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  • 7/26/2019 delinquncia juvenil

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    Introduo

    A palavra adolescncia vem de adolescere, que significa crescer. , pois, um

    perodo de crescimento, no apenas fsico, mas intelectual, da personalidade e do ser.

    Como tal, esse crescimento vem acompanhado de uma crise de valores.

    tica um conjunto de conhecimentos extrados da investigao do

    comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional,

    fundamentada, cientfica e te!rica. uma reflexo so"re a moral.

    A delinquncia juvenilrefere#se aos atos criminososcometidos por menores

    de idade. $uitos pases possuem procedimentos legais e puni%es diferentes &no geral mais

    atenuados' aos delinquentes juvenis, em relao a criminosos maiores de idade.

    A famlia e a escola esto no centro da pro"lem(tica em torno da delinquncia

    juvenil. )sta centralidade da famlia e da escola nasce da nossa convico de que a

    delinquncia produto da incapacidade dessas duas estruturas de sociali*ao.

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    https://pt.wikipedia.org/wiki/Crimehttps://pt.wikipedia.org/wiki/Crime
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    Surgimento da delinquncia Juvenil em Angola

    Angola tal como qualquer outra sociedade humana, esta sujeitar a se su"ter a

    este fen!meno social que afecta todas as sociedades do mundo inteiro, pelo simples facto deque enquanto houver famlias, haver( sempre delinquncia juvenil, s! que com o passar dos

    tempos este, mal tem tendncia negativa so"re as sociedades su"desenvolvidas como o

    caso de angola. +orque os jovens em angola, querem ter a mesma li"erdade dos jovens

    )uropeus, e Americanos que veem na televiso e revistas, sem estarem cientes de que o

    nosso pais no oferece condi%es adequadas para lhes favorecer o clima de li"ertinagem que

    os jovem europeus e Americanos de famlias ricas.

    # +rimeiro porque a maior parte das famlias angolanas vive em condi%es no muito

    prec(rias, ou luxuosas, mas na medida do possvel. que os pais mal tm para alimentar os

    seus filhos imagina ter que lhes fa*er a vontade, atendendo aos seus vcios &Como por

    exemplo atender ao pedido das grandes festas que estes reali*am, que sempre aca"am em

    intrigas ferimentos e mortes- em"riagues e acidentes' e desejos.

    # +orque os jovens angolanos hoje no querem nada com o estudo, querem todos ser

    americanos e /rasileiros, s! tchilar e cair na noite. 0ececionando seus pais com estes estilos

    de vida que eles esto hoje a levar.

    Causas da delinquncia juvenil em angola

    A delinquncia juvenil em angola tem as causas que as a maioria dos angolanos

    j( conhece muito "em, a po"re*a no uma escepo. 1a"emos que o pas esteve

    mergulhado num conflito armado que atrasou por completo o desenvolvimento tcnico,

    social, econ!mico, e politico. 1a"emos tam"m que a guerra atrasou o que de "om seria

    Angola hoje.$as com os 2 anos de pa* fomos empurrados de forma ventilosa para esta

    correria da glo"ali*ao, tardou mas conseguimos, estar par e passo com outros pases como

    3am"ia e africa do sul num p de igualdade em termos de desenvolvimento social e

    econ!mico &sem esquecer o cultural. 4 que os jovens aprendem de ruim nas televis%es

    internacionais, e revistas no tm visto na 5+A, mas sim nas televis%es internacionais, como

    as para"!licas'. 3este contexto o governo nada pode fa*er se no sa"er conscienciali*ar os

    jovens, e capacita#los nas escolas e institui%es afins

    a delinquncia juvenil em angola tem causas como 6

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    Pobreza:a po"re*a aflige 789 das famlias em angola. parece mentira mas muitas famlias

    em angola se tm distorcido por causa da po"re*a, o ca"ealho da famlia no se contem

    com apenas uma mulher querendo sempre ter mais uma e com ele a som"ra de filhos se

    arrastando por esta angola a fora. 0eixando algumas mulheres com o carma de criar os

    filhos so*inhas, o que com o passar dos tempos, os filhos comeam por odiar seu pais e mais

    tarde a sociedade em geral, provocando conflitos mi:dos na s escolas e mais tarde, quando

    crescido o delinquente perfeito que a polcia precisava para ganhar o dia e preencher mais

    uma cela com um "astardo.

    ducao:3uma sociedade marcada por uma crescente crise de valores, como o caso da

    nossa sociedade angolana, tendo em conta as perspectivas acima a"ordada gostaramos de

    refletir so"re o papel da educao num projecto de construo de uma nova sociedade. A

    educao senhores a pedra "asilar de desenvolvimento de qualquer nao, atravs do qual

    o presente edificado e o futuro garantido, acima de tudo, atravs dela, numa sociedade

    democr(tica emergente que vivemos, que criamos as condi%es para formao de um povo

    consciente de seus deveres, direitos e o"riga%es, pois somente projetando "ons educando e

    educadores visuali*aremos perspectivas e hori*ontes positivos e "enficos num amanha

    vindouro, ate porque no por acaso que se costuma di*er ;; o futuro de uma mora numa

    "oa educao;; .

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    pu"licas e privadas, facilitar de formagratuita estas actividades gratuitas aos jovens dos #

    7 anos e dos = # >7 anos de idade.

    A "ol#cia:A policia no deve querer somente prender, maltratar, e fa*er os jovens. A policia

    deve ser a primeira entidade educadora e antecipadora formadora, e mentora dos jovens,

    propondo um educao policial, dando nas escolas palestras so"re como os jovens devem ou

    podem ser livres do mundo do crime j( que na escola nem sempre aprendemos tudo o que

    precisamos para sermos sere completamente aca"ados, prontos para viver. A policia deve e

    pode tentar criar programas educativos nas escolas, de forma a formar o jovens e alerta#los

    dos perigos que a vida social apresenta, assim como as consequncia que advm dos males

    que estes cometem e deve ser uma atividade vitalcia, reali*adas por pessoas e jovens

    competentes que passaram por experiencias de gneros, e sa"er cativar os mesmos, se for

    possivel projeco de filmes e outros atrativos educativos de formas a mante#los cientes de

    que a vida no s! li"erdade, "e"edeiras, rou"os, violncia, so"er"a, a vida tam"m,

    justia respeito e tolerancia , pacincia acima de tudo.

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    $elinquncia Juvenil% "a"el da &am#lia e scola

    A qualidade das rela%es precoces e o processo de vinculao na relao me#filho

    parecem ser fundamental na estruturao e na organi*ao da personalidade do ser

    humano. 0e ve* em ve*, a complexidade das rela%es familiares vai influenciar as

    capacidades cognitivas, lingustica e afectivas, no processo de autonomia, e da

    sociali*ao, "em como na construo de valores das crianas e jovens.

    +sic!logos afirmam que entre os ( > anos de idade, comeam a surgir

    manifesta%es da afirmao do ego#personalistico, nesta fase a criana procura

    normalmente afirmar#se e exercer poder so"re a famlia, o que frequentemente acontece

    pelo negativismo.

    0e modo simples e o"jetivo, essas quest%es visam a um aprofundamento interior,

    onde os progenitores devem fa*er reeducar#se para poder agir acertadamente, apoiando

    e estimulando o jovem para que se li"erte de suas insatisfa%es.

    4s pais devem de certa forma acompanhar o desenvolvimento de seu filho, sempre,

    so"re tudo quando se manifesta o inicio da crise moral, devem defender acerrimamentea questo da moral defendendo o "em do mau, e esclarecendo seus valores, sem

    encafuar o certo do errado, isso uma atitude c?moda que pode influenciar o seu modo

    de ser, e li"ertar#se de muitos comportamentos maquiavlicos.

    Aos pais, ca"e esclarecer aos filhos que a vida um linear em "usca do

    desenvolvimento, e que todo caminho prev chegar ao um fim, e a vida no uma

    eterna competio.

    3este sentido, importante que os pais tentem colocar#se no lugar dos seus filhos,

    sentindo todo aquele aparato, das suas tremendas doidices ou confus%es, a fim de o"ter

    diretri*es a"onat!rias, conciliadoras e orientadoras que sejam "enficas ( famlia como

    parte de um todo.

    A famlia e a escola esto no centro da pro"lem(tica em torno da @delinquncia

    juvenil. )sta centralidade da famlia e da escola nasce da nossa convico de que a

    delinquncia produto da incapacidade dessas duas estruturas de sociali*ao de

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    levarem, em muitos casos, a "om termo as responsa"ilidades e os deveres que

    socialmente lhes competem reali*ar.

    Bernanda +arolari 3ovello, di* que os pro"lemas da educao precisam ser

    tratados com maior carinho possvel, visando a uma aproximao entre pais e filhos.

    Aproximao esta que deve ser respeitosa e compreensiva para superar as dificuldades.

    Assim, no pode haver por parte dos pais uma atitude de donos da verdade, "em como

    os filhos no devem apresentar#se insu"ordinados nem contestar tudo. Como cada um

    tem um pouco de ra*o, preciso conversar para chegar a um acordoDD

    Ee*es (, que os pais pensam que so detentores do sa"er e da educao, e tentam

    meter de parte as opini%es de seus filhos, como pai, a necessidade de colhermos asopini%es dos mesmo, deixar com que eles falem tudo, as "oas coisas tem de servir para

    ele como fonte de vida e as m(s coisas levar ao "arco do esquecimento.

    papel dos pais conversar so"re as dificuldades que os filhos vo enfrentando,

    porque so poucos pais que conseguem confa"ular com o filho adolescente, desanimam

    perante as muitas o"serva%es negativas a seu respeito e so"re a maneira de educar, sem

    perce"er que nada disso verdadeiro, pois que o filho precisa muito dos pais, por isso

    no pode haver por partes dos pais a questo de serem os donos da verdade a"soluta,

    preciso conversar para chegar a um acordo.

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    Consequncias da delinquncia

    A morte6 assassinado por policiais ou por delinquentes de gang rival. 3unca nos

    enfrentamos tanto com o mistrio da nossa finitude como no momento em que nos

    deixas um ser querido e amado.

    1e a morte parece ainda mais escandalosa quando arre"ata um ser jovem e cheio de

    promessas inaca"adas, ela mantm sempre o car(ter de uma rotura a"surda que vem

    vem contradi*er o dinamismo da nossa vida.

    A!lio "or "arte dos "ais:porque nenhum pai quer perder o seu filho, mesmo

    que esse seja uma questo pertur"adora para a sociedadeF

    4s pais sempre tencionam coisa "oas para os seus filhos, quando tentam transmitir

    as suas experiencias ao filho adolescente, a fim de evitar que ele sofra.

    A "riso6 por furtarem e rou"arem os "ens dos cidados.

    A descriminao6 para com os ex#presos a sociedade, de ve* em ve*, incapa* de

    aceita#los porque pensam que quem comete um crime no pode sociali*ar#se.

    Assim os acontecimentos negativos, servem para levar ao amadurecimento, e

    podem extrair desse sofrimento e dessa reflexo coisas positivas e negativas que

    evitaro que esses momentos se repitam.

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    'ma $istino abismal entre um cidado bandido e um bom cidado(

    +ode#se apresentar uma explicao s!cio#psicol!gica, afirmando que as

    circunstGncias em que a pessoa vive, levam#na a ser uma pessoa decente ou indescente.

    Assim sendo, poderia se aprofundar a afirmao di*endo que o ser humano um ser

    psico#socio#somatico em construo. Consequentemente no processo de construo de

    sua personalidade que e a maneira de ser ou estar num determinado lugar e sermos

    o"servados por outros, e de sua estruturao social que o ser humano se forma como

    "om cidado ou como "andido.

    )m conformidade com esses aspectos, e comumente di*er, que o homem fruto do

    meio, pelo fato de que o meio social, desempenha um papel determinante na construo

    da personalidade, a personalidade forma#se num processo interativo com os sistemas

    que envolvem6 a famlia, amigos e o grupo de pares... 4u, pior ainda, afirmar a

    impossi"ilidade de autodeterminao, a li"erdade, o livre ar"trio. Admitindo esse

    determinismo estaria se negando a capacidade e condio de escolha. ), com isso corre#

    se o risco de negar a condio humana do homemH +ois uma das caractersticas

    essenciais do homem sua capacidade de escolher, isto e, escolher o "em e o mal.

    3o se est( afirmar, que "andido s! o assaltante, ou talve* traficante. 3em se

    est( referindo aos pequenos delinquentes, ou pequenos "andidos. )stamos falando,

    tam"m, e principalmente, dos grandes "andidos, daqueles que matam, que desviam

    ver"as da educao, sa:de p:"lica, dos que rou"am numa o"ra p:"lica superfacturada

    @empreiteiros, na sinali*ao de trGnsito mal feita. )sses "andidos matam ou rou"am

    sem fa*er contato fsico ou visual com a vtima. ) isso o diferencia do pequeno "andido.

    $esmo por que os pequenos, em geral so movidos pela necessidade e pela facilidade.

    Como tm necessidade de so"reviver e, nem sempre possuem um tra"alho digno e

    dignificante, lhes parece mais f(cil so"reviver da delinquncia. ), neste caso, so as

    circunstGncias s!cio#econ?micas que produ*em esse tipo de delinquente. ), neste caso,

    o meio interfere. Alm disso, neste caso, a li"erdade de escolha "astante limitada6 ou

    se escolhe viver honestamente, mas de forma penosa, ou se escolhe viver um pouco

    melhor, mas de forma perigosa, na delinquncia, com os riscos inerentes I atividade.

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    Assim sendo, vamos refletir por etapas e nos perguntar6 +rimeiro6 o que ser

    delinquenteF

    1a"emos que delinquente aquele que age I margem ou fora da lei. aquele que

    pratica alguma maldade e, de alguma forma, so"revive dela.

    4 que age fora da lei, ou I margem dela por que, de alguma forma no quer se

    sujeitar a elas. 4u por consider(#la inadequada, ou por consider(#la pesada, ou restritiva

    ou por algum outro motivo. Jefuta, portanto o grupo social circundante, que cria a lei

    ou a norma. ) refuta por que o grupo no lhe conveniente.

    4 grupo est( se impondo e se so"repondo ao indivduo e ele reage agindo fora da

    lei. ) veja que nem mencionamos justia, pois pode acontecer de, em alguns casos, agir

    fora da lei ser uma forma de fa*er justia.

    +odemos, tam"m, di*er que delinquente a pessoa que pratica atos maldosos. )

    tam"m aqui podemos di*er que quem pratica atos maldosos por que mau- tem

    tendncia I maldade. ), podemos acrescentar, essa uma das caractersticas, marcantes,

    do ser humano6 ser mau.

    ) aqui, talve*, tenhamos chegado a um ponto crucial da questo. 5alve* tenhamos

    chegado ao ponto em que se tenha que perguntar so"re a essncia do comportamento

    humano e se formos "uscar uma resposta para esse comportamento essencial

    chegaremos I essncia maldosa. ) desco"riremos que o homem age por instinto

    maldoso. Alm dos critrios racionais, alm dos critrios sociais, alm dos instintos

    animais, o homem mau.

    +odemos di*er, dessa forma, que a origem da delinquncia a essncia m( do ser

    humano. ) se no somos explicitamente delinquentes por que nossas a%es m(s ainda

    no foram perce"idas. 3!s, maldosamente, praticamos nossas maldades Is escondidas.

    +or sermos maldosos, somos tam"m dissimulados e escondidos aguardando o

    momento de darmos o "ote.

    +odemos at ficar indignados ao vermos outros sofrendo ou praticando alguma

    maldade. $as quando chega nossa ve*...

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    Alguns es!oros tm sido tentados "ara lutar contra este !en)meno

    A delinquncia juvenil tem sido uma das tem(ticas mais tratadas nos ;media; nos

    :ltimos anos, por ve*es em tra"alhos extremamente "em reali*ados. Alguns esforos tm

    sido tentados para lutar contra este fen!meno que, como sa"emos, tem vindo a assumir

    propor%es assustadoras nalgumas (reas geogr(ficas. 3o entanto, mesmo quando

    determinada medida chega a ser implementada, na realidade, revela#se ha"itualmente

    inefica* face ao pretendido e os resultados alcanados raramente so divulgados de forma

    clara. A delinquncia juvenil no tem sido alvo de uma verdadeira poltica de interveno,

    rigorosa na definio de o"jectivos a alcanar e nas propostas para o conseguir. 0a que,

    circularmente e ainda hoje, seja notcia.Como tem sido in:meras ve*es demonstrado, as causas da delinquncia juvenil

    so diversas e devem ser analisadas a v(rios nveis. $uito h( a fa*er para sinali*ar casos de

    crianas com comportamento anti#social e para prevenir o agravamento do que pode vir a

    tornar#se num verdadeiro dist:r"io de conduta ou, mais tarde, numa personalidade anti#

    social. Como sa"ido, a delinquncia o resultado de uma escalada de aprendi*agem de

    comportamentos anti#sociais, com um incio muito precoce &por volta dos trs anos de

    idade'. $as, para isso, seria necess(rio dotar as escolas de uma rede tcnica de apoiocompetente e especiali*ada. 4 caso especfico da delinquncia por de mais complexo para

    que possa ser efica*mente com"atido por no especialistas, e os professores dos diversos

    ciclos do ensino "(sico "em o sa"em. +or um lado, sentem#se na o"rigao de sinali*ar e

    ajudar os alunos com pro"lemas de comportamento- por outro lado, sentem#se

    frequentemente impotentes para o fa*er e no disp%em de tcnicos especiali*ados que

    possam apoiar a instituio, os alunos em causa e as respectivas famlias. 3a nossa

    realidade, regra geral parece ocorrer o oposto, ou seja, muitas crianas com umcomportamento agressivo evidente vo progredindo no sistema escolar, agravando os seus

    pro"lemas de comportamento sem que nenhuma interveno especiali*ada ocorra. 3alguns

    casos, quando a instituio escola j( no sa"e como lidar com eles, surge a soluo

    miraculosa da expulso e transferncia para outra instituio que, no resolvendo o

    pro"lema do aluno, resolve certamente o da escola. 3o se entenda isto como uma crtica Is

    escolas mas I falta de meios e de recursos de que disp%em.

    Ainda ao nvel da preveno, importante referir que existe experincia acumulada de

    programas de promoo do comportamento pr!#social que tm sido utili*ados com sucesso

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    consider(vel em diversos pases. 4 Canad( , nesta (rea, um exemplo a seguir na a"ordagem

    sria que fa* da preveno e rea"ilitao de jovens delinquentes. 3o caso portugus, em

    nosso entender, urgente o aumento do n:mero de especialistas nesta (rea # psic!logos,

    professores e tcnicos de servio social # que possam lidar efica*mente com o fen!meno da

    delinquncia a v(rios nveis.

    A nossa experincia tem mostrado que a formao dos professores para o despiste e

    compreenso do comportamento anti#social, "em como para a promoo do comportamento

    pr!#social, um tema de interesse para esta classe. $as a preveno apenas um dos

    momentos da escalada da delinquncia. ) a rea"ilitao daqueles que, de forma redundante,

    incorrem em comportamentos anti#sociaisF 0o ponto de vista da sa:de mental, o que

    designamos como delinquncia considerado um dist:r"io mental, mais especificamente

    um dist:r"io de comportamento ou, em casos mais graves, um dist:r"io de personalidade

    anti#social. 0iversos esforos tm sido feitos para desenvolver e testar programas de

    rea"ilitao de delinquentes. 4s desafios mais promissores so os programas de interveno

    "aseados nos modelos de processamento de informao social. A investigao tem

    demonstrado claramente que os factores cognitivo#sociais desempenham um papel

    importante na gnese e manuteno do comportamento anti#social. Assim, o que deve ser

    foco de interveno na rea"ilitao dos jovens delinquentes so os seus sistemas de crenas

    acerca de si pr!prios e dos outros, "em como as regras que delas derivam e que orientam o

    seu comportamento social. Kdealmente, a rea"ilitao passa pela experincia de rela%es

    interpessoais significativas que permitam desenvolver novos modos de percepcionar o

    comportamento do outro em relao a si, procurando desconfirmar as suposi%es e regras

    acerca do comportamento social aprendidas no seu meio de origem. preciso no esquecer

    que o comportamento agressivo ocorre em funo de uma escalada de processos e no

    unicamente em funo de uma :nica vari(vel.

    3a sua gnese est( ha"itualmente um meio familiar e social extremamente deteriorado# este um dos nveis de interveno # que no cuida, no orienta a criana nem educa para

    os limites. Como se no "astassem estas lacunas, a criana aprende uma srie de regras de

    comportamento em sociedade Is quais, em"ora anti#sociais, deve o"edecer para garantir a

    sua so"revivncia. 4s delinquentes esto desadaptados em relao Is regras que regem o

    comportamento social da maioria das pessoas mas francamente adaptados Is realidades

    sociais do seu meio de origem e desempenham correctamente o comportamento necess(rio

    para so"reviver e serem aceites nesse meio. +or isso, de pouco serve retirar um jovem do seumeio de origem alguns anos se, mais tarde, ele tem que voltar a esse mesmo meio e tornar a

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    comportar#se de acordo com as regras instaladas. )ntre estas e a estrutura "(sica da sua

    personalidade gera#se uma srie de interac%es que reforam sistematicamente uma maneira

    distorcida de ver os outros e o mundo, su"jacente ao comportamento anti#social que exi"em.

    Actualmente, as cincias sociais em geral e a psicologia em particular fornecem "ons

    instrumentos de an(lise e compreenso da delinquncia. 3o entanto, quo longe esto

    das a"ordagens cientficas muitas das institui%es que, no nosso pas, se denominam de

    acolhimento e rea"ilitao de jovens marginali*ados, muitos deles delinquentes. Luo

    distantes as instGncias polticas de uma estratgia sria cujo o"jectivo seja

    verdadeiramente o com"ate I delinquncia e no aos delinquentes.

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    Concluso

    )m suma a delinquncia juvenil refere#se aos atos criminososcometidos por

    menores de idade. 1! pelo fato de ter como "ase os jovens, a falta de assistncia

    adequada por parte dos pais, amigos, do estado e da sociedade em geral, isso levou#nos

    a perce"er que as causas que originam os actos de delinquncia juvenil em angola

    motivada pelo consumo de (lcool, div!rcio dos pais, falta de controlo dos adultos, e a

    falta de acompanhamento psicol!gico e o consumo de droga.

    4s jovens por no encontrarem o que no seio familiar no tm, partem para a rua

    procurando coisas que no qual iro se apoderar. )m alguns casos eles aca"am por

    prejudicar a sociedade.

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