uma apresentação formal (em formato de seminário) do tema por um(a) doutorando(a) (ou, por ventura, mais de um(a)) e, o segundo, a discussões/esclarecimentos sobre o assunto entre todos os participantes.

Transcript of default - universidade.up.edu.br · c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes...

Page 1: default - universidade.up.edu.br · c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes epistemológicas modernas (empirismo, racionalismo e criticismo), de modo a se compreender

- 1 -

http://www.up.edu.br/default.aspx

PLANO DE ENSINO

Curso: DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO Área de concentração: Organizações, Gestão e Sociedade Disciplina: EPISTEMOLOGIA DA ADMINISTRAÇÃO Carga Horária semanal: 3 horas Carga horária total: 45 horas

EMENTA

Correntes Epistemológicas. Epistemologia na Administração. Conhecimento Administrativo.

OBJETIVOS

Objetivo geral

Conhecer, por meio do estudo analítico-crítico das principais correntes da epistemologia moderna e contemporânea, os fundamentos das diferentes linhas epistemológicas utilizadas nos estudos organizacionais, identificando seus conteúdos, limites e possibilidades.

Objetivos específicos

a. Fixar as relações de identidade, integração e diferença entre filosofia, ciência, teoria, metodologia, epistemologia e ontologia;

b. Analisar os problemas fundamentais da teoria do conhecimento quanto à possibilidade, à origem e à essência do conhecimento;

c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes epistemológicas modernas (empirismo, racionalismo e criticismo), de modo a se compreender seus elementos constitutivos e derivativos;

d. Aprofundar o conhecimento sobre as principais correntes epistemológicas derivativas das doutrinas assinaladas acima e que subsidiam as pesquisas no campo administrativo;

e. Compreender como o conhecimento científico na área dos estudos organizacionais se produz.

DINÂMICA DOS ENCONTROS

Sob a coordenação do Professor, e tendo como referência os temas constantes neste programa, a disciplina se desenvolverá em Encontros semanais – no total de 15 (quinze), tendo cada um a duração de 03 (três) horas, das quais 20 (vinte) minutos serão destinados ao intervalo. Este intervalo sinaliza não somente uma pausa para descanso, mas também indica que os Encontros se subdividem em dois momentos: o primeiro será dedicado a uma apresentação formal (em formato de seminário) do tema por um(a) doutorando(a) (ou, por ventura, mais de um(a)) e, o segundo, a discussões/esclarecimentos sobre o assunto entre todos os participantes.

Page 2: default - universidade.up.edu.br · c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes epistemológicas modernas (empirismo, racionalismo e criticismo), de modo a se compreender

- 2 -

Para cada tema abordado nos Encontros encontra-se designado um rol de bibliografias específicas para aquela temática. Essas bibliografias estão divididas em dois conjuntos: um, intitulado Bibliografia Básica, relaciona as referências de leitura obrigatória por parte de todos os doutorandos(as), e outro, intitulado Bibliografia Complementar, contém as referências que podem guiar estudos mais aprofundados sobre o assunto em tela, e às quais deverá recorrer, necessariamente, o(a) apresentador(a). É de exigência obrigatória que, em cada Encontro, o(a) apresentador(a) do seminário disponibilize, em meio impresso e digital, uma cópia de sua apresentação para o professor e todos os outros doutorandos(as), ao passo que estes(as) deverão entregar para o professor, ao final do respectivo Encontro, uma resenha da Bibliografia Obrigatória com, no máximo, duas laudas impressas. Tanto a apresentação como a cópia impressa da mesma, assim como as resenhas, serão avaliadas pelo professor e farão parte do computo geral da nota final da disciplina.

Para cada Encontro é esperado: (i) o envolvimento ativo e coletivo dos(as) participantes; (ii) a intervenção livre e aberta; (iii) as divergências conceituais e conceptuais. No espaço de debate os(as) participantes podem e devem fazer análises substanciadas, cabendo ao Professor orientá-los(as) nos casos em que as mesmas careçam de melhor fundamentação teórica ou justificativa empírica ou, ainda, caso exijam maior aprofundamento. Vale ressaltar que a sala de aula é um espaço privilegiado para a construção coletiva do conhecimento, para o desenvolvimento do pensar, para o estabelecimento de associação de idéias, para a necessária democratização do ambiente acadêmico e para a geração de dúvidas – o melhor produto bruto da ciência.

A dinâmica dos Encontros será a seguinte:

a. Na primeira parte do Encontro, como antecipado acima, um(a) doutorando(a) será responsável pela apresentação do seminário, podendo, para isso, utilizar o procedimento didático-pedagógico que lhe parecer mais adequado, dentro do alcance da metodologia do ensino superior. Igualmente, caberá ao(à) apresentador(a) do tema lançar questões para iniciar os debates entre os demais participantes. Todos devem debater, entre si, as questões propostas, bem como outras que, por ventura, surgirem. Neste momento, caberá ao Professor atuar como coordenador e mediador, podendo também intervir nos debates, caso seja necessário esclarecer conceitos, dar explicações adicionais ou orientar abordagens do tema.

b. Na segunda parte do Encontro, ficará à cargo do Professor fazer alguns questionamentos ao grupo responsável pela apresentação. Caso necessário, o Professor fará esclarecimentos, dará explicações adicionais e complementações sobre o tema do encontro, apontando as questões mais importantes do mesmo e auxiliando na esquematização do conteúdo. Nesta segunda parte, o Professor atuará como apresentador de questões relativas ao tema, bem como exercerá a função didática de problematizador, promotor, estimulador e facilitador dos debates, podendo lançar desafios intelectuais e provocar reflexões.

A estrutura do curso compreende os seguintes encontros:

PARTE 1 – TEORIA DO CONHECIMENTO E EPISTEMOLOGIA

1º Encontro

Temáticas: Filosofia, Ciência e Teoria: conceitos preliminares e distinções necessárias; Racionalismo e Idealismo: os pólos opostos da epistemologia; Epistemologia: por uma primeira definição.

- Apresentação da disciplina, do sistema de avaliação, da forma de condução, da metodologia de ensino, etc.

- Panorama geral do problema da epistemologia em estudos organizacionais e da necessidade de aprofundamento nos dias atuais.

Bibliografia Básica

Page 3: default - universidade.up.edu.br · c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes epistemológicas modernas (empirismo, racionalismo e criticismo), de modo a se compreender

- 3 -

IDARRAGA, Diego Armando Marin. La ensenãnza de lãs teorias de la administracíon: limitantes epistémicos y posibilidades pedagógicas. Innovar, v. 15, n. 26, julio a diciembre, 2005, pp. 43-58.

WOLF, William B. Reflections on the history of management thought. Journal of Management History, v. 2, n. 2, 1996, pp. 4-10.

WREGE, Charles D.; HODGETTS, Richard M. Frederick W. Taylor’s 1899 Pig Iron observations: examining fact, fiction, and lessons for the new millennium. Academy of Management Journal, v. 43, n. 6, pp. 1283-1291, 2000.

WREGE, Charles D.; PERRONI, Amedeo G. Taylor’s pig-tale: a historical analysis of Frederick W, Taylor’s pig-iron experiments. Academy of Management Journal, 17,pp. 6-27, 1974.

WREN, Daniel A. Henry Fayol: learning from experience. Journal of Management History, v. 1, n. 3, pp. 5-12, 1995.

Bibliografia Complementar

BLANCHÉ, Robert. A epistemologia. 4ª. Ed. Lisboa: Presença, 1988.

BOURDIEU, Pierre; CHAMBOREDON, Jean-Claude; PASSERON, Jean-Claude. A profissão de sociólogo: preliminares epistemológicas. Petrópolis: Vozes, 1999.

BRUYNE, Paul de; HERMAN, Jacques; SCHOUTHEETE, Marc de. O pólo epistemológico. In.: BRUYNE, Paul de; HERMAN, Jacques; SCHOUTHEETE, Marc de. Dinâmica da pesquisa em ciências sociais. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977. pp. 41-61

NORRIS, Christopher. Epistemologia: conceitos-chave em filosofia. Porto Alegre: Artmed, 2007.

2º Encontro

Temática; O Racionalismo e suas principais derivações

Bibliografia Básica

DESCARTES, René. Discurso do método. São Paulo: Abril Cultural, 1973. pp. 33-Coleção Os Pensadores. V.15.

DESCARTES, René. Meditações. São Paulo: Abril Cultural, 1973. pp. 91-150. Coleção Os Pensadores. V.15.

LEIBNIZ, Gottfried W. Os princípios da filosofia ditos a monadologia. São Paulo: Abril Cultural, 1974. pp. 61-73. Coleção Os Pensadores. V.19.

LEIBNIZ, Gottfried W. Discurso de metafísica. São Paulo: Abril Cultural, 1974. pp. 75-110. Coleção Os Pensadores. V.19.

LEIBNIZ, Gottfried W. Novos ensaios sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1974. pp. 111-389. Coleção Os Pensadores. V.19.

LEIBNIZ, Gottfried W. Da origem primeira das coisas. São Paulo: Abril Cultural, 1974. pp. 391-399. Coleção Os Pensadores. V.19.

LEIBNIZ, Gottfried W. O que é a idéia. São Paulo: Abril Cultural, 1974. pp. 401-402. Coleção Os Pensadores. V.19.

Bibliografia Complementar

ABBAGNANO, Nicola. Descartes. In.: ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 4. Ed. Lisboa: Presença, 2001. V. 6. pp. 29-52.

ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 6. Ed. Lisboa: Presença, 1999. V. 6.

ABBAGNANO, Nicola. Leibniz. In.: ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 4. Ed. Lisboa: Presença, 2001. V. 6. pp. 126-144.

Page 4: default - universidade.up.edu.br · c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes epistemológicas modernas (empirismo, racionalismo e criticismo), de modo a se compreender

- 4 -

BEYSSADE, Jean-Marie. Descartes. In.: CHÂTELET, François. História da filosofia. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995. Vol. 2. pp. 79-113.

HESSEN, Johannes. Teoria do conhecimento. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

PIVIDAL, Rafael. Leibniz ou o racionalismo levado até o paradoxo. In.: CHÂTELET, François. História da filosofia. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995. Vol. 2. pp. 147-166.

3º Encontro

Temática: O Empirismo e suas principais derivações

Bibliografia Básica

BACON, Francis. Novum organum. São Paulo: Abril Cultural, 1973. pp. 7-237. Coleção Os Pensadores. V.13.

BERKELEY, George. Tratado sobre os princípios do conhecimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973. pp. 7-50. Coleção Os Pensadores. V.23.

HOBBES, Thomas. Leviatã (ou matéria, forma e poder de um Estado Eclesiástico e Civil). São Paulo: Abril Cultural, 1974. pp. 03-103. Coleção Os Pensadores. V.14.

HUME, David. Investigações sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973. pp. 127-198. Coleção Os Pensadores. V.23.

LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973. pp. 139-350. Coleção Os Pensadores. V.28.

Bibliografia Complementar

ABBAGNANO, Nicola. Berkeley. In.: ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 4. Ed. Lisboa: Presença, 2001. V. 6. pp. 186-195.

ABBAGNANO, Nicola. Hume. In.: ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 4. Ed. Lisboa: Presença, 2001. V. 6. pp. 196-212..

ABBAGNANO, Nicola. Locke. In.: ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 4. Ed. Lisboa: Presença, 2001. V. 6. pp. 160-185.

ABBAGNANO, Nicola. O neo-empirismo. In.: ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 4. Ed. Lisboa: Presença, 2001. V. 11. pp. 140-185.

ALQUIÉ, Ferdinand. Berkeley. In.: CHÂTELET, François. História da filosofia. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995. Vol. 2. pp. 191-207.

BONJOUR, Lawrence, Epistemology. Classic Problems and Contemporary Responses. Lanham, Rowman & Littlefield Publishing Group, 2002.

DELEUZE, Gilles. Hume. In.: CHÂTELET, François. História da filosofia. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995. Vol. 2. pp. 209-220.

DUCHESNEAU, François. John Locke. In.: CHÂTELET, François. História da filosofia. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995. Vol. 2. pp. 167-190.

HESSEN, Johannes. Teoria do conhecimento. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

MONTEIRO, J. P. Hume e a Epistemologia. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1984.

MONTEIRO, J. P. Novos Estudos Humeanos. São Paulo, Discurso Editorial, 2003

MUSGRAVE, Alan. Common Sense, Science and Scepticism. A historical introduction to the theory of Knowledge. Cambridge University Press, 1993

QUINE, W. V. Relatividade ontológica e outros ensaios. São Paulo : Abril Cultural, 1975. pp. 121-219. Coleção Os Pensadores. V. 52.

Page 5: default - universidade.up.edu.br · c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes epistemológicas modernas (empirismo, racionalismo e criticismo), de modo a se compreender

- 5 -

WILLIAMS, Michael. Problems of Knowledge – A critical introduction to epistemology. Oxford University Press, 2001.

4º Encontro

Temática: O Criticismo e suas principais derivações

Bibliografia Básica

KANT, E. Crítica da razão pura. 3. ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1994.

Bibliografia Complementar

ABBAGNANO, Nicola. Kant. In.: ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 4. Ed. Lisboa: Presença, 2001. V. 7. pp. 94-165.

DELEUZE, GILLES. Para ler kant. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1976

GUILLERMIT, Louis. Emmanuel kant e a filosofia crítica. In.: CHÂTELET, François. História da filosofia. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995. Vol. 3. pp. 11-54.

HESSEN, Johannes. Teoria do conhecimento. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

SCHELLING, Friedrich von. Cartas filosóficas sobre o dogmatismo e o criticismo. São Paulo: Abril Cultural, 1973. pp. 177-211. Coleção Os Pensadores. V.26.

SILVEIRA, Fernando Lang da. A teoria do conhecimento em Kant. Cad. Bras. Ens. Fis. , v. 19, n. especial, pp. 28-51, jun. 2002.

PARTE 2 – EPISTEMOLOGIA E HISTÓRIA DA CIÊNCIA

5º Encontro

Temática: A Epistemologia Histórica de Gaston Bachelard

Bibliografia Básica

BACHELARD, Gaston. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.

Bibliografia Complementar

BACHELARD, Gaston. A epistemologia. Lisboa: Edições 70, 2006.

BACHELARD, Gaston. Ensaio sobre o conhecimento aproximado. Rio de Janeiro: Contraponto: 2004.

BACHELARD, Gaston. O materialismo racional. Lisboa: Edições 70: 1990.

BALIBAR, Etienne. From Bachelard to Althusser: the concept of “epistemological break”. Economy and Society, v. 7, n. 3, pp. 207-237, august 1978.

FICHANT, Michel. A epistemologia em França. In.: CHÂTELET, François. História da filosofia. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995. Vol. 4. pp. 113-150.

JAPIASSU, Hilton. A epistemologia histórica de G. Bachelard. In.: JAPIASSU, Hilton. Introdução ao pensamento epistemológico. 5ª. Ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988. pp. 61-81.

6º Encontro

Temática: A questão dos paradigmas nas Ciências Sociais

Bibliografia Básica

KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. 5. Ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 1998.

Bibliografia Complementar

ASSIS, Jesus de Paula. Kuhn e as ciências sociais. Estudos Avançados, v. 7, n. 19, pp. 133-164.

Page 6: default - universidade.up.edu.br · c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes epistemológicas modernas (empirismo, racionalismo e criticismo), de modo a se compreender

- 6 -

BASTOS FILHO, Jenner Barreto. Sobre os paradigmas de kuhn, o problema da incomensurabilidade e o confronto com Popper. Acta Scientiarum, v. 22, n. 5, pp. 1297-1309, 2000.

BURRELL, G.; MORGAN, G. Sociological paradigms and organizational analysis: elements of the sociology of corporate life. Vermont: Ashgate Publishing, 1992. pp. VIII-37.

COMISSÃO GULBENKIAN. Para abrir as ciências sociais: relatório da Comissão Gulbenkian sobre a reestruturação das ciências sociais. São Paulo: Cortez, 1996.

GUERREIRO RAMOS, Alberto. Situação atual da sociologia. In: A redução sociológica. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1996. pp. 159-185.

OLIVEIRA, Bernardo Jefferson. Kuhn contra os kuhnianos. In.: MARTINS. R.A. et all. (Eds.). Filosofia e história da ciência no cone sul: 3º Encontro. Campinas: AFHIC, 2004. pp. 74-80.

OLIVEIRA, Bernardo Jefferson; CONDÉ, Mauro Lúcio Leitão. Thomas Kuhn e a nova historiografia da ciência. Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciência, v. 4, n. 2, pp. 1-11, 2002.

OSTERMANN, Fernanda. A epistemologia de Kuhn. Cad.Cat.Ens.Fis., v. 13, n. 3, pp. 184-196, dez. 1996.

SANTOS, Boaventura de Souza. Um discurso sobre as ciências. 12. ed. Porto: Edições Afrontamento, 2001.

SANTOS, Boaventura de Souza (Org.) Conhecimento prudente para uma vida decente:

“Um discurso sobre as ciências” revisitado. São Paulo: Cortez, 2004.

7º Encontro

Temática: A epistemologia da Complexidade

Bibliografia Básica

MORIN, Edgar. Problemas de uma epistemologia complexa. In.: MORIN, Edgar. O problema epistemológico da complexidade. 2ª. Ed. Lisboa: Publicações Europa-América, 1996. pp. 13-34.

MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre: Editora Sulina, 2005.

Bibliografia Complementar

MORIN, Edgar. Ciência com consciência. 10ª. Ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007

MORIN, Edgar. O problema epistemológico da complexidade. 2ª. Ed. Lisboa: Publicações Europa-América, 1996.

MORIN, Edgar. O método 4: as idéias, habitat, vida, costumes, organização. Tradução de: Juremir Machado da Silva. Europa-América: Mem Martins, 1991

MORIN, Edgar. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996.

MORIN, Edgar. O método 1: a natureza da natureza. Traduzido por: Maria Gabriela de Bragança. 3.ed. Europa-America: Mem Martins, 1997.

MORIN, Edgar. Saberes globais e saberes locais: o olhar transdisciplinar. Rio de Janeiro: Garamond, 2000.

MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Tradução de: Eloá Jacobina. 4.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001a.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Tradução de: Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya. 3.ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2001b.

Page 7: default - universidade.up.edu.br · c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes epistemológicas modernas (empirismo, racionalismo e criticismo), de modo a se compreender

- 7 -

MORIN, E. & KERN, A.B. Terra-Pátria. Tradução de: Armando Pereira da Silva. 2.ed. Lisboa: Instituto Piaget, 2001.

MORIN, E. & LE MOIGNE, J-L. A inteligência da complexidade. Tradução de: Nurimar Maria Falci. São Paulo: Petrópolis, 2000.

PARTE 3 – PRINCIPAIS LINHAS EPISTEMOLÓGICAS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS

8º Encontro

Temática: O Positivismo

Bibliografia Básica

COMTE, Auguste. Curso de filosofia positiva. São Paulo: Abril Cultural, 1983 (Coleção Os Pensadores).

COMTE, Auguste. Discurso preliminar sobre o conjunto do positivismo. São Paulo: Abril Cultural, 1983 (Coleção Os Pensadores).

Bibliografia Complementar

ARANA, Hermas Gonçalves. Positivismo: reabrindo o debate. Campinas: Autores Associados, 2007.

ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000. Cap. 2.

CHACON, Vamireh. História das idéias sociológicas no Brasil. São Paulo: Editora da USP, 1977. Caps. 2, 3 e 4.

CRUZ COSTA, J. Comte e as origens do positivismo. São Paulo: Ind. Gráfica S. Magalhães, 1951.

CUPANI, Alberto. A crítica do positivismo e o futuro da filosofia. Florianópolis; Editora da UFSC, 1985.

DESTEFANIS, Gian Luigi. A ordem política e social em Augusto Comte. Curitiba: Vila do Príncipe, 2003.

LACERDA NETO, Arthur Virmond de. A república positivista. Teoria e ação no pensamento político de Augusto Comte. 3. ed. Curitiba: Juruá, 2003.

LACROIX, Jean. A Sociologia de Augusto Comte (o fundador da Sociologia). Curitiba: Vila do Príncipe, 2003.

LINS, Ivan. História do positivismo no Brasil. São Paulo: Ed. Cortez & Morais, 1976.

MORAIS FILHO, Evaristo de (Org.). Comte. Sociologia. São Paulo: Ática, 1989. Coleção Grandes Cientistas Sociais. pp. 7-103.

TRINDADE, H. (org.). O Positivismo. Teoria e prática. Porto Alegre: UFRS, 1999.

VERDENAL, René. A filosofia positiva de Augusto Comte. In.: CHÂTELET, François. História da filosofia. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995. Vol. 3. pp. 87-119.

9º Encontro

Temática: Pragmatismo

Bibliografia Básica

DEWEY, John. Experiência e natureza. São Paulo: Abril Cultural, 1974. pp. 159-210. Coleção Os Pensadores. V.40.

DEWEY, John. Lógica – a teoria da investigação. São Paulo: Abril Cultural, 1974. pp. 211-244. Coleção Os Pensadores. V.40.

DEWEY, John. A arte como experiência. São Paulo: Abril Cultural, 1974. pp. 245-263. Coleção Os Pensadores. V.40.

Page 8: default - universidade.up.edu.br · c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes epistemológicas modernas (empirismo, racionalismo e criticismo), de modo a se compreender

- 8 -

JAMES, William. Pragmatismo. São Paulo: Abril Cultural, 1974. pp. 7-37. Coleção Os Pensadores. V.40.

JAMES, William. Ensaios em empirismo radical. São Paulo: Abril Cultural, 1974. pp. 99-158. Coleção Os Pensadores. V.40.

JAMES, William. O significado da verdade. São Paulo: Abril Cultural, 1974. pp. 39-46. Coleção Os Pensadores. V.40.

Bibliografia Complementar

ABBAGNNANO, Nicola. Dewey. In.: ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 4. Ed. Lisboa: Presença, 2001. V. 11. pp. 33-47.

ABBAGNNANO, Nicola. O pragmatismo. In.: ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 4. Ed. Lisboa: Presença, 2001. V. 11. pp. 7-32.

PIERCE, Charles Sanders. Conferências sobre pragmatismo. São Paulo: Abril Cultural, 1974. pp. 11-66. Coleção Os Pensadores. V.36.

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia. 4ª. Ed. São Paulo: Paulus, 1991. Vol. III. Caps. XVI e XVII.

10º Encontro

Temática: O Funcionalismo

Bibliografia Básica

DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Abril Cultural, 1978. Coleção Os Pensadores.

Bibliografia Complementar

ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000. Cap. 6.

BURRELL, G.; MORGAN, G. Functionalist organization theory. In.: BURRELL, G.; MORGAN, G..Sociological paradigms and organizational analysis: elements of the sociology of corporate life. Vermont: Ashgate Publishing, 1992. pp. 118-226.

BURRELL, G.; MORGAN, G.. Functionalist sociology. In.: BURRELL, G.; MORGAN, G..Sociological paradigms and organizational analysis: elements of the sociology of corporate life. Vermont: Ashgate Publishing, 1992. pp. 41-117.

DURKHEIM, Émile. Objeto e método. In: DURKHEIM, E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978. Coleção Grandes Cientistas Sociais.

FERNANDES, Florestan. Funcionalismo e análise científica na sociologia moderna. In.: FERNANDES, Florestan. Elementos de sociologia teórica. 2. Ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1974. pp. 191-201.

FLETCHER, Ronald. Functionalism as a social theory. Sociological Review, n. 4, pp. 31-46, July 1956.

GIDDENS, A. Durkheim e a questão do individualismo. In.: GIDDENS, A. Política, sociologia e teoria social. São Paulo: Editora da UNESP, 1998.

RAWLS, Anne W. Durkheim’s epistemology: the initial critique, 1915-1924. The Sociological Quarterly, v. 38, n. 1, pp. 111-145, 1997.

RAWLS, Anne W. Durkheim’s epistemology: the neglected argument. American Journal of Sociology, v. 102, n. 2, pp. 430-482, 1996.

11º Encontro

Temática: O Estruturalismo

Bibliografia Básica

Page 9: default - universidade.up.edu.br · c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes epistemológicas modernas (empirismo, racionalismo e criticismo), de modo a se compreender

- 9 -

LÉVI-STRAUSS, Claude. A noção de estrutura em etnologia. São Paulo: Abril Cultural, 1976. pp. 7-49. Coleção Os Pensadores. V.50.

SIMONIS, Yvan. Introdução ao estruturalismo: Claude Lévi-Strauss ou “a paixão do incesto”. 2.ed. Lisboa: Moraes Editores, 1979. 235p.

Bibliografia Complementar

BADCOCK, C.R. Lévi-Strauss: estruturalismo e teoria sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976. 134p.

BASTIDE, R. Introdução ao estudo do têrmo “Estrutura”. In.: BASTIDE, R. (org.) Usos e sentidos do têrmo “estrutura” – nas ciências humanas e sociais. São Paulo: Herder, Editora da Universidade de São Paulo, 1971.

COELHO, Eduardo Prado (Org.). Estruturalismo: antologia de textos teóricos. São Paulo: Marins Fontes, 1967. 417p.

DELEUZE, Gilles. Como reconhecer o estruturalismo. In.: CHÂTELET, François. História da filosofia. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995. Vol. 4. pp. 257-288.

DOMINGUES, Ivan; MARI, Hugo; Pinto. Estruturalismo: memórias e repercussões. Rio de Janeiro: Diadorim, 1996. pp. 237-252.

DOSSE, François. História do estruturalismo. São Paulo: Ensaio; Campinas: Editora da Unicamp, 1993. Vols. 1. 447p.

DOSSE, François. História do estruturalismo. São Paulo: Ensaio; Campinas: Editora da Unicamp, 1993. Vols. 2. 517p.

GIDDENS, A. Estruturalismo, pós-estruturalismo e a produção da cultura. In: GIDDEENS, A. Teoria social hoje. São Paulo: Editora da UNESP, 1999. pp. 281-319.

LEACH, Edmund. As idéias de Lévi-Strauss. São Paulo: Editora Cultrix, s/d. 119p.

LEPARGNEUR, Hubert. Introdução aos estruturalismos. São Paulo: Editora Herder/Editora da USP, 1972. 171p.

LIMA, Luiz Costa. O estruturalismo de Lévi-Strauss. Petrópolis: Vozes, 1970.

LOUNSBURY, Michael. The new structuralism in organizational theory. Organization, v. 10, n. 3, pp. 457-481, Aug. 2003.

MAYHEW, B.H. Structuralism versus individualism: part I, shadowboxing in the dark. Social Forces, v. 59, December, 1980, pp. 335-375.

MAYHEW, B.H. Structuralism versus individualism: part II, ideological and other obfuscations. Social Forces, v. 59, March, 1981, pp. 627-648.

RUNCIMAN, W.G. What is structuralism? The British Journal of Sociology, v. 20, n. 3, pp. 253-265, sept. 1969.

12º Encontro

Temática: A Fenomenologia

Bibliografia Básica

HUSSERL, Edmund. A idéia da fenomenologia. Lisboa: Edições 70, 1990.

Bibliografia Complementar

ABBAGNANO, Nicola. A fenomenologia. In.: ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 4. Ed. Lisboa: Presença, 2001. V. 12. pp. 7-44.

GILES, Thomas R. Edmund Husserl. In: GILES, Thomas R. História do existencialismo e da fenomenologia. São Paulo: EPU, 1989. pp. 55-82.

GILES, Thomas R. Martin Heidegger. In: GILES, Thomas R. História do existencialismo e da fenomenologia. São Paulo: EPU, 1989. pp. 83-136.

Page 10: default - universidade.up.edu.br · c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes epistemológicas modernas (empirismo, racionalismo e criticismo), de modo a se compreender

- 10 -

HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo. 7.ed. Petrópolis: Editora Vozes, 1998. Parte I.

HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo. 9.ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2002. Parte II.

LYOTARD, Jean-François. A fenomenologia. Lisboa: Edições 70, 1986.

MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

MERLEAU-PONTY, Maurice. As aventuras da dialética. São Paulo: Martins Fontes: 2006.

SCHÉRER, René. Husserl, a fenomenologia e seus desenvolvimentos. In.: CHÂTELET, François. História da filosofia. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995. Vol. 3. pp. 259-284.

STEIN, Ernildo. A questão do método na filosofia: um estudo do modelo heideggeriano. São Paulo: Duas Cidades, 1973.

13º Encontro

Temática: O Materialismo Histórico Dialético

Bibliografia Básica

FERNANDES, Florestan (Org.). Marx-Engels: História. São Paulo, Editora Ática, 1983.

MARX, K; ENGELS, F. A ideologia Alemã. Sâo Paulo: Martins Fontes, 1998.

Bibliografia Complementar

ALTHUSSER, Louis. Análise crítica da teoria marxista. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.

ALTHUSSER, Louis; BADIOU, Alain. Materialismo histórico e materialismo dialético. São Paulo: Global, 1986.

FERNANDES, Florestan. Fundamentos empíricos da explicação sociológica. 3a. ed. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1978

FROM, Erich. O materialismo histórico de Marx. In.: FROM, Erich. Conceito Marxista do Homem. 7. ed. Rio de Janeiro, Zahar, 1979, pp. 19-28 .

GRAMSCI, A. A concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991

GURVITCH, Georges. Dialética e Sociologia. São Paulo, Vértice, Editora Revista dos Tribunais, 1987

HOBSBAWM, Eric J. (Org.) História do Marxismo. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1983,

KONDER, Leandro. A derrota da dialética: a recepção das idéias de Marx no Brasil até o começo dos anos trinta. Rio de Janeiro, Campus, 1988

KOPNIN, P.V. A dialética como lógica e teoria do conhecimento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

LEFEBVRE, Henri. Materialismo dialético e sociologia. Lisboa: Editorial Presença, s/d.

LEFEBVRE, Henry. Lógica formal. Lógica dialética. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1975

OLIVEIRA, B. A dialética do singular - particular - universal. In: ABRANTE s, A. e outros (org. ) Método Histórico Social na Psicologia Social. Petrópolis: Vozes, 2005.

SWINGEWOOD, Alan. Marx e a teoria social moderna. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. Caps. 01 e 02.

THOMPSON, E. P. A miséria da teoria ou um planetário de erros: uma crítica ao pensamento de Althusser.ȠRio de Janeiro, Zahar, 1981.

Page 11: default - universidade.up.edu.br · c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes epistemológicas modernas (empirismo, racionalismo e criticismo), de modo a se compreender

- 11 -

TOLEDO, Caio Navarro (org.). A obra teórica de Marx: atualidade, problemas e interpretações. São Paulo: Xamã, 2000.

VIANA, Nildo. Escritos metodológicos de Marx. Goiânia: Alternativa, 2007.

14º Encontro (Convidado Especial: Prof. Dr. Clóvis L. Machado-da-Silva)

Temática: O Estruturacionismo

Bibliografia Básica

ARCHER, Margaret S. Morphogenesis versus structuration: on combining structure and action. The British Journal of Sociology, v. 33, n. 4, 1982, pp. 455-483.

COHEN, Ira. Teoria da estruturação e práxis social. In: GIDDENS, A.; TURNER, J. (Orgs). Teoria social hoje. São Paulo: Editora Unesp, pp. 393-446, 1999.

GIDDENS, A. Agency, Structure. In: GIDDENS, A. Central problems in social theory. London: Macmillan Press, 1979.

GIESEN, Bernhard. Beyond reductionism: four models relating micro and macro levels. In: Alexander, J. et al. (Eds). The micro-macro link. Berkeley: University.of Califórnia Press, pp. 337-355, 1987.

Bibliografia Complementar

ALEXANDER, J.C. Social-structural analysis: some notes on its history and prospects. The Sociological Quarterly, v. 25, 1984, pp. 5-26.

BERTILSSON, M. The theory of structuration: prospects and problems. Acta Sociologica, v. 27, n. 4, 1984, pp. 339-353.

BRYANT, C. G. A. Sociology without philosophy: the case Of Giddens's Structuration Theory. Sociological Theory, v. 10, n. 2, pp. 137-149, 1992.

COOK, K.; RICE, E. Exchange and power: issues of structure and agency. In: TURNER, J. (Ed.). Handbook of sociological theory. New York: Springer, pp. 699-720, 2001.

GIDDENS, A. Funcionalismo: après la lute In. GIDDENS, A. Em defesa da sociologia. São Paulo: Editora Unesp, 2001.

REED, M. The agency/structure dilemma in organization theory: open doors and brick walls. In: Tsoukas, H.; Knudsen, C. (eds.) The Oxford handbook of organization theory. New York: Oxford Univ. Press, 2003. pp. 289-309.

TURNER, J.H.; BOYNS, D.E. The return of grand theory. In: Turner, J.H. (ed.) Handbook of Sociological Theory. New York: Kluwer Academic/Plenum Publishers, 2002. pp. 353-378.

WEAVER, G. R.; Gioia, D. A. Paradigms Lost. Incommensurability Vs Structurationist Inquiry. Organization Studies, v. 15, n. 4, 1994. pp.565-590.

15º Encontro

Temática: O problema epistemo-metodológico na produção científica em Estudos Organizacionais e Estratégia no Brasil

Bibliografia Básica

BERTERO, Carlos Osmar; CALDAS, Miguel Pinto; WOOD Jr., Thomaz. Produção científica em administração de empresas: provocações, insinuações e contribuições para um debate. Revista de Administração Contemporânea, v. 3, n. 1, jan./abr., 1999, pp. 147-178.

BERTERO, Carlos Osmar; CALDAS, Miguel Pinto; WOOD Jr., Thomaz (Coord.) Produção científica em administração no Brasil: o estado da arte. São Paulo: Atlas, 2005.

CABRAL, Augusto Cezar de Aquino. Reflexões sobre a pesquisa nos estudos organizacionais: em busca da superação da supremacia dos enfoques positivistas. Anais da Reunião Anual da ANPAD, 1998.

Page 12: default - universidade.up.edu.br · c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes epistemológicas modernas (empirismo, racionalismo e criticismo), de modo a se compreender

- 12 -

DALMORO, Marlon; CORSO, Kathiane Benedetti; FALLER, Lisiane Pellini; WITTMANN, Milton Luiz. Dominância epistemológica em estudos do campo: são ainda os administradores positivistas? Anais da Reunião Anual da ANPAD, 2007.

GIROLETTI, Domingos A. Balanço crítico sobre o estado da arte dos Estudos Organizacionais. Anais da Reunião Anual da ANPAD, 2000.

MARIZ, Luiz Alberto; Goulart, Sueli; DOURADO, Débora; Regis, Hélder Pontes. O reinado dos estudos de caso em teoria das organizações: imprecisões e alternativas. Anais do ENEO, 2004.

MATTOS, Pedro Lincoln. A estruturação de dissertações e teses em administração: caracterização teórica e sugestões práticas. Revista de Administração Contemporânea, v. 6, n. 3, set./dez., 2002, pp. 175-198.

MACHADO-DA-SILVA, Clóvis.; ROSSINI, Luciano. Persistência e Mudança de Temas na Estruturação do Campo Científico da Estratégia em Organizações no Brasil. Revista de Administração Contemporânea, v. 11, n. 4, out./nov./dez., 2007.

VERGARA, Sylvia Constant; PINTO, Mario Couto Soares. Referências teóricas em análise organizacional: um estudo das nacionalidades dos autores referenciados na literatura brasileira. Revista de Administração Contemporânea, Edição Especial, 2001, pp. 103-121.

AVALIAÇÃO

A avaliação constará de três componentes:

a. Um artigo de no mínimo 10 e no máximo 16 páginas, contendo resumo, Fonte 12, Times New Roman, espaço simples1. Trata-se de avaliação escrita, a ser entregue ao Professor em até 15 dias após o último Encontro, conforme as normas aprovadas no Colegiado, sobre tema relativo à disciplina. A qualidade desejada dos trabalhos, em termos de doutorado, é a de que os mesmos venham a ser enviados ao EnANPAD, ao ENEO ou a uma revista Qualis. Valor: (70%);

b. Resenha dos textos indicados. A resenha deve conter um resumo das principais idéias, uma análise crítica e uma questão para debate que será formulada para os demais participantes durante o Encontro para discussão. Espera-se que a resenha não contenha mais do que 3 (três) páginas digitadas em Times New Roman, Fonte 12 e espaço simples. Capacidade de síntese é também um fator importante no desenvolvimento da aprendizagem. As resenhas serão avaliadas pelo professor em termos de (i) conteúdo, (ii) síntese das principais idéias, (iii) análise individual e (iv) profundidade da questão formulada. As resenhas devem ser entregues apenas no dia do encontro correspondente, ao final do mesmo. Resenhas entregues fora do prazo serão apreciadas, porém não serão consideradas para efeito de avaliação. Valor: 15%;

c. Apresentação de Tema (seminários). Valor: (15%).

1 Segue as mesmas orientações dos trabalhos enviados aos encontros promovidos pela ANPAD.

Page 13: default - universidade.up.edu.br · c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes epistemológicas modernas (empirismo, racionalismo e criticismo), de modo a se compreender

- 13 -

Page 14: default - universidade.up.edu.br · c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes epistemológicas modernas (empirismo, racionalismo e criticismo), de modo a se compreender

PLANO DE ENSINO

Curso: DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO Área de concentração: Organizações, Gestão e Sociedade Disciplina: PROCEDIMENTOS QUALITATIVOS AVANÇADOS DE PESQUISA Carga Horária semanal: 3 horas Carga horária total: 45 horas

EEmmeennttaa::

GGêênneessee ddaa ppeessqquuiissaa qquuaalliittaattiivvaa.. TTeeoorriiaa nnaa ppeessqquuiissaa qquuaalliittaattiivvaa.. EEssttrraattééggiiaass ddee ppeessqquuiissaa qquuaalliittaattiivvaa..

PPrreessssuuppoossttooss ffiilloossóóffiiccooss ee tteeóórriiccooss ddee ddiiffeerreenntteess eessttrraattééggiiaass ddee iinnvveessttiiggaaççããoo qquuaalliittaattiivvaa,, ttaaiiss ccoommoo::

ffeennoommeennoollooggiiaa,, eettnnooggrraaffiiaa,, eettnnoommeettooddoollooggiiaa,, oobbsseerrvvaaççããoo ppaarrttiicciippaannttee,, ggrroouunnddeedd tthheeoorryy,, ggrruuppoo

ffooccaall,, aannáálliissee ddoo ddiissccuurrssoo ee ddaa nnaarrrraattiivvaa,, eessttuuddoo ddee ccaassoo.. CCeennttrraalliiddaaddee ddoo eessttuuddoo ddee ccaassoo ccoommoo

ppeessqquuiissaa qquuaalliittaattiivvaa nnaass áárreeaass ddee eessttrraattééggiiaa ee ddee eessttuuddooss oorrggaanniizzaacciioonnaaiiss:: ddiiffeerreennççaass ee

ssiimmiillaarriiddaaddeess ccoomm eessttuuddooss ddee ccaassoo nnããoo--qquuaalliittaattiivvooss.. CCoonnttrroovvéérrssiiaass ee ccoonnfflluuêênncciiaass ppaarraaddiiggmmááttiiccaass

nnooss eessttuuddooss qquuaalliittaattiivvooss.. MMééttooddooss ee ttééccnniiccaass ddee ccoolleettaa ddee ddaaddooss.. EEnnttrreevviissttaa ee oobbsseerrvvaaççããoo.. PPaaddrrõõeess

ddee vveerriiffiiccaaççããoo.. CCoonnffiiaabbiilliiddaaddee,, vvaalliiddaaddee ee ttrriiaanngguullaaççããoo.. IImmppoorrttâânncciiaa ddoo uussoo ddee ssooffttwwaarreess ppaarraa

ppeessqquuiissaa qquuaalliittaattiivvaa.. AAnnáálliissee,, iinntteerrpprreettaaççããoo ee rreepprreesseennttaaççããoo ddee ddaaddooss AA nnaarrrraattiivvaa qquuaalliittaattiivvaa.. OO

ffuuttuurroo ddaa ppeessqquuiissaa qquuaalliittaattiivvaa nnoo uunniivveerrssoo cciieennttííffiiccoo..

Bibliografia Básica:

1. AXELROD, R.; COHEN, M. D. Harnessing complexity: organizational implications of a scientific frontier. New York: Basic Books, 2000.

2. BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2000.

3. BAUER, Martin W.; GASKELL, George. Pesquisa Qualitativa com texto, imagem e som. Petrópolis: Editora Vozes, 2002.

4. COGHLAN, D.; BRANNICK, T. Doing action research. London: Sage Publications, 2001.

5. CRESWELL, J. W. Qualitative inquiry and research design: choosing among five traditions. Thousand Oaks: Sage Publications, 1998.

6. CRESWELL, John W. Research design: qualitative, quantitative and mixed methods approaches. Second Edition. California : Sage Publications, 2003.

7. DENZIN, N. K. and LINCOLN, Y. S. Handbook of Qualitative Research. Thousand Oaks: Sage Publications, 2006 (3. ed.), 2000 (2. ed.) e 1994 (1. ed.).

8. DENZIN, Norman K.; LINCOLN, Yvonna (org.). O Planejamento da Pesquisa Qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre: Artmed, 2006.

9. GODOI, C. K.; BANDEIRA-DE-MELLO, R.; SILVA, A. B. Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais: paradigmas, estratégias e métodos. São Paulo: Editora Saraiva, 2006.

Page 15: default - universidade.up.edu.br · c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes epistemológicas modernas (empirismo, racionalismo e criticismo), de modo a se compreender

10. GOMM, R.; HAMMERSLEY, M.; FOSTER, P. Case study methods: key issues, key texts. London: Sage Publications, 2000.

11. LACEY, H. Valores e atividade científica. São Paulo: Discurso Editorial, 1998.

12. PATTON, M. Q. Qualitative research & evaluation methods. 3. ed. Thousand Oaks: Sage Publications, 2002.

13. SILVERMAN, D. Doing qualitative research: a practical handbook. London, Sage, 2000.

14. SILVERMAN, D. (ed.) Qualitative research: theory, method and practice. 2. ed. London: Sage, 2004.

15. STAKE, R. E. The art of case study research. Thousand Oaks: Sage Publications, 1995.

16. STRAUSS, A.; CORBIN, J. Basics of qualitative research: techniques and procedures for developing grounded theory. 2. ed. Thousand Oaks: Sage Publications, 1998.

17. WEBER, M. Metodologia das ciências sociais. 2. ed. São Paulo: Cortez; Campinas, SP: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1993 (2 volumes).

18. WOLCOTT, H. F. Writing up qualitative research. Thousand Oaks: Sage Publications, 2001.

19. YIN, R. K. Case study research: design and methods. 3. ed. Thousand Oaks: Sage Publications, 2003.

YIN, R. K. Applications of case study research. 2. ed. Thousand Oaks: Sage Publications, 2003.

Page 16: default - universidade.up.edu.br · c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes epistemológicas modernas (empirismo, racionalismo e criticismo), de modo a se compreender

Programa de Mestrado e Doutorado em Administração

Doutorado em Administração Disciplina: Procedimentos Quantitativos de Pesquisa em Administração Carga horária: 45 horas-aula – Créditos: 3

Programa da Disciplina

1. Objetivos

Desenvolver a capacidade de compreender estudos científicos de natureza

quantitativa.

Habilitar os alunos para compreender os fundamentos teóricos dos

procedimentos quantitativos

Preparar os alunos para a elaboração de estratégias quantitativas de análise

adequadas a um problema de pesquisa.

Capacitar os alunos na aplicação de técnicas de análise estatística por meio de

pacotes estatísticos.

2. Conteúdo Programático

Aulas Data Conteúdo

1 Estimadores e suas Propriedades fundamentais (HOFFMANN –

cap. 10)

2 Introdução ao Modelo de Regressão (P&R – cap. 1; HOFFMANN –

cap. 19

3 Regressão Múltipla ( P&R – cap. 4)

4 Modelos de Regressão Múltipla ( P&R – cap. 5)

5 Problemas fundamentais da Regressão (P&R – cap. 4, 6 e 7)

6 Modelos de Escolha Qualitativa I (P&R – cap. 11)

7 Modelos de Escolha Qualitativa II (P&R – cap. 11)

8 Avaliação Parcial da Disciplina

9 Modelos de Equações Estruturais e Endogeneidade (P&R – cap.

12)

10 Modelo de Dados em Painel I (P&R – cap.9)

11 Modelo de Dados em Painel II (P&R – cap.9)

12 Modelo de Dados em Painel III (P&R – cap.9)

13 Séries Temporais - modelo ARIMA

Page 17: default - universidade.up.edu.br · c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes epistemológicas modernas (empirismo, racionalismo e criticismo), de modo a se compreender

2

14 Séries Temporais – modelos Arch e Garch

15 Avaliação Final da Disciplina

3. Metodologia

As aulas estão divididas em duas partes. A primeira, de conteúdo, trata da exposição

dos modelos teóricos sobre os temas tratados. A segunda, prática, discute a

implementação dos tópicos em pacotes estatísticos. Para tanto, métodos e técnicas

serão discutidos primordialmente de forma conceitual, buscando sua aplicação direta

por meio de pacote estatístico.

4. Atividades e Avaliação

As aulas terão a duração de 3 horas semanais, sendo divididas em partes conceituais

e aplicadas. Aplicações do conteúdo discutido por meio de bases de dados elaboradas

a partir de pesquisas na área de administração, utilizando-se do pacote estatístico

SPSS.

A avaliação consiste em uma avaliação parcial (20%), uma avaliação final (50%) e a

entrega de um artigo (30%) que contenha o uso de um ou mais temas discutidos em

sala.

Serão disponibilizadas listas de exercícios para os alunos aprofundarem os temas

tratados em aula. Além disso, serão indicados os pontos para leitura do conteúdo

discutido em sala de aula.

5. Bibliografia Básica

GUJARATI, A. N, PORTER, D. C. Econometria Básica. Porto Alegre: MC Graw Hill – Bookman, 2011.

PINDYCK, R. & RUBINFELD, D. Econometria: modelos e previsões. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2004.

6. Bibliografia Geral (não exaustiva)

BAUM, C. F. An Introduction to Modern Econometrics Using Stata. Texas: Stata

Press, 2006.

Page 18: default - universidade.up.edu.br · c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes epistemológicas modernas (empirismo, racionalismo e criticismo), de modo a se compreender

3

DALMONECH, Luiz Fernando; SANT'ANNA, José Mario Bispo; TEIXEIRA, Arilton C.

C. and BAPTISTA, Ézio Carlos Silva. Análise dos fatores intervenientes nas quebras

de contrato no setor de combustíveis Brasileiro. RAE electron. [online]. 2010, vol.9, n.2

GREENE, W.G. Econometric Analysis. New Jersey: Prentice-Hall, 2003.

HILL, R. Carter; GRIFFITHS, William & JUDGE, George. Econometria. Tradução:

Alfredo Alves de Farias. São Paulo: Saraiva, Set alli, 2003.

HOFFMANN, R. Estatística para Economistas. São Paulo: Thomson Pioneira: 1998.

HOFFMANN, R. & VIEIRA, S. Análise de regressão : uma introdução a economia.

São Paulo: HUCITEC, 1998.

JORGE, S.; ARMADA, M. J. da R. Factores determinantes do endividamento: uma

análise em painel. Revista de Administração Contemporânea, v. 5, n. 2, 2001.

JUDGE, G. G., CARTER, R. H., GRIFFITHS, W. E., LUTKEPOHL, H. & LEE, T. C.

Theory and practice of econometrics. New York: John Wiley & Sons, 1988.

MAIA, Alexandre Gori; RODRIGUES, Cristina Guimarães. Saúde e mercado de

trabalho no Brasil: diferenciais entre ocupados agrícolas e não agrícolas. Rev. Econ.

Sociol. Rural, Brasília, v. 48, n. 4,Dec. 2010 .

PAGLIOTO, Bárbara Freitas and MACHADO, Ana Flávia. Perfil dos frequentadores de

atividades culturais: o caso nas metrópoles brasileiras. Estud. Econ.[online]. 2012,

vol.42, n.4 [cited 2013-03-10], pp. 701-730 .

PRATES, Rodolfo Coelho; SERRA, Maurício. O impacto dos gastos do governo

federal no desmatamento no Estado do Pará. Nova econ., Belo Horizonte, v. 19, n.

1, Apr. 2009 .

PRATES, Rodolfo Coelho e BACHA, Carlos José Caetano. Análise da relação entre

desmatamento e bem-estar da população da Amazônia Legal. Rev. Econ. Sociol.

Rural [online]. 2010, vol.48, n.1, pp. 165-193.

PRATES, R. C & BACHA, C. J. C AN ECONOMETRIC STUDY OF DEFORESTATION

IN THE BRAZIL’S AMAZONIAN MUNICIPALITIES, e 52nd European Congress of the

Regional Science Association International (ERSA 2012) at Bratislava, Slovakia, 2012.

ROODMAN, D. How to do xtabond2: An introduction to difference and system GMM in

Stata. The Stata Journal, n. 9, v1, p.86-136, 2009.

Page 19: default - universidade.up.edu.br · c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes epistemológicas modernas (empirismo, racionalismo e criticismo), de modo a se compreender

PROGRAMA DE MESTRADO E DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO (PMDA-UP)

TEORIA DA INOVAÇÃO

PLANO DE ENSINO 1. EMENTA

A historiografia do Progresso técnico. As ciências e o avanço técnico. A visao de

Schumpeter sobre o empreendedor e a inovação. Os aportes do enfoque

evolucionário neo-schumpeteriano. Pressupostos compativeis com a abordagem de

inovação e mudança: incerteza na tomada de decisões, instabilidade 2. estrutural e o

pressuposto comportamental da racionalidade limitada. Reconstrução da

abordagem dinâmica das organizações e mercados a partir dos fundamentos da

teoria neo-schumpeteriana. Inovação e sustentabilidade. A sociedade do

conhecimento: a rede e o ser. A teoria da mudança sociotécnica e a capacidade

transformativa das novas tecnologias. A internacionalização da produção e os fluxos

de tecnologia; a globalização recente, as mudanças no padrão manufatureiro e as

mudanças na organização do mercado internacional de tecnologia e seus fluxos.

Teoria sociotécnica e sua capacitade de transformação das novas tecnologias.

2. . OBJETIVOS

Esta disciplina tem por objetivo construir um conjunto de conceitos necessários

para a interpretação de fenômeno da inovação na sociedade contemporânea. Para

tanto, busca-se os fundamentos teóricos para entender a inovação como fenômeno

fundamental do desenvolvimento, abordando a visão histórica e contemporânea das

relações entre inovação e sociedade a partir da abordagem neo-schumpeteriana,

evolucionista, teoria sociotécnica e teoria crítica da inovação.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Inovação e desenvolvimento: a teoria de Schumpeter sobre a inovação. A

historiografia do Progresso técnico: Progresso Técnico e Desenvolvimento

Econômico, Origens e Desenvolvimento da Moderna Tecnologia, Crítica dos

pressupostos teóricos metodológicos neoclássicos de racionalidade substantiva e

equilíbrio.Origens e Desenvolvimento da Moderna Tecnologia: A Revolução

Industrial, Desenvolvimento da Indústria Moderna. As ciências e o avanço técnico:

Pesquisa básica e inovação tecnológica, natureza do conhecimento, invenção e

inovação. Os aportes do enfoque evolucionista neo-schumpeteriana.A inovação para

Schumpeter,, a evolução do pensamento de Schumpeter sobre Teoria da inovação, a

teoria neo-schumpeteriana, teoria evolucionista, Paradigmas e trajetórias

tecnológicas. Os aportes do teoria da transição socio-técnica: capacidade de

Page 20: default - universidade.up.edu.br · c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes epistemológicas modernas (empirismo, racionalismo e criticismo), de modo a se compreender

transformação das novas tecnologias, co-evolução de Tecnologias e Instituições.

regime Tecnológico. Teoria Crítica da Inovação.

METODOLOGIA DAS AULAS FICHAS DE LEITURA RECENSÃO CRÍTICA DOS ARTIGOS SEMINÁRIOS COORDENADOS PELOS DOUTORANDOSALUNOS

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

RECENSÃO CRÍTICA DA LEITURA OBRIGATÓRIA – PESO 3 APRESENTAÇÃO DO SEMINÁRIO PELOS ALUNOS – PESO 2 TRABALHO FINAL – PESO 5

BIBIOGRÁFIA

Leitura obrigatória

CASTELLS, M. A sociedade em Rede. Ed. Paz e Terra, 7 ed. 2003, p. Prólogo e cap. 1 p.

39 a 118.

DOLATA, U. A The transformative Capacity of New Technologies: a theory of

sociothecnical change. Ed, Routledge, New York, 2013. Cap. 5 e 6 p. 56 a 120.

DOLATA, U. A. The transformative Capacity of New Technologies: a theory of

sociothecnical change. Ed, Routledge, New York, 2013. Cap. 1 a 4 p. 1 a 56

FEENBERG, A, Teoria crítica da Inovação. Revista CTS, n. 5. Vol. 2 junio de 2005. P.

109-123.

FREEMAN, C. Inovação e Ciclos longos de desenvolvimento econômico. Ensaios FEE.

Porto Alegre 5 (1); 5-20 1984.

FREEMAN, CHRIS, AND LUC SOETE, A economia da Inovação Industrial. Clássicos

da inovação. Ed. Unicamp. 2008. livro

GRIN, J.; ROTMANS, J.; SCHOT, J. Transition to Sustainable Development: New

Directions in the Study of Long Term Transformative Change. Routledege. NY. 2010.

Parte 1. P. 1 a 79.

LANDES, DAVID, S. A riqueza e a pobreza das Nações. Ed. Campus. 1998. Livro

LOORBACH, D. Transition Management: New mode of governance for sustainable

development. UD Druck. 2007. P. 1 a 25 e 51 a 76.

LUNDVALL B.A National Systems of Innovation: Toward a Theory of Innovation and

Interactive Learning. Ed. Anthem Press. USA. 2010. Cap. 3 e 4, p. 47 a 96

METCALFE, J. S. e SAVIOTTI, P. P. Desenvolvimentos Recentes e tendências em

Economia Evolucionista. * Tradução de “Present development and trends in evolutionary

Page 21: default - universidade.up.edu.br · c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes epistemológicas modernas (empirismo, racionalismo e criticismo), de modo a se compreender

economics”, versão preliminar (mimeo) de 1989, posteriormente publicado como capítulo

I de Metcalfe & Saviotti (1991).

MOWERY AND ROSENBERG, Paths of Innovation, Chapter 5: "Electric Power." Oil,

chemicals, and Plastics. 2006

SCHUMPETER, J. A Capitalismo, Socialismo e Democracia. Editora Fundo de Cultura

S.A., Rio de Janeiro, 1961. Cap. 7 e 8

Leitura Complementar

ANDERSEN E. S Schumpeter’s Evolutionary Economics: A Theoretical, Historical

and Statistical Analysis of the Engine of Capitalism Anthem Press, London.2009

BERKHOUT, F. SMITH, A. STIRLING, A. Socio-technological regimes and

transition contexts. IN:ELSEN, B.; GEELS. F. W.; GREEN, K. System Innovation

and transition to sustainability: theory, Evidence and Policy. E. E. Publishing Ltd,

Massachusetts, USA. 2004. Part I, cap.3, p. 48-75.

BERKHOUT, F. Techological Regimes, Environmental Performance and Innovation

Systems: Tracing the links. In: Weber, M.; Hemmelskamp, J. (ed) Towards

environmental Innovation Systems. Ed, Springer. Heidelberg, 2010. Part One. P. 57-

80.. .

CLAUSEN, T. H. Outlining the distinguishing characteristics of an evolutionary

theory of innovation. University of Oslo. Working paper No. 20090103, Norway

2009. http://ideas.repec.org/s/tik/inowpp.html

COENEN, L; DIAZ LOPES, F.J. Comparing systemic approaches to innovation for

sustainability and competitiveness. DIME International Conference. France,

September 2008.

COENEN, L; DIAZ LOPES, F.J. Comparing systemic approaches to innovation for

sustainability and competitiveness. DIME International Conference. France,

September 2008.

COENEN, L; DIAZ LOPES, F.J. Comparing systemic approaches to innovation for

sustainability and competitiveness. DIME International Conference. France,

September 2008.

CORAZZA, R.I e FRACALANZA, P. S. Caminhos do pensamento neo-

schumpeteriano: para além das analogias biológicas. Nova Economia. Belo

Horizonte. 14(2), 127-155. Maio agosto 2004.

DAIM, T.U.; LI, X.; KIM, J.; SIMMS, S. Evaluation of energy storage technologies

for integration with renewable electricity: Quantifying expert opinions.

Environmental Innovation and Societal Transitions 3 (2012) 29– 49.

DOSI G. Fontes, procedimentos e efeitos microeconômicos da inovação* “Sources,

Procedures and Microeconomic Effects of Innovation”. Journal of Economic

Literature, vol. XXVI, n. 3 (September 1988), p. 1120-1171. Traduzido por José

Ricardo Fucidji. (Foram feitas algumas correções na identificação das referências

bibliográficas.)

Page 22: default - universidade.up.edu.br · c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes epistemológicas modernas (empirismo, racionalismo e criticismo), de modo a se compreender

DOSI, G. Sources, Procedures and Microeconomic Effects of Innovation”. Journal of

Economic Literature, vol. XXVI, n. 3 (September 1988), p. 1120-1171. Traduzido

por José Ricardo Fucidji. (Foram feitas algumas correções na identificação das

referências bibliográficas.)

DOSI, G. Technological Paradigms and Technological Trajectories. In: Revista

Brasileira de Inovação. V. 5, n.1 Jan/jun 2006. Rio de Janeiro, RJ. FINEP, 2006.

Freeman C.; Soete, L A economia da Inovação Industrial. Parte II. A microeconomia

da Inovação. Clássicos da Inovação. Ed. Unicamp. Campinas, 2008 p. 335-497.livro

GEE;S. F. W.; SCHOT, J. Typology of sociotechnical transition pathways. Elsevier.

Research Policy 36 (2007) 399–417.

GEELS F. W. Understanding system innovations: a critical literature review and a

conceptual synthesis: IN:ELSEN, B.; GEELS. F. W.; GREEN, K. System Innovation

and transition to sustainability: theory, Evidence and Policy. E. E. Publishing Ltd,

Massachusetts, USA. 2004. Part I, cap. 2, p. 19-47.

GEELS F. W. Understanding system innovations: a critical literature review and a

conceptual synthesis: IN:ELSEN, B.; GEELS. F. W.; GREEN, K. System Innovation

and transition to sustainability: theory, Evidence and Policy. E. E. Publishing Ltd,

Massachusetts, USA. 2004. Part I, cap. 2, p. 19-47.

GEELS F. W. Understanding system innovations: a critical literature review and a

conceptual synthesis: IN:ELSEN, B.; GEELS. F. W.; GREEN, K. System Innovation

and transition to sustainability: theory, Evidence and Policy. E. E. Publishing Ltd,

Massachusetts, USA. 2004. Part I, cap. 2, p. 19-47.

GEELS F. W. ; RAVEN, R. Non-linearity and Expectations in Niche-Development

Trajectories: Ups and Downs in Dutch Biogas Development (1973–2003).

Technology Analysis & Strategic Management Vol. 18, Nos. 3/4, 375–392, July–

September 2006.

GEELS F. W. Technological transitions as evolutionary reconfiguration processes: a

multi-level perspective and a case-study. Research Policy 31 (2002) 1257–127

Geels F. W. Technological transitions as evolutionary reconfiguration processes: a

multi-level perspective and a case-study. Research Policy 31 (2002) 1257–1274

GEELS, F. W. The Dynamics of Transitions in Socio-technical Systems: A Multi-

level Analysis of the Transition Pathway from Horse-drawn Carriages to Automobiles

(1860–1930). Technology Analysis & Strategic Management Vol.

GEELS, F. W. The hygienic transition from cesspools to sewer systems (1840–1930):

The dynamics of regime transformation. Elsevier. Research Policy 35 (2006) 1069–

1082

GEELS. F. W. Processes and patterns in transitions and system innovations: Refining

the co-evolutionary multi-level perspective. Technological Forecasting & Social

Change 72 (2005) 681–696.

Page 23: default - universidade.up.edu.br · c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes epistemológicas modernas (empirismo, racionalismo e criticismo), de modo a se compreender

GEELS. F. W. Processes and patterns in transitions and system innovations: Refining

the co-evolutionary multi-level perspective. Technological Forecasting & Social

Change 72 (2005) 681–696.

GEELS. F. W. Processes and patterns in transitions and system innovations: Refining

the co-evolutionary multi-level perspective. Technological Forecasting & Social

Change 72 (2005) 681–696

JACOBSSON, S.; BERGEK, A. Innovation system analyses and sustainability

transitions: Contributions and suggestions for research. Elsevier. Environmental

Innovation and Societal Transitions 1 (2011) 41–57

JENSEN, J. S Framing of regimes and transition strategies: An application to housing

construction in Denmark. Environmental Innovation and Societal Transitions 4 (2012)

51– 62.

JENSEN, J. S. Framing of regimes and transition strategies: An application to housing

construction in Denmark. Elsevier. Environmental Innovation and Societal

Transitions 4 (2012) 51– 62.

KARLTORP, L.; SANDÉN, B. Explaining regime destabilisation in the pulp and

paper industry. Elsevier. Environmental Innovation and Societal Transitions 2 (2012)

66– 81.

KEMP, R.; ROTMANS, J. The Mannagement of Co-Evolution of Technical,

Environmental and Social System. In: Weber, M.; Hemmelskamp, J. (ed) Towards

environmental Innovation Systems. Ed, Springer. Heidelberg, 2010. Part One. P. 33-

56. Leitura complementar

LANDES, DAVID, S. A riqueza e a pobreza das Nações. Ed. Campus. 1998. Livro

MOKYR, Lever of Riches, Chapter 5: "The Years of Miracle: The Industrial

Revolution, 1750-1830." xerox

MOROCOCHI, L. GONÇALVES, J. S. A Teoria do Desenvolvimento de

Schumpeter: uma visão crítica. Informações Econômicas, SP, v.24, n.8, ago. 1994.

MOWERY , D. S.; ROSENBERG, N. Paths of Innovation, Chapter 6: "The

Electronics Revolution, 1947-90."

MOWERY AND ROSENBERG, Paths of Innovation, Chapter 5: "Electric Power."

Oil, chemicals, and Plastics.

MOWERY AND ROSENBERG, Paths of Innovation, Chapter 5: "Electric Power."

Oil, chemicals, and Plastics.

MOWERY, DAVID C., AND NATHAN ROSENBERG, "Technical Change in the

Commercial Aircraft Industry, 1925-1975," in Nathan Rosenberg, Inside the Black

Box: Technology and Economics, Cambridge University Press, 1982, Chapter 8.

NEDER, R. T. (org) Andrew Feenberg: racionalização democrática, poder e

tecnologia. Brasília: Observatório do Movimento pela Tecnologia Social na América

Latina/Centro de Desenvolvimento Sustentável - CDS. Ciclo de Conferências Andrew

Feenberg. ☼ série Cadernos PRIMEIRA VERSÃO: CCTS - Construção Crítica da

Tecnologia & Sustentabilidade. Vol. 1. Número 3. 2010. ISSN 2175.2478.

Page 24: default - universidade.up.edu.br · c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes epistemológicas modernas (empirismo, racionalismo e criticismo), de modo a se compreender

NELSON, R.R. Economic Development From the Perspective of Evolutionary

Economic Theory In: Working Papers in Technology Governance and Economic

Dynamics no. 2 the other canon foundation, Norway, Tallinn University of

Technology, Tallinn Jan. 2006

Nelson, Richard, and Sidney Winter, "Forces Generating and Limiting Concentration

under Schumpeterian Competition," Bell Journal of Economics,

NILSSON, M.; HILLMAN, K.; MAGNUSSON, T. How do we govern sustainable

innovations? Mapping patterns of governance for biofuels and hybrid-electric vehicle

Technologies. Elsevier. Environmental Innovation and Societal Transitions 3 (2012)

50– 66.

PAPACHRISTOS, G. A system dynamics model of socio-technical regime

transitions. Elsevier. Environmental Innovation and Societal Transitions 1 (2011)

202– 233.

SAVIOTTI, P.P. On the co-evolution of technologies and Institutions. In: Weber, M.;

Hemmelskamp, J. (ed) Towards environmental Innovation Systems. Ed, Springer.

Heidelberg, 2010. Part One. P. 9-32.

SCHUMPETER, J. A Teoria do Desenvolvimento Econômico. São Paulo. São Paulo,

Ed. Nova Cultural, 1985. Cap. 1 e 2. p 6 -66.

SCHUMPETER, J. Economic Theory and Entrepreneurial History. In: Revista

Brasileira de Inovação, v. 1, n.2. jul/de 2002, Rio de Janeiro, R.J.; FINEP, 2002.

SEIFODDIN, A.A. SALIMI, M. H.; SEYED ESFAHANI M. M. Toward

Evolutionary Innovation Theory: IN; IUST International Journal of Engineering

Science, Vol. 19, No.1-2, 2008, Page 43-55.

Sidney G. Winter. Toward a Neo-Schumpeterian Theory of the firm. LEM Working

Papers Series 2004.

SIERZCHULA, W.; BAKLER. S.; MAAT, K.; WEE, B. The competitive

environment of electric vehicles: An analysis of prototype and production models.

Elsevier. Environmental Innovation and Societal Transitions 2 (2012) 49– 65.

SOETE, L.; VESPAGEN, B.; WEEL, B. Systems of Innovation. Working Paper

Series . United Nation University.2009/062 December 2009.

STIRLING, A. Pluralising progress: From integrative transitions to transformative

diversity. Elsevier. Environmental Innovation and Societal Transitions 1 (2011) 82–

88.

TAINTER, J. A. Energy, complexity, and sustainability: A historical Perspective.

Elsevier. Environmental Innovation and Societal Transitions 1 (2011) 89–95.

VAN DER VOOREN, A.; ALKEMA. F.; HEKKERET,M. P. Effective public

resource allocation to escape lock-in: The case of infrastructure-dependent vehicle

technologies. Environmental Innovation and Societal Transitions 2 (2012) 98– 117

ZHENG, Y.; STAHL, B. C. Technology, capacities e critical perspectives: what can

critical theory contribute to Sen’s capability approach? Ethics Inf Technol (2011)

Page 25: default - universidade.up.edu.br · c. Demarcar as linhas gerais das principais correntes epistemológicas modernas (empirismo, racionalismo e criticismo), de modo a se compreender

13:69-80. AULA 15.