Denotacao e Conotacao

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1 Sentido conotativo e sentido denotativo EXERCÍCIOS 1- (Fuvest- SP) I – Uma andorinha só não faz verão II- Nem tudo que reluz é ouro III- Quem semeia ventos, colhe tempestades IV – Quem não tem cão caça com gato. As idéias centrais dos provérbios acima são, na ordem: a)solidariedade- aparência- vingança- dissimulação. b)cooperação – aparência- punição- adaptação. c)egoísmo- ambição- vingança- falsificação. d)cooperação – ambição – consequência- dissimulação e)solidão – prudência- punição – adaptação. Leia atentamente os textos abaixo e indique D quando prevalecer a denotação e C quando prevalecer a conotação: a) ( ) “O ano de 1948, em Pernambuco, foi marcado por um processo revolucionário, liderado por um Partido Liberal radical.” b) ( ) “Nem mesmo o Recife que aprendi a amar depois – Recife das revoluções libertárias – Mas o Recife sem história nem literatura – Recife sem mais nada – Recife da minha infância” c) ( ) “ depois de analisar os prontuários de 964 pessoas operadas np Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, no Recife, o médico Cláudio Moura Lacerda de Melo, 31 anos, concluiu que seus colegas exageraram na requisição de exames radiológicos e de laboratório, ao mesmo

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Denotacao e conotacao

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Sentido conotativo e sentido denotativo

EXERCCIOS

1- (Fuvest- SP)

I Uma andorinha s no faz vero

II- Nem tudo que reluz ouro

III- Quem semeia ventos, colhe tempestades

IV Quem no tem co caa com gato.

As idias centrais dos provrbios acima so, na ordem:

a)solidariedade- aparncia- vingana- dissimulao.

b)cooperao aparncia- punio- adaptao.

c)egosmo- ambio- vingana- falsificao.

d)cooperao ambio consequncia- dissimulao

e)solido prudncia- punio adaptao.

Leia atentamente os textos abaixo e indique D quando prevalecer a denotao e C quando prevalecer a conotao:

a) ( ) O ano de 1948, em Pernambuco, foi marcado por um processo revolucionrio, liderado por um Partido Liberal radical.

b) ( ) Nem mesmo o Recife que aprendi a amar depois Recife das revolues libertrias Mas o Recife sem histria nem literatura Recife sem mais nada Recife da minha infncia

c) ( ) depois de analisar os pronturios de 964 pessoas operadas np Hospital das Clnicas da Universidade Federal de Pernambuco, no Recife, o mdico Cludio Moura Lacerda de Melo, 31 anos, concluiu que seus colegas exageraram na requisio de exames radiolgicos e de laboratrio, ao mesmo tempo em que do pouca ateno ao exame direto do paciente e a uma conversa com ele sobre o seu histrico de sade.

d) ( ) Em todo tringulo, o quadrado de qualquer lado igual a soma dos quadrados dos outros dois, menos o duplo produto destes dois lados pelo co- seno do ngulo que eles formam.

e) ( ) A cincia que se constituiu em torno dos fatos da lngua passou por trs fases sucessivas antes de reconhecer seu verdadeiro e nico objeto

f) ( ) Tantas palavras / Que eu conhecia / E j no falo mais, jamais/ Quantas palavras/ Que ela adorava/ Saram de cartaz

g) ( ) Abriu os olhos devagar. Os olhos vindos de sua prpria escurido nada viram na desmaiada luz da tarde. Ficou respirando. Aos poucos recomeou a enxergar, aps poucos as formas foram se solidificando, ela cansada, esmagada pela doura de um cansao

h) ( ) Na literatura brasileira de hoje, talvez seja o conto o gnero de maior destaque, em termos de vigor e criatividade.

Leia o texto

Carta sobre a felicidade (a Meneceu) Epicuro

[] Consideremos que, dentre os desejos, h os que so naturais e os que so inteis; dentre os naturais, h uns que so necessrios e outros, apenas naturais; dentre os necessrios, h alguns que so fundamentais para a felicidade, outros, para o bem-estar corporal, outros, ainda, para a prpria vida. E o conhecimento seguro dos desejos leva a direcionar toda escolha e toda recusa para a sade do corpo e para a serenidade do esprito, visto que esta a finalidade da vida feliz: em razo desse fim praticamos todas as nossas aes, para nos afastarmos da dor e do medo.

Uma vez que tenhamos atingido esse estado, toda a tempestade da alma se aplaca, e o ser vivo, no tendo que ir em busca de algo que lhe falta, nem procurar outra coisa a no ser o bem da alma e do corpo, estar satisfeito. De fato, s sentimos necessidade do prazer quando sofremos pela sua ausncia; ao contrrio, quando no sofremos, essa necessidade no se faz sentir.

[]

Embora o prazer seja nosso bem primeiro e inato, nem por isso escolhemos qualquer prazer: h ocasies em que evitamos muitos prazeres, quando deles nos advm efeitos o mais das vezes desagradveis; ao passo que consideramos muitos sofrimentos preferveis aos prazeres, se um prazer maior advier depois de suportarmos essas dores por muito tempo. Portanto, todo prazer constitui um bem por sua prpria natureza; no obstante isso, nem todos so escolhidos; do mesmo modo, toda dor um mal, mas nem todas devem ser sempre evitadas. []

Consideremos ainda a auto-suficincia um grande bem; no que devamos nos satisfazer com pouco, mas para nos contentarmos com esse pouco caso no tenhamos o muito, honestamente convencidos de que desfrutam melhor a abundncia os que menos dependem dela; tudo o que natural fcil de conseguir; difcil tudo o que intil.

Os alimentos mais simples proporcionam o mesmo prazer que as iguarias mais requintadas, desde que se remova a dor provocada pela falta: po e gua produzem o prazer mais profundo quando ingeridos por quem deles necessita.

Habituar-se s coisas simples, a um modo de vida no luxuoso, portanto, no s conveniente para a sade, como ainda proporciona ao homem os meios para enfrentar corajosamente as adversidades da vida: nos perodos em que conseguimos levar uma existncia rica, predispe o nosso nimo para melhor aproveit-la, e nos prepara para enfrentar sem temor as vicissitudes da sorte.

Quando ento dizemos que o fim ltimo o prazer, no nos referimos aos prazeres dos intemperantes ou aos que consistem no gozo dos sentidos, como acreditam certas pessoas que ignoram o nosso pensamento, ou no concordam com ele, ou o interpretam erroneamente, mas ao prazer que a ausncia de sofrimentos fsicos e de perturbaes da alma.

[] a prudncia o princpio e o supremo bem, razo pela qual ela mais preciosa do que a prpria filosofia; dela que originaram todas as demais virtudes; ela que nos ensina que no existe vida feliz sem prudncia, beleza e justia, e que no existe prudncia, beleza e justia sem felicidade. Porque as virtudes esto intimamente ligadas felicidade, e a felicidade inseparvel delas. []

(Traduo de lvaro Lorencini e Enzo Del Carratore. So Paulo: Ed. Unesp, 2002)

3- (ESPM-SP) Pode-se afirmar que a ideia central do texto :

a) A prudncia o bem e a origem da prpria filosofia.

b) A felicidade depende da escolha dos prazeres e das dores adequados.

c) Os desejos naturais so fundamentais para a felicidade.

d) Para nos afastarmos da dor e do medo, buscamos a felicidade.

e) A sorte advm da coragem para enfrentar as instabilidades da vida.

4- (ESPM-SP)No texto, prazer e auto-suficincia so definidos pela palavra bem. Das acepes apresentadas (segundo a verso eletrnica do dicionrio Houaiss), assinale a alternativa que corresponda a esse sentido:

a) Conjunto de princpios fundamentais de determinada sociedade referentes vida e dignidade, preconizados como propcios ao desenvolvimento e ao aperfeioamento moral.

b) Aquilo cuja posse e fruio (fsica ou espiritual) julga a coletividade ser conveniente manuteno e/ou ao progresso do homem.

c) Epteto (alcunha) de ente querido ou amado.

d) Aquilo que atende s aspiraes essenciais da natureza humana; conjunto de fatores adequados a colocar e manter cada indivduo no pice de sua realizao pessoal.

e) Tudo aquilo que serve de elemento a uma empresa ou entidade para a formao do seu patrimnio aziendal (bens e direitos) e para a produo direta ou indireta do seu lucro.

Gabarito: 1- B 2- a) (D) b) (C) c) (D) d) (D) e) (C) f) (C) g) (C) h) (D) 3- b 4- d

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