DEFINIÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE … · água para abastecimento público (cerca de 97%...

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1 DEFINIÇÃO DAS REDES DE DEFINIÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS RECURSOS HÍDRICOS NA REGIÃO AUTÓNOMA NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES DOS AÇORES PONTA DELGADA, 15 Março 2002 REDE DE MONITORIZAÇÃO REDE DE MONITORIZAÇÃO DE ÁGUAS DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS SUBTERRÂNEAS

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DEFINIÇÃO DAS REDES DE DEFINIÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE MONITORIZAÇÃO DE

RECURSOS HÍDRICOSRECURSOS HÍDRICOSNA REGIÃO AUTÓNOMA NA REGIÃO AUTÓNOMA

DOS AÇORESDOS AÇORES

PONTA DELGADA, 15 Março 2002

REDE DE MONITORIZAÇÃO REDE DE MONITORIZAÇÃO DE ÁGUAS DE ÁGUAS

SUBTERRÂNEASSUBTERRÂNEAS

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OBJECTIVOS

A rede de monitorização de águas subterrâneas compreende a rede piezómetrica e de caudais de nascentes, bem como a rede de qualidade da água subterrânea.

Consiste num conjunto de pontos de observação onde periodicamente se efectuam medições do nível de água subterrânea e dos caudais das nascentes e ainda, a avaliação do estado químico da água.

As águas subterrâneas constituem a principal origem de água para abastecimento público (cerca de 97% - 444 nascentes e 52 furos) daí a urgente necessidade de monitorizar para preservar o recurso.

METODOLOGIA PARA DEFINIÇÃO DA REDE METODOLOGIA PARA DEFINIÇÃO DA REDE DE ÁGUAS SUBTERRÂNEASDE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

SISTEMA AQUÍFERO

Compatibilização com a DQA

Nº PONTOS A MONITORIZAR / MASSA DE ÁGUA

mínimo: 3 pontos - PRESSÕES

DENSIDADE DA REDE EM MEIOS FRACTURADOS

1 PONTO / 30 km2

INDICADOR

VALOR ESPECTÁVEL –80 PONTOS

MASSA D’ÁGUA

VALOR FINAL – 90 PONTOS

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Identificação das massas de água subterrânea

COMPATIBILIZAÇÃO REDE QUANTIDADE / REDE QUALIDADE

- extracções;- fontes de poluição pontuais;- fontes de poluição difusa.

PRESSÕES

- nascentes para abastecimento público com maior caudal;- controlo quantidade / qualidade;-distribuição espacial dos pontos;- acessibilidade aos pontos.

ELEMENTOS PARA DEFINIÇÃO DA REDE

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EXEMPLO DE APLICAÇÃO: S. MIGUEL

EXEMPLO DE APLICAÇÃO: S. MIGUEL

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EXEMPLO DE APLICAÇÃO: S. MIGUEL

EXEMPLO DE APLICAÇÃO: S. MIGUEL

Fontes de poluição tópicas

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EXEMPLO DE APLICAÇÃO: S. MIGUEL

REDE QUALIDADE

- nascentes de abastecimento público;

- periodicidade: mensal;-parâmetros: medição de caudal.

REDE QUANTIDADE

NASCENTES E FUROS

1. Controlo de áreas protegidas (origens de água) e avaliação das pressões (fossas sépticas e poluição difusa)

2. Avaliação das pressões (fontes de poluição pontuais – lixeiras)Problemas detectados:

Furos existentes não permitem introdução da sonda para medição do nível.

MATRIZ DE PÂRAMETROS E PERIODICIDADE

CálcioMagnésioSódioPotássioBicarbonatoSílicaMetais pesados de acordo com as condições naturais

TemperaturapHCondutividadeOxigénio dissolvidoAzoto amoniacalNitratosNitritosCloretosSulfatosFosfatosColiformes totais e fecaisEstreptococos fecaisSubstâncias prioritárias e substâncias da Directiva 80/68/CEE(com maior incidência a nível dos pesticidas)

PERIODICIDADE ANUAL

PERIODICIDADE MENSAL

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PROPOSTA DE DESENHO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS EM

S. MIGUEL

31Corvo93Flores

124Graciosa93Faial62S. Jorge62Pico

186Terceira186S. Miguel93Sta. Maria

Nº PONTOSMASSA ÁGUAILHA

9030TOTAL

PROPOSTA DE Nº PONTOS A MONITORIZAR

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REDE DE MONITORIZAÇÃO REDE DE MONITORIZAÇÃO DE ÁGUAS SUPERFICIAISDE ÁGUAS SUPERFICIAIS

OBJECTIVOSAs estações da rede hidrométrica recolhem informação de base que permite avaliar as disponibilidades dos recursos superficiais, a sua distribuição espacial e variação temporal possibilitando a execução de estudos hidrológicos:

REDE HIDROMÉTRICAREDE HIDROMÉTRICA

quantificar caudais para diferentes graus de excepcionalidade;quantificar disponibilidades hídricas;prever a ocorrência e efeitos de cheias;apoiar a rede de qualidade da água na quantificação de cargas poluentes;possibilitar a determinação de caudais ambientais;possibilitar a quantificação do grau de modificação antrópica.

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REDE HIDROMÉTRICAREDE HIDROMÉTRICA

Automatização das estações para maior autonomia das medições e facilidade de armazenamento da informação em intervalos de tempo adequados aos objectivos das medições e eliminação de trabalhos intermédios morosos, como a digitalização dos limnigramas.

Adequação dos descarregadores das estações à torrencialidade do regime fluvial, quer na configuração não impeditiva do carregamento de material, quer na localização preferencial nas cabeceiras, quer na aferição das curvas de vazão.

Apoio ao Sistema de Vigilância de Cheias (SVC)

Metodologia

REDE HIDROMÉTRICAREDE HIDROMÉTRICA

EXEMPLO DE APLICAÇÃO: S. MIGUEL

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EXEMPLO DE APLICAÇÃO: S. MIGUEL

SISTEMA DE VIGILÂNCIA E ALERTA DE CHEIASSISTEMA DE VIGILÂNCIA E ALERTA DE CHEIAS

Identificação dos pontos vulneráveis a cheias.

Selecção de bacias estratégicas – não necessariamente coincidentes com as áreas drenantes para os pontos vulneráveis, já que poderão não cumprir a função de alerta antecipado.

Utilização das curvas de Intensidade-Duração-Frequência –definidas por aproximação com uma zona do território Continental também pujante em termos altimétricos e próxima do mar (serra de Monchique) – no acompanhamento da evolução com a duração.

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100

100 1000

100 anos - Zona de Altitude

100 anos - Zona de Altitude

100 anos - Zona Costeira

20 anos - Zona Costeira

i (mm/h)

t (min)

PROPOSTA de IDF p/ a REGIÃOSISTEMA DE VIGILÂNCIA E ALERTA DE CHEIASSISTEMA DE VIGILÂNCIA E ALERTA DE CHEIAS

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N5-Água de Pau (Hidrométrica/Nova)16J-Chã da Macela (Meteorológica)

Água de Pau/Arronches/Seca/Santiago

S1-Túnel (Hidrométrica)4D-Viveiro ou Sete Cidades (Meteorológica)

Mosteiros

F3-Lombo Frio (Hidrométrica)26J-Lagoa das Furnas (Meteorológica)

Quente (Tambores)

O1-Bispos e N1-Purgar (Hidrométricas)33J-1-Lomba da Erva (Udográfica) e 33G-Tronqueira (Meteorológica, reactivar)

Povoação

O2-Lomba da Erva ou Faial da Terra (Hidrométrica)33J-1-Lomba da Erva (Udográfica) e 33G-Tronqueira (Meteorológica, reactivar)

Faial da Terra

N2-Barragem de Fajã Redonda (Hidrométrica/nova)C6-Lombadas (Hidrométrica)C7-Rosário (Hidrométrica)N4- Grande (Hidrométrica/nova)15G-Santana (Meteorológica)

Grande

O3-Guilherme ou Moinhos (Hidrométrica)34F-Nordeste (Meteorológica)

GuilhermeEstações propostasRibeiras

SIST

EMA

DE

VIG

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NC

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SIST

EMA

DE

VIG

ILÂ

NC

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AS

PROPOSTA DE DESENHO DA REDESISTEMA DE VIGILÂNCIA E ALERTA DE CHEIASSISTEMA DE VIGILÂNCIA E ALERTA DE CHEIAS

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OBJECTIVOS

A implementação de uma rede de monitorização da qualidade da água permite obter informação sobre as características físicas, químicas e biológicas, relacionando-as com:

- as condições naturais;- pressões antropogénicas;- os usos existentes e previstos;- saúde pública; e- preservação dos ecossistemas.

REDE DE QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIALREDE DE QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIAL

Apoiar a gestão da água no domínio da verificação das exigências em termos de qualidade da água

A rede de monitorização basicamente é definida para:

Avaliação de características naturais básicas permitindo uma caracterização prévia a eventuais influências antropogénicas;

Caracterização do estado de qualidade para acompanhamento temporal e espacial do estado da qualidade;

Verificação da conformidade do estado e usos dos recursos hídricos com o normativo nacional e comunitário ainda em vigor;

Desenvolvimento e aplicação de modelos de simulação da qualidade da água como apoio à gestão.

REDE DE QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIALREDE DE QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIAL

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REDE DE QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIALREDE DE QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIAL

Normativo comunitário e nacional

Implementação da DQA

Definição das massas de água

Ribeiras Lagoas(regime permanente)

Monitorização de Monitorização de VigilânciaVigilância

Monitorização Operacional

Metodologia

REDE DE QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIALREDE DE QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIAL

A definição da rede teve em conta a informação de base e os objectivos a atingir.

Monitorização de Vigilância

Monitorização Operacional

PRESSÕES-fontes de poluição pontuais;-fontes de poluição difusa;-alterações morfológicas;-extracções.

USOS-origens de água.

-zonas sensíveis e vulneráveis;-zonas protegidas.

compatibilização com a Rede Hidrométrica (cálculo de cargas)

caracterização de zonas de referência (pristinas)

caracterização de cargas afluentes às águas costeiras

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REDE DE QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIALREDE DE QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIAL

Referência – avaliar as características naturais;

Captação – classificar a qualidade de água das origens;

Fluxo – avaliar a evolução espacial da qualidade num curso de água;

Impacto - avaliar o impacto em zonas com forte pressão antropogénica e definir a situação de entrada num novo curso de água ou nas águas costeiras.

Definiram-se as seguintes categorias de estações consoante o objectivo:

REDE DE QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIALREDE DE QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIALMATRIZ DE PÂRAMETROS E PERIODICIDADE

Impacto

Parâmetros para definição condições térmicas, de oxigenação, nutrientes, salinidade,condutividade, SST, substâncias prioritárias e substâncias no âmbito da Directiva 76/464/CEE ( definir de acordo com as pressões existentes em cada estação)

Fluxo

Parâmetros do Anexo I do D.L. 236/98; Ptotal, substâncias prioritárias e substâncias no âmbito da Directiva 76/464/CEE ( definir de acordo com as pressões existentes em cada estação)

Captação

Clorofila a - concentração (mensal)Perifiton (ribeiras) –composição;abundância (2 x ano)Fitoplâncton (lagoas) –composição;abundância;biomassa (4x ano)Macro invertebrados (ribeiras) -composição;abundância (2 x ano)

Parâmetros para definição condições térmicas, de oxigenação, nutrientes, salinidade,condutividade, SST e metais pesados provenientes das condições naturais

Referência

BiológicoFísico-QuímicoEstação

Determinações em sedimentos

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RED

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EXEMPLO DE APLICAÇÃO: S. MIGUEL

1 (1 Impacto)Salgaa definirMosteiros

2 (1 Referência;1 Impacto)1 Est. Hidrométrica

Praia

1 (1 Impacto)Pelâmes

4 (2 Fluxo;2 Impacto)1 Est. Hidrométricas

Quente

4 (3 Fluxo;1 Impacto)2 Est. Hidrométricas

Povoação

2 (1 Fluxo;1 Impacto)1 Est. Hidrométrica

Faial da Terra

3 (2 Fluxo;1 Impacto)1 Est. Hidrométrica

Caldeirões

3 (1 Referência; 1 Captação;1 Impacto)4 Est. Hidrométricas

Grande

2 (1 Referência; 1 Impacto)1 Est. Hidrométrica

Guilherme

Estações propostasRibeiras (reg. permanente)

PROPOSTA DE DESENHO DA REDE

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RED

E D

E Q

UA

LID

AD

E D

A Á

GU

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UPE

RFI

CIA

LR

EDE

DE

QU

ALI

DA

DE

DA

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EXEMPLO DE APLICAÇÃO: S. MIGUELLAGOAS

continuação do programa de monitorização já implementado nas Lagoas, acrescentando a determinação de metais pesados provenientes das condições naturais (Lagoa do Fogo);

definição de estações de impacto nas ribeiras afluentes mais significativas em termos de caudal e cargas (5 estações).

Grota do Inferno (1 Fluxo;1 Impacto + 1 Hid)Romana+Cemitério (1 Impacto)

Sete Cidades

Fogo

Rib. Rosal (1 Impacto)Rib. Salto da Inglesa (1 Impacto + 1 Hid)

Furnas

Estações -AfluentesLagoas

PROPOSTA DE DESENHO DA REDE

22 estações 1 captação

3 Referência

8 Fluxo

10 Impacto