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www.bancariosbahia.org.br bancariosbahia bancariosbahia Filiado à O BANCÁRIO O único jornal diário dos movimentos sociais no país DEBATE SOBRE AS REFORMAS DE TEMER 24 DE ABRIL, ÀS 8h30, NO MPT Edição Diária 7192 | Salvador, de 14 a 17.04.2017 Presidente Augusto Vasconcelos GREVE GERAL Empregados da Caixa na luta por direitos Funcionários do Banco do Brasil sofrem represália Página 2 Página 4 Nesta segunda-feira, os bancários se reúnem em assembleia, a partir das 18h30, no Ginásio de Esporte, para as ações para a greve geral, no dia 28 de abril, o grande termômetro para o futuro dos trabalhadores. O governo quer impor as reformas trabalhista e previdenciária, que representam um enorme retrocesso no mundo do trabalho. Página 3 Assembleia define ação da categoria CRIS FAGA - CON VIA GETTY IMAGES JOÃO UBALDO Sindicato dos Bancários intensifica mobilização contra a reforma trabalhista Para Temer, brasileiro tem de trabalhar até morrer. Aposentadoria nunca mais

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Filiado à

O BANCÁRIOO único jornal diário dos movimentos sociais no país

DEBATE SOBRE AS REFORMAS DE TEMER24 DE ABRIL, ÀS 8h30, NO MPT

Edição Diária 7192 | Salvador, de 14 a 17.04.2017 Presidente Augusto Vasconcelos

GREVE GERAL

Empregados da Caixana luta por direitos

Funcionários do Banco do Brasil sofrem represália

Página 2

Página 4

Nesta segunda-feira, os bancários se reúnem em assembleia, a partir das 18h30, no Ginásio de Esporte, para as ações para a greve geral, no dia 28 de abril, o grande termômetro para o futuro dos trabalhadores. O governo quer impor as reformas trabalhista e previdenciária, que representam um enorme retrocesso no mundo do trabalho. Página 3

Assembleia define açãoda categoria

cris faga - con via getty images

joão ubaldo

Sindicato dos Bancários intensifica mobilização contra a reforma trabalhista

Para Temer, brasileiro tem de trabalhar até morrer. Aposentadoria nunca mais

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o bancário• www.bancariosbahia.org.br Salvador, de 14 a 17.04.20172 DIA DE LuTA

Os empregados fazem mobilização na quinta-feira. Instituição está ameaçadaANA BEATRIZ [email protected]

Fundado em 30 de outubro de 1939. Edição diária desde 1º de dezembro de 1989 Fundado em 4 de fevereiro de 1933

O BANCÁRIO

Na Caixa, protesto em defesa do banco

Informativo do Sindicato dos Bancários da Bahia. Editado e publicado sob a responsabilidade da diretoria da entidade - Presidente: Augusto Vasconcelos. Diretor de Imprensa e Comunicação: Adelmo Andrade.Endereço: Avenida Sete de Setembro, 1.001, Mercês, Centro, Salvador-Bahia. CEP: 40.060-000 - Fone: (71) 3329-2333 - Fax: 3329-2309 - www.bancariosbahia.org.br - [email protected] responsável: Rogaciano Medeiros - Reg. MTE 879 DRT-BA. Chefe de Reportagem: Rose Lima - Reg. MTE 4645 DRT-BA. Repórteres: Ana Beatriz Leal - Reg. MTE 4590 DRT-BA e Rafael Barreto. Estagiária em jornalismo: Bárbara Aguiar e Carolina Sales. Projeto gráfico: Márcio Lima. Diagramação: André Pitombo. Impressão: Muttigraf. Tiragem: 10 mil exemplares. Os textos assinados são de inteira responsabilidade dos autores.

TEMAS & DEBATES

A reforma trabalhista está sendo votada

Emanoel Souza *

Enquanto o país se voltava para acompanhar a lista de Fachin, o relatório da reforma traba-lhista era apresentado na Câmara Federal e deve ter a primeira votação no dia 19.

A mesma jogada da terceirização, aprovada enquanto todo mundo estava entretido com a operação Carne Fraca. De lambuja, aprovaram também a ampliação do prazo do trabalho tem-porário para até 9 meses.

A corrupção é um problema grave e precisa ser punida com rigor. Mas o que o governo, com a ajuda da mídia e do Judiciário, está fazendo é desviar a atenção de todos para aprovar na sur-dina sua pauta ultraliberal.

Agora, com a reforma trabalhista eles preten-dem, na prática, rasgar a CLT. Essa história de o negociado prevalecer sobre o legislado vai tirar direitos.

Hoje, os sindicatos negociam aumentos e no-vos direitos pois o mínimo já está garantido na CLT. Com a reforma trabalhista não vamos ne-gociar aumentos e sim tentar garantir apenas o que a lei já determina.

Pretendem também enfraquecer os sindica-tos e esvaziar a Justiça do Trabalho.

E para completar, a PEC 287, relatada por Ar-thur Maia, um dos investigados pelo Supremo, eleva a idade mínima da aposentadoria para ho-mens e mulheres para 65 anos e exige a contri-buição por 49 anos ininterruptos para a pessoa se aposentar na integralidade.

Isto tudo é muito injusto. Não se deixe en-ganar. Entre em contato com os vereadores e prefeitos dos partidos que apoiam as reformas e questionem. Mande mensagens para os deputa-dos e senadores exigindo que votem não. Temos que fazer pressão.

Já fizemos dezenas de manifestações e passea-tas. Agora chegou a hora de parar tudo. É a greve geral que está convocada para o dia 28 de abril.

Cada um de nós é responsável por construí--la. Converse no trabalho, na escola, com a fa-mília e amigos. Combinem como vocês podem ajudar a parar tudo. No dia 28, faça mobilização em seu bairro. Ajude a parar o trânsito, a fechar o comércio, as empresas, as escolas.

Faça cartazes, filme tudo, coloque nas suas redes sociais. Vamos construir um grande mo-vimento. Pacífico, mas vigoroso o suficiente para que sejamos ouvidos.

Não à reforma trabalhista, não à reforma da Previdência, nenhum direito a menos. GREVE GERAL DIA 28 vamos parar tudo.

*Emanoel Souza é presidente da Federação dos Bancá-rios da Bahia e Sergipe Texto com, no máximo, 1.900 caracteres

O GOVERNO Temer tem colocado em prática uma política de desmonte do Estado, de entreguismo do patrimônio nacional ao mercado. Diante das ame-aças, os empregados da Caixa realizam, na quinta-feira, o Dia Nacional de Luta em Defesa dos Bancos Públicos.

Os bancários também intensificam os atos pela manutenção da Caixa 100% pú-blica e por mais empregados no banco. As contratações estão estagnadas e, para pio-rar, mais de 4 mil trabalhadores aderiram ao PDVE (Programa de Demissão Volun-tário Extraordinário). Não houve reposição.

As iniciativas contra os bancos públi-cos têm objetivo claro: desmontar as em-presas para viabilizar a privatização. As-sim como outras áreas no país, a exemplo da Previdência Social.

O cenário é preocupante e requer uma mobilização forte. A quinta-feira deve ser de preparação para a greve ge-ral, convocada pelas centrais sindicais para o dia 28 de abril, em defesa da apo-sentadoria, dos direitos trabalhistas e dos bancos públicos.

Empresa terceirizada dá caloteNA CAIxA, um problema que tende a ser frequente daqui para frente com a tercei-rização aprovada por Temer tem deixa-do funcionários terceirizados na mão. A empresa CSC, que presta serviço para o setor de recepção, atrasa, todos os meses, o pagamento dos salários.

Mais de 100 empregados ficam no pre-juízo por dias, sem saber quando vão re-

ceber os proventos. O desrespeito aconte-ce há algum tempo. Segundo denúncias, o 13º salário, que deveria sair no fim do ano, só foi pago em março passado.

O Sindicato dos Bancários da Bahia apura o caso minuciosamente e vai en-trar em contato com a direção da Caixa e da empresa terceiriza para cobrar respei-to aos trabalhadores.

NOTA DE FALECIMENTOÉ com imenso pesar que o Sindicato dos Bancários da

Bahia informa o falecimento de Adnélio Dias Maia. Dedé, como era conhecido, se aposentou depois de atuar por anos nas agências do Banco do Brasil da Cidade Alta e Relógio São Pedro, em Salvador.

O sepultamento ocorreu na quinta-feira, às 11h, no cemi-tério do Campo Santo, na Capela 2, Federação.

Empregados da Caixa lutam por direitos

manoel porto - arquivo

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o bancáriowww.bancariosbahia.org.br • Salvador, de 14 a 17.04.2017 3GREVE GERAL

Decisão será tomada, em assembleia, de forma conjunta e democrática RAFAEL [email protected]

manoel porto

thiago gomes - folhapress

Bancários definem participação

Quinta, dia de ir às ruas

OS BANCáRIOS têm um importante com-promisso nesta segunda-feira. Trata-se da assembleia que define a participação da ca-tegoria na greve geral, marcada para 28 de abril. O encontro acontece no Ginásio de Es-porte, ladeira dos Aflitos, a partir das 18h30.

O momento é terrível do ponto de vista

da retirada de direitos. No Congresso Na-cional, a grande maioria dos parlamenta-res é de empresários, portanto, representa os interesses do grande capital e vai tirar o que puder do trabalhador. À frente, Michel Temer e as reformas que retiram direitos.

Uma das mais danosas é a reforma tra-balhista, que pode ser votada na quarta-fei-ra, mesmo sem cumprir os prazos legais de tramitação na Câmara Federal. Para fazer a matéria passar com facilidade, o governo conta com o apoio da mídia.

Os grandes veículos de comunicação desviam a atenção do povo com mais um vazamento de delações da Lava Jato. As-

sim como no escândalo da Carne Fraca e da aprovação da terceirização, o fato acon-tece quando o presidente da Câmara Fede-ral, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirma que vai votar a proposta.

Outro projeto que condena o brasileiro é a reforma da Previdência. Sob o nome de PEC 287/2016, pode aumentar a idade mí-nima para 65 anos e 49 anos de contribui-ção para garantir a aposentadoria integral.

Diante do cenário, os trabalhadores de-vem construir um movimento forte para o dia 28 e os bancários não podem ficar de fora. A participação na assembleia é fun-damental.

QuEM está sofrendo com os duros golpes aplicados pelo governo Temer não pode ficar parado. É nessa pegada que os trabalhadores de toda a Bahia saem às ruas na quinta-feira, no Dia Estadual de Luta.

Na programação, uma pas-seata com saída às 15h, do Campo Grande, em Salvador. A manifestação chama a po-pulação para se conscienti-zar contra os desmontes pro-

movidos pelo governo Temer. Cortes na saúde e educação, reformas que desmontam a Previdência e a legislação tra-balhista, além da terceirização que retrocedem os trabalhado-res ao patamar de praticamen-te vassalos dos patrões.

O ato reacende também a chama da resistência no país para que, na greve geral do dia 28 de abril, todas as categorias parem contra os retrocessos.

Presença marcante do Sindicato nas agências O SINDICATO tem realizado visitas às agências em toda a Bahia para alertar os bancários e a população sobre os perigos das reformas da Previdência e trabalhista, além da lei da ter-ceirização.

O ritmo acelera e novas uni-dades recebem os diretores, que também convocam todos para a greve geral, no dia 28 de abril. O objetivo da ação é manter o diá-

logo com os trabalhadores para que seja estabelecida a cons-cientização das perdas de di-reitos conquistados com muitas lutas sociais.

Com efeitos catastróficos, é necessário que os brasileiros, es-pecialmente os bancários, este-jam unidos no momento em que estão em jogo importantes con-quistas daqueles que concreta-mente geram riqueza no país.

Encontro debate reformas ultraliberais de TemerINDIFERENTE às necessidades do povo brasileiro, o governo de Michel Temer cria uma agenda de restauração neoliberal que encaminha o Brasil para um período difí-cil, de superexploração do trabalhador.

Com o tema "A Luta Contra o Golpe e

as Reformas Ultraliberais de Temer", um grande debate ocorre nesta segunda-feira, às 18h, no auditório da Faculdade de Arqui-tetura da UFBA, na Federação.

Entre os palestrantes, as deputadas fe-derais Jandira Feghali (PCdoB–RJ) e Alice

Portugal (PCdoB–BA) e o procurador Eu-gênio Aragão. Mudanças reacionárias pre-judicam os trabalhadores, que precisam fi-car atentos e se informar sobre as grandes perdas que se instalam no cenário traba-lhista e social brasileiro. Participe.

Visita às agências continua. Sindicato faz trabalho de conscientização

Reformas da Previdência e trabalhista são os pontos do protesto

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o bancário• www.bancariosbahia.org.br Salvador, de 14 a 17.04.20174

SAQuE

DIREITO DO BANCáRIO

Sindicato exige do banco explicações sobre corte de pontoROSE [email protected]

Ação contra abuso do BB

RECONHECIMENTO Justamente quando a Lava Jato retoma, com ferocidade, os ataques ao ex-presidente Lula, em Roma um dos maiores juristas do mundo, o italiano Luigi Ferrajoli, reco-nhece publicamente que a operação comandada pelo juiz Sérgio Moro atenta contra o Estado de direito, ofende a democracia e desrespeita as garantias individuais. Mas, a mídia nativa, sempre obtusa e servil às elites conservadoras, tenta esconder a realidade.

FILOSOFIA Tem suscitado muitas ilações essa nova delação de Marcelo Odebrecht, na qual ele resolve lembrar, depois de dois anos na prisão e sob forte pressão da Lava Jato, que teria doado R$ 13 milhões ao ex-presidente Lula. O jornalista Bajonas Teixeira, editor do Máquina Crítica, recorre à filosofia grega para colocar em dúvida as afirmações do empreiteiro. “Como dizia Sócrates, aquele que, a cada vez, apresenta versões diferentes sobre as mes-mas coisas, é um mentiroso”.

PERSEGuIÇÃO Temer é acusado pela Odebrecht de ter pre-sidido uma reunião para acertar o pagamento de propina de R$ 126 milhões ao PMDB. Mas, a mídia só faz sensacionalismo com a delação de que Lula teria pedido R$ 13 milhões à empreiteira. Um preside a República e o valor da acusação é quase 10 vezes su-perior ao do outro. Mesmo assim, a cobertura jornalística é inver-samente proporcional. Nos dois casos, por enquanto são apenas denúncias e demandam investigações. Mas, a tendenciosidade da imprensa salta aos olhos. E agride a democracia.

DESESPERO O recrudescimento, em ritmo ainda mais violen-to, dos ataques ao ex-presidente Lula não deixa dúvida. A direita está desesperada. Não consegue encontrar provas para prendê-lo e muito menos um nome para enfrentá-lo nas urnas. Cria um cli-ma artificial de culpa, demonizando-o. Prepara a opinião pública para a necessidade de uma ação excepcional, às margens da lei.

DESAuTORIZADO A pesquisa Vox Populi, encomendada pela CUT, não deixa a menor dúvida da falta de autoridade de Temer para fazer mudanças tão profundas na sociedade brasileira, a fim de favorecer unicamente o neoliberalismo. O presidente tem a aprovação de somente 5% dos brasileiros, enquanto 93% são ra-dicalmente contra a reforma da Previdência, que na prática acaba com a aposentadoria, além dos 80% que não querem nem ouvir falar em terceirização. Em suma, ele está desautorizado pelo povo.

LIDERANÇA O Nordeste continua liderando o índice de rejei-ção a Temer e ao governo neoliberal. A média nacional é de 65%, mas na região nordestina o percentual chega a 78%. A aprovação é de somente 4% , enquanto no Brasil é de 5%. O Sudeste, onde se verificou o maior apoio ao golpe do impeachment, é onde ele está menos mal. Registrou 59% de reprovação e 6% de aceitação.

TRABALHAR no Banco do Brasil está cada dia mais difícil. As arbitrariedades da direção da empresa são muitas. A últi-ma vem de Muritiba, no interior do Estado. De má fé, a institui-ção deu falta não autorizada aos

Temer compra apoio da mídia. Sem vergonha A PROPAGANDA é moeda de troca de Temer. A verba de pu-blicidade do governo federal agora vai financiar a compra de apoio para a reforma da Previ-dência nos meios de comuni-cação. Temer vai destinar nada menos do que R$ 180 milhões

funcionários da agência.Tudo começou com um pro-

testo na unidade, no fim do mês passado, contra as péssimas condições de trabalho e a so-brecarga. Apesar da mobiliza-ção, os empregados permanece-ram na agência, à disposição do banco. Mesmo assim, a falta foi dada. E tem gerado revolta.

A manifestação teve o apoio da população, também vítima do processo de desmonte do BB. Parece mais uma retaliação aos funcionários, que lutam por

condições dignas de trabalho, uma obrigação da empresa, que se recusa a conceder.

O Sindicato dos Bancários da Bahia entrou em contato com a Superintendência do BB para reverter a situação. Agora, espe-

para que locutores e apresenta-dores falem bem da proposta.

Os veículos que aderirem à campanha terão mais verba fe-deral. Vale destacar que o va-lor não inclui as publicidades de utilidade pública. Quer dizer, enquanto corta direitos, enxuga os salários, o governo Temer faz uma verdadeira farra com o di-nheiro do povo.

Michel Temer não cansa de apelar e passar vergonha. Em fevereiro deste ano, pagou tam-bém com o dinheiro do traba-lhador para que youtubers elo-giassem as mudanças no ensino médio. É bom ficar atento.

ra o retorno sem perder de vis-ta outras ações possíveis, caso a falta não seja retirada.

Funcionários e clientes passam por maus bocados em Muritiba. A unidade é pequena e sempre fica superlotada.

Sindicato foi à Muritiba pedir condições dignas em agência do BB