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1 COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DAS EMPRESAS DE ENERGIA ELÉTRICA DO ESTADO DE SÃO PAULO COOPENERG Registrada no Banco Central do Brasil sob n 729 CNPJ 52301496/0001-37 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS LEVANTADAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO BALANÇO PATRIMONIAL - ATIVO (Em R$ 1,00) 31/12/2018 31/12/2017 CIRCULANTE 526.702 945.372 DISPONIBILIDADES 55.219 62.584 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 191.543 424.210 Carteira Própria 191.543 424.210 OPERAÇÕES DE CRÉDITO 273.026 418.987 Operações de Crédito 369.310 793.540 ( - ) Provisão para Operações de Crédito (96.284) (374.553) OUTROS CRÉDITOS 6.914 39.591 Outros créditos 6.914 39.591 Outros Valores e Bens - - Despesas Antecipadas - - NÃO CIRCULANTE 273.142 792.122 Operações de Crédito 240.008 736.641 Operações de Crédito 400.523 778.258 ( - ) Provisão para Operações de Crédito (160.515) (41.617) PERMANENTE 33.134 55.481 INVESTIMENTOS 3.057 3.057 IMOBILIZADO 30.077 52.258 INTANGIVEL - 166 TOTAL DO ATIVO 799.844 1.737.494 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DAS

EMPRESAS DE ENERGIA ELÉTRICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – COOPENERG

Registrada no Banco Central do Brasil sob n 729 – CNPJ 52301496/0001-37

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS LEVANTADAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO

BALANÇO PATRIMONIAL - ATIVO

(Em R$ 1,00)

31/12/2018

31/12/2017

CIRCULANTE 526.702

945.372

DISPONIBILIDADES 55.219

62.584

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 191.543

424.210

Carteira Própria 191.543

424.210

OPERAÇÕES DE CRÉDITO 273.026

418.987

Operações de Crédito 369.310

793.540

( - ) Provisão para Operações de Crédito (96.284)

(374.553)

OUTROS CRÉDITOS 6.914

39.591

Outros créditos 6.914

39.591

Outros Valores e Bens -

-

Despesas Antecipadas -

-

NÃO CIRCULANTE 273.142

792.122

Operações de Crédito 240.008

736.641

Operações de Crédito 400.523

778.258

( - ) Provisão para Operações de Crédito (160.515)

(41.617)

PERMANENTE 33.134

55.481

INVESTIMENTOS 3.057

3.057

IMOBILIZADO 30.077

52.258

INTANGIVEL -

166

TOTAL DO ATIVO 799.844

1.737.494

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS LEVANTADAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO

BALANÇO PATRIMONIAL - PASSIVO

(Em R$ 1,00)

31/12/2018

31/12/2017

CIRCULANTE 2.917.727

1.785.578

DEPÓSITOS A VISTA 1.339

49.267

DEPÓSITO A PRAZO 1.223.025

1.450.592

OUTRAS OBRIGAÇÕES 1.693.363

285.719

Sociais e Estatutárias 1.682.231

54

Fiscais e Previdenciárias 9.067

15.983

Cobrança e Arrec.de trib.e Assemelhados -

6.000

Diversas 2.065

263.682

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (2.117.883)

(48.084)

CAPITAL SOCIAL 2.960.359

4.527.206

PERDAS ACUMULADAS (5.078.242)

(4.575.290)

Perdas de exercícios anteriores (4.377.643)

(3.440.132)

Perdas para rateio a disposição da AGO (700.599)

(1.135.158)

TOTAL DO PASSIVO 799.844

1.737.494

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DEMONSTRAÇÃO DE PERDAS PARA O 2º. SEMESTRE E PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

(Em R$ 1,00)

2o sem/2018 31/12/2018 31/12/2017

RECEITAS COM INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 194.300 448.629 439.403

Operações de Crédito 188.742 432.601 409.906

Resultado com Títulos e Valores Mobiliários 5.558 16.028 29.497

DESPESAS COM INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (101.985) (954.941) (891.697)

Operações de Captações no Mercado (50.426) (100.133) (509.137)

Provisão para Operações de Crédito (51.559) (854.808) (382.560)

RESULTADO COM INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 92.315 (506.312) (452.294)

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (266.190) (194.287) (682.864)

Despesas de Pessoal (60.827) (261.044) (439.951)

Outras Despesas Administrativas (317.266) (560.421) (389.887)

Despesas Tributárias (4.649) (9.878) (12.638)

Outras Receitas Operacionais 139.023 714.915 398.840

Outras Despesas Operacionais (22.471) (77.859) (239.228)

RESULTADO OPERACIONAL (173.875) (700.599) (1.135.158)

RESULTADO NÃO OPERACIONAL - - -

RESULTADO ANTES DO IRPJ E CSLL (173.875) (700.599) (1.135.158)

PROVISÃO IMP. RENDA E CONTRIB. SOCIAL ( - ) - - -

PERDAS DO EXERCÍCIO/SEMESTRE (173.875) (700.599) (1.135.158)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DO 2o SEMESTRE E PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

(Em R$ 1,00)

CAPITAL RESERVA PERDAS TOTAL

SOCIAL LEGAL ACUMULADAS

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 4.719.765 - (3.440.132) 1.279.633

MUTAÇÃO DO PERÍODO

-

Utilização de Reservas - - - -

Movimentações no Capital Por integralizações em espécie 377.047

377.047

Por devoluções ( - ) (569.606)

(569.606)

Perdas do Exercício

(1.135.158) (1.135.158)

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 4.527.206 - (4.575.290) (48.084)

MUTAÇÃO DO PERÍODO (192.559) - (1.135.158) (1.327.717)

Ajustes de exercícios anteriores - - 197.647 197.647

Movimentações no Capital - Por integralizações em espécie 304.887

304.887

Por devoluções ( - ) (2.213)

(2.213) Por compensação com rateio de perdas exerc. anteriores ( - ) (1.869.509)

(1.869.509)

Por ajustes diversos ( - ) (12)

(12)

Perdas do exercício

- (700.599) (700.599)

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 2.960.359 - (5.078.242) (2.117.883)

MUTAÇÃO DO PERÍODO (1.566.847) - (502.952) (2.069.799)

SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2018 2.967.511 - (4.906.543) (1.939.033)

Ajustes de exercícios anteriores

2.176 2.176

Movimentações no Capital Por integralizações em espécie 161.187

161.187

Por devoluções ( - ) (1)

(1) Por compensação com rateio de perdas exerc. anteriores ( - ) (168.329)

(168.329)

Por ajustes diversos ( - ) (9)

(9)

Perdas do 2o semestre

(173.875) (173.875)

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 2.960.359 - (5.078.242) (2.117.883)

MUTAÇÃO DO PERÍODO (7.152) - (171.699) (178.851)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O 2º SEMESTRE E PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

(Em R$ 1,00)

2o sem/2018 31/12/2018 31/12/2017

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Perda do exercício/semestre (173.875) (700.599) (1.135.158)

Ajustes sobre as Sobras (não afetam o Caixa) 9.483 223.374 26.116

Despesas de Depreciação/Amortização 7.307 17.057 26.116

Baixa liquida de Imobilizado - 8.670 -

Ajuste de exercícios anteriores 2.176 197.647 -

Variações Patrimoniais Ativas e Passivas 115.965 1.807.420 1.040.057

Operações de Crédito Líquidas 551.690 642.594 806.077

Outros Créditos 40.738 32.677 (19.823)

Outras Obrigações (282.846) 1.407.644 34.453

Depósitos (193.617) (275.495) (370.650)

Outros valores e bens - - 590.000

Caixa Líquido proveniente das Atividades Operacionais (48.427) 1.330.195 (68.985)

Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos Inversões em Imobilizado - (3.380) 26.077

Caixa Líquido consum. nas Atividades de Investimentos - (3.380) 26.077

Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos

Integralização de capital em moeda 161.187 304.887 377.047 Por compensação com rateio de perdas exercícios anteriores ( - ) (168.329) (1.869.509) -

Por ajustes diversos ( - ) (9) (12) -

Devolução de Capital (1) (2.213) (569.606)

Caixa Líquido prov. das Atividades de Financiamentos (7.152) (1.566.847) (192.559)

Aumento/Redução Líquida nas Disponibilidades (Caixa) (55.579) (240.032) (235.467)

Aumento/Diminuição do saldo de Caixa e equivalentes (55.579) (240.032) (235.467)

Caixa e equivalentes de Caixa Início do período 302.341 486.794 722.261

Disponibilidades 34.017 62.584 120.473

Títulos e Valores Mobiliários 268.324 424.210 601.788

Caixa e equivalentes de Caixa Final do período 246.762 246.762 486.794

Disponibilidades 55.219 55.219 62.584

Títulos e Valores Mobiliários 191.543 191.543 424.210

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DOS EXERCÍCIOS

FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017

(Valores em R$ 1,00)

01. CONTEXTO OPERACIONAL

A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuos dos Funcionários das Empresas de Energia Elétrica do

Estado de São Paulo – COOPENERG é uma sociedade Cooperativa sem fins lucrativos, constituída

em 22 de novembro de 1982, nos termos da Lei nº 5.764/71, que dá forma jurídica à sociedade

cooperativa, atendidas às disposições da Lei nº 4.595/64, da Lei Complementar nº 130/09 e normas

estabelecidas pelo Banco Central do Brasil, tem por objetivo o desenvolvimento de programas de

poupança, de uso adequado do crédito e de prestação de serviços, praticando todas as operações

ativas, passivas e acessórias próprias de cooperativas de crédito; proporcionar, através da

mutualidade, assistência financeira aos associados em suas atividades específicas e formação

educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo.

02. BASE PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES

CONTÁBEIS

A Diretoria da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários das Empresas de Energia

Elétrica do Estado de São Paulo – COOPENERG autorizou a conclusão da elaboração das

demonstrações contábeis em 22 de janeiro de 2019. Tais demonstrações foram elaboradas de acordo

com as normas regulamentares constantes do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro

Nacional – COSIF e normas específicas do sistema cooperativista e estão sendo apresentadas em

conformidade com a legislação societária e práticas contábeis, em observância aos Pronunciamentos

Contábeis homologados pelo Banco Central do Brasil, que incluem estimativas e premissas, como a

mensuração de provisões para perdas com operações de créditos, estimativas de valor justo de certos

instrumentos financeiros e, estimativas para a determinação da vida útil de ativos. Portanto, os

resultados efetivos podem ser diferentes destas estimativas e premissas.

03. PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS

a) Apuração do resultado

Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de

crédito são celebradas em taxas pré-fixadas e são registradas pelo valor total, acrescidos dos juros os

quais são apropriados pelo pagamento da parcela da operação, sendo os juros das parcelas das

operações vencidas apresentados em conta redutora do Ativo – Rendas a Apropriar de Empréstimos

vencidos. As demais receitas e despesas operacionais são reconhecidas na Demonstração de Sobrasou

Perdas, em conformidade com o regime de competência.

b) Caixas e equivalentes de caixa

Compreendem os depósitos bancários de curto prazo e alta liquidez.

Descrição 31/12/2018 31/12/2017

Depósitos Bancários 55.219 62.584

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c) Títulos e Valores Mobiliários

Registrados ao custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos proporcionais auferidos até a data do

balanço.

Descrição 31/12/2018 31/12/2017

Banco do Brasil 191.543 424.210

Totais 191.543 424.210

As aplicações são de rendimento diário, com possibilidade de resgate a qualquer tempo, nas linhas

automáticas: BB Automático Empresarial e Renda Fixa LP Corporativo 400M.

d) Operações de Crédito

As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas pelo valor total,

conforme demonstrado nas notas explicativas.

e) Provisão para Operações de Crédito

Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na

realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, a

experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos

específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN nº

2.682/99 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para

constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA

(rico mínimo) a H (risco máximo), tendo a cooperativa observada à respectiva Resolução, alinhado

também ao conservadorismo da administração.

f) Investimentos

Representado por capital integralizado decorrente da filiação à FECRESP – Federação das

Cooperativas de Crédito do Estado de São Paulo. Por exigência do Banco Central do Brasil em

fiscalizações em exercícios anteriores e da paralização das atividades da Federação, com perspectivas

de dissolução, foi constituída Provisão de Risco no montante do capital integralizado.

g) Imobilizado

Representado pelos equipamentos de processamento de dados, móveis e equipamentos de uso,

sistemas de comunicação e veículos, e estão demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da

depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear, em taxas que levam em

consideração a vida útil estimada dos bens. No exercício, a administração efetuou a baixa de diversos

itens inservíveis e danificados sem mais perspectivas de utilização.

h) Intangível

Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à

manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis compreendem os

softwares adquiridos de terceiros e estão plenamente amortizados.

i) Ativos contingentes

Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui garantias reais em fase

de execução ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários,

caracterizando o ganho como praticamente certo. A Cooperativa possui ações de cobrança movida

contra associados inadimplentes, requerendo a execução de títulos e das garantias reais oferecidas

quando da celebração do contrato de empréstimo. O montante envolvido nestas ações totaliza R$

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1.274.752,00 (um milhão, duzentos e setenta e quatro mil, setecentos e cinquenta e dois reais), as

quais o Assessor Jurídico responsável classifica que a probabilidade de êxito é provável.

j) Demais ativos e passivos

São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização,

incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas até a data do

balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos,

quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.

k) Passivos contingentes

Os Passivos contingentes são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os

montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes

avaliados como de perdas possíveis são somente divulgados, e os passivos não mensuráveis com

suficiente segurança, e classificados como de perdas remotas não são provisionados e divulgados.

4. OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Atendendo ao artigo 3º da Resolução nº 2.697/00, informamos o total da carteira de operações de

crédito sem destacar o valor da provisão:

a) Classificação da carteira de operações junto às Pessoas Físicas - por modalidade:

Tipo de Operação 31/12/2018 31/12/2017

Empréstimos 1.129.282 1.158.421

Cheque especial - 420.791

Adiantamentos a depositantes - 3.708

Rendas a Apropriar ( - ) (33.581) (11.122)

Rendas a apropriar ( - ) de

Operações recuperadas de

prejuízos

(325.868)

-

Totais 769.833 1.571.798

Nota: o saldo de R$ 325.868,00 refere se ao montante de juros de contratos recuperados de prejuízos,

os quais foram reclassificados do Passivo Circulante no encerramento do exercício para melhor

apresentação das demonstrações contábeis e por comporem a carteira de operações. Em exercícios

anteriores, a administração baixou tais contratos para perdas, porém havia a possibilidade de

recebimento, sendo que no exercício de 2017, a cooperativa celebrou acordo junto aos associados

inadimplentes para recebimento dos montantes “residuais” dos contratos. Por ocasião do recebimento

financeiro, o valor é apropriado ao resultado em observância às normas do BACEN, já que se

referem às parcelas de operações vencidas há mais de 60 dias.

b) Classificação da Carteira - Curto e Longo Prazo:

Tipo de Operação 31/12/2018 31/12/2017

Empréstimos 369.310 357.508

Cheque especial - 420.791

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Adiantamentos a depositantes - 3.708

Sub Total Curto Prazo 369.310 782.007

Empréstimos 726.391 789.791

Rendas a apropriar ( - ) de Operações

recuperadas de prejuízos

(325.868)

-

Sub Total Longo Prazo 400.523 789.791

Totais 769.833 1.571.798

c) Classificação por nível de risco, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/99:

Risco

Saldo

Devedor

% em

relação ao

total

Provisão de

Risco

Saldo

Devedor

% em

relação ao

total

Provisão de Risco

31/12/2018 31/12/2017

Nível A 301.392 27,51% 1.507 492.531 31,34% 2.463

Nível B 34.240 3,12% 342 182.601 11,62% 1.826

Nível C 85.490 7,80% 2.565 74.893 4,76% 2.246

Nível D 220.340 20,11% 22.034 242.916 15,45% 24.292

Nível E 271.285 24,76% 81.386 96.283 6,13% 28.885

Nível F 18.565 1,69% 9.284 11.387 0,72% 5.693

Nível G 82.357 7,52% 57.649 401.405 25,54% 280.983

Nível H 82.032 7,49% 82.032 69.782 4,44% 69.782 Totais 1.095.701 100% 256.799 1.571.798 100% 416.170

Nota: a cooperativa não adota o critério de classificar operações no risco AA. No quadro acima, não

está demonstradas as rendas a apropriar ( - ), de empréstimos recuperados de prejuízos.

d) Classificação por vencimento, de acordo com a Resolução CMN nº 2682/99:

Classificação

Saldo

devedor

31/12/2018

% em

relação ao

total

Saldo devedor

31/12/2017

% em relação

ao total

A vencer 0 a 30 dias 110.764 9,81% 462.316 29,21%

A vencer 31 a 60 dias 50.119 4,44% 79.143 5,00%

A vencer 61 a 90 dias 29.621 2,62% 27.904 1,76%

A vencer 91 a 180 dias 69.941 6,19% 62.236 3,93%

A vencer 181 a 360 dias 142.445 12,61% 161.940 10,23%

A vencer após 361 dias 726.392 64,33% 789.380 49,87%

Subtotal 1.129.282 100% 1.582.920 100,00%

Rendas a Apropriar -Empréstimos (33.581) (11.122)

Rendas a apropriar ( - )

Operações recuperadas de

prejuízos

(325.868)

Total Geral 769.833 1.571.798

e) Valores baixados como perdas

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Registrada no Banco Central do Brasil sob n 729 – CNPJ 52301496/0001-37

Os valores baixados (relativos a contratos inadimplentes) para Perdas no exercício totalizaram R$

504.896,91, sendo que o montante de créditos recuperados foi de R$ 116.044,23.

f)Concentração de Crédito:

31/12/2018 31/12/2017

Valor % total Valor % total

Maior devedor 186.042 16,98% 202.426 12,88%

10 maiores devedores 824.625 75,26% 800.424 50,92%

g) Provisão para Operações de Crédito

Demonstramos a movimentação da referida provisão no exercício:

Descrição Saldo

Saldo em 31/12/2017 416.170

Complementos (adições no exercício) 385.480

Baixas/reversões (entre nível A a H ) (75.523)

Baixa para Créditos em Prejuízo (469.328)

Saldo em 31/12/2018 256.799

05. OUTROS CRÉDITOS

A composição do subgrupo Outros Créditos está assim representado:

Descrição 31/12/2018 31/12/2017

Adiantamentos - 6.700

Empréstimo adiado folha/associados 5.014 8.466

Devedores diversos 1.900 24.425

Emolumentos Judiciais - -

Outros valores e bens - -

Totais 6.914 39.591

06. IMOBILIZADO

Demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido das respectivas depreciações acumuladas, calculadas

pelo método linear, com base na vida útil estimada dos bens:

Descrição Taxa depreciação 31/12/2018 31/12/2017

Instalações, Móveis e

Equipamentos de uso

10% 46.580 64.047

Sistema de comunicação 10% 1.780 5.070

Sist. De Processamento de Dados 20% 11.265 44.560

Veículos 20% 45.101 45.101

(-) Depreciação Acumulada - (74.649) (106.520)

Totais 30.077 52.258

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Registrada no Banco Central do Brasil sob n 729 – CNPJ 52301496/0001-37

No exercício, a cooperativa não identificou indícios de desvalorização nos bens, que requeressem

ajustes contábeis aos valores recuperáveis, conforme determinado pela Resolução nº 3.566/08, do

Conselho Monetário Nacional/Banco Central.

A administração também efetuou a baixa de diversos itens inservíveis e danificados sem perspectivas

de utilização, o que acarretou na redução do saldo em relação ao exercício anterior.

07. INTANGÍVEL

Descrição Taxa de Amortização 31/12/2018 31/12/2017

Outros Ativos Intangíveis 20% 38.751 101.273

Amortização acumulada ( - ) (38.751) (101.107)

TOTAL - 166

No exercício, o intangível foi plenamente amortizado. Além disso, a administração promoveu a baixa

de sistemas operacionais não mais utilizados, acarretando na redução do saldo em relação ao

exercício anterior.

08. DEPÓSITOS

Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros

contratados.

Descrição 31/12/2018 31/12/2017

Depósito à Vista 1.339 49.267

Depósito a Prazo 1.223.025 1.450.592

Totais 1.224.364 1.499.859

Os depósitos do maior aplicador totalizavam R$ 981.781, 00, na data do balanço.

09 - OUTRAS OBRIGAÇÔES

Descrição 31/12/2018 31/12/2017

Sociais e Estatutárias 1.682.231 54

FATES (a) 54 54

Cotas de capital a pagar (b) 1.682.177 -

Fiscais e Previdenciárias 5.155 21.983

Impostos e Contribuições a Recolher 5.155 15.983

Cobrança de Tributos e assemelhados - 6.000

Diversas 3.912 31.716

Provisão para pagamentos a efetuar (c) 3.912 31.716

Credores Diversos Pais 2.065 231.966

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Outros Valores – Credores diversos (d) 2.065 231.966

Total 1.693.363 285.719

a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados,

seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído sobre o resultado dos atos

cooperados, a razão de 10% das sobras líquidas do exercício, conforme determinação estatutária. A

classificação do Fundo em conta de Passivo circulante segue determinação do plano de contas do

COSIF, conforme Carta Circular nº 3.224/06. Desde o exercício de 2014, a cooperativa não vem

auferindo sobras, portanto, o saldo da conta permaneceu invariável.

b) Composto por valores reclassificados da conta de Capital Social no Patrimônio Liquido, por

orientação do Banco Central em fiscalização concluída no exercício. O montante refere se a

associados desligados em exercícios anteriores, sendo que a cooperativa realizará a restituição à

longo prazo, mediante recuperação financeira e participação no rateio das perdas relativas aos

exercícios de 2014 a 2017, pelos respectivos associados. Estas condições foram definidas

anteriormente pela administração e aprovadas pelo Banco Central do Brasil. A referida

reclassificação para a rubrica de Cotas de Capital no Passivo Circulante, contribuiu para o aumento

do saldo negativo do Patrimônio Líquido, ao encerramento do exercício.

c) relativo ao ISS a recolher sobre serviços prestados por terceiros.

d) Outros valores - Credores Diversos – relativos a valores de depósitos a identificar, valores de

repasses a associados por conta de desconto indevido em folha de pagamento e de valores a pagar a

associados desligados em exercícios anteriores.

NOTA 10 – PASSIVOS CONTINGENTES

A Cooperativa é ré em ação trabalhista movida por ex-colaborador, no montante de R$ 1.228.959,44

(um milhão, duzentos e vinte e oito mil, novecentos e cinquenta e nove reais e quarenta e quatro

centavos), sendo que em decisão de 2ª instância, a Cooperativa obteve autorização do juizado para

efetuar a compensação do valor sentenciado com o montante em haver junto ao reclamante, visto que

a Cooperativa possui ação cível contra o mesmo, pleiteando o mesmo montante. A compensação de

valores foi possível devido ao acordo extrajudicial celebrado entre as partes e constante dos autos,

sendo que a ação cível promovida pela Cooperativa teve como objeto a execução de nota promissória

de operação celebrada pelo cooperado, quando o mesmo pertencia ao quadro associativo, em

exercícios anteriores.

Com a compensação autorizada pelo juizado, não existe qualquer perspectiva de desembolso de

recursos ao reclamante, por parte da Cooperativa, portanto não houve a constituição de provisão para

contingências no Balanço Patrimonial do exercício findo em 31 de dezembro de 2018.

11. PATRIMONIO LÍQUIDO E CAPITAL SOCIAL

O Capital Social da Cooperativa encontra-se integralizado, atendendo à Lei 5.764/71, conforme

quadro demonstrativo.

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11.a – Capital Social

Data Número de Associados Capital Valor da Cota Parte

31/12/2018 291 2.960.359 1,00

31/12/2017 340 4.527.206 1,00

11.b - Demonstrativo das Perdas dos exercícios:

Descrição 31/12/2018 31/12/2017

Perdas do exercício (700.599) (1.135.158)

Destinações estatutárias

Fundo de Reserva (Reserva Legal) - 10% - -

Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - FATES 10% - -

Perdas de exercícios anteriores (4.377.643) (3.440.132)

Perdas líquidas à Disposição da Assembleia Geral (5.078.242) (4.575.290)

As perdas líquidas do exercício, para deliberação na AGO, são de R$ 700.599.

11.c – Ajuste de Exercícios anteriores – R$ 197.647,00: relativo a compensação realizada

automaticamente pela Cooperativa, sobre o valor do capital dos associados ativos que mantiveram

operações nos exercícios de 2014 a 2017, consequentemente obrigados a participarem do rateio das

perdas auferidas pela Cooperativa nos respectivos exercícios, conforme exigência do Banco Central

do Brasil e Lei nº 5.764/71. Portanto, a contabilização na conta de Perdas Acumuladas teve como

contrapartida a conta de Capital Social.

Pelo fato da decisão pela compensação das perdas com o capital social, ter sido aprovada pela

administração no exercício de 2018, e considerando que a Cooperativa mantinha o entendimento até

o exercício de 2017, de efetuar a compensação das perdas relativas aos exercícios de 2014 a 2017

com sobras futuras, conforme previsto na Lei Complementar nº 130/09, a administração optou por

não demonstrar de forma retrospectiva, conforme diretrizes da Resolução BC nº 4.007/11, o montante

de R$ 197.647,00 nas demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2018.

12 – PARTES RELACIONADAS

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de

planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família.

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas

atribuições estabelecidas nos normativos internos.

As operações com tais partes relacionadas não são significativas, considerando a carteira das

operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime

normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco

Central.

As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais e alienação fiduciária.

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Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2018:

MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS % em relação à carteira total

290.121 26,48%

MONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVAS % em relação à carteira total

101.091 9,23%

13 – CONTINUIDADE OPERACIONAL

Identificamos que os fatores que levaram a Coopenerg a presente situação patrimonial e financeira

tiveram origem em gestões anteriores, que diante das mudanças econômicas e das privatizações das

empresas de energia elétrica, não tomaram ações necessárias para se adequar a nova realidade,

impactando ao longo do tempo, na redução do número de cooperados e de capital de giro, perdendo

potencial que sustentaria uma possível reação de recuperação.

Com a ocorrência das perdas relativas ao exercício de 2014, foram implementadas ações de correções

e de ajustes necessários que, infelizmente agravaram ainda mais os resultados dos exercícios de 2015

a 2018. Com as orientações e acompanhamento do BACEN/DESUC, a Diretoria elaborou um plano

de recuperação com o objetivo de reorganizar as áreas financeira, administrativa e operacional,

realinhando os parâmetros dos produtos oferecidos com os praticados no mercado financeiro.

Paralelamente a estas medidas, foram realizados contatos junto aos Órgãos Cooperativistas e

Cooperativas Centrais, visando à possibilidade de uma incorporação por uma singular com potencial,

como forma de solução definitiva.

Ao longo do exercício de 2018, foram realizadas duas Assembleias Gerais Extraordinárias para

aprovação do Termo de Comparecimento, Plano de Recuperação, Autorização de Incorporação e

outras matérias, em cumprimento ao rito de acompanhamento mensal do BACEN/DESUC,

estabelecido no mês de maio de 2018, e de estudo de incorporação por outra singular. Quanto ao

Plano de Recuperação exigido pelo BACEN/DESUC, a Cooperativa não conseguiu cumprir as metas

estabelecidas, dentre estas a reversão da situação da insolvência patrimonial exigida até 03 de julho de

2018, e do Patrimônio líquido com saldo mínimo de R$ 300.000,00, exigido até a data de 31 de agosto

de 2018.

Após alguns contratempos no processo de incorporação, principalmente pela desistência da primeira

singular interessada ocorrida em 14 de novembro, em reunião realizada no BACEN/DESUC, a ação

prosperou junto a SICOOB CECRES, que apresentou Carta de Intenção pelo estudo da incorporação,

protocolada junto ao órgão regulador na data de 27 de novembro de 2018. Na sequência, foi

estabelecido um rito que poderá culminar na incorporação, em consonância com o Plano de

Recuperação da Coopenerg e com o acompanhamento do BACEN/DESUC, como parte dos

procedimentos para regularização do Patrimônio Líquido Negativo, que levaria a descontinuidade e

dissolução da Cooperativa.

Por ocasião da aprovação das demonstrações contábeis, as tratativas pela possível incorporação

estavam em andamento, entre a administração da Coopenerg, Singular SICOOB CECRES e Central

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SICOOB/SP. Em 03 de janeiro de 2019, a Cooperativa protocolou Carta junto ao órgão regulador,

mencionado, dentre outros assuntos, a realização de Assembleias Geral no dia 16 de fevereiro de

2019, para aprovação das contas relativas ao exercício de 2018, comunicação do andamento do

processo para possível incorporação, por parte da SICOOB CECRES e da contratação de auditoria

independente, para análise das demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de

2018, como uma das exigências por parte da referida Central, na continuidade do processo.

_____________________________

Francisco Carlos Aranda

CPF:959.564.098-00

Diretor Presidente

______________________________

Humberto Gava

CPF 809.731.598-04

CRC TC 1SP141051/O-5