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DENGUEUMA PRIORIDADE PARA O ESTADO DO
RIO GRANDE DO SULAbril de 2011
Estado do Rio Grande do Sul
Secretaria de Estado de Saúde
Centro Estadual de Vigilância em Saúde
Dengue - Magnitude do problema no mundo Principal doença de transmissão vetorial na atualidade 2,5 bilhões de pessoas vivem em área sob risco 120 milhões viajam para áreas afetadas
Grande impacto na morbi-mortalidade:
50 a 100 milhões de doentes/ano em mais de 100 países
550 mil hospitalizações/ano
20 mil mortes/ano
Letalidade média: 10% (20% sem tratamento e <1% com tratamento)
Fonte: PNCD/SVS/MS
Área de dispersão do vetor Aedes aegyptiOriginário da África tropical e introduzido nas Américas durante a colonização
Situação da Dengue no Brasil
6
Fonte: PNCD/SVS/MS
Dengue: casos notificados, casos graves e óbitos confirmados, Brasil, 1º trimestre 2011
Fonte: PNCD/SVS/MS
Nº jan-março/11
Casos notificados 254.734
Casos graves confirmados 2.208
Óbitos confirmados 95Fonte: SVS/MS
Situação atual da dengue no Brasil 1º trimestre de 2011
• 68% dos casos concentram-se em 7 estados: AM, RJ, PR, AC, SP, MG e CE
• Somente SC sem registro de casos autóctones• Municípios mais atingidos: Manaus, Rio
Branco, Rio de Janeiro, Fortaleza e Londrina
Fonte: PNCD/SVS/MS
Situação atual da dengue no Brasil 1º trimestre de 2011
• Sorotipos identificados em 610 amostras– Sorotipo 1: 73,1% (predominante)– Sorotipo 2: 12,9%– Sorotipo 3: 1,5%– Sorotipo 4: 12,4% (identificado em RO, AM, PA,
BA, PE, RJ, PI, SP e RS – caso importado de Manaus/AM)
Fonte: PNCD/SVS/MS
FATORES QUE FAVORECEM A INSTALAÇÃO DO VETOR
Urbanização desordenada Rápido crescimento populacional nas áreas metropolitanas Falta de saneamento básico falta de água canalizada (leva ao armazenamento doméstico inadequado) Coleta de lixo inadequada ou ausente (lixo espalhado = criadouros) Aumento da produção de recipientes descartáveis
industrializados (embalagens)
FATORES QUE FAVORECEM NA DISPERSÃO DO VETOR
Intensificação das trocas comerciais entre países
Maior rapidez e freqüência de viagens, facilita a
disseminação do vírus pelas pessoas infectadas
Maior rapidez dos meios de transporte, facilita a dispersão do Aedes aegypti para lugares cada vez mais distantes
Adaptação do Aedes aegypti aos mais diversos lugares, (independente da topografia e clima)
Situação da Dengue no Rio Grande do Sul
1995: Implantação da Vigilância Entomológica da Dengue no
RS, a partir da detecção do 1º foco de Aedes aegypti , no
município de Caxias do Sul
2000: descentralização da FUNASA, Estado passa a coordenar as atividades de vigilância do Aedes aegypti
VIGILÂNCIA DA DENGUE NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
14N=70 municípios
Infestação por Aedes aegypti no RS Abril 2011
• 70 municípios• 13 CRS envolvidas• Predomínio na Macrorregião Missioneira (70%) • 8 municípios na Macro Metropolitana: – 6 municípios na 1ª CRS: Alvorada, Cachoeirinha, Canoas,
Gravataí, Porto Alegre, Viamão
– 1 município na 18ª CRS: Imbé
– 1 município na 2ª CRS: Guaíba (novo)
Casos Notificados e Confirmados de Dengue no RS, 1995 - 2010
Fonte: SINAN/CEVS/SES-RS
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
5000
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
18 38 60 116 74 61
165
1.203
278
118 153 169
1384779
244
4922
8 10 9 14 23 20 43
42655 15 38 64 107 97 27 131
261
3364
Casos Notificados Casos Importados Casos Autóctones
DENGUE RS 2010 4.922 casos notificados
131 casos importados 3.366 casos autóctones
Municípios com circulação viral: Ijuí (2.957 casos), Santa Rosa (166 casos), Santo Ângelo (90 casos), Crissiumal (53 casos), Cândido Godói (5 casos), Três de Maio (14 casos)
Isolado o sorotipo Denv 2 em pacientes de Ijuí e Santo Ângelo e Denv 1 em Santa Rosa (2007 - Denv 3 em Giruá e Horizontina)
Porto Alegre com 05 casos autóctones em um bairro (Jd. Carvalho) em maio/10 – identificado sorotipo Denv 2
Sem registro de óbitos
Fonte: SINAN/CEVS/SES-RS
* dados preliminares
DENGUE RS 2011*
751 casos notificados 30 casos confirmados importados 24 casos confirmados autóctones em São Luiz Gonzaga (9 casos), Santa Rosa (13 casos) e Três de Maio (2 casos) Identificação do Denv 1 em São Luiz Gonzaga e Santa Rosa Identificação do Denv 4 em indivíduo residente em Manuas/AM e que veio sintomático para Cidreira/RS em férias
Fonte: SINAN/CEVS/SES-RS
* dados preliminares até 11/04/11
Municípios infestados por Aedes aegypti
Frequência e tipos de focos de A. aegypti no RS
A1 - Depósito d’ água elevado ligado á rede pública e/ ou sistema de captação, em poço
A2 – Depósitos ao nível do solo: tonel, tambor, barril, tinas, dep. em barro
B – Depósitos móveis: vasos, pratos, garrafas, bebedouros, pequenas fontes ornamentais
C - Depósitos fixos: tanques em obras, borracharias e calhas, lajes e toldos em desnível, ralos
D1 – Passiveis de remoção/proteção: pneus e outros materiais rodantes
D2 – Lixo /PE: recipientes plásticos, vidros, latas, sucatas em pátios, ferro velhos entulhos de construção
E – Naturais: axilas de folhas (bromélias), buracos em árvores e rochas
Fonte: SIS/FAD 2010 até maio
A1
A2
B
C
D1
D2
E
DEFINIÇÃO CASO SUSPEITO DENGUE
“Todo paciente que apresenta doença febril aguda, com duração máxima de até 7 dias, acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: cefaléia, dor retro-orbital, mialgias, artralgias, exantema, prostração, associados ou não à presença de hemorragias. Além desses sintomas, o paciente deve ter estado, nos últimos quinze dias, em área onde esteja ocorrendo transmissão de dengue ou tenha a presença de Aedes aegypti”
GVE, 2009
Dengue
Exantema
Dengue
24Dengue hemorrágico
PREVENÇÃO
no momento atual não existe vacina disponível para os 4
sorotipos
INTENSIFICAR O CONTROLE VETORIAL PARA PREVENIR SURTOS DE
DENGUE:
• Ações imediatas em torno dos casos suspeitos (Pesquisa
Vetorial Especial e bloqueio)
• Ações permanentes de controle (Levantamento de Índice/LI,
Levantamento de Índice Rápido Aedes aegypti/LIRAa e ações
educativas)
• Ações intersetoriais (educação, coleta de lixo, saneamento e
envolvimento da comunidade)
PORTANTO É MUITO IMPORTANTE...
PLANO ESTADUAL DE CONTINGÊNCIA DE DENGUE
Foco em duas regiões de risco que registraram casos de dengue
autóctone:
• Porto Alegre e Região Metropolitana: pela concentração
populacional e o intenso trânsito de pessoas, meios de transporte e
produtos com o resto do país
• Região Noroeste: pela persistência de infestação pelo vetor e
intenso trânsito com estados em situação de epidemia como MS,
MT e PR
Estimativas epidemia de dengue no RS
No pior cenário podemos ter 2-3 meses de epidemia:
Região Noroeste:68.000 casos de dengue1.300 hospitalizações
Região Metropolitana:214.000 casos de dengue4.300 hospitalizações
ESTRATÉGIAS
Quatro componentes das diretrizes nacionais para a prevenção e controle de epidemias de dengue:
Assistência Vigilância Epidemiológica Controle Vetorial Mobilização Social
Plano de Contingência da Dengue
ESTRATÉGIASAssistência aos pacientes
Plano de Contigência Municipal Organização da rede de assistência aos
paciente: Assistência primária, secundária e terciária garantindo
a classificação de risco do paciente Disponibilização de hemograma com plaquetas Previsão de Medicamentos Previsão de RH extra
Plano de Contingência da Dengue
ESTRATÉGIAS Assistência aos pacientes
Recursos extras estaduais: Tenda de hidratação - uma unidade adquirida
e previsão de mais quatro 240 leitos extra de enfermaria e 45 de UTI nas
Regiões Noroeste e Metropolitana sob regulação estadual
recursos financeiros de custeio dos leitos extra: repasse mensal em caso de epidemia
Plano de Contingência da Dengue
ESTRATÉGIAS - RECURSOS EXTRAS ESTADUAIS PARA O CONTROLE VETORIAL
RESOLUÇÃO CIB 008/2011:Repasse de recurso estadual “plus dengue” para
os 66 municípios infestados: R$1.062.000,00 OBJETIVO: implementação das ações de
vigilância e controle vetorial no verão 2011
ESTRATÉGIASMobilização social Campanha de mídia no verão Campanha de mobilização na praia (Verão sem
dengue) Informações na página da SES: www.saude.rs.gov.br
banner RS CONTRA DENGUE Constituição da Sala de Situação de Dengue no CEVS
(ênfase na 1ªCRS)Disque vigilância 150
Plano de Contingência da Dengue
COMITÊ ESTADUAL DA DENGUESecretaria de EducaçãoSecretaria de Infra-estrutura e LogísticaSecretaria de Estado da Habitação e DesenvolvimentoSecretaria das Obras Públicas e SaneamentoSecretaria Estadual do Meio AmbienteSecretaria da Agricultura e AbastecimentoSecretaria dos TransportesSecretaria do Trabalho, Cidadania e Assistência Social Secretaria do Turismo, Esportes e LazerSecretaria de Estado de Justiça e SegurançaCasa Civil – Gabinete do GovernadorCasa Militar - Coordenadoria Estadual de Defesa CivilEMATERAgência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISAFUNASA
Plano de Contingência da Dengue
SaúdeSaúde
Decisão PolíticaDecisão PolíticaDecisão PolíticaDecisão Política
Participação Participação
PopularPopularParticipação Participação
PopularPopular
SaneamentoSaneamentoSaneamentoSaneamento EducaçãoEducaçãoEducaçãoEducação
IntersetorialidadeIntersetorialidade