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DELORS, JACQUES E EUFRAZIO, JOSÉ CARLOS.EDUCAÇÃO: UM TESOURO A DESCOBRIR. SÃO PAULO:CORTEZ, 1998 • APRESENTAÇÃO ELABORADA POR ALESSANDRO RUBENS [email protected]

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DELORS, JACQUES E EUFRAZIO, JOSÉ CARLOS.EDUCAÇÃO: UM TESOURO A DESCOBRIR. SÃO PAULO:CORTEZ, 1998

• APRESENTAÇÃO ELABORADA POR ALESSANDRO RUBENS • [email protected]

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SOBRE O AUTOR

Jacques Delors

>Nasceu em Paris.

>Político europeu de nacionalidade francesa.

>De origem humilde.

>Foi funcionário do Banco de França.

>Estudou Economia na Sorbonne.

>Filiou-se ao Partido Socialista Francês.

>Foi nomeado ministro da Economia e Finanças de França.

>Assumiu a Presidência da Comissão Europeia (CE) e assegurou três

mandatos (1985 – 1995).

>27 de março de 1995 – foi inaugurado o Centro com seu nome – CIEJD –

Centro de Informação Européia Jacques Delors.

>Presidiu a Comissão Internacional sobre a educação para o século XXI

(1992 – 1996).

>Foi presidente do Conselho de Administração do Colégio Europe de

Burges.

>Atualmente é também Presidente do Conselho de Emprego, de Receitas

e da Coesão Social (CERC) – (Desde maio de 2000).

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1 - DA COMUNIDADE DE BASE À SOCIEDADE MUNDIAL

• Para o autor a globalização expressa no livre comércio, na abertura financeira, na queda da ex. União soviética, nas tecnologias da informação e na interdependência planetária cria um clima de incerteza e, até, de apreensão, que torna ainda mais hesitante a busca de uma solução dos problemas realmente em escala mundial.

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A comunicação universal

Esse processo é desigual, daí a importância da educação.

• A educação tem, sem dúvida, um papel importante a desempenhar, se se quiser dominar o desenvolvimento do entrecruzar de redes de comunicação que, pondo os homens a escutarem-se uns aos outros, faz deles verdadeiros vizinhos.

As novas tecnologias fizeram a humanidade entrar na era da comunicação universal; abolindo as distâncias, moldando a sociedade do futuro, que não corresponderá, por isso mesmo, a nenhum modelo do passado.

A interatividade permite não só emitir e receber informações, mas também dialogar, discutir e transmitir informações e conhecimentos, sem limite de distância ou de tempo.

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Um mundo multirriscos

• As transformações do final da década 1980 e início de 1990(Queda da URSS, fim da guerra fria)marcou a entrada das pessoas em um mundo de multirriscos.

• Esse fato é uma das características dos finais do século XX, que perturba e inquieta profundamente a consciência mundial.

• Armas, terrorismo,insegurança etc.

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O local e o global• O mal-estar, causado pela falta de visão clara do

futuro,conjuga-se com a consciência cada vez maior das diferenças existentes no mundo, e das múltiplas tensões que daí resultam, entre o local e o global.

Por vezes esse processo pode gerar fraturas sociais

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2 - DA COESÃO SOCIAL À PARTICIPAÇÃO DEMOCRÁTICA

• Em todo o mundo, a educação, sob as suas diversas formas, tem por missão criar, entre as

pessoas, vínculos sociais que tenham na sua origem referências comuns, nesse sentido, o

objetivo essencial da educação deve ser o desenvolvimento do ser humano na sua

dimensão social.

 

• Os veículos de cultura são essências para a coesão social, definida pelo autor como

construção de um espaço de socialização, e como caminho de preparação de um projeto

comum.

 

 

• A educação deve, assim, assumir a difícil tarefa que consiste em fazer da diversidade um

fator positivo de compreensão mútua entre indivíduos e grupos humanos. A sua maior

ambição passa a ser dar a todos os meios necessários a uma cidadania consciente e ativa,

que só pode se realizar, plenamente, num contexto de sociedades democráticas.

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• Uma educação à prova da crise das relações sociais

• a) A educação e a luta contra as exclusões

A educação pode ser um fator de coesão, se procurarter em conta a diversidade dos indivíduos e dos gruposhumanos, evitando tornar-se um fator de exclusão social.

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DO CRESCIMENTO ECONÔMICO AODESENVOLVIMENTO HUMANO

• Para o autor devemos ter a consciência de que o modelo de crescimento atual depara-se com limites evidentes, devido às desigualdades que induz e aos custos humanos e ecológicos que comporta, o autor julga necessário definir a educação, não apenas na perspectiva dos seus efeitos sobre o crescimento econômico, mas de acordo com uma visão mais larga: a do desenvolvimento humano.

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Um crescimento econômico mundialprofundamente desigual

A riqueza mundial cresceu consideravelmente a partir de 1950 sob os efeitos conjugados da segunda revolução industrial, do aumento da produtividade e do progresso tecnológico. Contudo, a desigualdades são cada vez mais latentes!!!!!

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A procura de educação para fins econômicos

• Observa-se, de fato, que no decurso do período considerado e sob a pressão do progresso técnico e da modernização, a procura de educação com fins econômicos não parou de crescer na maior parte dos países.

• As comparações internacionais realçam a importância do capital humano e, portanto, do investimento educativo para a produtividade.

• A relação entre o ritmo do progresso técnico e a qualidade da intervenção humana torna-se, então, cada vez mais evidente, assim como a necessidade de formar agentes econômicos aptos a utilizar as novas tecnologias e que revelem um comportamento inovador. Requerem-se novas aptidões e os sistemas educativos devem dar resposta a esta necessidade, não só assegurando os anos de escolarização ou de formação profissional estritamente

• necessários, mas formando cientistas, inovadores e quadros• técnicos de alto nível.

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UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA: OS PREJUÍZOS DO PROGRESSO

• O progresso técnico avança mais depressa do que a nossa capacidade de imaginar soluções para os novos problemas que ele coloca às pessoas e às sociedades modernas. É preciso repensar a sociedade em função desta evolução inevitável.

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OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO

• Para poder dar resposta ao conjunto das suas missões, a educação deve organizar-se em torno de quatro aprendizagens fundamentais que, ao longo de toda a vida, serão de algum modo para cada indivíduo, os pilares do conhecimento:

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• Aprender a conhecer – Indica o interesse, a abertura para o conhecimento, dominar os instrumentos e os métodos de pesquisa.

• Aprender a fazer – Mostra a coragem de executar, de correr riscos, de errar mesmo na busca de acertar. Ensinar o aluno a por em prática seus conhecimentos.

• Aprender a conviver – Traz desafios da convivência que apresenta o respeito a todos e o exercício de fraternidade como caminho do entendimento.

• Aprender a ser – O mais importante por explicitar o papel do cidadão e o objetivo de viver.

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Quais os objetivos dos Pilares

• Uma nova concepção ampliada de educação devia fazer com que todos pudessem descobrir, reanimar e fortalecer o seu potencial criativo . revelar o tesouro escondido em cada um de nós.

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FIM!!!

OBRIGADO!!!

E ESTUDEM PARA NÃO ACREDITAR NESSA BESTEIRADA TODA.