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Gerência Geral de Controladoria - GECOL Demonstrações Contábeis de 31/12/2008 BR GAAP Arquivada na CVM e na SEC em 19/02/2009

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Gerência Geral de Controladoria - GECOL

Demonstrações Contábeis de 31/12/2008

BR GAAP

Arquivada na CVM e na SEC em 19/02/2009

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ÍNDICE

A– DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 3

1- BALANÇO PATRIMONIAL 3

2- DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 4

3- DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 5

4- DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 6

5- DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 7

6 - NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS FINDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007 8

6.1- Contexto Operacional 8

6.2- Apresentação das Demonstrações Contábeis 8

6.3- Princípios e Práticas de Consolidação 9

6.4- Sumário das Principais Práticas Contábeis 9

6.5- Política com relação aos Auditores Independentes 11

6.6- Aquisições e desinvestimentos 12

6.7- Caixa e Equivalentes 12

6.8- Contas a Receber de Clientes 12

6.9- Partes Relacionadas 13

6.10- Estoques 16

6.11- Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 16

6.12- Tributos a Recuperar ou Compensar 18

6.13- Investimentos 18

6.14- Intangíveis 19

6.15- Imobilizado 20

6.16- Empréstimos e Financiamentos 21

6.17- Passivos Contingentes e Compromissos 22

6.18- Provisão com Obrigações para Desmobilização de Ativos 25

6.19- Fundo de Pensão 25

6.20- Incentivo de longo prazo 28

6.21- Capital Social 29

6.22- Recursos vinculados à Futura Conversão Mandatória em Ações 29

6.23- Programa de ADRs - American Depositary Receipts 30

6.24- Ações em Tesouraria 30

6.25- Remuneração aos Acionistas 30

6.26- Resultado Financeiro 31

6.27- Instrumentos Financeiros – Derivativos 32

6.28- Despesas com Vendas e Administrativas, Outras Despesas Operacionais e resultado na venda de investimentos 43

6.29- Concessões, Subconcessões e Arrendamentos 44

6.30- Seguros 45

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6.31- Plano de Participação nos Resultados 45

6.32- Informações por segmentos 46

6.33- Balanço Social (não auditado) 48

6.34- Eventos Subsequentes 49

7- ANEXO I - DEMONSTRAÇÃO DOS INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS E CONTROLADAS DE CONTROLE COMPARTILHADO 49

8- PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES 50

9- PARECER DO CONSELHO FISCAL SOBRE O RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA COMPANHIA VALE DO RIO DOCE EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 52

10- PARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO SOBRE O RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 53

B- INFORMAÇÕES ADICIONAIS 54

11- GERAÇÃO DE CAIXA (NÃO AUDITADO) 54

12- CONSELHEIROS, MEMBROS DOS COMITÊS E DIRETORES 55

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A– DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

1- BALANÇO PATRIMONIAL Exercícios findos em 31 de dezembro

Consolidado ControladoraNotas 2008 2007 2008 2007

AtivoCirculante

Caixas e equivalentes 6.7 24.639 2.128 6.713 120 Investimentos a curto prazo 5.394 - - - Contas a receber de clientes 6.8 7.933 7.136 9.827 2.379 Partes relacionadas 6.9 28 36 2.242 1.580 Estoques 6.10 9.686 7.258 2.913 1.932 Imposto de renda e contribuição social diferidos 6.11 1.305 1.084 1.220 611 Tributos a recuperar ou compensar 6.12 4.886 2.230 3.312 792 Outros 2.188 1.281 999 479

56.059 21.153 27.226 7.893 Não circulanteRealizável a longo prazo

Partes relacionadas 6.9 - 5 4.728 3.413 Empréstimos e financiamentos 180 226 128 115 Despesas antecipadas 632 459 - - Depósitos judiciais 1.794 864 1.299 776 Adiantamentos a fornecedores de energia 953 1.016 - - Imposto de renda e contribuição social diferidos 6.11 934 482 640 237 Tributos a recuperar ou compensar 6.12 1.067 500 189 193 Provisão para derivativos 6.27 85 1.191 5 1.064 Outros 414 219 245 107

6.059 4.962 7.234 5.905

Investimentos 6.13 2.442 1.869 90.682 62.738 Intangiveis 6.14 10.727 14.316 8.400 12.143 Imobilizado 6.15 110.494 90.477 38.697 28.097 Dife rido - 122 - -

123.663 106.784 137.779 102.978

185.781 132.899 172.239 116.776 Passivo e Patrimônio LíquidoCirculante

Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros 5.248 4.294 2.145 1.927 Salários e encargos sociais 1.428 1.344 881 776 Parce la do circulante de empréstimos de longo prazo 6.16 1.583 2.354 711 1.483 Empréstimos e financiamentos 6.16 1.088 1.007 - 297 Partes relacionadas 6.9 162 15 9.580 6.702 Tributos, contribuições e royalties 188 586 56 50 Provisão para imposto de renda 1.423 2.222 - - Fundo de pensão 6.19 239 232 86 78 Subconcessão Ferrovia Norte Sul 934 372 - - Provisão para derivativos 6.27 - 613 - 47 Provisão com obrigações para desmobilização de ativos 6.18 113 114 44 47 Dividendos e juros so bre o capital proposto 6.25 4.834 4.752 4.834 4.752 Outros 1.399 1.442 644 453

18.639 19.347 18.981 16.612 Não circulante

Fundo de pensão 6.19 3.563 3.808 523 590 Empréstimos e financiamentos 6.16 42.694 32.445 11.602 8.643 Partes relacionadas 6.9 125 - 38.144 29.466 Provisões para contingências 6.17 2.989 3.189 1.730 1.979 Imposto de rend a e contribuição social diferidos 6.11 8.039 8.073 - - Provisão para derivativos 6.27 1.345 9 1.084 - Provisão com obrigações para desmobilização de ativos 6.18 1.997 1.649 848 743 Subconcessão Ferrovia Norte Sul - 372 - - Outros 4.034 2.201 3.052 1.713

64.786 51.746 56.983 43.134 Resultado de exerc ícios futuros - 93 - - P articipações de minoritários 6.081 4.683 - - P atrimônio líquido

Capital social 6.21 47.434 28.000 47.434 28.000 Custo de captação de recursos (161) - (161) -

Recursos vinculados a futura conversão mand atória em ações

6.22 3.064 3.064 3.064 3.064

Ajustes de avaliação patrimonial 8 - 8 - Ajustes acumulados de conversão 5.982 - 5.982 - Reservas de lucros 39.948 25.966 39.948 25.966

96.275 57.030 96.275 57.030 185.781 132.899 172.239 116.776

As notas explicativas e o anexo I são parte integrante das demonstrações contábeis

Em milhões de reais

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2- DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Exercícios findos em 31 de dezembro

Consolidado Controladora(Não auditado) Acumulado Acumulado

Notas 4T/08 3T/08 4T/07 Antes das novas práticas

Ajustes às novas prática 2008 2007 2008 2007

Receita bruta

Minerais e metais 14.193 17.875 12.935 59.892 - 59.892 55.332 31.645 20.698

Vendas de produtos da área de alumínio 1.824 1.546 1.247 5.843 - 5.843 5.529 390 278 Serviços de transporte 914 1.034 843 3.666 - 3.666 3.497 2.027 1.939 Vendas de produtos siderúrgicos 304 367 265 1.348 - 1.348 1.248 - - Outros produtos e serviços 711 565 231 2.017 - 2.017 779 383 114

17.946 21.387 15.521 72.766 - 72.766 66.385 34.445 23.029 Impostos e contribuições sobre vendas e serviços (563) (689) (436) (2.225) - (2.225) (1.621) (1.545) (1.213)

Receita operacional líquida 17.383 20.698 15.085 70.541 - 70.541 64.764 32.900 21.816

Custos dos produtos e serviçosMinerais e metais (5.890) (6.388) (6.271) (23.804) - (23.804) (22.814) (14.006) (11.944) Produtos da área de alumínio (1.099) (1.050) (853) (3.873) - (3.873) (3.246) (399) (192) Serviços de transporte (568) (594) (538) (2.215) - (2.215) (2.146) (955) (769) Produtos siderúrgicos (278) (309) (277) (1.177) - (1.177) (1.199) - - Outros produtos e serviços (276) (300) (221) (1.087) - (1.087) (679) (143) (41)

(8.111) (8.641) (8.160) (32.156) - (32.156) (30.084) (15.503) (12.946)

Lucro bruto 9.272 12.057 6.925 38.385 - 38.385 34.680 17.397 8.870

Margem bruta 53,3% 58,3% 45,9% 54,4% - 54,4% 53,5% 52,9% 40,7%

Despesas operacionaisCom vendas e administrativas 6.28 (1.716) (671) (799) (3.618) - (3.618) (2.550) (1.412) (1.159) Pesquisa e desenvolvimento (718) (559) (462) (2.071) - (2.071) (1.397) (1.233) (767) Redução de valor recuperável de ativos intangíveis 6.14 - - - - (2.447) (2.447) - - - Outras despesas operacionais 6.28 (1.626) (717) (608) (2.849) - (2.849) (1.418) (832) (493)

(4.060) (1.947) (1.869) (8.538) (2.447) (10.985) (5.365) (3.477) (2.419) Lucro operacional antes do resultado financeiro e das participações societárias 5.212 10.110 5.056 29.847 (2.447) 27.400 29.315 13.920 6.451

Resultado de participações societárias 6.13 612 1.390 (241) 1.335 (1.231) 104 (1.101) 18.003 12.751

Amortização de ágio 6.14 (351) (353) (333) (1.429) - (1.429) (1.304) (1.429) (1.304) 261 1.037 (574) (94) (1.231) (1.325) (2.405) 16.574 11.447

Resultado financeiro líquido 6.26 2.547 1.312 395 913 (4.751) (3.838) 277 (10.673) 3.320

Resultado na venda de investimentos 6.28 - - - 139 - 139 1.458 - 1.300

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 8.020 12.459 4.877 30.805 (8.429) 22.376 28.645 19.821 22.518

Imposto de renda e contribuição social 6.11 2.465 111 (183) (665) - (665) (7.085) 1.458 (2.512)

Corrente 2.028 (834) (424) (2.057) - (2.057) (7.742) 12 (2.460)

Diferido 437 945 241 1.392 - 1.392 657 1.446 (52)

Participações de minoritários (36) (138) (284) (432) - (432) (1.554) - -

Lucro líquido do período 10.449 12.432 4.410 29.708 (8.429) 21.279 20.006 21.279 20.006

As notas explicativas e o anexo I são parte integrante das demonstrações contábeis

0,91

5.213.512 5.278.381

2,36

4.832.391

2,00

Quantidade de ações em circulação no final do período (em milhares) (a)

Lucro líquido por ação em circulação no final do período (R$) (1,62)

5.213.512

5,70

(a) Inclui 30.341.144 ações preferenciais e 56.582.040 ações ordinárias vinculadas a emissão de títulos mandatoriamente conversíveis (vide nota explicativa 5.18).

4,14 4,08

5.213.512 4.832.391 5.213.512 4.832.391

4,08 4,14

5.213.512

Em milhões de reais (exceto quando indicado de outra forma)

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3- DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Exercícios findos em 31 de dezembro

Notas Capital social

Custo de captação

Recursos vinculados à futura conversão

mandatória em ações

Ajustes de avaliação

patrimonial

Ajustes acumulados de

conversão Expansão/

Investimentos Ações em tesouraria

Lucros a realizar Legal

Incentivos fiscais

Lucros Acumulados Total

Em 31 de dezembro de 2006 19.492 - - - - 18.108 (790) 123 2.072 93 - 39.098

Lucro líquido do exercício - - - - - - - - - - 20.006 20.006

Capitalização de reservas 8.508 - - - - (7.673) - - (752) (83) - -

Realização de reservas - - - - - - - - - - - -

Permuta ações de empresas incorporadas Samitri - - - - - - - - - - - -

Dividendos intermediários - - - - - (371) - - - - (15) (386)

Destinação do resultado: - - - - - - - - - - (4.752) (4.752)

Recursos vinculados à futura conversão

mandatória em ações - - 3.064 - - - - - - - - 3.064

Apropriação às reservas de lucros - - - - - 14.220 - (62) 1.000 81 (15.239) -

Em 31 de dezembro de 2007 28.000 - 3.064 - - 24.284 (790) 61 2.320 91 - 57.030

Lucro líquido do exercício - - - - - - - - - - 21.279 21.279

Ações em Tesouraria 6.24 - - - - - - (1.658) - - - - (1.658)

Ajustes acumulados de conversão - - - - 5.982 - - - - - - 5.982

Resultado não realizado em investimentos disponíveis para venda - - - 8 - - - - - - - 8

Aumento de capital 6.21 19.434 (161) - - - - - - - - - 19.273

Destinação do resultado: 6.25 - - - - - - - - - - (4.834) (4.834)

Dividendos intermediários - - - - - (580) - - - - (225) (805)

Apropriação às reservas de lucros - - - - - 15.179 - (23) 1.064 - (16.220) -

Em 31 de dezembro de 2008 47.434 (161) 3.064 8 5.982 38.883 (2.448) 38 3.384 91 - 96.275

As notas explicativas e o anexo I são parte integrante das demonstrações contábeis

Reservas de lucros

Em milhões de reais

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4- DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Exercícios findos em 31 de dezembro

Consolidado Controladora(Não auditado) Acumulado Acumulado

Notas 4T/08 3T/08 4T/07 Antes das novas práticas

Ajustes às novas prática 2008 2007 2008 2007

Fluxo de caixa das operações:Lucro líquido período 10.449 12.433 4.410 29.708 (8.429) 21.279 20.006 21.279 20.006

Resultado de participações societárias (261) (1.037) 574 94 1.231 1.325 2.405 (16.574) (11.447) Resultado na venda de ativos - - - (139) - (139) (1.458) - (1.300) Depreciação, amortização e exaustão 1.322 1.227 1.300 5.112 - 5.112 4.119 1.641 1.432 Imposto de renda e contribuição social diferidos (437) (945) (505) (1.392) - (1.392) (1.831) (1.446) 37 Variações monetárias e cambiais, líquidas (38) (689) (2.008) (970) 4.751 3.781 (5.153) 10.760 (6.330) Valor recuperável dos ativos - - - - 2.447 2.447 - - - Participações de minoritários 36 138 284 432 - 432 1.554 - - Baixa de bens do imobilizado 28 463 203 740 - 740 349 579 536 Perdas (ganhos) líquidos não realizados com derivativos 1.066 1.402 (606) 1.817 - 1.817 (1.715) 1.475 (1.551) Dividendos/juros sobre o capital próprio recebidos 25 15 75 63 - 63 134 1.121 1.962 Outros 57 144 (50) 233 - 233 280 76 694

12.247 13.151 3.677 35.698 - 35.698 18.690 18.911 4.039

Redução (aumento) nos ativos:Contas a receber de clientes 3.434 (2.924) 349 (449) - (449) 1.359 (7.448) (500) Estoques (1.112) (1.195) (475) (2.413) - (2.413) (1.397) (638) (690) Adiantamentos a fornecedores de energia 16 16 46 64 - 64 (71) - - Outros (796) (1) 513 (950) - (950) 348 (2.344) 53

1.542 (4.104) 433 (3.748) - (3.748) 239 (10.430) (1.137)

Aumento (redução) nos passivos:Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros 836 591 559 1.586 - 1.586 1.358 136 238 Salários e encargos sociais 75 230 165 125 - 125 223 95 281 Tributos e Contribuições 208 9 (1.084) 380 - 380 242 (16) (29) Outros (480) (7) (50) (1.272) - (1.272) (405) 413 997

639 823 (410) 819 - 819 1.418 628 1.487

Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais 14.428 9.870 3.700 32.769 - 32.769 20.347 9.109 4.389

Fluxo de caixa utilizado nas atividades de investimentos:

Ajustes para reconciliar o lucro líquido do período com recursos provenientes de atividades operacionais:

Investimentos a curto prazo (4.180) (1.213) - (5.394) - (5.394) - - - Empréstimos e adiantamentos a receber 20 (34) (39) (4) - (4) 32 (1.660) 281 Depósitos e garantias (166) (50) (87) (295) - (295) (254) (248) (202) Adições em investimentos (148) (147) (362) (327) - (327) (492) (7.685) (2.314) Adições ao imobilizado (9.024) (2.965) (4.681) (18.716) - (18.716) (13.159) (7.259) (4.505) Recursos provenientes da alienação de bens do imobilizado/investimentos - - - 371 - 371 1.500 - 1.432

Caixa líquido utilizado na aquisição e aporte em subsidiarias, líquido do caixa da subsidiária - - - - - - (6.404) - -

Recursos líquidos utilizados nas atividades de investimentos (13.498) (4.409) (5.169) (24.365) - (24.365) (18.777) (16.852) (5.308)

Fluxo de caixa proveniente das (utilizado nas) atividades de financiamentos:

Empréstimos de curto prazo adições 120 205 3.973 2.660 - 2.660 9.959 4.393 5.305 Empréstimos de curto prazo baixas (313) (187) (3.549) (2.669) - (2.669) (10.532) (5.042) (1.637) Empréstimos e financiamentos captados a longo prazo 935 148 1.210 4.053 - 4.053 15.681 4.242 18.517 Emissão de títulos conversíveis, em ações ordinárias - - - - - - 2.481 - - Emissão de títulos conversíveis, em ações preferenciais - - - - - - 1.119 - - Pagamentos:

Partes relacionadas - - - - - - - - (82) Instituições financeiras (181) (261) (250) (1.725) - (1.725) (23.046) (1.366) (17.693) Juros sobre o capital próprio pagos a acionistas e dividendos 6.27 (3.579) - (2.664) (5.827) - (5.827) (4.882) (5.558) (3.574) Aumento de capital - 19.273 - 19.273 - 19.273 - 19.273 - Ações em tesouraria (1.658) - - (1.658) - (1.658) - (1.658) -

Recursos líquidos proveniente das (utilizado nas) atividades de financiamentos (4.676) 19.178 (1.280) 14.107 - 14.107 (9.220) 14.284 836

Aumento (redução) no caixa e equivalentes (3.746) 24.639 (2.749) 22.511 - 22.511 (7.650) 6.541 (83) Caixa e equivalentes no início do período 28.385 3.746 4.877 2.128 - 2.128 9.778 120 203 Caixa e equivalentes de empresa incorporada - - - - - - - 52 -

Caixa e equivalentes no final do período 24.639 28.385 2.128 24.639 - 24.639 2.128 6.713 120

Pagamentos efetuados durante o período por:

Juros de curto prazo (72) (7) (18) (138) - (138) (143) (166) (102) Juros de longo prazo (744) (498) (649) (2.321) - (2.321) (2.505) (2.784) (2.490) Imposto de renda e contribuição social (977) (2.125) (867) (6.383) - (6.383) (5.724) (1.707) (2.219)

Transações que não envolveram caixa:

Adições ao imobilizado com capitalizações de juros (307) (235) 145 (673) - (673) (113) (527) (12) AFACs transferidos para investimento - - - - - - - (316) (105) Imposto de renda e contribuição social compensados (65) (229) - (440) - (440) - - -

Em milhões de reais

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5- DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Exercícios findos em 31 de dezembro

Consolidado Controladora

2008 2007 2008 2007

Geração do valor adicionadoReceita bruta

Receita de produtos e serviços 72.561 66.385 34.472 23.029 Outras receitas 237 - - - Receitas relativas à construção de ativos próprios 17.706 11.529 7.259 4.505 Provisão para crédito de liquidação duvidosa (32) - (27) -

Menos: Aquisição de produtos (2.805) (4.890) (1.565) (2.958) Serviços contratados (8.244) (5.236) (3.734) (3.024) Materiais (23.958) (16.362) (11.493) (6.650) Óleo combustível e gases (3.761) (3.115) (1.477) (1.183) Energia (2.052) (1.812) (648) (372) Redução de valor recuperável de ativos intangíveis (2.447) - - - Outros custos (6.861) (4.281) (2.545) (720)

Valor adicionado bruto 40.344 42.218 20.242 12.627

Depreciação, amortização e exaustão (5.112) (4.119) (1.641) (1.432)

Valor adicionado líquido 35.232 38.099 18.601 11.195

Recebido de terceiros

Receita financeira 9.027 4.517 5.698 4.177 Resultado de participações societárias (1.325) (2.405) 16.574 11.447

Valor adicionado total a distribuir 42.934 40.211 40.873 26.819

Pessoal 5.046 5.021 2.240 1.596 Impostos, taxas e contribuições 5.267 9.678 2.703 4.571 Impostos pagos a recuperar (1.955) - (1.672) - Remuneração de capitais de terceiros 12.865 3.952 16.322 646 Remuneração de capitais de próprios

Acionistas 5.640 5.138 5.640 5.138 Reinvestido 15.639 14.868 15.640 14.868

Participação minoritária 432 1.554 - -

Distribuição do valor adicionado 42.934 40.211 40.873 26.819

Em milhões de reais

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6 - NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS FINDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007

(Valores expressos em milhões de reais, exceto quando indicado de outra forma) 6.1- Contexto Operacional A Companhia Vale do Rio Doce (Vale) é uma sociedade anônima aberta que tem como atividades preponderantes a extração, o beneficiamento e a venda de minério de ferro, pelotas, cobre concentrado e potássio, a prestação de serviços logísticos, a geração de energia elétrica e a pesquisa e desenvolvimento mineral. Além disso, através de suas controladas diretas, indiretas e de controle compartilhado, opera nas áreas de minério de ferro, pelotas, níquel, cobre, metais preciosos, cobalto – (subproduto), manganês, ferroligas, caulim, carvão, produtos siderúrgicos, produtos da cadeia de alumínio e serviços de logística. 6.2- Apresentação das Demonstrações Contábeis Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei no. 11.638, alterada pela Medida Provisória - MP nº. 449, de 4 de dezembro de 2008, que modificaram e introduziram novos dispositivos à Lei das Sociedades por Ações. Essas Lei e MP, tiveram como principal objetivo atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nas normas internacionais de contabilidade que são emitidas pelo "International Accounting Standard Board - IASB". Conforme facultado pela Deliberação CVM nº 565, a Vale adotou pela primeira vez integralmente e sem ressalva os dispositivos da Lei 11.638 e da Medida Provisória nº 449 para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008. As demonstrações contábeis de 2007, apresentadas de forma conjunta com as de 2008, foram elaboradas de acordo com as práticas adotadas no Brasil, vigentes até 31 de Dezembro de 2007, conforme permitido pelo pronunciamento técnico, CPC 13. Em linha com esse processo de alinhamento com as práticas internacionais, o comitê de Pronunciamento Contábeis CPC emitiu até Dezembro de 2008, 15 pronunciamentos, ratificados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) com vigência a partir do exercício de 2008. Os efeitos no lucro liquido e no patrimônio liquido da adoção dessas novas praticas contábeis no exercício foram, como segue:

Lucro líquido Patrimônio líquido

Saldos anteriores à adoção das novas práticas 29.708 98.553

CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos (a) (2.447) (2.447)

CPC 02 - Conversão das Demonstrações Contábeis (b) (5.982) -

CPC 08 - Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Valores Mobiliarios (c) - 161

CPC 14 - Instrumentos Financeiros (d) - 8

Saldo conforme as demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2008 21.279 96.275

(a) Em 1º de novembro de 2007 a CVM emitiu a Deliberação CVM nº. 527 aprovando o pronunciamento técnico CPC 01 do comitê de

Pronunciamentos contábeis, que trata da redução ao valor recuperável dos ativos, para aplicação aos exercícios encerrados a partir de dezembro de 2008. De acordo com esse pronunciamento os ativos devem ser testados quanto a sua desvalorização. Os demais pronunciamentos já eram adotados pela empresa e não trouxeram impactos.

A Companhia realizou os testes previstos nesse novo pronunciamento e como resultado deste registrou uma perda de R$2.447 por desvalorização do ágio, vinculada ao negócio de níquel, reconhecida no resultado do período.

(b) Em 29 de janeiro de 2008 a CVM emitiu a Deliberação CVM nº 534 aprovando o Pronunciamento Técnico CPC 02 do Comitê de

Pronunciamentos Contábeis, que trata dos Efeitos nas Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis. Por esse pronunciamento, as variações cambiais dos investimentos em controladas e coligadas em moeda funcional diferente da moeda funcional da controladora, não devem, a partir de 2008, afetar o resultado do exercício, sendo registradas diretamente em conta transitória do patrimônio líquido, sob o título de Ajuste Acumulado de Conversão. A Companhia efetuou no 4T/08, os ajustes referentes a essa nova prática. Esses efeitos estão apresentados no balanço patrimonial e no resultado do exercício na coluna de ajustes as novas práticas e impactaram negativamente o resultado da Companhia em R$5.982 sendo substancialmente originados das variações cambiais da subsidiária Vale Inco.

(c) Em 12 de Novembro de 2008 a CVM emitiu a Deliberação nº 556 aprovando o Pronunciamento Técnico CPC 08 do Comitê de

Pronunciamentos Contábeis, que trata da contabilização dos Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários. Por essa Deliberação o custo com captação de recursos para o capital social é registrado em conta específica do patrimônio líquido.

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(d) Em 17 de Dezembro de 2008 a CVM emitiu a Deliberação nº 566 aprovando o Pronunciamento Técnico CPC 14 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata do reconhecimento, mensuração e evidenciação de Instrumentos Financeiros. Esse valor representa o ajuste a valor justo de participações societárias disponíveis para venda.

A Companhia apresenta como informação complementar às demonstrações contábeis o cálculo do lucro antes do resultado financeiro, resultado de

participações societárias, imposto de renda e contribuição social e depreciação, amortização e exaustão – LAJIDA (EBITDA). Embora o EBITDA, como definido anteriormente, não forneça uma medida de mensuração para fluxo de caixa operacional segundo os

princípios contábeis brasileiros, é freqüentemente usado por analistas financeiros na avaliação de negócios, e a Administração da Companhia utiliza este indicador para a avaliação do desempenho operacional.

6.3- Princípios e Práticas de Consolidação

As demonstrações contábeis consolidadas refletem os saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2008 e em 31 de dezembro de 2007 e das operações dos exercícios findos nessas datas, da Controladora, de suas controladas diretas e indiretas e de controle compartilhado. As operações no exterior são convertidas para a moeda de apresentação das demonstrações contábeis no Brasil para fins de registro da equivalência patrimonial, de consolidação integral ou proporcional das demonstrações contábeis.

Nossa participação em projetos hidroelétricos é feita através de contratos de consórcio sob os quais a Companhia participa nos ativos e passivos dos empreendimentos na proporção da cota que detém sobre a energia gerada. A Companhia não possui responsabilidade conjunta por nenhuma obrigação. Uma vez que não existe entidade legal para o projeto, não há demonstrações financeiras, declaração de imposto de renda, lucro líquido e patrimônio líquido separados. A legislação brasileira claramente estabelece que não existe entidade separada em virtude de contrato de consórcio. Dessa forma a Companhia reconhece a participação proporcional dos custos e das participações não divisíveis nos ativos relacionados aos projetos hidrelétricos. 6.4- Sumário das Principais Práticas Contábeis

(a) Adoção do regime contábil de competência de exercícios; (b) No preparo das demonstrações contábeis, o uso de estimativas é requerido para contabilizar certos ativos, passivos e transações.

Conseqüentemente, as demonstrações contábeis da Companhia incluem certas estimativas referentes às vidas úteis de ativos imobilizados, provisões para perdas em ativos, contingências, provisões operacionais e outras avaliações similares. Os resultados reais podem ser diferentes dessas estimativas;

(c) O Brasil é um país com economia não hiperinflacionária, Os direitos e obrigações em moedas estrangeiras são demonstrados às taxas

de câmbio vigentes na data das demonstrações contábeis, sendo US$1,00 equivalente a R$2,3370 em 31 de Dezembro de 2008 (US$1,00 equivalente a R$1,7713 em 31 de Dezembro de 2007), para os itens monetários.

Para os itens não-monetários avaliados pelo custo, tomamos por base a taxa de câmbio à data da transação e para os itens não-monetários avaliados pelo valor justo, tomamos por base a taxa de câmbio na data da determinação do valor. Os direitos e obrigações em moeda nacional, quando aplicável, são atualizados monetariamente segundo os índices contratuais;

(d) Os títulos e valores mobiliários, registrados como caixa e equivalentes, são representados por aplicações com prazo inferior a 90 dias.

As aplicações remanescentes, com vencimento superiores a 90 dias, estão registrados a valor justo e apresentados como “Investimentos a curto prazo”;

(e) Os direitos realizáveis e as obrigações vencíveis após os 12 meses subseqüentes à data das demonstrações contábeis são

considerados como não circulantes; (f) As receitas de vendas de produtos e de serviços são reconhecidas no resultado quando todos os riscos e benefícios inerentes ao

produto ou serviço são transferidos para o cliente. Uma receita não é reconhecida quando há incerteza significativa de sua realização;

(g) Os valores a receber são registrados e mantidos no balanço pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos, acrescidos das variações monetárias ou cambiais, quando aplicáveis, deduzidos de provisão para cobrir eventuais perdas na sua realização;

(h) A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante considerado suficiente pela Administração para cobrir

eventuais perdas estimadas na realização desses créditos. O valor estimado da provisão para créditos de liquidação duvidosa pode ser modificado em função das expectativas da Administração com relação à possibilidade de se recuperar os valores envolvidos, assim como por mudanças na situação financeira dos clientes;

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(i) Os estoques estão demonstrados pelo menor valor entre o custo médio de aquisição ou produção e os valores de reposição ou realização. Quando aplicável, constituímos provisão para estoques obsoletos ou de baixa movimentação, refletindo nossa estimativa periódica de recuperação.

As quantidades de reservas provadas e prováveis atribuíveis ao estoque de pilha de minério são consideradas como processadas quando removido das minas, constituindo portanto estoques de produtos.

(j) Os valores antecipados a Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. – Eletronorte por conta de contrato de longo prazo para fornecimento

de energia elétrica, são classificados como “adiantamentos a fornecedores de energia” no realizável a longo prazo;

(k) Os investimentos em controladas, controladas de controle compartilhado e coligadas são ajustados pela equivalência patrimonial com base nos patrimônios líquidos das investidas e, quando aplicável, acrescidos/deduzidos de ágio/deságio a amortizar e de provisão para perdas. Os outros investimentos estão registrados ao custo de aquisição e deduzidos, quando aplicável, de provisão para perdas. No consolidado os efeitos do câmbio sobre o patrimônio líquido das investidas no exterior estão classificados na linha de variações monetárias e cambiais, incluídas em conta especifica do Patrimônio Liquido, para serem reconhecidas em receitas e despesas quando da venda ou baixa do investimento. As transações em moeda estrangeira e operações no exterior são convertidas para a moeda de apresentação das demonstrações contábeis no Brasil para fins de registro da equivalência patrimonial, de consolidação integral ou proporcional das demonstrações contábeis;

(l) O imobilizado está registrado ao custo histórico (sendo os bens adquiridos no Brasil acrescidos das atualizações monetárias até 1995) e

inclui os encargos financeiros incorridos durante o período de construção, sendo os bens adquiridos depreciado pelo método linear, com base na vida útil estimada dos bens. A exaustão das jazidas é apurada com base na relação obtida entre a produção efetiva e o montante total das reservas provadas e prováveis.

A Companhia revisa o valor contábil dos seus ativos de vida longa mantidos e utilizados em suas operações, sempre que eventos ou mudanças nas circunstancias indicarem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos poderá não ser recuperado;

(m) Os gastos com estudos e pesquisas minerais são considerados como despesas operacionais até que se tenha a comprovação efetiva

da viabilidade econômica da exploração comercial de determinada jazida. A partir desta comprovação, os gastos incorridos passam a ser capitalizados como custo de desenvolvimento de mina;

(n) Os ativos intangíveis são avaliados ao custo de aquisição, deduzido da amortização acumulada e perdas por redução do valor

recuperável, quando aplicável. Os ativos intangíveis são compostos principalmente pelos ágios pagos por expectativa de rentabilidade futura da Vale Inco, Caemi, MBR e Vale Austrália, assim como a concessão para operação da Ferrovia Norte Sul, tecnologias desenvolvidas e softwares. Os ativos intangíveis que possuem vida útil definida são amortizados considerando a sua utilização efetiva ou um método que reflita o benefício econômico do ativo intangível, enquanto os de vida útil indefinida são testados anualmente quanto a sua recuperabilidade;

(o) Anualmente a Companhia analisa evidências de que o valor contábil de um ativo não será recuperável. Caso se identifique tais

evidências, a Companhia estima o valor recuperável do ativo. Independentemente da existência de indicação de não recuperação de seu valor contábil, saldos de ágio originados da combinação de negócios e ativos intangíveis com vida útil indefinida têm sua recuperação testada pelo menos uma vez por ano. Quando o valor residual contábil do ativo exceder seu valor recuperável, a Companhia reconhece uma redução do saldo contábil deste ativo (impairment ou deterioração). Para os ativos registrados pelo custo, a redução no valor recuperável é registrada no resultado do período. Se não for determinado o valor recuperável de um ativo individualmente, é realizada a análise do valor recuperável da unidade geradora de caixa à qual o ativo pertence;

(p) O reconhecimento de ativos de impostos diferidos é baseado: (a) nas diferenças temporárias entre o valor contábil e o valor para base

fiscal dos ativos e passivos; (b) nos prejuízos fiscais do Imposto de Renda Pessoa Jurídica; (c) na base de cálculo negativa de Contribuição Social Sobre o Lucro na medida em que consideramos prováveis sua realização contra resultados tributáveis futuros. Se a Companhia gerar prejuízos ou não for capaz de gerar lucros tributáveis futuros, ou se houver uma mudança significativa nas alíquotas efetivas dos impostos ou no tempo necessário para que os impostos diferidos sejam tributáveis ou dedutíveis, a Administração avaliará a necessidade de constituir provisão para perda desses impostos diferidos ativos;

(q) A Companhia adota as práticas contábeis previstas na Deliberação CVM 371/00 para reconhecimento dos passivos e resultados advindos da avaliação atuarial do fundo de pensão de seus funcionários. Eventuais superávits com planos de benefícios a empregados são reconhecidos somente até o montante provável de redução nas contribuições futuras da patrocinadora para estes planos. Os ganhos e perdas atuariais gerados por ajustes e alterações nas premissas atuariais dos planos de benefícios de pensão e aposentadoria

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e os compromissos atuariais relacionados ao plano de assistência médica são reconhecidos no resultado do exercício, segundo o método do corredor;

(r) Os ativos e passivos de longo prazo da Companhia e de suas controladas são, quando aplicáveis, ajustados a valor presente utilizando

taxas de desconto que refletem a melhor estimativa da Companhia. A Companhia acredita que parcela significativa de seus ativos e passivos de longo prazo, à exceção do contrato de usufruto de ações da MBR, já vinham sendo apresentados, substancialmente, a valor presente segundo taxas de mercado e o ajuste a valor presente não apresenta impactos significativos;

(s) Os investimentos classificados como disponíveis para venda são contabilizados em conformidade com a Deliberação CVM nº 566.

Conseqüentemente, excluímos ganhos e perdas não realizados, líquidos de impostos, quando aplicável, do resultado e os reconhecemos na conta de Ajustes de Avaliação Patrimonial até que sejam realizados. Todos os instrumentos financeiros derivativos são reconhecidos como ativo ou passivo no nosso balanço patrimonial e os mesmos são mensurados a valor de mercado. Mudanças no valor de mercado dos derivativos são registradas em cada período como ganhos no resultado ou Ajustes de Avaliação Patrimonial, dependendo da transação será caracterizada como um hedge efetivo, e tenha sido efetivo durante o exercício;

(t) Os arrendamentos mercantis nos quais uma parte significativa dos riscos e benefícios de propriedade ficam com o arrendador são

classificados como arrendamentos operacionais. Os encargos dos arrendamentos são apropriados ao resultado pelo método linear ao longo do período do arrendamento;

(u) Os gastos representativos de fechamento de mina decorrentes da finalização das atividades estão registrados como obrigações com

desmobilização de ativos. As obrigações consistem principalmente de custos associados com encerramento de atividades. O custo de desmobilização de ativo equivalente à obrigação está capitalizado como parte do valor contábil do ativo sendo depreciado pelo período de vida útil do ativo;

(v) Durante a fase de desenvolvimento de uma mina, antes do início da produção, os gastos de remoção de estéril (isto é, os custos

associados com remoção de estéril e outros materiais residuais) são contabilizados como parte dos custos depreciáveis de desenvolvimento. Subseqüentemente, estes custos são amortizados durante o período de vida útil da mina com base nas reservas prováveis e provadas. Após o início da fase produtiva da mina, os gastos com remoção de minério são tratados como custo de produção;

(w) As demonstrações contábeis da Controladora refletem a proposta do Conselho de Administração para a destinação do lucro líquido do

exercício no pressuposto de sua aprovação pela Assembléia Geral Ordinária; e (x) A aprovação das Demonstrações Contábeis pela Diretoria Executiva ocorreu em 19 de Fevereiro de 2009. Não houve eventos

subseqüentes à data do balanço que devam ser registrados. 6.5- Política com relação aos Auditores Independentes

A Companhia desenvolveu e formalizou normas e procedimentos internos específicos de pré–aprovação dos serviços contratados junto aos seus auditores externos visando evitar a existência e conflito de interesse, perda de independência ou objetividade de seus auditores externos independentes. A política da Companhia com relação aos Auditores Independentes, na prestação de serviços não relacionados à auditoria externa, fundamenta-se em princípios que preservam a independência dos auditores. Em linha com as melhores práticas de governança corporativa, todos os serviços prestados por nossos auditores independentes são pré-aprovados pelo Conselho Fiscal. Conforme Instrução CVM 381/2003 os serviços contratados junto aos atuais auditores externos da Companhia, Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, referente ao exercício social de 2008 para Vale e suas controladas diretas e indiretas e de controle compartilhado foram os seguintes:

2008

Auditoria Contábil 1,7

Serviços relacionados a auditoria 0,4

Revisão de requerimentos Fiscais (Brasil e Exterior) 2,4

Total dos serviços 4,5

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6.6- Aquisições e desinvestimentos (a) Em fevereiro de 2008 a Companhia vendeu sua participação de 4,83% das ações ordinárias da Jubilee Mines N.L, detidas pela Vale Inco, por

R$232 obtendo um ganho de R$139.

(b) Em outubro de 2007 a Companhia venceu leilão para exploração comercial de 720 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul (FNS) durante 30 anos, compreendendo a linha ferroviária que ligará Açailândia, no estado do Maranhão, à Palmas, no estado de Tocantins no valor de R$1.478. Já foi desembolsado R$739 correspondendo a 50% do valor da sub-concessão. As próximas parcelas serão desembolsadas com base no cronograma de entrega dos últimos trechos da ferrovia ambas atualizadas pelo IGP-DI até a data de pagamento.

(c) Em julho de 2007 a Companhia vendeu sua participação de 1,8% das ações ordinárias da Lion Ore Mining International Ltd. (Lion Ore)

detidas pela subsidiária integral Vale Inco por R$197 obtendo um ganho de R$153;

(d) Em junho de 2007 a Companhia vendeu através de oferta pública primária e secundária de 25.213.664 ações ordinárias da Log-In Logística

Intermodal S/A. (Log-In), representando 57,84% do capital total por R$347 com ganho na venda de R$301 e ganho de capital de R$116. Em julho de 2007, a Companhia vendeu 5,1% adicionais da sua participação por R$44, com ganho de R$38. A Companhia passou a deter 31,27% do capital total, deixando de ser consolidada e passando a ser registrada como equivalência patrimonial desde junho de 2007;

(e) Em maio de 2007 a Companhia vendeu, por oferta pública, 13.802.499 ações da Usiminas não sujeitas ao acordo de acionistas, por R$1.475

e obteve ganho de R$839. Após a operação, a Companhia permaneceu com 6.608.608 ações ordinárias atreladas ao atual acordo de acionistas da Usiminas;

(f) Em maio de 2007 a Companhia adquiriu 6,25% da EBM por R$467. Em conjunto com essa aquisição foi celebrado acordo de usufruto

através do qual a Companhia obteve o controle da MBR pelos próximos 30 anos, inclusive direito aos dividendos. Em troca, a Companhia pagará parcelas anuais de US$48 a partir de 2008;

(g) Em abril de 2007, a Companhia adquiriu 100% da Vale Austrália (anteriormente denominada AMCI Holdings Austrália Pty Ltd – AMCI), empresa privada instalada na Austrália, que opera e controla ativos de carvão através de joint ventures, por R$1.328;

(h) Em março de 2007, a Companhia adquiriu os restantes 18% de participação na Ferro-Gusa Carajás detida pela Nucor do Brasil S. A. por

R$41, passando a deter 100% das ações da Ferro-Gusa; (i) Em janeiro de 2007, foi finalizado o processo de aquisição da Inco com a aquisição de participação adicional de 12,27%, por R$4.000. Dessa

forma, o valor total da aquisição atingiu o valor de cerca de R$36 bilhões. Através de assembléia geral extraordinária de acionistas da Inco foi aprovada a operação de incorporação (amalgamation) da Inco com a Itabira Canadá Inc. (Itabira Canadá), uma subsidiária integral da Companhia. Como resultado, a Inco passou a ser uma subsidiária integral, e a se denominar CVRD Inco Limited (atualmente Vale Inco).

6.7- Caixa e Equivalentes

Consolidado Controladora2008 2007 2008 2007

Caixas e bancos 1.814 795 59 71 Aplicações vinculadas ao CDI 5.490 343 4.222 49 Aplicações em time deposit/overnight 17.335 990 2.432 -

24.639 2.128 6.713 120

O acréscimo refere-se basicamente à aplicação financeira dos recursos recebidos através da captação ocorrida em julho de 2008 (nota 6.21) 6.8- Contas a Receber de Clientes

Consolidado Controladora2008 2007 2008 2007

No país 1.135 1.162 825 1.166 No exterior 6.997 6.173 9.071 1.293

8.132 7.335 9.896 2.459

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (199) (181) (69) (64)Provisão para diferença de peso de minério no destino - (18) - (16)

7.933 7.136 9.827 2.379

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13

Nenhum cliente individual foi responsável por mais de 10% das receitas totais. No consolidado em 2008 e 2007 foram efetuadas provisões adicionais para créditos de liquidação duvidosa R$65 e R$70, respectivamente. 6.9- Partes Relacionadas No decorrer de suas operações, direitos e obrigações são contraídos entre partes relacionadas, oriundas de operações de venda e compra de produtos e serviços, arrendamento de plantas, operações de mútuos pactuados em condições normais de mercado para operações semelhantes, comercialização de matéria-prima, assim como de serviços de transporte ferroviário. As operações não eliminadas com partes relacionadas são decorrentes principalmente das operações acima relacionadas como segue:

ConsolidadoAtivo Passivo

2008 2007 2008 2007

Clientes Partes relacionadas Clientes Partes

relacionadas Fornecedores Partes relacionadas Fornecedores Partes

relacionadas

Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO 10 1 60 10 23 58 26 - Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 8 - 45 6 15 51 40 - Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO 35 7 46 - 46 27 43 - Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO 1 - 21 1 18 8 12 - Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - USIMINAS 42 - 52 9 1 6 - - Samarco Mineração S.A. 1 11 4 5 - - - - MRS Logistica S.A. - - 2 - 168 125 30 - Baovale Mineração S.A. 2 - 14 - 23 - 36 - Mitsui & Co., Ltd - - - - - - 37 - Mineração Rio do Norte S.A. - - - - 53 - 30 - Minas da Serra Geral S.A. - - - - 8 7 10 3 Korea Nickel Corporation 90 - 16 - - - - - Outras empresas 72 9 37 10 48 5 10 12 Total 261 28 297 41 403 287 274 15

Registrado no:Curto Prazo 261 28 297 36 403 162 274 15 Não circulante - - - 5 - 125 - -

261 28 297 41 403 287 274 15

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14

ControladoraAtivo

2008 2007

Clientes (*) Partes relacionadas Clientes (*) Partes

relacionadas

ALBRAS - Alumínio Brasileiro S.A. 20 6 30 95 ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A. 65 127 25 207 Baovale Mineração S.A. 3 2 28 1 Belém Administrações e Participações Ltda - 19 - - Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO 2 - 42 1 Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 16 - 89 12 Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO 69 15 93 - Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO 20 47 122 67 Companhia Paulista de Ferro Ligas - - 2 - Companhia Portuária Baia de Sepetiba - CPBS - - 11 - CVRD Overseas Ltd. 1.184 - 236 - Docepar S.A. - 30 - 27 Ferrovia Centro - Atlântica S.A. 61 30 14 30 Mineração Rio do Norte S.A. - 86 - 172 Mineração Tacumã Ltda - 18 - 17 Minerações Brasileiras Reunidas S.A. - MBR 10 678 4 674 MRS Logistica S.A. 1 17 3 44 Salobo Metais S.A. 2 234 2 225 Samarco Mineração S.A. 1 378 8 247 Urucum Mineração S.A. - 165 - - Vale International S.A. 7.857 4.442 1.022 3.074 Vale Manganês S.A. 7 597 9 - Outras empresas 126 79 147 99

Total 9.444 6.970 1.890 4.993

Registrado no:Curto Prazo 9.444 6.636 1.890 3.413 Não Circulante - 334 - 1.580

9.444 6.970 1.890 4.993

ControladoraPassivo

2008 2007

Fornecedores (*) Partes relacionadas Fornecedores (*) Partes

relacionadas

ALBRAS - Alumínio Brasileiro S.A. - - - - ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A. 13 - 22 - Baovale Mineração S.A. 46 - 73 - Belém Administrações e Participações Ltda - - - - Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO 36 12 23 - Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 31 104 82 - Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO 94 56 87 - Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO 47 139 52 - Companhia Paulista de Ferro Ligas - 131 - 68 Companhia Portuária Baia de Sepetiba - CPBS - 80 44 170 CVRD Overseas Ltd. - 790 - 694 Docepar S.A. - - - - Ferrovia Centro - Atlântica S.A. 13 57 13 104 Mineração Rio do Norte S.A. - - - - Mineração Tacumã Ltda - - - - Minerações Brasileiras Reunidas S.A. - MBR 28 22 206 550 MRS Logistica S.A. 224 - 62 - Salobo Metais S.A. - - - - Samarco Mineração S.A. - - - - Urucum Mineração S.A. - - - - Vale International S.A. 30 46.252 34 34.483 Vale Manganês S.A. - 54 - 64 Outras empresas 57 27 29 35

Total 619 47.724 727 36.168

Registrado no:Curto Prazo 619 38.143 727 29.466 Não Circulante - 9.581 - 6.702

619 47.724 727 36.168

(*) Classificado nas rubricas “Contas a receber de clientes” e “Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros”.

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15

Os principais saldos de transações comerciais e financeiras realizadas com partes relacionadas, classificados na demonstração de resultado como receitas e custos de vendas e serviços e receitas e despesas financeiras, estão demonstradas como segue:

ConsolidadoReceita Despesa / Custo

2008 2007 2008 2007

Baovale Mineração S.A. - - 17 16 Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 291 216 457 327 Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO 231 203 269 292 Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO 85 197 258 331 Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO 78 334 408 540 Mineração Rio do Norte S.A. - - 276 271 MRS Logística S.A. 9 2 936 674 Samarco Mineração S.A. 234 112 - - Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais - USIMINAS 1.198 886 - - Outras empresas 34 15 39 34

2.160 1.965 2.660 2.485

Controladora

Receita Despesa / Custo (*)2008 2007 2008 2007

ALBRAS - Alumínio Brasileiro S.A. 26 41 0 0 ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A. 384 122 53 100 Baovale Mineração S.A. - - 0 32 Companhia Portuária Baia de Sepetiba - CPBS - 1 296 327 CVRD Overseas Ltd. 4.423 2.208 214 (124) Ferrovia Centro - Atlântica S.A. 206 163 50 45 Ferro Gusa Carajas - 48 0 54

Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 621 442 668 360

Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO 424 421 304 296 Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO 175 404 410 521 MRS Logistica S.A. 38 28 1.312 706 Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO 162 694 696 625 Samarco Mineração S.A. 467 225 0 - Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - USIMINAS 1.025 764 0 - Vale Energia S.A. - 0 118 4 Vale Manganês S.A. 83 55 13 12 Vale International S.A. 20.586 12.440 13.033 (4.250) Valesul Alumínio S.A. 81 121 0 - Outras empresas 14 (11) 102 62

28.715 18.165 17.269 (1.229)

(*) Inclui efeito de variação monetária sobre os saldos financeiros

Adicionalmente a Companhia tem com a Mitsui & Co, Ltd, Banco Nacional de Desenvolvimento Social e BNDES Participações S.A os valores de R$10, R$1.412 e R$713, em 31 de dezembro de 2008, relativo a operações de empréstimos recebidos a juros de mercado, cujo maior prazo de vencimento é novembro de 2013. Estes valores estão registrados na rubrica empréstimos e financiamentos, conforme nota explicativa 6.16. A Companhia tem ainda operações de aplicações financeiras com o Bradesco no valor de R$43 em 2008.

Remuneração de pessoal chave da administração 2008

Benefícios de curto prazo a administradores 64 Outros benefícios de longo prazo a administradores 14 Remuneração baseada em ações 8 Total 86

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6.10- Estoques

Consolidado Controladora2008 2007 2008 2007

Produtos acabados. Níquel, co-produtos e subprodutos da Inco 3.537 3.209 33 - . Minério de ferro e pelotas 1.917 1.110 1.677 967 . Manganês e ferroligas 518 186 - - . Produtos de alumínio 365 327 22 60 . Concentrado de cobre 60 27 60 27 . Produtos siderúrgicos 55 59 - - . Outros 272 206 39 6

6.724 5.124 1.831 1.060

Peças de reposição e manutenção 2.962 2.134 1.082 872

9.686 7.258 2.913 1.932

Em 31 de dezembro de 2008 a Companhia registrou R$184 e R$150 para ajustar os estoques de níquel e aço, respectivamente, aos seus valores de realização. 6.11- Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos

O lucro da Companhia está sujeito ao regime comum de tributação aplicável às empresas em geral. Os saldos diferidos líquidos, apresentam-se como segue:

Diferido LíquidoConsolidado Controladora

2008 2007 2008 2007

Resultado fiscal a compensar 725 832 - - Diferenças temporárias:. Fundo de pensão 430 1.101 235 242 . Provisão para contingências 687 861 654 783 . Provisão para perdas em ativos 1.167 323 1.047 295 . Mais valia vinculada ao imobilizado adquirido (8.518) (8.073) - - . Outras (291) (1.551) (76) (472)

(6.525) (7.339) 1.860 848

Total (5.800) (6.507) 1.860 848

Circulante 1.305 1.084 1.220 611

Não circulante 934 482 640 237

ATIVO 2.239 1.566 1.860 848

Não circulante (8.039) (8.073) - -

PASSIVO (8.039) (8.073) - -

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Os valores do imposto de renda e da contribuição social que afetaram o resultado do período são demonstrados como segue:

Consolidado(Não auditado) Acumulado

4T/08 3T/08 4T/07 2008 2007Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 8.020 12.459 4.877 22.376 28.645 Resultado de participações societárias (261) (1.037) 574 1.325 2.405

7.759 11.422 5.451 23.701 31.050

Alíquota combinada do imposto de renda e da contribuição social 34% 34% 34% 34% 34%

Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação (2.638) (3.884) (1.853) (8.058) (10.557)

Ajustes que afetaram o cálculo dos tributos:

Imposto de renda e contribuição social de juros sobre o capital próprio 446 287 204 1.315 839 Incentivos fiscais (24) 45 81 227 386 Resultados de empresas no exterior tributadas à aliquotas diferentes a da controladora 586 2.555 1.649 3.046 5.682

Efeito tributário decorrente de moeda funcional não tributada 3.698 1.058 (243) 2.377 (3.407)

Provisões Revertidas 431 - - 431 -

Outros (34) 50 (21) (3) (28)

Imposto de renda e contribuição social no resultado do período 2.465 111 (183) (665) (7.085)

ControladoraAcumulado

2008 200719.821 22.518

(16.574) (11.447)

3.247 11.071

34% 34%

(1.104) (3.764)

1.315 839 - 129

- -

- -

431 -

816 284

1.458 (2.512)

Os ativos e passivos diferidos de imposto de renda e contribuição social decorrentes de prejuízos fiscais, bases negativas de contribuição social e diferenças temporárias são reconhecidos contabilmente levando-se em consideração a análise dos resultados futuros, fundamentada por projeções econômico-financeiras elaboradas com base em premissas internas e em cenários macroeconômicos, comerciais e tributários que podem sofrer alterações no futuro. Estas diferenças temporárias, que serão realizadas quando da ocorrência dos correspondentes fatos geradores, apresentam as seguintes expectativas:

Valor líquido dos créditosAnos Consolidado Controladora2009 1.312 1.220 2010 (115) 80 2011 (160) 80 2012 (125) 80 2013 (190) 80 2014 (439) 80 2015 (458) 80 2016 (442) 80 2017 (5.183) 80

(5.800) 1.860

A Vale detém incentivos fiscais de isenção e de redução do imposto de renda. Os incentivos são calculados com base no lucro da exploração e levaram em conta níveis de produção reconhecida e incentivada para períodos definidos para cada produto e expiram de 2008 até 2013. Um montante igual ao obtido com a economia fiscal deverá ser apropriado a uma conta de reserva no patrimônio líquido e não poderá ser distribuído aos acionistas.

A Vale possui também incentivos fiscais de redução do imposto de renda relacionados ao projeto Goro em Nova Caledônia. Estes incentivos incluem isenções fiscais temporárias durante a fase de construção do projeto e são estendidos a um período de 15 anos a contar do primeiro ano de produção comercial, conforme definido na legislação aplicável, seguido de 5 anos de isenção fiscal temporária de 50%.

Adicionalmente, Goro goza de certas isenções de impostos tais como impostos de importação durante a fase de construção e da vida comercial do projeto. Alguns desses benefícios, incluindo isenção fiscal temporária estão sujeitos a interrupção antecipada do benefício caso o projeto atinja determinada taxa de retorno. A Vale está sujeita a impostos de renda regional sobre o lucro a partir do primeiro ano que atingir a produção comercial, conforme definido em legislação aplicável. Até a presente data não houve resultado algum para fins de tributação na Nova Caledônia. Os benefícios da legislação poderão ser aplicados a qualquer imposto que porventura sejam aplicáveis uma vez que o projeto Goro esteja em operação.

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6.12- Tributos a Recuperar ou Compensar Consolidado Controladora

2008 2007 2008 2007Imposto sobre lucro líquido 3.957 1.293 2.581 378 Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS 733 591 538 432 PIS e COFINS 1.057 712 328 115 INSS 20 32 19 31 Outros 186 102 35 29

Total 5.953 2.730 3.501 985

Circulante 4.886 2.230 3.312 792

Não circulante 1.067 500 189 193

5.953 2.730 3.501 985

6.13- Investimentos

Investimentos Resultado de Equivalência Patrimonial(Não auditado) Acumulado

2008 2007 4T/08 3T/08 4T/07

Antes das novas

práticas

Ajuste as novas

práticas 2008 2007Investimentos avaliados a mercado ( a )

Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - USIMINAS (b) 384 307 - 15 - 33 - 33 26 ThyssenKrupp CSA - Cia Siderúrgica 1.034 686 - - - - - - - Mirabela Nickel Ltd 19 51 - - - - - - - Skye Resources (c) - 139 (83) - - (83) - (83) - Hudbay Minerals Inc. 20 - - - - - - - - Jubilee Mines N.L - 90 - - - - - - - Heron Resources Inc 5 42 - - - - - - - Outros 33 49 - - - - - - -

1.495 1.364 (83) 15 - (50) - (50) 26 Investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial

Henan Longyu Energy Resources Co. Ltd. 411 204 35 35 22 145 - 145 89 Korea Nickel Corp. 49 - 4 3 6 7 - 7 13 Log-In - Logistica Intermodal S/A. 221 189 12 - 12 37 - 37 15 Shandong Yankuang International Company Ltd 58 41 (33) (3) 4 (33) - (33) 1 Vale Soluções em Energia 98 - - - - - - - - Outros 110 71 6 (1) 2 (2) - (2) (1)

947 505 24 34 46 154 - 154 117

Variação Cambial - - 671 1.341 (287) 1.231 (1.231) - (1.244)

2.442 1.869 612 1.390 (241) 1.335 (1.231) 104 (1.101)

(a) Investimentos avaliados a valor de mercado, ou equivalente, a partir de setembro de 2008, com reflexo no grupo de Ajustes de Avaliação Patrimonial no patrimônio líquido.(b) Os valores registrados como equivalência patrimonial referem-se a dividendos recebidos(c) Os valores registrados como equivalência patrimonial referem-se a perda na marcação a mercado não temporária.

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InvestimentosDividendos

recebidos

Controladora 2008 2007 2008 2007

Antes das novas

práticas

Avaliados pelo método de equivalência patrimonialALBRAS - Alumínio Brasileiro S.A. 51,00 1.945 148 992 906 76 288 78 ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A. 57,03 4.347 241 2.479 2.350 137 447 79 Belém - Administrações e Participações LTDA. 100,00 232 22 232 229 22 76 - Cadam S. A. 61,48 253 (54) 156 190 (33) (21) - Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO 50,00 255 156 127 80 78 32 31 Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 50,89 333 202 170 76 103 19 10 Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO 50,90 268 107 136 82 55 20 - Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO 51,00 504 292 257 108 149 23 - Companhia Portuária da Baía de Sepetiba - CPBS 100,00 325 140 325 392 140 172 207 Ferro Gusa Carajas (d) - - - - 383 - 55 - Ferrovia Norte Sul S.A. 100,00 820 26 820 739 26 (4) - LOG-IN - Logística Intermodal S/A 31,33 657 68 221 189 37 37 5 Minas da Serra Geral S.A. - MSG 50,00 99 4 49 53 2 1 - Mineração Rio do Norte S.A. 40,00 591 220 237 236 88 175 172 Mineração Tacumã Ltda 100,00 (88) 56 (88) (144) 56 23 - AFAC Mineração Tacumã Ltda - - - 1.788 1.788 - - Minerações Brasileiras Reunidas S.A. - MBR (b) 87,94 4.595 442 4.129 3.218 420 1.308 - MRS Logística S.A. (b) 10,89 1.833 632 200 131 69 60 27 Salobo Metais S.A. (c) 100,00 417 - 417 298 - - - AFAC Salobo Metais S.A. - - - 415 99 - - Samarco Mineração S.A. 50,00 600 1.105 300 412 553 486 546 Vale Manganês S.A. 100,00 600 657 600 538 657 124 - Valesul Alumínio S.A. (b) 56,44 656 21 370 366 12 (122) 8 Vale International S.A. (a) 100,00 74.367 15.044 74.367 49.040 15.044 9.782 - Urucum Mineração 100,00 38 163 38 43 163 (3) 4 Outras 527 (57) 149 (227) 13 Avaliados a mercado - Thyssenkrupp CSA Companhia Siderúrgica 1.034 686 - - - Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - USIMINAS 384 307 - - 33

90.682 62.738 18.003 12.751 1.213

(a) O patrimônio líquido das empresas sediadas no exterior foi convertido em moeda nacional às taxas de câmbio vigentes na data das demonstrações contábeis;

(b) Esse percentual contempla apenas a participação direta da Vale;

(c) Empresa em fase pré-operacional;

(d) Empresa incorporada em 2008.

Patrimônio líquido ajustado

Resultado do exercício ajustado

Resultado de participações

societárias% de

partici- pação

6.14- Intangíveis

Intangíveis Amortização de ágioTrimestres (Não auditado) Acumulado

2008 2007 4T/08 3T/08 4T/07 s novas práticas 2007Intangíveis por segmento

Minério de ferro e pelotasÁgio - Minerações Brasileiras Reunidas - MBR (Inclui ágio Caemi) (b) 4.060 4.615 (138) (139) (139) (554) (540) Direito de uso das ações da EBM 679 - - - - - - Outras empresas (a, b) 5 33 (1) (1) (3) (3) (9)

4.744 4.648 (139) (140) (142) (557) (549) NíquelÁgio na aquisição da Inco Limited (a, b, d) 3.471 7.366 (207) (212) (189) (862) (753) Outros direitos Vale Inco 667 691 - - - - -

4.138 8.057 (207) (212) (189) (862) (753) CarvãoÁgio na aquisição da Vale Austrália (a, b) 171 129 (5) (1) (2) (10) (2)

LogísitcaFerrovia Norte Sul - FNS (c) 1.660 1.482 - - - - -

Outros direitos 14 - - - - - -

Total consolidado 10.727 14.316 (351) (353) (333) (1.429) (1.304)

Intangíveis não registrados na controladora (2.327) (2.173) - - - - -

Total controladora 8.400 12.143 (351) (353) (333) (1.429) (1.304)

(a) Ágio não registrado na controladora; e(b) Ágios pagos por expectativa de rentabilidade futura (prazo de amortização de 10 anos).(c) Amortização do exercício de R$ 10, registrada no custo dos produtos vendidos(d) Inclui impairment de R$ 2.447, resgistrado no 4T08

As principais movimentações que ocorreram na rubrica de intangíveis durante o exercício de 2008, que movimentaram o saldo de R$14.316 em 31 de dezembro de 2007 para R4 10.727 em 31 de dezembro de 2008, são as seguintes: Adições e baixas líquidas, incluindo impairment: -R$3.317, Amortização: -R$1.440 e variação monetária e cambial R$1.168.

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Redução de Valor recuperável de ativos Conforme descrito nas notas 6.4 (p), pelo menos anualmente a Vale testa a recuperabildade dos ativos intangíveis com vida útil indefinida que, se constituem principalmente da parcela de ágio por expectativa de resultados futuros advindos de processos de combinação de negócios. Em linha com nossa prática e a luz dos recentes eventos econômicos mundiais que provocaram forte declínio nos preços e demanda de algumas commodities produzidas pela Vale, durante o quarto trimestre de 2008, foram revisadas todas as estimativas de preços, demanda, taxas de juros, custos e etc. utilizadas para cálculo do fluxo de caixa descontado de cada uma das principais unidades geradores de caixa, utilizadas como parâmetro para medir a recuperabildade dos ágios e ativos vinculados a essas unidades geradoras de caixa. Como resultado dessa revisão foi identificado que parte do ágio vinculado a unidade do negócio níquel provenientes do processo de aquisição da subsidiaria Vale Inco em 2006, apresentava-se acima do valor recuperável dessas unidades e dessa forma foi reconhecida no resultado do exercício uma perda pela não recuperabilidade no montante de R$2.447. A recuperabilidade dos ativos com base no critério do fluxo de caixa descontado depende de diversas estimativas, que são influenciadas pelas condições de mercados vigentes no momento em que essa recuperabilidade é testada e dessa forma não é possível determinar se novas perdas de recuperabilidade ocorrerão no futuro.

6.15- Imobilizado

(a) Por tipo de ativo:Consolidado Controladora

Antes das novas práticas 2007 Antes das novas práticas 2007

Custo Depreciação

acumulada Líquido Líquido CustoDepreciação

acumulada Líquido LíquidoTerrenos 0,00% 425 - 425 195 170 - 170 99 Imóveis 3,63% 9.357 (2.472) 6.885 5.919 3.357 (918) 2.439 2.010 Instalações 3,73% 28.759 (9.388) 19.371 15.565 13.514 (4.019) 9.495 8.147 E quipamentos 7,34% 13.870 (4.283) 9.587 7.505 4.567 (1.651) 2.916 2.623

Equipamentos de informática 20,00% 2.086 (1.138) 948 811 1.664 (943) 721 792

Ferrovias 3,09% 11.851 (4.293) 7.558 6.513 10.090 (3.866) 6.224 5.549

D ireitos minerários

3,26% 29.179 (3.445) 25.734 24.128 1.844 (399) 1.445 1.255

Outros 7,27% 10.904 (2.253) 8.651 8.322 3.291 (1.436) 1.855 1.551 106.431 (27.272) 79.159 68.958 38.497 (13.232) 25.265 22.026

Imobilizações em curso 31.335 - 31.335 21.519 13.432 - 13.432 6.071 Total 137.766 (27.272) 110.494 90.477 51.929 (13.232) 38.697 28.097

Taxas médias de

depreciação

(b) Por área de negócio: Consolidado2008 2007

CustoDepreciação

acumulada Líquido LíquidoFerrosos

Em operação 33.424 (12.692) 20.732 18.131 Imobilizações em curso 9.068 - 9.068 6.914

42.492 (12.692) 29.800 25.045 Não Ferrosos

Em operação 50.143 (6.839) 43.304 39.562 Imobilizações em curso 18.121 - 18.121 10.241

68.264 (6.839) 61.425 49.803 Logística

Em operação 9.162 (2.992) 6.170 4.924 Imobilizações em curso 837 - 837 523

9.999 (2.992) 7.007 5.447 Participações

Em operação 11.881 (3.816) 8.065 5.436 Imobilizações em curso 1.265 - 1.265 3.072

13.146 (3.816) 9.330 8.508 Corporação

Em operação 1.821 (933) 888 905 Imobilizações em curso 2.044 - 2.044 769

3.865 (933) 2.932 1.674 Total 137.766 (27.272) 110.494 90.477

Os bens dados em garantias nos processos judiciais totalizaram R$433.

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6.16- Empréstimos e Financiamentos Captados a curto prazo

Consolidado Controladora2008 2007 2008 2007

Financiamento de comércio exterior 958 1.007 - 297

Capital de giro 130 - - -

1.088 1.007 - 297

Captados a longo prazo Consolidado

Passivo circulante Não circulante2008 2007 2008 2007

Operações no exteriorEmpréstimos e financiamentos em:

Dólares norte-americanos 568 411 15.287 11.472 Outras moedas 54 114 390 379

Títulos em dólares norte-americanos - - 15.214 11.841 Securitização de exportações (*) 129 94 348 363 Notas perpétuas - - 194 155 Encargos decorridos 507 499 - -

1.258 1.118 31.433 24.210

Operações no país

Indexados por TJLP, TR, IGP-M e CDI 103 1.146 4.879 2.243 Cesta de moedas 2 3 9 10 Empréstimos em dólares norte-americanos - - 386 66 Debêntures não conversíveis em ações - - 5.987 5.916 Encargos decorridos 220 87 - -

325 1.236 11.261 8.235 1.583 2.354 42.694 32.445

Controladora

Passivo circulante Não circulante2008 2007 2008 2007

380 312 1.046 1.081 8 10 15 18

- - - - - - - - - - - -

24 33 - -

412 355 1.061 1.099

76 1.040 4.645 2.034 3 3 10 10 - - 386 -

- - 5.500 5.500 220 85 - -

299 1.128 10.541 7.544 711 1.483 11.602 8.643

(*) Títulos da dívida securitizados por recebíveis futuros oriundos de determinadas vendas de exportações. As parcelas a longo prazo em 31 de Dezembro de 2008 têm vencimento nos seguintes anos:

Consolidado Controladora2010........................................................................................................................................................ x 5 .571 13% 1.958 17%2011........................................................................................................................................................ x 6 .651 16% 365 4%2012........................................................................................................................................................ x 3 .019 7% 280 2%2013........................................................................................................................................................ x 6 .284 15% 4.212 36%2014 em diante....................................................................................................................................... x 20 .486 48% 4.787 41%Sem data de vencimento (Notas perpétuas e debêntures não conversíveis em ações).......................... x 683 1% - 0%

42 .694 100% 11.602 100%

Em 31 de dezembro de 2008, as taxas de juros anuais sobre as dívidas a longo prazo eram como segue:

Consolidado ControladoraAté 3%......................................................................................................................................................... x 1.830 396 3,1% até 5%................................................................................................................................................... x 13.761 1.419 5,1% até 7% (*)...............................................................................................................................................x 14.095 759 7,1% até 9% (*)...............................................................................................................................................x 4.994 1.024 9,1% até 11%....................................................................................................................................... x 203 - Acima de 11% (*) ........................................................................................................................................... x 8.716 8.715 Variáveis (Notas perpétuas)............................................................................................................................ x 678 -

44.277 12.313

(*) Inclui debêntures não conversíveis e outros empréstimos em Reais, cuja remuneração é igual à variação acumulada da taxa do CDI e TJLP mais spread. Para estas operações foram contratados instrumentos financeiros derivativos a fim de proteger a exposição da Companhia às variações da dívida flutuante em Reais. O total contratado para estas operações é de R$9.743, dos quais R$8.532 tem taxas de juros originais acima de 11%. Após a contratação do hedge o custo médio destas operações é de 4,9%.

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As variações percentuais relativas aos índices aplicados à dívida em cada ano foram às seguintes:

%

2008 2007 2006Indexados à Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP (taxa efetiva)........................... 6,3 6,4 7,9 Indexados ao Índice Geral de Preços-Mercado - IGP-M.......................................... 9,8 7,8 3,8 Valorização (desvalorização) do Dólar norte-americano diante o Real................... 31,9 (17,2) (8,7)

Em 28 de janeiro de 2008 foi contratada com o BNDES uma operação para financiamento de capital de giro de R$2 bilhões com vencimento em 2018. Em 2008 a Vale participou de acordos com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e com agências japonesas de financiamentos de longo prazo, Banco Japonês para a Cooperação Internacional (JBIC), Exportação Nipônica e Seguro de Investimentos (NEXI) para o financiamento dos projetos de mineração, logística e geração de energia desenvolvidos durante o projeto de Investimentos da Vale para 2008-2012. Adicionalmente a Vale tem disponível linhas de crédito com sindicatos bancários que trabalham como um redutor de impacto da liquidez de curto prazo permitindo uma gerência de caixa mais eficiente. Sobre facilidades de crédito, montantes sacados e reembolsados podem ser desembolsados novamente na opção do Mutuário. Em 31 de Dezembro de 2008 o montante total disponível envolvendo linhas de crédito era de US$1.900 milhões, sendo US$1,150 milhões garantidos pela Vale International e pela Vale Inco. Até 31 de Dezembro de 2008 nem a Vale International, nem a Vale Inco sacaram qualquer montante disponibilizado por esta facilidade e a Vale Inco sacou US$101 milhões em letras de crédito. Alguns dos instrumentos financeiros de longo prazo contêm coberturas financeiras. A principal cobertura requer manter certas taxas, como dívidas versus EBITDA e cobertura de juros. A Companhia está em conformidade com as coberturas financeiras requeridas até 31 de Dezembro de 2008. Em 31 de Dezembro de 2008, as Notas de Juros Fixos denominadas em US Dollares no valor de R$15.214 (31 de Dezembro de 2007 R$11.841) e outros débitos de R$27.634 (31 de Dezembro de 2007 R$21.359) não estão securitizados. A securitização de exportações de R$477 (31 de Dezembro de 2007 R$457) está securitizada por contas a receber futuras oriundas de algumas vendas de exportação realizadas pela subsidiária CVRD Overseas Ltd. Empréstimos obtidos de agentes internacionais de R$135 (31 de Dezembro de 2007 R$146) estão garantidas pelo Governo Federal Brasileiro, para os quais existem contragarantias nos mesmos valores segurados pelas ações. O débito de longo prazo restante de R$691 (31 de Dezembro de 2007 R$996) está segurado principalmente por ativos das subsidiárias. 6.17- Passivos Contingentes e Compromissos A Companhia e suas controladas são partes envolvidas em ações trabalhistas, cíveis, tributárias e outros em andamento e estão discutindo estas questões tanto na esfera administrativa como na judicial, as quais, quando aplicável, são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as perdas decorrentes destes processos são estimadas e atualizadas pela Administração, amparada pela opinião da Diretoria Jurídica da Companhia e de seus consultores legais externos. Adicionalmente às provisões registradas, existem outros passivos contingentes, distribuídos entre processos tributários, cíveis e trabalhistas, considerados como perda possível no montante de R$6.793 (R$3.416 na controladora) para os quais, com base no prognóstico de nossos advogados, não há necessidade de constituição de provisão.

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Na data das Demonstrações Contábeis, a Companhia apresentava os seguintes passivos contingentes: a) Provisões para contingências, líquidas de depósitos judiciais, considerados pela Administração da Companhia e por seus consultores

jurídicos como suficientes para cobrir eventuais perdas em processos judiciais de qualquer natureza, como segue:

Consolidado Controladora2008 2007 2008 2007

I) Contingências tributárias 2.299 3.269 1.203 1.805

(-) Depósitos judiciais (1.082) (1.346) (862) (803)

1.217 1.923 341 1.002

II) Contingências cíveis 687 575 475 419

(-) Depósitos judiciais (44) (277) - (202)

643 298 475 217

III) Contingências trabalhistas 1.097 937 905 757

IV) Contingências ambien tais 32 31 9 3 Total de passivos provisionados 2.989 3.189 1.730 1.979

2008 2007 2008 2007 Saldo no início do período 3.189 2.363 1.979 1.508

Reversões líquidas de provisões (1.234) 752 (747) 71

Pagamentos (30) (56) (30) (45)

A tualização Monetária 568 442 385 507

Depósitos judiciais 496 (312) 143 (62)Saldo no final do período 2.989 3.189 1.730 1.979

1) Contingências Tributárias

As principais naturezas das causas tributárias são:

• Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) – Os valores contingenciados se referem ao direito de crédito e diferencial de alíquota relacionados a transferências de ativos entre estabelecimentos da Companhia;

• Imposto sobre Serviços (ISS) – Em sua maioria os processos são referentes ao questionamento do local de cobrança do imposto;

• Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) – As contingências referem-se em sua maioria a majoração de alíquota de 2% para 3% de 1999 a 2000 de empresas incorporadas;

• Imposto de Importação (II) – A provisão constituída está relacionada a desenquadramento na classificação fiscal na importação de equipamentos de empresas incorporadas;

• Adicional de Indenização do Trabalhador Portuário (AITP) – Valor referente à cobrança de taxa de indenização dos trabalhadores portuários em concessão de porto público equiparado a porto privado;

• Imposto de Renda e Contribuição Social – Referem-se substancialmente a discussão sobre a compensação de prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social acima do limite de 30% do lucro tributável e atualização monetária dos ativos de empresas incorporadas; e

• Outras – Envolvem discussões relativas a compensação de créditos tributários e base de cálculo da Compensação Financeira pela

Exploração de Recursos Minerais - CFEM.

2) Contingências Cíveis As ações cíveis estão relacionadas às reclamações de empresas contratadas por perdas que supostamente teriam ocorrido como resultado de vários planos econômicos, acidentes e ação reivindicatória solicitando devolução de terreno.

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3) Contingências Trabalhistas Contingências trabalhistas e previdenciárias - consistem principalmente de: (a) horas “itinere”, (b) adicional de periculosidade e insalubridade, (c) reclamações vinculadas a disputas sobre o montante de compensação pago sobre demissões e ao terço constitucional de férias.

(b) Em relação ao “Girardin Financing”, concedemos certas garantias em relação a Goro Níquel S.A (Goro) para quais a Companhia garante

pagamentos devidos por Goro pelo valor de USD 100 milhões (valor máximo) no caso de falta contratual. Adicionalmente, fornecemos garantia adicional com relação aos pagamentos de Goro com relação a: a) valores que excedam o valor máximo de indenização e (b) outros valores a serem pagos por Goro de acordo com um contrato de leasing sobre certos ativos.

A Companhia concedeu garantia cobrindo certos pagamentos de rescisão de contrato devidos por Goro ao seu fornecedor contratado de energia (ESA), com relação a acordo de fornecimento celebrado em outubro de 2004 para o projeto de desenvolvimento de níquel-cobalto de Goro em Nova Caledônia. O total a que poderia ser pago depende de vários fatores, incluindo rescisão por parte da ESA como resultado de uma omissão por parte de Goro e a data que a rescisão de ESA possa vir a ocorrer. Se Goro rescindir o contrato com

a ESA antes da data estipulada do inicio de fornecimento para o projeto, a multa contratual poderia alcançar um valor máximo de Є$ 145

milhões. Assim que o fornecimento de energia iniciar, os valores garantidos diminuirão de acordo com a vida útil do contrato. A Companhia tem a expectativa de que tais garantias não serão executadas e, portanto, não há passivos registrados. (c) Por ocasião do primeiro passo de sua privatização, em 1997, a Companhia emitiu debêntures para os acionistas existentes na ocasião,

incluindo o Governo Brasileiro. Os termos das debêntures foram estabelecidos para garantir que os acionistas pré-privatização, incluindo o Governo Brasileiro, participassem em possíveis benefícios futuros, que pudessem ser obtidos a partir da exploração de certos recursos minerais.

Foram emitidas 388.559.056 debêntures com valor nominal unitário na data de emissão de R$0,01 (hum centavo de Real), cuja atualização se dá de acordo com a variação do Índice Geral de Preços de Mercado – IGP-M, conforme o disposto na escritura de emissão.

Os debenturistas têm o direito de receber prêmios, pagos semestralmente, nos meses de março e setembro, equivalentes a um percentual das receitas líquidas provenientes de determinados recursos minerais possuídos em maio de 1997 e cobertos pela escritura de emissão.

De acordo com a escritura de emissão, o valor do prêmio deverá ser acrescido de juros até o mês anterior ao do efetivo pagamento, e

de 1% no mês em que o recurso for disponibilizado ao debenturista. As vendas acumuladas de minério de ferro da Vale nas jazidas cobertas pelas debêntures participativas, no período compreendido entre

maio de 1997 e 31 de Dezembro de 2008, foram de 596 milhões de toneladas métricas no Sistema Sudeste e de 671 milhões de toneladas métricas no Sistema Norte, Carajás. Na eventualidade das vendas anuais de minério de ferro permanecerem iguais ao nível realizado nos últimos doze meses, os patamares referidos na Escritura de Emissão de Debêntures para início de pagamento de prêmio, de 1,7 bilhões de toneladas métricas para o Sistema Sudeste e 1,2 bilhão de toneladas métricas para o Sistema Norte, seriam alcançados em 2018 e 2013, respectivamente. Todavia, tal previsão poderá não se confirmar, podendo as datas mencionadas serem antecipadas ou postergadas.

Em 2008 disponibilizamos para pagamento de remuneração das debêntures participativas o valor R$20 (R$22 em 2007).

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6.18- Provisão com Obrigações para Desmobilização de Ativos Em 31 de Dezembro de 2008, a provisão com obrigações para desmobilização de ativos consolidada corresponde ao montante de R$1.997 (R$848 na controladora), classificada em “Provisão com obrigações para desmobilização de ativos” no passivo não circulante e R$113 (R$44 na controladora).

2008 2007 2008 2007

Provisão no início do exercício 1.763 1.535 790 678

Acréscimo de despesas 294 150 163 84

Liquidação financeira no período corrente (16) (27) (11) (15)

Revisões estimadas nos fluxos de caixa (153) 105 (50) 43

Ajustes acumulados de conversão 222 - - - Provisão no final do exercício 2.110 1.763 892 790

Consolidado Controladora

6.19- Fundo de Pensão

As informações a seguir resumem o status dos elementos de benefícios dos planos de pensão, das atualizações do passivo atuarial e das contribuições das patrocinadoras para os planos. (a) Planos de Benefício:

Os resultados da avaliação atuarial estão assim representados:

Evolução do valor justo dos ativos

2008 2007

Planos de pensão superavitários

Planos de pensão

deficitários

Outros benefícios

deficitários

Planos de pensão superavitários

Planos de pensão

deficitários

Outros benefícios

deficitáriosValor justo dos ativos no início do exercício 7.417 6.405 18 7.483 6.386 9 Rendimento real dos ativos 132 (1.147) 2 447 131 2 Contribuição da patrocinadora 74 399 97 63 631 109 Benefícios pagos (512) (467) (97) (576) (481) (101) Efeitos de variações cambiais - 328 1 - (262) (1)

Valor justo dos ativos no final do exercício 7.111 5.518 21 7.417 6.405 18

Evolução do valor presente das obrigações

2008 2007Planos de

pensão superavitários

Planos de pensão

deficitários

Outros benefícios

deficitários

Planos de pensão

superavitários

Planos de pensão

deficitários

Outros benefícios

deficitáriosValor presente das obrigações no início do exercício 5.629 7.127 2.668 5.402 7.293 2.523

Passivo reconhecido com a consolidação da Vale Inco - - - - 214 455 Custo do serviço corrente 20 110 42 17 119 39 Custo dos juros 556 379 127 588 368 127 Benefícios pagos (512) (467) (97) (576) (481) (101) Ajuste no plano - 29 - - 7 - Alteração das hipóteses (712) - - - - - Perda atuarial 685 (1.207) (684) 198 (64) (220) Efeitos de variações cambiais - 383 143 - (329) (155)

Valor presente das obrigações no final do exercício 5.666 6.354 2.199 5.629 7.127 2.668

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Plano de Pensão

Os resultados da avaliação atuarial estão assim resumidamente representados:

Conciliação dos ativos e passivos reconhecidos no balanço

Consolidado

2008 2007(*) Planos de

pensão superavitários

Planos de pensão

deficitários

Outros benefícios

deficitários

(*) Planos de pensão

superavitários

Planos de pensão

deficitários

Outros benefícios

deficitários

Valor presente das obrigações no final do exercício (5.666) (6.354) (2.199) (5.629) (7.127) (2.668) Valor justo dos ativos no final do exercício 7.111 5.518 21 7.417 6.405 18 Valor líquido dos (ganhos) e perdas não reconhecidos no balanço 545 231 (410) (232) - (122) Total 1.990 (605) (2.588) 1.556 (722) (2.772)

Ativo / (Passivo) atuarial líquido provisionado:Curto prazo - (26) (127) - (38) (117) Longo prazo 1.990 (579) (2.461) 1.556 (684) (2.655)

Ativo / (Passivo) atuarial líquido provisionado 1.990 (605) (2.588) 1.556 (722) (2.772)

Controladora

2008 2007(*) Planos de

pensão superavitários

Planos de pensão

deficitários

Outros benefícios

deficitários

(*) Planos de pensão

superavitários

Planos de pensão

deficitários

Outros benefícios

deficitáriosValor presente das obrigações no final do exercício (5.666) - - (5.629) - - Valor justo dos ativos no final do exercício 7.111 - - 7.417 - - Valor líquido dos (ganhos) e perdas não reconhecidos no balanço 545 - - (232) - - Total 1.990 - - 1.556 - -

Ativo / (Passivo) atuarial líquido provisionado:Curto prazo - - - - - - Longo prazo 1.990 - - 1.556 - -

Ativo / (Passivo) atuarial líquido provisionado 1.990 - - 1.556 - -

(*) A Companhia não registrou em seu balanço patrimonial o ativo decorrente da avaliação atuarial, por não haver claramente uma evidência na realização, conforme estabelece o item 49 da NPC 26. Metas de Investimentos e composição dos ativos do plano

O valor de mercado dos ativos destes planos é R$12.650 e R$13.840 no final de 2008 e 2007, respectivamente. A alocação de ativos para os planos de pensão da Companhia no final de 2008 e 2007 e a meta de alocação para 2009, por categoria de ativo, se dá conforme a seguir:

Brasil

Meta de Alocação para 2009Categoria de ativos (Não auditado) 2008 2007

Ações 26% 20% 29%Imobiliário 6% 4% 3%Empréstimos 7% 6% 4%Renda fixa 61% 70% 64%Total 100% 100% 100%

Percentual dos Ativos dos Planos

Exterior

Meta de Alocação para 2009Categoria de ativos (Não auditado) 2008 2007

Ações 61% 54% 61%Renda fixa 39% 46% 39%Total 100% 100% 100%

Percentual dos Ativos dos Planos

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A Política de Investimentos foi baseada no ALM – Asset Liability Modelling realizada pela Mercer Consulting. A meta de alocação dos ativos de renda fixa foi estabelecida para superar as obrigações atuariais dos planos. A proposta para 2009 é aumentar os investimentos ativos indexados a inflação. Os investimentos remanescentes em renda fixa serão utilizados para pagar os benefícios do plano a curto prazo.

A meta de alocação no segmento de renda variável reflete o retorno esperado para o IBOVESPA (índice das ações brasileiras) e o ALM.

(b) Passivo Atuarial:

Abono Complementação e Plano de Assistência Médica

Refere- se à responsabilidade da Companhia na complementação de aposentadorias, pensões e assistência médica relacionadas ao incentivo ao desligamento de funcionários nos períodos de 1987 e 1989.

Os resultados resumidos da avaliação atuarial estão assim representados:

Evolução do valor justo dos ativos (*)

Abono complementação 2008 2007

Valor justo dos ativos no início do exercício 259 196 Rendimento real dos ativos 49 32 Contribuição da patrocinadora 100 93 Benefício pago no exercício (67) (62)

Valor justo dos ativos no final do exercício 341 259

(*) Não se aplica o valor justo dos ativos para fins de assistência médica Evolução do valor presente das obrigações

Assistência médica Abono complementação2008 2007 2008 2007

Valor das obrigações no início do exercício 292 229 732 708 Custo de serviço corrente bruto 3 - - - Custo dos juros 29 25 71 76 Benefício pago no exercício (31) (21) (67) (62) Alteração das hipóteses (34) - (63) - Perda (Ganho) no passivo 41 59 57 10

Valor presente das obrigações no final do exercício 300 292 730 732

Conciliação dos ativos e passivos reconhecidos no balanço

Assistência médica Abono complementação2008 2007 2008 2007

Valor presente das obrigações atuariais total ou parcialmente cobertas (300) (292) (730) (732) Valor justo dos ativos - - 341 259 Valor líquido dos (ganhos) perdas não reconhecidos no balanço 31 24 49 73

Passivo atuarial líquido provisionado (269) (268) (340) (400)

Custos reconhecidos na demonstração do resultado do exercício

Assistência médica Abono complementação2008 2007 2008 2007

Custo dos juros 29 25 71 76 Rendimento real dos ativos - - (49) (32)

Total dos custos, líquidos 29 25 22 44

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(c) Contribuições das Patrocinadoras:

Meta para 2009 2008

Plano de benefícios - VALE MAIS - renda (46) (46)

Plano de benefícios - VALE MAIS - risco e benefício proporcional (73) (74)

Planos de pensão no exterior (591) (632)

Plano abono complementação (*) (101) (100)

Plano de assitência médica para aposentados (*) (27) (31) Total de contribuições (838) (883)

(*) Referente ao passivo atuarial

(d) Hipóteses Atuariais e Econômicas

Todos os cálculos atuariais envolvem projeções futuras acerca de alguns parâmetros, tais como: salários, juros, inflação, comportamento dos benefícios do INSS, mortalidade, invalidez, etc. Nenhum resultado atuarial pode ser analisado sem o conhecimento prévio do cenário de hipóteses utilizado na avaliação.

As hipóteses atuariais econômicas adotadas foram formuladas considerando-se o longo prazo previsto para sua maturação, devendo, por isso, serem analisadas sob essa ótica. Portanto, a curto prazo, elas podem não ser necessariamente realizadas.

Nas avaliações foram adotadas as seguintes hipóteses econômicas:

2008 2007

Hipóteses econômicas Planos de pensão locais

Planos de pensão no exterior

Planos de pensão locais

Planos de pensão no exterior

Taxa de desconto 11,28% p.a. 6,45% p.a. 10,24% p.a. 5,21% p.a.Taxa de retorno esperado dos ativos 12,22% p.a. 7,17% p.a. 12,78% p.a. 7,18% p.a.Taxa de crescimento dos salários e encargos - até 47 anos 7,12% p.a. 3,85% p.a. 7,12% p.a. 4,01% p.a.Taxa de crescimento dos salários e encargos - após 47 anos 4,00% p.a. 3,85% p.a. 4,00% p.a. 4,01% p.a.Inflação 4,00% p.a. 2,00% p.a. 4,00% p.a. 2,00% p.a.Taxa de crescimento nominal dos custos médicos 7,12% p.a. 6,19% p.a. 7,64% p.a. 6,35% p.a.

Todas as premissas foram revistas em 2008. 6.20- Incentivo de longo prazo Em 2008, com o objetivo de incentivar a visão de “acionista”, para alguns dos executivos da Companhia, além de elevar a capacidade de retenção dos executivos e reforçar a cultura de performance sustentada o Conselho de Administração aprovou um Plano de Remuneração a Longo Prazo, que foi implementado para ciclos de 3 anos. De acordo com os termos do plano, os participantes, restrito a certos executivos, podem alocar uma parte de seus bônus anuais ao plano. A parte do bônus alocada ao plano é usada pelo executivo para comprar ações preferenciais da Vale, através de uma instituição financeira previamente definida em condições de mercado e sem nenhum benefício fornecido pela Vale. Essas ações, compradas por cada executivo não tem restrições e de acordo com critérios próprios de cada participante, podem ser vendidas a qualquer momento. Contudo, para serem intituladas ao Plano de Remuneração a Longo Prazo fornecido pela Vale, o montante das ações inicialmente compradas pelos executivos na adoção do plano, devem ser mantidas por um período de três anos e os executivos precisam manter seu vínculo empregatício com a Vale durante esse período. Estando enquadrado nessas duas condições descritas acima, (manter o número de ações compradas e continuar como funcionário da Vale por três anos) o participante é intitulado a receber da Vale ao final de cada ciclo um pagamento em caixa equivalente ao total de ações detidas, baseado em cotações de mercado. A Companhia contabiliza o custo desse incentivo de acordo com o Plano de Remuneração de Longo Prazo, seguindo os requerimentos da "Deliberação CVM 562/2008”. As obrigações são medidas, em cada data de divulgação, a valor justo, baseado em cotações de mercado. Os custos de compensação incorridos são reconhecidos, durante os três anos definidos como período aquisitivo.

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Adicionalmente, certos executivos elegíveis ao incentivo de longo prazo, tem a oportunidade de receber ao final de um ciclo trianual um valor monetário equivalente ao valor de mercado de um determinado números de ações calculados com base nos critérios de avaliação de carreira e fator de performance da Vale medida pelo indicador de retorno total aos acionistas. Em 31 de Dezembro de 2008, o valor total provisionado para atender esse incentivo é de R$17, equivalentes a 711.005 ações, integralmente reconhecido no resultado. 6.21- Capital Social Em julho de 2008 a Vale através de oferta global emitiu 256.927 ações ordinárias e 164.403 ações preferenciais registrada no Brasil e no exterior. Em agosto de 2008 através de oferta suplementar emitiu 24.660 ações preferenciais. Com a conclusão da operação, o capital social aumentou R$19 bilhões e adicionalmente foi registrado em conta retificadora o custo de captação dos recursos, no valor de R$161. Assim, o capital social passou a ser composto de 3.256.724.482 ações ordinárias e de 2.108.579.618 ações preferenciais, montando a R$47.434. Em 27 de abril de 2007 a Assembléia Geral Extraordinária (AGE) dos acionistas aprovou o aumento do capital social com capitalização de parte da reserva de expansão/investimentos de R$7.673, da reserva legal de R$752, e da reserva de incentivos fiscais de R$83, sem emissão de novas ações. O capital passou a ser de R$28.000. Em 30 de agosto de 2007 a Assembléia Geral Extraordinária (AGE) dos acionistas aprovou desdobramento acionário. A partir de setembro de 2007 cada ação existente passou, tanto ordinária quanto preferencial, a ser representada por duas ações. As ações preferenciais classe A possuem os mesmos direitos das ações ordinárias, com exceção do voto para eleição de membros do Conselho de Administração, e têm prioridade no recebimento de um dividendo mínimo anual de 6%, calculado sobre a parcela de capital constituída por esta classe de ações ou de 3% do valor do patrimônio líquido da ação, o que for maior entre eles. Em 31 de dezembro o capital social é composto de 5.365.304.100 ações escriturais, sem valor nominal, assim distribuídas.

Quantidade de açõesAcionistas ON % PNA % Total %Valepar S.A. 1.716.435.045 53 20.340.000 1 1.736.775.045 32 Governo Brasileiro (Tesouro Nacional / BNDES / INSS / FPS) 56.712 - 60.904.104 3 60.960.816 1 Investidores estrangeiros em ADRs 724.877.268 22 794.529.068 38 1.519.406.336 29 FMP - FGTS 122.303.382 4 - - 122.303.382 2 PIBB - BNDES 4.513.120 - 7.115.990 - 11.629.110 - BNDESPar 218.386.481 7 1.483.079 - 219.869.560 4 Investidores institucionais estrangeiros no mercado local 108.334.610 3 316.402.075 15 424.736.685 8 Investidores institucionais 223.055.069 7 386.095.593 18 609.150.662 11 Investidores de varejo no país 63.824.896 2 444.855.405 21 508.680.301 9 Ações em tesouraria no país 74.937.899 2 76.854.304 4 151.792.203 4

Total 3.256.724.482 100 2.108.579.618 100 5.365.304.100 100

Os conselheiros e diretores, como grupo, detêm 166.915 ações ordinárias e 715.112 ações preferenciais. O Conselho de Administração poderá, independentemente de reforma estatutária, deliberar a emissão de novas ações (capital autorizado), inclusive mediante a capitalização de lucros e reservas até o limite autorizado de 3.600.000.000 ações ordinárias e 7.200.000.000 ações preferenciais, todas sem valor nominal. Em 31 de Dezembro de 2008, a Companhia, após a destinação do resultado do exercício, não apresenta excesso de reservas de lucros sobre o capital social.

6.22- Recursos vinculados à Futura Conversão Mandatória em Ações

Em junho de 2007 a Companhia emitiu títulos mandatoriamente conversíveis em ações no valor de R$3.601, líquidos de encargos R$3.064, com vencimento em 2010. Os títulos têm cupom de 5,50% a.a. pago trimestralmente e direito ao recebimento de remuneração adicional equivalente a distribuição em caixa paga aos detentores das ADSs. Esses títulos se enquadram como instrumento de capital, principalmente pelo fato de que não há opção, tanto por parte da Companhia quanto por parte dos titulares de liquidar, total ou parcialmente, a operação com recursos financeiros, sendo portanto, a conversão em ações compulsória e conseqüentemente foram reconhecidos contabilmente, líquidos dos encargos financeiros, como componente específico do Patrimônio Líquido.

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30

Os recursos vinculados à futura conversão, líquidos dos encargos financeiros, representados por um máximo de 56.582.040 ações ordinárias são equivalentes a R$2.111 e os representados por no máximo de 30.295.456 ações preferenciais são equivalentes a R$926. Todas as ações estão atualmente em tesouraria (vide nota explicativa 6.24). 6.23- Programa de ADRs - American Depositary Receipts A Companhia possui registro na Securities and Exchange Commission – SEC, que permite que suas ações preferenciais e ordinárias sejam negociadas na Bolsa de Valores de Nova York – NYSE em forma de ADR - American Depositary Receipts desde Junho/00 e Março/02, respectivamente . Por consequência do desdobramento das ações da Companhia cada ADR também foi desdobrado mantendo assim a proporção de 1 (uma) ação preferencial classe "A" ou ordinária, negociada com os códigos “RIOPR” e "RIO", respectivamente. Para manutenção deste registro a Companhia também divulga suas demonstrações de acordo com os princípios contábeis norte-americanos – USGAAP cujo resultado apurado no ano de 2008 foi de R$24.396 diferindo basicamente do resultado apresentado de acordo com os princípios contábeis brasileiros pela não amortização de ágios. 6.24- Ações em Tesouraria Em 16 de Outubro de 2008, o Conselho de Administração aprovou novo programa de recompra de ações envolvendo até 69.944.380 ações ordinárias e até 169.210.249 ações preferenciais, correspondentes respectivamente a 5,5% e 8,5% do número total de ações de cada classe em circulação (“free float”) com base na posição acionária de 30 de setembro de 2008. Até 31 de Dezembro de 2008, haviam sido adquiridas 18.355.869 ações ordinárias e 46.513.400 ações preferências. O objetivo do programa é a maximização do valor da empresa para o acionista Em 31 de Dezembro de 2008, estavam em tesouraria 74.937.899 ações ordinárias e 76.854.304 ações preferenciais, no montante de R$2.448, como segue:

AçõesClasse Quantidade Custo de aquisição unitário Cotação média em

2008 2007 Médio Mínimo Máximo 2008 2007

Preferenciais 76.854.304 30.341.144 23,62 21,02 27,96 37,99 39,46 Ordinárias 74.937.899 56.582.040 16,90 23,33 31,00 44,44 46,73

151.792.203 86.923.184

6.25- Remuneração aos Acionistas A remuneração aos acionistas propostas para 2008 foi calculada como segue:

Lucro líquido do exercício 21.279 Reserva legal (1.064) Realização da reserva de lucros a realizar (*) 23

Lucro líquido ajustado 20.238

Dividendo mínimo obrigatório - 25% (R$0,99 por ação em circulação) 5.059

Dividendos estatutário das ações preferenciais (3% do PL R$0,36 por ação em circulação) 1.195

Dividendos estatutário das ações preferenciais (6% do capital R$0,35 por ação em circulação) 1.108

Dividendos/Juros sobre o capital próprio totais 5.059 Dividendos antecipados em outubro de 2008 (225) Dividendo/Juros sobre o capital próprio proposto 4.834

(*) Realização com base no recebimento de dividendos, baixa ou alienação de participações societárias e pela depreciação, baixa e alienação de bens do ativo imobilizado.

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6.26- Resultado Financeiro Consolidado

Trimestres (Não auditado)4T/08 3T/08 4T/07

Despesas financeiras

Juros (786) (509) (552)

Contingências trabalhistas, cíveis e fiscais (51) (40) (70) CPMF - - (52) Outras (156) (198) (522)

(993) (747) (1.196) Receitas financeiras

Partes relacionadas 1 1 4 Aplicações financeiras 496 431 63 Outras 89 35 195

586 467 262

Derivativos (1.327) (1.112) 589

Variações monetárias e cambiais ativas:Caixas e equivalentes 3.662 2.357 (127)

Contas a receber 2.217 1.812 (253)

Empréstimos (6.231) (4.768) 883

Imobilizado 6.538 5.397 (254)

Outros (1.905) (2.094) 491

Líquido 4.281 2.704 740

Resultado financeiro líquido 2.547 1.312 395

Acumulado

Consolidado Controladora

Antes das novas práticas

Ajustes às novas prática 2008 2007 2008 2007

Despesas financeirasJuros (2.296) - (2.296) (2.663) (2.889) (3.142) Contingências trabalhistas, cíveis e fiscais (183) - (183) (188) (173) (171) CPMF - - - (275) - (204) Outras (978) - (978) (2.002) (364) (1.209)

(3.457) - (3.457) (5.128) (3.426) (4.726) Receitas financeirasPartes relacionadas 4 - 4 9 229 27 Aplicações financeiras 1.023 - 1.023 225 772 47 Outras 194 - 194 562 92 30

1.221 - 1.221 796 1.093 104

Derivativos (1.817) - (1.817) 1.853 (1.475) 1.490

Variações monetárias e cambiais ativas:Caixas e equivalentes 5.708 (663) 5.045 (784) 3.058 22

Contas a receber 3.160 (538) 2.622 (1.585) 73 (441)

Empréstimos (8.268) 973 (7.295) 6.291 (260) 965

Imobilizado 7.259 (7.123) 136 (3.625) - - Outros (2.896) 2.600 (296) 2.459 (689) 306 Partes relacionadas 3 - 3 - (9.047) 5.600

Líquido 4.966 (4.751) 215 2.756 (6.865) 6.452

Resultado financeiro líquido 913 (4.751) (3.838) 277 (10.673) 3.320

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6.27- Instrumentos Financeiros – Derivativos Política de gestão de risco A Vale desenvolveu sua estratégia de gestão de riscos com o objetivo de prover uma visão integrada dos riscos aos quais está exposta. Para tal, avalia não apenas o impacto das variáveis negociadas no mercado financeiro sobre os resultados do negócio (risco de mercado), como também o risco proveniente de obrigações assumidas por terceiros para com a Companhia (risco de crédito) e aqueles inerentes aos processos produtivos (risco operacional). Métricas tradicionais de mensuração de risco de mercado, tais como VaR (Valor em Risco), não são suficientes para avaliar as exposições do grupo, uma vez que, neste, o principal objetivo é evitar possível falta de recursos em caixa para honrar compromissos futuros. A gestão integrada de riscos, que incorpora os diversos tipos de risco, bem como, as relações entre os diversos fatores de risco de mercado (correlações), busca avaliar o impacto que tais eventos trariam, considerando os chamados hedges naturais presentes no portfólio da empresa. Desta forma, ao avaliar o risco associado aos negócios Vale, pode-se observar o efeito positivo associado à diversificação do seu portfólio de produtos e moedas. Esta diversificação implica em uma redução natural dos níveis de risco da empresa. Qualquer estratégia de mitigação de risco, quando necessária, somente será implementada quando contribuir de forma significativa para a redução da volatilidade do fluxo de caixa além dos níveis inicialmente observados e desejados. A Vale entende que o gerenciamento de risco é fundamental para apoiar sua estratégia de crescimento e flexibilidade financeira. A redução do risco quanto aos fluxos de caixa futuros melhora a capacidade de crédito da Companhia, facilitando o acesso aos diversos mercados e reduzindo o custo relativo a eventuais captações. Em decorrência disso, o Conselho de Administração estabeleceu uma política de gestão de risco corporativo e um comitê executivo de gestão de risco. A política de gestão de risco determina que a Vale avaliará regularmente o risco associado ao seu fluxo de caixa, bem como, propostas de mitigação de risco. Conforme já destacado, estas, quando necessárias, serão executadas com o objetivo de reduzir os riscos com relação ao cumprimento dos compromissos assumidos pela Companhia, tanto com terceiros, como com seus acionistas. . A Diretoria Executiva é responsável pela avaliação e aprovação das estratégias de mitigação de risco de longo-prazo, que foram recomendadas pelo comitê executivo de gestão de riscos. O comitê é responsável por emitir parecer sobre os princípios e instrumentos de gerenciamento de risco, além de comunicar periodicamente a Diretoria Executiva sobre o processo de gestão e monitoramento dos riscos, os principais riscos aos quais a Companhia está exposta, bem como, o impacto destes sobre o fluxo de caixa. Em dezembro de 2008 os membros do comitê executivo de gestão de risco eram: Fabio de Oliveira Barbosa, diretor executivo de finanças e relações com investidores, Tito Martins, diretor executivo de minerais não ferrosos, Demian Fiocca, diretor executivo de gestão e sustentabilidade, Guilherme Cavalcanti, diretor do departamento de finanças corporativas da Vale e Jennifer Maki, diretora do departamento de finanças da Vale Inco Ltd.,subsidiária integral da Vale. A política e as normas de gestão de risco, que complementam os normativos de governança corporativa de gestão de riscos, determinam a diversificação de operações e contrapartes e a proibição de operações de derivativos de caráter especulativo. Além da estrutura normativa de gestão de risco, contamos ainda com uma estrutura corporativa com responsabilidades bem definidas. A recomendação e a execução das operações são feitas por áreas independentes. É responsabilidade da área de gestão de riscos definir e propor ao comitê executivo de gestão de risco operações ou medidas de mitigação de riscos de mercado consistentes com a estratégia da Vale e suas empresas consolidadas. É responsabilidade da área financeira a execução das operações de mitigação de riscos que envolvam contratação de derivativos. A independência entre as áreas garante um controle efetivo sobre estas operações. O monitoramento e a avaliação mensal de nossa posição consolidada permite acompanhar os resultados financeiros e o impacto no fluxo de caixa, bem como, garantir que os objetivos inicialmente traçados sejam atingidos. O cálculo do valor justo das posições é disponibilizado semanalmente para acompanhamento gerencial. Todas as operações de derivativos foram apresentadas no balanço de acordo com o valor de mercado e os ganhos ou perdas foram devidamente contabilizados no resultado do exercício. Considerando a natureza dos negócios e operações da Vale, os principais fatores de risco de mercado aos quais estamos expostos são: • Taxas de juros; • Taxas de câmbio; e • Preços de produtos Metodologia de cálculo do valor justo das posições Foram utilizadas metodologias de avaliação comumente empregadas por participantes de mercado de derivativos para o cálculo do valor justo. Os instrumentos financeiros foram avaliados calculando o seu valor presente por meio da utilização das curvas de mercado que impactam o instrumento nas datas de apuração. As curvas e preços utilizados no cálculo para cada grupo de instrumentos estão detalhados no tópico “curvas de mercado”. O método de apreçamento utilizado no caso de opções européias é o modelo Black & Scholes, largamente utilizado pelos participantes do mercado de derivativos para avaliação de opções. Neste modelo o valor justo do derivativo é função da volatilidade e preço do instrumento financeiro subjacente, do preço de exercício da opção, da taxa de juros e do período até o vencimento. No caso das opções em que o resultado é função da média do preço do ativo subjacente em um período da vida da opção, denominadas asiáticas, utilizamos o modelo de Turnbull & Wakeman, também amplamente utilizado para apreçar este tipo de opção. Neste modelo além dos fatores que influenciam o preço da opção no modelo de Black & Scholes, é considerado o período de formação do preço médio.

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No caso de swaps, tanto o valor presente da ponta ativa quanto da ponta passiva são estimados através do desconto dos fluxos de caixa pela taxa de juros da moeda em que o swap é denominado. A diferença entre o valor presente da ponta ativa e da ponta passiva do swap gera seu valor justo. O modelo de cálculo de swaps atrelados a TJLP segue a descrição contida no caderno de fórmulas da CETIP, o que envolve a definição da curva a termo de TJLP. Desta forma, a TJLP pode ser representada por meta de inflação divulgada pelo Banco Central do Brasil, baseada no Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA) mais prêmio de risco Brasil, que compreende uma taxa de juro real internacional e um componente de risco Brasil, computado a partir do spread de risco dos bonds emitidos pelo Brasil, numa perspectiva de médio e longo prazo. Os contratos de compra ou venda de produtos e insumos com liquidação futura são precificados utilizando as curvas futuras para cada produto. Normalmente estas curvas são obtidas nas bolsas onde os produtos são comercializados, dentre elas, a London Metals Exchange (LME) e a COMEX ou provedores de preços de mercado. Quando não há preço para o vencimento desejado, utilizamos interpolações entre os vencimentos disponíveis. Metodologia de cálculo do valor em risco das posições Foi mensurado o valor em risco das posições com derivativos através da metodologia de simulação histórica. Foram identificados os diferentes fatores de risco que determinam a formação de preço dos derivativos que compõem a carteira da Vale e coletada uma amostra de seus retornos diários históricos ao longo da janela de observação de dois anos. As posições atuais dos derivativos da Vale foram utilizadas para simular seus retornos com base nos retornos observados na amostra e obter uma distribuição não-paramétrica do retorno e, consequentemente, do valor em risco da carteira no horizonte de um dia útil. O valor em risco da carteira foi obtido utilizando-se o nível de confiança estatística de 95%. Análise de sensibilidade (não auditado) No tópico “análise de sensibilidade” são apresentados os quadros com análise de sensibilidade de todas as posições em aberto em 31 de dezembro de 2008. Os cenários definidos nesta análise foram:

• Cenário I: provável - foram consideradas as curvas de mercado de 31 de dezembro de 2008; • Cenário II: deterioração de 25% - considerando um choque de 25% nas curvas de mercado utilizadas para apreçamento no cenário

provável, impactando negativamente o valor justo das posições de derivativos da Vale; • Cenário III: evolução de 25% - considerando um choque de 25% nas curvas de mercado utilizadas para apreçamento no cenário

provável, impactando positivamente o valor justo das posições de derivativos da Vale; • Cenário IV: deterioração de 50% - considerando um choque de 50% nas curvas de mercado utilizadas para apreçamento no cenário

provável, impactando negativamente o valor justo das posições de derivativos da Vale; • Cenário V: evolução de 50% - considerando um choque de 50% nas curvas de mercado utilizadas para apreçamento no cenário

provável, impactando positivamente o valor justo das posições de derivativos da Vale. Contratos sujeitos à chamada de margem Os contratos com chamadas de margem referem-se apenas a parte das operações de cobre e níquel contratadas pela Vale Inco Ltd.,subsidiária integral da Vale. O valor total de margem depositada em Dezembro de 2008 era de R$23,6, e se refere a posições que vencem em 2009. Definições das principais posições Hedge de Fluxo de Caixa – operações de hedge com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa proveniente do descasamento de moeda entre nossas receitas, predominantemente em dólares americanos, e nossos custos e investimentos, predominantemente em reais. Esta posição foi liquidada em dezembro de 2008. Hedge dos empréstimos e financiamentos em reais indexados a CDI

• Swap CDI vs. taxa fixa em USD – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações de swap para converter o fluxo de caixa das dívidas indexadas a CDI para dólares americanos nos contratos de empréstimos e financiamentos. Nestas operações, a Vale paga taxas fixas em dólares americanos e recebe remuneração atrelada ao CDI.

• Swap CDI vs. taxa flutuante em USD – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa foram implementadas operações de

swap para converter o fluxo de caixa de dívidas indexadas a CDI para dólares americanos nos contratos de empréstimos e financiamentos. Nestas operações, a Vale paga taxas flutuantes em dólares americanos (Libor - London Interbank Offered Rate) e recebe remuneração atrelada ao CDI.

Estes instrumentos foram utilizados para converter o fluxo das debêntures emitidas em 2006 com valor nominal de R$5,5 bilhões, da NCE (Nota de crédito de exportação) emitida em 2008 com valor nominal de R$2 bilhões e de financiamentos para aquisição de bens e serviços, com valor nominal de R$1 bilhão, realizados em 2006 e 2007. Hedge dos empréstimos e financiamentos em reais indexados a TJLP

• Swap TJLP vs. taxa fixa em USD – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas indexadas a TJLP para dólares americanos nos contratos de empréstimos junto ao BNDES. Nestas operações, a Vale paga taxas fixas em dólares americanos e recebe remuneração atrelada à TJLP.

• Swap TJLP vs. taxa flutuante em USD – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações de

swap para converter o fluxo de caixa de dívidas indexadas a TJLP para dólares americanos nos contratos de empréstimos junto ao BNDES. Nestas operações, a Vale paga taxas flutuantes em dólares americanos (Libor) e recebe remuneração atrelada à TJLP.

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Hedge para os empréstimos e financiamentos em euros

• Swap taxa flutuante em EUR vs. taxa flutuante em USD – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foi realizada uma operação de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas em euros indexadas à Euribor para dólares americanos indexados à Libor. Esta operação foi utilizada para converter o fluxo de uma dívida em euros, com valor nominal de € 19,1 milhões, emitida em 2003 pela Vale. Nesta operação a Vale recebe taxas flutuantes em euros (Euribor) e paga remuneração atrelada a taxas flutuantes em dólares americanos (Libor).

Hedge para os empréstimos e financiamentos sujeitos a taxa flutuante em dólares americanos

• Swap taxa flutuante em USD vs. taxa fixa em USD – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foi realizada uma operação de swap para converter o fluxo de caixa de uma dívida sindicalizada emitida pela Vale Inco Ltd.,subsidiária integral da Vale, no ano de 2004, com valor nominal de USD 200 milhões indexada a taxa flutuante (Libor) para taxa fixas. Na operação de hedge a Vale paga a contraparte taxa fixa e recebe remuneração atrelada a taxa flutuante (Libor).

Programa de venda de níquel a preço fixo – com o objetivo de manter a exposição a flutuações de preço do níquel, foram realizadas operações de derivativos para converter para preço flutuante os contratos comerciais de Níquel com clientes que solicitam a fixação do preço. As operações têm como objetivo garantir que os preços relativos a estas vendas sejam equivalentes à média de preços da LME no momento da entrega física do produto para o cliente. As operações usualmente realizadas neste programa são compras de níquel para liquidação futura, seja em bolsa (LME) ou em mercado de balcão. Estas operações são revertidas antes do vencimento original de forma a casar com as datas de liquidação dos contratos comerciais que tiveram o preço fixado. Programa de proteção para operações de compra de níquel – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa e eliminar o descasamento entre o período de precificação da compra de Níquel (concentrado, catodo, sínter e outros tipos) e o período da revenda do produto processado, foram realizadas operações de hedge. Os itens comprados são matérias-primas utilizadas no processo de produção de níquel refinado. As operações usualmente realizadas neste caso são vendas de níquel para liquidação futura, seja em bolsa (LME) ou em mercado de balcão. Hedge de gás natural – com o objetivo de minimizar o impacto das oscilações dos preços deste insumo nos custos da empresa, foram realizadas operações de hedge de gás natural. As operações geralmente são feitas através da contratação de compra de contratos futuros/forwards. Programa de proteção para operações de compra de sucata de cobre – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa e eliminar o descasamento entre o período de cotação da compra de sucata de cobre e o período de cotação da venda do produto final foram realizadas operações de hedge. A sucata comprada é combinada com outros insumos da Vale Inco Ltd., subsidiária integral da Vale, para produzir cobre para os clientes finais. Neste caso, normalmente as operações realizadas são vendas com liquidação futura na bolsa (LME) ou em mercado de balcão. Hedge de cobre – operações de hedge com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa associada à variação dos preços do cobre na LME. Normalmente as operações realizadas neste item são vendas com liquidação futura na bolsa (LME ou COMEX) ou em mercado de balcão e operações de zero-cost collars (compra de opção de venda associada à venda de opção de compra). As operações foram encerradas em dezembro de 2008. Hedge de alumínio – operações de hedge com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa associada à variação dos preços do alumínio na LME. Normalmente as operações realizadas neste item são vendas com liquidação futura na bolsa (LME) ou em mercado de balcão e operações de zero-cost collars (compra de opção de venda associada à venda de opção de compra). As operações foram encerradas em dezembro de 2008. Hedge de platina – operações de hedge com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa associada à variação dos preços da platina na LME. Normalmente as operações realizadas neste item são vendas com liquidação futura na bolsa (COMEX) ou em mercado de balcão e operações de zero-cost collars (compra de opção de venda associada à venda de opção de compra). As operações foram encerradas em dezembro de 2008. Hedge de ouro - operações de hedge com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa associada à variação dos preços do ouro, subproduto de nossa produção de cobre. Normalmente as operações realizadas neste item são vendas futuras e operações de zero-cost collars (compra de opção de venda associada à venda de opção de compra). As operações foram encerradas em dezembro de 2008. Derivativos embutidos

• Compra de energia – contrato de compra de energia entre a Albras, controlada da Vale, e a Eletronorte, que contém uma cláusula que define que poderá ser cobrado um prêmio sobre o valor da energia caso o preço do alumínio seja negociado entre US$1450/ton e US$2773/ton. Esta cláusula é considerada um derivativo embutido.

• Compra de produtos intermediários e matérias-primas – contratos de compra de matérias primas e concentrado de níquel realizados

pela Vale Inco Ltd., subsidiária integral da Vale, que contêm provisões de preço baseadas no preço futuro de cobre e níquel. Estas provisões são consideradas derivativos embutidos.

Risco de câmbio e de taxa de juros O fluxo de caixa da Companhia está sujeito a volatilidade de diversas moedas. Enquanto os preços da maioria de nossos produtos são indexados ao dólar americano, representando cerca de 94% do total da receita, a maioria de nossos custos, despesas e investimentos são indexados a moedas diferentes do dólar, principalmente reais e dólares canadenses.

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A fim de reduzir a volatilidade potencial do fluxo de caixa da empresa proveniente do descasamento de moedas, são utilizados instrumentos de derivativos. O portfolio de derivativos contratados com este objetivo consiste, basicamente, de swaps de taxas de juros para converter os fluxos de caixa flutuantes em reais para fluxos de caixa em dólares americanos a taxas fixas ou flutuantes, sem qualquer alavancagem. Por outro lado, a Vale também está exposta ao risco de taxa de juros sobre os empréstimos e financiamentos. A dívida de taxa de juros variável em dólar consiste principalmente em empréstimos incluindo operações de pré-pagamento de exportações, empréstimos em bancos comerciais e organizações multilaterais. Em geral, as dívidas de taxa variável em dólares americanos são indexadas à Libor. Para atenuar os efeitos da volatilidade das taxas de juros no fluxo de caixa, a Vale considera o hedge natural entre a flutuação da taxa em dólar e dos preços dos metais. Na ausência de hedge natural, a Vale analisa a contratação de instrumentos financeiros para obter a proteção desejada. As dívidas sujeitas a taxas de juros flutuantes em reais são empréstimos na forma de debêntures, empréstimos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e financiamento para aquisição de bens e serviços realizados no mercado brasileiro. Estas dívidas em reais são indexadas principalmente ao CDI e à TJLP. Em 31 de Dezembro de 2008, o valor da dívida denominada em reais e convertida através de swaps em dólares americanos era de US$4,2 bilhões, com custo médio de 4,9% após as operações de swaps, e vencimento entre Novembro de 2010 e Dezembro de 2027, com pagamentos de juros semestrais . As operações de swap têm vencimentos e valores similares aos dos vencimentos dos pagamentos de juros e principal, na medida em que a liquidez de mercado permitir. Sendo assim, na data de liquidação, o resultado do swap compensará parte do impacto da variação cambial do real frente ao dólar sobre nossas obrigações, contribuindo para estabilizar o nosso fluxo de caixa em dólares americanos dados o pagamento de juros e/ou principal de nossa dívida denominada em reais. Caso ocorra uma apreciação (depreciação) do real frente o dólar, o efeito negativo (positivo) no nosso serviço de dívida (pagamento de juros e/ou principal) em dólar será quase totalmente compensado por um resultado positivo (negativo) da operação de swap, independentemente da taxa de câmbio USD/BRL na data de pagamento. No quarto trimestre de 2008, a Companhia pagou em reais o valor equivalente a R$438 em juros relacionados à nossa dívida em reais atrelada a transações de swaps para dólares americanos. No entanto, a Companhia recebeu R$50 na liquidação do swap, contrabalanceando o efeito da variação USD/BRL em nosso serviço da dívida. Nos quadros abaixo, são apresentadas as posições de derivativos verificadas em 31 de dezembro de 2008 com as seguintes informações: valor nominal, valor de custo inicial, valor justo, valor em risco, ganhos ou perdas no período e valor justo por faixa de vencimento para cada grupo de instrumentos. Hedge de Fluxo de Caixa

Swap USD vs. CDI pré-fixado

31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008

Ativo - USD 100 USD + 3,65% - 192 236 Passivo - R$ 159 CDI 100,00% - (159) (166)

- 33 70

Valor Inicial Principal ($) Índice Taxa MédiaPerda/Ganho não realizados

(R$)

Perda/Ganho Realizados

(R$)

Hedge dos empréstimos e financiamentos em reais

Swap CDI vs. Taxa fixa em USD

31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 31/12/2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Ativo R$ 7.531 R$ 7.103,58 CDI 101,14% 8.463 8.112 759 1 376 (1.035) 22 (64) 11 9 (193)Passivo USD 3.672 USD 3.493,80 USD + 5,3395% (9.338) (7.584) (521) 277 Total (875) 528 238 278

Swap CDI vs. Taxa flutuante em USD

31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 31/12/2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Ativo R$ 792 R$ 792 CDI 102,26% 834 838 61 - 65 (51) 23 17 12 8 (296)Passivo USD 430 USD 430 Libor + 3,876% (1.057) (866) (20) 31 Total (223) (28) 41 31

Taxa MédiaPerda/Ganho não realizados

(R$)VAR

Perda/Ganho Realizados

(R$)

ÍndicePrincipal ($)

Valor Inicial Principal ($) Índice

Valor InicialPerda/Ganho não realizados

(R$)Taxa Média

Perda/Ganho Realizados

(R$)VAR Perda/Ganho não realizado por ano (R$)

Perda/Ganho não realizado por ano (R$)

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Swap TJLP vs. Taxa fixa em USD

31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 31/12/2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

Ativo R$ 518 R$ 525 TJLP TJLP + 1,57% a.a. 436 434 31 8 (5) (8) (12) (4) (14) (39) (14) (13) (12) (11) (14)Passivo US$ 304 US$ 307 USD USD + 3,76% a.a (580) (528) (25) 22 Total (144) (94) 6 30

Swap TJLP vs. Taxa flutuante USD

31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 31/12/2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

Ativo R$ 645 R$ 647 TJLP TJLP + 0,96% a.a 503 471 10 12 2 0 (1) 82 9 (99) (6) (6) (5) (5) (39)Passivo US$ 378 US$ 378 Libor LIBOR -1,13% a.a (572) (580) (5) 26 Total (69) (109) 5 38

Perda/Ganho não realizado por ano (R$)

Perda/Ganho não realizado por ano (R$)VAR

VARPerda/Ganho Realizados

(R$)Principal ($) Índice

Perda/Ganho não realizados

(R$)Taxa Média

Perda/Ganho não realizados

(R$)

Perda/Ganho Realizados

(R$)Taxa MédiaÍndiceValor Inicial Principal ($)

Valor Inicial

De forma a reduzir a volatilidade do fluxo de caixa associada a um financiamento do KfW Bankengruppe indexado à Euribor foi realizado um swap onde os fluxos em Euros são convertidos para fluxos em dólares americanos. Hedge para os empréstimos e financiamentos em euros

Swap taxa flutuante em EUR vs. Taxa flutuante em USD

31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 31/12/2008 2009 2010 2011

Ativo € 7 € 8 EUR Euribor+0,875 24 23 8 - 2 2 1 Passivo US$ 8 US$ 9 USD Libor+1,0425 (19) (18) (7) - Total 5 5 1 -

Perda/Ganho não realizado por ano (R$)

Perda/Ganho não realizados

(R$)VAR

Perda/Ganho Realizados

(R$)Principal ($) Índice Taxa MédiaValor Inicial

Hedge para os empréstimos e financiamentos sujeitos a taxa flutuante em dólares americanos

Swap taxa flutuante em USD vs. Taxa fixa em USD

31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 31/12/2008 2009 2010 2011

Ativo USD 3M LIBOR 466 385 14 - (17) (10) (5)Passivo USD 4,795% a.a (498) (395) (18) 1 Total (32) (10) (4) 1

VAR Perda/Ganho não realizado por ano (R$)

US$ 200

Perda/Ganho Realizados

(R$)

US$ 200

Perda/Ganho não realizados

(R$)Taxa MédiaValor Inicial Principal ($) Índice

Adicionalmente, de forma a reduzir a volatilidade do fluxo de caixa referente ao valor da folha de pagamento dos empregados da Vale baseados no Brasil para 2007 e 2008, foram realizadas operações de swap cambial com vencimentos mensais. Em Junho, o valor de mercado desta posição era R$194. Em Setembro, a Companhia decidiu liquidar antecipadamente esta posição tendo em vista o hedge natural oferecido pelo investimento de parte do caixa, proveniente dos recursos levantados na oferta global de ações concluída em Agosto de 2008, em instrumentos denominados em reais. O valor total recebido neste ano referente a esta operação foi de R$326. Risco de Preços de Produtos A Vale também está exposta a vários riscos de mercado relacionados à volatilidade dos preços dos mercados mundiais para os seus produtos. Atualmente as transações envolvendo derivativos associados aos preços de produtos e/ou insumos incluem derivativos de níquel, alumínio, cobre, ouro, platina e gás natural, todos com a finalidade precípua de mitigar a volatilidade do fluxo de caixa da empresa. Níquel - A Companhia tem alguns contratos futuros de compra negociados na Bolsa de Metais de Londres (LME), com o objetivo de manter sua exposição à flutuação do preço do níquel, tendo em vista que, em alguns casos, o produto é vendido a preço fixo. A Vale também participa de contratos futuros de venda na LME, para minimizar o risco de descasamento entre o custo de aquisição de produtos intermediários e o preço de venda de produtos acabados. Programa de compra de níquel a preço fixo

Contratos de compra de níquel com liquidação futura

31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 31/12/2008 2009 2010 2011

Futuros 10.140 9.330 C 16.756 (117) (132) (215) 18 (103) (14) -

Valor InicialPerda/Ganho Realizados

(R$)

Strike Médio (USD/ton)C/VPrincipal (toneladas) VAR

Perda/Ganho não realizados

(R$)

Perda/Ganho não realizado por ano (R$)

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Programa de proteção para operações de compra de níquel

Contratos de venda de níquel com liquidação futura

31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 31/12/2008

Futuros 4.944 2.430 V 10.712 (16) 13 103 11

Valor InicialPerda/Ganho não realizados

(R$)Principal (toneladas) Strike Médio

(USD/ton)C/VPerda/Ganho Realizados

(R$)

Perda/Ganho não realizado por ano (R$)

2009

(16)

VAR

Além dos contratos citados acima, existem contratos de compra de produtos intermediários de níquel e cobre que têm uma precificação baseada em índices de commodities, o que implica, na prática, que estes contratos são tratados como derivativos embutidos. Derivativo Embutido - Compra de matéria-prima

31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 31/12/2008

Forwards Níquel 6.213 6.291 C 10.886

Forwards Cobre 6.213 6.291 C 3.613

Derivativo Embutido - Compra de produtos intermediários

31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 31/12/2008

Forward 3.966 4.985 C 15.330 42 52 89 3

Perda/Ganho não realizados

(R$)

Perda/Ganho Realizados

(R$)

Strike Médio (USD/ton)Valor Inicial Principal (toneladas) C/V

C/V Strike Médio (USD/ton)

Perda/Ganho não realizado por ano (R$)Valor Inicial Principal (toneladas)

Perda/Ganho não realizados

(R$)

9 8 (68)

Perda/Ganho Realizados

(R$)VAR

2009

42

4

2009

9

VAR Perda/Ganho não realizado por ano (R$)

Alumínio - Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa no momento da aquisição da Inco em função do endividamento adicional incorrido, a Vale realizou operações de hedge de alumínio, que venceram em dezembro de 2008. No quarto trimestre de 2008, a liquidação de nossas posições restantes em derivativos de alumínio gerou um resultado de R$58,8, que contrapõe a redução das receitas com vendas a preços mais baixos do que o preço estabelecido nas operações de hedge. O quadro abaixo mostra a posição em setembro e os valores liquidados no ano. Hedge de Aluminio

31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008

Forwards - 12.000 V - (2) 114 PUT - 88.500 C - 1 72 CALL - 88.500 V - (8) 2 Outros - 16.500 - (30) (8)Total - (39) 180

Perda/Ganho não realizados

(R$)

Perda/Ganho Realizados

(R$)

Strike Médio (USD/ton)Principal (toneladas) C/VValor Inicial

Derivativo Embutido - Compra de energia

31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 31/12/2008 2009 2010

CALL 200.228 200.228 C 2.773 3 73 - 1 (41) (72)CALL 200.228 200.228 V 1.450 (116) (441) - 17 Total (113) (368) - 18

C/V Strike Médio (USD/ton)

Perda/Ganho não realizados

(R$)

Perda/Ganho Realizados

(R$)VAR Perda/Ganho não

realizado por ano (R$)Valor Inicial Principal (toneladas)

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38

Cobre – A Vale Inco Ltd.,subsidiária integral da Vale, realiza operações de hedge para proteger o descasamento entre o período de cotação da compra de sucata de cobre e o período de cotação da venda do produto final. O quadro abaixo ilustra as operações em aberto em dezembro. Programa de compra de sucata de cobre Contratos de venda de cobre com liquidação futura

31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 31/12/2008IncoFuturos 136 170 V 5.031 1 - 1 -

Perda/Ganho não realizados

(R$ )

Perda/Ganho Realizados

(R$ )

Strike Médio (USD/ton)C/V

2009

1

Valor Inicial Principal (toneladas) VAR Perda/Ganho não realizado por ano (R$)

No quarto trimestre de 2008, a liquidação das posições restantes em derivativos de cobre contratadas como proteção de fluxo de caixa, no momento da aquisição da Inco, gerou um recebimento de R$62,7 que atenuou a redução da receita com vendas a preços mais baixos do que o preço estabelecido nas operações de hedge. As demais operações com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa venceram em dezembro e o valor da liquidação financeira no ano está indicado no quadro abaixo. Hedge de Cobre

31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008IncoPUT - 14.595 C - - - CALL - 12.096 V - (83) (354)

ValePUT - 19.500 C - 7 94 CALL - 19.500 V - (1) (18)Total - 6 76

Perda/Ganho não realizados

(R$)

Perda/Ganho Realizados

(R$ )Valor Inicial Principal (toneladas) C/V Strike Médio

(USD/ton)

PGMs e outros metais preciosos – As operações de hedge de platina e ouro venceram em dezembro. No quarto trimestre de 2008, a liquidação das posições restantes em derivativos de PGMs e outros metais preciosos gerou um pagamento de R$20,4. O quadro abaixo ilustra a posição em setembro e os valores liquidados no ano. Hedge de Platina

31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008

PUT - 8.661 C - - - CALL - 8.661 V - (3) (46)Total (3) (46)

Perda/Ganho não realizados

(R$)

Perda/Ganho Realizados

(R$)C/V Strike Médio

(USD/ton)Principal (toneladas)Valor Inicial

Hedge de Ouro

31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008

PUT - 20.685 C - - - CALL - 19.425 V - (19) (74)

Strike Médio (USD/Oz)Valor Inicial Principal (Oz) C/V

Perda/Ganho não realizados

(R$)

Perda/Ganho Realizados

(R$)

Gás Natural – A Vale utiliza contratos de swap de gás natural a fim de minimizar o impacto das oscilações dos preços deste insumo nos custos da empresa.

Hedge de gas natural

Contratos de compra futura de Gás Natural

31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 30/09/2008 30/09/2008 31/12/2008

Forwards 1.773.000 2.601.000 V 7,68 (4) (3) (1) 2

Perda/Ganho Realizados

(R$)

Perda/Ganho não realizados

(R$)

Strike Médio (CAD/GJ)Principal (Giga Joule) C/VValor Inicial Perda/Ganho não

realizado por ano (R$)VAR

2009

(4)

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39

Curvas de mercado

TJLP Cupom cambial Curva juros USD Níquel

Vencimento taxa (% a.a.) Vencimento taxa (%

a.a.) Vencimento taxa (% a.a.) Vencimento taxa (% a.a.) Vencimento preço (US$/ton.)

14/01/2009 6,25 16/06/2014 6,23 01/03/2009 2,07 31/01/2009 1,35% jan/09 11.630 16/02/2009 6,25 15/07/2014 6,23 01/04/2009 2,77 28/02/2009 1,22% fev/09 11.658 16/03/2009 6,25 14/08/2014 6,23 01/07/2009 3,84 31/03/2009 1,20% mar/09 11.685 16/04/2009 6,43 15/09/2014 6,23 01/10/2009 4,68 30/06/2009 1,38% abr/09 11.716 18/05/2009 6,36 14/10/2014 6,24 02/01/2010 5,01 30/09/2009 1,55% mai/09 11.757 15/06/2009 6,28 14/11/2014 6,24 01/04/2010 5,05 31/12/2009 1,72% jun/09 11.791 15/07/2009 6,21 15/12/2014 6,24 01/07/2010 5,10 31/12/2010 2,51% jul/09 11.819 14/08/2009 6,15 14/01/2015 6,24 01/10/2010 5,18 31/12/2011 2,81% ago/09 11.846 14/09/2009 6,10 16/02/2015 6,24 03/01/2011 5,25 31/12/2012 2,92% set/09 11.868 14/10/2009 6,06 16/03/2015 6,25 01/04/2011 5,60 31/12/2013 3,17% out/09 11.896 16/11/2009 6,05 16/04/2015 6,25 01/07/2011 5,68 31/12/2015 3,42% nov/09 11.918 15/12/2009 6,04 20/05/2015 6,25 03/10/2011 5,80 31/12/2018 3,53% dez/09 11.941 14/01/2010 6,03 15/06/2015 6,25 02/01/2012 5,90 31/12/2020 3,43% jan/10 11.973 15/02/2010 6,02 15/07/2015 6,25 02/04/2012 6,05 31/12/2023 2,84% fev/10 12.001 16/03/2010 6,00 14/08/2015 6,25 02/07/2012 6,29 mar/10 12.029 16/04/2010 5,99 14/09/2015 6,25 01/10/2012 6,53 Alumínio abr/10 12.064 19/05/2010 5,99 14/10/2015 6,25 02/01/2013 6,74 Vencimento preço (US$/ton.) mai/10 12.092 14/06/2010 5,98 16/11/2015 6,26 01/04/2013 6,93 SPOT 1.461 jun/10 12.120 15/07/2010 5,99 15/12/2015 6,26 01/07/2013 7,15 JAN09 1.468 jul/10 12.155 16/08/2010 6,00 14/01/2016 6,26 01/10/2013 7,45 FEB09 1.479 ago/10 12.183 14/09/2010 6,00 15/02/2016 6,26 02/01/2014 7,60 MAR09 1.490 set/10 12.211 14/10/2010 6,01 15/03/2016 6,26 01/04/2014 7,85 APR09 1.502 out/10 12.246 15/11/2010 6,01 15/04/2016 6,26 01/07/2014 8,13 MAY09 1.517 nov/10 12.274 14/01/2011 6,03 16/05/2016 6,26 01/10/2014 8,45 JUN09 1.529 dez/10 12.302 15/02/2011 6,03 14/06/2016 6,26 02/01/2015 9,00 JUL09 1.541 jan/11 12.317 16/03/2011 6,04 15/07/2016 6,26 AUG09 1.555 fev/11 12.324

18/04/2011 6,05 15/08/2016 6,26 Alumínio SEP09 1.567 mar/11 12.331

17/05/2011 6,06 14/09/2016 6,25 Vencimento Vol. (% a.a) OCT09 1.581 14/06/2011 6,06 14/10/2016 6,25 VOLSPOT 34,42 NOV09 1.592 Curva pré em Reais 15/07/2011 6,07 14/11/2016 6,25 VOL1M 34,10 DEC09 1.602 Vencimento taxa (% a.a)15/08/2011 6,07 15/12/2016 6,25 VOL3M 32,22 JAN10 1.612 02/01/2009 13,61% 14/09/2011 6,08 16/01/2017 6,25 VOL6M 29,52 FEB10 1.622 02/02/2009 13,41% 14/10/2011 6,09 15/02/2017 6,25 VOL9M 27,37 MAR10 1.632 01/03/2009 13,58% 14/11/2011 6,10 16/03/2017 6,25 VOL1Y 25,59 APR10 1.642 01/04/2009 13,02% 15/12/2011 6,11 17/04/2017 6,25 VOL2Y 22,24 MAY10 1.652 01/07/2009 12,68% 16/01/2012 6,12 17/05/2017 6,25 VOL3Y 21,06 JUN10 1.662 01/10/2009 12,33% 15/02/2012 6,12 14/06/2017 6,25 VOL4Y 20,15 JUL10 1.672 02/01/2010 12,21% 15/03/2012 6,13 17/07/2017 6,25 VOL5Y 19,73 AUG10 1.682 01/04/2010 12,12% 16/04/2012 6,13 14/08/2017 6,25 VOL7Y 19,75 SEP10 1.692 01/07/2010 12,12% 16/05/2012 6,14 15/09/2017 6,25 VOL10Y 19,75 OCT10 1.701 01/10/2010 12,16% 14/06/2012 6,16 16/10/2017 6,25 NOV10 1.711 03/01/2011 12,19%

16/07/2012 6,17 14/11/2017 6,25 Moedas DEC10 1.720 01/04/2011 12,23%

14/08/2012 6,17 15/12/2017 6,25 EUR/USD 1,4102 JAN11 1.730 01/07/2011 12,27% 14/09/2012 6,18 15/01/2018 6,25 USD/CAD 1,2188 FEB11 1.739 03/10/2011 12,32% 15/10/2012 6,19 15/02/2018 6,25 USD/BRL 2,3370 APR11 1.749 02/01/2012 12,29% 14/11/2012 6,19 16/03/2018 6,25 MAY11 1.767 02/04/2012 12,35%

17/12/2012 6,19 16/04/2018 6,25 Cobre JUN11 1.776 02/07/2012 12,45% 14/01/2013 6,20 17/05/2018 6,25 Vencimento preço (US$/lb.) JUL11 1.785 01/10/2012 12,52% 15/02/2013 6,20 14/06/2018 6,25 jan/09 1,38 AUG11 1.794 02/01/2013 12,55% 18/03/2013 6,20 16/07/2018 6,25 fev/09 1,39 01/04/2013 12,55% 16/04/2013 6,20 15/08/2018 6,25 mar/09 1,40 EUR 01/07/2013 12,55% 17/05/2013 6,20 14/09/2018 6,25 Vencimento EUR/USD 02/10/2013 12,55% 14/06/2013 6,21 15/10/2018 6,25 EURSPOT 1,41 02/01/2014 12,56% 15/07/2013 6,21 14/11/2018 6,25 EUR1M 1,41 02/01/2015 12,65% 14/08/2013 6,21 17/12/2018 6,25 EUR3M 1,41 04/01/2016 12,71% 16/09/2013 6,21 14/01/2019 6,25 EUR6M 1,40 02/01/2017 12,73% 14/10/2013 6,21 15/02/2019 6,25 EUR9M 1,40 02/01/2018 12,73% 14/11/2013 6,21 18/03/2019 6,25 EUR1Y 1,40 03/01/2022 12,73% 16/12/2013 6,22 16/04/2019 6,25 EUR2Y 1,39 14/01/2014 6,22 17/05/2019 6,25 EUR3Y 1,38 17/02/2014 6,22 14/06/2019 6,25 EUR4Y 1,38 17/03/2014 6,22 15/07/2019 6,25 EUR5Y 1,37 16/04/2014 6,23 14/08/2019 6,25 EUR7Y 1,33 19/05/2014 6,23 16/09/2019 6,25 EUR10Y 1,28

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40

Na construção das curvas utilizadas para o apreçamento dos derivativos foram utilizados dados públicos da BM&F, Banco Central do Brasil, London Metals Exchange (LME) e dados proprietários de Thomson Reuters, Bloomberg L.P. e Enerdata. Análise de sensibilidade (não auditado) Valores em R$ milhões

Programa Instrumento Descrição do Impacto Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV Cenário Vflutuação da paridade cambial USD/BRL (875,3) (3.210,0) 1.459,3 (5.544,6) 3.793,9 variação do cupom cambial (875,3) (1.059,1) (657,0) (1.186,6) (450,4)flutuação da paridade cambial USD/BRL (222,2) (486,3) 42,0 (750,4) 306,1 variação do cupom cambial (222,2) (266,2) (172,0) (297,8) (126,9)

Programa Instrumento Descrição do Impacto Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV Cenário Vflutuação da paridade cambial USD/BRL (143,2) (288,1) 1,7 (433,0) 146,6 variação do cupom cambial (143,2) (185,1) (97,5) (216,0) (57,9)variação da taxa pre em reais (143,2) (211,3) 74,5 (354,2) 217,4 flutuação da paridade cambial USD/BRL (68,4) (194,2) 57,4 (320,0) 183,2 variação do cupom cambial (68,4) (130,0) (2,3) (176,2) 53,8 variação da taxa pre em reais (68,4) (142,7) 3,7 (203,1) 59,6

Programa Instrumento Descrição do Impacto Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV Cenário Vflutuação da paridade cambial EUR/USD 4,8 -1,2 10,9 (7,3) 16,9 variação da Euribor 4,8 4,4 5,1 4,0 5,4 variação da Libor dólar 4,8 4,6 5,1 4,5 5,3

Programa Instrumento Descrição do Impacto Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV Cenário VHedge para os empréstimos e financiamentos sujeitos a taxa flutuante em dólares

Swap taxa flutuante em USD vs. taxa fixa em USD

variação da Libor dólar (31,8) (35,5) (27,6) (39,7) (23,6)

Programa Instrumento Descrição do Impacto Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV Cenário VPrograma de venda de níquel a preço fixo Contratos de compra de

níquel com liquidação futura

flutuação do preço do níquel (117,1) (186,9) (46,8) (256,9) 23,3

Programa Instrumento Descrição do Impacto Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV Cenário VPrograma de proteção para operações de compra de níquel

Contratos de venda de níquel com liquidação futura

flutuação do preço do níquel (15,7) (44,4) 22,9 (78,0) 56,5

Programa Instrumento Descrição do Impacto Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV Cenário VHedge de gas natural Compra futura de gas

natural flutuação do preço de gás natural

(4,4) (9,8) 1,1 (15,2) 6,5

Programa Instrumento Descrição do Impacto Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV Cenário VPrograma de proteção para operações de compra de sucata de cobre

Contratos de venda de cobre com liquidação futura

flutuação do preço do cobre 0,6 0,4 0,9 0,1 1,1

Programa Instrumento Descrição do Impacto Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV Cenário VDerivativo embutido - compra de produtos intermediários

flutuação do preço do níquel 42,3 32,9 51,7 23,4 61,1

Programa Instrumento Descrição do Impacto Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV Cenário VDerivativo embutido - compra de matéria prima flutuação do preço de níquel e cobre

9,1 (11,3) 20,2 (27,1) 35,6

Programa Instrumento Descrição do Impacto Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV Cenário VDerivativo embutido - compra de energia flutuação do preço do alumínio (113,0) (250,8) (40,9) (386,5) (17,7)

Hedge dos empréstimos e financiamentos em reais (indexados a CDI)

Hedge dos empréstimos e financiamentos em reais (indexados a TJLP)

Hedge para os empréstimos e financiamentos em euros

Swap CDI vs. taxa fixa em USD

Swap CDI vs. taxa flutuante em USD

Swap TJLP vs. taxa fixa em USD

Swap TJLP vs. taxa flutuante em USD

Swap taxa flutuante em EUR vs. taxa flutuante

em USD

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Risco de crédito nas operações e rating das instituições financeiras As operações de derivativos são realizadas com instituições financeiras de primeira linha. Os limites de exposição a instituições financeiras são propostos anualmente para o comitê executivo de gestão de riscos e aprovados pela diretoria executiva. O acompanhamento do risco de crédito das instituições financeiras é feito utilizando uma metodologia de avaliação de risco de crédito que considera, dentre outras informações, os ratings divulgados pelas agências de rating internacionais. No quadro abaixo, apresentamos os ratings em moeda estrangeira publicados pelas agências Moody´s e S&P para as principais instituições financeiras com as quais tínhamos operações em aberto em 31 de dezembro de 2008.

Nome da Holding Nome da contraparte Moody's S&PBanco do Brasil S.A. Banco do Brasil S.A. A1 BBB-Banco Bradesco S.A. Banco Bradesco S.A. Ba2 BBBCitigroup Inc. Citigroup Inc. A2 ABanco Votorantim S.A. Banco Votorantim S.A. Baa1 BB+HSBC Holdings plc HSBC Holdings plc Aa2 AA-JPMorgan Chase & Co. JPMorgan Chase & Co. Aa3 A+Banco Santander S.A. (Spain) Banco Santander S.A. (Spain) Aa1 AAHSBC Holdings plc HSBC Bank Brasil SA A1 BBB-Banco Itau S.A. Banco Itau S.A. Ba2 BBBJPMorgan Chase & Co. JPMorgan Chase Bank NA Aa1 AA-Goldman Sachs Group, Inc. (The) J Aron & Co. A1 ** A **Unibanco S.A. Unibanco S.A. Ba2 BBB-

** - Rating da "Parent Company"

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Em resumo a movimentação de nossos derivativos nos períodos apresentados foram como segue: Consolidado

Trimestres (Não auditado)4T/08

Moedas\ Juros (libor) Ouro Produtos de

alumínio Cobre Níquel . Platina Total

Valor de mercado não realizado em 30/09/08 320 (19) (87) (75) 73 (4) 208 Pagamentos (recebimentos) financeiros (119) 20 (58) (63) 77 1 (142)Despesas financeiras, líquidas (1.521) 2 156 153 (88) 2 (1.296)Variações monetárias, líquidas (20) (3) (11) (14) 17 1 (30)

Valor de mercado não realizado em 31/12/08 (1.340) - - 1 79 - (1.260)

3T/08

Moedas\ Juros (libor) Ouro Produtos de

alumínio Cobre Níquel Platina Total

Valor de mercado não realizado em 30/06/08 1.912 (34) (301) (262) 57 (34) 1.338 Pagamentos (recebimentos) financeiros (289) 17 93 112 37 11 (19) Despesas financeiras, líquidas (1.578) 2 138 108 (33) 24 (1.339) Variações monetárias, líquidas 275 (4) (17) (35) 12 (5) 226

Valor de mercado não realizado em 30/09/08 320 (19) (87) (77) 73 (4) 206

4T/07

Moedas\ Juros (libor) Ouro Produtos de

alumínio Cobre Níquel Platina Total

Valor de mercado não realizado em 30/09/07 1.192 (74) (320) (653) 6 (47) 104 Pagamentos (recebimentos) financeiros (356) 18 29 112 46 9 (142) Despesas financeiras, líquidas 308 (12) 107 187 23 (7) 606 Variações monetárias, líquidas (36) 3 11 22 (1) 2 1

Valor de mercado não realizado em 31/12/07 1.108 (65) (173) (332) 74 (43) 569

Acumulado2008

Moedas\ Juros (libor) Ouro Produtos de

alumínio Cobre Níquel Platina Total

Valor de mercado não realizado em 31/12/07 1.108 (65) (173) (332) 74 (43) 569 Pagamentos (recebimentos) financeiros (682) 74 181 277 91 45 (14) Despesas financeiras, líquidas (1.980) (8) (10) 66 (110) (3) (2.045) Variações monetárias, líquidas 214 (1) 2 (10) 24 1 230

Valor de mercado não realizado em 31/12/08 (1.340) - - 1 79 - (1.260)

2007

Moedas\ Juros (libor) Ouro Produtos de

alumínio Cobre Níquel Platina Total

Valor de mercado não realizado em 31/12/06 (20) (115) (679) (638) 34 (42) (1.460) Pagamentos (recebimentos) financeiros (530) 65 222 458 (77) 23 161 Despesas financeiras, líquidas 1.741 (30) 191 (269) 115 (33) 1.715 Variações monetárias, líquidas (83) 15 93 117 2 9 153

Valor de mercado não realizado em 31/12/07 1.108 (65) (173) (332) 74 (43) 569

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Co ntrolado ra2008

Mo ed as\ Juros (libo r) Ouro C ob re To tal

V alor de merc ado não realizado em 31/12/07 1.064 (45) (2) 1.017 P agamentos (recebimentos ) f inance iros (641) 5 2 (32) (621) D es pesas f inanceiras, líquidas (1.734) (6) 30 (1.710) V ariações m onetárias, líquidas 232 (1) 4 235

V alo r de mercado n ão realizad o em 31/12/08 (1.079) - - (1.079)

2007

Mo ed as\ Juros (libo r) Ouro C ob re To tal

V alor de merc ado não realizado em 31/12/06 5 (6 9) 46 (18) P agamentos (recebimentos ) f inance iros (493) 4 1 (2) (454) D es pesas f inanceiras, líquidas 1.625 (2 8) (46) 1.551 V ariações m onetárias, líquidas (73) 1 1 - (62)

V alo r de mercado n ão realizad o em 31/12/07 1.064 (4 5) (2) 1.017

As datas de vencimento dos instrumentos financeiros consolidados são como segue:

Moedas\ Juros (LIBOR) Dezembro de 2019Concentrado de cobre Janeiro de 2009Níquel Março de 2011 6.28- Despesas com Vendas e Administrativas, Outras Despesas Operacionais e resultado na venda de investimentos

Consolidado ControladoraTrimestres Acumulado Acumulado

Administrativas 4T/08 3T/08 4T/07 2008 2007 2008 2007Pessoal 207 192 197 747 721 431 359 Serviços (consultoria, infraestrutura e outros) 229 120 132 528 448 262 174 Propaganda e publicidade 94 59 144 253 275 244 266 Depreciação 70 71 76 294 288 225 218 Despesas de viagem 16 28 12 72 44 33 26 Aluguéis e impostos 37 29 21 89 132 32 26 Comunidades Indígenas 5 3 7 20 19 18 19 Outras 118 43 31 303 183 140 61

Vendas (*) 940 126 179 1.312 440 27 10

Total 1.716 671 799 3.618 2.550 1.412 1.159

(*) Representa os reflexos da flutuação dos preços da commodity cobre sobre seus recebíveis, gastos com escritórios no exterior e provisão para créditos de liquidação.

Consolidado ControladoraTrimestres Acumulado Acumulado

Outras despesas (receitas) operacionais, líquidas 4T/08 3T/08 4T/07 2008 2007 2008 2007

Provisão para contingências 162 26 89 (53) 249 (78) 105 Provisão para perdas com créditos de ICMS 63 82 42 386 127 213 57 Provisão para participação no resultado 16 78 158 221 537 113 347 Fundação Vale do Rio Doce - FVRD 26 24 11 81 61 81 54 Recuperação de PIS/COFINS (70) (59) - (244) - (244) - Provisão para materiais/inventário 142 249 35 407 101 126 4 Ajuste a valor de realização de estoque 334 - - 334 - - - Baixa de ativos Intangíveis 145 - - 145 - - - Reajuste de tarifa MRS 286 - - 286 - 202 - Outras 522 317 273 1.286 343 419 (74)

Total 1.626 717 608 2.849 1.418 832 493

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Consolidado Controladora(Não auditados) Acumulado Acumulado

Resultado na venda de investimentos 4T/08 3T/08 4T/07 2008 2007 2008 2007

Usiminas - - - - 846 - 846 Log-In - - - - 454 - 454

Jubilee Mines N.L. - - - 139 - - -

Lion Ore - - - - 153 - -

Outras - - - - 5 - - Total - - - 139 1.458 - 1.300

6.29- Concessões, Subconcessões e Arrendamentos (a) Empresas de Transporte Ferroviário

A Companhia e algumas empresas do Grupo celebraram com a União, por intermédio do Ministério dos Transportes, contratos de concessão para exploração e desenvolvimento do serviço público de transporte ferroviário de carga e arrendamento dos bens destinados à prestação desses serviços. Os prazos de concessão por ferrovia são:

Ferrovia

Vitória a Minas e Carajás (direta) (*) Junho de 2027Carajás (direta) (*) Junho de 2027Malha Centro-Leste (indireta via FCA) Dezembro de 2037Malha Sudeste (indireta via MRS) Agosto de 2026Ferrovia Norte Sul S.A. (FNS) Dezembro de 2026

(*) Concessões não onerosas.

Término do prazo de concessão

A concessão se extinguirá com a concretização de um dos seguintes fatos: término do prazo contratual, encampação, caducidade, rescisão, anulação e falência ou extinção da concessionária. As concessões, subconcessões e arrendamentos das empresas controladas são tratados contabilmente no conceito de arrendamento operacional e apresentam as seguintes características:

FNS FCA MRS

1) Nº de parcelas totais 3 112 118

2) Periodicidade de pagamento (*) Trimestral Trimestral

3) Índice de atualização IGP-DI FGV IGP-DI FGV IGP-DI FGV

4) Nº de parcelas já pagas 1 43 46

5) Valor atualizado da prestação

Concessão -R$ 2R$ 3R$

Arrendamento -R$ 29R$ 49R$

Subconcessão 933R$ -R$ -R$

(*) De acordo com a entrega de cada trecho da ferrovia.

(b) Portos

A Companhia possui terminais portuários especializados, conforme abaixo:

Terminal (*) LocalizaçãoTérmino do prazo de

concessão

Terminal de Tubarão, Praia Mole e Granéis Líquidos Vitória - ES 2020Terminal de Praia Mole Vitória - ES 2020

Terminal de Produtos Diversos Vitória - ES 2020

Terminal de Granéis Líquidos Vitória - ES 2020

Terminal de Vila Velha Vila Velha - ES 2023

Terminal Marítimo de Ponta da Madeira - Píer I e III São Luís - MA 2018Terminal Marítimo de Ponta da Madeira - Píer II São Luís - MA 2010Terminal Marítimo Inácio Barbosa Aracaju - SE 2012

(*) Concessões não onerosas.

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(c) Usinas Hidrelétricas

A Companhia desenvolve projetos de geração hidrelétrica com o objetivo de suprir seu consumo. Os projetos com participação acionária da Companhia são os seguintes:

ProjetosData início da

concessão% de participação na

geração de energiaAmador Aguiar I e II (anteriormente denominados Capim Branco I e II) 2001 48,42 Balambano, Karebbe e Larona (*) 1978, 2000 e 2000 60,80 Engenheiro José Mendes Júnior e Eliezer Batista (anteriormente denominados Funil e Aimorés) 2000 51,00 Estreito 2002 30,00 Igarapava 1998 38,15 Machadinho 2000 8,29 Porto Estrela 1997 33,33

(*) Refere-se à participação detida indiretamente através da Vale Inco

Durante 2008 a Companhia arrendou quatro usinas de pelotização das Joint-Ventures, Nibrasco, Kobrasco e Itabrasco duas das quais pelo prazo de 30 anos, uma por 10 anos e uma por 5 anos. Considerando que os principais riscos e benefícios dos arrendamentos se mantém com as joint-ventures arrendadas os mesmos foram classificadas como arrendamento operacional com custos anuais mínimos da ordem de R$190. 6.30- Seguros

Riscos Operacionais A Companhia possui um amplo programa de gerenciamento de riscos, que proporciona cobertura e proteção para todos os seus ativos, bem como para possíveis perdas com interrupção de produção, através de uma apólice do tipo All Risks. Este programa contempla inspeções e treinamentos in loco utilizando-se da estrutura de vários comitês de risco espalhados pela Companhia, suas controladas e coligadas. A Vale procura alinhar os riscos em todas as áreas, proporcionando um tratamento único e uniforme, buscando nos mercados nacional e internacional coberturas compatíveis com uma empresa do seu porte.

Seguros Visando a adequada mitigação dos riscos, a Vale contrata vários tipos diferentes de apólices de seguros tais como seguros de riscos operacionais e responsabilidade civil, além de uma apólice de seguro de vida para seus funcionários. As coberturas destas apólices são contratadas em linha com a Política de Gestão de Riscos Corporativos e similares aos seguros contratados por outras Companhias da indústria de mineração. Entre os instrumentos de gestão, a Vale utiliza desde 2002 uma resseguradora cativa e que nos permite a contratação de seguros em bases competitivas bem como o acesso direto aos principais mercados internacionais de seguro e resseguro. A gestão de seguros é realizada na Vale com o apoio dos comitês de seguros existentes nas diversas áreas operacionais da Companhia que são compostos por vários profissionais destas unidades. 6.31- Plano de Participação nos Resultados O plano de participação dos empregados nos resultados da Companhia é composto de parcela vinculada aos resultados econômico-financeiros, medida através de indicadores como o fluxo de caixa operacional e pelo cumprimento das metas de desempenho de cada unidade e individuais.

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6.32- Informações por segmentos

As informações apresentadas à alta administração com o respectivo desempenho de cada segmento são geralmente derivadas dos registros contábeis, com algumas realocações entre os segmentos. Analisamos nossas informações por segmento como segue: Demonstrações do Resultado Consolidado por Segmentos de Negócios

Exercícios findos em 31 de dezembro

2008 Participações

Minerais Ferrosos

Minerais Não-

FerrososLogística Siderurgia Outras Centro

Corporativo Total

Receita bruta

Vendas de minerais e metais 43.569 16.323 - - - - 59.892 Serviços de transporte - - 3.666 - - - 3.666 Vendas de produtos da área de alumínio - 5.843 - - - - 5.843 Vendas de produtos siderúrgicos - - - 1.348 - - 1.348 Outros produtos e serviços 345 311 - - 1.361 - 2.017

43.914 22.477 3.666 1.348 1.361 - 72.766

Impostos e contribuições sobre vendas e serviços (1.272) (270) (613) - (70) - (2.225)

Receita operacional líquida 42.642 22.207 3.053 1.348 1.291 - 70.541

Minerais e metais (13.255) (10.549) - - - - (23.804) Serviços de transporte - - (2.215) - - - (2.215) Produtos da área de alumínio - (3.873) - - - - (3.873) Produtos siderúrgicos - - - (1.177) - - (1.177) Outros produtos e serviços (448) - - - (639) - (1.087)

Custos dos produtos e serviços (13.703) (14.422) (2.215) (1.177) (639) - (32.156) Lucro bruto 28.939 7.785 838 171 652 - 38.385

Margem bruta 67,9% 35,1% 27,4% 12,7% 50,5% - 54,4%

Despesas operacionais

Com vendas e administrativas (1.784) (1.471) (111) (29) (223) - (3.618) Pesquisa e desenvolvimento (677) (704) (180) - (510) - (2.071) Outras despesas operacionais (2.457) (127) (64) (153) (48) - (2.849)

(4.918) (2.302) (355) (182) (781) - (8.538)

24.021 5.483 483 (11) (129) - 29.847

Redução do valor recuperável de ativos intangíveis - (2.447) - - - - (2.447)

24.021 3.036 483 (11) (129) - 27.400

Resultado de participações societárias (557) (1.117) 37 33 265 14 (1.325)

Resultado financeiro líquido - - - - - (3.838) (3.838)

Lucro (prejuízo) operacional 23.464 1.919 520 22 136 (3.824) 22.237

Resultado na venda de investimentos - 139 - - - - 139

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e contribuição social 23.464 2.058 520 22 136 (3.824) 22.376

Imposto de renda e contribuição social 622 (1.092) (147) 10 (58) - (665) Lucro (prejuízo) antes das participações 24.086 966 373 32 78 (3.824) 21.711 Participações de minoritários (31) (430) - - 29 - (432)

Lucro (prejuízo) líquido do exercício 24.055 536 373 32 107 (3.824) 21.279

Lucro antes do resultado financeiro, das participações societárias e redução de valor recuperável de ativos

Lucro antes do resultado financeiro, das participações societárias

Em milhões de reais

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Demonstrações do Resultado Consolidado por Segmentos de Negócios

Exercícios findos em 31 de dezembro

2007 Participações

Minerais Ferrosos

Minerais Não-

FerrososLogística Siderurgia Outras Centro

Corporativo Total

Receita bruta

Vendas de minerais e metais 29.915 25.417 - - - - 55.332 Serviços de transporte - - 3.497 - - - 3.497 Vendas de produtos da área de alumínio - 5.529 - - - - 5.529 Vendas de produtos siderúrgicos - - - 1.248 - - 1.248 Outros produtos e serviços 118 200 - - 461 - 779

30.033 31.146 3.497 1.248 461 - 66.385

Impostos e contribuições sobre vendas e serviços (837) (234) (550) - - - (1.621)

Receita operacional líquida 29.196 30.912 2.947 1.248 461 - 64.764

Minerais e metais (10.896) (11.918) - - - - (22.814) Serviços de transporte - - (2.146) - - - (2.146) Produtos da área de alumínio - (3.246) - - - - (3.246) Produtos siderúrgicos - - - (1.199) - - (1.199) Outros produtos e serviços (189) (3) - - (487) - (679)

Custos dos produtos e serviços (11.085) (15.167) (2.146) (1.199) (487) - (30.084) Lucro bruto 18.111 15.745 801 49 (26) - 34.680

Margem bruta 62,0% 50,9% 27,2% 3,9% -5,6% - 53,5%

Despesas operacionais

Com vendas e administrativas (1.604) (717) (106) (28) (95) - (2.550) Pesquisa e desenvolvimento (332) (635) (71) - (359) - (1.397) Outras despesas operacionais (1.154) (227) (36) (1) - - (1.418)

(3.090) (1.579) (213) (29) (454) - (5.365)

15.021 14.166 588 20 (480) - 29.315

Resultado de participações societárias (549) (1.926) 15 26 29 - (2.405)

Resultado financeiro líquido - - - - - 277 277

Lucro (prejuízo) operacional 14.472 12.240 603 46 (451) 277 27.187

Itens não recorrentes - 153 459 - 846 - 1.458

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e contribuição social 14.472 12.393 1.062 46 395 277 28.645

Imposto de renda e contribuição social (3.569) (3.390) (144) 1 17 - (7.085) Lucro (prejuízo) antes das participações 10.903 9.003 918 47 412 277 21.560 Participações de minoritários (76) (1.477) (2) - 1 - (1.554)

Lucro (prejuízo) líquido do exercício 10.827 7.526 916 47 413 277 20.006

Lucro antes do resultado financeiro, das participações societárias e redução de valor recuperável de ativos

Nas demonstrações por área de negócio, as operações da Companhia estão estruturadas de acordo com os seguintes segmentos: Minerais Ferrosos, Minerais Não-Ferrosos, Logística, Siderurgia, Centro Corporativo e Outras Participações.

• Ferrosos – compreende a extração de minério de ferro e produção de pelotas, bem como os sistemas de transporte do Norte, Sudeste e Sul, incluindo ferrovias, portos e terminais, vinculados a estas operações. O minério de manganês e ferroligas também estão incluídos neste segmento. • Não-ferrosos – compreende a produção de minerais não-ferrosos, incluindo a comercialização de produtos de alumínio, o refino da alumina e fundição do alumínio e investimentos em joint ventures e coligadas responsáveis pela mineração de bauxita, potássio, caulim, cobre e níquel (co-produtos e sub-produtos). • Logística – compreende nosso sistema de transporte de cargas para terceiros divididos em serviços de transporte ferroviário, portuários e de navegação. • Participações – dividem-se nos segmentos de: • Siderurgia – compreende nossos investimentos em empresas de siderurgia. • Outros – compreendem nossos investimentos em joint ventures e coligadas em outros negócios.

Em milhões de reais

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DRAFT

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6.33- Balanço Social (não auditado) O balanço social demonstra os indicadores sociais, ambientais, o quantitativo funcional e informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial e foi elaborado de acordo com a Resolução do Conselho Federal de Contabilidade – CFC nº 1003. As informações apresentadas foram obtidas através dos registros auxiliares e de determinadas informações gerenciais da Companhia, das controladas diretas, indiretas e de controle compartilhado.

Consolidado (Não auditado) Controladora (Não auditado)

Base de cálculo 2008 2007 2008 2007Receita Bruta 72.766 66.385 34.445 23.029 Lucro operacional antes do resultado financeiro

e das participações societárias 27.400 29.316 13.920 6.451 Remuneração bruta 4.422 3.995 1.768 1.098

% sobre % sobre % sobre % sobre

Indicadores laborais ValorFolha de

pagamentoLucro

operacional ValorFolha de

pagamentoLucro

operacional ValorFolha de

pagamentoLucro

operacional ValorFolha de

pagamentoLucro

operacionalAlimentação 307 7% 1% 185 5% 1% 253 14% 2% 128 12% 2%Encargos sociais compulsórios 892 20% 3% 710 18% 4% 608 34% 4% 424 39% 7%Transporte 152 3% 1% 116 3% 1% 123 7% 1% 81 7% 1%Previdência privada 431 10% 2% 400 10% 2% 134 8% 1% 111 10% 2%Saúde 297 7% 1% 243 6% 1% 167 9% 1% 86 8% 1%Educação 174 4% 1% 68 2% 0% 132 7% 1% 81 7% 1%Participação nos resultados 548 12% 2% 606 15% 3% 471 27% 3% 508 46% 8%Outros benefícios 124 3% 0% 147 4% 1% 95 5% 1% 70 6% 1%

Total - Indicadores laborais 2.925 66% 11% 2.475 62% 8% 1.983 112% 14% 1.489 136% 23%

% sobre % sobre % sobre % sobre

Indicadores sociaisValor

Lucro operacional

Faturamento bruto Valor

Lucro operacional

Faturamento bruto Valor

Lucro operacional

Faturamento bruto Valor

Lucro operacional

Faturamento bruto

Tributos (excluídos encargos sociais) 5.274 19% 7% 6.127 32% 9% 3.761 27% 11% 4.265 66% 19%Impostos pagos a recuperar (1.955) -7% -3% - 0% 0% (1.672) -12% -5% - 0% 0%

Investimentos em cidadania 409 1% 1% 465 2% 1% 356 3% 1% 275 4% 1%Projetos e ações sociais 390 1% 1% 446 2% 1% 337 2% 1% 257 4% 1%Comunidades indígenas 19 0% - 19 0% 0% 19 0% - 18 0% 0%

Investimentos em meio ambiente 808 3% 1% 761 4% 1% 678 5% 2% 366 6% 2%

Total - Indicadores sociais 6.491 24% 9% 7.353 25% 11% 4.795 34% 14% 4.906 76% 21%

Indicadores do corpo funcionalTotal de empregados no final do ano 62.490 60.405 39.525 33.392 Total de admissões durante o ano 7.673 6.954 6.133 3.969 Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por: (X ) direção (X) direção e gerências ( ) todos (as) empregados (as)

Os pradrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por: (X) direção e gerências ( ) todos (as) empregados (as) ( ) todos (as) + CIPA

Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa:

(X) não se envolve ( ) segue as normas OIT ( ) incentiva e segue a OIT

A previdência privada contempla: (X) direção (X) direção e gerências (X) todos (as) empregados (as)

A participação dos lucros ou resultados contempla: (X) direção (X) direção e gerências (X) todos (as) empregados (as)

Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa: ( ) não são considerados ( ) são sugeridos (X) são exigidos

Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa: ( ) não se envolve (X) apóia (X) organiza e incentiva

Critérios de responsabilidade social para a seleção dos fornecedores.

Além de aspectos técnicos e econômicos, a Companhia considera aspectos jurídicos, ambientais e de saúde e segurança na seleção de seus fornecedores. Do ponto de vista jurídico, é exigida situação regular em questões tributárias e trabalhistas/previdenciárias. O aspectoambiental é verificado por meio de documentos que comprovem a situação regular das operações dos fornecedores junto aos órgãos competentes, além de evidências da implantação de políticas de preservação ambiental. O compromisso com saúde e segurança é avaliado pormeio de um questionário que mede a prática de políticas preventivas. É considerada também a importância da atuação do fornecedor em sua região de origem. Além de contratar fornecedores levando em consideração os critérios acima, a Companhia também implementa oPrograma de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF). Ao fomentar o desenvolvimento dos fornecedores, O PDF se desdobra em benefícios também para a comunidade e para os negócios da região, apoiando o seu desenvolvimento socioeconômico.

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DRAFT

49

6.34- Eventos Subsequentes

(a) Em 30 de janeiro de 2009 a Vale celebrou com Rio Tinto Plc contrato de compra e venda para a aquisição, mediante pagamento à vista, de ativos de minério de ferro, localizado em Corumbá e potássio (localizados na Argentina e Canadá). O valor a ser pago pelos ativos de minério de ferro é de US$750 e a aquisição esta sujeita à aprovação de órgãos do Governo brasileiro, enquanto os depósitos de potássio serão adquiridos por US$850, totalizando US$1,600.

7- ANEXO I - DEMONSTRAÇÃO DOS INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS E CONTROLADAS DE CONTROLE COMPARTILHADO P eríodo findo em 31 de dezembro de 2008

Ativo P assivo e Patrimônio Líquido Não circulante

Total V otanteRealizável a longo prazo

Partic. societárias,

imobilizado e diferido

Exigível a longo prazo e

P articipações de minoritários

Patrimônio líquido

(ajustado)ControladasA LBRAS - A lumínio B ra sileiro S.A . 51,00 51,00 574 1.395 1.085 506 603 1.945 A LUNORTE - Alum ina do No rte do Brasil S.A. 57,03 61,74 1.126 257 5.381 417 2.000 4.347 B rasilux S.A. 100,00 100,00 6 39 - 6 - 39 Cadam S.A 61,48 100,00 161 67 205 33 147 253 Companhia Paul ista de Ferro Ligas 100,00 100,00 156 101 1 148 117 (6) Companhia Portuária Baia de Sepetiba - CPB S 100,00 100,00 138 7 193 12 1 325 CVRD Overseas Ltd. 100,00 100,00 2.390 350 1.560 2.232 47 2.021 Docepar S.A. 100,00 100,00 5 304 - 34 276 (1) Ferrovia Centro - Atlântica S.A. 100,00 100,00 289 118 1.678 179 1.977 (71) Ferrovia Norte-Sul S.A. 100,00 100,00 20 2 1.737 939 - 820 F lorestas R io Doce S.A. 99,90 100,00 10 17 4 6 5 20 M ineração Tacumã Ltda. 100,00 100,00 - - 1.718 18 1.788 (88) M inerações Brasil eiras Reunidas S.A. - MB R (a) 92,99 92,99 157 82 6.683 908 1.419 4.595 P ara Pigmentos S.A 86,17 85,57 122 23 231 256 135 (15) R io Doce M anganése Norway AS 100,00 100,00 245 - 59 84 15 205 S alobo Metais S .A. 100,00 100,00 273 - 1.310 28 1.139 416 U rucum Mineração S.A. 100,00 100,00 319 15 56 232 120 38 V ale Austráli a Pty Ltd. 100,00 100,00 657 214 2.102 326 1.706 941 V ale Inco 100,00 100,00 8.165 219 56.714 3.448 44.799 16.851 V ale International S.A. 100,00 100,00 31.463 65.040 58.157 12.668 61.536 80.456 V ale Manganês S.A. 100,00 100,00 1.393 119 321 1.054 179 600 V ale Manganèse France 100,00 100,00 609 - 75 376 6 302 V ale Overseas L td. 100,00 100,00 280 13.486 - 280 13.486 - V alesul Alumínio S.A . (a) 100,00 100,00 225 86 523 138 40 656

Não circulante% de participação

Circulante C irculante

Em milhões de reaisInformações contábeis - (Não auditado)

Resultado

Vendas líquidas

Custo dos produtos e

serviços vendidos

Receitas (despesas)

operac.Itens não

recorrentes IR e CSL

Lucro (prejuízo) ajustado

2.196 (1.637) (339) - (72) 148 3.112 (2.296) (538) - (37) 241

- - 20 - (3) 17 216 (203) (64) - (3) (54)

- - (12) - (4) (16) 314 (116) 14 - (72) 140

5.835 (4.377) 434 - - 1.892 - - (9) - - (9)

750 (682) (9) - (2) 57 60 (28) (2) - (3) 26

- - (3) - - (3) - - 56 - - 56 - (210) 585 - 67 442

170 (172) (100) - - (102) 495 (303) (62) - (28) 102

- - - - - - 335 (94) 10 - (88) 163

1.102 (527) (425) - 24 174 14.177 (9.112) (176) 139 (916) 4.112 32.247 (24.586) 16.458 - (72) 24.047

1.425 (506) 14 - (276) 657 789 (646) 57 - (51) 149

- - - - - - 451 (385) (24) - (21) 21

Controladas de controle compartilhadoBaovale Mineração S.A. 50,00 100,00 49 - 58 6 - 101 California Steel Industries, Inc. 50,00 50,00 900 - 610 200 562 748 Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO 50,00 50,00 220 22 245 113 119 255 Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 50,89 51,00 252 49 133 55 46 333 Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO 50,90 51,00 203 64 189 96 92 268 Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO 51,00 51,11 385 65 408 293 62 503 Minas da Serra Geral S.A. - MSG 50,00 50,00 35 25 61 4 19 98 Mineração Rio do Norte S.A. 40,00 40,00 342 615 897 823 439 592 MRS Logística S.A. (a) 41,50 37,86 1.297 537 2.844 1.133 1.713 1.833 Samarco Mineração S.A. 50,00 50,00 1.924 430 3.611 3.172 2.194 599

33 (6) - - (4) 23 2.696 (2.354) (143) - 20 219

304 (231) 162 - (79) 156 943 (646) 14 - (109) 202 632 (485) 18 - (58) 107 369 (343) 418 - (152) 292 18 (9) (3) - (2) 4

1.047 (586) (132) - (109) 220 2.919 (1.308) (640) - (339) 632 4.246 (1.600) (1.315) - (226) 1.105

Observações: (a) Inclui participação direta e indireta.

Informações adicionais das principais empresas investidas operacionais estão disponíveis no website da Companhia, www.vale.com relações com investidores.

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8- PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

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51

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DRAFT

52

9- PARECER DO CONSELHO FISCAL SOBRE O RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA

COMPANHIA VALE DO RIO DOCE EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

O Conselho Fiscal da Companhia Vale do Rio Doce (“Vale”), no exercício de suas atribuições legais e estatutárias, tendo examinado o Relatório da Administração da Vale, o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado, a Demonstração dos Fluxos de Caixa, a Demonstração das Mutações Patrimoniais, a Demonstração do Valor Adicionado e as respectivas Notas Explicativas, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008, e tomando como base o parecer dos Auditores Independentes, é de opinião que as citadas peças, examinadas à luz da legislação societária vigente, encontram-se em condições de serem aprovadas pela Assembléia Geral Ordinária da Vale.

Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2009.

Marcelo Amaral Moraes Presidente

Antonio José de Figueiredo Ferreira

Anibal Moreira dos Santos

Bernard Appy

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10- PARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO SOBRE O RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E DEMONSTRAÇÕES

CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 O Conselho de Administração da Companhia Vale do Rio Doce, tendo examinado o Relatório da Administração, o Balanço Patrimonial e demais Demonstrações contábeis da Sociedade, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008, aprovou, por unanimidade, a referida proposição. Face ao exposto, é de parecer que os citados documentos merecem a aprovação da Assembléia Geral dos Acionistas. Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2009.

Sérgio Ricardo Silva Rosa Presidente

Mário da Silveira Teixeira Júnior Vice - Presidente

José Ricardo Sasseron Conselheiro

Oscar Augusto de Camargo Filho Conselheiro

Sandro Kohler Marcondes Conselheiro

Luciano Galvão Coutinho Conselheiro

João Batista Cavaglieri Conselheiro

Francisco Augusto da Costa e Silva Conselheiro

Hiroshi Tada Conselheiro

Jorge Luiz Pacheco Conselheiro

Renato da Cruz Gomes Conselheiro

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54

B- INFORMAÇÕES ADICIONAIS

11- GERAÇÃO DE CAIXA (NÃO AUDITADO)

A geração de caixa consolidada medida pelo EBITDA (LAJIDA) (lucro antes do resultado financeiro, resultado de participações societárias, imposto de renda e contribuição social e depreciação, amortização e exaustão e acrescido dos dividendos recebidos) foi de R$35.022 em 31 de Dezembro de 2008 contra R$33.619 em 31 de Dezembro de 2007, representando um acréscimo de 4,2%. EBITDA não é uma medida de mensuração em BR GAAP e não representa o fluxo de caixa para os períodos apresentados e por isso não deverá ser considerado como uma medida alternativa para o lucro (prejuízo) líquido, como um indicador de nosso desempenho operacional ou como uma alternativa para o fluxo de caixa como fonte de liquidez. Nossa definição de EBITDA pode não ser comparável com o EBITDA, por definição, segundo outras companhias. EBITDA (LAJIDA) - Consolidado

(Não auditado) Acumulado4T/08 3T/08 4T/07 2008 2007

Resultado operacional - EBIT 5.212 10.110 5.056 27.400 29.315 Depreciação/Amortização de ágio 1.322 1.227 1.300 5.112 4.170 Redução de valor recuperável de ativos intangíveis - - - 2.447 -

6.534 11.337 6.356 34.959 33.485 Dividendos recebidos 25 15 75 63 134 EBITDA (LAJIDA) 6.559 11.352 6.431 35.022 33.619 Depreciação/Amortização de ágio (1.322) (1.227) (1.300) (5.112) (4.170) Dividendos recebidos (25) (15) (75) (63) (134) Redução de valor recuperável de ativos intangíveis - - - (2.447) - Resultado de participações societárias 261 1.037 (574) (1.325) (2.405) Resultado na venda de investimento - - - 139 1.458 Resultado Financeiro líquido 2.547 1.312 395 (3.838) 277 Imposto de renda e contribuição social 2.465 111 (183) (665) (7.085) Participações de minoritários (36) (138) (284) (432) (1.554) Lucro líquido do período 10.449 12.432 4.410 21.279 20.006

EBITDA (LAJIDA) Consolidado por Segmento

EBITDA(Não auditado) Acumulado

Segmentos 4T/08 3T/08 4T/07 2008 2007Minerais ferrosos 5.712 8.781 3.741 25.067 16.087

Minerais não-ferrosos 340 2.105 2.464 8.485 16.342

Logística 529 397 309 1.491 1.508

Siderurgia (157) 71 (12) 18 91

Outras 135 (2) (71) (39) (409)

6.559 11.352 6.431 35.022 33.619

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12- CONSELHEIROS, MEMBROS DOS COMITÊS E DIRETORES Conselho de Administração Conselho Fiscal Sérgio Ricardo Silva Rosa Marcelo Amaral Moraes Presidente Presidente Mário da Silveira Teixeira Júnior Aníbal Moreira dos Santos Vice Presidente Antônio José de Figueiredo Ferreira Bernard Appy Francisco Augusto da Costa e Silva João Batista Cavaglieri Suplentes Jorge Luiz Pacheco Marcos Coimbra José Ricardo Sasseron Marcus Pereira Aucélio Luciano Galvão Coutinho Oswaldo Mário Pêgo de Amorim Azevedo Masami lijima Oscar Augusto de Camargo Filho Diretoria Executiva Renato da Cruz Gomes Sandro Kohler Marcondes Roger Agnelli Diretor-Presidente Comitês de Assessoramento ao Conselho de Administração Carla Grasso Comitê de Controladoria Diretora Executiva de Recursos Humanos e Serviços Luiz Carlos de Freitas Corporativos Paulo Ricardo Ultra Soares Paulo Roberto Ferreira de Medeiros Demian Fiocca Diretor Executivo de Gestão e Sustentabilidade Comitê de Desenvolvimento Executivo João Moisés de Oliveira Eduardo de Salles Bartolomeo José Ricardo Sasseron Diretor Executivo de Logística, Engenharia e Gestão de

Projetos Oscar Augusto de Camargo Filho Fabio de Oliveira Barbosa Comitê Estratégico Diretor Executivo de Finanças e Relação com Investidores Roger Agnelli Mário da Silveira Teixeira Júnior José Carlos Martins Oscar Augusto de Camargo Filho Diretor Executivo de Ferrosos Sérgio Ricardo Silva Rosa Tito Botelho Martins Comitê Financeiro Diretor Executivo de Não Ferrosos Fabio de Oliveira Barbosa Ivan Luiz Modesto Schara Marcus Vinícius Dias Severini Luiz Maurício Leuzinger Diretor do Departamento de Controladoria Wanderlei Viçoso Fagundes Vera Lúcia de Almeida Pereira Elias Comitê de Governança e Sustentabilidade Gerente Geral de Controladoria Jorge Luiz Pacheco Contador CRC-RJ - 043059/O-8 Renato da Cruz Gomes Ricardo Simonsen

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INFORMAÇÕES CONTÁBEIS – 31/12/2008

Área de Alumínio - Albras (Ajustadas e Não Auditadas)

2008Dados Período de três meses findos em

31 de março 30 de junho 30 de setembro 31 de dezembro Total

Quantidade vendida - ME ton (mil) 109 99 117 108 433

Quantidade vendida - MI ton (mil) 7 6 7 6 26

Quantidade vendida - total ton (mil) 116 105 124 114 459

Preço médio - ME US$ 2.486,87 2.939,31 2.888,76 2.150,39 2.589,98

Preço médio - MI US$ 2.307,59 2.640,89 2.625,72 2.380,23 2.827,94

Preço médio - total US$ 2.476,70 2.920,77 2.874,64 2.162,48 2.603,46

Endividamento bruto contratado a longo prazo US$ 283.333 300.521 266.666 249.999 249.999

Endividamento bruto contratado a curto prazo US$ 111.462 90.031 127.730 133.329 133.329

Endividamento bruto total US$ 394.795 390.552 394.396 383.328 383.328

Patrimônio líquido R$ 1.762.743 1.871.810 1.908.042 1.949.655 1.949.655

Receita líquida R$ 507.262 513.302 583.876 556.610 2.161.050

Custo de produtos R$ (389.192) (370.909) (431.517) (445.146) (1.636.764)

Outras despesas/receitas R$ (33.556) (34.060) (30.811) (56.582) (155.009)

Depreciação, amortização e exaustão R$ 18.680 17.539 18.851 17.422 72.492

EBITDA R$ 103.194 125.872 140.399 72.304 441.769 Depreciação, amortização e exaustão R$ (18.680) (17.539) (18.851) (17.422) (72.492)

EBIT R$ 84.514 108.333 121.548 54.882 369.277 Itens não recorrentes (Baixa de ativos) R$ (6) - (6) Resultado financeiro líquido R$ (116.210) 63.342 (72.234) (23.765) (148.867)

Resultado não operacional R$ - -

Lucro antes do IR/CSL R$ (31.702) 171.675 49.314 31.117 220.404 IR/CSL R$ (14.510) (62.608) (13.082) 18.084 (72.116)

Resultado do período R$ (46.212) 109.067 36.232 49.201 148.288

2007Período de três meses findos em

31 de março 30 de junho 30 de setembro 31 de dezembro Total

108 123 108 104 443

7 6 7 6 26

115 129 115 110 469

2.688,76 2.727,00 2.631,55 2.405,80 2.611,76

2.500,55 2.689,00 2.599,78 2.196,61 2.372,90

2.677,30 2.724,78 2.585,19 2.393,38 2.598,49

319.272 311.912 305.833 300.718 300.718

3.501 - 2.034 40.083 40.083

322.773 311.912 307.867 340.801 340.801

1.593.343 1.661.559 1.851.784 1.775.488 1.775.488

654.600 700.893 577.381 478.152 2.411.026

(419.374) (464.066) (400.422) (373.884) (1.657.746)

(23.417) (34.666) (29.700) (48.011) (135.794)

18.427 39.204 1.029 15.669 74.329

230.236 241.365 148.288 71.926 691.815 (18.427) (39.204) (1.029) (15.669) (74.329)

211.809 202.161 147.259 56.257 617.486 - - - 184 184

34.420 (19.200) 128.740 67.136 211.096

- - (5.519) - (5.519)

246.229 182.961 270.480 123.577 823.247 (50.055) (114.746) (80.256) (13.901) (258.957)

196.174 68.215 190.224 109.676 564.290

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Área de Alumínio - Alunorte (Ajustadas e Não Auditadas)

2008Dados Período de três meses findos em

31 de março 30 de junho 30 de setembro 31 de dezembro Total

Quantidade vendida - ME ton (mil) 814 832 975 1.336 3.957

Quantidade vendida - MI ton (mil) 235 258 301 250 1.044

Quantidade vendida - total ton (mil) 1.049 1.090 1.276 1.586 5.001

Preço médio - ME US$ 322,36 372,73 378,60 286,74 334,79

Preço médio - MI US$ 287,59 340,49 342,74 324,54 358,65

Preço médio - total US$ 314,57 365,10 370,14 292,70 339,77

Endividamento bruto contratado a longo prazo US$ 740.000 828.590 855.397 855.398 855.398

Endividamento bruto contratado a curto prazo US$ 20.037 - 28.951 31.124 31.124

Endividamento bruto total US$ 760.037 828.590 884.348 886.522 886.522

Patrimônio líquido R$ 4.077.566 4.233.439 4.345.957 4.346.958 4.346.958

Receita líquida R$ 574.017 660.565 789.345 1.033.795 3.057.722

Custo de produtos R$ (476.079) (478.374) (587.518) (754.073) (2.296.044)

Outras despesas/receitas R$ (25.223) (26.517) (22.959) (49.473) (124.172)

Depreciação, amortização e exaustão R$ 36.013 30.350 30.294 45.448 142.105

EBITDA R$ 108.728 186.024 209.162 275.697 779.611 Depreciação, amortização e exaustão R$ (36.013) (30.350) (30.294) (45.448) (142.105)

EBIT R$ 72.715 155.674 178.868 230.249 637.506 Resultado financeiro líquido R$ (108.077) 33.026 (57.123) (227.185) (359.359)

Itens não recorrentes (Baixa de ativos) R$ - -

Lucro antes do IR/CSL R$ (35.362) 188.700 121.745 3.064 278.147 IR/CSL R$ (7.679) (32.826) (9.227) 12.761 (36.971)

Resultado do período R$ (43.041) 155.874 112.518 15.825 241.176

2007Período de três meses findos em

31 de março 30 de junho 30 de setembro 31 de dezembro Total

699 769 828 933 3.229

244 252 248 271 1.015

943 1.021 1.076 1.204 4.244

344,85 349,61 340,23 312,26 335,38

309,77 311,69 306,88 275,46 300,38

335,77 340,25 332,54 303,98 327,01

527.944 558.388 483.873 556.065 556.065

- - - - -

527.944 558.388 483.873 556.065 556.065

3.602.210 3.766.403 4.119.110 4.136.553 4.136.553

670.033 669.980 713.458 655.750 2.709.221

(383.541) (430.068) (479.498) (512.055) (1.805.162)

(15.470) (21.684) (17.934) (30.690) (85.778)

27.145 31.041 28.305 30.193 116.684

298.167 249.269 244.331 143.198 934.965 (27.145) (31.041) (28.305) (30.193) (116.684)

271.022 218.228 216.026 113.005 818.281 40.691 (29.795) 57.674 52.961 121.531

- - (37) 108 71

311.713 188.433 273.663 166.074 939.883 (37.767) (24.240) (69.500) (24.958) (156.465)

273.946 164.193 204.163 141.116 783.418

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Área de Pelotização - Hispanobras (Ajustadas e Não Auditadas)

2008Dados Período de três meses findos em

31 de março 30 de junho 30 de setembro 31 de dezembro Total

Quantidade vendida - ME ton (mil) 404 400 618 - 1.422 Quantidade vendida - MI ton (mil) 710 805 554 396 2.465 Quantidade vendida - total ton (mil) 1.114 1.205 1.172 396 3.887

Preço médio - ME US$ 71,45 203,07 227,18 176,15Preço médio - MI US$ 75,95 203,58 236,04 146,47 164,94Preço médio - total US$ 74,32 203,41 231,37 146,47 169,04

Endividamento bruto contratado a curto prazo US$ 75.338 58.382 7.474 - - Endividamento bruto total US$ 75.338 58.382 7.474 - -

Patrimônio líquido R$ 157.097 264.714 301,251 333.094 333.094

Receita líquida R$ 144.995 409.554 274.225 113.968 942.742 Custo de produtos R$ (129.399) (237.400) (196.794) (81.105) (644.698) Outras despesas/receitas R$ (4.226) (5.218) (3.828) (14.393) (27.665) Depreciação, amortização e exaustão R$ 1.832 2.106 2.341 1.980 8.259 EBITDA R$ 13.202 169.042 75.944 20.450 278.638 Depreciação, amortização e exaustão R$ (1.832) (2.106) (2.341) (1.980) (8.259) EBIT R$ 11.370 166.936 73.603 18.470 270.379 Resultado financeiro líquido R$ 901 (2.986) 11.974 30.417 40.306 Lucro antes do IR/CSL R$ 12.271 163.950 85.577 48.887 310.685 IR/CSL R$ (5.138) (56.334) (29.992) (17.044) (108.508) Resultado do período R$ 7.133 107.616 55.585 31.843 202.177

2007Período de três meses findos em

31 de março 30 de junho 30 de setembro 31 de dezembro Total

565 504 527 394 1.990 800 620 510 545 2.475

1.365 1.124 1.037 939 4.465

69,26 77,40 72,50 73,25 72,97 72,97 79,73 74,88 76,94 75,93 71,43 78,69 73,67 75,39 74,71

6.213 9.338 14.212 45.583 45.583 6.213 9.338 14.212 45.583 45.583

167.293 149.665 159.658 149.964 149.964

205.706 175.156 146.352 127.964 655.178 (164.230) (145.097) (100.792) (138.321) (548.440)

(2.313) (3.659) (28.043) (2.325) (36.340) 2.146 1.744 1.624 2.820 8.334

41.309 28.144 19.141 (9.862) 78.732 (2.146) (1.744) (1.624) (2.820) (8.334) 39.163 26.400 17.517 (12.682) 70.398 (3.060) (3.412) (2.004) (1.425) (9.901) 36.103 22.988 15.513 (14.107) 60.497

(12.506) (8.787) (5.521) 4.413 (22.401) 23.597 14.201 9.992 (9.694) 38.096

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Área de Alumínio - MRN (Ajustadas e Não Auditadas)

2008Dados Período de três meses findos em

31 de março 30 de junho 30 de setembro 31 de dezembro Total

Quantidade vendida - ME ton (mil) 1.369 1.573 1.496 1.557 5.995

Quantidade vendida - MI ton (mil) 2.621 2.949 3.268 3.415 12.253

Quantidade vendida - total ton (mil) 3.990 4.522 4.764 4.972 18.248

Preço médio - ME US$ 61,52 34,93 34,71 36,96 41,47

Preço médio - MI US$ 53,89 31,24 31,96 33,35 36,87

Preço médio - total US$ 56,51 32,52 32,83 35,16 38,56

Endividamento bruto contratado a longo prazo US$ 46.151 115.231 96.970 90.306 90.306

Endividamento bruto contratado a curto prazo US$ 245.429 221.143 225.894 163.251 163.251

Endividamento bruto total US$ 291.580 336.374 322.864 253.557 253.557

Patrimônio líquido R$ 634.170 687.360 717.533 591.487 591.487

Receita líquida R$ 206.543 220.647 242.896 377.298 1.047.384

Custo de produtos R$ (121.170) (150.287) (145.601) (168.979) (586.037)

Outras despesas/receitas R$ (4.622) (5.480) (5.586) 899 (14.789)

Depreciação, amortização e exaustão R$ 28.386 28.305 28.322 28.016 113.029

EBITDA R$ 109.137 93.185 120.031 237.234 559.587 Depreciação, amortização e exaustão R$ (28.386) (28.305) (28.322) (28.016) (113.029)

EBIT R$ 80.751 64.880 91.709 209.218 446.558 Resultado financeiro líquido R$ (12.584) 18.096 (53.799) (68.541) (116.828)

Lucro antes do IR/CSL R$ 68.167 82.976 37.910 140.677 329.730 IR/CSL R$ (25.009) (29.786) (7.737) (46.817) (109.349)

Resultado do período R$ 43.158 53.190 30.173 93.860 220.381

2007Período de três meses findos em

31 de março 30 de junho 30 de setembro 31 de dezembro Total

1.386 1.356 1.522 1.365 5.629

3.350 2.969 2.939 2.993 12.251

4.736 4.325 4.461 4.358 17.880

33,35 32,47 33,29 34,42 33,38

27,04 27,04 27,69 28,38 27,52

28,89 28,74 29,60 30,27 29,37

38.936 35.488 26.516 44.715 44.715

204.362 223.553 207.048 147.619 147.619

243.298 259.041 233.564 192.334 192.334

715.623 825.859 933.029 592.007 592.007

284.926 249.740 253.386 235.716 1.023.768

(142.081) (133.000) (133.695) (133.914) (542.690)

(5.183) (5.832) (2.840) (5.273) (19.128)

27.234 27.984 27.491 28.118 110.827

164.896 138.892 144.342 124.647 572.777 (27.234) (27.984) (27.491) (28.118) (110.827)

137.662 110.908 116.851 96.529 461.950 4.991 10.310 2.490 2.730 20.521

142.653 121.218 119.341 99.259 482.471 (12.368) (10.530) (12.171) (10.128) (45.197)

130.285 110.688 107.170 89.131 437.274

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Área de Pelotização - Samarco (Ajustadas e Não Auditadas)

2008Dados Período de três meses findos em

31 de março 30 de junho 30 de setembro 31 de dezembro Total

Quantidade vendida - Pelotas ton (mil) 3.010 4.327 5.519 3.413 16.269

Quantidade vendida - Minério de ferro ton (mil) 168 140 154 202 664

Preço médio - Pelotas US$ 105,51 142,07 152,30 156,17 141,95

Preço Médio - Minério de ferro US$ 47,61 98,95 73,86 85,18 76,08

Endividamento bruto contratado a longo prazo US$ 799.634 799.597 799.666 799.726 799.726

Endividamento bruto contratado a curto prazo US$ 591.496 845.623 987.132 783.013 783.013

Endividamento bruto total US$ 1.391.130 1.645.220 1.786.798 1.582.739 1.582.739

Patrimônio líquido R$ 995.859 1.493.766 1.377.023 599.872 599.872

Receita líquida R$ 576.988 1.033.109 1.387.256 1.248.950 4.246.303

Custo de produtos R$ (275.764) (450.521) (520.484) (353.458) (1.600.227)

Outras despesas/receitas R$ (76.574) (160.350) (89.263) (156.344) (482.531)

Depreciação, amortização e exaustão R$ 13.635 26.227 44.595 44.008 128.465

EBITDA R$ 238.285 448.465 822.104 783.156 2.292.010 Depreciação, amortização e exaustão R$ (13.635) (26.227) (44.595) (44.008) (128.465)

EBIT R$ 224.650 422.238 777.509 739.148 2.163.545 Equivalência patrimonial R$ - - - -

Resultado financeiro líquido R$ 5.635 176.662 (466.551) (547.667) (831.921)

Lucro antes do IR/CSL R$ 230.285 598.900 310.958 191.481 1.331.624 IR/CSL R$ (57.342) (100.979) (46.457) (21.571) (226.349)

Resultado do período R$ 172.943 497.921 264.501 169.910 1.105.275

2007Período de três meses findos em

31 de março 30 de junho 30 de setembro 31 de dezembro Total

3.003 3.742 3.241 4.373 14.359

463 638 302 358 1.761

77,51 82,38 83,61 82,58 81,70 46,79 46,78 45,30 49,14 47,01

737.926 817.457 807.753 799.087 799.087

192.157 323.841 397.992 572.218 572.218

930.083 1.141.298 1.205.745 1.371.305 1.371.305

970.015 1.018.112 1.175.289 823.011 823.011

557.293 667.398 551.937 684.666 2.461.294

(233.161) (269.773) (221.186) (339.323) (1.063.443)

(39.119) (152.413) (62.990) (123.636) (378.158)

13.884 15.631 16.346 16.555 62.416

298.897 260.843 284.107 238.262 1.082.109 (13.884) (15.631) (16.346) (16.555) (62.416)

285.013 245.212 267.761 221.707 1.019.693 4.856 6.120 2.532 (13.508) -

73.965 26.485 43.064 45.347 188.861

363.834 277.817 313.357 253.546 1.208.554 (65.216) (66.798) (64.235) (40.322) (236.571)

298.618 211.019 249.122 213.224 971.983

Page 62: Demonstrações Contábeis de31/12/2008 BR GAAP€¦ · Demonstrações Contábeis de31/12/2008 BR GAAP Arquivada na CVM e na SEC em 19/02/2009. 1

Área de Alumínio - Valesul (Ajustadas e Não Auditadas)

2008Dados Período de três meses findos em

31 de março 30 de junho 30 de setembro 31 de dezembro Total

Quantidade vendida - ME ton (mil) 4 7 6 4 21

Quantidade vendida - MI ton (mil) 16 15 19 16 66

Quantidade vendida - total ton (mil) 20 22 25 20 87

Preço médio - ME US$ 2.653,70 2.846,14 2.679,23 2.818,91 2.861,40

Preço médio - MI US$ 3.786,95 4.168,23 3.321,93 2.575,30 3.695,60

Preço médio - total US$ 3.560,30 3.747,56 3.148,89 2.624,02 3.494,25

Patrimônio líquido R$ 637.555 644.643 650.810 656,246 656,246

Receita líquida R$ 100.607 115.282 134.658 100.820 451.367

Custo de produtos R$ (84.081) (91.021) (122.915) (87.460) (385.477)

Outras despesas/receitas R$ (10.741) (10.754) (9.585) (11.767) (42.848)

Depreciação, amortização e exaustão R$ 8.099 5.909 7.084 7.056 28.148

EBITDA R$ 13.884 19.416 9.242 8.649 51.190 Depreciação, amortização e exaustão R$ (8.099) (5.909) (7.084) (7.056) (28.148)

EBIT R$ 5.785 13.507 2.158 1.593 23.042 Resultado financeiro líquido R$ (905) (372) 10.469 9.248 18.440

Lucro antes do IR/CSL R$ 4.880 13.135 12.627 10.841 41.482 IR/CSL R$ (2.814) (6.045) (6.460) (5.405) (20.724) Resultado do período R$ 2.066 7.090 6.167 5.436 20.758

2007Período de três meses findos em

31 de março 30 de junho 30 de setembro 31 de dezembro Total

9 10 8 8 35

10 16 15 30 71

19 26 23 38 106

2.828,64 2.902,69 2.750,68 2.580,48 2.777,48

4.037,71 4.068,49 4.045,36 3.415,84 3.722,07

3.512,03 3.652,13 3.696,79 3.177,17 3.410,18

279.134 662.457 671.728 649.126 649.126

146.650 139.569 123.409 120.724 530.352

(100.019) (108.609) (98.114) (103.968) (410.710)

(7.436) (6.773) (10.399) (7.611) (32.219)

3.765 3.662 6.691 6.718 20.836

42.960 27.849 21.587 15.863 108.259 (3.765) (3.662) (6.691) (6.718) (20.836)

39.195 24.187 14.896 9.145 87.423 (503) (392) (188) (1.021) (2.104)

38.692 23.795 14.708 8.124 85.319 (6.298) (5.434) (5.437) (10.727) (27.896) 32.394 18.361 9.271 (2.603) 57.423