Dengue
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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS – UNISINOS
UNIDADE ACADEMICA DE GRADUAÇÃO
CURSO DE RELAÇÕES PÚBLICAS
CAROLINE MACIEL DOS SANTOS
CRISTIANE PEREIRA GERMANO
DANILO ADRIANO MARINHO
DENGUE
São Leopoldo
2014
1 INTRODUÇÃO
Um dos principais problemas da saúde pública no mundo, de acordo
com informações no site “Minha Vida”, é a dengue. A doença é causada por um
vírus e o seu principal transmissor é o mosquito Aedes Aegypti, acredita-se que
foi através dos navios negreiros que o mosquito chegou ao Brasil. O vírus não
é transmitido de pessoa para pessoa, somente por meio do mosquito.
Conforme site da Prefeitura de Porto Alegre, a origem do vocábulo
dengue é espanhola, significando melindre ou manha. Essa referência se faz
ao estado de moleza que o indivíduo contaminado pelo vírus apresenta.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), afirma que, anualmente, entre
50 a 10 milhões de pessoas se infectam em mais de 100 países, exceto os da
Europa. Ainda de acordo com a OMS, cerca de 550 mil pessoas se
hospitalizam e, aproximadamente, 20 mil morrem.
No Brasil, há referências de epidemias desde 1916, em São Paulo, e
1923, em Niterói, no Rio de Janeiro. Contudo, a primeira epidemia registrada
aconteceu em Boa Vista, Roraima, de 1981 a 1982. A partir disso, acontecem
oscilações de epidemias.
Existem quatro tipos de dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4 e a
doença pode avançar para a dengue hemorrágica e a síndrome do choque.
Nesses casos, o sangramento e a queda da pressão arterial aumentam o risco
de morte. Todos os tipos causam os mesmos sintomas e uma vez infectado por
um, cria-se anticorpos no organismo, de forma a não ser novamente infectado
pelo mesmo, mas sujeito a ser infectado pelos demais. Ou seja, é possível
contrair a dengue quatro vezes.
Medindo menos de um centímetro, o mosquito Aedes Aegypti possui
aparência inofensiva, sendo preto com listras brancas no corpo e pernas.
Normalmente, procura picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da
tarde. Embora evite o sol, pode acontecer de picar na sombra e até mesmo
durante a noite. A picada não dói e nem coça, o que contribui para que o
indivíduo não perceba de imediato.
É recomendável que na suspeita de dengue, o cidadão procure um
médico, pois se trata de uma doença que requer tratamento rápido. Desta
forma, o médico irá indicar quais os melhores remédios e quais as medidas a
serem tomadas para a recuperação.
Imagem disponível em: http://www.minhavida.com.brAcesso em: 03/06/2014
Dengue clássica: é a forma mais leve da doença e pode ser confundida com
uma gripe. Os sintomas como febre alta, dores de cabeça, cansaço, vômitos,
entre outros, duram de cinco a sete dias.
Dengue hemorrágica: quando ocorrem alterações na coagulação sanguínea
acontece a dengue hemorrágica, podendo levar a morte. Nesse caso, é mais
comum quando a pessoa já foi infectada alguma vez por algum tipo de dengue.
Inicialmente, os sintomas são os mesmos da dengue clássica. Entretanto, no
terceiro ou quarto dia surgem hemorragias causadas pelo sangramento de
pequenos vasos da pele e outros órgãos. Além disso, pode gerar tonturas no
paciente e desmaios.
Síndrome do choque da dengue: caraterizada por uma intensa queda de
pressão arterial, a síndrome do choque da dengue é a caso mais sério que o
mosquito pode propiciar. Surgem sintomas como inquietação, palidez e perda
de consciência, podendo sofrer complicações neurológicas e
cardiorrespiratórias, além de insuficiência hepática, hemorragia digestiva e
derrame pleural, podendo levar a óbito em poucos dias.
1.1 Prevenção da dengue
É importante evitar ter locais propensos à formação de acumulo de água
como: pneus velhos, garrafas vazias com a boca pra cima, pratos de plantas
(nesse caso, além de evitar, sugere-se colocar areia), entre outros.
Além disso, medidas de higiene são necessárias para manter o mosquito
distante: colocar desinfetante nos ralos, limpar as calhas, colocar tela nas
janelas, limpar a piscina com regularidade e manter a tampas de lixo sempre
bem cobertas.
Imagem disponível em: http://www2.portoalegre.rs.gov.br/dengueAcesso em: 04/06/2014
2 DENGUE EM PORTO ALEGRE
O Rio Grande do Sul registrou, em 2013, 2.383 notificações de dengue, sendo
424 confirmados. Destas, 195 foram importados de outras cidades e 229 da
própria região. Em Porto Alegre, os 150 casos registrados procederam dos bairros
Partenon, Bom Jesus, São José e Santo Antônio.
Neste ano, em Porto Alegre, conforme informações no site “G1”, a
Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde, foi registrado o primeiro caso de
dengue em fevereiro. O caso aconteceu com um cidadão no bairro Santa
Tereza.
Abaixo, levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti (LIRAa), realizado
entre 20 a 28 de janeiro de 2014, onde indica o Índice de Infestação Predial (IIP)
por bairro em Porto Alegre.
O levantamento concluiu que o IPP aumentou em comparação ao
resultado em outubro de 2013. Entretanto, é menor que o resultado obtido em
janeiro de 2013. No entanto, os índices de infestação podem aumentar ao
longo do ano.
3 A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO PARA A ÁREA DA SAÚDE
Fazer chegar a informação para a maioria da população. Só assim, é
possível minimizar o impacto das enfermidades que assolam grande parte do
país. Através de uma política de comunicação onde se proponha conscientizar
as pessoas da importância da prevenção, pode ser um dos caminhos adotados
para a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros. Nesse sentido, a
necessidade de uma comunicação planejada e qualificada é fundamental.
A comunicação em saúde se faz necessária diante de índices, que se
acompanha nos telejornais, por meio de pesquisas que apontam para uma
saúde fragilizada e sem prevenção eficazes. Dessa forma, esses índices nos
levam a uma reflexão sobre a importância da comunicação para a área da
saúde no Brasil. Temos alguns exemplos como as campanhas do Ministério da
Saúde, em que durante o ano, desenvolve uma série de campanhas de
prevenção, visando minimizar tais impactos. Como:
Doação de Leite 2014 Doação de Sangue 2014
Vacinação Contra a Gripe – 2014 Saúde na Escola 2014
Dia Mundial de Atividade Física Tuberculose
Tais campanhas se caracterizam como veículo de comunicação dirigida
que, segundo Fortes (2002), podem ser dividas em auxiliar, aproximativa, oral e
escrita.
Dessa forma, se constituem como funções básicas das Relações
Públicas, com caráter estratégico, “... pois suportam os relacionamentos
estabelecidos e necessários para bem situar a organização perante seus
públicos e ambientes”. (FORTES, 2002, p.48).
Referência
FORTES, Waldyr Gutierrez. Relações Públicas: processos, funções,
tecnologias e estratégias. São Paulo, Summus Editorial. 2002
4 SUGESTÃO DE AÇÃO
Nome da ação: “Desafio da Dengue”
Público-alvo: jovens entre 14 a 17 anos de escolas do ensino médio do
município de Porto Alegre
Objetivo geral de Relações Públicas: tratar o assunto dengue de uma forma
lúdica, em formato de gincana, facilitando o entendimento e despertando maior
interesse entre os jovens.
Objetivos específicos de Relações Públicas: Despertar interesse nos jovens sobre o assunto dengue
Demonstrar através de ações que a comunicação ajuda a disseminar a
importância da prevenção contra a dengue
Estratégia de Relações Públicas: utilizar uma gincana para unir escolas e
tratar do assunto dengue com o público jovem.
Justificativa: No briefing apresentado pelo cliente, foi identificado uma
necessidade de transmitir a informação sobre o combate a dengue de forma
lúdica aos jovens de 14 a 17 anos. Para atender esta solicitação decidimos
usar como estratégia uma gincana, por ser uma ferramenta que estimula a
participação de vários alunos. E por identificarmos que esta faixa etária
costuma ser muito competitiva.
Período: de julho a outubro de 2014
Local: Será utilizado o próprio ambiente escolar
Horário: 1 vez por mês, respeitando os turnos das aulas.
Dinâmica da ação:Escolha das escolas
As escolas que irão participar desta ação deverão ser
escolhida/convidadas a partir do LIRAa, dando preferência para os bairros
com o maior índice de infestação. Este projeto poderá ser executado de
duas maneiras:
Sugestão 1 - Realizar uma competição entre as escolas com maior índice
de infestação por região de atendimento da Secretaria de Saúde. Desta
maneira, deverá ser realizado um filtro para selecionar uma turma
(aproximadamente 30 alunos) por escola para participar da competição e,
apenas, uma escola seria premiada.
Sugestão 2 - Realizar competições em cada uma das escolas localizadas
nas regiões de maior índice de infestação. Desta forma, a escola terá uma
competição interna, sendo obtida uma premiação por escola.
Total de 28 escolas que se enquadram no perfil do público:
Escolas Municipais
1. EMEB DR LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA 2. EMEM EMÍLIO MEYER
Fonte: http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smed/default.php?p_secao=45 Acesso em: 14 de junho de 2014.
Escolas Estaduais:
1. ESC EST ENS MED PROFESSOR OSCAR PEREIRA2. ESC EST ENS MED RAFAELA REMIAO3. ESC EST ENS MED ALBERTO TORRES4. ESC EST ENS MED PARA SURDOS PROF LILIA MAZERON5. ESC EST ENS MED INFANTE DOM HENRIQUE6. ESC EST ENS MED ALMIRANTE BARROSO7. ESC EST ENS MED ITALIA8. ESC EST ENS MED PROFESSOR JULIO GRAU9. ESC EST ENS MED MARIZ E BARROS10.ESC EST ENS MED PROFESSOR ALCIDES CUNHA11.ESC EST ENS MED PROFESSOR SARMENTO LEITE12.C EST DE EN MED RAUL PILLA13.ESC EST ENS MED SANTOS DUMONT14.ESC EST ENS MED PRESIDENTE COSTA E SILVA15.ESC EST ENS MED CRISTOVAO COLOMBO16.CENT ENS MEDIO TIRADENTES17.ESC EST ENS MED OSCAR COELHO DE SOUZA18.ESC EST ENS MED CEARA19.ESC EST ENS MED REPUBLICA ARGENTINA20.ESC EST ENS MED BALTAZAR DE OLIVEIRA GARCIA21.ESC EST ENS MED ROQUE GONZALES22.ESC EST ENS MED ANNE FRANK23.ESC EST ENS MED DR OSCAR TOLLENS24.ESC EST ENS MED JOSE DO PATROCINIO25.ESC EST ENS MED OTAVIO ROCHA26.ESC EST ENS MED PADRE REUS27.ESC EST ENS MED GOVERNADOR WALTER JOBIM
Fonte: http://www.educacao.rs.gov.br/pse/html/busca_escolas.jsp Acesso em: 14 de junho de 2014.
Atividades da gincana
1. Casa do mosquito - Nesta etapa os alunos deverão reunir o maior
número de utensílios que poderão servir como locais para o mosquito
deixar suas larvas. Os materiais solicitados poderão ser recicláveis
como pneus, garrafas pet, garrafas de vidro entre outros. E a secretaria
após contabilizar/pesar deverá encaminhá-los para a reciclagem.
2. A batalha da dengue - Nesta etapa os alunos irão disputar uma batalha
rap onde as rimas e improvisações deverão ter como tema o combate a
dengue.
3. Sem mosquito! - As turmas deverão mostrar seus conhecimentos sobre
como a doença surgiu, sintomas, transmissão e formas de combate.
Esta etapa poderá ser utilizada para selecionar uma turma por escola
no caso da SMS escolha optar pela sugestão 1.
4. Saúde em cartaz - Os alunos deverão apresentar um teatro
demonstrando aos demais como a doença poderá ser
evitada/combatida.
Premiação - Um verão com mais saúde: A equipe vencedora da gincana
será a que acumular o maior número de pontos nos desafios realizados. Como
prêmio, sugerimos um dia de lazer em um parque aquático. Demonstrando
desta forma que combatendo a proliferação do mosquito durante o ano
poderemos ter um verão tranquilo e com mais saúde. O resultado deverá ser
divulgado na segunda quinzena de outubro e a premiação deverá ser entregue
na primeira quinzena de novembro, período de encerramento das aulas e
passeio das escolas.
Parcerias possíveis: Para realizar este projeto indicamos que a SMS busque
o apoio da Secretaria de Municipal de Cultura e as Secretarias Educação do
município e, do estado por intermédio da 1ª Coordenadoria Regional de
Educação - 1ª CRE. A SMC poderia auxiliar na elaboração das atividades,
assim como indicar avaliadores para as etapas. Já a SMED e a 1ª CRE
ajudariam a facilitar o acesso as escolas.
Sugerimos, também, buscar a parceria com o Itapema Park, parque
aquático localizado entre as cidades de Viamão e Gravataí. Afim de conseguir
descontos no pacote de premiação e assim incluir um maior número de
atividades para os jovens participarem.
4 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Dengue. Disponível em: http://www2.portoalegre.rs.gov.br/dengue/. Acesso em: 04 de junho de 2014.
O que é Dengue? Disponível em: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/dengue . Acesso em: 03 de junho de 2014.
Porto Alegre tem o primeiro caso de autóctone de dengue no RS em 2014. Disponível em: http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2014/02/porto-alegre-tem-primeiro-caso-autoctone-de-dengue-no-rs-em-2014.html. Acesso em: 04 de junho de 2014.
Resultados do Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti (LIRAa) de Janeiro de 2014. Disponível em: http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/dengue/usu_doc/relatorio_liraa_janeiro_2012[1].pdf. Acesso em: 04 de junho de 2014.