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Plascar Participações Industriais S.A. Companhia Aberta

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2007 e 2006

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Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2007 e 2006

Conteúdo

Relatório da administração 3 - 7

Parecer dos auditores independentes 8

Balanços patrimoniais 9

Demonstrações de resultados 10

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 11

Demonstrações das origens e aplicações de recursos 12

Notas explicativas às demonstrações financeiras 13 - 38

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Relatório da administração Perfil Plascar S.A. A Plascar Participações Industriais S.A. (Bovespa: PLAS3), é líder no mercado brasileiro de partes e peças relacionadas ao acabamento interno e externo de veículos automotores, atuando nos mercados originais e de reposição para montadoras da América Latina e Mercosul, com exportações para o México, Canadá, EUA, Austrália e Europa. Em 12 de abril de 2006 o controle acionário da Permali do Brasil Ind. e Com. Ltda., controladora da Plascar, foi adquirido da Collins & Aikman Europe S.A. pela International Automotive Components Group Brazil, LLC (IAC Group Brazil, LLC), com sede em Delaware, Estados Unidos. IAC Group Fundada em Outubro de 2005, a IAC é uma joint venture entre WL Ross & Co. LLC e Franklin Mutual Advisers, LLC, com participação minoritária da Lear Corporation - uma das maiores empresas de autopeças do mundo. A IAC é uma companhia que atua dentro do segmento de peças para interiores e exteriores de veículos e atende a indústria automotiva global. O grupo IAC possui unidades industriais na América do Norte, Europa, Japão, Ásia e América do Sul, as empresas controladas são especializadas em fornecer às principais montadoras, componentes como: painel de instrumentos, laterais internas de portas, pára-choques, console central, difusores de ar, grades dianteiras e lanternas traseiras, entre outras peças.

AMÉRICA DO NORTE Plantas – 41 Montadoras

atendidas - 5

AMÉRICA DO SUL Plantas - 8 Montadoras

atendidas - 17

EUROPA Plantas – 21 Montadoras

atendidas - 20

ÁSIA Plantas – 3

Join -Ventures

– 2 Montadoras

atendidas – 6

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Cenário O desempenho do mercado automobilístico brasileiro em 2007 superou com folga as projeções realizadas ao final de 2006 pelas entidades ligadas a indústria e fornecedores da cadeia automotiva. A produção de veículos cresceu 13,8% em relação à 2006, somando 2.970 mil unidades produzidas, já os licenciamentos de veículos novos no mercado interno evoluíram 27,8% frente ao ano anterior, alcançando 2.462 mil unidades comercializadas. Os dados de 2007 devem elevar o Brasil a 6° colocação do ranking dos maiores mercados consumidores de veículos leves e pesados do mundo, em 2003 o Brasil figurava na 10° posição, um avanço de quatro posições em menos de cinco anos. Desempenho Econômico - Financeiro Apresentamos a evolução dos nossos resultados financeiros a partir do 1º semestre de 2006, após o ingresso da IAC Group como acionista majoritária.

Receita Líquida (em R$ mil)

212.436 220.103238.638

263.119

432.539

501.757

1S'06 2S'06 1S'07 2S'07 2006 2007

2007 / 200616,0%

2 S'07 / 2 S '0619,5%

1 S'07 / 1 S'0612,3%

Nota: Início da gestão da IAC a partir de Abril’06.

5

Lucro Bruto (em R$ mil) x Margem Bruta

48.25552.041

58.85266.008

100.296

124.860

1S'06 2S'06 1S'07 2S'07 2006 2007

2007 / 200624,5%

2 S'07 / 2 S '0626,8%

1 S'07 / 1 S'0622,0%


22,7%

23,6%

24,7% 25,1%

23,2%

24,9%

EBITDA (em R$ mil) x Margem EBITDA

32.673 31.444

39.453 39.453

64.117

79.406

1S'06 2S'06 1S'07 2S'07 2006 2007

2007 / 200623,8%

2 S'07 / 2 S'0627,1%

1 S'07 / 1 S'0620,8%


15,4%

14,3%

16,5%

15,2%

14,8%

15,8%

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Premiações A Plascar recebeu inúmeros prêmios neste ano, os quais podemos destacar: • 23ª Melhor Empresa para Trabalhar no Brasil - Revista Época e Great Place to Work Institute; • 150 Melhores Empresas para Você Trabalhar - Revista Exame/Você S.A; • Um dos 20 Melhores RHs do Brasil - Revista Melhor e Great Place to Work Institute; • Uma das 500 Maiores e Melhores Empresas do Brasil - Revista Isto É Dinheiro; • Melhor empresa do setor automotivo, melhor em Gestão financeira, Inovação e Qualidade -

Revista Isto É Dinheiro; • Valor 1000 - destaque no setor Plástico - Jornal Valor Econômico; • Empresa Sustentável - Revista Meio Ambiente Industrial; • Indústria Cidadã - TV Betim/MG; • Top Qualidade - Instituto da Qualidade de Campinas - SP; • Supply Awards Volkswagen 2006 - Categoria Química Interior; • Prêmio SESI de Qualidade de Vida no Trabalho - 2º lugar no Estado de São Paulo e no

Estado de Minas Gerais; • Empresas que lucram e beneficiam o mundo - SESI.

Responsabilidade Social À área de Responsabilidade social da Plascar realizou significativas parcerias Institucionais ao longo do ano, além de atuar em projetos sociais que repercutem de forma positiva aos colaboradores, familiares, e na comunidade em geral.

Lucro Líquido (em R$ mil)

12,006

33,696

12,185

38,875

45,702

51,060

1S'06 2S'06 1S'07 2S'07 2006 2007

2007 / 200611,7%

2 S'07 / 2 S'0615,4%

1 S'07 / 1 S'061,5%


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Entre os principais programas, destacamos o Programa Formare, Projeto Bom de Bola - Bom de escola, Projeto Ecoação, Adoção de Bens Públicos, Supletivo de 1º e 2º grau, Natal Solidário, Tardes Solidárias, Campanha do Agasalho e Alimentos e o Projeto Árvore da Vida. Investimentos A Companhia vem mantendo os investimentos necessários para atender os novos contratos, buscar a melhoria da produtividade e aqueles focados para obter redução de custos, totalizando em 2007 R$ 73 milhões, em 2006 tinham sido investidos R$ 28 milhões. Governança Corporativa No ano de 2007, a Companhia avançou em melhores práticas de governança corporativa como a conversão de todas as suas ações preferenciais em poder do mercado em ações ordinárias, ocorrida em Abril de 2007. A conversão de ações ocorreu na proporção de 1:1, e concede aos acionistas minoritários da Plascar o direito de Tag Along de 80% nas ações ordinárias, em caso de mudança do controle acionário da companhia. Recursos Humanos A despeito das adversidades econômicas no País, a Companhia continuou investindo no desenvolvimento profissional de seus colaboradores, com aproximadamente 38 horas de ensino e treinamento por colaborador (30 horas em 2006), focados em aprendizagem do Senai, estágios, supletivo, além do treinamento desenvolvimento técnico e operacional.

Foi implantado em 2007, programa de reembolso escolar, com objetivo de apoio educacional aos colaboradores para cursos técnicos, graduação e pós-graduação, além de apoio à aperfeiçoamento de idiomas.

Foram abertas 435 novas vagas no quadro de funcionários em 2007, fechando o ano com 2.929 colaboradores (2.494 em 2006). Relacionamento com os Auditores Externos A política da Companhia e sua controlada na contratação de serviços não relacionados à auditoria externa com os auditores independentes se fundamenta nos princípios que preservam a independência do auditor independente, que são: auditor não deve auditar seu próprio trabalho; o auditor não deve exercer função de gerência em seu cliente e o auditor não deve advogar para seu cliente. Em atendimento à Instrução CVM nº 381 informamos que durante o exercício de 2007, a controlada contratou serviço não relacionado à auditoria externa no valor de R$ 123 mil que representa 33% do valor de honorários de auditoria das demonstrações financeiras consolidadas. A Plascar em discussão com os seus auditores independentes, concluiu que o serviço prestado não afetou a independência e a objetividade destes, em razão da definição do escopo e dos procedimentos executados. Agradecimentos Uma vez mais agradecemos a todos aqueles que estiveram presentes e nos apoiaram durante o transcorrer do exercício de 2007, dentre os quais, os nossos colaboradores, clientes, fornecedores, acionistas e instituições financeiras. Jundiaí, 24 de janeiro de 2008. A Administração

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KPMG Auditores Independentes R. Dr. Renato Paes de Barros, 33 04530-904 - São Paulo, SP - Brasil Caixa Postal 2467 01060-970 - São Paulo, SP - Brasil

Central Tel 55 (11) 2183-3000 Fax Nacional 55 (11) 2183-3001 Internacional 55 (11) 2183-3034 Internet www.kpmg.com.br

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KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International, uma cooperativa suíça.

KPMG Auditores Independentes is a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International, a Swiss cooperative.

Parecer dos auditores independentes Ao Conselho de Administração e aos Acionistas da Plascar Participações Industriais S.A. Jundiaí - SP Examinamos os balanços patrimoniais da Plascar Participações Industriais S.A. e os balanços patrimoniais consolidados dessa Companhia e sua controlada, levantados em 31 de dezembro de 2007 e 2006, e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia e sua controlada; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Companhia e sua controlada, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Plascar Participações Industriais S.A. e a posição patrimonial e financeira consolidada dessa Companhia e sua controlada em 31 de dezembro de 2007 e 2006, os resultados de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 24 de janeiro de 2008 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Adelino Dias Pinho Contador CRC 1SP097869/O-6

Plascar Participações Industriais S.A.

Companhia Aberta

Balanços patrimoniaisem 31 de dezembro de 2007 e 2006

(Em milhares de Reais)

Controladora Consolidado Controladora Consolidado

Ativo Nota 2007 2006 2007 2006 Passivo Nota 2007 2006 2007 2006

Circulante CirculanteDisponibilidades 3 1 896 146 Financiamentos e empréstimos 12 - - 79.884 36.247 Contas a receber de clientes 4 - - 75.960 54.805 Fornecedores - - 34.138 25.930 Estoques 5 - - 52.717 26.456 Impostos e contribuições a recolher 1 1 2.969 4.367 Tributos a recuperar 6 - - 6.200 2.676 Salários, férias e encargos sociais a pagar - - 12.990 12.892 Impostos diferidos 7 - - 6.882 4.933 Adiantamentos de clientes - - 6.963 1.092 Partes relacionadas 8 - 1.661 3.729 Partes relacionadas 8 - - 396 - Outras contas a receber - - 2.143 1.326 Outras contas a pagar - - 1.572 2.504

3 1 146.459 94.071 1 1 138.912 83.032

Não circulanteRealizável a longo prazo Não circulante

Contas a receber de venda de imóvel 9 - - 6.000 - Exigível a longo prazoPartes relacionadas 8 23.225 23.785 4.685 7.203 Financiamentos e empréstimos 12 - - 18.065 3.823 Imóvel destinado à venda - - - 4.525 Provisão para contingências 13 - 1.620 40.076 36.927 Tributos a recuperar 6 - - 3.090 2.772 Parcelamento de impostos - - 10.246 12.161 Depósitos judiciais - - 949 287 Impostos diferidos 7 - - 33.092 22.821 Impostos diferidos 7 - - 58.823 32.856 Outras contas a pagar - - 393 86

23.225 23.785 73.547 47.643 - 1.620 101.872 75.818

Ativo permanenteInvestimentos 10 244.369 205.714 2 5 Participação dos acionistas minoritários - - 490 412 Imobilizado 11 7 7 287.666 245.092 Diferido - - 1.203 337 Patrimônio líquido 14

Capital social 289.080 289.080 289.080 289.080 244.376 205.721 288.871 245.434 Reserva de reavaliação 68.454 90.406 68.454 90.406

Prejuízos acumulados (89.931) (151.600) (89.931) (151.600) 267.601 229.506 362.418 293.077

267.603 227.886 267.603 227.886

267.604 229.507 508.877 387.148 267.604 229.507 508.877 387.148

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.9


Companhia Aberta

Demonstrações de resultados

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2007 e 2006

(Em milhares de Reais, exceto lucro por ação)

Nota

2007 2006 2007 2006

Receita operacional brutaVenda de produtos e prestação de serviços - - 614.689 531.537

DeduçõesImpostos sobre vendas, devoluções e abatimentos - - (112.932) (98.998)

Receita operacional líquida - - 501.757 432.539

Custos dos produtos vendidos e dos serviços prestados - - (376.897) (332.243)

Lucro bruto - - 124.860 100.296

Outras(despesas) receitas operacionaisVendas - - (28.703) (26.678) Administrativas e gerais (256) (1.013) (46.381) (35.456) Despesas financeiras 18 - (63) (23.452) (40.430) Receitas financeiras 18 915 - 2.436 26.509 Resultado da equivalência patrimonial 50.002 46.679 - Outras (despesas) receitas operacionais (3) 99 1.706 2.860

50.658 45.702 (94.394) (73.195)

Lucro operacional 50.658 45.702 30.466 27.101

Resultado não operacional - - 669 (365)

Lucro antes dos impostos e da participação minoritária 50.658 45.702 31.135 26.736

Imposto de renda e contribuição social corrente 7 402 - (8.913) (10.322) Imposto de renda e contribuição social diferido 7 - - 28.940 29.424

Lucro líquido antes da participação minoritária 51.060 45.702 51.162 45.838

Participação dos acionistas minoritários - - (102) (136)

Lucro líquido do exercício 51.060 45.702 51.060 45.702

Lucro líquido por ação (lote de 100 ações em 2006) - R$ 0,31 0,28

Quantidade de ações ao final do exercício (lote de 100 em 2006) 166.430.346 166.430.346

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Controladora Consolidado

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Companhia Aberta

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido



Reservas dereavaliação

Capital Prejuízossocial Em controlada acumulados Total

Saldos em 1o de janeiro de 2006 150.000 99.153 (210.296) 38.857

Aumento do capital em dinheiro 139.080 - - 139.080

Realização da reserva de reavaliação - (12.994) 12.994 -

Imposto de renda e contribuição social diferidossobre a reserva de reavaliação - 4.247 - 4.247

Lucro líquido do exercício - - 45.702 45.702

Saldos em 31 de dezembro de 2006 289.080 90.406 (151.600) 227.886

Realização da reserva de reavaliação - (10.609) 10.609 -

Complemento dos impostos diferidos sobrea reserva de reavaliação - Nota 14 - (11.343) - (11.343)

Lucro líquido do exercício - - 51.060 51.060

Saldos em 31 de dezembro de 2007 289.080 68.454 (89.931) 267.603


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Plascar Participações Industriais S.A.Companhia Aberta

Demonstrações das origens e aplicações de recursos




2007 2006 2007 2006

Origens dos recursosDas operações

Lucro líquido do exercício 51.060 45.702 51.060 45.702

Itens que não afetam o capital circulanteDepreciação e amortização - - 27.560 23.596 Custo residual de ativos permanentes baixados - - 2.892 3.821 Provisão para contingências (1.620) 58 2.487 5.465 Imposto de renda e contribuição social diferidos - (27.039) (32.966) Resultado da equivalência patrimonial (50.002) (46.679) - - Participações minoritárias - - 78 326

Recursos (aplicados nas) originados das operações (562) (919) 57.038 45.944

De terceiros e outrosRedução do ativo não circulante 560 485 725 1.909 Aumento do passivo não circulante - - 12.634 -

(2) (434) 70.397 47.853

Dos acionistasAumento de capital em dinheiro - 139.080 - 139.080

(2) 138.646 70.397 186.933 Aplicações dos recursos

Investimento - Aumento capital na controlada - 138.647 - - Adições no imobilizado - - 72.842 28.269 Adições no diferido - - 1.047 65 Ajustes de conversão controlada no exterior (4) - - - Redução do passivo não circulante - - - 23.430

(4) 138.647 73.889 51.764

Aumento (redução) do capital circulante líquid 2 (1) (3.492) 135.169

Demonstração das variações no capital circulante líquidoLuAtivo circulante

No fim do exercício 3 1 146.459 94.071 QuanNo início do exercício 1 2 94.071 95.585

2 (1) 52.388 (1.514) Passivo circulante

No fim do exercício 1 1 138.912 83.032 No início do exercício 1 1 83.032 219.715

- - 55.880 (136.683)

2 (1) (3.492) 135.169


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Notas explicativas às demonstrações financeiras Exercícios findos em 31 de dezembro de 2007 e 2006 (Em milhares de Reais)

1 Contexto operacional A atividade da Companhia está representada pela participação como sócia majoritária na empresa controlada Plascar Indústria de Componentes Plásticos Ltda., que atua no setor automotivo e tem como atividade operacional, a industrialização e comercialização de partes e peças relacionadas com o acabamento interno e externo de veículos automotores. A controlada possui 4 plantas industriais localizadas nas cidades de Jundiaí e Botucatu em São Paulo, Varginha e Betim em Minas Gerais. A Companhia está listada na Bolsa de Valores de São Paulo-Bovespa e apresenta o código PLAS 3.

2 Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas com base nas práticas contábeis emanadas da legislação societária e normas da Comissão de Valores Mobiliários - (CVM). Descrição das principais práticas contábeis a. Apuração do resultado

O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência de exercício. A receita de venda de produtos é reconhecida no resultado quando todos os riscos e benefícios inerentes ao produto são transferidos para o comprador. A receita de serviços prestados é reconhecida no resultado em função de sua realização. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa na sua realização.


Notas explicativas às demonstrações financeiras (Em milhares de Reais)

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b. Estimativas contábeis A elaboração de demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem o valor residual do ativo imobilizado, provisão para créditos duvidosos, estoques e imposto de renda diferido ativo, provisão para contingências e ativos e passivos relacionados a benefícios a empregados. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia revisa as estimativas e premissas trimestralmente.

c. Moeda estrangeira Os ativos e passivos monetários denominados em moedas estrangeiras foram convertidos para reais pela taxa de câmbio da data de fechamento do balanço. As diferenças decorrentes de conversão de moeda foram reconhecidas na demonstração do resultado. Para a controlada indireta localizada no exterior, os ativos e passivos foram convertidos para reais pela taxa de câmbio no fechamento do balanço.

d. Ativo circulante e não circulante • Contas a receber de clientes

As contas a receber de clientes são registradas pelo valor faturado incluindo os respectivos impostos. A provisão para créditos duvidosos foi constituída em montante considerado suficiente para fazer face às eventuais perdas na realização dos créditos.

• Estoques Avaliados ao custo médio de aquisição ou de produção que não excede o valor de mercado. O custo dos estoques inclui gastos incorridos na aquisição, transporte e armazenagem dos estoques. No caso de estoques acabados e estoques em elaboração, o custo inclui as despesas gerais de fabricação com base na capacidade normal de operação.



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• Investimentos O investimento em empresa controlada está avaliado pelo método de equivalência patrimonial.

• Imobilizado Registrado ao custo de aquisição, formação ou construção acrescido de reavaliação espontânea. A depreciação é calculada pelo método linear às taxas mencionadas na Nota Explicativa nº 11 e leva em consideração o tempo de vida útil estimado dos bens. Gastos com manutenções são capitalizados apenas quando há um aumento nos benefícios econômicos do item específico do imobilizado. Qualquer outro tipo de gasto é reconhecido no resultado como despesa.

• Diferido Registrado ao custo de aquisição e formação, deduzido da amortização, a qual é calculada pelo método linear às taxas que levam em consideração a vida útil dos ativos intangíveis.

• Demais ativos circulantes e não circulantes São apresentados ao valor líquido de realização

e. Passivo circulante e não circulante São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetárias e cambiais incorridas até a data do balanço.



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f. Provisões Uma provisão é reconhecida no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, e é provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

g. Plano de pensão Os custos de patrocínio do plano de pensão são contabilizados em atendimento à Deliberação CVM nº 371/00 e NPC nº 26 do IBRACON.

h. Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e contribuição social, correntes e diferidos, são calculados mensalmente com base no lucro tributável aplicando-se as alíquotas de 15% acrescido do adicional de 10% para o imposto de renda e de 9% para contribuição social e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa da contribuição social, limitada a 30% do lucro real. Os impostos ativos diferidos decorrentes de prejuízo fiscal, base negativa da contribuição social e diferenças temporárias foram constituídos em conformidade com a Instrução CVM nº 371 de 27 de junho de 2002 e levam em consideração o histórico de rentabilidade e a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros fundamentada em estudo técnico de viabilidade. Os impostos diferidos do exigível a longo prazo são decorrentes da contabilização da reserva de reavaliação.

i. Reclassificação Para atender a uniformidade de critérios de classificação, os depósitos judiciais vinculados a contingências no valor de R$ 2.598 foram reclassificados em 2006 para o exigível a longo prazo.



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3 Demonstrações financeiras consolidadas As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações da Plascar Participações Industriais S.A. e sua controlada, Plascar Indústria de Componentes Plásticos Ltda., cuja participação no capital em 31 de dezembro de 2007 é de 99,80% (99,80% em 31 de dezembro de 2006). Descrição dos principais procedimentos de consolidação a. Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas; b. Eliminação das participações no capital, reservas e prejuízos acumulados da empresa

controlada; c. Eliminação dos saldos de receitas e despesas; e d. Destaque do valor da participação dos acionistas minoritários nas demonstrações financeiras

consolidadas.

4 Contas a receber de clientes Consolidado 2007 2006 Circulante:

Terceiros no País 85.633 71.276 Terceiros no exterior 8.871 10.200 Menos: Duplicatas descontadas (18.400) (26.527)Provisão para créditos duvidosos ( 144) ( 144)

75.960 54.805



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5 Estoques Consolidado 2007 2006 Produtos acabados 2.097 1.898 Produtos em elaboração 4.742 5.512 Matérias-primas 13.254 11.559 Importação em andamento 813 773 Materiais de manutenção e auxiliares 2.627 2.307 Ferramentas e moldes em desenvolvimento destinados à venda 30.897 6.887 Provisão para ajuste a valor de mercado e obsolescência ( 1.713) ( 2.480) 52.717 26.456

6 Tributos a recuperar Consolidado 2007 2006 ICMS sobre ativo imobilizado/IVA 6.194 4.281 IRRJ/CSLL 870 224 Adicional do imposto de renda - AIRE 441 441 PIS/COFINS 1.623 469 Outros 162 33 9.290 5.448 Ativo circulante (6.200) (2.676) Ativo não circulante 3.090 2.772



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7 Impostos diferidos O imposto de renda e a contribuição social diferidos são registrados para refletir os efeitos fiscais futuros atribuíveis às diferenças temporárias entre a base fiscal de ativos e passivos e seu respectivo valor contábil. A Administração decidiu em 2007, de acordo com a Instrução CVM nº 371, de 27 de junho de 2002, contabilizar na controlada os créditos tributários sobre a totalidade dos prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social, com base em estudo técnico elaborado por Empresa Independente, aprovado pelo Conselho de Administração, Diretoria e Conselho Fiscal, e que evidencia a geração de lucros tributáveis futuros, descontados a valor presente por taxas de mercado, abrangendo um período de nove exercícios sociais. Os prejuízos fiscais do imposto de renda e as bases negativas da contribuição social não possuem prazo prescricional e a compensação está limitada a 30% dos lucros anuais tributáveis. O imposto de renda e a contribuição social diferidos têm a seguinte origem: Consolidado

2007 2006 Ativo circulante:

Prejuízos fiscais a compensar 5.060 3.627 Base negativa de contribuição social 1.822 1.306

6.882 4.933

Ativo não circulante: Prejuízos fiscais a compensar 35.270 15.392 Base negativa de contribuição social 13.307 5.541 Provisão para contingências 9.304 10.291 Outros 942 1.632

58.823 32.856

Passivo não circulante: Reserva de reavaliação 33.092 22.742 V. Cambial MP nº 2158/01 - 79

33.092 22.821



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Baseada no estudo técnico das projeções de resultados tributáveis computados de acordo com a Instrução CVM nº 371, a Companhia estima recuperar os créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e bases negativas nos seguintes exercícios: 2008 6.882 2009 7.440 2010 7.841 2011 8.079 2012 8.164 2013 8.174 2014 8.342 2015 537 55.459 As estimativas de recuperação dos créditos tributários foram baseadas nas projeções dos lucros tributáveis levando em consideração diversas premissas financeiras e de negócios considerados no encerramento do exercício. Conseqüentemente, as estimativas estão sujeitas a não se concretizarem no futuro tendo em vista as incertezas inerentes a essas previsões. A administração considera que os ativos fiscais diferidos decorrentes das diferenças temporárias serão realizados na proporção da solução final das contingências e eventos.



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A conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais combinadas e da despesa de imposto de renda e contribuição social debitada em resultado é demonstrada como segue: Controladora Consolidado 2007 2006 2007 2006 Lucro contábil antes do imposto de renda e da contribuição social 50.658 45.702 31.135 26.736 Imposto de renda e contribuição social: às alíquotas vigentes (34%) (17.224) (15.539) (10.586) ( 9.090)Conciliação

Exclusões permanentes: Equivalência patrimonial 17.001 15.870 - - Adições permanentes: Depreciação de bens reavaliados - - ( 3.614) ( 3.567) Outras despesas não dedutíveis - - ( 1.785) ( 606)Benefícios fiscais (PAT) - - 167 334 Créditos fiscais sobre prejuízo fiscal e base

negativa da contribuição social - - 29.593 25.866 Adições/exclusões sobre diferenças temporárias

de períodos anteriores 402 ( 20) 402 ( 1.635)Reversão imposto de renda e contribuição social

diferidos sobre venda imóvel 1.016 - Outras adições e exclusões 414 - 1.028 - Compensação 30% sobre prejuízos fiscais IR e

base negativa CSL - - 3.997 8.111 Prejuízo fiscal e base negativa da controladora

no exercício ( 191) ( 311) ( 191) ( 311)Imposto de renda e contribuição social - - 20.027 19.102 Imposto de renda e contribuição social no

resultado do exercício: Corrente 402 - ( 8.913) (10.322) Diferido - - 28.940 29.424 402 - 20.027 19.102



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8 Partes relacionadas Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2007, bem como as transações que influenciaram o resultado do exercício foram realizados em condições usuais do mercado.

Controladora Consolidado 2007 2006 2007 2006

Ativo circulante Contas a receber

Genk - - 271 292 Germany - - - 2.284 IAC Dayton - - 844 - Plastal S.A. - - 127 - Lear - - 113 145 IAC Madsnvil - - 122 - IAC México - - 184 - C & A BVBA - - - 1.008

- - 1.661 3.729 Ativo não circulante

Contrato de mútuo Plascar Ind. de Componentes Plásticos Ltda. 23.225 23.785 - - Permali do Brasil Indústria e Comércio Ltda. - - 4.685 7.203

Passivo circulante Contrato de mútuo.

Permali do Brasil Indústria e Comércio Ltda. - - 396 - Consolidado

2007 2006 Resultado

Receita de vendas 1.353 10.088 Receitas financeiras

Juros e variação cambial sobre empréstimo International Automotive Components Group Brazil, LLC - IAC. - - 4.500



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Os empréstimos de mútuo entre a controlada e a Permali do Brasil Indústria e Comércio Ltda. tem incidência de juros em 1,29% a.m. e vencimento para 28/11/2008, e o empréstimo de mútuo entre a controladora e a controlada não tem incidência de encargos financeiros e não possui prazo de vencimento determinado.

9 Contas a receber de venda de imóvel (Consolidado) Refere-se à venda do imóvel industrial situado na cidade de Jundiaí - SP cuja transferência da posse para a comprador deu-se em janeiro de 2007, o qual gerou um ganho de R$ 1.115, já líquido da comissão de intermediação de 6% devido ao corretor de imóveis. O valor será recebido em parcelas de acordo com a venda das unidades a serem construídas no local.

10 Investimentos Controladora Consolidado

2007 2006 2007 2006 Em controlada:

Plascar Indústria de Componentes Plásticos Ltda. 244.369 205.711 - - Outros investimentos - 3 2 5 244.369 205.714 2 5 As informações relevantes referentes à Plascar Indústria de Componentes Plásticos Ltda., estão apresentadas a seguir: 2007 2006

Capital social 223.647 223.647Quotas totais 223.647.000 223.647.000Quotas possuídas 223.200.956 223.200.956Participação 99,80% 99,80%Patrimônio líquido da controlada 244.859 206.122Lucro do exercício 50.103 46.816Resultado da equivalência patrimonial 50.003 46.679



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Foi aprovada na Assembléia Geral Extraordinária de 24 de julho de 2007 a compra da participação societária detida pela controladora Permali do Brasil Indústria e Comércio Ltda., na empresa argentina Plascar Indústria de Componentes Plásticos S.A. (atual denominação social de Rosário Project S.A.), pela controlada Plascar Ind. de Componentes Plásticos Ltda., pelo valor em pesos argentinos de AR$ 19.022 equivalente a R$ 11.932. O valor de venda foi apurado com base em laudo de avaliação elaborado pela empresa Delloite Touche Tohmatsu, não apurando ágio ou deságio na operação. A empresa encontra-se em fase pré-operacional estando previsto o início de suas atividades para janeiro de 2008.

11 Imobilizado (Consolidado) a. Composição do imobilizado

Taxa de 2007 2006 depreciação % a.a Custo Depreciação Líquido LíquidoTangível

Edificações 4 a 6 100.857 ( 36.370) 64.487 61.203Máquinas e equipamentos 3 a 8 408.507 (213.700) 194.807 160.477Moldes 7 20.251 ( 15.457) 4.794 2.446Móveis e utensílios 5 12.848 ( 9.216) 3.632 3.608Veículos 20 5.266 ( 1.264) 4.002 3.314Equipamentos de computação 10 7.295 ( 4.663) 2.632 2.406Terrenos 10.568 - 10.568 10.265Peças e materiais de reposição 235 - 235 235Adiantamentos a fornecedores 1.571 - 1.571 287

567.398 (280.670) 286.728 244.241 Intangível

Marcas e patentes 181 ( 107) 74 74Software 5.865 ( 5.001) 864 777

6.046 ( 5.108)

938 851

573.444 (285.778) 287.666 245.092



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b. Movimento do custo 31/12/2006 31/12/2007

Custo Adições Baixas Transf. Custo

Edificações 93.614 7.310 ( 21) ( 46) 100.857 Máquinas e equipamentos 359.568 55.500 ( 6.673) 112 408.507 Moldes 17.023 3.640 ( 270) (142) 20.251 Móveis e utensílios 13.353 1.050 ( 1.520) ( 35) 12.848 Veículos 4.122 1.944 ( 889) 89 5.266 Equipamentos de computação 6.746 1.220 ( 783) 112 7.295 Terrenos 10.265 303 - - 10.568 Peças e materiais de reposição 235 - - - 235 Adiantamentos a fornecedores 287 1.284 - - 1.571 Marcas e patentes 181 - - - 181 Software 5.373 591 ( 9) ( 90) 5.865

Total 510.767 72.842 (10.165) - 573.444 Em 30 de setembro de 2003 foi contabilizada na empresa controlada uma reavaliação com base em laudo de avaliação emitido pela empresa Engeval - Engenharia de Avaliação S/C Ltda. datado 29 de setembro de 2003. Em 31 de dezembro de 2007 o valor residual da reavaliação é R$ 102.165. A reavaliação foi objeto de revisão em 2007 e o laudo de avaliação emitido pela Century Consulting Ltda. datado de 30 de novembro de 2007 apresentou um valor apurado que não difere significativamente do custo atual reavaliado. Portanto foi mantido o valor atual.



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12 Financiamentos e empréstimos Consolidado

Modalidade/finalidade Encargos financeiros

médios incidentes 2007 2006 Capital de giro Moeda nacional Em 2007: 11,9% a.a. 90.356 32.470 Em 2006: 16,2% a.a. Leasing 7.593 7.600 97.949 40.070Passivo circulante (79.884) (36.247) Passivo não circulante 18.065 3.823 Os empréstimos para capital de giro (modalidade conta garantida) efetuados na controlada Plascar Indústria de Componentes Plásticos Ltda., estão garantidos por recebíveis e aval da empresa controladora Plascar Participações Industriais S.A. A controlada possui 24 contratos de leasing com característica de financeiro, referente a máquinas, equipamentos e veículos contratados junto a instituições financeiras. Os contratos apresentam juros de 0,94% a 1,95% e serão pagos até abril de 2012. As parcelas classificadas no passivo não circulante têm o seguinte cronograma de pagamento: ConsolidadoAno de vencimento: 2009 8.2482010 6.9762011 1.6902012 1.151



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13 Provisão para contingências A Companhia e sua controlada são parte em ações judiciais e processos administrativos perante vários tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das operações, envolvendo questões tributárias, trabalhistas, aspectos cíveis e outros assuntos. A Administração, com base em informações de seus assessores jurídicos, análise das demandas judiciais pendentes e, quanto às ações trabalhistas, com base na experiência anterior referente às quantias reivindicadas, constituiu provisão em montante considerado suficiente para cobrir as perdas com ações em curso, como se segue:

Consolidado

2007 2006

ProvisãoDepósito judicial Líquido Líquido

Tributárias - Federal 17.721 ( 77) 17.644 16.433Cíveis 15.710 ( 60) 15.650 13.385Trabalhistas (incluindo ações indenizatórias) 9.170 (2.388) 6.782 7.109

42.601 (2.525) 40.076 36.927

Movimento dos processos no exercício Consolidado

2006 2007

Saldoinicial

Adição a provisão Utilização Estornos

Saldo final

Tributárias - Federal 16.510 2.831 - (1.620) 17.721 Cíveis 14.230 1.480 - - 15.710 Trabalhistas (incluindo ações

indenizatórias) 8.785 1.198 (813) - 9.170

39.525 5.509 (813) (1.620) 42.601



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Em 31 de dezembro de 2007 o valor residual dos bens do ativo imobilizado arrolados em processos administrativos tributários era de R$ 36.822 (R$ 37.471 em 2006). Processos tributários As ações tributárias, para as quais foram constituídas provisão nas demonstrações financeiras consolidadas, correspondem substancialmente a: (i) IPI insumos no montante de R$ 2.414 (R$ 2.228 em 2006); (ii) compensação de prejuízos fiscais e base negativa da contribuição social em anos anteriores sobre o lucro acima do limite de 30% estabelecido pela Lei nº 8.981, para os quais a Companhia está se defendendo de autos de infração lavrados pelas autoridades fiscais, no montante atualizado de R$ 13.685 (R$ 12.755 em 2006), sendo que parte destes autos de infração (R$ 12.992) já estão em fase de execução os quais a Companhia está discutindo valor devido e parcelamento junto aos órgãos competentes; (iii) mudança na base de cálculo da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), no montante de R$ 1.622 (R$ 1.527 em 2006). Processos cíveis A Companhia figura no pólo passivo em três processos cíveis, e em um deles está sendo discutido o pagamento de indenização referente a contrato de prestação de serviços. Os assessores jurídicos da Companhia classificam como risco provável e por essa razão a administração constituiu provisão no montante de R$ 15.710 (R$ 14.230 em 2006). Processos trabalhistas A provisão para ações trabalhistas é constituída com base nas perdas históricas, existindo dois processos de valor individualmente relevante. Outros processos em andamento A Companhia possui outros 19 processos tributários e cíveis avaliados pelos assessores jurídicos como sendo de risco possível no montante de R$ 19.127 para os quais nenhuma provisão foi constituída tendo em vista que as práticas contábeis adotadas no Brasil não requerem sua contabilização.



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14 Patrimônio líquido - (Controladora) a. Capital social

O capital autorizado é de 200.000.000 de ações, e dentro desse limite, o Conselho de Administração é o órgão competente para deliberar sobre a emissão, seu valor e quantidade de novas ações, bem como fixar as condições de subscrição e integralização das mesmas. Ainda, dentro do limite do capital autorizado e de acordo com o plano aprovado pela Assembléia Geral, a Companhia poderá outorgar opção de compra de ações a seus administradores ou a pessoas naturais que prestem serviços à Companhia ou à Sociedade sob seu controle. O capital subscrito e integralizado está composto por 166.430.346 ações ordinárias nominativas e escriturais. Em 10 de abril de 2007 foi publicada a efetivação da conversão da totalidade das ações preferenciais de emissão da companhia em ações ordinárias, conforme deliberações tomadas na AGO/E realizada em 01/03/07 às 15h e na Assembléia Especial de Preferencialistas realizada em 01/03/07 às 17h. Em AGE realizada em 24 de julho de 2007 foi aprovado o grupamento de ações na proporção de 100 (cem) ações para 01 (ação) da respectiva espécie.

b. Reservas • Reserva legal

Quando aplicável será constituída à razão de 5 % do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social.



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• Reserva de reavaliação Constituída em decorrência da reavaliação de bens do ativo imobilizado, em setembro de 2003, registrada pela controlada, com base em laudo de avaliação elaborado por peritos avaliadores independentes, no montante de R$ 151.700 e de forma reflexa na Controladora na ordem de R$ 150.896. Em 31 de dezembro de 2007, a reserva de reavaliação era de R$ 102.165. O imposto de renda e a contribuição social correspondentes estão classificados no passivo não circulante. A reserva de reavaliação está sendo realizada por depreciação ou baixa dos bens reavaliados contra lucros acumulados, líquida dos encargos tributários. O complemento dos impostos diferidos efetuado em 2007 decorreu da contabilização da diferença da alíquota efetiva de 25% para a alíquota total de 34%, devido ao registro em 2007 da totalidade dos créditos fiscais sobre os prejuízos fiscais acumulados, conforme descrito na Nota Explicativa nº 7.

c. Remuneração dos acionistas

De acordo com o Estatuto da Companhia, os acionistas têm o direito a dividendo de no mínimo 25% do lucro líquido do exercício ajustado na forma dos artigos 189 e 202 da Lei nº 6.404/76.

15 Plano de compra de Ações Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 5 de junho de 2007, foi aprovado um plano de outorga de ações a determinados Administradores da Companhia e/ou controlada. Com o objetivo de estimular a permanência desses executivos, foi-lhes oferecida a oportunidade de tornarem-se acionistas, estimulando o sentimento de propriedade e comprometimento com a Companhia e proporcionando maior alinhamento dos interesses desses executivos com as expectativas dos acionistas.



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A administração do plano será de competência do Conselho de Administração, que poderá outorgar até 54.614 ações ordinárias de emissão da Companhia (54.614 lotes de 1.000 ações, conforme as ações eram negociadas à época) e 109.228 opções de compra de ações ordinárias a serem emitidas pela Companhia (1 opção para cada lote de 1.000 ações, ao preço de subscrição de R$ 86,50 o lote de 1.000 ações, correspondente à cotação média das ações da Companhia no encerramento do pregão da BOVESPA no dia 1º de março de 2007). O plano de outorga das ações fica sujeito ao cumprimento de um período de aquisição de 4 anos (vesting) contados a partir da assinatura de cada contrato. Durante este período, o beneficiário deverá permanecer na Companhia ou em alguma de suas controladas. No Plano de Outorga de Opção de Compra, o beneficiário adquire o direito na proporção de 25% a cada ano que permanecer na Companhia ou em alguma de suas controladas, atingindo 100% ao término de 4 anos da assinatura do contrato. Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 24/07/2007, foi aprovado por unanimidade o grupamento de ações da Companhia, na proporção de 100 (cem) ações ordinárias para 1 (uma) ação ordinária, sem alteração do Capital Social. Em razão do grupamento, o número de ações do “stock option”, bem como o preço de subscrição das ações foi ajustado proporcionalmente para: Total de Ações do Plano de Outorga - 546.150 (Quinhentas e quarenta e seis mil cento e cinqüenta); Total de Ações do Plano de Outorga de Opção de Compra - 1.092.280 (Hum milhão noventa e duas mil, duzentas e oitenta); Preço de subscrição por ação - R$ 8,65 (oito reais e sessenta e cinco centavos).

16 Plano de pensão Em 1° de janeiro de 1994, foram lançados os Planos de Aposentadoria da Previ Car - Sociedade de Previdência Privada para os empregados da Patrocinadora Plascar Indústria de Componentes Plásticos Ltda. O Plano de Aposentadoria (Plano Básico), constituído na modalidade de Benefício Definido era financiado integralmente pela Patrocinadora, enquanto que o Plano de Aposentadoria Suplementar, constituído na modalidade de Contribuição Definida era financiado por contribuições dos Participantes e da Patrocinadora.



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Em 6 de dezembro de 2005, a Secretaria de Previdência Complementar - SPC aprovou o processo de transferência de gestão do Plano de Aposentadoria para o Multipensions Bradesco. Devido a isso, a Previ Car está em processo de extinção. Em 13 de dezembro de 2005, a Secretaria de Previdência Complementar - SPC aprovou o processo de alteração regulamentar do programa, resultando na fusão dos planos anteriores em um plano único, constituído na modalidade de contribuição variável, cujas principais características encontram-se descritas a seguir: • Plano de Contribuição Variável, custeado pelos Participantes e pela Patrocinadora, conforme

descrito a seguir:

⎯ Contribuição Básica: o Participante poderá efetuar contribuições iguais a percentuais inteiros de 1% a 5% do seu salário aplicável, à sua escolha, desde que a contribuição resultante respeite o limite mínimo, estabelecido no regulamento;

⎯ Contribuição Voluntária: desde que o Participante efetue contribuição básica poderá optar em efetuar contribuição voluntária nas condições a serem fixadas pela Patrocinadora;

⎯ Contribuição Normal: a Patrocinadora efetuará um crédito para todos os Participantes Ativos cujo salário aplicável seja superior a 20 UP (Unidade Previdenciária), apurado de acordo com a fórmula do crédito prevista em regulamento; e

⎯ Contribuição Suplementar: a Patrocinadora efetuará um crédito para os Participantes Ativos que efetuem contribuições básicas, calculadas com base em um percentual que poderá variar entre 50% e 100% da Contribuição Básica. Atualmente este crédito corresponde a 50% da Contribuição Básica.

• Para os Participantes ativos na data da alteração, foi calculado um Crédito de Migração,

correspondente aos direitos acumulados no Plano Básico anterior, além da garantia de benefício para Participantes com direito a recebimento de renda mensal no plano básico anterior, conforme definições previstas no regulamento deste novo plano.

• Para os Participantes inativos e vinculados (aguardando o prazo para início do recebimento

do benefício) foram garantidas as mesmas condições dos planos anteriores.



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• Os componentes de benefício definido do plano são os seguintes:

1. Benefícios concedidos sob a forma de renda mensal vitalícia 2. Benefício Garantido (grupo de fundadores), avaliado em excesso aos saldos de conta de

contribuição normal e crédito individual 3. Projeção de contribuições normais nos casos de incapacidade total e morte 4. Benefício Mínimo de 6 salários proporcionais à carreira de 30 anos na empresa nos casos

de incapacidade total e morte (avaliado em excesso aos saldos de conta de contribuição normal e crédito individual)

• O valor presente das obrigações e os custos do serviço corrente relativos a parcela de

beneficio definido do plano, foram apurados pelo Método de Crédito Unitário Projetado e foi determinado por atuário técnico especializado, utilizando as seguintes premissas (taxas nominais incluindo a taxa de inflação de longo prazo):

I. 9,73% como taxa de ajuste a valor presente (taxa de desconto); II. 7,63% como índice de aumentos salariais estimados; III. 4,50% como taxa de reajuste de benefícios; IV. 4,50% como taxa de inflação de longo prazo.

Essas premissas são consideradas adequadas pela administração da Patrocinadora e levam em consideração as previsões sobre os eventos econômicos do País e do mercado em que a Companhia atua. O valor justo dos ativos do plano representa o valor de mercado que esses ativos podem ser negociados em condições normais. Para apuração do rendimento esperado dos ativos do plano foi considerada a seguinte hipótese: I. 9,73% como taxa de rendimento esperado sobre os ativos do plano;

Em 2007 o Plano de Aposentadoria contava com 2.991 participantes (2.555 em 2006), sendo 2.976 ativos. (2.540 em 2006) De forma a atender a legislação aplicável às entidades fechadas de previdência complementar (Resolução CGPC 18/2006), foi adotada a tábua AT-83 para fins de mortalidade geral.



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De acordo com a opinião do atuário responsável pelo plano, o plano está equilibrado, com o passivo atuarial devidamente lastreado pelo ativo do plano. Com a implementação do novo regulamento, houve uma redução do passivo atuarial, em razão da diminuição dos riscos atuariais. Apresentamos a seguir a conciliação dos ativos e passivos reconhecidos no balanço da empresa: 2007 2006 Composição do ativo atuarial

Valor presente das obrigações atuariais 8.262 8.099 Valor justo dos ativos do plano (14.103) (12.720)Ganhos não reconhecidos 3.945 3.585

Ativo atuarial liquido ( 1.896) ( 1.036)Conciliação do valor presente das obrigações

Valor das obrigações no inicio do ano 8.099 7.664 Custo do serviço corrente bruto 110 120 Juros sobre obrigação atuarial 807 763 Benefícios pagos no ano ( 706) ( 396)Obrigações (ganho) ou perda ( 48) ( 52)

Valor das obrigações no final do ano 8.262 8.099 Conciliação do valor justo dos ativos

Valor justo dos ativos no inicio do ano 12.720 9.773 Benefícios pagos no ano ( 706) ( 397)Impacto decorrente da conversão do plano de benefício - 2.257 Rendimento efetivo dos ativos no ano 2.089 1.087

Valor justo dos ativos no final do ano 14.103 12.720 Cálculo dos (ganhos) e perdas

Valor do ganho no inicio do ano ( 3.584) ( 3.854)Amortização no ano 102 128 (Ganho) perda nas obrigações atuariais ( 48) ( 52)(Ganho) perda nos ativos do plano ( 415) 194

Ganho no final do ano ( 3.945) ( 3.584) O ativo atuarial não foi reconhecido nas demonstrações financeiras da patrocinadora por não haver perspectiva de realização deste ativo.



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17 Instrumentos financeiros (Consolidado) Os instrumentos financeiros da controlada estão registrados em contas patrimoniais por valores compatíveis com os praticados pelo mercado nas datas dos balanços. A administração desses instrumentos é efetuada através de estratégias operacionais, visando liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em acompanhamento permanente das taxas contratadas versus as vigentes no mercado verificando, em conseqüência, se o ajuste a mercado de suas aplicações financeiras está sendo corretamente efetuado pelas instituições administradoras de seus recursos. Em 31 de dezembro de 2007, a Companhia e sua controlada não possuíam operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos. a. Risco de crédito

A política de vendas da Companhia subordina-se às normas de crédito fixadas por sua administração, que procuram minimizar os eventuais problemas decorrentes da inadimplência de seus clientes. Este objetivo é obtido pela seleção de clientes de acordo com sua capacidade de pagamento e pela diversificação de suas contas a receber (pulverização do risco). A Controlada constitui provisão para créditos duvidosos, no montante de R$ 144 (R$ 144 em 2006).

b. Risco de taxa de câmbio A controlada possui ativos e passivos em moeda estrangeira compostos de operações de importação no montante de R$ 919 (R$ 438 em 2006), e de exportação no montante de R$ 10.532 (R$ 13.930 em 2006).



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18 Resultado financeiro


2007 2006 2007 2006 Despesas financeiras

Juros - - (17.213) (22.926)Variações cambiais passivas - - ( 4.465) (16.313)Outros - (63) ( 1.774) ( 1.191)

(63) (23.452) (40.430)

Receitas financeiras Juros 915 - 211 335 Variações monetárias ativas - - 23 26 Variações cambiais ativas - - 1.958 25.962 Outros - - 244 186

915 - 2.436 26.509

915 (63) (21.016) (13.921)

19 Cobertura de seguros A controlada mantém apólices de seguro contratado com uma das principais seguradoras do País, que foram definidas seguindo o programa do grupo e levam em consideração a natureza e o grau de risco envolvido. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria de demonstrações financeiras, conseqüentemente não foram revisadas pelos nossos auditores independentes. Em 31 de dezembro de 2007, a cobertura de seguros contra riscos operacionais era composta por R$ 362.660 para danos materiais, R$ 110.000 para lucros cessantes e R$ 2.538 para responsabilidade civil.



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20 Prejuízos fiscais a compensar Em 31 de dezembro de 2007, a Companhia possuía prejuízos fiscais a compensar, não convertidos em créditos tributários, sobre os seguintes valores base: Controladora a. Prejuízos fiscais apurados até dezembro de 2007 4.109 b. Base negativa de contribuição social 15.110 A compensação dos prejuízos fiscais de imposto de renda e da base negativa da contribuição social está limitada à base de 30% dos lucros tributáveis anuais, sem prazo de prescrição. Não foram constituídos créditos fiscais na controladora por não haver expectativa de lucros tributáveis futuros.

21 Evento subseqüente Alterações na Lei das SAs. - Efeitos da Lei nº 11.638/07

A Lei nº 11.638 publicada no Diário Oficial da União em 28 de dezembro de 2007 alterou diversos dispositivos da Lei nº 6.404 (Sociedades por Ações). Estas alterações entram em vigor em 1º de janeiro de 2008.

Dentre as principais alterações introduzidas, destacamos os seguintes assuntos que na avaliação de nossa Administração poderão modificar a forma de apresentação de nossas demonstrações financeiras individuais e consolidadas e os critérios de apuração de nossa posição patrimonial e financeira e do nosso resultado a partir do exercício a findar-se em 2008:

• Foi extinta a obrigatoriedade da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos - DOAR, sendo substituída pela Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC. A Demonstração do Valor Adicionado - DVA também foi introduzida como publicação obrigatória.



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• Foi criada a rubrica “ajustes de avaliação patrimonial” no Patrimônio Líquido. Serão considerados ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computados no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado.

• Adicionalmente foram alterados os critérios de avaliação do ativo e do passivo, com destaque para os seguintes pontos:

• Itens de ativo e passivo provenientes de operações de longo prazo, bem como operações relevantes de curto prazo, serão ajustados a valor presente, de acordo com as normas internacionais de contabilidade;

• O valor de recuperação dos bens e direitos do imobilizado, intangível e diferido deverá ser periodicamente avaliado para que se possa efetuar o registro de perdas potenciais ou uma revisão dos critérios de e taxas de depreciação, amortização e exaustão;

• Todos os demais instrumentos financeiros devem ser avaliados pelo seu custo atualizado ou ajustado de acordo com o provável valor de realização, se este for inferior.

• Nas operações societárias entre partes independentes e em que ocorra a efetiva transferência de controle, a avaliação dos ativos e passivos será obrigatoriamente a valor de mercado.

• As participações dos empregados e administradores, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa, deverão ser incluídas na demonstração do resultado do exercício.

• Eliminação da possibilidade de registro de reservas de reavaliação para as sociedades por ações. A nova Lei deu opção às companhias para manterem os saldos existentes e realizarem esses saldos dentro das regras atuais ou estornarem esses saldos até o final do exercício de 2008.

A Administração abrangendo Companhia e sua controlada está em processo de avaliação dos efeitos que as alterações acima mencionadas irão produzir em seu patrimônio líquido e resultado do exercício de 2008, bem como levará em consideração as orientações e definições a serem emitidas pelos órgãos reguladores. Neste momento, a Administração entende não ser possível determinar os efeitos destas alterações no resultado e no patrimônio líquido para o exercício findo em 31 de dezembro de 2007.


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Conselho de Administração

André Cambauva do Nascimento Wilbur L. Ross, Jr. Presidente do Conselho de Administração Vice Presidente

Charles Dimetrius Popoff Francisco Nelson Satkunas Conselheiro Conselheiro

Ana Clara Monteiro Rodrigues Conselheira

Diretoria

André Cambauva do Nascimento Gordiano Pessoa Filho Diretor Presidente Diretor Financeiro

Diretor de Relações com Investidores

Claudio Batista Gerente de Contabilidade

Contador CRC 1SP170282/O-9

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