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COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DAS
EMPRESAS DE ENERGIA ELÉTRICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – COOPENERG
Registrada no Banco Central do Brasil sob n 729 – CNPJ 52301496/0001-37
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS LEVANTADAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO
BALANÇO PATRIMONIAL - ATIVO
(Em R$ 1,00)
31/12/2018
31/12/2017
CIRCULANTE 526.702
945.372
DISPONIBILIDADES 55.219
62.584
TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 191.543
424.210
Carteira Própria 191.543
424.210
OPERAÇÕES DE CRÉDITO 273.026
418.987
Operações de Crédito 369.310
793.540
( - ) Provisão para Operações de Crédito (96.284)
(374.553)
OUTROS CRÉDITOS 6.914
39.591
Outros créditos 6.914
39.591
Outros Valores e Bens -
-
Despesas Antecipadas -
-
NÃO CIRCULANTE 273.142
792.122
Operações de Crédito 240.008
736.641
Operações de Crédito 400.523
778.258
( - ) Provisão para Operações de Crédito (160.515)
(41.617)
PERMANENTE 33.134
55.481
INVESTIMENTOS 3.057
3.057
IMOBILIZADO 30.077
52.258
INTANGIVEL -
166
TOTAL DO ATIVO 799.844
1.737.494
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
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COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DAS
EMPRESAS DE ENERGIA ELÉTRICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – COOPENERG
Registrada no Banco Central do Brasil sob n 729 – CNPJ 52301496/0001-37
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS LEVANTADAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO
BALANÇO PATRIMONIAL - PASSIVO
(Em R$ 1,00)
31/12/2018
31/12/2017
CIRCULANTE 2.917.727
1.785.578
DEPÓSITOS A VISTA 1.339
49.267
DEPÓSITO A PRAZO 1.223.025
1.450.592
OUTRAS OBRIGAÇÕES 1.693.363
285.719
Sociais e Estatutárias 1.682.231
54
Fiscais e Previdenciárias 9.067
15.983
Cobrança e Arrec.de trib.e Assemelhados -
6.000
Diversas 2.065
263.682
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (2.117.883)
(48.084)
CAPITAL SOCIAL 2.960.359
4.527.206
PERDAS ACUMULADAS (5.078.242)
(4.575.290)
Perdas de exercícios anteriores (4.377.643)
(3.440.132)
Perdas para rateio a disposição da AGO (700.599)
(1.135.158)
TOTAL DO PASSIVO 799.844
1.737.494
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
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DEMONSTRAÇÃO DE PERDAS PARA O 2º. SEMESTRE E PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO
(Em R$ 1,00)
2o sem/2018 31/12/2018 31/12/2017
RECEITAS COM INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 194.300 448.629 439.403
Operações de Crédito 188.742 432.601 409.906
Resultado com Títulos e Valores Mobiliários 5.558 16.028 29.497
DESPESAS COM INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (101.985) (954.941) (891.697)
Operações de Captações no Mercado (50.426) (100.133) (509.137)
Provisão para Operações de Crédito (51.559) (854.808) (382.560)
RESULTADO COM INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 92.315 (506.312) (452.294)
OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (266.190) (194.287) (682.864)
Despesas de Pessoal (60.827) (261.044) (439.951)
Outras Despesas Administrativas (317.266) (560.421) (389.887)
Despesas Tributárias (4.649) (9.878) (12.638)
Outras Receitas Operacionais 139.023 714.915 398.840
Outras Despesas Operacionais (22.471) (77.859) (239.228)
RESULTADO OPERACIONAL (173.875) (700.599) (1.135.158)
RESULTADO NÃO OPERACIONAL - - -
RESULTADO ANTES DO IRPJ E CSLL (173.875) (700.599) (1.135.158)
PROVISÃO IMP. RENDA E CONTRIB. SOCIAL ( - ) - - -
PERDAS DO EXERCÍCIO/SEMESTRE (173.875) (700.599) (1.135.158)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
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DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DO 2o SEMESTRE E PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO
(Em R$ 1,00)
CAPITAL RESERVA PERDAS TOTAL
SOCIAL LEGAL ACUMULADAS
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 4.719.765 - (3.440.132) 1.279.633
MUTAÇÃO DO PERÍODO
-
Utilização de Reservas - - - -
Movimentações no Capital Por integralizações em espécie 377.047
377.047
Por devoluções ( - ) (569.606)
(569.606)
Perdas do Exercício
(1.135.158) (1.135.158)
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 4.527.206 - (4.575.290) (48.084)
MUTAÇÃO DO PERÍODO (192.559) - (1.135.158) (1.327.717)
Ajustes de exercícios anteriores - - 197.647 197.647
Movimentações no Capital - Por integralizações em espécie 304.887
304.887
Por devoluções ( - ) (2.213)
(2.213) Por compensação com rateio de perdas exerc. anteriores ( - ) (1.869.509)
(1.869.509)
Por ajustes diversos ( - ) (12)
(12)
Perdas do exercício
- (700.599) (700.599)
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 2.960.359 - (5.078.242) (2.117.883)
MUTAÇÃO DO PERÍODO (1.566.847) - (502.952) (2.069.799)
SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2018 2.967.511 - (4.906.543) (1.939.033)
Ajustes de exercícios anteriores
2.176 2.176
Movimentações no Capital Por integralizações em espécie 161.187
161.187
Por devoluções ( - ) (1)
(1) Por compensação com rateio de perdas exerc. anteriores ( - ) (168.329)
(168.329)
Por ajustes diversos ( - ) (9)
(9)
Perdas do 2o semestre
(173.875) (173.875)
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 2.960.359 - (5.078.242) (2.117.883)
MUTAÇÃO DO PERÍODO (7.152) - (171.699) (178.851)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O 2º SEMESTRE E PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO
(Em R$ 1,00)
2o sem/2018 31/12/2018 31/12/2017
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Perda do exercício/semestre (173.875) (700.599) (1.135.158)
Ajustes sobre as Sobras (não afetam o Caixa) 9.483 223.374 26.116
Despesas de Depreciação/Amortização 7.307 17.057 26.116
Baixa liquida de Imobilizado - 8.670 -
Ajuste de exercícios anteriores 2.176 197.647 -
Variações Patrimoniais Ativas e Passivas 115.965 1.807.420 1.040.057
Operações de Crédito Líquidas 551.690 642.594 806.077
Outros Créditos 40.738 32.677 (19.823)
Outras Obrigações (282.846) 1.407.644 34.453
Depósitos (193.617) (275.495) (370.650)
Outros valores e bens - - 590.000
Caixa Líquido proveniente das Atividades Operacionais (48.427) 1.330.195 (68.985)
Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos Inversões em Imobilizado - (3.380) 26.077
Caixa Líquido consum. nas Atividades de Investimentos - (3.380) 26.077
Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos
Integralização de capital em moeda 161.187 304.887 377.047 Por compensação com rateio de perdas exercícios anteriores ( - ) (168.329) (1.869.509) -
Por ajustes diversos ( - ) (9) (12) -
Devolução de Capital (1) (2.213) (569.606)
Caixa Líquido prov. das Atividades de Financiamentos (7.152) (1.566.847) (192.559)
Aumento/Redução Líquida nas Disponibilidades (Caixa) (55.579) (240.032) (235.467)
Aumento/Diminuição do saldo de Caixa e equivalentes (55.579) (240.032) (235.467)
Caixa e equivalentes de Caixa Início do período 302.341 486.794 722.261
Disponibilidades 34.017 62.584 120.473
Títulos e Valores Mobiliários 268.324 424.210 601.788
Caixa e equivalentes de Caixa Final do período 246.762 246.762 486.794
Disponibilidades 55.219 55.219 62.584
Títulos e Valores Mobiliários 191.543 191.543 424.210
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DOS EXERCÍCIOS
FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017
(Valores em R$ 1,00)
01. CONTEXTO OPERACIONAL
A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuos dos Funcionários das Empresas de Energia Elétrica do
Estado de São Paulo – COOPENERG é uma sociedade Cooperativa sem fins lucrativos, constituída
em 22 de novembro de 1982, nos termos da Lei nº 5.764/71, que dá forma jurídica à sociedade
cooperativa, atendidas às disposições da Lei nº 4.595/64, da Lei Complementar nº 130/09 e normas
estabelecidas pelo Banco Central do Brasil, tem por objetivo o desenvolvimento de programas de
poupança, de uso adequado do crédito e de prestação de serviços, praticando todas as operações
ativas, passivas e acessórias próprias de cooperativas de crédito; proporcionar, através da
mutualidade, assistência financeira aos associados em suas atividades específicas e formação
educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo.
02. BASE PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS
A Diretoria da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários das Empresas de Energia
Elétrica do Estado de São Paulo – COOPENERG autorizou a conclusão da elaboração das
demonstrações contábeis em 22 de janeiro de 2019. Tais demonstrações foram elaboradas de acordo
com as normas regulamentares constantes do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro
Nacional – COSIF e normas específicas do sistema cooperativista e estão sendo apresentadas em
conformidade com a legislação societária e práticas contábeis, em observância aos Pronunciamentos
Contábeis homologados pelo Banco Central do Brasil, que incluem estimativas e premissas, como a
mensuração de provisões para perdas com operações de créditos, estimativas de valor justo de certos
instrumentos financeiros e, estimativas para a determinação da vida útil de ativos. Portanto, os
resultados efetivos podem ser diferentes destas estimativas e premissas.
03. PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS
a) Apuração do resultado
Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de
crédito são celebradas em taxas pré-fixadas e são registradas pelo valor total, acrescidos dos juros os
quais são apropriados pelo pagamento da parcela da operação, sendo os juros das parcelas das
operações vencidas apresentados em conta redutora do Ativo – Rendas a Apropriar de Empréstimos
vencidos. As demais receitas e despesas operacionais são reconhecidas na Demonstração de Sobrasou
Perdas, em conformidade com o regime de competência.
b) Caixas e equivalentes de caixa
Compreendem os depósitos bancários de curto prazo e alta liquidez.
Descrição 31/12/2018 31/12/2017
Depósitos Bancários 55.219 62.584
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c) Títulos e Valores Mobiliários
Registrados ao custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos proporcionais auferidos até a data do
balanço.
Descrição 31/12/2018 31/12/2017
Banco do Brasil 191.543 424.210
Totais 191.543 424.210
As aplicações são de rendimento diário, com possibilidade de resgate a qualquer tempo, nas linhas
automáticas: BB Automático Empresarial e Renda Fixa LP Corporativo 400M.
d) Operações de Crédito
As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas pelo valor total,
conforme demonstrado nas notas explicativas.
e) Provisão para Operações de Crédito
Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na
realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, a
experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos
específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN nº
2.682/99 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para
constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA
(rico mínimo) a H (risco máximo), tendo a cooperativa observada à respectiva Resolução, alinhado
também ao conservadorismo da administração.
f) Investimentos
Representado por capital integralizado decorrente da filiação à FECRESP – Federação das
Cooperativas de Crédito do Estado de São Paulo. Por exigência do Banco Central do Brasil em
fiscalizações em exercícios anteriores e da paralização das atividades da Federação, com perspectivas
de dissolução, foi constituída Provisão de Risco no montante do capital integralizado.
g) Imobilizado
Representado pelos equipamentos de processamento de dados, móveis e equipamentos de uso,
sistemas de comunicação e veículos, e estão demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da
depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear, em taxas que levam em
consideração a vida útil estimada dos bens. No exercício, a administração efetuou a baixa de diversos
itens inservíveis e danificados sem mais perspectivas de utilização.
h) Intangível
Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à
manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis compreendem os
softwares adquiridos de terceiros e estão plenamente amortizados.
i) Ativos contingentes
Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui garantias reais em fase
de execução ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários,
caracterizando o ganho como praticamente certo. A Cooperativa possui ações de cobrança movida
contra associados inadimplentes, requerendo a execução de títulos e das garantias reais oferecidas
quando da celebração do contrato de empréstimo. O montante envolvido nestas ações totaliza R$
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1.274.752,00 (um milhão, duzentos e setenta e quatro mil, setecentos e cinquenta e dois reais), as
quais o Assessor Jurídico responsável classifica que a probabilidade de êxito é provável.
j) Demais ativos e passivos
São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização,
incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas até a data do
balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos,
quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.
k) Passivos contingentes
Os Passivos contingentes são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os
montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes
avaliados como de perdas possíveis são somente divulgados, e os passivos não mensuráveis com
suficiente segurança, e classificados como de perdas remotas não são provisionados e divulgados.
4. OPERAÇÕES DE CRÉDITO
Atendendo ao artigo 3º da Resolução nº 2.697/00, informamos o total da carteira de operações de
crédito sem destacar o valor da provisão:
a) Classificação da carteira de operações junto às Pessoas Físicas - por modalidade:
Tipo de Operação 31/12/2018 31/12/2017
Empréstimos 1.129.282 1.158.421
Cheque especial - 420.791
Adiantamentos a depositantes - 3.708
Rendas a Apropriar ( - ) (33.581) (11.122)
Rendas a apropriar ( - ) de
Operações recuperadas de
prejuízos
(325.868)
-
Totais 769.833 1.571.798
Nota: o saldo de R$ 325.868,00 refere se ao montante de juros de contratos recuperados de prejuízos,
os quais foram reclassificados do Passivo Circulante no encerramento do exercício para melhor
apresentação das demonstrações contábeis e por comporem a carteira de operações. Em exercícios
anteriores, a administração baixou tais contratos para perdas, porém havia a possibilidade de
recebimento, sendo que no exercício de 2017, a cooperativa celebrou acordo junto aos associados
inadimplentes para recebimento dos montantes “residuais” dos contratos. Por ocasião do recebimento
financeiro, o valor é apropriado ao resultado em observância às normas do BACEN, já que se
referem às parcelas de operações vencidas há mais de 60 dias.
b) Classificação da Carteira - Curto e Longo Prazo:
Tipo de Operação 31/12/2018 31/12/2017
Empréstimos 369.310 357.508
Cheque especial - 420.791
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Adiantamentos a depositantes - 3.708
Sub Total Curto Prazo 369.310 782.007
Empréstimos 726.391 789.791
Rendas a apropriar ( - ) de Operações
recuperadas de prejuízos
(325.868)
-
Sub Total Longo Prazo 400.523 789.791
Totais 769.833 1.571.798
c) Classificação por nível de risco, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/99:
Risco
Saldo
Devedor
% em
relação ao
total
Provisão de
Risco
Saldo
Devedor
% em
relação ao
total
Provisão de Risco
31/12/2018 31/12/2017
Nível A 301.392 27,51% 1.507 492.531 31,34% 2.463
Nível B 34.240 3,12% 342 182.601 11,62% 1.826
Nível C 85.490 7,80% 2.565 74.893 4,76% 2.246
Nível D 220.340 20,11% 22.034 242.916 15,45% 24.292
Nível E 271.285 24,76% 81.386 96.283 6,13% 28.885
Nível F 18.565 1,69% 9.284 11.387 0,72% 5.693
Nível G 82.357 7,52% 57.649 401.405 25,54% 280.983
Nível H 82.032 7,49% 82.032 69.782 4,44% 69.782 Totais 1.095.701 100% 256.799 1.571.798 100% 416.170
Nota: a cooperativa não adota o critério de classificar operações no risco AA. No quadro acima, não
está demonstradas as rendas a apropriar ( - ), de empréstimos recuperados de prejuízos.
d) Classificação por vencimento, de acordo com a Resolução CMN nº 2682/99:
Classificação
Saldo
devedor
31/12/2018
% em
relação ao
total
Saldo devedor
31/12/2017
% em relação
ao total
A vencer 0 a 30 dias 110.764 9,81% 462.316 29,21%
A vencer 31 a 60 dias 50.119 4,44% 79.143 5,00%
A vencer 61 a 90 dias 29.621 2,62% 27.904 1,76%
A vencer 91 a 180 dias 69.941 6,19% 62.236 3,93%
A vencer 181 a 360 dias 142.445 12,61% 161.940 10,23%
A vencer após 361 dias 726.392 64,33% 789.380 49,87%
Subtotal 1.129.282 100% 1.582.920 100,00%
Rendas a Apropriar -Empréstimos (33.581) (11.122)
Rendas a apropriar ( - )
Operações recuperadas de
prejuízos
(325.868)
Total Geral 769.833 1.571.798
e) Valores baixados como perdas
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Os valores baixados (relativos a contratos inadimplentes) para Perdas no exercício totalizaram R$
504.896,91, sendo que o montante de créditos recuperados foi de R$ 116.044,23.
f)Concentração de Crédito:
31/12/2018 31/12/2017
Valor % total Valor % total
Maior devedor 186.042 16,98% 202.426 12,88%
10 maiores devedores 824.625 75,26% 800.424 50,92%
g) Provisão para Operações de Crédito
Demonstramos a movimentação da referida provisão no exercício:
Descrição Saldo
Saldo em 31/12/2017 416.170
Complementos (adições no exercício) 385.480
Baixas/reversões (entre nível A a H ) (75.523)
Baixa para Créditos em Prejuízo (469.328)
Saldo em 31/12/2018 256.799
05. OUTROS CRÉDITOS
A composição do subgrupo Outros Créditos está assim representado:
Descrição 31/12/2018 31/12/2017
Adiantamentos - 6.700
Empréstimo adiado folha/associados 5.014 8.466
Devedores diversos 1.900 24.425
Emolumentos Judiciais - -
Outros valores e bens - -
Totais 6.914 39.591
06. IMOBILIZADO
Demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido das respectivas depreciações acumuladas, calculadas
pelo método linear, com base na vida útil estimada dos bens:
Descrição Taxa depreciação 31/12/2018 31/12/2017
Instalações, Móveis e
Equipamentos de uso
10% 46.580 64.047
Sistema de comunicação 10% 1.780 5.070
Sist. De Processamento de Dados 20% 11.265 44.560
Veículos 20% 45.101 45.101
(-) Depreciação Acumulada - (74.649) (106.520)
Totais 30.077 52.258
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Registrada no Banco Central do Brasil sob n 729 – CNPJ 52301496/0001-37
No exercício, a cooperativa não identificou indícios de desvalorização nos bens, que requeressem
ajustes contábeis aos valores recuperáveis, conforme determinado pela Resolução nº 3.566/08, do
Conselho Monetário Nacional/Banco Central.
A administração também efetuou a baixa de diversos itens inservíveis e danificados sem perspectivas
de utilização, o que acarretou na redução do saldo em relação ao exercício anterior.
07. INTANGÍVEL
Descrição Taxa de Amortização 31/12/2018 31/12/2017
Outros Ativos Intangíveis 20% 38.751 101.273
Amortização acumulada ( - ) (38.751) (101.107)
TOTAL - 166
No exercício, o intangível foi plenamente amortizado. Além disso, a administração promoveu a baixa
de sistemas operacionais não mais utilizados, acarretando na redução do saldo em relação ao
exercício anterior.
08. DEPÓSITOS
Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros
contratados.
Descrição 31/12/2018 31/12/2017
Depósito à Vista 1.339 49.267
Depósito a Prazo 1.223.025 1.450.592
Totais 1.224.364 1.499.859
Os depósitos do maior aplicador totalizavam R$ 981.781, 00, na data do balanço.
09 - OUTRAS OBRIGAÇÔES
Descrição 31/12/2018 31/12/2017
Sociais e Estatutárias 1.682.231 54
FATES (a) 54 54
Cotas de capital a pagar (b) 1.682.177 -
Fiscais e Previdenciárias 5.155 21.983
Impostos e Contribuições a Recolher 5.155 15.983
Cobrança de Tributos e assemelhados - 6.000
Diversas 3.912 31.716
Provisão para pagamentos a efetuar (c) 3.912 31.716
Credores Diversos Pais 2.065 231.966
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Outros Valores – Credores diversos (d) 2.065 231.966
Total 1.693.363 285.719
a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados,
seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído sobre o resultado dos atos
cooperados, a razão de 10% das sobras líquidas do exercício, conforme determinação estatutária. A
classificação do Fundo em conta de Passivo circulante segue determinação do plano de contas do
COSIF, conforme Carta Circular nº 3.224/06. Desde o exercício de 2014, a cooperativa não vem
auferindo sobras, portanto, o saldo da conta permaneceu invariável.
b) Composto por valores reclassificados da conta de Capital Social no Patrimônio Liquido, por
orientação do Banco Central em fiscalização concluída no exercício. O montante refere se a
associados desligados em exercícios anteriores, sendo que a cooperativa realizará a restituição à
longo prazo, mediante recuperação financeira e participação no rateio das perdas relativas aos
exercícios de 2014 a 2017, pelos respectivos associados. Estas condições foram definidas
anteriormente pela administração e aprovadas pelo Banco Central do Brasil. A referida
reclassificação para a rubrica de Cotas de Capital no Passivo Circulante, contribuiu para o aumento
do saldo negativo do Patrimônio Líquido, ao encerramento do exercício.
c) relativo ao ISS a recolher sobre serviços prestados por terceiros.
d) Outros valores - Credores Diversos – relativos a valores de depósitos a identificar, valores de
repasses a associados por conta de desconto indevido em folha de pagamento e de valores a pagar a
associados desligados em exercícios anteriores.
NOTA 10 – PASSIVOS CONTINGENTES
A Cooperativa é ré em ação trabalhista movida por ex-colaborador, no montante de R$ 1.228.959,44
(um milhão, duzentos e vinte e oito mil, novecentos e cinquenta e nove reais e quarenta e quatro
centavos), sendo que em decisão de 2ª instância, a Cooperativa obteve autorização do juizado para
efetuar a compensação do valor sentenciado com o montante em haver junto ao reclamante, visto que
a Cooperativa possui ação cível contra o mesmo, pleiteando o mesmo montante. A compensação de
valores foi possível devido ao acordo extrajudicial celebrado entre as partes e constante dos autos,
sendo que a ação cível promovida pela Cooperativa teve como objeto a execução de nota promissória
de operação celebrada pelo cooperado, quando o mesmo pertencia ao quadro associativo, em
exercícios anteriores.
Com a compensação autorizada pelo juizado, não existe qualquer perspectiva de desembolso de
recursos ao reclamante, por parte da Cooperativa, portanto não houve a constituição de provisão para
contingências no Balanço Patrimonial do exercício findo em 31 de dezembro de 2018.
11. PATRIMONIO LÍQUIDO E CAPITAL SOCIAL
O Capital Social da Cooperativa encontra-se integralizado, atendendo à Lei 5.764/71, conforme
quadro demonstrativo.
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11.a – Capital Social
Data Número de Associados Capital Valor da Cota Parte
31/12/2018 291 2.960.359 1,00
31/12/2017 340 4.527.206 1,00
11.b - Demonstrativo das Perdas dos exercícios:
Descrição 31/12/2018 31/12/2017
Perdas do exercício (700.599) (1.135.158)
Destinações estatutárias
Fundo de Reserva (Reserva Legal) - 10% - -
Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - FATES 10% - -
Perdas de exercícios anteriores (4.377.643) (3.440.132)
Perdas líquidas à Disposição da Assembleia Geral (5.078.242) (4.575.290)
As perdas líquidas do exercício, para deliberação na AGO, são de R$ 700.599.
11.c – Ajuste de Exercícios anteriores – R$ 197.647,00: relativo a compensação realizada
automaticamente pela Cooperativa, sobre o valor do capital dos associados ativos que mantiveram
operações nos exercícios de 2014 a 2017, consequentemente obrigados a participarem do rateio das
perdas auferidas pela Cooperativa nos respectivos exercícios, conforme exigência do Banco Central
do Brasil e Lei nº 5.764/71. Portanto, a contabilização na conta de Perdas Acumuladas teve como
contrapartida a conta de Capital Social.
Pelo fato da decisão pela compensação das perdas com o capital social, ter sido aprovada pela
administração no exercício de 2018, e considerando que a Cooperativa mantinha o entendimento até
o exercício de 2017, de efetuar a compensação das perdas relativas aos exercícios de 2014 a 2017
com sobras futuras, conforme previsto na Lei Complementar nº 130/09, a administração optou por
não demonstrar de forma retrospectiva, conforme diretrizes da Resolução BC nº 4.007/11, o montante
de R$ 197.647,00 nas demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2018.
12 – PARTES RELACIONADAS
As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de
planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família.
As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas
atribuições estabelecidas nos normativos internos.
As operações com tais partes relacionadas não são significativas, considerando a carteira das
operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime
normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco
Central.
As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais e alienação fiduciária.
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Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2018:
MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS % em relação à carteira total
290.121 26,48%
MONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVAS % em relação à carteira total
101.091 9,23%
13 – CONTINUIDADE OPERACIONAL
Identificamos que os fatores que levaram a Coopenerg a presente situação patrimonial e financeira
tiveram origem em gestões anteriores, que diante das mudanças econômicas e das privatizações das
empresas de energia elétrica, não tomaram ações necessárias para se adequar a nova realidade,
impactando ao longo do tempo, na redução do número de cooperados e de capital de giro, perdendo
potencial que sustentaria uma possível reação de recuperação.
Com a ocorrência das perdas relativas ao exercício de 2014, foram implementadas ações de correções
e de ajustes necessários que, infelizmente agravaram ainda mais os resultados dos exercícios de 2015
a 2018. Com as orientações e acompanhamento do BACEN/DESUC, a Diretoria elaborou um plano
de recuperação com o objetivo de reorganizar as áreas financeira, administrativa e operacional,
realinhando os parâmetros dos produtos oferecidos com os praticados no mercado financeiro.
Paralelamente a estas medidas, foram realizados contatos junto aos Órgãos Cooperativistas e
Cooperativas Centrais, visando à possibilidade de uma incorporação por uma singular com potencial,
como forma de solução definitiva.
Ao longo do exercício de 2018, foram realizadas duas Assembleias Gerais Extraordinárias para
aprovação do Termo de Comparecimento, Plano de Recuperação, Autorização de Incorporação e
outras matérias, em cumprimento ao rito de acompanhamento mensal do BACEN/DESUC,
estabelecido no mês de maio de 2018, e de estudo de incorporação por outra singular. Quanto ao
Plano de Recuperação exigido pelo BACEN/DESUC, a Cooperativa não conseguiu cumprir as metas
estabelecidas, dentre estas a reversão da situação da insolvência patrimonial exigida até 03 de julho de
2018, e do Patrimônio líquido com saldo mínimo de R$ 300.000,00, exigido até a data de 31 de agosto
de 2018.
Após alguns contratempos no processo de incorporação, principalmente pela desistência da primeira
singular interessada ocorrida em 14 de novembro, em reunião realizada no BACEN/DESUC, a ação
prosperou junto a SICOOB CECRES, que apresentou Carta de Intenção pelo estudo da incorporação,
protocolada junto ao órgão regulador na data de 27 de novembro de 2018. Na sequência, foi
estabelecido um rito que poderá culminar na incorporação, em consonância com o Plano de
Recuperação da Coopenerg e com o acompanhamento do BACEN/DESUC, como parte dos
procedimentos para regularização do Patrimônio Líquido Negativo, que levaria a descontinuidade e
dissolução da Cooperativa.
Por ocasião da aprovação das demonstrações contábeis, as tratativas pela possível incorporação
estavam em andamento, entre a administração da Coopenerg, Singular SICOOB CECRES e Central
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SICOOB/SP. Em 03 de janeiro de 2019, a Cooperativa protocolou Carta junto ao órgão regulador,
mencionado, dentre outros assuntos, a realização de Assembleias Geral no dia 16 de fevereiro de
2019, para aprovação das contas relativas ao exercício de 2018, comunicação do andamento do
processo para possível incorporação, por parte da SICOOB CECRES e da contratação de auditoria
independente, para análise das demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de
2018, como uma das exigências por parte da referida Central, na continuidade do processo.
_____________________________
Francisco Carlos Aranda
CPF:959.564.098-00
Diretor Presidente
______________________________
Humberto Gava
CPF 809.731.598-04
CRC TC 1SP141051/O-5